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PSICOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - AULA 2

TEORIA DO APEGO

Profa. Dra. Luciana C Perez

Curso de Psicologia - EMCV


PUC/PR
RETOMANDO
APEGO

COMPORTAMENTOS DE APEGO

MODELO FUNCIONAL INTERNO


PARA HOJE...
Fases da Teoria do Apego

Quem foi Ainsworth

Situação Estranha + tipos de apego

Terceira fase da TA
TRÊS FASES DA TEORIA DO APEGO

FASE 1. Estudos de Bowlby alicerçado nas observações de primatas não


humanos e nos trabalhos com crianças institucionalizadas

FASE 2. Liderada por Ainsworth, com as suas observações naturalistas da


interação mãe-bebê. Desenvolveu o procedimento de laboratório da
Situação Estranha, resultando no sistema de classificação da organização do
apego do bebê em relação às figuras parentais

FASE 3. Movimento para o nível da representação (Main, 2000; Main, Kaplan


& Cassidy, 1985). O modelo funcional interno do relacionamento com a
figura de apego reflete a história das respostas do cuidador às ações do bebê
ou tentativas de ações em direção a essa figura.
MARY AINSWORTH

Mary Dinsmore Salter Ainsworth (1913-1999)

Nascida nos EUA, cresceu no Canadá

Já doutora em psicologia, estudou com Bowlby

em Londres

1954 - Mudança para Uganda

Observações naturalistas da relação mãe-

bebê em Kampala

Retorno aos EUA - Universidade de Virgínia


FENÔMENO DA "BASE SEGURA"

AUSÊNCIA DE COMPORTAMENTOS
CONTEXTOS
PISTAS NATURAIS DE DE EXPLORAÇÃO
FAMILIARES
PERIGO

CONTEXTOS PISTAS NATURAIS COMPORTAMENTOS


DESCONHECIDOS DE PERIGO PROXIMIDADE COM
A MÃE
FENÔMENO DA "BASE SEGURA"

Esta relação vai sendo construída, ao longo do


desenvolvimento, no contexto das interações
estabelecidas entre a criança e a figura de
vinculação, onde a qualidade dos cuidados
parentais em particular, a sensibilidade,
responsividade e a acessibilidade) é tida como
fundamental para uma organização segura ou
insegura dos comportamentos

(Ainsworth, 1989; Ainsworth et al., 1978)


CONDIÇÕES BÁSICAS PARA


ESTABELECIMENTO DO APEGO

Estabilidade
Duração
Previsibilidade
Sensibilidade materna (ou do cuidador primário)
Segundo Ainsworth existe um padrão
comportamental que os bebês exibem como
forma de apresentarem segurança quando
estão na presença da mãe, e um
comportamento análogo a esse quando estão
confrontados com alguém estranho
EXPERIMENTO DA
SITUAÇÃO ESTRANHA

1 - O observador leva a mãe e a criança até a sala e sai.


2 - A criança e a mãe permanecem na sala. A mãe incentiva a criança a brincar.
3 - Uma desconhecida entra na sala e, aos poucos, interage com a criança, enquanto a estranha
está falando com a criança, a mãe sai discretamente.
4 - Primeiro episódio de separação. A desconhecida tenta acalmar a criança, se necessário.
5 - Primeiro episódio de reencontro. A mãe entra na sala e a desconhecida sai. A mãe responde
aos sinais da criança, tenta consolá-la se precisar e procura fazer com que volte a explorar.
6 - Segundo episódio de separação. As duas saem da sala.
7 - Terceiro episódio de separação. A desconhecida entra na sala, responde às iniciativas e aos
sinais da criança e tenta consolá-la ou distrai-la se necessário.
8 - Segundo episódio de reencontro. A mãe entra e pega a criança no colo, a desconhecida
abandona a sala. A mãe tenta consolá-la se for preciso e procura fazer com que volte a
explorar.
EXPERIMENTO DA
SITUAÇÃO ESTRANHA

TIPOS DE APEGO

APEGO SEGURO

APEGO ANSIOSO EVITATIVO

APEGO ANSIOSO AMBIVALENTE


APEGO DESORIENTADO

Sobre a questão da vinculação ao longo da vida, já Bowlby


(1969/1982) tinha considerado que a vinculação na idade adulta é
semelhante, na sua natureza, à que ocorre durante a infância e
apontou poucas diferenças entre as relações estabelecidas entre
as crianças e as figuras cuidadoras e as relações formadas entre
pares ou companheiros românticos.

Ainsworth (1991) considerou o fenómeno de base segura como o


elemento central da vinculação ao longo da vida, referindo que
uma relação de vinculação segura é aquela que facilita o
funcionamento e competência fora da relação.

(Canavarro, Dias & Lima, 2006)


TERCEIRA FASE DA TEORIA DO APEGO

Para Main e cols. (1985), o modelo funcional


interno é uma representação mental de aspectos
do mundo, dos outros, do self, dos
relacionamentos com os outros que são
relevantes para o indivíduo. Inclui componentes
afetivos e cognitivos. Os padrões de resposta
segura, insegura evitativa e insegura ambivalente,
identificadas na Situação Estranha de Ainsworth,
seriam expressões de modelos funcionais
particulares dos relacionamentos, que poderiam
guiar o comportamento em outros contextos.

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