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  • RODRIGUES, Ane Marlise Port. Territórios e Fronteiras.

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    RODRIGUES, Ane Marlise Port. Territórios e fronteiras.

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    sainaiza, 18:04 Sociedade Civil Perourso- NP. 0160 CICUTSO 63 Peruri voter a0 amir ‘omentadepor:Ehana Rachee Auerey Setton Lopes de Souza autores) ‘ae Marise Port Rodrigues ergs Post Rocigues & psleanalsta de cranes, aolescentes e adultes pela International Poycheanalytcal Association (PAY; membre titular com fungao diciica da Saciecade frasica de Picanslice de Porto Alegre (Sd), bara ach Race 6 palcanalista da Sociedade Brasietra de Pricaraise de S30 Paulo (SEPS), Pricarasta de crangas eadotexentes da International Psjchaanaytcal sociation (Pi), com formato na Asocacién Paicanaliiea Argentina, doutore om Patcologa clinica pela Pontificia Universicace de Sho Paulo (PUC-SP) rutora de Tovesia do corporal para © Ssimbélico corporal, publicaco pela Feltora CLA. Coautora ce Roussillon na Andrica Latina, publieads pela Editor Bucher Audrey Seton Lopes 6 Sour Souza € ptcanalista. Membro efetvo éa Saclcade drat de Peicanlie de S$0 Pau (SBPSP) e profesorano Institut de Palcandive da SBPSP. Membre do Desaramente ce Psicanslise 8 Cranca no. isttute Sees Saptentae, onde & professor. Dostora em psicologia pela Universicade de So Pavio (USP), Dacente posetads do Instituto de Psicologia USP. ‘tora de esr psicaaltices em res fe revstasexpecaiadas, ota E. Bick A experiincia da pele em relagbes de objeto acaieas. revistapercurso.uol.com brindex php apa “true oe rico 5 oc GB _ heer rereo tens oeecan sani DEBATE cLINICO Territérios e fronteiras: por onde pisa o psicanalista de criancas? “ertrles and borders where dacs the cil analyst step on? ‘oe Marie Por Rodrigues Rodrigues Eliana Rache Rache Audrey Stton Lopes de Suze Souza 1 situagio relatada aconteceu hi quase Winla anos. Pogemos pevsar que se tratava de uma. analisteInciane, sem eperiéciasufcente para manelar "mals anaitiamente” a cena posta em acto, Lembro-me de ter exposte 0 oorrida a colegas. Os comentarios osclavam desde “eu Jamatsfaria tes, “ro & papel do anaist’, "a mie teria Ge ser encarregnca” até “conseguste transformar rmerda em adubo'. Numa direcio de comentivis, parecia que eu estava volando frntoiras 2 ‘enquasre, em outa, sentinme com mar espago para pensar ivemente Naqueles tempos, © concsito de evactment nfo era ti presente em nose melo © tudo © cue sale da condita convencional e esperada para um pacanaist, era eatlogado cme atuagse, “Tranitar entre vias fonteras tomase 0 laa da do psicanaista de crancase adolescents. Depararie« & destiado com a intersegSo dos terrtris do intrapsiquico eo interactive, com ae rlacées de dominio entre pals © fos @ entre mane e familiares, com a escola © com ‘outros prfissonae envolvcor no atenciment, entre outros posivels teritérios © fronts 8 tears Por onde pia Cita? ‘Ae abrir a porta da sala de espera econvdar Cita para atravesar ocorrdor e entrar nasala de alse, epare-me com a me, sentada na cadera, parecendo novamente exauria pola fiha © tizend: "Para, CStial Vai pst tudo com coc Ela pow num cec® de achorre Una rus © vern pieando por tudo, ina, ai enchey 0 tapate A de coc! Cita, agora perto dos seis ans, drige-me um other de quem sabe que est fazendo, Depos, ‘etna para tapate no qual segue pisoteando. Faz um movimento de entrar no corrder intarn & ra sla de atencimento, no embalo de pisatear per tudo fea levantando e balance os pés como duem carba o tape) Yejorme eizendo que, para entrar, tera de tar os tis Primero dz que nova tray, mas, em seguia,concorda. Desamaree the 0 ns, levande-os nas mos, Juntamente com otapete dusala de espera. ipa sala de atendimente, digo que hoje latina vingo comm mula vantage de plsar com ‘coed por todo o meu cho © o meu tazete, D8 um socrisa ge quem concords © iz que tit oF tans dia 1: Sim, trl, para te ajudar a nSo encher todo @ chfo de cocé © porque, pel jit, no ‘ae ‘otscir paar sozinha. Tua mée também no consegu te ajuda 8 para, ela no Uru 9 tev CE agora t impaso ns para min? 2: Ver, vamos até a pia do banter, podes me ajuda ego um ips e var a0 banal, Sob o olharatenteéa menina, que fez que nfo com a cabeca _uanco the aleanga 0 lips para me auc, vou irando coc eas ramus 6 se Kis $09 a Sgt 42 tomeira, Yai apontande onde tem e pede que tre tudo, Esté muito atentae fea contente Enguanto estamos “esse trabatha’,cigo-the que fuel pensando em ‘por que ser” que ela tnha ‘se eproweltado tanto do ccd do cachorr na rua para tntarencher as minha cols de ccd i99_viewSida=137O8or=edicaokid_edicao=63 wm sainaiza, 18:04 2. dem, p19, 3. E. 8 Spilius. Melonfe Klein hoje “desenvolvimento da teorae tenia 4. We Blan, Ataques a0 elo de lig; W. Bion, Uma tear sabre proceso de pensar. 5. Exe temo fot adotads por Bion (1962/1988) para se referir a um estado mental de receptividede da mae que the permite acolher as emories projetadas or seu beb# © dar significado a las. A leela & que 0 beds, por melo ce ieentificacao projetva, insere na mente a mie Um estado de arsiedade © ce terror sntice como intolerdvel a0 qual 6 tncapaz de dar enti. A partir suas sensagdes isuportavels de doe perigee dependénea,cuina com Sua faa que, a neu Ver, leads a importncia da experincia analiiea na coratrusso deste novo abjeto continente: “A. Gostas mito quando gente te ajuda a segurar essa brabezs cheia de coc Te sentes cuidada © ina cana, Fear szina com to es & berm fui. Também masta todo esfarganeceesrio antes da construc de uma interpretaco, come hi um grande trabalho a ser realzaco ene 2 pla paciente-analista antes que a interpretacio, em seu sentido mals usual, possa ser formulae. © eutro recarte cinco apresentado pela analsta também aponta nessa mesma directo, a0 rmestar a importncia €o lugar do analista que, dsde a primeira sesio, se colacaativamente

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