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Secretaria Geral de Educação e Cultura

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CODIGO. — ----------------
Mfiçdffco
CONSTITUIÇÃO ’■A

R e g u l a m e n t o Geral
CODIGOS PENAL E PROCESSUAL
•Regulamento da Benefícencía lacônica
f ç.

DO

GRANDE ORIENTE DO BRASIL

22a lEUd-Icsíc

* 0; R IO DE J A N E IR O
• O rap h ieas da Escola Maçónica Á*é Bonifacio. R ua P a ra g u a y , 32
„-' *f; : M eyer — 1926/ (E. ■. V . •.
N u m ero

de authenticidade
Caracter

o exemplar do C o d ig o M a ç o n k o só s e r á c o n s ii :

d e r a d o a u th e n tic o quando,:além d o n u m e r o d e o r d e m
de expedição, l e v a r a r u b r i c a d o . G r . ; . S e c r . - . G e r . .

da O rd r.
) ' • v‘ ‘ f
DECRETO N. 3 5 3
Nós Lauro Sodré, G r . ' . M e s t . - . G r . ’ . Com. . da
Ordem Maçónica no Brazil.

Fazemos saber a todas as Officinas e Maçons da


Federação que a Assembléa Constituinte convocada
pelo decreto n. 306 de 30 de Setembro de 1,905, e re­
gulamentado pelo de n . 316 de 17 de Outubro do
mesmo anno, depois de observados os preceitos legaes,
adoptou a C o n s titu iç ã o pela qual deverá regular-se
a,M açônaria no Brazil, e que é por nós pubhc aua pelo
presente decreto. , ,
O Gr. • . Secr. • . Ger. ■. da Ord. ■. e encarregado
da notificação deste decreto e da nova Constituição.
D a d o e t r a ç . - . na G r . - . S e c r e t . - , ( l e r . - , do
Gr . - Or . - . e Supr. • . Cons. ■. do Brazil, na cidade
do Rio de Janeiro, aos 24? dias do 12° mez do anuo da
V . • . L . ‘ . 5906, 24 de Fevereiro de 1907, E . 1 • V . ■.

L a u r o Sodré
Gr *. M e s t . ' . Gr.*. Com.*, da Ord. .

J. F r e d e r i c o d e A l m e i d a ,
Gr.'. Secr .-. Ger.-. da Ord.-.

A lcib ia d es L e ite , ?o-‘-


(j r . *. Ch a n c .
CONSTITUIÇÃO O

PREAMBULO

Instituição essencialm ente philantropica, philo so­


phica e progressista, tem a Maçonaria brazileira por o b ­
jecti vo o aperfeiçoamento material, moral e intellectual
da Humanidade, por meio da investigação constante da
verdade scientifica, do culto inflexivel da moral e da pra­
tica desinteressada da solidariedade.
Considerando o trabalho, seja manual ou intellec­
tual, corno o principal dever de todos os homens, que só
por elie se dignificam, a Maçonaria mantem a divisa— L i ­
berdade. Igualdade e F r a t e r n i d a d e , —su ste ntando como
seu principio cardeal a mais completa .liberdade de cons­
ciência, pela pratica inflexivel da tolerância, que se t r a ­
duz pelo respeito á razão e ás convicções individuaes de
cada um.
Ella estende e liberalisa em geral a todos os h o ­
mens os laços que ligam entre si os Maçons, e, re c o n h e ­
cendo a estes o direito de manifestar sua opinião sobre
questões maçónicas de ordem gerai, recommenda-lhes,
como rigoroso dever, a p ro p ag a n d a pela palavra e peio
exemplo, proscrevendo terminante- e sy stem aticamente o
recurso á ,força e á violência.
6
Todos os Maçons consideram-se entre si iguaes e
irmãos, só havendo entre elles as diíferenças qne decor­
rem da pratica da virtude e da pres+açau de serviços a
Ordem, que determinam a distincção de graos, signm-
cativos de honras e acarretando maior responsabilidade
correlativa. • , ^ ...
Como irmãos, devem-se os Maçons mutuo auxilio
e soccorro, com risco mesmo de quaesquer perigos e da
propria vida.
CAPITULO I

Dos Maçons

Art. X,—A admissão de qualquer profano como


Maçon activo, bem como a. regularisação de Maçon
irregular, só se podem fazer por força de deliberação
de uma Loja justa, perfeita e regular, mediante escru­
tínio secreto, em o qual tomam parte todos os Maçons
presentes.
g i . —A iniciação não se póde fazer sem a verifi­
cação'prévia da concorrência na pessoa do candidato dos
seguintes requisitos:
a) estar civelmente emancipado
b) possuir instrucção que lhe permitta comprehen­
det e applicar o ideal da Instituição ,
c) não ter defeito corporal que impeça o cumpri­
mento dos deveres maçonicos ; .
d) ter bons costumes e reputação íllibada;
e) ter profissão que lhe assegure subsistência ho­
nesta de modo a poder cumprir seus deveres sem sacri-
íl.CIOS * •
f) ter pelo menos seis mezes de residência no Ori­
ente da Loja. . , . . . _
8 2 ._Não podem ser propostos a miciaçao as pra­
ças dè pret, exceptuados os alumnos das Escolas militares
de ensino superior.
g 3 ._Os filhos de Maçons e os lozcíons, desde que
compietem 18 annos, poderão ser iniciados havendo
consentimento dos paes ou tutores, que ficarao respon­
sáveis pelo cumprimento dos seus deveres pecuniarios ;
antes pórem dos 21 ãnnos completos, não poderão ser
elevados ao gráo de Mestre.

í
■7 ■ ‘
; ' .■■$!>. V ■ \ : ;V
Art. *2—A iniciação comprehende diversos gráos
«conforme os R itos; em todos estes, porem, os tres pri­
meiros gráos são; Aprendiz, Companheiro e Mestre, con­
ferindo este ultimo a plenitude dos direitos maçonicos.
§ único.—Em caso algum se podem dispensar as
formalidades estabelecidas nos Rituaes para iniciação
nos differentes gráos, cuja pratica será determinada no
Regulamento Geral, v
Art. 3 .—Possue a Mnçónaria signaes e emblemas
cuja elevada significação symbolica só pela iniciação
póde ser revelada e que sãp empregados sob determina­
das formas nos trabalhos maçonicos, servindo além disso
em qualquer parte do Planeta para que os Maçons se
reconheçam e auxiliem.
• Art. 4.~ São deveres do Maçou ,
1. —Reconhecer como irmãos todos os Màçons re­
gulares e prestar-lhes, bem como ás suas viuvas e filhos
menores o auxilio que puder.
2 . —Frequentar assiduamente os trabalhos das Offi­
cinas. acceitar e desempenhar zelosamente todas as
fupcções e encargos maçonicos qúe lhe forem confiados
e empregar todo o esforço .,em\ bem da Ordem para a
realisação dos seus intuitos. ''
3. —Guardar inviolavelmente os segredos da Ordem
e satisfazer com pontualidade as contribuições pecunia­
rias, ordinarias ou extraordinarias, que regularmente lhe
forem impostas,
4 . _Manter sempre, tanto na vida maçónica como
no mundo profano, conducta digna e honesta, prati­
cando a tolerancià e beneficencia, respeitando escru-
1 pulosamente os dictames da honra, da probidade^ e da
solidariedade humanas e subordinando-se consciente­
mente ás determiuações legaes dos poderes maçonicos
constituidos.
Art. 5.—Todòs os Maçons são iguaes perante a
lei maçónica, que lhes assegura ps seguintes direitos :
1. A justa protecção moral e material para si e
para seus parentes conjunctos ;
2. Propor, discutir e votar, nos termos do Regu­
lamento Geral da Ordem, t o d o s o s assumptos, excepto
os relativos a gráos superiores ao que possuir e os que
lhe interessarem pessoalmente.
.3. Representar e recorrer nos termos do Regu­
lamento Geral contra qualquer acto que lhe pareça

p. íh
*» -
in ju s to -e contrario ao Codigo M açonico e ao^bem tSa
Ordem e que ju lg u e offensive dos seus direito PeM0“ s;
4. P assar de um a para outra loja do Circulo desae
'q u e se ache quite.
5. P ed ir directam ente augm ento de salario, des
que m ostre achar-se nas condições legaes.
q 6 . V otar e ser votado, desde que
tude dos direitos m a ç o n i c o s o s Companheiros
dizes só poderão votar sobre as propostas de admissao
de profanos e os primeiros também o poderão fazer n
de elevação de salario aos segundos. , ,
Art 6—Os direitos maçonicos suspendem-se pe
decretação da p ro c e d e n d a de accusação uos term os das
leis penaes e perdem-se pela condemnaçao p
julgaocu^ 7 _ uividem .se os Maçons em tres classes : —
activos, inactivos e irregulares : ,
Activos, são os que pertencem _ a um a loja re&u
e nella exercem todos os seus direitos ; desta se
Inactivos, os que iniciados em loja re § ul^ ; ^ eS
desligam oü são excluidos _e nao p ^ s a r n a pertencer
qualquer outra da Federação. . , t : s não
Irregulares, os iniciados em lojas -clandestinas nao
pertencentes á P o tê n c ia m açomea ^
iniciados em loja regular, se filiarem em qualquer ~orpo
esp ú rio -^ s _ N enhunl p rofano poderá ser iniciado pela
auctoridade de u m irmão isolado, só pode?do - t a e l - o
um a loja m ediante previa petição
le^aHsada por escripto com o consentim en • -.
b r o " do seuP q u a d ro " nos term os do R e g u la m e n to Geral
Ar t 9 —Os membros de uma Officina sao eftec^. ;
ou honorarios, incluindo-se entre os ^ o s ^ r e m i d o T '
os propriam ente quotisantes, como tam bém os remidos.
filiandos livres e benem eritos. ..
cf u n i c o —N enhum máçon póde ser memoro ,
s a n te 'd e mais de uma loja do mesmo Rito-

CAPITULO II *
SIa» offieinas
Art 10.— Os Maçons se aggrem iam em Corpos ou
Officinas de trabalho, que conforme os grãosvque p ra-
ticam se denominam : L o ja s symbolicas—as que trabalham
nos gráos sv-mbolicos apenas ; Lojas capitulares, as que o
fazem até o de Cavalieiro R osa Cruz, e Conselhos de
K adosch ou Areopagos as. que trabalham até o de Cavalieiro
Kadosch.
A rt. 11.—O Grande Oriente do Brasil o u to rg a
e assegura ás Officinas da Federação plena autonom ia
no que concerne e é peculiar á adm inistração destas,
nos term os e de accôrdo com as disposições do Codigo
Maçónico. 1
A rt. 1 2 .—Devem as Officinas ser sempre consul­
tadas sobre as m edidas de interesse Maçonico geral
e sempre que estejam quites com o Grande O riente, se
lhes reconhece o direito de adm inistrar e dispor livre­
m ente do seu p a tr im o n io :—ellâs são independentes no
tocante ao augmento de salario dos membros do seu
quadro.
§ u n ico .—Não poderão as Oflicinas. como parte
in te g ran te do Grande Oriente, sem previa autorisação
da Assembléa Geral, contrahir dividas ou gravar de
qualquer modo o seu patrim onio, ,
A rt. 13.—Os cargos Maçónicos são electivos, tem ­
porarios, honorificos e obrigatorios, sendo o seu des­
empenho g ratu ito e só podendo ser eleito para qual­
quer cargo em Officina o Maçou que fôr m em bro e f ­
fectivo da mesma e estiver collaMo no gráo mais elevado
em que ella trabalha.
$ ú n ic o .—Só os membros effectivos têm direito de
votar e ser votados para os. cargos da Officina, e sem ­
pre que a escolha dos Obreiros recahir em algum de
gráo inferior ao mais elevado em que tra b a lh a a Offi­
cina, fica o eleito, por esse facto, elevado a este ultim o,
não podendo porém empossar-se senão depois de devi­
damente eollado no mesmo.
A rt 14.— As Officinas exercem autoridade disci-
p-inar em suas sessões sobre todos os Maçons presen ­
tes, não devendo p erm ittir debates que possam a ca rre tar
perturbação aos seus trabalhos e sendo especialm ente
vedados os que versam sobre assum ptos que não sejam
rigorosam ente de interesse Maçonico.
A rt. 1 5 .—As Officinas ju s ta s , perfeitas é reg u ­
lares se designam pelo titulo que escolherem, uma 'vez
approvado este pelos Corpos com petentes, e por um
numero de ordem que, qualquer que seja o R ito, será
10

determinado exclusivamente pelo Registro da respectiva


installação e regularisáção por ordem de antiguidade.
Art. 16.—São deveres de inça Officina:
a) Observar cuidadosamente tudo quanto diz res­
peito ao espirito e fórma da Instituição, cumprindo e
fazendo cumprir o que dispõem o Codigo Maçonico e as
leis, assim como as determinações dos Corpos supe­
riores ;
b) Trabalhar com todo o esforço para a mstrucçao
e o aperfeiçoamento moral dos seus Obreiros e pelo dos
demais habitantes do respectivo Oriente ;
c) Prestar assistência material e moral aos seus
Obreiros que delia necessitarem, assim corno, ás suas
viuvas e filhos orphãos ;
d) Affixar, sempre que mais de uma Officina
funccione no mesmo prédio, durante 8 dias, na sala dos
Passos Perdidos, cópia das propostas de iniciação ou re-
gularisação para conhecimento de qualquer Maçon
regular, conforme o modelo prescript no Regulamento
Geral; ■ , . .
e) Enviar cópia ou aviso das propostas de ini­
ciação ou regularisação, bem como das decisões de re­
jeições de profanos, dentro do prazo maximo, de 8 dias,
coutados da sessão em que forem apresentadas ou
resolvidas, d i r i g i n d o - a s n o Poder Central, ao Con­
selho Geral dà O r d e m e _ nos Estados, aos Gran­
des Orientes Estadoaes ou. aos Delegados do Grão
Mestre;
j) Não iniciar ou regularisar qualquer candidato,
antes de receber a respectiva resposta dos Poderes
competentes, salvo si esta não vier passados 30 dias
da data da communicação, no Poder Central e na séde
dos' Grandes Orientes Estadoaes —ou 60 dias em os
outros Orientes da Federação;
g) Dar aos Obreiros do seu quadro contas da ad­
ministração* levantando balancetes semestraes e annu-
almente um balanço geral, devendo esfes, com os res­
pectivos documentos comprobativos, após o relatorio da
commissâo de finanças, ser expostos ao exame dos mes­
mos Obreiros na Secretaria da Officina durante, pelo
menos, os dez dias anteriores á sessão em que as ditas
contas tenham de ser julgadas ; , .
b) Enviar ao Conselho Geral da Ordem’ copia
ii

do balanço an n u al, depois de te r sido approvado re g u ­


la rm e n te ;
z) C ontribuir com as quotisações ord in arias prefi­
xadas no orçam ento an n u al do G rande O riente e bem
assim como as ex traordinarias que forem votadas pela
A ssem bléa G e ra l; ,
]) Celebrar sessões de instrucção.
A rt. 17. São direitos de um a Officina ;
a) O rg anizar, m odificar e in te rp re ta r o seu R eg u ­
lam ento p articu la r, respeitadas as prescripções do Co-
digo M açonico ;
b) A d m ittir O breiros no seu quadro, por iniciação,
reg u la risaç ão e filiação ;
c) T o m ar sob sua protecção, pela cerem onia da
adopção, os filhos de M açons quê tenhão da 7 a 13
annos ; os quaes poderão ser iniciados quando com ple­
tarem 18 ;
d) G erir os seus fundos de accôrdo com os precei­
to s do Codig-o M açonico ;
e) M udar de R ito, precedendo autorisação do P o ­
der com petente ;
/) D irig ir a A ssem bléa G eral qualquer proposta de
reform a da C onstituição e leis com plem entares, bem
como rep resen tar sobre m edidas que ju lg u e de interesse
g eral para a Ordem ;
g) C orresponder-se por escrip.to cóm outras Offici­
nas reg u lares da F ederação ;
h) R ecorrer sem effeito suspensivo para a A ssem ­
bléa G eral das decisões do Conselho G eral da O r­
dem , sobre negocios de in teresse das m esm as Officinas,
sem pre que tal recurso seja expressam ente adm ittido
por l e i ;
i) F u n d ir-se com ou tra ou ou tras de sua c a te ­
g o ria m ediante prévia autorisação dos P oderes com­
p e te n te s; .
7) A grupar-se com o u tras O fficinas p ara c o n stitu i­
ção de G rande O riente E sta d u a l, satisfeitas as condições
p rev istas do C apitulo X V I ;
k) C onferir os gráos de sua com petência, vencidos
os in tersticio s leg aes e propor p a ra g ráo s superiores os
O breiros de seu quadro que parecerem dignos de ta l re-
com m endação;
/) .F ix ar as contribuições ord in arias dos seus O brei­
ros e crear o utras especiaes para fins d eterm inados;
m) Dispensar no todo ou em parte as joias de ad­
missão dos iniciandos, filiaiidos ou regularisandos, quan­
do lhe parecer isso conveniente para a Ordem, assim
como as dos grãos que conferir ,
n) Conceder distiucções honorificas aos seus O brei­
ros, aos de outros quadros, bem como adoptar como
membros de seu quaüto os Maçons de o u tro s;
c \ Processar os respectivos Obreiros e julgal-os
consoante o- disposto nas leis penal e p ro c e ss u a l;
p) Expedir o placet aos Obreiros de seu quadro, de
accòrdo com as disposições do Regmlamento Geral da
Ordem
A rt. IS. —Qualquer que seja o seu R ito e catego­
ria, as Officinas só m antêm relações com os Corpos
rituaes em materia liturgi ca ; em. m ateria adm inistrativa
só dependem directam ente da Assembléa Geral e do
Conselho Geral da Ordem por delegação desta.
A rt. io . — As Officinas, sob pretexto algum , p o ­
derão adm ittír Maçons irregulares em seus trabalhos.
A rt. 20. —Varias Officinas da mesma ou de diffe­
rentes localidades podem, precedendo autorisação do
Grão Mestre da Ordem, congregar-se para deliberar
em commum, seja em reuniões plenas, seja p or dele­
gação, acerca de questões de interesse maçunico geral,
sendo que as resoluções, assim tom adas a ninguem
obrigam sem a approvação dos Corpos superiores da
Ordem.
A rt, 2 1 .—As Officinas subordinadas a Grandes
Orientes Estadoaes estão sujeitas ás prescripções dos
Eegmlameutos destes Corpos, que se não opponham ao
Codigo Maçonico e leis com plem entares.
A rt. 2 2 . —As Officinas adoptarão para seus t r a ­
balhos um dos Ritos reconhecidos, e como taes se con­
sideram o escossez antigo e acceito, o adonhiram ita, o
francez ou moderno, o de Y o rk e o Schroeder, podendo
de futuro ser ainda qualquer outro adoptadp pelo Poder
com petente.
§ u n íco .—N enhum Rito poderá a sp irar á supre­
macia sobre os outros, qualquer que seja-o n u m ero dos
seus g ráo s. - .
A rt. 2 3 .—Os direitos das Officinas podem su sp en ­
der-se por acto do Grão Mestre G rande Com m endador,
fundam entado em disposição legal, especialniente quan-
13

G r a ^ r Orie0n ,:T o B t L T * *— * * * - * • « * a .
§ udico. São nullos e irreo-ulares tnHoo
direUos!°S * " 0«“ * » s u s p e n d d U T eu s'

pe io t e r s *
missões e R e p res e n tan te á A ssem b léa Geral dando im '
d T o r tm 0 p “ r ÍCaí5° da CS“ ,ha <•» c " J Ge “ i
Í e ic A L n r U « a d m i t t i r á c o n t r a tae
e le iç õe s r e c u r s o v o l u n t a r i o , cu jo s ca s os e p r o c e s s o s e r A
lixados n o R e g u l a m e n t o Geral. P “°

CAPITULO III
W» («fam le O rieiiíe

A rt. 2a.—-A s Officinas regidas pelo presen+e Cn-


d ’5 ° f C Pe ° S R e§-ulainentos particulares delle deriva-
n a J lo de“ r r a edt r n S' sob a denoml-
c E í d e d o R o d ? ' Z eiro° U f 1 *“ * 6 fÔr° “
autoridade da Ordem^Maçoníca no B r ã s ilT 6 * " * .
Art. 26. —O g-overno do Grande Oriente do Brasil
k d i r i t r í o P° c n A f 08 P ° dercs legislativos; executivo è
U Co P Ô ,o COC r r . e a d ° P° r baSe ° de
§ i.-O poder le gis la ti vo do Grande Oriente c
aa cc cc oô rr dd oo Acoom os
rCSpeCti™
p r e c e it o sA ds sees m
te b Cod
] é a igo
G e .r a l > c o n s t i t u í d a de

G r a n l p 2 p n ° ’ eXeí Uí ÍV0 é e xer cid o &pelo G r ã o M e s t r e


è G r a n d e C o m m e n d a d o r , a u x i l i a d o pelo C o n s e l h o G e ra l
pe lo c S MSU S tl lS Cm s u a s faItas e t n t p e d i m e n t o s
dador6 ™ f H A.djunto L o g a r T e n e n t e C om rn en -
d a d o r , na. f a l t a ou i m p e d i m e n t o de a m b o s c a b e r á o
-xercicio i n t e r i n o ao M a ç o n que f ô r d e s i g n a d o p o r esc o­
l h a do C o n s e l h o G e r a l da O r d e m . P
§ 3 ,—O poder ju d ic iario é exercido pelas Offici­
nas por meio de ju rad o s, pelos T r i b u n a l de Ju stL a
pelo Suprem o T rib u n a l, pelo Conselho G eral da Ordem
e final mente pe3a A ssem bléa G eral como trib u n a l espe-
cial paxa ju lg a m en to do Grão M estre effectivo, do Ad-
ju n to , de G rao M estres honorários, do Conselho Geral
da O rd em ,-e dos m em bros deste, e dos R epresentantes
14

á m esm a A ssem bléa, sem pre com recurso p a ra o Su-


Prem < ^ ^ .^ 2 7 .—T odos os M açons obedientes ao G ran d e
O riente do B razil devem ser m em bros activos de^ um a
2 3 a da F e d e ra ç ã o ; os de g ráos philosophicos devem
tambemfiliar.se ás Officinas correspondentes ao seu
gráo, e si o não fizerem não poderão ser elevados aos

^ A rt. 28.—A receita e a despeza do G rande O ri­


ente do Brazil serão orçadas e fixadas a n n u a lm e n te p e la
Assembléa G eral—de accôrdo com o que for estatu íd o
no R egulam ento G eral.

CA IPTU LO IV
I>ti Assembléa Geral
A r t. 29,—A A ssem bléa G eral, poder legislativo
da M açonaria brazileira çompõe-se de m em bros effec­
tivos e honorarios, sendo que só os prim eiros podem
votar e ser votados, e só póde funccionar com a p re s e n ­
ça de 33 de seus m em bros, pelo m enos.
S i . —São m em bros effectivos da A ssem blea :
a) os rep resen tan tes das O fficinas da F e d e ra çã o ,
sendo um por O fficina , ,
K) Um reoresentante de cada um a das G randes
O fficinas Chefes de R ito ; _
c) Os m em bros do Conselho G eral da O rdem .
§ 2. —São m em bros honorarios, podendo apenas
d iscutir. .
a) Os representantes de P o tên cias M açónicas es­
tra n g e ira s ;
b) as G randes D ignidades dos G randes O rien tes
E stad u aes ;
c) aquelles M açons que actualm ente já gosam
dessa prerogativa e aquelles a quem de futuro a A s­
sem bléa quizer conferil-a, por serviços prestad o s a
Ordem ;
d) os m em bros effectivos das G randes O fficinas
Chefes de R ito.
A rt. 30,—O m andato de rep re se n ta n te será annuo
e d u rará até a eleição e reconhecim ento do seu suc­
cessor.
8 u n ic o .- - A s eleições de rep resen tan te .á A ssem -
15

blea Geral se farão nas Lojas symbolicas ou capitulares


no grao de Mestre e nos Conselhos de Kadosch no
uítimo grao que os mesmos praticarem, tomando parte
nellas todos os membros activos da Officina.
Art. 31.—-Nenhum Maçon póde ao mesmo tempo
representar mais de uma Officina e no caso de eleito
não tomar posse ou de vaga por qualquer outro motivo,
deve a respectiva Officina substituil-o immediatamente.
§ unico,—A eleição deve sempre recahir em um
dos membro activos da Officina, possuindo o ultimo
grao em que ella funccionar; em caso, porém, de abso­
luta impossibilidade, poderá uma Officina fazer-se re­
presentar por membro activo de outra, que tenha aquel-
ies requisitos.
Art- 32. A Assembléa Geral deve reunir-se no
dia^24 de Junho de cada anno, e os seus trabalhos du­
rarão tantos dias quantos sejam necessários para a vo­
tação do orçamento e outros assumptos.
§ unico. Reunir-se-á extraordinariamente a As­
sembléa sempre que o Grão Mestre julgar necessario
convocal-a, ou quando tal convocação lhe seja solicitada
pelo Conselho Geral da Ordem ou por, pelo menos 33
dos membros effectivos da mesma Assembléa.
Art. 33.—Dentre os seus membros elegerá a Assem-
oléa Geral annualmente a sua administração, sendo esse
o seu primeiro trabalho e antes de encerrar-se renovará
pelo terço, o Conselho Geral da Ordem e o Supremo Tri­
bunal,devendo de preferencia ser eleitos para o Supremo
Tribunal, Maçons que delia não façam parte.
Art. 34. A Assembléa Geral é presidida pelo
Grão-Mestre Adjunto, quando não esteja nó exercicio
do Grão Mestrado ; na falta ou impedimento deste ca­
fit berá successivamente a presidência ao 1- e 2' Vigilantes
If* da Assembléa ou ao representante por ella escolhido na
occasião.
§ unico. Na falta do Grão Mestre Adjunto e antes
que tenham sido eleitos ao !• e 2 ‘ V igilantes,«a presi­
dência caberá ao decano dos Representantes pre­
sentes.
Art. 35. —- A ’ Assembléa Geral, que tem o trata­
mento de Soberana, compete :
1. Verificar os poderes de seüs membros e orga­
nizar o seu Regimento interno ;
16

2. P roceder á apuração da eleição das Gr audes


D ignidades da Ordem ;
3. E le g er os m em bros do Suprem o T rib u n a l e do
Conselho Geral da Ordem ;
4. Confeccionar e in te rp retar todas as leis o rd i­
narias ;
5. O rçar a receita e fixar a despeza annuaes do
G rande O riente, tom ar e ju lg a r as contas de cada exer­
c id o financeiro e autorizar em préstim os ;
6. Conceder subsidios e quafesquer auxílios á in s­
tituições M açónicas e mesmo ás que o não sejam , m as
cujos fins sejam analogos aos da M açonaria ;
7. R eduzir ou dispensar contribuições de qual­
quer natureza pertencentes á renda do G rande O riente.
8. Crear, m ediante proposta do Grão M estre
Grande Com m endador, em pregos e fixar os vencim entos
Nrespectivos ;
9. Conceder soccorros a M açons ou ás suas viu­
vas e orphãos, a ascendentes ou descendentes de M açons,
m ediante rigorosa syndiçaneia e com prévia in fo rm a­
ção fundam entada do Conselho G eral da O rdem ;
10. Conceder titu lo s honorificos e in sig n ia s de dis-
tincção, para g alard o ar serviços e v irtudes, a m em bros
da F ederação ou a M açons sujeitos á P o tê n cia M açóni­
ca reco n h ecid a;
11. Conceder am nistia a M açons ou a O fficin a s;
12. Funccionar como T rib u n a l especial nos casos
previstos no § 3- do a rt. 26 ; .
13. R econhecer, consagrar e autorizar os R ito s
que estejam em harm onia com os principios M açopicos
e com as disposições da presente C onstituição ;
14. A pprovar, ou reje ita r os tra ta d o s e convênios
que o poder executivo effectuar com as P o tê n c ia s M a­
çónicas estrangeiras.
A rt. 36 — São funccionarios da A ssçm bléa G eral
e por ella eleitos : 1' e 2- V igilantes, O rador, S ecreta­
rio, O rador adjuncto, S ecretario adjuncto, T - e 2* E x p e r­
to s, l i e 2- M estres de cerem onias, Cobridor e Cobri-
dor adjuncto, os seis prim eiros eleitos por m aioria abso­
lu ta dos presentes, e os restan tes por sim ples m aioria
relativa.
CAPITULO V

Dó Podei* Executivo

Art. 37.— Na pessoa do Grão Mestre, eleito pelo


suffragio livre de todos os Maçons da Federação, re­
side a mais elevada representação da Maçonaria bra­
sileira.
Art. 38 — Sera de tres annos o periodo normal de
duração do mandato do Grão Mestre e do seu substituto,
o Grão Mestre Adjuncto, terminando com a posse dos',
successores e devendo fazer-se nova- eleição para qual­
quer dos cargos sempre que se der vaga nos dous pri­
meiros annos do periodo. 7
§ 1. — A eleição das duas. Grandes Dignidades da
Ordem deve realizar-se no primeiro dia util do mez de
Fevereiro do ultimo anno do periodo.
§ 2. — As Grandes Dignidades da Ordem presta­
rão seu compromisso em Assemble a de todo 0 .povo Ma­
çónico com a seguinte formula :

« Prometto por minha honra cumprir e fa~er


cumprir a Constituição <2 toâds á s : Leis do Grande
Oriente do Brasil, promovendo, quanto em mini couber,
0 engrandecimento e prosperidade. da Maçonaria.» ,;

Art. 39. — O Grão Mestre, como guarda fiel da


Constituição, fiscaliza o exacto cumprimento das leis
pelos Maçons e Officinas, executando-as^ fazendo-as exe­
cutar, assim como também as deliberações da Assem-
bléa Geral e as decisões judiciarias.
Compete-lhe: ■
1. Representar o Grande Oriente em suas relações
com as autoridades civis e Com as'Potencias Maçónicas
estrangeiras ;
2. Convocar e presidir o Conselho Geral da Ordem;
3. Presidir as Grandes Officinas Chefes de Rito,
assim como qualquer Officina da Federação, sempre que
estiver presente aos trabalhos destas ultimas ;
4. Corresponder-se directamente com todas as cor­
porações Maçónicas da Federação e assignar todos os
docum entos em anados do Conselho Geral da Ordem e
dos corpos litu r g ic o s ;
5 . N om ear os representantes do G rande O riente do
Brasil j u n t o ás P o tê n cias Maçónicas 'estrangeiras- e p ro ­
por os nomes dos representantes destas ;
6. A dm inistrar todos os negocios do Grande
O riente ;
7. Sanccionar no prazo de 10 dias as resoluções
legislativas, da Assembléa, ou vetal-as quando lhe p a re ­
cerem c o n tra ria s á Constituição e aos interesses geraes
da Ordem, devendo neste caso convocar logo a A ssem ­
bléa,.si não e stiv e rreu n id a, e dar-lhe conhecim ento do
seu acto, iundam entando-o ;
8. P rom ulgar as resoluções da A ssem bléa que hou­
ver vetado e que ella ten h a m antido por dous terços de
votos, assim como prom ulgar as deliberações dos diver­
sos corpos superiores dà Ordem ;
d. Convocar extraordinariam ente a Assem bléa Ge­
ral quando o julgar necessário., bem como no caso do
art. 32 § u n i c o ;
10. Suspender dq goso dos direitos Maçonicos em
casos excepcionaes a qualquer O ifid u a ou Maçon in d i­
vidualm ente, durando tal suspensão até que se p ro n u n ­
ciem a respeito os T rib u n a es com petentes, aos quaes dará
immediato conhecimento do seu acto ;
11. Dissolver em casos .graves e urg en tes o Con­
selho G eral da Ordem, convocando neste caso immedia-
tam ente a Assembléa Geral, para dar-lhe conhecim ento
do acto e de suas causas e fazer-se nova eleição ; até que
essa se realize serão as attribuições do Conselho exerci­
das pelo p r o p rio ,Grão M estre, assistido pelo Grande
Orador, Grande Secretario e Grande Thesoureiro ;
12. A presentar á Assembléa relatorio a nnual da
gestão dos negocios da Ordem, indicando as providen­
cias legislativas que lhe pareçám convenientes.
A r t: 40. — A form ula da prom ulgação será a se­
guinte í*

* F • . Grão Mestre Grande Còm mendador


da Ordem Maçónica no Bràsil; Faz saber a todos
os Maçons e Officinas áa Federação para que
cum pram e façam cumprir q u e . .............................
adoptou a seguinte resolução : >-
CAPITULO VI
Do Co ii sol lio G eral da Ordem

A rt 41. — A lém do G rão M estre e G rão M estre


K d ju n to , que são m em bros nato s do Conselho G eral
I a O rdem , aos quaes cabe a presidência, c o m p õ e-se
l is te de 18 m em bros eleitos pela A ssem bléa G e ral,
B e n tre os M estres M açons que tenham dom icilio no
IP o d er C entral.
wL § 1; ~ 18 m em bros do Conselho G eral .d a
■Or^em sao eleitos pela A ssem bléa com m andato por
®3 annos, re n o v a n d o -se annualm ente pelo terço, nos
Iglous prim eiros annos subsequentes á p rim eira eleição,
p a r-s e -á a renovação por meio de sorteio.
§ “• A A ssem blea G eral em sua reunião o rdi­
n a r i a de 1407, procederá á eleição do Conselho, vo­
lta n d o cada re p re se n ta n te em lista incom pleta, con-
frendo apenas 1-, nom es; cada lista conterá apenas
fc u a tro nom es para a renovação pelo terço, quando
lío r caso cTisso.
f ' _ A rt. 42. --- A nnualm ente procederá o C onselho á
íeleição de sua ad m in istração assim co n stitu id a: 1?
G rande V ig ila n te; 2o G rande V igilante; G rande
O rador; G rande S ecretario G eral da Ordem ; G rande
T h eso u reiro G eral da Ordem ; G rande M estre de Ce­
rem onias; G rande C hanceller; G rande H ospitaleiro;.
G ran d e Cobridor.
Com missões — (tres m em bros cada um a) de ju s ­
tiça, de finanças, de assum ptos geraes, de relações
ex terio res, de beneficencia.
A rt. 43. — Com pete ao Conselho G eral de Or-
jdem:
1. F o rm u lar a proposta do orçam ento annual do
.G rande O riente;
« 2. E n v ia r a todas as Officinas o relato rio annual
dos seus tr a b a lh o s ;
3. R esolver sobre a validade ou nullidade das
eleições das Officinas, quando contestadas;
4. A pprovar, m odificar ou re je ita r os regulam en­
to s de G randes O rientes E stad o aes e das Officinas não su­
je ita s a estes;
5. P rom over a creação de novas E ojas e re a tar .os
trao a lh o s das que estiverem adorm ecidas;
6. Admittir na Federação do Grande Oriente. Lo­
jas regularmente formadas fóra delia e que adhiram a
esta Constituição;
7. Propor ao Grã.o Mestre a nomeação de delegados
para a propaganda Maçónica em localidades onde não
existam Lojas;
8. Expedir cartas constitutivas das Lojas de sua ju-
risdicção liturgica e todos os diplomas que forem de sua
competenda e visar os expedidos pelas Officinas da F e­
deração;
• 9. Receber as queixas dirigidas contra Maçons ou
Officinas, transmittil-as quando fôr caso aos Poderes com­
petentes, procurando resolver fraternalmente as questões
entre Maçons e entre Officinas;
10. Formular o Regulamento Geral da Ordem e a Lei
Penal, submettendo-os ao conhecimento do Grão Mestre;
11. Receber os recursos dos Maçons ou Officinas
contra as decisões de primeira instanda, transmittindo-
os aos poderes competentes para julgamento;
1,3. Decidir todas as questões administrativas que
se suscitarem nas Officinas;
13. Propessar e julgar, com recurso ex-officio para
o Supremo Tribunal os presidentes de Officinas e tam­
bém estas, sempre que se trate das que não estão subor­
dinadas a Grandes Orientes Estadoaes — assim como os
delegados do Grão Mestre;
14. Interpor parecer sobre todas as questões em que
fôr consultado pelo Grão Mestre;
15. Eleger, pelo voto de, pelo menos, metade dos
seus membros, quem deva interinamente exercer o Grão
Mestrado nos casos previstos em lei;
16. Resolver sobre as relações entre o Grande
Oriente do Brasil e as Potências Maçónicas estrangei­
ras, mediante parecer dos corpos liturgicos compe­
tentes ;
17. Verificar e approvar o balancete mensal que
o Grande Thesoureiro lhe apresentar, rnbricando-o èf
fazendo-o registrar em livro especial; * )
18. Resolver sobre os casos omissos na Constitui/
ção, dando o Grão Mestre conta desses actos á Assem \
bléa Geral em sua primeira reunião. ^
Art. 44. — O Conselho Geral da Ordem celebrara
pelo menos duas secções em cada mez, sendo necessaria/
em re g ra a presença de, pelo menos, 10 de seus mem­
b ros, para validade de suas decisões.
§ 1. — A s sessões serão publicas para os M estres
M açons, podendo, porém, o Conselho deliberar que em
casos especiaes sejam secretas. *
§ 2. — O Grão M estre poderá, quando o ju lg a r
conveniente, convocar o Conselho em sessões e x tra o rd i­
n arias.
A rt. 45. — O Conselho Geral da Ordem providen­
ciará para serem recolhidos ao archivo e th eso u raria do
Grande O riente todos os livros, docum entos, valores,
bens e mais j effeitos das Officinas que abaterem co­
lu m n a s.
§ unico. — Dentro das forças do patrim onio assim
arrecadado, o G rande O riente procurará m anter as p e n ­
sões regularm ente concedidas pela Officina.

CA PITU LO VII
'iiistiça Maçónica

A rt. 4o. — O P o d e r Judiciario Maçonico, em suas


tres instancias, constitue a Ju stiç a Maçónica, á qual
compete : * ' -
a) P ro c u ra r conciliar quanto possivel os Maçons
em todas as questões que entre elles se suscitarem ;
b) V elar pela conservação da honra e da a u sterid a ­
de moral de todos os M açons, punindo os que se afasta­
rem de sua rigorosa pratica ;
:) M anter a disciplina e assegurar o .cum prim ento
dos- deveres Maçonicos, p u nindo as infracções de um a e
de outros.
§ unico. — Sua acção é independente e se exerce
em todos os R itos, qualquer que seja o grau^ do accusa-
do, sendo os delictos e penas M açónicas, assim como as
reg ra s processuaes d e te rm in a d as n a Dei P e n a l.
A rt. 47. ~ A prim eira in sta n c ia da J u s t i ç a
Maçónica se exerce nas Officinas, se rvindo o V e ­
nerável como jüiz in stru c to r, o Orador com o p r o ­
m otor e fiscal da Dei Maçónica e o Secretario
como escrivão ; a D oja funccionara como j u r j to ­
m ando p a rte na decisão e ju lg a m e n to os O breiros sor­
teados, que deverão ser M estreq pelo menos e estar em
actividade.
§ unico. — Em primeira instanda funcciona tam­
bém a Assembléa Geral, como Tribunal especial, para
processo e julgamento das Grandes Dignidades da Or­
dem, Grão Mestres Honorarios, do Conselho Geral da
Ordem e dos membros deste e dos representantes á mes­
ma Assembléa.
Art. 48. — A segunda instancia é constituida no
Poder Central pelo Conselho Geral da Ordem e nos Es­
tados pelos Tribunaes de Justiça, compostos de 11 jui­
zes eleitos pelas Assembléas Estaduaes, só podendo re­
cair a escolha nos Mestres Maçons com antiguidade de
um anno e que residam nas sédes dos mesmos.
§ unico. — O fiscal da Lei Maçónica perante os
Tribunaes de Justiça é o Grande Orador do Conselho
Geral da Ordem.
Art. 49. — E r da competência do Conselho Geral
da Ordem e dos Tribunaes de Justiça o julgamento das
Officinas, do seu Venerável e de mais de um terço dos
membros destas, quando accusados eonjuncfamente por
um mesmo crime.
Art. 50 — A terceira instancia é constituida pelo
Supremo Tribunal de Justiça, que funccionará no Poder
Central e será composto de 15 membros eleitos pela A s­
sembléa Geral por trés annos, annualmente * renovados
pelo terço, dentre os Mestres Maçons com antiguidade
de tres annos, que residam na séde do mesmo.
Compete-lhe:
1. julgar bs conflictos de jurisdicção ;
2. julgar as appellações e recursos que lhe forem
reservados por este Codigo.
§ 1. — Os recursos para o Supremo Tribunal das
decisões de inferior instancia têm sempre effeito suspen­
sivo, cabendo recurso ex-officio sempre que for imposta a
pena de expulsão de Maçon ou eliminação de Officina,
§ 2. — No caso de vicio de fórma, falsa applica-
ção ou violação da lei, póde o Supremo Tribunal annu­
lar a decisão recorrida, e mandar proceder a novo jul­
gamento.
§ 3. — No caso de ter sido a pena mal applicada,
pode o Supremo Tribunal modifical-a, nunca, porém, no
sentido de aggravação da mesma.
Art. 51. — Os conflictos de jurisdicção entre os
Grandes Orientes Estaduaes serão processados e julga­
dos pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Art. 52. — Das decisões dosTribunaes de Justiça,
haverá recurso extraordinario de revista para o Supremo ,
Tribunal de Justiça:
1. Quanto as mesmas decisões forem contrarias a
Constituição ; #
2. Quando offenderem a autonomia dos Grandes
Orientes Estudoaes
3. Quando se fundarem em leis federaes, abroga-
das. revogadas ou derogadas ;
4. Quando deixarem de applicar por abrogadas, re*
vogadas ou derogadas leis federaes vigentes*,
5. Quando offenderem tratados ou convenções ce­
lebrados com Potências Maçónica estrangeiras.

CAPITULO VIU
Do Grande Seeretario Geral da Ordem

Art. 53. — Ao Grande Secretario Geral da Ordem


compete especialmeníe: . . . . 0
1. Abrir toda a correspondência dirigida aos Cor­
pos Superiores, apresentando-a nas sessões dos ditos.
Corpos para ter o conveniente destino*,
2. Manter assidua correspondência com as Offici­
nas da obediência e Potências Maçónicas estrangeiras, de
accôrdo respectivamente com as commissões do Conselho
Geral da Ordem encarregadas dos negocios inferiores e
exteriores, e em harmonia com as indicações regulares da­
das pelo Corpos Superiores a que essas correspondências
disserem respeito; .
3. Dar andamento a todos os negocios de expedi­
ente ordinario,dirigindo a escripturação da Grande Secre­
taria Geral da Ordem:
4. Propor ao Grão Mestre qualquer alteraçao no
pessoal da Grande Secretaria, a suspensão ou exoneração
de qualquer empregado da mesma, quando o sen serviço
não convenha ao Grande Oriente;
5. Apresentar ao Grão Mestre as propostas de no­
meação dos empregados da Grande Secretaria, acompa­
nhando-as de informações minuciosas sobre os candida­
tos. .
s 1. _ O provimento dos cargos de tunccionanos
da Grande Secretaria será d’ora avante feito mediante
concurso entre os Maçons da Federação, versando sobre
as materias constantes do Regulamento Especial dames
ma que o Conselho Geral da Ordem devera formular,
§ 9 — Os funccionarios que conquistarem por con-
curso seus lugares, só poderão ser exonerados ««diante
nrnrpsoo tegular perante o Conselho Geral da Ordem.
P A rt. 54. —P 0 Grande Secretario G eral da Ordem
te r á sob sua g uarda e responsabilidade todos os papeis,
sellos, carimbos e livros dos Corpos S uperiores.

CA PITULO IX
»© Orande Tliesoureiro Geral da Ordem
Ar+ 55 _ O Grande T h eso u re iro G eral da O r ­
dem é o guarda dos metae's do G ra n d e O riente e effectua
o recebim ento das receitas e o pag am en to das despezas
autorisadas pelos Poderes com petentes. _ :
E m todos os negociòs de 'finanças o G rande 1 _
soureiro Geral procederá de accordo com a commissao
de finanças, assig n an d o com os seus m em bros todos os
documentos de receita e despeza.
M ensalm ente cumpre-lhe a p re se n tar ao Conselho
G eral da Ordem um balancete desenvolvido do m ovi­
m ento financeiro do mez antecedente, V .
S unico. — P o d e rá o G rande T-hesouteiro te r um
fiel dè sua confiança como depositario dos oens em caixa.

CA PITU LO X U
lio s Delegados »lo Grão Mestre
Art 5(1, _ O Grão Mestre, G ran d e Commenda-
dor, m ediante parecer do Conselho G eral da O rd e “
creará delegacias nos E stad o s onde nao n aja G randes
O ro n te s E s i d o a e s , sendo os delegados de livre nom ea­
ção e detnissão do mesmo Grao M estre e tendo os
guintes deveres e attribúições '• „
k i . . V isar em nom e dos differentes corpos os títu lo s
por élles expedidos.com destino aos M açons ou Officinas

de éU2 T r a n s m ittir aos Altos P o d eres todos os papeis


fr docum entos dos Maçons e Officinas de sua ju risd ic ça o ,
zelando em todas as Officinas pela pureza * conservação
dos differentes R itos, inform ando a resp eito aos Corpos
Superiores por interm edio da Grande Secretaria Geral
3. F iscalizar o perfeito cum prim ento e observan­
d a do presente Codigo, protestan d o co n tra qualquer r e ­
solução que ju lg a r offensiva -ao mesmo, exigindo c e rti­
dão que as Officinas fornecerão g ratu ita m en te no prazo
m axim o de oito dias da requisição ; :■. . _ .
4. R eceber as ren d as do G rande O riente, enviando-
as trim estra lm e n te com balanço á G rande T h e s o u ra n a
G eral da O rdem ; . _ . . „ A .
5. A p re se n ta r a nnualm ente ao Grao M estre d eta­
lhado relatorio das o c c u rre n d a s M açónicas na zona de
sua iurisdicção. , 0 .
g 1, — Os delegados poderão nom ear Secretários
p a ra as respectivas delegacias, nomeação que^só poderá
recair em M estre Maçon, cujos honorários serão a n n u a l­
m en te fixados pelo Conselho G eral da Ordem.
g 2 . __ Os delegados não poderão te r Cargo n asv ji-
ficinas de sua jurisdicção, devendo estar collados no u l­
tim o g ráo de todos os R i t q ^ , ,
g g __ Serão considèrados■ ■m em bros extranum e
rios do Conselho Geral da O rdem , ém cujas sessões p o ­
derão tom ar parte, tendo voto consultivo em todos os ne­
gócios que digam respeito á zona de sua jurisdicção.

CA PITU LO . X I
Pederes LHurgiéos
^ rt> 57. _ 0 Grande O riente do Brazil reconhece
os Ritos escossez antigo e acceito, o adonhiram ita, o
m oderno ou francez, o de Y ork e o S chroder. Sendo po­
rém apezar da m ultiplicidade dos R ito s, a Instituiçc_
M açónica um a e unica, tem as Officinas da obediência
o direito de adoptar e seguir em seus^ trabalhos qual­
quer outro R ito, desde que este seja previam ente admit-
tido pelos P oderes co m p e te n tes. ,
§ unico. — N en h u m a Officina pouera m udar ,
R ito sem a necessaria autorisação. .
-\,rt. 58. — Como P oderes R itu rg ic o s, m antene­
dores dos diversos Ritos, funccionarão n a séde ^ G r a n d e
O riente do Brasil as G randes Officinas Chefe* de R
com posta cada uma delias de 3^> m em bros e ec ivos p
el l a 'eleitos d’entre os M a ço n s que possuírem o ultimo
gráo de cada R ito, residirem no P o d e r Central e perten-
cerem como membros effectivos a urna Officina do Rito,
devendo receber dous terços dos votos presentes pelo
menos. Quando o mais votado não reunir cs votos pre­
cisos, proceder-se-á logo a 2o eserutinio entre os dous
mais votados, decidindo a idade Maçónica em caso de
de empate, e a sorte quando esta fôr a mesma.
§ 1. — São membros effectivos das Grandes Offi­
cinas Chefes de Rito, as Grandes Dignidades da Ordem,
o Grande Secretario, o Grande Thesoureiro e o Grande
Chanceller do Conselho Geral da Ordem.
Quando pela admissão de,sses íunccionarios fôr ex­
cedido o numero dos membros effectivos, não serão pre­
enchidas as vagas que se derem até que se attinja ao nu­
mero fixado.
§ 2, — São membros honorários das Grandes Offi­
cinas Chefes de Rito os Maçons que possuírem o ul­
timo gráo do Rito e pertencerem como membros effecti­
vos a uma Officina do Rito, a quem a respectiva Grande
•Officina conferir esse' titulo.
§ 3. — São membros extranumerarios das Grandes
Officinas os Maçons que possuírem o ultimo gráo do
Rito e pertencerem a uma Officina do mesmo.
§ 4. — Os membros honorarios das Grandes Offi­
cinas têm direito de assistir ás suas sessões, tomando
parte nas discussões, sem poder comtudo votar.
Os extranumerarios poderão apenas assistir ás
sessões.
Art, 59. — Perderá o lugar de membro effectivo
das Grandes Officinas Chefes de R ito .
1. O que fixar residência fóra da séde do Grande
O r ie n te ;
2. O que deixar de comparecer a tres sessões con­
secutivas sem motivo justificado ;
3. O que mesmo com motivo justificado, deixar de
comparecer ás sessões durante um anno ;
4. O que deixar de ser membro effectivo de Offi­
cina do Rito ;
5. O que os'mesmos corpos resolverem por dous
terços dos votos presentes excluir da effectividade.
§ unicõ. — Nos casos 1, 2, 3 e 5, conserva o Ma­
çou o titulo de honorario.
Art. 60. — As Grandes Officinas Chefes de Rito,
como guardas das tradições e reguladoras das fórmulas
dos differentes Ritos, darão parecer sobre os rituaes di-
27

versos, formularão as instrucções para os differentes


grãos expedirão os diplomas de Maçons e Officinas.
-o*ao poderão reunir-se sem a presença de, pelo
menos, 11 membros effectivos. .■
§ unico. — No Regulamento Geral serão fixados
oa dias das sessões e os seus funccionarios e commissões.
A rt. 61. — Ao Supremo Conselho do Rito Escos-
aez antigo e acceito compete privativamente:
a) Conferir os gráos 31, 32 e 33 ;
I) Exaltar do gráo 18 ao 30 os Maçons que residi*
rem em Estados onde não existam Conselhos de Ka-
dosch ;
0 Elevar do gráo de Mestre ao IS os Maçons que
pertençam a Lojas Symbolicas não sujeitas a Grandes
Orientes Estadoaes;
d) E xpedir os breves do gráo 18 e as patentes
dos graos 30, 31, 32 e 33.
Ao Grande Capitulo do Rito Moderno compete :
tf) onferir os gráos A a é aos Maçons que não
pertençam a Lojas Capitulares ;
b) Expedir os breves do gráo 7.
Ao Grande Capitulo dos Cavalleiros Noachitas
compete:
<■}) Conferir o gráo 13;
b) Conferir os gráos 4 a 12 aos Maçons que não
pertençam a L ojas Capitulares ;
, 6') Expedir os breves do.gráo 12 e as patentes do
grao 13. '
A rt. 62.—Os pedidos de augm ento de salario são
d irig id o s:
ú) A ’s Officinas pelos Irmãos do quadro;
ç) A os Corpos L iturgicos, pelas Officinas.
§ unico. O Mqçon elevado a qualquer gráo só
entrara no goso dos direitos que elle confere depois da
competente iniciação.
A rt. 6o. -oera creada na sede do Grande Oriente
a Grande Officina de qualquer R ito reconhecido, desde
que existindo no paiz, pelo menos, sete Officinas desse
Rifo, estas representem á Assembíéa Geral pedindo essa
creação.
§ unico.—E m quanto não fòr creada essa grande
Oificina, as Officinas dos diversos Ritos reconhecidos
estarão liturgicam ente subordinadas á Assembíéa Geral
e por delegação desta ao Conselho Geral da Ordem.

\
CAPITULO XII
Incompatibilidades
A rt. 6 4 .—São incompatíveis :
a) Os cargos de Grão Mestre, Grão Mestre A d ­
ju n to e Grande Secretario Geral com qualquer outro da
Orcem ;
b) Os cargos de Grande Orador e de membro de
qualquer commissão ;
c) Os cargos de Grande T hesoureiro e G rande H os­
pitaleiro e de membro da commissão de fin an ç as;
d) Os de membro do Conselho Geral da Ordem e
de qualqtier commissão da Assembléa Geral ;
e) Os de Juizes de segunda instaucia e de m em ­
bros do Supremo T rib u n a l ;
f) Os de luzes e de qualquer outro cargo ou com­
missão da Officina;
g) As funeções de responsável e as de encarregado
de tom ar contas, ou visal-as ou de qualquer outro modo
conhecer da sua responsabilidade ;
b) Os cargos de P residente oú R epresentante de
mais de um a Officina.
A rt. 65 . —Os Maçons que receberem ordenados ou
gratificações do G rande Oriente, dos Grandes Orientes
Rstadoaes ou das Officinas não podem ser represen­
tantes, delegados, membros de Grandes Officinas, do
Conselho Geral da Ordem e Dignidades das Officinas.
§ u n ic o .—No caso de acceitarem qualquer desses
cargos, tacitam ente renunciam os seus empregos.

CAPITULO XIII
V
'\ ■' ‘ f
H as R e la ç õ e s E x te r io r e s

A rt. 6 6 . — O Graude Oriente do Brasil não cons­


titue O fficinas.nos paizes estrangeiros onde exista P o ­
tência Maçónica te g u la r e em relações íraternaes com
elle, da mesma sorte não reconhecendo como regulares
Officinas constituídas no Brasil, obedientes á o u tra au­
toridade que não seja a sua.
A rt. 67.-—P a r a a m anutenção das boas relações
que devem existir entre as Potências Maçónicas espa-
B r a lu n o m e U " ° U niverso' 0 « ra n d e Oriente do
ceado, Z f L ' epreSenta" tes j unt0 a estas. '•econhe-
pa?a este effeTo ^ *"• °S el,as
Com esses representantes junto ás Potências Ma-
o o ^ sE estran?ei5as deverá o Conselho Geral da Ordem
rn 1 commissao de relações exteriores, manter activa
correspondência para estreitar as relações e X elle e os
Corpos dirigentes da Ordem no Universo.
UniCO- ~ 0 s . noraes dos Irmãos que devem repre-
OH n t e ndo ?Stra^ eir- A o ao Grande
Geral da O r r f f s e ~a0 a Pre8entad°s pelo Conselho
dador em L r” r ° G r“ Meslte Grande Commen-
Potencias. * tr‘pUce’ e este os rcme tt e r i ás differentes

nicas ^ , M ~ ° SrepreSenta“ teS das P u te n d a s Maco-


mcas estrangeiras ju n to ao Grande Oriente têm honras
CorpTsr Rituâe°seS * As,sembléa GeraI e de membros dos
orpos Rituaes respectivos, sendo recebidos em todos
rpos Maçonicos com as devidas formalidades.

CAPITULO XIV
Contabilidade

Ar, r'oA r t 'ix,b9 / X A'S contas das Officinas, delegacias e


maXimT er1h0 Geral da 0 rd em serão escripturadas com a
visados neiaore SecSefn d° t0d°S- ° S documeGtos de despezas
T te Z r lílo . m °* hrmiUl0S p d o P r a a * '
C° “ Selho Geral da Ordem e os Grandes Orientes
o 1L V em ° dever ’“ tlludivel de publicar nos seus
q Ú f dêm a1CcouSb C0“ tM ttim estraes e balanços aunuaes,.
bens da Ordem er “ P° V° M a«0“ c° a **»«» d-

CAPITULO XV
Das Recompensas Maçónicas

70' 7 Para premiar os serviços de Officinas e


«didos Í Z r * -0S m ' V de que serão con-
ího Geral dã o T eatre’ mediante proposta do Conse-
lho Geral da Ordem e approvação da Assembléa Geral.
As Officinas recompensarão seus Obreiros elevan­
do-os aos gráos superiores de sua competência, pro­
pondo essa elevação aos corpos superiores, ou pela fôrma
estabelecida em seus regimentos internos.

CAPITULO XVI

Dos (Grandes Orientes ffstadoaes

A rt. 71 . — As Lojas com séde nos E stados da R e­


publica poderão constituir Grandes Orientes Estadoaes
sob os auspícios do Grande Oriente do Brazil, desde
que existam no Estado, pelos menos 21, das quaes tres
no minimo em um mesmo Oriente, e seja approvada a
creação por tres quartas partes das referidas Lojas.
§ 1.—Uma vez constituído um Grande Oriente
E stadoal a elle ficam subordinadas todas as Officinas
com séde no E stado.
§ 2 .—O Regulamento Geral fixará os mais requi­
sitos para a installação dos Grandes O rientes E s ta ­
doaes.
§ 3 ,—Os Grandes O rientes Estadoaes elaborarão os
seus R egulam entos P articulares, observados os prin­
cípios geraes desta Constituição, só entrando em vigor
depois de approvados pelo Conselho Geral da Ordem .
§ 4 .— Quando em um Estado tres quartas partes
das Lojas retirarem o seu concurso ao G rande O riente
Estadoal, a Assetnbléa Geral resolverá a respeito da
extincção ou perm anência delle.
A rt. 72.— Os Grandes Orientes E stadoaes, corpos
autonomos, sob os auspícios do Grande Oriente do B ra ­
sil tem por fim concorrer para o desenvolvimento e pro­
gresso da M açonaria nos E stados em que funccionarem
e prover a suas expensas, ás necessidades moraes e ma-
teriaes das Officinas de sua jurisdicção, sendo responsá­
veis para com os poderes Maçonicos da U nião pelo cum ­
prim ento da C onstituição e das Leis, e pela observância
dos Rituaes. ~t
A rt. 73. — As Assembléas dos G r i n i e s O r i e n t e s
E stad o ies exercerão em relação ás Loj is do E sta d o , as
attribuições 3, 4, 5. 7, 12 e 15 do A rt. 43, conferidas
ao Conselho Geral d i Ordem.
contrarias á ' c o n s t i t n ^ á ò ^ â o s 1 n t e T ' éaS ,E sla d ° « s
luvera recurso para a 4 sse m h r n teresses da Ordem,
Grande Orador ou por ÍOterP °st° Pelo
Assembléa. epresentantes á mesma
§ unico.m
Conselho Geral da Ordem su s ta r a d W. e? n te ? Po i ” i o
convocando em seguida a AssemMéaT*™ , reSolu?5° ’
a respeito. ^ssem blea Gera! para resolver

c a p it u l o x v ii

l>a R e fo r m a C o u s í i t „ e io I la l

r o todo ° u ^ l r ^ ^ f ] r ã 0 1e reform ave ;


° u representante, tomada em - Í 6 qua quer Officina
biea Geral por maioria* PeU * • —

ção. depois dePtomaSda e m c o f V m -dificar a Constitui-


será enviada ao exame das C ífir’6™ ^ 0 pe!a A s s e m bléa,,
praso maximo de seS meaes ^ reSp0a derâo
p e ito ,^ de? M a res.
dere urg-ente o assumpto ou ra-h era. da ° rdem consi-
Oificinas, caso em que a Issem b lL d° d" mai° ria da*
nodo e x tra o rd in a rio ^ c o n s S Z t " aBlrá P-

CAPITULO XVIII

D isp o s iç õ e s D • v e rs a s

nidade1 ™ T Z á ilZ ^ J tíT ^ “ 7 ° ’ ^


nomeado se conserve em actividade qUG ° eleito ou
A rt 77 m i uauc* .

o .,., r s : : ? s ” .s = » s
Grande Com mendador, Grande Secretario G eral, Grande
T hesoureiro Geral e sellados com, a chancella dos difle-
ren tes corpos.
A rt. 78.—Os maçons em exercício de qualquer
cargo ou commissão, continuarão em exercício até a
posse dos seus legitim os successores.
A rt. 79.— A execução dos regulam entos quer geral,
quer particulares, não pode ser dispensada no todo' ou
em parte, sem prévio consentim ento dos corpos supe­
riores com petentes.
A r t . 80, — Os Maçons que forem e le ito s . para os
cargos de Grão M estre, Grão Mestre A djuncto, G ra n ­
des D ignidades E stadoaes, G rande Secretario Geral,
Grande T hesoureiro G eral e G rande Chanceller e os que
forem nomeados Delegados do Grão M estre ficam por
esse motivo elevados ao m aior g ráo de todos os Ritos,
não podendo tom ar posse antes de devidamente collados.
A rt. 81—As L ojas Capitulares terão o direito cie
conferir gráos até o de Cayalleiro R osa Cruz. A s actuaes
L ojas symbolicas não poderão trab alh ar em gráo supe­
rio r ao de Mestre antes dè devidam ente autorisadas. nos
term os do R egulam onto Geral.
A rt. 82.—P ertencem ás O fficinas as jo ia s e certi­
ficados dos gráos que conferirem , e os diplom as de
M estre que só terão effeito depois de com petentem ente
registrados na G rande Secretaria G eral da Ordem.
Aos Grandes O rientes E stadoaes perteneem as
jo ia s e certificados dos gráos 19 a 30 conferidos pelo
seu Conselho de Kadosch, e dos gráos 4 e 18 conferidos
a Maçons pertencentes ás L ojas sym bolicas de sua ju-
risdicção, bem como os breves e patentes desses gráos.
Ao Grande O riente do Brasil pertencem : as joias
dos gráos 31, 32 e 33 do R ito Escocez ; 13 do R ito ado-
nhiram ita ; as joias dos gráos 19 a 30 conferidos a M a­
çons que não pertençam a Officinas subordinadas a
G randes O rientes E stadoaes ; as joias de g ráo s 4 a 18
conferidas a Maçons pertencentes a L ojas sym bolicas
não subordinadas a Grandes O rientes E stadoaes, os
titu lo s desses g r á o s ; os em olum entos por titulos confe­
ridos por todos os corpos superiores.
§ unico.—Os titulos de que trata este artigo serão
expedidos pela Grande Secretaria Geral da Ordem e en­
viados a differentes Officinas depois de devidamente fir­
mados para o competente registro e entrega.
33

CAPITULO XIX

Disposições Transitorias

Art. 83.—P rom ulgada a presente Constituição fi­


cam dissolvidas a Grande L oja Central, os Consistories
e Conselhos de Kadosch e os Capítulos das Lojas.
§ unico. O Regulamento Geral providenciará so­
bre a installação dos novos Conselhos de Kadosch.
A rt. 84.—São respeitados os direitos dos Maçons
que actualrnente forem membros quotisantes de mais
de uma Officina.
A rt. 85 O Gtão Mestre expedirá os necessarios
actos para a execução desta Constituição.
r e g u l a me n t o geral
titulo I
Os Poderes Maçónicos

CAPITULO I
O Grande Oriente

C onsttalçãÒ d densor
de Grande Oriente do Br zíl ' ‘ ° *,tul°

w -
0 ÍO‘ A rt1 ° r d e “ k ecid“ de T S Nem 0S POdereS “ c o nico”
ente d o P o l r V f n t r í * ^ fa2Parte
o le
LerierC L ~o ,„ °oTJudiciario,
n r ° d e -es o Liturgico e oBraalleira são
g isla tiv Executivo.

CAPITULO II -
O Poder Legislativo

ele.ta por suífragro directo do povo maçonico.


v L ‘ .’ . " Assembléa Geral compõe-se de mem
bros effectivos, cnjo m andato d urará até a posse dos
seus successores, e de membros honorarios que não no'.
a eprese™çard“ e “ d6' V° taJoS’ e só Poderá deliberar com
nos S m em bros effectivos, pelo me-

Mestre Adbit7(".A Asseinbléa G eral é presidida pelo Grão


Mestrado N n“ esteJ a « e r c ic io do Grão
M estrado. Na sua falta ou im pedimento caberá successi
am ente a presidência aos 1.» e 2.° V igilantes, ou ao R e-
36

presentante por ella escolhido na occasião, na falta des­


tes,
§ unico — Na falta do Grão M estre A djunto e an­
tes que tenham sido eleitos o l . ° e 2! V igilantes, a pre­
sidência caberá ao decano dos R e p rese n tan tes presentes.
A rt, 8. — Os funccionarios da A ssem bléa Geral
serão Grandes; D ignatarios e G randes Officiaes, de accôr-
do co m o seu R egim ento In tern o e terão as mesmas attri-
buições designadas para os das Officinas. O Grande H o s ­
pitaleiro do Conselho Geral exercerá nas suas sessões a
funcção que lhe é propria.
A rt. 9 . — Os R epresentantes diplom ados só pode­
rão tom ar posse depois de collados no g rá o mais eleva­
do em que trabalharem as Officinas que os elegeram.
A rt. 10. — H averá sem pre na Sala dos Passos P e r ­
didos o quadro dos membros effectivos da Assem bléa
Geral.
A rt. 11. — Asfuncções dos R epresentantes de Offi­
cinas suspensas ficam interrom pidas, em quanto durar essa
inactivid ide.
A rt. 12. — Perderão o direito de apresentar os tí­
tulos do seu m andato os R e p re se n ta n te s que não os ti­
verem offerecido ao exame da A ssem b léa Geral até dois
trfôzes depois da sua instab ação , devendo as respectivas
vagas ser preenchidas im m ediatam ente pela fórma o rd i­
naria, assim como todas aquellas outras que occorrerem.
A rt. 13. — Os projectos de lei adoptados pela A ssem ­
bléa Geral, si a êlles aquiescer o Grão Mestre, dentro de
dez dias, serão por este sanccionados tia fórm a do art.
39 § 7 da Constituição.
A rt. 14. — Se o Grão Mestre ju lg a r que deve negar
sancção a qualquer projecto de lei, por lhe parecer
inconveniente aos interesses da O rdem , ou contrario
á Const.tuição, o fará voltar á A ssem bléa Geral, ex­
pondo as razões em que se fundou.
A rt. 15. — No caso do Grão Mestre recusar san-
cção a qualquer projecto de lei, deverá subm etter o seu
velo á Assembléa, na sua prim eira reunião.
A rt. 16. — O projecto assim subm ettido a novo
exame da Assembléa, si for adoptado por dous terços
dos votos dos R epresentantes p iesentes, será p rom ul­
gado pelo Presidente.
A rt. 17. — Si dentro de dez dias o Grão Mestre
não se houver m anifestado sobre qualquer projecto,
Geral6816 promulg'ado pe]o Presidente da Assemble*

CAPITULO III
O K*odei* «Judiciario

A rt IS. — São orgãos do Poder Judiciario do


Grande Oriente do Brazil :
B Supremo T rib u n a l de ju stiç a ;
2?
->o tr\T rib
*1 u n aes
, , de Justiça
3 Estadoaes ?;
>3. 1 n b u n a l do Ju ry ;
4° Conselho de Fam ilia. .
Art. 19. ---- O Conselho Geral da Ordem funcciona
como tribunal de F instancia nos casos expressamente
indicados neste Regulam ento, e naquelles que explici-
tam ente nao estiverem em lei attribuidos á competência
dos quatro orgaos, do Poder Judiciario, su£ra indicados,
e como tribunal de 2? instancia nos casos previstos pela
Constituição.
Art* 20. - Os 1 ribunacs serão compostos :
,, Supremo T ribunal, de quinze membros, com
secie no poder central ;
b) T ribunaes de Justiça dos Grandes Orientes E s ­
tadoaes, de 11 m em bros;
c) trib u n a l do Jury, de seis membros, com séde
na respectiva Officina ;
d) Conselho de Fam ilia, de tres membros, com
sede na respectiva Officina.
A rt 21. A investidura dos cargos de juiz, em
regra, e feita por eieição e pela seguinte íórma :
a) Os membros do Supremo T ribunal, por eleição
da Assembléa Geral ;
b) Os dos T ribunaes de Justiça, por eleição das
Assembleas Estadoaes ;
O Os do Jury, por sorteio na Officina para cada
caso occurrente ;
§ unico. O Conselho de Fam ilia será composto
de um juiz nomeado por cada uma das partes in te res­
sa d a s ^ o presidente da Officina.
Art. 22. Sao condições essenciaes para a inves­
tidura dos cargos de juiz :
a) V o Supremo T rib u n a l de Justiça, ser Mestre
com antiguidade, pelo menos, de tres annos, residir no
38

O rw nte do Poder C entral e não ser m em bro do Conselho


Geral da Ordem ;
b) Dos T rib u n aes de Ju stiça, ser M estre com a n ti­
guidade de um anno, residir na sede do G rande O riente
E stadoal e jam ais te r soffrido condem nação em processo
m açom co ou profano ;
c) Do Jury, te r o gráo tres de qualquer dos ritos e
pertencer a Officina ;
d) De Conselho de F am ilia, te r o gráo tres de
qualquer dos ritos e pertencer á Officina.
A rt- Os juizes exercerão suas íuncções em-
quanto durar o m andato e não poderão ser suspensos
nem substituidos.
. A r t* 24- ~ P erd erá o carg-o de ju iz quem perder os
uireitos m açom cos, ou deixar de com parecer a tres ses-
soes, yerificadas pelo livro de presença, sem m otivo ju s ­
tificado em_ com m unicação lida e apreciada na sessão
que se seguir á terceira falta.
A r *- 25- As vagas que occorrerem durante o pe­
ríodo da mandato serão preenchidas dentro de 15 dias •
a) No Suprem o T rib u n al pelo Grão M estre com
approvação da A ssem bléa G eral ;
^ P"’0 ^ r ^ un a^ de Justiça E stadoal pelo Grão
M estre do respectivo Grande O riente, com approvação
da A ssem blea E stadoal ;
c) No Conselho de F am ilia, por indicação das par­
tes interessadas.
§ unico. — Os juizes nom eados nas condições do
artigo_ antecedente tom arão posse e funccionarão em
comm issao, até que seja approvada sua nom eação,
sendo validos todos os actos que praticarem em * tal
caracter.
. Art< 2h- — 0 s membros do Suprem o T rib u n al
servirão por tres annos e os do T rib u n a l de Ju stiç a Es-
tacloal, por um anno, podendo ser reeleitos.
§ unico. O Suprem o T rib u n al é renovado annu-
alm ente pelo terço de seus m em bros.
A rt. 27. O Suprem o T rib u n a l no dia 10 de
A gosto de cada a n n o 'ou no prim eiro dia util que se lhe
seguir, quando aquelle for impedido, elegerá dentre seus
m em bros um P residente, um V ice-Presidente, o P ro ­
curador de Ju stiça e o seu S ubstituto.
§ unico. No caso de vaga de qualquer desses
39

derquinS
/ e rL es!a P d ° “ eSm° Pr° CeSS° ^ “ chida dentro
A ri. 28. — O Jury e o-Conselho de F am ilia terão
P1residente 0 da respectiva Officina, ou seus su b s­
titu to s leg-aes quando elle for impedido.
Art- 29. — Compete :
§ 1 • — Ao Supremo Tribunal :
a) F m unica in s ta n d a — processar e ju lg a r- os
proprios m em bros; os conflictos de jurisdicç ão entre os
Grandes Orrentes Estadoaes ; os recursos sob re expulsão
de maçou e eliminação de O ffidna; P
b) F m 2:i instancia : -
F Julg-ar os conflictos de jurisdicção ;
- Ju lg a r as appellações e recursos que lhe forem
reservados por este Regulam ento ;
0 E x trao rd in ariam en te—rever, em qualquer tem po
m ediante recurso voluntario, os processos j u l g a d o s ^
quaesquer tribunaes e quando as decisões :
lò ’ f° / e:r contrari as á Constituição e ás leis ;
v nao ílverem applicado leis vigentes ;
se fundarem em leis revogadas;
com outras
o4n t r a f end+erem tratados ou ; convenções celebradas
com potências maçónicas
F stad o a esffeadereai & autcmomia dos G randes O rientes
§ 7~ P as expulsões da Ordem cabe sempre re­
curso rx-ofjicio para o Supremo T rib u n a l.
■ ■ J 3‘ t r i b u n a e s de Justiça E stadoaes ficam
aujeitas as Officinas do respectivo Grande O riente
Compete-lhes :
. a) unica E s ta n c ia : processar e j u lg a r os pro-
OTIcinasm S " ° S conflIctos de jurisdicção entre as
^ m prim eira instancia : processar e ju lg ar as
Urficmas ae sua jurisdicção e conjunctam ente as luzes
ue uma Officma ;
c) E m segunda instancia, as appellações das sen­
tenças do Ju ry ;
c‘) E xtraordinariam ente — processar e ju lg a r o de­
licto praticado no territorio de sua jurisdicção por qual­
quer maçou de outra jurisdicção, salvo quando e s te g o s a r
de privilegio de fôro. 55
§ 4. Ao Jury, em prim eira instancia — proces­
sar e ju lg a r os membros da Officina.
40
§ 5. — Ao Conselho de Familia, conciliar as
partes nos casos em que figurem dous ou mais maçons.
Art. 30. — O Supremo Tribunal de Justiça po­
derá funccionar com a presença de um terço de seus
membros, mas só poderá deliberar com a presença da
maioria absoluta.
Art. 31. — O Tribunal do Jury e o Conselho de
Familia, só poderão funccionar com a presença de todote
os seus membros.
Art. 3 2 .— Os codigos penal e processual formu­
lados pelo Conselho Geral da Ordem regerão a justiça
maçónica no Grande Oriente do Brazil.

CAPITULO IV
O Poder Litiirgico

A rt. 33. — O Poder L iturgico do G rande O riente


do B razil será exercido pelo Suprem o Conselho do R ito
F scossez, G rande C apitulo do R ito M oderno, G rande
Capitulo dos JNoa chitas do R ito A do n h iram ita, e G ran­
de Capitulo do R ito de Y ork.
A rt. 34. — O Conselho G eral da Ordem será con­
siderado G rande Officina Chefe de R ito em relação ás
Officinas não subordinadas áquellas G randes Officinas.
A rt. 35. — O Suprem o Conselho tem o tratam e n to
de M u i i o P o d e r o s o e I l l u s t r o S u p r e m o C o n s e l h o d o 33? e u l t i ­
m o 'g r á o d o r i t o escosse% a n t i g o e a c c e i t o e reune-se em assem -
bléa ord in aria no dia 1 de cada mez.
A rt. 36. — O Grande C apitulo do R ito M oderno
tem o tratam en to de M u i t o P o d e r o s o e S u b l i m e G r a n d e C a ­
p i t u l o d o R i t o M o d e r n o e reune-se em sessão ordinaria no
dia 7 de cada mez.
A rt. 37. — O G rande Capitulo dos N oachitas tem
o tratam en to de M u i t o P o d e r o s o e S u b l i m e G r a n d e C a p i t u l o
d o s N o a c h i t a s e reune-se em sessão o rd in aria no dia 13
de cada mez.
A rt. 38. — O G rande Capitulo do R ito de, Y ork
tem o tratam en to de M u i t o P o d e r o s o e S u b l i m e G r a n d e C a ­
p i t u l o d o R i t o d e Y o r k e reune-se em sessão ordinaria no
dia 9 de cada mez.
A rt. 39. — P a ra as funeções litu rg icas e dogm ati­
cas, as grandes Officinas Chefes de R ito se regularão
41

pelas leis geraes da Maçonaria relativas ao respectivo-


•jito.
_ A rt. 40- -7 As g ran d e s Officinas reunem -se em.
sessão extraordinaria sem pre que o G rão M estre G rande
Com m endador ju lg a r conveniente, ou quando fôr reque­
rido por onze m em bros effectivos, pelo m enos, devendo
os requerentes declarar o assum pto a tra ta r.
A rt. 41. — A eleição do R ep resen tan te á A ssem ­
ble3' Geral e dos funccionarios terá logar n a sessão or­
dinaria de A bril, e a posse d’estes na de Ju lh o .
A rt. 42. — Os funccionarios das G randes Officinas
Chefes de R ito terão a designação e as attrib u içõ es que
os seus respectivos R egim entos In tern o s d eterm inarem .
A rt. 43. P a ra a bôa ordem dos seus trab alh o s,
cada G rande Officina tera duas secções com postas de
tres m em bros effectivos, eleitos ou de nomeação do Grão
M estre G rande Com m endador, si para isso receber dele­
gação .
§ unico. — A eleição ou nom eação das secções t e ­
rá logar na sessão o rdinaria de ju lh o .
A rt, 44. — A ’ l . a secção com pete :
§ ■
— In terp o r parecer sobre todas as questões
relativas á litu rg ia, dogm as, conservação e perfeição do
R ito e pedidos de C arta C apitular.
§ 2. — P ropor, exam inar e dar parecer sobre os
rituaes que devam ser adoptados nas Officinas do R ito .
§ 3. — Interpor parecer sobre a concessão e reco­
nhecim ento dc gráos da com petência da G rande Officina.
§ 4. — F iscalizar o trabalho das Officinas quanto
á observância do ritual.
A rt. 45. — A ’ 2* secção incum be : "
§ 1. — E xam inar e dar opinião sobre as petições
para fundação de Officinas do R ito e sobre a reg u la rid a ­
de dos seus sellos e tim bres. ?
§ 2. — Dar parecer sobre a regularidade das po­
tências m açónicas do R ito, com as quaes o G rande O ri­
ente ten h a de entrar em relações.
§ 3. — Dar parecer sobre a concessão de titu lo s de
m em bros honorarios.
§ 4. — Inform ar sobre tudo quanto não fôr da
com petência da outra secção.
A rt. 4 6 .— A s g ran d es Officinas so poderão func-
cionar quando estiverem presentes, pelo m enos, onze: '
dos seus m em bros.
42
A rt. 47. — Quando o dia neste R egulam ento de­
signado p ara as sessões ordinarias das G randes Officinas
•fôr im pedido, a reunião será no dia u til seguinte.

CAPITULO Y
O Poder Executivo

A rt. 48. — O P oder Executivo m açonico é exer­


cido n a fórma do a rt. 39 da C onstituição pelo Grão
M estre Grande Com m endador, auxiliado pelo Conselho
G eral da Ordem, e substituido em suas faltas e im pedi­
m entos pelo Grão M estre A djunto L u g ar T en e n te Com ­
m endador. N a falta ou im pedim ento de am bos caberá
o exercicio interino ao m açon que fôr eleito pelo Conse­
lho G eral da Ordem .
§ 1. —O Grão M estre e o Grão M estre A djunto sãq
as G randes D ignidades da O rdem e o G rande Secretario
G eral, o Grande T hesoureiro G eral, o Grande C hanceller
G eral e o G rande H ospitaleiro do Conselho G eral são as
D ignidades da Ordem , form ando com o Grão M estre, ou o
seu substituto legal em exercicio, a superior ad m in istra ­
ção do G rande O riente.
§ 2. — O P oder Executivo representa ju rid ica m en ­
te a Ôrdem nas suas relações com o m undo p ro fa n o .

CAPITULO VI
O Conselho Geral da Ordem
c A rt. 49. — O Conselho G eral da Ordem compõe-
se, além do Grão M estre e do Grão M estre A djunto,
-que são seus m em bros natos, de 18 m em bros, eleitos
pela Soberana Assem bléa G eral entre os M estres que
ten h am domicilio no Poder C entral.
A rt. 50. — O m andato de Conselheiro da Ordem
d u rará tre s ant. os, renovando-se annualm ente pelo terço .
'A r t. 51. — Os Delegados do Soberano Grão Mes­
tre são m em bros extranum erarios do Conselho G eral da
O rdem , sem voto, podendo tom ar parte em suas sessões
e discutir os assum ptos que digam respeito aos O rientes
de sua jurisdicção.
A rt. 52. — E m caSo de em pate de qualquer vota-
' ção o P residente da sessão terá tam bém o voto de qua-
ilidade.
43

Art. 53,—Em sua prim eira reunião depois de reno-


vado o íerço pela Assem bléa G eral, procederá o Conselho
a d eiçao das Dignidades da Ordem e de sua adm inistra-
çao in tern a e commissões.
A rt. 54.—Das actas de suas sessões será extrahido
um resum o contendo os nomes dos Conselheiros presen­
tes, a noticia da approvação da acta da sessão anterior o
expediente, e a cópia integral das resoluções tom adas,
o qual sera publicado no Boletim.
, 55' “ ^ fÓra as m aterias acima referidas só
sera publicado qualquer outro assum pto da sessão por
dehberaçao do Grão M estre, ou do Conselho a reque­
rim ento de qualquer dos seus m em bros.
r * r a i Af t+ 56.‘ “ ° R e S im ento Interno do Conselho
^ e ra l determ inara a ordem dos seus trabaíhos e o n u ­
mero, qualidade e attribuições dos seus funccionarios e
commissões.
A rt. 57. — P erderá o cargo de Conselheiro da
Ordem o maçon que, eleito, deixar de tom ar posse em
uma das tres sessões que se seguirem á sua eleição, ou
que empossado deixar de com parecer a tres sessões con­
secutivas sem justificação por escripto e a juizo do Con­
selho.
A rt. 58. — Em caso de vaga por qualquer motivo
o Soberano Grao M estre a preencherá por nom eação,
dando conta do seu acto á Soberana A ssem bléa Geral
em sua prim eira reunião.
A rt. 59. — O Conselho G eral da Ordem poderá
conferir o titulo de seu membro honorario ao maçon
que, por seus serviços merecer essa distincção.
A rt. 60. — P o r proposta do Grão M estre, o Con­
selho G eral escolherá entre os funccionarios da ' Secre­
taria do G rande O riente um A fchivista dos seus tra b a ­
lhos, que será o auxiliar do Grande Secretario Geral
nelles e que poderá nas sessões ser ouvido a requeri­
mento de qua3quer Conselheiro, como inform ante,

CAPITULO VII
F inanças do Cirande O riente

A rt. 61. As rendas do G rande O riente do B razil


consistirão em :
44

§ 1, — A nnuidades pagas pelos G randes O rientes


E stadoaes.
§ 2. — A nnuidades pagas pelas Officinas das di­
versas categorias não subordinadas a G randes O rientes
Ik E stadoaes..
§ 3 . — Contribüição especial das E ojas que func-
cionarem em prédio de propriedade do Grande O riente.
§ 4. — Joias de installação de L ojas e elevação
das m esm as a C apitulares, não subordinadas a G randes
O rientes Estadoaes, e de Conselhos de Kadosch.
§ 5. — Joias de fusão das Officinas e de m udança
de R ito.
§ 5, — E m olum entos pelos Breves, C artas e P a ­
tentes d^s Officinas de todas as categorias.
§ 7. — 'E m olum entos pelos Breves e P a te n te s dos
gráos'conferidos pelas Lojas C apitulares e Conselhos
de Kadosch, que serão todos expedidos pelas G randes
Officinas Chefes de R ito.
§ 8- — Joias dos gráos 4 a 17 conferidos a O b rei­
ros de L ojas não C apitulares e não subordinadas a
G randes O rientes E stadoaes. %
§ 9. — Joias e em olum entos por P aten tes de g ráo s
co n ferid o sp elas G randes Officinas Chefes de R ito.
§ 10. — Em olum entos por P a ten tes de titu lo s con­
feridos pela Assem bléa G eral, pelo Grão M estre, pelo
Conselho Geral e pelas G randes Officinas Chefes de
Rito.
§ 11. — P roducto da venda de suas leis e rituaes e
de quaesquer trabalhos im pressos por sua conta.
§ 12. — Em olum entos por certidões extrahidãs de
docum entos do seu archivo.
§ 1 3 . — R enda do Boletim O fficial.
§ 14. — A pòstillas dos diplom as dos m em bros
effectivos da A ssem bléa Geral, pagas pelas respectivas
Officinas.
§ 15. — R endas que forem creadas especialm ente
pela A ssem bléa G eral.
A rt. 62. — As despezas do G rande O riente são:
§ 1., — V encim entos dos em pregados e serventes.
§ 2. — Illum inação do edifício e despezas geraes.
§ 3. — E xpediente, inclusive ás despezas das de­
legacias..
§ 4. Despeza de typographia e sim ilares.
§ 5. — F e sta s da Ordem e pompas funebres.
45

§ 6- — Boletim Official.
§ 7. — E ventuaes.
A rt. 63. — O orçam ento annual que, por força de
suas funcçoes, o Conselho Geral da Ordem tem de apre­
sentar a Soberana Assembléa G eral, com prehended sem
excepçao todas as verbas de receita e despeza certas e
piovaveis^ durante o anno em que tivèr de vig-orar e
sera dividido em artig'os. ’
A r.t- 64‘ T P ara casos especiaes e não previstos,
ou por m sufficiencia de verba, o Grão M estre poderá
abrir creditos extraordinarios ou s u p p l e m e n ta l , que
subm ettera a apreciação da A ssem bléa na sua prim eira
reunião, ou pedil-os em m ensagem se ella estiver
reunida.
Art.^ 65. — O orçam ento geral dividir-se-á em
duas secções : Receita e Despeia.. N a prim eira secção será
calculada a receita pela média dos ultim os tres annos,
ponderadas as circum standas que as possam alterar.
verbas serao distribuidas em capítulos e estes sub­
divididos em artigos. Na segunda secção será calculada
a.despeza, tam bém distribuída em Capitules e estes sub­
divididos em artigos.
_ A r t’ í>6- ^ s capítulos principaes da R eceita
serão :
1. — Quotas, que será subdividido em artigos para
a capitação dos O breiros de Officinas subordinadas
directam ente ao Grande O riente, ou aos G randes O rien­
tes E stadoaes ;
2. -— Joias, que será subdividido em artigos para
as de iniciação, regularisação e gráos de Com panheiro
e M estre ;
3. — Documentos, que será subdividido em artigos
pára certificados, apostillas e títulos em g^eral 5
4 - — Estatutos, que será subdividido em C onstitui­
ção, R egulam entos e R ituaes ;
5. — Bdetim Official;
6. — Contribuição por locação;
7* Contas de gerencia finda, por valores a receber ;
o. — Contribuições por elevação de g rá o s;
9. — Emolumentos por certidões extrahidàs official-
m ente do A rchivo da Ordem ;
10. — Contribuições por fusão de Officinas e mu­
dança de R ito ;
11. — Emolumentos por creação de O fficinas;
12. — Renda extraordinaria.
A rt. 67. — Os principaes capítulos da Despezasão :
1 • — Contribuição para o Thesouro da Or dent;
2. — Despeia da Secretaria, subdividido em artigos
para objectos de expediente, impressos diversos, correio
e despezas miudas ; /
3. — Pessoal, que será subdividido em artigos para
cada empregado do Grande Oriente ;
4. — Obras e reparações, que será subdividido em
artigos para obras de m elhoram entos e valorisação do
editicio e reparações ;
5. — Mobiliário, que será subdividido em artigos
para acquisição e concertos de mobília ;
6. — Boletim Ojficial;
7. — Despejas geraes, subdividido em artigos para
as diversas despezas proprias desta se c ç ã o ;
8. — Delegacias, subdividido em artigos para cada
uma das Delegacias ;'
9- — Encargos, subdividido em artigos p ara ju r o s ,
am ortisação de empréstimos, credores diversos, etc.;
10. — Eventuaes.
A rt. 68. — O anno financeiro do Grande Oriente
coincidirá com o anno civil.

CAPITULO VIII
O Thesouro da Ordem
A rt. 69. — Haverá no Grande Oriente um depo­
sito de metaes, que, sob a denominação de Thesouro da
Ordem, é destinado a prover ás necessidades da propa­
ganda e do exercício dos nobres ideaes da Maçonaria
Brazileira, subdividido em Pecúlios Maçonicos sob a g u a r ­
da e adm inistração das Officinas.
§ 1. — E ste Thesouro será formado, inicialm ente
pelo donativo que lhe destinar cada Officina da F e d e ­
ração e pelas suas fontes de renda ordinaria.
§ 2 . —O donativo de cada Officina será dividido
em duas partes eguaes, das quaes um a será enviada ao
Grande Hospitaleiro e a outra depositada na T hesoura-
ria e creditada ao Hospitaleiro da Officina, para consti­
tu ir o Peculio Maçonico de que ella fica desde então
c o m as regalias de gerencia e as responsabilidades de
fiel dèpositaria.
47

cargo ^do Grand” o'riente im Tsuae V ’S


J °Ur0 ia 0 r '/<’’“. a
dpa to ffi-" &s : °b
seg u in tes^ o n te s'd e annualm ente com as

-i O Thesouro da Ordem ’■
'
j\ a ) A renda do seu patrimonio ;
Vi b ) Us troncos de Benefirenrip j

buna 1 d e J u st iça c Congressos e A s s e m b le s M açónicas1'

■ . ■ ~ ^ ~ ^ , = S , T S Z Í S ; Í T “ ■
; ..... { f e S T s s s a a t r ’
Oriente. D° naUv0S de 1ualtluer especie feitos ao Grande
>-■ >-
ei i O Producto da taxa que fôr instituída pela Assem-
art 166 S i11”'13 S6r P 'F‘ pelos rniciandos pelo placet do
V. Y jl § U"IC0- expedido pela Secretaria Geril da Or° '
5 st S t ^ te,i” s Estad^ *
o .i Prcriccto da joia de matricula no Cadastro da
Ordem de que trata o § 4 do art. 83, e que fôr decrÍ
a a pela Assembléa Geral para ser paga de uma só ver
dos°S ,Iuclaados' e também provisoriamente pelos filiau-
Offi’ • rco ulaní’íul‘l‘-ls> funccionarios e commissües das
Offic nas, Representantes á Assembléa Geral mTmbros
effect, vos e honorarios do Conselho Geral da OHem
das Grandes Officinas Chefes de Rito e das A ssem bles
Estadoaes, membros do Supremo Tribunal e dos Tribu!
naes de Justiça, Benemeritos da Ordem e das Offi •
epelos outros Maçons que solidtarem,
, aSS!” progressivamente tenham pago essa c o n tr L ic ã n
ficando m atriculados no C adastro da Ordem e adquirindo
j 16
° seu numero designativo na collectividade.
Os Pecúlios Maçoniços •
a ) A renda do seu patrim onio •
todas^as ^ X s V * arrecadados em
48

c y A. contribuição annual votada pela Officina para ^


esse fim ; . . . _„
d ) Os donativos de qualquer especie feitos a Offi­
cina ;
e ) O imposto de capitação para todos os membros
activos das Officinas que o possuam ou que o venham a
instituir.
§ 4 . _Os Grandes Orientes Estadoaes terão tam ­
bém sob sua guarda um Peculio Maçonico que será. for­
mado ;
a ) Ioicialmente da metade da parte que couber a
cada Officina na divisão da contribuição de que tra ta o
§ l.° deste artigo ;
■b) Da renda do seu patrimonio ; ‘
c ) Dos Troncos de Beneficencia arrecadados nas
sessões das Assembléas Estadoaes o do T ribunal de
Justiça ;
d ) Da contribuição annual voluntaria que lhe des­
tinar cada Officina ;
e ) Dos donativos de qualqner especie.
§ 5. — Nas Grandes Officinas, no Supremo T rib u ­
nal e nos Tribunaes de Justiça o 1 ronco de Beneficencia
será depositado sobre o A ltar do Presidente, no sacco
que ahi deverá estar para receber esse obulo, e depois
de conferido pelo Presidente e o seu producto anuuncia-
do e-registrado na acta da sessão, sera pelo mesmo P re ­
sidente entregue á Grande H ospitalaria.
§ 6. — Os Conselhos de Kadosch são considerados
Officinas para os efieitos deste artigo e seus paragra-
phos.
A rt. 70. — O The souro da Ordem é arrecadado pelo
Grande Hospitaleiro que o guardará nos cofres da Gran­
de Thésouraria, que delle será fiel depositaria, e sera
administrado pelo Grão Mestre, ou seu substituto em
exercício, com o auxilio das Dignidades da Ordetn e sob
a fiscalisação do Conselho Geral.
A rt. 71. — Os Pecúlios Maçonicos são arrecadados
.era cada Offi ina pelo respectivo Hospitaleiro, que o con­
fiará, como deposito, aos cofres da Thésouraria, e ad­
m in is tra do s pelo Venerável, com o auxilio das Luzes e
fiscalisação da Officina.
A rt. 72. — O Thesouro da Ordem não pode ser
• empregado nas despezas ordinarias ou extraordinarias
c esso
e s ^ ppare
a r e os
^ rieute’
autoressob Pen.a de responsabilidade e P
pro-
dessa infracção.
deso ezaí ordin~r AS ° fficina‘s não P ° ^ m despender, em
aespezas ordinarias ou extraordinarias da Lola no todn
sob S a Pt f e' / ° r T n0r qUe seja’ os Pecúlios Maçonicos
para as ?t»s Luzes. ^ ** reSpCmsabilidade e processo
nas dos" arts ' 7? ^ ^ u a lm e n te prohibidos, sob as pe­
de metaps nl , ’ 0S emPrestimos, ou supprimentos
Ordem ou vtL T t> T * " wPeCle’ feitos pel° Thesauro da
7 ," P ? Ocultos Maçonicos á Grande Thesouraria
da Ordem ou ás Theso,irarias das Officinas.
e das a u r i t i ! ^ “
tfficTmV s s : T trabama «
‘ quaes

2 r ‘°u
r o da- , M m
A rt"
r“ S sj C
ermedl° dos respectivos Hospitaleiros.
, ... /b ' — Qualquer Officina, no caso de precisar
de auxilio para os fins do artig-o anterior só pode recor
rer, solicitando-o, ao Thcsouro da Ordem ou aos Pecúlios
s °utras Oificmas do mesmo Oriente, que lhes será
conced.d0 na medida da riqueza de cada um, e de acco"
com o juízo que os mesmos façam do objecto nara
que sao solicitados. J 0 para
Art. / 4 . — O Thesouro da Ordem pode egmalmente
Cranda r n a-r \ ° aUXÍH° d° S Pemlios Maçonicos de todo o
, , ° nente Para ÓS fins d0 a rt- 75, o qual lhe será
cedido nos termos do artig-o anterior, in pne.

c a p it u l o ix

° Cira,,de Secretario Geral da Ordem


A rt. 78. — Ao Grande Secretario Geral ria

da t S i ^ : ^ C° “ f« idaa
da O rd e m °Ir'“ lr 6 fiscalizar a G rand« Secretaria Geral
b ) Inspeccionar directam ente qualquer Officina nu
corporação adm inistrativa do Poder Cenâal ou dos E s^
tados, tom ar parte nas discussões de Assembléas
doaes, como Delegado Especia! do G río M esíre e nos‘
50

trabalhos das Grandes Officinas, na fórma dos arts. 86


e 87, §§ 1 a 4 deste Regulamento ;
c j Corresponder-se directamente com os Delega­
dos do Grão Mestre, Grandes Orientes Estadoaes e Tri-
bunaes de Justiça em nome da Assembléa Geral, do
Grão Mestre, do Conselho Geral da Ordem e dos demais
corpos maçonicos superiores do Poder C en tral;
d ) Estabelecer, em nome do Grande Oriente do
Brazil, relações com as demais potências maçónicas, se­
gundo as deliberações do poder competente, e com eLas
manter a mais activa correspondência ;
e ) Inserir no B o l e t i m a parte official, sendo res­
ponsável pela publicação regular do mesmo, perante a
Ass 6 Hiblc<i )
f) Presidir a Commissão de Policia, annualmente
nomeada pelo Grão Mestre para zeiar pela ©rdem do
edificio do Poder Central ;
g ) Assignar todos os decretos, resoluções, docu­
mentos e pranchas que emanarem da Assembléa Geral,
do Grão Mestre e dos corpos superiores da Ordem.
h ) A presentar annualmente ao poder competente,
para os effeitos legaes, a relação das Officinas que tive­
rem deixado de funccionar durante seis mezes, por falta
de numero legal, e das que se acharem em debito com
o Grande Oriente.
Art. 79. — O regimento interno da Grande Secre­
taria Geral, formulado pelo Conselho Geral da Ordem,
está em vigor e fixa o numero de empregados, venci­
mentos, aposentadorias, licenças e attribuições.
Art. 80. — Haverá annexa á Grande Secretaria
Geral uma Commissão de Policia, nomeada annualmen­
te pelo Grão Mestre, da qual são membros natos o G ran­
de Secretario, que é o seu Presidente, o Grande Hos­
pitaleiro, o Grande Thesoureiro e o Grande Chanceller,
e á qual compete além das attribuições que o seu R e­
gulamento Especial lhe confere, o registro de todos
os papeis que forem affixados na sala dos Passos P e r­
didos ; com as respectivas datas e mais informações es-
senciaes.
CAPITULO X
O Orande Tliesoureiro Geral da Ordem
Art. 81. — Ao (irande Thesoureiro Geral da Or­
em incumbe, alem das attribuições que lhe são confe­
ridas pelo art. 55 da Constituição :
ral daa O rfem ?;ir e tiS C a H S a r a G r a ,,‘'e T h es° ” ™ a Ge-
b) Propor ao Grão Mestre pessoa de sua confiança
para exercer o carg-o iiel ; *
O Apresentar, mensalmente, ao Conselho Geral
da Ordem, o balancete da receita e despesa do grande
cofre, e bem ass.m as contas e documentos jnftifica-

O riente ? “ arti.!lr f thesour:lria e cofre geral do Grande


U te, devendo ter a escripturação de modo que possa
apresentar balanços e balancetes nas épocas determina­
das e esteja sempre prompto para submetter os livros a
qualquer insnecção. b ci
} deposito os metaes do Thesauro da
recihoV e8rr 1 ° ' OSaÍO Grande Hospitaleiro, mediante
recibo e a vista de ordem do Grão-Mestre ;
i V A rrecadar, mediante gmias extrahidas de talão
pela Grande Secretaria Geral, toda a receita que perten­
cer ao grande c o fre ; H y e
. P; '8'ar toda a despeza consig-nada no orçamen­
to, mediante documentos visados pelo Grande Secreta
? e ° s u a s qUtet -°Kr 0 rd e n a d a Pel° G r ã ° Me s tre , «o exercício
e i! T / H Çr S’ a v lsta de o r dens ru b ric a d a s p o r
elle e tr a n s m ittid a s com a assig m atu ra do G ra n d e S e c re ­
ta rio ite ra i ;
ú ) Recolher a um estabelecimento de credito os
metaes pertencentes ao grande cofre, de accordo com a
Commissao de Finanças.

CAPITULO XI
^ Orande Hospitaleiro

T h » ^ A rtà 82n ~~ ° G.rande Hospitaleiro é o zelador do


lh e so u io ja Ontem, cujo engrandecimento e regmlar ar­
recadação lhe cumpre promover e por cuja bôa ou má
apphcaçao e também principal responsável.
trabalhos das G randes Officinas, na fórm a dos a rts. 86
e 87, §§ X a 4 deste R egulam ento ;
c ) Corresponder-se directam ente com os D elega­
dos do G rão M estre, G randes O rientes E stadoaes e T ri-
buuaes de Ju stiç a em nome da A ssem bléa G eral, do
G rão M estre, do Conselho G eral da Ordem e dos demais
corpos m açonicos superiores do P oder C e n tra l;
d ) E stabelecer, em nome do G rande O riente do
Brazil, relações com as dem ais potências m açónicas, se­
gundo as deliberações do poder com petente, e com ellas
m anter a m ais activa correspondência ;
c ) In se rir no Boletim a parte official, sendo re s­
ponsável pela publicação reg u lar do m esm o, perante a
A ssem bléa ;
/ ) P re sid ir a Com m issão de P o licia, annualm ente
nom eada pelo Grão M estre para zelar pela ordem do
edifício do P o d e r Central ;
g ) A ssig n ar todos os decretos, resoluções, docu­
m entos e p ranchas que em anarem da A ssem bléa G eral,
do Grao M estre e dos corpos superiores da Ordem .
h ) A p resen tar annualm ente ao poder com petente,
para os effeitos legaes, a relação das Officiuas que tiv e ­
rem deixado de funccionar durante seis tnezes, por falta
de num ero legal, e das que se acharem em debito com
o G rande O riente.
A rt. 79. — O regim ento interno da G rande Secre­
taria G eral, form ulado pelo Conselho G eral da Ordem ,
está em vigor e fixa o num ero de em pregados, venci­
m entos, aposentadorias, licenças e attribuições.
A rt. 80. — H averá annexa á G rande S ecretaria
G eral uma Commissão de Policia, nom eada annualm en­
te pelo Grão M estre, da qual são m em bros natos o G ran-
de Secretario, que é o seu P re sid e n te , o G rande H os­
pitaleiro, o G rande T hesoureiro e o G rande C hanceller,
e á qual com pete além das attribuições que o seu R e ­
gulam ento E special lhe confere, o reg istro de todos
os papeis que forem affixados n a s a la dos P assos P e r­
didos ; com as respectivas datas e m ais inform ações es-
senciaes.
CAPITULO X
O Grande Thesoureiro Geral da Ordem

.A r t . Si. _ Ao Qjrande Thesoureiro Geral da 0 r~


m incumbe, alem das attribuições que lhe são confe
ridas pelo art. 55 da Constituição : fe"
ral da"Ordem®';’' ' feCalÍSar 3 Grande T hesouraria Ge-

para de SUa COnfi“ ?a


, n ' ' -Vpresetitar, m ensaim ente, ao Conselho Geral
da Ordem, o baiancete da receita e despesa do «
cofre, e hem ass.m as contas e documentos j„8 ifica!

O riente' t a ' thesour.a ria e cofre geral do G rande


te, devendo ter a escnpturação de modo que doss-,
apresentar balanços e balancetes nas épocas determ ina­
das e esteja sempre prompto para submetter os livros a
qualquer inspecção. f0S cl
n , "' *-‘ur e - deposito os metaes do Thesouro da
K c i b o ’ ee áa vista
recibo S ^ de ’0ordem
SHa ° ÜH
ra , 1nGrão-Mestre
do e H o sPitaleiro.
; mediante
np1_ p Arrecadar, mediante guias extrahidas de talão
pela Grande Secretaria Geral, toda a receita que perten­
cer ao grande c o fre ; 4 terren
to m í d l ^ T ÍOda ? des.Peza consig-nada no orçamen­
to, mediante documentos visados pelo Grande Secreta
n o e a que for ordenada pelo Grão Mestre, no exercido
de suas attribuições, á vista de ordens r u b r i c a d a s p X
tarioeGeralS7 lttldaS ^ * aSS’g‘natura do G rande Secre-
h ) R ecolher a um estabelecim ento de credito os
m etaes pertencentes ao grande cofre, de accordo com a
Commissao de F in a n ça s.

CAPITULO XI
° Grande Hospitaleiro

The<nmX n J 82A ~~ 0 Grande Hospitaleiro é o zelador do


besom o da Oiaern, cujo engrandecimento e regular ar
recadação lhe cumpre promover e por c u jt b ô f ou m á
apphcaçao e também principal responsável.
52

§ 1. — Compete ao Grande Hospitaleiro :


i ) F azer circular o T ronco de Beneficencia em
todas as sessões de Congressos Maçonicos. Assembléa
Geral e Conselho Geral da Ordem e arrecadar o seu pro­
ducto ;
b) Arrecadar, mediante recibo, todos os metaes
destinados ao Tbesouro da Ordem ; »
c ) T e r minuciosa escripturação, sempre em dia
da caixa a seu cargo, entregue á g uarda da Grande T he-
souraria ;
d ) P a g a r todas as despezas referentes á sua mis­
são de exec.utor da nobre actividade maçónica do G ran­
de Oriente, m ediante ordem escripta do Soberano Grão
Mestre, em nome do Conselho Geral da Ordem ;
e ) A presentar ao Conselho G eral da Ordem um
balanço semestral da sua Caixa, com parecer da Com-
missão de Beneficencia.
§ 2. — O T hesouro da Ordem só póde ser empre­
gado,' de accôrdo com o Pream bulo da nossa Constitui­
ção, em prol dos ideaes maçonicos de propaganda, de
altruism o, de instrucçâo, de socorro moral ou material,
de acção, de defesa-e outros de igual relevância.

CAPITULO XII
O Grande Clianceller Geral da Ordem
A rt. 83. — O Grande Cbanceller tem a guarda e
o uso exclusivo do grande sello da Ordem, devendo as-
signar todos os papeis em que o fixar.
§ 1. — O registro desses documentos será fei'o em
livro especial com todas as informações, de sorte a cons­
titu ir fonte segura de informações e um verdadeiro ar­
chivo chronologico da vida da Ordem.
§ 2. — Os documentos sujeitos a pagam ento de
metaes á Grande T hesouraria, só poderão ser sellados e
protocollados depois de assignados pelo Grande The-
soureiro.
§ 3. — Compete ao Grande Chanceller a escriptu­
ração e a guarda do Livro Negro.
§ 4 . — O Grande Clianceller tem o encargo da or-
ganisação do Cadastro dos Maçons do Grande Oriente
do Brazil, com os necessarios apontam entos biographi-
cos, fornecendo a cada Irmão que se fôr matriculando,
53
dc ciccorclo com a lettra a í i ,

í e í n f r r ‘o’
0 » "-■ £ p £ reat£
CAPITUIyO X III
Os D elegados «lo Oi ào M estre

s : « S l i i S f p g ?

ás sessões de t7 d « os c o ™ ,°S, ° d i r d t ° de

S S ; ^ ^ 7 v h’^
S d rõe\0lUÇSOf e n d ; a d - l d V -

Ss da C0“Sti‘“ i “ . « « u t a ^ t o « V aH
A rt. 87. Aos Deleg-ados compete :
ao G rlo M7streSPeom n n ari 38 0flicillas e dar conta disso

^ T c eoas: etse: £ t r o í c á s d^ - e s r .0r


7 ’S p o ”

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S ^ £ - - - ; S .s : S r 2 7 . • =
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s s rS -S E S fiS A -F ” 1
‘x t ü s s T j s s s r .^ r z
54

§ 4. — Ju ra m e n ta r nos devidos g ráos a quem de


d ireito , em localidades em que não existam os com pe­
tentes corpos, excepto quando a d istan cia não lhes per-
m ittir, caso em que poderão nom ear rep re se n ta n te s que
possuam o mesmo gráo.
§ 5. — P re sid ir as reuniões do povo m açonico que
as Officinas ju lg a rem de necessidade convocar.
§ 6. — Ser interm ediários en tre as Officinas exis­
tentes e as que se installarem na zona de sua ju risd ic -
ção e a G rande S ecretaria G eral.
§ 7- — N om ear S ecretários das D elegacias, m a­
çons de sua confiança, que deverão, pelo m enos, te r o
g ráo de M estre.
§ 8. — R eceber as rendas privativas do G rande
O riente e envial-as á G rande T h eso u ra ria G eral da O r­
dem, deduzindo, porém , as quantias que forem despen­
didas com o expediente e gratificação ao S ecretario,
approvadas pelo Conselho G eral da O rdem . Os docum en­
tos com probatorios das referidas despezas e o respectivo
saldo serão rem etlid o s trim estra lm e n te.
§ 9 . — E n v iar annualm ente cLO \ rão M estre um

relato rio das o c cu rren d a s m açónicas na zona de sua ju -


risdicção, lem brando as m edidas cuja adopção ju lg a rem
necessarias ao in teresse das O ficinas ou da O rdem .
§ 10. — D ar im m ediatam ente conta ao G rão M es­
tre de qualquer infracção da C onstituição, R egulam ento
G eral e dem ais leis m açónicas.
§ 11- — P re sid ir as reuniões das Officinas dos di­
versos R itos, quando collectivam eute se re u n ire m , nos
casos especificados n ’este R egulam ento.
A rt. 88. — O D elegado sob cuja ju risd icção esti­
ver o O riente de N ic th e ro j não te rá nas Officinas que
a h i funccionarem as attribuições dos § § 6 e 8 do artigo
a n te rio r, ex vi do preceito do a rt. 3.
A rt- 89. — O sinete de que devem u sar os D elega­
dos terá um G no centro, circulado por cinco estrellas
e orlado das seguintes palavras :

Deleg.’. do G)v. Mest.%. da Or d . ' . em ... .Estado de ...

A rt. 90. — Os delegados não poderão, d u ran te o


exercicio, te r outro qualquer cargo nas Officinas.
§ 1. — Os D elegados têm assento no th ro n o á di­
re ita do presid en te de qualquer sessão, sendo recebidos
55

com as honras respectivas, podendo acceitar o primeiro


malhete que lhes deve ser offerecido.
. . f — N ° s casos de abusos ou infracções d a Cons­
tituição e das leis por parte de uma Officina de qualquer
categoria, o Grão Mestre póde nomear um delegado es-
ecial para o fim de inspeccional-a, expedindo-lhe as
r»nstrucçoes que ju lg ar convenientes.
A rt. 91. O mandato de Delegado fica extincto
quando, por qualquer motivo, cessar definitivamente o
exercício do Grão Mestre que o tiver nomeado.
A rt. 92. — O secretario do Delegado não tem,
por torça desse cargo, nenhum a regalia nas Officinas da
jurisdicção da Delegacia, nem é substituto do Delee-ado
nas suas funcções.

CAPITULO XIV

As Relações Exteriores

A rt. 9o. As relações officiaes com as potências


maçónicas consagram-se pela nomeação reciproca de
representantes.
Art. 94. — P a ra R epresentante das potências m a­
çónicas ju n to ao Grande Oriente do Brazil, serão indi­
cados pelo Grão Mestre Grande Commendador da Ordem'
maçons que possuam o gráo mais elevado em que func-
cionar a potência que tem de nomeal-os, os quaes deverão
achar-se no goso de todos os seus direitos.
Art. 95. Aos maçons nomeados pelo Grão Mes­
tre representantes do Grande Oriente do Brazil ju n to ás
potências maçónicas serão expedidos diplomas isentos
de emolumentos.
A rt. 96. — São também isentos de emolumentos
os diplomas dos representantes das potências maçónicas,
os quaes serão subm ettidas ao exequatur do Grão Mestre
e ao registro na Grande Secretaria Geral da Ordem.
A rt. 97. Compete aos Representantes executar
o que lhes fôr determinado pelo Grão Mestre em instruc-
ções ejcriptas, de accôrdo com os tratados e conven­
ções.
56

CA PITU LO XV
A P a la v r a S e m e s tr a l

A rt. 98. — Nos dias 21 de ju n h o e 21 de dezem­


bro o Grão Mestre G rande Com m endador da Ordem da­
rá uma. palavra de sem estre, que será enviada pela G ra n ­
de S ecretaria Geral da Ordem aos G randes O rientes Es-
tadoaes, ás Grandes Officinas chefes de rito, aos Dele­
gados do Grão-Mestre e a todas as Officinas das diver­
sas categorias que não fizerem p arte de Grande O riente
E stad o al, ou de D elegacia, e que tiverem satisfeito as
suas cotisações annuaes.
A rt. 99. — A G rande S ecretaria E stadoal rem et-
terá a palavra sem estral ás Officinas do respectivo E s ­
tado .
A rt. 1 0 0 .— A palavra sem estral será rem ettid a
em um bilhete fechado aos presidentes titu lares e só
póde ser a b erta em sessão pelos m esmos e, na falta delles,
pelo sub stitu to legal.
§ unico. — O presidente, depois de ter feito for­
m ar a cadêa de união, com m unica, em voz baixa, ao
orador e ao secretario, collocados aos seus lados, a p a ­
lavra que circula do m esmo modo nas colum nas até che­
gar ao m estre de cerim onias, collocado em frente aò
presidente e entre os dois vigilantes. O m estre de ce­
rim onias irá levar a palavra ao presidente que, achan-
do-a exacta e perfeita, fará e exigirá de todos a pro­
messa de não com m unical-a a maçon irreg u lar, e quei­
m ará o bilhete entre colum nas.
A rt. 101. — Os obreiros ausentes á circulação da
palavra, recebel-a-ão do presidente. E lla poderá ser
pedida, á entrada do tem plo, a todos os maçons da F e ­
deração que se apresentarem , podendo ser o ingresso
recusado aos que não derem pelo m enos, a do sem estre
precedente.

* CAPITULO XVI
A s BN ibll e » í * õ « ‘S UI a ç o n i c a s

A r t . 102. — T odo maçou tem direito de publicar


suas idéas sobre questões maçónicas, sem censura pré­
via, ficando aos poderes maçonicos o direito de declarar
57

que um discurso ou artigo impresso é anti-maçonico si


tor denunciado e assim qualificado. V ’
p Ald* trabalhos do Grande Oriente, dos
Grandes Orientes Estadoaes, das Officinas e dos ma
çons, consideram-se como propriedade dos mesmos nTn-
sação.tend° d lreito d e PubHcal-os sem a devida autori-

verá i rV ° 4; (7 T oda e qualquer obra maçónica de-


Geral da P°r ^ aUt° r á Grande Secretaria
p iares. ° ‘d ’ em aum ero’ pelo menos, de tres exem-

. A r t ’ 1?s - Na0 sao permittidas as polemicas pela


e SObre íaCtOS occorridos nas Assembléas Genies
e Estadoaes, grandes Officinas chefes de rito, officinas
ou perante as autoridades judiciarias. ’
A r t - 10r>; — E ’ facultada a publicação na impren-
sa, de annuncios e outros artigos permittidos, com o
m pregc dos signaes usados nos escriptos maçoniços.
r . A r t - 1 0 /‘ ~ Nao é permittido ás Officinas o uso
oeln1poder
pelo “ T qUG *1° Sejam ° S ad°P ^ d o s ou approvados
competente. e
d e s tin f r * 1t 8 ’ ~ ° B°letÍ m ° fflcial é um a publicação
destinada a tornar conhecida das Officinas toda a W i s -
açao promulgada e as medidas e providencias de execu­
ção perm anente ou tem poraria adoptadas pelos corpos
superiores e bem assim os actos cujo conhecimento pos­
sa interessar á Maçonaria Brazileira. P
^ ArtJ 1(J9‘ ~ 0 Conselho Geral da Ordem por uma
commissao de redacção, de tres de seus membros, pre-
C r ã o \ r ? Secretario Geral da ° r d e m e nomeada pelo
Grao-Mestre, e o competente para conhecer da utilida-
de e conveniência de qualquer publicação que seja solici­
ta a, estranha aos actos officiaes que dimanam dos
corpos superiores.
d . Arl ,J [-f°; ~ Além das matérias que deve conter o
fnbbV ? L ' U? pnm eiro rLumero de cada anno, será
ouaes odr UmJ rn aÇa° daS potencias maçónicas com as
quaes o Grande Oriente do Brazil entretenha relações e
os nomes dos respectivos representantes.
A r?' 911 ■77 Além cla Parte official, propriamente
macònffid e ra r B°kt}m ° ^ Ctãl ÍQserir noticias de festas
fé r til ’ df1S(f r s o s proferidos em sessões magnas, coit­
as, estudos, em summa, de assumptos maçoniços
e movimento das Officinas, bem como noticias de Jac!
tos n o táv e is ocuorridos no paiz e no estrangeiro, tudo
a juizo do Conselho, por sua commissão de redacção.
A r t. 112. — O Boletim Official será enviado g r a tu i­
tam ente a cada uma das potências m açónicas em rela­
ções de amizade com o G rande O riente do Brazil, aos
m em bros do Conselho Geral da Ordem, das Grandes
Officinas e do Suprem o T rib u n a l.
A r t. 113. — E ’ perm ittido enviar á im prensa p ro­
fana e á ssu m m id a d es intellectuaes, do paiz ou do estran­
geiro, quaesquer publicações m açónicas de interesse g e ­
ral, quando o Conselho Geral da Ordem o ju lg a r conve­
niente.
A r t . 1 1 4 .— Contendo o Boletim Official a legis­
lação do G rande O riente, assim como todos os actos e
disposições dos corpos superiores, as Officinas conserva­
rão no seu archivo, todos os seus num eros para melhor
poderem conhecer, observar e fazer cum prir o que legal­
m ente tiver sido determ inado.
§ ü n ico .—A assig n atu ra das Officinas é considerada
perm anente.
A rt. 1 1 5 .— Devem ser a ssignantes do Boletim todos
os m açons regulares da Federação, e poderão sel-o os
de potências m açónicas em relações com o G rande O ri­
ente do Brasil.
§ u n ico .—O preço da a ssig n a tu ra do Boletim Ofii-
cial e o custo de seus exem plares avulsos serão fixados
a nnualm ente no orçam ento g e ra l.
A r t. 116.— E ’ o b rigatória a acquisição :
1?— A todos os M acons, de um exem plar do Codigo
M açonico.
2o. —A os m açons que se collarem nos gráos de
aprendiz, com panheiro, mestre, rosa-cruz e cavalleiro
K adosch, dos respectivos rituaes que serão pagos j u n t a ­
m ente com a jo ia dos ditos g ráo s.
§ u n i c o .— A s Lojas farão acquisição destas obras
p ara disiribuil-as opportunam ente.
59

TITULOU
Os Grandes Orientes Estaduaes
CAPITULO I
A Organisação dos Grandes Orientes
Estaduaes
A rt. 117.—Podem ser constituídos Grandes O rien­
tes E stadoaes, para cuja installação é necessario :
I o—A existência no Estado de 21 lojas capitulares,
das quaes tres, pelo menos, funccionem na capital res­
pectiva ;
2o—Resolução favoravel de tres quartas partes das
lojas do E stad o , tom ada em sessão especial para a qual
os obreiros serão convidados por annuncios ou pranchas,
com oito dias de antecedencia, pelo menos, e cuja acta,
que poderá ser approvada na m esma sessão, deve ser
rem ettida ao Poder Central por copia authenticada ;
3o—Docum ento da Grande T hesouraria Geral da
O rdem , pelo qual se verifique o pagam ento da jo ia de
installação e cotisação annua fixadas na tabella annexa.
A rt. 118.—A petição de installação de Grande O ri­
ente E stad o a l, que deve ser dirigida á Assembléa Geral,
será feita e encam inhada pelo Conselho de K adosch e,
n a falta deste, pela loja mais a n tig a da capital, favo­
ravel á installação.
A rt, 119.—U m a vez deferida a petição, será logo
publicada a resolução da Assem bléa por um decreto que
impresso em avulso e rubricado pelo Grande Secretario
Geral, será rem ettido a todas as lojas do E stado.
A rt. 120.—N a m esm a occasião será expedido ás
lojas do E stad o um outro decreto dando as instrucções
para a installação do Grande O riente E stadoal, as quaes
consistem no seguinte :
§ 1.— F ix a r a data em que as lojas, dentro de ses­
sen ta dias no maximo, devem proceder á eleição das
G randes D ignidades E stadoaes e dos seus respectivos
rep resen tan tes á Assem bléa estadoal, observando-se o
que dispõem os artigos da presente lei relativos a eleições
e procedendo-se á mesma eleição em um a só sessão.
§ 2.—D eterm inar o praso dentro do qual as lojas
e o Conselho de Kadosch, si houver, deverão proceder
d eleição dos seus R epresentantes, sendo na m esma ses­
são lavrada e approvada a respectiva acta.
se n tan te Cada ° ffidna d° E stado só eleS erá «m repre-
b) As cópias authenticas das actas de eleição
nas Lojas, e a communicação do resultado da eleição
nas Lojas e Conselho de K adosch, si houver, serão Çre -
m ettidas ao delegado do Grão Mestre da Ordem.
J - í ' T F lx a r 0 dia ? local em que os representan-
tôs eleitos devem se reunir.
A rt. 131. — Ao funccionam ento dos poderes esta-
doaes tem apphcaçao as disposições relativas ao P oder
Central, dentro da orbita que pela Constituição e pelo
presente R egulam ento lhes é a ttribuida.
_ T A F ; 122- - ° s poderes maçonicos E stadoaes são :
o L egislativo, o E xecutivo e o Judiciario.

CAPITULO II
^ poder Legislativo

* A r t V123* ~ A Assem bléa de um Grande O riente


E stadoal e o poder legislativo no E stad o com as restric
çoes do presente R eg u lam en to .
. , § 1- ~ ° s seus membros effectivos, ou R epresen
antes, umeos a quem cabe o direito de voto e tam bém
°s únicos que podem ser eleitos p a ra os cargos e Co ”
missões na A ssem bléa, s ã o : b ecom-
te Estadrâl;0 Gr5° MeStfe Adjunt0 d0 Grande Orien.
2. — Os representantes das Officinas da séde rio,
O ffid ^ fd T E s U d T 16 6 03 representautes d a s .o u tr a s


p arte nas discussões, sem direito de voin
í ur . - £ ;
quem eUa tie e r conferido esse liiolo maÇ° nS a
« , aAT1 í 2 4 ' ~ A A ssembléa de um Grande O rient?
E stadoa!, a qua, cabe o tratam en to de !

I I ' — Verificar os poderes dos seus membros,


p e rm a n e n te s .^ e^ er SeUS f“ c d ™ a tios e commissBes
§ 3. — Proceder á apuração geral da eleição das
'Grandes Dignidades Estadoaes.
§ 4. — Decretar as leis e medidas necessarias á
sua autonom ia e aos interesses das Officinas de sua ju-
risdicção, respeitadas as restricções deste Regulam ento.
§ 5. — Orçar a receita e fixar a despeza do G ra n ­
de Oriente annualm ente e tomar contas da receita e
despeza de cada exercicio financeiro.
§ 6 . — Decretar creditos para despezas extraordi­
narias quando as verbas orçam entarias sejam insuffi­
cientes.
§ 7. — Autorizar empréstimo que seja necessario
contraliir.
§ 8 . — Conceder subsídios ou auxílios a in stitu i­
ções, maçónicas ou não, cujos fins estejam de accordo
com os da Maçonaria.
§ 9. — Estabelecer a tabella geral que deve re g u ­
lar a cobrança das rendas do Grande Oriente E stadoal.
ij 10. — Estabelecer os casos em que as contribui­
ções de qualquer natureza pertencentes á renda do G ra n ­
de Oriente E stadoal, podem ou devem ser reduzidas ou
dispensadas.
§ 11. — Determ inar, sob proposta do Grande Se­
cretario, o numero e honorarios dos em pregados do
Grande Oriente E stadoal, e dos mais que forem esti­
pendiados.
§ 12. —- Conceder beneficencias e soccorros a m a­
çons ou a viuvas e orphãos, ascendentes ou descenden­
tes de maçons.
§ 13. — Estabelecer pensões a viuvas e orphãos,
ascendentes ou descendentes de maçons que tenham
tido assento na Assembléa do Grande Oriente E s t a ­
doal.
§ 14.—Crear e conceder titulos honorificos e in s ig ­
nias de distincção para galardoar a quem por seus ser­
viços e virtudes o mereça, uma vez que seja membro de
Officina da Federação.
§ 15.- - E le g e r os membros do T rib u n a l de Justiça..
§ 16.—Ju lg a r da procedência da accusação contra
as Grandes Dignidades E stadoaes.
§ 17.— F ixar os dias de suas sessões e o qumero
e competência das suas commissões perm anentes.
§ 18.— D eterm inar annualm ente a contribuição vo­
luntaria do Grande Oriente E stadoal para o T hesouro
e o Conselho de Kadosch, si houver, deverão proceder
á eleição dos seus R epresentantes, sendo na mesma ses­
são lavrada e approvada a respectiva acta.
a) Cada Officina do E stado só elegerá um rep re­
sentante ;
b ) A s cópias authenticas das actas de eleição
nas Lojas_e a communicação do resultado da eleição
nas Lojas e Conselho de K adosch, si houver, serão re-
m ettidas ao delegado do Grão Mestre da Ordem.
§ 3. — F ix a r o dia e local em que os rep re se n ta n ­
tes eleitos devem se reunir.
A rt. 121. — Ao íunccionam ento dos poderes esta-
doaes têm applicação as disposições relativas ao P o d e r
Central, dentro da orbita que pela Constituição e pelo
presente R eg u lam en to lhes é a ttrib u id a .
A rt. 122. — Os poderes maçonicos E stadoaes são :
o L egislativo, o Executivo e o Judiciario.

CAPITULO II
O p o d e r L e g is la t iv o

A rt. 123. — A A ssem bléa de um G rande O riente


E stadoal é o poder legislativo no E sta d o com as restric-
ções do presente R eg u lam en to .
§ 1. — O s s e u s m em bros effectivos, ou R epresen­
ta n te s , unicos a quem cabe o direito de voto e tam bém
os unicos que podem ser eleitos p ara os cargos e cotn-
missões na A ssem bléa, são :
1. — O Grão Mestre A djunto do Grande O rien ­
te E stadoal;
2. — Os representantes das Officinas da séde do
mesmo G rande O riente e os re p re se n ta n tes das .outras
Officinas do E sta d o .
§ 2. — São m em bros honorarios da Assem bléa e
nessa qualidade podem assistir ás suas sessões e tom ar
p arte nas discussões, sem direito de voto, os maçons a
quem ella tiver conferido esse titulo.
A rt. 124. —- A Assem bléa de um Grande O riente
E stadoal, á qual cabe o tratam en to de Poderosa, com ­
pete :
§ 1. — Verificar os poderes dos seus membros.
§ 2. — E le g e r os seus funccionarios e commissões.
perm anentes.
§ 3. — Proceder á apuração g-eral da eleição das
G randes Dignidades E stadoaes.
§ 4. — Decretar as leis e medidas necessarias á
sua autonom ia e aos interesses das Officinas de sua ju-
risdicção, respeitadas as restricções deste R egulam ento.
§ 5 . — Orçar a receita e fixar a despeza do G r a n ­
de O riente annualm ente e tom ar contas da receita e
despeza de cada exercicio financeiro.
§ 0. — Decretar creditos para despezas extraordi­
n arias quando as verbas orçam entarias sejam insuffi­
cientes.
§ 7 . — Autorizar empréstim o que seja necessario
contrahir.
§ 8. — Conceder subsídios ou auxílios a in stitu i­
ções, maçónicas ou não, cujos fins estejam de accordo
com os da Maçonaria.
§ 9. — Estabelecer a tabella geral que deve r e g u ­
lar a cobrança das rendas do Grande Oriente E s ta d o a l,
§ 1 0. — Estabelecer os casos em que as contribui­
ções de qualquer natureza pertencentes á renda do G ra n ­
de O riente E stadoal, podem ou devem ser reduzidas ou
dispensadas.
§ 1 1 . — Determinar, sob proposta do Grande Se­
cretario, o numero e Honorários dos em pregados do
G rande O riente E stadoal, e dos mais que forem esti­
pendiados.
§ 12. — Conceder benefícencias e soccorros a m a­
çons ou a viuvas e orpliãos, ascendentes ou descenden­
tes de maçons.
§ 13. — Estabelecer pensões a viuvas e orphãos,
ascendentes ou descendentes de maçons que tenham
tido assento na Assembléa do Grande Oriente E s t a ­
doal.
§ 14. —Crear e conceder titulos honorificos e in s ig ­
nias de distincção para galardoar a quem por seus ser­
viços e virtudes o mereça, uma vez que seja membro de
Officina da Federação.
§ 1 5 .-- E le g e r os m em bros do T rib u n a l de Ju stiç a..
§ 16.—Ju lg a r da procedência da accusação contra
as G randes Dignidades E stadoaes.
§ 17.—F ixar os dias de suas sessões e o rçumero
e com petência das suas commissões perm anentes.
§ 18.—D eterm inar annualm ente a contribuição vo­
lu n ta ria do Grande Oriente E stadoal p ara o T hesouro
da Ordem, instituído no P o d e r Central, e para o Peculio
Maçonico sob sua guarda e gerencia.
A rt. 125.—A A ssem bléa de um Grande Oriente
E stadoal só poderá funccionar com a presença de, pelo
menos, onze membros effectivos.
Os seus trab alh o s terão logar no gráo de Mestre
do Rito moderno e as suas resoluções serão adoptadas
por maioria absoluta dos votos presentes.
A rt. 126.—Os funccionarios da Assem bléa de um
Grande Oriente E sta d o a l s ã o ; grandes dignitários e
grandes officiaes.
§ 1,— Os grandes dignitários são :
I o Grande vigilante.
2o Grande vigilante.
G rande orador.
Grande secretario.
§ 2 .— Os grandes officiaes são :
Grande thesoureiro.
Grande chanceller.
I o Grande experto.
2o G rande experto.
Grande hospitaleiro.
Grande m estre de cerimonias.
Grande cobridor.
§ 3.— Os grandes D ignitários, o grande Chanceller,
o grande Hospitaleiro e o grande T hesoureiro serão
eleitos por maioria absoluta dos votos presentes.
Os outros grandes officiaes serão eleitos desde que
obtenham a simples m aioria relativa.
§ 4.— Os cargos de grande O rador, g rande Secre­
tario, grande T hesoureiro, grande H ospitaleiro e grande
Mestre de Cerimonias poderão ter adjuntos eleitos da
mesma fôrma que os effectivos e gosandc das respecti­
vas regalias, quando em exercicio.'
Art. 127. — A A ssem bléa de um Grande O riente
Estadoal será presidida pelo Grão Mestre A djunto,
quando não çstiver em exercicio do Grão-M estrado, e,
na falta ou im pedim ento deste, pelos I o e 2o g rande vigi­
lantes, pelas Grandes D ignidades honorarias, grandes
dignitários honorarios até 2o grande vigilante inclu­
sive, ou pelo decano presente, na ordem em que estão
en u m erad o s,
A rt. 128.—Das decisões das Assembléas Hstadoaes
o n tra ria s á C o n stitu iç ão ou aos interesses da Ordem
haverá recurso p ara á A ssetnbléa G eral, in terp o sto pelo
G rande orador ou por cinco rep re se n ta n tes á m esm a
A ssem bléa.
§ u n ico .—E m casos graves e u rg en te s poderá o
Conselho G eral da Ordem sustar a decisão ou re so lu ­
ção, convocando em seguida a A ssem bléa G eral para
resolver a respeito.
A rt. 129.—N o dia fixado p a ra a reunião p rep a ra ­
tó ria da A ssem bléa reunir-se-ão os rep re se n ta n tes elei­
tos e diplom ados no edificio designado pelo G rande
O riente E stad o al.
A rt. 130. — N a hora fixada, assum irá a presidência
o delegado do Grão M estre, convidando p ara secretários
dous m em bros que lhe parecerem m ais m oços, c o n sti­
tuindo-se, desse modo, a mesa provisória, que d u rará
até a posse da definitiva.
A rt. 131.—A ssim organisada a mesa, os m em bros
da A ssem bléa farão ao presidente a en treg a de seus di­
plom as, dos quaes os secretários organisarão um a rela­
ção nom inal.
A rt. 1 3 2 .—E m seguida proceder-se-á ao sorteio
entre os presentes de duas comm issões de cinco m em ­
bros cada um a para constituirem as com m issões de v eri­
ficação dos poderes.
§ 1.— A ’ prim eira comm issão incum be verificar e
dar parecer sobre os diplom as dos dem ais m em bros.
§ 2 .— A ’ segunda comm issão com pete dar parecer
sobre os diplom as dos m em bros da p rim eira e proceder
ao estudo e á apuração da eleição para g ran d e s dig ­
nidades.
A rt. 133.—N esses pareceres, que deverão ser a p re ­
sentados den tro de 13 dias, será observado o disposto
neste R egulam ento.
A rt. 134.—A s commissões receberão to d as as in ­
form ações e docum entos apresentados pelos interessados
e apreciarão devidam ente seu valor nos pareceres que
apresentarem .
A rt. 135.—Si as com m issões, no prazo estipulado,
não ap resen taram seus pareceres, a A ssem bléa procederá
ao estudo dos diplom as, verificará os poderes e reco n h e­
cerá seus m em bros. . *
A rt. 136.— U ltim ada a verificação dos poderes o
presidente proclam ará os m em bros da A ssem bléa, que
p restarão o com prom isso, devendo im m ediatam ente ser
da O rdem , in stitu íd o no P o d e r C entral, e para o P ecu lio
M açonico sob sua g u ard a e gerencia.
A rt. 125.—A A ssem bléa de um G rande O riente
E stad o al só poderá funccionar com a p resença de, pelo
m enos, onze m em bros effectivos.
Os seus trab a lh o s terão logar no gráo de M estre
do R ito m oderno e as suas resoluções serão adoptadas
por m aioria absoluta dos votos presentes.
A rt. 126.—Os funccionarios da A ssem bléa de um
G rande O riente E stad o a l s ã o ; g randes d ig n itário s e
grandes officiaes.
§ 1,— Os g ran d es d ig n itá rio s são :
I o G rande v ig ilan te.
2o G rande v igilante.
G rande orador.
G rande secretario.
§ 2 .— Os g randes officiaes são :
G rande theso u reiro .
G rande chanceller.
I o G rande experto.
2o G rande experto.
G rande hosp italeiro.
G rande m estre de cerim onias.
G rande cobridor.
§ 3.— Os g ran d es D ig n itário s, o g ran d e C hanceller,
o grande H ospitaleiro e o g ran d e T h eso u reiro serão
eleitos por m aioria ab so lu ta dos votos p resen tes.
Os outros grandes officiaes serão eleitos desde que
obtenham a sim ples m aioria relativ a.
§ 4.— Os cargos de grande O rador, g ran d e S ecre­
tario, grande T h eso u reiro , g ran d e H ospitaleiro e g ran d e
M estre de Cerim onias poderão te r adju n to s eleitos da
m esm a fórm a que os effectivos e gosandc das re sp e c ti­
vas reg alias, quando em exercido.'
A rt. 127. —A A ssem bléa de um G rande O riente
E stadoal será presidida pelo Grão M estre A d ju n to ,
quando não qstiver em exercício do G rão-M estrado, e,
na falta ou im pedim ento deste, pelos I o e 2o gran d e v ig i­
lan tes, pelas G randes D ignidades h o n o rarias, g randes
d ig n itário s h o norarios até 2o g ran d e v ig ilan te in clu ­
sive, ou pelo decano presente, n a ordem em que estão
enum erados.
A rt. 128.—Das decisões das A ssem bléas E stad o aes
o n tra ria s á C o n stitu iç ã o ou aos interesses da Ordem.
63

haverá recurso p ara á A ssem bléa G eral, interposto pelo


G rande orador ou por cinco rep resen tan tes á m esma
A ssem bléa.
§ un ico .—E m casos graves e u rg en tes poderá o
Conselho Geral da Ordem sustar a decisão ou reso lu ­
ção, convocando em seguida a A ssem bléa G eral para
resolver a respeito.
A rt. 129.—No dia fixado para a reunião p repara­
tória da A ssem bléa reunir-se-ão os rep resen tan tes elei­
tos e diplom ados no edificio designado pelo Grande
O riente E stadoal.
A rt. 130.—N a hora fixada, assum irá a presidência
o delegado do Grão M estre, convidando para secretários
dous m em bros que lhe parecerem mais moços, consti­
tuindo-se, desse modo, a mesa provisória, que durará
até a posse da definitiva.
A rt. 131.—A ssim organisada a mesa, os m em bros
da A ssem bléa farão ao presidente a en trega de seus di­
plom as, dos quaes os secretários organisarão um a rela­
ção nom inal.
A rt. 132. —E m seguida proceder-se-á ao sorteio
entre os presentes de duas commissões de cinco m em ­
bros cada uma para co nstituirem as com m issões de v eri­
ficação dos poderes.
§ 1.—A ’ prim eira com m issão incum be verificar e
dar parecer sobre os diplom as dos demais m em bros.
§ 2 .—A ’ segunda comm issão compete dar parecer
sobre os diplom as dos m em bros da prim eira e proceder
ao estudo e á apuração da eleição para g ran d es dig­
nidades.
A rt. 133.—N esses pareceres, que deverão ser ap re­
sentados dentro de 13 dias, será observado o disposto
neste R egulam ento.
A rt. 1 3 4 .--A s com m issões receberão todas as in ­
form ações e docum entos apresentados pelos interessados
e apreciarão devidam ente seu valor nos pareceres que
apresentarem .
A rt. 135.—â i as com m issões, no prazo estipulado,
não apresentaram seus pareceres, a A ssem bléa procederá
ao estudo dos diplom as, verificará os poderes e reconhe­
cerá seus m em bros. . -
A rt. 136.—U ltim ada a verificação dos poderes o
presidente proclam ará os m em bros da A ssem bléa, que
prestarão o com prom isso, devendo im m ediatam ente ser
64

lido, discutido e votado o parecer sobre a eleição das


grandes dignidades.
A rt. 137.—N a mesma sessão ou em outras que se
realizarem em dias consecutivos, se procederá á eleição
dos funccionarios da Assem bléa e á dos m em bros do
T rib u n a l de Justiça.
A rt. 138.—Na ultim a sessão, a A ssem bléa fixará
o dia da reunião do povo maçonico p a ra a installação
do G rande O riente E stadoal, posse das G randes D igni­
dades E stadoaes, dos funccionarios da Assem bléa e com ­
prom isso dos m em bros do T rib u n a l de Justiça.
a) N essa mesma sessão será nom eada um a com-
m issão para com m unicar essa distincção aos m açons
eleitos para os cargos de grandes dignidades e convi-
dal-os a tom ar posse de seus logares ;
b) L avrar-se-á em seguida a acta, que será appro-
vada no mesmo dia, não se devendo tra ta r de outro a s­
sum pto.
A rt. 139.—As A ssem bléas dos G randes O rientes
E stadoaes exercerão em relação ás lojas do E stado, as
attribuições 3'?, 4% 5% 7?, 121 e 151, do a rt. 43 da Cons­
tituição, conferidas ao Conselho G eral da Ordem.
A rt. 140.—Quando em um E stad o tres quartas
partes das lojas retirarem o seu concurso ao Grande
O riente E stadoal, a Assem bléa G eral resolverá a res­
peito da extincção ou perm anência delle.
A rt. 141.—Os diplom as de rep resen tan tes de O ffi­
cinas que pertencerem a O rientes E stadoaes, bem como
toda a correspondência com a adm inistração da Ordem
devem ser enviados a esta por interm edio da Secretaria
do respectivo Oriente.

C A P IT U L O III

Do Podei* Exeeutivo

A rt. 142.—O Grão M estre E stad o al, a quem cabe


o tratam e n to de Eminente, no desem penho de suas func-
ções, terá auxiliares geraes e especiaes, que sob suas
ordens executarão os trabalhos que lhes forem determ i­
nados .
§ 1 . —São auxiliares geraes e presidem aos diver­
sos serviços da adm inistração, o G rande Secretario, o
65

Grande Thesoureiro, 0 Grande Hospitaleiro e o Grande


Ghanceller.
§ 2 .—São auxiliares especiaes, os de sua confiança,
nom eados pelo Grão M estre para determ inadas com-
tm ssões.
Art. 143. — O Poder Executivo em um Grande
Uriente Estadoal é exercido pelo seu Grão Mestre, elei-
~co pelo suffragio directo do povo maçonico do Estado.
§ 1. Substitue o Grão M estre, no caso de im­
pedim ento e succede-lhe, no de falta, o Grão M estre
A djunto, eleito sim ultaneam ente com elle.
§ 2. — No im pedim ento ou na falta de Grão Mes­
tre^ A djunto, o Grão M estrado caberá ao presidente do
I n b u n a l de Justiça.
A rt. 144. — O Grão M estre e o Grão M estre A d­
ju n to exercerão o cargo por tres annos, podendo ser
reeleitos.
, § ■*-' ~ A eleição das grandes D ignidades estadoaes
era lu g ar no prim eiro dia util do mez de A bril do an­
no em que term inar o periodo, sendo o processo da elei­
ção e apuração regulado em lei
§ 2. — N o caso de vaga, por qualquer causa, de
Grao M estre ou de Grão M estre A djunto, antes do u lti­
mo anno do periodo em que deverão servir, proceder-se-
a a nova eleição dentro de tres mezes.
§ o. As condições de elegibilidade para os car­
gos de Grão M estre e Grão M estre A djunto são as exi­
gidas por este Regulam ento para as G randes D ignida­
des da Ordem. &
A rt. 145. O Grão M estre de um G rande O rien­
te E stadoal, como chefe da M açonaria no E stado, é o
seu orgam official e o seu representante nato ante os
poderes publicos, competindo-lhe :
§ 1. P resid ir a todas as reuniões m açónicas a
que com parecer e quaesquer que ellas sejam , com ex-
cepção da Assembléa E stadoal e dos T rib u n aes de
Justiça.
§ 2. — P rom ulgar e fazer publicar as leis e reso­
luções da Assembléa do Grande Oriente do E stado, sob
a seguinte fórm ula :

^ « F -----, Grão M estre do Grande O riente


xLíStadoal d e . . . . , sob os amspicios do Grande
O riente do B ra s il;
66

F az s^ber que a A ssem bléa do G rande O ri­


ente do E stado adoptou a seguinte resolu­
ção : .......... »
8 3. — E xpedir decretos, regulam entos e instruc-
ções para a boa execução das deliberações da respectiva
A ssem bléa e das decisões do T rib u n a l de Ju stiç a .
§ 4 , __ Convocar extraordinariam ente a A ssem ­
bléa, quando ju lg ar conveniente, ou quando lhe fôr re­
querido por 33 de seus m em bros effectivos. ■
^ 5 _ — Convocar, quando entender conveniente,
reuniões do povo maçonico.
§ 6. - N om ear delegados para inspeccionar Offi­
cinas,' segundo as conveniências da O rdem , devendo
elles ser maçons activos de Officina do Espado e possuir
o gráo mais elevado do Rito a que pertencer a Officina
a inspeccionar.
§ 7, — N om ear e dem ittir, sob proposta do Grande
Secretario, os em pregados da G rande S ecretaria Geral
e os mais que forem estipendiados, de accôrdo com o
num ero e honorarios fixados pela A ssem bléa.
§ 8. — Suspender provisoriam ente as Officinas e
maçons que infringirem as leis e regulam entos da O r­
dem, ou desobedecerem ás ordens íegaes de autoridade
maçónica com petente, fazendo depois seguir as norm as
do processo.
§ 9. — Inform ar sobre o pedido de installação de
novas Officinas dirigido ás G randes Officinas chefes de
R ito .
A rt. 146. — O Grande Secretario, T hesoureiro,
H ospitaleiro e Chanceller terão funcções idênticas ás
do Grande Oriente do Brazil.

CAPITULO IV
O Podei* Judiciario

A rt. 147. — O Poder Judiciário E stadoal tem por


orgãos : *
T rib u n a l de Justiça.
Ju ry .
C onselho de Fam ilia.
A rt. 148. — O T ribunal de Ju stiça será composto

* * *

*
67

de onze juizes eleitos pela Assembléa Estadoal, com


sede na capital do Estado. • Com
+• 14? \ ~ Para ser membro do Tribunal de Jus-
tiça Estadoal e necessario ser Mestre com antiguidade
de um anno, s '
/•\ ■ A rtG O P oder Judiciario em um Grande
O riente E stadoal é exercido do seguinte modo, em re-
açao aos maçons e ás Officinas da jurisdicção e em re-
iaçao. a maçons de outra jurisdicção que tenham com-
m ettido delicto em Officina do E stado :
Em prim eira instancia :
maçons ;? elaS LOjaS COm SMtei0 de juizes 9“ “ to aos
.. ?t'° P el° Tribunal de Justiça quanto ás Officinas
destas anuám loS’
aestas, quando ° U J aÍSconjunctamente
accusados de “ ter?° por um-lembros’
mes­
mo crime, e os membros do proprio Tribunal
Em segunda in stan cia, pelo T rib u n a l de Justiça
quanto aos m açons. * ’
up «nico — Em prim eira instancia funcciona tam -
Aíisenib|ea E stadoal como trib u n al especial, para
c Jaigapiento das grandes D ignidades estadoaes,
Assembléa011 h ° ÜOranas-’ e dos representantes da mesma
Art. 151. — Dentro de dez dias depois da eleição
e reconhecimento dos membros do Tribunal de Justiça
estes se reunirão e elegerão seu Presidente, Vice-Presiden­
te e Procurador, que entrarão logo em exercício.
„ . ,A rt; l52, ~ As va£ as fiue occorrerem d urante o
período do m andato de cargos judiciarios serão dentro
de quinze dias preenchidas no T rib u n a l de Ju stiça pelo
rao M estre E stadoal, com approvaçao da A ssem bléa.
A rt. loo. As sessões do T rib u n a l só poderão
m em bros/ ^ 2 pr£SenÇa de seis’ ^el° menos> <*os seus
Art. 154. — Os Tribunaes Estadoaes que fizerem
regimentos-internos deverão sujeital-os ao visto do Su­
premo Tribunal. ■
$S
68

TITULO I II
Os Maçons

CAPITULO I
A I n ic ia ç ã o

A rt. 155. — A adm issão de um p ro fan o na M aço­


naria faz-se por meio de sua iniciação em um a das Of­
ficinas regulares da Ordem .
A rt. 156. — O catjdidato á in iciação , possuidor
dos requisitos exigidos pelo art. 1 § 1 da C onstituição,
deve fazer á loja do R ito que tiver escolhido, m ais p ro ­
xima de seu dom icilio, ou de m ais facil aucesso, um a
petição contendo seu nome, idade, pro fissão , dom icilios
actual e anterior, estado, naturalidade e local onde ex­
erce a sua profissão e todas as dem ais referencias que
ju lg ar necessarias.
§ unico. — E sta petição, feita e assígnada do
proprio punho do candidato e apoiada com a a s s ig ­
natura de um ou mais Mestres., m em bros activos da
loja, será em sessão desta, lançada ao sacco de p ro ­
postas em envolucro fechado com a seg u in te declaração :
« reservada ao venerável. »
A rt. 157. — O venerável, abrindo a petição e
achando que ella não está nos term os do artigo a n te ­
cedente, a guardará, declarando nesta occasião que é
um pedido de iniciação form ulado irreg u larm en te, e
depois de finda a sessão, m encionará ao M estre que o
apoiou as faltas que notou, para serem preenchidas.
A rt. 158. — Si a petição estiver regular, o vene­
rável fará a sua leitura em voz alta, sem publicar o
nome ou nomes dos que a apoiaram , p ed in d o ' ao Chan-
celler a necessaria inform ação do L ivro ííe g ro , e con­
form e os lançam entos que alli encontrar, procederá
como determ ina o presente R egulam ento. Si o nome do
peticionário não se encontrar no referido livro, o vene­
rável nom eará separadam ente e em segredo tres irm ãos
do quadro, no m inim o, para procederem ás precisas
syndicancias.
§ 1. — As syndicancias deverão ser explicitas so­
bre os pontos seguintes : estado social do profano e os
meios que tem de subsistência, sua m oral, caracter -
publica68’ aptldÕe S 6 re Pu ta Ção de que grosa na opinião
. { 2* r \ ? s sy n d ican tes fara© os seus relatórios por
escn p to, devidam ente assignados, que entregarão par-
ticularm ente ao venerável, ou lançarão no sacco de pro­
postas e inform ações, em sessão de L oja, dentro de 15
dias, devendo neste ultim o caso ser a syndicancia fe- ,
chada em envolucro com a declaração «reservada ao ve­
nerável ». • c
§ Q uando algum dos syndicantes não ap're-
sen tar sua inform ação no prazo determ inado, ou no
caso delia ser m sufficiente, o venerável poderá proro-
g ar o prazo por m ais 7 dias ; passados estes, si ainda
nao o fizer, sera nom eado outro syndicante, adm oes-
ta j d o o r a r a d particularm ente ao irmão que for
substituído, e com m unicando o facto á L oja em caso de
reincidência, p ara que esta decida a censura em sessão-
a b e rta .
A rt. 159. — A nenhum rnaçon é perm ittido ex-
cusar-se de sy a d ica r sobre os candidatos á iniciação
sob qualquer pretexto. Se não conhecer o requerente
buscara por todos os modos inform ações sobre elle e si
forem infructuosas essas diligencias, com m unical-o-á ao
Venerável, que dos m em bros da L oja poderá exigir
elem entos que ju lg ü e opportunos para facilitar o tra b a ­
lho dos syndicantes. E stes devem te r sem pre presentes
ao espirito o preceito antigo da Ordem M açónica : Si a
propaganda da Ordem è o mais importante dos trabalhos ma­
çónicas,, o mais perigoso é a admissão de um candidato.
§ único. Os syndicantes são responsáveis p e­
ran te a O rdem e a Loja pelas inform ações que p resta ­
ram , podendo ser punidos por desidia e devendo sel-o
por falsas declarações em abono de um candidato in ­
digno.
A rt. 160. — A petição de iniciação será afixada
por copia (sem a assignatura dos apoiadores) pelo espaço
de oO dias na sala dos P assos P erdidos da L oja em que
for ap resentada. K gual cópia será rem ettid a :
a) No P o d e r Central, e nos O rientes não com pre-
hendidos nas le ttra s b e c deste artigo; á • Grande S ecre­
taria G eral da Ordem ;
b) N os E stad o s, em que houver G randes O rie n te s
ü/Stadoaes, á G rande Secretaria respec tiva ;
70

c) N os dem ais E stados, aos respectivos Delegados


«do Grão M estre.
§ 1. — Recebida essa com m unicação, será ella
pelos corpos com petentes dirigida em circular a todas as
L o jas da jurisdicção respectiva. A s g ran d es S ecretarias
farão affixar na Sala dos P assos P erd id o s, as indicações
d a s propostas que lhes forem rem ettidas ; e enviarão se­
m analm ente a todas as L ojas que funccionarem no O ri­
en te em que tiverem séde, um a relação nom inal das p ro ­
p o sta s nas Lojas do mesmo O riente.
§ 2. — Dentro do prazo maximo de 30 dias as
L o jas devem responder, dando-se como conform es as
que não o tiverem feito.
§ 3. — A opposição ás petições deve ser feita ao
mesmo tempo ás Grandes S ecretarias ou D elegacias, e
directam ente ás Lojas.
§ 4. — As communicações de opposição devem ser
escriptas, assignadas por seu autor, devendo o nome do
signatário ser conhecido unicam ente do V enerável, e
das grandes Secretarias.
A rt. 161. — Em caso de opposição deve a L oja
oppositora ser avisada do dia, local e hora da sessão em
que deverá ser discutido o expediente do candidato. E sse
aviso será dirigido ao V enerável, que delle passará
recibo.
§ unico. — Si a L oja opposítcra fôr de outro
O riente o aviso será entregue ao G rande Secretario G e­
ral, G rande Secretario E stadoal, ou delegado do Grão
M estre, que sob registro o rem etterão ao V enerável pelo
Correio.
A rt. 162. — O aviso tem por fim facilitar á L oja
opposnora a defesa de sua opposição, o que fará, en­
viando á sessão em que se discutir o expediente do can­
didato um maçon que possua pelo m enos o gráo de
M estre, membro do seu quadro ou de qualquer outra
L oja, que terá a faculdade especial de tom ar parte na
discussão, apresentando, si os possuir, os docum entos
que ju lg a r convenientes em apoio de sua opposição.
E sses docum entos, bem como a p rancha delegando-ihe
poderes para representar a Loja oppositora, devem ser
ju n to s ao expediente do assum pto.
ArG 163. Passado um mez da rem essa por parte
da Officina da communicação dando conta da petição e
não havendo opposição de nenhum a loja, poderá ser dis-
71

cutido o expediente do candidato em sessão ordinaria


z * *>« - r r i : :

a .s . - p r^ r : ç“ s" x a ao
bropa0; a VàSOrdeemratar aCqUÍSÍçS° de um mem-
tará aw , ' ~ i 165V- ? e sPediente de um candidato cons-
£ “ .da petição das sjndicancias, da licença do
S w / ieUte: da CirCular d iri^ ida ás ou tras lojas, re-
bos destas, original do com prom isso, e d e todos os de
m ais papeis que ao candidato se referirem .
^ r t ' 1 6 6 ,— Se durante o prazo dos inquéritos
Ordímd° S n0S art,f os a a te rior-es, o Conselho Geral da
rdem, em vista das inform ações rem ettidas á G rande
Secretaria Geral da Ordem e daquellas que tenha-podido
d o c L d irdeaCt n m eate’ Uâ0 JU-g'ar conveniente a adm issão
fd ° tn . d d 4SSlm ° P a rt,c lPará a loja, ficando por esse
facto a proposta considerada como rejeitada. O mesmo
ta rio s <E stado^es.°S d° ^ 6 ° S GrafldeS Secre‘
i n i c i a L ^ T ~ Em í aSO al8‘um ’ e n tre ta Jito, poderá ser
G e r T ^ n T V Pr0fa? ° Sem a lic e n Ça do Conselho
^reral da Ordem, ou dos G randes Secretários E sta-
doaes, ou do Delegado do Grão M estre, podendo a
t a r i L reE°straerir deCí f ° * ^ ativa das G ra *des Secre­
ta ® E stad ° aeS 6 das D elegacias para o Conselho
A rt. 167. — Eido o expediente na in te g ra, omit-
tidos os nomes dos autores das inform ações, sejam ou
sobreaaV° r 7 e-S ~aS f o d i c a n d a s , será ab erta discussão
sobre a adm issao do candidato, podendo-se falar tres
\ezes contra e tres vezes a favor, unicam ente. H avendo
lojas oppositoras, será dada, de preferencia, a palavra
aos seus rep resen tan tes. Si houver, porém , mais de tres
lojas oppositoras, todos os seus representantes poderão
ar, concedendo então o venerável a palavra para se
ta la r a favor tan tas vezes quan tas tiverem sido as ora-
Ç°es de accusação.
Art. 168. Terminada a discussão, proceder-se-á á
votaçao circulando o funccionario competente com a
e n tye t0d°JS ° S ? resentes’ e entregando-a depois ao
, , f av<: <*u ®’ despejando-a em vaso apropriado de cris-
’ eclata ra pura a votação, se não houver nenhum a

iK.1
bola p reta. O mesmo farão os v ig ilan tes verificando o*
conteúdo da u rn a.
A rt. 1 6 9 .—Q ualquer votação desfavorável deve ser
repetida para rectificar algum erro possivel. Se da recti-
ficação ou segundo escrutinio, resu ltarem 1 ou 2 bolas
pretas a votação ficará adiada p ara a im m ediata sessão
ord in aria e nesta se declarará adm ittido o candidato se
não houver m anifestação por escripto dos m otivos da
opposição. No caso de apparecerem taes declarações, o
venerável as lerá á loja, om ittindo a a ssig n a tu ra , ab rirá
discussão sobre o assum pto e o fará votar definitiva­
m ente, devolvendo depois as declarações aos seus
autores.
§ u n ic o .—N esta votação, m esmo apparecendo a in ­
da duas bolas pretas, considera-se adm ittido o c an d i­
dato.
* A rt. 1 7 0 .—O candidato que no 2o escrutinio tiver
3 ou m ais bolas pretas, será declarado rejeitado, só po­
dendo ser adm ittido na m esma loja, ou em ou tra decor­
rido um anno.
§ 1*—N enhum a loja poderá ad m ittir a petição de
um candidato recusado em outra, sem obter consenti­
m ento desta ou do Conselho G eral da Ordem , se ella
estiver adorm ecida.
§ 2 . —Qualquer Obreiro da Officina póde recorrer
para o Conselho G eral da decisão in ju sta da L oja, recu ­
sando um candidato, podendo o Conselho, pelo estudo
do recurso, isentar o candidato recusado das penas do
§ 1 deste artigo e do art. 171 e seu §.
A rt. I 7 l . —Os nomes dos candidatos recusados se­
rão lançados em Livro N egro e im m ediatam ente com-
m unicados ao Conselho Geral da Ordem para o fim de
serem com petentem ente registrados.
'§ tmico- E g u al communicação será feita ás lojas
do O riente para todos os effeitos da rejeição.
A rt. 172.—Approvado um candidato, poderá ser
iniciado em qualquer sessão ordinaria, dentro de um
anno, findo o qual o expediente caducará sendo neces­
saria nova petição n a mesma ou em outra loja. E ssa
caducidade será também comm unicada ao Conselho Ge­
ral da O rdem .
A r t. 17o. No caso de rejeição de um candidato-
todo o seu expediente deverá ser queimado na mesma
sessão em que correr o escrutinio definitivo, guardados
em sigillo os nomes dos apoiadores e s y n d ic a te s . Sendo
approvado, porém , esses nom es serão publicados lo g o 'e
inscriptos em acta, passando o expediente das mãos do
venerável para a secretaria da lo ja.
A rt. 174,—Nenhum profano será iniciado na mes­
ma sessão em que fôr approvado.
A rt. 175.—N enhum profano póde sim ultaneam ente
ap resen tar petição em duas lojas, nem L oja algum a p o ­
derá iniciar um profano por conta de outra.
Art. 1 7 6 .—Nenhum profano poderá ser iniciado
com dispensa das exigências e dos intersticios regula­
mentares, sem excepção alguma.
§. !•" As form alidades liturgicas sendo essenciaes
nessa cerim onia, nenhum a iniciação poderá ser realizada
sem a presença de 17 O breiros, incluidos neste num ero-
os v isitantes, os com panheiros e os aprendizes que, nes­
sas solem nidades, devem auxiliar a Officina a preencher
os logares indispensáveis nas iniciações e determ inados
nos R itu aes.
§ 2. T oda a litu rg ia do Gráo deve ser ensinada
ao requerente, descriptas e explicadas todas as form ali­
dades da adm issão em L oja, afim de que a parte
historica, tradicional e instructiva do 1? Gráo seja
bem apprehendida pelo neophyto, que poderá assim
avaliar e com prehender o rigor, a intenção e a belleza
das seculares provas m açónicas, que, só estas, a L oja
poderá dispensar a requerim ento de um a das suas Luzes.
§ 3. - - A ntes de iniciado o cerim onial do § 2? o
neophyto ouvirá a leitura do pream bulo da Constituição,
feita pelo Venerável, e concordando com esses ideaes
proferira entre colum nas o seguinte com prom isso, que
fica sendo o seu depoim ento pessoal de incorporação â
Ordem :
« Prometto servir com honra e desinteres­
se a Maçonaria, guardar os seus segredos, res-
\ peitar e cumprir as suas leis, e praticar com de­
dicação e sacrificio os seus ideaes.»

§ 4. — Ouvido este Compromisso, estando todos


os Obreiros de pé, revestidos das insignias dos seus
gráos, desfraldado o estandarte da Officina, o Venerá­
vel mandara faser a luz para o neophyto e responderá .
«Acreditamos na vossa palavra; sêde bem vindo, meu
Irmão.» Começará depois a parte oral — liturgi ca e
in stru ctiv a — que constitue a Iniciação, segundo os Ri-
tuaes e que será sem pre in te g ralm en te executada, com
ou sem as provas.
§ 5. — E ’ expressam ente prohibido in sin u ar ao
neophyto qualquer resposta ás questões que lhe forem
feitas du ran te a instrucção do g ráo e iniciação nos mys-
terios da Ordem, até mesmo as que constam d o sR itu a e s
não para serem repetidas servilm ente pelos iniciandos,'
mas para orientação dos seus in stru cto res e como defi­
nição do pensam ento liturgico em exposição. Q uando
a resposta do iniciando não estiver de accôrdo com os
sentim entos maçonicos, o V enerável a co rrig irá, m o ti­
vando a correcção.
§ 6 - — As sessões m agnas de iniciação devem ser
festivas e te r a maior solem nidade, consideradas como
precisam ser por todos os m açons como as m ais bellas
festas do seu Tem plo, que adquire novos O breiros. T o ­
das as Officinas do mesmo O riente devem ser convida­
das para esses gioriosos trabalhos quê g a ra n tem o pro- '
gresso da Ordem, e todas devem a elles com parecer.
. § 7* “ O trabalho oral —liturgico e instructivo_
da iniciação, poderá ser feito pelo Venerável, ou por
um ou mais Irmãos que elle convide para auxilial-o.
§ 8— 0 Compromisso do § 3, depois de pronunciado
pelo iniciando, será por elle escripto e assignado, con­
ferido e registrado pelo Chanceller e pelo Secretario, re­
ferendado pelo Venerável e visado pelo Orador e será
inciuido no expediente da admissão do candidato para
ahi ficar archivado. F
_ § 9. — A ntes de começar a cerim onia da inicia­
ção, o Venerável lerá, ou fará ler pelo O rador, os pre-
a í o l s os Obrèfr°os! SeUS lem bral-os
J 10' ~ ° . Veneravel e 0 Orador da sessão em que
retU resPeitadas as determinações deste artigo e
OrdemarT i Ph°aS p0^ ° ser Pel° Conselho Geral da
cargo“ darados lnaPtos Para o exercício de taes
CAPITULO II
A F iliação

A rt. 177. — Qualquer maçon pode ser membro


aCtlTO de m ais de uma Officina, nos i r m o s desie R e°
g u lam en to , e o que não pertencer pelo menos a uma
passará á categoria de inactivo.
A r í- 1^8. — O maçon inactivo que quizer ser ad-
m ittid o á filiarão em uma loja do G rande O riente do
B razil, dirigirá a esta o seu pedido acom panhado do
titulo do ultim o gráo que possuir, do attestado de quite
da L oja ou L ojas de que tiver feito parte, bem como dos
m ais docum entos que ju lg a r necessarios em bem de sua
volta á actividade.
§ 1. — Os maçons activos poderão fazer a sua pe-
tição ju ntan d o o recibo do ultim o pagam ento feito em
L oja.
§ 2. — O Obreiro de L oja adorm ecida só poderá
filiar-se em outra L oja. depois de obter o certificado da
quelle facto, pagando á Grande S ecretaria os em olum en­
tos fixados pela Assem bléa Geral no orçam ento do G ran­
de O riente.
A rt. 179. — Os m em bros activos de um a L oja de-
ciarada irregular não podem ser filiados sem expressa
autorização do Conselho Geral da Ordem, em bora ap re­
sentando seus attestados àz quite.
A rt. 180. — A petição de filiação não necessita
mais do que do apoio dos docum entos exigidos pelo pre­
sente R egulam ento e será lida em sessão ordinaria, no­
meando o V enerável dous irm ãos para fazerem a& res­
pectivas syndicancias no prazo de 15 ou 20 dias.
§ 1- — A presentadas as inform ações, o venerável
a b rirá a discussão a respeito, e encerrada esta, procede­
ra á votação, bastando a sim ples m aioria dos votos p re­
sentes para a admissão.
§ 2. — Si o candidato fôr regeitado, póde solicitar
a filiação na mesma ou em outra qualquer loja, não pre­
ju d ican d o a rejeição os direitos m açonicos do in teres­
sado.
§ 3. — A recusa de um pedido de filiação não sahe
do archivo da Loja para nenhum a com m unicação.
A rt. 181. — Os m açons de gráo inferior ao de
m estre só se poderão filiar em outra L oja, que deverá
ser do mesmo R ito, si a sua tiver adorm ecido, è, por tal
m otivo, lhe tiver expedido placet.
A rt. 182. — A loja que filiar qualquer maçon que
n ão estiver quite com aquella a cujo quadro pertencer,
será responsável pelo debito de filiando.
A rt. 183. — O maçon excluido de jitna loja por
falta de pagam entos só poderá voltar á actividade, ju n ­
tando á sua petição um recibo de saldo de contas com
a loja que o excluio.
A rt. 184. — A filiação de m açons subordinados a
potências maçónicas estrangeiras só poderá ser feita de­
pois de licença do Conselho G eral da Ordem , ao qual se­
rão enviados todos os docum entos apresentados pelo
candidato para comprovar sua regularidade.

.CAPITULO III
A Regularisação
A rt. 185. — Os maçons- considerados irreg u lares
de accôrdo com a disposição do a rt. 7o da C onstituição
poderão ser readim ittidos pelo mesmo processo usado
para a iniciação, substituindo-se o cerim onial por um
exame dos tres prim eiros, grãos feito pelo venerável em
L oja plena.
A rt. 186. O maçon irregular, que houver p erten ­
cido a um a loja da M açonaria B rasileira som ente nesta
poderá ser regularisado, salvo m udança de residência,
devendo neste caso preceder autorisação do Conselho
G eral da Ordem.
A rt. 187. — Os maçons irregulares que não apre­
sentarem documentos com probatorios de sua iniciação re­
gular, soffrerão o processo estabelecido para os p ro ­
fanos. y
A rt. 188. — A loja só regularisará qualquer ma-
çon ate o grao de M estre, sendo sym bolica ; até o de
íipVT^k í r0 ^ ° Sa CrUZ’ Sead0 caPitu lar. Aos Conselhos
« L n 1 0SCh C?mpete a regularisação nos gráos 19 a 30;
nos outros graos a regularisação será feita pelas G ran­
des Officinas chefes de rito.

CAPITULO IV
D i s p o s i ç õ e s c o m m u í is á a d m i s s ã o Maçónica

ni, - ArÍ ; . venerável que proceder a qualquer ini-


-ulam èntaraÇr ° U re§'ularisaÇâo contra disposições re­
gulam entares ou com preterição de todas ou de alg u m as
das .formalidades prescriptas, será pelo Conselho Geral
da Ordem subm ettido a processo.
A rt. 190. — E gual pro'cedimento será applicado ao
orador que assistir a qualquer iniciação, filiação ou regu-
lansação com preterição das form alidades estabelecidas
sem apresentar o seu protesto.
§ único. Em caso de protesto durante o curso do
expediente de qualquer candidato, ficará tudo suspenso
ate decisão do poder com petente.
A rt. 191. Quando se tra ta r da admissão de profano,
regularisando ou filiando vindo de outro O riente onde
haja loja activa não poderá ser praticado o escrutinio sem
que sejam consultados por prancha a loja e o Delegado
do Grão M estre que inform arão sobre a conducta profana
e maçónica do requerente e os motivos por que preterío
as Officinas do O riente onde residio.

CAPITULO Y

e Os Grãos
i
A rt. 192. O A prendiz que houver assistido a qua­
tro sessões, pode pedir á loja que lhe confira o gráo de
com panheiro, pedido este que será feito por escripto, lido
e discutido em cam ara de aprendiz. A cceita por m aioria
a elevação, será o candidato exam inado nos signaes, to ­
ques e palavras, doutrina do prim eiro gráo e R egim ento
da lo ja. Concluído o exame, passará a loja a funccio-
nar em cam ara de Companheiro, correndo o escrutinio
secreto sobre a elevação que será concedida por m aioria.
A cerim onia da elavação será feita na mesmti ou em ou­
tra sessão .
§ unico Sendo rejeitado o pedido poderá ser re­
novado quando o entender o candidato.
A rt. 193. — O com panheiro que ten h a assistido a
quatro sessões poderá pedir sua elevação ao gráo de Mes­
tre, correndo todo o processo como no artigo anterior,
mas só podendo receber o respeictivo titulo depois de pre­
enchidas as form alidades do art. 199.
A rt. 194.— Os m estres que tiverem com a precisa
assiduidade frequentado durante dous annos as sessões das
lojas a que pertencerem , poderão ser elevados ao gráo de
R osa Cruz, correndo o processo como os anteriores.
§ unico. — O praso do presente a rtig o não se ap-
plicará ao Obreiro que fôr eleito para qualquer dos c ar­
gos, para cujo exercício a ’lei exige a collação no
gráo 18.
A rt. 195.— N enhum a loja poderá conferir g ráos a
maçons de outros quadros, ou de O rientes estrangeiros,
senão a pedido das Officinas ou potências respectivas.
A rt. 196.— Os certificados de aprendiz e com pa­
nheiro sóm ente serão expedidos aos m açons que os so­
licitarem .
A rt. 197. — N enhum a Officina poderá proceder á
iniciação dos gráos cujos titu lo s sejam expedidos pela
Grande Secretaria G eral da Ordem , sem e sta r de posse
destes.
A rt. 19S. — O irm ão que, no prazo de seis m ezes,
não se collar no g rá o a que tiver sido elevado, perderá
o direito á elevação e para a reobter terá de sujeitar-se
a um novo processo inteiram ente igual ao anterior.
A rt. 199. — Os gráos de com panheiro e de m es­
tre serão sempre conferidos de accordo com o art. 176
e seus paragraphos ns. í , 2, 5, 7, e 10.
§ unico. — A todos os maçons é obrigatorio o
•protesto contra a infracção deste artigo e do 176 e
seus paragraphos. E ste protesto deverá ser enviado
directam eute ao Grande Secretario Geral da Ordem ou
por interm edio da G rande Secretaria E stad o al, ou do
Delegado do Grão M estre, conforme o O riente onde
se der a infracção.
A rt. 200 — As elevações de gráos que dependerem
de titulos expedidos pela G rande Secretaria G eral da O r­
dem, serão comm unicadas ím m ediatam em te á m esm a.
• § 1. — Os Breves do gráo 18.-. e P a te n te s do
gráo 30.•. de Lojas subordinadas a G randes O rientes
Estadoaes, de que tra ta o a rt. 82 da Constituição, serão
expedidos pela Grande Secretaria Geral da Ordem, depois
de pagos pelos referidos Grandes O rientes os em olum en­
tos que o orçamento annual fixar, para despezas de ex­
pediente.
§ 2. — Os maçons elevados a qualquer gráo supe­
rior so poderão tom ar parte nos trabalhos das Officinas do
seu novo gráo depois de collados nelle.
, § •5* Nenhum titulo probatorio de qualquer gráo
sera entregue, senão ao proprio m açon, em L o ja, ou na
w aan/ eHSe? e^ta rÍ l Geral 0U ^ stad o al, ou perante o De­
legado do Grao M estre, afim de ficar testem unhado o ne
varietur, e ser recebido o ju ram en to .
§ Considera-se collado em qualquer gráo o
maçon que estiver na posse do respectivo titulo? o que
gm fica terem sido preenchidas todas as form alidades
esseuciaes que são: a elevação legal, o pagam ento resp e­
ctivo e o juram ento liturgico. F

CAPITULO VI
A regularidade Maçónica
A rt. 201 — Todo maçon, para ser regular, deve ser
membro cotisante, remido, benem erito ou filiando livre
de uma L oja regular.
§ unico. — A actividade em uma Loja é a base
cia aptidao a qualquer cargo na Ordem.
A rt. 202. Neuhum maçon póde ser membro coti-
sante de m ais de uma Loja do mesmo Rito.
§ unico. - São respeitados os direitos dos maçons
que actualm ente forem membros cotisantes de m ais de
uma Officina.
. E maçon activo o Obreiro que num a
Loja qualquer seja filiando livre, benem erito, remido
ou cotisante, devendo neste ultim o caso estar quite de
suas m ensalidades, pelo menos, até o sem estre an terior,
ou legalm ente dispensado de tal contribuição.
V* um co- "7 São maçons inactivos os que, iniciados
em Loja regular, se desligam ou são excluidos e não
passam a pertencer a qualquer outra da Federação.
A rt. 204 — São maçons irregulares:
§ 1. Todos aquelles que forem iniciados em um a
Foja nao reconhecida pelo Grande O riente.
§ 2, Todos aquelles do mesmo modo promovidos
a graos superiores.
§ 3 — Todos aquelles, cuja iniciação fôr annullada
pelo poder com petente.
§ 4. — Todos aquelles que, pertencendo a uma L o ­
ja regular, se filiarem em L oja que o não seja.
A rt. 205 Os maçons irregulares tornam -se reg-u-
lares, do seguinte modo:
§ 1. — Os iniciados em L oja irregular, satisfazen­
do a jo ia de filiação e o custo do diplom a de M estre, si*,
j a estiverem investidos desse gráo.
8 2. — Os m açons prom ovidos a gráos superiores
ao de M estre em Officina irregular, pagando a jo ia de
filiação e o certificado ou titulo do grao de que estiverem
in v e s tid o s ^ ^ profanos, cuja iniciação fôr annullada
pelo poder com petente, só poderão ser admittidos, de­
pois de seis mezes da annullação, pagando a loia de
regularis ç~ ^ ^ pertencendo e um a L oja reg u lar, se
■filiarem*em outra que o não seja ou que deixou de o ser,
poderão regularisar-se, satisfazendo a 301a de filiaçao e
a jo ia e custo do titulo ou certificado do ultim o grao
com se apresentarem .

CAPITULO VII

A Eliminação

Ar t _ 206. T odo o Obreiro effectivo é obrigado a


satifazer, por trim estres ou sem estres adiantados, o im ­
posto de capitação e a m ensalidade de m em bro da loja,
a que pertencer, m ediante recibos.
R 1. — São dispensados dos pagam entos das m en­
salidades os filiandos livres, os benem eritos, os rem i­
dos e aquelles que tiverem da loja ta l concessão.
§ 2. _O Obreiro cotisante em atrazo de oito mezes,
conform e a praxe da loja, será convidado por prancha
do thesoureiro a solver o seu debito, antes de term in ar
o semestre
§ 3. — Verificado o debito de um anno, na p ri­
m eira sessão que se seguir, o tbesoureiro fará a devida
com m unicação á loja, que resolvera attendendo as cir-
cum stancias do O breiro, podendo mesmo relevar-lbe a di­
vida. . .. ,
§ 4. — Declarado rem isso o obreiro, o presidente
annunciará ser o caso de elim inação, si algum dos p re­
sentes não m anifestar o desejo de effectuar, nesse acto,
o devido pagam ento.
§ 5. — R einando o silencio, a loja elim inará o
‘O breiro.
A rt. 207. — O m açon elim inado por falta de pag a­
mento de suas cotisações em um a Officina será consi-
derado coberto e privado dos seus direitos tnaçonicos
nella, não podendo, em todo o G rande O riente, emquan-
to não se rehabilitar, neui filiar-se em outro quadro, nem
ser eleito ou nomeado para qualquer cargo ou funcção
m açónica, nem receber augm ento de salario ou qualquer
titu lo honorifico.
§ unico. — Dessa elim inação haverá recurso com
effeito suspensivo para o Conselho Geral da Ordem òu
Assem bléa E stadoal, se houver preterição de form alida­
des legaes.
A rt. 208 — O Obreiro elim inado por falta de cum­
prim ento de deveres pecuniarios será rehabilitado em
seus direitos maçonicos desde que satisfaça a contribui­
ção que a loja estabelecer, não podendo esta contribui­
ção ser superior ás m ensalidades em divida até a época
da elim inação, ou á joia de regularisação.
§ u n ic o — N a sessão seguinte áquella em que*1 ti­
ver conhecim ento da satisfação do debito, a L oja deci­
dirá por m aioria absoluta de votos, si e O breiro nessas
circu m stan d as deve continuar a pertencer ao seu qua­
dro. No caso negativo, ser-lhe-á expedido o placet.

CAPITULO V III

A. Demissão

A rt.209 — A demissão de membro activo de uma


L oja póde ser dada verbalm ente em sessão ou comm uni-
cada por escripto, assignada e rem ettida ao venerável.
a) A Loja poderá nom ear um a commissão ou diri­
gir prancha convidando o O breiro a retirar o pedido ;
b) Si o O breiro responder definitivam ente pela
negativa, a demissão será a c c e ita ; no caso contrario,
considerar-se-á como não recebida ;
r) E ’ concedido o prazo de um mez para o obreiro
retirar o pedido de demissão, o que deverá fazer por
escripto ou verbalm ente em se ssã o ;
d) F indo esse prazo e não tendo retirado a de­
m issão, a L oja lhe enviara o seu placet, se estiver
quite. .
A rt. 210. — Q uando não convenha a um a L oja
a continuação de um O breiro effectivo no seu quadro,
ella poderá expedir-lhe o placet ex-officio.
. _ isso será apresentada em sessão ordi-
naria°uma proposía
^ ^ o elad e r ° s e r n S f i S o o Obreiro a qne se re-
ferir ’ c(arp discutida em sessão espe-
b) E ssa propos • de treze dias, pelo menos,
ciai, que se realisaran ^ d o s 0u pranchas, com cinco
^ " t e « d e n c i a , no minimo, qne a sessão será para
a expedição de p la cet «-of/ino . coovocada do mes­
mo m o ^ T m t intervallo de sete dias pelos menos,
se°resolvera pela maioria votos p resen te u£r

-
será concedido , j --* haver recurso para

„c.:i£í" ..a-o,e •í í ;.1.-— ». ~


'fazer jmrte^do quadro no goso dos direitos maçomcos,
sem ex-cfficio a um
membro 'cotis'ante de uma Loja que não estrver ç ^
com ella, respeitando-se, porem, o que dispõe o 8
antecedente e suas letras. _
Art 212. - No caso de condemnaçao por crime
infamante poderá a Officina eliminar o Obreiro do
respectivo quadro sendo a proposta, sem d.scussao,
rappProvTda por dois terços dos Obre.ros presentes a
sessão.
CAPITULO IX

Os Visitantes

Art 213. — Todo maçon regular e admittido de


direito como visitante nas sessões magnas das Offici­
nas de que não é membro, comtanto que tenha o gr ao
em que eüas trabalharem,' devendo cobrir o templo si
os trabalhos fôrem depois abertos em gr ao superior
§ unico. — T odo visitante está sujeito á disci­
plina ' interior da Officina que o adm itte em seus tra ­
balhos, não podendo ser recebido antes da approvação
da acta da sessão antecedente e só tendo voto, nas
L ojas, quando se tra ta r de iniciações ou regularisa-
ções.
A rt. 214. — Os visitantes têm ingresso, preenchi­
das as seguintes form alidades :
Depois de te r o I o experto trazido os titulos e
assig naturas dos mesmos visitantes no respectivo livro,
o orador confrontará essas assignaturas com as do ne
varietur. Verificada a sua identidade, o P resid en te
m andará franquear-lhes a entrada, os acolherá e cum ­
prim entará, segundo as disposições adiante consig­
nadas.
Ç 1. — Será dispensada a form alidade de reconhe­
cim ento e apresentação de titulos ao maçon que ja hou­
ver visitado a Officina ou que fôr notoriam ente conhe­
cido.
§ 2. — A falta de titulos póde ser supprida pela
affirmação verbal de tres irm ãos presentes, cujos nomes
serão consignados na acta da sessão.
§ 3. — O maçon inactivo não póde ser adm ittido
mais de tres vezes num a Officina como visitante.
A rt. 215. — Os visitantes serão recebidos na or­
dem e modo abaixo declarados :
§ 1. — Os aprendizes e com panheiros, pelo M es­
tre de cerim onias.
§ 2. —- Os M estres, pelo m estre de cerim onias,.
acom panhado de dous M estres.
§ 3. __ Os de gráo 4 .-. até o an terior a caval-
leiro Rosa Cruz, pelo M estre de cerim onias, e dous ir ­
mãos de gráos interm ediários.
§ 4. _ Os cavalleiros Rosa Cruz, os dp gráo 1 3 .-.
do rito adonhiram ita e os do 19. ’ . a 3 0 . ’ ., inclusive,
por um a deputação de tres m em bros dos ditos gráos,,
arm ados de espadas e m unidos de estrellas, formando-sec
abobada de aço singela.
§ 5. _ Os dos gráos 31.*. e 32.*., 6>s rep resen ­
tan tes á A ssem bléa Geral e E stadoal, os m em bros do
Suprem o T rib u n al ou dos T rib u n aes de Ju stiça, p resi­
dentes de Officinas das diversas categorias, m em bros
honorarios da A ssem blea G eral e da A ssem blea E sta -
doal e as deputações das O íficinas, por um a deputação
de cinco m em bros da m esm a categoria ou da imme-
d fa tam ente in ferio r,‘arm ados de espadas e m unidos de
estrellas, form ando-se abobada de aço dobrada e urna
b ate ria de m alhetes á en trad a do tem plo.
b a te n 8 c - Os do gráo 3 3 .- ., os grandes dignitários
effectivos e honorarios da A ssem blea G eral e da As-
sem bléa E stad o al, os m em bros effectivos das G ran ­
des Officinas chefes de rito e os benem entos da
Ordem por um a deputação de sete m em bros das m es­
m as classes ou da anterior, arm ados de espadas e m un -
dos de estrellas, form ando-se abobada de aço dobrada e
m alhetes b aten tes por tre s b aterias.
O presidente, si não pertencer a essas classes,
ju n to á grade do O riente o fe re c e rá o m alhete ao mais
otílóvitià.0 dos visitantes. _
53 c; _Os Delegados do Grão M estre E stad o al, os
m em bros do Conselho G eral da Ordem e os presidentes
dos T rib u n aes de Ju stiça, por um a deputação de sete
m em bros do maior gráo, arm ados de espadas e m unidos
de estrellas, form ando-se abobada de aço dobrada e m a­
lhetes batentes por tres baterias, devendo sem pre ser-
lhes offerecido o prim eiro m alhete ju n to a grade do
O riente
g 8. __ o Grão M estre adjunto E stad o al, as g ra n ­
des dignidades honorarias estadoaes, p j e sident e do Su­
premo T rib u n al e os delegados do Grão M estre da O r­
dem , por um a deputação de nove m em bros dos m ais
altos gráos, arm ados de espadas e m unidos de estreilas,
form ando-se abobada de aço dobrada e m alhetes oaten-
tes incessantes.
O presidente lhes apresentara o m alhete no cen.ro
do tem plo. ., , D
ft 9 , _O Grão M estre E stadoal, os G randes Be-
nem eritos e as D ignidades da Ordem por um a deputa­
ção de onze m em bros dos gráos m ais elevados, arm ados
de espadas e m unido» de estrellas. form ando-se abobada
'd e aço dobrada e m alhetes batentes incessantem ente.
O P residente, acom panhado do O rador e Secre­
tario , irá reçebel-o entre colum nas, entregando-lhe o
m alhete. . . '
§ 10. — O Grão M estre A djunto L ogar T en en te
C om m endador e as g lan d es dignidades da O rdem hono­
rarias. por um a deputação de onze m em bros dos mais
a lto s gráos, arm ados de espadas e m unidos de estrellas,
form ando-se abobada de aço dobrada e m alhetes b a te n ­
tes incessantes.
O P resid en te lhes apresentará o m alhete en tre co­
lum nas, como no § acima.
§ • 2 ^ Grão M estre Grande Com mendador, por
uma deputação de treze m em bros dos g ráos mais eleva­
dos, arm ados de espadas e m unidos de estrellas, form an ­
do-se abobada de aço dobrada e m alhetes batentes inces­
santem ente.
O P residente, acom panhado do O rador e S ecreta­
rio, po rta-estan d arte e porta-espada, irá recebel-o e n tre
co.um nas, onde entregará o m alhete.
A rt. 216. --- Quando o Grão M estre ou o seu a d ­
ju n to , da Ordem ou E stadoal, não quizerem reg-er os
trabalhos, perm ittirão ao P resid en te regei-os occupando,
porern, a cadeira deste que se collocará á sua direita.
Si o Grão Mestre fôr acompanhado do seu adjunto
este se collocará á sua direita e o Presidente da Officina
a esquerda. /
A rt. 217. — Os R epresentantes e as G randes D ig ­
nidades das potências estrangeiras serão recebidas com
as honras devidas aos seus gráos e qualidades.
A rt. 218. Os visitantes do gráo de aprendiz até
o anterior a Cavalleiro Rosa-Cruz poderão ser collocados
entre colum nas para lhes serem feitas pelo V en eráv el
as perguntas do ritual, salvo se fizerem p a rte de de­
putações de outras L ojas.
s }■ Os visitantes até o gráo antecedente ao de
Cavalleiro Rosa-Cruz são applaudidos pela b ateria sim ples;
os do gráo Rosa-Cruz para cim a pela triplice; a b ateria
continua ou incessante é privativa das G randes D igni­
dades em todos os ritos e no iito escossez, tam bém dos
grandes inspectores geraes.
§ 2. — O m estre de cerim onias, a quem cabe d iri­
g ir todas as deputações, deve acom panhar, nos agrad eci­
m entos e nos applausos, os O breircs aos quaes a Officina
render essa hom enagem e pedir perm issão para ag rad e­
cer esses applausos, quando os applaudidos não o façam .
§ Os applausos são agradecidos pelos visi­
ta n te s com o M estre de Cerim onias e depois são cobertos.
pelos m em bros da Officina, excepto o M estre de Cerim o­
nias.
§ 4. — Aos visitantes especificados nos § § 5 a lp
86

do art. 215 não póde o Presidente perm ittir que ag ra­


deçam os applausos.
8 5. — Igualm ente e como graça, pode fazer o m es­
mo com os obreiros de gráo de Cavalleiro Rosa-Cruz ate
ao mais elevado.
A rt 219 — Os visitantes serão recebidos com as
honras iuherentes ás insignas dos gráos com que se
apresentarem e, quando reunirem mais de uma condeco­
ração, com as honras da mais elevada.
^ Osvisitantes, quando se retirarem , poderão
receber as m esmas honras da entrada.
ft 2. — Nas Officinas dos ritos m oderno, adonhi-
ram ita e sym bolicos, não se farão as honras superiores
ás que competem ao seu ultim o gráo, salvo as inherentes
a cargos ou honras especiaes não a ttn b u id a s aos graos.
A rt. 220. — As lojas poderão, nas sessões ^mag­
nas de posse, de adopção de lowtons, de confirm ação do
casamento civil e de pompa funebre, receber em seus
tem plos, m ediante convites especiaes, as senhoras das
fam ilias de m açons, as quaes terão ingresso depois de
todos os visitantes, occupando os lugares que lhes forem
destinados.
§ uuico. — Logo que assenhoras tiverem ingresso,
fica prohibido o emprego dos signaes e baterias do ritu a l,
que serão substituídos por outros prévim ehte convencio­
nados.
CAPITULO X
A h recom pensas m açónicas

A rt. 221. — O Grão M estre e o seu adjunto, de­


pois do triennio, si não forem reeleitos, serão conside­
rados Grão M estre e Grão M estre A djunto honora­
rios.
A rt. 222. — Os grandes dignitários e grandes offi-
ciaes da A ssem bléa Geral, que servirem por tres annos,
terão direito ao titulo de grandes dignitários e grandes
officiaes honorarios conforme os cargos que tiverem
exercido.
A rt. 223. — Os membros da Commissâo de P o li­
cia, no P oder C entral, e os membros das commissões
perm anentes da Assembléa Geral, que servirem com
assiduidade e zelo durante tres annos seguidos ou in ter-
calados, terão direito de requerer o titulo de officiaes de
honra da Assembléa Geral. e
Art. 224. — Os presidentes de Officinas, que ser­
virem por tres annos com desempenho effect?vo dos
seus ac veres, poderão pedir o titulo de membros hono­
rarios da Assemblea Gera], si esta nisto convier.
Art. 225. - Os Representantes, que servirem por
tres annos beam habilitados a requerer o titulo de
membros honorarios da Assembléa Geral.
§ unico. — Na apreciação dos requerimentos de
que tratam este artigo e os dois anteriores deve ser
estudada a assiduidade do reclamante e o valor dos
- r " Ç0S’ afim ^ Serem defeddOS’ 0U “ *>, esse!
Aec AKrA‘ 22n ' ~ ° , tiíul° de membro honorario da
Assemblea Gerai sera também conferido ao maçon que
ouver prestado relevantes serviços á Ordem ou á Hu­
manidade, legalmente provados por documentos authen­
ticos, examinados pela commissão central.
§ unico. — Esta concessão pode ser feita mediante
proposta apresentada á Assembléa Geral, por qualquer
dos seus membros, pela commissão central, a pedido de
Utíicma, ou, finalmente, a requerimento de quem se iul-
gar com direito a essa distineção.
Art. 22/. — A Assembléa Geral confere recom­
pensas especiaes ás officinas e aos maçons que se dis­
tinguirem por serviços notáveis prestados á Ordem, por
actos de virtude, philantropia ou dedicação a institui­
ções de utilidade social.
§ unico. — Essas recom pensas serão creadas ou '
concedidas por decretos especiaes, ou resoluções da A s­
semblea Geral.
A rt 228. — As Officinas que solicitarem á Assem-
Diea Geral recom pensa maçónica para ellas ou para
alguns dos seus membros, deverão in stru ir seu pedido
com os docum entos seguintes : '
a) Si o pedido fôr para Officina,- um extracto da
acta da sessão em que se resolveu dirigil-o á Assembléa
Geral, relatando minuciosamente os motivos e as cir­
cum standas em que se baseou a proposta ;
b) Si o pedido fôr em favor de maçons, a Offi­
cina deverá, além da proposta escripta em que de-
signe os nomes, idades, profissão e gráos dos irmãos
apoial-a com documentos comprobatorics dos factos,
acções honrosas e serviços relevantes por elles pres-
tclíIOS* - /"v fp
. § 1 . _ Todos os docum entos ema.naaos da u m -
cina deverão ser assignados pelo presidente, orador e
secretario, seliados e tim brados pelo Chanceller.
§ 2 . — Os documentos destinados a provar factos
e acções realizadas na sociedade profana deverão ser
certificados e legalizados pelas autoridades civis lo-
c a e s. „ , , j
A rt. 229.—A A ssem bléa Geral poderá conceder
prêmios relativos a questões por ella postas a concurso,
para esse fim form ulando regulam ento especial.
A rt. 230.—Os Maçons fundadores de um a nova
Officina têm o direito de pedir e obter do Conselho Ge­
ral da Ordem caso precisem desse favor, dispensa do p a ­
gam ento da jo ia do primeiro augm ento de salario, que
tiverem depois daquelle relevante serviço prestado á
Ordem.
A rt. 231.—Os titulos de benemcrito da Ordem con­
feridos a maçons ou Officinas, serão concedidos pelo
Grão M estre, m ediante proposta do Conselho Geral da
Ordem, e approvação da Assem bléa G eral, e devem ser
sempre por serviços extraordinarios e relevantissim os.
§ 1.—Os maçons e Officinas que se ju lg a rem com
direito a esse titulo, dirigirão sua petição ao Conselho
Geral da Ordem, instruida com todos os docum entos que
julgarem necessarios.
§ 2.—O Grão M estre, por deliberação definitiva do
Conselho Geral da Ordem, póde conceder a. qualquer
Maçon ou Officina o titulo de Grande Benemcrito da
Ordem, que será a mais elevada distineção conferida pela
M açonaria Brazileira por serviços especiaes, extraordi­
narios e relevantes, prestados aos ideaes Maçonicos.
A rt. 232.—Qualquer titulo de distineção conferido
a membros de potências m açónicas entrangeiras é isento
de contribuição, sendo a respectiva patente offerecida
pelo Grande O riente.
TITULO IV
As Officinas

CAPITULO I
V iiistallnçâo

A rt. 233.—Os maçons agrem iam -se em corporações


m açónicas ou Officinas de trabalho, que de accordo com
os gráos que conferem, são assim distinguidas :
cí ) L ojas Sym bolicas—as que sóm ente podem tra ­
balhar até o gráo de Mestre ;
b ) L ojas Capitulares, as que funccionam até o de
R osa Cruz ;
c ) Conselhos de Kadosch (ou A reopagos) as que
fazem elevações até o de Cavaileiro Kadosch.
A rt. 234,—A installação de um a nova L oja só é
perm ittida com 50 obreiros, pelo m enos, e quando as do
mesmo R ito existentes no O riente, contarem , cada uma,
peio menos 100 obreiros activos.
§ unico.—Não existindo no O riente Loja do R ito
que a nova queira adoptar, c processo da installação se­
rá o dos arts. 235, 236, 237 e 238 seguintes.
A rt. 235.—A installação de uma Loja em lugar
onde nenhum a exista póde effectuar-se desde que na
séde se reúnam sete maçons revestidos do gráo, de M es­
tre ou superior, munidos de documentos authenticos, que
justifiquem o gdáo que têm.
A rt. 2 3 6 .—Reunidos os maçons a que se refere o
artig o antecedente, constituem -se em L oja provisória
sob a presidência de um delles, que tom a o titulo de ve­
nerável, occupando outros os logares de I o e 2o vigilan­
tes, orador, secretario, thesoureiro e cobridor, e si hou­
ver numero sufficiente, os demais cargos de uma L oja.
§ unico.—Assim installada a Loja e adoptado o
seu titu lo distinctivo, lavrar-se-á um a acta, que será
assignada por todos os presentes, fazendo-se a petição
de C onstituição á Grande Officina Chefe do Rito que r e ­
solver adoptar, encam inhando-a por interm edio da G ran­
de S ecretaria Geral on E stadoal, ou do Delegado do
Grao M estre, quando haja.
acções honrosas e serviços relevantes por elles pres­
tados.
• § i . — Todos os documentos emanados da Offi­
cina deverão ser assignados pelo presidente, orador e
secretario, sellados e tim brados pelo Chanceller.
§ 2. — Os documentos destinados a provar factos
e acções realizadas na sociedade profana deverão ser
certificados e legalizados pelas autoridades civis lo-
caes.
A rt. 229.—A Assembléa Geral poderá conceder
prêmios relativos a questões por ella postas a concurso,
para esse fim formulando regulamento especial.
A rt. 230.—Os Maçons fundadores de uma nova
Officina têm o direito de pedir e obter do Conselho Ge­
ral da Ordem caso precisem desse favor, dispensa do pa­
gam ento da joia do primeiro augm ento de salario, que
tiverem depois daquelle relevante serviço prestado á
Ordem.
A rt. 231.—Os titulos de bencmcrito da Ordem con­
feridos a maçons ou Officinas, serão concedidos pelo
Grão Mestre, mediante proposta do Conselho Geral da
Ordem, e approvação da Assembléa Geral, e devem ser
sempre por serviços extraordinarios e relevantissim os.
§ 1.—Os maçons e Officinas que se julgarem com
direito a esse titulo, dirigirão sua petição ao Conselho
Geral da Ordem, instruída com todos os documentos que
julgarem necessarios.
§ 2.—O Grão Mestre, por deliberação definitiva do
Conselho Geral da Ordem, pôde conceder a. qualquer
Maçon ou Officina o titulo de Grande Bencmcrito da
Ord cm, que será a mais elevada distineção conferida pela
Maçonaria Brazileira por serviços especiaes, extraordi­
narios e relevantes, prestados aos ideaes Maçonicos.
A rt. 232.—Qualquer titulo de distineção conferido
a membros de potências maçónicas entrangeiras é isento
de contribuição, sendo a respectiva patente offerecida
pelo Grande Oriente.
89

TITULO IV
As Officinas

CAPITULO I
A illN(illliM'ilt)

A rt. 233. Os maçons agremiam-se em corporações


maçónicas ou Officinas de trabalho, que de accordo com
os gráos que conferem, são assim distinguidas :
a ) L ojas Symbolicas—as que sómente podem tra ­
balhar até o gráo de Mestre ;
: ) L ojas Capitulares, as que funccionam até o de
~
Rosa Cruz ;
c ) Conselhos de Kadosch (ou Areopagos) ' as que
fazem elevações até o de Cavaileiro Kadosch.
A rt. 2o4, A installação de uma nova Loja só é
perm ittida com 50 obreiros, pelo menos, e quando as do
mesmo Rito existentes no Oriente, contarem, cada uma,
pelo menos 100 obreiros activos.
§ unico.—Não existindo no Oriente Loja do Rito
que a nova queira adoptar, c processo da installação se­
ra o aos arts. 235, 236, 237 e 238 seguintes.
A rt. 235.—A installação de uma Loja em lugar
onde nenhum a exista póde ' effectuar-se desde que na
sede se reúnam sete maçons revestidos do gráo, de M es­
tre ou superior, munidos de documentos authenticos, que
justifiquem o gráo que têm.
. ^ rt‘ —Reunidos os maçons a que se refere o
artigo antecedente, constituem-se em Loja provisória
sob a presidência de um delles, que toma o titulo de ve­
nerável, occupando outros os logares de I o e 2o vigilan­
tes, orador, secretario, thesoureiro e cobridor, e si&hou­
ver numero sufficiente, os demais cargos de uma Loja.
§ unico.—Assim installada a Loja e adoptado o
seu titulo distinctive, lavrar-se-á uma acta, que será
assignada por todos os presentes, fazendó-se a petição
de Constituição á Grande Officina Chefe do Rito que re ­
solver adoptar, encam inhando-a por intermedio da G ran­
de Secretaria Geral on Estadoal, ou do Delegado do
Grão M estre, quando haja.
90

A rt. 237.— A petição será feita de accordo com o


m odelo A e acom panhada dos seguintes docum entos :
I o Copia da acta da installação, assignada por
todos os peticionários presentes ;
2? Dois exemplares do Q uadro, segundo o modelo E,
sendo os nom es feitos manu propria ;
3? T itu lo s e outros documentos com probatorios
dos gráos dos peticionários ;
4o Placet da Loja a que tiverem pertencido e Quite
daquellas a que pertençam ;
5o Documentos da Grande T hesouraria Geral da
O rdem , ou da do Grande Oriente E stadoal, a que deva
ficar subordinada, pelos quaes se verifique estar sa tis­
feito o pagam ento da joia de regularisação, do breve
constitutivo e da cotisação annua ;
6o Inform ação favorável sobre as qualidades m o­
raes e .maçónicas dos peticionários, prestada pelo Grão
M estre do Grande O riente E stadoal a qué tiver de ficar
subordinada ; na falta de G rande O riente, pelo D elega­
do do Grão Mestre; na falta deste, pela L oja m ais a n ­
tig a do Rito da im petrante que existir no logar, e, ain ­
da na falta desta, por aquella que funccionar em localidade
proxima; informação essa dispensável si todos forem m em ­
bros activos de Officinas regulares.
A rt. 238.—Recebida a petição docum entada pela
Grande Officina Chefe do R ito, m andará esta proceder
á syndicancia de que tra ta o n. 6 do artigo anterior, si
não estiver feita ou si for incom pleta, depois do que re­
solverá, deferindo, ou não, o pedido, quaesquer que sejam
as inform ações.
§ 1 •—Deferida a petição, a regularisação far-se-á
segundo o modo estabelecido no respectivo ritu a l.
§ 2 .—Si for indeferida a petição, os m etaes deposi­
tados e os diplom as e outros titulos serão restituidos, fi­
cando archivadas as demais peças.

CAPITUEO II
Os d ireitos

A rt. 239.— Um L oja regular, cujo tratam en to é A u­


gusta e Respeitável, tem direito :
§ E A adm ittir ou rejeitar novos m em bros por
propostas de iniciação, regularisação e filiação.
91

varnpf A admit.tir como seus lowtons os filhos


roes de maçons, maiores de sete e menores de treze
ffithnos ev^ndo ser cotri0 taes considerados os filhos le­
dos maçon" ^ euL " easd0ptiv0S’ le^ ^ n t e reconhecidos,

tutore^ 3o 7 fi‘ii!mC!fr ’ COm ° consentimento dos paes ou


com pletado Í r ma<;ons 6 08 lowlons q™ tiverem
ao e-ráo de M p 7 ÜOS’ ° S qUaCS I.’oderao ser elevados
civil cessando qUaüdo a ttin ? irem á em ancipação
d 7 ao a responsabilidade dos prim eiros
g u n d o s “ CUmpriment° de d- e r e s pecuniarios Pdos se­

nhora! r n 7 A • df Ítí ir ’ m ediante convites especiaes, se-


nhoras como visitantes nas sessões solemnes de posse
! rmaf ° d° casamento civil, adopção de l o g o n s ’
pP ™
- ç- , sQuupprim
tn n S 6irf6StaS da ° rdem
os signaes ’ deV6fld0’
e baterias e »al.
do R itu
obre,' 1 1 ™ ' c“nferir. 05 ffraos symbolicos aos seus
obreiros, vencidos os in terstícios legaes.
dignos d'e7a^ pr0p0r para gráos superiores, os obreiros'
cnfenos cie tal recompetis?.
de d , L : ; ^ PrOPOr a ° S Poderes superiores a concessão
membros « co m p en sas especiaes para os seus
§ 8, A propor ao P o d er com petente quaesauer
m elhoram entos ou reform as na Constituição, nVs M s e
nos regulam entos. V ’ 6
eido 1 , 0 7 A ^ d.e Ura R it0 Para outro’ reconhe-
do P o lir competente.611*6' mCdiante P™ ia aUt0risaSS°
jn r ~ ~ ^ deliberar com a necessaria autorisação
do Grao M estre da Ordem, collectivam ente com outras
Lojas, quer em sessões plenas, quer por delegação, so-
bre questões de interesse geral, social ou maçonico, uma
ez que taes deliberações não sejam contrarias ás dis­
posições da Constituição e das leis e regulam entos.
« 7 W ^ .^er*r ° seu patrim onio de accordo com
tins da M açonaria.
... § 7 ? ’ crear c°ntribuições especiaes para fim
u il e determ inado, que sejam satisfeitas pelos inician-
dos, reg u lan san d o s ou filiandos.
s ia ' A fixar a m ensalidade dos seus obreiros.
9 14. — A estabelecer a rem issão de m ensalidades,’
mm

92

quer pelo pagam ento de um a joia especial, quer por ser


viços relevantes que os obreiros tenham prestado^.
c 15 _A estabelecer joias de reg u lan saçao e n-
liação, attendendo ao que_ é lixado na tabella annexa,
nue será considerado o m inim o. ,
g 1 6 . _A estabelecer as joias dos grãos que con­
ceder! nos term os do § anterior. . .
g 17 _ \ dispensar, no todo ou em parte, as joias
de admissão aos iniciandos, regularisandos ou filiaudos
de reconhecida intelligencia e probidade, cuja acquisi-
ção for proveitosa para a Ordem e aquelles que, ju lg a ­
dos dignos de ser adm ittidos, não possam, por suas c ir­
cum standas precarias, satisfazer aquella contribuição.
£ l g , __A dispensar, no todo ou em p a rte , o pa­
gam ento das joias de gráos que conferir.
g 19. _a conferir distiucções honorificas aos seus
Obreiros ou aos de outras Lojas, considerados dignos
delia por seu merito e virtudes.
« 20. — A conferir os titulos de seu m em bro e aig-
•nidade, honorarios, a qualquer m açon de outro Quadro
do Grande Oriente, ou dos paizes estrangeiros em rela­
ções com o Grande O riente do B rasil, sem que por isso
fiquem uns e outros com direitos e g a ran tias privativas.
§ 21. — A recorrer sem effeito suspensivo para a
Assembléa Geral, das decisões do Conselho Geral da
Ordem, sobre negocios de interesse das m esmas Offici­
nas, sempre que tal recurso seja expressam ente adm itti-
do por lei.
§ 22. — A fundir-se com outra ou outras de sua
categoria, mediante prévia autorisação dos Poderes com ­
petentes.
§ 23. — A agrupar-se com outras Officinas para
constituição de Grande O riente K stadoal, satisfeitas as
condições previstas neste R egulam ento.
§ 24. — A em possar sua adm inistração eleita, des­
de que esteja quite com o Grande O riente.
§ 25. — A m andar cunhar m edalhas de m erito para
galardoar os serviços de seus membros, depois de obtida
a necessaria licença do Conselho Geral da O rdem .
§ 26. — A processar os seus membros e ju lg al-o s
conforme as leis penal e processual.
§ 27. — A m anter relações de cortezia com as Lo-
.jas regulares do Grande O riente.
§ 28. — A realizar conferencias sobre assum ptos
relativos á instrucção popular e á propaganda dos p re ­
ceitos da Instituição, quer no seu T em plo, quer em
o u tra qualquer sala do edifício em que funccione. Q uan­
do essas conferencias tenham de ser publicas, o que se
fará com todo o discernim ento e cautela, deverão ser
retirados do Tem plo os emblem as, alfaias e utensílios
maçonicos.
§ 29. j— A adoptar para uso especial dos seus
O breiros signaes e palavras de reconhecim ento, assim
como um R egulam ento P a rtic u la r dos deveres e ideaes
do seu Quadro, dentro das norm as do Pream bulo da
C onstituição, que é a cupola do edifício que se propõe a
edificar a M açonaria B rasileira.
>5 30. — A form ar grupos com outras do mesmo
O riente p ara os fins do art. 241 e seus §§.
§ 31. — A conceder placet ex-offício a qualquer dos
seus O breiros, que se torne pernicioso ao bem geral da
L oja, com excepção dos A prendizes e Com panheiros.

CAPITULO III
Os do\ ores

A rt. 240. — São principaes deveres de uma L oja


reg u lar :
§ L — O bservar e fazer observar a C onstituição,
leis, regulam entos e resoluções dos Poderes com pe­
tentes.
§ 2. — O rganisar o seu R egim ento Interno de ac-
cordo com este R egulam ento e sujeital-o á sancção do
Conselho Geral da Ordem ou da respectiva A ssem bléa
E stadoal.
§ 3. — Reunir-se em sessão, ao menos uma vez por
mez, não podendo íunccionar sem a presença de sete
m estres, pelo menos.
£ 4 . — E leger annualm ente as suas dignidades, of-
ficiaes, commissões. R epresentante á A ssem bléa G eral
e R ep resen tan te a Assem bléa E stad o al, quando estiver
subordinada a um G rande O riente E stadoal.
§ 5. — G aran tir a m aior liberdade nas eleições e a
m axim a independencia no exercício dos direitos indi-
viduaes.
§ 6, — P a ss a r os certificados de quite e placet aos
seus O breiros que os solicitarem , se forem pelo m enos
M estres, b astan d o para o quite o recibo da th eso u raria,
que dem onstre achar-se o O breiro em dia como o cofre
da L oja, e sendo o placet, que é a declaração de reti-
rar-se o O breiro no goso de todos os direitos m açonicos,
autnenticado pelas luzes e thesoureiro, sellado e tim ­
brado.
§ 7. — E xpedir certificados, diplom as e m ais docu­
m entos que correspondam as suas attribuições.
§ 8. — F o rn ecer aos iniciados um exem plar da
C onstituição, do R egulam ento Geral e as instrucções do
respectivo gráo.
§ 9. — R em etter á Grande S ecretaria Geral e a
Grande S ecretaria E stadoal, no decurso do mez de m ar­
ço, o Quadro dos O breiros existentes a I o do dito mez,
e m ensalm ente o nome dos profanos que tiverem sido
re je ita d o s..
§ 10. — E nviar á G rande S ecretaria Geral da O r­
dem è á do Grande O riente E stadoal, toda a correspon­
dência, inform ações ordinarias e extraordinarias, nas
épocas e com as form alidades prescriptas.
§ 11. — C ontribuir, nas épocas determ inadas, com
as cotisações ordinarias e extraordinarias que forem de­
cretadas.
§ 12- — P re sta r aos visitantes as h onras m açónicas,
excepto quando elles as dispensarem , ou o num ero de
Obreiros presentes não o perm ittir.
§ 13. — Celebrar sessões de iustrucção, observan­
do os rituaes e as norm as lith u fg icas dos respectivos
R itos.
§ 14. — H onrar a m em oria dos seus O breiros fal-
lecidos e soccorrer suas viuvas e orphãos desvalidos,
conforme perm ittirem as forças dos seus cofres.
§ 15. — Beneficiar e proteger os m açons, com e s­
pecialidade os de seu quadro, m anter a melhor h arm o n ia
entre estes, e a m ais estreita fraternidade com as L ojas
do Grande O riente.
§ 16. — Corresponder, conform e as suas forças,
aos convites de o u tias Lojas e ao dos A ltos P o d e re s da
Ordem para fins hum init.irios.
§ 1.7- — Prom over o desenvolvim ento in te lle ctu al
de seus tnembros e do movo, in stitu in d o conferencias
de interesse soei d, bib lothecas e escolas, e em pre­
gando todos os meios ao seu alcance para a obtenção
de tal fim.
§ 18. Affixar, sem pre que mais de um a Officina
funccione no mesmo prédio, durante 8 dias, na sala dos
assos Perdidos, copia das propostas de iniciação ou
regularisaçao para conhecim ento de qualquer m açou
m e n t^ G e r a ^ 011116 ° m ° del° neste R egula-
• ■. E nviar cópia ou aviso das propostas de
im ciaçao ou regularisação, bem como das rejeições de
profanos, dentro do prazo maximo de 8 dias, contados
d a sessão em que forem apresentadas ou resolvidas,
d irig in d o -as: no P oder C entral, ao Conselho G eral da
Urdem ; e nos E stados, aos G randes O rientes E sta-
doaes ou aos D elegados do Grão M estre.
§ 20. — Não iniciar nem reg u larisar qualquer can­
didato, antes de receber a respectiva resposta dos P o d e­
res com petentes.
, § 2 f ’ — P ar aos 0 b re ir°s do seu Quadro co n tas
a adm inistração, levantando balancetes sem estraes e an-
nualm ente um balanço geral, devendo estes, com os
respectivos docum entos com probativos, após o relatorio
da commissão de finanças, ser expostos ao exam e dos
mesmos O breiros na Secretaria da Officina, durante,
pelo m enos, os dez dias anteriores á sessão em que as
ditas contas tenham de ser ju1g*adas.
§ 22. — E n v iar ao Conselho Geral da Ordem
copia do balanço annual, depois de ter sido approvado
regularm ente.
§ 23. — Não eleger p ara qualquer cargo ou com-
m issão em L oja, m açons que receberem delia g ratifi­
cações.
§ 24. F azer com que os seus funccionarios se
collem no gráo de Cavalleiro R osa Cruz, logo que lhe ,
fôr concedida licença pelo Poder com petente para tra b a ­
lh a r no mesmo gráo.
§ 25. — C ontribuir, na m edida de suas forças,
aum ialm ente, para o Thesouro da Ordem enviando a sua
espórtula ao G rande H ospitaleiro da Ordem.
§ 2". — E stabelecer annualm ente o im posto de
capitação sobre todos os m em bros activos do seu Q ua­
dro, em proveito do seu peculio maçonico.
A rt. 241. — N enhum a L oja deve existir in ú til á
O rdem , indifferente á sua m issão e alheia a pratica dos
seus ideaes. A sua actividade m açónica, productiva e
exem plar, consiste principalm ente no exercido da força
collectiva em pro, de um a aspiração da Ordem até rea-
lisal-a, e realisando-a,. ate QbreUos para
Os T em plos m açonicos congregam ^ q qua, a L o ja
um effeito ap recia\el de ‘ ’ «er- couquis-
apenas vegetará, inferior ao aeu destm o^ sen q
tEir o seu logar entre os operarios da g ian d e
mum desertando ^ j ^ rentar sosinlia a sua dupla

dPr d i^t ssr rpJ - y u .—


tarefa! de bem f a z e r 1 U - »

nóde ser m inistrado utilm ente para o tndiviüuo e


p à :a Pr sociedade, pôde e deve , » 1 , » « O t n = - p e d u o
auxilio de outra ou de outras do mesmo O riente, e assi
unindo os varios ° U a C p re ito
fo rta x X " sen” o^de1' propaganda para a Oruem
g 7 _ As Officinas que, isoladam ente, ou em g ^
pos. B f ó r m a do $ anterior praticarem a m aço n an a com
dedicação, sacrificio e nítida com prehensao dos seus de
veres gosarão das regalias, auxílios e recom pensas que
a Soberana Assembléa Geral determ inar.

CAPITULO IV
Os í a p it u lo i
A rt 242.—Uma Loja Sym bolica que tenha, pelo
menos, trin ta e tres m em bros activos, e entre elies sete,
no minimo, que possuam o gráo de Cavalleiro R osa
Cruz ou superior, poderá trabalhar uma vez por mez em
sessão capitular, desde que obtenha a necessaria a u to ri­
zação da respectiva G rande Officina Chefe do R ito , en­
viando á mesma uma petição de C arta C apitular, feita
segundo o modelo B, juntando tam bém os seguintes do­
cum entos :
1° A deliberação da L oja, devidam ente a u th e n ti­
c a te , sellada e tim b ra d a ;
2.° A acta da sessão por cópia au th e n tic a, assi-
gnada por todos os presentes.
3? Dois exemplares do Quadro dos seus O breiros
de gráos 18.•. e superiores, revestidos com o sello e tim ­
bre da L o ja e assignatura das dignidades.
4. D ocum entos da G rande T h eso u raria G eral da
Ordem ou da do Grande O riente E stad o al respectivo
por onde se justifique estar satisfeito o pagamento dá
amniuf. re=ld a n s a Sao ’ da carta capitular e da cotisação
A rt. 243. — Uma loja capitular, cujo tratam en to é
* T 'z reS^ ltavlel. e Sl^ n e , tem além dos direitos iguaes
aos das lojas symbohcas, constantes do a rt. 239 e seus S8
m ais as seguintes attribuições : ^9»
, , f ! • —Conceder, conferir e confirmar os gráos 4.-.
â 1C l o . ' , ^*
§ 2. —Propor para os gráos superiores ao de Rosa
Cru,;, conforme o Rito, os Obreiros que julgar dignos
de tal recompensa. 8 Ub
, . 1 3 ,~ Receber as j° ia s dcs gráos 4.-. ao de Caval­
eiro Rosa Cruz que tiver conferido, ou dispensal-o no
todo ou em parte, se assim lhe convier.
§ 4 . — Passar certificados dos gráos 4.-. ao 17.-. no
Rito Rscossez ou seus equivalentes nos outros Ritos.
eo S 5 .—Estabelecer a joia dos gráos que tenham de
! C? “íendüS aos seus Obreiros, nos termos do 8 15 do
art. 239. *
Art. 244.- O s deveres das Lojas Capitulares são
idênticos aos das Lojas symbolicas, sendo os funcioná­
rios dos capítulos os mesmos da sua Officina mater.

CAPITULO V
Os areopagos

A rt. 245. — Um Conselho de K adosch só poderá se


in sta lla r na capital de um E stado, quando nella func-
cionarem , pelo m enos, tres L ojas capitulares do R ito
L scossez, cada uma das quaes tenha, no m inim o, ses­
sen ta e seis O breiros e entre estes sete, que possuam o gráo
30.-. ou superior, tornando-se preciso ainda o c o n sen ti­
m ento da m aioria das L ojas do R ito, com séde no E s­
ta d o .
§ 1 .—No D istricto F ederal e em cada E stad o não '
ha vera mais de um Conselho, e esse te rá a denom inação
da circum scripção politica em que funccionar, ten^o ju-
risdicção litu rg iea sobre as L ojas do R ito ahi exis­
te n te s .
fi 2 .—Concedida a a u to m aç ão ' de quo trata, o « t í g o
an terio r, reunir-se-ão os ç— ro
Conselbo e nom earao os se J> modelo C. a
S ^ e m o Conselho, acom-
panhada dos seguintes documeatob.
v 10 A deliberação decada um., das ívojas u
Fscossèz devidamente authenticada, sellad a e timbrada ,
2o A cópia da acta da in std la ç â o , assignada pe os
, rn rise'h o orovisorio que estiveram p.esen
^ e t S ^ S . T i U u b r . 1 mais antifio dos ca-

PÍlUl0|» D 0i f exemplares do quadro dos m em bros do


Conselho com resid en d a na sé.le, assignados pelos dlg-
n ità d ò s“ f e r i n o s e revesti,los do «11o . tim bre uo ca-

pitul° ” r « ? S » °dk Grande T hesourarU Geral da Or­


dem provando terem sido feitos os pagam entos da ]oia
de r e g u l a r i s a ç S o , da carta constitutiva e da cotisaçao
annua. , .
A rt. 246. — O Conselho de K adosch cujo tra ta ­
mento é - - Ulustrc, tem direito :
ft 1 De conceder, conferir e reconhecer os graos
4 . a 18.’. a Obreiros das Lojas não capitulares e os
o-'ráos 19.*. a 30.-. aos das L ojas capitulares a elle
subordinadas. , „ „11o
ç 2 . _Dê iniciar no grao 30.-. os m açons a elle
elevado*. , -,n . „
ft 3. — De propor para os grãos superiores a òU. .
os Obreiros que ju lg ar dignos de tal recom pensa, sem
prejuízo de ser essa faculdade usada pelas U m cinas de
inferior categoria. . . . ,
^ 4 _ _De gerir seu patrim onio ue accoruo com os
principios m açonicos.
g 5 , _De cobrar um a joia de rem issão e uma m en­
salidade dos seus membros.
A rt. 247, — São deveres do Conselho de K adosch :
g p __ Observar e fazer observar a C onstituição,
leis, regulam entos e resoluções dos poderes com petentes.
g ° 2 ._Reunir-se em sessão ordinaria pelo menos
uma vez por mez. e extraordinariam ente sem pre que o
exibir o b m da Ordem , não podendo funccionar sem a
presença de 11, pelo menos, dos seus m em bros.
A h rii^ ' ElC£ er ^n u u a l m e n t e n a se ssã o o r d i n a r i a de
A b n l , os seus D i g n i t á r i o s e Officiaes, os r e p r e s e n t a n t e s

ppa 4r t e“ do
d« G
r rea
a n dre ? O' -r i e ne t ei S„AsSembl^
stadoal. E StadoPa. sT fi :
fa • * 4„ ~ m ? P ra e d e r á collação dos gráos one rnn.
n r s in a o depois que o a g r a c i a d o a p r e s e n t a r d o c u m e n t o
pela qnal pro ve h a v e r sa ti sf e it o o p a g a m e n t o
c dos br e ve s ou p a t e n t e s a q u e m de P r e i t o . 3
S S. C o n t r i b u i r a n n u a l . nente,- n a m e d i d a de «ine
orças, p a r a o seu p e c ú l i o t n a ç o n i c o .
§ t>- O r g a u i s a r o seu R e g i m e n t o I n t e r n o a d r p f v
t e n d a m do C o n s e l h o G e r a l da O r d e m . a d -ie fe -
A rt. 248. — O C on se lh o de K a d o s c h t e r á as se
&um tes secções, com postas de tres membros cada uma
V e e,|à % OU “° “ eadas na sessão ordinaria de Ju ho •
1 becçao, a qual compete inform ar sobre a con­
cessão e reconhecim ento dos gráos 4.-. a 18.-. a maçons
d LoJ;l<l na0 caP»tulares que lhe são subordinadas ■ ?
- Sec?;i0’ gue tem por attribuição inform ar ’sobre
a concessíic dos gráos 19.., a 3 0 ,. a’ maçons de Ledas
de sua jurisdicçao. . uu-*as

CAPITULO VI

Lim itei ao» dircUos das Oflfieina» em geral

A rt. 249. _ N enhum a Officina poderá em possar'


sua adm inistração sem que se ache quite das cotisações e
■contribuições a que tem direito o G rande Oriente.
§ unico. — Os encargos a que se refere este arti™
são os dos 88 2, 3 e 14 do art. 6?, ,e ttra / d o § 3 do aft
69 e § unico do a rt. 114. . * .
A rt 250. — Os direitos de qualquer Officina ces­
sam por falta de funccionam ento durante seis meses ou
-por sentença do P o d er com petente.
A rt. 251. — E ’ prohibido ás Officinas, sob a pena
do artig o antecedente : .
8 ~ ^ erten c er a potências e stran g eiras, ou a
ellas se alharem . .
§ 2. — A doptar para seus titu lo s distinctivos no­
mes de pessoas ainda vivas.
Iniciar, regularisar, filiar ou em possar me­
d ian te procuração, ou fóra do respectivo T em plo.
100

M __ F iliar ou regularisar qualquer maçou que


ttâo apresentar os seus quite e placet e o diplom a de mes-
tre, visados pela G rande becretarla Geral tia Ordem,
oelo
peio Deleerado
u e ie g ^ ^ do Grão M estre.
prof;ifloSi devendo abando-
nal-os i.s que por acaso já o possuírem. , 1ns
A rt 252 — Quando fôr exhioido qualquer dos
docum entos de que trata o paragrapho 3 do artigo a n ­
tecedente, sem a form alidade ex.g.da, a O ffic tta o re^
m etterá á Grande Secretaria, para receber o necessa
rio visto.
CAPITULO VII

A r c f f iila r is a ç S o

A rt 253. — Deferido o pedido de regularisação de


qualquer Officina provisória, a Grande Officina chefe do
Rito expedirá o respectivo breve, carta ou patente e no­
meará a commissão regularisadora, composta de tres ou
cinco membros, os quaes, na Officina, exercerão os c ar­
gos na ordem hierarchica, podendo nom ear sóm ente o
presidente, ao qual cabe, neste caso, nom ear os outros
commissarios.
§ 1. — A Officina pód'e tam bém regu!arisar-se a si
mesma quando para tal fim receber autorisação especial:;
neste caso, os commissarios serão os seus prim eiros íun-
ccionarios interinos.
§ 2. --'N o s Estados onde houver Delegado do
Grão Mestre serão estes os incum bidos de presidir a re-
gularisação, podendo delegar essas funeções.
Art.. 254. — Ao presidente da commissão reg u la­
risadora será enviado pela Grande Secretaria Geral da
Ordem o seguinte :
1. — O breve, carta ou patente que dá á Officina
autorisação para reg u larisar-se;
2. — Um dos exemplares do quadro rem ettido
com a petição, visado pelo Grande Secretario Geral da
Ordem ;
3. — T res exemplares da C onstituição e do R eg u ­
lam ento G e ra l;
4. — T res rituaes dos gráos que a officina póde
conferir ;

j
Grande Orifnte* d T fira s ií? Pr° meSSa de adhesa° 30
6. — A palavra sem estral ;
• — T odos os docum entos qUe vieram nara
var^que os maçons se achavam n l g „so £ I V n V i l

. 8' ~ Quatro exemplares do ritual de reg-ularisacão


endo um para o presidente interino da officina e tre*
para « membros da commisaão regularisadora.
loffar dentrnrin A ref u,arisa?s<> de uma officina lerá
lograr dentro do prazo de quatro mezes, a datar da exoe-
dição do respectivo breve, carta ou patente. P
9 unico: — Depois da regularisaçâo, o presidente
da comrmssao enviará á Grande S ec re tarii G eral
da Ordem um exem plar do compromisso de adhesão ao
o f f i d n l 0 n e n te d° BraSÍ1> assiS'nado pelos obreiros da
■e- A r t ' , 2 5 6 - — A regularidade de uma officina con-
® ?bserv*scia da C onstituição; regulam entos, leis
e resoluções dos p o d erei da Ordem.
ou e s ^ r iã s 2S7' ~ ° fficinas ir« * « la re s, clandestinas
§ 1. — As que forem constituídas no B rasil, sem
fazerem parte do G rande O riente do B rasil.
do nr!*?,’ T ^ - qUe’ fazend0 ?arte do G rande O riente
nJ ’ 5,6 dilorem a qualquer outra ag-gremiaçâo ma-
yOniCd,
, ~ ^ — _Aquellas que forem declaradas refractarias
a C onstituição e as leis m açónicas.
A rt. 258. — A s officinas irregulares tornam -se re­
gulares do seguinte modo .
§ 1 ’ i As constituídas na Reptrblica sem fazerem
parte do Grande O riente do Brasil, enviando uma peti­
ção a que ju n ta rão ;
a ) Os seus titulos constitutivos e os do ultim o eráo
dos seus obreiros ;
b ) Dois exem plares do seu quadro com assignaturas
, manu propria ;
c) Docum entos do pagam ento das joias e titulos da
regularisaçâo e das cotisações annuas.
§ 2 . • S atisfeitas estas form alidades, novo titu lo
constitutivo lhes será expedido e os titu lo s do ultim o
grao dos seus obreiros poderão ser substituídos, sendo
dispensada a joia respectiva.
V-'V • "V' I
l'0Ú ' ‘’ 1
■ * /

102

S 3 — As officinas que, fazendo p arte do b ra n d e


O n e J e do B rasil, tiverem se filiado a o u tra qualquer
aggrem iação m açónica, dirigirão um a pe ç ,
tando nova filiação e ju n ta n d o :
a) O titulo que tenham recebido da outra ag&
miação e os do ultim o gráo dos seus o b re iro s;
b) Dois exem plares dò quadro com ass 0

Pr°P'tac) Docum entos do pagam ento das cotisações annuas,


relativas ao anno corrente. -+itntivos e
R 4. — Será can.cellada* nos títu lo s constitutivos
nos dos obreiros a nota da filiação ao outro circulo.
S 5 — Os titu lo s constitutivos serão substituídos,
no c a l o ‘de terem sido. expedidos pelo referido corpo,
sendo, por isso, p ag a tam bém a referida im p o rtan ce .
8 6. — A s officinas declaradas refractarias pelo po­
der com petente podein ser de novo 'adm ittidas na e e-
ração, conform ando-se com a decisão cuja falta de e e-
cução tenha m otivado a sua exclusão e jun tan d o :
a) Deis exem plares do quadro dos seus obreiros ;
r b) Docum ento do pagam ento das cotisações annuas
relativas ao anno corrente-.
A rt. 259. — Seja qual.fôr o caso era que se ache
uma officina que solicite a sua reintegração, a sua p e ti­
ção deve originar-se na deliberação adoptada por m aio­
ria de votos des presentes, em consequência de um a
co n vocação esp e c ia l.
a) À petição deve ser sellada, tim brada e assig-
nada pelo presidente, orador, Secretario e chanceller ,
b) Si a petição não fôr attendida pelo poder com ­
petente, ficará üichivada, sendo devolvidas á Olticina
as demais peças e os m etaes.

CAPITULO VIII

A fsEsâo

A rt. 260 — Duas pu m ais lojas do mesmo rito , ou


de rito differente, com prévia licença dos poderes com ­
petentes, poderão fundir-se em um a só, caso estejam e n ­
fraquecidas e dá união resulte a sua estabilidade, que
que deverá em taes casos, dirigir uma petição á Gratide.
103

Officina chefe do rito que pretender adoptar, assiirnada


pelas ,M eS das lojas peUcionarias, í qaa" J u a t a Z ”
opia das actas das sessões em que as lojas to-
r r f Eu r ,açso’ -tend° <*»• »“ <«»'»
aoorov i -Sn r nV0MÇa° esPecial de seus membros e com
PP A ° da m aioria dos votos presentes.
nova lo ja D0US ÊXemplareS do (l uadro dos membros da

e as p3; l 0 s b rl Vèf COasstitutiv os das lojas peticionarias


? o tdAS capitulares dos capítulos, si houver.
4. A designação do novo titulo.
5. ° Docum entos da G rande T hesauraria Geral da
O rdem , ou da âo G rande O riente E stadoal, por onde se
titu lo ss”*e d61
titu lo S1+’° feit° annuaes.
das cotisaçoes ° pa8"ament0 da Í oia> dos novos
§ 1. Si a fusão das lojas fôr concedida, será
m encionada no novo titulo constitutivo a d ata da sua
installaçao, sendo a antiguidade da nova Loja contada
da epoca em qué foi estabelecida a mais antiga das que
lhe deram origem . *
. § 2; ~ Si al£ Uma das lojas fôr capitular e outras
nao, sera concedida autorisação para trab alh ar em ses­
são capitular á que "resultar da união, satisfazendo o
custo da carta capitular e a cotisação da nova loja. ' ■
o E sta disposição poderá ser cum prida no de­
curso de seis mezes, depois da regularisação da nova
loja.

CAPITULO IX

HiiuauçA d<. Kito

A rt 261. — Q ualquer L oja póde m udar de rito,


precedendo autorisação do poder com petente, e cliri-
I 1" . um a Petlção assignada por suas luzes, á Grande
. na chefe do rito que quer seguir, acom panhada do
seg u in te :
_ . l„*° (-'°P^a da acta da sessão em que tal delibera­
ção íoi tom ada, tendo-se feito convocação especial de
seus m em bros e com approvação da m aioria dos votos
presentes.
2.. Dois exem plares do quadro devidam ente authen-
ticados, sellados e tim brados.
10+

o o Os titulos constitutivos da loja e do capitulo, se


o.
o tiver, do rito em que ja iunccionarem . ,
4." D ocum entos da Grande T h eso u ra n a ^ era
Ordem ou da do G rau le O r,ente E stad o al, p elo , quaes
se verifique ter sido feito o pagam ento da 301a, do bre
constitutivo, carta capitular e cotrsaçao annual, si ]a es

tiver S Si a m udança do rito fôr concedida,


proceder-se-á á regularisação da Officina, sendo a sua
antiguidade contada da data dos títulos anteriores.

CAPITULO X '

As se ssõ e s e a ordem dos trabalho*

A rt. 262. — As sessões das Officinas podem ser


m agnas ou econômicas.
8 l.° São sessões m ag n as: .
• i.° As de iniciação, regularisação, filiação e colia-
cão de g rá o s ; „ .
2. ° As de posse ou installação dos funccionanos ,
3. ° As de inauguração ou consagração do tem plo ,
4. ° As festividades maçónicas ;
5. ° As de adopção de lowtors;
6 0 A s de pompas fu n e b re s;
7. ° As de julgam entos ;
8. ° As de conferencias m açónicas ;
9-° As de confirmação do casam ento civil ;
8 2. — São sessões econômicas :
1. ° A quellas em que se tra ta r dos interesses da Or­
dem em geral e da Officina em particular ,
2. * As de instrucção liturgica ;
3. ® As de eleições:
4. ° As de finanças.
A rt. 263. — A’ hora designada para a sessão, o
presidente tomando logar no throno, convidará por um a
pancada de m alhete a todo* os Obreiros que tomem as­
sento, collocaudo-se do modo seguinte :
§ 1. — Nas L ojas do rito escossez
1.® A direita do V enerável no solio, Grande Di­
gnidade da Ordem ou E stadoal, o Delegado do G rão
M estre, ou o G rande Venerável do Conselho de Ka-
dosch ;
A cadeira á esquerda do V enera,rai ^ ,
p a ra algum visitante de alta cate Jo ria ;

na J ou a ° ° CCÍdente' ',ia0te da ~ 1 « « -

na B ou d o ^ l l '* '1*11*6' ° ° ° C°Íde,lte dia,lte da ™lum-

á d ire íta r C i V '" ''' “ * coIam“ J *


5 0 o Secretario, no oriente, do lado da columna B
a esquerda do V enerável ; umud. n
6. ” O T hesoureiro, ’á direita do Orador, fóra do
o rien te, no topo da colum na J ;
7. ° O Ckanceller, á esquerda do Secretario, fóra do
o rien te, no topo da colum na B ;
8 . ° O l.° E xperto, a direita do 1.° V igilante ;
9. ° O 2.® E xperto, á esquerda do 2.® V ig ila n te ;
10. O H ospitaleiro, á ! direita do T heso u reiro ;
11. O M estre de cerimonias, á esquerda do Chan-
celler ;
12. O 1.* Diacono, á direita do Venerável, abaixo
do solio ;
13. O 2.® Diacono, a direita do l.° V igilante, por
traz do l . # E x p erto ;
14. O 3.® E xperto, á entrada do templo, ao lado
do n o rte ;
15. O cobridor, á entrada do tem plo, ao lado
do s u l ;
16. O P o rta estandarte, na frente do O rador, um
pouco a direita ;
17. O Porta-espada, na frente do Secretario, um
pouco a esquerda ;
18. Os m em bros dos gráos 1 8 .- . a 3 3 .-., no
o rien te ; .
19. Os dos gráos 3 .-. a 17.*., nas columnas, nas
p rim eiras linhas ;
20. Os com panheiros, na ultim a linha da columna
J e os aprendizes na ultim a da colum na B ;
§ 1. — Nas L ojas dos ritos moderno e adonhira-
m ita, os funccionarios de categoria igual aos do rito
escossez, bem como os com panheiros e os aprendizes,
têm assento inverso e, nos outros ritos, conforme o res­
pectivo ritual.
§ 2. — Nos Capítulos, os funccionarios teem as-
lOb

sento, como os equivalentes na L oja do respectivo

r it° ' A rt 264. - O numero* de O breiros presentes á


sessão de uma Officina deve ser verificado pela assiff
n atu ra individual de cada um defies no ltvro r p " - o
cuja follia é fechada pelo Presidente no fim. às^
depois de certificado pelo Chanceller de q
m ais reclam a a assignatura.
A rt 265. — As sessões das Officinas co P
hendem os seguintes actos, na ordem abaixo decla-

radd l.° — A ssignatura no livro de presença e preen­


chim ento dos lugares ; ri+ml •
2 o _ A bertura dos trabalhos, conform e o ritual.,
3 o — L eitura, discussão e approvaçãc do balaus­
tre da sessão anterior e leitura do expediente ,
4 ® — Gyro do sacco de propostas, contagem , lei­
tu ra e destino das respectivas p e ça s;
5.° -— Introducção dos visitantes ; .
5.® :— Motivo da reunião, seja iniciaçao. regu a n -
sação, filiação, collação de gráos, posse, adopçao, casa­
m ento’, pompa fúnebre, etc ;
7.0 __ Discurso do orador, analogo ao ac to ;
g .° __Gyro do tronco de-beneficencia;
9. ° — Reflexões a bem da Ordem em geral ;
10. — Encerram ento da sessão, form ação da cadeia
maçónica e communicação da palavra sem estral, a qual
não será recebida pelos visitantes.
§ 1,—Nas sessões de pompa funebre supprim em -se
ns. 3, 4 e 9.
§ 2. — A’s sessões m agnas os irm ãos assistirão com
insignias dos seus gráos e dos cargos na Officina, de-
centeuiente trajados de accôrdo com as suas posses e
condição e com a natureza da cerim onia a que foram
convocados.
§ 3. —Os numeros 5, 6 e 7 referem -se apenas ás
sessões m agnas.
A rt. 266.—Nas sessões de instrucção, -supprim em -
os ns. 5 e 9 consistindo a instrucção no exame e ex-
icação dos signaes, toques e palavras, na explicação
dos symbolos e allegorias, principios e fins da Maço­
naria, direitos e deveres dos maçons.
§ 1. —N as sessões de eleição observar-se-á o dis­
posto nos capilulos I u V do titulo V.
§ 2.—As sessões de julgam ento se realisarão con-
torm e a lei do processo e regim entos especiaes.
A rt. 267. Nenhum a Officina poderá deliberar so-
re objecto extraordinario ou de finanças, sem annuncio
prévio nos jo rn aes ou convite por prancha e sem o pa­
recer da commissão com petente.
a) N as sessões extraordinarias, as Officinas não
poderão deliberar sobre assum pb.s extranhos ao objecto
especial da convocação, o P residente dando apenas o
devido destino ao expediente, que exigir prom pta solu­
ção, adiando a discussão sobre as peças recolhidas pelo
sacco de propostas, quando tenham de ser discutidas.
b ) A m ateria que em uma sessão fôr prejudicada
pela votação só poderá ser de novo considerada passados
tres mezes.
A rt. 2 6 8 .--A s votações são symbolicas ou de es­
cru tínio secreto.
§ 1.—A s de escrutínio secreto terão logar quando
se tra ta r de adm issâo;de profanos ou regularisandos, de
filiações e de eleições, ou de qualquer outro objecto, si
um O breiro o requerer e a Officina perm ittir,
§ 2. — As votações serão tornadas por maioria de
m em bros presentes, respeitadas as restricções' legaes.
No caso de em pate, o presidente terá o voto de quali­
dade.
§ 3 .—Depois de qualquer votação syrubolica, qual­
quer dos m em bros presentes poderá requerer que se de­
clare na acta o modo por que votou, mas sem o ju s ti­
ficar .
§ 4.—N as votações de escrutínio, não se adm ittirá
reclam ação depois de proclamado o resultado.
§ 5.—-A votação symbolica poderá ser nominal., si
um irm ão o requerer, e a Officina o perm ittir.
A rt. 269.—Nenhum Obreiro poderá retirar-se da
sessão ou cobrir o tem plo, sem permissão do presidente,
ou dos v igilantes, quando lhes fôr dada essa attribuição
pelo presidente.
§ 1.—O ingresso no templo durante a leitura das
peças ou discussão de qualquer m ateria será sempre
com dispensa de todas as form alidades.
§ 2. — E ncerrada qualquer discussão, só será per-
m ittido o ingresso depois de concluído o processo da
votação.
§ 3.—N as lojas, poderão falar sentados a D ignida-
10S

ies, os maçons que tiverem assento no Oriente e o s^ rj_


estando nas columnas, tenham direito a lograr
Art. 270 .—Nenhuma sessãn das Officinas
ser inútil para os Obreiros que a ella comparecerem, pelo
que nas económicas ordinarias, sem fitn P ’ .
ma parte dos trabalhos será sempre preenchida em bem
da Ordem pelo Venerável ou pelo orador, se outro Obrei­
ro o não fizer.
CAPITULO XI
«los ira»
A suspensão e o restabelecimento
bailios
Art. 2 7 1 .- Quando qualquer loja, que não tenha
funccionado durante seis tnezes, depois de esgôtar °®
meios ao seu alcance para continuar seus trabalhos^ ,e
vir forçada a suspendel-os, convocara, por prancha espa­
cial, todos os Obreiros que se acharem no seu Oriente,
motivando essa reunião, que deverá ter logar dentro de
trinta a sessenta dias.
§ 1 .—Conseguida a reunião, será lida uma exposi­
ção em que se acharão recapitulados os motivos da re­
união e os meios empregados para evitar o sacrificio a
que tem de se sujeitar a loja. _
^ 2.—Si o Venerável reconhecer que não se pode
chegar a um accôrdo, ou si o orador, ou qualquer mem­
bro, apoiado por mais dous, requerer o adiamento, fica­
rá a discussão adiada para uma outra sessão que tera lo-
gar no prazo de oito a quinze dias.
§ 3 ,—Julgada a materia sufficientemente discutida,
será votada, dicidindo-se pela maioria dos membros pre­
sentes.
§ 4 ,—Si a votação fôr contraria, não poderá ser re­
novada a mesma proposta sem decorrer, pelo menos, o
prazo de tres mezes, observando-se o que acima fica dis­
posto; si favoravel, o venerável mandará lavrar acta cir-
cumstanciada do occorrido, a qual será assignada por
todos os membros presentes e remettida em original a
Grande Secretaria Estadoal, e na falta,' á Grande Secre­
taria Geral da Ordem, fazendo-a acompanhar dos me-
taes e titulos de credito que possuir e bem assim alfatas
e utensílios.
109

^ ^ Obreiros quites será expedido placet,


sendo enviada tam bém á G rande Secretaria uma relação
dos que se acharem nestas condições.
§ 6. —■Em taes casos, ou em quaesquer outro em
que adormeça uma Officina, os aprendizes e com panhei­
ros do seu quadro podem requerer filiação em outra L o­
ja do mesmo R ito, que para com elles assum e *s res­
ponsabilidades da Cfficina M ater.
.§ 7- — Si, por qualquer circum standa imprevista,
a L o ja achar-se im possibilitada de deliberar ou de pre­
encher as form alidades presciiptas, o Venerável, e na
sua falta, o 1? OU o 2o vigilante, ou qualquer outro func-
cionario, ou O breiro, na ordem de antiguidade, ficará
responsável pela execução do presente artigo. Neste
caso, todo funccionarin ou membro da Loja deverá en­
treg a r ao V enerável, ou<ao seu substituto, os objectos
de que fôr depositario, em virtude de suas funeções ou
por outro qualquer motivo.
§ 8. — Todo Maçon que conservar em seu poder
cousa da Loja por mais de seis mezes, a titulo de depo­
sito, dadiva, penhor ou qualquer outro motivo, em­
bora com autorisação da L oja, será declarado Maçon in­
fiel e julgado segundo os preceitos da lei penal.
A rt. 272. — Os objectos depositados nas Grandes
S ecretarias ficarão sob a guarda e responsabilidade de
seus chefes até que os Obreiros da Loja adormecida se
constituam em num ero legal para dar força e vigor aos
seus trabalhos, segundo as regras estabelecidas nesta
lei.
§ unico. — Os juros de apólices ou de outro qual­
quer papel de credito que se vencer e os dinheiros em
deposito ficam pertencendo durante o tempo da suspen­
são ou adorm ecim ento de qualquer Loja ao Peculio do
respectivo Grande O riente E stadoal e, na sua falta, ao
T h esouro da O rdem .
A rt. 273. — A L oja que suspender seus trabalhos
por m ais de tres annos, sem ter preenchido as obriga­
ções im postas pelos artigos anteriores, será elim inada
do quadro geral da m atricula, seu Breve cassado e seus
m em bros considerados inactivos.
A rt. 274. — Concedido o restabelecim ento dos tra ­
balhos de um a Officina ser-lhe-ão restituídos todos os
bens, apólices, papeis de credito e m etaes, com excep-
ção dos ju ro s recebidos dos titulos, a ella pertencentes
e depositados c a Grande Secretaria Geral da Ordem ou
E stadoal. __^ passados cinco annos, a L oja sus
p c n j c u adorm ecida * > se restabelecer « g u la rm e n te ,
ainda que tenha c u m p rt# ^ as o b r^ a ç õ d £m par_
elim inada, e seu patrim onio fic^ * J Q de O riente E s ­
tes iguaes, á Ordem e ao respectivo Grande
ta d o a le . tia falta, djeste, á Ordem =““ eIlt ' tra b a .
Art ^75 — A cessaçao ou suspensão
lho* de L ojas acarreta, ile
Conselho cie Kadosch e O rientes Estadoae., q •
■tanto, iunccionarão si conservarem Officinas no num
exigido para a existência desses corpos.
g § unico - As Officinas superiores poderão ces_ a
ou suspender os trabalhos sem prejudicar os das Offic
nas inferiores que lhes serviram de base.

CAPITULO XII
IS regimen interno

Art> 276. - .Cada L cja estabelecerá para seu uso


um Regim ento Interno, cujas dispe siçôes não poderão
ser contrarias á C< nstituiçâo, L eis e R eg u h tn en o Geral.
§ 1. - Esse Ri gim ento tra ta rá do seguinte
i° Classes dos seus membros ;
2o Dias em que deve effectuar as suas sessões;
33 Disposições especiaes relativas ás suas finanças;
4° Modo de exerct r a sua actividade M açónica e de
bem em pregar o Peculio Maçonico a seu cargo ;
5? Fixação das m ensalidades dos O breiros coti-
sau tés; .
q/ 6o Disciplina interna e relações exteriores^.
g 2. — Nesse Regiu ento a L o ja poderá adoptar
disposições no sentido de effectuar seus trabalhos em
lingua estrangeira, devendo, en tretanto, manteT a sua
correspondence na lingua nacional, e de am pliar os
prazos para eliminação de seus Obreiros por fa lta de
«cumprimento de deveres pecuniarios.
A rt. 277. Logo que a L oja adoptar o seu R e ­
gim ento enviará a A ssetn b lea E stadoal e tia ta lta desta
ao Conselho Geral da Ordem, dois exem plares, im pres­
sos ou m anuscriptos, num erados e rubricados pelo se-
I ll

■cretario e conferidos pelo Venerável e Orador, que os


assignarão.
^ § 1. Si a. Assemblea E stadoal, ou o Conselho
G eral da Ordem, entender que< o R egim ento contém dis­
posição contraria a Constituição, leis ou Regulam ento
G eral a Loja será officialmente iu formada da decisão a
este respeito tom ada,
§ 2. Logo que o Regim ento Interno esteja appro-
vado, ou que as modificações indicadas sejam feitas pela
L o ja, nos dois exem plares, um delles serã depositado
no archivo da Grande Secretaria Geral da Ordem ou da
G rande Secretaria E stadoal.
A rt. 278. — O R egim ento Interno de uma Loja só
e obrigatorio depois de sanccionado pela respectiva As-
sem bléa E stadoal e na falta desta pelo Conselho Geral i
da O rdem .

CAPITULO XIII
O s fu u e c io u a r io s

A rt 279. — Os funecio nados de uma Loja, em


qualquer dos R ites, são as- Dignidades e os Officiaes.
§ 1. — As D ignidades são:
Venerável.
I o V ig ila n te .
2o V igilante. \
O rador.
Secretario.
§ 2. .. Os officiaes são : / v' c
í7) No R ito escossez: T hesoureiro, Chanceller, I o, .
2o e 3o E xpertos, H ospitaleiro, Mestre de Cerimonias,
1° e 2o Diaconos, Porta-estandarte, Porta-espada, A r­
chitecto, M estre de Banquetes e Cobridor ;
b) No R ito frati-cez : T hesoureiro, Chanceller, I o,
3® e 3o E xpertos, H ospitaleiro, Mestre de Cerimonias,
P o rta-estan d arte, A rchitecto, Mestre de Banquetes è
Cobridor ;
c) No Rito adonhiram ita : T hesoureiro, Chancel-'
ler, E xperto, H ospitaleiro, M estre de Cerimonias, A r­
chitecto, M estre de Banquetes e Cobridor.
d) No. R ito de Y ork o numero e designação dos
O fficiaes serão decretados pela respectiva Grande
O fficina.
112
e -i Os cam os de Orador, Secretario, Thesou-
reiro,§ Hospitale!™ ,^ Cobridor e M estre de C e n .o o .e s
terão a d ju n to ^ ^ j. g Diaconos, P o rto -» -
tandarte, Porta-espada e Mestre de Banquetes tem
buições^fixadas de’» Conse.ho de
K adosch -são os Dignitários e w Offictaes .
g 1. _ Os Dignitários são:
Grande Venerável.
I o Grande V igilante.
2° Grande V igilante.
Grande Orador.
Grande Secretario.
§ 2. — Os Officiaes são :
Grande Thesoüreiro.
Grande Chanceller.
I o e 2° Grandes Expertos.
Grande Hospitaleiro.
Grande Mestre de Cerimonias.
Grande Cobridor,. j
e 3__ Os cargos de Grande O rador, G rande H o s­
pitaleiro, Grande Secretario e Grande T hesoüreiro po­
derão ter adjuntos.

CAPITULO XIV
O Presidente

A rt. 281. — O Presidente de um a O fficina é o seu


principal orgão e representante nato ju n to axis poderes
e corpòs superiores e em todas aa cerim onias ou rela­
ções exteriores.
Suas attribuições são :
§ 1. _ Presidir os trabalhos da O fficina.
§ 2- — Regular os trabalhos, dando direcção ao
expediente e m anter a ordem, não influindo nas d is­
cussões.
§ 3. — Nomear commissões, si para isso receber
delegação.
§ 4.. — Fazer preencher os logares vagos nas ses­
sões, por interm edio do Mestre de Cerim onias.
§ 5. — V elar pela guarda e fiel cum prim ento da
C onstituição, Leis e Regulamento G eral.
113

§6. Convocar extraordinariam ente a Officina,


podendo fazer os respectivos convites, quando nego-
cios^ u rg en tes e im portantes o exigirem , sem prejuizo
do direito que a 1SS0 tem a Officina, quando reunida
em sessão.
§ ^' Providenciar acerca dos negocios demora­
dos nas commissões e das faltas dos membros das
mesmas.
§ 8. — A visar préviamente ao seu substituto legal
p ara o su b stitu ir nos seus impedimentos.
§9* F iscalisar a escripturação da Cfficina, po­
dendo avocar a si livros ou documentos, que deverá
re s titu ir dentro de dez dias.
§ 1^’ Iniciar e conferir os gráos com as forma­
lidades legaes, depois de deliberação da Officina e de
satisfeito s os devidos m etaes.
§ n * — Proclam ar os resultados das deliberações
e assig n ar a acta dos trabalhos e mais peças authentic
cadas com sello e tim bre.
§ 12. — Proceder á apuração de qualquer eleição
ou escrutinio, na presença do Orador e do Secrétario.
§ 13. — F azer a leitura das peças recolhidas pelo
sacco de proposições e annunciar directam ente á Offici­
na o producto do Tronco de Beneficencia.
§ 14. — Suspender, quando ju lg a r conveniente,
por um mez, no maximo, a leitura de algum a columna
gravada depositada no sacco de propostas, dando disso
conta á Officina. Findo o prazo, comm unicará á Offici­
n a o conteúdo da colum na ou inform ará que foi retirada
por seu au to r.
§ 15. — Conceder ou retirar directam ente a pala­
vra aos O breiros que tiverem assento no Oriente e, por
interm edio dos V igilantes, aos das colum nas.
§ 16. — Im pedir dialogos, apartes repetidos, refe­
rencias pessoaes directas ou indirectas, que possam of­
fender quem estiver com a palavra, usando de toda a
p rudência, moderação e urbanidade em todos os seus
actos.
§ 17. — P ro h ib ir discussão Sobre assumptos que
possam irrita r os anim os, alterando a harm onia e a fra­
tern id ade que devem réinar entre todos os Maçons,
§ 18. — Decidir as questões de ordem que se susci­
tarem .
§ 19. —- Suspender os trabalhos sem as formalida-

wmm. mim
des do R itu i'l e m esmo enctrrados

7 r sess5° s o b a p r e ' •
sidencia de outro Maçou sobre qualquer mate-

O rador. D istribuir secretamente as p a n d a s


attendendo âs r e t , ^ e n t e n t e s entre os syndrcantes e
OS syndicados. escriptò, o T hezoureiro a
§ 22. - A utorI^ V d fn arias especificadas no Regi-
effectuar as despesas ° rd l“.“rl*.s ’„ P líid a s pela L oja e >
m ento In tern o , » * * • £ £ £ " d f d n oen.a mil r lis .
ou4' 3! i T - l p T e s e X aCn n n alm en te, antes da sessdo

eom este Regulam ento. esi4ente de uffla officina, quan-

frt'ssass r? s « s a 2
trabalhos depois de encerrada a discussão, porem

daAVr°tta283' - o P residente só vota nos escrutínios se-


' eretos tendo, porém, o voto de qualidade, no caso do
ptnnate de aualquer votação, secreta ou nao.
• P § uaico. — São seus su b stitu to s em L o ja, nas suas
faltas :
1» O I o e 2U V igilantes.
2o Os Banemeritos da Officina
3o Os Membros effectivos da Grande Officina Che­
fe do R ito da Loja. „ ,
4“ Os Membros effectivos do Conselho G eral da
Ordem.
5o Os Beaem eritos da Ordem ,
6? O decano dos presentes.

CAPITULO XV
Os Vice-Presidentes

A rt. 284. — Os V igilantes têm a direção das co­


lum nas, segundo o Rito, e pedem a palavra sim plesm en­
te por um a pancada de tualhete, a qual lhe é concedida
do mesmo modo peio Presidente. Só podem ser admoes­
tados e chamados á ordem pelo Presidente e, na ordem
hierarchica, podem abrir os trabalhos da Officina, si á
hora marcada houver numero sufficiente de Obreiros e
não estiver presente o Presidente.
Art. 285. — Ao Io Vigilante compete:
§ 1. — Substituir o Presidente em seus impedimen­
tos e faltas.
§ 2. — Annunciar as ordens do Presidente e com-
municar-lhe o que fôr annunciado pelo 2o Vigilante.
§ 3. — Conservar a ordem e o silencio em sua co­
lumna.
§ 4. — Pedir com uma pancada de malhete a pa­
lavra, para os membros de sua columna, reclamando por
qualquer preterição.
§ 5. — Não consentir que os Obreiros passem de
um para outra columna, sem permissão.
§ 6. — Lembrar attenciosamente ao Presidente
qualquer disposição de lei. quando lhe parecer que a in­
fringe ou delia não se recorda.
Art. 286. — Ao 2? Vigilante compete:
§ 1 . — Substituir o 1! Vigilante em seus impedi­
mentos e faltas.
§ 2. — Annunciar em sua columna as ordens do
Presidente transmittidas pelo 1? Vigilante e communi-
car a este o que lhe fôr annunciado pelo Cobridor e bem
assim que reina em sua columna silencio sobre a mate­
ria em discussão.
§ 3. — Exercer as attribuíções dos § § 3 a 6 do ar­
tigo antecedente.

C A P IT U L O X V I

O O ra d o r

Art. 287. — O Orador tem, na ordem hierarchica


dos funccionarios, o quarto logar; pede a palavra dire-
ctamente ao Presidente e, como guarda da lei, deve:
g _ Observar e fazer observar o estricto cum­
primento dos deveres a que se obrigam todos os mem­
bros da Officina, a qual communicará qualquer infracçao,
promovendo a accusação do infractor, quando for caso
dcllã*
g 2, _L e r os decretos expedidos pelo Grão M e s tr e ,
116

estando todos de pé e á ordem , e as colum nas gravadas-


que o P re sid e n te designar.
q S 3 — F i s c a l i z a r a l e i t u r a de cédulas de eteiçao,
c o n f e r i r a collecta do tr o n c o de beneficencia e a s s i g n a r
c om o P r e s i d e n t e e S e c r e t a r i o as actas das s e s s õ e s
§ 4. _ V erifi ca r o ne vaiietur dos diplomas que lhe
forem a p re se n ta d o ^ # o adiam ent0 de qual-
quer m a te ,ia n q u e entpnder não - t a r rufficmntemen e
discutida, ficando, por esse motivo desde logo ^ ^
E sta attribuição deve ser exercida com mdo c rité rio ,so
pena responsabilidade. t- . 11C!„5n
P S ó — A p r e s e n t a r no e n c e r r a m e n t o da d is cu s s ão
de qualquer m ateria as suas conclusões sem a s m otivar
q 8 7, _ Oppor-se, de officio, a toda a deliberação
contraria á lei, e no caso de insistência na m ateria, p ro ­
testar a p ro n ta n d o na mesma sessão ou dentro de trez
dias, o seu protesto que será rem ettido a Assem bled E s-
tadoal ou ao Conselho Geral da Ordem, acom panhado
da cópia da acta e de contra-protesto que, pelo V enerá­
vel ou por outro qualquer O breiro fôr apresen.ado den­
tro de cinco dias do recebim ento do protesto.
K 8 . — Celebrar com peças de architectura as tes­
tas da Ordem ou da Officina, pompas funebres, im po­
sição de gráos e recepções de visitantes, bem como res­
ponder ás commissões de outras Officinas.

CAPITULO XVII

O Secretario

A rt. 288. — O Secretario occupa na ordem h ie-


rarchica dos funccionarios o quinto logar, pede a p ala­
vra directam ente ao Presidente e tem as seguintes a ttri-
buições :
§ 1. — R idigir o esboço dos trabalhos, cuja acta
será lida na sessão seguinte.
§ 2. — A ssignar a acta dos trabalhos e todos os
docum entos legalizados com sello e tim bre.
§ 3. — Receber toda a correspondência, commimi-
car o que fòr resolvido pela Officina e ter em dia a es-
cripturação a seu cargo.
§ 4. — Fazer o convite para as sessões ordinarias
117

*e para as extraordinarias, quando isso lhe fôr determ i­


nado pelo Presidente.
§ 5. E nviar, quando esteja impedido, ao seu
su b stitu to ou ao Presidente, o livro de actas e todos os
papeis que devam ser lidos e tratados na sessão.
§ 6. F azer a cham ada dos O breiros para as
eleições e votações nominaes e assistir á verificação das
cédulas nas eleições.
§ 7. — P assar os certificados e certidões de servi­
ços e de actas na parte que se referir a O breiros que as
pedirem a bem do seu direito, depois de ordem do P re ­
sidente tendo o cuidado de nada entregar, sujeito a pa­
gam ento, sem que o cofre esteja satisfeito.
§ 8. — Comtnunicar ao Thesoureiro as elevações
de g ráos e requisitar delle, por escripto, com o visto do
P resid en te, tudo o que fôr m ister para o expediente da
Secretaria, dando-lhe recibo para sua descarga.
§ 9. — Inventariar tudo o que pertencer á Secreta­
ria e que lhe tiver sido entregue, sendo responsável por
qualquer extravio e não perm ittindo a sahida de objecto
algum do archivo, sinão á vista de ordem assignada pelo
P resid en te.
§ 10. — F azer as communicações sobre eleições ge-
raes ou parciaes para serem enviadas ás Grandes Secre­
ta ria s respectivas.
§11. — L ançar em um livro de m atricula os nomes
de todos os O breiros, com declaração de naturalidade,
d ata do nascim ento, estado, profissão, época da inicia­
ção, filiação ou regularização, quaes os serviços presta­
dos, cargos para que foram eleitos ou nomeados, crimes
ou faltas por que foram punidos.
§ 12. — O rganizar um protocollo onde registre os
nom es e qualidades dos propostos para admissão na L o­
ja e os nomes dos proponentes, bem como tudo o que
occorrer durante o processo respectivo.
§ 13. _ O rganizar, em I o de Março de cada anno,
o quadro dos Obreiros existentes nessa data, conforme o
modelo /:, para ser enviado á Grande Secretaria Geral
da Ordem e á Grande Secretaria E stadoal.
§ 14. — R em etter, a I o de Março de cada anno, á
G rande Secretaria Geral da Ordem e á do G rande O rien­
te E stadoal, a relação dos Obreiros existentes nessa da­
ta, conform e o modelo F.
§ 15. __ Comtnunicar dentro do prazo máximo de
118

8 dias, contados da data em que for tom ada a decisao,.


á G rande Secretaria Geral da Ordem e á Grande Secre­
taria E stadoal a reprovação de profanos ou regu a n ­
nandos. . , , Q
8 16. — Com municar im m ediatam ente a respectiva
Grande Secretaria a expedição de placet, sem ^ Ç la ra r po­
rém , que foi ex-officio, quando assim fôr concedido.
8 i7 . — Communicar ao Thesoureiro os nom es dos
Irm ãos adm ittidos e excluídos, e bem assim o augm ento
do salario concèdido pela Loja.
S 18. — P assar os diplomas de M estre, certificados
de gráos, quite e placet e envial-os á Grande S ecretaria
Geral da Ordem para serem vizados.
§ 19. — Servir de Secretario do ju ry da L oja, nas
sessões de julgam ento
§ 20. — Communicar im m ediatam ente aos poderes
competentes as propostas de iniciação, de conform idade
com o art. 160 deste Regulam ento.
§ 21. — Zelar, como Bibliothecario^ pela guarda
e segurança da bibliotheca que toda Officina precisa e
deve possuir.
A rt. 289. — As Secretarias das Officinas terão ©s
seguintes livros, rubricados pelos P residentes, alem dos
que fôr conveniente crear :
§ 1. — N as L ojas sym bolicas :
1. Livro de architectura ou de actas.
2. Dito de m atricula dos Obreiros.
3. Dito de Obreiros elim inados pela propria L oja
e pelas outras.
4. Dito de profanos regeitados nas L ojas da F e ­
deração.
5. Dito da correspondência com os m em bros da
Officina.
6 . Dito da correspondência externa.
7. Dito de presença dos O breiros ás sessões.
8 . Dito para assignatura dos visitantes.
9. Dito de propostas de adm issão.
10. Dito especial para actas de eleição das G ran ­
des D ignidades.
11. Dito para insctipção dos livros offerecidos á
bibliotheca com o nome do offertante.
§ 2. — A s Lojas C apitulares terão m ais :
1. Um livro de actas das sessões capitulares..
119

2. Dito de presença dos Obreiros ás mesmas ses*


sões.
§ 3. Nos Conselhos de Kadosch :
1. Livro de actas.
2. Dito de correspondência.
3. Dito de presença dos Obreiros ás sessões.
4. Ditos de registro de elevação e de imposição
de gráos.
5. Dito de m atricula de O breiros.

CAPITULO XVIJI

O Tliesoiireiro

A rt. 290. — O T hesoureiro é o depositario dos me-


taes da Officina, e tem as seguintes attnbuições :
§ 1.' — Arrecadar a receita da Officina.
§ 2. — P a g a r a despeza legal da Officina, á vista
de docum entos visados pelo Presidente.
§ 3. — P a g ar, no mez de Março, a Grande T he-
souraria Geral da Ordem ou á do Grande Oriente
B stad oal, a cotização annua respectiva e, nas outras
épocas m arcadas, as contribuições especiaes a que a
Officina estiver obrigada.
§ 4. — T er a escripturação sempre em dia e na me­
lhor ordem .
§ 5. — P restar aos delegados do Grão M estre, ao
P re sid e n te , ao Secretario, á commissão de finanças e
á G rande Secretaria E stadoal respectiva, os esclareci­
m entos que lhe forem pedidos.
§ 6. — A presentar á Officina nos dez primeiros
dias dos raezes de Junho e Dezembro, o balancete se­
m estral da receita e despeza a seu cargo e no mez de
Ju n h o o balanço geral da receita e despeza do anno fi­
nanceiro anterior, que term ina em 31 de Maio.
§ 7. — A presentar no mez de A bril o projecto de
orçam ento da receita e despeza para o anno financeiro
seg u in te, para ser discutido e approvado no correr dos
mezes de A bril e Maio.
§ 8. — A ssignar todos os docum entos expedidos
pela Officina, pelos quaes seja devida ao cofre qual­
quer contribuição, sóm ente depois de effectuado o re­
cebim ento.
§ 9 — Propor á Officina as medidas que ju lg a r
convenientes para facilitar a arrecadação e m elhorar a fis­
calização das rendas e distribuição dos m etaes.
§ 10. — G uardar os m etaes da H ospitalaria. en tre ­
gando-os sóm ente ao respectivo funccionario á vista de
ordem escripta do V enerável.
§ 11. — R ecolher, sempre que fôr possivel, em
qualquer casa bancaria de credito, acceita pela Officina,
m ensal ou trim ensalm ente, as quantias a seu cargo,
deixando para as despezas eventuaes sómente a quan­
tia de duzentos mil réis ou a que fôr determ inada pela
Officina.
a) E ssas quantias só serão levantadas, no todo ou
em parte, com a assignatura do P residente, O rador, Se­
cretario e T h e so u re iro ;
b) Quando não fôr possivel recolher a um a casa
bancaria os fundos da Officina, o T hesoureiro assignará
um a declaração responsabilizando-se pelo deposito dos
valores.
§ 12. — A presentar, nas sessões de eleição ou de
finanças, a relação nominal dos O breiros em atrazo.
§ 13. — Arrecadar a contribuição mensal dos
Obreiros, por trim estres e sem estres adiantados, confor­
me deliberação da Loja, para o que te rá recibos im pres­
sos que levará sempre ás sessões.
§ 14. - - Mandar, no principio do 4o e 5o m ez de
divida de mensalidades, circular aos O breiros em atrazo,
convidando-os a realizarem o pagam ento. Decorrido o
semestre, na primeira sessão, entregará a relação dos que
não tiverem cumprido esse dever.
§ 15. — Receber os juros das apólices, ou de
outros titulos de renda, que constituirem o patrim onio
da Loja.
A rt. 291. — A escripturação das thesourarias das
Officinas será feita em livros de receita e despezá ou de
entrada e sahida de m etaes, segundo o system a m ercan­
til, e em um livro de correspondência.
A rt. 292. — Haverá nas Lojas um livro de conta cor­
rente com todos os O breiros, escripturado civilm ente.
A rt. 293. — A investid ura no cargo de T hesou­
reiro torna o Obreiro depositario dos haveres que rece­
ber, pertencentes á Officina e o obriga a responder civil-
mente pelos mesmos, de accordo com as leis que regem
os depositos.
CAPITULO XIX
O CliAuceller

sello dar O ffir^ 0 C+h aaceller é 0 depositário do tim bre e


sello da Officina e tem por attribuições :
^ 7 ^ 'er. Um bvro onde mencione todas as pe­
ças qim houver tim brado, sellado e assignado. P
diente **' T lm brar 0 papel necessario para o expe-

§ 3 - ~ ? âo sellar nem tim brar os papeis suieitos


a pagam ento de metaes sem estarem assignados pelo
T h eso ureiro ou sem lhe ser apresentado o respectivo
recibo. * r
§ 4. — T er a seu cargo o Livro Negro.
§ 5. \ e l a r nas sessões pelo livro de presença,
•que tica no seu altar para receber as assignaturas.

CAPITULO XX
Os Expertos

A rt. 205. São attribuições do Io E xperto :


§ 1* — S ubstituir os V igilantes.
§ 2; Recolher as espheras nos escrutínios secre­
to s e levar a urna ao' throno.
§ 3 . — O que lhe está determinado nos R ituaes.
A rt. 296. — Ao 2o Experto compete :
§ 1. — S ubstituir o I o Experto e os V igilantes.
§ 2. — A presentar aos visitantes o livro onde de­
vem a ssig n a r seus nomes e entregal-o ao Orador para
ser confrontada a assignatura com o ne varietur dos seus
titu lo s
A rt. 297. — 0 3? Experto substitue o I o e o 2o
E xpertos, e é encarregado da guarda interna do templo
e de receber as com muni cações do Cobridor para annun-
cial-as em voz baixa ao 2o V igilante.

CAPITULO XXI
O Hospitaleiro

A rt. 298. — Compete ao H ospitaleiro 1


§ 1. — F azer girar o tronco do beneficencia tias
' 122
sessões e arrecadar o seu producto, que será declarado
>M O o P T Í l

8 2. — T e r sob a guarda do T h e s o u re iro e sua


responsabilidade os m etaes de que trata o § ,®
312, que constituçm patrim onio especial e maçonico üa
Officina, e não podem ser utilizados por ella, em te -
nhum a hypothese nem para o seu patrim onio soma ,
nem para as suas despezas ordinarias ou extraordinarias»
tia n h a s ás varias modalidades de beneficencia maçoni
ou ás responsabilidades resultantes do § 2 o ar .
dos §§ 5 e 6 do art. 313.
§ 3„ _ V isitar os Obreiros enfermos, dando p arte
á Officina do seu estado e circum standas. _
ft 4. ... Fazer parte de todas as commissões envia­
das pela Officina aos seus membros, quando doentes, ou
das que tiverem de assistir a funeraes.
§ 5, — Cumprir as deliberações da Officina e do
Venerável sobre a sua missão, representando ao C onse­
lho Geral da Ordem, quando ellas tiverem sido ílle-
gaes.
§ 6. — In fo rm a ra Officina, na prim eira sessão de
Abril, sobre a condição dos Obreiros que receberem
auxilio, para se verificar si as pensões ou beneficencias
devem ser m antidas, augm entadas, dim inuidas ou sup-
primidas.
§ 7. —- Communicar á Officina em qualquer época,
a ausência, mudança de estado, m orte ou qualquer oc­
cu rren d a que tornem desnecessários ossoccorros p resta ­
dos, afim de serem tomadas as devidas providencias.
§ 8. — T er um livro de receita e despeza, cujo b a ­
lancete apresentará no fim de cada sem estre, para ser
examinado pela cotnmissão de finanças.
§ 9. — O rganisar o balanço geral da sua caixa,
afim de a tran sm ittir ao seu successor, com o parecer da
Commissão de Beneficencia.
§ 10. — V elar pela cobrança no 1° trim estre de
cada anno, do im posto de capitação a que são obrigados
todos os membros activos da Officina, sem excepção de
classe, dando-lhes o devido recibo.
CAPITULO XXII
O Mestre de Cerimonias
A.rt. 299. —- O M estre de Cerimonias é o encarre­
gado do cerimonial da Officina, tendo as seguintes attri-
buições, alem das designadas nos R ituaes :
§ 1. Fazer assignar por quem competir a acta
dos trabalhos e o mais que deva ser assignado na
sessão.
§ 2. - F azer circular o sacco de proposta e infor­
mações e distribuir as espheras para as votações.
§ 3. — Contar os votos, todas as vezes que as vo­
tações não forem por escrutínio secreto.
§ 4. — Contar os Obreiros presentes quando o P re ­
sidente o determ inar.
§ 5. — F azer parte de todas as commissões para a
introducçâo de Irm ãos que tiverem de ser recebidos no
tem plo ou de prestar compromisso.
§ 6. — Dar ao Presidente a palavra sem estral trans-
m ittid a na cadeia de união.
§ 7. — Ju n ta r suas baterias de agradecim ento ás
de o utros O breiros.

CAPITULO XXIII
O Arcühiteet©

A rt. 300. — O Architecto é o encarregado de tudo


qu an to pertence ás decorações e ornatos do tem plo e
jpor isso deverá :
§ 1. — Conservar o tem plo ornado e preparado, se­
gundo as sessões que a Officina tiver de celebrar, po­
dendo ser ajudado por um Maçon, empregado ou cobri-
dor externo, retribuido pela Officina.
§ 2. — A presentar, em tempo, uma relação dos
objectos necessários ás sessões da Officina e ao expe­
diente, afim de que o Venerável dê por escripto a or­
dem para a entrega das quantias precisas ou, quando
exceder das suas attribuições, o possa comtnunicar a
Officina para resolver a respeito.
§ 3 ,—T er um inventario completo de todos os uten­
sílios, alfaias e moveis da Officina conservando-os ^em
boa ordem , entendendo-se para isso com o cobridor
124

•do edifício e com o T hesoureiro, de quem requisi­


ta rá os m etaes precisos para o fiel desempenho de seu
cargo.
§ 4. — Fornecer ao Secretario os objectos neces­
sarios ao expediente.
§ 5. — A presentar sem estralm ente as suas contas
docum entadas e o inventario do que existir a seu cargo,
pertencente á Officina, notando o estado em que se achar
o m aterial, o que será tudo examinado pela coinmissao
de finanças.
§ 6, — T e r um livro de carga, em que lançara os
objectos a seu cargo, e outros para designar as quantias
•que lhe forem entregues e a applicação que delias tiver
feito.

CAPITULO XXIV
O Cobrador

A rt. 301. — O Cobridor é o guarda do tem plo e o


■encarregado de zelar assiduam ente pela sua segurança,
cumprindo-lhe :
§ 1. — Exam inar os Maçons que quizerem e n tra r
no templo, ver si se acham vestidos convenientem ente e
trolhal-os quando os não conheça.
§ 2. — Fazer conservar o silencio mais rigoroso
no vestibulo, representando ao P residente no caso de
desobediencia.
§ 3. — Não consentir que um Obreiro se retire do
tem plo sem permissão do Presidente ou V igilante.

CAPITULO XXV
As Commissões

A rt. 302. — Na prim eira sessão depois da posse


das suas adm inistrações, as Officinas nomearão, por elei­
ção, acclamaçãc ou delegação ao P residente, as suas
commissões perm anentes, compostas de tres m em bros
cada um a, não podendo fazer parte delias as Luzes e os
seus A djunctos.
A rt. 303. As commissões serão presididas pelo
•decano dos seus membros, que só poderão funccionar
125

sígaações ;ac^ areal ” '» * e terão as segu.ntes de-


C o m m issã o c e n tra l;
C o m m issão de finanças ;
Commissão de beneficencia ;
K a d n i w í 0- ~ AS L ° jas caPitu ^ re s e os C onselhos de
K adosch terão mais uma C o m m issão de g rá o s
com pete: ^ A ’ COmmissão central de uma Officina,
§ i . — Dar parecer sobre as propostas, indicações,
requerim entos e mais objectos que a Officina lhe remet-
te r. '
. § 2 ‘ ~ Conhecer dos negocios que não forem da
p riv ativ a com petência das outras commissões.
A rt. ^05. A Commissão de finanças, compete:
o • E xam inar os livros, contas e mais papeis
pertencentes á thesouraria.
, § ^ erificar os balancetes e balanço dos func-
cionarios, confrontando com os livros da Secretaria as
contas e outros documentos.
§3. E xam inar si as rendas foram arrecadadas
devidam ente, propor medidas para reprim ir abusos que
por ventura notar e glosar as despezas não auctorisadas
leg alm ente.
§ — E ar parecer sobre todas as propostas e as­
sum ptos que interessem ás finanças propriamente da Of­
ficina.
§ 5. — Receber os m etaes, em caso de vaga do The-
soureiro ou do H opitaleiro, entregando-os, logo que as
contas tenham sido approvadas, aos novos funccionarios,
m ediante recibo.
A rt. 306 — A ’ Commissão de Beneficencia com­
pete:
§ 1. — Propor, sem designar quantia, os soccorros
ou pensões a Obreiros ou as suas viuvas e filhos necessi­
tad o s.
§ 2. — E xecutar o que fôr determ inado pela Offi­
cin a, não só para averiguar factos allegados ácerca dos
soccoridos, como para prestar soccorros imm ediatam ente,
entendendo-se com o presidente da respectiva Loja.
§ 3. — V erificar a identidade e condições dos soc-
corridos ou pensionistas e inform ar quando as pensões
e beneficencia» devem ser m antidas, augm entadas, dimi­
nuídas ou süpprim idas. *
ft 4. — In d ag ar das condições dos O breiros do qua­
dro e quando algum , por molestia ou accidente. iver
necessidades, independente de seu pedido, reclam ar
Officina o auxilio cabivel. . , ,
a) Quando qualquer Obreiro tiver conhecim ento de
que outro se acha no caso do paragrapho supra, deve
levar o facto ao conhecim ento do hospitaleiro ou da to m -
missão de Beneficencia. , , . „
§ 5. __ Dar parecer sobre o balanço annual do hos­
p italeiro e sobre todos os assum ptos que elle, o V ene­
rável, ou a Loja lhe endereçarem. ^
A rt. 307 — A ’ commissão de gráos, de qualquer
Officina, compete examinar e dar parecer sobre as pro­
postas de augm ento de salario.
A rt. 308. — A Loja ou conselho que funccionar
em prédio proprio, ou pelo qual seja responsável, pode­
rá ter mais uma commissão, a de policia, com posta do n u ­
mero de Obreiros que ju lg ar conveniente.
§ unico. - - A essa commissão com pete, alem do
disposto no art. 44:
1. V elar pela conservação, asseio e segurança do
edificio, propondo os reparos, concertos e obras que ju l­
gar conveniente.
2. — Velar pela m anutenção da ordem dentro do
edificio, fóra das sessões, fazendo guardar o m aior socego
e toda a decencia, advertindo aos Obreiros que praticarem
actos menos convenientes, reprim indo escândalos e evi­
tando conflictos, de accôrdo com as instrucções que forem
adoptadas pela Officina.
A rt. 309. — As Officinas poderão, em casos espe-
ciaes, determ inar a reunião de duas commissões para es­
tudo de qualquer assum pto, ou nom ear commissão espe­
cial para esse fim.

CAPITULO XXVI

A s fin a n ç a s

A rt. 310. — As rendas das L ojas sym bolicas são:


§ 1. — joias de regularisação, filiação e dos grãos
sym bolicos.
§ 2. — Mensalidades dos Obreiros cotisantes e joias
-de rem issão.
127

. . 3 3' Importância do diploma de mestre e doa


certificados de aprendiz e companheiro.
, . ^ 5 '° ^ e ctas,(l 0 tronco de benefiencia, impos­
to de cap itaças, donativos, heranças e cotisações espe-
H o s p ita la r ^ 08 W fid “ • •«
§ 5. Reufia do seu capital.
. ^ endas especiaes que forem creadas pela
L o ja, de accordo com a le i.
A rt. 311. A s despezas das Lojas são:
, Edificação, decoração, conservação e illu-
m inação do tem plo, ou aluguel do edifício em que func-
cionem .
§ 2. Acquisição de alfaias, utensílios e livros.
§ 3. Cotisação annua e outras que forem decre­
tadas pelo poder competente.
§ 4. — Pagam ento do pessoal retribuido da Loja.
§ 5. — Pensões aos seus membros indigentes, ou
as viuvas em pobreza e orphãos desvalidos, dos maçons
de seu quadro.
§ 6. — Soccorros eventuaes a maçons e profanos
necessitados e obras de assistência maçónica de accordo
com os in tu ito s da Ordem.
§ 7. — E xtraordinarios e eventuaes.
A rt. 312. — Os encargos constantes dos §§ 5 e 6
do a rtig o antecedente, os donativos a estabelecim entos
de caridade, maçonicos ou não, e as despezas para pre­
encher algum dos grandes fins da M açonaria, como fun­
dação de escolas, bibliothecas, asylos, enferm arias e pa­
ra propaganda m açónica, são especiaes e correm por
co n ta dos Pecúlios respectivos, m antidos pelo receita
arrecadada de accordo com o § 4 do art. 310.
A rt. 313. — As rendas das L ojas Capitulares são
as m esm as das L ojas symbolicas e mais :
§ 1. — Joias dos gráo 4.-. ao anterior a Rosa Cruz.
§ 2. - Joias do gráo de Cavalleiro Rosa Cruz.
§ 3. — Im p o rtan d a dos certificados que lhes fo­
rem pedidos, concernentes aos referidos gráos.
A rt. 314. —- As rendas de um Conselho de Ka-
dosch são :
§ 1. — M e n s a lid a d e s dos Obreiros c o tis a n te s e
joias de rem issão.
§ 2. — Collectas do tronco de beneficencia e ou­
ros donativos, pertencentes á sua Hospitalaria.
§ 3. — Renda do seu capital.
§ 4. — Renda especial que for creada, de accórdo
com a lei. , ,
A rt. 315. — As despezas de um Conseino ^ ae-
K adosch são as mesmas designadas para as L o ja s.
A rt. 316. — As pensões das Lojas do Poder Cen­
tral serão pagas no edifício em que as mesmas func-
cionarem . . , . .
A rt. 317. — O patrim onio das Officinas e in a lie ­
nável, de accôrdo com o art. 12 e seu § da C onstituição,
e com a indole universal da instituição.
A rt. 318. — As rendas constantes do §_ 4 do
art. 310. não podem ser incorporadas ao^ p atrim o n ia
das Officinas e constituem o Peculio Maçonico a cargo
da sua H ospitalaria.

CAPITULO XXVII
Os Recursos
A rt. 314. — Além do direito, que têm as Officinas,
de recorrer das decisões do Conselho G eral da Ordem
para a Assembléa Geral e de que trata a C onstituição
no art. 17 letra h, haverá tam bém recurso de qualquer ,
resolução das Officinas e Conselhos.
§ unico •— Cabe este recurso a qualquer O breiro
que ju lg ar a resolução da sua Officina co ntraria á
Constituição e ás leis.
A rt. 320. — O recurso, salvo o da letra h do a rt.
17 citado da Constituição, terá sempre effeito suspensi­
vo e será interposto ;
a) Das decisões das Lojas e Conselhos, para a re s­
pectiva Assembléa Estadoal ; e, na falta desta, para
o Conselho Geral da Ordem ;
b) Das decisões originarias das G randes O ffici­
nas Chefes de Rito, da Assembléa E stadoal e do Con­
selho Geral da Ordem para a Soberana A ssem bléa
G eral.
§ unico — As decisões do Conselho Geral da
Ordem sobre recursos eleitoraes são definitivas.
A rt. 321. — Não haverá recurso de recwrso.
§ unico — Diz-se recurso de recurso o que a m esma
p arte oppuzer da decisão proferida sobre a m ateria re ­
corrida.

W
129

terposto^antes 7a * ^ > «-
que se votou a u , a t £ a r e g r i d a , d te n d o " S ta ta
T o Z Z Z SeSSS° * “* « Pava° „ ° bprode“

instruídos «
e dos docum entos necessarios e que forem o ^ K ’da
decisão im pugnada. 4 opjec-to da
_ § 2 * ~ Ò? ^ s i d e n t e s de Officinas, sob pena de
sponsabihdade, que se tornará effectiva em processo
L6g Obr’efro0 P° derã° ^ " Certidões re9ueridas pe-
§ 3 . — Quando o recorrente for, por dever de offí.
cio, o O rador da Officina, as certidões lhes serão for­
necidas isentas de emolumentos.
. A rí* .i23 ~ 0 recurso será sempre encaminhado
pela O íficin a ; mas si esta, crim inosam ente, tolher o
direito do recorrente, demorando o seguim ento do dito
recurso, poderá elle envial-o directam ente ao poder
com petente com a allegação do motivo por que
assim procede. H
A rt. 324. Não será tomado em consideração
pelo poder superior o recurso a que faltar qualquer das
form alidades exigidas neste capitulo.
A rt. 325 — Incorrerá em responsabilidade o O brei­
ro que, sem ju s ta causa, recorrer da decisão da sua
Officina.
A rt. 326 — O recurso só será provido se houver
infracção das leis Maçónicas.
A rt. 327 —- Na decisão do recurso não poderão
tom ar parte os ciem bros effectivos da Officina recor­
rida.
A r t. 328. — O recurso eleitoral só será adm ittido
nos casos restrictos de infracção das disposições dos arts.
347 a 349, 351 a 357, 360 e 363 a 365 e seus paragraphos.

CAPITULO XXVIII

0» Congressos» Jtlaçonieos

A rt. 329. — As Officinas de uma mesma categoria


de gráo podem revmir-sç collectivam ente e assim deli-
bera.r sobre assumpto de interesse geral da Ordem,
precedendo licença do Grão M estre e o parecer do
Conselho Geral da Ordem, ou do Grao Mestre E sta-
doal e parecer da Assembléa do E stado, sendo que as
resoluções assim tom adas a ninguém obrigam sem a
approvação dos corpos superiores da Ordem. _
A rt. 330. — As deliberações nos casos não perm it-
tidos pelo presente Regulam ento são irritas e nullas.
A rt. 331. — A presidência das sessões nas ü m ci-
nas reunidas é confiada, nos E stados, aos delegados do
Grão Mestre da Ordem e onde não os houver, ao de­
cano em idade maçónica, servindo alternadam ente nos
outros cargos as dignidades e officiaes de cada uma na
ordem de antiguidade. Ao Presidente da sessão cabe
nom ear o Hospitaleiro qne servira nella e que fara a
collecta em favor do Tbesouro da Üidem.
Art. 333. — Xas reuniões m açónicas a que com ­
pareçam representantes de .mais de um Rito, cabe a pre-
cedencia ao decano. Se, porém, apenas um R ito se fizer
representar, deve-se attender á ordem hierarchica dos
gráos, e, em egualdade de circum standas, tem a prece-
dencia o mais antigo.
Art. 333. — Por decano se deve entender o que
tiver sido iniciado ha mais tempo.
§ unico. — Quando fôr a mesma a data da in icia­
ção, prevalecerá a edade civil.

CAPITULO XXIX
On ( erfifieadoN dos £-ráoH e outros
th (lios m acoiiiros

'A rt. 334. — A Assembléa Geral, o Conselho Ge­


ral, as Grandes Officinas Chefes de R ito, os Conselhos
e Lojas, expedem aos Maçons certificados dos gráos e
de concessões honorificas, que serão sellados, tim brados
e assignados; os da Assembléa Geral, Conselho G eral e
Grandes Officinas Chefes de Rito pelo G rão M estre
Grande Commendador, Grande Secretario Geral da O r­
dem e Grande Chanceller, e os dos A reopagos e das
Officinas, pelo Presidente, Secretario, T hesoureiro e
Chanceller.
Art. 33o. Os titulos ou patentes que forem ex­
pedidos pelas Assembléas Estadqaes serão assio-aados
pelo Grão M estre, Grande Secretario, Grande T h e ™
-reii-o e Grande Chauceller. 6 i hesou-
~ ° S cerGficados de gráos denominam-
R o sa c f Z Pf a ° gVa° dG M e s tre ; hrevn' Para o de
R osa Cruz , patentes, para os gráos superiores. Chamam-
1 T {hT í aUnteS 08 tÍtUlos «P odidos ás Grandes Dig-
nidades de Hoora^ou H onorarias, aos Grandes D ignitf-
n o s e G randes °fficiaes de honra da Assembléa Geral
ou E stadoal aos Benem eritos da Ordem e aos membros
effectivos e honorarios das Grandes Officinas Chefes de
R ito e do Conselho Gerai.
§ 1. — Os diplomas de Mestre são expedidos pe­
as B ojas e visados pelos respectivos Secretários, ou de­
legados do Grão Mestre e pela Grande Secretaria Geral
da Ordem.
§ 2. Os certificados dos grãos 4 .'. ao anterior
a R osa Cruz ; pelas Lojas Capitulares, e, quando a Loja
não fôr C apitular, pelo respectivo Conselho de Kadosch
no R ito Escossez e pelas Grandes Officinas Chefes de
R ito nos R itos m odernos e adonhiram ita.
§ 3. — Os certificados dos gráos 19.-. a 29.-., n a
R ito escossez, pelos Conselhos de Kadosch.
§ 4. — Os breves de Rosa-Cruz e as patentes do
gráo 13.’., adonhiram ita e do 30.\ e superiores no Ritó
escossez, pelas respectivas Grandes Officinas Chefes de
R ito , bem como as patentes de seus membros effectivos
e honorarios.
§ 5. — pela Assembléa Geral são expedidas as pa­
ten tes de G randes D ignidades de honra ou honorarias,
G randes D ignitários e G randes Officiaes de honra, Be­
nem eritos da Ordem e seus membros honorarios.
§ 6. — pelo Conselho Geral da Ordem as patentes
de m em bros honorarios do mesmo Conselho e as de
G rande Benem erito da Ordem.
A rt. 337. — As Grandes Officinas Chefes de Rito
expedem .os titulos constitutivos das Officinas e esses
titu lo s denom inam -se : breve constitutivo, para as Lojas ;
carta capitular, para as Lojas capitulares e carta cons­
titutiva, para os Conselhos de Kadosch.
§ unico. — Esses titulos serão assignados pelo
G rão M estre G rande Commendador e respectivos G ran­
des Secretario, T hesoureiro e Chanceller.
A rt, 338. — As segundas vias dos Breves e P a ­
te n te s de Gráos e de concessões honorificas e de titulos
co n stitutivos de Officinas só serão concedidas a requeri­
m ento do interessado, com petentem ente motivado e pã1-
garão a taxa de 10$000, salvo se do extravio do docu­
m ento não fôr culpado o requerente.
§ unico. — As retificações serão feitas por_ meio
de apostillas, excepto quando os interessados não te ­
nham culpa nos equivocos verificados, caso que lhes
confere o direito de um documento novo.
A rt. 339. __Desde que uma Officina tenha rece­
bido do Maçon a quantia attribuida ao novo Grao a que
foi elevado, reconhece nesse Irm ão todos os direitos
que o novo Gráo lhe confere em Loja, independente da
expedição do respectivo titulo e da cerim onia lithurgica
de imposição do Gráo recebido.

CAPITULO XXX
A imposição dos Gráo»

A rt. 340. — T odas as Lojas C apitulares devem


celebrar annualm ente uma sessão especial de iniciação
dos Cavalheiros Rosa-Cruz do seu quadro.
A rt. 341. — Os Conselhos de K adosch têm o de-
ver'de celebrar annualm ente uma sessão especial do seu
Gráo.
A rt. 342. — N enhum a Officina póde adiar por
mais tres mezes a sessão de Camara do Meio a que tem
direito os novos Mestres elevados no seu quadro, sob
pena de lhes crear o direiro de a requererem a qualquer
outra Officina de igual Rito do mesmo ou de visinho
Oriente.
TITULO V
Eleições e outras disposições geraes
CAPITULO I
A s e le iç õ e s e m g e r a l
A rt. 343. — As eleições para a investidura de
cargos maçouicos são feitas por suffragio do povo m a -
çonico e voto secreto dos Obreiros que possuirem , pelo
m enos, o gráo de M estre.
133

eleição exrí>n+n m *bdato para todos os cargos de


m em bros do Sim ^ 5,raudes D ignidades da Ordem,
O rdem vig-orarárem° rn b u n a I e do Conselho Geral da
dos novos d eito ! ““ atl,10, termÍQando com * Posse
^1pntí^>r t ' . 345' ~ N? CaS0 de va£ a de qualquer cargo
n o t ‘ tO
a’ dTasPr0Cederí 3 *“ ^ 5.
, j^ rt# 35 6‘ ~ Considera-se diploma o resumo da
acta da sessão em que se tenha realisado a eleição e
que, sendo assignabo pelo presidente, Orador, Secre­
tario e Chancel ler da Officina, contenha o sello e tim ­
bre respectivos, dia da eleição, nome do eleito e titulo
da L oja a que pertencer.
. A rtl — Só poderão votar e ser votados nas
1/Ojas os maçons que estiverem quites com a mesma até
o^sem estre anterior áquelle em que se effectuar a elei­
ção, devendo o Thesoureiro da Loja deposit ar no altar
do V enerável a reiação dos Obreiros em atrazo, com a
declaração da im portância da divida, que poderá ser
paga no acto.
A rt. 348. — Cinco dias antes de qualquer eleição
os S ecretários das Officinas afi&xarão um edital na sala
dos P assos Perdidos annunciando o respectivo dia e
hora em que se deve effectuar a eleição e, em egual
prazo, o publicarão ou darão delle noticia no jornal ha­
bitual.
§ 1. — Na falta de imprensa, esses avisos serão
feitos por pranchas, no mesmo prazo, aos membros ef­
fectivos residentes em logar de facil communicação.
§ 2. — Desse aviso serão excluídos os Obreiros
suspensos e interdictos.
A rt. 349. — No dia e hora designados no edital,
o P residente, ou seu substituto legal, abrirá a sessão
com um golpe de malhete, fará proceder á leitura e
approvação da acta da anterior, formará a mesa eleitoral
com o O rador e o Secretario, que servirem na sessão,
os quaes tom arão assento a seu lado, sendo substituídos,
em seus logares por áois escrutadores, por elíe nomea­
dos, passando-se logo á ordem do dia.
A rt. 350. — Organisada a mesa, o Secretario pro­
cederá á cham ada dos Obreiros, que tiverem assígnado
o livro de presença, os quaes depositarão no altar a sua
134

cédula em um envolucro fechado que um dos mesarios*


in tro d u zirá im m ediatam ente na urna.
S unico. — N a Assem bléa Geral e nas dos insta­
dos a'ch am ad a será feita pela lista dos R epresentantes-
reconhecidos.
A rt. 351. — T erm inada a cham ada e conferido o
num ero de eleitores com o de envolucros retirados da-
urna, classificados estes, o P residente os abrirá, um a
um, lerá a cédula passando-a aos outros m esarios, ein<-
quanto os escrutadores consignam o resultado.
A rt. 352. — E ’ nullo qualquejr escrutínio em que
que o num ero de cédulas nao corresponda ao de vo­
tantes.
A rt. 353. — Os envolucros, respectivam ente, não
poderão conter outras expressões além destas : P a ra
Grão M estre — P ara Grão M estre A djuncto — P a ra
D ignitários — P ara Luzes — P ara Officiaes — P a ra a
Commissão de —
§ 1. — Quando os envolucros contiverem m ais de
uma cédula não serão estas apuradas, salvo si forena
iguaes, e neste caso se apurará apenas uma.
§ 2 . — A cédula ou lista que contiver nom es em
numero superior ao relativo aos cargos deixará de ser
apurada quanto aos nomes que excederem.
A rt. 354. — Noe casos em que é exigida m aioria
absoluta de votos, não entrarão no calculo as cédulas*
em branco ou que contenham nomes de m açons inele­
gíveis.
A rt. 355. — D urante o processo eleitoral as cé­
dulas perm anecerão sobre o altar e só poderão ser d es­
truídas depois de proclamado o resultado da eleição.
A rt. 356. — Si entre os escrutadores houver du­
vida sobre o resultado do escrutinio serão verificadas as
cédulas e não sendo ^atisfactorio esse exame proceder-
sc-á a novo escrutinio.
A rt. 357. — T erm inada a apuração o P residente
annunciará o resultatio da eleição e concederá a palavra
a qualquer Obreiro que desejar fazer reclam ação ou p ro ­
testo sobre a mesma. Si não houver protesto o P re si­
dente proclam ará os eleitos.
§ unico. — São irrem issivelm ente nullas as elei­
ções em que não forem respeitadas as ex ig en d as dos
arts. 308 e 300.
A rt. 358. — Si algum eleito recusar ou pedir dis­
pensa do cargo e esta lhe fôr concedida, proceder-se-á
a.n o va eleição im m ediataraente ou na prim eira sessão,
independente de nova convocação, e da mesma íórrna
quando em uma m esma sessão não se ten h a podido rea-
lisar a eleição para todos os cargos.
A rt. 359. — N ão será adm ittido protesto ou re ­
clama çao sobre qualquer eleição depois de approvada a
acta da respectiva sessão.
§ unico. A acta poderá ser lavrada e approvada
na m esm a sessão da eleição.
A lt. 360. P a ra os cargos de R epresentante, D i­
g n itá rio s, Luzes, H ospitaleiro, Chanceller e Thesou-
reiro, e necessario que o candidato obtenha m aioria a b ­
soluta, isto é, metade e mais- um dos votos validos, bas­
tan d o para os demais carg-os m aioria relativa.
A rt. 361. Os adjuntos dos carg-os de O rador,
H ospitaleiro, Secretario e T hesoureiro, são eleitos da
m esm a fórma que os effectivos g-osando das respectivas
reg-alias, quando em exercício.
§ ~ A eleição dos carg-os, para os quaes se
exig^e a m aioria absoluta, é feita separadam ente em e s ­
cru tín io especial para cada carg-o, sendo a daquelles para
os quaes basta a m aioria relativa feita em um a só lista.
§ 3- — Si algum Obreiro requerer e a Officina o
p e rm ittir, a eleição geral sera feita em duas listas, con­
tendo um a delias os nomes dos candidatos a cargos p ara
os quaes se exige m aioria absoluta, e a outra os daquel­
les para os quaes basta a m aioria relativa.
ü 3. — A eleição dos officiaes, para que basta a
m aioria relativa, poderá ser feita por acclam ação, si a
Officina assim o resolver, e no caso de qualquer vaga,
a acclam ação póde ser feita em qualquer sessão ordi­
n aria.
A rt. 362. — Os R epresentantes só poderão tom ar
assento na A ssem bléa “Geral depois que tiverem feito
ap o stillar os seus diplom as pela G rande S ecretaria Geral
da Ordem .
§ unico. — Não serão reconhecidos os R epresen­
ta n tes de Officina que não estejam quites com o cofre
g eral.
A rt. 363. — Q uando, em prim eiro escrutínio, os
candidatos não obtiverem a m aioria absoluta exigida,
136

proceder-se-á a segundo escrutínio, apenas porém sobre


os dois m ais votados.
A r t .'364. — Dando-se em pate, concorrerão a novo
escrutínio os dois mais votados ; e reproduzido o em­
pate, reputar-se-á eleito o de maior edade m açónica ou
civil, quando forem eguaes no ponto de vista da edade
maçónica.

CAPITULO II
O h e le s iie it

A rt. 365. — São condições de elegibilidade para os


diversos cargos .
§ 1. — G randes D ignidadès e Dignidades da O r­
dem ou de O riente E s ta d o a l:
a) Ser membro activo de, pelo menos, uma Loja ;
b) E sta r collado no gráo de M estre pelo menos ha
m ais de tres a n n o s;
c) E star no pleno goso dos direitos maçontcos ;
d) Ser maior de 33 annos de idade ;
§ 2. - Venerável em Representante a A ssem bléa
G eral :
a) E star collado no mais elevado gráo em que a
Eoja funccionar;
§ 3. — M em bro do Suprem o T ribunal de Justiça :
a) Possuir pelo menos, ha tres annos, o gráo de
M estre ;
b) R esidir no O riente do Poder C entral ;
c) Não ser membro do Conselho G eral da Ordem ;
d) Jam ais haver soffrido condemnação definitiva
em processo maçonico ou profano.
§ 4. — Juiz do T rib u n al de Justiça E stadoal :
a) Possuir o gráo de M estre, pelo menos, h a um
anno ;
b) Não ser membro da Assem bléa E stadoal ;
§ 5. — Membro do Conselho Geral da Ordem :
a) R esidir no O riente do Poder C e n tra l;
b) Ser membro activo de, pelo menos, uma Loja ;
<■') E sta r collado no gráo de Mestre ;
d) E sta r no pleno goso dos direitos maçonicos ;
e) Jam ais haver soffrido condemnação definitiva em
processo maçonico ou profano.
§ 6. — Membro de uma Grande Officina :
137

ctivo R ito 7 membr0 effectivo de uma Officina do respe­

c to 7 EStar COllado no mais alto gráo do respectivo


c) Residir no Oriente do Poder Central.
§ — Funccionario de uma Officina
elevado ^ mbr° na respectiva O f i c i a e possuir o mais
elevado grao que ella possa conferir. *
leiro das Offi ° VeneraVe1, 0 T hes«ureiro e o Hospita­
l e r das Officinas nao podem ser reeleitos.

sâo re* idas c-


r„ f„ r i7 7 ' 366’ 7 A ele’ça0 ou nomeação para os cargos
de «ma n £ antecedente’ « c e p to para membros
de uma Grande Officina, poderá, entretanto, recahir em
maçons que possuam, pelo menos, o gráo de Mestre,
s quaes serão elevados por effeito da eleição ou no-
meação.
Art. o ó í . Os maçons eleitos ou nomeados para
qualquer cargo, só poderão ser empossados, depois de
coliados no grao necessário para a íuncção.

CAPITULO III
A eleição das Grande* Dignidade# da Ordem

Art. 368. — Até oito dias depois da eleição, serão


iradas duas cópias authenticas da acta, ambas assigna-
as pelas luzes que serviram na sessão ou ao menos pela
sua maioria e remettidas á Grande Secretarie Geral da
Ordem, em carta registrada pelo correio, ou pessoal­
mente entregues ao Grande Secretario Geral.
§ unico. — A cópia da acta será acompanhada de
uma relação dos Obreiros que. tomaram parte na vota­
ção e authenticada pela luzes que serviram na sessão,
ou ao menos pela sua maioria.
A rt, 369. — O m açon, que pertencer a mais de
uma Loja, só poderá votar em uma delias.
A rt. 370. — O m em bro de qualquer Loja que es­
tiver ausente do O riente em que ella funccione poderá
vo tar num a do O riente em que se achar.
,§ L — Este direito é egualmente concedido ao
Obreiro da Loja do mesmo O riente na qual não se tenha
realisado a eleição por qualquer motivo.
§ 2. — E m ambos os casos o O breiro deve apre­
sentar-se com os seus titulos a u th e n tic o s si já não fôr
conhecido na Officina, fazendo-se na acta menção es­
pecial de sua presença. '
A rt. 3 7 l .—Os maçons com prehendidos na dis­
posição do artigo antecedente para serem adm ittidos
a votar deverão provar que estão quites.
A rt. 372.---Perderão o direito de votar as L ojas
que não se reunirem no dia m arcado para a eleição e
as que até a época da eleição nãó tiverem pago a
Grande T hesouraria Geral a cotisação annua, ou esti­
verem em divida com o Grande O riente.
A rt. 373.—As cópias das actas serão subm etti-
das ao exame da Commissao C entral, que sobre ellas
apresentará relatorio quanto ao resultado da eleição e
quanto á observância das exigências legaes.
A rt. 374.—No dia 20 de maio, ou no prim eiro
dia util que se lhe seguir, quando aquelle for im pe­
dido, reunir-se-ha a Assembléa Geral para resolver
sobre o parecer da commissão central, relativo á ap u ­
ração geral da eleição.
5} unico.—Approvado o parecer, serão proclam a­
dos nos cargos de Grandes D ignidades da Ordem os
maçons que obtiverem a maioria de votos, decidindo a
edade civil, no caso de em pate, e nom eada um a com ­
missão para convidar os eleitos para a sessão de posse.
A rt. 375. — A acta da sessão de eleição deve ser
lavrada em livro especial, approvada e assignada na
mesma sessão.
A rt. 376.—Nas sessões de eleições d e -G ra n d e s
Dignidades da Ordem ou estadoaes, nas L ojas, e na
da apuração da Assembléa Geral, não se lerá a acta
da sessão anterior, nem se tra ta rá de qualquer outro
assumpto estranho ao processo eleitoral.

CAPITULO IV
Eleição dos fimccionarios das Officinas

A rt. 377, —Quando em prim eiro escrutinio os


candidatos não obtiverem a m aioria absoluta, obser­
var-se-á o disposto nos arts. 363 e 364.
-A rt' 378' ~ ? rOCeder‘se' á a eleiÇão parcial'num a
Umcina nos seguintes casos:.
§ E —Quando o eleito, sem motivo justificado,
nao estiver presente no acto da posse.
§ Quando, depois de empossado, deixar de
comparecer a tres sessões consecutivas, sem motivo
justificado, a juízo da Officina.
§ 3 - Quando renunciar o cargo que estiver
desempenhando.
Quando, por qualquer outra circu n stan ­
cia, se der vaga.
§ Os eleitos nestes casos servirão o resto do
anno financeiro.
A rt. 379. O resultado de qualquer eleição, ge-
ral ou parcial, logo depois de approvada a respectiva
acta sera comm unicado a G rande Secretaria G eral da
Ordem ou á do G rande O riente E stadoal, conform
o caso.
TITU LO V
A época das eleições
A rt. 380.- -As eleições para os diversos cargos
realizam -se;
I — De G rande Dignidade da Ordem, por . suf­
fragio universal do povo maçonico, no prim eiro dia
u til do mez de fevereiro do ultim o anno do trien n io .
II — de R epresentante, pelos respectivos corpos,
no mez A bril de cada anno.
III- -d e funccionarios e commissõss da A ssem '
bléa G eral, entre m em bros da m esma Assembléa, na
sessão ex trao rd in aria de 24 de Ju n h o .’
IV — de Juiz do Suprem o T rib u n al, pela A ssem ­
bléa G eral na sessão ordinaria de Junho.
V — dos funccionarios, secções e R epresentantes
das G randes Officinas Chefes de R ito, pelos respecti­
vos m em bros na sessão ordinaria de Julho.
V I —do Conselho Geral da Ordem ( renovação
do terço ) em sessão da A ssem bléa Geral no mez de
Ju n h o .
V II —de G randes D ignidades de Grande O riente
E stad o al, por suffragio dos maçons do respectivo
O riente, effectuado no dia I o de A bril do ultim o anno
do trie n n io .
140

V IU —de R epresentante á Assembléa estadoal,


por suffragio das Officinas entre os maçons do resp­
etivo Oriente, no tnez de A bril ou Maio de cada annff.
I X —de juizes de T ribunal de Justiça estadoal,
pela Assem bléa estadoal, na sessão ordinaria de Junho.
X — de funccionarios e secções da Assem bléa
U stadoal pela mesma Assem bléa, entre os seus mem­
bros, em sessão no supra citado periodo.
X I—de funccionarios das Officinas, pelos res­
pectivos membros, em A bril ou Maio de cada anno.
X II — das Dignidades da Ordem na prim eira
sessão do Conselho Geral da Ordem, depois da elei­
ção do Terço pela Assembláa Geral, annualm ente.
A rt. 381.—Quando uma Loja não fizer a eleição
nos mezes determinados, considera-se reeleita toda a
adm inistração, salva a excepção do § 8 do art. 365.
A rt. 382.—Quando, por qualquer motivo, não
se tenha, na forma estabelecida neste capitulo, reali-
sado a eleição para a substituição de qualquer m an-
datario, considera-se prorogado o m andato deste até
a posse do novo funccionario, salva as restricções
deste Regulamento.
A rt. 383. — Uma Officina provisori i procederá
na primeira sessão, depois da sua regularisação,. á
eleição dos seus funccionarios, de um R epresentante
á Assembléa Geral e do que deva ter ju n to á A ssem ­
bléa estadoal, si for subordinada a esta corporação,
que servirão por todo o resto do anno financeiro.

CAPITULO VI
A posse
Art. 384.—A posse das Grandes Dignidades da
Ordem e Estadoaes será effectuada em Assem bléa do
povo maçonico.
A rt. 385.—As Grandes Dignidades da Ordem e
as Estadoaes, ao serem empossadas, farão a seguinte
promessa:
« Prometto, por minha honra cumprir e
fazer cumprir a Constituição e todas as leis do
Grande Oriente do Brasil, promovendo, quanto
em mim couber, o engrandecimento e a pros­
peridade da Maçonaria Brasileira. »
A rt. 386— A s sessSes para a posse dos novos-
fun ccio n anos serao m ag n as e terão logar nos m eres de
Geral° Te E
Gerdl E stad
^ tld oo a es; e para
t<>daS as Officinas“ Chefes
0 fficin as'
de A ssem bles
R ito e o u tra s , n a prim eira sessão depois da solemne
a b ertu ra da A ssem bléa.
A rt. 387. - O P resid en te da Officina é o prim eiro
a faser a affirm açao e, sendo reconhecido e proclam ado
nessa D ig nidade, por quem dirige os trabalhos, e ap-
plaudido, tom a o m alhete e dirige os trabalhos, ou
senta-se a d ireita de quem estiver presidindo, sem tom ar
o m alhete.
a) E m seguida fazem a affirmaçao os dois vigi-
lantes que são proclam ados, reconhecidos, applaudidos
e em possados ;
b) Segue-se o O rador, á frente dos outros funccio-
n a n o s, o qual faz a prom essa por todos ;
c) O P resid en te da sessão, ao lançar ao pescoço
de cada O breiro a in sig n ia do lo g ar que vae occupar,
explicará os deveres e im portância do cargo.
§ un ico. — Cada um a destas tre s investuduras é
co n sag rad a pelas b aterias e applausos, conforme o gráo
e qualidade dos em possados.
A r t. 388. — Os R epresentantes são empossados
na A ssem bléa G eral e nas A ssem bléas E stadoaes.
^■^t. 389. A s D ignidades da Ordem e os func-
cionarios da A ssem bléa G eral, das G randes Officinas
Chefes de R ito , dás A ssem bléas E stadoaes e Conselho
Geral d a O rdem farão a seguinte affirm ação :

« P rom etto por m inha honra obedecer á


C onstituição e ás leis do Grande O riente do
B rasil, esforçando-m e, quanto puder, pelo pro­
g resso da Ordem M açónica. »

§ 1. — Os R epresentantes á A ssem bléa G eral e


A ssem bléas E stad o aes, quando empossados na A ssem ­
bléa G eral ou nas A ssem bléas E stadoaes, affirmarão o
seg u in te :

« P ro m e tto , por m inha honra, obedecer á


C onstituição e as leis da O rdem , esforçando-me,
q u an to puder, pelo engrandecim ento da Offi­
cina que represento. »
§ 2. — A prom essa feita nas Officinas das diver­
sas categorias pelo Presidente e V igilantes no acto da
posse será do teor seguinte :

« P rom etto por m inha honra cum prir os de­


veres de meu cargo, observando e fazendo
obse-var a Constituição e as leis da Ordem,
as resoluções que forem adoptadas pelos P o ­
deres Com pétentes, bem como as deliberações
desta Officina, promovendo, quanto puder, o
seu engrandecim ento. »
§ 3. — A affirmação do O rador nas Officinas das
diversas categorias será feita do segutnte modo :

« Prom ettem os por nossa honra, os funccio-


narios desta Officina, cum prir os deveres dos
nossos cargos observando e fazendo observar
a Constituição, e as leis da Ordem e as reso­
luções que forem adoptadas pelos Poderes
Com petentes, bem como as deliberações desta
Officina, promovendo, quanto puderm os, o seu
engrandecim ento. »

Cada um dos outros íunccionarios d irá :

« Assim o prometto. »

A rt. 390. — As baterias e applausos aos em possa­


dos são os mesmos que competem aos m açons v isitan tes
• e bem assim a composição das commissões ou deputa­
ções que devem introduzil-os no tem plo.
A rt. 391. — As Luzes ou D ignitários das Offici­
nas são applauílidos pela triplice bateria, em bora o gráo
que possuam não lhes dê direito a isso, salvo no R ito
•escossez, em que são por bateria incessante, si possui-
rem o ultimo gráo.
A rt. 392, — Quando a posse da A dm inistração
das Officinas não se realisar nos mezes de Junh® ow
Julho, na prim eira sessão do mez seguinte, a nova
directoria tom ara conta da A dm inistração, occupando
os respectivos logares em L oja e prestando em seguida
o compromisso.
§ 1.-— O Venerável, o T hesoureiro e o H o sp ita ­
leiro não poderão ser empossados em qualquer cargo
-para que ten h am sido eleitos, sem que tenham sido
approvados pela Officina o relatnrto da A dm inistração e
as contas da T h eso u ra ria e da H ospitalaria.
§ 2. — E m caso de recurso suspensivo de qual­
quer eleição, ou de nullidade della, o m andato do Ve
neravel, do T beso u reiro e do H ospitaleiro cessa em
ol de Julho, sendo as suas fuucções exercidas até nova
eleição, ou rejeição do recurso, pelos seus substitutos
leg-aes.
§ 3. — O m andato annual adm inistrativo nas Of­
ficinas começa em I o de Junho e term ina em 31 de
Maio.

CAPITULO VII
IlisposiçòcM diversas

A rt. 393. — A s reuniões ou assem bléas do povo


m açonico terão logar, por convocação do Grão Mes­
tre G rande Com m endador da Ordem, ou do Grão Mes­
tre E stad o a l, para trafar de assum ptos de interesse da
Ordem , da s©ciedade em g-aral ou da hum anidade.
§ unico. — E ssas reuniões ou assem bléas, a que
poderão com parecer todos os m em bros activos das
L ojas da F ederação, e que funccionarão no gráo de
aprendiz do R ito m oderno e sob a presidência do Grão
M estre, seu A djunto e Deleg-ados, ou do Maçon que
para isso for autorisado pelo Grão M estre da Ordem ou
E stad o al, são apenas consultivas, sendo o seu voto le­
vado ao conhecim ento da A ssem bléa G eral, do Grão
M estre da Ordem, da Assem bléa E stadoal, ou do Grão
M estre E stad o al, conform e o caso.
A rt. 394. — Fazem parte in teg ran te deste Reg’u-
lam ento as tabellas e modelos a elle annexas.
A rt. 395. — A s leis, resoluções, sentenças e de­
cretos dos Poderes Maçonicos devem ser em ordem n u ­
m érica, lançadas em livros especiaes na G rande Secre­
taria G eral e publicadas no Boletim.
A rt. 396. — Os casos om issos neste Regmlamento
serão providos em cada o ccu rren d a pelo Conselho Geral
da O rdem .
A rt. 397. — A interpretação extensiva por a n a ­
logia ou paridade só é perm ittida não restringindo di­
reitos.
144

A rt. 398. — E ste R egulam ento G eral que é obri-


g atorio para todo o G rande O riente do B rasii fica en­
treg u e a cuidadosa vigilância de todos os O breiros da
O rdem . A nenhum delles é licito deixar de com m uni-
car, em confiança, ao Conselho Geral qualquer infracção
que ten h a testem unhado, ou de que te n h a tido noticia,
p ara que elle possa agir ex-officio.
A rt. 399. — Publicado este Regulam ento G eral,
cujo volume conterá tam bém a C onstituição, os Codigos
P e n a l e Processual e o R egulam ento da Beneficencia
M açónica, será enviado gratuitam ente e sob registro
um exem plar aos Grandes Secretários dos G randes O rien ­
tes E stadoaes, aos Delegados do Soberano Grão M estre
e a todas as Officinas da Federação, cada uma das quaes
providenciará para que todos os O breiros do seu quadro
adquiram o exemplar que não podem deixar de possuir.
A rt. 400. — Ficam revogadas as disposições em
contrario.
tabellas
t a b e l l a
DAS 0

In sig n ia s M açónicas
G randem Dignidades da Ordem e es<adoaes,
effectivas e honorarias, Dignitários e Off-
fleiaes effectivos e honorarios das Assem­
blers Geral ou estadoal e delegados do
G rao-Mestre.

F ita acham alotada, escarlate e azul claro, pendente


ao pescoço, forrada de branco, orlada de p rata e borda­
da de ouro, tendo dous ram os de acaciâ de cada lado
divididos em duas palm as unidas pela haste, form ando
angulos curvilíneos, tendo cada um no centro um a flor
de liz de p ra ta e na ponta da fita sobre o peito um delta
ou tria n g u lo radioso bordado em campo de prata.
O olho da Providencia no meio do triangulo é dis­
tin ctiv e das G randes D ignidades e uma estrella no mesmo
lo g a r dos G randes D ignitários e G randes Officiaes.
A jo ia do Grão M estre é um sol de ouro com a
coroa de F red erico na parte superior pendente da fita.
A do G rão M estre A djunto é o mesmo sol com a
corôa sym bolica de David.
A dos G randes D ignitários e Grandes Officiaes é o
d istinctivo correspondente ao cargo.
A dos G randes D ignitários de H o n ra é o tríplice
tria n g u lo de ouro em fórm a de estrella e a dos G randes
Officiaes de H onra é um trian g u lo de ouro.
Os delegados do G rão-M estre usarão a mesma fita
que com pete aos G randes D ignitários, tendo por jo ia
um a e stre lla de uuro de cinco raios.
A s jo ia s dos funccionarios dos G randes O rientes
B stad o aes serão de p rata.
Membros effectivos e honorario» das Asssm -
hléas j^eral e estadoal

F ita larga de tres cores (azul, encarnada e branca),


term inando em franjas de ouro, a tiracollo do liombro
direito ao lado esquerdo, com ou sem a fita do gráo.
P a ra os das Assembléas estadoaes as franjas serão
de prata. **
Conselho Geral da Ordem

P ara os effectivos, uma fita de côres verde e ama-


relia, laig-a, term inando em franja de ouro, collocada a
tiracollo do bombro direito ao lado esquerdo com as le­
tras C. G. 0 . bordadas a ouro, com ou sem a fita do
Gráo.
Os honorarios usarão a mesma fita com as letras e
franjas de prata.
.Supremo Tribunal

O Presidente e V ice-Presidente usarão a fita dos


Dignitários da Assembléa Geral, tendo por joia um a ba­
lança (symbolo da justiça) sobre um triangulo de ouro.
Os demais membros do T rib u n al trarão a jo ia acim a
descripta pendente da casa do casaco, ao lado esquerdo.

Trihnuaes de Justiça

Seus membros usarão das m esm as insignias que os


do Supremo T ribunal, com as joias de prata.

Membros effcetivos e honorários das Gran­


des OfVieinas Chefes do Rito

S u p r e m o C o n s e lh o

P ara os effectivos, um cinto branco com laço á es­


querda e franjas de ouro nas pontas do mesmo laço, tendo
bordada na frente uma cruz teutonica verm elha com o
n. 33, além da fita do gráo.
Os honorários usarão, além da fita do gráo, uma
cruz teutonica vermelha do lado esquerdo da casaca.
G r a n d c C ° p itu lo d o R ito M o d e r n o ,

esQuefdaar e Z n f T f ™ ’ “ ■cin ‘V » c a r l .t e com laço a


esquerda e fran jas de ouro nas pontas do mesmo laco
leado bordada na ponta uma de ouro de bm eos
íg-uaes com a rosa m ystica de p rata, além da fita Sdo
grao, sem avental. ao
Os honorarios usarão, além da fita do e rá o uma
cruz de ouro de braços iguaes, tendo uo centro u m i rosa
m ystica de p rata. rosa

Giande Capitulo cio s N o a c h i t a s

P a ra os effectivos, um cinto preto com laço á es-


querda e fran jas de p rata nas pontas do mesmo laço
tendo bordada na frente uma lua de prata, além da fita
do grao, sem avental.
Os h onorários usarão, além da fita do gráo, uma
lua de p ra ta do lado esquerdo do casaco.

G r a n d e C a p itu lo d c Y o r k

Os effectivos e os honorários usarão as insignias


tradicionaes do R ito no seu paiz de origem . O mesmo
succedera aos D ignitários e Officiaes das Officinas.

Officinas

C o n s e lh o d e K a d o s c h

Os D ig n itário s e Officiaes usarão ao pescoço uma


fita larg a escarlate, tendo bordado a fio de ouro o com­
passo entrelaçado na esquadria, cercado por dous ram os
de acacia.
A s in sig n ias, pendentes da fita, representarão os
cargos que exercerem .

L o ja s

Os D ignitários e Officiaes das L/ojas sym bolicas e


cap itu lares usarão ao pescoço um a fita que será escar­
late uo R ito escocez, azul acham alotado orlada de branco
no R ito A donhiram ita e azul acham alotado no R ite Mo­
derno.
E ssas fitas serão estreitas, podendo te r bordados
dons ram os de acacia.
A s dos P residentes são iguaes ás dos P residentes
dos Conselhos de Kadpsçh quanto aos bordados, tendo
as cores estabelecidas segundo o Rito.
Pendente da fita, a insignia indica o cargo de cada
um .
Insignias ou joias dos funcctonarios

O Presidente tem um compasso entrelaçado com


uma esquadria.
O I o V igilante — um uivei de pedreiro.
O 2? V igilante — um prumo.
O Orador — um livro aberto no R ito escocez e um
circulo nos outros.
O Secretario — duas pennas em aspa.
O Thesoureiro — duas chaves em aspa.
Os Expertos — uma espada.
Os Diaconos — uma pom binha de azas abertas.
O H ospitaleiro — uma bolsa.
O Chanceller — um tim bre.
O Mestre de cerimonias — um triangulo.
O Architecto — uma trolha ou colher de pedreiro.
O Cobridor — uma espada.
O porta-estandarte — um estandarte.
O porta-espada — útna espada.
~<T,
O , a p r « „ d l « 3 u s a m a v e n t a l d e p a lie b r a n c a c o m a
• b é t . le v a n ta d a e o , c o m p .n h e ir o a e m e s m o
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3 0. o®*"* s! ° 0^ 0 J f l S a
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C; 2 H fl S jj O*S H’2 O 3 O be Wirt 5 5 n O W*ü5d>^l>
•a 8 Oo^u^wH S i f l w o o»f l H « o JSí "C a v ° ' S BBnw
INSIGNIAS DOS GRÁOS

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e jo ia s

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150

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£ 'x IN SIG N IA S E JOIAS
w ! Q*I8

F ita larga azul celeste a tiracollo da direita para


( a esquerda, tendo na ponta a joia, que é um com ­
passo e i m a esquadria entrelaçados. A ven tal de
{ p elle branca orlado de a z u l; sobre a aba terá um
° ) com passo entrelaçado na esquadria, cercados por
I dois ramos de acacia, no centro um olho cercado de
f resplendor e mettido em um triangulo equilátero.
i ! Luvas de pelle branca.
i : F ita verde ao pescoço; joia um triangulo equi-
4? ; latero com um circulo no m eio da area. L uvas de
f i pelle branca.
' í Fita preta a tiracollo da direita para a esquer-
; da, tendo uma caveira bordada a fio de prata com
j um osso e um punhal em aspa ; ao longo da fita a
i divisa — V in c e r e a u t m o r i — ; no peito, do lado
l i esquerdo, uma placa com um osso e um punhal em
1 aspa, c^m a caveira e a m esm a divisa em torno ; na
’ ponta da fita, em baixo, um punhal sem bainha,
preso n ’um laço de fita branca. A vental de p e lle
Í branca forrado de preto ; sobre a abêta uma c a v e i­
ra com o osso e punhal em aspa, por cim a um a es-
_ quadria de ouro, na frente uma grande lagrim a com
H um ramo de acacia, em baixo e aos lados m ais oito
„ ; lagrim as pequenas. Luvas orladas e forradas de-
O tafetá preto.
Q A® I
<1 O. I As m esm as insignias ; as fitas de largura dup la.
i h ita preia larga a tiracollo, term inando em tres
( pontas de fita encarnada, suspendendo por joia uma
pequena caveira de m e ta l; na frente da fita quinze
Ilagrim as de prata. A vental de pelle branca orlado
i . de preto, no m eio da abêta uma torre bordada a fio
j i de prata, tres rosetas de fita preta, em cada angulo
f : uma, e a outra na parte debaixo da abêta, em cim a
’ j um H . - ., por cima da roseta esquerda um O . - ., e
\ i um S . ■. por cima da direita.
Fita côr de fogo ao pescoço, tendo na extrem i-
8 o \ j dade uma roseta azul, d’onde pende a joia, que é um
I i triângulo. A vental orlado e forrado de seda côr de
fo g o .

Fita da m esm a côr ao pescoço : a joia é um du-


[ j P o n a n f>ulo formado por um com passo e um n ivel
n o * I encerra(ios em utn circulo de ouro); na cabeça do
y s j com passo, esculpido, um sol de ouro, cujos raios
I tocam a extrem idade superior do nivel ; á joia é sus-
! pensa em uraa fita preta. A vental o m esm o prece-
cedente.
D S C . - . A N T . - . EJ A C C . - . j ADONHI R. -
_ ________________ ____ ? ____ I R IT O
^ 0s tn 4^ f i— H- i—
_
___ _ ° __ io ____ ^ ____ ^ GRÁO

I f - T í i f ■ f Os s * ^ 0 » ? >V
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152

O O
B IN SIG N IA S EJ JO IAS
Oí 0
n '■
Fita carmezim da direita para a esquerda ; em
i baixo segura por uma roseta verde a joia, que é um
' _0 \ triângulo ; sobre um de cujos lados ha as tres let-
o . ' tras B . • . A . •. J. ■, e do outro K . •. J. •. A vental
I de setim branco orlado de carm esim e verde, no
m eio uma estrella bordada, de nove pontas, sobre a
abêta um triangulo com as lettras B . - . A . - . J. ■.
■í
Fita preta da esquerda para a direita, sobre a
i i qual são collocadas nove rosetas escarlates, quatro
go ’ adiante, quatro do lado das costas e a da ponta se-
) gurando um punhalzinho, que é a jo ia . A vental de
f setim branco, forrado e orlado de preto, com os
' attributos do grão.
j i Fita preta da esquerda para a direita, ornada
!. i como a precedente, e mais doze lagrim as e tres ca-
I U . j veiras bordadas a fio de prata; a joia é a m esm a
j do precedente. A vental de setim branco orlado e
çj forrado de preto, com os attributos do g r á o .

«G / I Fita preta da esquerda para a direita, sobre a


gj i qual ha bordados tres corações inflam m ados, na
11? ’ Ponta da fita pende a joia, que é a m esm a do pre-
I cedente. Avental de setim branco orlado e forra-
H f do de preto, com algibeira no m eio, sobre a qual
£ ha uma cruz escarlate.
<
Fita azul da direita para a esquerda; a joia é
j i um Quadrado perfeito, sobre um de cujos lados tem
O i I
quatro meios circulos cravados em frente de seis
Sí ®strellas> e no centro, um triangulo, tendo no m eio
12° A . sobre o outro lado as cinco ordens de
j architectura, um nivel em cima, em baixo um es-
/ q.u adr°, e no meio do quadrado um com passo, e no
circulo do mesmo as lettras R . M . •. debaixo da
oase das columnas as lettras C D T . - . I . \ C. •.
Avental de setim branco, forrado e orlado de azul.

! i i o S tal dK purpura« Pendente ao pescoço. Aven-


13° tal. de set»» branco, orlado e forrado de purpura.
I Ivado
0' * ™
um trlr ^ 10 de 0uro’ aobre °
alçapão. está «8 í -

. ( romf Í ta encarnada côr de fogo ao pescoço joia um


um*1quarto * 1 ? ? ' ,CUjf P<mtaS 8ão p08tas sob«
í l 4 ° / diante A„def C.,rjUl0, tendo n° centro um sol ra-

! ! - ■A « •* « • ~
ESC. -. ANT. -. E ACC.-.
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H í '*< ! IN SÍG N IA S e jo ia s *

—< fV, 1
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I! F ita escarlate ao pescoço, a joia é um triangulo


~ .o SI lum inoso. A vental de setim branco forrado e or-
2 4 í : lado de escarlate; murça de tafeta azul e m anto de
j ouro, pouco comprido e bordado de estrellas.
1
I íFita escarlate ao pescoço, a joia é uma serpen-
25 ? V te enroscada em um thau egypcio. Avental de se-
I j tim branco orlado e forrado de escarlate.

1j F ita branca, vermelha e verde ao pesco«o ; a


e i r ó ! joia é um triangulo equilátero, de ouro. A vental
2 o } de setim escarlate, forrado de verde e orlado de
j j branco ; no meio ha um triangulo das m esm as côres.

j I Fita branca orlada de escarlate, ao pescoço,


! j com quatro cruzes bordadas de torçal verm elho ; em
1 I baixo a joia, que é um triangulo de ouro ; traz-se
' 27? ' igualmente com a fita uma outra a tiracollo, de seda
Q vermelha orlada de preto. A vental de seda branca
< forrado e debruado de pieto, sobre o qual esta bor-
^ dad ) uni livro.

j j Fita branca no pescoço e por cim a uma cadeia


^ i Q ( de ouro com a joia suspensa, que é um triangulo de
9 0

^ i, ouro, tendo no m eio um olho gravado. A vental


1 branco orlado de franjas de prata.
•’ I1
^ j Fita encarnada, a tiracollo da direita para a es-
W i querda ; a joia é o mesmo triangulo preced en te.
2 9 ° ) Cinto de seda branca com franjas de ouro. Aven-
I tal branco orlado e forrado de verde, com franjas
j de ouro.
! ;
1 F ita preta, orlada de branco e guarnecida de
j franjas de prata, com os attributos do gráo borda-
1 dos. Cinto preto com franjas de prata. Joia um
3 0 ? j punhal com lamina de prata A vental preto orlado
I de branco com franja de prata e no centro uma
I : cruz teutonica de fundo vermelho com o algaris-
I J mo 30.I

I; Fita branca ao pescoço, sobre a frente da qual


! está bordado um triangulo radiante com o algaris-
31 ?] mo 31 no m eio, tendo suspensa a joia, que é uma
j' cruz teutonica de prata. A vental branco debruado
] e forrado de vermelho com os diversos attributos.
E S C . • . A N T . •. E AC C . •.
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Maio 18.
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das Oftfeinas
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P' 5 J' !3 O P S J Cpr ? - B®P) - - 0 1

Os dias de festa e de luto nacional.


o - 0f o p n ÍT'1 ® njK p u . p j- Jr
n _ ^ 3 p* p i ! ft p Pn. *“

solem nidades de alta significação m açónica.


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IN SIG N IA S E JOIAS

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g-p g*- 3 S £ n « » N &£ 2
3 £ £ < „ g. 5 S § * g STS ° 2
Í 3 “ S»op® o n £ g. c -e S
o; IE
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•—

■>os dias de suspensão dos trabalhos


o o S- £L S p S’ & 2-- . S. 5 S’ sr
o o ^2 o

N os dias acim a designados só poderão ter logar


S p p ' o f i i a a ? « a 2Ío
. si ■ « ,. p a, o 3 ? ? § g B
Pelo fallecimento do Grão Mestre da Ordem —
>Luto por 21 dias e suspensão de trabalhos por 9 dias.
Pelo fallecimento do Grão Mestre Adjunto — Luto
por 13 dias e suspensão dos trabalhos por 7 dias.
Pelo fallecimento do Grão Mestre Estadoal— Luto
por 13 dias e nas Officinas da jurisdicçãò stspensão dos
trabalhos por 7 dias.
Pelo fallecimento do Grão Mestre Adjunto Esta­
doal — Luto por 9 dias e nas Officinas da jurisdicçãò
suspensão dos trabalhos por 5 dias.
Pelo fallecimento do Presidente do Supremo Tri­
bunal e de qualquer das Dignidades da Ordem — Luto
por 9 dias e suspensão dos trabalhos por 5 dias.
Pelo fallecimento dos Delegados do Grão Mestre e
membros effectivos do Conselho Geral da Ordem e Gran­
des Dignitários da Soberana Assembléa Geral — Luto
por 7 dias e nas Officinas da jurisdicçãò suspensão de
trabalhos por 3 dias.
Pelo fallecimento do Presidente do Tribunal de
Justiça Estadoal — Luto por 7 dias e suspensão dos tra­
balhos por 3 dias, nas Officinas da jurisdicção.
Pelo fallecimento dos Presidentes de Officinas de
qualquer categoria — Luto por 5 dias e nas Officinas
que presidiam, suspensão dos trabalhos por 3 dias.
Pelo fallecimento dos membros effectivos das Gran­
des Officinas Chefes de Rito — Luto por 7 dias.
Pelo fallecimento dos Grãos Mestres Grandes Com-
mendadores honorarios e de potências estrangeiras —
Luto por 13 dias.
Pelo fallecimento dos Grãos Mestres Adjuntos Lo-
gares Tenentes honorarios e de potências estrangeiras
—Luto por 9 dias.
Pelo fallecimento dos representantes de potências
estrangeiras junto ao Grande Oriente ou do Grande
•Oriente junto a essas potências — Luto poi 5 dias.
MODELOS
M o d e lo s d e p e t i ç õ e s d e e o n s t l t u i ç ã o

P A R A L O JA S SY M B O LIC A S
( RITO ESCOSSEZ ) *
A ’ G l .\ do G r .\ A rch.-, do U niv.-.
Ao M uito Pod.-, e 111.-. Sup.*. Cons.-, do 33° e ul-
tamo p . - . do R it.- E sc.-. A nt.-, e Acc.-. para os E sta-
dos U m dos do B rasil.

S.-. E .-. P . .
P P o d .-. e 111.-. Ir.-.

A nim ados do desejo de trab alh ar reg-ularm ente para


g lo ria da M aç.-. e bem geral da H um anidade, vimos
supplicar-vos que nos adm ittais ao centro com m um dos
verdadeiros ram aç.-., concedendo-nos C C onst.-. que re-
gularisem a L oj.-. P ro v .-. do R ito E sc.-. A n t.-, e A cc.-.,
In st.-, ao O r.-, d e . . . de conform idade com a delibera­
ção tom ada e m . . . d e ........... de 5 9 . . . da V.-. L .-. se­
gundo consta da acta que vos enviamos por cópia.
N ós nos esforçarem os pela nossa regularidade, li­
gados a vos pelos laços da fraternidade, em ju stific a r os
vossos votos.
Desde j á nos obrigam os a conform ar-nos com as
disposições da C onst.-, e do R e g .\ G er.-.
Nós vos saudam os pelos n .-. m .-. q.-. v.-. f.-. c.*.
e c . \ t.-. a.-, h.-. q.-. v . \ f.-. d.-., P P o d .-. e 111.*. I I r ! \
O r.-, d e . . . a o s . . . dias d o . . . mez do anno da V .-.
L . - . 5 9 . . . d e ........... de 19. .. E . \ V .-.
'
O Y e n .-, i nt .-.

O O râd.-. i n t .-. O S ecr .-. int .-.


s

P A R A L O JA S C A P IT U L A R E S
( RITO RSCOSSEZ)
* »
A ’ G l.1. do Gr.-. A rch.-, do U niv.-.
Ao M uito P o d .-, e 111.-. S up.-. Cous.*, do 33° e u l­
tim o g r.-. do R it. . Esc.*. A n t.-, e Acc.-. para os E s ta ­
dos U nidos do B rasil.

S.-. E . - . V - .

P P o d .-. e III!.-. H r.-.

A nim ados do desejo de trab a lh a r para g loria da


M aç.-. e bem geral da H um anidade, estando nas condi­
ções que o Reg.*. G er.-. da O rd.-. exige para os tra b a ­
lhos capitulares, vimos supplicar-vos que nos concedais
autorisação para trabalharm os até o g r -. de Cav.-. R osa
Cruz, sendo-nos passada a respectiva cart.’, cap, ' ., de con­
formidade com a deliberação tom ada e m . .. d e . . . . . . . .
de 5 9 . . . da V . \ L,.-. segundo consta da acta que vos
enviamos por cópia.

As Lojas do R ito M oderno dirigem ao :


Muito Podr. e Subi.'. G r.'. Cap.', do Rit.-. M od.', no seio
do Gr.-. Or.-, do Brasil

As Lojas do R ito A donhiram ita dirigir-se-ão a o :


Muito Pod.-. e Subi.'. G r.'. Cap,', dos Noachitas no seio do
G r .'. O r .'. do Brasil

As assignaturas das Luzes nestes dous R ito s sã o ,


em sentido inverso do escossez.

A s L ojas do R ito de Y ork dirigem -se :

Ao M iiit.'. Pôd.'. c Subi.'. Cap.', do Rito de York no seio do


Gr.'* O r.', do Btasil
159

c
para co n selh o s de k ad o sch

A petição é a mesma das LLoj.*. dirigida ao Súpr.*.


L o n s .'., substituindo a palavra clima or.-., as palavras
cons. . de K ad.'. L o ] . - , cart.-, consiit.-. a constit.-.

ZD
Modelo do edital sobre iniciações ou regula-
risações que deve ser aftixado na Sala
dos Passos Perdidos

Secret.*, da Loj.*. ........................

Aos MM.*. R R eg\*. e LLoj.*. do Or.*.

P retende (iniciação ou regmlarisação) na Loj.*. . ..


o Prof.*, (ou M.*. Irr.-.) F ............. •...................................
• • • - ................... nascido em ...........d e . . . . . J . . . . .
de 19. . . pr of i ssão. . . . ------ . . r es i dent e. . . . . . . . J .........
e a n te rio rm en te ................... e s ta d o ................ natural d e ___
............................. exercendo a sua profissão (local) . . . . . . .

E para conhecim ento de todas as Off.*, e MM.*, do


Or.*, foi affixado este aviso, de conform idade com a dis­
posição do art.*. 240 § 18 do Reg*.*. Ger.u

O S k c r .'

F,
E
Modelo do quadro doo membros que eompôem
a Loj.*« . . . installada por Br.*. Constit**.
datado d e . . .de...............do anuo de 1 9 .........
E.*. V .-.
Endereço da correspondeneia Dia das sessões

Anno de 59 . . .
j N n m ero de ordem j

O t

4U-»I A dm is­ *2 m
são n e sta D a ta da
0) N ascim en to P R O F IS S Ã O

O b serv açõ es
CO O L oj.-. «Si 5
T3 iniciação
§ o ta Í
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03 w M A ta s 1 b3
6 A a W 0 a < O* ^ Q a
0 ►
4

1
2
3
4
5
6
7
8
9

--------.
Certificamos a exactidão do presente quadro.
^ r -‘* * -em I o de Março de. . . . E .* .V .'.
O Y en .-.

O O r a d .* .
O S ecr. \

Sellado e tibrado por n ó s ...................


ChANC.-.
161

„ X 1
M o d e l o d . re M u m o d . m . v i r n e » . . a n n i l o
d e u m a lo ja
(c a b e ç a l h o s e g u n d © o r it o )

EM NOME E 8011 0 8 A A “ '-''- « o G h , . O k , . do B r a r ii ,


L oj.-................................

R csum o d o estado d a O ff.-. de ..

Por seu ultimo quadro, a Loja


contava em 28 ( ou 29 ) de
Fevereiro de 19. . .
‘ ' * • - •• Membros
Depois dessa época a Loja adqui­
riu :
1? Por meio de filiações .......................
^ Por meio de iniciações.............
3? Por meio de reintegrações .
Devia contar. . . . • •• •
*** • •• • Membros
Deduzindo os que perdeu :
1? Por morte.............................
2? Por d e m is s õ e s .........................
3? Por e lim in a çõ e s...................
Somma a deduzir . . . . . . * ' ' ™ .
Conta em 28 ( ou 29) de Feve- '*’ Membros
reiro de 19'................ ^ .
• • •• . Membros
Certificamos a verdade do presente resumo.
0 r "'' em V de Março de 19.-. E.-.
OVen.*.

O Orad.*.
• ................* *
OSecr.-.

Sellado e timbrado por nós..........................


Chane.*.
162

Modelo de diploma de Representauíe


' i
(C A B E Ç A L H O SE G U N D O O R IT O )

Ao 111.', e R e se . Ir.*. . . , ...........................................

S . \ S .'. S .'.

A A u g e . e R e sp e . L o je . C a p .-...................... ao
o r.«. d e...........................ou o Conselho d e K a d e . do E stad o
de.....................para satisfazer os preceitos da C o n stite. e
R e g e . da O rd e ., em sess.-. ord.*. de............... elegeu seu
R ep e; o O b re. G r.-................. F . que nessa qualidade a
(ou o) representará ju n to á Assembléa G eral (ou á A s­
se m b le . E sta d e .), para o que lhe são concedidos os neces­
sarios poderes.
No or.*, (ou v ale. ou cl.*., d e ......................aos. . . .
dias do. . . . anno da V e . L e . 59. . . . de. . . .de 19. .
E.*. V e .
A ssignaturas das tres luzes (ou D ignitários), com
os respectivos sello e tim bre e assignatura do Ghan-
celler.
regulam ento
DA

B en eficen cia M acon ica


Beiieflceiieia Hlacoii ■ca e seus fins

A creada a Beneficencia Maçónica,


de aceordo com o decreto n, 457. de 12 de Setembro de
3.9Í2, com sede no Grande Oriente do Brasil e fôro
nesta cidade do Rio de Janeiro.
§ Único.— Poderão fazer parte, delia todos os
maçons regulares da Federação, que se inscreverem, nos
termos deste regulamento. .
Art. 2. — A Beneficencia Maçónica se constituirá
de duas secções, que se denominarão — Montepio Maço-
meo e Assistência Maçónica.
Art. 3. — O Montepio terá por fim manter, no
caso de fallecimento do socio, uma pensão mensal ás
pessoas por elle designadas, ou aos seus herdeiros, de
accordo com o importância com que houver contribuido
até a data do fallecimento.
Art. 4. -A assistência terá por fim auxiliar com
quantia determinada, e de uma só vez, as pessoas em
favor das quaes houver sido instituida pelo socio falle-
cido ou aos seus herdeiros.
Art. 5. — O Montepio Maçonico garantirá :
a) — Aos beneficiarios do socio remido, institui-
tuidos na fôrma do art. 3, uma pensão equivalente a
oito vezes a quántia com que este houver contribuido
mensalmente :
b) .— Aos beneficiarios do socio contribuinte uma
pensão proporcional a quantia com que este tiver con­
tribuido até a data do fallecimento. .
Art. 6. — A Assistência Maçónica garantirá aos
beneficiarios do socio que tenha mais de um anno de ins-
cripção, instituidos na fôrma do art. 4 — o beneficio
de um conto de réis e de uma só vez, o qual poderá ser
augmentado nos termos do art. 72.
Art. 7. -1- O Montepio funccionará logo que esti­
verem inscriptos treze socios ; a Assistência funccionar*
desde a data da inscripção do primeiro socio.
Art. 8. — O patrimonio da Beneficencia Maçónica
será constituido pelo liquido das joias, mensalidades,
doações, auxilíoS particulares e outros recursos compa­
tíveis com a instituição.
Art. 9. — O patrimonio será empregado em bens
immoveis e titulos da divida publica federal, ou muni­
cipal, alienáveis quando convier aos interesses da Bene­
ficencia.
§ Unico. — Poderá também ser applicado o patri­
monio em empréstimos sob hypotheca garantidora a
juizo da Administração.

Dos soeios, seus direitos e deveres

PENALIDADE

Art. 10. — Os soeios inscriptos no Montepio serão


remidos ou contribuintes.
§ Unico. — Remidos serão os que tiverem pago
as quarenta annuidades a que são obrigados; e contri­
buintes os que ainda não tiverem satisfeito essa obri­
gação . .
Art. 11. — A edade maxima para o maçon ser
admittido socio contribuinte do Montepio é de sessenta
e um annos: não haverá, porém, limitação de edade
para aquelle que quizer remir-se immediatamente noacto
da inscripção.
Art. 12. — Haverá a classe dos benemeritos, cujo
titulo será concedido :
a) — Ao socio que fizer á Beneficencia donativo
superior a duzentos mil réis, ou que lhe tiver prestado
serviços considerados de alta relevância ;
— A Eoja que fizer donativo superior a qui­
nhentos mil réis.
Art. 13. — São direitos dos soeios;
a) — Propor a admissão de novos soeios •
b) — Representar á Sob.-. Assembléa Geral contra
qualquer acto da Administração, que fôr contrario a
esse regulamento ;
c) — Deixar aos beneficiarios que houver instii-
^ l a m e n t o ’ 0 ° “ a,3Í3tenck » l * dá áireito e,te
Ari. 14. — São deveres dos socios :
cencia“l 7 ecUraecrãoP drr te * A 4 » in ite» çio da Sepefi.
tuebeàeficiaria^a° pe330a 0U Pes30as as qúaes iasti-
e o aS àd e ; ' ™ncu>»*nio filiação, edade

pontual m entol* V ^ ** ‘“’" 'P í*0. as mensalidades,


pontualmente, e bem assim dois mil réis do dioloma
Ca4a A rta i BeIieficeacia> em que se inscrever.
eliminados ~ ^ °S dÍreÍt° S de Socios e «**>
f) - Os maçons que se tornarem irregulares •
b) ~ Os que não satisfizerem dentro de um anno
os pagamentos das mensalidades do Montepio e Assis­
tência, bem como a joia desta ;
- ve c\~ ~ °.s ^.ue deixarem de pagar dentro de um anno,
tepio^ mSCnpÇao’ a Pn m eira prestação da joia do Mon-
d ) - ~ O s que dentro de quatro annos não houverem
pago, pelo menos, a metade da joia do Montepio.

Da Administração
4. j Arf’ í í ' ~ A Beneficencia Maçónica será adminis­
trada pelo Conselho Geral da Ordem, sendo Presidente, ■
becretario e Thesoureiro o Grão Mestre, o Grande Se­
cretario Geral e o Grande Thesoureiro.
Art. 1 /. Ao Conselho Geral da Ordem compete :
a) — Velar pela execução deste regulamento;
b) Contribuir para a conservação e prosperidade
do patrimonio;
c) Admittir os irmãos que desejarem fazer parte
da Beneficencia, uma vez reconhecida a sua reomlári-
dade maçónica ; °
d) — EJliminar os socios que incorrerem nas penas
estabelecidas no art. 15 ;
e) — EJxatninar, quando julgar conveniente a es-
cripturação da Beneficencia, os documentos e os haveres
em caixa :
/) — Dar parecer sobre os assumptos, que lhe fo­
rem affectos, e annualmente sobre o estado financeiro
indicando as medidas necessarias á garantia e desenvol­
vimento dás finanças da Beneficencia;
166

g) — Fixar annualménte, por proposta do Secre­


tario e Thesoureiro, uma quantia para auxiliar o serviço'
de expediente e secretaria da Benecencia, e bem assim a
percentagem devida aos cobradores é officinas
h) — Habilitar os beneficiarios do Montepio.
Art. 18. — Ao Presidente, que é encarregado da
super-iutendencia da Beneficencia e de sua representa­
ção em todos os actos, compete :
a) — Conceder o beneficio da Assistência e quem
de direito, conforme o estabelecido neste regulamento ;
b) — Convocar o Conselho Geral, quando julgar
conveniente, e bem assim a Sob. *. Assembléa Geral do
Gr. /. Or.-.;
c) — Apresentar annualmente á,Sob.\ Assembléa
Geral um relatorio acompanhado do Balanço da Bene­
ficencia ;
d) — Rubricar, abrir e encerrar os livros da Bene-r
ficencia.
Art. 19. — O Presidente será substituido pelo
Grão Mestre Adjunto.
Art. 20 - - Todo o serviço de escripturação e de
arrecadação de metaes na Beneficencia ficará respectiva­
mente a cargo da Grande Secretaria e Grande Thesou-
raria geraes da Ordem.
Art. 21. — Compete ao Secretario :
a) — Providenciar para que seja feita toda a cor­
respondência e os trabalhos que houverem de ser assi-
gnados pelo Presidente ;
b) -— Ter sob sua guarda e responsabilidade todo
o archivo,, bem como todos os utensílios da Benefi ■
cencia ;
c) — Fazer as publicações e convocações necessa­
rias e de ordem do P resid en te;
d) — Informar os pedidos de benefícios e ,pensões.
A rt. 22. — Compete ao T hesoureiro :
a) — Ter sob sua guarda e responsabilidade os ha­
veres da Beneficencia ;
b) — Arrecadar a receita e pagar as despezas, de­
pois de competentemente legalisadas ;
e ) — Depositar em Banco ou n a Caixa F conom ica
todo o dinheiro que exceder ás necessidades m epsaes
d) — P a g a r os benefícios depois de com petente-
m ente in fo rm ad o s, pelo Secretario e com o pague-se., do
P resid en te ;

£_______
167
. . e) Organisar o balanço annual e os balancetes
trimensaes, assim como o que tiver de apresentar quando
deixar o cargo ;
/i-fP a g â r as percentagens estipuladas, quer ao
cobrador, quer as lojas, quando as mensalidades vierem
por intermedio destas..

Dü Assefiibléa Geral

Art. 23.—A’ Soberana Assembléa Geral do Grande


Oriente compete:
a)— Reformar, ou autorisar o Conselho Geral a fa-
zel-o, o presente regulamento e interpretal-o;
Tratar de todos os assumptos para que fôr con­
vocada, previstos ou não neste regulamento;
c) Tomar conhecimento do relatorio apresentado
* Pe^o ^ residente e discutir e votar o parecer sobre o ba­
lanço .
íi)-—Tomar conhecimento dos recursos interpostos
das decisões do Conselho Geral pelos socios da Benefi­
cência.

Das joias, mensalidades remissões

Art. 24.—A joia do Montepio será egual á somma


de tantas annuidades, quantos forem os annos que a eda-
de do socío exceder de 21, com os juros accumulados de
5% ao anno.
Art. 25.—A joia da Assistência será de vinte e
quatro mil réis para os socios até a edade 40 annos; de
quarenta e oito mil réis para cs socios de 41 a 60 annos;
e de noventa e seis mil réis para os de 61 annos em de-
ante.
Art. 26.—A mensalidade do Montepio será de um
mil réis, no mimimo, e vinte e cinco mil réis, no maxi­
mo, havendo 25 tabellas por unidade de um mil réis.
Art. 27.—A mensalidade da Assistência será de
dois mil réis. .
Art. 28.—As mensalidades serão pagas adeantada-
men te desde a data da inscripção, por semestres nos
Estados e por trimestres no Poder Central, sendo cobra­
das no primeiro mez de cada semestre ou trimestre.
Art. 29.—A joia do Montepio será paga, ou de
uma só vez, no acto da incripção, ou em prestações,
dentro de cinco animos no maximo.
Neste ultimo caso, ficará o restante até 31 de De­
zembro de cada anno sujeitos aos juros de 2%-
Art. 30. —A joia da Assistência será paga de uma
só vez, òu em prestações, por semestres òu trimestres
adeantados.
Art. 31. — E ’ licito ao socio do Montepio pagar a
joia e meíisalidades em prestações e no prazo que lhe
aprouver, comtanto que não exceda o determinado neste
regulamento.
Art. 32. — Os diplomas de socios tanto da A ssis­
tência como do Montepio serão pagos no acto da ins-
cripção.
Art. 33. — O socio que se atrazar no pagamento
das mensalidades ficará obrigado ao juro de 1 % ao mez
sobre as mesmas mensalidades, calculado na occasião do
pagámento.
Art. 34. — O socio eliminado, que quizer rehabili-
tar-se, poderá fazel-o pagando a divida anterior á ex­
clusão, e as mensalidades desde a data desta até o mo­
mento da rehabilitação, com os juros accumulados de
1 % ao mez.
Art. 35. — O pagamento das mensalidades e joias
será feito directamente ao Thesoureiro Geral ou por in­
termedio das Lojas a que pertencerem os socios.
Art. 36. — Quando*o socio inscripto no Montepio
fallecer antes de remir-se, já tendo pago vinte annuida­
des, será permittido aos seus beneficiarios completar a
remissão com os juros accumulados de 5 ?[0 sobre as au-
nuidades restantes.
Art. 37. — O socio que quizer remir-se no Monte­
pio, no acto da admissão, deverá pagar uma quantia cor­
respondente a quarenta annuidades.
Si a remissão se der depois que já estiver admit-
tido socio, pagara a importância que faltar para com­
pletar as quarenta annuidades.
> Art. 38. — As pensões de que trata o art. 3 serão
reguladas de accordo com a formula annexa a este regu­
lamento e concedida á pessoa ou pessoas designadas em
vida pelo contribuinte.
Art. 39. Na falta de declaração do socio, caberá
a pensão aos herdeiros legaes na seguinte ordem ;
a) — A ’ viuva do socio ;
169

.
--
lhas so ltáras? efff aes’ aos filh»s menores e i s fi.
1 -7 A ’m1' doaoci>>- quando viuva.

c i a r i o ^ ' ^ S ^ 0S t e S ; o do í ? ? ZP ^
< T t .Ps ”8a° Pr0p0rC10nal 4 “ uWhuiçío que tiverW to”

ap ? m i: H r ~ u r ” z

D» habitação dos beneficiários

Ari. 42. — Após o fallecimento do socio pagar-se-á


aos seus beneficiarios, na fórma do art. 39 a oetisãn
oeloec e in^ ÍtUÍpa’ <}eSde qUe Sejam ÍuIfirados sufficientes
se ita d o ^ h° GC da ° rdem 08 document<* apre-
Art. 43. Os documentos exigidos são
a) Da viuva: certidão de casamento;
b) Dos filhos: certidão de nascimento;
c) Da mãe viuva : certidão do nascimento do socio;
a) Em todos os casos, serão neceslariòs a certidão
de obito do socio e o attestado de identidade dos bene­
ficiários.
Art. 44. Quando o socio houver declarado pes­
soas ou pessoa, em cujo favor institue a pensão, ou be­
neficio, bastará que ellas comprovem a sua identidade e
exhibam a certidão de obito do mesmo socio, para entrar
no goso da mesma pensão ou beneficio.
Art. 45. — Só serão inscriptos os pensionistas que
se habilitarem perante o Conselho Geral da Ordem.
Art. 46. — Concedida a pensão, o Conselho Geral
*5a Ordem expedira um titulo com as declarações neces­
sarias, de conformidade com o modelo que fôr estabele­
cido e pelo qual se cobrará dois mil réis no acto do
primeiro pagamento ao pensionista.
§ Unico. — Si por qualquer motivo o titulo tiver
de ser substituído, o pensionista pagará mil réis.
Art. 47. — As pensões serão pagas mensalmente
.1

aos proprios pensionistas ou áòs séus procuradores legi­


timos, que assignarão a folha do livro competente.
§ Unico. — Quando o pensionista fôr menor ou in­
ti ipaz, d pagamento se fará aos seus representantes
:lega es.
Art. 48. — Semestralmenté deverá ser apresentado-
attestado de vida do pensionista, passado por autoridade
competente.
Art. 49. — As procurações serão renovadas annu-
almente, sendo as assignaturas das que forem passadas
pelo proprio punho do pensionista, reconhecidas pelo
tabellião da residência defies e a deste reconhecida por
outro do logar onde se effectuar o pagamento.
Art. 50. — A prova de identidade de pessoa será
feita por qualquer forma legal estabelecida na lei civil.
Art. 51. — As pensões e os benefícios serão pagos:
a) no Poder Central, pelo Gr.’. Thesoureiro Geral;
b) nos Estados, pelas Lojas competentemente au-
torisadas pelo Conselho Geral da Ordem.
Da reversão e preseri peão das pensões
e benefícios

Art. 52. — Só haverá reversão da pensão,da viuva


do contribuinte para os filhos do casal, de accôrdo com
0 art. 39 letra b*>
Art. 53. — Reverterá para o Montepio :
a) A pensão de todos os beneficiários que falle-
cerem ;
b A pensão dos filhos do sexo masculino do insti­
tuidor, quando se tornarem maiores, salvo si forem in­
capazes de prover a propria subsistência ;
c) A pensão das pessoas do sexo masculino insti­
tuídas na fórma do art. 14 letra a, que sé tornarem maio­
res e não forem incapazes de prover a subsistência.
Art. 54. — Prescreve o direito de pensão :
á) Quando os beneficiários se não habilitarem den­
tro do praso de cinco annos ;
b) Quando, depois de habilitados, deixarem de re-
cebel-a por espaço de tres annos,
Art. 55. — O direito ao beneficio da Assistência
prescreve quando não fôr reclamado até tres ánnos após
o fallecimento do socio, revertendo então para" o patri­
mónio dá mesma.
' . Art. 56. —
legal. Exceptuam-se os casos de interrupção

Bo capital e da eBeripturaçâ®

. S7\ ~ o capital do Montepio e da A s^í-Aa»

jA r ^

n e c e M id a in £u”f ° de Sarantia’ de accôrdo com as.


dafm
d sn lir , a=, mais
maneira ■ conveniente
uma! aoutra parte s"áempregada
e cautelosa, de modo a
poder fazer face ao seu destino.
„„ Art. 60 — A escripturação deverá ser feita de accôrdo
com a praxe corrente, de modo que fiquem separadas as ver-
send^adouirMo^ * Cada.uma das secÇ8es da Beneficencia,
sendo adquiridos para isso , os livros necessarios oue
serão abertos rubricados e encerrados pela Presidente.
Ari. bi. Para maior clareza da escripturacão as
5 laa’ m_ensalidades, empréstimos, juros, doações e pen-
tiio ro ra° lanSadas em titulo especial não só no Monte­
pio, como na Assistência.

Disposições gem es

Art. 62. — Todos os documentos tendentes a pro-


var direitos dos socios da Beneficencia Maçonioa ou dos
beneficiarios deverão ser devidamente legalisados.
Art. 63. — Sendo esses documentos passados em
paiz estrangeiro, deverão ser authenticados pela autori­
dade consular brasileira e traduzidos em lingua ver-
íiâculã*
Art. 64. — Os maçons regulares poderão perten­
cer simultaneamente ao Montepio e á Assistência, ou
somente a cada uma das secções isoladamente.
Art. 65. — Quando o socio da Assistência fallecer
dentro do primeiro anno da sua inscripção na mesma,,
sera a importância por elle paga restituída a quem de
direito com 10 % de abatimento.
Art. 66. —•Os maçons que pedirem eliminação da
iBeneficencia, ou que forem eliminados por qualquer dos
motivos previstos neste regulamento, perderão o direito
;ás quantias com que tiverem contribuido.
Art. 67. — No caso de grande numero de sinistros,
motivado por circumstandas imprevistas, será convo­
cada extraordinariamente a Soberana Assembléa Geral
para deliberar a réspeito.
Art. 68. — Occorrendo a hypothese do artigo an­
terior,a Sob.'. Ássembl.-. Ger.-. fixará a importância
maxima do beneficio que deverá ser provisoriamente con­
cedido aos beneficiários.
Art. 69. — O socio que quizer promover-se de
classe, pagará, além da joia daquella em que estava ins­
cripto, mais outra joia equivalente á differença de men­
salidades entre as duas classes e nas mesmas condições
da em que se achava.
Art. 70. — A declaração de beneficiarios, a que se
refere o art. 14 letra a poderá ser substituída por outra,
quando o socio julgar conveniente.
Art. 71. — A percentagem de que trata a letra /
do art. 22, será concedida ás Lojas dos Estados a titulo
de expedieute para as despezas do porte dos metaes por
ellas arrecadados.
Art. 72. —- O Conselho Geral da Ordem, por inter­
medio do Grão Mestre e sob parecer da Commissão de
Finanças, proporá triennalmente á Soberana Assembléa
Geral o augmento dos benefícios estipulados neste regu­
lamento, ou participará a necessidade da permanência
dos mesmos.
Art. 73. — Annualmente após a approvação do
parecer da Commissão de Finanças pelo Conselho Geral,
o Grão Mestre levará ao conhecimento da Sob.*. Ás-
sembléa o balanço da Beneficencia Maçónica e os ba­
lanços do Montepio e Assistência, demonstrando assim
o estado financeiro dos mesmos.
Art. 74. Os casos omissos ou deficientes deste
regulamento serão resolvidos pelo Conselho Geral da
Ordem com recurso para a Sob.-. Assembléa.
■M■;}
Disposições

*' ■ - transitórias
•* U!t <I t. * ■
Artigo unico. — Os maçons que entrarem para
•socios do Montepio como contribuintes, dentro dos
173
, /

respectiva* to m SUa '’“ * * » • P-^rão a jou


e dahi e' 'H ^ ^ K r ? V . V 3 ^
mento.em dea”te 5 */- conforme

com at'«rmnla's s e n t e s ' ( a r t ® d' aCCÔrd<

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(1 -f i ) * _ 1
<le i u r « N * * «»*» « a p i i a l i a a f ã o
P ■a as taxas de urn a einco por
cento e um de aunuidade

^ I ^ I ^
1 1,000000
2
’ 1,000000 1,000000 1,000000
2,010000 2,020000 1,000000
3 3,030100 2,030000 2,040000
3,060400 2,050000
4 4,060401 3,090900 3,121600
4,121608 3,152500
5 5,101005 4,183627 4,246464 4,310125
5,204040 5,309136
6 6,152015 6,308121 5,416323 5,525611
7 7,213535 6,468410 6,632976
7,434283 6,801913
8 8,285670 7,662462 7,898295
8,582969 8,142009
9 "8,482336 9,214227
9,368527 9,754628 9,549109
10 10,159106 10,582796
10,462212 10,949721 11,026564
11 11,463879 12,006108
11,566834 12,168715 12,577892
■12 12,807795 13,486352
12,682502 13,412089 14,206787
13 14,192029 15,025806
13,809327 14,680331 15,917126
14 15,617790 16,626838
14,947420 15,973938 17,712982
15 17,086324 18,291912
16,096894 17,293417 19,598631
16 18,598914 20,923589
17,257863 18,639285 21,578562
17 20,156881 21,824533
"18,430442 20,012071 23,657491
18 21,761587 23,697514 25,840366
19,614746 21,412312 23,414435
19 20,810893 25,645415 28,132384
22,a40558 25,116868 27,771232
20 22,019002 24,297369 30,539003
21 26,870374 29,778081 33,065953
23,239192 25,783316 28,676485
22 24,471584 31,969204 35,719251
27,298982 30,536780 34,247972
23 25,716300 28,844962 38,505204
24 32,452883 36,617891 41,430475
26,973463 30,421861 34,426469
25 28,243198 39,082607 44,501999
32,030298 36,459263 41,645911
26 29,525630 33,670904 47,727099
38 553041 44,311747 51,113454
27 30,820886 35,344322
28 40,709632 47,084717 54,669107
32,129095 37,051208 42,930921
29 33,450386 49,967586 58,402583
38,792232 45,218849 52,966289
30 34,784890 62,322712
40,568077 47,575414 56,084941 66,438848
31 36,132739 42,379439 50,002676 59,328339 70,760790
32 37,494066 44,227028
33 52,502756 62,701473 75,298830
38,869007 46,111569 55,077839 66.209532
34 40,257697 80,063772
48,033800 57,730174 69,857913 85,066961
35 41,660274 49,994476 60,462079 73,652229 90,320309
36 43,076877 51,994366 63,275941 77,598318 95,836324
37 44,507646 54,034253 66,174219 81,702251 101,628140
38 45,952722 69,159446 85,970341 107,709547
39 47,412249 72,234229 90,409155 114,095024
40 48,886371 75,401256 95,025521 120,799775
k E l P E jN t^ la
CAPITULO I

Da “PP11®»?»» da Lei Penal

previa e expressarn'ente^a l e T n / T ^ 0 P°r facto q«e,


declarado criminoso, nem c o m i “ *Ç°nica não tenha
tituidas nessa lei. , ’ aem COm Penas differentes das ins-

interpretação da P™UWda a extensiva


para qualificar crimes, quer p a r a ' par-idade' «“ r
t f I ’ r A “ P-al SuV a^e aspici0. P“ M--
Maçónica BrazBeirT'e°sujdtos™í o b eí'“" “te8 a 0rdl!“
Oriente e Supremo Consilho dÕ n Õ°Cla 30 Grande
maçonicos praticados no territorio^nfci * ?°r delictos
do-se como tal, o definido * ™ -a nacional’ entenden-
«ai do Brazil, krt 4 e seus §§ “ C° dig° P e’

§2>ada§ partT da° LreJLT'atoefX


çao) nas mesmas condiçõesdo § antecedente °"St,t';1'
por n.Íç3on7attTvods t u ‘0 - ’^ i r o
Brazileira. 'activos da Ordem Maçónica

a tn io is d e T fitu n o s ^ ’ O p tad os, e

10 da Cou^ttição°)ffiC“ aS da Peder35So “ 3Çonica (art.

CAPITULO II
Do deliefo e doo delinquentes

Art' 3' ~ Delicto ou crime maçouico, palavras sv.


nonimas nesta lei, é a violação imputável e culposa dã
omissão! maÇ° nÍCa; PÓdeSer com“ ettido por acção ou
Art. 4. — Os delictos são individual! ou collectivos,
conform e praticados por individuos isolados ou por cor­
porações m açónicas. , , „ „
A tt. 5 . — São puniveis o crime consum ado e a
tentativa. . „ . .
R 1, Reputar-se-ha consum ado O crime quando
reunir em si todos os requisitos especificados nesta lei.
S 2 — H averá tentativa de crime sem pre que, com
intenção de commettel-o, executar alguém , acU s exte­
riores, que, pela sua relação directa com o facto puní­
vel, constituam começo de execução e esta nao ten h a
logar por circum standas independentes da vontade do
crim inoso. , . , ,
a) São considerados, sem pre, factos independen­
tes da vontade do criminoso ou delinquente, o emprego
errado ou irreflectido de meios julgados aptos para a
consecução do fim crim inoso, ou o máo em prego desses
meios.
b) Em bora não punivel a ten tativ a, por nao ser
bem possível caracterisal-a, sel-o-hão comtudo, os factos
que entrarem em sua constituição, desde que, tenham
sido classificados entre os delictos em especie, previstos
por esta lei.
A rt. — Os agentes do delicto são autores ou
cúmplices.
Art. 7. — São au to res:
H l. — Os que directam ente praticarem o crime,
resolvido por si ou por outrem .
§ 2 . — Os que, tendo resolvido a execução do de­
licto, provocarem ou determ inarem a outros executal-o,
por mandato simples ou qualificado.
O m andante, quer se trate de m andato sim ples ou
qualificado (dadivas, prom essas, am eaças, co n stran g i­
mento, abuso ou influencia de superioridade hierarchica) é
responsável por todos os actos do m andatario, ua exe­
cução do m andato, mesmo que se prove ter havido ex­
cesso no cumprimento deste.
§ 3. — Os que, antes e durante a execução do
crime prestarem auxilio necessario, sem o qual, o crim e,
não seria commettido.
A rt. 8 . — São cúmplices :
§ 1. — Os que, não sendo autores, prestarem au ­
xilio á execução do delicto, ou fornecerem instrucções
para commettel-o.
§ 2. — Os que, antes ou durante a execução, pro-
riwfjXf
':?SB
;

179
ilS
ou destruirm os^n^rum ento^do* ^ ^ eVadir’ occultar
v estíg io s. 1 d crim e ou ap ag ar os seus

rem cousas o b t i d i r p 'o rm ^ 0^01 i m ^ o r Gm’ °u COmPra'


que o foram ou devendo sah^i ^ m 1nosos». sabendo que
d iç s o /r pessoaser e ^ “ r u ° ò „ Pv:'raar aIlda<ie °"
casa p ara reuniãoqde, peTsoaTe Quementte’ prestarem sua
delicto m açonico. ^ue pretenclam com m etter
A rt. 9. — Não são criminosos :

f iz e r e i circular o a 'd is c u re M ^ o fe rid o s S " m m0d0

nem Pser erefiram


nem f ir a m aa* discussões
di"8*5*- 6 resPonsalliHdade Maçonicá,
e deliberações secretas,

prin cíp io s gerares d T

Ç ^o - tr S ‘S ” c rtT e n ç T o S

m undo profano! ^ COmmettere“ cri” “ Politicos no


a) E m bora não seja punivel o crime politico, sel-
ao, com tudo, quaesquer outros crimes com m ettidos
connexos com o mesmo. aos’
§ 5. — Os que estiverem soffrendo de qualquer es-
pecie de perturbação Cerebral, que impeça o racciocinio
o discernim ento, no acto de com m etter o crime.
§ 6 . — Os que commetterem o crime impellido por
torça ou medo irresistíveis.
E n ten d e-se por força ou medo irresistíveis, a força
ou o medo em pregados, por terceira pessoa, sobre o de-
m q u en te, para o constranger a com m etter o delicto
co n tra outrem , e consistentes em violências ou ameaças
de violências, capazes de aterrar qualquer pessoa de
nrm eza o rd in aria.
§ 7. — A ordem de com m etter crime não isentará
da pena aqueile que o praticar, salvo si fôr cumprida
em v irtu d e de obediência legalm ente devida a superior

\
legitimo è não havendo excesso nos actos ou na fôrma
da execução.
Art. 10. — Será o crime justificável e não terá
logar a sua punição :
§ 1. — Quando for praticado em resistência a
ordens visivelmente illegaes, não havendo excesso no
emprego dessa resistência.
§ 2. — Quando for praticado o crime para evitar
mal maior.
Para que, neste caso, seja justificável o crime, é
necessário que intervenham, conjunctamente, em favor
do delinquente, os seguintes requisitos :
a) Certeza do mal que se propoz evitar ;
b) Falta absoluta de outro meio, menos preju­
dicial ;
c) Probabilidade de efficacia do que se empregou.
§ 3. — Quando for praticado em legitima defèza
da pessoa do delinquente ou de seus direitos, das pes­
soas de sua familia, ou de maçon, ou de profano.
Para que seja justificado o crime assim commet-
tido é necessário o concurso simultâneo das seguintes
condições :
I) Ter a aggressão sido actual ou imminente ;
II) Ausência de provocação de parte do delinquen­
te ou da 3“ pessoa ;
III) Emprego de meios adequados para evitar o
mal e em proporção á aggressão, tendo havido impossi­
bilidade de prevenir ou obstar a acção, com a invocação
e recebimento de qualquer auxilio, extranho e efficaz.
§ 4.— Quando o crime fôr praticado na repulsa
dos que á noite, sem ser nos termos da lei, entrarem
ou tentarem entrar na casa onde alguém morar ou esti­
ver, bem como em suas dependencias ; e ainda na dos
que, com intenção malevola, penetrarem ou procurarem
penetrar nos templos maçonicos, ou edifícios em que es­
tes funccionarem,para apprehenderem os segredos e rays—
terios, ou praticarem qualquer outro crime.
' Art- n . — A ignorância da lei penal e o erro so­
bre pessoa ou cousa, não diminuem, nem excluem a in­
tenção criminosa.
CAPITULO III
*>a» eireumstaneia» aS* r .v » nte8 e
Aüennantes

e at-
pena. appl,caveis aos deUnquentes. altenua«s° das

te que^íôr eLm° ”to°c o n X t U o ' r ^ i L T 13


antes§ : ' ' " a ' 60" 3» as aggravantes sobre as attenu-

a exteM aoUd ° dd a m n r enf" n te n P frJ ersida<le do crime,


Pelo crim e ou quando o c r i m i n n ^ ^ d° alarm a Caus‘ do
-ções- ou desregrado nos c o stu m e i ° r aVCSado a más a ca­
vantes : te c e rã o as atten u an tes sobre as ag-gra-

tan cia indicativa ^ ^ n ^ o ^ p e r ^ e r s l d a ^ e ^ 0 ^ CÍrCUms'


crim inoso não tiver com prehendido t ^ q - and° °
con seq u endas de sua responsabiH dade 6 aS

e g U U l f 0 r e m dC
cias ag-gravantes 01^ 0^ 0 ' u° icaiIie.Ilte de circum stan-
pena ao maximo ; a inex^stenHa^ 13013 destas’ levam a
-c T à eC »

mo acto, commeUer a^ue°ra ^ T lnten?ao e 110 mes-


a applicàr s e ^ m a x flo do “d e l i c t T 2 pe? a
TziU
a g r a v a n te s
da de,i o m m a ^ ^ t; : ^ ^ ^ ; tde
R i __ S ° «rcumstancias aggravantes :
premeditação, que « Utírá* s í ° C° m
noso e a execurSn ’ ’ CQtre ° desig ni° crimi-
tr o h o ras. Ç ’ decorrerem > 110 m iaim o, vinte e qua-
§ 3,—T er o delinquente com m ettido o crim e por
motivo reprovado ou frivolo.
§ 4 .—T e r o delinquente com m ettido o crim e por
paga, esperança de recom pensa, ou qualquer outro in-
tcrcssc•
§ 5.—T er o delinquente com m ettido o crim e com
traição, surpresa, abuso de confiança, disfarce, a rro m ­
bam ento, entrada ou tentativa de entrada em casa do of-
fendido.
§ 6.— Ser o offendido superior ao delinquente em
idade, pelo menos dez annos, ou em g ráo , ou a u to rid a ­
de Maçónica.
§ 7 .—T er o delinquente o gráo de C av.’. R - ' . R - ’-
ou superior.
I S.—Haver no delinquente superioridade, p ro cu ra­
da, em arm as ou forças, de sorte a im pedir a defesa e
repulsa á offensa.
§ 9 .—T er precedido ao crime a em boscada, por
haver o delinquente esperado o offendido em um ou
mais logares, ou o ajuste entre dois ou mais indivi­
duos.
§ 10.—T er sido o crime praticado dentro de um
templo Maçonico, estando a officina em trab alh o s.
§ 11.—T er o delinquente praticado o crim e em
estado de embriaguez, nãn sendo esta h a b itu a l.
§ 12. —Quando o mal do crime fôr augm entado
por circum stancia extraordinaria de ignom inia, ou, p e la
natureza irreparável do damno ; bem como, quando ao
acto criminoso se seguir qualquer outro de crueldade,
reputando-se, assim , todos os que forem praticados co n ­
tra o offendido em estado valetudinario.
§ 13.—A inactividade ou a irregularidade, p ro cu ­
radas pelo delinquente, posteriorm ente ao começo da
execução do acto punivel, para em baraçar o ju lg am en to
e effectiva applicação da pena.
§ 14.—O não comparecim ento, sem ju stificativa,
propositada, perante o tribunal M áçonico, quando i n ti­
mado devidamente a esse fim, e por autoridade com pe­
ten te.
A rt. 15.—São circum stancias atten u an tes :
§ 1.—F a lta , no delinquente, de pleno conhecim en­
to do mal praticado e de directa intenção de o praticar-
§ 2.—T er o delinquente com m ettido o crim e em
183

doebs°tra t nS ^ “ d° 08
e dirigido á ^ f f i c i n a ^ ^ 60*0 m anifestado Por escripto
I 5 ^ e r v i ç o s relevantes prestados á Ordem .
I 6 - a L Provocação partido do offendido.
da causa subtrahidaP, d e^ ru id a o°u ? ag’a ’.fiou re paração
damno causado. lda ou dammficada, ou do

çons Í k i ^ t s ^ n r t rÍd ad e ,Í ratand0' Se de filhos de M a-


da L T s tiM ç lo erm ° S d° ^ a p h o 3 do artigo 1

tis -0 lO^dlscte j " ml Dles dos parag-raphos 2 e 3, do ar-


ta fc ia s a s c e s t r i a s Z Z T ‘«das as circums-
p raticad o . P excl uíra crim inalidade do acto

cornos e a u to H d ^ Ç5° e sPoctaaea do deliaqueute aos


t a r Pa L ? m" 3 ’ e ” Carr^ ados m anter e execu-

medo V a m 7 a ^ \0e n c tne r tt,e PratÍCad0 ° ^

CAPITULO IV
Dos delictos em espeeie

TITULO I
Dos delictos individuaes

., ^ .rt: 16>—Os delictos individuaes (§ uuico do A rt.


4) se dividem em delictos de primeira e segunda classe,
considerando-se na prim eira os mais eleves, na segunda,
os m ais graves, e serão punidos com as penas indica-
das no Capitulo V —Das Penas.
A rt. 17.—São delicto3 individuaes de primeira
classe :
§ !•—P e rtu rb a r acintosam ente a ordem dos trab a­
lhos ou faltar ao respeito e acatam ento devidus aos dig-
n ata rio s e sobretudo ao Presidente.
§ 2. — Fom entar ou provocar a rivalidade ou des-
harm onia entre Officinas ou Irm ãos, sem que, do acto,
resulte o afastam ento da Officina da obediência e do
Irm ão do seu quadro, bem como qualquer prejuízo a
uns ou outros.
§ 3. — A negligencia na execução das obrigações
dos cargos para que for eleito, ou com m issões para que
for designado ; bem como o descuido no cum prim ento
de deveres, de onde resultem para a Officina reprehen-
são, irregularidade ou perturbação em seus trab alh o s.
§ 4. — A revelação de cerim onias, ritu a es e outros
, m ysterios, não se tratan d o dos grandes segredos da
O rdem .
§ 5. — D em andar ou accusar crim inalm ente um
Irm ão regular, na im prensa ou p eran te os tribunaes
profanos, sem provocar, previam ente, a conciliação M a­
çónica.
§ 6 . — O abuso de autoridade ou poder discricio­
nário, em qualquer cargo ou gráo, ou de posição pro­
fana para influir ou ag ir contra os interesses da Maço­
naria ou co n tra os de qualquer Officina ou M açon.
§ 7. — A desobediencia ás resoluções legaes da
Officina, ou dos corpos superiores.
§ 8. — A m eaçar, injuriar e calum niar Irm ãos ou
corpos Maçonicos, prejudical-os em seus interesses ou
reputação, quer agindo isoladam ente, quer alliciando ou
convocando outros com esse in tu ito ; ou accusando-os
injustam ente.
§ 9. — Im pedir a liberdade do voto e da palavra,
usada em term os convenientes, bem como o encam inha­
m ento ou proseguim ento de qualquer recurso ou recla­
mação aos corpos superiores.
§ 10. — Im pedir o livre exercício das funcções e
attribuições legaes, de qualquer M açon, autoridade ou
corpo Maçonico.
§ 11. — O exercício de poder ou jurisdicção que
não se tenha, excepto a invasão das attribuições do
Sob. . Gr.*. M estre, G r.-. M estre A d j.•. ou altos corpos,
e o uso indevido de joias, títu lo s ou in sig n ias.
§ 12* Crear Officina ou outro corpo Maçonico
sem o consentimento devido.
§ 13. -- P ra tic a r, sem autorisação leg al, qualquer
acto ou exercer qualquer direito M açonico, durante o
período de suspensão regularm ente im posta.
§ 14. Introduzir ou fom entar nas Officinas, de
qualquer categoria, o espirito de rebellião contra a Cons­
tituição e leis prom ulgadas por suas leg itim as autori-
185

t u dp o /e sc d p to a8rar ÍdéaS P°r P * ™ »


§ 15. — Oecultar ou omittir, intencionalménte
por neglig-d cia, informações desfavoráveis ou quies-
quer circumstancias graves, referentes a profanos ou a
Maçons irregulares, candidatos á admissão ou á regula-
risaçao em qualquer corpo Maçonico da Ordem ^

Reg. Geral da ofdèm!0 PreVÍSt° “ ^ 189 e 190 do


^ ' jj^uzir, pelos seus informes a qualquer
fidcina, a praticar qualquer erro relativamente a verifi­
cad o de numero, approvação de materias ou outras, em
reuniões ou assembléas. ’
§ 18. O exercício, cum ulativo e consciente, de
cTenil? ln com pativeis pela Constituição e R egulam ento

. § 19* A inscripção, como membro cotisante, de


mais de uma Officina do mesmo Rito, mantida a excep­
t o do Art. 202 § unico do Regulamento Geral.
A rt. 18. São delictos individuaes de segunda
classe.
§ i . — A reincidência em delicto de prim eira
c iasse•
§ 2- Qualquer acção deshonrosa praticada na
Maçonaria ou no mundo profano.
§ 3. — A falsificação, sonegação, destruição, de
documentos, livros, papeis, metaes, joias, insignias ou
outros effeitos Maçonicos, bem como a negação ou re­
tardamento injustificado de processos.
§4* A traição, rebellião, diffamação ou injuria,
contra a Ordem, contra o Grão Mestre e seu adjunto,
em exercício, bem como contra qualquer corporação Ma­
çónica, praticado durante os trabalhos desta, ou contra
os Presidentes delias, nas mesmas circumstancias.
§ 5. — A invasão das attribuições do Grão Mes­
tre, seu Adjuncto ou de qualquer alto corpo e de seus
membros.
§ 6. A má fé na gestão ou recebimento de me­
taes pertencentes á Grande Thesouraria ou Officinas, ou
a falta de cumprimento de qualquer outro dever passível
de responsabilidade pecuniaria, assumida Maçónica e le-
galmente.
§ 7. — O prejuizo intencional ou por negligencia
ás relações do Grande Oriente do Brasil com as poteu-
cias M açónicas e stran g eiras, ou o em baraço ao estab e­
lecim ento de taes relações.
§ 8. __ A violação do ju ram en to p restad o , quer
não ò cum prindo inteiram ente, quer illudindo-o ou o
negando.
§ 9. — A revelação, a quem quer, im pedido de o
saberj dos grandes segredos da O rdem .
g 10. — A provocação, diffam ação, in ju ria , calu m ­
nia ou qualquer a tten tad o physico co n tra qualquer ir­
mão, em sessão da Officina.
§ 11. _ A im m oralidade na vida profana, os ab u ­
sos de confiança e de hospitalidade e os a tten tad o s con­
tra a honra de M açon ou pessoa de sua fam ilia.
§ 1 2 . — A incontinência publica, pela em briaguez
habitual ou pela lib ertin ag em .
§ 13. _ T er o jogo por unica profissão, ou exer­
cer industria, negocio ou meio de vida deshonesto, ou
notoriam ente desconsiderado.
§ 14. — N egar soccorro a qualquer irm ão em caso
grave, podendo prestal-o.
§ 15. — A cobrança de metaes indevidos e o com­
mercio clandestino de cargos, honras, gráos ou quaes-
quer outros effeitos Maçonicos.
§ 16. — A publicação, distribuição ou reprodução
por qualquer fórm a graphica, sem legal licença escripta,
de qualquer prancha, docum ento ou acto M açonico, ex­
cepto os que tenham sido publicados anteriorm ente no
«Boletim Official».
§ 17. — A discussão publica no m undo profano
dos actos passados no in terior dos tem plos e das delibe­
rações das Officinas.
§ 18. — O fornecim ento, directo ou indirecto a
profano ou Maçon irregular de docum entos ou quaes-
quer effeitos M açonicos, sem form al autorisação.
§ 19. — F om entar ou provocar a desharm onia en­
tre Officinas ou entre irm ãos, disso resultando a sep a­
ração das Officinas ou irm ãos da obediência ou soffri-
- m ento de quaesquer prejuízos.
§ 20. — Os delictos dolosos, como taes considera­
dos pela legislação penal profana, quando praticados
por M açons contra a Ordem em g eral, co n tra qualquer
Officina ou qualquer irmão isoladam entei
187
TITULO II
D o s d e lie to s e o lle e t iv o s ,

A r t. 19. São delictos collectivos (8 unico do


4) :
§ 1* Trabalhar sem as cerimonias e formalida­
des exigidas pelos Rituaes dos respectivos gráos, excep-
tuados os casos em que essa exigencia póde ser dis­
pensada ;
§ 2. — A negligencia ou falta de zelo no cum pri­
m ento das prescripções da C onstituição e R egulam ento
C eral e dos decretos e deliberaçõas das autoridades com ­
petentes ;
§ 3 . — In iciar ou sustentar, sem perm issão dos P o ­
deres buperiores, correspondência com as potências Ma­
çónicas estrangeiras ou autoridades profanas, sobre as­
sum pto Maçonico.
Não se com prehende nesse num ero as communica-
ções de expediente e cortezia, entre as Officinas dns
cidades fronteiriças do territo rio nacional.
§ 4. — M udar def R ito, seguir R ito não reconheci­
do ou fundir-se com outra ou o u tras Officinâs sem prévia
autorisação legal.
§ 8 . — C ontrahir dividas ou, de qualquer modo,
g rav ar ou alienar o patrim onio, sem licença prévia da
A ssem bléa Geral.
§ 6. — B leger Maçon sabendo-o inelegivel.
§ — A dm ittir ou consentir nos trabalhos Maçon
reg u lar que a elles não deva assistir, ou Obreiro não
m unido de todos os necessarios docum entos Maçonicos.
§ 8. — R ecusar o reconhecim ento de Maçons que
m ostrem a regularidade de suas qualidades Maçónicas
ou negar a se com m unicar com quem ten h a taes quali­
dades-
§ 9- — In iciar profano regeitado ou sobre cuja ac-
ceitação não se tenham ainda observado todas as form a­
lidades prescriptas pela C onstituição e R egulam ento Ge­
ral da O rdem , ou filiar ou reg u larisar Maçon em desac-
côrdo com os preceitos legaes.
§ 10. — A violação das prom essas e o desconheci­
m ento das autoridades que dirigem legalm ente a Ordem.
§ 11. — A resistência ou desobediencia ás leis, re­
gulam entos ou resoluções em anadas de autoridade Ma-
çonica c o m p e te n te ; o sophism a ou tergiversação no cum ­
prim ento das deliberações dos corpos superiores.
§ 12. — A rebellião de facto, co n tra a suprem a
autoridade M açónica com petente na O rdem , e a provo­
cação, as desavenças entre as Officinas da F ederação.
§ 13. _ O ccultar inform ações, falsificar ou a lte ra r
docum entos, para defraudar os interesses financeiros e
bom credito da Ordem cu de qualquer corpo M açonico.
§ 14. — F a lta r a verdade ou procurar occultal-a,
em inform ações ou esclarecim entos, prestados aos cor­
pos superiores, a requisição destes, ou no en cam inha­
m ento de papeis ou recursos.
§ 15. — A pratica de actos tendentes a estabelecer
a suprem acia de qualquer R ito sobre os dem ais, ou e s­
tabelecer de facto essa suprem acia nas suas sessões.
§ 16. — Conferir gráos a M açons de outras Offici­
nas, collar gráos em quem não estiver m unido do res­
pectivo titulo, ou conferil-os fóra da com petência ou sem
observância dos intersticios legaes.
§ 17. — T e r estatutos profanos sob qualquer fórm a
ou pretexto.
C A P IT ü tO ' V

D as P e n a s

A rt. 2 0 , — Os delictos individuaes de V . classe


serão punidos com as seguintes p e n a s :
tf) Suspensão dos direitos M açonicos por dous an­
nos, no gráo maximo ;
b) Suspensão dos m esmos direitos, por um anno,
no gráo medio ;
c) Suspensão dos m esm os direitos por quatro mezes
no minimo.
A rt. 21. — Os delitos individuaes de 2* classe serão
p u n id o s:
tf) Elim inação da Ordem no gráo m axim o ;
b) Suspensão de todos os direitos M açonicos, por
dez annos, no gráo médio ;
c) Suspensão dos mesmos direitos por quatro annos,
no gráo m inim o. •
A rt. 22. — Os delictos collectivos serão punidos :
a) Com encerram ento e elim inação da Officina no
gráo m ax im o ;
189

dous an«nC
aous annos,SpenSâ0'de ÍO>d*S ;as funcS°es Maçónicas por
no grao médio F
minimo.IdentlCa SUSpensao por um a^o, no gráo

attitiatfh 2 3 1 ~ No1.caso do delict0 collectivo não serão


attingidos pela penalidade, podendo filiar-se a outras,
tad“ Cno arto 1 0fi?Cina’ ^ue Provarem haverem protes­
tado, no acto, contra a deliberação què determinou a
imposição de penalidade. a
serão punido; T ° S commettidos P e l«
I. Os de primeira classe :
fl) com o adiamento por trez annos da faculdade
ximoenda n0 311 1 § 3’ da Constituição, no gráo ma-

medio ^ C° m adiameüto Por dous annos, no gráo


* . . com idêntico adiamento, por um anno no eráo
minimo. s
II. Os de 2? classe :
j) COm a impossibilidade de iniciação e cessação
de todas as vantagens da anterior adopção, no gráo
maximo; ®
b) com adiamento da iniciação por dez annos com
cessação das mesmas vantagens, no gráo médio \
c) com adiamento da ímciaçao por quatro annos
no gráo minimo. ’
Art. 25. — Quando o agente do delicto fôr Maçon
inactivo ou irregular já na epocha de praticar o delicto,
a pena de suspensão será communicada a todas as Ofíi-
nas da Federação e impedirá a volta á actividade ou a
regularisação, pelo tempo da condemnaçâo o que deverá
ser annotado na Officina, para a qual pretenda ou deva
voltar o inactivo ou irregular.
§ unico. — Quando, porem, no curso do processo,
o Maçon activo se tornar inactivo ou irregular (§ 13 do
art. 14) a pena de suspensão póde ser convertida em eli­
minação, com o necessario recurso para os corpos supe­
riores.
A rt. 26. — A condemnaçâo á eliminação da Or­
dem im possibilita o Maçon inactivo ou irregular de vol­
tar á obediência ou actividade.
A rt. 27. — A cumplicidade da tentativa, será pu­
nida com as penas da tentativa, menos a terça p arte; a.
tentativa, com as penas da autoria, menos a terça parte;
e f cÍmplicUade da autoria, com as penas para esta
estabelecidas, menos a sexta parte. nffi .
a rf 28 — A eliminação do maçon ou de Officin ,
da Ordem (lettra a dos Arts. 21 e 22) não devera durar
mais de 30 aunos.

CAPITULO VI

Da satisfação

Art- 29 — De todo o delicto reconhecido, por sen­


tença passada em julgado é devida a satisfação que,
ou na completa retratação do delinquente dentro
da Officina e perante o offendido.
Ou na restituição, quando fôr caso delia, da pro­
pria cousa, com indemnisação dos deterioramentos, e
na falta delia, de seu equivalente. .
Art. 30. — Na lei processual seia estabelecida a
fórma de processo da satisfação.

CAPITULO VII
Da extineção e suspeiição da acção penal
e da pena

Art. 31. — A acção penal se extingue:


§ 1 . — Pela morte do delinquente.
§ 2. — Por haver abatido columnas a Officina res­
ponsável.
§ 3 . — Pela amnistia emanada do poder compe­
tente.
§ 4. — Pelo perdão do offendido (§§ £, 6 , 8 e 9 do
Art, 17 e § 10 do Art. 18).
§ 5. — Pela prescripção.
Art. 32. — A pena se extingue.
§ 1 . — Com a extincção da acção penal.
§ 2 . — Pelo cumprimento da mesma pena, no lapso
da condemnação.
§ 3. — Pelo indulto concedido pelo Poder Compe­
tente.
§ 4. — Pela rehabilitação.
Ari. 3 3. _ ° cumprimento da pena se suspende
por acto do Sob.-. Gr.-. Mestre, ouvido o Cons,. Geral
da Ordem, quando se tratar de criminoso pela primeira
vez accusado e de bom comportamento anterior
, V r 1(í0' “ A reincidencia ou a pratica de qualquer
outro dehcto. importam na reveg-ação da suspensão, e
obrigam ao cumprimento da pena da condemnação sus-
pensa e mais a do novo crime praticado.
Art. 34. — A condemnação prescreve no mesmo
praso que a acçao penal.
Art. 35. — A prescripção da acção resulta exclusi­
vamente do lapso dê tempo decorrido do dia em que o
crime foi commettido e se interrompe pelo julgamento
da procedência da acção.
§ ~ prescripção da condemnação começa a
correr do dia em que passar em julgado a sentença ou
frdaquelle em que fôr interrompida por qualquer modo a
execução ja começada. Interrompe-se pela reincidencia
o que também acontecerá com a prescripção da acção
penal.
Art. 36. — Prescrevem :
§ !■ íjni dois anuos — O crime cuja pena f6 r a
suspensão de todos os direitos pelo tempo de um anno.
§ 2. Em tres annos — aquelle, cuja pena fôr a
suspensão por dois annos.'
§ 3 Em cinco annos — o que tiver a pena de
suspensão por quatro annos.
§ 4. Em sete annos — c que tiver a pena de sus­
pensão por seis annos.
§ 5. — Em onze annos o que tiver a pena de
suspensão por dez annos.
§ 6 . - - Em trinta annos — o que tiver a pena de
eliminação da Ordem.
Art. 37. — Para a prescripção da acção ter-se-ha
em vista o maximo da pena applicavel ao crime; e para
a da condemnação, a pena c«ncreta, applicada.
Art. 38 — 0 delicto dos lowtons prescreve em
cinco annos, qualquer que seja o crime; excepto quanto
á pena de impossibilidade de iniciação que só prescreve
em trinta annos.
D is p o s iç õ e s G e r a e s

Art. 39 . — Acção penal se exerce ou por queixa


do of fendido, ou denuncia do funccionario competente.
A lei processual definirá os casos de uma e outra.
Art. 4 0 .__ Não se incluem nesta lei as infracções
dos regimentos internos das Officinas outras corporações
Maçónicas os quaes serão punidos na forma pelos mes­
mos estatuida. . _ .
Art. 4 i, — Nos casos omissos, servirão de ele­
mento subsidiário, os Codigos Penaes das Potências
Maçónicas estrangeiras, no que não ferirem a Consti­
tuição e Regulamento Geral da Ordem e o Codigo Penal
da Republica Brasileira.
Codígo Processual
CAPITULO PRIM EIRO
D o E x e r e i e i o d a i « ç â o P e n a l e d a C o m p e t ê n c ia

Art. 1. — A acção penal maçónica se exercita :


a) por queixa da parte offendida (88 5 , 8 e 9 do
art. 17 da Lei Penal Maçónica);
b) por denuncia da autoridade competente, nos de­
mais casos, provocado ou não, esse procedimento pela
parte interessada.
§ 1* Nos casos de acção particular, previstos
na lettra a deste artigo, incumbe á autoridade compe­
tente, additar ou não a queixa; mas, em todo o caso,
f acompanhar os termos do processo, como nos demais
crimes, excepção apenas da desistência ou revelia do
querellante, casos em que cessa sua intervenção para o
proseguimento do feito.
§ 2. — A Soberana Assembléa Geral, as Assem-
bléas Estadoaes, o Conselho Geral da Ordem, podem
determinar ás autoridades competentes que instaurem
processo e offereçam denuncia contra mmaçs.*. e Offi­
cinas, remettendo os elementos para tal fim.
Art. 2. — São competentes para a denuncia e pro­
cesso da queixa (lettra b e § 1 do art. 1):
I. Na Assembléa Geral (§ unico do art. 47 da
Constituição), nas Assembléas Estadoaes (§ unico do
art. 150 do R eg.-, Ger.*. da Ord.*., promulgado pelo
Decreto 481 de 24 de Junho de 1914), no Conselho Ge­
ral da Ordem (§ 13 do art. 43 e art. 49 da Constituição),
e nas Officinas (art. 47 da Constituição) — os respecti­
vos Grandes Oradores, oradores ou seus substitutos em
exer cicio.
No caso de impedimento dos titulares dos cargos,
ou seus substitutos legaes, o Presidente da corporação
designará um funccionario aà hoc, ao qual serão defe­
ridas todas as attribuições necessarias ao exercido de
seu ministerio.
II. No Supremo Tribunal de Justiça e nos Tribu-
naes de Justiça Estadoaes. os respectivos procuradores,
194

applicando-se a casos idênticos a providencia da aliuea


do numero antecedente.
2 . — A queixa ou denuncia sera sempre diri­
gida ao Presidente da corporação que deverá julgar o
accusado.
Art. 4 , — Nos casos da lettra a do art. 1 , rec®‘
bida do ’ interessado a queixa, o Presidente (art. 3)
remetterá a mesma, sem perda de tempo, ao íu^cc.10‘
'nario competente, para os fins do § 1 do refend
arüg^o. uQÍco _ N _o , lid t0 ao Venerável, ou Presi­
dente, por pretexto algum, deixar de receber a queixa
da parte offendida, salvo o caso de inconveniência de
linguagem, em que ordenará seja a mesma apresentada
em termos. „
Se, por acaso, se verificar a recusa, o queixoso se
poderá dirigir, allegando-a, aos corpos superiores, ou ^
endereçar ao substituto legal da pessoa encarregada por
lei de recebel-a.
Art. 5 . — O fôro competente para o processo e
julgamento de qualquer maçou é o da Officina ou corpo­
ração a que elle pertencer.
g i . — Quando o delicto fôr praticado por maçon
pertencente a Loja de outro Estado, diverso daquelle
em que o crime foi commettido, e não existir neste,
Tribunal de Justiça Estadoal (letra d do § 3 do art. 29
do R eg.’. Ger. . daO rd.-.) a queixa ou denuncia po­
dem ser offerecidas perante qualquer ou Loja do mesmo
Rito do accusado e do Oriente em que o acto delictuoso
tenha tido logar, ou da Loja, do mesmo Rito, do Oriente
mais proximo.
Se não houver Loja do mesmo Rito, dentro do ter­
ritorio do Estado, servirá então de qualquer Rito, á es­
colha do queixoso, ou por designação do Delegado do
Grão-Mestre ou do Conselho Geral da Ordem, mediante
representação dos interessados.
§ 2 . — Se o accusado for membro de mais de uma
Officina (art. 201 e § unico do art. 202 do R eg.-. Ger.’.
da Ord.’.) poderá a queixa ser dada em qualquer delias,
e a denuncia pelo Orador de uma das ditas Officinas.
§ 3. — Se antes ou durantd o processo, o accusado
tiver pedido e obtido o quite placet de sua Officina, essa
circumstancia não desafora o processo ; e a competência
da Officina se reputa prorogada para todos os effeitos
das leis processual e penal.
§ 4. — Se se tratar de maçon irregular (§ 2 do
art, 2 da Lei Penal) é competente para o processo e
jnlgamento a ultima Loja de que o mesmo tenha feito
parte.
§ 5. — Se a Loja a que tiver pertencido o maçon
accusado, tiver adormecido, abatido columnas, sido sus­
pensa ou eliminada, é competente a Officina mais pro­
xima do local do delicto, observadas as condições pre­
vistas no § 1 deste artigo.
§ 6 . — Nos delictos praticados pelos Loiutons é
competente a Officina em que tiverem sido elles adopta-
dos, e. na ausência delia, por qualquer circumstanda,
outra Officina do Oriente ou de Oriente proximo.
Art. 6 . — As disposições dos §§ do artigo antece­
dente não comprehendem os que tiverem fôro privile­
giado decorrentes das funcções que exercem, entenden­
do-se sempre resalva dos os casos de competenda espe­
cial determinadas na Constituição e Regulamento Geral
da Ordem.
§ 1 . — Quando para a pratica de um mesmo de­
licto, concorrerem deliquentes sujeitos a jurisdicções
differentes, serão todos elles processados e julgados,
perante o Tribunal mais elevado a que estiver sujeito,
o dos accusados, de maior graduação ou funcção
mai.s alta.
§ 2. — Para esse fim, a Soberana da Assembléa
Geral, prefere ao Supremo Tribunal de Justiça este as
Assembléas Estadoaes, e estas, aos Tribunaes de Jus­
tiça Estadoaes.
§ 3 . — Ao Conselho Geral da Ordem prefere o
Supremo Tribunal de Justiça, mas, não os Tribunaes
de Ju stiça E stadoaes.
§ 4 . — Aos Tribunaes de Justiça Estadoaes pre­
fere o Supremo Tribunal de Justiça.
§ 5 , — O Conselho Geral da Ordem e os T rib u ­
naes de Justiça E stadoaes, preferem ao Ju ry .
Art. 7 , — Na hypothese do § 1 do art. 5, a.Loja
só poderá fazer a instrucção do processo, remettendo-o
para julgamento á Officina a que o accusado pertencer,
notificadas as partes dessa remessa. ^
Art. 8 . — Nessa Officina, o julgamento se fará, de
accordo com a presente lei, mas, independentem ente de
qualquer ou tra nova form alidade de instrucção.
A rt. 9. __ A queixa ou denuncia devem c o n ter:
a) o facto criminoso com tcdas as suas circum s­
ta nci as ;
b) o nome do delinquente, a sua actividade m açó­
nica, o seu gráo e funcção que exerce ;
c) a officina oil corporação a que pertence, ou dei­
xou de p e rte n c e r;
ã) o tem po e o logar em que se deu o delicto ;
e) a ennum eração de todas as testem unhas do facto
e das provas do delicto ;
/) a indicação do artigo ou artigos da Lei Penal
em que se suppõe incurso o delinquente ;
g) as circum stancias aggravantes ou attenuantes
que se presume existirem.
§ unico. — Se faltar qualquer desses requisitos
na queixa ou denuncia apresentada, o Presidente ou
Venerável deverá, por seu despacho, m andar que, preli­
m inarm ente, seja elle preenchido e, só depois, ordenará
o seguim ento do processo.
A rt. 10. — As queixas deverão ser assignadas com
o nome do queixoso, por extenso, e affirmadas sob pa­
lavra de h onra maçónica, não sendo nellas perm ittido o
uso do no nome symbolico.
A rt. 11 . — Os Presidentes das corporações ju lg a ­
doras são obrigados a fornecer recibo das queixas ou
denuncias, com enumeração dos documentos annexos,
desde que isso seja exigido pelas partes.
A rt. 12. — Servirá de Escrivão do processo o Se­
cretario da corporação que o deverá ju lg a r.
§ unico. — Nos T ribunaes e no Conselho Geral
da Ordem é licito designar um funccionario da secre­
taria para esse fim. ,
A rt. 13. — A utoada a denuncia, ou a queixa já
exam inada pela autoridade com petente, a quem a m es­
m a deverá te r sido enviada pelo P residente, será, por
despacho deste, ordenado o inicio da formação da culpa
e julgam ento.
CAPITULO SEGUNDO

Da instrucçao do processo e do julgamento


nas Officinas

A rt. 14. — Recebida a queixa (art. 13) o V en erá­


vel convocará, dentro do prazo de dous dias, o Conse­
lho de Fam ilia (§ unico do art. 21 do R e g ,-, G e r.-. da
(Jrd.-.) perante o qual deverão com parecer querellante e
querellado.
§ V ~ 0 Venerável praticará todas as delig-encias
necessarias á regular constituição e installação do Con­
selho de Fam ilia.
§ 2. Se se conseg-uir a reconciliação do queixoso e
accusado, o processo será archivado, lavrando-se o res­
pectivo term o, que será por todos assignado.
N esses casos, sob pretexto algum , póde ser repe­
tida a queixa pelo mesmo facto.
§ 3- ' Se não for conseguida a reconciliação será
lavrado tam bém um term o e o processo seguirá avante,
como nos que se iniciam por denuncia da autoridade
com petente.
A rt. 15 Nos casos de denuncia, recebida e au-
toada esta, será pelo Venerável m arcado dia para o in i­
cio do processo e julgam ento do denunciado, sendo con­
vocada sessão especial da L oja para esse fim e, indepen­
dentem ente desse aviso, serão notificados por prancha,
accusador, accusado e testem unhas arroladas.
§ unico. — Se o denunciante precisar, para in s­
tru ir sua denuncia, de qualquer exame ou corpo de de­
licto, póde requerel-o ao V enerável, antes da convocação
da Officina, e este ordenará que se o faça.
A rt. 16. — No dia e hora designados, occupados
em L o ja os logares com petentes, aberta .a sessão de
aprendiz, com um só golpe de m alhete, o accusado se
sen tara entre colum nas e ahi será qualificado pelo E s ­
crivão, perguntando-lhe o Venerável o nome, edade,
naturalidade, profissão, residência, estado civil, gráo e
recom pensas maçónicas, Officinas ou corporações de que
faça ou tenha feito parte, e indagará se tem motivo
especial a que a ttrib u a a denuncia, se conhece as te s te ­
m unhas que vão depor e se tem que reclam ar contra a
\J:

198

honorabilidade delias e, bem assim, quaes as suas condi­


ções em relação ao offendido.
8 unico. — F e ita a qualificação, o Venerável an-
nunciará que se vae constituir o jury de instrucçao e
julgam ento.
A rt. 17. - - H averá no altar uma urna com os^
nomes de todos os I lr .-. presentes á sessão, exclusão do
Ven.*., Seer.-, e O rad.-., os quaes procederão ao sorteio
dos jurados (lettra c dos arts. 20 e 22 do Reg-. . cr.
da Ord.*.).
R 1. _ H averá também no O riente uma meza com
cadeiras em torno, e, a proporção que forem sendo sor­
teados e acceitos os jurados, tomarão assento em seu
derredor.
§ 2. — A proporção que for sorteado cada nome,
poderão recusal-o, sem fundam entar a recusa, accusador
e accusado, até dous nomes cada um.
Se forem dous ou mais os accusados deverão com ­
binar entre si as recusas, e, caso não combinem, serão
julgados separadam ente.
A rt. 18. — Constituido o jury, prestarão os ju ra ­
dos, estando a Officina de pé e á ordem, o compromisso
de, recta e fielmente, pronunciarem a sua sentença.
A rt. 19. — O accusador, se levantando, procederá
á leitura da denuncia e mais documentos, que a acom­
panharem.
A rt. 20. — T erm inada ella, terá a palavra o ac­
cusado para produzir sua defesa e indicar as provas em
que a mesma se fundar.
§ único. — E ssa defesa póde ser levada escripta
ou feita na occasião por um advogado, constituido pelo
accusado, desde que esse advogado seja, pelo menos,
M. M.
A rt. 21. — E m seguida serão ouvidas as te ste ­
m unhas de accusação, sobre a denuncia que, na occa­
sião, lhes será lida, sendo para isso introduzidas no
tem plo, uma a uma, de sorte a não ser assistido o
depoimento por aquellas que ainda não o tenham
prestado.
§ unico. — Se as testem unhas forem profanas, o
ju ry se transportará á Sala dos Passos Perdidos e ahi
terão logar as inquirições, depois do que regressará ao
interior do templo, para o julgam ento ou proseguim euto
do processo.
199

A rt. 22. —^ O depoim ento das testem unhas


escripto sum m ariam ente pelo Secretario da Officina ou
seu substituto, ou na falta destes, por um qualquer,
ad-hoc nom eado pelo V enerável.
A rt. 23. — Se não comparecerem as testem unhas
ou algum as delias, sera m arcado novo dia para serem
ouvidas as faltosas.
§ unico. T Se, a despeito disso, não com pare­
cerem testem unhas em num ero sufficieute, poderá o ac-
cusador a rro lar novas em sua substituição : servindo,
sem pre, en tretan to , o mesmo ju ry sorteado no prim eiro
dia de sessão.
O não com parecim ento de qualquer jurado, no dia
designado, im pede o proseguim ento do processo, faz in­
correr o culpado em falta punivel e obriga a designação
de novo dia.
A rt. 24. — D urante o depoim ento das testem u­
n h as, e licito a qualquer dos membros do Jury fazer as
p erg u n tas que ju lg a r convenientes para elucidação de
seu voto, e as respostas deverão constar do auto de
declarações.
A rt. 25. ■—O accusador e o accusado poderão tam ­
bém fazer perg u n tas ás testem unhas, desde que tenham
relação com o facto denunciado, e bem assim contestar
o depoim ento prestado.
§ unico. — Nos casos de acção iniciada por queixa,
alem dó O rador que deverá assistir o julgam ento e pro­
cesso, o queixoso póde comparecer, representado por
advogado, M . M. ; caso porém não compareça, nem se
faça representar, o accusado póde requerer a perempção
da acção in tentada.
A rt. 26. — P a ra os delictos de prim eira classe de­
vem ser arroladas de tres a cinco testem unhas num era­
rias e para os de segunda classe, de cinco a dez, além
das inform antes.
§ 1. — N os delictos collectivos o numero de teste­
m unhas deverá ser de cinco a dez.
§ 2- — As testem unhas deverão, antes de depor
p restar o com prom isso de dizer a verdade sobre o que
souberem e lhes for perguntado.
§ 3. — São testem unhas num erarias aquellas con­
tra as quaes não for articulada suspeição ou defeito de
q u a lid a d e .
São testem unhas defeituosas os parentes até o 2o
gráo civil, os am igos intim os e os inim igos declarados
das partes, e o offendido.
§ 4. _ A s . testem unhas defeituosas podem ser
ouvidas, como inform antes, as quaes o Jury dara o
credito que entender, podendo as mesmas serem reper-
guntadas pelas partes ou pelos Jurados.
A rt. 27. — Findos os depoim entos das testem u­
nhas de accusaçãú, seguir-se-hão os das de defeza, as
quaes não poderão exceder o maximo do artigo antece­
dente, más poderão ser tam bém reperguntadas e contes­
tadas, como as de accusação.
E ’ tam bém licito ao accusado substituir as te ste ­
m unhas de defeza que faltarem , não se adiando o pro­
cesso mais de uma vez.
A rt. 28 — Term inados os depoim entos, se nada
fôr requerido pelas partes e o Jury se sentir habilitado
para decidir, terão a palavra o accusador e, em segui­
da, o accusado para dizerem sobre o processo, em face
da prova produzida.
§ unico. — Se porém o Jury entender que precisa
de outros esclarecim entos, convertera o julg'am ento em
diligencia para que elles sejam prestados, ficando o V e­
nerável incumbido de tom ar todas as providencias ne­
cessarias para o cum prim ento das deliberações do Jury
no prazo maximo de 15 dias.
A rt. 29.— Caso, porém , depois de ouvir as teste ­
m unhas da accusação e as de defeza, as partes entende­
rem ser necessario ju n ta r qualquer documento ou proce­
der a qualquer exame, podem pedir um adiam ento do
Jury por prazo nunca superior a 8 dias.
§ 1. - - Posto a votos entre os Jurados o adiam en­
to requerido, deferido esse, o V enerável suspenderá a
sessão, marcando novo dia e hora, para o proseguim en-
to dos trabalhos independentem ente de qualquer outra
notificação.
§ 2 .— No dia determ inado, aberta a sessão por
um só golpe de m alhete, exhibidos ou não os docum en­
tos ou exames, terão a palavra as partes, proseguindo-se
nos demais term os do processo.
A rt. 30.—Concluídos os debates, a sessão tornar-
se-ha secreta, ficando no templo só os jurados afim de
conferenciarem.
A rt. 31.—Depois de haverem conferenciado a sós
os membros do Jury, terão de novo ingresso no tem plo
os que delle sahiram e ahi responderão os jurados, por
escrutínio secreto, aos quesitos seguintes :
I. O Ir.-. F . praticou o crime de que é accusado?
II. Existem circum standas dirim entes ou justifica­
tivas de sua crim inalidade ? Quaes ?
III. E xistem circum standas aggravantes ? Q uaes?
I V . E xistem circum standas attenuantes ? Quaes ?
A rt. 32.—P a ra os ef feitos do artigo antecedente o
I r . \ M estre de Cerim onias se m unirá de urna urna com
espheras brancas e pretas, e entregará a cada ju ra d o
duas espheras, uma branca e outra preta, cada vez que
os jurados tenham de votar quesitos.
§ I .— Ao mesmo tempo que, depois disso, o Ir.-.
M estre de cerim onias, correr o escrutinio, o Ir.-. E x p er­
to , recolherá em outra urna as espheras não utilizadas
paios jurados.
§ 2. — A s espheras pretas affirmam a existência do
facto im putado e a de circum stancias aggravantes e ne­
gam a existência de dirim entes ou justificativas e a tte ­
nuantes ; as brancas negam o facto principal e as cir­
cum stancias aggravantes, affirmando as dirim entes e
atten u an tes.
A rt. 33. —Negado o primeiro quesito ficam os de­
m ais prejudicados. A negativa ou affirm ativa se faz por
m aioria de pronunciam entos.
§ 1. —Affirm ado por maioria ou em pate, prosegui-
rá a votação para os demais quesitos.
§ 2. — Affirmada, prelim inarm ente, a existência de
circum stancias dirim entes ou justificativas, o V enerável
procederá á votação de quesitos supplem entares : E xiste
a ciraims’ancta do § I do artigo y ? e, assim , dos dem ais
paragraphos desse artig o 9, com excepção do § 7, e dos
do art. 10 da Lei P enal, pelo mesmo processo.
§ 3. —Affirm ado, prelim inarm ente, existirem cir­
cum stancias aggravantes, o Venerável proporá tam bém
quesitos supplem entares para todos os paragraphos do art.
14 da mesma Lei P e n a l; o mesmo fará, em caso id ê n ­
tico, com as circum stancias attenuantes (art. 15).
§ 4. — Se forem, porém, affirmadas e indicadas
quaes as circum stancias dirim entes ou justificativas, não
se proporá o quesito prelim inar sobre aggravantes e
atten uantes.
§ 5 .— N egada a prelim inar da existência de qual-
quer das circum stancias já enum eradas, não se procede­
rá á votação de quesitos -supplementares.
§ 6. — Desses trabalhos será lavrada, em papel se­
parado, um a acta especial, assignada pelo Venerável,
jurados e partes, e será transcripta, na integra, na acta
da sessão'da Loja.
A acta em original deve acom panhar o processo em
julgam ento.
1 ^ r t . 34. — Term inadas as votações, o Venerável
exam inará as respostas e applicando os textos da Lei P e ­
nal, proferirá a sentença declarando : «O Ju ry da A u g .-,
e Resp.-. Loj.-. & & ao Or.-, de A &, pelas respostas
dadas aos quesitos propostos, resolve comdemnar o ac-
cusado & & a & &, gráo & <&, do art. A A da Lei Pe­
nal, por haver commettido o delito A A . E eu, A A,
proclamo a soberana decisão do Jury, para que se cum­
pra e se guarde, salvo á parte os recursos perm ittidos
na Lei».
§ unico. E ssa sentença, que o Venerável ex irará
nos autos, será lida estando todos de pe e a ordem.
A rt. 35 — Se as respostas aos quesitos determ ina­
rem a absolvição do accusado, o Venerável ordenando
que todos fiquem de pé e á ordem, lerá a seguinte sen­
tença :
«O Jury A A, julgpu improcedente a denuncia (ou
queixa) contra o accusado A A , e o absolve da accusa-
ção intentada. E eu, proclamando a decisão do Jury, o
declaro innocente e limpo de culpa e pena».
A rt. 36. —- O empate nas votações im portará afi­
nal na absolvição do accusado, se se tra ta r do facto prin­
cipal ou circum stancias dirim entes ou justificativas.
A rt. 37 — ,Lida pelo Venerável a sentença, é licito
ás partes delia appellarem para os poderes superiores,
ou incontinenti, por termo nos autos, ou por petição di­
rigida ao Venerável, dentro de dez dias depois do j u l ­
gamento, se as partes tiverem estado presentes ao mesmo,
§ unico. — No caso de decisão elim inatória da or­
dem, o Venerável accrescentará á sua sentença m ais :
E na fôrma da lei, recorro ex-officio desta decisão para A A .
A rt. 38. — No caso de ser notificado o accusado
quer para o Conselho de Fam ilia, quer para o Ju ry e
não comparecer, será dado como não conciliado e p ro ­
cessado e julgado á sua revelia.
A rt. 39 — O V enerável nom eará sem pre um defen­
sor ex-officio ao accusado ausente.
A rt. 40. — Caso não seja o accusado encontrado
para ser notificado, o Ven.*. pedirá inform ações sobfe
seu paradeiro as GGr.*. Secret.*, dos O O r.* . E stadoaes
ou as Delegacias do Grão M estrado e á Gr.*. Secret.*.
Geral da Ord.*., conforme o caso.
§ unico. — E ssas GGr.*. Secretarias.ou Delegacias,
ou dirigirão pranchas ao accusado, se souberem de seu
paradeiro, notificando-o do processo e ju lg am en to , ou
enviarão circulares ás Officinas da jurisdição, para que
por esse meio possa chegar o facto ao conhecim ento do
accusado.
A rt. 41 —Cento e vinte dias depois da data dessa
circular, a L oja processante reunirá e ju lg a rá o accusa­
do á sua revelia, caso não ten h a accudido ao appello da
m esma circular ; e os prazos para o recurso correrão
da data da sentença do Ju ry .
A rt. 42 — Só em caso de força m aior, ou a reque­
rim ento fundado de adiam ento, o Jury poderá deixar de
decidir o feito na mesma sessão do seu sorteio.
A rt. 43 — Quando para esclarecim ento do processo
fcr absolutam ente indispensável o depoim ento de
um a testem unha residente em Oriente diverso do
da Officina processante, o V enerável dirigirá uma pran­
cha á Officina nelle existente ou no O riente m ais pro­
ximo, solicitando que ouça e reduza o auto o depoimento
dessa testem unha, para o que rem etterá uma copia a u ­
th e n tic a da queixa ou denuncia,
P a ra esse fim serão notificadas as partess que po­
derão constituir representantes, nesse local, para a rein-
quirição e contestação da testem unha.
§ unico. — O processo ficará suspenso até o cum ­
prim ento dessa diligencia, salvo se exceder de 120 dias,
caso em que se proseguirá no andam ento do feito, inde-
pendentem ente da m esm a.
A rt. 44. — Além das recusas conferidas ás partes,
podem os jurados affirmar sua suspeição no processo, o
que os im pedirá de servir no ju ry .
A rt. 45. — N enhum a sessão de julgam ento poderá
se realisar com a presença de menos de 15 M. M.
A rt. 46. — No processo e julgam entos dos Low-
tons o V enerável designará sem pre um irm ão que ser­
virá de curador aos m esm os.
Art. 47. — Nos casos de não entender bem o ac-
cusado a lingua portugueza, ou no de juncção de do­
cum entos em lingua estrangeira, deverá o Venerável o r­
denar a traducção ou fazer assistir o accusado de um
interp rete, que será maçon.
A rt. 48. — Mesmo no caso de revél ás prim eiras
sessões da instrucção, o accusado póde com parecer em
qualquer phase do processo, sendo porém valido tudo
quanto se tiver feito á sua revelia.
A rt. 49. — Quando por qualquer circu m stan d a
um a Officina tiver se u |. .| tão reduzido, que não possa
constituir regularm ente o Jury, ou o numero de suspei-
ções e recusações venha a im possibilitar a sua form ação,
poderá fazer ella sessão conjuncta com qualquer outra
Officina, do mesmo R ito, do mesmo O riente ou de
O riente diverso, caso a Officina convidada acceda, e,
nesses casos, sob a presidência do Venerável da Offi­
cina processante, e com o Secretario e Orador da m es­
ma, se procederá á constituição e sorteio do Ju ry entre
todos os presentes, de uma e de outra O ffidna.
A rt. 50. — Ao accusado, revél no dia do ju lg a ­
m ento. se contará o prazo par t qualquer recurso, da
data da sentença, independentem ente de notificação.

c a p it u l o t e r c e ir o

(lo Processo e ju lgam en to nas A ssem bléas

A rt. 51. — A presentada a queixa ou denuncia na


Assembléa, se não fôr contra a pessoa do G r.‘. M estre
A dj.*., este a receberá e a enviará a uma com m issãs
especial de sete membros, eleita pela Assem bléa, para
dar parecer sobre a sua acceitação.
§ unico. — E ssa commissão dará seu parecer no
prazo maximo de cinco dias. Esse parecer não é d is­
cutido, mas apenas votado.
A rt. 52. — Se a Assembléa approvar o parecer da
commissão, e este for no sentido da acceitação da de­
nuncia ou queixa, o P residente convocará, acto co n ti­
nuo, o P residente do Supremo T rib u n al de Ju stiça ou o
Presidente do T ribunal Estadoal, conforme o caso, para
vir presidir os trabalhos da Assem bléa, convertida em
T ribunal, em dia e hora, que serão designados.
A rt. 53. — No dia, hora e logar designados o P re-
205

sidente do T rib u n al assum irá a Presidência da Assem-


^ e pe .0rde,n ara ® lalcio d <> processo, como dispuzerem
os regim eutos internos dessas corporações.
i A acce^ aÇáo da queixa ou denuncia,
dP J-éa,/ m p0rta na su sPensao Para o accusado
de todos os direitos decorrentes de seu diplom a, funcção
ou cargo ao qual só voltará depois de absolvido. 1
5S' r S e a Ç°mmissão opinar pela não accei-
çao, ou se a Assem blea decidir contra a m esma, pro­
posta pela com m issão, serão archivadas a queixa ou de­
nuncia, que não m ais poderão ser repetidas.
A rt. e6. No caso de condem nação, e em que
tiver sido interposta revisão para o Suprem o T rib u n a l
de Justiça^(lettra j do § 1 do art. 29 do R e g .-. G er. •.
a u f' " ’ seguirão, rem ettidos pelo Secretario da A s ­
sem blea, os autos originaes do processo, independente­
m ente de traslado. *
A rt. 57. Quando a queixa ou denuncia for con-
í r0\ , ° ^ est4re A d j.-., deverá delia conhecer o
1 ; 1.§’llante da Assembléa, que presidirá á sessão de
sorteio da commissão e votação do parecer da mesma.

CAPITULO QUARTO
Do P r o e esio dos T rib u n aes de J u stiça

A rt. 58. — N os T ribunaes de Ju stiça, o processo


e ju lg am en to dos crim es de sua competência, se fará de
accordo com as norm as que forem estatuidas nos seu s
reg im entos.
§ unico. — Quando no julgam ento de qualquer
feito os T rib u n aes entenderem que ha crimes a p u n ir
e que não foram denunciados, poderá determ inar a a p re ­
sentação de denuncias como nos casos do § 2 do art. 1
desta L ei.
A rt. 59. - - N os conflictos de jurisdicção, susci­
tado que seja o conflicto .p o r qualquer interessado, o
P resid en te do T rib u n al, determ inará aos T ribunaes em
conflicto, que sustem o andam ento dos processos, a té
solução do mesmo, em pena de desobediência. .
A rt. 60. — N os conflictos de jurisdicção e n tre
Officinas subordinadas a G r.*. Or •. EJstad.*. é com ­
petente, para a decisão, o respectivo T r i b .’. de Just.*»
E stad o al (letra a do § 3 do art. 29 do R e g .-. G e t.-.
O rd .-.), quando, porém, o conflicto for entre GGr. •
Ó O r.•. E E s t.- ., ou entre O O ff.-. subordinadas a T jris-
dições differentes, ou não subordinadas a O O r.-.
E s t a d . - . , a com petência é de Supremo T rib u n al de
Justiça. , , .
Os conflictos de que tra ta a presente lei sao apenas
os provocados por questões de com petência para pro­
cesso e julgam ento de delictos, não para os de ordem
adm inistrativa, cuja solução será dada como determ ina
o Regulam ento Geral da Ordem.

CAPITULO QUINTO

Ilo Processo e ju lg a m en to no C onselho


Geral da Ordem

A rt. 61. — O Conselho Geral da Ordem, quando


funccionar como T ribu nal de 1“ instancia, se conside­
rará constituido em Commissão Geral.
A rt. 62. — A presentada a queixa ou denuncia ao
S o b .-. G r.- . M estre, ou quem as suas vezes faça, este
sorteará, dentre os membros effectivos, um, para presi­
dir e fazer a instrucçâo do processo, com o G r. •. O rad.-.
e, tendo como Escrivão, o G r .’ . S e c r.-. G e r.v da
O rd.-. ou quem este designar para tal fim.
A rt. 63. — O sorteado deverá, autoada a queixa
ou denuncia, sem perda de tem po, notificar as partes, do
dia e hora em que deverão ter inicio os actos preparató­
rios do processo, e, bem assim, ao G r.-. S ecr.-. G eral
da Ord. .. para os fins convenientes.
A rt. 64. — N a instrucçâo do processo serão pelo
Presidente da Commissão Instructora observadas todas
as regras, no que forem applicaveis, do processo pe­
rante o Jury, nas Officinas, cabendo-lhe praticar todos
os actos que, aos Veneráveis das Lojas, competem de
accordo com esta lei.
A rt. 65. — Term inado o processo, pelos depoi­
m entos das testem unhas ou ju n tad a de docum entos,
exames, etc., o Presidente da commissão de Instrucçâo
fará um relatorio ao Sob.-. G r.-. M estre, do que tiver
apurado no processo.
A rt. 66. — Desse relatorio podem ter vista as par-
tes, na Secretaria do G r .’ . O r .’., para poderem contes-
tal-o no dia do julgam ento.
A rt. 67. — Recebido o relatorio e term inado o
prazo de vista na Secretaria, o que será m arcado pelo
P resid en te, o S o b .•. Gr.*. M estre designará dia espe­
cial para o julgam ento, notificadas as partes.
A rt. 68. — Nesse dia deverão com parecer as par­
tes, sendo que o accusado ficará entre colum nas, durante
o ju lgam ento.
§ 1- — A b erta a sessão, com um só golpe de ma-
lhete, o Sob.*. G r.’. M estre dará a palavra ao G r.'.
O ra d .’., que lerá a queixa ou denuncia, o relatorio do
P residente da commissão de Instrucção e produzirá a
accusação.
§ 2. — Se se tra ta r de queixa poderá, logo após, t
ar da palavra o queixoso.
§ 3. — Em seguida, terá a palavra o accusado ou
accusados, para fazer sua defesa.
§ 4. — T erm inados os debates, e coberto o templo
por todos os que não pertencerem ao Conselho, como
m em bros effectivos, exam inarão os presentes o processo
e proferirão os seus votos, em escrutínio secreto, como
no Ju ry , sobre os quesitos form ulados.
A rt. 69. — A ’ vista das respostas o S o b .’. G r.-.
M estre proferirá a sentença absolvendo ou condemnando
o accusado ; recorrendo ex-officio para o Suprem o T ri­
bunal se a sentença concluir pela elim inação da ordem.
A rt. 70. — No processo contra Officinas, devem
ser notificadas todas as Luzes, para ver processar e ju l­
g a r a Officina.
A rt. 71. — Se as Luzes forem discordantes, quanto
á defeza, vencerá a m aioria, e essa se considerará como
representando a Officina.
A rt. 72 — Podem tam bém as L uzes, instaurado
que seja o processo, com m etter, em acto expresso, ao
V enerável, a funcção de responder, pela Officina, a to ­
dos os term os do processo e julgam ento.
A rt. 73. — Quando se tra ta r do processo de mais
de um terço dos m em bros de uma Officina (art. 49 da
C onstituição) deverão ser todos intim ados para o m es­
mo, seguindo-se depois os term os indicados nos artigos
an teriores.
A rt. 74. — C ontra os m em bros do Conselho Geral
4 a Ordem só se póde articular suspeição m otivada, a
qual adm ittirá contestação, decidindo afinal a m aioria
do Conselho. ' . . ,
A rt. 75. — Os incidentes do ju lg a m en to , nao p re­
vistos na presente lei, serão resolvidos por a n a lo g a ou
paridade segundo as disposições pelas quaes se rege o
Suprem o T rib u n a l de Justiça ou conform e R egim ento
In tern o do Conselho.
A rt- 76. _ As decisões fundam entadas do Con­
selho Geral da Ordem fazem ju risp ru d ên cia a ser obser­
vada nas Officinas.
A rt. 77. _ Quando o Conselho funccionar como
T ribunal ds 2a in sta n d a , os processos deverão ser re-
m ettidos ao P residente da Commissão de Ju stiç a, que
lhes designará o R elator, sendo os outros dois membros
seus revisores.
A rt. 78. — O R elator exam inara se as partes a r­
razoaram na instancia inferior e, caso o tenham feito,
m andará com vista o processo ao G r.-. O rad.-. do Con­
selho.- n a
A rt. 79. — Depois do parecer do G r.-. U rad.-.,
vão os autos de novo ao R elator que os exam inara, pas­
sando depois aos dous revisores, collocando elles o seu
«Visto» no processo;
A rt. 80. — O ultim o revisor, que tiver de exam inar
o processo, pedirá, por cóta nos autos, ao Sob.-. G r.-.
M estre, a designação de dia e h ora para o julgam ento.
§ unico. — O prazo maximo que cada membro da
commissão póde ter para estudar um processo é o de um
mez.
O Presidente da commissão providenciará para
que este prazo não seja excedido.
A rt. 81. — Se as partes estiverem no Poder Cen­
tral ou tiverem procurador constituído nos autos, resi­
dente no mesmo P od. -. Central, deverão ser notificadas
do dia e he ra do julgam ento, pena de revelia.
Se residirem fóra e não tiverem procurador, serão
julgados á sua revelia.
A rt. 82. — Caso as partes não tenham arrazoado
na inferior instancia, prelim inarm ente, o R elator lhes
m andará dar vista na Secretaria, pelo prazo maximo do
dez dias.
A rt. 83. — No dia do julgam ento, aberta a sessão
terá a palavra o R elator para fazer o relatorio do feito*
§ unico. — Um seguida, sobre o mesmo relatorio»
se pronunciarão os dous revisores, na ordene* de suas
vistas do processo.
A rt. 84. Depois do relatorio, sendo todos con­
form es, podem te r a palavra o appellante, e depois o
appellado para produzirem suas orações.
§ unico. Q uando a appellação for de sentença em
processo iniciado por queixa, depois do appellante e
appellado, terá a palavra o I r .- . O ra d .-. do C ons.-. Ge­
ral, para em ittir seu parecer.
No caso de revelia do appellante (§ unico do artigo
25) pode o appellado req u erer a perempção do recurso
e da acção.
A rt. 85. O S o b .-. G r.-. M est.-. ou quem suas
vezes faça, determ inara, então, ao R elator que profira o
seu voto, que póde ser confirm ativo, negativo ou modi-
ficativo da sentença appellada.
Em seguida, e na ordem dos seus vistos, terão a
palavra os revisores.
A rt. 86. — Se forem accordes o Venerável porá
em discussão o voto, e, em seguida a votação, devendo
se pronunciar em p rim e iro logar, o m ais moderno mem­
bro do Conselho e depois os dem ais, por ordem de a n ti­
guidade.
§ 1* — P a ra esse fim h av erá sem pre sobre o altar
um a lista de antig u id ad e, no Conselho, dos membros
effectivos do mesmo.
§ 2. — O S o b .-. G r.-. M estre só vota em caso de
em pate, e o desem pate fica á sua discrição.
A rt. 87. — C olhidos os votofe, proclam ará o Sob.-.
G r.-. M e str.-., o resultado, estando todos de pé e á
ordem .
A rt. 88. — Se porém , relator e revisores, não
forem accordes nos seus votos, o S o b .-. G r.-. M est.-.
porá em discussão prim eiro entre os trez, os respectivos
votos, e depois entre os demais m em bros do Conselho,
de sorte a ficar esclarecida a discussão.
A rt. 89. — No caso de confirmação de sentença
de elim inação, o Sob. •. Gr. •. M estre, recorrerá ex-officto
para o Suprem o T rib u n al, rem ettendo-lhe os papeis em
original.
A rt. 90. — As decisões do C o n s.-. G e r.-. da
O rd .-. passam em ju lg ad o dez dias depois de serem pro­
feridas.
A rt. 91. — Os recursos serão interpostos por
term o, ou petição endereçada ao S o b .-. G r.-. M estre,
dentro desse prazo, e os autos origm aes rem ettidos ao
Suprem o T rib u n a l, independentem ente ^5 ^ lad '
A rt 9 2 — 0 Conselbo Geral da O rdem , sem pre
que entender'que qualquer processo não está c o n v m e n -
tem ente instruído, póde, a requerim ento de q ^ lq u e r de
seus m em bros, converter o Jul?am ento em dihffencia,
para serem prestados os esclarecimentos de que carecer.
^ A rt. 93. — Os casos ommissos na^ presente lei,
serão decididos pelo Conselbo e sua decisão, sera incor­
porada a esta, para ter força obrigatória.

CAPITULO SEXTO
Dos R ecursos

Art> 94. _ Os Recursos se interporão nos prazos


marcados’ na presente lei e pela fórma nella definida :
a) das decisões do Ju ry :
I. P a ra o Conselbo Geral da Ordem, quando a
Officina não estiver sujeita a Grande O riente E stadoal.
II. P a ra os T ribunaes de Justiça E stadoaes, quando
isso aconteça. ' , T ,
b) das decisões dos T ribunaes de Ju stiç a E sta ­
doaes : . . .
I. Quando funccionam como 1? instancia.
II. Quando funccionam como 2® instancia, em caso
de elim inação :
P ara o Supremo T rib u n al de Justiça.
F óra destas hypotheses, não ha recurso ordinario
para o Suprem o T ribunal de Justiça.
r) das decisões do Conselho Geral da Ordem :
I. Como T rib u n al de prim eira instancia,
II. Como T rib u n al de segunda instancia, em caso
de eliminação da Ordem :
P ara o Suprem o T ribunal de Justiça.
d) das decisões do Supremo T rib u n a l de Justiça,
para o mesmo T ribu nal, na fórma que for estabelecida
no seu R egim ento Interno.
§ unico. — As decisões proferidas pelos T rib u ­
naes de Ju stiç a E stadoaes, em ultim a instancia, pode­
rão ser pelos mesmos reform adas, m ediante reclam ação
das partes, como se estabelecer nos seus regim entos in ­
ternos.
A rt. 95. Os recursos poderão ser in te rp o sto s em
caso de absolvição do accusado :
a) pelo queixoso (lettra a do art. 1 d e sta l e i) ;
b) pelo denunciante :
e, em caso de condem nação, pelos accusados.
A rt. 96. -— O T rib u n al de A ppellação conhecerá
sem pre, não só das nullidades, m as ainda se a sentença
foi proferida de accordo com a prova dos autos,
A rt. 9 7 .— No caso de entender o T rib u n al de
Ju stiç a E stad ó a l ou o Conselho G eral da Ordem que a
decisão proferida foi de encontro á evidencia do p ro ­
cesso, m andara o accusado a novo Ju ry , ou, em casos
especiaes, applicará desde logo a pena conveniente.
§ unico. — Caso volte o accusado a novo Ju ry ,
não poderão fazer parte do corpo de jurados os que ti­
verem tom ado parte no prim eiro julgam ento.
A rt, 98. — Da decisão do segundo Jury, não é
possível recurso algum , salvo o caso de nullidades in sa­
náveis por occasião do segundo julg am en to , e será isso
só o que será exam inado no T rib u n a l Superior.
A rt. 99. — Q uando o queixoso não recorrer, nos
delictos que devem ser iniciados por queixa, não o po-
wd erá fazer a autoridade com petente para a denuncia.
A rt. 100. — A revisão do processo terá lugar nos
term os da letra e do § 1 do art. 29 do R eg. •. Ger. •. da
Ord. *. e se processará, como for indicado no R egim ento
in tern o do Suprem o T rib u n al.
A rt. 101. — A ’s decisões das A ssem bléas, quando
funccionarem , como T rib u n aes de Justiça, serão oppos-
tos os recursos que os seus regim entos internos facul­
tarem .
A rt. 102. — Se a autoridade com petente se re­
cusar a offerecer a devida denuncia, póde o interessado
rep resen tar á corporação, que deverá proceder a© ju lg a ­
m ento. e esta decidirá se ha ou não caso de denuncia,
e, na hypothese affirmativa, ordenará ao funccionario o
cum prim ento de seu dever, ficando este, en tretanto, su ­
jeito ao devido processo (§ 3 do a rt. 17 da L ei Penal).
A rt. 103. — A interposição de recurso dá effeito
suspensivo á sentença proferida.
A rt. 104. — P a ra usar do recurso previsto no a r ­
tigo 33 da L ei P en al, deverá o im petrante fazer acom ­
pan h ar seu requerim ento, ao Soberano Grão M estre, dé
um a certidão da G rande S ecretaria Geral da Ordem
como prova de que sé tra ta do prim eiro processo e ac-
cusação, movidos contra o m esm o accusado.

I CAPITULO SÉTIM O
IDa Satisfação
f .
A rt. 105: — A satisfação devida (art. 29 da L ei
Penal) se processará, sem pre, ou perante a Loja,^ nos
delictos da co m petenda do Ju ry , ou perante os T rib u ­
t e s que tiverem julgado o feito, em prim eira ou um ca
instancia, nos^dem ai^ de processo iniciado por
queixa, deverá o que tiver sido condem nado, re9uerer
ao Venerável ou P residente da corporação, para desi­
gnar dia e hora, afim de, em sessão dar, o accusado, a
satisfação, devida ao offendido. _ _
R i . __ D esignado dia e h o r a deverão ser notifica­
dos o requerente e o offendido queixoso.
§ 2 _ O não com parecim en to do offendido, a
sessão designada, im porta em perd ão tacito e dispensa
a retratação do offensor, mas, não exclue a restituição
da propria causa, de seus ren d im en to s ou indem nisaçao
de sua deterioração, o que só se dispensara em caso de
expresso perdão do offendido.
A rt. 107. — Nos delictos, cujo processo tenha
sido iniciado por denuncia, não é licito ao denunciante,
sem decisão formal da corporação, cujos interesses e e
representa, dispensar a satisfação devida.
A rt. 108. — Quando a restituição for da propria
cousa, o deliquente a entregará, pagan d o em dinheiro a
indem nisação pelos detenoram entos.
A rt. 109. — Quando for o equivalente far-se-ha a
avaliação pelo preço ordinario, na com m um e geral esti­
mação, nom eando o P residente um a Commissão de trez
membros que, por m aioria, d e term in ará a im portância.
A rt. 110. — Quando o delicto for praticado por
m ais de um delinquente, a satisfação será dividida por
todos.
A rt. 111. — Quando um rnaçon for processado por
queixa de outro irmão, e esta, for ju lg a d a im procedente,
o accusado poderá exigir do queixoso, uma satisfação
em L oja, de accordo com os artigos anteriores, ou pro-
cessar o seu accusador, querellante, de accordo com a
lei penal.
§ unico. A retratação deverá constar da acta.
Art. 112. — Nenhuma pena se reputará cumprida,
e nenhum delinquente, maçon, póde voltar á effectivi-
dade de seus direitos, sem o cumprimento effectivo do
disposto no presente capitulo.

CAPITULO OITAVO
D a» n u llid a d e s

Ar+ i.3. São nullos os processos que não con-


a queixa ou denuncia ;
b) o corpo de delicto, quando for caso disso ;
c) a tentativa de conciliação e certidão de não con­
ciliação, nos casos competentes;
d) a notificação do áccusado, por qualquer dos
processos previstos na presente lei e nas occasiões nella
determinadas;
e) a inquirição de testemunhas ;
f) o sorteio dos jurados, quando for processo do
jury;
£) o compromisso destes, nos mesmos casos;
h) a accusação e defeza, esta quando o réo não for
revel, ou quando o sendo, deva, por esta lei, ter defen­
sor ex-offlcio;
i) os quesitos, quando por suas respostas, deva ser
julg-ado o 'accusado ;
j ) a sentença ;
k) a acta dos trabalhos do julgamento.
Art. 114. — Estas nullidades a todo o tempo
podem ser allegadas, e sua comprovação determina a
decretação da nullidade do processo e julgamento pro­
feridos.
§ unico. — Independentemente das allegações dos
interessados, os Tribunaes Superiores podem ex-officio
annullar os processos que as contiverem.
A rt. 115. — A incom petência do fôro em que foi
ju lg ado o accusado só póde ser allegada, quando o m es­
mo não for revel, e só na 1* instancia.
A rt. 116. — A illegitim idade da parte queixosa
póde ser invocada, apenas na prim eira vez que o accusado
214

compareça para se ver processar, e, acceita, importa na

termlSônico? —l Se tiver sido proferida a sentença á


sua revelia, poderá em appellação allegal-a, e, o T rib u ­
nal Superior, se a acceitar, julgará improcedente a

qUC1XArt. 117. — Quaesquer, outras irregularidades,


ouando verificadas no processo, não o annullam, mas
as partes, podem reclamar, e os julgadores providenciar
no sentido de serem sanadas. _
8 unico — Independentemente da reclamaçao das
partes, podem ex-offiao os julgadores converter os julga­
mentos em diligencia, para serem as mesmas obser­
vadas.
CAPITULO NONO
Disposições Geraes
Art. 118. — Os tribunaes e assembléas funcciona-
rão com o numero estatuido nos seus regimentos e no
Regulamento Geral da Ordem. ,
8 1. _O Tribunal do Jury funccionara sempre
com o total dos membros sorteados, não sendo licito a
substituição dos que faltarem. ....
§ 2. — Quando per qualquer eventualidade, um
dos membros do jury não comparecer á sessão subse­
quente á do sorteio e compromisso, sera o processo
adiado para outro dia, mas, se, nesse novo dia, não
comparecer o mesmo jurado, se reputara dissolvido o
Conselho e se procederá a novo sorteio; sendo conside­
rados validos, entretanto, todos os actos praticados até
então.
§ 3. — No novo Conselho poderão tomar assento e
para èlle serão sorteados os que faziam parte do Conse­
lho dissolvido.
Art. 119. — O Conselho de Familia só poderá fun-
ccionar com a totalidade dos seus membros.
Art. 120. — Quando um jurado dê causa á disso­
lução do Conselho, sem motivo justificado, o Venerá­
vel providenciará para que seja contra elle instaurado •
competente processo maçonico.
Art. 121. — O cumprimento de uma pena será cer­
tificado pela Officina ou corporação que primeiro tiver
conhecido do processo e notificado á Gr.*. Secr.*. Geral
da Ordem ou as Gr.*. Secr.*. Estadoaes, para os de­
vidos fins.

CAPITULO DECIMO '


Disposições transitorias
Art. 122. — No prazo maximo de «noventa dias a
contar da promulgação da presente lei, deverão, as cor­
porações competentes, organisar nos seus regimentos in­
ternos a fórma de processo e julgamento dos crimes de
sua competência.
§ 1- — Para esse fim poderão ser convocadas extra­
ordinariamente as Assembléas, pelos respectivos Presi­
dentes.
§ 2. — Dos regimentos assim approvados serão
enviados exemplares á Grande Secretaria Geral da Or­
dem, ao Conselho Geral da Ordem, Supremo Tribunal
de Justiça, Tribunaes Estadoaes, Assembléa Geral e
Assembléas Estadoaes.
Art. 123. — Os processos, em andamento, serão
decididos pela fórma até agora vigente ; entendendo-se,
como taes, aquelles que já tiverem denuncia ou queixa
offerecidas.
O • Ç»
§ unico. — A disposição do presente artigo só se
refere aos processos em Ia instancia, e não aos que tive­
rem de ser julgados em 2? ou 3a instancia, aos quaes
serão applicadas as novas disposições legaes.
Art. 124. — Esta lei entrará em vigor da data de
sua publicação, ficando revogadas quaesquer leis ante­
riores, em contrario á mesma.
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DO

GOD IGO M A Ç O N ieO


CONSTITUIÇÃO-
PAGS.
D ecreto n. 353..................................................................................
P ream b u lo..........................................................................................
Capitulo I — D os M açons...........................................................
» II — D as O fficinas......... ..........................................
I l l — D o Grande O rien te........................................
» IV — D a A ssem b léa G eral.....................................
» V — Do Poder E x ecu tiv o ........................................
» VI — Do Conselho Geral da O rdem ...................
'i V il — Justiça M açónica............................................
» VIU — Do Grande Secretario Gerarl da Ordem
u IX — Do Grande T hesoureiro Geral da Ordem
» X — D os D elegados do Grão M estre................
» XI — Poderes L itu rg ico s..........................................
» X ll — In c o m p a tib ilid a d e s.......................................
» X lll — Das R elações E x te r io r e s .........................
‘ » XIV — Da C o n ta b ilid a d e ........................................
u XV — Das R ecom p en sas'M açón icas...................
*> XVI — D os Grandes O riéntes E sta d o a es..........
» XVII — Da R eform a C on stitu cion al...................
» XV111 — D isposições d iv ersa s.................................
» X IX — D isposições tra n sito ria s.............................

RECIJIAME^TO GERAL
L Titulo I — On B*odcR*es Maçoiiíeos
C.ipitulo 1 — O Grande O rien te..........................................
„ li — O Poder L e g isla tiv o .....................: ................
» 111 — O Poder Ju d iciario..........................................
» IV — O Poder L itu r g ic o ..........................................
» V — O Poder E x e c u tiv o ...........................................
» VI — O Conselho Geral da O rdem .....................
» V il — A s Finanças do Grande O rien te.............
>» Vlll — O Thesouro da O rdem ................................
» IX — O Grande Secretario Geral da Ordem .
» X — O Grande T hesoureiro G eral da Ordem.
» XI — O Grande H osp italeiro..................................
» X ll — O Grande C hanceller G eral da Ordem
» X lll — Os D elegados do Grão M estre...............
x) XIV — As R elações E xteriores...........................
o X V — A Palavra S e m e s t r a l..................................
» XVI — As P ublicações M açón icas.......................
Titulo II — Os Grandes Orientes Estadnaes

C apitulo 1 — A O rganisação dos O rientes Federados


w 11 — O P oder l e g i s l a t i v o ......................... v . . .
» 111 — O Poder E x e c u tiv o .....................................
» IV — O Poder J u d ic ia r io .....................................

Título III — Os Maçons

C apitulo 1 — A I n ic ia ç ã o ...........................................................
» 11 — A F ilia ç ã o ...................................... .......................
» 111 — A R e g u la r is a ç ã o ....................... .......................
» IV — D isposições comtmms á adm issão Maço
n i c a ...........................................................
» V — Os G ráos..................... ....................................
» VI — A Regularidade M açónica...........................
» Vil — A E lim inatião...................................................
» V lll — A D em issã o ....................... ............................
» IX — Os V is ita n te s ....................................................
» X — As R ecom pensas M açónicas...............

Titulo IV As Officinas

Capitulo 1 — A I n s ta lla ç ã o .......................................................


» 11 — Os D ireito s............................................................
» 111 — Os D e v e r e s .........................................................
» IV — Os C apitulos............................................... ..
» V — Os A reóp agos.......................................................
» VI — Dim Ites aos D ireitos das Ofhcinas em
G e r a l ...........................................................
v V il — A R e g u la r isa ç ã o ............................................
» Vlll — A F u s ã o ...........................................................
» IX — A Mudança de Rito ......................................
» X — As S essões e a Ordem dos T r a b a lh o s ...
» XI — A Suspensão e o R estabelecim ento dos
T rab alh os...................................................
» X ll — O R egim en In tern o ......................................
» X lll — Os F u n ccion arios..........................................
» XIV — O P r e s id e n te ................... ............................
» X V — Os V ice-Ç residentes ....................................
» XVI — O O ra d o r .........................................................
» XVII — O S e c r e ta r io .................................................
» XVII — O T h e s o u r e ir o .............................................
» XIX — O Chancellor .................................................
» X X — Os E xp ertos.....................................................
» XXI — O H osp italeiro..............................................
i» XXII — O M estre de C erim onias.........................
» XX111 — O A r c h ite c t o ...............................................
» X X IV — O Cobridor...................................................
d X X V — As C om m issões...........................................
» XXVI —- A s Finanç a s ..................................................; 126
*> XXVJ1 — Os R e c u r s o s ................................. 128
» X X V lll — Os C on gressos M a ço n ico s................. 129
° X X IX Os Certificados dos G rãos e de outros
T itulos M a ç o n ic o s ................................ 130
* X X X | | | A Im posição dos G rãos. .. . .................... 331
■fW i
T itu lo V — E leições e o u tr a s d isp o siç õ e s
d iv e r sa s

Caditulo 1 — A s E leiçõ es em G era l........... 132


» 11 — Os E le g ív e is ................ f......... 136
» 111 A E leição das G randes D ign id ad es da
O r d e m ......................................................... 137
» IV — A E leiçã o dos F unccionarios das Òfficinas 138
» V — A E p och a das E l e i ç õ e s .................................. 139
» VI — A P o s s e ............................................... 140
» N il — D isp o siçõ es d iv e r sa s............... ................... 143
Jf?'" **-.
.. TABELLAS
D as in sig n ia s m a ç ó n ic a s ....................................... 145
D as in sig n ia s dos g r ã o s ........................................................ 149
Do luto e dos dias de su spensão dos trab alhos nas Offi­
cin as .............................. 155

»IO I)ELO §

A — D e petição de C onstituição para Eoja S ym b olica. 157


B — Idem para E oja C a p itu la r ................................................ 158
C — Idem para C onsblho de K adosch . . . ....................... .' ' 159
® ed ital referen te a in iciações ou regula risações
que d eve ser affixado na sala dos P a s s o s P e r ­
didos .................... .. •.................. 159
E — De quadro dos O breiros da E o j a ...................... .......... 160
F — D e quadro do m ovim ento das E o ja s ............................ 161
^ diplom a dc R e p r e se n ta n te ......................................... 162

B E i\E F IC E IA ÍfiiA . M AÇO N IC A


A ssistê n c ia e M o n t e p io ............... 164
T aboa de a n n u id ad es........................ 175

CO BIG OS
P e n a l.........
177
P ro cessu a l 193

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