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Cartilha Iniciativas Que Fazem A Diferenca
Cartilha Iniciativas Que Fazem A Diferenca
iniciativas QUE
FAZEM A DIFERENÇA
Saiba quem são os finalistas e os vencedores
do 5º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade
5º prêmio fecomercio-sp de sustentabilidade
finalistas | qual categoria | 2 & 3
iniciativas QUE
FAZEM A DIFERENÇA
Saiba quem são os finalistas e os vencedores
do 5º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade
finalistas | qual categoria | 4 & 5
Projetos para
um mundo melhor
É obrigação apoiar iniciativas inovadoras que
propiciem a construção de um futuro mais sustentável
Abram Szajman
Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP), entidade gestora do Sesc-SP e do Senac-SP
finalistas | qual categoria | 6 & 7
José Goldemberg
Professor e presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP
5º prêmio fecomercio-sp de sustentabilidade
Prêmio mantém
cultura de inovação
prêmio mantém cultura de inovação | 10 & 11
Banca Julgadora
O Comitê Organizador do Prêmio Fecomercio de
Sustentabilidade agradece a valiosa colaboração dos 56 julgadores
que participaram desta edição. Eles foram os responsáveis
pela escolha dos 33 trabalhos finalistas, em 11 subcategorias.
Conheça o júri de especialistas e as subcategorias de que participaram
banca julgadora | 12 & 13
Comitê de Premiação
Após a Banca Julgadora avaliar todos os trabalhos inscritos, os 33
finalistas foram submetidos à avaliação do Comitê de Premiação, que,
após análise dos projetos, definiu os vencedores em cada subcategoria.
Esse comitê é formado por especialistas, reconhecidos pela luta
em favor da disseminação de práticas sustentáveis na sociedade
comitê de premiação | 14 & 15
JOSÉ GOLDEMBERG
Presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP. Doutor em Ciências
Físicas, foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência; presi-
dente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp); reitor da Universidade de
São Paulo (USP); secretário de Ciência e Tecnologia; secretário do Meio Ambiente
da Presidência da República; ministro de Estado da Educação do governo federal;
e secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Em 2008, recebeu os prê-
mios Blue Planet Prize, da Asahi Glass Foundation (Japão); em 2010, o Trieste Scien-
ce Prize, da Academia de Ciências do Terceiro Mundo; e em 2013, o Prêmio Zayed
de Energia do Futuro (Zayed Future Energy Prize) na categoria Life Achievement.
EMERSON KAPAZ
Foi um dos fundadores e presidente da Abrinq e da Fundação Abrinq, criada
para defender os direitos da criança e do adolescente. Secretário de Ciência, Tec-
nologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo de 1994 até 1998, e deputa-
do federal em 1998, quando criou e foi relator da nova Lei das Sociedades Anôni-
mas e da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Foi presidente-executivo
do Instituto Brasileiro de Ética Concorrêncial (ETCO) e diretor-executivo do IDV
– Instituto para o Desenvolvimento do Varejo. Sócio e presidente do Conselho de
Administração da Elka, empresa do ramo de brinquedos, criou e dirige a Alek –
Consultoria Empresarial que aconselha CEOs de empresas nacionais e multina-
cionais. É head of public affairs da Kreab, empresa de comunicação com sede em
Estocolmo e escritórios em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
CRISTIANA PEREIRA
Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas da BM&F Bovespa.
Nesta função, lidera as atividades de prospecção de empresas para listagem
em bolsa e relacionamento e desenvolvimento de serviços voltados a compa-
nhias abertas. Anteriormente, liderou a Diretoria de Relações com Empresas,
quando, além das atuais funções, foi responsável pela supervisão e regulação
de emissores. Após a fusão da BM&F e da Bovespa, em maio de 2008, liderou
a equipe que conduziu os trabalhos para integração administrativa e opera-
cional das duas empresas. De 2004 a 2008, foi diretora de Relações Internacio-
nais da Bovespa, responsável pela elaboração e implementação da estratégia
internacional da companhia. De 1995 a 2002, atuou em diversas funções na
Bovespa. Cristiana Pereira possui MBA pela Harvard Business School e mestra-
do em Economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ela é economista forma-
da pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
finalistas | qual categoria | 16 & 17
premiação
Conheça os projetos finalistas
e os ganhadores
microempresa
Companhias de comércio
de bens, serviços e turismo
vencedor | microempresa | 17 & 19
Carrinhos elétricos
otimizam trabalho
“Cavalo de Lata” substitui animais na tarefa de puxar carroças que
percorrem centros urbanos em busca de materiais para reciclagem
o que começou como ativismo ganhou proporções muito maiores do que Ja-
son Vargas poderia esperar. O projeto, batizado de “Cavalo de Lata”, nasceu em
Santa Cruz do Sul (RS), na região do Vale do Rio Pardo, para tirar das ruas os
animais que puxavam as carroças dos catadores de material reciclado. “Quan-
do visitamos as cooperativas e as prefeituras para apresentar a iniciativa, des-
cobrimos que não eram só os animais que
precisavam de ajuda”, diz o idealizador do
que é hoje instrumento de trabalho dos re-
cicladores cooperativados.
Trata-se de um carrinho elétrico, cujo sis-
tema está conectado a um kit de baterias de
48 volts, capaz de durar até 40 quilômetros.
As peças utilizadas na montagem foram re-
tiradas de motocicletas, encontradas em
oficinas. As luzes são de LED, com pilhas in-
ternas. O Cavalo de Lata funciona de forma
híbrida: no pedal ou a motor elétrico. A ve-
locidade máxima do protótipo pode chegar
a 25 quilômetros por hora. “Um carrinho oti-
miza o trabalho em até dez vezes e isso gera
mais renda e maior riqueza para as famílias
que vivem da coleta”, explica Vargas.
Pela amplitude da ação, que além de
Jason Vargas: apoiar uma das categorias mais vulneráveis também protege o meio ambien-
um carrinho te ao retirar o lixo das ruas e lhe dar o destino correto, o projeto já foi replicado.
otimiza o A ideia de Vargas virou um empreendimento e o próprio, um empreendedor.
trabalho em Há três anos, ele testa protótipos de veículos elétricos em parceria com o
até dez vezes Movimento Nacional de Catadores, em cidades como Fortaleza, Curitiba, Belo
e gera mais Horizonte, Rio de Janeiro e outras do Rio Grande do Sul. Ano passado, o Cava-
renda para lo de Lata marcou presença na Copa do Mundo no Estádio Beira Rio, em Porto
as famílias Alegre, em parceria com a cooperativa de catadores Catapoa e a Coca-Cola.
que vivem da A abertura de uma empresa é resultado do sucesso do Cavalo de Lata, assim
coletas como a indicação para o Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, acredita o fi-
nalista, que já sonha com um novo projeto – criar um abrigo para cavalos e mu-
foto:divulgação las que deixaram de ser utilizados. [rachel cardoso]
finalistas | microempresa | 20 & 21
Shopping sustentável,
da obra à operação
Estabelecimento na cidade pernambucana de Camaragibe cria
identidade verde socialmente correta e lucra antes de abrir as portas
o brasil é um dos dez países que mais desperdiçam comida em todo o mundo,
segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agri-
cultura (FAO). Para auxiliar a mudança desse cenário, o Grupo Visafértil, de Mogi
Mirim (SP), desenvolveu um projeto para reaproveitar resíduos de restaurantes.
A tecnologia está alinhada com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
Lei nº 12.305/10, que prevê menor geração de resíduos e estimula a reciclagem.
Ulisses Girardi, do O projeto da Visafértil enfatiza a compostagem, que é o processo de trans-
grupo Visafértil: formar matéria orgânica em adubo natural. A solução é cíclica: o que antes
transformação de seria lixo se torna fertilizante para novos alimentos de qualidade.
matéria orgânica A inovação foi propor o uso de sacolinhas de plástico compostáveis para re-
em adubo natural ceberem os resíduos. “É a primeira vez que um projeto desenvolvido na Amé-
rica do Sul demonstrou o uso desses plásticos certificados e sua eficiência no
foto:divulgação ciclo de decomposição como contribuição para os resíduos de restaurantes”,
diz o diretor do grupo, Ulisses Girardi.
A técnica está em fase experimental e o
adubo resultante foi usado em lavouras de ca-
na-de-açúcar, em parceria com a Universidade
Federal de São Carlos (Ufscar). Mas já desperta
o interesse de organizações em Mogi Mirim e
Socorro (ambos no Estado de São Paulo).
Girardi afirma que a ideia não é nova,
mas seu resgate é revolucionário. “A propos-
ta é inovadora pelo fato de tornar viável a
coleta seletiva dos resíduos domésticos em
sacolas compostáveis e transformá-los em
bom adubo orgânicos.”
Para os idealizadores, o projeto tem po-
tencial para ganhar escala e se tornar uma
solução definitiva para o lixo de restauran-
tes e residências. “Ao mesmo tempo, é pos-
sível produzir um adubo de boa qualidade,
que pode, inclusive, melhorar os solos de-
gradados, já que é reconhecido o benefício
da utilização da matéria orgânica na recu-
peração dessas terras.” [raíza dias]
finalistas | pequena empresa e média empresa | 24 & 25
Hospitalidade e
lazer sustentáveis
Práticas ecológicas e socialmente adequadas rendem alta
de 20% nos resultados obtidos por hotel e parque em Socorro
Telhado verde
beneficia a todos
Shopping produz hortaliças em iniciativa pioneira no Brasil que
inclui compostagem das sobras vindas das praças de alimentação
são 3 mil metros quadrados de canteiros verdes, lotados de pés de alface, rú-
cula, couve e almeirão, além de ervas como pimenta, orégano, tomilho e man-
jericão. Não se trata de uma propriedade rural. Essa grande horta está locali- Thiago Morais:
zada no terraço do Shopping Eldorado, às margens do Rio Pinheiros, em plena 3 mil metros
zona oeste de São Paulo. quadrados
A ideia surgiu em 2011, quando foi lançado o programa de sustentabilidade de canteiros
Recicla Mundo, que contempla diversas ações e medidas para reduzir o impac- verdes no
to das atividades do shopping na natureza. A iniciativa mais marcante do pro- telhado do
grama foi a compostagem, que destinou todas as sobras de comida recolhidas Shopping
nas praças de alimentação para um sistema de adubação. Eldorado,
Segundo a administração do shopping, restaurantes e lanchonetes servem em São Paulo
em média 10 mil refeições diárias, gerando 400 quilos de resíduo/dia. Esse ma-
terial vira adubo para a horta do terraço e a colheita é distribuída aos 430 co- foto:divulgação
Acompanhamento do
campo ao consumidor
Empresa de aplicativos desenvolve sistema que rastreia mercadoria
agrícola, desde a plantação até a distribuição no ponto de venda
Atenção cuidadosa
de ponta a ponta
Programa do Grupo Carrefour garante a procedência de mais
de 180 produtos e 160 fornecedores do Brasil e do exterior
Gado monitorado
por satélite
Procedimento é parte das medidas adotadas pela Marfrig para garantir
transparência da atividade agropecuária no bioma Amazônia
Construção com
soluções ecoeficientes
Reforma em centro logístico de montadora de automóveis
reduz tráfego de veículos pesados e emissão de poluentes
Cadeia de boas
práticas no varejo
Entidade setorial paulista divulga e estimula ações ecológicas
exemplares, aliando preservação ambiental a redução de custos
Negócio e responsabilidade
socioambiental
Sebrae-PE adota ações sustentáveis na organização
de feira de empreendedorismo
todo evento de grande porte, mesmo realizado em curto período, exige empre-
go de recursos naturais de valor considerável, além de gerar grande quantidade
de resíduos sólidos. Para minimizar esse impacto, a equipe do Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco (Sebrae-PE)
implementou iniciativas ambientalmente adequadas para organizar a Feira do
Empreendedor, realizada entre os dias 8 e 11 de outubro de 2014, em Olinda (PE).
Para tanto, uma equipe cuidou do projeto de responsabilidade socioam-
biental que incluíam escolha de um local com fácil acesso a transporte públi-
co; implantação de bicicletários na feira; planejamento para minimizar gastos
com água, luz e materiais impressos; ações de
bem-estar (como massagem e lanches sau-
dáveis) para o público; e até biblioteca digital
com venda de livros em pen-drives.
Gabriela Vieira Segundo Gabriela Vieira de Melo, gestora
de Melo: Sebrae- da Feira do Empreendedor 2014, o Sebrae-PE
PE tem a missão tem a “missão de difundir questões de respon-
de difundir sabilidade ambiental, e esse evento é a grande
questões de vitrine para tratar do tema com seus clientes”.
responsabilidade As ações de responsabilidade socioam-
ambiental biental já são inerentes ao porte da feira que,
além de estimular práticas sustentáveis, têm
foto:divulgação como objetivos principais oferecer capacita-
ções, palestras e orientação empresarial, e
movimentar a economia local.
“Trata-se de uma ocasião ímpar, com um
conceito diferenciado de proporcionar chan-
ces de negócios e geração de emprego e ren-
da. Ele foi criado para estimular a capacitação
de empreendedores e disseminar a cultura
empreendedora local”, diz Gabriela. Atual-
mente, o segmento de micros e pequenos ne-
gócios representa 98% das empresas de Per-
nambuco e movimenta 20% do PIB estadual.
Com um público visitante de aproxima-
damente 20 mil pessoas, a Feira do Empre-
endedor gerou 60 tendências de oportuni-
dades para o segmento e uma expectativa
de negócios de quase R$ 5,1 milhões (durante
e após o evento). [sheila calgaro]
finalistas | entidade empresarial | 36 & 37
Sustentabilidade
na palma da mão
Aplicativo para celular mapeia empresas e práticas sustentáveis
mais próximas e inclui vantagens como descontos em compras
Saneamento
básico exemplar
Penápolis é a única cidade brasileira com certificação internacional
em captação e tratamentos de água, esgoto e resíduo sólido
Centro de
conscientização ambiental
Cidade mineira cria espaço para desenvolver ações
educativas e fomentar a sustentabilidade local
rio Verde, programa que doa uma muda nativa para cada bebê recém-nascido,
incentivando os pais a plantar e acompa-
nhar o crescimento do filho e da árvore. Já
foram mais de 40 mil mudas distribuídas.
“A meta do CEA é expandir cada vez mais
os conhecimentos multidisciplinares, usando
tecnologias de baixo impacto ambiental. Mas
o mais importante é a participação popular de
maneira efetiva, que transformou Itabirito em
uma cidade arborizada, com destino correto
dos seus resíduos sólidos, tratamento de esgo-
tos, juventude educada para ser sustentável e
responsável, afastando-a da criminalidade e
com redução também dos atendimentos mé-
dicos emergenciais”, aponta Fádua. [raíza dias]
Professor
Professores universitários que atuem
em escolas de nível superior
vencedor | professor | 41 & 43
Reciclagem que
gera alimento e renda
Projeto em Mossoró (RN) capacita catadores de lixo para reaproveitar
resíduo orgânico no cultivo de horta em canteiro comunitário
res uma rotina de trabalho mais saudável e ampliou os seus ganhos, multi-
plicando por 15 o rendimento médio de cada um.
“No Brasil, pouco ainda se olha para essas questões, o que é bastante compli-
cado, uma vez que os recicladores não estão num nível homogêneo de aprendi-
zado”, destaca Tereza Cristina. “Por outro lado, esse trabalho é muito gratifican-
te, porque eles também têm muito a nos ensinar.” [rachel cardoso]
estudante
Alunos regularmente matriculados
em cursos de graduação, pós-graduação
e outros; lato sensu ou stricto sensu,
em qualquer fase
vencedor | estudante | 45 & 47
Transporte público
modificado e ágil
Estudo propõe integração e ampliação de malha viária, calçadas
e ciclovias para reduzir em 40% o tempo gasto na viagem de ônibus
Destino ecológico
para óleo de cozinha
Projeto de estudantes cria reator portátil e de baixo
custo que consegue acelerar a produção de sabão
mentos que sirvam fast food, ou seja, lugares nos quais se consome grande
volume de óleo de cozinha. E assim pretendemos contribuir com o meio am-
biente, recolher esse resíduo em potenciais contaminadores e transformando-
-o em sabão”, indica Abdanur.
Os planos do Projeto Sabão estão bem desenhados. “A intenção é capacitar
os alunos do curso da UFTM, com algo prático fora da sala de aula para que
continuem o projeto. Também queremos conscientizar a comunidade do en-
torno e, claro, vender o sabão produzido”. [raíza dias]
reportagem
impressa
Trabalhos jornalísticos de autoria de
um ou mais jornalistas, apresentados
em língua portuguesa e publicados
em veículo impresso
vencedor | reportagem impressa | 49 & 51
Na pauta, avanços e
desafios do orgânico
Série de reportagens publicada no Diário do Nordeste mostrou
o crescimento do mercado e fraudes na certificação
Em busca de um cotidiano
menos poluído
Jornal de Brasília aborda danos da emissão de gases pelos veículos
automotores e mostra a necessidade de repensar sua utilização
Alicerce para os
avanços ecológicos
Reportagem de revista de Santa Catarina resgata a história da
terra, discute a valorização e as melhores práticas para uso do solo
Energia produzida
com o lixo
Série de reportagens da BandNews FM Brasília detalha o imenso
potencial do biogás para a geração de eletricidade
Os prejuízos causados
pelas sacolinhas
Enquanto na Europa a meta é não ultrapassar o uso de 40 unidades
ao ano, em São Paulo, cada morador consome 700 nesse período
em abril deste ano, a Prefeitura de São Paulo sancionou uma lei para o uso
de sacolas plásticas, que passaram a ter 51% de sua composição derivada de
matéria-prima renovável, além de apresentarem cores diferentes para esti-
mular a reciclagem. A lei restringiu o uso do produto pelo consumidor, já
que muitos estabelecimentos comerciais começaram a cobrar por unidade.
A decisão gerou polêmica, mas se considerarmos que alguns países, como a
Alemanha, já possuem uma leia mais rígida, na qual é proibida a distribuição
gratuita, como fica a situação de São Paulo?
Foi dessa indagação que surgiu a reportagem Sacolas plásticas: compara-
mos Berlim e São Paulo, exibida em junho deste ano no programa Cidades e Sacolas plásticas:
Soluções, da GloboNews. “Normalmente a sacola é descartada no lugar erra- a repórter
do e da forma errada, e quem paga a conta somos nós. Quando é precificada, Cristiane Ramalho
você demanda do consumidor uma atenção que antes não havia. Você leva so- mostrou como a
mente o que precisa, ou pode reutilizar”, diz André Trigueiro, editor-chefe do Alemanha tenta
programa Cidades e Soluções. cumprir a meta de
A repórter em Berlim, Cristiane Ramalho, mostrou como a Alemanha tenta cortar o consumo
cumprir uma meta da União Europeia: cortar o consumo em 80% nos próximos em 80% nos
10 anos. Há exemplos de pessoas que trazem suas bolsas de casa, de estabele- próximos 10 anos
cimentos que não vendem produtos nem mesmo dentro de embalagens e até
da própria repórter, que faz compras de bicicleta com as do tipo reutilizáveis. foto:divulgação
Congestionamento
na periferia
Reportagem online mostra os desafios da mobilidade em bairros
carentes da Grande Recife, cheios de carros e sem infraestrutura
res desses bairros ao exigir seus direitos; e dos moradores das áreas nobres para
que também cobrem ações para os locais mais carentes”. [sheila calgaro]
5º prêmio fecomercio-sp de sustentabilidade
Ganhos para o
bolso e a saúde
Reportagem de site sobre finanças pessoais mostra que viagens
de bicicletas são seis vezes mais baratas que as de automóvel
presidente
Abram Szajman
superintendente
Antonio Carlos Borges
coordenação geral
Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP
coordenação técnica
Fundação Dom Cabral
S U STE NTA B I L I DA D E
conselho•fecomercio-sp