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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FE

SABERES E FAZERES DA DOCÊNCIA PARA/NA ALFABETIZAÇÃO DE


CRIANÇAS

MOSSORÓ/RN
2020
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FE

SABERES E FAZERES DA DOCÊNCIA PARA/NA ALFABETIZAÇÃO DE


CRIANÇAS

Projeto de monografia elaborado pela acadêmica


Luana Pereira de Araújo como exigência do curso
de graduação em Pedagogia da Faculdade de
Educação sob a orientação da professora Mayra
Rodrigues Fernandes Ribeiro.

MOSSORÓ/RN
2020

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...................................................3

2 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4

3 OBJETIVOS...............................................................................................................5

3.1 GERAL....................................................................................................................5

3.2 ESPECÍFICOS........................................................................................................5

4 METODOLOGIA........................................................................................................5

5 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................7

6 CRONOGRAMA......................................................................................................11

7 REFERÊNCIAS........................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

A alfabetização no Brasil é uma temática que está sempre sendo discutida,


seja nas universidades, nos cursos de formações continuadas ou até mesmo nas
escolas, tendo em vista que é um processo fundamental na formação educacional
de todo sujeito, é uma base que dá subsídios para outras etapas que, sendo bem
sucedida, favorece ao educando adquirir êxito em seus estudos. Para Magda Soares
(2004) a alfabetização é o processo de aquisição da escrita, alfabético e ortográfico,
desenvolvendo-se em um contexto de letramento. Mortatti (2004) menciona que
saber ler e escrever, hoje, e fazer uso nas diferentes situações do dia a dia são
necessidades tidas como inquestionáveis. Dessa forma, inserir as crianças para
serem alfabetizadas nesse contexto é propiciar que façam uso da leitura e da escrita
nas práticas sociais, nas suas vivências, inserindo-as, desse modo, no mundo
letrado em que vivemos.

Nesse sentido, o trabalho do professor é fundamental nesse processo, uma


vez que sua participação é crucial para a alfabetização das crianças. Araújo,
Arapiraca e Muniz (2015) esclarecem que o ofício desse professor é um conjunto
complexo de fazeres de qualidade que visa inserir nossas crianças no mundo
letrado. Carvalho (2014) diz que o professor, juntamente com os educandos, é o
agente responsável pela construção do saber. Assim, percebe - se que este
profissional cumpre uma tarefa que não é fácil, ele mobiliza diversos saberes para
que as crianças tenham êxito na sua vida escolar, na aprendizagem da aquisição da
escrita e da leitura.

Partindo-se dessa premissa, dados do Instituto Nacional de Estudos e


Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), demonstraram por meio da
Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), realizada em 2016, que 54, 73% das
crianças apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em
leitura. Desta forma, os dados mostram que é preciso um olhar atento para esta
etapa, que é o processo de alfabetização, tão essencial para o indivíduo, pois vê –
se que a maioria das crianças não estão com o desenvolvimento satisfatório. Sendo
assim, o trabalho docente do professor alfabetizador entra em cena como um
elemento determinante desse processo, como também, a escola como um todo,
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gestor, supervisor, pais, todos devem estar engajados em prol de uma educação de
qualidade.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) documento que, a partir de 2020,


irá nortear os currículos das escolas, traz trechos relativos ao processo de
alfabetização, esclarecendo que o esperado é que a criança se alfabetize nos anos
iniciais (1° e 2° anos) do ensino fundamental. Colocando desafios no fazer docente,
na prática pedagógica alfabetizadora, fazendo com que ele mobilize uma gama de
saberes iniciais para que realize um trabalho com bons resultados. Freire (1996)
corrobora quando diz que como professor crítico, deve – se estar sempre aberto
para mudanças, para a aceitação do diferente. Em vista disso, Santos e Brito (2012)
trazem a importância da formação profissional docente, enfatizando que por meio
dessa formação inicial ou contínua, o professor tem acesso aos saberes da
profissão. Portanto, vê-se a importância e a responsabilidade que tem o docente
alfabetizador, o quanto ele deve mobilizar seus saberes em prol de um fazer que
realmente busque a alfabetização das crianças, para que elas façam uso da leitura e
da escrita em suas vivências do dia a dia.

Nesse contexto, o processo de alfabetização requer profissionais dedicados,


sensíveis e responsáveis com a aprendizagem do educando, para que, evite – se a
evasão por motivos de insucesso escolar.

Pensar nessa etapa da educação é pensar nos saberes e fazeres dos


professores alfabetizadores. Desse modo, torna – se de grande relevância, como
proposta de estudo, analisar esses saberes e fazeres da docência na prática da
alfabetização, conhecendo – os, identificando – os.

Sendo assim, a problemática que desencadeará a pesquisa é: Quais são os


saberes e fazeres necessários para o exercício da docência na prática pedagógica
da alfabetização?

2 JUSTIFICATIVA

A escolha desse tema se deu pela minha experiência enquanto mãe,


estagiária, na qual percebi a importância da alfabetização da criança, o quanto esse
processo é essencial para o sujeito. A partir do acompanhamento de minha filha no
processo de alfabetização, etapa crucial que sucede tantas outras, senti - me
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desafiada, tendo em vista que me encontrei perdida em como contribuir para a


evolução e a aprendizagem de minha filha nesse processo. Vários questionamentos
surgiam, a saber, por onde começar? Será que ela está tendo um bom
desempenho? O que fazer agora?

O curso de pedagogia me proporcionou grandes aprendizagens. A partir dos


conhecimentos adquiridos nas disciplinas Teorias Linguísticas e Alfabetização,
Alfabetização e Letramento, Ensino de Língua Portuguesa e Literatura e Infância,
senti - me questionada e impulsionada a estudar com afinco, com vontade essa
temática, pois compreendendo melhor os saberes e fazeres necessários ao
exercício da docência na prática da alfabetização, eu, enquanto mãe e futura
docente sentirei mais segura para atuar nesta etapa formativa.

Logo, a proposta de estudo contribuirá para as áreas de alfabetização e


letramento, formação docente, como também para os pedagogos em formação e
professores alfabetizadores que já atuam na área.

Em suma, saber o que esses professores sabem e fazem nas suas salas de
aulas nas turmas de 1°, 2° e 3º anos do Ensino Fundamental, anos iniciais, que
saberes são esses que são concretizados nas suas práticas, que desafios esses
profissionais enfrentam no dia a dia da sala de aula, é o que se busca nessa
proposta de monografia.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

 Analisar os saberes e fazeres necessários para o exercício da docência na


prática da alfabetização.

3.2 ESPECÍFICOS

 Identificar as diferentes concepções de alfabetização e letramento na


formação inicial dos professores;
 Conhecer os desafios encontrados pelos docentes no processo de aquisição
da leitura e da escrita das crianças;
 Compreender os saberes e os fazeres do docente na prática pedagógica
alfabetizadora.
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4 METODOLOGIA

Compreender um fenômeno, saber como ele ocorre, e por quais razões, é


fazer pesquisa. Para entender o seu objeto de estudo, o pesquisador antes de tudo
deve saber que método é “como um caminho para se chegar a determinado fim. E
método científico como um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicas
adotadas para se atingir o conhecimento” (GIL, 2008, p.08). Portanto, para
compreender quais são os saberes e fazeres necessários para o exercício da
docência na prática da alfabetização, pretende - se realizar uma pesquisa
exploratória que segundo Gil (2002, p. 41) “estas pesquisas têm como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná – lo mais
explícito ou a constituir hipóteses”.

Além de fazer uma pesquisa bibliográfica para melhor aprofundamento do


tema, será utilizada uma entrevista semiestruturada com duas professoras
alfabetizadoras, com os objetivos de identificar as concepções de alfabetização e
letramento e os desafios que são encontrados pelas docentes nesse processo.

Gil menciona que a entrevista é “a técnica em que o investigador apresenta


frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados
que interessam à investigação” (GIL, 2008, p. 109). Sendo assim, espera – se que
por meio dela, possa – se fazer uma análise e compreender quais são estes saberes
e fazeres necessários para o exercício da docência na prática da alfabetização.

A pesquisa dar- se- á com base na abordagem qualitativa que “[...] dá


profundidade aos dados, a dispersão, a riqueza interpretativa, a contextualização do
ambiente, os detalhes e as experiências únicas. Também oferece um ponto de vista
“recente, natural e holístico” dos fenômenos, assim como flexibilidade”. (SAMPIERI,
2006, p. 15). Dessa forma, esse tipo de abordagem visa entender o fenômeno,
interpretando – o, refletindo - o com base nas vivências e relatos dos sujeitos sobre
a temática.

Sendo assim, os dados serão analisados por meio dessa abordagem


qualitativa, a qual segundo Sampieri (2006, p. 15)

Não pretendem generalizar de maneira intrínseca os resultados para


populações mais amplas, nem necessariamente obter amostras
representativas (sob a lei da probabilidade); não pretendem nem
mesmo que seus estudos sejam replicados. Assim, se fundamentam
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mais em um processo indutivo (exploram e descrevem, e logo geram


perspectivas teóricas). Vão do particular para o geral.

Além da revisão bibliográfica sobre o tema da alfabetização e dos saberes e


fazeres docentes para esse fim e ainda, da entrevista semiestruturada com duas
professoras, proponho o resgate das narrativas produzidas nos momentos de
estágios na Educação infantil e Anos Iniciais. Relatórios, registros em cadernos,
planejamentos e as memórias mais latentes, farão parte da tessitura textual do TCC,
em função da aproximação mais consistente dos objetivos propostos no estudo.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Antes de falar sobre os saberes e fazeres da docência para/na alfabetização


de crianças, torna – se relevante definir alfabetização “como aquisição de
habilidades de mera decodificação e codificação da linguagem escrita” [...]
(MORTATTI, 2004, p. 34). Já o letramento, Mortatti (2004, 34) ressalta que “é
preciso, hoje, também saber utilizar a leitura e a escrita de acordo com as contínuas
exigências sociais”. Ainda sobre alfabetização, Carvalho (2014, p. 100) expõe que
“Alfabetizar é, portanto, possibilitar ao sujeito o entendimento do mundo, uma vez
que as práticas sociais de leitura e escrita estão presentes na vida cotidiana. Ser
alfabetizado permite a interação com os outros sujeitos e com o mundo”. Em vista
disso, pode –se dizer que esses saberes são essenciais para o professor
alfabetizador, pois durante a sua formação inicial, ele vai agregando esses
conhecimentos para a sua futura atuação.

Sabe- se que o processo de alfabetização não é uma etapa fácil, mas com
uma prática alfabetizadora sensível à escuta das crianças, esse processo se tornará
leve para o educando. Vê – se a importância desse processo nas palavras de
Mortatti (2004, p. 32), mencionando que:

Aprender a ler e a escrever se apresenta como um momento de


mudança, como um indicativo e anúncio de um ritual de passagem
para um mundo novo, para o individuo e para o Estado: o mundo
público da cultura letrada, que instaura novas formas de relação dos
sujeitos entre si, com natureza, com a história e com o próprio
Estado; que instaura, enfim, novos modos e conteúdos de pensar,
sentir, querer e agir.
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Percebe – se a relevância social dessa aprendizagem, o quanto ela pode


beneficiar o sujeito nas suas ações diárias.

Outros saberes essenciais para o professor alfabetizador são os


conhecimentos sobre os métodos de alfabetização que foram desenvolvidos ao
longo dos anos. Vale lembrar que os conhecimentos são renovados, reelaborados e,
a todo momento, o ser humano faz descobertas por meio de suas pesquisas . Desse
modo, nem sempre as práticas alfabetizadoras foram vivenciadas da mesma forma.
O método que era usado antigamente não é o mesmo que se usa hoje na maioria
das escolas. Coutinho (2005, p. 48) esclarece que:

durante várias décadas (e talvez ainda hoje no espaço de muitas


escolas) com três tipos fundamentais de métodos: os sintéticos (que
centravam a intervenção didática no ensino das partes menores para
depois partir para as unidades maiores), os analíticos (que
centravam o ensino na memorização de unidades maiores para
depois chegar às unidades menores) e os analítico-sintéticos (que
conduziam atividades de análise e síntese das unidades maiores e
menores no mesmo período letivo.
Nessa perspectiva, o fazer docente era baseado no método de ensino
tradicional, no qual o professor era o detentor do saber. Era um ensino rígido em que
o discente não poderia manifestar sua opinião. Em relação à concepção tradicional
de alfabetização, Coutinho (2005) diz que nesta concepção se priorizava a escrita,
que o importante era exercitá –la, o conteúdo, necessariamente, não fazia o menor
sentido para as crianças. Eram utilizadas frases assim:

“O boi bebe”, “Ivo viu a uva” e tantas outras sem sentido, mas
sempre presente em cartilhas e nos textos artificializados criados
com o único objetivo de “ensinar a ler e escrever”, pois se acreditava
que se aprendia a ler e a escrever memorizando sons, sílabas e
letras. (COUTINHO, 2005, p. 47)
Na década de 80, a alfabetização no Brasil ganhou novos conceitos,
consequentemente, a prática pedagógica do professor alfabetizador, também, foi
vista com outros olhos, pois com

As pesquisas de Ferreiro e Teberosky (1986) sobre a psicogênese


da língua escrita, de filiação epistemológica piagetiana,
demonstraram que, para aprender como o sistema de escrita
funciona, o sujeito, desde que em contato com a escrita alfabética,
vive um processo construtivo, um trabalho conceitual, pensando e
criando hipóteses para entender o que é a escrita e como ela
funciona, mesmo antes de descobrir que a escrita tem relação com a
pauta sonora da língua. (ARAUJO, ARAPIRACA E MUNIZ, 2015, p.186)
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Essa teoria de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky foi revolucionária para a


alfabetização, porque o aluno é visto como um ser ativo no processo de aquisição da
escrita e da leitura. Ele constrói seu conhecimento, levantando hipóteses sobre a
sua escrita. O professor, dessa forma, é o mediador nesse processo.

A partir desses pressupostos, pode – se compreender que esses saberes são


relevantes para o docente alfabetizador, pois sua prática e seu fazer serão
conduzidos de uma forma intencional e com objetivos de tornar seus alunos leitores
e escritores assíduos e conscientes que essas práticas redirecionam suas
percepções de mundo.

Entretanto, esses saberes e fazeres necessários para o exercício da docência


na prática da alfabetização não se esgotam por aqui. Sabe- se que é uma tarefa
árdua, e que o professor mobiliza diversos saberes para exercê – la. Araujo,
Arapiraca e Muniz (2015, p.185) dizem que “além de conhecimentos mais amplos de
cunho pedagógico e sociopolítico, é preciso que aquela que alfabetiza – como todo
professor – articule conhecimentos de diversas naturezas em sua prática”.
Mencionam ainda que “O seu fazer, bem como a sua formação, assenta-se em um
tripé formado por eixos que dizem respeito aos saberes sobre o ensino, sobre a
aprendizagem e sobre o objeto de conhecimento em questão”. (ARAUJO,
ARAPIRACA E MUNIZ, 2015, p.185). Assim, vê – se a complexidade e a gama de
conhecimentos que esses profissionais mobilizam nas suas práticas pedagógicas
alfabetizadoras.

Além desses saberes, Araujo, Arapiraca e Muniz (2015, p.190-191) elucidam


que “é importante que essa professora tenha familiaridade com a literatura infantil,
os textos da tradição oral, os jogos de linguagem, funções e características de
diferentes gêneros que circulam socialmente”. Todos esses mecanismos devem ser
usados em prol de um alfabetizar letrando.

Acrescenta - se ainda a esses saberes, os saberes que advêm da prática


pedagógica alfabetizadora. Baron (2001) a esse respeito esclarece que a sala de
aula é um ambiente construtor de autorias, tanto de alunos quanto de professores.
Logo, para a autora, um professor autor faz – se na “possibilidade de refletir sobre
sua prática, utilizando seu trabalho como campo de pesquisa e entendimento das
necessidade de transformação”. (BARON, 2001, p.69) Acrescenta, também, que ser
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“um pesquisador, no sentido de investigar cotidianamente sua própria ação


pedagógica, com o olhar de estranhamento que permite enxergar no óbvio os sinais
que indicam caminhos para a diferença, aliás, o mais difícil de ver”. (BARON, 2001,
p.69)

O professor por meio da reflexão sobre a sua prática pode tornar o ensinar a
ler e escrever significativo para o aluno, visto que ele pode perceber, dessa maneira,
a melhor metodologia para o seu ofício. Os seus erros e acertos agregam saberes,
porém é preciso refletir sobre eles, visando melhores transposições didáticas que
levam o educando adquirir as habilidades da leitura e da escrita de forma prazerosa.
Carvalho corrobora quando diz que “além dos saberes proporcionados pela
formação inicial e continuada, aqueles advindos da prática docente também são
importantes na trajetória profissional”. (p. 102) Desse modo,

Reconhecer a professora como capaz de teorizar sobre a sua prática


é para nós um princípio teórico-epistemológico que alicerça nossa
postura política e que nos faz considerar a escola como um espaço
de teoria em movimento permanente de construção, desconstrução e
reconstrução. (GARCIA, 2015, p.17)
Nesse sentido, os saberes dos professores alfabetizadores estão, a todo o
momento, em constante mudança, pois

A professora no exercício da prática docente é portadora de uma


teoria adquirida em seu curso de formação inicial, teoria atualizada a
cada dia, em sua relação com as crianças na sala de aula e com as
suas colegas professoras nas reuniões pedagógicas, nas
experiências que vive dentro e fora da escola, nas leituras que faz,
nos cursos de que participa, nas reflexões que produz. (GARCIA,
2015, p.17)
O professor dos anos iniciais também se depara com vários desafios no ato
de alfabetizar, Carvalho (2014) aponta que os desafios docente são vários, entre
eles, estão a indisciplina, a relação família x escola, o ritmo de aprendizagem, a
deficiência na aprendizagem de alguns alunos por fatores variados, a desatenção
nas aulas, o desinteresse pela instituição escolar, entre outros.

Mediante essas considerações, supõe – se que os saberes e fazeres dos


professores alfabetizadores são muitos. Eles são adquiridos na formação inicial,
continuada e por meio de suas experiências nas salas de aulas.
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6 CRONOGRAMA

2019 2020
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago
Escolha do tema X
Revisão da bibliográfica X
Escrita do projeto: Introdução X
Escrita do projeto: X
Referencial teórico
Apresentação do projeto X
Orientação coletiva X
Orientação individual X X X
Elaboração do TCC X X X X
Entrega e Apresentação TCC X

7 REFERÊNCIAS

ARAUJO, Liane Castro de. ARAPIRACA, Mary de Andrade. MUNIZ, Dinéa Maria
Sobral. Professora alfabetizadora: um ofício e muitos fazeres. Perspectiva,
Florianópolis, v. 33, n. 1, 179-199, jan./abr 2015. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-
795X.2014v33n1p179/31216 Acesso em: 06 de Janeiro de 2020.
BAROM, Sandra Santos Cabral. Subjetividade, criação e a gestão dos miolinhos de
pão. In: Garcia, Regina Leite (org.). Novos olhares sobre a alfabetização. São
Paulo: Cortez, 2001.
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília:
MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit
e.pdf Acesso em: 11 de dezembro de 2019.
CARVALHO, Tatiana Kelly. O perfil do professor alfabetizador: Formação,
concepções e práticas docentes. Temporis (ação), v.14, n.2, p. 99 - 109, jul./dez.
2014. Disponível em:
https://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3241/2448 Acesso
em: 06 de janeiro de 2020.
COUTINHO, Marília de Lucena. Psicogênese da língua escrita: O que é? Como
intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre professores. In: MORAIS,
Artur Gomes; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz.
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(Organizadores). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética.


Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
25. Ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.
GARCIA, Regina Leite Garcia (org.) A formação da professora alfabetizadora:
reflexões sobre a prática. – 6ª ed. - São Paulo: Cortez, 2015.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. – São Paulo:
Atlas, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. – 4. ed.- São Paulo: Atlas,
2002.
INEP. Relatório SAEB/ANA 2016: panorama do Brasil e dos estados. Brasília: Inep,
2018.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Educação e Letramento. – São Paulo:
UNESP, 2004.
SAMPIERI, Roberto Hernández. Metodologia de pesquisa/Roberto Hernández
Sampieri, Carlos Hernández Collado, Pilar Baptista Lucio; tradução Fátima
Conceição Murad, Melissa Kassner, Sheila Clara Dystyler Ladeira; revisão técnica a
adaptação Ana Gracinda Queluz Garcia, Paulo Heraldo Costa do Valle. – 3. ed. –
São Paulo: McGraw- hill, 2006.
SANTOS, F. C. C. N; BRITO, A. E. Prática Pedagógica de professores
Alfabetizadores: sobre a produção do saber e do saber – ensinar. 2012.
Disponível em: http://endipe.pro.br/ebooks-2012/4065p.pdf Acesso em: 12 de
dezembro de 2019.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Rev. Bras.
Educ. 2004,n.25, pp. 5 – 17.ISSN 1413 – 2478. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/1413-247882004000100002. Acesso em: 12 de dezembro
de 2019.

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