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lNDICE'

22 ESTÁGIO

Cálculo de comprimento máximo do punçao

CAPiTULO IV

Localização da espiga (Baricentro) ••.••••••••••••.•.••••••••


115
Baricentro das principais figuras planas ••••••••••••••••• 1~6

Operações de dobras •••••••••••••••••.•••••••••••..•••••••. 123


Desenvolvimento de dobras •••••••••••••• ~•••••••••••••••.•• 124
Desenvolvimento de precisão para chapas dobradas' ••••••••• 125

CAPiTULO VI

Força de dobra •••••••••.•••••••••••••••••••••••••.••••••• 135


Dobra em "V" ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 135
Dobra em "L~' •••••••••••••••.•••••••••••••••••••••••••••••• 136
Dimensionamento da matriz em "U" ••••••••••••••••••••••••• 131

CAPiTULO VII

Ferramentas para dobradeiras ••••••••••••••••••••••••••••• 141


Matriz universal para dobradeiras •.•••••••••••••••.••••-•••.•145
punção ,e matrizes especiais •••••••••••••••••••••••••••••• 146
Ferramenta com dobra em nu" com extração livre ••••••••••• 148
, >

Ferramenta com matriz de Uretano solido •••••••••••••••••• 149


CAPiTULO 111

cÁLcULO DE COMPRD.':ENTO 1'í1.L\:IMO DO PUNÇÃO

Em qualquer estaopo, quando em funciona -


mento, os punções devem ser suficienteme~te fortes para que não
fla'llbem..
Para isso recorremos no cam~o da resistên-
cia dos materiais que_é a flambagem, para calcula;mos o compri-
mento máximo dos punçoes.

- -
, nao guiado pela pla-
Punçao livre, isto e,
ca extratora fixa,.nem pela prensa chapa com guia.

1í2 •. E •• J min.
F = --------
k gf •
lo2

Placa extratora ou
Prensa chapa não guiada

p~~ção guiado pela placa extratora fixa ou


prensa chapa com gl.lia

. .1:'

,...)2 J
2 II •• E'O mip~
F = _.
--------
. Lo2

2. \,,2. E .. J mi..'1o
F
OBSERVAÇÃO:
Projetar sempre L < Lo

Lo = Comprimento de flambagem do punçao (n::.:n)


L == Comprimento real do punção (:ai m )
E == Módulo de elasticidade longitudinal do material do punção.
E == 22000 kgf/ mn?' para aço
J min = Momento de inércia mínimo da seção do punção (mm4)
P == Perímetro de corte do punção (mm)
e == Espessura da chapa à cortar (mm )
'{õq,z == Tensão de cizalhamento da chapa (kgf/ IIT!!l2)

F == Força de flambagem do punção (kgf)


(força máxima de resistência do punção)

OBSERVAÇÃO:
Se uma ferramenta tiver
, .
varJ.os p"U..'Tlçoes
-
,basta
calcular para o aparentemente mais frágil.

Momento de inércia para principais formato~


dos pungoes. -
I~ -=t ----..,.-

I JmÍJIl. = 0,05 d41 (mm 4)


.I
Jmn. ==12"'
h
4
(mm 4 )

[b _,
I b >h I
L~~_i
3
b .•h3 Jmin. == ---b ..h
Jmin. ==
12 36
2 2
6 a + 6 ab + b • h~
Jmin = . 3 6 (2 a +b)

a H3+ bh
3
Jmin = - l2

2 2
a + 4ab + b
36(a+b)

3
Bd -b (d-c)3 + a.
-
J3
1
(mm4)
Jmin = 3 J

3 3 4
aH +b •h (mm)
J:m.in = l2 \ "2
aH+ 2] bc
J = H - [ 2 (aI! + bc)
1º) Calcular o comprimento de f1a.J:E.bagem
para punção de
corte da figura abaixo. (Não guiado)

e = 2 mm
Dado s Y'""
\OCIl= 30 k gfimm 2
c) do punção = 8 mm

• 22000 (0,05 a4)


P • e .:-Gc1zr..

\12.22000. (0,05.84)
(~ • 8) • 2 • 30

Lo = 171,70 mm

J.
F = I' E jmin = ~2.22000.(Oz05.84) =
Lo 2 . (171,70)2

22) Calcular o comprimento de f1a.rr:..bagem


e força de fIam-
bagem para p~~ção de corte da figura abaixo sendo guiado.

, e=lmm 2
Danos ~c\1!::40 kgf/mm
punç ão r/J:4 mm
. 4
( l~ )
P • e.1â Cl"i!.. .•

Lo: j? •. 2. 22000. 21,33 1=

V 16. 1 • 40

J .
44
2,.....2
• 11 •
'!:1
~. mln 2. tf. 22000. (12)
Lo2 (120,30)2
32) Calcular o comprimentc de fl~bagem e força
de flambagem para p~~ção de corte guiado da figur~ abaixo.

e
Dados:
= 3 mm . 2.
1Ô<.\~;:30 kgf/mm

40 . o
b
= cos 35

b = 40 o = 40
coa 35 0,819

o
h = 40 sen 35 = 40 • 0,573

x=40 tg 350=40.0,700~:X:=28 mm
b.h
,.J2 2 --
2 . I \ o E Jmin •. 2. li • 22000. 36
L0= =
F
P • e • 'G<:x~.

2
2. ~ • 22000. 16 364
(40 -to 28 + 48,80) .3.30

..;2.
2. 1\ 22000. 16364
(821,80)2
4º) Calcular o comprimento de flaEbagem e força. de
f1ambagem para punção de corte guiado da figa
abaixo.

DADOS:

\O x-
i6~
",".!i _
[l:;,·~_-_[.;_t_.
e =
'(9 ciz. ;;-'56 K~/
2.20 m.m
~2
. -1j%~ ;;:.:..;
(\J

f;~~~i~
L -I
2 2 2
J = H -[ aH + bC
2(aH+ bc)
J= 26 _[ 10.26 + 30• }
52
- 2(10.26 + 30. 6) -.
26 - 8,90= 17;10

_B_d_'3_-_b_<_d_-_C_-
JIDin= ~)J_+_a_._J_3_ 3
= 40.8,9 -30 (8,9 - 6)3+10 .•17,,10;
. 3 3

= 77469,20
= 2582),07 lIIm4
3

F = Fc = p .e.1~"cíz.

F = (40 + 49 + 40-+ 26 + 26 ). 2,2 • 56 = 21190,4 kgf

8-
2. -r? • E • Jmin
..,J2
2.".22000.2523,07
F 21190,4

2. ,,2 • E • Jmin
Lo 2

F = Fc = 2. -<,2. 22000. 25823,07 =


727,462

F 270·3554
:.-"'::;Ol,..A ART - t/lce - ,..". LII::lERDADE, 634· s.P.· •
CAPÍTULO IV
LOCALIZAÇÃO DA ESPIGA

BARICENTRO
Para perfeito fUJcionamento de um est~-
po, a espiga deve localizar-se no centro das forças, ou seja, no
centro da gravidade.
Num estampo, onde a espiga não tiver lo-
calizada no centro de gravidade dos punções, poderá ocorrer sur-
presas desagradáveis como:
lº) Inclinação da base superior em relàção
à base inferior provocando folga irregular de corte e em conse-
quêncie, desgasta do punção e matriz do lado m~is justo e rebar-
bas na peça no lado folgado.
2Q) Quebra do pULnçâo e matriz.
32) Cabeçote da prensa sofrerá pressão gi-

REGRA PARA LOCALIZAR O CENTRO DE GRAVIDADE ~nJM ESTA1~O.

22) Somzr todas as forças.


3Q) Adotar uma aresta de referência(Normal-
mente aresta esquerda do porta punção)
4º) Achar os moméntos de todos os punções
no sentido horizontal, isto é, multiplicar cada força do punção
pela sua distância até a face de referência.
52) Somar todos os momentos de todos os pun-
ções no sentido horizontal.
62) Dividir a soma dos momentos (Item 5)pe-
la. sona,;ô.asforças (Item 4). O resultado será a localização do
centro de gravidade a partir da face de referência no sentido
horizontal.
72) Para localizarmos o centro de gravidade
no sentido verticêl, repetiremos a mesma sequência a partir do
item 3 adot~~do aresta superior do porta punção como referência.

c.SC;O"LA AfCf-MEC - ",,,. LIBERDADE, 834· 5 " P ." F • 270·355"~


BAlUomTRO DAS PRIN CIP AIS .FI GORAS PLANAS
QUADRAJX) OU QUADRANTE DE S3GIiffiifTO CIRCULAR
RETÂNGULO CIRCULO

c3 ;.2~>R3. sen3 cl....


OG= 12:8= TS- 2

S= ÁREA I C= 2R sen-fl
Is: .f (T~~ - ,; en "') I

2R s en 0(. 180
OG= -.J
3 "D(

PARALELO GRAMO
I00= ~ fa;:/~, I
.101
.
G= h
- 3
~2a + b~
a + b

QUADRILÁTERO

C
,~-i!(~
Gl=13ARIC. IX) TRIÂN. AJ3C
G2= II /I AJ3D
G3= 11 \1 ACD
OG= 4(R3_ r3) G4= It .\1 BCD
3 TI (ii2_r2)
G=EA.RIC. IX) QUADBILÁTRRO
1º) Determinar o centro de gravidade para fixa-
ção da" espiga' ne. base superior conforme disposição abaixo.

.. /
\
\ PORTA

~I I
LOCALlZAÇAO DA ESPIGA

FC~2000 Kgf
.
l"'~'l t?hP\
~W~
FC.1SC O K9F
I

1Q) Cá1;ulo das forças dos punções


Já definidos
2º) Somatória das forças (~ F)
~ F = 2000 + 1500 + 8000 = 11500 kgf
.3º) Adotar aresta de referência
No sentido horizontal, adotaremos aresta
es~uerda pois as cotas parte~ desse lado.
42) Mo~entos de todos os punções (M)
O':~Een"to = ;forçi. . Distância)
PtL"'1ção 1 ~ 1 == 2000 • 40 == 80 000 kgf • rr.m
p'..L"'1çâo 2 K 2 == 1500 • 80= 120000 kgf. m.m
Punção"J I\~3 = 8000 • 120 = 960000 kgf. IEI!l

4
.;.CG"LA. ART..:MEC - AV. ~\BE.RDAOE. 634,·S.p.·f. '270-350
52) Somatória. dos momentos (~M )

~ M = 80000 + 120000 + 960000 = 1160 000 kgf. ID. lI!

6Q) Distância horizontal do centro de gr2.vidade(x)


I

~M 1160000
x= 100,87 :r;: m
~F 11500
OBSERVAÇÃO:
No sentido vertical, c cerrt::ro
de gravidade será
sobre a 1irilla de centro pois todos os pLL~ções estão centrados
nela ..

.
"I
.
FC'60 O Kgf

-o
o
C\J

1º) Somatório das forças (2: F )

LF = 6000 + 4500 + 2000 + 3000 + 1500


L F = 17 000 kgf"
29) ~omentos de todos oe plli~ções (M)
punção 1 2000 " 50 = 11 1 = 100000 kgf rn m.
pu.l1çâo 2 6000 " 90 =11 2 = 540000 kg::: III m
.punção 3 3000 • 120 = M 3 = 360000 kgf m:m
punção 4 4500 o =
18 O = M 4 810000 kgf mm
PlLl1ção 5 1500 • ISO = M5 = 270000 kgf mm
] - - 1~ -1_1_9_--.,

':1.:,'.', )Q) So",o.téria dos momentos (LM)


. í M :::100 000 + 540 000 + 360000 + 810000 + 270 000
I
.'
~M = 2 080 000 kgf. 1!'.ID.

4Q) Distância horizontal do centro de gravidad~(x)

~M 2080000
x= ~F 122,35 mm
17000

NO SENTIDO VERTICAL
=

1Q) Momentos de todos os ~unGõe~ (M)

Pu''1ção 1 ~ 1::: 2000 " 145 :::290000 kg:f. m. m


Punção 2 M2 = 6000 • 60 ::: 360 000 kg:f. I!l I!l
Punção 3 1'1.3::: 3000 • 14-5 = 4.35 000 kgf,. m m
Punção 4 1.1 4::: 4500 • 60 = 270008 kgf 4m fi
Punção 5 115::: 1500 • 145 = 217 50a kgf. m m

22) Somatória dos momentos (~M)

~ M :: 290 000 + 360 000 -+- 435 000 + 270 000 + 217 500
2:M :::1572500 kgf. mm

32) Distância vertical do centro de gravidade(Y)

y= I:M = 1572500 ::: 92,5 IlJ. m


I:F 17000
.32 ~ Determinaro baricentro na. :porta-punção da figura
abaixo. (Todos os punçoea são de corte)
DJ...:ooS:
160

t: 1
Mat. Aluminio Duro
75
~I ~ e=3mm
ciz.= 35 kgf/mm
"2

-+--

12) CÁLCULOS DAS FORÇAS IX>S PUN ÇõES

a) Força de· corte do punção 1·

Fe 1 =1' • é • 1S ctz
Fc 1 = 118 • 3 • 35 = 12390 Xgt.

b) Força de corte do punção 2



Fcz=p.e .•"beiz

Fc2 = ( 112
.. 36 + 36) • 3." 35 = 9717,. 61 Kgf.
c) Força de corte do punção 3 _

Fc 3 = p • e • G" c iz
,..J
( 11 * d ) + 2 R) * 3. 35
4

( 'Ií 4• 60
+
60) .
• 3 • 35
=

2Q) SOMATÓRIADAS FORÇAS (~F)

2:' F :::Fc 1'+ Fc2 + Fc 3


~F= 33355,61 kgf.

32) MOMENTOS
NOS PUNÇÕES (Sentido horizontal)

a) punção 1 Ml = Fc 1 o dl
punção 1 Ml = 12390 • 54 ::: 669060 kgf m m .

punção 2 M2 = Fc 2 • d 2
punção 2 M2 = 9717,61 • 75 = 728820,75 .kgf.mm

punção 3 M3 = Fc 3 • d3
punção. 3 M3 = 11248 (160 + W)
p~ção 3 M3 = 8774 (160 + -4 .12
3 • '"
punção 3

b) 'Somatória dos momentos (:2:. M)

z:.M= 141+ M2 + M 3
:E.M::: 3400024,75 kgf ~mm

42) MO],tIENTOS
DOS PUNÇOES (Sentido vertical)
a) punção 1 M1 ::: Fel. d11
punção 1 M1 =12390 • 102,50
punção 1 Ml = 1269975 kgf.mm
punção 2 M2 = Fe 2 • dl2
Punção 2 M2 ::: 9717,61 • (48 - 0,4244R )
punção 2 ,M2 = 9717 , 61 • 40, 36
punção 2 M2 = 392202,74 kgf.mm

-: SCOLA AR1" - MEC - A\{. Ll8E.ROP\DE. a34· S.P.· F. 270·3554


punção 3 M3 = Fc 3. di 3
punção 3 M3 = 11248 • 90 = 1012320 kgf.mm

b) Somatória dos momentos (2:. M )

c:.M = M 1 + M 2+M 3

Z M = 2674497,74 kgf.mm

52) CÁLCULOS DAS DISTÂNCIAS l1Xlt e "yu

x = _~_M---,-( H_o_r_l_' = 3400024, 75


z_o_n_t_al-.-'-)_
F 33355,6l

y=:EM. (Vertical) = 2674497,74


F . 33355,61

ESCOLA ART - MEC - AV. LIBERDADE, 834· s.P.· F. 27D-l:;;64


CAPíTULO V
OPERAÇ5ES DE DOBRAS

I _

'Em um estampo, apos a operaçao de corte a de dobra


é a mais fre~uente.
A dobra consiste em transformar chapas planas em
formas definidas regular ou irregular sem alterar muito a sua
espessura.
Para evitar ruptura do material, os raios de dobras
são muito importante numa operação de dobra. Logo devemos evi-
tar sempre cantos vivos nas dobras e considerar como raio de
dobra ideal o se~~inte:

R= e Para material macio

R= 2.e Para material semi duro


R= 3.e Para material duro
R= 4.e Para material muito duro

Após a operação de dobra, devido a elasticidade do


material, a tendência é voltar a sua forma inicial. Por isso
devemos dar um ângulo pouco menor na ma triz e ou no punção pa -
ra corrigir essa tendência.

OBSERVAÇÃO

Quanto mais duro o material, maior será a tendên


cia de retorno elástico em chapas metálicas (Spring Back).
DESENVOLVIMENTO DE DOBRAS

Uma chapa ao ser dobrada, adquire forma de um arco


na regiao do raio onde podemos observar:

lIN HA NEUTRA
OU PR I M IT IVA

Devido a deformação na zona de curvatura, o raio


neutro (R~) desloca-se da linha de centro da chapa tendendo
a diminuir.
Como o desenvolvimento é sempre feito sobre a li-
nha neutra, devemos obedecer certas regras •

.Rn = Ra~o neutro


·ou primitivo

x = Distânciada face
interna até_ a 1i--
nha neutra na cur-

curvas,sao - ~odos os cálculos de desenvolvimento das partes


sempre obtidos considerando o raio neutro.
O valor X corresponde a uma porcentagem da espes-
sura da chapa, sendo variável para cada caso.

Observe que, pela tabela I


X = e •K I
DESENVOLVIMENTO DE PRECISÃO PARA CHAPAS DOBRADAS

Na prátioa, podemos ter inúmeros raios de dobra


para uma mesma espessura de ohapa. Note que a linha neutra
desloca-se continuamente de acordo com a variação do raio d.~
doora. Portanto 1 o fator "K" deve variar con'~inuamente até
o máximo de 0,50 que é o centro da espessura da chapa.

TABELA DO FATOR tlK"


R
0,50 0,65 0,80 1,00- 1,20, 1,50 2,,00 2,50 3,00 )3,00
e, >

.K 0,30 0,32 0,34. 0,36 0,38 0,40 0,43 0,46 0,49 0,50
.,

Lc = Desenvolvimento da parte curva


L = Desenvolvimento tO'~al

PARA QUALQUER ÂNGULO


R
,;--- R

Ec = 0:0175 '~i::.+e.~]
PARA DOBRA COMPLETA

EScOl A A R T - M E C - M. L1BEROI\DE, '34. S. P .• F. ~7r).35a~


12) Calcular o desenvolvimento total do produto abaixo:

R --L.=l
e - 3

..J

Lc= _"_ (R + e • X)
2
J
Lc = _1\_ (3+ 3 .0,36)
2

22) Calcular o desenvolvimento total do produto abaixo:

0,9
1,2

~--º I 1c =2,05
~-:: (,11 Ov)+ b+ :Z.Le
1 = (2 • 45,9) + 31,80 + 2 .. 2,05
32) Calcular o desenvolvimento do produto abaixo:

;:: .!..JL
2,2
= 0,82 -ª- = -l-
e 2 ,2
= 1,)6

K;:: 0,34
AJ
Lc 1;:: T (R + e • K)
Lc 1 = +0
..J

(1,8 + 2,20 .0,34 )

+
..J

Lc 2 = (3+2,20.0,39)

L=18,20+ (2.56,8) + 54,6+ 43,2+ (2.4,00) + (2.6,06)


4º) Calcular o desenvolvimento total do produto abaixo:

o
Tg 15 =

a =- b • tg o
15 .
o
,a= 9 • tg 15 = 2".41

Lc = 0,0175 • D( .(R+e

Lc=0,0175.
o
~O 0(4+
.K)

5. 0,34)
. 11+=-t= 0.8 --K,: 0.341
52) Calcular o desenvolvimento total do produto abaixo:

4,8 10
4,8 = 4,8

K = 0,36 . K= 0,43
~
11
Lc 1= (R + e • K) Lc2= 0,0175.DZ(R+e.IC)
2
Lc 2 = 0,0175.135:(10+4,8.0,43)
:..J
L.c1= "
2
(4,8 + 4,8 • 0,36)

L = (63 - 9,6) + Lc 1 + (57 - 9,6 - 14-,8) + Lc 2+ 54


6,5
3

-~

TRIÂNGULO 1

a. o
= tg 18
33

~ a= 33 tg 18°

a=33.0,325 = J.0,72mm

'TRIÂNGULO 3

f-l
57
= tg 36°

a)= 6,5 tg 36°


M
(.)
a3= 6,5.0,726= 4,72 mm

615 = coa 36°


c3
6,5
c3= coa 36°

6,5
c3= 0,809

c)= 8,0) mm

ESCOLA ART-Mt:.C - .•..v. --


L1t:::=.ROAOE. 03-4 - f,.? • F. 270-3554
-~
TRIÂNGULO 2

58t01.~ 360
- "l. = sen
c 2

c 2= 58,030_ 58, 9l - 98 , 69
sen 36 0,588 -

L = 80 + [(0,0175 r:t. (R + e • K) ] +2 + [O,Ol75c\(R + e • K)]


0
L ~ 80 +[0,0175 ••36° (30 + 3 o. 0,5)1 + 83,25 + [0,0175 • 126 ao

• (6,5+3.0.44)]+35

L = 80+ 19,85 + 83 , 25 + 17,24+ 35

II~= ~=
1,8
4, 44 K = 0,5 ~
a o
"9,8 =: tg 20
0
a == 9, 8 • tg 20 = 9,8 • O, 364 = 3, 57 m m

--50
c
= Ben 40
o

c= 50 = 50
sen 40° 0,642

z = 74,22 mm

L=72,20+ [; (R+e .KJ] +68'4+[~ (R+e.KJ]+ 132,63 +

+ [OJ0175 .~(R + e • K) J + Z ..

L=72,20 + [; (6+1,8. g5J]+ 68,4 + [i- (12+1,8.0,5]+132,63 +


+[~t.0175 • 40 (8 + J.,8 • 0,5>] + 74,22
L = 72:.20 + 10~83 + 68,4 + 20,25 + 132,63 + 6,23 + 74,22
82) Calcular o desenvolvimento do produto abaixo:

TRIÂNGULO A13c
2 2
C-Jb + a
B C -=/822+392 1

C=: 90,80 mm

A tg ~ =:-
82 = 2,1025
b::82 C ,[ 39
0(= 64,56°

TRIÂNGULO Aj3D
, ,
b= lc _a
2 t2

b' = j ~o, 80 2-23 2' = 87,84 m m

aen! = 23
90,80
= 0,2533

~ = 14,67°
O
.~

",

'r= 180°- (o( -~) 0


- 90°
_ 90°
'r= 180°- (64,56 -14,67°)
-r= 180°- 49,89 _ 90°
f= 40,11°
DESENVOLVIMENTO DO RAIO DE 10

Le1= 0,0175 .-r(R+e .K)


"
Lc 1 = 0,0175 •.40,ll(lO + 6.0,41)

Lc 1 = 8,75 mm

DESENVOLVIMENTO DO RAIO DE 7

R 7
-e-=6= 1,1~
I Lc 2 = "0,0175 • 'f ..(R + e • K )
••
K= 038
J
R=7 Lc 2 = 0,0175 o 40,11 (7 + 6 •.0,38)

DESENVOLVIMENTO TOTAL (L)


CAPíTULO VI
FORÇA DE DOBRA

12) DOBRA EM "VH

Uma tira de chapa que apoia nas duas bordas


da matriz em "V" comporta-se Como um.sólido apoiado em 2 extre--
mos e a força atuand~ no centro.
I

... .
.. :
"

;"-"'~"- L ~_.: ':;~:~~::~.:~'~


.•.....~.

Fd = Força total de dobra (kgf)


e = Espessura da chapa (m m) .
b = Comprimento da dobra (mm )
Çd = Tensão de dobra para deformação permanente onde
(;"d=2G
G= Ten8ã~ de ruptura à tração
2
(kg:f/mm )
L = Distância entre apoios

DISTÂNCIA ENTRE APOIOS (L)

e (mm) L

< 0,50 20 e
0,50- 1,00 16 e
1,01- 3,00 12 e
3,01- 5,00 10 e

- '> -5,00 8 e
-
I
- ,
I

f x.:> (R+R l +2 e ) I (m m )

. 32).; DOBRA·tM "U"

4º) ENROLAMENTO

2 r'
b.e .\rd
3d
DD1EN3IONAMENTODA MATRIZ EM "U"

No processo da dobra em "U", agem forças ao fun-


do da matriz e contra às paredes da matriz. Assim, torna-se ne-
cessário dimensiona-la.

F l = Força ~ateral(kgf)

-Fd
4

1,5.Fd.Al O,75.Fd. L
b 1. ~ ()f b.l. ()f

Ç-f = Ten8~o de flexão da matriz (lO kgf/mm2)


12) Calcular a força de dobra da peça abaixo:
Fd

2
G= 40 kgf/mrn
b= 60 mm

L = 12 e

L = 12.3 = 36 m m
r.. . 2
b-) Fd= 2.\)d.b. e
3 L

2 (2.40) 60.32
= 800 kgf
3 • 36

22) Calcular a força de dobra da peça abaixo:

ç= 32 kgf/nm?
b= 50 mm

Fd;' . b. e .Gã: = 50 ~14. (2.32) =


6 6
32) Calcular a força de dobra da peça abaixo:

G= 40 kgf/IJm?
b= 100 mm

Fd= b.e.(d 100~3,2 , (2.40) = 8533kgf


3 3

42) Calcular a espessura h e h 1 da matriz do exer-


c:Ccio anterior:

Al = 15+ (R + R 1+ 3- e)
Al = 15 + (3+5+9t6)
liA l= 32,6mrn

1,5 • 8533 • 32,6 =


19,47 mm
110 • 10

0,75 • Fd • L
bl. Cf

o t 75 • 85 33 • 50
liO • 10
42) Calcular a força de dobra, espessuras h e h 1 da
matriz na figura abaixo:

G= 32 -kgf/ mm 2
b= 800 mm

a-) FORÇA DE DOERA

b.e.Cd 800 • 2 • (2 • 32) =


3 3

b- ) CÁLcULO DE fi 1

hl=Jlt5 Fd.Al 7

bl. Cf

_1,5 , 34133 • 12 8,70 mm


810 • 10

CÁLCULO DE h

0,75 Fd ••L
bl.Gf

0,75 • 34133 • 35 =
810 • 10
~ li
.'I
--,
" CAPiTULO VII

FERRAMENTAS PARA DOBRADEIRAS

Dobradeiras são máquinas destinadas para operações


de dobras em chapas.
Usa-se dobradeiras p&ra produtos de grandes dimen-
sões ou produtos em geral onde o "éonsumo é muito baixo, onde
não compensaria a fabricação de .:~ estampo de dobra para pren-
sas. ;.-
Ferramentas,pa.ra dobradeiras são conjuntos de pun-
ção e matriz, geralmente sem colunas de guia, onde elas têm o
perfil de dobra do p~oduto.

SISTEMA DE FIXJ_ÇÃO DO PUNÇÃO E MATRIZ NA DOBRADEIR)_

I
I
I
I
I
ENCOSTO REGULÁVEL L /
J
PRODUTO A SER

~=--r:=:--=::::: ",
______ s=
//

---:-r----l-
DOBRADO
.~-J

/
/ I
/ I
í MATRIZ
~--.

MESA DA
DOBRADEIRA
:OOBRADEIRA. OU PRE:iSA VIRADEIRA

CANli :FI FIXAÇÃO


ro :PUNçÃO
-
Os punç~e8 e matrizes para dobradeiraB sao -
fabricadas geralmente em aço VND ou SAE l045 •
Punções e matrizes pequenos podem ser tempe-
rados. Os de ~andes dimensões, devido a dificuldade, normal-
mente não se temperam.

Observacão
Devido o retorno elástico (Spring Back) do
material, fecha-se os ângulos de dobra no punção e na matriz
0°30' em relação ao produto para chapas de aços macioso
. Note que, quanto mais duro o material1 maior
será o retorno elástico.
é
-
A grande vantagem em utilizar dobradeira
, .
que um conjunto de punçao e matriz podem fazer inumeras dobras
de dimensões diferentes e também em chapas de espessuras dife-
rentes.
EXERcíCIOS

12) Projetar ferramenta para dobradeíra para o produ-


to abaixo:

~
o
U)
Lc =; (R + e • K)
o
M

~
1 ... 25,60 --

Lc
X'= 25,60 + 2
12 60

70

I
i I
I
I
I
I
I
I
I o.
(\J
U"l

II

ESCOLA AR'T-MEC - AV. LlBE.RDADE, 83~'S.P •• F. 270.3554


MATRIZ UNIVERSAL PARA DOBRAJEIRA

- . Por economia e também pela facilidade nas opera-


çoes, costUma-se fabricar matriz universal, que consiste num
bloco com perfis de dobra nas 4 faces, encaixada numa sobre-
base.

.r/J

,--
I.
--'.-l
I
I I
I
I
PUNÇõES E l~TRIZES ESP3CIAIS

Pode-se num conjunto de punção e matriz comp1e-


• , • IIJIW

tar um determinado produto com varl.as operaçoes.

n
~[~_~.lr2_0 ----------.1

~ 125 .1
Lc

.~

(R + e • K)
= 1,20 = 0,75
,.J
11
.
.
1,60
Lc = 2 (1,20 + 1,60. 0,33)

~ = 122,20 + li, 40 + 7 t 20 +. (2. 2,71)


L = 146,22 -? 146,20 mm
y.."

12) ENCOSTO = X 2Q) ENCOSTO = XI


. Lc
X=7,20 + -- X'= 14,20 + Lc
2 2
X = 7,20+ ~35 X'= 14,20+1,35
x= 8,55 mm . X'= 15,55 mm
': 1~ o PE RA -
çA O

EVITAR QUE A TANGENTE


00 RAIO ULTR~PASSE O
EIXO 00 PUNÇAO.

X :: 8SS
--;-

~..S·.c.QLA ART- MEC. - !'."-.. ~IBEROADE •. 014 .. S.P •• F. 270-3564


FERRAMENTA COM DOBRA EM "U" COM EXTRAÇÃO LIVRE

É um tipo de ferramenta que não necessitamos


de molas para extração do produto. ,
Esse sistema pode ser aplicado tambem em esta-

1~
o
MATRIZ MOVEL

Observe que, quando °


punção subi~ __as matri-
zes móveis também acompanharão o movimento vertical devido a fOE
ça horiz'ontalentre o produto e as paredes das matrizes.
, Porém, ...após p~queno
. o· deslocamento, , a aber~a
-I1
,
"A aumentara devido ao engulo de 10 tornando poss~vel a extra-
çao do produtoo

ESCOLA ART - ME.C - AV. _la:i'\OADE. 634. S.P .• F. 270."l~ ~d


FER..WiIENTA COM MATRIZ DE URETANO SÓLI:OO

Matriz de Uretano' sólido é muito usado p~a dobras


em chapas macias e finas.
A grande vantagem é que podemos executar dobra.s
di:ferentes espessuras e ângulos numa mesma m.atriz.
EXEMPLOS DE ALGUMAS OPERAÇOES DE DOBRA

2~ OPERAÇAO
iI8<:C"DAOE, 834· S.P.· •
=L A AR\ - M EC - A.V - <;."
EXEMPLqS DE MAIS VARIADAS OPERAÇtjES DE DOBRAS

LIBERDADE, 834· S.P •• F. 270-3564


ESCOLA AR! - MEC - "v.

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