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Curso - Introdução Ao Orçamento Público v.2 Acessível
Curso - Introdução Ao Orçamento Público v.2 Acessível
br
Introdução ao Orçamento
Público
Sumário
Vejamos:
Compreenda:
c) Valor: R$ 250.000,00.
ii) Estabelecido por lei: todos os anos, cada ente federado (União,
estados e municípios) deve aprovar sua lei orçamentária. A proposta
orçamentária é elaborada pelo chefe do Poder Executivo (prefeito,
governador ou presidente da República) que a envia para discussão e
votação no Poder Legislativo (câmara municipal, no caso do município;
assembleia legislativa, no caso do estado; e Congresso Nacional,
quando se tratar da União).
Compreenda:
Até os fundos?
Estas podem distribuir o texto da lei nos locais mais frequentados pela
população ou afixar a lei orçamentária em um quadro de avisos à entrada da
prefeitura.
Perceba:
(...)
ii) O mesmo art. 165, desta vez no § 5º, trata do princípio da unidade:
Saiba mais:
Vamos partir para uma situação hipotética, para deixar mais claras as
duas alternativas. Suponha que, ao examinar o orçamento do seu município,
você verifique que constam ações de suma importância para a comunidade e
que eram esperadas com grande expectativa, como, por exemplo:
Atenção:
90%
85%
80%
92.83% 92.28% 93.22%
75% 90.56% 90.90% 90.56% 89.51%
70%
65%
60%
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Fonte: Siga Brasil. Valores empenhados entre 2016 e 2021 e autorizado até jun/2022.
(1) Dados referentes às despesas primárias (não considera, portanto, despesas relacionadas ao pagamento da
dívida pública e seus encargos), excluídos os gastos extraordinários com enfrentamento da pandemia de
Covid-19 realizados em 2020, 2021 e 2022. (2) Apesar de ter sido incluída na Constituição Federal em 2019,
pela EC nº 100, as emendas de bancada estadual já eram consideradas impositivas desde 2017, em razão de
previsão nas Leis de Diretrizes Orçamentárias.
Essa baixa margem de manobra que o governo tem na gestão das despesas
públicas revela a rigidez do orçamento federal.
A propósito, caso reste alguma dúvida, este vídeo da série Orçamento Fácil
diferencia as despesas obrigatórias das discricionárias. Não deixe de assistir.
De forma similar à sistemática adotada na União, diversos estados e
municípios passaram a prever em suas constituições e leis orgânicas que as
programações decorrentes de emendas parlamentares apresentadas aos
respectivos orçamentos também possuem caráter impositivo.
Mas esse debate não para por aí, e agora vem a parte mais
importante!
Objetivos:
Receita corrente, e
Receita de capital.
Atenção:
Para Refletir:
Saiba mais:
Saiba mais:
Saiba mais:
a) Classificação Institucional
“Quem” é o responsável pela programação?
b) Classificação Funcional
Em que área de ação governamental a despesa será realizada?
c) Classificação Programática
Para que os recursos são alocados? (finalidade).
a) Classificação institucional
b) Classificação funcional
c) Classificação programática
Agora que você já aprendeu a classificar a despesa, que tal ver como isso
funciona na prática? O Senado Federal disponibiliza uma ferramenta
interessante de consulta orçamentária, com interface gráfica e interativa que
permite análises plurianuais da despesa da União. Trata-se do Siga Brasil
Painéis. Para um primeiro contato, recomendo navegarem pelo Painel
Cidadão, que permite pesquisas no orçamento da União por palavras-chave.
Após ganhar familiaridade, pode-se avançar para o Painel Especialista, em
que as consultas têm como base a linguagem das classificações orçamentárias
que tratamos nesta unidade. O Siga Brasil Painéis pode ser acessado por aqui.
Atenção:
Enquanto não for editada pela União a lei complementar dispondo sobre
finanças públicas, os estados e municípios seguem os prazos de tramitação
das leis orçamentárias previstos nas respectivas constituições estaduais e leis
orgânicas municipais. Caso essas normas locais sejam silentes, os entes
devem aplicar os prazos previstos provisoriamente no ADCT.
a) Plano Plurianual
Atenção:
Embora seja previsto para quatro anos, o governo pode enviar projeto de
lei ao Poder Legislativo propondo alterações no PPA durante sua vigência,
caso entenda necessário. Isso é viável porque o planejamento deve ser flexível
e passível de adaptação caso mudem as circunstâncias fáticas que o
fundamentam.
Atenção:
Atenção:
Atenção:
Saiba mais:
Objetivos:
No módulo anterior estudamos as leis que fazem parte do sistema orçamentário. Nesta
unidade, vamos apresentar qual é a participação do Poder Legislativo no processo
orçamentário. Ao final, você saberá identificar a estrutura e as etapas definidas para a
apreciação das leis orçamentárias.
Por fim, serão indicados os relatores setoriais, uma para cada área
temática em que o projeto, pelo lado da despesa, é dividido. Aos relatores
setoriais compete apresentar um relatório pormenorizado sobre a área e
apreciar as emendas apresentadas nas programações do setor pelo qual
ficaram responsáveis. De acordo com a Resolução nº 1/2006-CN, a proposta
de LOA será dividida em 16 áreas temáticas.
A Resolução nº 1/2006-CN divide o orçamento nas seguintes áreas temáticas:
(i) Transporte; (ii) Saúde; (iii) Educação e Cultura; (iv) Integração Nacional; (v)
Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário; (vi) Desenvolvimento Urbano;
(vii) Turismo; (viii) Ciência e Tecnologia e Comunicações; (ix) Minas e Energia;
(x) Esporte; (xi) Meio Ambiente; (xii) Fazenda e Planejamento; (xiii) Indústria,
Comércio e Micro e Pequenas Empresas; (xiv) Trabalho, Previdência e
Assistência Social; (xv) Defesa e Justiça; e (xvi) Presidência, Poder Legislativo,
Poder Judiciário, MPU, DPU e Relações Exteriores.
a) Emendas individuais
A emenda individual, como o próprio nome indica, é apresentada pelo
parlamentar individualmente.
Atenção:
Para exemplificar:
b) Emendas coletivas
Atenção:
Saiba Mais:
Saiba mais:
Objetivos:
Para exemplificar:
Objetivos:
Atenção:
Saiba mais: