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Fisica e Quimica

AL 3.1. Ondas: absorção, reflexão, refração e


reflexão total

Ana nº1, Ariel nº3


Célia nº7
22/03/2022
Objetivo
Determinar o comprimento de onda
Introdução
Pretende-se analisar o fenómeno de difração de uma luz que incide numa fenda simples (de
abertura variável), ou num sistema de muitas fendas, e determinar o comprimento de onda
de uma luz monocromática.
Material
 ponteiro laser
 alvo
 placas com uma fenda (abertura variável) e com número variável de fendas
 redes de difração
 suportes
 fita métrica ou régua
 leds de alto brilho (azul e branco)
Procedimento
1. colocar num suporte um ponteiro laser apontado perpendicularmente a um alvo.
2. Colocar uma fenda de abertura variável entre o feixe e o alvo.
3. Intercalar sucessivamente placas com um número cada vez maior de fendas.
4. Colocar um cabelo sobre o laser. Registar o que observa no alvo com e sem um
cabelo interposto no feixe de luz.
5. Utilizar uma rede de difração e registar o número de linhas por milímetro.
6. Colocar a rede de difração no suporte e ligar o laser.
7. Afastar ou aproximar a rede de difração do alvo e comparar, qualitativamente a
luminosidade dos pontos ou linhas observadas.
8. Fixar a distância L da rede de difração ao alvo e regista-la. Registar também a
distância 2a, entre os máximos de ordem 1.
9. Repetir o procedimento com outra rede de difração e registar as medições.
10. Repetir o procedimento, alterando a luz laser por um LED branco e registar as
medições.
11. Observar o padra de difração de uma luz policromática. Substituir o LED branco por
um LED azul e registar as diferenças no padrão de difração.

Questões pré- laboratoriais


1. Uma onda é obstruída, pode apenas continuar a propagar-se por uma fenda com
dimensões próximas do seu comprimento de onda, ocorre difração. Na difração
ocorre espalhamento da onda, e a zona iluminada, inicialmente um ponto luminoso
quando a fenda era muito larga, alarga-se para cada um dos lados do ponto inicial na
direção do estreitamento da fenda.

2. A relação n λ = d sin θ permite calcular o comprimento de onda. Para o máximo de


primeira ordem n= 1, e como d = 1,0 µm = 1,0 x 10−6
λ=1,0x 10−6 m x sin 32,1° = 5,31 x 10−7 m
−3
1 10
3. a) d = mm = m = 3,33 x 10−6 m
300 300

a
b) n= 1 sin θ=
√ a + L2
2

a
λ=d
√ a +L2
2

e) Com a diminuição do espaçamento entre fendas os pontos luminosos ficam mais


afastados, então será de prever que a diminuição do número de fendas por milímetro
aproxime os pontos luminosos que se observam. A difração fica menos acentuada.

Tratamento de dados

Questões pós- laboratoriais


1. Quando o feixe de luz passa pela fenda de abertura e se vai fechando a abertura, o
ponto luminoso foi ficando alargado na horizontal. Também apareceram intercaladas
zonas iluminadas e zonas escuras. Com a interposição do cabelo em frente do feixe
laser também se observou um padrão semelhante ao de uma fenda pouco aberta.

2. Quando se foi fechando a abertura, o ponto luminoso foi ficando progressivamente


alargado na horizontal e também apareceram intercaladas zonas iluminadas e zonas
escuras. Com as fendas múltiplas observou-se que as zonas iluminadas e escuras
ficavam mais afastadas quando se aumentou o número de fendas.

3. Mediu-se a distância entre dois máximos de primeira ordem e não a distância entre o
máximo central e um máximo de primeira ordem para minimizar erros. Ao medir-se
uma distância maior diminui-se a incerteza relativa na medida. Em alguns casos, por
descuido na montagem, o alvo ou a rede não ficam bem perpendiculares ao feixe e,
quando isso acontece, um dos máximos da mesma ordem fica mais afastado do
máximo central. Assim, ao medir-se apenas a distância de um deles ao máximo
central aumentaria os erros.

4.

5.

6. Com o led vermelha observavam-se duas zonas vermelhas de cada lado da zona
central iluminada também com vermelha. Com o led verde observavam-se três zonas
coloridas, uma vermelha, uma mais verde e amarelada e outra mais avermelhada. O
led verde emite num intervalo de frequências muito maior do que o do led vermelho.

7. Quando excitados, os elementos químicos podem emitir luz com fotões de diferentes
energias, a que correspondem diferentes comprimentos de onda. Como os ângulos
de difração dependem dos comprimentos de onda, ao fazer-se incidir a luz emitida
pelos elementos químicos na rede de difração os fotões de frequências diferentes
serão enviados para diferentes ângulos. Ao observar-se essa luz observa-se a
discriminação que ocorre para as diferentes frequências, as quais se podem medir e
assim calcular a energia dos diferentes fotões emitidos pelos átomos.

8. Num cristal os átomos estão dispostos regularmente e esse cristal pode funcionar
como rede de difração. No cristal os átomos dispõem-se segundo camadas, numa
rede cristalina, e a ordem de grandeza do espaçamento entre átomos é 10−10 m, ora
um comprimento de onda desta ordem de grandeza situa-se na região dos raios X do
espectro eletromagnético.

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