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  • Textos - 23 Lugar e o Cotidiano (PG 313 A 330)

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    2 Fe lg 9 an Pak ons ts tos Fp at pa pine a pi ig Demeter ote be et te SOScTeia eno iePitioensa tps Gop) Goals Nota Pe aarstamal cmar id nye L:bnsnewnpe np Fs 0 ietecope capac at Inrog | Noggin com Tea | Tei a Fp € Me | Neca dem Enoque Abang nn Ac Teenie amin do Te on [Rldae de apne 1 As Técnicas, 0 Tempo E 0 Espaco GEOGRAFICO Iona homem ea nature, oa mclhor, etre © hem e 0 melo, € ‘numentais Soi com os quis © omer realiza sua vida, produz {0 mesmo tmp, era espago. Esa forma de ver a tcica no tos, completanente explora, E= demas sabido qu a principal forma de relaio entre 0 ‘Um invenro do ntudox empreendios sobre a tcnica dina ver que cine fendmeno#requetementeaalnad come sea tenis Tome parte do teri, um elemento de sua consiuigh eda sot teanslormacio. Algae exemploso mostra, Conlindo ox aro de 195, De Mackenie J. Wajeman rere a dversas preocupayses dos enudos sobre enologia, mas o epago no € mencionado nem nex cm um hg xcundrio, como ocaptlos "Outros Temas”. ‘Adam Scaff (1990, 1992) se eelere ds comsequéncas scsi da ‘evologo rénico cent, alishand quatro pon de muda et nmi, pias, culurase Soci. Mas io du la 4 madangas gegriias.Ceramente, pom, cle no €o pine ‘ensador de grande flego a dsconsideraro espago como uma ce ‘eqora aunénoma do pensar hstic, Pata Pinch Biker (1987), ‘econbecidos hintoriadores da recnologia, a eatura dos respecting ‘tudosestaria dvd cm ts partes: 1) Estudos sobre a nova 2) Histria da Tecnologia 3) Sociologia da Tecnologia, Out inci sobre» ease, “Mesmo na obra de are Papon (1993), ddicada comomia€& Politic da cae da tecnologia um compéndioem que o teria tanh uma enorme dimeasio,otatamento da quest da cfnca a tecnologia a certo pom, externa ao expag, com © gual nl spaecen integra. Um dos ses capitulo, intitalado "A Geogr «da Ciencia e da Tecnologia” (pp. 52:98, ocupase da dsribuigdo ‘paca de cents ede endlogor nas diversas ease plies do ‘mundo, ms fen akerta a questo propriamentegrogriica da én «ae da tecnologia, como conte doespago. Deni-Clir Lambert (0978, pp. 6476), com sua noo de “potacas iets” ji hala usilzado expresso “espaco celica” pars pnw» dened ‘oda presenga de pesgusidores atvdades de pesquisa «prods lei em diversos pases Tal dia de espace € metafvia, ae 4 realidad consttucional do teria cao eu cone em ten, ‘apa de denies editing, istradores da inca especiales da tcc, como € caso de '.Jocas (1988, p16) amentam ofa de que no sudo istrcon 4 realidad ds stemas éencoraparey como um dado ene asp, faltando a concepeualizasio. Esse mesmo autor cic, tambem, 2 ‘osigfo dos economists, quando estes reqentement alan de em ress mas no faze releréncia aos objets com que elas abla, “Tal xi, als, é mss ampla,ineaindovcilogos Gentsts pois 2 apontads porno lvarem em cont cost tai como barren condutos, geradores, reatores, transfrmadores, como se nlo fone seconhece qa tecnologiaembutida nox objeto consis eral da alse secon. Para Joeges no basta que @ pn sa comslerada apenas por analog com otros fend Hon crt, a, no € recente. M, Mauss, um dos princiais lore de Darke, lmbrava, mum do seus textos da evita Hogiq, gue a socolgia de Durkheim ao hvia abu tina dvds ao fendmeno cic. Esa critica € compar: or Armand Cevlier (1973, p. 189), 20 se feria ts grupos etulonon que taaram consciecia” da importncia da ence: phisiriadovesarquedlogs: b)eongrafos que excrever a his- hos povos “sen hstria") e)tendlogs prpriament dios icicas € que eservaremos a ase geogfica da vida social © ‘at « montana, oo, laguna” Seee comstho ouvene sido act, crc posterior, tanto 3 “ryicologa como 3 sograa, tram sid evitaas- lier Buchsens- ‘jt (1987) lamensa que os arquslogosrarament se preacpem ‘mos problems wana 4 com x proven reno doe aos materia dads pels socedades hamanas”, no abordando ofr esas quests. No esmo dapasi,Frangois Sigaud (1981), for snus xt eros oe ‘ato pela qual “os edgrafosevitam to sstematicamente 0 sudo hs ccs que esto no centro das relies sociedade meio". Esse en eho come ues mrs don panes mesmo desaprego¢ também aponado em elaio economia ‘al por Bega, Clase Morens (199, p. 187) o eceveens, a economia espacial permanecefrequentemente muda propos das questes relacionadas com o desenvolvimento da tcl. comunicagées§ distncia™. ‘Mas, no sea projet de pesquisa sobre a “arqucoloia industrial 5. Gil (1981, pp. 22-23) tags um inventiio de setores a exeudar 6 ‘entre os grupos de problemas popostr, junto &exploragio dana trex, transformagio dos produtose a0 objeto da vida coreney le inl a organizagio do teri laménagement di terior. [Nese tem, encontram sas rodovis,exerada de ferro, camas ot tes, ini, cls edifconanexom, poros lnkas de leriidady, conduts de git, pipeinese etocagem de combusts liguidon, ‘ssn como as consragies€urbanamose, também, a evolu da _aisagem. Nio é de estanhas, pois, que em sua grande Misti das ‘Tecnicas (Bille, 1978), publicada na Encyclopédie dels Pade (Paris, haa um capitlo sobre a geografia€ as tenicas condo Ande Fel ‘As tcicas fm sido, com frequénca, comsieraas em artigos € liveos de pdr, sobretudo em estado empirco de casos Mas € ‘aro ue um esforco de eeneralzacin panne de proce de prod ‘ode materia ede um métodogeogrices,Asestadas de erro, ¢ ‘depois 8 rodovischamaram a tengo de istoradores de weg fos. Tanto Vidal de La Mack, como Lacen Fbrr, iar partido «4 nto de progreso técnico na elahorago de sua sintess, Da poe «ue eles podem ser considerados entre ox poncior da prod de tama peografavinculada istics. Ese também &o avo de Albert Demangcon, quando sires plo comecio internacional ‘A preocupacio coma técnica aparece main explics em ios omo de Philip Wagner (1960), em qe est rato anglo-sao del. ‘4 que “nem a ecologa humans, nem a geograia regional, podem rogredi muito sem que se dé a devdaatenio ao papel pecaia do ‘mio artificial na biolgia do home ¢ no esuema da nature. 5. H. Beaver (1961) eabalhou a relagso entre gegraia e tcnsogin. ‘Quod Kolar. D.Nysten (1974 . 113) referem-e forma fo» sxednde opera no espago ogc, através dos ssemas de he coment de wn pone devas do pase mostrando ox problemas events igados xo movimento dat sida (0 tems de selcio cme tina 0 expo € tambien che do ore de gatos como Pete Georg. Sua peeacupag éexposts A Tes: Consteges om Dest (1974, p13} onde embra we ee pase DR disco atelamecr natn ees gps we pd mes de ee ca Bite ciemeaice Tomandoum ape concer da andl png, ere Gorge (0974p. 42) ding cidade sul da clade ater, mba encanto slo XOX, srs um procs cll Hoe, lds “eta coro deve oar mn pia 0 mundo Ini um produto io” Eacescenta:"a colar acolo Enero great qe Sree lngamene sobre que da ef rere Goro (1973), par goem “homer, ene eon de pen men cn pus meen dn rope qs eo un eo de cic sft humanos do cag ian 1 sect en cpm ip mend ce eee SLT rt ne re as Benn batts ois BeGrninsce oaoo, Stern gn an on st een fe dm conim de ei. ec ‘once do rans ropa i da poder et ‘de enquadramento’, aid men da relagenre manga tcc emdanga geogrifica era neta sugeindo, eno, que os estos geogriioslvasem ona siamese, wsicas da vida Social a nies uv nies da conqusta do expag eda vida de relies © a8 vd produ eda tansfoxmago das matéiasprimas Sore, pp 6-7) Mas Sore fi poco seid pelos seuscoleas pera es que as said team sido objeto de uma larga a sem outs diiplns, Segundo A. Basie (1986, pp. 66-67, pera fancoes dram poac tengo a Sor: tenderam avo como um gato orzodoxo, verboripicoe tale icin a ‘0 inerese pla ei tambien preccupao gegrafo Andé Fel i mencomado artigo que cxcreveu sobre a geopafia asics, el (1978p. 1062-1110) cag um invent das mila reba ‘hes ene a tenia =o ato gogrsco,lembrando que “seo bjetos icons intalam na superfice da terra, azo pata responder css mates nde mentaisdos homens: aimentarse, resi Woocarse, dears de objtos tei". Mas ele econece a auxin Uden verdad cia peogrdica das cis, claramente dfn Ads em sun objets em seus modo (p. 1062) Por isso ele sere 24) n ape, ie i ane ei ci, se canes apt ap oar 4 rigio de uma dicplina que se poderiachamar de Incumbida dee ae” so, no rem dado indereneso pearafos. cas, pr ‘Se. Téengvst (1968, 197, 1973, 1990), de H. Baki (1984, 1s 1987, 1990 ede Suzanne Paé (1982), cj ive Informatique ‘groper ur inventrio adequae do aparlh informitico fs segundo egies eodaes, mas onde Se peri, talver, objet tusncia deum estado de dentro doespgo, lo apenas exten0 a realidad soil equ permite ra specter da frm cal ovaspresengas tenis vem agindo © tansormando o tri sso implcariaem ir alem da pura informisca obrgaia a ver. jum de cca, presents epassadas na conformagio do teri através de um proceso de desenvolvimento desigal e combina fla (1991), sree no eaptalo (Cake masir ding ene as nis particulars cxaminadas sn ingulartdade a tenis, to 6 0 fendmeno temo, ist 9 ma toad. no sgl ecrevem que a sciedade pera no espago eo nor mio Josie de communica eranspores es 30 as lag ques deve Basea ent 0 spago€ eden ‘alangent de todas as manifestages da ni nes fic da pia ao. No se rata, pois, de apenas consid th channaas tas da prodagdo, on como outros peleem, cies insti" nto 6 a tsicaespecc, vista como um re reazar este ov aguleresado espectico, Uma visio assim levira noes como ade espac agricola, expao industrial. Sn 1984, p95) aw espaga condi. 56 enémeno téenico total abveangénc permite alansar a ato de espagogroraico- ogo consderivel nessa dey fl recentemente eto por oan Eugen Scher no liveo Espacio, Ecmomta H1Expaci yl Tnno- ‘Natal revogo cic, que um agar procminente 3 Par J. Roca 1989, p. 19), dscrso dos geigratos sobre = Jos vse dado segundo ts efogues pincips,constitvindo, he ve, és esqvemas bastante ditintos. Esesesquemas so 08 nes (Roca, p. 12) am primeira esquema em tornado cnesito Viner de vida de Vial de Race, em gue dizer de Andeé Teenica,assocedades que a wlan eo meio peogriicn tv acoe forma um conju core. Un segundo equa rn mcncionado por Roca, atrbuindo-o aR. Cresswell no gual pot fore€oesudo das vcica partie dos instrument deta ho. Para Cresswell cic seria dea como “toda uma ste ages qe compre i agente na maria um instrament trabalho cu mei de ag sobre a matéria, cuja interno permite Yabvicagio de um objeto on dew peodto, Um trio esque, Waid Roce p20), pe em lao ts enidades: sociedad a6 speeanaser amet natelennamauoereteeed Bing ecm elo one gone bee ene {Estrin Ao repo rape mem en pcr or mas? ae Soe 8 Be ‘inn Games ara) Late ue cet. ‘Simin ea en pra pees A a oy er anne re O aa Ful espe nog ut a nv ear api ‘ici cont peop cps tema ‘peer pds ac pois crn pect dander aon abner psp cade ae cee cme sm tnt aga ‘chante repens tdenca 0 mei, ase como sas nsec, Mat eee sexundoo seu autor, ofrecer de ver 0s gers pelo ato ‘inca de comando dos mtodosesecfcon,concetrarem ‘foros apens sole as lage homeo ou socseadclen ‘Como traathar a queso da nica de modo a que sia. ‘ase para uma explcagio geogrifien?Cremos que um primero ‘que considera a pra wenica como um mio Ess, ais, 6 Aeros vos, uma das proposts principals de Jacques Elly {quem 3 ordem enada pela temic cla © homer em am verdad ‘ovo meio natural. G,Bahnce prope a noo de teenoetutra ‘ern 0 renuad das iterelaesetenciis do svems de ob tdencon come etrturas vcs esetretues colic, en servi, no dae de B. Joerg (1988, p 17), para exoriza asa ‘ides do conceit de nica «de tenologa nas ies sii [A nogio de objet tic sees central nese enotos eno eB Seis (1994, p. 24) se pergnta se todo objeto arial con ‘um obj cic. le também se pegunta se um gro de igo ‘us oxomplar de wn jena pode sr comidetdon objets ‘A verdade, porém, € que, para 0s fas de nossa anise, mesmo ‘objeto natura poderam wer nlidos etre os objets tsa, comiderado o erie do uso pose. eva propos de Se (1994p. 22} “ser objet tic todo objeto suscetive de funciong, como mio ou com read, entre or restos de umm aided tenet Ents objetoneenicos etariam sito (Séxs 1994, p. 35) am proceso similar ao da selcgto darwiniana, Sua adogo peas > some nme gm in nm ei Since ces anactnesen cm rch eld ssa me, apa de ls coe um cas a hs snes seria fang de wa avaliagio dos valores ténios on 2 ow facaso proves. WM iicicia do bjeotéeico fo berm anaisada por M. Akbrich yp 81), pata quem obj tec vvenum “pics” ee reo "neror eo “ene”, Mar em enum aso a disio hos kos ed niormement ou de mao homogtnco ssa Iseidade vem da tancira com ees se inserem desiaaliente ne no Rei, no tempo e no espa. na forma gue, como dit J. Prades (1992, p18) “a tenia ona pracng ¢esposn wm mio”. A pretest de analisar as ovina, iad a pated incrodupto de objets ticos no leiidade em meio subdeenvlvio), M. Akich (1987) stab wa chave para entender, partir do fendeno Jena prod ca ransfrmasio de wm meio geogriico, ssn, pt oacolado, as condiges de oganzasi sociale gogric, juve ineodagfe de uma nova tenca Hla esta rabalhando df da ede rca na Costa do Martine avaliando ose tn prong de wma volidariedadefrgada entre os ndvidos- no sa atora ip. $2} 0 objeto tenco define 2 mesmo tempo ares um apaco {Cantor here Usher (1929) “em um momento dado a e0- ho initade eo enorno geogeficoescial(p. 67) Ese fato orea Sige (1998) a diner que ee mecanisto liao fend hier d abet técnica" A noo de peta deve st ia Simon (1958), paid dia de objeto tenicoconreto aon progesios da inca e da nica, construimos cada Ye sn obcwos cam posildadesfuncionais obredeterminadas sss meron tendem a lengar uma epeiaizagio mia © 8 ton intecionaidade extrema (aca hee 9 ret" so distinos dos “objets absetos, fans dai in (1978, . 31), € fread pela estapencio de components ‘exerem, cada qual uma sé funsoabseata, 20 pass que 0 obj ‘conert, cada element se integra no td © 4 medida que 0 bi Se toena mais concret, cada uma de sus indo Simondon, quanto mais proximo da nature €0 ob mais ee€imperet e, quanto mais tecriciado, mala perlite, ‘mitind dese modo wm comand mis fica do homem sobre ‘Asim, 0 “objeto téenic conereto” scab por se mais pert g propia nacre ‘Mas cada ver que o objet est inserido num conjunto de objets que su opeaso se incl nam conjumta de operas =o formando sistema ~ shipertela do objeto tno cncreto se en condicionada Podemoe die com Georges Balen, que ws noses de cca demo so imsepariveis, desde que demos 20 erm meio "wa ace so mais larga, que urapasa, de muito, a nog de entoro natural” (991 p 6) Ouahyae ster th deer ean tame com 0 seu entorno, conforme propde Langdon Winner (1985, p. 374) Desse modo, podemos amar que cads novo objeto €apoprado de um modo especio pelo espago prexstente ‘Sem dvida, espago€formado de objets mas no sto 0 objets «ue determina os objets 0 espago que determina os objets: 0 ‘aco visto como um coojunto de chenoe organza egundo mr ogee ulizadosacionados segundo uma kpc. Esa lic da ins ‘algo das coins eda realizago da ager confnde com 3 pica ka hist, qual o expao assegura a continudade ness sentido ‘we pademos der com Rotenstsich (1985, p. $8) que app his ‘Gra 6 torma um meio (um emcronment © ue 4 snes elizads através do esago ao implica uma harmonia presale. Cade ‘vez produz uma nova sites ese ria uma nova unidade TNs wade, espace que eine objeto tcicosapesar de suns vases Jonna inlslox mom conjnto coerete onde 2 contgudade su completa imingfo 20 meio que 0 aoe, 0 qv de proceso de adaptago-conceiagSo.& dessa forma que quel ai cham de meio tenogeogifco, Esse meio tecnoge fc poses em vietde da itelgincia do omen Pinpe sugere a aesengs de ua fang inveniva de anteciagio. cipaio nio we enonta dle, a naurea, nem ns ojeon os consid (1958, 1988.56. ia, segundo Simondn, de uma simples Ji do meiotic ao mio natural, mas da prego de outa ideal manta que o obj tcico aparece como condo de inci de um meio miko, que € eénic €geogifco a0 mesmo v5. fo que Simondon ai chamar de meio asocido, Popout de Smondondeveraajdarnos ma contro de wma i adequada de mek geogriico, anes como mo ténico ef como meio ion informacional O qu, ravi, € co qual dei, mesmo quando recente reomnada or Se= [1004p 94rd nowea pon de vit, completa, examen fan de gue ende a repradsi os dualsmos e as ambigudades woposts epistimolgis tradicional da geograis. Por exemplo, uo Smondon(p-2) considera que“ objeto tenco€ um porto econo enr doi mon, meio tcico€0 meio gogo" ese interad as des le € um compromiso ene os dis” (B. 1994, 92}, Nowa pergunta € 2 seguite: por que wis, és de uma separa, em ve de considers como funds 20 iro mei grogrico? Dea, dizemos minh esa coi de co geoprifiode un ldo ede um cio téenico de outro. O que se cron apart da fas € wm mio peor, um meio que minis como meio nara ou precico, um meio no qual se ou de meio eeico ou magunio durante dois ats éulos, © hoje extras propondo considera como meio ténio-ienten: pas, una ands parecida pode set feta. Vejames, pot ‘© que se pasou no final do século XIX, quando se instal a india, Genes oven cies foi pote oonmndal fase do imperiaismo, mas s possblidades rena disponive foram completamente uiliadas. ‘Sea técnica Fosse um aboluto, no seria pose imaginara ‘manéncia drane tanto tempo dese sea imperil, coma ‘casa de impos colons laters, Frans, Bags, Hk orga) independentment das desiualdades 3 vee de poder tecnico das respetvas metrOpoes. Fa pos 4 lancioenneets siralelacy c herman dees ical loos mais dileenesnives de tecologia presents cen € pif, esulta do fator politico. A unidade de mando, seid ‘da metopole, es uelzads pars impor normas comer ies desmanielam 0 arabougo que permits 20 impéios obs sm ua contribu importante e obras J cogs. No conto dos sistemas anteriores, impo do p-puerta no tem como base a posse de collnias, “ic umapareh prodaor de ciéncia de ecolia€ J ete apart, a ativiade ecomdmica ew aividade Pew, por emseguige,aberta a porta para o triunfo de um pene delotaleagho, em sua fas ara eel uma vontade dominio do mando na asacagSo entre grandes organ ns tecnologia cegamente wiliaada. Mas 2 realidad dos jn ca comingecie do “mci associado™asscpuram a im Ie da desea bomogenizgio. io que agu ecole é ade sabe, de um lado, em ve noo deespago pode consbuir para interretagto do ftene ee onr,vericar, stemaricamente, 0 papel do se cncoa produgoe as tatsformagies do spas BO dren cco deimporagi« dexpanago, media a cider pcr colin Dun mano Seal at ceyaaiie lesepeccomcldcanl patie geld adage © seme de inl, ceva err quando ce pts gve pan tru tei avo ds lies ates «weal emer sees ceo hon poe sla ow mei ‘cent not de tpt ‘Grado o Bonds Unto wen pmo cl samen cpt or me de suas nov cn a8 da informasio, © mediante sistemas produtivos: =a compen pi tao era ‘snes spel us conna a Byrd quo Eads Vidor pana ctl 0 conven tin sped racine ogcoe etl ‘iva proce doling, xa oda una ceo decade tpt As as ela depend, ep a hes liveo A Yocado Atma da Sociologia, Geongs Gurvtch Felerndo ew que itil de flos problemas da sociolowia Fors Svea inerpetararaidae soil eeu movimento ehisivamete do cis cis aribuindo asim um papel te on tain, ser leva devidament em conta 8 onde as-enias eo instrumentos nasceram agra. . cl coro» gue asim pensaram os partidos da tect Mayra} Buran, Mas ele rmbér ino que € dsc emo Vein, Ogbur, Lero-Gourhan e Lewis Mumford, at kimo el crescent eserasematizs, Dane all )tambér erica a fae dada tecnologia, quando ca € como deerminane devas a otras mudangas sai tsi feta por Henri Lefebvre (1948), quando le nos rs evar ben atentoa fi de onjrar a ius enol fue Lekbvre causticaagielaviso de Proudhon, quando ‘Smandon, em yx de considera o meio nico come ua normal do meio gogrifico, vise lvado a propor a nogdo de associa de meio tecogeogriic, para dar conta des ‘entre nica ¢ meio, rato da marcha da hist, Em compe seprafosnem equ seaereeeram da importncia dos achadon Simondon. Resultado: perdu 2 geograis atasandose a sia ‘lugs pera fsa das cnc pla ausénca de seograicoparall, Para ese resuledo, erabalh, sem did, a ambiguidade do tuto epistemoléyico da peopratia at hoje iia ehesitane sma cars explciago do que deva sero seu objeto. ‘Quando Anse Batiner (197, p. 249) observa qu entre a cupagdescenas para geograia moderna eaonta se dlocapago edo tempo", sev objctivo no &expitament ua ‘eta da expergnia humans total mas, antes, da experiencia ‘ud liza acional do espago-tempo, viando aster conimica #admiistragso dor iventimentos. Toda, correo no € una geogafiapreocupada com investments, ma toda a formas de existécia, Tata, dese modo, de privilegi nfo que lve em conta toon om ampectos de ua dada Toda stugio & una consrug rel que admite wma coms cco enendiment pasa pela hstria da sta produ, © fo teen deve peri tea ¢ cia ov el-mcael onsttom as stages. Ese lmentos so dados itr e téenica inl hia Na read, eda nia sti Anan dos obctos, tenes € hirano momento daw «no de sun instalasioe reves o enconto, em ada lag das eshinrias(ecomdmica, scious, poten, ogre ermtiram achegada dess objeto epresidiram 3 sua operagi, tecnica tempo congladoerevela uma hist, (0 uso dos objets através do tempo mostra hstrias suena esenroladae 0 lgat fora dl. Cada objet € utiliza segunda equades de forgaoriginadas em rene esclas, mas qu elim ‘um pr onde ao madando ao longo do tempo. Asim, « mancica sea eno cee isdn, ong dom teas ha drs ua tia a stnttcat Apne poate aces nod shonin «comes © Pc sans neces rains wo 6 po on asc tris Asin pales tan rs Mi ga eageade canbe hot pn, 0 i nie, Os weds de Sj (989, 1993) so mic lg 196 pri ars Se em tae ccc meson ma a ane Cn dy poem coe 0 rte mec daa ae emi 4 ut apenn.M te e sec geenora ein ou ene Mc nom ume es pr ns eeibao pen farce woprsmete cm un yoann pt arc, Qua oles pce aumen i appa cl ps lomo tare sear redo cm Ae Temens ea EunmcrscAo 00 Toro logue das ics pode rormarse fundamental quando se ata ar cosa pesto scoregadia das elages entre 0 emPOe Tinos, Com mas pena, ea propésto da aegis Motextmeno do sunt, D. Harvey (1967, p 850, em Chor Mong) profurra una fae acta 20 reve es tbsp ibe han andar nas ce den eur Soe amen as Hao (Quanes gente envovida! Para Mori (1965) os gegafor ‘emt que crc amarante wer epago” dose sem se preacuparem eles propos com a vader de uma -consraiaem um espa situado fra do tempo. Referiado-stambim aos “amigos econominat, E Ullman (I 138) sugere que estes procaram um rede, quando se a ‘de uma aurea Frequent a eabalho dos gdgrsfon «auc Ao, 08 meso mais, de Bas aoemativos. E conc: “am reconhecmento do repo siadaia 0 gdgrafos ae ovemarem siveleobjetivamente nena diego interesante”. Mas oq sei “explcitoreconhecneno do tempo" estado da moderiasi0 «ier de nova, dlimitasio de periods histricos ‘cals gogres, 0, smpleamen, oenuncado da nepal

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