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Mamudo João Nhaca

Encurtamento de Rotas de Chapa de 15 Lugares em (Zimpeto-Musseu), na

Cidade de Maputo, (2018-2019).

(Licenciatura em sociologia, laboral IV ano)

Universidade Pedagógica

Maputo
2020

Mamudo João Nhaca

Encurtamento de Rotas de Chapa de 15 Lugares em (Zimpeto-Musseu), na

Cidade de Maputo, (2018-2019).

Trabalho de pesquisada cadeira de


Estagio Técnico Profissional Em
Sociologia, a ser Apresentado na FCSF
com fins avaliativos sob orientação do
Professor Associado José Alberto
Raimundo e Mestre Alípio Siquice

Universidade Pedagógica
Maputo

2020

Índice
1. TEMA:.................................................................................................................................3

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA..............................................................................................3

3. TITULO:..............................................................................................................................3

4. MOTIVAÇÃO........................................................................................................................4

5. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................4

6. PROBLEMA DE PESQUISA.............................................................................................5

7. HIPÓTESE..........................................................................................................................5

8. OBJECTIVO GERAL E ESPECÍFICO..................................................................................6

REVISÃO BIBLIOGRAFICA...................................................................................................7

REFERENCIAL TEORICO CONCEPTUAL..........................................................................10

METODOLOGIA.....................................................................................................................12

CRONOGRAMA......................................................................................................................13

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO........................................................................................14

ANEXOS/ APÊNDICES..........................................................................................................15
1. Tema:
O seguinte projecto de pesquisa tem como tema: Encurtamento de rotas na cidade
de Maputo.
2. Delimitação do Tema
Em termos espaciais, o estudo realizara-se na cidade de Maputo concretamente na Rota
Zimpeto-Musseu. A proposta desta cidade e a rota, deve-se ao facto de ela registar uma
intensa actividade dos “chapas” de 15 lugares, pela facilidade de circulação que estes têm nas
rotas do Município, comparados com os autocarros de maior capacidade.
Em termos temporais, a análise compreendeu o período entre 2018-2019. Visto que:
Em 2018 é onde o problema de Encurtamento de Rotas, levou o Governo moçambicano a
estabelecer, o princípio de concessão de rotas para dar exclusividade às operadoras
devidamente preparadas. Segundo este princípio, as empresas concessionárias seriam
responsáveis por fiscalizar as suas próprias rotas, garantindo um melhor controlo dos
operadores licenciados.
Em 2019,O Conselho Municipal da Cidade de Maputo suspendeu o licenciamento dos
“chapas” de 15 lugares, dados que o estudo procurou destacar os eventos mais recentes
ligados a questão dos encurtamentos de rotas.

3. Titulo:
O seguinte projecto de pesquisa tem como titulo “O Encurtamento de Rotas de Chapa
de 15 Lugares em (Zimpeto-Musseu), na Cidade de Maputo.”

4. Motivação
O que nos motiva a desenvolver este tema, é por simples facto de existir escassez de
informações que abordam em torno deste assunto, o segundo motivo tem mais a ver com a
preocupação pessoal, em torno da prática de encurtamentos de rotas desenvolvido pelos
transportadores dentro da cidade de Maputo e suas dinâmicas sociais, visto que este é um
problema sociológico que é frequente no quotidiano, o terceiro motivo versa sobre
compreender o posicionamento das autoridades Municipais em torno das práticas de
encurtamento de rotas desenvolvidas pelos transportadores do semi-colectivo na cidade de
Maputo.

5. Justificativa
São várias as razões que justificam o desenvolvimento do nosso objecto de estudo o vulgo
“Chapa 100” com intuito de estudar este assunto na nossa sociedade. Pois é com a base nos
transportes que a sociedade faz suas actividades que lhe possa ajudar-ló a facilitar a sua vida
tal como na locomoção dos seu pertences de um lugar ao outro.

Este é um tema relevante dentro da discussão no seu espaço social entretanto ainda tem sido
pouco explorado no âmbito académico, assim sendo, merece ser problematizado sob a luz das
teorias existentes. Será uma produção científica capaz de tratar o tema na perspectiva
académica.

A discussão trará contribuições sobre a realidade dos transportes. A contribuição da pesquisa


também será direccionada a sociedade como um todo, pois revela informações cruciais sobre
a estrutura dos meios de transporte na e como os mesmo se relacionam.

A nível social
O tema encurtamento de rotas é um assunto muito falado no debate público porque afecta à
milhares de habitantes da cidade de Maputo, grande parte dos quais depende dos “chapas”
para chegar ao trabalho e para realizar as suas actividades diárias.

A nível académico
Este tema encurtamentos de rotas é pertinente e trará um contributo na área das ciências
sócias com novas abordagem, visto que há escassez de material em torno do tema em estudo.

6. Problema de Pesquisa
O encurtamento de rotas na cidade de Maputo, tornou-se prática comum entre os
transportadores de semi-colectivo, prejudicando as regras estabelecidas no âmbito da
concessão da licença.
As rotas (Zimpeto/Museu), muitas vezes, são divididas em duas obrigando os utentes a
duplicarem a tarifa na busca da receita diária, acrescida de uma margem do valor que é
posteriormente repartido entre o motorista e seu cobrador que esta associada, ao
incumprimento das regras de concessão da licença, obrigando os passageiros a pagar duas ou
mais tarifas pela mesma viagem, em vez de uma. E, porque nem todas as rotas apresentam
condições para os autocarros de maior capacidade circularem, os utentes têm de enfrentar um
custo adicional e o inconveniente de terem que desembarcar de um “chapa” e apanhar outro.
Esta situação é comum nas horas de ponta, pois é neste período em que os motoristas e
cobradores não chegam nas terminais possivelmente obrigando aos utentes a pagar duas vezes
a mesma viagem, e também é neste período em que os cobradores só levam ligações,
obrigando os utentes apagar adicionalmente um valor em que corresponde a duas viagens
numa só, e se o “chapa” estiver cheio de passageiros que pretendam percorrer toda a rota, o
que significaria que só seriam cobradas 22 tarifas pelo percurso. Nas horas mortas, a rotação
(os cobradores só aceitam levaram as pessoas quem não vão ate terminal, ou seja pessoas que
sobe-desce) de passageiros é maior, pelo que as rotas são mais lucrativas sem ter que se
recorrer à esta táctica. Este fenómeno verifica-se através da lotação nas paragens dos
passageiros visto que os transportadores só aceitam levar quem tiver os valores por eles
estipulados nesse caso cada passageiro numa viagem deve pagar (22 Meticais) Meticais por
cada viagem, pois se os passageiros não possuírem os valores duplicados que são (22
Meticais) não são aceites a aderirem o carro, sendo assim mostrando um desgaste do lado dos
passageiros reclamando com os agentes e ficais responsáveis pelas rotas, como uma entidade
que controla a circulação dos carros na rota (Zimpeto/Museu).

Perante este cenário, coloca-se a seguinte questão de partida:


“O que leva os transportadores de semi-colectivo de 15 lugares a encurtarem rota, Em
(Zimpeto/Museu), na cidade de Maputo”?

7. Hipótese
H1: Os transportadores encurtam rotas para evitarem os engarrafamentos nas estradas, que
fazem com que eles levem mais tempo de uma terminal para a outra e, consequentemente,
tenham um volume de receitas baixo.
H2: Os transportadores encurtam rotas porque, com as actuais tarifas, só assim conseguem
arrecadar receitas para cobrir os custos operacionais que têm registado uma subida de preço.

8. Objectivo geral e específico


Geral
 Compreender os motivos que levam os transportadores de semi-colectivo de 15
lugares a encurtarem rota, em (Zimpeto/Museu), na cidade de Maputo.
Específicos
 Descrever o perfil social dos transportadores, Cobradores;
 Perceber o que leva os transportadores a encurtarem rotas;

 Analisar, as medidas de fiscalização no combate aos encurtamentos de rotas;

 Identificar as causas de encurtamento de rotas pelos transportadores de semi-colectivo;

 Descobrir se alguma vez, já fez encurtamento de rotas?

 Explicar se a luta para aderência dos passageiros pode originar encurtamento de rotas?
 Conhecer as Percepções sobre os riscos de encurtamento de rotas nas rodovias?
 Avaliar se é comum os passageiros denunciarem casos desta natureza?
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Neste capítulo apresenta-se a revisão de literatura que contribuirá para a materialização do
estudo, e fazer levantamento do estudo feito sobre os transportes semi-colectivos, Entretanto
estabeleceremos um diálogo com o estudo feito que possibilitam construir um debate, de
ponto de vista sociológico.

Por sua vez Mário da Silva (2016) Transporte Rodoviário Semi-colectivo de Passageiros
“Chapa 100”:Confrontando a norma e a prática informal nas cidades de Maputo e Matola.
Parte do pressuposto de que uma questão técnica e jurídica de cumprimento de regras de
transito, o problema social reside nas diferentes ideologias e racionalidades que justificam
comportamentos de risco no transporte rodoviário semi-colectivo de passageiros.

Da Silva (2016) chegou à conclusão de que as práticas informais que corporizam o


incumprimento generalizado de normas de trânsito rodoviário e de transporte público de
passageiros pelos motoristas envolvidos no “Chapa 100”, bem como a inércia dos polícias de
trânsito quando se trata de sancionar as infracções cometidas pelos primeiros, decorrem de
conluio estabelecidos entre estas duas categorias de actores sociais, com o objectivo de se
furtarem à observância das regras estabelecidas para regular aquele meio e, por via disso,
maximizar os seus ganhos.

Constatamos que os factores relacionados com o incumprimento de normas de trânsito pelos


motoristas dos transportes rodoviários semi-colectivos de passageiros “Chapa 100” e o seu
não sancionamento pelos polícias de trânsito, decorrem de diferentes lógicas de
racionalidades que justificam comportamentos e práticas no uso da via pública pelo grupo
alvo em alusão.

A nossa frustração parte do pressuposto que, este autor acima apresentado, reflecte as
abordagens dominantes sobre o sector do transporte público e em particular o transporte
rodoviário semi-colectivo de passageiros. Este roteiro bibliográfico demonstra que o sector de
transporte informal floresce em consequência da fragilidade do Estado em prover um serviço
adequado às necessidades de mobilidade das populações desfavorecidas, bem como em
regular o seu funcionamento. Outrossim, entendemos que mais do que uma questão técnica e
jurídica de cumprimento de regras de trânsito, o problema social reside nas diferentes
ideologias e racionalidades que justificam comportamentos de risco no transporte rodoviário
semi-colectivo de passageiros.
De acordo com Carlos Colaço, no seu estudo intitulado “Mentalidade “Chapa 100‟ na
Cidade de Maputo”, 1998. Ao analisar as acções e interacções que ocorrem nos transportes
rodoviários semi-colectivos de passageiros, vulgo “Chapa 100”.
Colaço (1998), destaca a existência de uma maneira de ser e estar própria daquele meio social,
à qual o autor designou de “mentalidade chapa 100”, que de acordo com ele, congrega vários
elementos que estruturam as interacções entre as várias categorias de actores sociais ali
envolvidos, com destaque para os “chapeiros” e respectivos utentes.
Constatamos que, o autor centrou as suas análises nas condutas sociais e nas experiências
que os sujeitos têm sobre os transportes semi-colectivos de passageiros na Cidade de Maputo,
para concluir que o elemento mais importante que caracteriza a referida mentalidade “Chapa
100”, é a relação de poder e submissão que se desenvolve entre os motoristas e cobradores, e
os passageiros. Nesta base, de acordo com o autor, os primeiros desenvolvem estratégias e
recursos que lhes confere um poder ilimitado para com os passageiros, e estes resignam-se a
este poder, numa atitude que segundo ele, configura uma estratégia de sobrevivência.
A nossa indagação parte do pressuposto de que este autor analise as interacções que ocorrem
dentro do sistema dos transportes com questões éticas, que o elemento mais importante,
caracteriza a mentalidade dos “chapas 100.” E a nossa frustração reside nesta perspectiva, nos
intencionamos compreender o fenómeno de Encurtamento de Rotas em Zimpeto-Musseu, na
Cidade de Maputo e não a questão do ser e estar dos transportadores.

E por fim Antunes Araújo no seu estudo intitulado ao “Funcionamento dos transportes
públicos em Maputo e desenvolvimento de acções de melhoria, Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, Julho, 2010.” O estudo teve como objectivo geral reflectir sobre o
funcionamento dos transportes públicos em Maputo e desenvolvimento de acções de
melhoria.
Araújo (2010), o serviço de transporte público prestado em Maputo é ineficaz, inadequado
e, a relação custo/eficiência é fraca. A maior parte das viaturas usadas é inadequada para o
fim a que se destina. Encontra-se em mau estado de conservação e a sua condução também é
má. Com efeito, Araújo descreve o serviço de transporte público na cidade e província de
Maputo como um serviço pobre para pessoas pobres, para além de ser insustentável na
medida em que se não forem tomadas medidas drásticas em breve, a capacidade do sistema
irá baixar, a qualidade do serviço prestado irá deteriorar-se e os custos aos utentes irão
aumentar.
Araújo (2010) refere igualmente que o transporte público de passageiros em Maputo é sem
dúvida um serviço com muitas limitações e pontos problemáticos. O transporte urbano em
Maputo encontra-se de facto numa situação complicada e entrou, há já algum tempo num
círculo vicioso, que alimenta um clima de tensão entre todas as entidades envolvidas. Afirma
ainda o autor que, por um lado os utentes estão descontentes com o serviço prestado e que
eles se opõem a qualquer tentativa de aumento das tarifas. E por outro, que o congelamento da
tarifa deteriora a rentabilidade dos operadores, os quais se vêm na necessidade de cortar na
manutenção dos veículos e a de encurtar as rotas. Daqui resulta uma deterioração cada vez
maior do serviço prestado e a perpetuação da situação. A volatilidade do preço do
combustível torna ainda mais instável este frágil equilíbrio.
Constatamos que a situação actual dos transportes públicos urbanos é de profundo
descontentamento de todos intervenientes.
Araújo, 2010, conclui e recomenda que a relação entre os utentes e os operadores públicos e
privados deveria ser fiscalizada pelo governo, mesmo apesar do facto deste encontrar-se
limitado e refém do monopólio que os “Chapas” detêm e que, em caso de greve, lhes
permitiria paralisar quase completamente a cidade de Maputo. Apesar de cada interveniente
estar apenas preocupado em salvaguardar os seus próprios interesses, esta fiscalização pode
ser também a oportunidade de programar mudanças radicais no transporte público urbano que
permitam as melhorias duradouras de que Maputo carece.
E nesta revisão que buscamos as diversas abordagens para compreender o fenómeno de
Encurtamento de Rotas de Chapa de 15 Lugares em Zimpeto-Musseu, na Cidade de Maputo.
Nesta revisão avaliamos que, O que é comum nas pesquisas acima é o facto de concordarem
em que o transporte público urbano informal está associado ao crescimento e expansão
urbana. Em outras palavras, o transporte público informal representa uma forma de anarquia e
oportunismo reforçados pela fragilidade do Estado.
Entendemos que, o problema social reside nas diferentes ideologias e racionalidades que
justificam comportamentos do fenómeno de Encurtamento de rota em chapas de 15 Lugares
na cidade de Maputo.
REFERENCIAL TEORICO CONCEPTUAL
Neste capítulo apresentara-se o referencial teórico que fundamentara o trabalho e servindo de
base para a interpretação do fenómeno de Encurtamento de Rota de “Chapa” de 15 Lugares na
rota (Zimpeto/ Museu).
Teoria Compreensiva de Max Weber (1991), afirma que:
“Teoria compreensiva defende que a Acção Social, é o pressuposto de que a
explicação causal das acções sociais deve ser compreendida a partir dos significados
subjectivamente atribuídos pelos indivíduos, (p, 172).

É com base nesta perspectiva que partimos da ideia segundo a qual o encurtamento de rotas
dos transportes semi-colectivos é uma acção social que tem significados subjectivos,
intrínsecos aos actores sociais directamente envolvidos.

Weber (1991.p,175). Quando aborda a questão da Acção Social, afirma que na acção racional
com relação a fins, o indivíduo que age por um objectivo previamente definido, traça os meios
necessários e adequados para atingir o objectivo desejado (Weber, 1991:176). Na presente
discussão, o transporte rodoviário semi-colectivo de passageiros assume-se como uma
actividade de carácter comercial que persegue o lucro, como se pode depreender da
concorrência desenfreada entre os motoristas dos “Chapa 100”, na busca da receita diária.

De acordo com este autor, numa acção racional com relação a fins, o único critério válido na
selecção dos meios é a sua capacidade de realizar o objectivo estabelecido,
independentemente de avaliações morais ou éticas. No caso da violação das normas de
trânsito que nos deparamos durante a observação directa, como por exemplo, encurtamento de
rotas, velocidade ultrapassagens a uma coluna de viaturas, paragens irregulares, cortes de
prioridade a outros motoristas subentende-se como a escolha racional de meios pelos
motoristas, para consecução dos seus objectivos, pois à luz das perspectivas weberianas, os
fins justificam os meios, quanto um meio eficiente é apenas válido por sua eficiência,
independentemente de avaliações morais ou éticas Weber (1991,p,177).
A teoria compreensiva de Max Weber será útil para a compreensão dos motivos que levam
os transportadores de semi-colectivo de 15 lugares a encurtarem rota, Em (Zimpeto/Museu),
na cidade de Maputo, visando superar as perspectivas do estudo, por na nossa opinião se
revelarem superficiais e pré-determinados na explicação de fenómenos sociais, pois ao
optarmos por esta teoria procuramos compreender antes de mais, o sentido e os valores nas
acções dos agentes envolvidos, descartando desse modo as causas e pressões externas.
CONCEITOS OPERACIONAIS
Para um melhor entendimento do tema, importa clarificar alguns termos relacionados com a
área de transportes públicos, que apresentam relevância para o trabalho:

De acordo com MASSAETY (2008), diz que o Transporte semi-colectivo é:

“ O transporte de passageiros que se realiza utilizando autocarros com


capacidade até 25 lugares ou veículos de carga de peso bruto até 7.000Kg,
adaptados para o transporte de passageiros, quando haja necessidade de
transporte de pessoas e que outras alternativas não se ofereçam (p.27).”

O conceito de transporte semi-colectivo escolhido é aquele que não tem horário fixo, estando
ao critério dos próprios transportadores, isto é, estes iniciam e terminam quando assim o bem
entender. Os transportadores são autónomos.
METODOLOGIA
O presente capítulo destina-se a descrever os métodos e técnicas usadas na colecta de dados
no nosso trabalho. Na primeira fase do nosso estudo, privilegiamos as leituras exploratórias, a
análise de conteúdo dos artigos e documentos que abordam o assunto em causa.

5.1 Método de procedimento


Histórico

O estudo foi baseado no método histórico que iremos estudar as raízes dos transportadores e
as suas funções no processo de encurtamento de rotas.
Método de abordagem
Quanto ao método de abordagem, a pesquisa foi do tipo hipotético-dedutiva, visto que ela
parte de um problema definido e que é solucionado através de hipóteses de investigação.

Técnica de pesquisa
Observação directa

O uso dessa técnica, consistiu em ver e ouvir directamente o fenómeno de encurtamento de


rotas nos transportes semi-colectivos. Permitira observar directamente a actividade dos
transportes semi-colectivos vulgo “chapas 100”,

Entrevistas

Este técnica ira consistir em fazer entrevistas semi-estruturadas, que são perguntas abertas que
serão feitas aos pesquisados.

Bibliográfica

Consistiu no uso de todo material já elaborado sobre conflitos, dos transportes públicos de
passageiros que tenham interesse para o desenvolvimento do tema. Dentre eles: obras
científicas, dissertações, relatórios de pesquisa.

Amostra

Considerando o universo de transportadores e passageiros de semi-colectivo como população


infinita, foram seleccionados (30) como o universo do estudo. Onde seleccionamos (25)
trabalhadores como amostra do nosso estudo, divididos em grupos, dos quais (7) gestores dos
transportes, (9) transportadores, (9) passageiros de “chapas” de 15 lugares, seguindo uma
amostragem por acessibilidade. Total da amostra é 25.

Cronograma
Actividades Março-Abril Maio-Junho Julho- Setembo-
Agosto Outubro
Preparação para o Estágio 

Realização do Estágio 

Resultados do Estágio 

Relatório final 

Estrutura provisória

O seguinte projecto de pesquisa estará estruturado da seguinte maneira:

Capitulo I:

1. Contextualização do estudo de Encurtamento de Rota;


2. Perfil dos trabalhadores de Chapa de 15 Lugares

Capitulo II:

Levantamento documental

Capitulo IV:

Apresentação e Interpretação Resultados

Capitulo V:

1. Metodologia;

Conclusão
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Obra

 WEBER, Max, Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Vol


2. São Paulo, Universidade de Brasília, 1991.

Monografia

 ARAÚJO, A. R. Antunes: Estudo do funcionamento dos transportes públicos em


Maputo e desenvolvimento de acções de melhoria, Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, Julho, 2010.
 COLAÇO, Carlos. Mentalidade “Chapa 100‟ na Cidade de Maputo. Centro de
Estudos Moçambicanos. Número especial. Maputo, 1998.
 DA SILVA, Mário Francisco, Transporte Rodoviário Semi-colectivo de Passageiros
“Chapa 100”:Confrontando a norma e a prática informal nas cidades de Maputo e
Matola. Monografia para o grau de Licenciatura em Sociologia, Maputo, UEM, 2016.

 LEÃO, Catarina. Gestão de Conflitos nos Transportes Semi-Colectivos de


Passageiros. Caso: “Encurtamento de Rotas na Cidade de Maputo”.UEM.2012

DUCUMENTO ELETRONICO

 MASSAETY (2008) «Por uma indagação do fenómeno do encurtamento de rotas


pelos “chapa cem”»,http://socioblogosferandoquotidiano.blogspot.com/2008/02/por-
uma-indagao-do-fenmeno-do.html, acesso em 15 de Maio de 2012.
ANEXOS/ APÊNDICES
Guião de Entrevista Direccionado ao Transportadores e Passageiros de Semi-Colectivo de
15 lugares
Secção I - Dados Pessoais

I. Dados Pessoais

1. Idade

2. Sexo

3. Bairro de Residência

4. Estado Civil

5. Religião

6. Nível de Escolaridade/ 8. Experiencia

1. Encurtamento de Rotas

 O que leva os transportadores a encurtarem rotas;

 Actividade dos transportes semi-colectivos de passageiros na cidade de Maputo;

 Quais causas de encurtamento de rotas pelos transportadores de semi-colectivo;

 Alguma vez, já fez encurtamento de rotas?

 A luta para aderência dos passageiros pode originar encurtamento de rotas?


 Alguma vez já transgrediu alguma regra de Trânsito?
 Percepções sobre os riscos de encurtamento de rotas nas rodovias?
 É comum os passageiros denunciarem casos desta natureza?

 O que caracterizar a actividade dos transportes semi-colectivos de passageiros na


cidade de Maputo?

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