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A importância das Funções Executivas

Ao longo de vários anos de pesquisa cientistas chegaram a uma conclusão importante acerca das funções
executivas. Estudos sugerem que o desenvolvimento dessas funções é responsável por exercer influências
diretas na regulação emocional. Além disso, as funções cognitivas também são trabalhadas. As funções
executivas são responsáveis por coordenar e integrar o espectro da tríade neurofuncional da
aprendizagem.

Funções executivas (FE) também referem-se à capacidade de engajamento em comportamento orientado


a objetivos, realizando ações voluntárias e auto-organizadas. Alterações em tais funções estão relacionadas
a distúrbios como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e autismo.

1. ATENÇÃO (sustentação, foco, fixação, seleção de dados relevantes dos irrelevantes, evitamento de
distratores, etc);
2. PERCEPÇÃO (intraneurossensorial, interneurossensorial, meta-integrativa, analítica e sintética, etc);
3. memóriade trabalho (localização, recuperação, rechamada, manipulação, julgamento e utilização
da informação relevante, etc);
4. CONTROLE (iniciação, persistência, esforço, inibição, regulação e auto-avaliação de tarefas, etc);
5. IDEAÇÃO (improvisação, raciocínio indutivo e dedutivo, precisão e conclusão de tarefas, etc);
6. PLANIFICAÇÃO E A ANTECIPAÇÃO (priorização, ordenação, hierarquização e predição de tarefas
visando a atingir fins, objetivos e resultados, etc);
7. FLEXIBILIZAÇÃO (autocrítica, alteração de condutas, mudança de estratégias, detecção de erros e
obstáculos, busca intencional de soluções, etc);
8. METACOGNIÇÃO (auto-organização, sistematização, automonitorização, revisão e supervisão, etc);
9. DECISÃO (aplicação de diferentes resoluções de problemas, gestão do tempo evitando atrasos e
custos desnecessários, etc);
10. EXECUÇÃO (finalização e concomitante verificaçãoetc)

A importância de treinar as funções executivas é evidente também para treinar as funções cognitivas,
tendo em vista que esses conjuntos de habilidades estão interligados.

Além disso, o potencial de aprendizagem de pessoas que estão em idade escolar ou universitária pode ser
otimizado de forma que o cérebro receba bem os estímulos necessários para o seu processo de
desenvolvimento, trabalho, etc.

Cuidar para que o TDAH não atrapalha a vida é nossa responsabilidade.

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