The Eminence in Shadow, Vol. 1

Machine Translated by Google

direito autoral
A Eminência na Sombra 01
DAISUKE AIZAWA
Tradução de Kristi Fernandez

Arte da capa por Touzai
Este livro é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto
da imaginação do autor ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com
eventos reais, locais ou pessoas, vivas ou mortas, é coincidência.
KAGE NO JITSURYOKUSHA NI NARITAKUTE! Vol. 1 ©Daisuke Aizawa

2018 Publicado pela primeira vez no Japão em 2018 pela KADOKAWA
CORPORATION, Tóquio.
Direitos de tradução para o inglês contratados com a KADOKAWA CORPORATION,
Tóquio, através da TUTTLE-MORI AGENCY, INC., Tóquio.
Tradução para o inglês © 2020 por Yen Press, LLC
A Yen Press, LLC apoia o direito à liberdade de expressão e o valor dos direitos
autorais. O objetivo dos direitos autorais é incentivar escritores e artistas a produzirem
obras criativas que enriqueçam nossa cultura.
A digitalização, upload e distribuição deste livro sem permissão é um roubo de propriedade

intelectual do autor. Se você deseja permissão para usar o material do livro (exceto para
fins de revisão), entre em contato com a editora. Obrigado por seu apoio aos direitos do
autor.
Iene em
150 West 30th Street, 19º andar
Nova York, NY 10001
Visite-nos em yenpress.com
facebook.com/yenpress
twitter.com/yenpress
yenpress.tumblr.com
instagram.com/yenpress
Primeiro iene na edição: agosto de 2020
Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.

O nome e o logotipo Yen On são marcas registradas da Yen Press, LLC.
O editor não é responsável por sites (ou seu conteúdo) que não sejam de propriedade
do editor.
Nomes de Dados de Catalogação na Publicação da

Biblioteca do Congresso: Aizawa, Daisuke, autor. | Touzai, ilustrador. | Fernandez,
Kristi, 1992– tradutor.
Título: A eminência na sombra / Daisuke Aizawa ; ilustração de Touzai; tradução de
Kristi Fernandez; arte da capa por Touzai.
Outros títulos: Kage no jitsuryokusha ni naritakute. Descrição em
Inglês: Primeira edição Yen On. | Nova York, NY: Yen On, 2020.
Identificadores: LCCN 2019034416 | ISBN 9781975359058 (v. 1; capa dura)
Assuntos: CYAC: Sociedades secretas—Ficção. | Bem e mal – Ficção. |
Fantasia.
Classificação: LCC PZ7.1.A369 Em 2019 | DDC [Fic]—dc23 LC registro
disponível em https://lccn.loc.gov/2019034416
ISBNs: 978-1-9753-5905-8 (capa dura)

978-1-9753-5906-5 (e-book)
E3-20200708-JV-NF-ORI
Conteúdo
Cobrir
Inserir
Folha de rosto
direito autoral
Prólogo Preparando o Palco Perfeito!
Capítulo 1 Iniciando o Tutorial do Shadowbroker!
Capítulo 2 Assumindo o papel de um personagem secundário na escola!
Capítulo 3 Meu começo oficial como um mentor em ação!
Capítulo 4 Os Dois Lados do Jardim das Sombras?!
Capítulo 5 Dominando a vida pacífica de um ninguém!
Capítulo 6 Aquela cena em que os terroristas tomam conta da escola Capítulo
final Minha ideia do Ultimate Shadow Commander!
Apêndice
Posfácio
Boletim Informativo Iene

Mantenha-se atualizado sobre Light Novels baixando nosso aplicativo móvel

Zerobooks Android
Zerobooks IOS
Baixe todos os seus Light Novels favoritos
Jnovels.com
Prólogo
Preparando o Palco Perfeito!
Sinceramente, não consigo lembrar o que catalisou esse desejo. Tudo o que sei é que admiro os
shadowbrokers desde que me lembro.
Seria um certo anime? Ou era um mangá – ou um filme? Ei, acho que não importa. Eu estava
pronto para qualquer coisa que apresentasse um mentor, ou uma eminência na sombra, como
gosto de chamá-los. Esses personagens nunca foram os protagonistas ou chefes finais, mas foram
relegados a um papel nos bastidores, onde exibiam seus poderes e se intrometiam nos assuntos
dos outros. Sempre admirei os homens nas sombras. Eu queria ser um deles.
Pense em crianças que adoram seus super-heróis favoritos. Essa era eu, mas com mestres
marionetistas.
Bem, havia uma coisa que nos diferenciava: minha reverência por eles não durou pouco. Na
verdade, enterrou-se mais fundo no meu coração, nunca se extinguindo e sempre me guiando pela
vida. Para me tornar mais forte, aprendi de tudo, de karatê a boxe, de esgrima a artes marciais
mistas. Eu o prendia durante todas as minhas práticas, escondendo meu verdadeiro poder do
mundo e me preparando para o dia predestinado.
Na escola, eu fazia o papel de ser agradavelmente medíocre, um rosto despretensioso na

multidão. Como um NPC em um jogo ou uma parte da multidão. Eu não fiz nenhum mal. Mas por
trás dessa fachada de normalidade, eu estava treinando a todo vapor.
Foi assim que passei toda a minha juventude.
Mas com o passar do tempo, uma sensação desconfortável começou a me assombrar: eu estava prestes a fazer
um teste de realidade.
Página 1 Goldenagato | mp4directs. com

Sim, está certo.

Isso foi tudo por nada.
Percebi que nunca me tornei tão poderoso quanto os comandantes das sombras nas histórias.
Não importava o quanto eu treinasse artes marciais. Claro, eu poderia bater em alguns punks... mas
era isso. Seria uma luta difícil se alguém sacasse uma arma, e se eu estivesse cercado por soldados
em plena marcha, estaria torrado, donezo, velho
notícia.
A ideia de um shadowbroker sendo pisoteado por alguns soldados... Ha!

Ridículo! Digamos que treinei por mais dez anos — ou que me tornei o maior artista marcial do mundo.
Eu ainda seria criticado por uma gangue de comandos.
Ou talvez eu conseguisse escapar por um triz ou treinar duro o suficiente para revidar. Está tudo
no reino da possibilidade. Mas mesmo que de alguma forma eu conseguisse fazer isso, esses caras
poderiam detonar uma bomba nuclear e me vaporizar em um instante. Há um limite para o corpo
humano. Isso eu sei.
Dito isso, meus mestres marionetistas nunca seriam derrubados por uma bomba nuclear.
O que significa que eu precisava ser imune a eles também.
O que é preciso para sobreviver a um ataque nuclear?
É a capacidade de embalar um soco?

Seria um corpo de aço?
Que tal resistência ilimitada?
Errado, errado e errado novamente. Você precisa de um tipo totalmente diferente de

potência.
Alguns chamam de mágica. Outros, mana. Ou chi, ou aura, ou... você entendeu.
Qualquer coisa servirá. Eu precisava obter essa habilidade clandestina. Consegui chegar a essa
conclusão quando finalmente enfrentei a realidade de frente.
Vou tentar explicar. Digamos que alguém esteja em busca de poderes mágicos.
Qualquer um pensaria que eles são loucos. Inferno, eu sei que faria. Eu acho que eles ficaram malucos.
Mas considere isto: ninguém no mundo provou que a magia existe – ou a refutou.
Não consegui encontrar esses poderes com minha sanidade intacta. Eu tive que mergulhar nas
profundezas da loucura.

Comecei a treinar de uma maneira nova que era quase impossível.

Afinal, ninguém sabe como adquirir magia, mana, chi, auras ou o que for.
Pratiquei a meditação Zen; Enfrentei a cerimônia de purificação de estar sob

cachoeiras; Concentrei todo o meu ser para dentro; Eu jejuei; Dominei a arte do yoga;
Eu converti religiões; Procurei espíritos santos; Eu rezei a deus; Eu me amarrei a uma
cruz. Não havia resposta certa, o que significava que eu tateei meu caminho pela
escuridão e corri pelo caminho escolhido.
O que nos traz aqui. Estou quase pronto para começar meu último verão como
colegial, e eu ainda tenho que descobrir magia ou mana ou chi ou auras...
Já está escuro quando termino minha sessão diária de treinamento.

Eu pego e coloco minha calcinha, que eu joguei para o lado, e mexo meus braços
pelas mangas do meu uniforme escolar. Eu ainda tenho que aprender essas habilidades
mágicas secretas, mas eu tenho começado a sentir os efeitos do meu treinamento, eu
acho, ultimamente.
Como agora mesmo.
Posso ver luzes piscando em minha mente e sentir que o mundo está girando.
Pode ser magia... ou auras... Em ambos os casos, estou sentindo seus efeitos, com
certeza. Tenho o orgulho de anunciar que concluí mais uma sessão de sucesso.
Quando estou no meio disso, arranco cada peça de roupa e fico nua na floresta.
Isso me faz um com o universo. Eu bato meu crânio no tronco de uma árvore gigante
para forçar fisicamente meus pensamentos mundanos. Além disso, estimula meu
cérebro e estimula meus poderes latentes a despertar.
Você sabe, eu sou toda lógica quando se trata dessas coisas.
Sim, tudo está começando a ficar embaçado agora. É uma sensação comparável a
me dar uma concussão. Eu faço meu caminho para fora da floresta com os passos mais
leves, sentindo como se estivesse pisando nas nuvens.

Nesse momento, vejo luz - dois feixes flutuando no ar e cortando

espaço. Que estranho. Eles estão me chamando, me guiando para algum lugar.
"Ma-mágica...?" Eu sussurro, andando na ponta dos pés em direção à iluminação.
Deve ser… Tem que ser! Finalmente encontrei os poderes do desconhecido!
Percebo que passei da caminhada para a corrida, tropeçando nas raízes da
árvores e continuando a cambalear para frente — sem parar como uma fera na floresta.
"Magia! Magia! Magia! MÁGICA, MÁGICA, MÁGICA!!!!!” eu canto,
saltando em direção às luzes e pronto para arrancá-los do ar...
"Hum…?"
Enquanto um par de faróis inunda minha visão com uma brancura ofuscante, ouço o
gemido estridente de um freio repentino tocando e tocando.
E então uma colisão. Seu impacto atravessa meu corpo... E minha magia...
Concluindo, consegui encontrar poderes mágicos.

Quando abro os olhos, sinto que estou cercado por sua energia, embora
tenho que admitir que parece diferente das duas luzes. Eh nada demais.
Ah, e outro pequeno detalhe: como efeito colateral, consigo reencarnar. Aposto que
abri uma porta para outro mundo quando encontrei magia ou algo assim.
Qualquer que seja.
Quanto a agora, eu sou um menino, alguns meses de idade. Só recentemente comecei

a formar pensamentos, mas ainda é difícil para mim adivinhar quanto tempo se passou em
um determinado momento. Além disso, não conheço nenhuma palavra, mas acho que é
suficiente reconhecer que esta civilização é mais ou menos igual à Europa na Idade Média.
Mas nada disso é importante. Adquiri poderes mágicos. Esse é o fim de tudo. Eu não
poderia me importar menos sobre como isso aconteceu ou quaisquer recursos de bônus.
Percebo magia assim que começo a exibir vislumbres de consciência. Ao meu redor,
posso ver minúsculos grãos de luz flutuando e brilhando. Isso me lembra daqueles
momentos em minha vida passada quando eu brincava por um campo de

flores completamente nuas – para treinar e encontrar espíritos, obviamente.

Como se vê, meu treinamento não foi um desperdício total, afinal. Quero dizer, minha capacidade
de detectar essa energia é prova suficiente, e posso controlá-la tão facilmente quanto meus membros. É
comparável a quando eu amarrei meu corpo nu em uma cruz, um aceno para Jesus... ou talvez quando
eu mudei de religião e dancei em oração em meu terno de aniversário... corre. Já me ensinou que posso
ficar mais forte.
Além disso, o tempo não tem importância para um bebê. Estou pronto para usar esses anos para
treinar e me tornar uma eminência nas sombras, de uma vez por todas… Opa, acho que fiz um doodie.
Oque me lembra. Ouvi em algum lugar que os pássaros deixam seus excrementos pingarem
involuntariamente, e acho que os bebês humanos são iguais. Eu posso lutar o bom combate com lógica
e raciocínio, mas parece que meus instintos assumem o controle, sussurrando Apenas faça isso no meu
ouvido.
Dito isto, é de mim que estamos falando. Passei minhas horas de vigília treinando na minha vida
passada. Juntando toda a força do meu corpo, aperto meu esfíncter, ganhando algum tempo…
“Wwaaahhhhhh!” ...para
convocar as pessoas.
Acho que faz dez anos.

Você sabe, magia é outra coisa. Significa que posso superar as limitações corporais dos humanos:
levantar pedras gigantescas com um único dedo, correr duas vezes mais rápido que um cavalo, saltar
mais alto que uma casa.
Dito isto, não sou páreo para armas nucleares. Bem, eu sei que minhas defesas aumentarão com
minha capacidade mágica, mas você viu o poder de fogo dessas armas na Terra? Houve um tempo em
que pensei em esquecê-los completamente, porque não temos armas nucleares neste mundo.
Mas de que serve um mestre marionetista que se contenta com menos?
Nada de bom. De jeito nenhum.

Isso significa que minha próxima missão é me tornar forte o suficiente para derrotar armas
de destruição em massa. Após extensa pesquisa e treinamento, encontrei uma solução em
potencial, que venho incorporando em meus experimentos diários.
Oh sim. E parece que nasci em uma família nobre. Por gerações, os membros desta
família treinaram para se tornarem cavaleiros das trevas, que usam magia para fortalecer e
matar inimigos em batalha. E como a estrela em ascensão de um filho da minha família (…
NÃO), estou vivendo meus dias como um aprendiz médio.
Afinal, os shadowbrokers precisam ser extremamente seletivos sobre quando, onde e a quem
revelam seus poderes. Sim... ficarei esperando até lá.
Eu sei que não estou exercendo meu verdadeiro potencial e que estou cortando custos,
mas aprendi algumas habilidades como aprendiz que vieram a calhar. Como como a magia é
usada no campo de batalha neste mundo. Tem sido uma boa oportunidade para eu refletir
sobre minhas próprias técnicas.
Para ser completamente honesto, está claro para mim que os estilos de luta da minha
vida passada eram cem vezes mais lógicos e refinados do que os daqui. Quero dizer, olhe
para qualquer batalha de artes marciais contemporâneas. Esses combatentes repreendem
movimentos desnecessários, tirando de várias escolas de combate e reduzindo-os ao crème
de la crème. Isso cria as condições para a luta “perfeita”. Depende das regras do jogo, é claro,
mas essa atitude mental pode ser usada para identificar o melhor dos melhores em qualquer
situação.
E então considere este mundo. Em primeiro lugar, suas técnicas de luta permanecem em
seu país de origem. O que significa que diferentes escolas de combate não cruzam fronteiras.
Além disso, existem certas habilidades secretas que os países não permitem que saiam de
sua jurisdição – não que possamos divulgá-las para começar, já que nenhuma forma de mídia
está prontamente disponível para nós. Isso significa que não podemos combinar técnicas de
outras formas de luta, muito menos rejeitar ou melhorar
nosso próprio.
Se eu tivesse que descrever esse sistema em uma palavra, eu o chamaria de não refinado.
Mas há uma diferença fundamental entre os dois mundos. Isso é
certo: magia. Muda completamente a linha de base do desempenho físico.
Tome a força física, por exemplo.
Eu posso levantar alguém com uma mão, o que significa que qualquer conhecimento
sobre combate corpo-a-corpo e luta livre, ou “luta no chão”, sai pela janela. Mesmo se
estivermos em uma posição de luta montada, posso voar pelo ar flexionando meu abdômen.
Se eu tenho meu pé enganchado em um oponente em uma guarda ofensiva, eu posso explodi-
los ativando os músculos das minhas pernas. Sim.

A luta no solo está fora de questão.

É como os humanos têm seu método de combate e os gorilas têm uma raça própria. E vou
deixar assim.
Há também diferenças na distância e na velocidade com que os combatentes entram em seus
ataques – o que significa que é mais difícil prever seus movimentos em batalha. Isso pode ser o
mais importante. Quero dizer, as artes marciais são todas sobre ler seu oponente em um intervalo
apropriado. O ângulo, posição e distância de seus ataques são tudo.
Demorei um pouco para pegar o jeito do último, principalmente porque esses lutadores atacam
de longe. Como dezesseis pés de distância. Quer dizer, acho que entendi.
Eles são rápidos como um raio e dão passos gigantescos, e eu apenas presumi que essa era a
maneira deles de lutar... até que percebi que era para compensar suas táticas de defesa ruins.
Tenho certeza de que isso é relacionável a todos os artistas marciais: aqueles que não podem
ficar muito longe de seus oponentes.
É realmente assustador ser atingido. Entendo. É tentador recuar para onde seu oponente não
pode alcançá-lo. Mas isso resulta em uma disputa onde um lutador ataca e o outro recua, e vice-
versa, que é um verdadeiro ronco. Você chama isso de caixa de saída? Tente novamente. Este é
apenas um exercício de correr para frente e para trás.
Não importa se os lutadores estão a cinco ou cem metros de distância. Eles não podem
acertar um golpe decente de qualquer maneira. Pode ser de seis, sete ou dez metros — é tudo a
mesma coisa.
Este foi um anúncio de serviço público para fechar a lacuna e duplicá-lo
Fora.
Mas uma vez que você cruza um certo limite, um milímetro pode fazer uma enorme diferença.
E fica no ponto exato em que posso acertar um golpe e reagir a um ataque. Adicione outros
fatores, como o ângulo dos meus golpes, e a menor curva pode significar uma vantagem – ou uma
desvantagem. A mais estreita das margens é o melhor alcance entre dois lutadores.
Uma batalha não deveria ser sobre um combatente correndo dezesseis pés e o outro saltando
dezenove para trás.
Acho que entrei nessa coisa toda com uma ideia do que esperar de outros mundos, o que –
combinado com minha falta de familiaridade com a magia – me deixou confuso sobre sua cena de
combate. Mas, eh, eu tenho me entendido direito ultimamente. Está tudo frio agora.
Eu treino todos os dias em casa, onde nosso pai basicamente nos orienta sobre como

jogar para baixo, e eu luto com minha irmã mais velha. Eu sei que ela é apenas dois anos mais velha
que eu, mas ela tem talento natural, de acordo com todos os outros. Se ela continuar assim, é ela
quem assumirá a chefia da família, o que não é incomum neste mundo, já que a magia pode tornar
as mulheres poderosas o suficiente para se tornarem as herdeiras.
"Nossa, você é tão forte...", eu choramingo todos os dias enquanto ela chuta minha bunda.
Mas não posso vencer. Se eu quiser me tornar um comandante das sombras, tenho que
estabelecer-me como o mais mediano de todos os personagens de fundo.
É assim que tenho vivido o meu dia-a-dia. Aderindo a lições sobre como agir como um aristocrata e
sair com as pessoas para garantir meu lugar como um extra discreto, e mal tenho tempo livre durante
o dia.
O que significa que a única hora para eu treinar é depois que todo mundo foi para a cama, tarde
da noite. Eu posso estar cortando meu sono de beleza, mas tenho usado magia para me recuperar
super rápido e meditação para pegar alguns z de novas maneiras. E agora, eu praticamente tenho
síndrome do sono curto. Eu faço funcionar.
Ok, hora de começar a trabalhar. Eu explodo meu treinamento habitual

regime na floresta. Tenho algo especial planejado hoje.
Ouvi dizer que bandidos fixaram residência na cidade fantasma próxima.
De acordo com minha investigação, é uma grande gangue de ladrões – e a oportunidade perfeita
para testar minha nova arma.
Eu derrubo bandidos aqui e ali. Mas todo um grupo de criminosos?
Esse é o evento do ano. E estou sempre com poucos sparrings, então recebo os malfeitores de
braços abertos.
Oh, por favor, por favor, por favor, infeste este lugar com mais crimes!
Acho que é normal que as aldeias tentem lidar com os infratores em seus próprios termos, mas
na maioria das vezes eles saem impunes. Quer dizer, nosso sistema judicial está na cidade, e é por
isso que decidi fazer justiça com minhas próprias mãos.
Hoje marca o dia histórico da minha primeira batalha oficial com minha mais nova arma. Eu
tenho experimentado com isso há meses e chamo de “slime

maiô."
Permita-me explicar.
Podemos usar magia neste mundo para fortalecer nossos corpos e armas, mas há perdas
de energia quando ela é transferida de uma forma para outra. Por exemplo, se eu passar cem
correntes de magia através de uma espada de aço comum, apenas 10% delas serão úteis em
combate. Um gritante 90 por cento é perdido. Até mesmo uma espada de mithril, que é
conhecida por ser compatível com a magia. É considerado high-end se funcionar com 50% da
capacidade.
Foi quando os slimes chamaram minha atenção. Um lodo é um ser mágico que usa energia
para mudar de forma e oscilar de um lugar para outro. De acordo com minha pesquisa,
descobri que eles têm uma condutividade de surpreendentes 99%.
Além disso, eles estão em estado líquido, o que significa que podem mudar de forma à vontade.
Comecei a testar geleias de lodo depois de capturar e esmagar seus núcleos – facilmente
mais de mil deles. Na verdade, eu os empurrei à beira da extinção na minha área matando
muitos e tive que fazer uma expedição para encontrar mais.
As geleias são fáceis de manusear e fortes, ainda por cima. Eu moldei com sucesso o lodo
em uma roupa vestível, que é super leve e silenciosa, ao contrário da armadura. Além disso,
quase, tipo, suporta meus movimentos? E eu dei defesas matadoras, é claro.
Quanto a agora, estou envolto em uma roupa de gosma preta. É uma roupa simples e
sem frescuras que se encaixa perfeitamente no meu corpo, exceto nos olhos, narinas e boca.
Sou praticamente indistinguível do criminoso em um certo mangá de detetive famoso.
Talvez eu queira pensar em um design mais adequado quando estiver intervindo em um

esquema como um corretor de sombras completo.
Consigo chegar à cidade fantasma tarde da noite, mas consigo ver algumas luzes na
escuridão. Os ladrões parecem estar fazendo um banquete para comemorar o roubo de
mercadores. Uau, eu tenho muita sorte.
Você vê, os ladrões não são bons em planejamento, e eles imediatamente desperdiçam o
que roubam, o que significa que eles só têm algo decente logo após um ataque bem-sucedido.
E o tesouro de um homem é o tesouro de outro homem. O que é deles é meu. É assim que
vou conseguir os fundos para me tornar um mestre de marionetes.

De qualquer forma, eu invadi o banquete deles, excitado como o inferno – não com um
ataque surpresa, porque isso não seria uma boa sessão de treinos.
“Yah! Entreguem o saque, canalhas!” Eu grito no meio do banquete deles.
“Q-quem diabos é esse cara insignificante?!”

Quer dizer, eu só tenho dez anos. Tipo, ué. É natural que eu seja baixo.
"Você me ouviu! Agora desembolsar as mercadorias!” eu grito, punindo o homem rude
do outro lado da sala por me chamar de pequena.
Os outros ladrões finalmente sacam suas armas.
“Ei, continue assim, e não vamos nos segurar, seu sutiã—…!”
"Pegue isso!" Eu exclamo enquanto corto seu pescoço, cortando sua cabeça de
seus ombros no meio da frase.
Isso mesmo. Minha espada é feita de lodo, o que significa que posso tirá-la do meu
macacão quando a situação exigir. E tem um monte de funções bacanas.
Número um. Pode alongar.

"Pegue isso! E essa! E essa!" Eu estendo minha espada e mato todos os ladrões da
vizinhança.
Eu estico o lodo na forma de um chicote com pontas afiadas como uma espada. É a
primeira vez que uso, então estou um pouco nervosa, mas posso ver como pode ser útil.
"E essa! E essa! E... hein?

Percebo que a sala ficou em silêncio enquanto eu fico um pouco empolgada demais com
os cortes e cortes ao meu redor.
Espere, só resta um cara?
"Q-quem é você...?"
"Eh, eu acho que você vai ser minha cobaia para a função número dois."
"E-que diabos você quer dizer...?!"
“Para quebrar isso, você parece mais forte do que o resto deles. Estou assumindo que
você é como o chefe deles ou algo assim, certo? Suas chances de ganhar são pequenas, mas
se você me deixar praticar em você, aposto que viverá por, tipo, dois minutos extras. Boa
sorte."
“P-pare de jogar, seu pirralho! Na capital, eu sou o—…!”
"Ei você. Pule o discurso e venha até mim.”
“Morre, porra!” resmunga o chefe (ou o que quer que seja) enquanto ele diminui a distância
entre nós, levando seu doce tempo para me atacar, e eu obviamente... não

ceder.
Sua espada mergulha direto no meu peito, e eu sou jogada no chão com o impacto.
“Ha-há! Isso é o que você ganha por mexer comigo! Eu dominei o Royal
Método Bushin, e... O-o quê?!”
“Ta-daa! ... Você não conseguiu nem me arranhar.
Eu me levanto como se nada tivesse acontecido, e uau, eu não poderia estar mais feliz com
as defesas do meu traje! Quero dizer, esses ataques fracos não podem nem tocar
Eu.
“Ouvi dizer que parece estar na moda na capital. Mostre-me."

"Maldito!" jura o chefe quando me bate.
Sim. Sem suor. Enquanto ele balança sua espada com todas as suas forças, eu nem
pronto meu, desviando e abaixando para evitá-lo, sem problemas.
O método Royal Bushin, era? Eu poderia entrar em suas maneiras de empunhar a espada.
Quero dizer, não é todo dia que você vê alguém brigando por algo que não seja espiritualidade,
padrões antiquados ou crenças pessoais neste mundo. Esta foi uma luta motivada pela lógica. Eu
posso ver pelo seu conjunto desajeitado de ataques.
Na duração de um segundo, um pequeno passo à frente.

Eu o vejo calcular seu próximo golpe e adotar abordagens criativas. Dito isso, seus ataques
deixam muito a desejar e, no próximo momento livre, eu saio do alcance dele.
"P-por que... por que não posso bater em você?!"

“Quero dizer, você é mais fraco que meu velho. Embora eu ache que você é mais forte que
minha irmã. Não que isso signifique alguma coisa. E aposto que ela vai acabar com sua bunda
daqui a um ano.
"Seu merdinha!" ele grita, batendo freneticamente sua espada em minha direção.
Eu aparo seus avanços antes de chutá-lo levemente na canela, jogando minha perna para
frente rapidamente como se fosse um reflexo.
“Nossa, ah! Por que…?" o Chefe choraminga, curvando-se em posição fetal e agarrando sua
perna.
O sangue escorre de sua canela e se acumula no chão.
É um truque barato, você sabe. Eu tenho uma lâmina tão afiada quanto um picador de gelo
saindo dos meus dedos.

A segunda característica útil da espada de gosma é que eu posso empunhar minha lâmina de
onde e quando quiser. Achei que essa tática mostrava o maior potencial. Tudo o que tenho a fazer é
ficar na frente do inimigo e cortá-lo com a espada no meu sapato, já que os ataques na parte inferior
do corpo são difíceis de bloquear. Eu aparo golpes, travo lâminas e dou um chute no meu oponente.
Não é nada chamativo, mas faz o trabalho.
“Acho que terminamos.”

“E-espere…!”
“Você não durou nem dois minutos,” noto antes de chutar o chefe no queixo com a lâmina no
meu pé.
Morte por empalamento.
Ele se contorce enquanto eu o rolo para o lado e vasculho seu saque.
"Obra de arte? Eu não posso vender isso. Passe duro na comida. Vamos. Onde estão o dinheiro,
as joias e os metais preciosos? Dá-me, dá-me, dá-me."
Há várias carruagens de espólios. E muitos comerciantes mortos.
Eu sussurro para os cadáveres: “Eu vinguei vocês. Agora você pode descansar, sabendo
seus tesouros serão bem utilizados. Espero que você chegue ao céu.”
Recolho minha carga e rezo em silêncio. Acho que encontrei cerca de cinco milhões de zeni.
Um zeni é mais ou menos igual a um iene japonês. Tudo isso ajudará a financiar minhas atividades
como shadowbroker. Você sabe, o mundo seria um lugar muito melhor se fosse invadido por
criminosos. Ah, como eu gostaria que a vida fosse como um videogame e eu pudesse encontrar
inimigos andando pela rua.
“Por favor, cause mais estragos em sua próxima vida,” eu digo para o Chefe, dando-lhe um
polegar para cima, quando noto... algo além da ponta do meu dedo.
"Isso é... uma gaiola?"
Parece resistente e bem grande.
“Eles tinham escravos? Eh, passe difícil qualquer coisa que eu não possa trocar por dinheiro.”
Mas e se houver algo valioso dentro? Eu levanto sua tampa.
"Bem, isso é... inesperado."
Não tenho certeza de como descrevê-lo, mas esta gaiola contém... um monte de podridão
carne. Eu posso dizer que talvez seja humano, mas nenhuma pista sobre sua idade ou sexo.
Mas está vivo. Espere, pode até ser consciente. Eu espio dentro da gaiola, e a carne estremece
de repente.
Ouvi falar da Igreja executando essas criaturas. Acho que eles são chamados de “possuídos”.
Eles nascem como humanos normais até que sua carne apodreça do nada, destinada à morte. Mas
a Igreja se esforça para comprar

eles, executando-os em nome da purificação. Eles alegam que estão exorcizando demônios, mas
na verdade estão apenas matando os doentes. Mas as massas ignorantes aplaudem e elogiam por
manter a paz na terra. É exatamente como você esperaria da Idade Média. Que desgraçado.
Aposto que ganharia mais zeni do que toda essa carga de espólios se vendesse isso para
a Igreja, mas isso é inútil dizer já que não posso vendê-la.
Bem, acho que deveria acabar com sua miséria.
Eu enfio minha espada de gosma na gaiola... quando noto outra coisa.
Ou seja, este monte de carne contém uma abundância de magia. Eu tenho treinado minha
magia desde a infância, mas isso supera a minha – é honestamente bestial. E isto…
"Esse comprimento de onda é... os efeitos de uma sobrecarga mágica?"

Acho que uma sobrecarga mágica deve ser a razão pela qual isso se transformou em uma
pilha de carne. Eu sofri seus efeitos em primeira mão antes. Se eu não tivesse controlado isso
naquela época, eu poderia ter acabado sofrendo o mesmo destino.
Eu sei que a magia tem certos efeitos no corpo, que me senti muito bem naquele dia
predestinado. Eu podia sentir seu potencial para aumentar minha tolerância à magia e me permitir
lidar com mais, mas seria muito perigoso induzir uma sobrecarga mágica. Eu joguei fora a ideia.
Mas se eu hipoteticamente conduzir experimentos em um produto desse fenômeno... posso

chegar mais perto de ser um comandante das sombras sem nenhum risco.
"Eu posso usar isso...", eu digo enquanto alcanço a carne e a infundo com magia.
Uau, foi um mês inteiro, hein...? Eu penso enquanto me lembro do meu primeiro encontro com o
monte e dou um suspiro, lá na mesma aldeia abandonada.
Eu me pergunto por que as coisas acabaram assim.
Todos os meus experimentos com a carne estavam indo muito bem – bem, até recentemente.
Passei meus dias bombeando a carne com energia mágica. Quer dizer, não era o meu corpo,
então eu poderia enlouquecer nele. Eu estava ligando para o meu

pequeno experimento, testando isso e aquilo. Com toda a honestidade, foi divertido. Afinal, uma
das minhas maiores alegrias na vida é sentir que estou me aproximando da essência da magia e
ver meu poder crescer diante dos meus olhos. Empurrei para frente, avançando em direção aos
limites da magia com mais precisão, poder e detalhes, até que finalmente tive a sobrecarga mágica
sob a ponta do meu polegar quando... uma elfa loira apareceu.
Acho que seria mais correto dizer que eu estava muito obcecado em melhorar meu domínio da
magia para perceber que a carne era de um elfo loiro até aquele momento.
Huh. Pensar que aquela pilha fedorenta de carne voltaria à sua forma original. Tentei despedi-la
com uma despedida alegre — você sabe, o típico Você é um elfo livre e trilhas felizes e Você tem
um futuro brilhante pela frente. Mas ela disse que não tinha uma casa, insistindo em me retribuir por
salvar sua vida, o que, er, eu realmente não fiz. Foi tudo uma coincidência.
Eu considerei abandoná-la antes que as coisas ficassem irritantes, mas acabei fazendo dela a
Subordinada A da Corretora de Sombras. Quer dizer, ela não me parece do tipo que me trairia, e
ela parece inteligente... muito talento.
E mesmo que ela também tenha dez anos, ela é prova mais do que suficiente de que os elfos
se desenvolvem mentalmente mais rápido que os humanos.
“E deste dia em diante, você será Alfa.”
A ou Alfa. Qualquer um funciona.
"Entendido", ela responde com um aceno de cabeça.
Ela é sua elfa estereotipada – uma beleza com cabelos loiros, olhos azuis e pele clara.
“E seu trabalho é...” Paro para pensar por um momento.

Este é um grande problema. Seu trabalho é ser assistente de um comandante das sombras.
Sem erros aí. O que significa que tenho de definir o cenário respondendo a algumas perguntas
básicas. Tipo, o que exatamente é uma eminência na sombra? E para que servem?
Liberar a narrativa apropriada é fundamental. Quer dizer, se eu dissesse que estava lutando
para me vingar por ter perdido nos caça-níqueis de pachinko, não pareceria muito legal, certo?
Eu tenho que escolher sabiamente. Quero dizer, todos os meus devaneios estão cheios de
marionetes de antes mesmo de eu vir a este mundo e certamente depois. Eu misturei e combinei
milhares — não, dezenas de milhares — de cenários possíveis em minha mente. E eu tenho o
perfeito para a ocasião.


“Para se esconder nas sombras e impedir a ressurreição de Diablos, o demônio.”
"Diablos o demônio...?" Alpha inclina a cabeça em confusão.

“Tenho certeza que você já ouviu falar dele. Você sabe, as histórias de muito, muito tempo atrás.
Diablos levou nosso mundo à beira da destruição quando três bravos guerreiros – um humano, um
elfo e um teriantropo, ou uma besta híbrida – se uniram para destruí-lo e proteger o mundo.”
"Oh sim. Mas isso não é um conto de fadas?”

“Não, realmente aconteceu. Mas a verdade é muito mais complicada do que isso…”, continuo,
enquanto um pequeno sorriso irônico aparece no meu rosto. Quero dizer, chegar ao meu nível e
distorcer um cenário de uma lenda é moleza.
“Pouco antes dos heróis matarem o demônio, com seu último suspiro, ele colocou uma maldição
sobre eles, que é conhecida como Maldição de Diablos.”
“A Maldição de Diablos? Nunca ouvi falar disso antes.”
“Ah, mas existe. É a maldição dos possuídos... e a própria doença
que arrebatou seu corpo.”
"O que? De jeito nenhum…” Alpha fica com os olhos arregalados de horror.
“Os descendentes dos heróis sofreram com esta doença. De volta
no dia, a Maldição de Diablos costumava ser curável. Assim como o seu.”
Ninguém acreditaria que Alpha estava possuído até recentemente. Sua
pele lisa e imaculada é evidência para apoiar minha história.
Quero dizer, mesmo que isso seja uma grande mentira.
“É a prova de que se é descendente dos heróis que salvaram o mundo.
Você sabe, os possuídos costumavam ser elogiados, apreciados e protegidos – no passado.”
“Mas ninguém nos aprecia mais, muito menos...” Alpha para, franzindo o rosto.
“Há alguém lá fora que distorceu a história – apagando a verdade sobre a linhagem dos
possuídos e escondendo a cura para a maldição. O que é pior, essas pessoas se tornaram alvos de
vergonha.”
“Nossa…! Quem faria uma coisa dessas?!"
“Aqueles que planejam ressuscitar Diablos. Isso porque aqueles com a maldição carregam a
linhagem dos heróis e altos níveis de energia mágica. Em outras palavras, eles servem como uma
grande força militar para nós. Por outro lado, eles são um incômodo para seus apoiadores.”
“É por isso que somos chamados de possuídos e eliminados…”

"Exatamente. Você perdeu sua cidade natal e sua família — tudo porque foi acusado
de cometer um falso pecado. Eles não são desprezíveis?”
"Sim. Não há como eu não achá-los absolutamente detestáveis.”
“O Culto de Diablos. Esse é o nosso inimigo. Eles só funcionam nos bastidores, e é
por isso que devemos nos esconder também. Espreitem na escuridão e cacem sombras.”
“Acho que eles devem ser formidáveis se tiverem voz suficiente para puxar as cordas
nos bastidores. O que significa que nossos inimigos ocupam posições de poder… e que
hordas de pessoas sob seu controle não sabem a verdade…”
Eu aceno sério. “Nossa jornada pode ser perigosa. Mas devemos seguir em frente.
Você está comigo?"
“Se é isso que você quer, então vou dedicar minha vida a isso. Vamos punir esses
pecadores com a morte...” Alfa me encara com seus olhos azuis intensos e sorri
desafiadoramente. Seu rosto é adorável mesmo em sua juventude e transborda
determinação e determinação.
Eu aperto o punho em minha mente. Uau! Esta menina elfa é super-crédula!
Obviamente, o Culto de Diablos não existe, o que significa que nunca os encontraremos.
Também fornece motivos para eu acusar e massacrar qualquer sindicato de ladrões na
área por estar no Culto. E aposto que podemos travar batalhas entre combatentes e
intervir como comandantes das sombras. E – e podemos dizer coisas falsamente profundas
para nossas palavras de despedida! Como o fim está próximo… Ou a ressurreição do
demônio está próxima… E seria tão legal se pudéssemos chegar com o vento em um
campo de batalha, dizendo Seus tolos… Vocês estão sendo controlados…, antes de
acabar com todos completamente…! Uau. Eu poderia honestamente continuar e continuar.
Certo. Eu quase esqueci. A parte mais importante. Este nome desta organização…
"Nós somos o Jardim das Sombras... Nós nos espreitamos na escuridão e caçamos
sombras..."
“O Jardim das Sombras. Esse é um bom nome.”
Eu sei direito? É doentio.
Este é o exato momento em que o Jardim das Sombras e o Maior Inimigo do Mundo
– o Culto de Diablos – nasce. Estou um passo mais perto de me tornar um mentor.
“Acho que podemos começar usando nossa magia e praticando sparring com

uns aos outros. Eu agirei como o lutador principal na batalha, mas você precisa ficar mais forte
para disputar os pequenos peixes.”
"Eu sei. Temos um inimigo difícil em nossas mãos. Eu tenho que elevar o nível para mim.”
"Certo. Esse é o espírito."

“E temos que encontrar outros descendentes de heróis e protegê-los.”
“Uh, erm, sim. Tudo com moderação.”
Seria divertido jogar shadowbroker com mais pessoas, já que isso faria com que parecesse
mais uma organização legítima. Mas não preciso de tantas pessoas. Eu honestamente não teria
um problema se ele ficasse apenas nós dois.
"Bem, por enquanto, vamos nos concentrar apenas em ficar mais forte", sugiro, preparando
minha espada de madeira.
Eu bloqueio o ataque de Alpha, que tem uma mordida inesperada. Pensar que ela era apenas
uma novata até recentemente. Alpha tem um bom senso para as coisas e muita energia mágica, o
que significa que posso fazer bom uso dela.
Sob o luar, balanço minha espada de madeira enquanto esses pensamentos passam pela
minha mente.



Capítulo 1
Iniciando o Tutorial do Shadowbroker!
Já se passaram três anos desde o estabelecimento do Jardim das Sombras – mais ou menos.
Alpha e eu completamos treze anos, e minha irmã mais velha Claire, quinze.
Não há nada de especial em fazer treze anos, mas quinze é outra história. É quando os
aristocratas começam sua educação de três anos em uma escola na capital real. Como portadora
das esperanças e sonhos da família Kagenou, Claire deu uma louca festa de despedida para ela,
que foi organizada por nossa mãe. Tipo, uau, você não pode ficar mais clichê do que isso.
E tudo bem. Bem, estava tudo bem até que ela desapareceu no dia dela
partida. Leia: Todo o inferno começou na casa dos Kagenou.
“A sala estava assim quando entrei”, explica meu pai em voz baixa e suave. Seu rosto
também não é ruim. “Nenhum sinal de luta. Mas parece que a janela foi arrombada. O culpado
deve ter sido habilidoso para fazer isso sem que eu e Claire percebamos.
Ele toca o parapeito da janela e olha melancolicamente para o céu. Um copo de

uísque completaria a cena.
Agora, se ele tivesse cabelo...
"E?" responde uma voz fria. “Você está dizendo que estamos sem sorte desde que o
sequestrador era habilidoso?”
Essa era minha mãe.
“I-isso não é o que estou dizendo. Eu estava apenas afirmando um fato…”, responde meu
pai enquanto o suor frio escorre por suas bochechas.
Há uma pausa.

“Cala a boca, careca!!”

“Epa! E-me desculpe! Eu sinto Muito!!"
A propósito, é como se eu fosse invisível. Eles não esperam muito de mim, e eu não causo
nenhum problema. Estou tentando manter isso para ficar em segundo plano.
É realmente uma pena que minha irmã tenha desaparecido, já que ela era legal e tudo mais.
Mas eles a pegaram no meio da noite quando eu estava treinando na cidade abandonada, o que
significava que eu não podia fazer nada para impedir. Depois de assistir com uma expressão
preocupada enquanto meus pais brigam, eu entro no meu quarto e rolo para a cama.
“Você pode sair agora.”

“Ok”, responde uma voz acompanhada pelo som das cortinas balançando suavemente.
Uma garota em uma roupa de gosma preta sai de trás deles.

"Ah é você. Beta."
“Sim”, diz uma garota, uma elfa como Alpha.
Mas enquanto o cabelo de Alpha é loiro, o de Beta é prateado, emoldurando seus olhos
azuis felinos e a toupeira logo abaixo de um deles. Ela é o terceiro membro do Shadow Garden,
depois de mim e Alpha. Eu sei que disse a Alpha para fazer as coisas com moderação, mas eu
juro, ela continua aceitando as pessoas como se fossem gatos vadios ou algo assim.
“Onde está Alfa?”

“Ela está procurando por sinais da Srta. Claire.”
“Dang, ela é rápida. Minha irmã está viva?”
"Provavelmente."
“Podemos resgatá-la?”
"É possível... mas requer sua ajuda, Mestre Shadow."
Oh, eles me chamam de Shadow. É apropriado para o líder do Shadow Garden, certo?
“Alfa disse isso?”

"Sim. Ela disse que devemos tomar todas as precauções em uma situação de refém.”
"Huh."
Se estou sendo honesto, Alpha é muito poderosa por conta própria. Se ela está pedindo
reforços, devemos estar lidando com um figurão.
"Isso faz meu sangue ferver ...", eu digo, comprimindo a magia na minha mão
para baixo mais. Em um piscar de olhos, eu o libero, fazendo com que o ar estremeça ao nosso redor.

Não há nenhuma razão especial para isso. Eu adoro fazer um bom show.
Além disso, assusta Beta, que até murmura: “Incrível”. Agradável.
Ultimamente, não tenho mais parceiros de treinamento com Alpha, Beta e Delta por
perto, mas gosto de mudar as coisas de vez em quando. E estou obcecado em fazer o
papel de um mentor, o que torna esta uma oportunidade perfeita.
"Faz um tempo desde que eu mostrei minha verdadeira força...", murmuro.

Neste ponto, estou acostumado a emitir uma vibração misteriosa. E com Alpha e Beta
criando um ambiente ideal para brincadeiras de faz-de-conta, tenho estado muito
empolgado ultimamente.
“Como esperávamos, o perpetrador é um membro do Culto de Diablos—
presumivelmente um de seus oficiais mais graduados.”
“Um posto alto, hein...? Mas o que eles querem com minha irmã?”
“Eles devem suspeitar que ela é uma das descendentes dos heróis.”
"Bem, aqueles bastardos acertaram..."
E é assim que ela engrossa a trama.
Além disso, ela pega uma pilha de documentos e começa a dizer todo tipo de coisas
enigmáticas.
Como “Sua história era verdadeira, afinal…”
E “Os Filhos de Diablos de mil anos atrás têm…”
E “Este monumento pode ser um sinal do Culto...”, mas não tenho certeza, porque
não consigo ler textos antigos. Tenho a sensação de que Alpha nem consegue entendê-
los.
Sabe, aposto que os dois pegaram uma papelada que parecia apropriadamente
suspeita para sentir como se estivéssemos chegando mais perto da verdade. Sim, isso
parece certo.
“Dê uma olhada neste relatório. De acordo com nossa investigação mais recente, a
senhorita Claire parece ter sido trazida para este esconderijo…”
Beta começa a distribuir uma enorme pilha de arquivos. É uma bobagem completa para mim.
A maioria está escrita em um alfabeto antigo, e os outros são uma série de números e
símbolos sem sentido. Droga, eles realmente têm um talento especial para criar relatórios
falsos. Nesse aspecto, eles são muito melhores do que eu.
Eu ignoro sua explicação e atiro uma pequena faca no mapa na minha parede. Eu
aponto para onde parece certo ou algo assim.
Zing. Ele afunda no mapa.
"Lá."

"Lá? O que você está…?"

“É onde minha irmã está.”
“Mas não há nada... Espere. De jeito nenhum…!" Ela hesita, vasculhando apressadamente
através de seus relatórios como se ela tivesse percebido alguma coisa.
Erm, ah, é realmente apenas um lance aleatório. Mas Beta é uma ótima atriz.
Deixe-me dar um palpite. Você vai dizer que o esconderijo secreto está localizado bem na
ponta da faca, certo?
“Depois de cruzar meus relatórios, parece que o esconderijo está naquele local.”
Ver? O que foi que eu disse?

“Pensar que você interpretou instantaneamente esses documentos e descobriu detalhes
ocultos… Você nunca deixa de me surpreender.”
“Beta, você tem que treinar mais.”
“Farei o meu melhor.”
Bravo! Eu sei que é tudo uma encenação, mas ufa! Isso puxa as cordas do meu coração.
Ah, Beta! Você me pegou na ponta do meu assento.
“Vou reportar a Alpha imediatamente. Vamos tentar nosso resgate esta noite?”
"Sim."
Beta se curva para mim e sai da sala com os olhos brilhando. Tipo, eu posso
quase sinto que você me respeita totalmente.
Um brinde à sua atuação vencedora do Oscar!
Um homem caminha por um túnel subterrâneo mal iluminado. Parecendo estar na casa dos
trinta, ele tem um olhar penetrante e um corpo bem construído, e todo o seu cabelo grisalho está
penteado para trás.
Ele para no final do túnel, onde há uma porta ladeada por dois soldados.
“A filha do Barão Kagenou,” ele ordena.

"Aqui, senhor", um soldado fala, curvando-se para Grease e destrancando a porta. “Nós a
prendemos, mas ela é extremamente hostil. Por favor, prossiga com cautela.”

“Hmph. Quem você acha que eu sou?"

"M-minhas desculpas, senhor!"
Grease empurra a porta e entra na masmorra de pedra, onde uma garota está algemada à
parede com correntes mágicas.
“Você deve ser Claire Kagenou.”
Quando ela é abordada por seu nome, a garota olha para Grease em
resposta.
Ela está deslumbrante, envolta no delicado roupão que ela usava para dormir. Ele cobre
levemente seus seios voluptuosos e coxas bem torneadas, e seu cabelo preto sedoso é cortado
reto nas costas.
Claire olha desafiadoramente para ele. “Eu vi você pela capital. Você é o visconde Grease,
não é?
"Ah, bem, eu costumava ser um guarda real... ou você me viu no Festival Bushin."
“Certo, o torneio. A princesa Iris realmente rasgou um novo para você.” Claire sorri.
“Hmph. Estamos vinculados às regras do torneio, o que torna isso uma exceção. Eu nunca
perderia para ela em uma batalha real.”
"Você também perderia, Visconde Grease... seu reprovado no primeiro turno."
“Feche. Um pirralho nunca conhecerá as dificuldades de chegar às finais.”
Grease faz uma careta para Claire.
“Vou fazer isso em um ano.”

“Eu odeio dizer isso a você, mas você não tem mais um ano.”
As correntes que a prendem ressoam alto quando ela diminui a distância entre eles,
estalando os dentes um fio de cabelo longe da nuca de Grease.
Chomp.
Se Grease não tivesse virado a cabeça um pouco, ela teria cortado sua artéria carótida.
“Qual de nós não verá mais um ano? Quer testar?”

“Você não vai testar nada, Claire Kagenou.”
Claire está uivando de tanto rir quando ele a soca na mandíbula, jogando-a contra a parede
de pedra. Mas seu olhar permanece inalterado e travado em Grease o tempo todo.
Seu próximo soco não acerta.

“Pular para trás agora, hein?”
Claire sorri sem medo. "Oh, eu assumi que você estava tentando acertar uma mosca."

“Hmph. Acho que você não está deixando seus fortes poderes mágicos dominá-lo.
“Aprendi que é tudo sobre como você usa magia, não o quanto.”
“Seu pai te ensinou bem.”
“O Careca não me ensinou nada. Estou falando do meu irmão.”
"Seu irmão…?"
“Ele é um atrevido. Eu ganho toda vez que lutamos, mas sou eu quem está aprendendo
com suas técnicas, e não o contrário. É por isso que dificulto a vida dele.” Um sorriso
brincalhão se espalha em seu rosto.
“Minhas condolências ao seu irmão. Acho que isso faz de mim o herói que o salva de
sua irmã malvada. Chega de conversa... Grease faz uma pausa, observando-a atentamente.
“Claire Kagenou, sua condição física... caiu recentemente? Por exemplo, ficou mais
difícil usar e lidar com magia? Você sentiu alguma dor ao usá-lo? Seu corpo está
começando a escurecer com a podridão? ...Você tem algum desses sintomas?”
“Você me sequestrou para brincar de médico?” Os cantos dos lábios brilhantes de Claire se
erguem em um sorriso.
“Você sabe, eu costumava ter uma filha. Eu não quero te derrubar

mais do que já tenho. Responder honestamente beneficiaria a nós dois.”
"Isso é uma ameaça? Quando me sinto ameaçado, costumo ser hostil... mesmo
quando não deveria.
"Você está dizendo que não vai me dizer a verdade?"
"Veremos."
Grease e Claire se encaram por um tempo.
Ela é a única a quebrar o silêncio. "Multar. Vou responder sua pergunta idiota, já que
não é grande coisa. O que foi isso? Sobre minha condição e magia, certo?
Bem, está tudo bem agora. Se eu não estivesse acorrentado, estaria indo muito bem.”
"O que você quer dizer com 'agora'?"

“Bem, notei os sintomas pela primeira vez há um ano.”
"O que? Você está dizendo que ele se curou sozinho? Grease nunca ouviu
de um caso em que se curou por conta própria.
“Sim, eu não fiz nada para... Ah, certo. O que foi isso? Esticar'? Não sei o que isso
significa, mas meu irmãozinho me pediu para me alongar com ele, e me senti melhor
depois disso.”

"Esticar? Eu nunca ouvi falar disso antes, mas se você tivesse sintomas, isso
significa que eu não estava enganado em pensar que você é compatível.
"Compatível…? O que isso significa?"
“Nada que deveria preocupar você. De qualquer forma, você vai quebrar em breve. Ah, e vou
me certificar de dar uma olhada no seu irmão...
Antes que ele possa terminar sua frase, ele sofre uma pancada no nariz.
"Wha-?!" ele late, tropeçando de volta para a porta e encarando Claire.
Ele segura o nariz sangrento. “Claire Kagenou, sua desgraçada…!”
Todos os quatro membros deveriam ter sido amarrados, mas ela de alguma forma conseguiu libertar
seu braço direito, onde o sangue escorre pelo pulso.
“Você raspou sua própria carne e deslocou seu dedo…?!”
Não são correntes comuns. Eles estão selados com magia. Em outras palavras, ela liberou
toda a extensão de sua força física para cortar a carne de sua mão, quebrar seus próprios ossos e
deslizar para fora das correntes para socar Grease. Isso o sacode em seu núcleo.
“Se você fizer alguma coisa com meu irmão, eu nunca vou te perdoar! Eu vou matar você, seus
entes queridos, sua família, seus amigos... Ngh...?!”
Grease golpeia Claire no estômago com todas as suas forças. Não há como ela se defender
de seus feitiços, especialmente quando ela está amarrada por correntes.
"Sua vadia...!" cospe Grease enquanto ela cai no chão.

No chão, há uma poça de sangue vermelho-escuro alimentada por um fio de sua mão direita.
"Bem então. Eu saberei quando eu usar isso...” ele murmura, estendendo a mão
tocar seu sangue quando um soldado sem fôlego abre a porta.
— Visconde Grease, estamos com problemas! Intrusos!”
“Intrusos?! Quem diabos são eles?”
“Nós não sabemos! Existem apenas alguns deles, mas não temos chance sem você!”
“Ugh, eu cuido disso! O resto de vocês, fiquem em guarda!” Grease estala a língua em irritação
antes de se virar e sair da cela.

Quando Grease chega ao local, a área já está manchada de sangue.
Os soldados que protegem a instalação principal não são fracos de forma alguma, e
alguns até rivalizam com a guarda real.
"Por que? Isso não pode ser...!”
Iluminado por uma única luz fluindo do lado de fora, incontáveis mortos
corpos se espalham pelo chão do salão subterrâneo da instalação.
Cada um tem uma única barra – cortada por uma força destrutiva inimaginável.
"Filho da puta…!"
Grease olha para um grupo de figuras vestidas com roupas pretas. A partir de suas curvas,
ele pode adivinhar que são meninas pequenas, sete no total. Sob a luz fraca da lua, eles são
furtivos o suficiente para que seja fácil perdê-los de vista sem um esforço conjunto. Essas
mulheres estão usando uma técnica rara para controlar sua presença mágica, e Grease
reconhece que esse grupo pode rivalizar com ele em força.
Há um que está encharcado de sangue, olhando-o sob o luar.

“Nr…!”
Neste momento, o instinto ultrapassa Grease - não por qualquer motivo explícito,
mas ele pode sentir o perigo.
Sangue escorre por seu macacão e cai no chão, e ela deixa sua katana arrastar atrás dela
apaticamente, criando um rastro de sangue.
"Quem diabos é você? Qual é o seu propósito?” ele pergunta, tentando suprimir seu
desconforto.
Mas ele enfrenta sete rivais tão poderosos quanto ele. Lutar seria
asinino. Grease amaldiçoa sua má sorte enquanto procura uma saída.
A garota salpicada de sangue não o está ouvindo. Ela ri, rindo
por trás de sua máscara ensanguentada.
Ela vai me caçar...! Grease pensa, assim que ouve outra voz.
“Afaste-se, Delta.”
A garota para no lugar antes de recuar sem resistência. Grease solta um enorme suspiro
de alívio.
Outra garota caminha para tomar seu lugar.
“Nós somos o Jardim das Sombras.”
Se eles estivessem em qualquer outro lugar, sua voz angelical o teria extasiado.
“Eu sou Alfa.”

Ele percebe que ela revelou seu rosto em algum momento, e sua pele pálida brilha sob o
luar. Ela dá um passo à frente.
"Nn...!"
Ele vê que ela é uma elfa com cabelos dourados e uma beleza que o deixa sem fôlego.
Ela dá mais um passo.

“Nosso propósito… é eliminar o Culto de Diablos.”
Ele não toma conhecimento de sua espada negra até que ela corte o ar e parta o céu
noturno. Ou, pelo menos, parece criar essa ilusão, e Grease é dominada pela intimidação
pela força de seu balanço e pelo vento que o segue.
Como ela adquiriu tanto poder nessa idade? Ele treme de ciúmes
e medo, mas mais do que tudo, ele está petrificado pela declaração dela.
"Como... como você conhece nosso grupo?"
O Culto de Diablos. Grease é uma das poucas pessoas na instalação que
sabe o nome desta organização.
“Sabemos tudo. Sabemos tudo sobre Diablos, o demônio, sua maldição,
e os descendentes dos heróis. E... a verdade sobre os possuídos.
"C-como você...?"
Grease só foi informada recentemente dessa informação ultra-secreta, que não podia...
Não, não deveria ter vazado.
“Vocês não são os únicos depois da Maldição de Diablos.”
“Ksh…!”
Ele sabe que não pode perdoá-los por ter acesso a classificados
em formação. Mas matá-los impediria que se espalhasse?
Não, não é bom.
O que significa que ele precisa viver – sobreviver para informar a sede sobre as garotas,
e é por isso que Grease segue em frente.
“Aaaaaaah!!” ele grita, desembainhando sua espada e golpeando Alpha.
“Que imprudente”, observa ela, esquivando-se e rebatendo com facilidade.
A lâmina dela roça a bochecha dele, onde o sangue jorra da ferida recente.
E, no entanto, isso não o impede. Ele continua a perseguir a vitória, mesmo quando
nenhum de seus ataques acerta. A graxa erra por um fio de cabelo de cada vez.
Por outro lado, Alpha está focado em eliminar movimentos desnecessários e calcular a
trajetória de sua espada para evitar ataques que se aproximam.

E o tempo todo, os braços de Grease são cortados, pernas cortadas, ombros cortados.
Mas nenhum de seus ferimentos é fatal.
Grease zomba quando percebe que ela não vai matá-lo até conseguir informações dele, e um
novo caminho para a vitória aparece. Depois que ele corta nada de novo e de novo, ele finalmente
é cortado no peito, fazendo com que ele
retiro.
“Não vamos perder mais tempo”, diz Alpha.
Grease não responde, ajoelhando-se e segurando o peito ferido. UMA
sorriso então se espalha em seu rosto... e ele engole alguma coisa.
"O que você está fazendo?!"
Seu corpo dobra de tamanho - sua pele escurece, seus músculos se avolumam, seus olhos
brilham em vermelho. E o mais importante, sua capacidade mágica aumenta... dramaticamente.
“Ahn…!”
A espada de aço de Grease atravessa o ar sem aviso, que Alpha consegue bloquear
instantaneamente. Mas ela faz uma careta com o impacto, usando o impulso para saltar para trás
e criar distância entre eles.
“Truque interessante”, ela observa, balançando o braço enquanto alfinetes e agulhas passam
por ele. Ela inclina a cabeça para o lado. “Com base na frequência da onda, acho que é uma
sobrecarga mágica… que foi induzida à força…”
"Lady Alpha, está tudo bem?" pergunta uma voz por trás, surpresa ao ver Alpha recuar durante
uma briga pela primeira vez.
“Está tudo bem, Beta. Apenas uma situação confusa... Hmm?”
Quando Alpha volta seu olhar para Grease, não há ninguém à vista. Bem, mais precisamente,
há um buraco retangular em seu lugar, levando a um nível mais baixo da instalação - um alçapão.
"…Ele se foi."
“Sim... vamos atrás dele,” Beta responde, pronto para pular atrás dele.
Alpha a interrompe em cima da hora. “Isso não será necessário. Ele vai cuidar disso.”
"Ele…? Agora que penso nisso, Mestre Shadow disse que iria na nossa frente... De jeito
nenhum.
"Sim. Eu tenho que admitir que eu estava preocupado que ele se perdesse quando ele corresse para baixo
um caminho diferente”. Alfa ri.
"Ele sabia que isso aconteceria... Ele fez isso de novo."
Seus olhos brilham com respeito enquanto eles olham para baixo do buraco juntos.

"Estou perdido", murmuro para mim mesmo em uma instalação subterrânea vazia.
Estava tudo bem quando nos infiltramos no esconderijo, mas cansei de lutar contra
alevinos. Eu pensei em ir em frente e matar o chefe deles, o que nos traz... aqui.
Desapontamento. Quer dizer, eu até pratiquei o que diria quando enfrentasse o líder deles
e tudo mais.
De qualquer forma, este lugar é enorme. Eu recebo a vibração de um grupo de bandidos vivendo
em uma instalação militar abandonada.
"Hum?"
Sinto alguém correndo em minha direção do outro lado do túnel. Demora algumas
batidas antes que a figura me perceba também, deixando uma grande lacuna entre nós.
"Você estava me esperando...", ele assume.

Ele está super musculoso, e seus olhos têm um brilho carmesim por algum motivo ou
outro. Ele parece... muito legal. Posso imaginá-lo disparando raios laser com os olhos.
“Mas se for só você, isso deve ser fácil,” ele comenta com um sorriso torto no rosto.
Então ele desaparece - bem, mais como movimentos rápidos o suficiente para que
uma pessoa comum pensaria que ele desapareceu.
Mas eu aparo seu ataque com uma mão. Contanto que eu consiga identificar o curso
do ataque, não tenho medo da velocidade do ataque. Até mesmo o poder tem tudo a ver
com como você o usa.
“Nrr!” ele grita.
Eu o empurro no ombro e recuo.
Sua magia é incrível, muito mais forte que Alpha, para ser honesto.
Mas seu comando sobre isso é sombrio, infelizmente. Ele não é nada além de um drogado
com magia.
Eu não sou um grande fã de pessoas que enlouquecem com sua magia, sendo
juncadas com feitiços e se movendo em velocidades inimagináveis, e eu não gosto de
depender de força física. Não que eu esteja tentando rejeitá-lo. Quer dizer, se eu fosse

forçado a escolher entre força e técnica, eu tomaria força em um piscar de olhos, já que táticas
avançadas sem o poder de apoiá-las são inúteis.
Dito isso, eu absolutamente desprezo estratégias incompletas que dependem apenas de

habilidades físicas – como poder sozinho, ou velocidade sozinho, ou tempo de reação sozinho.
Eles ignoram e desconsideram as sutilezas da batalha.
Você vê, a força é natural, mas a maestria requer esforço. Shadowbrokers nunca perdem
quando se trata de habilidade e experiência. E eu quero ser o mesmo.
Minhas técnicas vão reforçar minha força. Minha engenhosidade vai ditar a velocidade. Meu
tempo de reação me permitirá avaliar possíveis ataques. O físico é importante, mas eu nunca
estragaria uma luta confiando nele. Isso tudo faz parte da minha estética de batalha.
Para ser honesto, esse slugger volumoso está começando a me irritar.

Vamos ensiná-lo uma lição... sobre o jeito certo de usar magia.
"Lição um."
Eu empuno minha espada de gosma e ando para frente — um passo, dois passos, três.
Nesse último, ele dá um soco em mim, o que significa que estou em seu alcance de luta e é
minha deixa para acelerar. Eu pego a menor quantidade de magia possível, foco em meus pés,
comprimo e depois libero em um tiro. Isso é tudo, e você pode criar um impacto explosivo com a
menor força mágica.
Sua espada corta o ar.

E agora ele está ao meu alcance.
Eu não preciso de velocidade ou poder ou magia. Eu roço seu pescoço com minha katana
de ébano, cortando a camada superior da pele e deixando as veias intocadas.
Eu recuo. Sua lâmina fere minha bochecha ao mesmo tempo.

"Lição dois."
Faço meu movimento enquanto ele prepara sua espada novamente. Eu não uso magia,
deixando seus movimentos ficarem mais rápidos que os meus. Mas ele não pode atacar e se mover
ao mesmo tempo, não importa sua velocidade.
É por isso que posso me aproximar e dar um pequeno passo.
É uma distância muito longa para mim e muito curta para ele.
Segue-se um momento de silêncio.
Eu o vejo parecendo incerto de seu próximo movimento, mas ele finalmente escolhe se
afastar.

Eu sabia que ele ia fazer isso, baseado na mudança de energia mágica

dentro dele, e eu fecho a distância antes que ele tenha a chance de recuar.
Desta vez, minha espada arranha sua perna, cortando um pouco mais fundo do que a
última laceração.
“Ah…!” Ele geme de dor e continua sua retirada.
Eu não o persigo.
“Lição três.”
Estou apenas começando.
Eu já me senti tão dominado antes? Grease se maravilha enquanto a espada negra

continua a quebrar a pele.
Mesmo quando ele lutou contra Alpha, o elfo, mesmo quando a princesa reivindicou a
vitória no Festival Bushin, Grease não se sentiu fraco. Na verdade, a última vez que ele
sentiu um desequilíbrio de poder... foi quando ele era criança. Foi a primeira vez que ele
segurou uma espada e enfrentou seu mentor - um adulto contra uma criança, um campeão
contra um novato. Não era nada que pudesse ser considerado uma luta.
Grease está experimentando o mesmo sentimento agora.

O garoto na frente dele não parece durão. No mínimo, ele não emite a mesma aura
ameaçadora de Alpha quando Grease lutou com ela.
Ele é totalmente natural; sua postura, magia e esgrima parecem vir sem esforço. Na
verdade, sua força e velocidade não são notáveis, honestamente – nada de especial. Mas
sua estratégia aperfeiçoa sua esgrima. E ele consegue se opor aos poderes de destruição
em massa de Grease usando apenas isso.
O que faz Grease sentir uma sensação avassaladora de derrota.

Ele sabe que a única razão de estar vivo é porque o garoto permite. Se seu oponente
quisesse, Grease estaria morto em um instante.
Mas Grease poderia regenerar seu corpo desde que não sofresse ferimentos fatais.
Claro, existem limites e efeitos colaterais desagradáveis. Enquanto isso, ele derramou
baldes de sangue e teve seus ossos quebrados, sua carne desfiada, o que

significa que ele precisará de mais tempo para se recuperar totalmente.
Mas mesmo neste momento de crise, Grease sobrevive.
Não. É mais correto dizer que ele foi poupado.
Grease deixa escapar uma única pergunta: “Por quê…?”

Por que você está me deixando viver?
Por que somos inimigos?
Por que você é tão forte?
Por quê?
O menino envolto em preto olha para Grease. “Espreite no

escuridão e caçar sombras. Essa é a única razão pela qual existimos.”
Há uma tristeza distante em sua voz.
E isso é tudo que é preciso para Grease entender a situação.
"Você está indo contra eles...?" ele pergunta.
Há certas pessoas neste mundo que a lei não pode tocar. Grease sabia disso e se considerava
acima desse limite — concessões especiais, privilégios e aqueles com personalidades ocultas.
Afinal, a luz da lei não brilha até os confins do mundo.
Enquanto Grease desfrutava de certos privilégios, ele foi pisoteado e esmagado por aqueles no
topo, o que o fez ansiar por mais poder... e levou à sua queda.
“Mesmo se você... Mesmo se sua gangue de idiotas ficar mais forte, você nunca vai derrotá-los.
A escuridão deste mundo... é um abismo mais profundo do que seus sonhos mais loucos,” ele diz
– não para avisar o garoto, mas para expressar suas esperanças diabólicas.
Grease quer que o garoto seja pulverizado, perca tudo e fique totalmente desiludido com a
sociedade. Mas, dominado pela inveja e rancor mesquinhos, ele se preocupa com o fato de esse
desejo estar fora de alcance.
“Então mergulhamos mais fundo”, oferece o menino sem um pingo de ânsia ou ambição.
Mas Grease pode sentir sua firme determinação e confiança inabalável.

"Não é fácil."
Inaceitável.
Totalmente inaceitável, pensa Grease, que está condenado por tentar tomar
-los ele mesmo.

Este é o momento em que ele decide cruzar a fronteira final. Ele tira um comprimido do bolso
do peito e o engole inteiro quando percebe que não vai sobreviver. Se for esse o caso, pensa ele,
usarei esta vida para lhe ensinar a verdade.
A verdade sobre a escuridão deste mundo.
A aura em torno de Grease muda.

Até agora, sua energia mágica estava enlouquecendo em torno de seu corpo, mas começa a
se retirar, substituída por seu gêmeo densamente comprimido. Suas veias se rompem e explodem
com sangue, seus músculos rasgam, seus ossos se quebram, mas seu corpo se cura
instantaneamente. Ele desafia as limitações físicas de uma forma humana e hospeda uma
quantidade imensurável de poder mágico.
O Culto chama isso de “despertar”.
Uma vez que se assume esta forma, não há como voltar atrás. Mas em troca... um
é dotado de força hercúlea.
“Aaaahhhh!” Grease ruge de forma bestial antes de desaparecer no ar.
O som surdo do impacto paira no ar. No mesmo momento, o menino de preto é arremessado
em direção a uma parede, que ele chuta para deslocar seu corpo e cair no chão.
Mas Grease continua balançando para ele, empurrando o menino de volta novamente.
"Muito devagar! Frágil demais! Muito frágil! Isso é realidade!" Grease o persegue agressivamente.
Com outro baque, o menino é catapultado para trás por mais ataques de Grease -
rápidos, pesados e impiedosos. É tudo porque ele possui uma força esmagadora.
Grease acha que tem tudo planejado: o tigre não precisa ser astuto para matar uma lebre. Ele
só precisa de força. Ao empurrar de volta, torna impossível para o menino lutar - e ele está
destinado a desmoronar.
Mas isso está tudo errado.
“Hgh?!” Grease geme quando o sangue jorra de seu peito.
Ele percebe uma laceração – uma que rompe a superfície de sua pele. Grease para no lugar
por uma fração de segundo, mas ele se recupera rápido o suficiente para derrubar seu inimigo no
próximo instante.
"Não há esperança! Você não pode me pegar!!” ele grita, mesmo quando sua carne é

rasgado até os ossos.
Mas suas feridas começam a borbulhar e cicatrizar na próxima batida.

“Este é o verdadeiro poder! Esta é a verdadeira força!!” A graxa começa a acelerar,
cortando sua arma pelo ar, mesmo quando o sangue jorra de seu corpo.
Ele aparece como um flash de luz escarlate.
Ébano e carmesim - as duas cores se chocam, fazendo com que a de preto fique
jogado para trás e o de vermelho para cuspir sangue fresco.
A batalha deles é rápida demais para o olho humano perceber, e a pós-imagem do carmesim e
os movimentos para trás do ébano são os únicos indicadores de algo estranho em formação.
Sua escaramuça não dura muito. Há um claro desequilíbrio de poder, e é fácil adivinhar que a
figura em preto seria a única a quebrar. É uma luta que o de vermelho não deveria ter perdido –
lançando sua espada repetidamente e pulverizando o outro em submissão com sua força cataclísmica.
Mas por que?

Por que ele parece imperturbável...?
"Por que... por que não posso bater em você...?"
O menino de preto não mudou desde o início da luta. Ele mal desencadeou qualquer magia ou
se moveu por conta própria, em vez disso, optou por seguir o fluxo e deixar Grease jogá-lo ao redor.
É como se ele fosse uma folha caída varrida em uma corrente rápida.
Exceto que ele não é completamente passivo. Ele usa o impulso desses golpes para acertar um
golpe direto - sem parecer vistoso ou gastar
energia desnecessária.
É natural. Como se fosse para acontecer.
“Terrível”, afirma o garoto de preto, olhando para Grease e parecendo
ele pode ler seus pensamentos.
"Você não sabe nada... Nada, seu bastardo!" A graxa late de volta, se acumulando
cada pedacinho de magia em seu corpo e espada antes de dar seu tiro.
Ele está pronto para eliminar esse garoto, mesmo que isso lhe custe a vida, ansioso pelo maior
assalto de sua existência.
“Sem mais jogos.”
A graxa é cortada em dois - por um movimento irrestrito de uma espada. É arremessado sobre
ele com a facilidade de um passeio no parque. Um golpe singular divide tudo – sua espada, seus
poderes mágicos aprimorados, seu físico musculoso.
O visconde pensou que a razão por trás da esgrima avançada do menino

era pura habilidade – não magia, força ou velocidade. Mas ele está errado.
"O que é isto…?"
É um único golpe que destrói tudo.
Grease observa a lâmina cortar sua espada, sua magia, sua carne e seus ossos enquanto
ele está à beira da morte. É um ataque fortificado com magia impenetrável, força titânica,
velocidade sônica e, o mais importante... talento natural.
É perfeito.
O menino de preto tem tudo à sua disposição. Mas ele optou por não usar tudo isso até
agora.
Nada poderia resistir a esse único golpe contendo cada grama de sua
potência.
"Eu acho... é isso...", murmura Grease enquanto o sangue corre para fora dele, e sua
parte superior do corpo tomba e atinge o chão. Há uma batida antes de sua outra metade cair
no chão.
Grease tenta regenerar a bissecção, mas nada é recuperável. Sua carne está pútrida e
podre, excretando um líquido preto que encharca a área ao seu redor.
Ebony olha para baixo. Grease olha para cima.

Tendo cruzado espadas com o menino de preto, o visconde entende que o temperamento
de alguém pode ser visto através da esgrima. Seu oponente aparece como um ninguém sério
e ingênuo – que treinou com sangue, suor e lágrimas para reinar vitorioso na batalha.


Eu pensei que ele era apenas um pirralho que não sabia de nada, mas eu estava errado.
Seu inimigo sabia de tudo e ainda assim escolheu lutar.
Impotente, ele pensa em si mesmo. Ele tem sido impotente por toda a sua vida.
Ele tentou ter sucesso, mas voltou de mãos vazias, enquanto este filhote de preto…
"Mi...llia..." Grease geme, pegando uma adaga incrustada com um azul
jóia e fechando os olhos.
À medida que a consciência se afasta dele, ele vê o rosto sorridente de sua amada filha que
faleceu há muito tempo.
De qualquer forma, foi assim que terminamos nossa matança de alguns bandidos, quero dizer, nossa
pequena missão de resgate.
Encontrei minha irmã totalmente inconsciente, então soltei suas correntes e a deixei lá, o que
contribuiu para seu mau humor quando ela voltou para casa no dia seguinte. Mas ela é realmente
durona — dura o suficiente para que a ferida em sua mão quase cicatrizasse da noite para o dia.
Depois de uma semana agitada de tratamentos hospitalares e investigações de acompanhamento,

minha irmã finalmente foi para a capital – embora ela me incomodasse mais do que o habitual durante
esse período por algum motivo irritante.
As garotas do Jardim das Sombras estavam ocupadas, conduzindo suas próprias pesquisas,
cuidando dos bandidos restantes e outras coisas. Ah, certo, não os estamos chamando de bandidos.
Qualquer que seja. O culto. Quero dizer, eles são todos ladrões no final.
Mas aquele velhote de olhos vermelhos era excelente. Quero dizer, ele me inspirou a pensar em
“então mergulhamos mais fundo”, o que soa como algo que um corretor de sombras diria. Devo a ele
meus agradecimentos. Eu adoraria tê-lo desempenhando um papel coadjuvante no meu papel como
uma eminência na sombra.
Este foi um desempenho imperdível. Minha capacidade de improvisar e retratar um mestre
marionetista estava fora dos roqueiros. É uma pena que não houve uma platéia ao vivo. Mas só tenho
que esperar mais dois anos – que é quando vou para a capital. Você conhece aquele. É uma metrópole
mundialmente famosa e a única cidade deste país que abriga um milhão de pessoas.

Aposto que os protagonistas são uma dúzia, e pode haver Chefes Finais,
também.
É provável que haja conspirações, rebeliões e incidentes – nenhum dos quais jamais
aconteceria nos boonies. E é aí que o cérebro entra em cena... Huh. Agora que penso nisso,
acho que sou apenas um sapo que se sente arrogante por bater em alguns bandidos. Neste
momento, meu prólogo ainda nem foi escrito.
E então um dia, Alpha e as outras garotas se reúnem diante de mim, assim como eu anseio
por ficar mais forte para a escola, que é daqui a dois anos. Eles querem compartilhar seus
relatórios sobre o Culto e as descobertas do laboratório sobre a maldição e todo esse jazz.
É incomum ter todos os sete em uma sala ao mesmo tempo, especialmente porque parece
que eles estão com as mãos ocupadas ultimamente.
Nossa, vá com calma nas pesquisas e investigações. Quero dizer, é tudo inútil de qualquer
maneira, eu penso enquanto ouço seus relatórios.
Aqui está um resumo simples de suas descobertas.
Sua primeira alegação é que os heróis que mataram Diablos, o demônio, eram todos
mulheres, e é por isso que são elas que sofrem exclusivamente com a maldição.
Que criativo. Mas eu odeio dizer a você que todos os heróis eram homens na teoria mais
comum. Ah, espere, aposto que eles inventaram isso, já que o Jardim das Sombras é composto
por sete mulheres além de mim.
Seu próximo relatório foi sobre como a maldição era mais comum entre os elfos, seguido
por bestas híbridas e depois humanos. De acordo com sua pesquisa, tem a ver com a
expectativa de vida das respectivas espécies. Com humanos vivendo vidas curtas com traços
fracos da linhagem heróica, eles são menos suscetíveis à maldição. Por outro lado, os elfos
têm longa expectativa de vida com potentes concentrações de sangue, o que os torna os mais
propensos a serem vítimas da maldição. Os teriantropos, ou bestas híbridas, estão no meio.
Agora que penso nisso, sou o único humano no Jardim das Sombras e nunca fui possuído.
Além de mim, temos dois teriantropos e uma legião de cinco elfos — e todos os sete foram
possuídos. Você sabe, eles fizeram um trabalho estelar ao inventar essa história de fundo.
E então eles passam a relatar um monte de outras coisas, que eu

finge absorver.
Eles passam para seus relatórios sobre o Culto, que é supostamente um
grande organização que opera em escala global. Fascinante.
Em termos de serem possuídos ou amaldiçoados ou o que quer que seja, eles me
dizem que o Culto os chama de “compatíveis”, e seus membros supostamente estão
indo além para localizar, adquirir e limpá-los da existência ou alguma porcaria.
De qualquer forma, eles sugerem que o Shadow Garden se espalhe pelo mundo
para evitar que isso se espalhe. O plano deles me deixaria com um subordinado
rotativo, o resto deles se espalhando por todos os cantos do mundo para proteger os
possuídos, investigar o Culto e sabotar suas atividades.
Quando eles sugerem esse novo plano, de repente me ocorre: eles devem ter
percebido que o Culto não existe.
Eles acabaram com essa farsa estúpida e exigindo sua liberdade.
O que mais poderia significar a dispersão pelo mundo? Acho que eles se sentem em
dívida comigo por curá-los, e é por isso que eles vão ficar comigo de forma rotativa. Eu
só tenho que lidar com isso. Eu sei que é isso que eles estão tentando me dizer.
Estou chateado. Na minha vida passada, as crianças idolatravam os heróis tanto

quanto eu adorava os mentores – até crescermos, e eles nem perceberam que tinham
esquecido seus preciosos heróis. Fiquei sozinho. Acho que as meninas também
cresceram.
Estou me sentindo toda sentimental, mas concordo em mandá-los embora. Eu
nunca planejei ter sete membros para começar. Se eles me deixarem com um
subordinado, isso é o suficiente para mim. Eu os despeço, e relutantemente trocamos
despedidas.
Eu faço um voto a mim mesmo: eu nunca vou parar de tentar me tornar um mentor,
mesmo que isso signifique que eu tenha que enfrentar este mundo sozinho.
Ela não tem mais medo de matar os outros.

Beta chicoteia sua katana de tinta, espirrando sangue coagulado de sua lâmina e
no chão cinza em uma linha limpa. Ela está envolta na escuridão de

noite e cercado por um grupo de soldados deitados de bruços.

“Acabe com ele”, ordena Beta.
As garotas em trajes pretos perfuram o guarda com suas lâminas. Uma de suas mãos em particular
treme violentamente, mas isso não impede a garota de enfiar sua espada em seu ponto de pressão.
"Guh... Gaaaah!" grita o soldado com seu último suspiro, fazendo com que sua lâmina congele no
lugar.
É o tipo de choro que vai assombrá-la durante o sono até que ela se acostume a matar.
Beta envolve as mãos da garota no leme com as suas antes de dar o

lâmina uma torção afiada. Juntos, eles sentem a vida do soldado deixando seu corpo.
“Ah, ah…!” suspira uma voz.
Desta vez, os gritos são da menina.
Beta envolve o braço em volta dos ombros trêmulos de seu subordinado e
emite suas próximas instruções. “Proteja o alvo.”
O grupo segue para a carruagem, embarcando no convés de carregamento.
Seguindo os sons estridentes de uma corrente se partindo, as meninas saem da carroça com um monte
escuro de carne podre.
Ainda está respirando.
“Retorne para Lady Alpha – rápido.”
Eles puxam o monte, carregando-o com ternura, e começam a ganhar velocidade,
seguido pelo membro de sua ordem anteriormente aninhado no seio de Beta.
Beta aperta um pouco os olhos, observando-os partir.
Ela os está criando bem.
Essas garotas não sabiam nada sobre combate. Eles nunca seguraram uma espada, e nem é
preciso dizer que nunca assassinaram ninguém antes de conhecê-la.
Beta é lembrada de seu próprio passado e memórias antigas começam a ressurgir.
Ela ainda se lembra de como se sentiu quando matou pela primeira vez – sua espada perfurando
seu coração, sua mão agarrando a dela. Beta não podia acreditar na força de seu aperto, mesmo
quando eles sofreram um ferimento fatal.
“Há um curto período de tempo em que as pessoas podem se mover depois de terem sido
esfaqueadas no coração. Não baixe a guarda. Ei, Beta, você está ouvindo?

Beta estava ouvindo a voz calma de Alpha, mas não conseguia entender o que ela
significava para a vida dela.
Ela estava paralisada de medo, incapaz de se mover ou pensar.
"Tu és impossível."
A cabeça de seu inimigo voou pelo ar.
Alpha o havia decapitado.
O cadáver caiu no chão, jorrando sangue que espirrou Beta, e
grandes lágrimas caíram de seus olhos.
“Encontre uma razão para lutar.”
Essas palavras soaram tão frias.
Beta era uma criança que tinha problemas para fazer as coisas sozinha.
Depois de se juntar ao Shadow Garden, ela sempre seguia Alpha.
Afinal, eles eram velhos conhecidos, e ela sabia que seguiria o caminho certo se ficasse ao lado
de Alpha.
Mas Beta não conseguiu encontrar uma razão para lutar seguindo os passos de Alpha – ou
entender a importância de encontrar essa motivação. Como resultado, ela não conseguia se
acostumar com a ideia de assassinato, vomitando violentamente depois de matar alguém em
uma missão e tremendo de medo todas as noites enquanto tentava adormecer. Não era
incomum ela acordar gritando no meio da noite.
Em uma noite em particular, Shadow se aproximou da garota atormentada.

“Você busca sabedoria…?”
"S-sim?" Beta respondeu toda nervosa enquanto inclinava a cabeça para o lado.
Aos olhos dela, ele era enigmático e extremamente poderoso.
"Se você busca sabedoria... eu a darei a você."
Ele pode significar o conhecimento de aliviar minha turbulência emocional de matar outras
pessoas, ela pensou.
Com grandes expectativas, Beta assentiu. “Eu – eu quero sabedoria.” A voz dela
tremeu.
"Então eu vou dar a você ..."
Shadow começou a contar uma história. “Era uma vez, em um lugar distante, um velho e
uma velha…”
Era um conto de fadas comum — nenhum pingo de sabedoria ou qualquer outra coisa.
Que diabos?

Ela não tinha certeza de como responder – não que ela fosse corajosa o suficiente para se
opor ao reverenciado por Alpha – e calou a boca para ouvir sua história. Era mais interessante do
que ela imaginara inicialmente. Na verdade, ela percebeu que estava tão absorta na história que
tinha esquecido o tempo.
Naquela noite, Beta teve um descanso profundo e tranquilo.
E desde então, Shadow recitou uma história de cabeceira para Beta antes de dormir.
Beta sempre foi um leitor de livros, mas ela nunca tinha ouvido nenhuma de suas histórias
antes. Eles eram emocionantes e originais para seus ouvidos. O tempo voou enquanto ela os
ouvia, e ela adormeceu em nenhum momento - e parou de acordar no meio da noite. Seus favoritos
eram “Cinderela” e “Branca de Neve”.
Isso pode ter sido na época em que Beta começou a perseguir Shadow com ela
olhos.
Ela percebeu que estava passando cada vez mais tempo com ele. A princípio, ela o observou
com um olhar tímido. Mas depois de um ano, Beta estava ligado a ele pelo quadril.
A sombra era indispensável para o Jardim das Sombras — força absoluta, conhecimento e
sabedoria. Sua incondicionalidade confortou Beta. Logo, ela descobriu que ele se tornou uma
necessidade para ela também.
Ela percebeu que suas dúvidas haviam desaparecido em algum lugar ao longo do caminho.
Sem Shadow, Beta teria sido morto por estar possuído.
Ela havia sido deserdada por sua família, expulsa de seu país natal, e essa série de tragédias
tornou Beta lenta em processar sua nova situação. Ela tinha perdido muito para notar seus ganhos.
Com seu ceticismo desaparecido, Beta foi capaz de perceber algo: Shadow
lhe dera uma nova vida e força.
Ela podia sentir essa verdade crescendo em seu coração.
Beta havia encontrado uma razão para lutar.
Ela começou a manter um diário para escrever sobre ele todos os dias — para manter contato
com suas memórias e sentimentos, para nunca mais duvidar de nada.
Beta havia encontrado uma razão para viver.
No início, ela anotou palavras e adjetivos, mas percebeu que se transformaram em frases, e
isso floresceu em uma história em algum lugar ao longo do caminho.

O som fraco do movimento traz Beta de volta à realidade. Ela desembainha

sua espada antes de se aproximar do convés de carregamento e espiar embaixo da carroça.
“Eca!”
Ela trava os olhos com um jovem soldado da idade dela.
Ele entra em pânico e se arrasta para fora dos limites, tentando desesperadamente
escapar.
Ele não sabia de nada quando escolheu guardar a carruagem que transportava os possuídos
– e ele não saberá nada na morte.
“P-pare…!”
Beta balança sua espada para baixo sem hesitação, e sangue esguicha
seu pescoço enquanto ele corre para salvar sua vida.
Ele cambaleia mais alguns passos antes de cair no chão. Limpando os respingos de sangue
de sua bochecha, Beta olha para o céu noturno, onde uma lua cheia espreita por entre as
nuvens. Sob o luar, ela sorri inocentemente, como se ela fosse uma linda flor cheia de perigos
na noite.
Beta não tem dúvidas.
Se isso o deixasse feliz, ela até mesmo trilharia o caminho do mal.



Capítulo 2
Assumindo o papel de um personagem

secundário na escola!
Fiz quinze anos e comecei a frequentar a Academia Midgar para Cavaleiros das Trevas
na capital real. Esta academia é conhecida como a crème de la crème das escolas do
nosso continente e onde se reúnem cavaleiros promissores não só desta nação, mas de
todo o mundo. Mantive minhas notas no nível meh para me misturar com a multidão e
meu olho nos protagonistas dos meus sonhos.
Um deles é a princesa Alexia Midgar, o maior peixe de todos.
Honestamente, até um chimpanzé saberia que ela está no nível superior.
Ouvi dizer que há uma super-famosa figurão chamada Princesa Iris
Midgar, mas ela já se formou, para meu desgosto.
De qualquer forma, você deve saber que desbloqueei um evento especial com a
princesa Alexia... er, quero dizer, minha punição por perder um jogo. Sim, você ouviu
direito. Estou prestes a participar do seu velho castigo de confessar a uma garota.
O que nos leva ao telhado da escola. Encaro a princesa Alexia à distância.
Seu cabelo platinado é cortado reto na altura dos ombros, e seus olhos vermelhos
são amendoados e, hum, bonitos? E ela parece toda distante com seu rosto perfeito. É
como Sim, sim, já entendemos. Ela é maravilhosa. Sim, tanto faz.
Eu odeio dizer isso a você, mas estou entediado com mulheres bonitas, graças a

Alfa e companhia. Eu prefiro um toque de feiúra. Isso o torna único, você sabe.
De qualquer forma, não sou o único desafiante imprudente que foi atrás de Alexia.
Já se passaram dois meses desde o início das aulas, e mais de uma centena de idiotas já
tentaram conquistá-la.
E todos eles foram recebidos com uma frase amarga: “Não estou interessado”.
Quero dizer, eu entendo. Eu estou supondo que ela tem um casamento político ou algo
assim quando ela se formar. Aposto que ela está tentando dizer que não tem tempo para brincar
de criança.
Dito isso, os estudantes aristocráticos apaixonados por ela compartilham o mesmo destino
– casamento político e tudo mais. Mas acho que é por isso que eles querem se divertir um
pouco enquanto ainda estão na escola.
Bem, não importa de qualquer maneira. No final, não é nada além da diversão daqueles
que não sabem nada do reino das sombras.
E é meu dever como personagem de fundo me juntar a essa farsa. Ser brutalmente
rejeitado pela garota mais popular da escola? Não consigo pensar em um papel mais adequado
para um extra. Se eu conseguir passar por este evento e desempenhar o papel de um
verdadeiro perdedor, me tornarei meu ideal e darei mais um passo em direção a me tornar um
mentor oculto.
Eu fico acordado a noite toda para me preparar para este momento. O que deveria dizer?
Como devo confessar a ela...? Esta vai ser a maior confissão de um personagem menor de
todos os tempos.
Escolher as palavras certas é um dado. Mas dou um passo adiante experimentando
articulação, afinação e vibrato. Eu finalmente domino a confissão final.
Neste dia, neste exato momento, estou no campo de batalha de uma vida.
Pronto, lute.
É uma batalha importante para um personagem de fundo.

Claro, os shadowbrokers têm seu próprio modo de combate, mas lutando como um lado
personagem cria uma raça própria.
O que significa que vou fazer tudo como um só.
Estou seguro em minha decisão quando me viro para ela.

Princesa Alexia... Ela está parada ali parecendo toda alta e poderosa, mas eu poderia
desembainhar minha espada e separar seu pescoço de seu torso em um piscar de olhos.
Você é um humano como o resto de nós.
Observe atentamente.
Apresento a vocês, a maior confissão do mundo!

"Pwinshesh AAA... Alexia."
Você ouviu como eu gaguejei no AAA? E esse staccato? Eu joguei um pouco de vibrato, mudei
o tom no meio do caminho e adicionei um lisp a Pwinshesh para dar uma performance convincente.
"Eu-eu te amo...!" Eu abaixo meus olhos para evitar seu olhar, certificando-me de que meu
joelhos estão batendo um contra o outro. "V-você vai ser minha namorada...?"
Eu escolho ir com sua confissão média – clichê, se não chata. Mas eu deixei meu tom e tom irem
à loucura. E aquela melodia para cima no final? Isso mostra minha completa falta de confiança.
É perfeito…!
Este é o desempenho dos meus sonhos. Estou satisfeito! Estou completamente satisfeito!
"Claro."
"Huh?" Estou satisfeito comigo mesmo e prestes a sair quando experimento

uma alucinação auditiva. "O que você acabou de dizer?"
"Eu disse... claro."
"Hum, está bem."

Alguma coisa não está certa.
"V-vamos voltar para o campus juntos."
De lá, acompanho a princesa Alexia até seu dormitório. Depois de um “Até amanhã” com um
sorriso no rosto, vou para o meu próprio quarto, enterro o rosto no travesseiro e grito a plenos pulmões.
“Quando eu me tornei protagonista de um roooooooooooomcom!!”
“É estranho, certo?!”
"Bizarro."

“Absolutamente maluco.”
É no dia seguinte. Estou almoçando no refeitório e acabei de contar aos meus dois
amigos sobre ontem. Estamos todos de acordo: definitivamente há algo estranho
acontecendo.
“Sem ofensa, mas a princesa Alexia está fora do seu alcance. Se ela disse sim para
mim? Eu ainda acho que era suspeito. Certo?"
Esse é Skel, o segundo filho do Barão Etal. Ele é magro e alto, e embora pareça se
importar com sua aparência externa, ele não tem estilo. Se você olhar para ele de longe,
ele pode fazer você pensar que ele é gostoso. Hum, talvez não. Retiro o que eu disse.
De qualquer forma, a princesa Alexia também está fora da liga de Skel Etal. Eu sei
isso de fato, porque eu o considero meu amigo de “caráter menor”.
“Se Cid é bom o suficiente para ela, aposto que eu teria sido bom o suficiente também.
Gah, eu realmente deveria ter confessado a ela antes.”
Esse é Po, o segundo filho do Barão Tato. Ele é baixo e um pouco atarracado. Você
sabe como há um cara de batata em cada time de beisebol?
Isso é basicamente ele.
Não importa se você olha para ele de longe, de perto, ou de todos e quaisquer ângulos.
Com sua aparência, ele nunca poderia enganar ninguém para pensar que ele é legal.
Escusado será dizer que ele não tem absolutamente nenhuma chance com a princesa
Alexia. Afinal, ele é seu personagem de fundo frio e duro.
Ah, e a propósito, meu nome é Cid. Quando estou fazendo o papel de Cid Kagenou,
também estou fazendo o papel de um Joe comum.
“Para ser honesto, é terrível. Tenho a sensação de que ela tem um motivo oculto, o
que me assusta. Além disso, basicamente vivemos em dois mundos totalmente diferentes.”
“Sim, eu ouço você. E ao contrário de mim, você não é abençoado no departamento
de aparência. Eu daria uma semana antes que ela desistisse.”
"Três dias. Basta olhar ao seu redor.”
Eu examino o refeitório e vejo todos sussurrando e me observando.
"Bem ali! Isso é…"
"Você está brincando! Ele é super normal…”
“Deve ser algum tipo de confusão…”
“Ah, eu acho ele muito fofo…”
"De jeito nenhum!"
Et cetera.
"Ouvi dizer que ele a chantageou... de acordo com Skel Etal."

"Eu vou matar aquele filho da puta..."

“E faça parecer um acidente durante o treino…”
“Se eu não fizer isso agora, traria vergonha para a humanidade…”
E similar.
Eu tenho ouvidos muito bons, e eu peguei quase toda a conversa deles. eu tomo um
momento para encarar Skel.
"Hum? E aí?"
"Nada."
Acho que amizades entre personagens menores podem ser inconstantes e fugazes.
“Mas falando sério, o que eu faço? Seria estranho se eu mencionasse terminar quando acabei
de confessar meu amor por ela.”
E quebraria o caráter despejar uma princesa - embora eu ache que as pessoas
neste papel não os namoraria em primeiro lugar.
“Vamos, experimente. Se você tiver sorte, poderá criar boas lembranças”, Skel encoraja com
um sorriso malicioso.
"Ele tem razão. Digamos que tudo isso é um mal-entendido. Você ainda consegue namorar um
Princesa. Não perca seu tempo lidando com valentões”, Po acrescenta.
“Não funciona assim.”
Mesmo que percamos tempo agora, rumores sobre mim continuarão circulando pela escola
– o que significa que estou sendo empurrado cada vez mais para longe da minha existência como
um ninguém comum.
“Mas agora que vocês dois estão realmente saindo,” Po reflete, “você tem que
fique quieto sobre perder esse jogo.”
"Sim. Eu posso ver as coisas ficando confusas se a notícia se espalhar. Por favor, não diga
nada. Estou olhando para você, Skel.
"Eu? Eu nunca diria nada!”
"Estou falando sério."
Suspiro enquanto alcanço meu almoço diário para aristocratas falidos – que custa exatamente
980 zeni. Estou começando a ficar irritado com a vibração deste lugar. Vou comer o mais rápido
possível e sair daqui.
Erm, bem, esse era o plano.
Mas um grupo de empregadas preparou o almoço dos super-duper podres ricos — que custa
uns colossais dez mil zeni — no assento à minha frente com notável eficiência.
“Este assento está disponível?”
Entra Alexia. Ugh, eu sabia que ela estava aqui. É por isso que eu estava tentando cachecol

baixo meu almoço.

“Pp-por favor faça!”
“V-você pode sentar aqui! O prazer é nosso!"
Skel e Po respondem, basicamente se transformando em nada. Estes são os mesmos caras
que estavam falando muito sobre como eles poderiam sair com ela se quisessem. Sim, exatamente
como esperado dos meus amigos.
"Sim claro. Vá em frente,” eu digo para a princesa Alexia, que está esperando meu
responda.
"Eu não me importo se eu fizer", ela responde, sentando-se.

“Bom tempo estamos tendo.” Parece uma maneira óbvia de preencher o silêncio.
"De fato."
Nossa conversa inócua continua, e com o movimento elegante de
sua mão, ela começa a comer seu almoço extravagante.
“Há tanta comida no curso de almoço super-duper imundo.”
"Sim. Eu nunca consigo terminá-lo.”
"Que desperdício."
“Eu ficaria bem comprando um almoço mais barato, mas se eu não comprar o caro, os outros
podem se sentir tímidos demais para pedir.”
“Uh-huh, eu vejo. Posso comer suas sobras?”
"Sim mas…"
“Oh, não se preocupe em ser educado perto de mim. Quero dizer, esta é a seção para
aristocratas de baixo escalão.
Alexia parece perplexa quando pego a carne de seu prato principal e a enfio na boca antes
que ela possa dizer uma palavra.


Oh, isso é bom.

"Um..."
“Passe o peixe.”
"Espere…!"
Whoo-hoo, é meu dia de sorte. Graças à princesa, eu consigo encher meu estômago, o que
fica muito feliz. Você pode notar que minha atitude em relação a ela mudou desde ontem e que
estou agindo super-casual perto dela.
E se você quer saber o porquê…

É porque estou no meio da Operação: Seja despejado o mais rápido possível!
"Suspiro... Claro, tanto faz."
“Obrigado pela refeição. Te vejo mais tarde."
“Pare!”
Droga. Meu plano de jantar e correr falha, e eu relutantemente volto para minha
assento.
"Eu suponho que você está tomando Royal Bushin para sua prática eletiva à tarde."
“Yurp.”
A academia exige que seus alunos façam cursos gerais pela manhã e eletivos práticos à tarde.
O primeiro acontece em salas de aula definidas, mas o último é uma mistura de alunos de todas as
classes e séries. Basicamente, temos permissão para escolher uma das muitas eletivas de artes de
armas que achamos que melhor nos convém.
“Eu estou nessa classe, também. Achei que seria legal fazer isso juntos.”
"É, não. Quero dizer, você está na seção um. Estou na seção nove.”
As artes de Bushin são tão populares que tem nove seções diferentes, com cinquenta alunos
em cada uma, divididas por nível de habilidade. Por enquanto, estou com um desempenho ruim o
suficiente para estar na seção nove, então posso avaliar as coisas. Eu pretendo, eventualmente,
me contentar com a seção cinco.
"Não, está tudo bem. Com minha recomendação, coloquei você na seção um.
“Não está tudo bem. Eu sei disso para um fato.”
“Você prefere que eu me matricule na seção nove?”
"Não pare. Isso me faria ficar mal.”
“É um ou outro. Escolher."
"Não."
“Esta é uma ordem real.”

“Estou indo para a seção um.”

Com isso, o almoço acabou. Skel e Po estavam completamente imóveis do início ao fim,
basicamente derretendo no fundo.
"Este lugar é enorme...", maravilho-me no momento em que entro na sala de aula para a
seção um. Eu não posso me ajudar.
Para simplificar, parece um ginásio gigantesco. Para além do balneário standard, está
totalmente equipado com uma cabina de duche, um café e uma empregada que abre a
entrada, o que tecnicamente o torna numa porta automática de accionamento manual.
Quanto à seção nove, nos encontramos ao ar livre – faça chuva ou faça sol, granizo ou neve. Não há
nem uma porta para uma empregada abrir, muito menos uma empregada.
Para evitar ser intimidado pelos outros alunos, coloco meu uniforme às pressas e espero
por Alexia no canto por um tempo.
“Vamos relaxar”, ela sugere assim que entra na sala em seu uniforme Bushin.
Pense em cheongsam simples, um daqueles vestidos justos que você pode ver em um
filme sobre a década de 1920, com uma fenda na perna alta. Esse é o uniforme para meninas.
O dela é preto, o que indica que ela é uma das lutadoras mais fortes. No Bushin, cada cor
representa um nível diferente de força: o preto está na parte superior e o branco na parte
inferior.
Estou de branco, obviamente. E como sou o único de branco em todo esse
quarto, eu me destaco como um polegar dolorido.
Eu ignoro os olhares de outros alunos – 70% hostis, 30%
curioso - e aquecer com alguns alongamentos leves.
"Interessante", comenta Alexia, espelhando meus movimentos.
Neste mundo, é do conhecimento geral que é benéfico relaxar os músculos antes de se
exercitar. Mas sem guias de como fazer alongamentos, cada um faz isso à sua maneira.
Quero dizer, se você é um obstinado por esportes, você vai se machucar se não se alongar
adequadamente. Já ouvi falar de outros usando magia para forçar seus músculos a se
soltarem, mas isso ainda afeta seus

atuação.
Alexia é bem versada nesse sentido, o que é legal. Quer dizer, eu sou um purista de
alta manutenção quando se trata de batalha. Tipo, eu não vou perder para o esnobe
pretensioso médio.
Estamos nos preparando quando a aula começar.
“A partir de hoje, temos um novo amigo se juntando a nós”, nosso instrutor começa,
me apresentando.
“Sou Cid Kagenou. Prazer em conhecê-lo."
Não há uma pitada de amizade nos olhos dos meus colegas.
Ah, seção um. Uma rápida olhada ao redor e já consigo identificar alguns VIPs. Aquele
cara gostoso ali é o segundo filho de um duque, e aquela beleza é filha do atual líder dos
Cavaleiros das Trevas. Depois, há nosso professor, que é o instrutor de esgrima do país.
E além disso, ele é um jovem louro bonitão que tem apenas vinte e oito anos.
“Vamos recebê-lo em nossa classe.”

Com isso, começamos a treinar, suprimindo nossa magia através da meditação
primeiro antes de praticar nossos golpes e repassar o básico da esgrima.
Legal legal. Eu sou todo para rever o básico. São importantes saber. Na seção nove,
balançamos nossas espadas por alguns segundos e brincávamos o tempo todo. É bom
ver os lutadores mais fortes valorizando seus fundamentos.
Além disso, todos os alunos são qualificados. Posso dizer que é um ambiente legal — e
não estou tentando ser chato nem nada.
E o mais importante, as técnicas ensinadas nesta aula são hiperlógicas. É ótimo
participar de um treinamento que não me deixa entediado.
“Você gosta do método Royal Bushin?” Nosso instrutor loiro bonitão se aproxima de
mim.
Acho que o nome dele é Zenon Griffey.
“Parece assim?”
"Sim, você parece estar se divertindo."
"Eu acho que eu sou."
O Sr. Zenon sorri de um jeito fácil e alegre. “Como você sabe, o método Royal Bushin
é um estilo de luta relativamente novo, um desvio do Bushin tradicional. Houve alguma
resistência no início entre os torcedores tradicionais e os desbravadores. Mas graças à
princesa Iris, agora está sendo reconhecido como o herdeiro artístico de sua contraparte
tradicional.”

“E ouvi dizer que você é um dos espadachins que espalhou a arte por todo o
o país, Sr. Zenon.”
“Sim, mas minhas contribuições não são nada comparadas às da Princesa Iris. De qualquer
forma, o método Royal Bushin praticamente me criou, e é por isso que fico feliz em ver outros
gostando também. Oh, me desculpe. Eu não queria interrompê-lo.”
Com isso, o Sr. Zenon vai checar os outros alunos. Eu entendo totalmente os sentimentos dele.
Quero dizer, fico toda tonta quando Alpha e as outras garotas me veem mostrar minha esgrima.
Desenvolvi essas técnicas por conta própria, o que me deixa ainda mais animado quando os outros
também as adotam.
— Sobre o que vocês dois conversaram? Alexia pergunta.
“O método Royal Bushin.”
"Hum. Nós vamos treinar a seguir. Vamos formar pares.”
Sparring é basicamente uma forma de treinamento leve onde revisamos técnicas,
reversões e processos de batalha sem realmente acertar nosso oponente.
“Você não é forte demais para mim?”
“Vai ficar tudo bem.”
Pegamos nossas espadas de madeira e começamos a trocar golpes.

Eu balanço, e ela bloqueia.
Ela ataca, e eu defendo.
Nós não batemos um no outro, nos movendo em um ritmo lento e economizando energia mágica.
Ao nosso redor, os outros pares estão travados frente a frente em lutas totais, explodindo uns aos
outros com feitiços. Mas, para minha surpresa, Alexia está acompanhando meu ritmo.
Não. Não é isso... Isso é normal para ela. Afinal, o objetivo desta atividade é revisar nossas
estratégias, o que significa que velocidade e potência são inúteis. Alexia está focada nesse objetivo
– e apenas nisso. Eu posso dizer pelo jeito que ela manuseia sua espada.
Este país inteiro elogia a princesa Iris, a irmã mais velha de Alexia – brilhante e diabólica, a
combatente mais forte do reino. Por outro lado, eles não têm muito a dizer sobre Alexia. Ela possui
técnicas mágicas e diretas, mas é inferior a sua irmã. Isso é o que as pessoas geralmente dizem
quando falam sobre Alexia.
Mas como eu treino com ela, eu acho que ela é boa. Ela adere ao básico e compreende os
fundamentos do combate, embora pareça sem inspiração.
Sim, é comum. Mas esse é o fruto de seu trabalho: sua esgrima

é polido, refinado e desprovido de qualquer excesso. Essa é a prova de que ela dominou o básico
passo a passo.
Delta, você poderia aprender uma coisa ou duas com ela, eu acho, travando uma conversa
falsa com uma certa fera híbrida – uma cuja esgrima eu acho difícil de perdoar.
“Sua esgrima não é ruim”, observa Alexia.

"Obrigado."
“Mas eu não gosto.”
Ela gosta de me levantar para me derrubar.
“É como se eu estivesse me vendo lutar. Vamos parar aqui por hoje.”
Ela começa a fazer as malas, deixando por isso mesmo. A aula acabou.
Nunca em meus sonhos mais loucos eu esperava passar por essa eletiva sem problemas. Se
eu conseguir juntar minhas coisas, trocar de roupa e reservar no meu quarto do dormitório, talvez
eu consiga…
“Segure isso.”
Minha bolha estoura.

Alexia me arrasta pela nuca.
"Esta é a sua resposta, eu acho", observa o Sr. Zenon, que está parado na minha frente por
algum motivo.
“Decidi sair com ele.”
"Você não pode continuar correndo para sempre", ele avisa, estreitando os olhos.
“Eu sou apenas uma criança. Esta situação é muito adulta para mim — responde Alexia,
seguindo com uma gargalhada pomposa.
Isso é o suficiente para eu descobrir como eu poderia entrar nesta seção e por que ela
escolheu sair comigo. Assistindo a cena deles se desenrolando e derretendo no fundo, rezo para
que esses dois protagonistas não me arrastem para o drama deles.
"Eu sei que o Sr. Zenon é seu noivo e que você está empurrando o ônus para mim." Eu confronto
Alexia depois da escola atrás do prédio acadêmico.
"Ele não é meu noivo, apenas um dos pretendentes", Alexia corrige, parecendo toda

calmo e composto.
"É a mesma coisa."
"Não é. Ele continua pressionando o assunto como se fosse um acordo fechado, e isso está me
estressando.”
"Isso não tem nada a ver comigo. Eu odeio quebrar isso para você, mas eu não tenho
planeja ser sugado para essa bagunça.”
“Você é terrivelmente frio para um amante.”
"Um amante? Vamos. Você só precisava de um arenque vermelho para levar a culpa por você.
Não é mesmo?”
"Multar. Mas isso vale para nós dois,” ela brinca, um sorriso desonesto se espalhando por seu
rosto.
"Nós dois? Que diabos você está falando?"

“Brincar de burro, hein? Sr. Eu-confessei-a-uma-garota-como-um-castigo, Cid Kagenou. Seu
sorriso se alarga.
Ok... espere. Vamos relaxar por um segundo.
“Ah, brincar com o coração e a pureza de uma donzela”, lamenta. "Que cruel."
Diz a menina sem um traço de pureza em todo o seu corpo. Alexia deixa algumas lágrimas falsas
caírem de seus olhos.
Está bem. Estou totalmente calmo.
“Eu não tenho ideia do que você está falando. Você tem alguma prova?"
Certo, evidência primeiro. Contanto que os caras não me apunhalem pelas costas, não importa o
quão desconfiada ela seja das minhas intenções…
“Eu acho que o nome dele é Po. Quando me aproximei dele, ele ficou vermelho brilhante e
balbuciou tudo, incluindo coisas sobre as quais eu não perguntei. Bom amigo você tem aí.”
Eu me imagino batendo nele em uma pilha de purê de batatas para recuperar minha compostura
mental.
"Você está bem? Suas bochechas parecem inchadas.”
"Estou bem. Eu começo a sorrir porque estou quebrado por dentro.”
"Oh. Huh."
“Mas eu não sou tão ruim quanto você.”

"Hum? Você disse alguma coisa?”
"Nada. O que você quer de mim…?"
Não tenho escolha a não ser aceitar a derrota. Meu defeito fatal é escolher os amigos errados.

"Bem..." Alexia cruza os braços e se encosta na parede do prédio acadêmico. “Vamos

continuar fingindo que estamos juntos por enquanto – até que aquele homem desista.”
“Sou apenas o filho de um barão, você sabe. Eu não sou o suficiente para detê-lo.”
"Eu sei. Só preciso ganhar tempo. Eu vou descobrir alguma coisa.”
“E eu não quero que você me coloque em perigo. Quero dizer, o cara é um mestre espadachim.
Se as coisas não derem certo, eu vou ter minha bunda entregue a mim.”
“Pare de choramingar”, Alexia retruca antes de pegar algumas moedas do bolso

e espalhando-os pelo chão. "Pegue-os", ela ordena.
Cada moeda vale dez mil zeni, e conto pelo menos dez no chão.
"O que? Pareço ser influenciado por dinheiro?” Eu pergunto de quatro, cuidadosamente
recuperando as moedas uma a uma.
"Você faz."
"Você está certa."
Onze... doze... treze moedas... Ah, caralho! Achei outro!
Assim que estendo minha mão para pegar a última moeda, ela pisa no troco com seu
mocassim.
Olho para Alexia, e seus olhos vermelhos se voltam para mim.
Eu posso ver sua saia plissada.
"Você vai fazer o que eu digo?" ela pergunta com um sorriso que exala maldade.
"É claro." Sorrio de orelha a orelha.

"Bom cachorro."
Alexia dá um tapinha na minha cabeça antes de ir embora rapidamente com sua saia curta
esvoaçando atrás dela. Limpo a pegada dela da moeda e a coloco suavemente no bolso.
Mesmo frequentando a academia, continuo diminuindo o sono para continuar treinando, mas esse
namoro falso com Alexia está realmente consumindo meu tempo.
"Venha comigo."

Com esta ordem, sou arrastado para a sala de aula para os alunos da primeira seção da eletiva
Royal Bushin nas primeiras horas da manhã. Somos os únicos aqui. O sol está entrando no quarto, e é
tranquilo.
É hora da prática matinal.
Alexia balança sua espada, e eu sigo o exemplo ao lado dela.
Ela é muito séria quando se trata de praticar. É a única coisa que eu não me importo sobre ela. Nós
nunca falamos, apenas praticamos em silêncio absoluto, e eu não estou chateado por passar tempo
com ela – pelo menos uma vez na minha vida.
“Sua esgrima é estranha”, comenta Alexia. “Você tem o básico
baixa. É isso, mas...” Ela faz uma pausa.
Estou obviamente subjugando minha força, magia e habilidades enquanto corto o ar. O que me
deixa com os fundamentos.
“…Mas eu não consigo tirar meus olhos disso.”
"Obrigado."
Eu posso ouvir os pássaros cantando lá fora, mas eu sei que eles não estão assobiando uma
música para si mesmos. É um grito de guerra reivindicar seu território, o que significa que eles estão
realmente brigando.
“Mas ainda não gosto disso”, acrescenta Alexia.
Não falamos depois disso. Nós apenas continuamos praticando.
Mais duas semanas se passam e, de alguma forma, estou conseguindo sobreviver como o “namorado”
de Alexia.
De vez em quando, os outros alunos vão me intimidar, mas não é nada que eu não possa lidar.
Estou apenas aliviado que o Sr. Zenon não me deu uma surra ou se valeu de qualquer truque rápido e
selvagem para me apagar da existência.
Na verdade, o Sr. Zenon é educado com nós dois durante a aula, nos instruindo como se ele e eu
não tivéssemos problemas um com o outro. Ele não se aproxima mais de mim para atirar na brisa, mas
eu diria que ele é um adulto adequado que pode manter seu trabalho e vida privada separados.
E depois há a dor real na minha bunda.

“Esse idiota me irrita. Acha que ele é tudo isso só porque ele está bem com uma espada.”
Alexia age bem na cara dele, mas atrás de portas fechadas, ela é um tornado desbocado.
“Uh-huh, sim. Qualquer coisa que você diga."

Eu me transformei em uma máquina de sim. A essa altura, eu sei que discordar só é perda de
tempo.
"Pooch, eu acho que você viu o sorriso falso dele também."

"Sim Sim. Eu vi tudo bem.”
Estamos a caminho de casa depois da escola.
Ultimamente, adquirimos o hábito de fazer um pequeno desvio por um caminho tranquilo pela
floresta no caminho de volta para o dormitório dela. Passo o tempo todo fazendo sim com ela e
raramente retenho mais de 10% de nossas conversas.
É pôr do sol enquanto caminhamos em um ritmo dolorosamente lento pela estrada. Deve levar
dez minutos para caminhar por completo, mas sempre leva meia hora.
Tem dias que demora tanto que as estrelas saem, mas eu mantenho a calma.
Há dias em que tenho vontade de dizer a ela para falar com uma parede de tijolos, mas também
mostro um pouco de autocontrole.
Paciência, paciência, paciência. Mas há uma coisa que sinto que devo dizer.
"Hey, eu posso perguntar algo a você?"
“O que é isso, Fido?” Alexia se senta em seu toco favorito e cruza as pernas.
Não fique aí sentado. Vamos seguir em frente, não digo enquanto me sento ao lado dela.
“O que você não gosta no Sr. Zenon? Objetivamente falando, ele parece um marido perfeito.”
“Você está me ouvindo?” Alexia pergunta, um pouco irritada. "EU

odeio tudo nele. Sua própria existência.”
“Quero dizer, ele é um excelente espadachim com títulos, prestígio, dinheiro – sem mencionar
um bom equilíbrio entre vida profissional e personalidade. E ele é popular com as mulheres.”
Alexia bufa. “Sim, na superfície. Qualquer um poderia fingir. Tome-me, por exemplo.”
“Uau, de repente estou completamente convencido.”

Agora que ela menciona isso, ela é super popular porque ela é a mestra em
usando uma máscara na frente dos outros.

“É por isso que não julgo as pessoas pela aparência.”

“Então o que você olha?”
“Suas falhas.” Alexia sorri presunçosamente.
“Que abordagem negativa. Combina perfeitamente com você.”
“Ora, obrigado. E só para você saber, eu não me importo com você, embora
você não tem nada a seu favor.”
"Obrigado. Eu nunca recebi um elogio que me fez sentir pior.”
Alexia ri secamente. “Você é escória por completo, e eu gosto disso
dessa maneira. É também por isso que não suporto nosso instrutor.”
“Quais são os defeitos dele?”
“Ele não parece ter nenhum.”

“Parece um goleiro.”
“Eu te disse antes: pessoas perfeitas não existem. Aposto que ele é um grande mentiroso
ou totalmente confuso da cabeça.”
"Eu vejo. Obrigado por essa resposta totalmente arbitrária e tendenciosa.”
“De nada, meu cachorrinho defeituoso. Agora pegue!” Alexia joga uma moeda no ar, e eu me
esforço para recuperá-la.
Uau! Mais dez mil zenis. Eu vou pegar todos.
Enfio a moeda no bolso e volto para Alexia, que está batendo palmas de alegria.
“Bom cachorrinho.” Ela esfrega minha cabeça.

Paciência, digo a mim mesma.
"Ooh, você odeia tanto isso", ela observa enquanto ela vigorosamente despente meu cabelo.
Aproveito para lembrar que ela é a pior.

"Eu posso ver o desgosto em seu rosto", observa Alexia.
“Estou deixando você ver.”
Ela ri e se levanta. "Tudo bem. Vamos para casa.”
"Sim Sim."
“E, Fido, note que vou alojar minha espada de madeira naquele
a cara do maldito instrutor amanhã. Certifique-se de estar assistindo.”
Isso me obriga a fazer outra pergunta.
“Você faria isso seriamente?”
"O que você quer dizer?" ela responde, virando-se para me encarar.
Acho que estou me metendo em algo quando deveria ficar na minha pista. Mas não posso
deixar isso passar.

"Senhor. Zenon é definitivamente mais forte do que você, mas não ao ponto de você
não seria capaz de lutar de volta.”
Eu gosto do jeito que ela lida com sua espada. Suas habilidades evoluem a cada dia com
seus esforços, um passo de cada vez. Mas em uma luta real, haveria muitos movimentos
extras. Eu odiaria vê-lo manchar sua esgrima, especialmente porque eu acho que é bom.
"Você faz isso parecer fácil. Mesmo sendo você quem está vestindo branco.”
“Não se importe comigo. São apenas as divagações de um jaleco branco.”
“Tudo bem, eu vou deixar você saber a verdade. Não é tão fácil quanto você pensa.”
"Hum?"
“Não tenho talento. Nasci com uma quantidade significativa de energia mágica e trabalhei
duro para chegar a esse ponto. Acho que estou bem agora, mas sei que não tenho chance
contra um verdadeiro gênio.”
"Pode ser."
“Sempre fui comparada à minha irmã mais velha, Iris. Todos esperavam grandes coisas
de mim. E mais importante, eu respeitava Iris e queria estar no nível dela. Mas percebi que
nunca serei tão bom quanto ela. Quero dizer, não nascemos no mesmo campo de jogo. Eu
tentei o meu melhor para ficar mais forte. Mas acho que você já sabe como as pessoas
descrevem meu estilo de luta.”
Há uma certa frase que é sempre pronunciada quando as duas irmãs são comparadas.
“A esgrima de um amador.”
"Isso mesmo. E o seu também. Que pena." Alexia me dá um sorriso torto.
“Não acho lamentável. Eu gosto da sua esgrima.”

Alexia reage prendendo a respiração por um momento e fazendo uma careta.
“Já me disseram isso antes. Por Iris – quando ela me derrotou no palco do Bushin Festival.”
Alexia torce os lábios e imita a irmã: “'Gosto da sua esgrima.' “Ela não me entende nada. Eu
me senti patético, e ela não tinha ideia.
Desde então, sempre odiei a maneira como luto.”

Alexia sorri, mas não sei por quê. No mínimo, eu sei que ela não está feliz.
Há algo que eu preciso dizer a ela. Se eu não disser agora, vou me esfaquear pelas costas.
“Você sabe, eu sou tão apático quanto eles vêm. Se houve uma catástrofe que

eliminou um milhão de pessoas do outro lado do mundo, isso não me afetaria. Se você
enlouquecesse e se tornasse um serial killer, eu não me incomodaria,” digo.
“Se eu perdesse a cabeça, você seria a primeira pessoa que eu mataria.”

“Mas há certas coisas com as quais me importo. Eles podem ser insignificantes para os outros,
mas para mim, eles são mais preciosos do que qualquer coisa. Eu vivo esta vida protegendo essas
poucas coisas. É por isso que eu realmente quero dizer o que estou prestes a lhe dizer.
Uma simples frase.

“Eu gosto da sua esgrima.”
Depois de um breve silêncio, Alexia responde: "E daí?"
"Nada. Acho que o principal argumento é que me irrita quando outros
as pessoas me dizem o que eu posso e não posso gostar. Isso é tudo."
"Eu vejo." Alexia gira nos calcanhares. “Estou indo para casa sozinho hoje.”
E então ela vai embora.
“Já faz um tempo desde que nós três comemos juntos”, comenta Po, o Traidor.
“Isso porque ele estava jantando com a princesa todos os dias”, acrescenta Skel.
"Merdas acontecem", eu digo.
É a primeira vez em muito tempo que nós três nos sentamos juntos no refeitório. Alexia não
está aqui, o que é raro.
“Vamos, Cid, anime-se.”
"Sim! Homens de verdade não guardam rancor, você sabe.
“Nós até pagamos o almoço para aristocratas falidos hoje, custando nove
cento e oitenta zenis.”
“Nosso mimo! Deixe o passado para trás e vamos ser amigos novamente.”
“Tudo bem já.” Soltei um suspiro pesado.
"Sim, esse é o nosso homem!"
“Obrigado por nos perdoar, Cid.”
"Qualquer que seja."

“Então, até onde você chegou?” Skel pergunta, segurando sua excitação.
"Com o que?"
“Bem, você fez a escritura com a princesa? Você está namorando há duas semanas, então
você deve ter feito alguma coisa.
Eu sei que estamos prestes a ter uma conversa idiota, baseada apenas no fato
que ele disse “Faça a ação”.
“Não fizemos nada. Isso nunca aconteceria.”
"Huh. Você é um covarde. Eu teria ido até o fim com certeza.”
"Certo? Eu a teria beijado - no mínimo.
"Eu te disse. Nosso relacionamento não é assim.” Eu desvio e aceno com a cabeça
sua conversa com indiferença enquanto eu como.
"Posso ter um momento?"
Entra o Sr. Zenon, o galã de cabelos loiros.
"Sim claro!"
“Por todos os meios!”
Com isso, meus dois amigos derretem no fundo novamente.
"Posso ajudar?" Eu pergunto, ligeiramente em guarda. Estou cauteloso que ele possa puxar
alguma coisa enquanto Alexia não está por perto.
"De fato. Você já deve ter ouvido falar, mas Alexia não voltou para seu dormitório desde
ontem.
Esta é a primeira vez que ouço falar. Eu estou supondo que ela saiu em uma viagem
para encontrar a si mesma ou o que quer que seja. O momento parece certo para a idade dela.
"Eu estava procurando por ela esta manhã quando encontrei isso." Sr. Zenon detém
um mocassim em uma mão.
É da Alexia.
“Há evidências de uma luta nas proximidades. A Ordem dos Cavaleiros está investigando
este caso como um sequestro em potencial”.
"De jeito nenhum…!" Eu grito em tormento enquanto bato vigorosamente em minha mente.
Ah! Bem feito, princesa!!
“Nós reduzimos o culpado à pessoa que entrou em contato com ela pela última vez.” O Sr.
Zenon me olha direto nos olhos. “A Ordem dos Cavaleiros gostaria de ter uma palavra com você.”
Percebo que toda a Ordem está a todo vapor, de pé ameaçadoramente no

entrada do refeitório.
"Estou assumindo que você vai cooperar, certo?"
É quando me atinge.

Isso não é bom.



Capítulo 3
Meu começo oficial como

um mentor em ação!
Fui interrogado em uma sala comparável a uma cela de detenção e liberado depois de
cinco dias. É noite agora.
"Prossiga. Fuja.”
Eles me empurram para fora do prédio e jogam minha mala atrás de mim. Estou
apenas de calcinha e vasculho minha mala para me trocar e enfio os pés nos sapatos.
Demoro um pouco para me vestir. Acho que tem a ver com o fato de que todas as minhas
unhas foram arrancadas.
Quando coloco tudo, solto um grande suspiro e começo a andar. Destaco-me entre as
pessoas na rua movimentada desde que estou espancado e encharcado do meu próprio
sangue.
Eu suspiro novamente. “Acalme-se, relaxe. Não adianta ficar nervoso com cada
coisinha.”
Consigo manter a calma bloqueando os rostos dos cavaleiros interrogadores da minha
mente.
“Eles estavam apenas fazendo seu trabalho.”
Seus socos deixaram apenas feridas superficiais no meu corpo. Se eu sentisse
vontade, eu poderia crescer minhas unhas perdidas de volta. Mas eu não, porque estou
totalmente imerso em representar meu papel como ninguém.
“Sim, eu sou sempre legal e controlado.”
Certo. Calma.

Solto outra longa expiração e meu campo de visão clareia. Eu presto atenção
ao meu redor e sinto sombras estranhas à espreita atrás de mim.
“Dois deles estão me seguindo.”
O sequestrador não foi pego. O que obviamente significa que o estado
do bem-estar de Alexia está no ar.
Só porque eu fui liberado não significa que é tudo sol e rosas.
Eles simplesmente não têm provas suficientes para me condenar, e meu nome ainda não foi
limpo.
Eu me arrasto de volta para o meu dormitório, fingindo abaixar a cabeça de exaustão.
"Mais tarde...", sussurra uma voz calma.

Ele chega aos meus ouvidos, acompanhado com o cheiro fraco de um perfume familiar.
"Alfa…?"
Mas não consigo encontrá-la em nenhum lugar entre as pessoas da cidade passando por um
outro na estrada principal após o pôr do sol.
Quando acendo as luzes do meu dormitório, a silhueta de uma garota emerge da escuridão.
"Você deve estar faminto."

Seu terno preto se encaixa perfeitamente, acentuando suas curvas femininas. Ela está
segurando um sanduíche com uma fatia grossa de atum na mão do Tuna King, o famoso
restaurante da capital.
"Obrigado. Já faz um tempo, Alfa. Onde está Beta?”
Estou faminto depois de não comer uma refeição adequada em cinco dias, e devoro o
sanduíche. Beta é quem deveria estar em rotação para me ajudar.
“Ela entrou em contato comigo. Que bagunça." Alpha se senta de pernas cruzadas na cama.
Há uma qualidade nostálgica em seus brilhantes cachos dourados que descem pelas costas
e aqueles olhos azuis em forma de amêndoas. Ela cresceu desde a última vez.
"Sim." Enfio o último pedaço de sanduíche na boca.

“Tem água aí”.

"Obrigado." Eu bebo de um copo grande. "Ahhh! Estou vivo novamente.”
Eu tiro minha jaqueta e sapatos e mergulho na cama.
"Ei, pelo menos troque de roupa."
"Não pode. Vou para a cama agora.”
“Você não sabe em que posição está?”
"Vou deixar os preparativos para você."
Alfa é brilhante. Ela preparará o melhor palco para nossa apresentação se eu a deixar fazer o
que ela faz. Até lá, eu vou dormir... quero dizer, economize meu
energia.
Alpha solta um suspiro frustrado. “Tenho certeza que você já sabe disso, mas
eles vão pensar que você é o culpado se você não fizer alguma coisa.”
"Verdade isso."
Se o verdadeiro culpado nunca for encontrado, quase posso garantir que o próximo suspeito
da fila será punido. Especialmente porque isso envolve o sequestro de um membro da realeza.
Alguém tem que morrer ou então o caso nunca será encerrado.
Você tem que amar a Idade Média.
"Acordar. Tenho mais sanduíches.”
"Estou acordado."
Alfa os entrega. “Alguém está tentando escalar a situação e

enquadrar você como o culpado.”
"Huh. Tipo, eu vou ser condenado mesmo que eles não façam nada?”
“Acho que eles querem resolver esse assunto rapidamente, e um estudante despretensioso de
uma família nobre pobre é o alvo perfeito.”
"Concordou. Eu faria o mesmo."
“Não podemos confiar na Ordem dos Cavaleiros.”
“O Culto se infiltrou neles?”
“Sim, sem dúvida. O sequestrador é um membro do Culto. O objetivo deles é
para obter altas concentrações do sangue dos heróis.”
As garotas ainda estão fingindo que existe um Culto – para mim. Que grande turma.
“Ela ainda está viva?”

“Se ela morrer, eles não poderão extrair mais sangue dela.”
"Verdadeiro."
"Embora eu não tenha certeza por que você decidiu cortejar a princesa." Alfa brilha
em mim.

“Não foi assim que aconteceu.”

"Tenho certeza de que você tem seus motivos - motivos que você não pode nos dizer."
Eu não dou outro pio e evito meus olhos para evitar seu olhar. Não tenho nenhuma razão real, é
claro.
"Eu entendo. Eu sei que você está lutando com algo no fundo do seu coração.”
Como eu respondo quando isso não é totalmente o caso?

“Mas espero que você possa confiar em nós um pouco mais. Se você nos contou sobre isso
antes, não teria saído do controle. Você não concorda?”
"S-sim."
"Está bem. Nosso trabalho é garantir que você esteja coberto”, acrescenta ela com um sorriso.
“Assim que resolvermos este caso, você vai me tratar com Tuna King. Aquele último sanduíche deveria
ser meu.
"É claro. Desculpe por roubar seu sanduíche, Alfa.”
"Não se preocupe com isso", ela insiste, levantando-se e indo para a janela.
Uma vez que ela abre, ela engancha um pé para fora da sala, balançando seus quadris minúsculos.
“Eu vou embora agora. Fique quieto por um tempo.”

"Entendi. Qual é a nossa estratégia?”
“Vamos montar um exército. Não há membros suficientes na capital.
E acredito que devemos convocar a Delta.”
“Você está mandando chamar a Delta?”
“Ela quer ver você.”
Delta de tiro. Também conhecido como Delta da Arma Suicida. Simplificando,
ela é uma cabeça dura que gastou todos os seus pontos de experiência em suas habilidades de batalha.
Um pequeno reencontro seria bom, eu acho. Estou implorando para que todos tenham dado certo.
“Eu vou deixar você saber os detalhes quando os preparativos estiverem completos. Vejo você
em breve."
Alpha me dá um sorriso final antes de puxar seu macacão para esconder o rosto e deslizar pela
janela para a noite.

“Esse é o fim do seu relatório?” pergunta uma bela ruiva.

Seus cabelos lisos e ardentes chegam até as costas, iluminados sob as luzes
bruxuleantes de uma vela, e seus olhos cor de vinho estão fixos nos papéis de
investigação em sua mesa. O cavaleiro relator cora na presença de seu equilíbrio e
fascínio.
“S-sim, princesa Iris. Continuaremos nossa busca com o melhor de nossas habilidades.”
Iris acena com a cabeça, fazendo sinal para ele se despedir.
Quando a porta se fecha atrás dele, Iris fica sozinha com um

homem bonito com cabelo loiro.
“Marquês Zenon. Obrigado por sua cooperação.”
“O incidente aconteceu no pátio da escola. Eu era responsável por manter
ela está segura e, mais importante, estou preocupado com o bem-estar dela…”
Ele abaixa os olhos e morde o lábio inferior em frustração.
“Você tinha que cumprir seus deveres como um espadachim experiente. Ninguém te
culpa. E não temos tempo para apontar dedos agora. Precisamos nos concentrar em
trazer Alexia de volta sã e salva.”
"Acho que você está certo..."
"Outra coisa." Iris para de falar por um momento e tira o relatório
fechado. “É verdade que esse Cid Kagenou é provavelmente o perpetrador?”
— Não quero acreditar que um de nossos alunos possa ser o culpado, mas, com
base nas circunstâncias, devo dizer que o acho suspeito... embora não ache que ele seja
forte o suficiente para dominar Alexia em um duelo. O Sr. Zenon acrescenta a última
parte, escolhendo cuidadosamente suas palavras.


“O que significa que ele tinha um cúmplice ou a drogou. Mas ele não
crack durante o interrogatório. Você realmente acha que é ele?” Íris pergunta.
“Não posso dizer com certeza. Mas eu quero acreditar nele.”
Iris assente e estreita os olhos. “Eu tenho meus cavaleiros mais confiáveis
vigiando-o. Vamos esperar pelo próximo relatório.”
“Eu rezo pela segurança de Alexia.” O Sr. Zenon oferece uma reverência antes de se despedir.
Assim que ele abre a porta, uma jovem derrapa para dentro do quarto.
"Sua Alteza! Por favor escute!"
“Claire! O que você está fazendo aqui? Com licença, vamos embora!”
Sr. Zenon agarra a garota de cabelo preto, Claire Kagenou, tentando
empurrá-la para fora do quarto.
“Marquês Zenon, quem é ela?”
Ele para. “Ela é…”
“Claire Kagenou! Eu sou a irmã mais velha de Cid!”
“Claire! Sh-ela é atualmente uma das nossas melhores alunas, e ela está seguindo
os membros da Ordem dos Cavaleiros.”
“Entendo... Tudo bem. Eu vou escutar."
"Muito obrigado!" Claire exclama, aproximando-se de Iris e defendendo seu caso. “Meu irmão
nunca sequestraria a princesa Alexia! Isso deve ser um erro!”
“A Ordem dos Cavaleiros está tomando todas as precauções em sua busca para evitar qualquer
erros. Não foi confirmado que seu irmão é o criminoso.
“Sim, mas se ninguém encontrar o verdadeiro culpado, ele vai levar a culpa!”
“Nossos cavaleiros estão investigando cuidadosamente o assunto. posso lhe assegurar que
ninguém será condenado injustamente”.
"Mas!"
“Claire!” O Sr. Zenon avisa, impedindo Claire de pressionar Iris desesperadamente ainda mais.
"Estabeleça-se. Eu sei como você se sente, mas mais do que isso seria um insulto à Ordem dos
Cavaleiros.
“Ksh…!” Claire solta antes de olhar para Zenon e depois para Iris. "Se alguém
coloca a mão no meu irmão, eu vou...!”
"É o bastante!!" O Sr. Zenon a interrompe e a puxa para fora da sala.
Bater.
Iris solta um suspiro, olhando para a porta fechada atrás deles.

"Huh. Sentimos o mesmo sobre nossas respectivas famílias…”, Iris

murmúrios. "Alexia, espero que você esteja bem..."

As duas irmãs costumavam ser próximas, mas em algum lugar ao longo do caminho, elas
começaram a se afastar. Na verdade, eles não se falam há anos, e Iris sabe que talvez nunca
mais.
“Alexia…”
Iris fecha os olhos cor de vinho e deixa uma única lágrima escorrer pelo rosto.
Quando Alexia abre os olhos, ela se encontra em uma sala mal iluminada, sem janelas e uma
vela como única fonte de luz. Uma porta pesada está embutida na parede de pedra diante dela.
"Onde estou...?"
Ela não se lembra de nada depois de se despedir de Fido no caminho da escola para casa.
Ao mover o corpo, Alexia ouve o tinido de metal batendo em metal e

olha para baixo para ver seus membros amarrados a uma mesa baixa.
“Uma restrição mágica…”

Isso significa que sua magia está sendo subjugada, e pode ser difícil para ela escapar
sozinha.
Quem a trouxe aqui e com que propósito? Ela desce a lista de possibilidades: sequestro,
chantagem, tráfico de pessoas... Não há uma resposta definitiva. Embora Alexia possa não ser a
herdeira do trono, ela sabe que tem poder suficiente como princesa para atrair criminosos.
Dito isto, ela tem muito pouca informação para descobrir a situação atual.
Ela dá um passo para trás. Um novo pensamento surge em sua mente.
Fido está bem?
Sim, Fido. Um idiota de um amigo. Mas ela gosta dele por falar o que pensa sem medo.
Se ele for arrastado para essa bagunça, a vida dele seria... Alexia se impede de terminar
esse pensamento, balançando a cabeça para limpá-la antes de examinar o
quarto.
Uma parede de pedra, uma porta de aço, um castiçal e... algo que parece um

pilha preta de lixo. Aquele monte está acorrentado por algum motivo, sentado ao lado dela.
Alexia está olhando para ele com curiosidade quando pensa vê-lo se mover levemente.
Está respirando – algo em roupas esfarrapadas.
"Você pode me ouvir? Você consegue entender-…?!"
O ser se vira para olhar para ela.
É uma criatura.
Alexia nunca viu um tão desnutrido antes. Ela mal consegue distinguir seus olhos, nariz e
boca em seu rosto preto e purulento. Seu corpo inteiro está distorcido e inchado, e seu braço
direito é mais longo que as pernas de Alexia. Em contraste, seu braço esquerdo é mais fino e
atarracado que o dela, e há uma protuberância em seu corpo como se estivesse carregando
algo em seu estômago.
A criatura está bem ao lado de Alexia.
Suas mãos e pés estão acorrentados à mesa, mas ela está amarrada apenas pelo
pescoço. Se fosse apenas estender seu longo braço, a monstruosidade poderia tocá-la.
Alexia silencia a respiração, desviando os olhos para evitar provocá-la.

Ela está sendo observada.
Há uma longa pausa que parece congelar o tempo... e então suas correntes começam a
chacoalhar.
Alexia desvia o olhar para o lado, e a criatura está deitada de bruços como se tivesse
adormecido. Ela dá um grande suspiro de alívio.
Não demora muito para a porta se abrir.
"Finalmente. Eu finalmente tenho você.” Um homem esguio de jaleco branco entra no
quarto.
Suas bochechas estão afundadas, seus olhos afundados e seus lábios rachados. As
pequenas mechas de cabelo deixadas em sua cabeça rala são alisadas com o óleo de seu
couro cabeludo, do qual exala um cheiro horrível.
Alexia observa calmamente o homem.
“Sangue real, sangue real, sangue real.”
Sangue real.
Enquanto o homem de jaleco branco repete essa frase, ele recupera um dispositivo
equipado com uma seringa fina. Talvez ele esteja planejando tirar o sangue dela.
O médico do castelo tomou muitas vezes antes.
Mas ela não sabe por que esse homem sequestraria uma princesa por seu sangue.

"Posso lhe fazer uma pergunta?" Alexia pergunta friamente.

“Hum, hm?” Um estranho gorgolejo emerge do homem.
“Para que você vai usá-lo?”
“V-você tem o sangue de um demônio. Vou usá-lo para ressuscitá-los nos dias modernos.”
"Eu vejo. Ideia bem legal que você tem aí.”

Embora ela não consiga entender o que ele está tentando dizer, ela está muito ciente de
que ele ficou completamente louco e percebe que ele deve ser motivado pela religião – ou algo
assim.
“Ei, vou ter dificuldade em permanecer vivo se você tomar muito sangue. Eu não estou
pronto para morrer, você sabe.”
“Heh-heh-heh… eu sei. Quero todo o sangue que você puder me dar. Eu vou
sifão pouco a pouco de você a cada dia.”
"Sim por favor."
Enquanto ele precisar do sangue dela, ele não a matará. É por isso que ela se mantém dócil
e não tenta resistir. Por enquanto, ela decide esperar para ser resgatada.
“I-e-isso não deveria acontecer. Eu culpo aqueles idiotas por tudo isso.”
“Uh-huh, eu também odeio idiotas.”
Ela olha para o homem de jaleco branco enquanto murmura baixinho: "Porque lidar com
eles me cansa."
“Eles destruíram meu... meu laboratório. Tudo começou com aquele idiota do Grease.”
“Uh-huh, o idiota do Grease foi quem começou.”

“E então eles continuaram vindo e vindo e—Aaaghh!”
"Isso é uma vergonha. Sinto muito por ouvir isso."
"Sim! É sim! Minha pesquisa está quase pronta! Se eu não terminar logo, eu vou
seja banido... banido...!”
"Isso parece terrível."
“M-maldição tudo! Aquele inútil... nada!
O homem de jaleco branco se aproxima da criatura acorrentada e a empurra até onde sua
corrente permite. Ele o chuta várias vezes, pisando em seu corpo, enquanto a criatura
praticamente fica parada, encolhendo-se em si mesma.
"Você não ia tomar meu sangue?"
"Oh, certo. Certo. Com seu sangue... Com seu sangue, tudo estará completo.

"Bom para você."

O homem de jaleco branco prepara o dispositivo e coloca a seringa contra o braço dela.
“Com isso... Com isso, será completo... Eu—eu não serei banido.”
“Não me machuque.”
Isso vai me fazer querer bater em você, Alexia acrescenta em sua mente.
A agulha entra em seu braço, que ela observa como se o sangue de outra pessoa estivesse
enchendo o tubo de vidro.
"Heh-heh... heh-heh-heh..."
Quando está cheio, o homem de jaleco branco carrega-o amorosamente para fora do
quarto, e Alexia espera a porta fechar antes de soltar um suspiro pesado.
Eu preparei tudo para este dia.

Dois dias depois de ser liberado dos interrogatórios, dou uma olhada na premiada coleção de
mentores no meu dormitório e pego tudo de uso potencial.
Esses charutos... não são adequados para a minha idade. Mas este vinho vintage... uma rara
garrafa de colecionador no valor de novecentos mil zeni de Pordeaux, no sudoeste da França. Sim,
é perfeito para esta noite, quando a lua permanece escondida atrás das nuvens. Agora, vou
combiná-lo com meus melhores copos... Este Buitton é o melhor da França e custa 450.000 zeni. E
com esse abajur antigo e aquela pintura esquiva O grito, que por acaso encontrei na parede... Voilà.
Fantástico.
Ah, meu coração está cheio.

Cacei bandidos e roubei moedas nas mãos e joelhos, tudo por isso.
Lágrimas de alegria mancham meu rosto enquanto olho para o meu quarto - um produto da
minha coleção superior. Tudo o que tenho a fazer é configurar o convite que acabei de receber hoje
e esperar.
Vou esperar por esse momento.
Espera.
Espera…

E esperando…!
Então... o momento chega.
Murmuro para mim mesmo ao mesmo tempo em que a garota de ébano entra pela janela.
“O tempo está maduro… As sombras dominam o mundo esta noite…”

Sim. Já preparei tudo para este dia...
“O tempo está maduro… As sombras dominam o mundo esta noite…”

Essas foram as palavras que ele usou para cumprimentar seu subordinado, Beta.
Ele se senta em uma cadeira com as pernas cruzadas, de costas para seu subordinado.
Pode estar desprotegido, mas Beta sabe que está distante e vive em um mundo completamente
separado do dela.
A taça de vinho em sua mão brilha à luz do abajur antigo. É até claro para Beta, que não
está muito familiarizado com álcool, que ele está bebendo casualmente um dos vinhos mais
raros e inatingíveis de todos os tempos.
Beta fica impressionada não apenas com os itens de luxo que colorem seu quarto, mas
também com a pintura que ela vê em sua parede. A obra-prima inalcançável The Shriek.
Nenhuma quantia em dinheiro poderia comprar esta obra de arte. Beta quase pergunta como ele
veio a possuir a pintura, mas de repente ela percebe que não teria sentido e se detém a tempo.
Tudo cai em suas mãos porque ele é quem ele é.

Isso explica tudo.
É natural para ele possuir The Shriek. Na verdade, mesmo que alguém procurasse em todos
os cantos do mundo, nunca encontraria um dono mais adequado para aquela pintura do que
Shadow.
“Um mundo de sombras. As nuvens caem sobre a lua esta noite. Quão
apropriado. Para nós”, acrescenta Beta.
Shadow silenciosamente olha para ela e coloca a boca na borda do copo.
"Estamos prontos."
"Uh-hum."

Ele sabe tudo. Ou talvez seja seu tom onisciente que cria essa ilusão. Bem, a verdade é
que ele sabe quase tudo que Beta está prestes a dizer.
Mas Beta continua a falar independentemente, como é seu dever.

“Sob o comando de Lady Alpha, reunimos todas as pessoas na área e as mobilizamos na
capital. São cento e quatorze no total.”
"Cento e quatorze?" “—…

gh!”
Isso é muito pouco?
Considerando a força do Shadow Garden, ela imaginou que 114 novos membros seriam
mais que suficientes.
Mas não demora muito para Beta perceber que ela o entendeu mal.
Afinal, essas pessoas são personagens coadjuvantes e menos de 10% delas são
qualificadas para o trabalho. Ele é a estrela do show desta noite. Como ajudantes para trazer à
luz a história do personagem principal, 114 parece escandalosamente pequeno em número.
"Eu d-sorr-...!"
"Você contratou extras...?" Shadow pergunta, interrompendo-a, mas essa última
palavra não está no vocabulário de Beta. "Deixa para lá. Só falando comigo mesmo.”
"Entendido."
Beta não pergunta mais, porque ela sabe que as palavras dele contêm mais profundidade
do que ela jamais poderia imaginar, e ela não tem o direito nem o poder de pedir mais detalhes.
Dito isso, ela não pode parar de esperar um dia em que ela estará ao lado dele e apoiará
todos os seus segredos. Mas até lá, ela vai manter esses sentimentos escondidos.
Ela continua a falar.

“Nossa estratégia é lançar ataques sincronizados contra os esconderijos da seita Fenrir no
Culto de Diablos espalhados pela capital. Ao mesmo tempo, procuraremos vestígios da magia
da princesa Alexia. Assim que localizarmos seu paradeiro, mudaremos de plano e priorizaremos
seu resgate.”
Shadow acena com a cabeça, silenciosamente encorajando-a a continuar.
“Gamma lidará com comandos táticos. Lady Alpha comandará o campo de batalha e eu
servirei como seu assistente. A Epsilon liderará o apoio por trás e a Delta os emboscará,
marcando o início de todo o nosso

Operação. As tropas serão formadas por…”

Shadow levanta a mão, interrompendo sua explicação detalhada.
Ele está segurando uma carta.
"Um convite", acrescenta ele, sacudindo-o atrás dele.
Beta pega o maço de papel, que ele pede que ela leia.
"Isso é..." Ela para, chocada e irritada com a mensagem grosseira.
“Envie minhas desculpas à Delta… mas este prelúdio é meu para realizar.”
“Sim, vamos garantir que isso aconteça.”
“Venha comigo, Beta.” Ele se vira para ela. “Esta noite, o mundo vai descobrir quem somos.”
Beta treme de alegria ao saber que vai lutar ao lado dele.
A nota de resgate o levou ao caminho da floresta no meio da floresta. Shadow faz sua aparição em
seu uniforme escolar, perto de onde a princesa Alexia foi sequestrada, e Beta secretamente se
esconde a uma curta distância dele.
Leva apenas um pouco de tempo antes que ele sinta duas energias se aproximando.
Algo voa em sua direção, que ele pega em uma mão e olha
no.
"Isso é... o sapato de Alexia?" ele murmura.
E então eles aparecem — dois homens no caminho.
“Ei, imã de garotas. O que você está fazendo com o sapato da princesa Alexia?
“Ooh, e contém traços de magia. Você é o culpado, Cid Kagenou.”

Ambos estão na armadura da Ordem dos Cavaleiros. Não há dúvida de que eles são os
aqueles que o interrogaram antes.
"Eu vejo. É isso que você está tentando fazer.”
Os homens descaradamente zombam das palavras de Cid.
“Se você tivesse rachado antes, não teríamos que entrar nessa bagunça.”
“Você poderia ter passado por isso sem ficar confuso.”
Os dois empunham suas espadas e descaradamente fecham a distância que os separa de Cid.

Que estúpido… Beta não consegue encontrar as palavras para descrever sua idiotice.
“Ok, Cid Kagenou. Você está preso pelo sequestro de uma princesa.
“Não revide. Lutar não vai te levar a lugar nenhum.”
Um deles ri altivamente enquanto ele empurra sua espada em direção a Cid.
"Hum?"
Mas Cid parou a lâmina com dois dedos. Então, há um flash de luz quando seu pé direito
roça o pescoço do homem.
O sangue subsequentemente irrompe desse local exato.
Há uma adaga de ébano saindo do sapato direito de Cid.
"AAAH... Agh... augh!!" O cavaleiro cai no chão, segurando seu pescoço.
Ele vai morrer a tempo.
"Seu desgraçado!!" Seu parceiro entra em pânico e tenta cortar Cid, mas seu ataque é
demasiado simples e descuidado.
Cid se esquiva inclinando a cabeça, depois literalmente tira o homem de seus pés,
deixando-o vazio abaixo dos joelhos.
“Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa grita o cavaleiro
enquanto o sangue jorra de suas coxas, que ele agarra. "Meu... meus leeeeegs...!"
Ele começa a rastejar para longe de Cid.

“N-não pense que você pode se safar ferindo a Ordem dos Cavaleiros, você
porco…! E-se morrermos, você será o primeiro que eles suspeitarão!
Cid vagarosamente trilha o rastro de sangue do homem e se aproxima.
“E-eque…! E-acabou para você...! Sobre…!" grita sua presa, desesperadamente
e se arrastando desajeitadamente pelo chão.
"Quando amanhecer... eles vão encontrar os cadáveres de dois cavaleiros."
“S-sim! Venha de manhã, acabou o jogo…!”
O homem avança. Cid segue seu caminho sangrento.
“Mas você não precisa mais se preocupar.”
É nesse exato momento que o tolo percebe que Cid está atrás dele.
“Eca!”
Há um flash de luz da perna direita de Cid.
"Porque quando amanhecer... tudo será feito."
A cabeça do homem é lançada para o céu, e Cid se vira, o sangue chovendo sobre ele.
Beta estremece com a visão.
Mas Cid não está mais lá em seu uniforme escolar.
Em vez disso, há Shadow, da cabeça aos pés em ébano. Adornado em uma tinta

macacão e botas, ele segura uma katana preta na mão enquanto seu casaco balança na brisa.
Seu capuz paira sobre sua testa, escondendo a metade superior de seu rosto. Apenas a metade
inferior vê a luz. É como se ele estivesse usando uma máscara de mágico, onde as únicas partes
reais visíveis dele são sua boca e os olhos vermelhos espiando da escuridão.
Depois de quase desmaiar ao ver sua silhueta imponente e cativante, Beta rapidamente
recupera As Crônicas do Mestre Shadow de entre os seios e desenha um esboço da cena. Ao
lado dela, ela registra seus pronunciamentos daquele dia. E voilà. Tudo isso leva apenas cinco
segundos.
Em uma nota não relacionada, esses desenhos e listas de seus bordões compõem o papel
de parede do quarto de Beta. Escrever uma nova entrada em The Chronicles of Master Shadow
todas as noites antes de dormir traz a ela uma de suas maiores alegrias na vida.
O rugido de uma explosão distante a arrasta de volta à realidade.

“Isso é Delta…? A noite começou. Vamos, Beta.”
“O-ok! Chegando!"
Beta enfia o bloco de notas de volta em seu decote e corre atrás dele. E, claro, Shadow é
totalmente inconsciente de que ela fez isso em primeiro lugar.
“Eek... O que diabos você é? Não fizemos nada para merecer isso!”
Um mar de sangue.
Isso é o que é isso. E há um homem gritando no meio disso.

Chegou sem avisar. Sem qualquer aviso ou explicação de suas razões, ele irrompeu pela
parede e começou sua matança.
Ainda outro homem se torna presa de sua lâmina katana negra.
Ninguém quer lutar contra isso. Os homens desejam fazer uma fuga apressada e nada mais.
Mas está bloqueando a única saída.
“O que já fizemos com você?! Nada, certo?!”
Ele se vira para o homem e começa a gargalhar.
“Eca…!”

Por trás de sua máscara de ébano, ele ri ferozmente.

“A-ajuda…!” ele gagueja.
Seu corpo está dividido ao meio, cortado do topo do crânio até a virilha. O sangue jorra de
cada lado enquanto as duas metades caem para a direita e para a esquerda.
À medida que submerge seu corpo em sangue, ele pega as gotas que caem com ternura. Isto
pode ter a aparência de uma mulher, mas o temperamento é de um demônio.
Ao perceber que há poucos espólios na área, estende sua
arma, alongando sua lâmina preta.
Sem exagero, a katana literalmente se estende o suficiente para quebrar a parede.
Com um poderoso balanço…

“P-pare…!!” …
destrua o edifício e tudo o que há nele.
“Está começando.”
Do alto de uma torre do relógio, um elfo sedutor observa a completa aniquilação e queda de
um edifício. É uma piada, quase. A brisa despenteia seus longos cachos dourados, que brilham
na escuridão da noite.
“Ah, Delta… Ela sempre exagera.” Ela suspira, balançando a cabeça.
Mas ela não pode desfazer o que já está feito. Alpha olha para a capital do topo da torre.
A capital inteira começa a se mover freneticamente. Tudo começa como planejado. E a maior
parte da atenção é direcionada para a Delta, que acabou de cortar um prédio em pedaços.
“Eu tenho que dar para a Delta para tornar mais fácil para os outros começarem…”
Se ela pudesse ignorar as vítimas, ela poderia admitir que os movimentos de Delta são
excepcionais.
"Acho que eu deveria ir também", ela murmura.
Alpha esconde o rosto atrás de uma máscara preta.

Há algo acontecendo lá fora.

Alexia abre os olhos pela primeira vez em horas.
Os únicos que entram no quarto são uma zeladora e o homem de jaleco branco, o que não
dá a Alexia nada para fazer a não ser dormir na mesma mesa que amarra suas mãos e pés.
Nem Alexia nem a criatura incomodam o outro, o que significa que eles estão se dando bem. O
clamor se intensifica, indicando que há algum tipo de conflito além desta sala.
Alexia sorri, esperando ser resgatada.

"Eu me pergunto se eles vão quebrar a parede dramaticamente", ela murmura
sem motivo especial.
O estresse deve estar chegando até ela. E mesmo que ela saiba que é
sem sentido, ela sacode as correntes que a prendem.
“Desculpe por te acordar.”
A criatura ao lado dela levanta a cabeça.
“Mas acho melhor ficar acordado. Você não quer perder a diversão.”
Alexia sabe que não vai responder, mas ela fala mesmo assim. Tédio
pode ter efeitos estranhos na mente.
Demora um pouco até que o som da chave destrancando a porta ecoe pela sala de forma
afobada e apreensiva.
“Merda, merda, merda!!” O homem de jaleco branco entra na sala.
"Bom dia para você também."
"Eu estava tão perto! Tão perto!!" Ele ignora Alexia, que claramente está se divertindo
com tudo isso. “Aqueles bastardos… Eles estão aqui!! Este é o fim! O fim…!"
"Desistir. Resistir é inútil. Se você me soltar agora, vou pedir a eles que poupem você —
Alexia diz a ele.
"Mas sem garantias", ela acrescenta calmamente.
“E-esses brutos nunca me deixariam impune…!! E-eles vão matar todo mundo... todo
mundo!!”
“A Ordem dos Cavaleiros não mata sem razão. Se você não resistir e ir
silenciosamente, eles não vão tirar sua vida.”
Uma voz em sua mente toca Não.

“A Ordem dos Cavaleiros? Eu não dou a mínima para eles! Th-os demônios vão matar
todos, todos, eu digo a vocês!!”
"Você não está falando sobre a Ordem dos Cavaleiros?"
Então quem? Alexia não consegue imaginar mais ninguém. Mas, novamente, ela sabe que é
completamente possível que ele tenha enlouquecido.
“De qualquer forma, este é o fim para você. Entregue-se."
"Não não não não não!! N-não até que esteja completo!!” O homem de jaleco branco agarra a
cabeça e vira os olhos injetados de sangue para a criatura. “Eu fiz um protótipo. E-se eu usar isso,
até mesmo um merda inútil como você pode ser útil.
Ele empurra o dispositivo com a seringa contra o braço da criatura.

“Você não deveria fazer isso. Eu não tenho um bom pressentimento sobre isso,” Alexia avisa,
soando bem séria.
Mas ele obviamente apenas a ignora, enfiando a agulha em seu braço e
injetando-o com um fluido desconhecido.
“E-olha! Eu te dou um vislumbre de Diablos!!”
“Ah, que emocionante.”
A criatura começa a inchar, seus músculos saltam diante de seus olhos e até mesmo sua
estrutura esquelética começa a se expandir. Seu braço direito, que era longo e grosso, se transforma
em uma forma maliciosa e sinistra. Das pontas dos dedos brotam unhas do tamanho de pernas
humanas. Seu braço esquerdo parece estar segurando algo e fica preso ao seu corpo.
Ele solta um grito agudo.

“I-incrível! Surpreendente!!”
"Isso... é surpreendente."
Mas as correntes não aguentam o rápido crescimento da criatura e se soltam sozinhas.
“Eu disse que era uma má ideia.”

Splat.
O homem de jaleco branco nem sequer é poupado de um grito final de agonia antes de ser
esmagado por seu braço direito.
"Bem então."
Alexia e a criatura cruzam os olhos.
Ela estuda seus movimentos. Suas mãos e pés estão amarrados, o que significa que não há
muito que ela possa fazer. Mas ela pode se mover um pouco. Além disso, ela não suporta a ideia
de morrer como consequência do erro de algum idiota.

A criatura balança o braço direito.

Alexia se afasta o máximo que pode. Contanto que seus ferimentos não sejam fatais, ela pode
sobreviver…! “—…gh!”
Evita Alexia e pulveriza a mesa que a prende. O impacto a faz voar contra a parede, onde ela
se contorce de dor.
“Ah…!”
Mas ela não tem nenhum osso quebrado ou feridas visíveis e ainda pode
jogada. Depois de verificar se há ferimentos, ela rapidamente se levanta.
Mas a criatura se foi, deixando para trás uma mesa quebrada e uma parede demolida.
"Isso... realmente me salvou...?"

Mesmo que ela não tivesse se afastado, seu braço não estava nem perto de bater
sua. O que significaria... Não, não pode ser. Talvez tenha perdido.
"Bom, de qualquer forma."
Alexia rouba as chaves do cadáver do homem e remove suas restrições mágicas. Com isso,
sua magia pode fluir livremente. Ela se estica uma vez para se soltar, então atravessa a parede
que a criatura destruiu.
Há um corredor longo e mal iluminado diante dela. Pilhas de soldados pisoteados se espalham
pelo chão.
"Eu vou levar isso."
Alexia pega emprestada uma espada de mithril de um cadáver. É frágil, mas vai dar conta
do recado.
Quando ela desce o corredor e vira a esquina, ela vê alguém.
“Não podemos deixar você sair sozinho.”
“V-você. Por quê você está aqui…?" Os olhos de Alexia se arregalam de medo.
O que anda acontecendo no mundo?

O cabelo ruivo de Iris gira atrás dela enquanto ela corre pela capital tarde da noite.
Ela foi informada de que um prédio havia sido destruído. A princípio, ela pensou

ela tinha ouvido mal a notícia. Mas enquanto Iris corre em direção à cidade, meio incrédula,
seus subordinados continuam recebendo relatório após relatório.
Há muitas emboscadas ocorrendo na capital simultaneamente.
Não demorou muito para ela chegar a essa conclusão. Mas não há nada conectando
logicamente os vários locais sob ataque: empresas, armazéns, restaurantes, casas particulares
de nobres... Os crimes devem ser premeditados, mas ela não consegue descobrir o objetivo.
Dito isto, a capital está tremendo.

A Ordem dos Cavaleiros é mobilizada em estado de emergência e começam a evacuar
líderes de alto nível. Mesmo que seja tarde, os moradores abrem as janelas para verificar o
que está acontecendo, e há mais do que alguns espectadores do lado de fora. Iris grita com os
moradores sinuosos, dizendo-lhes para irem para casa, e corre para o local.
Algo estranho está acontecendo. Este não é de forma alguma um incidente normal.
Íris pode sentir isso.
É bem nesse momento que um grito chega aos seus ouvidos.

“M-monstro!! Ajuda…!!"
São gritos da Ordem dos Cavaleiros. Eles não estão muito longe. Iris muda de direção e
reserva para os gritos de socorro. Quando ela vira a esquina de uma rua secundária para a
estrada principal, ela vê o monstro.
É uma besta colossal e hedionda.
Com um golpe das enormes unhas encharcadas de sangue em sua mão direita, ele
transforma os cavaleiros em pilhas de carne.
"O que é aquilo?" Iris murmura enquanto corre em direção a ela. “Afaste-se!”
Com um movimento fluido, sua lâmina desembainhada brilha na escuridão enquanto corta
o peito da criatura.
E o corta completamente.
Ela corta seu corpo imenso de uma só vez.

"Você está machucado?" Iris chama a Ordem dos Cavaleiros e esquece tudo sobre a
criatura enquanto ela cai lentamente no chão.
“Princesa Iris, você nos salvou!”
“Essa é a nossa princesa! Ela matou o monstro de um só golpe!”
Os homens estão ilesos. Quase todos os soldados estão completamente ilesos.

Bem, os que sobreviveram, pelo menos.

“O monstro matou oito de nossos homens.”
Um único golpe os derrubou.
Seus olhos de vinho tinto tremem de tristeza quando caem sobre o medonho
cadáveres.
“Reúna os corpos e volte. Por favor, informe o tenente que…”
“Princesa Íris!” grita um dos cavaleiros de repente.
Ele está ali, apontando para algo atrás dela, e o outro
cavaleiros tentam levantar suas vozes abafadas.
"O que…?!"
Iris se vira e ataca sem perder o ritmo.
Sua espada colide com o braço direito da criatura.
“Ksh…!”
Por um momento, parece que Iris foi espancada até que ela rapidamente libera uma enorme
quantidade de magia que efetivamente explode seu poderoso braço. De lá, ela mergulha em seu
seio, cortando sua perna, e salta para trás para se preparar para um contra-ataque.
No segundo seguinte, o monstro balança o braço direito onde Iris estava e recupera alguns
fios de seu longo cabelo ruivo.
"Está regenerando...?"
As lesões da bissecção desaparecem e a nova ferida em sua perna está começando a
cicatrizar.
“Ridículo… Como ele pode se regenerar quando a Princesa Iris o cortou em dois…?”
“Isso não pode ser…”

“Fiquem para trás,” Iris chama para os cavaleiros abalados enquanto ela bloqueia seu próximo ataque.
Seus movimentos são rápidos, poderosos e pesados, mas sem graça.
“É apenas uma criatura, afinal.”
Iris contra-ataca impiedosamente: ela corta seu braço em pedaços, corta suas pernas e o
decapita. Golpes sucessivos chovem sobre a criatura, como se para zombar, Tente curar de tudo
isso.
Ela não vai deixar isso retaliar. Ela é a única atacando.
“ Ainda está cicatrizando?”
Mas a criatura sobrevive. No breve momento que Iris para seu ataque, ele recupera sua forma
e a golpeia com seu braço direito.
E então ele grita no céu noturno.

Como que em resposta, a chuva começa a cair do céu sem lua. Ele chuvisca no início, mas
rapidamente se torna uma torrente. O vapor branco sobe onde as gotas atingem o sangue da criatura.
“Isso pode demorar um pouco…”

Iris endireita sua postura, preparando-se para uma longa luta.
Ela não acha que vai perder. Mesmo agora, ela nunca considera que ela
pode ver a derrota. Mas parece que esta batalha vai exigir mais tempo.
Iris prepara sua espada. Quando o monstro termina de curar, ela corre em direção a ele.
No momento seguinte, sua espada é derrubada de suas mãos, acompanhada por

um som estridente, e o impacto envia alfinetes e agulhas em seu braço.
Ela encara um intruso repentino, ignorando o fato de que sua amada espada gira na distância.
O recém-chegado olha para ela.
Eles se encaram. O primeiro a quebrar o silêncio é o intruso.
“Por que você não vê que está machucado?”
A convidada não convidada é uma garota em uma roupa de ébano. Iris não pode ver seu rosto,
mas percebe que sua voz soa jovem.
"Quem é Você?" Iris cautelosamente mantém tanto o intruso quanto a criatura à vista.
"Alfa." Depois de proferir uma única palavra, a garota vira as costas para Iris como se tivesse
perdido o interesse na conversa.
“Espere, o que você está planejando fazer? Se você planeja se opor à Ordem dos Cavaleiros,
não vamos pegar leve…”
"Opor…?" Alpha interrompe, rindo condescendentemente para Iris enquanto
continuando a se afastar dela.
"O que é tão engraçado?"
“Opor-se... acho que essa pode ser a palavra mais ridícula do mundo.
Opor-se a um ignorante seria sem sentido.”
"Com licença…?!" A magia de Iris começa a crescer, transformando-se em uma
enorme onda que varre a chuva e forma violentas rajadas de vento.
Mas Alpha nem olha em sua direção. Ela fica lá imperturbável,
suas costas ainda viradas para Iris.
“Desempenhe o papel que lhe foi atribuído como espectador e mantenha os olhos no palco.
Não atrapalhe nosso desempenho,” ela pronuncia antes de se aproximar da criatura.
Por trás, ela parece solene. Ela já está completamente esquecida de Iris.

"Você acabou de me chamar de espectador...?" Iris aperta as mãos formigantes enquanto

olha para Alpha.
"Pobre coisa. Isso deve ter doído,” diz Alpha, caminhando em direção ao monstro.
“Não há mais dor. Chega de tristeza.”
Alpha estende sua espada de ébano mais do que seu corpo inteiro.
“Você não precisa mais chorar.”
Então, com um passo à frente, ela corta a criatura em duas.
Ninguém tem tempo para reagir.
Iris e a criatura só podem assistir enquanto Alpha a divide. Tudo nele parece natural. Não há
sede de sangue; é como se esta fosse a única solução razoável.
O corpo maciço do monstro cai no chão, e a fumaça branca sobe da casca enquanto ela
gradualmente encolhe até o tamanho de uma garotinha. Uma adaga caiu de sua mão esquerda.
Há uma joia vermelha incrustada nele, junto com uma gravura em seu punho:
À minha amada filha, Millia.
"Eu rezo... que você alcance a paz em sua próxima vida."
Com isso, Alpha desaparece dentro da fumaça branca.
Um trovão soa ao longe. Iris está atordoada no lugar.
Pingos de chuva escorrem por seus cabelos e caem em seu rosto.
Ela está tremendo, mas não sabe por quê.
"Alexia...", Iris murmura. Ela sente que sua irmã mais nova está no
epicentro desse caos, e essa premonição a empurra para frente.
"Alexia, por favor, esteja segura..."
Iris pega sua espada e começa a correr. A tempestade continua.
"P-por que você está aqui?"

Quando Alexia vira a esquina, ela vê um rosto muito familiar.
“Porque esta é a minha instalação, é por isso. Eu investi milhares de zeni em
aquele homem. Isso é tudo o que há para isso.”
A confiança transborda do sorriso esticado no rosto de um

loira arrojada. É o Instrutor Zenon.

"É bom Saber. Eu sempre pensei que você estava confuso da cabeça. Acho que estava
certo.”
Alexia dá um passo para trás e depois dois. Há uma escada atrás dele, e ela acha que
é sua melhor aposta escapar.
"Huh. Pense o que quiser. Mas não me importo, desde que tenha seu sangue.
“Tudo o que se fala por aqui é de sangue. Este é um centro de pesquisa para vampiros?”
“Se é isso que você quer pensar. Mais ou menos."

“Ignore a explicação. Eu não gosto de ocultismo.”
“Figuras”.
“Tenho certeza que você está ciente, mas a Ordem dos Cavaleiros estará aqui a
qualquer minuto. Este é o fim para você.”
"O fim? O que eu tenho que pode acabar?” Zenon ainda é todo sorrisos.
“Seu título e reputação serão arruinados, e você obviamente será condenado à morte.
Ficarei feliz em largar a guilhotina em seu pescoço.”
“Você está fora do alvo. Você e eu estaremos fugindo por uma rota secreta.
“Que oferta romântica. Pena que não suporto você.”
“Você vem comigo. Com minha pesquisa e seu sangue, estou destinado a receber o
décimo segundo lugar nas Rodadas. Vou me despedir da minha posição sem sentido como
instrutor.”
“As rodadas? Isso é um grupo para lunáticos?”
“The Knights of Rounds é uma reunião de doze cavaleiros superiores da minha religião.
Tornar-me um membro me traz posição, honra e fortuna como você nunca acreditaria. Eles
já reconheceram meu poder. Tudo o que me falta é experiência, mas minha pesquisa sobre
seu sangue deve corrigir isso.
Zenon melodramaticamente abre os braços e solta uma gargalhada.

"Qualquer que seja. Estou farta de toda essa conversa de sangue”, murmura Alexia.
“Eu teria preferido a princesa Iris, mas parece que vou ter que me contentar com você.”
"Eu vou te matar."

"Oh, com licença. Esqueci que você odeia ser comparada à sua irmã. “—…
gh!”
Um golpe forte da espada de Alexia sinaliza o início de sua batalha. Ela

vai direto para a jugular.

“Ah, que assustador.” Zenon repele seu ataque no último segundo e bloqueia o ataque
seguinte.
Faíscas voam das lâminas em colisão.
Julgando esta escaramuça apenas pela maneira como suas espadas dançam
no ar, pode-se estar inclinado a dizer que suas habilidades são igualmente compatíveis.
Mas os portadores da espada usam expressões muito diferentes. Alexia fica furiosa,
enquanto Zenon tem um sorriso relaxado.
E Alexia é quem está queimando de ira, com certeza. Ela estala a língua com frustração e
se afasta.
“Você começa a usar espadas de má qualidade no momento em que eu paro de ver você.”
Zenon se concentra em sua arma. Ela olha para ele com uma expressão de dor. A batalha
está apenas começando, mas sua lâmina já está cheia de incontáveis cortes.
“Dizem que a escolha da arma não deve importar para um especialista.” Alexia
faz uma careta e se mantém firme.
"Eu vejo. Se estamos falando de especialistas, tenho certeza de que é verdade.” Zenon zomba.
“Mas você é medíocre. Como instrutor de luta com espada, eu garanto.”
Alexia visivelmente torce o rosto. Por um momento, parece que seu desejo de
choro é abafado por pura fúria.
“Apenas me observe. Então você pode dizer se realmente acha que sou medíocre.”
Com isso, ela o ataca com toda a energia que pode reunir.
Alexia sabe. Ela sabe muito bem que não é forte o suficiente para derrotar Zenon, e sua
arma frágil não durará muito. Mas Alexia não passou todos esses dias treinando com a cabeça
nas nuvens. Em sua missão de se tornar tão forte quanto sua irmã, ela percebeu suas próprias
deficiências e trabalhou duro para compensá-las. Ela observou a esgrima de sua irmã mais do
que qualquer outra pessoa e pode imaginar cada movimento com precisão impecável.
É por isso que é fácil para ela replicar.

“Haaaa!!” É um derrame que lembra os ataques de sua irmã.
“G…!”
Pela primeira vez, o sorriso de Zenon desaparece. A espada que ele bloqueou está cheia de
magia.
As duas espadas se chocam violentamente e se repelem.
Eles são iguais…
Não.

Alexia pode ser um pouco mais forte.

Uma linha vermelha é esculpida na bochecha de Zenon. Visivelmente surpreso, ele olha para
o sangue que ele limpa de sua bochecha.
"Estou atordoado."
Não há nenhum significado oculto por trás de suas palavras.

“Eu não tinha ideia de que você estava escondendo sua força.”
Zenon inclina a palma da mão. Ele a estuda como se verificasse a cor de seu próprio sangue.
"Eu vou fazer você se arrepender de me desprezar."

“Pfff.” Zenon ri. “Eu certamente fiquei surpreso, mas você é apenas uma pobre imitação, afinal. Você
tem um longo caminho a percorrer antes de ser o verdadeiro negócio.” Ele balança a cabeça.
"Você está pedindo por isso."

“Já que nós dois estamos aqui, deixe-me dar a você um gostinho do meu verdadeiro poder.” Zenon
prepara sua espada. “…g!”
O ar muda à medida que a magia de Zenon adquire uma qualidade mais nítida e profunda.
"Deixe-me dizer-lhe uma coisa. Eu nunca mostrei meus verdadeiros poderes a um estranho. Estou
prestes a mostrar a você as habilidades de um verdadeiro espadachim... da próxima geração dos
Rounds!”
O ar pulsa ao redor deles.
"Isso é…"
Isso não está no mesmo estádio de antes.

Alexia nunca viu um ataque com tanto poder à espreita.
Suas habilidades são tão irremediavelmente diferentes quanto um gênio e um torrão. Ele pode até
rivalizar com sua irmã mais velha.
Alexia não tem meios de se defender contra a força devastadora da lâmina que se aproxima.
Sua reação é involuntária, algo que se tornou parte dela depois de muitos anos de treinamento.
Não há impacto.
As duas espadas se chocam, e a arma de Alexia é pulverizada em pedaços de poeira esvoaçantes.
Ela sente como se estivesse vendo esses fragmentos cintilantes de mithril passarem por ela de longe.

Em algum lugar longe daqui.
As memórias de infância de Alexia ressurgem em sua mente dos tempos em que

balançar sua espada não trouxe nada além de pura alegria.
Sua irmã está sempre ao seu lado, e esta é uma memória distante que deveria ter
desaparecido há muito tempo.
“Você nunca será tão bom quanto sua irmã.”
Uma única lágrima cai dos olhos de Alexia.
“Você vem comigo.”
Caindo de sua mão, o mísero punho que já foi uma espada atinge o chão
com um tinido seco e metálico.
Clique, clique.
Há um som vindo da escada atrás de Zenon.
Clique, clique, clique.
Alguém está descendo as escadas.
Clique, clique, clique, clique.
Quando o barulho cessa, há um homem com um casaco de ébano na frente deles, vestido
inteiramente de preto. Ele está com o capuz puxado para cima e usa a máscara de um mágico.
O homem caminha calmamente, parando um passo fora do alcance de suas armas.
“O homem vestido de ébano… Então você é o cão selvagem que se atreve a beliscar o
Culto." Há um brilho afiado nos olhos de Zenon enquanto ele encara o intruso.
“Meu nome é Shadow. Eu me espreito na escuridão e caço sombras…”
Sua voz é tão profunda e tão escura quanto o abismo.
"Eu vejo. Você parece ter um ego inflado por destruir nossas instalações menores, mas
você nem mesmo derrubou um de nossos lutadores principais. Você é apenas um covarde que
pega os pequenos.”
Parece que o homem que se chama Shadow está em desacordo com Zenon. Isto é
boas notícias para Alexia, mas ela não acha que esse homem seja seu aliado.
“Não importa quem ou o que escolhemos destruir. É tudo a mesma coisa."
“Você está tristemente enganado. O exército principal do Culto está aqui. Hoje, vou caçar
você com minhas próprias mãos. Este é o seu destino.”
Zenon vira sua espada para Shadow.
“Sou Zenon Griffey, o próximo a ocupar a décima segunda cadeira dos Rounds.

Tirar sua vida será minha conquista para eles.”

Com isso, Zenon desencadeia um vendaval de um ataque em Shadow.
Mas Shadow se foi, e ele corta o espaço vazio.
"O que…?!"
No momento seguinte, Shadow está atrás dele. Leva apenas um segundo
antes que Shadow tome essa posição.
Zenon não pode se mover.
Como se Zenon tivesse perdido a noção do tempo, ele acalma sua espada - até prende a
respiração - para concentrar cada grama de sua energia no homem atrás dele.
Ninguém se mexe.
Isso mesmo. Shadow fica de costas com Zenon, braços cruzados.
Ele pronuncia uma frase: “Bem, então… onde estão as principais tropas do Culto?”
Zenon torce o rosto em humilhação. Ele então corta para baixo por cima do ombro.
Mas ninguém está lá.

"Absurdo…!"
Zenon ouve um casaco ondulando no ar e olha para trás para encontrar Shadow
de pé onde ele apareceu originalmente, como se nada tivesse mudado.
Até mesmo Alexia perdeu completamente o rastro de Shadow enquanto ela assiste do lado
de fora. Se isso não for um truque de mágica ou truque, então ela o consideraria um mentor...
Não, ele é muito mais forte do que isso.
Suprimindo sua frustração, Zenon se vira lentamente.
“Parece que subestimei um pouco seu poder. Enquanto você só
destruíram as bases menores, havia várias delas.”
Desta vez, Zenon fortalece sua magia enquanto fica de olho em Shadow.
O ar ondula de seu poder. Isso é mais intenso do que o golpe que quebrou a espada de Alexia.
Shadow é certamente um guerreiro extraordinário. Mas Zenon é mais poderoso que o

soldado médio. Uma criança prodígio outrora celebrada, ele cresceu para ganhar vários torneios
e subiu os degraus para se tornar um mestre espadachim. Não há um cavaleiro no país que não
saiba o nome de Zenon Griffey.
“Vou lhe mostrar o poder de quem se juntar às Rodadas no próximo período.”

Tão rápido…! Alexia mal consegue seguir a espada de Zenon com os olhos.
A pós-imagem da lâmina nua rasga o ar e segue direto para

O pescoço de Shadow.
“Esse é um movimento afiado…”

Em algum lugar ao longo do caminho, Shadow levanta sua espada preta e bloqueia sem esforço
o ataque de Zenon.
“Gu...!”
Eles estão trancados no lugar. Zenon tenta abrir caminho para a vitória.
Mas Shadow recua, usando o impulso do espadachim para mandá-lo voando.
“Ei…!”
Pouco antes de bater na parede, Zenon por pouco consegue cair

no chão e reposicione sua espada. Mas ele não consegue esconder seu desconforto.
Nenhum deles se move.
Shadow optou por não se mover enquanto Zenon não pode. Ele sente como se sua
todo o corpo está sendo controlado.
"Eu pensei que você ia me bater, Sr. Rondas de Próxima Geração."
"Ngh...!"
O rosto de Zenon queima um vermelho furioso. Ele está frustrado com seu oponente, mas
ainda mais consigo mesmo.
“Já chega!!” Zenon uiva enquanto executa um ataque de varredura.

Seus impulsos para frente são tão penetrantes quanto uma rajada.
Seus ataques consecutivos são tão ferozes quanto um incêndio violento.
Mas nenhum deles aterrissa.
“Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!
Seu rugido feroz soa oco. É como se um adulto estivesse praticando com uma criança.
Alexia está em choque assistindo a luta. Ela nunca viu Zenon revelar esse lado de si mesmo
antes. Ele arrancou seu sorriso calmo e máscara de integridade, e é como se eles estivessem fora
de seu alcance. A pessoa mais forte que Alexia conhece é sua irmã mais velha. Mesmo assim, Alexia
não acha que sua irmã seria capaz de dominar Zenon.
Clam, clang, clang.

O ruído escasso de suas lâminas em choque ecoa pela área e
parece quase fora do lugar. É o som exato da prática de luz.
A lâmina de ébano e sua contraparte branca gravam suas trajetórias pelo ar.
O olhar de Alexia está fixo nesta sessão de treino de imitação, hipnotizada por

a espada negra. Há uma razão para seus olhos não se desviarem dele.
“Esgrima medíocre…”
A figura na frente de Alexia luta da mesma forma que ela.
Quando Alexia era criança, ela tinha sua própria ideia de esgrima perfeita. Não se trata de
talento, força ou velocidade, mas de construir a partir do básico. No entanto, outros continuam
comparando-a com sua irmã e zombando dela por ser média, o que faz Alexia sentir como se
tivesse perdido o rumo da vida.
Mas apesar de todas as suas lutas, Alexia nunca desiste.
E ela acabou de testemunhar esses movimentos banais matarem o gênio Zenon Griffey.
"Incrível...", ela murmura com admiração.

Testemunhando isso, ela pode ver o caminho que ele percorreu na vida. É um resultado direto
de seus esforços sérios e inabaláveis.
A irmã de Alexia pode ter o mesmo pensamento.
"Íris…"
Alexia sente que finalmente entendeu as palavras de sua irmã de muito tempo atrás.
"Gaghh... d-droga...!"
A lâmina de Shadow ataca Zenon. Ele foi atingido muitas vezes para manter
contar.
Zenon respira com dificuldade enquanto olha para Shadow. Seus olhos enfurecidos ainda
não aceitou a realidade.
“V-seu bastardo! Mostre-me quem você é...! Por que você esconde sua identidade
quando você possui tanto poder?”
Aqueles com a força de Shadow mantêm riquezas e respeito ao seu alcance — com potencial
para serem conhecidos mundialmente.
Mas ninguém sabe sobre a esgrima de Shadow. Mesmo que ele esconda o rosto, aqueles
sortudos o suficiente para ter um vislumbre de sua esgrima nunca o esquecerão. Mas esta é a
primeira vez que Zenon ou Alexia viram uma esgrima tão fenomenal.
“Nós somos o Jardim das Sombras. Nós nos espreitamos na escuridão e caçamos sombras.
Essa é a única razão pela qual existimos…”
"Você está fora de si…!"
Zenon e Shadow trocam olhares.
Alexia está completamente excluída desta troca. Ela não sabe por que eles estão brigando ou
o que eles estão tentando realizar.
Sangue. Criatura. Culto. Há muitas palavras-chave para lembrar.

Mas Alexia não sabe o que eles significam. Para ela, tudo soa como os delírios de um louco.
Mas e se? E se não for apenas um disparate? E se houver algo acontecendo nos bastidores
que Alexia não saiba?
"Multar. Se você está pronto para levar a sério, parece que terei que responder às suas
necessidades.”
Zenon tira uma pílula do bolso do peito.
“Com esta pílula, serei despertado e superarei todas as limitações humanas. Um humano
comum quebraria sob esse poder e eventualmente se autodestruiria.
Mas aqueles nas rodadas são diferentes. Somente aqueles que podem manipular esse poder
devastador têm o privilégio de participar das Rodadas.”
Zenon engole a pílula.
“Eu sou o Terceiro Desperto.”
As feridas de Zenon começam a cicatrizar instantaneamente. Seus músculos se contraem,
seus olhos ficam vermelhos e seus vasos capilares se projetam. Parece que ele está sendo
esmagado por uma força tremenda.
"Eu vou te mostrar o poder todo-poderoso", vangloria-se Zenon, seu sorriso calmo retornando.
Em sua forma atual, não há dúvida de que Zenon é mais forte que a princesa Iris.
Alexia acha que Zenon é o ser mais forte do mundo e se encolhe
em desespero. Não... ela faria se nunca tivesse visto a esgrima de Shadow.
Ela não acha que a forma atual de Zenon seja a mais forte. Se for verdade, ela
pensa que é algo completamente diferente.
“Que feio…”
“Isso é feio…”
As vozes de Alexia e Shadow se sobrepõem. Afinal, eles estão se esforçando para alcançar
o mesmo tipo de técnica de espada, e é por isso que compartilham o mesmo sentimento.
“Você acabou de me chamar de feia?” O sorriso de Zenon desaparece.

“Não chame essa forma patética de onipotente. É uma vergonha para aqueles que são.”
“Seu filho da puta.”
“Com poder emprestado, você nunca seguirá o caminho do Todo-Poderoso.”
Esta é a primeira vez nesta batalha que Shadow intensifica sua magia. Até agora, ele mal
usou. É tão excepcionalmente preciso que é impossível perceber.
Mas o que é isso?

Essa onda de magia se mostra na forma de raios de luz azul-violeta.

Existem centenas de fios ultrafinos. Estes criam um padrão deslumbrante à medida que se
envolvem em torno de veias como sombras.
"É lindo..." Alexia fica hipnotizada com essa visão.
Ela não está admirando a beleza das luzes, porém, mas a precisão de sua magia.
"O que é isto…?" Zenon fica mais uma vez chocado.

Ninguém jamais criou tanta beleza através da magia.
"Eu vou te mostrar o verdadeiro poder todo-poderoso... e esculpi-lo em sua mente para sempre."
A magia se acumula na lâmina de ébano e desenha um padrão, começando a formar
uma grande espiral. Shadow continua focando seu poder.
Parece que essa espiral vai engolir tudo inteiro.
Um poder assustador é absorvido pela arma preta.
“Esta sou eu no meu auge.” Shadow prepara sua lâmina na posição de ataque.
Esta postura é apenas para derrubar um inimigo.
“S-esto…”
O chão está tremendo? Ou o ar? Ou o próprio Zenon?
Não, é tudo.
Tudo está ondulando.
Alexia percebe que ela está tremendo também. Mas não é por medo, mas por alegria.
Esse é o destino final.
Isso... esgrima é o mais forte.


“Observe atentamente…”
Envolta em luz, a lâmina de ébano puxa para trás…
“Técnica Oculta: EU SOU ATÔMICO.”
…e lançamentos.
Todo o som é perdido.
Uma torrente de luz passa por Alexia e engole o corpo de Zenon. Ela penetra em tudo,
consumindo as paredes e a terra, explodindo no céu noturno.
Então explode.
À medida que os padrões de luz são gravados no céu noturno, toda a capital
assume uma tonalidade azul-violeta.
De muito longe, a explosão atrasada ondula pela cidade, varrendo as nuvens de chuva,
sacudindo o chão e as residências particulares, antes de passar.
Tudo o que resta é uma lua cheia e o lindo céu noturno cheio de estrelas.
Zenon foi vaporizado. Ele não deixa nem um grão de poeira para trás.
O grande buraco atravessa a parede até a superfície.

E então... Shadow abre o casaco e desliza para a noite.
Uma vez... havia um homem que desafiou a energia nuclear e treinou seu
corpo e mente para aprimorar suas técnicas.
Mas permaneceu muito além de seu alcance.
E então, depois de muitas horas de treinamento exaustivo, ele finalmente encontrou o
responda.
P: Como posso resistir à energia nuclear?

R: Torne-se energia nuclear.
A partir disso, nasceu a técnica esotérica I AM ATOMIC. E seu poder
é certamente comparável a uma arma de destruição em massa!
Quanto tempo ficou parado? Alexia de repente percebe que alguém a chama.
"Alexia... Alexia...!"

A pessoa fica sem ar e grita de longe. É uma voz que ela reconhece instantaneamente.
"Íris... Íris...!" grita Alexia, correndo pelo grande buraco na

parede para o exterior.
“Alexia! Alexia!!” Iris corre em direção a ela.
"Iris... eu... eu... gh."
Alexia é abraçada antes que ela possa dizer à irmã que está ilesa. Iris está encharcada da
cabeça aos pés, e seu corpo está frio e quente ao mesmo tempo.
"Estou tão feliz que você está seguro... eu realmente estou." Iris abraça a irmã com força.
Com alguma hesitação, Alexia envolve os braços nas costas de Iris.
"Eu sinto Muito. Eu devo estar com frio.”
Alexia balança a cabeça contra o peito da irmã. Lágrimas escorrem de seus olhos e não
param de vir.
Dois estudantes estão no telhado. É no início do verão. Uma delas é uma garota atraente com
cabelos brancos prateados. O outro é um garoto comum cujo cabelo é preto.
“Este incidente foi resolvido na superfície, mas posso sentir algo se formando nos
bastidores. Iris está se preparando para enviar uma brigada especial e pretendo ajudá-la. Então,
estamos apenas começando”, diz a garota.
“Tudo com moderação”, acrescenta o menino.
“O que significa que você foi inocentado das acusações. Eu realmente arrastei você para
aquela confusão.”
“Não se preocupe com isso.”
Uma rajada de vento passa entre eles, e sua saia ondula para revelar suas pernas brancas.
“Está quente como bolas aqui. Podemos entrar?”

O sol do meio-dia está batendo sobre eles, e duas sombras se estendem de
pés deles. Eles podem ouvir as vozes distantes das cigarras cantando.
"Espere. Há duas coisas que tenho a dizer.”
"Aqui?"

"Aqui", ela confirma, apertando os olhos e olhando para o céu azul. “Primeiro, quero
agradecer a vocês. Você disse que gostou da minha esgrima, certo?
Bem, eu sei que estou atrasado, mas eu realmente aprecio isso.”
"Sem problemas."
“Finalmente gosto. Não que eu atribua esse desenvolvimento a você.”
"Você realmente teve que jogar essa última parte?"
"É a verdade."
Eles cruzam os olhos, e ele é o primeiro a desviar o olhar.
"De qualquer forma, se você aprendeu a gostar de sua esgrima, isso soa bem para mim."
"Sim é." A menina sorri.

"Então, qual é a segunda coisa?"
“Nós fingimos namorar até agora, mas o instrutor Zenon morreu nesse incidente.”
“O que significa que estou livre de meus deveres.”

“Mas eu tenho uma proposta.” A garota parece meio desconfortável
ela procura as palavras certas.
"Se você estiver bem com isso..." Seus olhos vermelhos se movem ao redor, e sua voz
amolece levemente. "Talvez possamos fazer isso um pouco mais?"
O menino sorri para ela.
"Não, obrigado", ele responde, afastando-a.
A garota desembainha sua espada em um movimento fluido.
Naquela noite, um estudante descobre uma grande poça de sangue no telhado.

Apesar da quantidade hedionda, não há cadáver nas proximidades. Mesmo quando os
alunos e as autoridades escolares investigam o assunto, não há feridos ou desaparecidos, e o
caso nunca é resolvido.
Posteriormente, isso é apelidado de Incidente do Assassinato Sem Cadáver e
considerada uma das sete maravilhas da escola.
Um dia, do nada, Alexia pergunta algo estranho à irmã mais velha.

“Você pode me dizer que tipo de pedido de desculpas garante o perdão?”

Iris franze a testa quando ouve a pergunta.
O que ela espera de mim? Ela diz a Alexia o óbvio: “Isso não existe”.
O que é senso comum, mas tudo isso entra em um dos ouvidos de sua irmã descontente e sai
pelo outro.
"Eu odeio pedir desculpas para começar", reclama Alexia, virando-se, momento em que Iris
joga a toalha e termina o dia.
Mas Iris é estimulada por um senso de dever de fazer algo para ajudar sua irmã.
Pelo que ela percebe, sua irmã boba irritou alguém próximo a ela. O problema é que ela ainda
não compensou.
Iris percebe que esta é a primeira vez que sua irmã lhe pergunta como
desculpar-se.
Alexia sempre pede desculpas quando faz algo errado. Claro, este é um pedido de desculpas
superficial sem emoção real, mas outros que compartilham relacionamentos superficiais com ela
não são mais sábios. Até agora, Alexia se deu bem.
Mas se ela está perguntando como se desculpar, isso significa que ela não está se referindo a um
falso conhecido, mas para um amigo.
Aquela irmãzinha dela fez uma amiga.
O coração de Iris explode de felicidade, uma pitada de solidão e um enorme senso de dever.
Mas contar a Alexia só fará com que ela se rebele. Íris contempla isso
situação a noite toda, mas no final das contas não consigo encontrar uma boa solução.
Para começar, Iris é muito direta na conversa, mas quase não tem graça social, ao contrário
de Alexia, que não gosta de confrontar os outros. Mesmo que Iris sugira algo, ela sabe que Alexia
não vai dar ouvidos, dizendo algo como “Estou ficando arrepiada por estar tão desconfortável”, e
isso será o fim de tudo. Em todos os sentidos, as irmãs são opostos natos.
É por isso que Iris decide confiar em um certo boato.
Em um raro dia em que as duas irmãs têm tempo livre, Iris convida Alexia para uma
loja de departamentos que tem sido o assunto da cidade.
“Iris, que lugar é esse?”

“Chama-se Mitsugoshi. Acho que está na moda na capital. Ouvi dizer que eles vendem algumas
guloseimas saborosas.”
“Travessuras? Eu não odeio isso, mas... Alexia parece sem graça.
Vendo a expressão de sua irmã, Iris entra em pânico. “E-ei, ouvi dizer que as garotas gostam muito
desse novo lanche chamado chocolate. Talvez você queira dar a alguém como um presente!”
Alexia olha friamente para Iris.

“P-por exemplo, um novo amigo. Aposto que os deixaria felizes.”
Iris é muito ruim em insinuar coisas. É dolorosamente patético vê-la tentar forçar um sorriso.
“Tudo bem, eu entendi a ideia. Vamos entrar — sugere Alexia, olhando

terrivelmente entediado. “Espere, não podemos entrar ainda. Basta olhar para a linha.”
Uma multidão se formou na frente de Mitsugoshi, serpenteando em uma longa fila em frenesi.
“Vamos causar mais problemas para eles se continuarmos”, ela acrescenta.

Como se fosse uma deixa, um membro da equipe imediatamente se aproxima deles.
“Princesa Iris e Princesa Alexia. Obrigado por ter vindo. Bem-vindo."
A mulher de uniforme azul educadamente se curva e leva o casal para dentro. Uma rápida olhada ao
redor mostra que as duas princesas atraíram muita atenção da multidão.
“Entendo,” Iris diz com um aceno de cabeça. Alexia suspira para a irmã.
Eles passam pelas lojas lotadas antes de serem escoltados para um canto tranquilo do shopping. De
acordo com seu guia de cabelo castanho escuro, ela os levou a uma butique especial para seus clientes
mais honrados.
As duas princesas acham refrescante a decoração simples, mas de bom gosto da boutique,
especialmente porque estão acostumadas a desenhos e decorações ornamentadas. Cada produto novo e
único traz um brilho aos olhos outrora apáticos de Alexia.
Um elfo de cabelo azul deslumbrante aparece diante deles.

"Obrigado pela sua paciência. Eu sou Luna, a presidente da Mitsugoshi, Ltd.
Aqui está nosso mais novo produto, chocolate.”
Um pedaço marrom do tamanho de uma mordida é colocado na frente de Iris e depois de Alexia.
“Isso é chamado de trufa de chocolate. Acabamos de colocá-lo no mercado.”
"Uma trufa...?"
"Não parece muito apetitoso", comenta Alexia, parecendo indiferente.

"M-mas tem um aroma adorável", interrompe Iris, imediatamente tentando fazer

compensa por sua irmã.

“Se você quiser, por favor, experimente uma amostra,” Luna responde com um sorriso confiante.
“Ora, obrigado.”
"Se você insiste."
No momento em que eles colocam as amostras em suas bocas, seus rostos se iluminam.
“Isso é... muito doce. Um perfil de sabor complexo. Eu sinto que poderia comer uma dúzia.”
“As notas amargas destacam sua doçura. É suave e rico e tem um cheiro divino, e eu aceito.”
Iris compra um de tudo, naturalmente. E surpreendentemente, Alexia segue o exemplo.

Mitsugoshi providencia para que os itens sejam entregues diretamente no castelo.
Até o serviço deles é excepcional.
"Alexia, você não deveria pedir a eles para embrulhar para presente?"
"Não há necessidade."
"O-oh, tudo bem."

Luna se aproxima da dupla enquanto eles se preparam para sair.
“Gostaria de ver alguns de nossos outros produtos? Tenho certeza de que eles vão agradar sua
fantasia.
"Nós iremos…"
As garotas não pretendiam ficar muito tempo, mas estão curiosas demais para ver outras ofertas
da empresa que desenvolveu o chocolate — chega até a despertar o interesse de Alexia.
"Sim por favor."

"Maravilhoso."
Com uma palavra rápida para sua equipe, Luna apresenta um produto após o outro – e não
apenas doces. Tem chá, licor, acessórios, produtos do dia a dia, comidas gourmet e conservas...
Tudo transborda de novidades e qualidades fascinantes. Os produtos basicamente forçam maços
inesperados de dinheiro para fora de suas carteiras.
E então um pedaço de pano é colocado diante deles.

"O que é isso…?" Alexia inclina a cabeça, apertando o tecido preto rendado entre dois dedos.
“Uma de nossas calcinhas para mulheres,” Luna apresenta com um sorriso.

"Roupa de baixo."
"Sério…?"
Iris e Alexia examinam a roupa preta em forma de T bordada com

laço Branco.
Eles podem dizer que é calcinha quando olham de perto, mas o tamanho do tecido parece muito
pequeno. Suas bundas sairiam se usassem essas calcinhas. Além disso, algumas partes são
transparentes.
“Nós os chamamos de cordas G.”
"G... cordas G?" Iris estremece e recusa o design que esconde o mínimo possível.
Embora seja fofo e tudo, suas intenções são muito vulgares para Iris suportar.
E-essas calcinhas deveriam ser permitidas a existir?
“Quanto aos cavalheiros, eles parecem gostar muito deles.”
As orelhas de Alexia se animam.
"Íris…"
"Alexia, você não pode estar falando sério...?"
“Estou confiante sobre o formato do meu bumbum.”
“E-esse não é o problema!!” Íris gagueja.
O que esse garoto maluco está dizendo?!
“Pppp-por favor, não use isso! Uma princesa nunca deve usar roupas lascivas!”
“Estou confiante sobre o formato do meu bumbum.”

“Você já disse isso! É impróprio! Fora de questão! Eu proíbo!”
“Você pode experimentar, se quiser.”
Iris impede-se a tempo de atacar Luna para cuidar de sua própria vida.
“Sim, por favor”, responde Alexia.

“Não faça isso!” Contadores de íris.
"Vamos, Iris, estou apenas experimentando."
"Okay, certo! Quero dizer, você está basicamente criando uma situação em que precisa comprá-
lo! Você vai agir todo indeciso, e então você vai comprá-lo de qualquer maneira. Eu sei como isso
funciona!”
Alexia estala a língua irritada em resposta.
“Sua Alteza, espero que não haja nenhum mal-entendido sobre nosso produto. As tangas são
feitas para mulheres.” Luna se levanta. “Na verdade, estou usando esse mesmo modelo agora.”
Luna vira as costas para eles, e o par se concentra na bunda bem torneada sob seu vestido
preto justo.
"Olhar. Mesmo que meu vestido seja fino, você não pode ver minhas linhas de calcinha.”

"V-você está certo."

As linhas de roupas íntimas são sempre visíveis sob tecidos leves. Há garotas que se recusam
a usar roupas íntimas em eventos formais para evitar que apareçam.
Mas este fio dental elimina esse problema. Não pode ser detectado sob a roupa.
"Você está realmente vestindo isso...?"

"Você gostaria de ver?" Luna pergunta, lentamente levantando seu vestido para revelar suas
coxas leitosas.
“E-eu estou bem!”
"Estou brincando." Luna sorri sedutoramente e desenrola seu vestido. "Você iria
gostaria de experimentá-lo, pelo menos?”
"Sim."
“A-desde que você esteja apenas vendo como fica…”
A dupla segue Luna em um grande provador.
Iris nervosamente observa Alexia deslizar alegremente de uma calcinha para outra.
Alexia puxa a saia até a cintura e puxa o par branco para baixo, deixando-o cair até os
tornozelos antes de levantar um pé e depois o outro. Depois de pendurá-los em um gancho na
parede do provador, ela estende o fio dental na frente dela.
“É praticamente transparente...”, observa Iris, parecendo totalmente perplexa.

"Parece muito arejado para mim", gorjeia Alexia, divertida.
Alexia se inclina para a frente e levanta o pé direito, deslizando o fio-dental por uma perna e
depois pela outra. Ela o puxa por baixo da saia e inclina a cabeça curiosamente.
“É meio estranho…”, comenta Alexia.

Iris fica sem palavras quando vê sua irmã levantando a saia.
“Isso é...” A visão de Iris fica completamente branca.
"Sua Alteza. Você tem isso de trás para frente.”
"Ah, isso explica", Alexia responde a Luna, deixando-a estupefata.
irmã ser enquanto ela tira o fio dental e o coloca no caminho certo.
“Ooh, isso é bom.”
“Sim, é feito do nosso novo tecido premiado.”
Alexia chuta, se agacha e abre as pernas para testar.
"Íris, olhe para isso."

Isso puxa Iris de volta à realidade.

"Olhar." Alexia puxa a saia para cima para revelar uma bunda perfeitamente moldada que
está quase completamente exposta.
Sua delicada pele branca brilha à luz do provador. Alexia
brincalhão balança sua cintura, e suas nádegas balançam ao redor.
“P-pare com esse comportamento vergonhoso agora mesmo!”
"E veja? Sem linhas de calcinha visíveis”, acrescenta Luna.
Quando Alexia abaixa a saia, Iris certamente não consegue vê-los.
“E confira a frente. É muito fofo."
Alexia sobe a saia novamente, virando-se para Iris. O design é bonito, mas é…
"AA-Alexia, é completamente pura..."

“Escondi o suficiente.”
Iris canta três vezes em sua mente, Não é suficiente, não é suficiente, não é suficiente.
“Vou pegar três dessas e todas as outras cores.”

"Agradeço pelos seus serviços."
“Você não pode! Eu absolutamente proíbo!!” Iris sai de seu transe. “E-essas roupas íntimas
são muito perversas para as princesas reais de Midgar. Eu simplesmente não vou permitir isso!!”
"Íris…!"
“Neeeeeeeeeever, nunca, nunca!!”
“Mas é só uma calcinha!!”
A dupla se entreolham. Luna quase pode ver o vapor saindo de seus ouvidos.
"Multar."
"Alexia, você voltou."
“Sabe, eu quero ouvir você. Sempre fui influenciado por palavras sem sentido e perdi de
vista o que importa. Como na vez em que você me disse que gostava da minha esgrima.
Com a calcinha transparente à mostra, Alexia mantém os olhos calorosos em Iris.
“Sim, eu me lembro disso.”

“Minha esgrima é um símbolo da minha vida pequena e insignificante. É por isso que eu
quero ouvir aqueles que aceitam isso sobre mim.”
"Alexia..." Iris é tocada ao ponto de tremer. Eles estão finalmente no

mesma página.
“Se você não pode aceitar tangas, eu não vou comprá-las. Eu realmente, realmente,
realmente quero usá-los, mas não vou se você não quiser. Então me diga: você tem
certeza absoluta de que as cordas G estão fora de questão?” Alexia perfura os olhos
da irmã, como se estivesse espiando sua alma.
Íris vacila. "Hum, eu... Bem, eles não são totalmente inaceitáveis..."
“Não é totalmente inaceitável?”
"…Não."
"Então eu vou levá-los!"
“Obrigado pela compra!”
Iris pode dizer que foi enganada, mas ela sorri e deixa para lá quando vê sua irmã
sorrindo vertiginosamente.



Capítulo 4
Os Dois Lados do Jardim

das Sombras?!
O verão está quase aí.

Eu balanço minha espada de madeira em um dia no final da primavera. Estou no meio
da minha prática eletiva. Agora que estou livre das garras de Alexia, me transferi para ficar
com Skel e Po. E porque um monte de estudantes abandonou a eletiva do Royal Bushin
após o escândalo do Instructor Zenon, todos nós da seção nove fomos escalados para a
seção sete.
"O que aconteceu com você e a princesa Alexia?" Skel pergunta enquanto pratica ao
meu lado.
“Não nos falamos desde a separação.”
Além disso, ela tentou me matar .
"Isso é uma vergonha. E você nunca nem beijou? pede Po.
"Não nunca."
Estamos tendo uma conversa idiota enquanto balançamos nossas espadas como de
costume. É disso que trata a vida na seção sete. Mesmo sendo uma grande perda de tempo,
esse é o caminho que devo seguir para manter meu status de personagem menor.
“O Festival Bushin está chegando. Vocês se inscreveram para a pré-eliminatória?”
"É claro! Se eu for bem o suficiente no torneio, posso facilmente ir para casa
com duas ou três senhoras encantadoras”, gaba-se Skel. Ele é virgem, aliás.

“Oh-ho-ho, com três, eu estaria com as mãos cheias”, comenta Po, outra grande virgem.
"Cid, você não se inscreveu para a rodada de qualificação, certo?"

O Festival Bushin é um grande torneio semestral. Além dos lutadores locais, cavaleiros
famosos de todo o mundo vêm participar.
Há uma chave especial para estudantes e haverá preliminares para o nosso torneio. Mas um
personagem secundário comum nunca ficaria em um palco na frente de todos. Nem em um
milhão de anos.
“Eu não vou—…”
“Mas não se preocupe! Eu fui e te inscrevi! Mostre-me sua gratidão—…
Guh!!”
Skel de repente agarra o estômago e cai no chão.
“H—Skel!! O que aconteceu com você?" Pó chora.
É um golpe assustadoramente rápido. Eu sou o único que pode vê-lo.
"Ei. Olá, Skel. Você deveria ter se visto. Foi como se alguém tivesse lhe dado um soco no
estômago com um gancho de direita. O que se passa contigo?" Eu pergunto enquanto afrouxo
meu punho direito.
“E-essa é uma descrição realmente precisa, Cid.”
"Isto é mau. Ele é um caso perdido. Me dê uma mão para levá-lo à enfermaria.
Ei, você sabe se podemos aceitar de volta inscrições para torneios?”
“Hmm, não tenho certeza. Oh, Skel, você está espumando pela boca.
Nosso instrutor nos dá permissão para levar Skel à enfermaria para sua “convulsão
repentina” que o nocauteou.
É no caminho que noto algo.
"Quem é aquele?" Pergunto sobre um grupo de aparência solene entrando na escola.
"Parece que... a princesa Iris está com eles."
Alexia também está lá. Nossos olhos se encontram por um momento antes de ela se virar
com desdém.
Eu ainda não contei a ninguém que ela ficou louca comigo e tentou fazer uma matança
selvagem. E não pretendo contar a ninguém sobre o incidente no telhado se ela mantiver
distância. Com nosso tratado de paz, ela pode matar quem quiser. Sua esgrima parece ter
melhorado muito, e eu acho ótimo que ela esteja tentando ficar mais forte. Bem, contanto que
ela não tente me matar, isso é.
“A propósito, ouvi dizer que a princesa Iris está vindo ao campus para solicitar algum tipo
de investigação.”

Po não parece, mas ele está sempre por dentro.

A Midgar Academy for Dark Knights é um edifício enorme que contém a Midgar Academy of
Science. Ouvi dizer que eles realizam pesquisas e fazem coisas científicas. Eu não sei.
"Eu vejo."
Espere, Alexia não mencionou que Iris está construindo um novo exército?
Depois que Po e eu assistimos a Ordem dos Cavaleiros entrar no prédio, deixamos Skel na
enfermaria e simplesmente matamos aula.
Há algumas pessoas envolvidas em uma discussão em uma grande sala de recepção.

“Gostaríamos de pedir a você, o estudioso mais ilustre do reino, que interprete este artefato para
nós”, continua uma beldade com mechas escarlates, Iris, segurando um grande objeto em forma de
pingente.
“Mas eu sou apenas uma estudante”, objeta uma linda jovem com cabelo rosa como um pêssego
ao dar uma olhada no artefato em questão.
“Todo mundo no mundo conhece seu trabalho incrível. Você é Sherry Barnett, a melhor
pesquisadora em seu campo. Ninguém poderia fazer isso melhor do que você.”
"Mas…"
“É uma boa oportunidade para você. Você deveria tentar”, interrompe um homem de quarenta e
poucos anos, encorajando Sherry.
“Assistente do diretor luterano Barnett…”
"Você pode me chamar de pai, você sabe," Luterana cutuca suavemente, rindo.
Em troca, Sherry sorri sem jeito.
“Sherry, é sua hora de sair para o mundo da pesquisa profissional.
O pedido da princesa Iris o aproximará do futuro brilhante que está esperando por você.”
"Mas eu não sou…"
“Eu não digo isso o tempo todo? Tenha confiança. Eu sei que você pode fazer isso.
Você é o único que pode.” Lutheran coloca a mão no ombro esbelto de Sherry.
"Tudo bem, eu vou fazer isso..."

Iris entrega o artefato a Sherry.

“Um alfabeto antigo? Está escrito em um código secreto”, observa Sherry.
“Existe um grupo religioso que se autodenomina Culto de Diablos. Este artefato estava em
suas instalações. Eles parecem estar fazendo pesquisas sobre civilizações antigas, mas não
sabemos os detalhes. Deve haver uma conexão entre o código e as civilizações antigas”, explica
Iris.
"Bem, você certamente veio para a pessoa certa." Sherry examina o objeto.
“Quero um membro da Ordem dos Cavaleiros para guardá-lo”, acrescenta Iris.

"O que você quer dizer com guarda...?" pergunta Luterana.
“Na verdade, o Culto de Diablos – aquele grupo religioso – está atrás daquele artefato.”
“Isso é inquietante.” Luterano aguça o olhar.

“Nós originalmente obtivemos isso de suas instalações. Claro, este não é o único item que
confiscamos. Temos guardado outros documentos e objetos confidenciais em nosso depósito, mas
tenho vergonha de admitir que uma pessoa não identificada incendiou nosso depósito outro dia.
Este artefato é tudo o que resta.”
“Oh, eu ouvi sobre o incêndio recente. O que me lembra, Princesa Iris,

você estabeleceu a nova Ordem dos Cavaleiros depois disso.”
“Sim, mas ainda é muito pequeno.”
“Acho que se chama Crimson Order, correto? vejo que você trouxe
seus Cavaleiros Carmesins aqui hoje.
"Eu tenho…"
“Você é tão desconfiado da Ordem anterior?”
Iris não responde à pergunta afiada de Lutheran, olhando para ele
sem mudar sua expressão.
"Hum. Por mim tudo bem. Vou aprovar até dois guardas”, admite luterano.
"Dois…? Bem, acho que isso não será um problema se eu estiver guardando o artefato. Íris
parece perturbada.
“O trabalho da Ordem dos Cavaleiros sofrerá atrasos se a princesa Iris estiver fora do local.”
O orador é um cavaleiro de ombros largos sentado à esquerda de Iris. Ele é musculoso com
uma barba tão espessa quanto a juba de um leão. Uma grande cicatriz atravessa sua bochecha.
"De fato... Glen, deixo a guarda para você."

"Entendido, Sua Alteza", diz ele com uma reverência.

“Iris, eu também ajudo”, diz Alexia à direita de Iris. “Se você dividir o
guardas, menos cavaleiros estarão disponíveis para responder ao Incidente Ebony.”
Íris fica em silêncio.
“A Crimson Order está ocupada e eu sei quem ele é. Eu sou perfeito para esse papel.”
"Mas, Alexia, você ainda está..."

"Um estudante. Eu sou um estudante, mas a idade é irrelevante se você tem habilidade.
Você mesmo disse.”
“Não, eu não fiz.”
"Isso é o que você acabou de dizer à senhorita Sherry." Alexia sorri confiante para sua
irmã mais velha irritada.
"E você costumava ser tão fofo...", murmura Iris.
“Eu ouvi isso. De qualquer forma, Iris, eu quero saber. Eu quero saber por que eles estão
fazendo isso e... se eles planejam se opor a nós.
“Mas vai ser perigoso.”
"Eu sei."
As irmãs trocam olhares em silêncio.
"Multar. Solicito formalmente que você aceite apenas missões de baixo risco e na medida
em que não interfira em seu trabalho escolar.”
"Obrigada." Alexia sorri e se curva.
“Espero que tudo corra bem com o artefato”, Iris se dirige a Sherry depois de soltar um
suspiro profundo.
Naquela noite, tento cancelar minha inscrição para as preliminares depois da aula.
"Obrigada."
Eu me curvo e saio do escritório de serviços estudantis.
“Bem, como foi?”

Skel e Po se aproximam de mim do lado de fora do escritório. Eles estavam esperando por mim.
“Eles disseram que todos foram emparelhados e é impossível desistir.” Eu suspiro.

“Ei, olhe pelo lado bom. Se você se sair bem, você estará nadando em garotas,
certo?”
"Sim! Dizem que tempos difíceis trazem oportunidades, se é que você me entende.”
Eu balanço minha cabeça. “Eu não me importo se eu ganhar ou perder. Eu só não quero fazer isso.”
“Nossa, você não tem esperança. Vamos lá, eu vou apresentá-lo a este especial
fazer compras. Tente perder o rosto comprido.”
“S-loja especial?” gagueja Po, respirando irregularmente pelo nariz.
“Opa, não é esse tipo de especial. Eu quis dizer o Mitsugoshi que todo mundo está
falando. Ouvi dizer que eles têm todos os tipos de itens novos, e um deles é um lanche
chamado chocolate. É supostamente doce e muito delicioso.”
“Travessuras? Eu adoraria alguns.”
“Seu idiota! Não é para você." Skel dá um tapa na cabeça de Po. “Nós vamos dar o
chocolate para as meninas. Sabe, as mulheres ficam loucas por você se você der a elas
algo doce!”
“O-oh, eu entendo. Falou como um verdadeiro profissional, Skel. Você sempre me
ensina muito.”
"Eu sei direito?" Cora Skel, sentindo-se cheio de si.
“Vamos, Cid. Vamos indo."
“Vamos, Cid.”
Há um brilho em seus olhos.
"Tudo bem, eu vou", eu concordo com um suspiro.
Tenho que admitir que estou um pouco curioso para ver como é o chocolate deste
mundo.
Skel nos leva à rua principal da capital. As movimentadas ruas noturnas estão
transbordando de pessoas, e todas as lojas nesta área de super-alta escala parecem
lotadas até a borda. Mitsugoshi é mais lotado do que o resto das lojas de longe.
“Uau, é tão legal.”

Um edifício novinho em folha e ostentoso ergue-se alto no céu - na moda ao ponto

que parece quase contemporâneo. Eu não senti isso fora do meu elemento desde que entrei em uma
loja de luxo na minha vida passada.
Há uma fila enorme saindo da entrada. Todas as pessoas que esperam sua vez parecem ser
membros de famílias nobres ou seus convidados.
Um olhar é tudo o que preciso para saber que são clientes ricos e especiais. No final da fila está uma
mulher de uniforme segurando uma placa. O tempo de espera é de aproximadamente oitenta minutos.
"É uma espera de oitenta minutos", eu protesto.

“Tenho certeza que voltaremos antes do toque de recolher do nosso dormitório,” argumenta Po.
“Já chegamos até aqui. Vamos”, insiste Skel.
“Mas ouvi dizer que há slashers à solta. Não quero ficar fora até muito tarde…”
“Nós três somos malditos cavaleiros das trevas, seu imbecil. Nós vamos cortá-los
de volta!" Skel dá um tapinha na espada na parte inferior das costas.
"V-você está certo."
"Você disse slashers?" Eu pergunto, interrompendo a conversa.
“Ouvi dizer que houve assassinatos recentes na capital, acontecendo à noite.
E eles foram executados por lutadores experientes que já derrubaram membros da Ordem dos
Cavaleiros…”, sussurra Po.
“Ah, assustador. Eu não seria pego morto andando por aí à noite.”
Uma cena cortante? Parece divertido. Inscreva-me.
“Choque! Se não entrarmos na fila, não chegaremos a tempo do toque de recolher”, pressiona Skel.
Po e eu nos arrastamos até o fim da fila.

“Oi, mm-senhora. V-você é bonita. Gg-tem algum hobby?” Tentativas de Skel
para pegar o funcionário com a placa assim que chegarmos lá.
Mas ela lhe dá um sorriso endurecido pela batalha e passa a ignorá-lo
antes de olhar para mim com um sorriso alegre por razões desconhecidas.
"Com licença senhor. Eu poderia ter um momento do seu tempo?”
Ela é uma mulher requintada cujo rosto é calmo e refinado com cabelos castanhos escuros que
combinam com a cor de seus olhos. Seu uniforme de trabalho é um vestido azul marinho curto e simples
marcado com o logotipo da Mitsugoshi. Isso me lembra os comissários de bordo que vi na minha vida
passada.
"Quem? Eu?" Eu pergunto, apontando para mim mesma.
"Sim. Por favor, participe de nossa breve pesquisa.”
Um questionário? Isso é uma raridade neste mundo.

"Claro, eu acho..."
"Obrigada."
"E-eu vou fazer a pesquisa também!"
“E-eu também vou!”
Skel e Po fazem um último esforço para encantá-la.
"Um cliente será suficiente", ela responde, enganchando seu braço no meu.
Juntos, cortamos a longa fila e seguimos direto para a loja. Quando olho para trás no último
segundo, posso ver a decepção nos olhos de Skel e Po.
Sigo a mulher até uma butique que parece excessivamente luxuosa. O interior não é
exteriormente extravagante, mas posso dizer que todos os detalhes da decoração foram
cuidadosamente selecionados e dão uma vibração fria. Mesmo o olho destreinado pode dizer
que está decorado de forma moderna e de bom gosto.
Ela me acompanha pelo salão de vendas até uma porta rotulada SOMENTE FUNCIONÁRIOS .
Consigo dar algumas espiadas ao meu redor, e cada produto que preenche minha visão é incrível.
É claro que noto os rumores de chocolate, mas também vejo café, maquiagem e sabonete.
É a primeira vez que vejo qualquer um destes neste mundo. Além disso, suas roupas, acessórios,
sapatos e roupas íntimas são todos projetados com classe e novidade em mente. Até eu sei que
esses itens vão voar das prateleiras deste mundo. É um acéfalo.
Este lugar é inacreditável. Vai tomar o mundo de assalto. É apenas uma questão de tempo,
tenho certeza.
Atravessamos a porta dos funcionários e descemos uma passagem para uma escada
gigantesca. Juro que vi em um certo filme sobre um navio de cruzeiro de luxo.
Subimos as escadas e continuamos andando por um corredor iluminado e espaçoso. No final do
corredor há uma grande porta brilhante esculpida com gravuras requintadas.
Duas senhoras adoráveis estão na frente da porta. Eles se curvam para mim e abrem
lentamente.
O que está além é um espaço que parece um enorme salão. Há pilares altos que se
assemelham aos dos antigos templos gregos e pisos de mármore que brilham sob a luz.
Um tapete vermelho foi desenrolado, estendendo-se até o fundo da sala e ladeado por duas
fileiras de mulheres atraentes.

"Huh?"
No momento em que ponho os pés na sala, todos se ajoelham simultaneamente.
"Hum... Então, que tal aquela pesquisa...?"
Uma cadeira enorme foi posicionada na parte de trás da sala.
Um pôr do sol carmesim cai da clarabóia e atinge aquela delicada obra-prima.
O assento permanece vazio.

Um lindo elfo de cabelo azul está ao lado dele. Ela é uma mulher refinada com um
figura de modelo coberta por um vestido preto fascinante. Eu conheço esse rosto.
“Esperamos muito tempo por você, meu senhor.” Outra mulher se inclina
até um joelho com a elegância de uma atriz.
"Gama…"
Ela é o terceiro membro original depois de Alpha e Beta. Qualquer um pode dizer que
ela é um gênio, dando uma olhada em seu rosto inteligente e olhos azuis afiados.
Isso é Gamma, o cérebro do Jardim das Sombras.
Gamma é inteligente, eu dou isso a ela. Mas ela tem um grande defeito.
Seu apelido é Gamma, o Fraco.
Mesmo sendo um dos membros mais antigos das Sete Sombras, Gamma é de longe o
mais fraco. Para retroceder, as Sete Sombras referem-se aos primeiros sete membros do
Jardim das Sombras. Escolhi esse nome porque é foda. Obviamente.
Quando se trata de lutas e atividades físicas, os instintos de Gamma são fatalmente

pobres. Se Delta é o lutador mais talentoso das Sete Sombras, Gamma é o pior. Eu
pessoalmente acho que os dois são parecidos. Se eu dissesse isso em voz alta, aposto
que Gamma explodiria seu fusível e Delta tremeria de alegria, mas eu sei que eles são o
mesmo tipo de pessoa.


Aprendi duas coisas quando estava ensinando Gamma e Delta a lutar.

Um: A intuição é desperdiçada em um idiota.
Dois: Inteligência não significa nada sem intuição.
Nesse ponto, decidi tentar dar a eles as mesmas instruções: “Infundir seu ataque de barra com
um monte de magia”. E isso é tudo.
Eu estava sugerindo que eles espancassem fisicamente o inimigo – que é o método brutal que
acho absolutamente abominável. Isso mesmo; minhas crenças centrais desmoronaram diante dessa
dupla sem pompa ou circunstância. Se eu pensar naquele dia, fico com dor de cabeça. Sim, não
vamos lá. Esqueça isso.
"Prazer em vê-lo novamente, meu senhor." Gamma caminha graciosamente em minha direção
como uma modelo em uma passarela.
Seus quadris balançam lascivamente enquanto eu ouço o toque de parar o coração , toque, toque de
seus calcanhares contra o chão.
“ZOINKS!” Ela tropeça e cai por cima do nada.
"E-esses saltos são muito altos."
E ela culpa seus sapatos.
Gamma aperta o nariz enquanto se levanta. Enquanto isso, as mulheres
ao redor dela se transformam em um redemoinho relâmpago para produzir bombas mais curtas.
“B-bem, então. Venha por aqui, Mestre,” Gamma continua como se nada tivesse acontecido,
avançando em sapatos totalmente diferentes.
Mas eu realmente não me importo. Há apenas duas maneiras de reagir quando uma garota se
envergonha: ou fingir não notar ou ir com tudo e provocá-la.
Mesmo que eu esteja no antigo acampamento, há algo que tenho a dizer.
“Seu nariz está sangrando.”
As garotas ao redor dela rapidamente limpam o sangue.
"C-por aqui, meu senhor."
Olho para as bochechas vermelhas de Gamma. Ela não mudou nem um pouco.
Ela me acompanha até a cadeira gigante, onde me sento. A vista é… fantástica.
Muito bem, de fato.

Há um espaço grande e aberto onde um brilho escarlate cai pela clarabóia, e duas fileiras de
gostosas estão ajoelhadas ao lado do tapete vermelho. É como se eu tivesse me tornado rei – o rei
do Reino das Sombras. Gamma deve ter gasto uma fortuna preparando este conjunto para mim.
Meu coração está bombeando. Estou movido para o núcleo. Eu cruzo minhas pernas, descanso meu

bochecha na minha mão esquerda, e levante a outra, concentrando minha magia azul-violeta
na palma da minha mão e atirando-a para os céus.
Quase explode no teto antes de se dissolver em uma infinidade de luzes
que inundam a sala inteira.
“Receba sua recompensa…”
Há uma chuva de luz, caindo sobre as meninas ajoelhadas e tingindo temporariamente
suas peles de violeta azulado. Apenas reabastece a energia, promove a circulação mágica e
cura pequenas feridas... Em outras palavras, nada demais.
“Vou guardar este dia para sempre.” A voz de Gamma vacila enquanto ela se ajoelha ao
meu lado. Sua atuação é muito convincente.
Mas ela não é a única a tremer. Todas as adoráveis damas de ambos os lados do longo
tapete vermelho estão tremendo, e algumas estão até chorando. A funcionária que me trouxe
aqui funga em meio às lágrimas. Gamma é a diretora perfeita para sua trupe de atrizes.
“Você fez bem, Gamma. A propósito, tenho uma pergunta sobre esta empresa.”
Sim, de volta aos negócios. Do chocolate aos produtos na área de vendas e ao projeto
arquitetônico do prédio – não consigo imaginá-los vindo deste mundo.
“Pergunte-me qualquer coisa.”
“Esta mercadoria da Mitsugoshi é baseada em minhas histórias?”

Gamma sempre se interessou em pegar meu cérebro por algum motivo.
Toda vez que Delta batia nela, ela me atormentava em lágrimas, implorando para que eu lhe
contasse uma história. Foi quando contei a Gamma sobre minha Sabedoria das Sombras, que
incluía histórias embelezadas aleatoriamente sobre chocolate e outras guloseimas no Japão
da minha vida passada.
"Sim, meu senhor. Eu apenas recriei uma fração do conhecimento divino que
você me transmitiu”.
"Eu v-ver."
Eu só disse a ela que ela poderia fazer chocolate juntando feijão amargo e açúcar e
esperando até endurecer. Chamar esse conhecimento é um exagero. E como ela recriou tudo
isso? Isso deve ser o que significa ter um cérebro. Quero dizer, ela é muito mais esperta do
que eu.
Mas isso não me incomoda. O mundo tem seu quinhão de gênios e idiotas. Isso é tudo o
que há para isso.

Mas eu tenho uma pergunta.

“Alfa e os outros sabem sobre essa empresa?”
"É claro."
Oh, entendi.
Eles caíram em seu costumeiro baile de me deixar de fora. Eu entendo se é difícil para eles
incluir o único cara aqui em seu grupo de garotas, mas
vamos.
“A-e você tem ganhado dinheiro?”
“No momento, temos lojas em todas as grandes cidades, tanto no país quanto no exterior.
Nosso negócio está se expandindo em um ritmo acelerado. Mas por quanto tempo poderemos nos
esconder nas sombras sob o disfarce de uma empresa? Essa é a consideração mais importante.”
O que há com a configuração brega e desleixada? É desnecessário. Basta chegar ao ponto!
Basicamente, ela está me dizendo que todo mundo está ganhando dinheiro com o meu
conhecimento. Todos menos eu. Se eles apenas me dessem uma pequena porção disso, eu não
teria buscado dinheiro ou perseguido moedas como um maldito cachorro.
Seja como for, está tudo bem. As garotas prepararam esse adereço enorme para mim, então
não posso reclamar.
Mas se eu pudesse comer um pedacinho da torta.
“Hum, espero que você não se importe de eu perguntar isso, mas posso pegar emprestado
alguns zeni?”
Eu a pagarei de volta algum dia... talvez.

“Sim, vou prepará-lo imediatamente”, Gamma responde rapidamente.
Ela dá ordens à mulher que me trouxe aqui.
Alguns momentos depois, um carrinho de mão cheio de moedas rola pela sala, tão alto quanto
uma montanha. Eu nunca vi tantas moedas brilhantes em um só lugar.
Isso é facilmente mais de um bilhão de zeni.
"I-isso é um pouco..."
Não posso emprestar tudo isso. Eu nunca poderia pagá-los de
volta. “—gh! Isso não é suficiente? Vou mandar buscar mais agora...…”
"Não, está bem." Eu paro Gamma no meio da frase e alcanço as moedas, fazendo um grande
show ao enfiar minha mão na montanha.
As moedas tilintam ruidosamente.
Agora eu tenho a atenção deles travada na minha mão direita. Eu me concentro com todas as
minhas forças.

“Hmph!”
Pego cerca de quinze moedas na mão direita e mostro a todos na sala, antes de colocá-
las lentamente no bolso direito. Acabei de ficar um milhão e meio de zeni mais rico.
E também tenho outro milhão e meio de zeni no bolso esquerdo.

Enquanto concentrava a atenção deles na minha mão direita, peguei algumas moedas
na minha esquerda em alta velocidade, enfiando-as no bolso antes que alguém pudesse
notar. Alfa ou Delta podem ter percebido, mas Gamma nunca teve chance.
“E-é isso? Você pode ter tudo—…”

Observá-la é hilário para mim. Ela acha que só estou pegando emprestado um milhão e
meio de zeni, mas na verdade embolsei três milhões!
"Isso é o suficiente por agora", eu digo, segurando o riso.
"Tudo bem. Leve isso de volta.” Gamma aplaude, e o bando de mulheres rola o carrinho
de mão para longe.
Gamma se ajoelha diante de mim. “Meu senhor, eu acho que sei por que você veio
hoje. Deve ser sobre o incidente.”
"Sim."
Eu concordo. Que incidente?
“Minhas sinceras desculpas. Estamos investigando o assunto, mas não pegamos o

culpado. Por favor, seja paciente. Vou caçar o slasher na capital, os tolos em ébano, fingindo
estar no Jardim das Sombras.
"Hum…"
Esta é a primeira vez que ouço sobre isso.
"Hum…"
Gamma olha para Shadow enquanto ele para e começa a contemplar.
Em algum lugar em seus olhos azuis, há uma pitada de desconforto.
Uma lágrima escorre do canto do olho sem aviso. Ver aqueles raios azul-violentos a
lembra de seu passado.
A vida de Gamma começou com uma luz do mesmo tom.

Se ele nunca tivesse vindo, ela teria morrido um monte de carne podre. Ela foi abandonada
por sua família, expulsa de seu país natal, despojada de tudo em sua posse. Ela caiu em um
abismo de dor e medo e decepção – e quem a resgatou foi o garoto que produziu a luz azul-
violeta. Ela provavelmente nunca esqueceria aquele brilho por toda a sua vida.
Para Gamma, representa a luz da sobrevivência.

Alpha uma vez disse a Gamma que havia vida nele, e Gamma concordou, não por
lógica, mas por razões instintivas.
Não apenas curou feridas externas, mas uma parte muito mais profunda da alma.
Quando ela tocou a luz azulada, foi como se ela fosse libertada de suas algemas, libertada de
algo que a segurava. Ela finalmente sentiu como se tivesse recuperado sua identidade.
Nesse dia, ela renasceu. No momento em que recebeu o nome Gamma, ela prometeu
dedicar sua nova vida apenas a ele.
Embora suas intenções fossem sinceras, ela era o membro menos poderoso das Sete
Sombras. Ela foi derrotada e superada por membros mais novos, deixada rastejando no chão e
profundamente humilhada. Em algum lugar ao longo do caminho, Gamma percebeu que não
poderia vencer seus colegas. Não importava o quanto ela treinasse.
Ela estava angustiada. O que ela valia? Ela preferia morrer do que mostrar sua estupidez e
derrubar todo mundo. Mas ele a chamou aleatoriamente no dia em que ela planejava acabar
com tudo. E ele transmitiu sua Sabedoria das Sombras para ela.
Esse insight mostrou a ela como lutar com sua inteligência sobre a força, e ela mergulhou
de cabeça em seus caminhos. E desde que ela pensou que esta era sua única chance de
sobrevivência, ela literalmente colocou sua vida em risco para recriar sua Sabedoria das
Sombras.
Quando Gamma olha para trás, ela tem certeza de que ele reconheceu sua dor - que ele
compartilhou seu conhecimento porque sabia que ela estava sofrendo e previu o caminho que
ela trilharia na vida.
Isso a fez se sentir desamparada. Entristeceu-a saber que ele estava fora de seu alcance.
Shadow precisa de mim? Lágrimas brotam em seus olhos sempre que ela pensa
sobre isso. Mas é por isso que ela precisa enxugar as lágrimas e continuar lutando.
Ela tornará o Shadow Garden maior e mais forte, uma organização mais adequada para
Shadow… e nesse dia, ela acredita que seu desejo certamente acontecerá.
tornar-se realidade.

"Eu vejo. Muito interessante." Sua voz traz Gamma de volta à realidade. “Acho que sei quem
fez isso. Vou dar uma olhada.”
O peito de Gamma aperta quando ela ouve seu tom onisciente.
Ela falhou em ajudá-lo mais uma vez. Ele poderia supor a resposta correta com um trecho de
informação. Mesmo que ela mobilize todos os seus subordinados, ele pode facilmente encontrar
pistas que ela nunca conseguiu.
Mas Gamma se recusa a desistir. Um dia, ele é obrigado a notá-la... então ela tem que
persistir.
“Nu, venha para a frente.” Gamma chama a morena escura que o trouxe aqui.
“Este é o Nu. Ela é a número treze.”

"Uau."
Ele espia Nu com os olhos semicerrados. Seu olhar parece afiado o suficiente para ver as
profundezas de seu poder.
“Mesmo que Nu tenha acabado de se juntar a nós, até Lady Alpha a reconheceu por sua
força. Sinta-se à vontade para usá-la como uma ligação, para tarefas ou o que quiser.”
“Eu sou Nu. É um prazer conhecer você." Sua voz treme um pouco de
nervos.
“Eu te ligo se acontecer alguma coisa.”
"Entendido." Ela se curva e dá um passo para trás.
“Acho que vou indo agora.” Ele fica. “Ah, quase esqueci. Eu gostaria de comprar um pouco
de chocolate — o mais barato. Se você pudesse me dar um desconto para amigos e familiares,
seria ótimo.”
“Preparamos nosso melhor chocolate internamente.”
"Hum... quanto vai ser?"
“Com o cupom de amigos e familiares, será cem por cento de desconto.”
“Cem por cento… Isso o torna grátis! Yippee, é meu dia de sorte! Dentro
nesse caso, eu vou levar três deles.”
"Agradeço pelos seus serviços."
Gamma sorri ao vê-lo retornar ao papel de Cid Kagenou, o normie.

“Nós não vamos fazer o toque de recolher!”

“Isso é porque Cid demorou demais!”
“Eu pedi desculpas e te dei chocolate.”
Nós três corremos pelas ruas escuras da capital.
Eu sou definitivamente uma das duas razões pelas quais estamos atrasados. Mas as perguntas
constantes de Skel e Po sobre aquela senhora são a outra razão. Nu—era esse o nome dela? De
qualquer forma, acabei de repelir o interrogatório deles com um monte de talvez.
Dito isso, eu nunca definiria Alexia como o tipo de serial killer da vida real. Se a Delta não é a
culpada, deve ser a Alexia. Eu soube que era ela no momento em que ouvi sobre os crimes recentes.
Ela é uma princesa que tem tudo. O que poderia tê-la desencadeado...?
O coração da mulher é um enigma.

Você sabe, eu não menosprezo os assassinos em massa. Isso é um modo de vida.
Mas manchar o nome do Jardim das Sombras é uma história totalmente diferente.
Essas almas infelizes não vão se safar com isso.
"Ei, você ouviu isso?"
“Não, nada.”
Skel e Po estão correndo na minha frente enquanto conversam entre si.
Não parece que eles ouviram bem, mas para mim, foi claro como cristal.
Foi o som de duas lâminas colidindo, o que significa que as pessoas estão lutando nas
proximidades.
Eu paro em minhas trilhas.
"Ei, o que há de errado?"
“Vamos perder o toque de recolher!”
A dupla faz uma pausa logo depois de mim.
Aponto para um beco. “Vou dar uma cagada.”
Parece que eles não podem acreditar que eu sou real.
“Se eu não for agora, vai escorrer pelas minhas pernas quando eu correr.”
“Isso é uma emergência.”
“Uma questão de toque de recolher ou orgulho.”
Seus rostos ficam sérios.
“Vocês vão em frente. Não quero que ninguém me veja…”

“Eca… Peguei! Não vou contar a ninguém que você cagou ao ar livre!”
"Não importa o que alguém diga... acho que você tomou a decisão certa!"
"Oof, eu não posso segurar. Depressa... Apenas me deixe para trás!"

"Cid... Nós nunca vamos te esquecer!"

“Cid… Mesmo que você faça cocô lá fora, sempre seremos amigos!”
"Vai! Booooom!!"
A dupla gira em seus calcanhares e reserva-se de lá.
Depois de vê-los se afastarem, desço o beco, seguindo os sons de um duelo. Quando a
rastreio até sua fonte, estou no coração do beco escuro.
Dois cavaleiros das trevas estão no meio de uma batalha feroz.

Não tenho dúvidas de que aquele de uniforme escolar e baixinha
saia é Alexia. Mas o outro é um homem mascarado vestido inteiramente de preto.
Algo obviamente não está certo. Eu poderia entender se Alexia vestisse preto azeviche,
fingindo estar no Jardim das Sombras, mas não o contrário. Subo em um telhado e os observo
secretamente de cima.
“Desista já. Não tem como você ganhar”, diz Alexia.
Ela parece ter a vantagem. O homem de preto não é necessariamente fraco; ele
simplesmente não pode tocar em Alexia, que melhorou muito com seu treinamento recente.
Seu casaco preto está rasgado e esfarrapado, e seu sangue está tingindo o
paralelepípedos um carmesim escuro. Um empurrão final determinará o vencedor.
“Por que você mata o inocente? É por isso que você luta?”
“Nós somos o Jardim das Sombras…”
Agora mesmo, o homem de preto definitivamente disse: “Jardim das Sombras”.
“É a única coisa que você pode dizer? É isso que o homem Shadow procura?
“Nós somos o Jardim das Sombras...” O homem de preto se repete.
Sem dúvida, esse homem é o impostor do Shadow Garden.
Desculpe por duvidar de você, Alexia. Parece que você é inocente. Minhas mais sinceras
desculpas.
Mas por que esse cara está se passando pelo Jardim das Sombras?
Essa é a próxima pergunta óbvia, e eu sei a resposta muito bem. EU
posso compreendê-lo completamente, porque eu sou quem eu sou.
A resposta é adoração.
Este homem está apaixonado pelo Jardim das Sombras... e por mentores secretos. Não
posso dizer que o culpo. Quer dizer, toda a minha jornada começou porque eu adorava os
shadowbrokers. Eu me apaixonei pelos comandantes ocultos em filmes, animes e mangás e
comecei a imitá-los.
Este impostor percorreu o mesmo caminho e encontrou o Jardim das Sombras. Sim,

ele é o primeiro seguidor do Shadow Garden no mundo.

Uma sensação de calor sobe em meu peito. Estou feliz em conhecer um total estranho
aceita-nos e aos nossos caminhos. Fico feliz em saber que escolhi o caminho certo.
Mas isso é imperdoável. Por quê? Porque eu sou um mentor. Se eu perdoar aqueles que
mancham o nome da minha organização, então não sou mais uma. Agora, nós dois podemos
nos chamar de shadowbrokers, e eu não vou ficar ou me contentar com isso.
“Acabou para você.”

Quando Alexia frustra seu contra-ataque tirando a espada de suas mãos, sinto outra energia
se aproximando.
“Acabou para você.”

Alexia lança sua espada voando, que ressoa na estrada de paralelepípedos.
“…Hngh!” Alexia cai, evitando um ataque repentino por trás.
Ela bloqueia outro ataque rápido, enfia o pé no estômago do agressor e recua rapidamente.
Encarando seus novos oponentes, ela estabiliza a respiração.
Há mais dois cavaleiros das trevas vestidos de preto.

Alexia estala a língua enquanto observa o primeiro homem erguer a espada.
Isso dá três, e ela acha que todos são fortes também.
Contra um deles? Ela poderia ganhar fácil. Ela tem uma boa chance de levar dois para baixo.
Mas lutar contra três oponentes é…
“Não é muito legal colocar três de vocês contra uma garota delicada.”
Rezo para que a satisfaçam com uma resposta.
“Que tal três batalhas um contra um? Ou isso não é bom?” ela sugere.
Eles estão lentamente a cercando por todos os lados. Ela está se certificando de que ela
as costas estão cobertas à medida que ela se afasta.
“Ei, olhe para trás. A lua está linda esta noite.”
Um homem se aproxima de suas costas, e ela o mantém sob controle com os olhos. Suas
espadas se movem com pequenos movimentos enquanto tentam avaliar as intenções do outro.

"Oh meu Deus. Você não vai olhar? Eu acho que você deveria." Alexia sorri.
Seus olhos vermelhos brilham ao luar.
"Porque há uma senhora adorável atrás de você."
“—gr…!”
Ela o pega.
Alexia se move instantaneamente, balançando sua lâmina nua para baixo para cortar
seu oponente cabeçudo que se virou para conferir.
Morrer. Ela não diz isso em voz alta, mas zomba dele em vez disso. Ela rasga através
o manto preto, espirrando sangue fresco.
Mas o corte não é profundo o suficiente. Ela só precisa de mais um golpe para acabar com ele...
E nesse momento, Alexia sofre um golpe no abdômen.
“Ah…!”
Uma bota preta afunda na lateral de seu corpo, e ela pode ouvir suas costelas estalando
sob o impacto. Enquanto ela cospe sangue e corta sua arma, ela enfia sua espada na bota
preta.
Mas o inimigo evita seu ataque no último segundo, e sua lâmina salta
fora dos paralelepípedos.
Os homens estão longe demais para atacar.
Alexia corta o sangue e limpa a boca. Sua mão está manchada de vermelho.
Neste ponto, ela conseguiu distrair dois deles, mas resta um - aquele que a chutou para
impedi-la de matar o outro homem. Alexia olha para ele com maldade.
Três contra um. Os números não mudaram.

Mas a situação piorou. Dois deles estão ilesos, e o outro está gravemente ferido, mas
capaz de usar sua espada. Ela não pode ignorar o último homem.
Por outro lado, os pulmões de Alexia são perfurados por suas costelas quebradas.
Eles vão me matar, ela pensa. Eu acho que é isso.
Alexia extrai uma pílula vermelha de um bolso de seu uniforme escolar. Ela secretamente
pegou a droga antes do armazém ser incendiado. Ela é contra a esgrima brutal, mas ela
prefere isso à morte. Alexia o leva aos lábios.
Enquanto reza para que sua estratégia improvisada funcione, ela leva a pílula aos lábios.
Nesse momento, algo escuro desce do céu, pousando tão silenciosamente quanto uma
coruja deslizando pela noite.
A lâmina preta corta um oponente, do qual o sangue irrompe. o

cheiro sufocante de sangue penetra no beco. Com um golpe afiado, o homem de ébano, Shadow,
respinga o sangue de sua espada em uma linha vermelha ao longo da parede.
“Para os tolos que zombam do nome do Jardim das Sombras…”
Este é Shadow, o ser mais forte que existe. Ele é aquele que
demonstra uma esgrima perfeita - e aquela que ela nunca poderia esquecer.
Shadow está... lutando contra eles?
Isso é o que parece.
“Paguem por seus pecados com suas vidas”, continua Shadow.

No momento seguinte, os homens de preto são colocados em movimento, tomando uma decisão
instantânea de saltar dos paralelepípedos, saltar da parede, pular no telhado e fugir.
"Que patético..." Shadow se move para persegui-los.

"Por favor, espere…!"
A voz dela o interrompe em suas trilhas. Ele se vira lentamente, fixando os olhos nela.
Sua espada treme violentamente. Ela percebe... ela está fazendo algo estúpido.
“Eu sou Alexia Midgar, uma das duas princesas deste reino.”
Shadow apenas a encara. Ela sabe que ele pode tirar a vida dela se quiser.
“Declare seu propósito. Pelo que você está lutando? Contra quem você está lutando? E... você
representa uma ameaça para o meu país?
Shadow vira as costas para ela.
"Fica fora disso. Ignorância é uma benção."

"Wha-…?! Espere, se você está dizendo que se opõe ao reino…!”
— E o que você faria se eu fizesse?
Ela fica surpresa com a sede de sangue dele.
Diante de uma força insuperável, ela instintivamente se acovarda. Mas desafiando
nossos instintos é o que nos torna humanos.
“Eu vou lutar com você. Eu sei que você vai tentar matar minha irmã mais velha, e não posso
deixar isso acontecer.
Shadow deixa seu casaco esvoaçar atrás dele.
“Eu entendo sua esgrima. Eu posso não ser capaz agora, mas algum dia, eu vou…”
"Me mata?" ele adivinha.

Com essas palavras de despedida, Shadow desaparece na escuridão.

Alexia murmura no escuro para si mesma. "Sim, está certo…"

O silêncio volta à noite. Deserta e sozinha, Alexia aperta a barriga e se encolhe.
Sua espada cai de suas mãos trêmulas.
Ela sabe que fez algo estúpido. Mas ela descobriu recentemente um motivo para lutar:
proteger as poucas coisas que ela ama - sua única irmã e sua única amiga.
“Isso não é bom…”

Alexia está prestes a desmaiar.
Ela sabe que algo ruim vai acontecer com ela se ela desmaiar no
beco. Ela tenta usar a parede para se levantar.
"Alexia... Alexia!" Uma voz a chama ao longe.
“Ei, Íris... Íris! Por aqui!"
“Alexia…!!”
Os passos se aproximam. Algo macio pega Alexia no ar antes
seu corpo atinge o chão.
“Alexia! O que é que você fez…?!"
"Iris..." Alexia enterra o rosto no peito da irmã.
"Se prepare. Vou pedir para você me dar todos os detalhes mais tarde.
"…Ok."
“Incluindo isso.”
"Huh…?" Alexia vê as pílulas vermelhas espalhadas na estrada de paralelepípedos,
onde ela os deixou cair. “Ouça, Íris. Não sei nada sobre eles.”
"Tranquilo."
"Não sei. Honesto."
“Isso é imperdoável.”
"Ah, minha cabeça..." Alexia decide se deixar desmaiar e deixar essas coisas no ar.
Duas sombras correm pelas ruas escuras da capital.

À medida que ficam preocupados com os ataques por trás, os homens de preto
desviam para um beco e param. Eles parecem estar com pressa. Eles colocam

suas mãos contra a parede, tentando estabilizar sua respiração irregular. Por alguns
momentos, apenas suas inspirações duras ecoam pelo beco escuro.
Tunk.
Um som das profundezas do beco.
Eles rapidamente se viram para espiar a escuridão. Uma silhueta negra toma forma
nas sombras, vindo em direção a eles.
Tumba, tumba.
O som de suas botas se aproxima.
Os homens cautelosamente preparam suas espadas. Mas então, uma lâmina preta é
espetada em uma de suas cabeças, passando instantaneamente pelo crânio da alma infeliz
sem aviso prévio.
"Agh... aghh... aghh...!"
A katana de ébano é retirada enquanto o homem grita em agonia, jorrando
sangue e caindo no chão.
O impostor restante começa a recuar com medo quando a figura emerge das sombras e
faz sua aparição. Em um casaco preto, ele possui uma espada e mantém metade de seu
rosto escondido atrás de uma máscara de mago.
"Eu deixei você esperando?" Sua voz é profunda, como se ressoasse das profundezas
da terra.
“Eca…!” grita o homem de preto enquanto ele dá um passo para trás.
"Por que você está com medo?" ele pergunta. "Você realmente achou... que poderia
escapar?"
O homem de preto se vira para fugir.
"Wha-?!"
“Ótimo trabalho, Mestre Shadow.”
Ele se vira para encontrar uma mulher parada ali. Ela é sedutora e elegante, usando um
vestido curto.
“Você segurou o culpado em nenhum momento. Estou maravilhada”, comenta ela.
“É você, Nu?”
"Sim", ela responde, continuando a conversa com o assassino
ensanduichado entre eles.
Ele recua contra uma parede.
“Por favor, deixe o resto comigo. Vou extrair informações dele.”
O homem de ébano abaixa a espada.
“… Não estrague isso,” ele avisa.
"Entendido."

Ele gira nos calcanhares e desaparece na escuridão. A adorável mulher inclina a cabeça
enquanto o vê partir.
A bela e o homem de preto são deixados no beco estreito. O último
está totalmente armado, mas o primeiro está desarmado em um vestido e saltos.
O homem age rapidamente. Com uma série de golpes rápidos, ele esfaqueia a garota
desarmada até a morte.
Pelo menos... isso é o que ele esperava fazer.
Com o vestido arrebitado, ela despedaça a noite com as pernas brancas e sensuais.
Ka-chank. A espada do homem cai na estrada de paralelepípedos.

Há uma batida antes que oito de seus dedos caiam ao lado dele.
“A-ahhh…!”
É difícil dizer se ele está tentando recuperar seus oito dedos ou sua espada.
Com apenas os polegares restantes, ele estende uma das mãos.
Mas é esmagado por um salto alto.
“Gya…!”
Com isso, uma lâmina de ébano emerge da ponta de seu estilete. O sangue de seus dedos
escorre pelos paralelepípedos.
“Eu não sou tão gentil quanto o Mestre Shadow.”
Ele pode ouvir a amargura em sua voz. O homem olha para cima para encontrar um olhar
frio o suficiente para congelá-lo até a morte.
“Não pense que vou deixar você morrer em paz.”
Com a bainha do vestido ondulando no ar, ela bate no queixo dele com o joelho leitoso.
Na manhã seguinte, um cadáver medonho é encontrado pendurado na rua principal

na capital. Há uma mensagem escrita com sangue em seu estômago:
O CAMINHO DOS TOLOS
O rosto do morto está deformado pela agonia e pelo medo.
Deitada em uma cama imaculada, Alexia ergue os olhos e vê o rosto severo da irmã.

“Eu sei o que aconteceu.” Iris está sentada ao lado da cama. “Os assassinatos não foram
cometidos pelo Shadow Garden, mas por imitadores de outra organização.”
"Shadow mencionou isso", acrescenta Alexia.

“Sombra, hein...? Ainda não sabemos o que é essa organização.” Iris abaixa os olhos em
contemplação. “Durante os ataques à capital, identifiquei a existência de um cavaleiro das
trevas que pode estar no Jardim das Sombras.”
“Aquele que atende por Alpha.”
Íris assente. “Outras fontes indicaram que o Shadow Garden é uma organização
extraordinariamente poderosa. E seu relatório confirma o nome deles e a existência de um
homem chamado Shadow. Mas isso é tudo o que sabemos.
Todo o resto é um mistério. Nós nem sabemos o objetivo deles.”
“Shadow estava lutando contra o Culto de Diablos. Talvez o propósito deles tenha a ver
com eles.”
“O que faz do Culto nossa pista...” Iris solta um suspiro.
"Íris…?"
“Eu pensei que eles eram uma religião normal que acredita em Diablos, o demônio, mas
parece que eles estão puxando as cordas em mais operações do que pensávamos.”
“Como aquele fogo?”
“Tem isso. E o orçamento para a Crimson Order. não consigo ir

à frente, então vou financiar do meu bolso por enquanto.”
Alexia franze as sobrancelhas. “Isso significa que o Culto não só
se infiltraram na Ordem dos Cavaleiros, mas que também são oficiais civis?”
"Não sei. Eles são membros do Culto ou aceitam subornos... mas não posso dizer com
certeza. Afinal, eu fui imprudente ao montar a nova Ordem.”
“Eu ajudo você a pagar por isso.”

"É a intenção que conta. Você sabe quantos membros estão na Crimson Order, certo?”
Íris sorri amargamente.
"Oito."
“Certo, apenas oito. Com minhas contribuições, eles poderiam facilmente sobreviver por
mais de dez anos.”
“Então não podemos tornar a Ordem maior?”
“Não faria sentido torná-lo maior agora. Nós nem sabemos com quem estamos lutando
ainda.”

"Iris, hum..." Alexia olha apreensiva para sua irmã. "Qual é o

inimigo da Crimson Order: o Shadow Garden ou o Cult of Diablos?”
Íris sorri. "Ambos. Eu me recuso a permitir qualquer maldade neste reino.”
"Iris... Não devemos lutar contra Shadow." Alexia aperta os lençóis.
"Alexia, largue isso..."
“Iris, você não diria isso se o conhecesse. Eu sei que você viu aquele ataque
que coloriu o céu noturno em toda a capital!”
“Já concluímos que eram apenas os artefatos queimando.”
“Mas eu o vi usar sua magia!”
Iris se aproxima de Alexia e olha em seus olhos vermelhos. “Esse tipo de poder é
impossível para os humanos alcançarem. Passar muito tempo em cativeiro deixou sua
memória enevoada. E aposto que todas aquelas drogas estranhas te fizeram alucinar. Eu não
acho que você esteja mentindo, mas eu acho que você precisa descansar.
"Íris!"
Iris coloca as duas mãos em cima das de Alexia. “E mesmo que realmente tenha vindo
daquela Sombra, não podemos fechar os olhos para ele. Quem protegerá nosso país se eu
fugir?”
"Íris…"
Iris acaricia o cabelo de Alexia, depois se levanta. “Descanse um pouco até que você
esteja curado.”
“… Eu vou te ajudar quando eu melhorar.”
“Isso não será necessário.”
"Huh?"
“Oh, você está em prisão domiciliar. Devo ter esquecido de lhe dizer.
“Você não pode estar falando sério!”
“Por roubar provas.” Iris mostra a ela as pílulas vermelhas, e o queixo de Alexia cai no
chão.
“Pense no que você fez.”
A porta se fecha atrás dela.



capítulo 5
Dominando a vida pacífica de

um ninguém!
Estou sendo vigiado.

Sinto seus olhares quando entro na sala de aula. Todo mundo está me observando e
sussurrando.
"Esse é ele."
“Aquele que se cagou enquanto corria…”
“Ouvi dizer que ele cagou na rua para que todos pudessem ver.”
Eu atiro adagas em Skel e Po. Seus olhos piscam nervosamente ao redor do
quarto.
"E-isso foi um verdadeiro desastre ontem."

“B-bom dia. Deve ter sido difícil para você.”
“Sim, manhã. E hoje é muito pior.”
Eles usam um par de sorrisos rígidos, e eu dou um suspiro enorme.
"A-de qualquer forma, você trouxe seu chocolate de ontem?" Skel pega um saquinho.
“Eu trouxe o meu,” Po entra na conversa.

"Sim, eu acho", eu digo.
"Tudo bem. Chegando a hora do almoço, a Operação: Dê um Presente começa!”
“Ah, estou tão animada!”
“Sim, o que você disser.”

O que nos leva ao almoço.

Seguimos Skel, que afirma que vai nos mostrar como se faz.
Ele fica no corredor perto de uma sala de aula para os alunos do segundo ano.
Nós o observamos de longe.
“Ele está indo para um veterano? Vá, Skel.
Depois de alguns segundos, uma linda garota sai da sala de aula.
"Uh, hum... aqui." Skel estende o chocolate.
"Ei, você tem alguns negócios com minha noiva?" Um par de mãos grandes
agarrar seus ombros.
Há um veterano maluco atrás dele.
"Ah... eu... eu só..."
“Vamos levar isso para fora. Você sabe, para falar sobre isso.”
Nós dois ignoramos seu olhar angustiado e nos viramos.
"Vamos lá."
Posso ouvir Skel gritando atrás de mim.
Po me leva para a biblioteca. É um enorme recurso compartilhado entre as academias de

cavaleiros das trevas e ciências. Naturalmente, não é aqui que os atletas da escola ficam.
Embora, é claro, também não seja para mim.
"O que significa que você está atrás de alguém da Academia de Ciências."
"Sim. Não estou adotando a abordagem de Skel. Veja, eu fiz uma investigação
completa sobre ela. Conheço os amigos dela; suas comidas favoritas; o número do quarto
dela; qual banheiro ela usa; o tamanho do sapato e o cheiro dos pés; a cor de sua calcinha;
suas medidas de quadril, busto e cintura; e eu usei uma xícara que ela bebeu para…”
“Tudo bem, o suficiente. Apenas vá já.”

Eu arrasto Po para a biblioteca e vou embora. Não vejo o que acontece a seguir.
“Eeeeeeeee!! É aquele cara! Meu perseguidor!”
Quase instantaneamente, ouço gritos atrás de mim.
O saco de chocolate balança enquanto ando pela biblioteca. Eu geralmente nunca
venha aqui. É legal.
Eu falo com a primeira garota da Academia de Ciências que eu passo. “Aqui está um pouco de
chocolate.”
"Huh?" Ela é uma gostosa com cabelo rosa claro.

Eu entrego o saco de chocolate e saio.
"Espere! O que?"
Eu posso ouvi-la ficar toda confusa. Acho que já vi o rosto dela antes, mas não me lembro onde.
“Eu me pergunto o que é isso.”
Uma linda garota com cabelo cor de pêssego na sala de estudo inclina a cabeça para o lado. Ela
examina os objetos marrons na caixa com olhos relaxados. Mesmo depois de pegar a coisa
perfumada na mão, ela não consegue identificá-la. Ela tem quase certeza de que o garoto o chamou
de chocolate quando ele deu a ela.
— Sherry, você está bem?
Há um homem de meia-idade atrás dela com o cabelo grisalho todo penteado para trás.
“Assistente do diretor luterano…”

"Você prometeu me chamar de pai em particular."
"Pai adotivo." Sherry sorri desconfortavelmente.
“Por que você tem essa caixa de chocolate?”
"Chocolate? Um garoto da Academia dos Cavaleiros das Trevas me deu.”
“Você não diz.” Lutheran pensativamente acaricia sua barba. “Esse é o lanche de luxo. Todas as
meninas têm falado sobre isso. Acho que ele te deu de presente.”
"O que? Mas eu nem o conheço.”
“Eles chamam isso de 'amor à primeira vista'. Esse é o melhor chocolate do mundo.

Você pode fazer fila para ele ao raiar do dia e ainda não conseguir comprá-lo.
Ele deve ter feito o impossível para conseguir isso para você.
"Amor à primeira vista..." Sherry murmura, suas bochechas tingidas de rosa.
“Como você vai responder a ele?”
"Responder a ele...?"
“Ele deve estar esperando por sua resposta.”

"M-mas eu..." Seu rosto fica vermelho brilhante, e seus olhos se movem para frente e para trás.
“Você não está aqui apenas para fazer pesquisa. Você deve aprender a interagir com seus pares.
É para isso que serve a escola.”
"…Eu vou."
Ele gentilmente sorri para Sherry, que abaixou a cabeça.

“Está tudo indo bem com o artefato?”
“Acabei de começar.” Sherry sorri inquieto, suas bochechas ainda levemente coradas.
“Isso é totalmente compreensível.”

“Mas eu sei de uma coisa: está escrito em um código único.”
“Um código único?”
Sherry espalha documentos sobre uma mesa. “Acho que foi usado por um antigo país ou
organização. E... é quase idêntico ao da pesquisa da mamãe.
“Ah, a Lukreia... Ela era uma ótima pesquisadora também.” Luterano fecha sua
olhos como se lembrasse do passado.
“Preciso decifrar o código que mamãe pesquisou logo antes de morrer.”
O rosto examinando os documentos era o de um pesquisador brilhante, sem dúvida.
“É o trabalho certo para você.”

"Obrigada."
Quando Luterana acaricia levemente sua cabeça, Sherry fica tímida.
“Onde está o artefato agora?” ele pergunta.
"Um cavaleiro está guardando-o na outra sala."
"Você não está segurando isso?"
“Só se for necessário. É importante para mim pensar em paz. Além disso, eu recebo
muito nervoso em torno dos cavaleiros.
"Eu vejo. Tosse, tosse... E-com licença...” Lutheran se vira para hackear.
"Pai adotivo! Você está bem?" Sherry entra em pânico e esfrega as costas de um
homem esquelético com bochechas afundadas.

“E-eu estou bem. Está bem." Luterano acalma a respiração. “E eu estava apenas sentindo
bom outro dia. Acho que a doença pode ser imprevisível.”
"Pai adotivo…"
“Não se preocupe comigo. Mais importante, recebi outra mensagem da cidade universitária
perguntando se você gostaria de estudar no exterior.”
“A cidade universitária, Laugus…”
“O estudioso mais brilhante do mundo reconheceu sua pesquisa.
Se você estudar em Laugus, suas habilidades só vão melhorar. É uma oferta fantástica.”
Sherry balança a cabeça. "Eu não posso deixar você sozinho doente, pai adotivo."
"Você não precisa se preocupar comigo, Sherry."
“Eu teria morrido se você não tivesse me acolhido quando mamãe faleceu.
Eu vou te ajudar... por me ajudar,” ela afirma com lágrimas se formando em seus olhos.
"Sherry... você é uma filha maravilhosa", Luterana responde com um tipo de

sorriso. "Boa sorte em sua pesquisa. E coma seu chocolate.”
"…Eu vou."
Lutheran sai da sala de estudo. Sherry coloca o chocolate na boca.
"É doce... é delicioso."
Ela pega um segundo pedaço.
Estou voltando para casa depois de um dia sem Alexia, sem Skel, sem Po.
O campus assumiu a tonalidade laranja do sol poente. Ando pelo campus, onde não há
muitos alunos, quando uma garota de repente se aproxima de mim. Seu uniforme indica que
ela está em seu segundo ano na Academia de Ciências. Seu cabelo castanho escuro está
puxado para trás em um coque. Um par de óculos escuros cobre seus olhos castanho-escuros.
Mas um extra experiente pode dizer: ela é uma beleza discreta que é
fingindo ser um personagem menor.
"Ei, posso falar com você por um minuto?"
Já ouvi essa voz antes.
"Nu?" Eu sussurro. Ela acena com a cabeça em resposta.

É uma loucura como uma mudança de cabelo e maquiagem pode esconder um elegante
mulher.
"Você está pensando em ir para a escola aqui?" Eu pergunto em voz baixa.

“Não, só estou pegando emprestado o uniforme. Isso me ajuda a me misturar com os outros.”
"Eu vejo."
Eu não conheço a maioria dos alunos aqui. Enquanto ela estiver de uniforme, há uma boa
chance de ela passar despercebida.
“Onde você quer conversar?”
“Vamos para aquele banco.”
Não há ninguém perto dos assentos que dão para o campus, e nós dois nos sentamos sob o
brilho deslumbrante do pôr do sol.
Nu examina a academia. Atrás dos óculos, ela estreita os olhos.

Se sua vida tivesse sido diferente, ela estaria no segundo ano.
Até o dia em que foi abandonada por estar possuída, sempre acreditou que teria um futuro tranquilo
e de sucesso.
Mas isso acabou sendo nada mais do que uma fantasia.
Por pouco ela sabia, tudo o que ela dava como certo - seus amigos, família, a própria vida -
repousava no topo de uma fina torre de gelo. Nu era uma criança feliz que não sabia o que se
escondia sob aquela construção frágil.
Seus olhos observam os alunos com inveja e tristeza, e ela reconhece alguns de seus rostos.
Em muitos círculos sociais, Nu era conhecida como a filha do marquês,

vivendo um estilo de vida rico.
Mas esse tempo em sua vida já passou. Ela foi apagada da história de
sua casa, como se ela nunca tivesse existido.
Ela se pergunta quantos de seus amigos ainda se lembram dela.
Talvez eles falem sobre ela. Mas ela acha que eles preferem espalhar ódio
rumores.
Isso é o que acontece com os possuídos.

Não há razão para ela encontrar Shadow na escola à luz do dia, mas ela não pode abrir
mão de seu último resquício de esperança. Ela quer acreditar que tem um lugar em um canto
tranquilo neste campus. Ela quer saborear este sonho tolo.
Nu sorri.
Ela não tem um lugar para chamar de lar, mas tem companheiros que compartilham o
mesmo objetivo. E sentado bem ao lado dela... está seu amado mestre.
Ele começou a lutar sozinho. Mesmo que fosse o último homem do mundo, continuaria
lutando. Sua existência é o que mantém o Jardim das Sombras à tona.
As pessoas são frágeis e querem confiar em algo definitivo. Se Deus é essencial

para a Terra, então a Sombra é essencial para o Jardim das Sombras.
Mas ela acredita que ele é melhor que Deus. Se ela abrir os olhos, ela pode ver
ele - e se ela estender a mão, ela pode tocá-lo.
"Hum? E aí?"
“Tem alguma coisa em você.” Nu limpa um fio perdido de seu ombro e olha para seu perfil.
“Por favor, não conte a Gamma sobre isso. Ela ficaria tão brava se descobrisse que eu entrei no
campus em plena luz do dia.
"Você entendeu. Mas fiquei realmente surpreso. Essa maquiagem faz você parecer
totalmente diferente.”
“Meu rosto é sem graça, então é fácil para mim mudar minha aparência. Sempre fui boa
com maquiagem. Acho que você poderia chamar isso de um dos meus antigos hobbies.
“Uau, e sua personalidade Mitsugoshi?”

“Quando estou lá, me faço parecer muito mais velha do que realmente sou.”
"Eu vejo. Aliás, quantos anos você tem ?”
"É um segredo." Nu abre um sorriso sedutor. “Estou aqui para relatar o incidente de ontem
com o homem de preto.”
"Excelente."
“Interroguei o pretendente, mas não consegui tirar nada dele. Suspeito que uma lavagem
cerebral rigorosa destruiu sua psique. A julgar por suas outras características físicas, acredito
que ele seja um terceiro filho.”
"Huh?"
Os Filhos de Diablos.

Se o Culto encontrar órfãos empobrecidos ou jovens cidadãos que possuam até mesmo
um pouco de magia, seus membros irão arrancá-los das ruas e criá-los em uma instalação
especial. Lá, as crianças passam por um treinamento brutal e lavagem cerebral. Eles estão
carregados de drogas e dizem que menos de 10% deles conseguem “se formar”.
Os Terceiros Filhos são aqueles entre os 10% que são considerados inúteis.
Eles só existem para serem sacrificados e abandonados. Com mentes muito corrompidas
para vazar informações confidenciais, os Terços são mais poderosos que o cavaleiro médio.
Os segundos são mentalmente estáveis. Diz-se que os poucos primeiros existentes são
os maiores guerreiros do mundo.
Nu não conta isso a Shadow, é claro. Ela não acha que precisa
explicar o conhecimento comum para ele.
“O Culto está claramente puxando as cordas nesses incidentes. eu imagino a sua

objetivo é nos atrair”.
"Hum."
“Mas esse não é o único objetivo deles. No outro dia, confirmamos a existência de um
Primeiro Filho Nomeado na capital. Ele se chama Rex, o Jogo da Traição.
Eu estou supondo que eles estão se reunindo para um propósito particular. No momento,
não temos certeza de onde Rex está, mas estamos investigando o assunto.”
"Hum?"
As crianças nomeadas.
Eles são os Filhos de Diablos que fizeram contribuições extraordinárias ao Culto. A
maioria dos Nomeados são Primeiros Filhos, mas há casos raros de Segundos. Existem
Nameds que subiram na hierarquia para os Knights of Rounds, e é por isso que se diz que
este título é a porta de entrada para
sucesso.
E um membro do Jardim das Sombras costumava ser um Primeiro Filho Nomeado.
Todas essas informações foram fornecidas por essa mesma mulher.
Mas Nu ignora esses detalhes, é claro. Ela acha que ele já sabe disso.
"Por favor, seja cuidadoso. O Culto está tramando algo. Continuaremos investigando e
relataremos assim que soubermos mais.”
"Hum."

O sol da tarde está afundando no horizonte. Este brilho fraco do sol

torna as nuvens vermelhas.
Nu abana seu pescoço, que está levemente suado por causa do calor, e se levanta.
Depois de se esticar ao lado dela, Shadow se levanta.
Poderia ter havido um futuro em que eles falassem como amantes e passassem seus dias
juntos na escola. Nu sorri melancolicamente, imaginando o que poderia ter sido.
E mesmo que seja um momento de indulgência…

"Ei, você não sabe como escoltar uma dama?"
"Escolta? Você quer dizer assim?"
Ele estende o braço esquerdo, e ela se junta a ele, caminhando lado a lado, e sorri.
Este era o futuro que ela deveria ter tido.

Um estudante do sexo masculino grita de longe. “Merda derramadorrrr!!”
Nu estala a língua com raiva.
Ela reconhece o garoto que estraga o clima. Ele é o lixo que constantemente dava em cima
dela nos círculos sociais. Ela decide bater nele depois.
Ao lado dela, Shadow olha ao redor nervosamente por algum motivo. Nu aperta seu braço
esquerdo.
Quem é o cavaleiro das trevas mais forte da escola? Dois anos atrás, a resposta teria sido Iris
Midgar.
Depois que ela se formou, chegaria um momento em que nenhum campeão reinaria na
Academia Midgar para Cavaleiros das Trevas. Pelo menos, era o que todos pensavam.
Mas um campeão apareceu do nada.

Uma pessoa inesperada assumindo uma forma incomum ascendeu à ditadura absoluta sobre a
academia.
E o nome dela é Rose Oriana.
Ela é uma estudante transferida da terra da arte e da cultura, conhecida como a

Oriana Kingdom, onde ela é filha de seu governante, o rei Raphael Oriana.
O Reino Oriana e o Reino Midgar são aliados. E embora esperasse que ela fosse
transferida para a Academia Midgar dos Cavaleiros das Trevas, ninguém jamais imaginou que
ela se tornaria a campeã incomparável na escola.
Francamente, não importa se era esperado.
O problema é que Rose Oriana é minha adversária na primeira rodada do
torneio preliminar.
Eu tenho a opção de retirar.
Skel recebeu amor duro de um veterano em um body slam. Po recebeu uma ação
disciplinar por se infiltrar no dormitório feminino. O que basicamente significa que posso sair
das preliminares se inventar uma desculpa.
Mas agora que penso nisso, perder para o campeão invicto no
primeira rodada é extremamente normal.
É apropriado para um personagem menor – não há como confundi-lo.
Eu não vou me retirar. Minha missão é participar da luta mais normie do mundo – por
normies, por normies!
É por isso que agora estou desembainhando minha espada na frente de uma enorme platéia.
A princesa Rose Oriana está bem diante dos meus olhos.
Com seus cachos cor de mel elegantemente enrolados, Rose veste roupas de luta
elegantes e empunha uma espada fina. As curvas em seu rosto são suaves, sua figura é
estelar e tudo nela é simplesmente chique. É o que se poderia esperar da princesa do país
das artes.
Para completar, Rose também é presidente do Conselho Estudantil, apesar de ser uma
estudante transferida em seu segundo ano. Graças à sua beleza, força e popularidade, as
pessoas estão torcendo o suficiente para agitar o estádio.
Ninguém está gritando meu nome. Eu meio que gostaria que eles torcessem por um companheiro
conterrâneo, mas tanto faz.
Este é o palco para um personagem secundário. O melhor de todos.
Minha espada treme violentamente em minhas mãos.
Eu me pergunto se eu já me senti tão nervoso antes de uma luta. Ela poderia reivindicar
vitória, cometer assassinato, vaporizar-me sem deixar vestígios, mas isso é muito simples.
Ninguém quer ver um cop-out. Eles querem me ver perder mais do que qualquer outra pessoa.
Como se define a normalidade?

Estou entrando em território filosófico aqui.

Mas não tenha medo. Eu dominei as Quarenta e Oito Mãos do Mistério Menor
técnica em preparação para este dia.
“Rose Oriana contra Cid Kagenou!” o juiz anuncia.
Faíscas elétricas saem de nossos olhos – suas íris cor de mel e minhas normies.
Olá, Rosa Oriana. Consegue acompanhar?

Acompanhe a luta final com um personagem de fundo!
"Que comece a batalha!!"
O florete de Rose começa a dançar no ar no momento em que a partida começa.
Desenha espirais bonitas e afiadas à medida que se aproxima do meu peito.
Se eu fosse um personagem secundário real, não seria capaz de reagir a tempo.
Mas eu posso ver.
Eu vejo isso... e eu não vacilo. Eu não posso deixá-la ver uma única reação.
Por quê? Porque é assim que rolamos.
Eu não vou me mover um centímetro até que o florete atinja meu peito. A ponta da arma está
cega para esta rodada preliminar, mas isso não significa que sairei ileso.
A espada toca meu peito.

Nesse momento, eu faço o meu movimento.
Sem mostrar nenhum outro movimento, dou um salto para trás usando a força dos dedos dos
pés, e uso a força do florete empurrando meu peito para adicionar um giro.
De um bolso secreto perto do meu pulso, abro uma bolsa cheia de sangue que coletei para
este dia.
Tudo isso levou menos de dez decisegundos.
Estou girando para trás enquanto jorro sangue como uma fonte.
“PLEEEEEEEEEEEGH!!”
Como um tornado de rubi, crio uma bela obra-prima de sangue respingado.
Eu chamo isso de minha Técnica Normie Oculta: Guarda Giratória, Tornado Sangrento.
Eu desajeitadamente saltei do chão e rolo.

Os aplausos da platéia agitam a arena.
"Guh... guh... gyaaaaaahhhhhh!" Eu abro outro saco e começo a vomitar sangue por toda parte.
É perfeito!

Todos neste local compram totalmente que eu sou um personagem secundário. eu quase
piscar meus brancos perolados depois da minha performance de dez perfeitos, mas eu me paro.
Ainda não acabou.
Isso mesmo. Este não é o fim.
“Gurg, ga-aaah, AAAAAARGH!!” Eu me levanto, fingindo que estou
literalmente dez segundos da morte.
Sim... isso é porque ainda restam quarenta e sete técnicas.
Como ele está de pé?

Rose Oriana fica atordoada com o garoto que continua se levantando, não importa quantas
vezes ela o derrube.
Ele está encharcado de sangue, e ninguém pode dizer se ele pode levantar sua espada. Ele
não parece que ele pode lutar... Não, é um milagre que ele possa até ficar de pé.
Embora sua espada seja fina, seu ataque certamente não é leve. A ponta de sua lâmina pode
ser cega, mas a magia dentro dela é real. Se ela conseguisse uma chance decente, ele se tornaria
inútil.
Mas... exatamente quantas vezes ela bateu nele?
Não foi apenas uma ou duas vezes. Mesmo tendo sofrido pelo menos dez golpes, ele ainda se
levanta com vigor implacável.
Como ele ainda está de pé depois de tudo isso? Seu corpo ultrapassou seus limites físicos, mas
seus olhos parecem desprovidos de morte.
Seu olhar feroz diz a ela que ele ainda tem algo a fazer.
Isso mesmo. Sua alma supera as limitações do corpo, e sua alma inflexível está segurando seu
ser quebrado.
Seu valor deixa uma profunda impressão em Rose. O quanto ele quer vencer essa batalha e
por quê? Ele deve ter uma razão que não pode se permitir perder.
Há uma imensa diferença de habilidade. Ele não tem tanto como

chance em um milhão, mas mesmo assim, ele se recusa a desistir.
Seus olhos ardentes encaram Rose.
Ainda não acabou. Este não é o fim.

Rose fica comovida com o fato de o espírito tenaz de um herói poder desafiar a morte diante
de um oponente invencível. Ela tem grande respeito por ele, oferecendo suas mais profundas
desculpas por supor que seria uma vitória fácil. Ele certamente não tem esperança quando se
trata de uma luta de espadas, mas quanto à batalha de espíritos, Rose perdeu completamente.
“Você vai perecer com meu próximo ataque.”

É por isso que ela opta por terminá-lo rapidamente. Se ele continuar assim, ele vai se
levantar até morrer. Isso e... ela não queria matar um jovem lutador promissor.
Ninguém está mais torcendo na arena. Todos observam o menino com horror.
Sua espada atinge o ápice da magia neste dia. O céu treme, e as pessoas na platéia,
preocupadas, murmuram umas para as outras.
“Parece que você não vai desistir.”
Seus olhos brilham cada vez mais, nem um pouco com medo dela
ataque que se aproxima, mas, em vez disso, exibindo uma determinação insaciável de lutar.
Ele a deixa sem escolha a não ser liberar todo o seu poder.
A espada de Rose zumbe no ar.
"Pare!! É o bastante. Essa batalha acabou!”
O árbitro fica entre eles e termina a partida. Ele julga que seria muito perigoso continuar.
Rose está aliviada, simplesmente.

Mas o menino se sente diferente.
"Vamos! Ainda me restam trinta e três…”
Seus olhos estão gritando, eu ainda posso lutar!
“A vencedora é Rose Oriana!!”
Um poderoso aplauso parabeniza Rose.
Ela acena de volta para a platéia antes de se curvar profundamente para Cid, que está
amontoado no chão.
Quase fui levado ao escritório de primeiros socorros depois das preliminares, mas escapuli
quando ninguém estava olhando.

Aquela passou perto.

Se alguém visse que eu saí ileso, seria uma grande confusão. Se eu tivesse ficado mais
tempo, eu poderia ter começado a me balançar.
Saio pela entrada do jogador e ando por um corredor vazio.
Acho que vou ter que esperar até o ano que vem para mostrar o resto das trinta e três
técnicas esotéricas. Ou aposto que terei uma boa oportunidade de usá-los antes disso.
"U-umm..."
"Hum?"
Um estudante desconhecido me chama do nada. Não reconheço a voz dela. Não tenho
certeza, mas sinto que já vi essa gracinha de cabelo cor de pêssego em seu uniforme para a
Academia de Ciências antes.
"Você está machucado?"
"Eu apenas evitei... algo sério... talvez?" Eu casualmente coloco minha mão na ferida no meu
peito.
"Fico feliz em ouvir isso. Eu assisti sua luta.”
"Ooh realmente."
“Eu não costumo assistir a batalhas, mas achei muito legal o jeito que você se levantou
repetidamente.”
"Er, 'legal'...?"
"Sim..." Suas bochechas ficam rosadas, e ela balança a cabeça.
Pensar que um normie é legal. Nossa, ela tem um gosto estranho. Acho que havia um
muitos espectadores, então não é muito estranho que houvesse esquisitões no grupo.
"Hum, aqui..." Ela timidamente estende uma pequena bolsa.
"O que é isso?"
“Eu fiz biscoitos para você. Em troca do…”
Deve ser um agradecimento por fazer um bom show.
"Obrigado."
Eu acho Por que não? e levá-los.
Ela sorri alegremente.
"E-se você não se importa, eu gostaria de começar como amigos."
"Amigos? Coisa certa."
Minha política geral é não constranger as mulheres — com algumas exceções.
"Yay! Pai adotivo, fiz um amigo!”
Pai adotivo?
Sigo sua linha de visão para ver um homem de meia-idade caminhando em nossa direção. Ele

tem cabelos pretos penteados para trás com mechas cinzentas. Eu sei que já vi esse sujeito
esquelético antes.
“Assistente do diretor luterano…”
Ouvi dizer que o diretor assistente desta escola é um mestre espadachim
que ganhou o Festival Bushin.
O que significa que essa garota que o ama como seu pai adotivo deve ser...
"Sherry Barnett...!"
"Sim?"
De acordo com minha pesquisa pessoal, ela tem o maior potencial para se tornar o
personagem principal da Academia de Ciências. Eu acredito que ela deveria estar em uma
posição onde ela dá conselhos ao protagonista, resolve os maiores mistérios e cria dispositivos
poderosos para derrubar chefes. Eu nunca pensei que teria que lutar com alguém da Academia
de Ciências, então honestamente não me importei e esqueci tudo sobre ela.
“Você deve ser Cid Kagenou.” O vice-diretor luterano fica ao lado de Sherry.
"Sim."
“Algum ferimento?”
“Eu—eu fui milagrosamente… Ah sim. Talvez ela tenha pegado leve comigo?
O diretor-assistente acaricia o queixo, silenciosamente confirmando minha suspeita.
“Sim, acho que Rose estava se segurando. Mas você deve ir a um médico.”
"Sim absolutamente."
Eu absolutamente não vou fazer isso.
Lutheran acena com a cabeça e coloca a mão no ombro de Sherry.
“Essa garota sempre tem o nariz em suas pesquisas, então ela não tem muitos amigos.”


"Pai adotivo!"
O diretor assistente ri alegremente e continua a falar. “Eu nem sempre fui capaz de
rir assim, sabe. Sherry e eu passamos por muita coisa. Espero que vocês dois possam
se dar bem. É tudo o que um pai poderia desejar.”
O rosto de Lutheran é severo quando Sherry está ao lado dele com um sorriso desconfortável.
Eu só faço amizade com personagens secundários... mas não há como dizer isso.
"…Parece bom."
“Bem, vou deixar o resto com vocês, jovens.” O diretor assistente dá um tapinha no meu
ombro e sai.
"Hum, é bom conhecê-lo oficialmente."
"Prazer em te conhecer também."
"Então o que você quer fazer?" Ela inclina a cabeça. "Oh, certo. Temos que levá-lo a um
médico antes de mais nada. Sinto muito por me deixar levar.”
Ela sorri desconfortável.
“Não, não se preocupe comigo. Estou bem."
“Isso pode ser verdade, mas…”
“Eu não preciso ver um médico. Eu vou mais tarde. Sério, eu vou. Ok? Sim,
então vamos sair para tomar chá ou algo assim.”
"Hum, você tem certeza que está bem?"
"Positivo."
“Os Cavaleiros das Trevas são incríveis.”
"Sim."
Este stunner pisca-me um sorriso. Ela é a coisa mais distante imaginável de
um personagem de fundo.
Depois disso, nós dois comemos os biscoitos dela e conversamos durante o chá. Seguimos
nossos caminhos separados quando terminamos. Embora seja uma garota perfeitamente normal
em conversas, ela parece ser inundada com pedidos da Ordem dos Cavaleiros, atualmente
realizando pesquisas sobre um artefato sagrado. Eu fui além e disse a ela que estava
impressionado. Ah, a propósito, seus biscoitos eram simples, mas absolutamente deliciosos. Ela
nunca pode ser amiga de um normie. Mas ela vai para a Academia de Ciências, então
provavelmente não nos encontraremos novamente.
No dia seguinte, comunico à escola que tirarei cinco dias de folga para tratamento médico
para aliviar suas suspeitas.

Meus colegas são um pouco mais legais comigo quando eu finalmente volto.
Desde que Sherry fez amizade com Cid, ela sente que está flutuando no ar.
Cid esteve ausente da escola devido aos ferimentos que sofreu nas preliminares.
Ele disse que se sentiu bem depois do torneio e até se juntou a ela para tomar chá, mas
parece ter exagerado depois de tudo. Ela está preocupada com a condição dele.
Ela pensa em visitá-lo, mas não quer ser um incômodo. Mas
algo a está atormentando, e ela precisa falar.
“Uau...” Sherry para de analisar o artefato e solta um suspiro.
Ela não consegue se concentrar em seu trabalho. Sua cabeça está muito longe nas nuvens.
A luz do sol da tarde flui para a sala de estudo.

Não importa o que ela faça, ele é tudo em que ela consegue pensar.
Ela pensa no momento em que ele lhe deu o chocolate, sobre sua postura implacável durante as
preliminares, sobre a conversa deles durante o chá - repetidamente.
Ela pensa nele durante a aula e enquanto conduz sua pesquisa, até ela ir para a cama.
"Eu me pergunto o que há de errado comigo...?"

Ela pega a caixa vazia de chocolate de uma gaveta em sua mesa.
Mesmo que ela já tivesse comido o conteúdo, ela não conseguia encontrar em si mesma para
jogar fora a caixa lindamente decorada.
O doce aroma de chocolate ainda se apega a ele.
Sherry também está curiosa sobre um certo rumor.
Pelo que ela ouviu, Cid e a princesa Alexia estão apaixonados.
Ela não sabe os detalhes, mas imagina que o boato se mantenha para que ele vá da Academia
dos Cavaleiros das Trevas para a Academia de Ciências.
"Milímetros!" Sherry se espreguiça enquanto observa a cortina ondulando com o vento.

"Ok. Eu vou fazer isso."
Ela não consegue se concentrar em nada.

Sherry decide que tem que conversar pessoalmente.
TOC Toc.
Sherry dá algumas batidas rápidas na porta do dormitório feminino. Isso é
onde o estudante em questão está supostamente em prisão domiciliar.
“Sou eu, Sherry Barnett, a aluna do segundo ano da Academia de
Ciência." Ela se apresenta pela porta e espera por uma resposta.
“Olá,” responde uma voz ao mesmo tempo que a porta se abre. "Existe
alguma coisa que eu possa fazer por você, Sherry?
"Sim. Desculpas pela visita repentina.”
“Entre”, sugere a moradora do quarto, Alexia.
Seu lugar é espaçoso e sereno, muito maior que o dormitório médio
alojamentos. Sherry é instruída a se sentir em casa e se senta no sofá.
“Você gostaria de chá preto? Eu também tenho café. Parece ser muito popular
recentemente.”
“Ah, eu não preciso de nada.”
“Não é problema.”
“O-ok. Vou tomar um café.”
"Tudo bem." Alexia começa graciosamente a preparar uma panela.
Sherry começa a ficar nervosa. Estou no meu segundo ano, e ela está apenas no primeiro.
Não há necessidade de se preocupar, ela se tranquiliza com lógica sem sentido, pensando
que está tudo bem porque ela é a mais velha de Alexia. Mas pensando bem, Alexia é realeza.
Talvez isso não seja uma boa ideia.

Não, não, ela é a veterana aqui. Ela tem que estar confiante.
"Eu posso adivinhar por que você está aqui, Sherry."
Sherry estremece com essas palavras. "U-umm..."
"Isso é sobre o artefato, certo?"
“Bem, não exatamente.”
Há o tilintar de uma xícara de café. Alexia o coloca na mesa no meio
de uma pausa estranha na conversa.
"Aqui está."
"O-muito obrigado."
Alexia se senta em frente a Sherry.
"Uau, isso é amargo..." Sherry sussurra depois de tomar um gole.

“É mais fácil beber se você adicionar leite e açúcar.”

"O-ok."
Sherry não queria que Alexia ouvisse esse comentário, mas parece que ela
fez. O reflexo automático de Sherry é adicionar toneladas de leite e açúcar e engolir.
“Ah, é tão bom.”
“G-ótimo… Esses são os melhores grãos de café da Mitsugoshi. Fico feliz que você goste.”
“Mitsugoshi… Ah, o lugar que vende chocolate. Você sabe, aquele lugar
realmente é algo. Este café é tão doce e cremoso.”
"Uh, sim, com certeza é...", comenta Alexia, parecendo que ela quer dizer:
Porque você está basicamente bebendo açúcar e leite.
"Então o que posso fazer por você?"
"Oh, certo. Sim." Sherry abaixa sua xícara, parecendo um pouco magoada enquanto
murmura: “Na verdade, eu gostaria de te perguntar uma coisa.”
"Ok."
"Hum, tipo... se você teve um namorado recentemente e tal."
"Eu sinto Muito…?"
"A-e se você saiu com Cid Kagenou e se você ainda está junto e outras coisas."
"U-um..." Alexia examina seu rosto para descobrir se ela está falando sério.
Os olhos de Sherry estão percorrendo a sala, e há uma tensão óbvia em seus ombros.
Alexia acha que ela pode não ser boa em conversas em geral. Ela percebeu que Sherry
está nervosa, mas Alexia não consegue descobrir o motivo por trás de sua pergunta.
“Nós nos separamos.” Alexia fala o mais calmamente possível.

"Sério? Ufa...” Sherry parece eufórica, como se ela se sentisse aliviada da
fundo do coração dela.
A xícara de Alexia tilinta quando ela a coloca na mesa.
"Ah, mas... mas isso significa que você realmente namorou...?" Seu tom muda
drasticamente e soa desconfortável.
“Não era um relacionamento real. Houve algumas circunstâncias que nos obrigaram a
fingir.”
"Oh, eu vejo. Isso é ótimo." Sherry ri alegremente.
A xícara de Alexia ressoa.
“Acabei de fazer amizade com Cid outro dia.”

"O que? V-você não diz…”

"Sim. Eu não conseguia parar de pensar em seu relacionamento.”
“Hum, esse foi o único motivo da sua visita?”
"Sim! Isso me distraiu tanto que não consegui me concentrar na minha pesquisa. Estou tão
feliz em saber que vocês dois não estão namorando!”
"S-sim, ótimo."
Alexia leva o copo à boca com a mão trêmula. Está vazio.
"Muito obrigado! Ah, e obrigado pelo café!” Sherry se despede com um sorriso brilhante
– exatamente o oposto da expressão que ela usava quando entrou.
No momento em que ela sai da sala, há um som de algo quebrando, mas Sherry está
muito empolgada para ouvir.



Capítulo 6
Aquela cena onde os terroristas tomam

Sobre a Escola
No dia seguinte ao meu retorno à escola, minha última aula da tarde termina um pouco mais cedo.
“Os candidatos ao Conselho Estudantil e nosso atual presidente estudantil agora farão
discursos. Todos, por favor, voltem para seus lugares.” O instrutor se dirige aos alunos que tentam
reservá-lo fora da sala de aula.
“Onde estão os alunos do terceiro ano, afinal?”
"Quem sabe."
Eu respondo a pergunta aleatória de Skel com um bocejo. Ele está sentado ao meu lado.
“Os alunos do terceiro ano estão fora a semana inteira para um programa pós-escola…”
Bem quando Po se vira em seu assento para nos informar, a porta se abre.
Duas garotas entram enquanto o instrutor sai da sala. Conheço um de seus rostos.
Ela era minha oponente do outro dia: Rose Oriana, a presidente do Conselho Estudantil. Eu
sempre me perguntei como um uniforme escolar normal pode exalar elegância quando alguém na
moda está usando.
“Hum, hoje, nosso instrutor nos deu esse precioso tempo para falar sobre a eleição do
Conselho Estudantil...”, começa uma garota em seu primeiro ano rigidamente, como se ela não
estivesse acostumada a falar em público.
Eu sou o único que sente que esse discurso está entrando por um ouvido e saindo pelo outro?
Skel e eu bocejamos enquanto nos distanciamos do discurso. P parece ser

tomando notas.
Espere, tenho certeza que acabei de fazer contato visual com o presidente estudantil. Eu
ficaria surpreso se ela se lembrasse do personagem insignificante de fundo que ela esmagou na
primeira rodada.
“Ei, o presidente estudantil acabou de olhar para mim”, diz Skel, ajeitando a franja.
"Sim", eu respondo.
"Ei ei. Ela pode me procurar para o Conselho Estudantil.
"Sim."
“Ei, ei, ei. Estar no conselho me incomodaria. Eu odiaria.”
"Sim."
É assim que passamos o tempo. Então, do nada, minha magia parece perdida.
"Huh?
"O que é isto?"
Estou constantemente treinando manipulando partículas mágicas em meu corpo, mas agora
parece que não posso mais contê-las. Algo está bloqueando meu fluxo mágico. Provavelmente
terei que abri-la ou tornar as partículas mágicas ainda menores para permear a barreira.
Enquanto esses pensamentos passam pela minha mente, sinto algo correr em direção à sala
de aula.
"Está aqui..." eu digo ameaçadoramente, só porque.
Nesse momento, ouço uma explosão. A porta voa para fora de suas dobradiças, e meus
colegas caem em um frenesi. Nesse momento, homens de preto invadiram a sala com espadas
desembainhadas.
“Todos vocês, não se movam! Nós somos o Jardim das Sombras e estamos assumindo esta
escola!” eles gritam, bloqueando a entrada.
"Você está falando sério…?" Meu gemido é abafado pelo clamor ao meu redor.
Os alunos não podem se mover.
Talvez isso seja algum tipo de treinamento especial ou uma brincadeira... ou foi real.
A maioria dos alunos não consegue entender que a Academia dos Cavaleiros das Trevas está sob
ataque.
Eu sou o único que entende completamente o que está acontecendo. Eu sou o único que
sabe que eles estão falando sério, que estão bloqueando nossa magia, e que a mesma coisa está
acontecendo em todas as outras salas de aula.
"Incrível...", eu involuntariamente pronuncio com admiração.
Esses caras fizeram isso. Quero dizer, eles estão realmente indo para isso. Eles estão fazendo
o que todos os garotos do mundo sonham, o que preenche uma página nas fantasias de

infância adolescência.
Eles estão reencenando o cenário onde os terroristas tomam conta da escola!
Estou tão emocionado, estou tremendo.

Eu não posso te dizer quantas vezes eu imaginei essa cena. Centenas, milhares... milhões de
vezes. Eu pensei em inúmeras iterações e, bem diante de mim, meu sonho está ganhando vida.
“Fiquem em seus lugares! Levante as mãos!" Os homens de preto azeviche balançam suas
espadas para ameaçar os alunos, que aos poucos estão juntando as peças da situação.
Eles devem ser profissionais de alta especificação com seguidores de culto. Quero dizer, eles
escolheram ficar do lado dos terroristas.
Mas o foco está, é claro, nos protagonistas estudantis.

O que eles farão?
Como eles vão agir?
As possibilidades são infinitas.
"Você parece não ter ideia de onde está", ecoa uma voz galante
a sala. Uma garota com uma espada na cintura os confrontou.
“Assumir a Academia para Cavaleiros das Trevas? Você deve estar fora de si.”
Rose Oriana está enfrentando eles, completamente sozinha.

"Acho que pedimos para você largar a arma, senhorita."
"Não." Ela empunha sua espada.
“Hmph. Você será uma boa lição para os outros.” Ele prepara sua katana.
Isto é mau.
Ela não percebeu que não pode usar magia.

“… O que na—?” Com sua espada pronta, seu rosto fica com um tom perplexo de vermelho.
“Parece que você finalmente pegou.” Ele zomba por trás de sua máscara.
Nesse ritmo, isso vai ser muito, muito ruim.
“Mas você está muito atrasado.”
A lâmina toda preta despenca em direção a Rose. Ela não pode defender
ela mesma com sua magia contida.
Eu chuto uma cadeira e corro. “—…
nr!”

Pare. Não faça isso. Eu processo a situação em uma velocidade vertiginosa, e o mundo ao
meu redor fica mais lento. Estou exausto e furioso nisso
momento.
“…Aaaah!”
Se isso continuar, ela será a primeira pessoa morta pelos terroristas.
E isso não pode acontecer. Eu não vou deixar.
“Aaaaaaah, AAAAAAH!!”
Ser a primeira vítima desses terroristas... é meu dever... como figurante!
“Stoooooooopppppppppppppppppp!!” Deixo escapar um uivo de cortar a alma enquanto pulo
entre eles.
Enquanto ela observa a lâmina nua se aproximar dela, Rose sabe que este é o fim.
Seu corpo frágil não consegue domar a magia. Nem ela pode bloquear nem evitar o ataque.
Ela tenta torcer o torso para aliviar o golpe, mas mesmo esse movimento é frustrantemente lento.
Ela não vai chegar a tempo.

A morte dela chegou. Essa é a realidade.
Nesse momento, um grito soa que ela pode sentir em seus tímpanos.
“Stoooooooopppppppppppppppppp!!”
Algo a empurra para fora do caminho.
“Aaaah…!” Ela instantaneamente muda para uma postura defensiva enquanto
o chão. Quando ela se levanta, seus olhos se enchem de uma visão chocante.
"Que diabos…?"
Na frente dela... um menino ferido está deitado no chão, impotente. Ela pode
ver claramente a poça de sangue abaixo dele crescendo cada vez mais.
Ele sofreu um ferimento fatal.
“Nãããããããããããããããão!! Um grito reverbera pela sala de aula.
Indiferente ao sangue manchando suas roupas, Rose embala o menino em seus braços -
aquele que recentemente deixou uma impressão profunda nela.
"Cid Kagenou...", murmura Rose. O menino abre ligeiramente os olhos. "Você
idiota. Por que você me protegeu?”

Eles só se conheceram no outro dia. Eles nunca falaram direito um com o outro. Ela não
pode imaginar por que ele arriscou sua vida para salvá-la.
O menino abre a boca. “Caramba, caralho!”
Ele vomita uma corrente de sangue.
“Cida!”
Seu sangue cortado respinga em suas bochechas de porcelana, e ele sorri para ela...
antes de dar seu último suspiro. Ele usa a expressão moribunda de um homem que completou
sua missão.
"Por que…?"
Uma lágrima escorre pelo rosto dela. Ela para de chorar enquanto o segura em seus
braços. Quando ela olha para o rosto do menino morto, ela sente como se tivesse descoberto
tudo.
Ela sabe por que ele foi tão estranhamente persistente durante as preliminares.
Ela sabe por que seus olhos ardiam quando ele a olhava.
E ela sabe por que ele deu a vida para protegê-la.
Estão todos conectados.
Rose não é burra. Desde que ela era jovem, ela teve pretendentes atrás dela por ser uma
linda princesa. Mas ela nunca foi perseguida com tanto fervor antes. Nenhum pretendente
jamais a amou o suficiente para sacrificar sua vida.
"Obrigada…"
Ela nunca pode dizer a ele como se sentiu, mas ela promete vingá-lo.
“Que esta seja uma lição valiosa para você.” O homem de preto está diante de Rose.
“—…h!” Rose morde o lábio inferior e olha para ele.

"Ainda pensando em nos desafiar, hein."
"Tch... eu vou obedecer suas ordens." Rose abaixa a cabeça, sabendo que ainda não é
hora de se vingar.
"Hum. Vá para o auditório!” os homens de ordem negra, fazendo suas
jogada.
Eles pedem aos alunos que se levantem, algemem suas mãos uma atrás da outra e os
conduzam para fora da sala. Ninguém se atreve a resistir.
Dois estudantes do sexo masculino no final da fila voltam-se para a sala de aula.
“Cida…”
“Pobre Cid…”
Os meninos olham para seu rosto rígido, parecendo que têm mais a dizer.
"Mantenha-o em movimento."

Os terroristas forçam a dupla a sair da sala de aula. O som de passos no corredor

fica distante. Está em silêncio novamente.
E então, o braço do suposto cadáver começa a se contrair.
Quando confirmo que a sala está vazia, bato no peito.

Bater! Bate, porra!
Eu me bati várias vezes, me forçando a sugar o ar.
Para cima e para eles!!
Até…
“Koff, hack, gak!”
Ele se mexe, e meu coração, uma vez parado, começa a bater novamente.
Esta é outra técnica esotérica, Ten-Minute Death: Heartbreak Mob.
Com esta técnica, deixei pequenas partículas mágicas gotejarem no meu cérebro
do meu coração parado, preservando o fluxo sanguíneo e permitindo que eu ficasse em
parada cardíaca por um longo tempo sem consequências. É uma técnica arriscada: um
deslize e eu vou para o outro lado. Mas, às vezes, tenho que colocar minha vida em
risco pela arte da performance. E foi o que aconteceu hoje. Nada mais nada menos.
“Uau…”
Eu verifico o corte nas minhas costas. Deixei que ele me cortasse porque sabia que
poderia ser examinada de perto. Evitei ser fatalmente ferido, é claro, mas foi profundo o
suficiente para ser convincente.
Eu tento usar minha magia para me curar. Parece que minha magia pode contornar
a barreira se eu processá-la em pequenas quantidades. Alternativamente, se eu aplicar
pressão e liberar magia, acho que poderei remover a membrana à força.
“Bom o suficiente por enquanto.”

Vai demorar muito para eles se curarem completamente, e eu estarei em uma
situação difícil se alguém me pegar em flagrante. Eu me curo a ponto de não ter
problemas para me mover, e com minha rotina fiel de “de alguma forma, sobrevivi
milagrosamente”, devo estar pronto para ir.

"Tudo bem", eu grunhi, levantando-me.

Eu me certifico de que posso controlar meu corpo e minha magia, limpando o sangue do meu
rosto e endireitando as rugas do meu uniforme escolar.
As cortinas brancas ondulam na brisa do meio-dia que entra pela janela. À medida que
sobem e caem, as manchas de luz solar brilhante e sombras negras mudam de forma.
As cadeiras caídas e as mesas espalhadas. A porta quebrada e o chão ensanguentado. A

visão anuncia o fim de uma vida normal.
Fecho os olhos e respiro fundo.
"Tudo bem. Vamos lá."
Saio da sala de aula e começo a descer o corredor vazio e silencioso.
Sherry Barnett está muito focada em decifrar o artefato em forma de pingente para perceber a
comoção imediatamente.
"Isto é…"
Ela o pega e o estuda de perto, percebendo algo e estreitando os olhos rosa claro.
"Isso... não pode ser."

Seu olhar permanece focado no artefato enquanto sua caneta começa a girar no papel.
Ela não parece ciente do caos ao seu redor. Os sons explosivos, os passos no corredor -
tudo isso está além de seu alcance de
conhecimento.
"O que está acontecendo?"

“Alguém está atacando a escola.”
“Você não pode usar magia, então não seja descuidado.”
Mesmo a conversa entre os dois cavaleiros não chega aos seus ouvidos.
"Mas como…? Não tem jeito…"
Ela está completamente fixada no artefato. Ela tende a esquecer seus arredores durante sua
pesquisa, mas nunca foi tão extremo. Há algo importante sobre essa relíquia que capturou sua
atenção.

Sua pena faz movimentos nítidos pelo papel.

Aqueles olhos rosa claro estão um passo mais perto de descobrir a verdade.
Nesse momento, um homem de preto entra com tudo pela janela do
o laboratório. Cacos de vidro voadores deixam pequenos cortes no rosto de Sherry.
"O que…?!"
"Quem vai lá?!"
Os dois cavaleiros preparam suas espadas. A sensação de ardor em suas bochechas
finalmente deixa Sherry ciente da situação.
"Huh? O que?"
Ela pega o artefato e rasteja sob sua mesa para se esconder. Depois de tocar sua
bochecha, ela encontra um pouco de sangue em sua mão.
“Nós somos o Jardim das Sombras. Ou foi o Guardião das Sombras? Ah, quem dá a
mínima. Eu sou Rex. Rex, o Jogo da Traição.” Ele zomba por trás de sua máscara. “Essa
coisa é um incômodo.”
Ele joga a máscara para o lado, revelando um homem irreverente com cabelos ruivos
opacos, rindo com os olhos de um cão feroz e faminto.
“Eca.” A máscara cai perto dos pés de Sherry, fazendo-a recuar, ainda escondida.
"Você é o Jardim das Sombras sobre o qual tanto ouvi falar..."

"Eu não sei seus motivos, mas você realmente achou que poderia se safar atacando a
escola?"
Rex ri. “Acho que seria muito fácil. Oh, o Jardim das Sombras é difícil. A propósito...”
Ele para no meio da frase. “Eu esqueci por que estamos atacando.”
Ele gargalha maldosamente.
“Pare de enrolar.”
“Ah, mas estou falando sério. Embora isso não importe. Meu trabalho é adquirir o
artefato. Uma vez que eu o tenha, você pode lutar e se contorcer para o conteúdo do seu
coração…”
Rex estreita os olhos bruscamente.
"Você sabe onde é?" Ele olha para os cavaleiros.
"... Eu não tenho ideia do que você está falando."
“Não sabemos nada.”
Rex sorri de orelha a orelha. “Seus rostos me dizem o contrário…!”
O ar treme, e sua magia domina a sala.
"UMA-…!" Sherry tapa a boca com as mãos para evitar
gritando enquanto ela rasteja. É apenas um pouco mais longe da porta.

“Então, quem quer ir primeiro?” O olhar voraz e feroz de Rex vasculha a sala.
“Vamos começar com a garota.”
Ele desaparece no ar.
É quando Sherry percebe que ele está diante dela.
“Aaaaaaahhhh!”
"Até a próxima."
"Não!" Sherry fecha os olhos enquanto cobre a cabeça, encolhendo-se.

"Eu não vou deixar você!"
A espada arremessa em direção a ela e atinge o chão.
Sherry espia com medo através de seus olhos apertados para encontrar um cavaleiro
atarracado - com uma barba tão espessa quanto a juba de um leão - parado na frente dela com
sua espada em punho.
“Ah, impressionante. Considerando que você está trabalhando sem magia.”
“Magia não é tudo. Se estou lutando contra um fraco, posso facilmente desviar de qualquer
ataque.”
“Fraco…? Maldito palhaço. Você realmente acha que é mais forte do que eu?” Rex faz uma
careta feroz para o homem grande.
"Eu faço."
— Por que você não me diz seu nome?

“Eu sou Glen, a Juba do Leão, vice-comandante da Crimson Order.”
Outro cavaleiro se alinha ao lado dele.
“Eu sou Marco da Crimson Order.”
“Eu não perguntei a você.”
Nesse último momento, Marco olha para Sherry.
"Corre."
Com isso, a batalha começa.
Sherry rasteja pelo corredor e começa a correr a toda velocidade. Ela
cobre os ouvidos para abafar os gritos horripilantes atrás dela.
Subo o telhado e olho para o campus.

Eu posso ver todo o corpo docente ligado ao auditório, que é um enorme

sala que pode acomodar facilmente todos os alunos. É onde a escola realiza suas cerimônias de
entrada e uma palestra ocasional de uma figura pública ou uma apresentação teatral.
A Ordem dos Cavaleiros se reuniu do lado de fora do campus em resposta à comoção, mas há
um limite claro além do qual eles não estão avançando. Esse pode ser o limite do que quer que
esteja bloqueando a magia de todos. Não parecia haver mais alunos nos prédios da escola, apenas
homens de preto procurando alguém que ainda estivesse escondido.
Eu zombo enquanto olho para a escola.

Eu sempre quis fazer isso.
Observo a escola devastada, os alunos algemados e a misteriosa organização terrorista. Posso
riscar isso da minha lista de desejos.
Olhe para o campus do telhado. Verificar.
Bem, acho que vou me divertir um pouco antes de escurecer. A verdade é que percebi uma
coisa quando os homens de preto entraram na sala de aula.
Eles não têm senso de estilo.
Imagine uma brisa leve, um céu azul claro, uma tarde ensolarada – e alguém entrando no palco
com uma longa capa preta. Quem faz isso?
Desconhecido de.
Eles cometeram um erro terrível. Certo... Eles subestimaram a importância do TPO: há hora,
lugar e ocasião para tudo. Se você não aderir a isso, o senso de moda estará totalmente fora de
sintonia. Seu desrespeito pelo TPO é brega. Quer dizer, mantos pretos só devem ser usados à noite.
Estou planejando tirá-los bem devagar; o tempo não é um problema. Eu prefiro aguentar e
saborear a diversão.
É por isso que vou com a estratégia Operação: Slow 'n' Steady Till Nightfall.
Estou pensando em tudo isso enquanto observo o campus quando vejo dois homens de preto
andando pelos corredores. Eca, vestindo preto em um dia ensolarado? Fale sobre sem graça.
Sim... eles me fazem querer jogar sniper.

Eu corto um pedaço de slime do tamanho de um polegar do meu terno. Eu a enrolo em uma
bola, infundo-a com magia, coloco-a no telhado e me preparo para dar uma boa sacudida.
“Vocês estão na minha linha de fogo, seus idiotas,” murmuro para mim mesma, então a mando
voando.

Whiz. Zumbando pelo ar, minha bola de gosma passa por um de seus crânios.
“Ah…”
Da mesma forma, perfuro o coração do segundo homem. Já os derrotei em dois golpes.
Inacreditável. Estou chateado. Eu estava com vontade de lançar
mais um.
"Ah bem. Meu próximo alvo é…”

Com minha bomba de gosma pronta, fecho um olho para ver minha próxima vítima.
No prédio da escola à minha frente, vejo um imbecil indefeso.

"Alvo adquirido. É uma garota com cabelo rosa claro... Espere, o quê?
Essa é Sherry.
O que ela está fazendo ali? Ela está se entregando ao olhar descaradamente para trás
após cada passo.
"Sherry, você está estragando seu disfarce."
Confirmo que um homem de preto está atacando Sherry por trás. eu bloqueio
meu alvo de bomba de gosma... e atire.
Turbilhão.
A cabeça do homem voa.

"Missão completa."
Completamente alheia, Sherry continua se movendo até desaparecer de vista.
Hum. Eu me pergunto o que está acontecendo.
Meus sentidos normie estão formigando, me dizendo que há uma grande cena prestes
a acontecer. E então, logo no clímax, eu enfeitarei o palco como o cérebro por trás de tudo…
Uau, mal posso esperar.

Ok, aqui vou eu. Eu infundo minhas pernas com magia e salto no ar quando ninguém
está olhando.
“Yah!”
Eu pouso com segurança no prédio da escola do outro lado. Depois disso, eu pulo para
baixo, agarro o parapeito de uma janela e balanço para dentro do prédio. Olho ao redor do
corredor... e lá está ela.
A garota de cabelo rosa claro parece um esquilo.
“Como eu disse, você está estragando seu disfarce.”
Há um homem de preto atrás de Sherry. Logo antes de ele agarrá-la, eu corro

para ele a toda velocidade.
"Huh?" Sherry sente algo se movendo e olha para trás.

Ela ouve um whoosh... mas ninguém está lá. Um corredor silencioso se estende ao longe.
"Talvez eu seja apenas paranóica...?"

Sherry olha cautelosamente ao seu redor, seus sapatos batendo levemente no chão. Ela
pressiona o artefato contra o peito.
Apenas um momento atrás, os cavaleiros disseram que não podiam usar magia. Se isso
for verdade, isso significaria que tem algo a ver com ela, e ela pode saber o que causou isso. E
em relação ao artefato…
Sherry o abraça com força mais uma vez.
"Eu tenho que fazer algo sobre isso...!"
A imagem dos dois cavaleiros lutando bravamente para ajudá-la a escapar flutua em sua
mente. Ela sabe que não pode deixá-los morrer em vão.
Lutando com esses pensamentos, ela vira a esquina.
“Ak!”
Há um homem de preto. Sherry entra em pânico e tenta se esconder.
Ela acha que acabou. Ela jura que eles cruzam os olhos.
Há outro desejo.
"Está bem. Ainda estou bem... não fui pega...” Sherry reza enquanto
olha para frente mais uma vez… “Ufa, ainda estou seguro…”
Seu agressor de ébano desapareceu.
Ela bravamente, mas cautelosamente, examina a área enquanto seus sapatos batem
ritmicamente no chão.
"Oh!"
Outro dos inimigos olha para o corredor da janela da sala de aula.
Sherry tenta se esconder em frenesi, mas é tarde demais. A porta se abre para
revelar o homem de preto azeviche.
“Epa!” Sherry cobre a cabeça e fecha os olhos.
…

……
Outro gênio.
"O que?" Ao abrir os olhos nervosamente, ela descobre que ele se foi.
“Ufa. Eles não me encontraram…”
Sherry se prepara ainda mais enquanto seus pés batem suavemente no chão.
Ela verifica cada centímetro do corredor, as salas de aula e, obviamente, atrás dela. Seus olhos
piscam para a esquerda e para a direita. Ela está examinando a área quando tropeça em si mesma.
“Ufa!” Ela cai no chão, olhando para cima a tempo de ver o artefato girando no ar.
"Ahhh!"
Está prestes a cair no chão... quando alguém o pega. Xerez

olha para cima para encontrar seu mais novo amigo.
“Cida!”
Mas ele está coberto de sangue.
"Você está bem?! Você está machucado…”
“Não se preocupe com isso. Eu milagrosamente escapei da morte. Nada demais.”
Ele parece exausto por algum motivo e encara Sherry com os olhos semicerrados.
“Eu tenho que te dizer algumas coisas. Tipo, você tem que parar de falar sozinho. E pensando
enquanto você está andando. E você deve tomar cuidado com o seu passo.”
Ele solta um suspiro profundo.

“E seu tap-tap-tapping no corredor é super alto. Vamos começar com
tirando seus mocassins.”
Sherry acena com a cabeça em resposta.
Eu protejo Sherry enquanto nos dirigimos para o final do primeiro andar no escritório do diretor
assistente. Ah, e eu secretamente mato mais cinco deles ao longo do caminho.
Abrimos uma porta grossa e entramos.
Há um salão de bom gosto no centro da sala e uma parede inteira

empilhados com livros grandes. Os arquivos são empilhados no alto de uma mesa na parte de trás.
A luz do sol entra suavemente pela janela do norte. É obviamente um espaço para adultos
adequados.
Sherry está sentada em uma mesa que parece conhecer bem e vasculha as gavetas.
“Tente não fazer tanto barulho.”

Seu cabelo rosa claro balança enquanto ela acena obedientemente.
“Uau.” Deito no sofá e respiro fundo.
Estou derrotado.
Eu sei que Sherry é a personagem principal, mas não tem como isso dar certo. Ela não
será capaz de vencer o Final Boss. Nessas circunstâncias, é normal que o personagem tenha
um ajudante, mas não sinto nenhum aliado por aqui. É um cenário falho.
Mas após uma consideração significativa, decidi intervir como o tipo salvador de personagem
de fundo. Eu sou um extra que nunca vai agir onde os outros
pode ver - nunca.
"Encontrei." Sherry volta da mesa com uma pilha de documentos,

espalhando-os pela mesa de centro.
"O que é isso?" Não sei nada sobre esses estranhos alfabetos, formas de relevo ou
fórmulas.
“Este artefato é chamado de Olho da Avareza. Eu acredito que isso é o que está bloqueando
nossa magia atualmente.”
Ela me mostra um esboço de uma esfera de aparência sinistra que é do tamanho de uma bola
de pingue-pongue.
“O Olho absorve e coleta a magia ao seu redor. Ao ser ativado,
é mais difícil aprimorar a magia na área.”
“Mas os homens de preto não tiveram problemas em usar magia.”
“Eles devem ter programado o Olho para reconhecer seu comprimento de onda mágico. Já
confirmei que não consome magia pré-registrada.
Ele também tem dificuldades para absorver partículas microscópicas com energia poderosa,
mas nenhum de nós as reconheceria em primeiro lugar”.
Ei.
“E como se isso não fosse preocupante o suficiente, ele também pode usar a magia armazenada
dentro dele. Eu estou supondo que eles estavam planejando originalmente usar este artefato como
uma arma, mas ele não pode armazenar magia por longos períodos. Acredito que esteja com defeito.”
“Mas é eficaz a curto prazo, mesmo que não consiga armazenar a energia muito

grandes."
"Correto. Neste momento, há centenas de cavaleiros das trevas mantidos como reféns no
auditório. Em teoria, se eles liberassem a magia no artefato… eles poderiam destruir a escola.”
"Uau…"
“Fui o primeiro a decodificar o Olho com minha pesquisa. Quando percebi seus perigos
potenciais, mantive-o longe do mundo acadêmico e pedi ao reino para guardá-lo por segurança...
Ah, por que isso aconteceu? Sherry olha para mim com olhos gentis.
“Ou é uma réplica ou foi roubado. Existe uma maneira de operá-lo?”

"Sim." Sherry acena com a cabeça e mostra um grande pingente.
"Esse é um pingente muito sujo que você tem aí."
“Isso parece controlá-lo. O Olho não pode se mover sozinho; Acredito que só pode ser usado
quando conectado a este dispositivo. Quando eles agem juntos, o artefato não é mais defeituoso
e se limita a armazenar magia a curto prazo.”
“Será capaz de manter a magia por mais tempo?”
“Eu teria que juntá-los e experimentar para ter certeza. Mas sim, acredito que seja possível.”
"Huh."
“Este dispositivo tem o poder de desativar temporariamente o Olho. Devemos ser capazes
de libertar as pessoas no auditório nesse tempo.”
"Soa bem. E depois?"
"Bem, eu não terminei de examinar o artefato, então eu gostaria de priorizar isso."
"Eu vejo."
“Depois de interpretá-lo, podemos aproximar o artefato ativado do Olho.”
"Quão?"
"Hum... eles estão patrulhando vigilantemente o nível do solo, então acho que podemos
tem que se aproximar do subsolo.” Sherry sorri um pouco nervosa.
"Subterrâneo?"
"Sim." Sherry pega alguns livros da estante e ela se inclina para trás para revelar uma escada
que leva a um nível mais baixo.
"Organizado."
Adoro esses tipos de truques.

“Ainda existem alguns túneis de fuga escondidos em algumas das instalações do campus,
mas ninguém usa essa passagem há algum tempo.”

Há uma pitada de tristeza em seus olhos.

“As escadas estão empoeiradas... e não há pegadas. desejo ao meu adotivo
pai tinha escapado embora aqui…”
“Ah, vice-diretor luterano. Ele adotou você, certo?”
“Ele costumava ajudar minha mãe com sua pesquisa, e ele cuidou de mim desde que me
lembro. Mesmo depois que minha mãe morreu e eu não tinha para onde ir, ele me colocou
sob suas asas e me criou como sua.”
“Parece um grande cara.”
“Sim, ele realmente é. Ele é sempre aquele que me salva... e desta vez, eu quero ser o
único a salvá-lo.” Raios de xerez.
“Espero que ele esteja bem. Depois de nos aproximarmos do subsolo, o que devemos
fazer?
"Oh, hum... nós passamos pelos túneis e jogamos o artefato ativo no auditório."
“Não vai quebrar?”

“Mesmo que isso aconteça, ainda desativará o Olho temporariamente. Tudo o que vamos precisar é o
cavaleiros das trevas para nos dar uma mão…”
O clímax soa um pouco fraco, mas eu poderia apimentá-lo se eu me transformar em
Shadow e entrar em fúria. Para dizer a verdade, estou grato que ela preparou uma ótima
cena para eu mostrar o que posso fazer.
"Fantástico. Vamos fazer isso."
"Excelente! Vou me apressar e terminar de decifrar isso.”

“Minhas costas doem, então não posso ajudar muito. Mas boa sorte.”
Fico feliz que ela tenha uma tática decente. Acho que não terei que ser o coadjuvante
depois de tudo.
“Cid, não exagere. Farei o melhor que puder. nunca consegui ajudar
qualquer um, mas agora é minha vez de salvar meu pai adotivo e todos os outros.”
“Sim, você tem isso. Ah, já volto, tenho que ir ao banheiro.
Deixo Sherry com sua pesquisa para que eu possa sair e brincar.
Com os olhos selvagens de um cão faminto, Rex abre as portas do auditório e

corajosamente passeia pela sala. Segue um grupo de homens.

Os alunos são obrigados a ficar em suas cadeiras, abaixando a cabeça quando o grupo se
aproxima deles. Há três andares no auditório enorme e cheio de correntes de ar, e todas as saídas
são guardadas por homens envoltos em preto.
Os alunos estão sendo monitorados e não é permitido dar um único pio. Um sorriso falso brinca no
rosto de Rex enquanto ele sai do auditório e se dirige para uma sala de espera.
"Como foi?" pergunta um homem de preto assim que Rex fecha a porta.
Sua voz é profunda e digna. Mesmo que ele esconda o rosto com um
máscara e está vestido como os outros, sua superioridade é instantaneamente reconhecível.
“Você não perde tempo, não é, Sir Gaunt? Nós tomamos quase completamente a escola. A
Ordem dos Cavaleiros está fazendo barulho lá fora, mas eles não valem nem a nossa respiração.”
"Irrelevante. Estou perguntando se você obteve o artefato.”

“Ah, o artefato. Sobre isso...” Rex dá de ombros enquanto olha para Sir Gaunt. “Tenho certeza
que está na posse daquela jovem. Você sabe, aquele com cabelo pêssego.
"Você está dizendo que não poderia recuperá-lo?"

Rex coça a cabeça e desvia o olhar. "Bem, eu acho."
“Pare de enrolar.” A magia de Sir Gaunt aumenta, e o ar ao redor ondula sob sua pressão.
As bochechas de Rex ficam rígidas quando ele sente a sede de sangue do cavaleiro. "Vá com
calma. Eu garanti sua localização geral e deverei recuperá-la em breve.”
“Suas travessuras estão interferindo nos meus planos. Da próxima vez que você estragar tudo,
Eu estou tomando sua cabeça. Como é isso?”
“Tudo bem, entendi.”
Os olhos penetrantes de Sir Gaunt seguem Rex, que está indo em direção à porta com
suas mãos levantadas acima de sua cabeça.
“Ah, quase esqueci.” Rex para antes de sair. “Podemos ter problemas.”
Ele olha para trás para ver a reação de Sir Gaunt e recebe a deixa para
Prosseguir.
“Um monte de Terços foi morto. Dois dos Segundos estão mortos. O coração de um homem foi
esmagado e o outro teve uma pequena incisão em seus pontos de pressão. Meu melhor palpite é
que o último foi esfaqueado por um florete. Todos eles foram atingidos apenas uma vez. O inimigo
parece habilidoso”, comenta Rex,

rindo como um lobo faminto.

“Bem, bem... talvez seja o Jardim das Sombras. A isca finalmente funcionou.”
“Parece assim. Você pode querer cuidar de suas costas.”

"Ke-heh... Você acha que um homem como eu precisa ser cauteloso?"
"Oh, eu acho que você vai ficar bem, Sr. Ex-Rounds."
“Hmph. Certifique-se de trazer as cabeças do Shadow Garden junto com o artefato.”
"É óbvio." Rex sai da sala com o canto dos lábios curvados em um sorriso.
Sir Gaunt zomba de si mesmo. “Finalmente, tudo vai se encaixar...” Ele tira o sinistro
artefato do bolso do peito e o encara com desconfiança.
“Isso marcará meu retorno às rodadas.”

O homem continua rindo para si mesmo assustadoramente.
Quando Rex e seus subordinados estão andando pelo corredor, algo estranho os ataca
de repente enquanto eles procuram o artefato. O subordinado de Rex desaparece diante
de seus olhos.
"O que-?"
Rex examina a área para determinar o que era, mas não há
sombras suspeitas ao seu redor. A única dica que ele tem é um whoosh no ar.
Zumbido, zip. Um som corta o espaço.
"Nng...!"
E o lacaio ao lado de Rex se foi.
Mas desta vez, ele consegue vislumbrá-lo. Havia um menino de uniforme escolar —
encharcado de sangue. Usando a palma da mão, o menino nocauteou o homem e o
roubou.
Rex se fortalece, intensificando sua visão ao limite e focando seu olhar.
Só então ele pode detectar esses movimentos rápidos.
"Fique alerta! Inimigo!" Rex grita, observando atentamente a área. "…Oh?"

Ele fica no lugar, perplexo.

Os subordinados que estavam atrás dele se foram. Antes que ele perceba,
ele está sozinho no corredor.
Então há um gênio.
Ao ouvi-lo, Rex imediatamente canaliza toda a sua força para proteger seu coração.
“Gu...!”
A palma da mão de alguém atinge seu braço.
Rachadura. A força disso quebra os ossos de Rex e o manda voando para trás.
"Isso... merdinha!!" Rex prontamente reinicia sua postura e brande sua espada.
Mas ninguém está lá. Ele estala a língua em frustração.

Um único golpe de palma quebrou os ossos de seu braço esquerdo, que ele estava
protegendo com magia. Seu coração poderia ter quebrado se ele não tivesse se protegido
quando o fez.
Desejo. Rex se move com o barulho, sintonizando a presença atrás dele
e balançando. O timing dele é perfeito.
O nanico... está ficando mais rápido! Como ele ousa! Rex esfaqueia o ar atrás do garoto,
rapidamente retomando sua postura com o único objetivo de proteger seu coração.
“Ah…!”
Ele sofre um golpe nas costelas.
Rex salta para trás para reduzir o impacto enquanto acompanha o menino com os olhos.
Ele mal consegue distinguir sua pós-imagem.
“Ts…” Rex solta uma mistura de saliva e sangue e fica na defensiva.
É quase impossível detectar o inimigo, e contra-atacar está fora de questão. Só que ele
está tomando dano. Do ponto de vista objetivo, não há situação mais grave. Mas... Rex tem
uma vasta experiência em se livrar de uma rocha e um lugar duro.
Pois ele é Rex, uma criança nomeada.

“Esse é um artefato útil que você está usando,” comenta Rex para que seu inimigo possa
ouvir.
Ele descobriu o truque do inimigo.
Ele não demora muito para juntar as peças. Seu oponente se move mais rápido do que é
humanamente possível, o que significa que ele precisa de um poder extraordinário para

isso.
“À primeira vista, tenho a desvantagem. Mas você não pode me enganar. Você é
se esforçando, certo?”
Com velocidade desumana vem o sacrifício. Ele já vê os vestígios disso.
"Você não sabe que seu uniforme está coberto de sangue?"
Sim... Rex resolveu o enigma quando viu o uniforme vermelho: seu oponente usou o poder
do artefato para atingir velocidades que desafiam a lógica. E em troca, está desgastando-o. É
claro pelos rios de sangue que escorrem de seu inimigo. O menino chegará ao seu limite. Se
Rex aguentar até então... a vitória é dele.
Esse é Rex, o Jogo da Traição, a Criança Nomeada, que pode expor completamente suas
vítimas com o mínimo de informações.
“Eu acho que você tem alguns hits restantes. É aí que você terá atingido o seu limite!” Rex
declara com uma voz poderosa.
Mas seu inimigo não responde. Ele está em silêncio desde que Rex começou seu pequeno
discurso.
“Acho que acertei o prego na cabeça.” Os cantos dos lábios de Rex formam um sorriso
sinistro.
Ele pode ver sua vitória. Mas... não é tão fácil quanto Rex faz parecer. Dentro
na verdade, ele ainda tem que evitar o golpe de palma indetectável mais algumas vezes.
“Ei, por que tanto silêncio?” Rex começa a se sentir confiante, recusando-se a mostrar
qualquer sinal de fraqueza.
Esta batalha é uma... intensa guerra psicológica.
“Saia, sua galinha!”
Uau.
Assim como o som corre pelo ar, Rex evita o ataque usando apenas
seus instintos, torcendo a parte superior do corpo para evitar a trajetória de sua mão.
Tão rápido?! Ele usa o braço direito como escudo no último segundo.
“Gaaaah!!”
Ele se encaixa em todos os lugares possíveis. Ele se afasta, mantendo seu aperto em seu
espada por pura determinação.
E, no entanto, seu oponente persiste. Rex viu apenas os movimentos mais básicos do
inimigo e está se aproximando.
Em outras palavras... este é o ponto de virada em sua batalha.
“Venha meeeeeeeee!!” Rex grita enquanto protege seus pontos fracos.
Seu inimigo atingiu seu limite. Se Rex aguentar esse golpe final,

a vitória é dele.
Segundos depois, uma palma bate em seu estômago.
“Gá!! Aaaahhhhhh!!"
Rex vomita um fluxo de sangue quando é jogado para trás. Ele atravessa a parede em uma
sala de aula, caindo em mesas e cadeiras antes de cair no chão.
“Kah-kah…!” Agarrando o estômago, ele tosse sangue. Suas costelas rasgam seus órgãos
internos.
Mas... ele está vivo. Guardar com todas as suas forças compensa.
“Heh-heh...” Os lábios ensanguentados de Rex se curvam em um sorriso de escárnio quando ele levanta a cabeça.
É quando ele os vê.
"O inferno é isso...?"
Os cadáveres estão amontoados na sala de aula.
Todos eles são homens de preto. É claro que eles quase não carregam feridas; cada um foi
morto com um único ataque.
Aquela criança matou todas essas crianças nomeadas sozinha...?
Toque, toque, toque.
Ele ouve alguém caminhando em sua direção no corredor.

Toque, toque.
O som de passos cessa na porta.

Silêncio.
Rex percebe que a palma da mão segurando sua espada está anormalmente suada.
Clique. A maçaneta gira e quebra o silêncio.
Então... a entrada se abre.
Não há ninguém lá.
Com um zumbido, o braço direito de Rex é feito em pedaços.
Outro zumbido, e seu braço esquerdo é arrancado.
Uau.
Desejo.
Whiz.
E por aí vai.
Cada vez que há um som, Rex perde mais carne.
"AAAAAAGH... Aaaaaghhhh... aghh..."
Logo antes de sua cabeça girar no ar, Rex percebe que o garoto possui uma
quantidade infinita de poder.
"Você está indo bem."

Essa é a voz que Rex ouve quando morre.
No laboratório saqueado, Nu olha para um cadáver. Com olhos castanhos escuros e cabelos
combinando, Nu usa um par de óculos desalinhados e o uniforme da Academia de Ciências
como um disfarce para se misturar, mas ela não consegue esconder sua sensualidade.
“Você é Glen, a Juba do Leão, da Crimson Order.”

O cadáver olha para o espaço, com uma expressão angustiada. Ele parece ter sofrido
profundamente. Sem magia, aquele cujo nome é conhecido em toda a Ordem dos Cavaleiros
é fraco.
A atenção de Nu é direcionada para outro lugar. Há mais um cavaleiro na sala, e ele
ainda está respirando.
“Marco Granger. Você se juntou à Ordem Carmesim.
Nu reconhece seu rosto, que é bonito com cabelos azuis exuberantes. Ele não é apenas
um dos cavaleiros das trevas mais fortes, mas também há rumores de que ele será o futuro
comandante da Ordem. Ela se lembra dele tendo um forte senso de justiça.
Marco deveria ser o marido de Nu em seu casamento arranjado.

Eles enviaram muitas cartas um para o outro e compartilharam danças no baile. Mas no
final, ele não era nada além do homem que seus pais escolheram para ela. Ela nunca soube
como ele se sentia sobre a situação, mas ela nunca conseguiu amá-lo.
Mas ela não necessariamente o odeia. Ela pode não tê-lo amado, mas achava que ele
era gentil. Ela não se importaria de se casar com ele um dia.
Ela imagina que se casar com um homem respeitável teria levado a um futuro brilhante.
Um caminho arranjado, um parceiro arranjado, um futuro arranjado.

Nu nunca costumava ter muita opinião. No passado, ela se conformava com os valores
daqueles ao seu redor e vivia de acordo com seus ditames. Ela não se importou na hora.
Mas olhando para trás agora, ela acha esse estilo de vida terrivelmente limitador.

Enquanto ela olha para o rosto dele, ela de repente se lembra do baile. Nu sorri
ironicamente ao se lembrar de exibir o rosto atraente de Marco ao redor dele como uma
espécie de acessório.
De alguma forma, as memórias sempre ficam conosco quanto mais tentamos esquecê-las.
“E aí, Nu?”
Ela ouve uma voz atrás dela e se vira. Que ela não o sentiu
não a surpreende. Ela o conhece pela voz.
“Mestre Sombra…”
Ela não percebeu que um garoto de cabelos pretos de aparência mediana havia entrado
o laboratório. Ele passa por Nu e abre um armário atrás do outro.
“Este costumava ser meu noivo arranjado.”
"Oh. O que você vai fazer?"
“Pessoalmente, não tenho motivos para matá-lo ou mantê-lo vivo.”
"E tudo bem", ele responde, vasculhando os armários e continuando sua busca.
Nu sai do lado de Marco e fica ao lado do menino. “Mestre Sombra, eu

sei que é um pouco tarde, mas tenho algo a relatar.”
"Vá em frente."
“O Jardim das Sombras se infiltrou no campus. Estamos aguardando de prontidão e nos
moveremos ao seu comando.”
"Entendi."
“Mas lutar quando nossa magia é bloqueada vem com um risco. Apenas as Sete Sombras
podem operar em sua velocidade habitual, mas a única delas na capital é Lady Gamma. E...
bem, esse tipo de coisa não é o forte dela...
“Ela não tem jogo.”

“Hum... correto. Quanto a mim, eu estou apenas com metade da minha força normal…”
"Eu vejo."
“Lady Gamma está atualmente liderando toda a organização. Ela sugeriu que eles não
controlariam nossa magia por muito mais tempo e que deveríamos esperar até lá.
"Tudo bem."
“Os homens de preto estão escondidos no auditório e não se mexeram.
No momento, eles não parecem ter quaisquer exigências. A Ordem dos Cavaleiros tem o
campus cercado, mas Iris Midgar e os outros comandantes são os

apenas os fortes o suficiente para enfrentá-los. Dado que eles não gostavam de nós em tempos
de paz, não acho que eles vão nos dar uma mão.”
"Ok."
“Mestre Sombra. Ficaremos de prontidão até novas ordens.”
"Ok."
"Esta tudo certo?"
"Ok... Oh, espere um segundo."
"Claro."
“Estou procurando algumas coisas. Eu preciso de pinças de mithril, o pó de osso de
dragões da terra e a pedra encantada de cinzas…”
Nu recupera cada item do armário.
"Obrigado. Ufa, você salvou minha bunda.”
"O prazer é meu. Posso perguntar para que servem?
Ele segura os vários itens em ambos os braços. “Ah, essas coisas? vou usar
isso para alterar o artefato.”
"Alterar o artefato, hein?" Papagaios Nu.
Ela não poderia ter adivinhado em um milhão de anos que ele era tão versado em artefatos,
mas não seria estranho para ele saber dessas coisas. Por que ele iria querer alterá-lo nesta
situação terrível?
“Algo chamado Olho da Avareza está impedindo nossa magia. No momento, estou fazendo
os ajustes finais em um artefato diferente para desativá-lo temporariamente.”
"Incrível... Você nunca nos decepcionou."

Ela está atordoada. Ele não apenas identificou a fonte bloqueando sua magia, como está
até se preparando para anulá-la. Além disso, desabilitar um artefato poderoso requer um
conhecimento extraordinário. Sem a sabedoria de uma das maiores mentes da nação, esta é
uma façanha impossível. Ela estremece na presença de sua mente ilimitada.
“Eu deveria terminar perto do pôr do sol.”

"Entendido. Estaremos prontos para mobilizar quando estiver concluído.”
“Mal posso esperar.”
"Sim."
Nu o observa sair da sala com seus itens antes de verificar se seu ex-noivo ainda está
consciente.
Ela passa a lâmina de ébano pela nuca dele.
Sua respiração e pulso estão normais — estáveis. Ele está vivo, mas claramente

inconsciente.
“Vou poupar sua vida.”
Nu deixa um corte raso no pescoço e desaparece.
"Voltei."
Ao ver Cid voltar com os ingredientes, Sherry sorri, pegando-os dele e os
alinhando em sua mesa.
"Muito obrigado. Eu deveria ser capaz de terminá-lo agora.”
"Boa sorte."
Sherry rapidamente começa a trabalhar no artefato. Cid está deitado no sofá,
lendo um livro.
Fica em silêncio por um tempo.
A luz que entra pela janela lentamente se torna vermelha.

Cid levanta de vez em quando para ir ao banheiro. Quando Sherry lhe oferece
remédios para aliviar a dor de estômago por causa de suas visitas frequentes, ele
aceita com uma expressão complicada.
O tempo passa e o sol começa a se pôr. A tonalidade vermelha se intensifica e
as sombras ficam mais escuras. Quando Sherry acende a lanterna, tudo fica mais
escuro do lado de fora da sala. Ela finalmente se aproxima do fim de sua tarefa por
volta do pôr do sol.
"Terminei." Sherry segura o pingente e mostra para Cid.
"É incrível."
"Obrigada. É o melhor que eu poderia fazer.”
“Sim, e é bom que seja logo após o pôr do sol. O futuro da escola depende de
você.” Cid se levanta e dá um tapinha nas costas de Sherry. “Eu não posso te ajudar
mais. Você deve salvar o mundo com suas próprias mãos.”
"E-eu vou fazer o meu melhor", diz ela nervosamente, pegando a lanterna e
encarando as escadas. “Minha mais sincera gratidão. Graças a você, poderei resgatar
meu pai adotivo. Sherry olha para ele mais uma vez, então abaixa a cabeça.
"Não foi nada. Espero que ele esteja bem.”
"Obrigado." Sherry sorri e desce.

Depois de uma longa viagem pela escada úmida, ela chega ao fundo. O ar é completamente
diferente aqui. Os túneis escuros são iluminados pela luz de sua lanterna, e os caminhos
começam a se bifurcar: um movimento errado, e ela nunca chegará ao seu destino.
"Erm..." Sherry pega seu mapa para confirmar o caminho para o auditório.
“Vá em frente e depois vire à esquerda na terceira curva…”
No início, ela timidamente corre pelo caminho.
Mas então ela se lembra de ter andado por esses túneis com seu pai adotivo. Mesmo que
ela o importunasse enquanto ele estava trabalhando, ele desceu para brincar com ela de
qualquer maneira. Esta é uma memória incrivelmente preciosa para Sherry.
A jovem não se lembra do pai biológico. Ele morreu logo depois que ela nasceu. E a
memória de sua mãe desapareceu quase inteiramente de sua mente. Sua mãe foi assassinada
durante um assalto uma noite quando Sherry tinha apenas nove anos.
Sherry se lembra da sombra negra que viu pela fresta entre a porta do armário. Seus
sonhos eram ocasionalmente atormentados pelos gritos de sua mãe e pelo som de risadas
medonhas.
Por muitos anos após o incidente, Sherry não conseguia falar. Ela rejeitou aqueles ao seu
redor, preferindo trabalhar no artefato que sua mãe deixou para trás. Como se estivesse
seguindo seus passos, Sherry se dedicou à pesquisa.
Seu pai adotivo foi seu salvador. Ele a acolheu, apoiou sua pesquisa e lhe deu uma família
amorosa. Com isso, Sherry finalmente recuperou sua voz.
Quase todas as suas memórias da família são dele.
Toda a sua vida, ela foi apoiada por seu pai adotivo. E agora é hora de recompensá-lo.
“Tenho que continuar.”

Sherry percorre o caminho escuro sozinha. Seus passos não são mais assustados ou
tímidos.
Não demora muito para ela chegar.
“Acho que estou sob o auditório…”
O caminho único se dividiu em muitos: o caminho para o primeiro andar, depois o meio,
depois até o segundo andar…
Ela segue seu mapa.
"Oh…!"
Ela encontrou.
É uma pequena saída de ar que funciona entre o segundo e o terceiro andar. Enquanto ele

não pode caber uma pessoa, há muito espaço para ela jogar o pingente dentro.
Sherry espia furtivamente pelo respiradouro para ver o que está acontecendo.
Ela se lembra das palavras de Cid: Quando se esconde, é importante liberar o
tensão no corpo — respirar devagar e relaxar.
Há centenas de alunos sentados no auditório e alguns instrutores, que mesmo assim estavam
presentes. Depois, há um punhado de homens de preto. Sherry acredita que todos os reféns podem
escapar assim que sua magia estiver livre.
Ela está pronta.
Primeiro, ela se afasta do respiradouro e tira o pingente. Quando ela o conecta à pedra
encantada, uma luz branca e letras brilhantes flutuam no ar.
Sherry joga o pingente brilhante na saída de ar sem hesitar.



Capitulo final
Minha ideia do Ultimate

Shadow Commander!
Rose observa os homens de preto com seus olhos cor de mel.

Já se passaram várias horas desde que ela foi trazida ao auditório. O sol já se pôs e
a luz quente do teto ilumina o auditório.
Ela cortou as amarras de seus braços com uma pequena faca escondida. Mantendo
a pretensão de estar amarrada à sua cadeira, ela passa a faca para uma garota do
Conselho Estudantil, que então a entrega para o próximo aluno da fila.
Rose pode se mover a qualquer momento, mas ela tem plena consciência de que agir agora seria
um desperdício.
Seus inimigos podem ser poucos, mas são poderosos demais para serem
negligenciados. Além disso, eles são terrivelmente eficientes. Do grupo, um homem
conhecido como Rex e seu oficial superior, Sir Gaunt, são imensamente mais fortes que
os demais. Os professores que subestimaram e se opuseram a eles foram impotentes
mortos. Mesmo que os reféns pudessem usar magia, suas chances de ganhar seriam questionáveis.
Por sorte, Rex não voltou há algum tempo. Ela espera que a Ordem dos Cavaleiros o
tenha matado lá fora... mas ela sabe que um guerreiro feroz não pode ser derrotado tão
facilmente. O pensamento honesto de Rose é que ela precisa melhorar a situação de
alguma forma antes que ele retorne.
Enquanto Sir Gaunt passa a maior parte do tempo na sala de espera, ele
ocasionalmente aparece no auditório para procurar Rex, a quem ele xinga.

baixinho por sua ausência prolongada. A julgar por sua aparência e magia densa, Rose acredita
que pode superar um lutador experiente. Ele pode até ser capaz de derrubar Iris Midgar... não
que ela queira acreditar. Se isso for verdade, as chances de Rose de derrotá-lo - mesmo que
ela recupere sua magia - são notavelmente baixas ou nulas.
De qualquer forma, Rose sabe que ainda não é o momento certo para se mexer. Mas o
a verdade da situação é que ela não tem tempo.
Com o passar dos minutos, Rose pode sentir a magia saindo de seu corpo. Ela não sabe o
motivo, mas seu melhor palpite é que está relacionado ao fenômeno que o bloqueia. Mesmo
que Rose esteja longe de se sentir fraca, os alunos com menos magia estão começando a se
sentir mal. Em mais algumas horas, alguns deles podem até sofrer de deficiência de magia, o
que significa que perderão a chance de revidar para sempre.
Há uma figura que sempre reprimiu o pânico e a inquietação enquanto ela crescia em seu
peito.
Toda vez que Rose se lembra da postura heróica do menino que se sacrificou para salvá-
la, uma sensação de queimação sobe em seu corpo. Ela não vai deixar seus desejos serem
esquecidos. Enquanto ela repete essa promessa para si mesma, ela espera sua hora chegar.
E então, o momento chega, inesperadamente.

O auditório é subitamente iluminado por uma luz branca radiante.
Rose não sabe o que é, mas ela reage antes que possa pensar.
Ela não poderia se importar menos de onde veio. Seus instintos estão dizendo a ela que
esta é sua última chance.
Enquanto todos estão cativados pela luz ofuscante, Rose aperta os olhos enquanto corre
em direção a um de seus captores. No momento em que ela envolve as mãos em torno de seu
pescoço desprotegido, Rose tem uma percepção.
Eu posso usar magia! Ela corta a cabeça dele com a mão.
Rose não sabe por que ela pode usar magia novamente, mas isso não importa.
Ela arranca a espada da cintura do homem sem cabeça.
Levantando-o, ela uiva. “Recuperamos nossa magia! Todos, levantem-se! Esta é a nossa
hora de lutar!”
O auditório explode em movimento.
A garota do Conselho Estudantil é colocada em movimento, cortando as amarras que
prendem os alunos, e os liberados começam a lutar. O ar pulsa com a excitação coletiva e febril
dos alunos.

Rose derruba um homem ao lançar uma onda de magia sobre ele.

Todos pela vitória. Isso é o que está em sua mente.
Nesse momento, Rose percebe que ela é o símbolo de sua insurreição.
Se ela continuar lutando, eles lutarão também. Ela continuará mostrando a eles uma vitória
indiscutível. Rose balança sua espada com força total sem se concentrar em como ela está
distribuindo magia em seu corpo.
“Persiga o presidente do Conselho Estudantil!!”
“Passe a espada dela!!”
Ela é alvo de atenção, ódio e aplausos enquanto mata multidões de inimigos e liberta
massas de estudantes, enquanto continua a lutar.
Todos admiram e aspiram a sua valentia.

Mas seu estilo de combate também é imprudente, e ela não pensa duas vezes em sua
regulação interna da magia. Seu poder pode ser imenso, mas está deixando seu corpo, e ela
está se aproximando rapidamente de seu limite. Ela pode sentir isso enquanto calmamente fica
de olho em seu boné. Sua magia está se esvaindo, fazendo com que sua esgrima fique
embotada à medida que seu corpo fica pesado.
Kills com um hit se tornam dois hits, depois três.
Estou quase terminando... Só mais um pouco..., ela pensa. Mas Rose pode senti-los se
aproximando dela.
Só falta matar mais um. Ela percebe algo quando se aproxima de seu ponto de ruptura.
O zelo dos alunos consumiu o auditório. Mesmo que Rose seja

derrotados, eles não vão parar de lutar.
O menino passou seu desejo para Rose, que o distribuiu para todos.
Enquanto inúmeras vidas são perdidas em batalha, alguém continua carregando sua tocha.
Não foi um desperdício.
Sua morte – e aquela que a espera – não foi em vão.
Rosa do reino das artes tem seus motivos para estudar a espada.
Ela nunca contou a ninguém sobre eles; não passa de um sonho tolo que ela teve quando
criança. E, no entanto, é um sonho que ela persegue com seriedade. Ela espera ter chegado
um pouco mais perto de realizá-lo.
Enquanto esses pensamentos passam por sua mente, ela dá seu último golpe.
É quase desprovido de magia – para não mencionar fraco e lento.
Mas ela decapita o inimigo com o golpe mais bonito de sua vida.
É a melhor sensação que ela já experimentou. Nesse momento, ela se sente

se ela finalmente adquiriu uma preciosa consciência de algo.

E, no entanto... dói saber que ela conseguiu isso quando o fim está próximo.
Rose observa a chuva de espadas caindo sobre ela de todos os lados, desejando que ela pudesse
viver apenas mais um dia.
E então se torna realidade.
Um redemoinho de ébano atravessa os inimigos, fazendo-os vomitar
galões de sangue e limpá-los em um flash.
O silêncio se instala na área, como se todo o tempo tivesse parado.
No olho do furacão está um homem vestindo um casaco de ébano.
“Surpreendente. Você é aquele que possui uma bela esgrima …”, diz ele
para Rose com uma voz que parece ecoar das profundezas da terra.
Ele parece estar elogiando a maneira como ela manuseou sua espada. Seu elogio a afeta
mais do que as palavras podem expressar.
“Meu nome é Sombra.”
O homem que se chama Shadow... é nada menos que assustador.
“E-eu sou Rose. Rose Oriana...” Sua voz treme. Ela está muito assustada para se
levantar.
Sua esgrima é muito superior à dela. Suas habilidades são o resultado de um treinamento
assíduo, de eliminação de excessos, de aperfeiçoamento, de integração de técnicas variadas.
Rose sente como se o tempo tivesse parado. Ela nunca viu uma esgrima tão perfeita quanto esta.
“Vinde a mim… Meus servos leais…”

Shadow libera magia com um tom azul-violeta no céu. Como Rosa
banha-se nessa luz, um grupo inteiramente vestido de preto cai no auditório.
Oh não, este é o backup deles...? Rosa maravilhas.
Mas seus medos são infundados.
A equipe graciosamente pousa e entra em ação.
Isso não pode ser uma briga interna... Mas eles também não parecem ser da Ordem dos
Cavaleiros. Após uma inspeção mais aprofundada, ela percebe que a tropa é composta
inteiramente de mulheres. E ainda por cima…
“Eles são tão fortes…”
Cada um deles é duro – uma força da natureza.
Eles derrubam os captores em um piscar de olhos.
As mulheres possuem as mesmas técnicas de espada que Shadow. Esses destemidos
guerreiros estão sob seu comando.
“Mestre Shadow, estou feliz que você esteja seguro.”

“Ah, Nu.”
Uma mulher vestida de preto se aproxima de Shadow com um arco. “O líder deles
incendiou o campus, fugindo da área.”
"Que patético... Deixe-o comigo."
"Entendido."
"Ele acha que pode escapar...?" Shadow solta uma risada baixa.
Abrindo o casaco, ele abre as portas do auditório com um único golpe de sua espada.
Como um bônus adicional, os oponentes em sua vizinhança se tornam montes de carne
imóvel.
Ele está imitando levemente a esgrima de Rose, balançando sua arma como se
exibi-lo antes de desaparecer calmamente na noite.
Cada um de seus movimentos é um exemplo perfeito para Rose.
"Você está bem?" A garota conhecida como Nu se aproxima dela.
"Sim…"
“Essas foram algumas técnicas fantásticas,” comenta Nu, preparando sua katana de
ébano e entrando na luta.
Sua esgrima é extraordinária. Ela ceifa os homens em preto azeviche,
deixando-os de bruços no chão.
Rose pode sentir seu bom senso – não, seu bom senso como um cavaleiro das trevas
– se despedaçando. A esgrima exibida por esses guerreiros não se encaixa em nenhum
molde preexistente.
É uma arte inteiramente nova por si só.
De onde veio este poderoso grupo e metodologia? Rose está atordoada por nunca ter
sabido deles até agora.
"Incêndio! Há fogo vindo por aqui!”
A voz puxa Rose de volta à realidade. Ela pode ver as chamas subindo na parte de trás
do auditório.
“Fuja se estiver perto da saída!” Rose grita, orientando os alunos.
Graças ao grupo só de mulheres, elas podem evitar sacrifícios desnecessários.
O fim da batalha está próximo.
Rose acompanha os feridos até a saída.
“A Ordem dos Cavaleiros está chegando!!”
Todos ficam aliviados com essa mensagem. Rose libera a tensão em seu
corpo e quase desmaia, mas consegue se recompor em uma agitação.
Os alunos estão sendo retirados do auditório um por um. O fogo se intensifica e os
homens de preto são exterminados.

Antes que Rose perceba, a gangue de mulheres vestidas de preto se foi.

Eles habilmente desapareceram sem serem detectados, sem deixar vestígios, como se nunca
estivessem lá.
Rose ajuda cada aluno a sair do auditório até que não reste nenhum e olha para as chamas
avassaladoras que consomem a estrutura.
"Quem são eles…?"
Uma chama distante lança um brilho fraco sobre o escritório do diretor assistente durante a noite.
Uma silhueta se move no quarto escuro, arrancando vários livros das prateleiras e deixando-
os queimar no chão.
Os livros são consumidos pelo pequeno fogo que ilumina ferozmente o
quarto.
A figura é a de um homem magricela vestido de preto.

"O que você está fazendo vestido assim, vice-diretor luterano...?"
A sombra negra treme. Ele deveria ser o único aqui, mas um menino conseguiu entrar antes
que ele percebesse.
O menino está sentado de pernas cruzadas no sofá, lendo um livro. Ele tem uma aparência
mediana com cabelo preto – um centavo a dúzia. Mas ele nem olha para as chamas que se
espalham da sombra. Seu olhar está focado em um livro grosso. O som de páginas virando ecoa
por toda a sala.
“Como você é perspicaz”, observa o homem, removendo a máscara para revelar um rosto de
meia-idade.
Na verdade, é o vice-diretor luterano, com mechas grisalhas no cabelo penteado para trás.
Lutheran joga sua máscara no fogo. Então ele joga fora seu preto
roupas e as incinera. A luz se intensifica.
“Para minha referência, suponho que você me deixe perguntar como você descobriu, Cid
Kagenou.”
Lutheran se senta em frente ao menino.
“Eu soube disso no momento em que te vi.”

Cid olha para Lutheran por um segundo antes de retornar ao seu livro.
“Você sabia só de olhar para mim, hein? Talvez seja o jeito que eu ando ou meu físico... De
qualquer forma, você tem um olho afiado.”
Lutheran olha para Cid, que está focado em seu livro.
Suas duas sombras estremecem sob a luz das chamas.
"Posso também perguntar algo para minha referência?" Cid pergunta enquanto encara seu
livro.
Luterano silenciosamente o exorta a prosseguir.
"Por que você fez isso? Você não parece do tipo que gosta desse tipo de coisa.
"Por que? Bem, começou há muito tempo”, murmura Lutheran, cruzando os braços. “Estava
no auge da minha carreira. Antes mesmo de você nascer.”
"Ouvi dizer que você ganhou o Festival Bushin."
“Sim, mas isso não chega nem perto do meu momento de maior orgulho. A altura do meu
carreira foi maior do que isso. Você não entenderia se eu lhe contasse.
Sorrisos luteranos. Ele não parece estar falando jocosamente, mas parece
um pouco cansado em vez disso.
“Logo depois de atingir o pico, fiquei terrivelmente doente e fui forçado a me aposentar. Após
anos de luta, toda a minha honra evaporou instantaneamente. Enquanto procurava uma maneira
de curar minha doença, encontrei potencial em um pesquisador de artefatos chamado Lukreia.”
"Eu sinto Muito. Essa história vai demorar muito?”
"Um pouco. Lukreia era a mãe de Sherry, uma mulher infeliz odiada por aqueles em seu
campo por ser muito inteligente para seu próprio bem. Como pesquisadora, ela possuía um
conhecimento inigualável, e eu a achei benéfica para mim. Apoiei seu trabalho e reuni artefatos
para ela, e ela se concentrou em sua pesquisa, que mais tarde usei. Ela não estava interessada
em fama ou fortuna, então nos demos muito bem. E então me deparei com o Olho da Avareza.
Era o artefato pelo qual eu estava procurando. Mas você vê, Lukreia... aquela mulher estúpida
alegou que não era seguro, e ela estava prestes a pedir à nação que o guardasse para ela. Por
isso eu a matei. Depois que eu a cortei de suas extremidades para dentro, empalei seu coração
e torci minha lâmina.”
O livro de Cid permanece aberto enquanto ele fecha os olhos e ouve a história de Luterano.
“Adquiri o Olho, mas a pesquisa estava incompleta. Foi então que conheci convenientemente
outra pesquisadora — Sherry, filha de Lukreia. Ela era ingênua e ignorante, atendendo a todos
os meus caprichos. Ela nunca soube que eu era o

inimigo, aquela criança doce e estúpida. Graças a mãe e filha, o Olho agora está completo. Tudo
o que eu precisava fazer era preparar o cenário para reunir magia e preparar a camuflagem
perfeita. Hoje... será meu melhor dia, quando todos os meus sonhos se tornarão realidade.”
Luterano ri maldosamente para si mesmo. "Como é isso para referência?"

Em resposta, Cid abre os olhos. “Acho que entendi a maior parte.
Mas... há uma coisa que eu não entendo.
"Me teste."
“Você disse que matou Lukreia e usou a filha dela. Isso é realmente verdade?”
Cid desvia os olhos do livro e fixa o olhar no luterano.
"Claro que é. Isso o irrita, Cid?
"Você nunca saberá... Eu posso separar claramente o que é importante para mim e o que
não é, você sabe." Cid abaixa um pouco os olhos.
"Posso perguntar por que?"
“Faço isso para manter o foco. Eu tenho esse sonho que sempre quis realizar, e costumava
parecer inatingível. É por isso que eu continuei cortando coisas da minha vida.”
"Oh?"
“Todos nós passamos a vida acumulando coisas que apreciamos. Adquirimos amigos e
amantes e empregos... e continuamos a partir daí. Mas, por outro lado, eu cortei coisas da minha
vida. Decidindo o que não preciso. Eu joguei tanto fora. No final do dia, tudo o que resta são as
coisas que eu não poderia viver sem. Isso é tudo que eu vivo, e eu realmente não me importo
com o que acontece de outra forma.”
Cid fecha o livro. Ele se levanta e o joga no fogo.
“Você está me dizendo que o destino da mãe e filha tolas não importa para você.”
"Não. Eu disse que realmente não me importo, mas isso não significa que eu não me importo.
Agora, eu me sinto um pouco... perturbado. Cid brande a espada em sua cintura.
“Acho que está na hora de começarmos. Alguém pode invadir se demorarmos muito.
"Sim. Infelizmente, devemos nos separar.”
Duas lâminas nuas brilham nas chamas e a batalha termina instantaneamente.

A espada de Luterano perfura o peito de Cid, que jorra sangue.
Cid atravessa a porta, jogado no corredor em chamas. Em um flash, seu corpo é escondido
pelas chamas carmesim que o engolfam.
“Adeus, jovem rapaz.”

Luterano retira sua espada. O fogo no corredor entrou na sala, tornando-se mais intenso, e
ele dá meia-volta, prestes a sair do escritório.
"Onde você pensa que está indo?"

“Nr…!”
Como se saltasse das profundezas de um abismo, uma voz profunda ressoa atrás de
Luterana. Quando ele olha para trás, ele encontra um homem de ébano usando uma máscara de
mágico, um capuz e um casaco de ébano vermelho brilhante. O recém-chegado não presta
atenção às chamas enquanto revela sua espada.
"Maldito seja…!" Luterano prepara sua arma.
“Meu nome é Sombra. Eu me espreito na escuridão e caço sombras…”
“Então você é aquele de quem eu ouvi falar...” Lutheran segura sua espada nua firme.
Agarrando frouxamente o punho de sua katana, Shadow o confronta.

O par trava os olhos por um momento. Luterana é a primeira a desviar o olhar.
“Vejo que você é bastante forte.”
"Hum…"
“Eu também vivi com minha espada. Posso entender quase tudo quando enfrento meu
oponente... até o fato de estar em desvantagem agora.
Desculpe, mas devo lutar com todas as minhas forças.”
Lutheran recupera uma pílula vermelha do bolso do peito e a engole antes de produzir o Olho
da Avareza e seu dispositivo de comando.
“O verdadeiro valor do Olho se torna aparente quando os itens são combinados.
Assim."
Os dois artefatos ressoam ao se unirem, emitindo uma luz radiante que se transforma em
uma hélice de letras brilhantes de um alfabeto antigo. Lutheran ri enquanto segura os artefatos
em seu peito.
“Aqui e agora, vou renascer.”
Ele afunda em seu peito, roupas e pele, como se estivesse submerso na água.
“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!” Lutheran ruge enquanto ele arranha seu peito.
As letras antigas brilhantes se reúnem ao redor dele, gravando-se em seu corpo. Uma
luminescência ofuscante tinge o quarto de branco.
Então a luz escurece, e Lutheran é encontrado ajoelhado na fumaça branca.
Ele se levanta em um ritmo vagaroso. Quando ele olha para frente, uma série de
letras pequenas e brilhantes foram gravadas em seu rosto como uma tatuagem.
“Fantástico… Incrível… Meus poderes estão retornando, e minha doença irá

ser curado!"
Luterano está no meio de um torpedo de chamas que ondula sob a força de sua poderosa magia.
As letras brilhantes não estão apenas gravadas em seu rosto, mas também em suas mãos e pescoço.
“Você nunca pode imaginar minha força frenética! Esta magia tem muito
superou todas as limitações humanas!” Luterana zomba.
“Vamos experimentar em você.”
E então ele desaparece.
No momento seguinte, Lutheran dá um grande golpe em Shadow por trás.
Há um eco agudo, e o ar entre eles ondula com o impacto.
“Oh, defesa impressionante.”
Após a inspeção, Shadow bloqueou o ataque com sua lâmina de ébano enquanto continua
olhando para frente. Lutheran usa toda a sua força para lutar contra ela, mas a arma de seu oponente
não se move.
“Eu subestimei você. Mas como é isso?”
Luterana desaparece novamente.
Desta vez, há ruídos estridentes em sucessão.
Um dois três.
Toda vez, a lâmina de Shadow se ajusta levemente, seu movimento o mínimo possível.
No quarto, luterano aparece diante dele.

“Eu não pensei que você iria bloquear aquele. Reconheço sua força.”
Ele olha para Shadow e sorri calmamente.
“Para respeitá-lo adequadamente, agora vou revelar meu verdadeiro poder.” Luterano muda de
posição.
Ele concentra uma quantidade devastadora de magia na espada levantada acima de sua cabeça.
“Na vida após a morte, você pode se orgulhar de me fazer liberar meu poder.”
Esse único golpe vem em Shadow com o poder e a velocidade para esmagá-lo em pedacinhos.
Mas a lâmina de ébano apara com facilidade.

"O que?!"
Uma explosão de faíscas voa entre a lâmina negra e a espada de luz.
“Você ousa bloquear isso também?!”
"No seu nível... eu espero que sim."
Os dois se encaram de uma distância perigosamente próxima.

“Ksh… eu apenas comecei!”

A espada de Lutheran corta rapidamente, deixando para trás uma bela trajetória de pós-imagens
brancas no ar.
“RAAAAAAA!!”
Enquanto o luterano ruge, a lâmina de ébano repele todos os seus ataques.

“AAAAAaaau!!”
Os golpes brancos batem na lâmina de ébano, os dois batendo ruidosamente
juntos como se estivessem compondo uma música. Ele adiciona outra camada à noite ardente.
Mas isso está prestes a acabar.
Com um golpe da lâmina de ébano, Lutheran é arremessado para trás, colidindo com as mesas
e caindo no chão.
"Gak... Impossível...!"
Lutheran agarra seu corpo dolorido enquanto se levanta. Suas feridas vão
curam rapidamente, mas parece que o texto antigo está ficando obscuro.
“Eu não pensei que isso seria uma luta. Hehe, estou impressionado. Mas não importa o quão
forte você seja, eu vou acabar com todos vocês.”
"O que você quer dizer…?"
“Bem, eu providenciei para que os incidentes pareçam ser obra do Jardim das Sombras. Da
evidência aos testemunhos, tudo foi preparado. Independentemente de sua força na batalha, você
só sofrerá no final.”
Gargalhadas luteranas, torcendo o rosto antes de observar Shadow's
resposta.
Mas Shadow está rindo. Uma gargalhada terrivelmente profunda sai dele.
"O que é tão engraçado?"
“É engraçado como você acha que algo tão insignificante pode acabar conosco.”
Luterana para de sorrir. “Você só tem medo de admitir a derrota.”
Shadow balança a cabeça como se dissesse: Você não sabe de nada.
“Desde o início, não trilhamos o caminho da justiça nem do mal.
Seguimos nosso próprio caminho.”
Shadow estende seu casaco de ébano em chamas.
“Você fala grande. Acusa-nos pelos pecados do mundo. Vamos aceitá-los como
nossa, mas nada vai mudar. Ainda faremos o que devemos fazer.”
“Você diz que não tem medo de se opor ao mundo? Poderoso arrogante de sua parte, Shadow!
“Então esmague isso de mim.”

Luterana investe, sua espada nua balançando em Shadow de

a sobrecarga.
Mas Shadow evita o ataque, logo antes de sua cabeça ser dividida em duas.
"O que?!"
Há um jato de sangue fresco.
A lâmina de ébano foi enfiada no pulso direito de Luterano, e ele
imediatamente muda sua espada na mão esquerda e começa a recuar.
"Impossível!"
Desta vez, a espada preta corta seu pulso esquerdo. Enquanto luterano
cai para trás, a katana de Shadow mergulha em direção a ele.
"Ah... ah...!"
Lutheran está sujo com seu próprio sangue, pois não consegue combater os golpes rápidos
que seus olhos nem conseguem perceber. Seus pulsos, pés, braços e coxas são esfaqueados
centenas de vezes.
A próxima série de ataques se concentra em seu núcleo.
“Corte de suas extremidades para dentro…”
A voz profunda de Shadow ecoa entre cada facada.
“…E torcer minha lâmina em seu coração, eu acredito?” ele confirma, mergulhando
sua lâmina no peito de Lutheran ao mesmo tempo.
"Wha-…?!!"
Mesmo quando o sangue jorra em sua boca, Lutheran agarra a arma
em seu coração e resiste. Seus olhos encontram o olhar do garoto por trás de sua máscara.
“Não pode ser. Você é Ci—…!”
No momento em que ele está prestes a terminar sua frase, a lâmina gira.
"Ga... agh... agh...!"
Quando é puxado para fora, um rio de sangue jorra de seu peito. A luz nos olhos do luterano
e o texto antigo começam a desaparecer. Tudo o que resta é o cadáver de um homem magro de
meia-idade.
E então há o ruído silencioso de passos.
"Pai adotivo…?"
Sangue respingado da cabeça aos pés, Shadow se vira para ver... uma garota com cabelo
cor de pêssego.
“Pai Fosterrrr!!” Ela passa correndo por Shadow e embala o cadáver.


“Não... Como...? Por que…?!!"

Ela se agarra ao corpo esquelético e chora. Seu pai adotivo não se move mais.
Shadow observa suas lágrimas caírem e molharem o rosto do cadáver antes de se virar.
“É melhor você não saber…”
E então ele desaparece nas chamas vermelhas, deixando seus gritos atrás dele.
Ela ouve que o menino com uma grande lesão nas costas está sendo protegido na escola.
Quando a notícia chega a Rose, ela não pode deixar de correr para a tenda de primeiros socorros
na escola que queima na escuridão da noite.
Alunos e instrutores com mãos de sobra ajudam com uma brigada de baldes.
A Ordem dos Cavaleiros faz movimentos para tratar os feridos e rastrear o Jardim das Sombras.
E Rose finalmente chega à tenda depois de manobrar entre a multidão agitada.
O menino em tratamento é um cavaleiro das trevas do primeiro ano com cabelos pretos, e ele tem
as mesmas características daquele que ela está procurando.
Mas ele deveria ter morrido lá atrás, embora não fosse como se ela verificasse seus sinais vitais. Ela
não teve tempo ou compostura para isso.
O que significa que talvez – apenas talvez – ele possa estar vivo. Ele poderia ser o
um dentro daquela barraca.
Rose não pode abandonar aquele leve vislumbre de esperança.

Sua mente nega a perspectiva enquanto seu coração espera que seja verdade. Rosa
percebe o quão fraca isso a está deixando.
Dentro da tenda cheira a sangue e álcool. A equipe de primeiros socorros está com pressa, ocupada
atendendo os pacientes. Rose faz seu caminho pela tenda, verificando cada rosto, até encontrar o menino
de cabelo preto.
Ele está deitado de bruços em uma cama, sendo tratado por seu ferimento nas costas.
O médico está falando com ele.
Ele está consciente... talvez.
"U-ummm... Você é Cid Kagenou?" Rose soa como se ela quisesse perguntar

um favor.
"Sim…?" Ele se vira para olhar para ela. É o rosto daquele mesmo garoto heróico.
"Estou feliz... tão feliz..."

"Espere... hein?!"
Em algum momento, ela abraçou Cid, agarrando-se a ele com força enquanto sua cabeça
se contorce contra seu peito. Rose promete nunca mais perdê-lo.
Algo quente sobe em seu peito.
"Hum... Estamos no meio do tratamento..."
"Oh! Certo."
A voz tímida do médico tira Rose de seu torpor e ela solta Cid.
“E como estão as feridas dele?”
“O corte nas costas dele é profundo. É um milagre que não danificou seus nervos
ou órgãos internos. Não é fatal.”
"Oh meu Deus! Sério?!"
"Sim, realmente."
"Uau! Isso é ótimo!" Seu corpo inteiro treme de alegria.
“Hum, sim, então acho que inconscientemente me esquivei de um ataque fatal. Não, eu estava
desmaiado, então eu realmente não sei, mas foi assim que sobrevivi.” Cid parece defensivo por
algum motivo insondável.
“Você deve ter agido por reflexo, graças ao seu treinamento persistente.
Incrível."
"Hum, não exatamente."
Rose se ajoelha diante dele e olha em seus olhos. “Não, é isso. Seus esforços e paixão eternos
deram vida a esse milagre.”
Ela acaricia a bochecha de Cid enquanto olha para ele, ficando perto o suficiente para ele
quase sentir sua respiração.
"Um..."
“Você não precisa dizer nada. Eu absolutamente aceito seus sentimentos.” Seus olhos se
enchem de lágrimas enquanto ela olha para ele, e suas bochechas ficam vermelhas como uma
rosa.
“Tudo bem se você está convencido de que eu sobrevivi milagrosamente. Mas não vá
dizendo que era alguma anomalia estranha depois.”
"Tudo bem. Por enquanto, por favor, descanse um pouco.”
“Negociação concluída. Boa noite."

Rose carinhosamente o observa fechar os olhos e adormecer. Seu coração nunca correu
tão rápido em sua vida.
Bu-dump, bu-dump, pulsa.
Até este ponto, ela só ouviu falar desse sentimento, mas agora ela está
finalmente experimentando em primeira mão.
"Já que você salvou minha vida... darei meu coração a você..."
Ela acaricia os cabelos de Cid e fica ao seu lado até o amanhecer.
“Você não acha que eles fizeram um bom trabalho?” pergunta um elfo loiro assustadoramente
atraente, apresentando uma folha de papel.
Em um vestido de ébano que a faz parecer a própria escuridão, ela está no
Edifício Mitsugoshi tarde da noite.
Gamma pega o papel da bela e murmura: “Lady Alpha…
Hum, eu não sei o que dizer.”
"Eu sinto Muito. É uma pergunta difícil de responder.”
Alfa ri para si mesma. O papel que ela entregou é um cartaz de procurado
contendo um esboço de Shadow em seu casaco de ébano.
“SOMBRA: INIMIGO DO REINO REAL. PROCURADO POR ASSASSINATO EM MASSA,
Incêndio, roubo, sequestro... Que homem travesso.

“Você também está no pôster de procurado para o Jardim das Sombras, Lady Alpha.
Embora só mencione seu nome.”
"Onde?"
Gamma pega outro papel para Alpha ler.
"O Jardim das Sombras... Que organização horrível."
O brilho da lareira ilumina seu perfil e sua beleza sobrenatural
irradia da escuridão.
“Mas é uma pena. Eu não posso acreditar que corremos de volta aqui para encontrá-lo quase
sobre."
Alpha joga o pôster de procurado no fogo, murmurando para si mesma enquanto observa
as chamas o envolverem e o carvão preto rastejar nas bordas do papel.
“Acusem-nos pelos pecados do mundo. Vamos aceitá-los como nossos, mas

nada vai mudar. Ainda faremos o que devemos fazer. Que bonito…"
Alpha observa o pôster se transformar em cinzas.
“No fundo, eu costumava pensar que estava do lado da justiça. Mas ele não era assim.”
A luz e as sombras em seu rosto sedutor mudam com as chamas oscilantes. Às vezes, ela tem a
aparência de uma deusa e, em outras, de um demônio. O fogo alterna caprichosamente entre os dois.
“Ele está preparado e devemos seguir o exemplo.”

Alpha se volta para Gamma, que engole nervosamente ao ver seu rosto.
“Reúna todos os membros disponíveis das Sete Sombras.”
"Eu vou. Agora mesmo." Gamma abaixa a cabeça. Suor frio desce por ela
pescoço e desaparece entre os seios.
Depois que um vento frio da noite passa por ela, Gamma levanta a cabeça. Não há ninguém lá.
Tudo o que resta são as chamas da lareira bruxuleando violentamente.
"Com licença…!"
Ouvindo alguém chamá-lo em frente ao campus meio carbonizado, o
garoto comum de cabelo preto se transforma.
“Ah, desculpe por isso. Eu estava totalmente afastada. E aí?"
“Ouvi dizer que poderia conhecê-lo se esperasse aqui. Há algo que eu
quero falar com você sobre…”, admite uma garota de cabelos cor de pêssego, olhando para ele.
"Claro. Vai demorar um pouco até que as autoridades me questionem de qualquer maneira. Além
disso, as aulas serão canceladas por um tempo.”
"Hum... obrigado pelo outro dia." Ela abaixa a cabeça levemente. “Você realmente me salvou,
Cid.”
"Não foi nada."
“Eu não poderia ter feito isso sem você.”
"É tudo de bom. Não se preocupe com isso.”
“Além disso, há outra coisa que eu tenho que te dizer. Hum, eu decidi estudar no exterior.”

“Ah, isso explica toda aquela bagagem.”

Há pilhas e mais pilhas de sacolas ao redor dela.
"Sim. Vou de carruagem para Laugus.
"Então você está indo para a cidade universitária... Uau, isso é ótimo."
“Há algo que devo fazer. Eu tenho que ir porque eu não posso fazer isso com o
conhecimento que tenho agora.”
"Tudo bem. Eu te desejo o melhor."
"E porque... não há mais uma razão para eu estar aqui." Ela tristemente volta para a escola. "Eu
gostaria que pudéssemos ter conversado mais, Cid..."
"Eu também. Mas nos encontraremos novamente algum dia.”

“Sim, estou ansioso por isso.” Ela sorri e passa por ele.
“Ah, espere um segundo.”
"Sim?" Ela para ao som de sua voz e se vira.
“Posso perguntar o que é que você tem que fazer?”
A garota sorri desconfortável. "É um segredo."
"Eu vejo."
"Mas quando tudo acabar... você vai ouvir a minha história?"
"…Claro."
O par sorri antes de se afastar um do outro.

À medida que se separam, as nuvens ondulantes bloqueiam o sol de verão, e a brisa morna traz o
cheiro da chuva.
"Eu prometo…"
E o vento leva seu sussurro aos ouvidos dele.
Ele parece ter ouvido todo o sentimento - uma série de palavras não intencionais para seus
ouvidos. Ele se vira para olhar para ela enquanto ela fica cada vez menor, cada vez mais longe dele.
Pequenas gotas de chuva caem do céu, umedecendo seu cabelo rosa claro,
e ele continua andando como se nada tivesse acontecido.
E nem volta atrás novamente.






As Crônicas do Mestre Shadow

Versão Completa: Volume 1
Por Beta
Para se esconder na escuridão e caçar sombras. Esse é o caminho que o Mestre

Shadow escolheu. É por isso que os frutos de seu trabalho ficarão escondidos nas
sombras e esquecidos sem reconhecimento.
Não importa que mal ele mate, quantas coisas ele proteja ou se ele salve o mundo
– ninguém o louvará. Este é o caminho que o Mestre Shadow escolheu.
É por isso que vou escrever sobre suas batalhas, suas crenças, sua jornada...
espera que o mundo algum dia o reconheça e recompense.
Quando Mestre Shadow era criança, ele aprendeu a verdade sobre o Culto de
Diablos e treinou por anos para derrotar o poderoso inimigo. Depois de treinar
interminavelmente, ele finalmente adquiriu grande poder e inteligência sombria.
Mas eu me pergunto quanto ele teve que sacrificar em troca. Perder os sonhos de
infância e o futuro feliz. Para jogar fora amigos e familiares e amantes e tudo mais. Deve
ter sido um caminho infernal para viajar... Ele sacrificou sua felicidade para salvar os
outros. Foi assim que o Mestre Shadow me salvou.
Ele deu àqueles de nós que foram evitados por estarem possuídos, que foram deixados
para morrer à beira da desesperança, um novo sopro de vida.
Decidimos lutar contra o Culto de Diablos e queremos fazer tudo o que pudermos
para ajudar o Mestre Shadow. Acreditamos que a queda deste culto lhe concederá

Felicidade verdadeira…
[Conteúdo Omitido]
E agora, vou relatar duas das primeiras batalhas do Mestre Shadow.
O primeiro incidente aconteceu quando um membro da família real foi sequestrado

pelo perverso Culto de Diablos para ressuscitar o poder de Diablos, o demônio. A
vítima era uma linda princesa com cabelos prateados e um choro e então Mestre
Sombra veio em socorro do
Princesa!
Ele galantemente apareceu em cena quando a bela princesa estava em perigo e
matou o assassino do Culto, Zenon. Mesmo que o homem fosse o maior instrutor de
esgrima do país, ele não podia colocar a mão no Mestre Shadow. Essa é a extensão
do poder assustador do nosso líder.
Master Shadow trouxe a maior técnica esotérica para exterminar aquele Zenon
estúpido. Aquele golpe coloriu o céu, afastou as nuvens de chuva, e a majestade
todo-poderosa do Mestre Shadow foi mostrada ao mundo inteiro!
O segundo incidente foi quando Lutheran, um ex-membro das Rondas no Culto

de Diablos, tolamente atacou a escola do Mestre Shadow. Lutheran usou um artefato
para selar a magia de todos os seus alunos, mas isso obviamente nunca impediria o
Mestre Shadow! Enquanto os alunos eram feitos reféns, Mestre Shadow arrancou os
terroristas das sombras, um por um.
Usando sua sabedoria das sombras, Master Shadow não teve problemas para
liberar a magia selada no artefato. Aposto que Lutheran tirou o chapéu para ele por
esse feito heróico. Dizem que não é sua força esmagadora que o torna assustador,
mas seu cérebro. Depois de libertar os reféns, Master Shadow emboscou o líder da
operação que tentou fugir e destruiu suas ambições sinistras. E ele carregou o fardo
dos pecados do luterano, escolhendo salvar uma garota por conta própria…
Tudo bem... é aí que eu vou parar para o Volume 1. Não há o suficiente

páginas para descrever suas esplêndidas batalhas.

Mas fique tranquilo, prometo registrar mais dois no Volume 2.
Na próxima parte, descobriremos se um guarda do santuário realmente

se atreve a bloquear Mestre Shadow!
Ao se infiltrar em um santuário para desvendar o mistério de Diablos, o demônio, Aurora, a Bruxa da

Calamidade, aparece diante dele. À medida que avançam juntos pelo santuário, há alguém bloqueando
seu caminho: o herói que lutou contra o demônio no passado! O que pode esperar por eles no final de sua
batalha?!
E também descobriremos que maldade se esconde no Festival Bushin!
Master Shadow sobe ao palco no Bushin Festival enquanto esconde sua verdadeira identidade.
Quais poderiam ser seus motivos...? Será que o Mestre Shadow entrará em conflito com o Culto de
Diablos enquanto ele puxa as cordas nos bastidores?! E no final de sua luta, o que ele vai pensar? …
Quem ele vai resgatar?!
Imperdível para os fãs obstinados do Master Shadow!! Dar testemunho

para esta dupla espetacular de seus feitos notáveis!!
E fique atento à versão completa das Crônicas de
Mestre Shadow no Volume 2!!

Posfácio
Obrigado por ler o Volume 1 de The Eminence in Shadow.

Este livro é uma novelização de uma série da web que eu enviei chamada
Shousetsuka ni Narou. Apesar de inicialmente ter enviado a série apenas por
diversão, comecei a pensar que talvez eu faça uma pausa depois de terminar o
primeiro capítulo... depois de não receber praticamente nenhuma resposta. Mas
logo depois, minha história começou a subir no ranking e mudou drasticamente o
destino deste livro.
E isso fez com que muitas pessoas lessem meu trabalho e me dessem seus
pensamentos, o que me trouxe alegria e me fez pensar, quero escrever mais!
Então, graças a todo o seu apoio, me pediram para romancizar a série enquanto
eu a escrevia, e agora ela é publicada na forma deste primeiro volume. Meu
romance se perdeu no mar de histórias online, mas graças a vocês, todos os
leitores que apoiaram meu trabalho, minha história se tornou um livro. Muito obrigado.
Agora que estou em uma posição em que posso escrever meu próprio posfácio,
percebi que nunca li um antes. Eu me pergunto quantas pessoas que leram este
livro inteiro também lerão isso. Esta é apenas a minha própria estimativa, mas
estou supondo que menos de 10 por cento. Mas eu sei que 10% definitivamente
acharam meu livro interessante. Quero dizer, se eles estão dispostos a ler o
posfácio, eles devem ter! E isso é um fato!
O que me leva a você, caro leitor que leu até aqui! Ei você! Eu tenho um favor
a pedir-lhe!
Você se importaria de contar a outras pessoas sobre este livro? Podem ser
seus amigos da escola, seus colegas, seus amigos da Internet ou pessoas que
compartilham os mesmos interesses. A indústria editorial parece ter caído, e meu
romance não é exceção! Está mal aguentando lá! Meu próximo livro vai ser muito
emocionante, então significaria muito se eu pudesse ter seu apoio. Se todos os
leitores espalhassem a palavra, isso realmente ajudaria a trazer meu livro para

diferentes públicos. Mesmo dizendo que eu recomendaria este livro seria ótimo!
Espero que não seja muito incômodo!
Vou terminar por aqui, mas antes disso, gostaria de agradecer ao meu editor,
que me ajudou quando eu não sabia nada sobre o mundo editorial. E estendo minha
gratidão a Touzai pelas melhores ilustrações que eu poderia esperar, a Araki no
BALCOLONY. pelos designs incríveis que colorem este livro, e a todos os meus
leitores pelo apoio. Mais uma vez obrigado do fundo do meu coração.
Vamos nos encontrar novamente no Volume 2!
Daisuke Aizawa

Obrigado por comprar este e-book, publicado pela Yen On.
Para obter notícias sobre os últimos mangás, romances gráficos e romances leves da
Yen Press, juntamente com ofertas especiais e conteúdo exclusivo, inscreva-se no
boletim informativo da Yen Press.
Inscrever-se
Ou visite-nos em www.yenpress.com/booklink

The Eminence in Shadow, Vol. 1

Uploaded by

Document Information

Copyright

Available Formats

Share this document

Share or Embed Document

Sharing Options

Did you find this document useful?

Is this content inappropriate?

Copyright:

Available Formats

The Eminence in Shadow, Vol. 1

Uploaded by

Copyright:

Available Formats

Machine Translated by Google

Machine Translated by Google

Tradução de Kristi Fernandez

KAGE NO JITSURYOKUSHA NI NARITAKUTE! Vol. 1 ©Daisuke Aizawa

Tradução para o inglês © 2020 por Yen Press, LLC

A digitalização, upload e distribuição deste livro sem permissão é um roubo de propriedade

Primeiro iene na edição: agosto de 2020

Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.

Nomes de Dados de Catalogação na Publicação da

ISBNs: 978-1-9753-5905-8 (capa dura)

Prólogo Preparando o Palco Perfeito!

Capítulo 1 Iniciando o Tutorial do Shadowbroker!

Capítulo 2 Assumindo o papel de um personagem secundário na escola!

Capítulo 3 Meu começo oficial como um mentor em ação!

Capítulo 4 Os Dois Lados do Jardim das Sombras?!

Capítulo 5 Dominando a vida pacífica de um ninguém!

Capítulo 6 Aquela cena em que os terroristas tomam conta da escola Capítulo

final Minha ideia do Ultimate Shadow Commander!

Boletim Informativo Iene

Mantenha-se atualizado sobre Light Novels baixando nosso aplicativo móvel

Preparando o Palco Perfeito!

Na escola, eu fazia o papel de ser agradavelmente medíocre, um rosto despretensioso na

Página 1 Goldenagato | mp4directs. com

Sim, está certo.

A ideia de um shadowbroker sendo pisoteado por alguns soldados... Ha!

É a capacidade de embalar um soco?

Errado, errado e errado novamente. Você precisa de um tipo totalmente diferente de

Página 2 Goldenagato | mp4directs. com

Comecei a treinar de uma maneira nova que era quase impossível.

Pratiquei a meditação Zen; Enfrentei a cerimônia de purificação de estar sob

Já está escuro quando termino minha sessão diária de treinamento.

Página 3 Goldenagato | mp4directs. com

Nesse momento, vejo luz - dois feixes flutuando no ar e cortando

Concluindo, consegui encontrar poderes mágicos.

Quanto a agora, eu sou um menino, alguns meses de idade. Só recentemente comecei

Página 4 Goldenagato | mp4directs. com

flores completamente nuas – para treinar e encontrar espíritos, obviamente.

Acho que faz dez anos.

Mas de que serve um mestre marionetista que se contenta com menos?

Nada de bom. De jeito nenhum.

Página 5 Goldenagato | mp4directs. com

Página 6 Goldenagato | mp4directs. com

A luta no solo está fora de questão.

Página 7 Goldenagato | mp4directs. com

Ok, hora de começar a trabalhar. Eu explodo meu treinamento habitual

Página 8 Goldenagato | mp4directs. com

Talvez eu queira pensar em um design mais adequado quando estiver intervindo em um

Página 9 Goldenagato | mp4directs. com

“Q-quem diabos é esse cara insignificante?!”

Número um. Pode alongar.

"E essa! E essa! E... hein?

Página 10 Goldenagato | mp4directs. com

“Ouvi dizer que parece estar na moda na capital. Mostre-me."

Na duração de um segundo, um pequeno passo à frente.

"P-por que... por que não posso bater em você?!"

Página 11 Goldenagato | mp4directs. com

“Acho que terminamos.”

Página 12 Goldenagato | mp4directs. com

"Esse comprimento de onda é... os efeitos de uma sobrecarga mágica?"

Mas se eu hipoteticamente conduzir experimentos em um produto desse fenômeno... posso

Página 13 Goldenagato | mp4directs. com

“E seu trabalho é...” Paro para pensar por um momento.

Página 14 Goldenagato | mp4directs. com

Página 15 Goldenagato | mp4directs. com