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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

BACHARELADO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E


BIOTECNOLOGIA

LIVIA FRATICELLI NEVES

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO EXTRAÍDO DA BORRA


DO CAFÉ – UMA REVISÃO

SANTA CRUZ DO SUL, JANEIRO DE 2021


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LIVIA FRATICELLI NEVES

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO EXTRAÍDO DA BORRA


DO CAFÉ – UMA REVISÃO

Trabalho apresentado à disciplina de Biocombustíveis

Professor Marcelo Vieira Migliorini

SANTA CRUZ DO SUL

2021
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RESUMO

Frente à demanda cada vez maior de energia nas diversas atividades realizadas
pelo homem atualmente à simultânea preocupação do mesmo com seus
impactos sobre a natureza e aos impasses frente ao desenvolvimento das atuais
maiores fontes energéticas, que são recursos limitados, a produção de
biocombustíveis apresenta-se como uma solução muito favorável, uma vez que
estes são combustíveis provenientes de fontes renováveis e assim o foco de
muitas pesquisas atuais. Nesta perspectiva, este trabalho objetivou realizar uma
revisão sobre como extrair o óleo da borra do café utilizando hexano como
solvente em um extrator de óleos e gorduras, caracterizá-lo através dos ensaios
de cromatografia gasosa, densidade, acidez, índice de saponificação, cinzas e
umidade, além de submetê-lo à conversão em biodiesel utilizando etanol
supercrítico.

PALAVRA-CHAVE: Café, Biodiesel.


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ABSTRACT

Faced with the increasing demand for energy in the various activities carried out
by man today, his simultaneous concern with its impacts on nature and the
impasses facing the development of the current major energy sources, which are
limited resources, the production of biofuels presents itself as a very favorable
solution, since these are fuels from renewable sources and thus the focus of
many current types of research. In this perspective, this work aimed to review
how to extract oil from coffee grounds using hexane as a solvent in an oil and fat
extractor, characterize it through gas chromatography, density, acidity,
saponification index, ash, and moisture, in addition to being converted to
biodiesel using supercritical ethanol.

KEYWORDS: Coffee, Biodiesel.


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LISTA DE TABELAS

a) Tabela 1 – Componentes do café


b) Tabela 2 – Saturação e instauração dos diferentes grãos
c) Tabela 3 – Óleo resultado de diferentes grãos
d) Tabela 5.1 – Caracterização do óleo da borra do café
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SUMÁRIO

RESUMO 3
ABSTRACT 4
LISTA DE TABELAS 5
INTRODUÇÃO 7
OBJETIVO 8
O BIODIESEL E SUAS MATERIAS-PRIMAS 8
BORRA DE CAFÉ 10
MATERIAIS E MÉTODOS 12
EXTRAÇÃO 12
REAGENTES 12
COLETA DA MATÉRIA-PRIMA 12
EXTRAÇÃO DA BORRA DE CAFÉ 13
CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO DA BORRA DO CAFÉ 13
PRODUÇÃO DO BIODIESEL 17
RESULTADOS E DISCUSSÃO 17
CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
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1. INTRODUÇÃO

Frente à demanda cada vez maior de energia nas diversas atividades


realizadas pelo homem atualmente à simultânea preocupação do mesmo com
seus impactos sobre a natureza e aos impasses frente ao desenvolvimento das
atuais maiores fontes energéticas, que são recursos limitados, a produção de
biocombustíveis apresenta-se como uma solução muito favorável, uma vez que
estes são combustíveis provenientes de fontes renováveis e assim o foco de
muitas pesquisas atuais. Os combustíveis fósseis estão apontados como o
maior contribuinte para o aumento das mudanças climáticas provocadas pelo
efeito estufa. As preocupações com as questões ambientais só cresceram, com
isso, surge como alternativa promissora ao uso dos combustíveis fósseis, a
produção de biocombustíveis. A expansão da produção de biocombustíveis
derivados de óleos vegetais, fez com que surgisse no mercado brasileiro muitas
empresas que produzem biodiesel e consequentemente outras que produzem
oleaginosas. Aliado a esse pensamento de produção de biocombustíveis, as
fontes renováveis seriam a melhor opção para o seu processo e produção.
Dentre essas energias renováveis podemos citar: óleos vegetais, gordura
animal, alguns resíduos agrícolas, resíduos agroindustriais, tais como o bagaço
da cana e a borra de café. Este último é o foco do presente trabalho, revisar as
possibilidades de criar biocombustíveis a partir do óleo extraído da borra de café.
Cientistas da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, comprovaram que
a borra do café é tão eficiente quanto a soja para produzir biocombustível. A
borra contém aproximadamente de 8% a 17% de óleo, que poderia ser
convertido em biodiesel. A extração de óleos vegetais com uso de solventes é
um processo físico de extração sólido/líquido onde ocorre à transferência de
soluto (óleo) da matriz sólida para o solvente. Os solventes apolares são os que
têm maior afinidade com a fração lipídica. O processo de extração do óleo da
borra foi estudado por (FREITAS et al.,2000) utilizando como solvente o éter de
petróleo e o etanol comercial (99,2%).

O preparo da bebida a partir dos grãos de café envolve uma lixiviação ou


extração sólido-líquido que resulta na deposição de certa quantidade de borra
ao final do processo. Esta torta é considerada um resíduo sólido oleoso e quando
descartada inadequadamente pode gerar transtornos ambientais pois possui
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uma alta carga orgânica. Uma opção a estes infortúnios é o aproveitamento da


borra como fonte de material oleoso para a produção de biodiesel, haja vista que
esta é uma matéria-prima de baixo custo e facilmente encontrada em todas as
regiões do país.

2. OBJETIVO

Esta revisão tem como objetivo analisar a extração do óleo da borra do café
utilizando o hexano como solvente, caracterizá-lo através dos ensaios de
análises físico-químicas, além de submetê-lo à conversão utilizando etanol
supercrítico para verificar, por fim, quais os melhores rendimentos obtidos.

3. O BIODIESEL E SUAS MATERIAS-PRIMAS

Óleos de origem vegetal ou animal costumam apresentar características


como alta viscosidade e baixa volatilidade, no entanto, tais propriedades são
consideradas indesejáveis em combustíveis à medida que podem prejudicar
o desempenho dos motores onde a combustão deve ocorrer. Diante disto,
diz-se que o biodiesel é o material inflamável resultante do processo químico
pelo qual estes óleos passam para eliminar estes aspectos inconvenientes
(LIMA FILHO, 2017). O método envolvido nessas mudanças físico-químicas
é a transesterificação catalisada, procedimento pelo qual os triglicerídeos do
óleo transformam-se em ésteres de ácidos graxos menores a partir de um
álcool de cadeia curta e um catalisador conforme a reação indicada na figura
3.1.
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Conforme os dados informativos de mercado coletados pela ANP em


2020, o óleo de soja é a matéria-prima mais utilizada para fins de
transesterificação com aproximadamente 72% da produção, enquanto o uso
de matérias-primas como óleo de algodão, fritura, gordura de porco, gordura
de frango e óleo de milho abarca apenas 5,89% da produção nacional (ver
Figura 3.2).
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É visível que existe uma gama enorme na potencialidade de


transformação de alguns resíduos presentes no dia-a-dia do brasileiro dos
quais acabam sendo descartados nos esgotos. Entre estes resíduos, a borra
do café é um material de descarte que se encaixa nestas observações e a
sua transformação em um bem útil pode e deve ser estudada.

3.1 BORRA DE CAFÉ

Há diferentes tipos de óleos essenciais que podem ser utilizados na


produção de biodiesel. Abaixo, na Tabela 1 encontra-se listados os componentes
do café e nas Tabelas 2 e 3, comparações contendo informações de diferentes
matérias primas para a produção de biodiesel e diferentes grãos de café.
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Estima-se que uma tonelada de café cru gera aproximadamente 480 kg de


borra (DURÁN et al., 2017). Tal proporção torna-se preocupante quando
consideram-se os possíveis agravos ambientais decorrentes do seu descarte
inadequado, pois sabe-se que a borra é composta por carboidratos, proteínas e
outras frações de origem orgânica que exigem altas taxas de oxigenação para
serem degradadas (MUSSATTO, 2011a e 2011b).
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4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 EXTRAÇÃO

A extração de óleos em extratores de óleos e gorduras é realizada pela


recirculação do solvente ou mistura de solventes quando a sua temperatura de
ebulição é atingida. O sistema é constituído por reboiller de vidro, cápsula
contendo o material a ser extraído e condensador associado a banho
termostático. Por utilizar normalmente fluido com ponto de ebulição inferior ao
da amostra, garante-se a extração com solvente puro e a concentração do
analito no reboiller (QUINETE, 2005). O procedimento apresenta boa separação
e permite, ao final do processo, a recuperação de parte do reagente utilizado.
Foi utilizado o hexano como solvente durante os experimentos. O hexano é um
hidrocarboneto incolor e muito volátil que possui caráter apolar, tendo seu ponto
de ebulição atingido em 68 °C, sendo este parâmetro essencial para a realização
das extrações. Para dar continuidade é necessário escolher uma rota que seja a
mais favorável para o processo, neste caso a rota supercrítica é a escolhida, pois
não necessita da aplicação de catalisadores e sendo uma opção para a produção
de biodiesel a partir do óleo extraído da borra do café.

4.2 REAGENTES

Os reagentes utilizados foram:

• Etanol, hexano, metanol, trifluoreto de boro, cloreto de sódio, heptadecanoato


de metila, éter etílico, solução de fenolftaleína 1%, hidróxido de sódio, hidróxido
de potássio e ácido clorídrico.

4.3 COLETA DA MATÉRIA-PRIMA

As coletas de borra foram realizadas no prédio da Reitoria/ UFRN. O pó de café


comercial do qual foi retirada a borra a partir de grãos arábica (Coffea arábica) e
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Robusta (Coffea canephora). O material úmido foi armazenado em potes de


plástico de aproximadamente 300 cm³. Foi realizado uma secagem da borra do
café com uma temperatura de 35 °C por 24h evitando qualquer tipo de
contaminações microbiológicas do material.

4.4 EXTRAÇÃO DA BORRA DE CAFÉ

Após a etapa de armazenamento foi realizado a extração em um extrator de


óleos e gorduras. Foram feitas análises em amostras de aproximadamente 15 g
das quais foram colocadas em cartuchos suspensos em um equipamento junto
com o solvente orgânico hexano com um volume de 100 ml. Foi realizado uma
pesagem para verificar o rendimento final do óleo, em seguida foi feito o
aquecimento até atingir a temperatura de ebulição do solvente. Além disso, no
processo todo, o solvente foi evaporado na estufa com circulação de ar a 40ºC.
O processo todo demorou em torno de 8h. Após esta etapa foram realizados os
devidos cálculo para o rendimento utilizando a seguinte fórmula:

Mól+pic = Massa do picnômetro com o óleo em gramas;


Mpic = Massa do picnômetro em gramas;
Mam = Massa da amostra de óleo em gramas;
R = Rendimento em porcentagem.

4.4.1. CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO DA BORRA DO CAFÉ

Derivatização: Para tornar a substância mais volátil, e estável termicamente, foi


realizado a derivatização das amostras. Primeiramente foi pesado 250 mg óleo
em um erlenmeyer de 250 mL com a boca esmerilhada e colocou-se um peixinho
para posterior agitação. Em seguida, adicionou-se 6 mL de solução metanólica
de NaOH (2 g/100mL). A vidraria foi acoplada em um condensador reto e
mantida sob agitação e aquecimento médio. Quando o líquido gotejou
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novamente na amostra iniciou-se o período de refluxo que durou 10 minutos.


Passado este tempo acrescentou-se, pela abertura superior do condensador, 7
mL de trifluoreto de boro que reagiu durante 2 minutos.
Em seguida foi adicionado 5 mL de hexano P.A. pela mesma abertura e
prosseguiu-se a reação por mais 1 minuto. O aquecimento e a agitação foram
desligados e a mistura foi transferida para um tubo de Falcon na capela, onde o
processo de separação de fases foi iniciado com a adição de uma solução
saturada de cloreto de sódio. Com a mistura um pouco mais fria transferiu-se a
fase oleosa do tubo com um micropipetador para um frasco de vidro.
Para análise no cromatógrafo foram utilizados 0,1000g da amostra derivatizada
junto com n-hexano com volume de 10 ml. Em seguida 200 μL da solução foi
diluída em um balão volumétrico de 1 mL, sendo adicionados de 50 μL do padrão
heptadecanoato de metila e completado com n-hexano. O cromatograma gerado
pelo equipamento aponta picos de ésteres, sendo cada pico atribuída a uma área
específica através da qual pode-se realizar a qualificação do óleo através da
equação 2.

Onde:

Ápico = Área do pico avaliado;


Átotal = Área de todos os picos somados;
Ápadrão = Área do padrão heptadecanoato de metila;
F = Fração lipídica do óleo em porcentagem.

Para a densidade foi utilizado a seguinte fórmula:


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Onde,

D = Densidade relativa
A = Massa do picnômetro com óleo B = Massa do picnômetro vazio
C = Volume real do picnômetro

Para determinar a umidade das amostras, foram utilizados a seguinte fórmula:

Onde,

U = Umidade a 105 ºC por cento m/m;


N = Perda de massa em gramas;
M= Massa da amostra em gramas.

Para determinar a acidez, foi utilizado a seguinte equação:

Onde,

A = Acidez do óleo mg KOH/g


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V = Volume de solução de NaOH gasto na titulação das amostras


f = Fator de correção da solução de NaOH
m = Massa em gramas da amostra oleosa

Para índice de saponificação, foi utilizado a seguinte equação:

Onde:

I = Índice de saponificação

F = Fator da solução de HCl

V = Volume da solução de HCl gasta no branco menos o volume gasto nas


amostras
m = Massa de óleo

4.5 PRODUÇÃO DO BIODIESEL

Para realização da transesterificação em condição supercrítica utilizou-se um


reator tubular de fluxo contínuo com volume de 15mL acoplado a uma bomba
líquida de alta pressão. Nos experimentos realizados as temperaturas no reator
foram de 240, 260, 280 e 320 °C e a pressão manteve-se constante em
aproximadamente 100 bar. O álcool utilizado para a reação de transesterificação
foi o etanol puro e a sua injeção deu-se juntamente com o óleo numa vazão de
0,5 mL/min. Não houve necessidade de utilização de catalisador. Preparou-se
uma mistura entre óleo e etanol num bécker na proporção molar de 1:40 (óleo:
etanol). Adicionou-se à mistura uma barra magnética (peixinho) e tampou-se
com papel filme. Em seguida ligou-se o forno e a bomba. Após a programação
da temperatura de operação, fez-se uma lavagem do reator através da inserção
de hexano pela bomba. Passada a limpeza, substituiu-se o hexano que estava
sendo bombeado para o reator pela mistura preparada previamente sob
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agitação. Em seguida ajustou-se a pressão no reator manualmente e programou-


se a vazão da bomba para o valor desejado. Aguardou-se até que o reator
alcançasse a temperatura e pressão programadas para iniciar a contagem do
tempo de residência que foi de 30 minutos. Para garantir a operação nas
condições especificadas esperou-se o dobro do tempo de residência para
começar a coletar o biodiesel formado. Foram coletados aproximadamente 10
mL do biodiesel por experimento. A purificação das amostras consistiu numa
secagem prévia em estufa a 40 °C, para remover o álcool em excesso por 4
horas e de duas lavagens com água destilada aquecida a 80 °C seguida de
secagem na estufa com circulação de ar por 24 horas à temperatura de 70 °C,
para remover traços de umidade.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos foram de 12,5% de óleo extraído da borra do café. Foi


possível observar que o processo ainda é dispendioso por utilizar uma grande
quantidade de solventes para o processo. A tabela abaixo mostra os resultados
da extração:
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Ainda há necessidade de grandes avanços tecnológicos para que este processo


se torne mais conveniente e que possa dar continuidade em um futuro de
inovações.

6. CONCLUSÃO

As pesquisas mostraram que existem uma diversidade enorme na questão de


produção de biodiesel, entre elas, a extração por borra de café. Porém, ainda é
necessário muito avanço tecnológico para que este método se torne eficaz e
vantajoso. Já em questões de qualidade, as extrações de mostraram com bom
teor de óleo, o que traz grande interesse em aprofundar em novas tecnológicas
e avançar em melhorias para todos nós.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

COELHO, K. F. Avaliação química e sensorial da qualidade do café de bebida


estritamente mole após a inclusão de grãos defeituosos. Lavras: Universidade
Federal de Lavras, 2000. 96 p. (Dissertação, Mestrado em Ciências dos
Alimentos).RAVINDRANATH, R.; YOUSUF ALI KHAN, R.; OBY REDDY, T.
THIRUMALA RAO, S.D. REDDY, B.R. Composition and Characteristics of Indian
Coffee Bean, Spent Ground and Oil. Journal Science Agriculture, v. 23, p. 307-
310, 1972.

Disponivel em: http://www.abq.org.br/biocom/2016/trabalhos/70/8617-


20360.html

ANP - Agência Nacional do Petróleo. Disponível em:


<http://www.anp.gov.br/producao-de-biocombustiveis/biodiesel/informacoes-de-
mercado>. Acesso em: 04 de Maio de 2020.

LIMA FILHO, Laerson Ribeiro et al. Revisão: biodiesel–gases emitidos, produção


e sua influência na matriz energética brasileira. Anais do IX SIMPROD, 2017;

DURÁN, C. A. A. et al. Café: Aspectos Gerais e seu Aproveitamento para além


da Bebida. Revista Virtual de Química, v. 9, n. 1, p. 107-134, 2017;

MUSSATTO, Solange I. et al. A study on chemical constituents and sugars


extraction from spent coffee grounds. Carbohydrate polymers, v. 83, n. 2, p. 368-
374, 2011a.
MUSSATTO, Solange I. et al. Production, composition, and application of coffee
and its industrial residues. Food and Bioprocess Technology, v. 4, n. 5, p. 661,
2011b;

QUINETE, Natália Soares; (Dissertação) Extração de poluentes organoclorados


persistentes em fragmentos remanescentes da Mata Atlântica, RJ: comparação
de métodos; Universidade Federal Fluminense, 2005.
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