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FM Global

Norma Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais 2-0


Outubro de 2021
Tradução: maio de 2022
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DIRETRIZES DE INSTALAÇÃO PARA SPRINKLERS AUTOMÁTICOS

Índice
Página
1.0 ESCOPO ..................................................................................................................................................... 8
1.1 Riscos ................................................................................................................................................. 8
1.2 Mudanças ............................................................................................................................................. 8
1.3 Informação substituída ......................................................................................................................... 9
2.0 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE PERDAS .......................................................................... 9
2.1 Recomendações gerais para a instalação de sprinklers ....................................................................... 9
2.1.1 Como utilizar esta norma técnica ................................................................................................. 9
2.1.2 Onde sprinklers são necessários ................................................................................................11
2.1.3 Suprimentos de água para sistemas de sprinklers .....................................................................11
2.1.4 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers e seus componentes ................................12
2.1.5 Outras normas técnicas relevantes ............................................................................................12
2.2 Tipos de sistemas de sprinklers ...........................................................................................................13
2.2.1 Recomendações gerais para tipos de sistemas de sprinklers ....................................................13
2.2.1.1 Seleção do sistema de sprinklers ...................................................................................13
2.2.1.2 Compatibilidade dos componentes do sistema de sprinklers com o ambiente ...............13
2.2.1.3 Projeto e cálculos hidráulicos recomendados para sistemas de sprinklers ....................13
2.2.1.4 Área máxima de cobertura do sistema de sprinklers ......................................................15
2.2.1.5 Configurações da rede de tubulação do sistema de sprinklers .......................................15
2.2.1.6 Configuração de sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário .......................15
2.2.1.7 Configuração de sistemas de sprinklers para lavagem ..................................................15
2.2.1.8 Proteção de sistemas de sprinklers contra danos mecânicos e/ou por congelamento ...... 16
2.2.1.9 Aditivos e produtos químicos para sistemas de sprinklers..............................................16
2.2.1.10 Suprimentos de gás para sistemas de sprinklers de tubulação seca e pré-ação .........16
2.2.1.11 Tempos de descarga de água para sistemas de sprinklers de tubulação seca,
de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio ..............................................17
2.2.1.12 Ativação de sistemas de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio............17
2.2.2 Sistemas de sprinklers de tubulação molhada ............................................................................20
2.2.2.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de tubulação molhada..................20
2.2.2.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers
de tubulação molhada ....................................................................................................21
2.2.3 Sistemas de sprinklers de tubulação seca ..................................................................................21
2.2.3.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de tubulação seca ........................21
2.2.3.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers de
tubulação seca ...............................................................................................................21
2.2.3.3 Sprinklers para sistemas de tubulação seca...................................................................21
2.2.3.4 Válvula do sistema em combinação com outras válvulas de sistema ou de retenção ....21
2.2.3.5 Acúmulo excessivo de água acima de portinholas de válvulas de tubulação seca ........21
2.2.3.6 Aceleradores para sistemas de sprinklers de tubulação seca ........................................21
2.2.4 Sistemas de sprinklers de pré-ação............................................................................................22
2.2.4.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de pré-ação..................................22

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 2 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.2.4.2 Condições de temperatura ambiente recomendada para sistemas de sprinklers


de pré-ação ....................................................................................................................22
2.2.4.3 Sprinklers para sistemas de pré-ação.............................................................................22
2.2.4.4 Válvula do sistema em combinação com outras válvulas de sistema ou de retenção ....... 22
2.2.5 Sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas .........................................................................22
2.2.5.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas ...............22
2.2.5.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers
para zonas refrigeradas .................................................................................................23
2.2.5.3 Configuração de colunas de alimentação para sistemas de sprinklers para zonas
refrigeradas ....................................................................................................................23
2.2.5.4 Suprimentos de gás para sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas .....................24
2.2.6 Sistemas de sprinklers a vácuo ..................................................................................................25
2.2.6.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers a vácuo ........................................25
2.2.6.2 Sprinklers de teto para sistemas a vácuo .......................................................................25
2.2.7 Sistemas de sprinklers dilúvio .....................................................................................................25
2.2.7.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers dilúvio...........................................25
2.2.7.2 Sprinklers para sistemas dilúvio .....................................................................................25
2.2.7.3 Configuração de tubulação para sistemas de sprinklers dilúvio .....................................25
2.2.8 Sistemas de sprinklers com solução anticongelamento .............................................................26
2.2.8.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers com solução anticongelamento ....... 26
2.2.8.2 Soluções anticongelamento não certificadas pela FM Approvals ...................................26
2.2.8.3 Documentação de sistemas de sprinklers com solução anticongelamento ....................27
2.2.8.4 Configuração de tubulação para sistemas de sprinklers com solução
anticongelamento ...........................................................................................................27
2.2.9 Sistemas de sprinklers de proteção contra incêndios externos ..................................................28
2.3 Componentes do sistema de sprinklers ...............................................................................................28
2.3.1 Válvulas de controle ...................................................................................................................28
2.3.2 Válvulas de retenção ..................................................................................................................29
2.3.3 Alarmes de fluxo de água ...........................................................................................................29
2.3.4 Conexões de ensaio e conexões de ensaio por desvio ..............................................................29
2.3.4.1 Conexões de ensaio .......................................................................................................29
2.3.4.2 Conexões de ensaio por desvio ......................................................................................30
2.3.5 Manômetros ................................................................................................................................31
2.3.6 Conexões de recalque ................................................................................................................31
2.3.7 Válvulas de drenagem ................................................................................................................31
2.3.8 Válvulas de alívio de pressão .....................................................................................................32
2.3.9 Válvulas de redução de pressão .................................................................................................32
2.3.10 Placas de orifício ......................................................................................................................32
2.4 Rede de tubulação de sistemas de sprinklers......................................................................................32
2.4.1 Tubulação de sistemas de sprinklers ..........................................................................................32
2.4.1.1 Tubulação de aço ...........................................................................................................32
2.4.1.2 Tubulação de sprinklers de aço flexível ..........................................................................34
2.4.1.3 Tubulação de sprinklers não metálica ............................................................................34
2.4.2 Conexões e montagens de tubulação de sistemas de sprinklers ...............................................34
2.4.2.1 Recomendações gerais para conexões de tubulação de sistemas de sprinklers ...........34
2.4.2.2 Conexões roscadas de tubulação de sistemas de sprinklers .........................................34
2.4.2.3 Conexões ranhuradas de tubulação de sistemas de sprinklers ......................................35
2.4.2.4 Conexões de tubulação de extremidade lisa de sistemas de sprinklers .........................35
2.4.2.5 Conexões soldadas de tubulação de sistemas de sprinklers ..........................................35
2.4.3 Suporte e fixação de tubulação de sistemas de sprinklers .........................................................36
2.4.3.1 Suportes de tubulação de sistemas de sprinklers e seus componentes .........................36
2.4.3.2 Conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers .......................................36
2.4.3.3 Localização e espaçamento de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers .........39
2.5 Sprinklers .............................................................................................................................................41
2.5.1 Recomendações gerais para sprinklers de teto ..........................................................................41
2.5.1.1 Temperatura nominal recomendada para sprinklers ......................................................41
2.5.1.2 Mistura de sprinklers na mesma área .............................................................................41
2.5.1.3 Dispositivos de teto, como exaustores naturais de calor ou fumaça, exaustores
motorizados ou naturais, lanternins e claraboias ...........................................................42
2.5.1.4 Velocidades de ar abaixo de sprinklers de teto ..............................................................50
2.5.1.5 Barreiras de fumaça .......................................................................................................53
2.5.1.6 Mezaninos sólidos ..........................................................................................................53

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 3

2.5.1.7 Passarelas sólidas ..........................................................................................................54


2.5.1.8 Espaços confinados combustíveis ..................................................................................55
2.5.1.9 Reentrância no teto ........................................................................................................55
2.5.1.10 Proteção de aberturas em paredes e pisos ..................................................................55
2.5.1.11 Desligamento automático de transportadores e sistemas de transporte ......................63
2.5.1.12 Altura livre abaixo de sprinklers de teto ........................................................................63
2.5.1.13 Proteção de sprinklers contra danos ............................................................................63
2.5.1.14 Curvas de retorno para sprinklers .................................................................................63
2.5.1.15 Braços de sprinklers em pé ..........................................................................................64
2.5.1.16 Sprinklers sobressalentes .............................................................................................64
2.5.2 Sprinklers para uso geral pendentes e em pé ............................................................................64
2.5.2.1 Determinação de sprinklers aplicáveis para uso geral pendentes e em pé ....................64
2.5.2.2 Determinação de tetos obstruídos ou não obstruídos ....................................................66
2.5.2.3 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes
e em pé sob tetos não obstruídos ..................................................................................68
2.5.2.4 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes
e em pé sob tetos obstruídos .........................................................................................77
2.5.2.5 Obstrução ao padrão de descarga de sprinklers de teto para uso geral
pendentes e em pé.........................................................................................................80
2.5.3 Sprinklers laterais para uso geral ...............................................................................................91
2.5.3.1 Recomendações gerais para sprinklers laterais para uso geral .....................................91
2.5.3.2 Posicionamento horizontal de sprinklers laterais para uso geral ....................................92
2.5.3.3 Localização vertical de sprinklers laterais para uso geral ...............................................94
2.5.3.4 Diretrizes de instalação para sprinklers laterais horizontais para uso geral
K200EC (K14,0EC) ........................................................................................................95
2.5.3.5 Obstruções a sprinklers de teto laterais para uso geral ..................................................98
2.5.4 Sprinklers para armazenagem ..................................................................................................108
2.5.4.1 Determinação de sprinklers para armazenagem aplicáveis..........................................108
2.5.4.2 Determinação de tetos obstruídos ou não obstruídos ..................................................110
2.5.4.3 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem sob
tetos não obstruídos .....................................................................................................112
2.5.4.4 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem sob
tetos obstruídos ............................................................................................................118
2.5.4.5 Obstrução ao padrão de descarga de sprinklers de teto para armazenagem ..............122
2.5.4.6 Diretrizes gerais para o posicionamento de sprinklers de nível intermediário ..............134
2.5.5 Sprinklers para proteção especial .............................................................................................136
2.6 Revisão de projetos de sistemas de sprinklers ..................................................................................136
2.6.1 Recomendações gerais para revisão de projetos de sistemas de sprinklers............................136
2.6.2 Desenhos em escala ................................................................................................................137
2.6.3 Cálculo hidráulico de sistemas de sprinklers ............................................................................137
2.6.4 Especificações ..........................................................................................................................138
2.6.5 Documentação necessária .......................................................................................................138
2.6.6 Como organizar a aceitação em campo da FM Global .............................................................139
2.7 Testes de aceitação de sistemas de sprinklers..................................................................................139
2.7.1 Recomendações gerais para testes de aceitação de sistemas de sprinklers ...........................139
2.7.2 Documentação recomendada para testes de aceitação de sistemas de sprinklers ..................139
2.7.3 Testes recomendados para aceitação de sistema de sprinklers ..............................................139
2.7.3.1 Testes de suprimento de água e rede de tubulação subterrânea .................................139
2.7.3.2 Testes hidrostáticos de sistemas de sprinklers .............................................................140
2.7.3.3 Testes de sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas
refrigeradas, a vácuo ou dilúvio....................................................................................141
2.7.3.4 Testes de componentes de sistemas de sprinklers ......................................................142
2.7.3.5 Revisão visual e final de sistemas de sprinklers ...........................................................142
2.8 Operação e manutenção ...................................................................................................................142
2.9 Controle de fontes de ignição ............................................................................................................142
3.0 AJUDA PARA RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................143
3.1 Geral ..................................................................................................................................................143
3.2 Histórico de sinistros ..........................................................................................................................143
3.2.1 Geral .........................................................................................................................................143
3.2.2 Exemplos de sinistros ...............................................................................................................143
3.2.2.1 Trabalho a quente em uma fábrica durante a montagem dos sprinklers ......................143

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 4 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

3.2.2.2 Incêndio criminoso em fábrica com sprinklers recém-instalados mas ainda não
conectados ao suprimento de água .............................................................................144
3.2.2.3 Perda por incêndio em prédio de vários andares provido de sprinklers, mas
não na zona do incêndio ..............................................................................................144
4.0 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................144
4.1 FM Global ..........................................................................................................................................144
4.2 Outros ................................................................................................................................................145
4.2.1 American Welding Society (AWS) ............................................................................................145
4.2.2 American Society for Testing and Materials (ASTM) ................................................................145
ANEXO A - GLOSSÁRIO DE TERMOS ........................................................................................................145
ANEXO B - HISTÓRICO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ........................................................................161
ANEXO C FORMULÁRIOS ...........................................................................................................................162

Lista de figuras
Fig. 2.1.1. Fluxograma de navegação pelas recomendações de instalação desta norma técnica...................10
Fig. 2.2.1.7.2. Exemplo de configuração de sistemas de sprinklers em grelha para lavagem .........................16
Fig. 2.2.5.3.1. Exemplo de configuração de coluna de alimentação para sistema de sprinklers
para zonas refrigeradas ............................................................................................................23
Fig. 2.2.5.4.3. Configuração de tubulação com o uso de ar como gás para sistema de sprinklers
para zonas refrigeradas ............................................................................................................24
Fig. 2.2.8.4.1. Configurações de rede de tubulação de sistema de sprinklers com solução
anticongelamento conectados a um suprimento de água potável ............................................27
Fig. 2.3.1.2. Exemplos de configuração de válvulas de controle principais de sistemas de sprinklers ............28
Fig. 2.3.4.1.5(a). Exemplo de configuração de conexão de ensaio para um projeto de sistema
de sprinklers de tubulação seca usando dois sprinklers no ramal mais remoto ...................30
Fig. 2.3.4.1.5(b). Exemplo de configuração de conexão de ensaio para um projeto de sistema
de sprinklers de tubulação seca usando dois sprinklers nos dois ramais mais remotos
(total de quatro sprinklers) ....................................................................................................30
Fig. 2.4.3.2.3.2. Pontos de conexão para suportes com terças de perfil tipos Z ou C .....................................38
Fig. 2.4.3.3.1.9. Configuração de tubulação para distância horizontal máxima de 8 m (26 ft)
entre os suportes ...................................................................................................................40
Fig. 2.5.1.3.1. Fluxograma de possíveis recomendações em caso de instalação de exaustores de calor ou
fumaça ......................................................................................................................................43
Fig. 2.5.1.3.2(a). Fluxograma de possíveis recomendações em caso de instalação de exaustores
motorizados ou naturais no nível do teto ..............................................................................44
Fig. 2.5.1.3.2(b). Proteção de aberturas de exaustão no nível do teto, como exaustores naturais de
calor, exaustores naturais de fumaça e exaustores motorizados ou naturais, com forro
falso plano e contínuo e sprinklers de teto suplementares ...................................................45
Fig. 2.5.1.3.2(c). Proteção de aberturas no nível do teto, como exaustores naturais de calor, exaustores
naturais de fumaça e exaustores motorizados ou naturais, protegidos por sprinklers de
resposta rápida suplementares .............................................................................................46
Fig. 2.5.1.3.3(a). Proteção de lanternins com sprinklers de resposta rápida, opção 1 .....................................47
Fig. 2.5.1.3.3(b). Proteção de lanternins com sprinklers de resposta rápida, opção 2 .....................................48
Fig. 2.5.1.3.4(a). Proteção de claraboias de plástico com sprinklers de resposta rápida, opção 1 ..................49
Fig. 2.5.1.3.4(b). Proteção de claraboias de plástico com sprinklers de resposta rápida, opção 2 ..................50
Fig. 2.5.1.4.3(a). Fluxograma de opções de proteção quando as velocidades de ar excederem
1,5 m/s (5 ft/s) abaixo de sprinklers de teto ..........................................................................51
Fig. 2.5.1.4.3(b). Demonstração de velocidades de ar que excedem 1,5 m/s (5 ft/s)
perpendiculares ao piso .......................................................................................................52
Fig. 2.5.1.4.4. Configuração aceitável de sprinklers de teto suplementares em áreas afetadas por
velocidades de ar que excedem 1,5 m/s (5 ft/s)........................................................................53
Fig. 2.5.1.6. Diretrizes de instalação para sprinklers sob mezaninos sólidos ..................................................54
Fig. 2.5.1.10.1.1. Proteção de aberturas pequenas para transportadores com sprinklers automáticos de
resposta rápida ....................................................................................................................56
Fig. 2.5.1.10.1.2. Proteção de abertura em parede para transportador com fluxo de material manuseado pela
abertura em apenas uma direção ........................................................................................57
Fig. 2.5.1.10.1.3. Proteção de abertura em parede para transportador com fluxo de material manuseado pela
abertura nas duas direções ..................................................................................................58
Fig. 2.5.1.10.1.4. Proteção de abertura em piso/teto para transportador: abertura vertical à esquerda;
abertura inclinada à direta ....................................................................................................59

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 5

Fig. 2.5.1.10.6.2. Proteção de escada rolante com teto sobre os pontos de entrada e saída da
escada em cada andar .........................................................................................................62
Fig. 2.5.1.10.7.1. Área livre de materiais combustíveis recomendada para janelas sem proteção
por sprinklers ........................................................................................................................62
Fig. 2.5.1.14.1. Exemplo de curva de retorno para sprinklers para uso geral ..................................................64
Fig. 2.5.2.1. Fluxograma de sprinklers aplicáveis para uso geral pendentes e em pé .....................................65
Fig. 2.5.2.2.1. Fluxograma para determinação de tipo de teto para sprinklers para uso geral
pendentes e em pé ...................................................................................................................67
Fig. 2.5.2.3.2. Distâncias horizontais entre paredes e cantos de paredes e sprinklers para uso geral
pendentes e em pé ...................................................................................................................71
Fig. 2.5.2.3.3.1. Medição da distância vertical entre o elemento termossensível de um sprinkler
para uso geral e o plano inferior do teto .................................................................................72
Fig. 2.5.2.3.3.2. Como medir a distância vertical entre o elemento termossensível de sprinklers
para uso geral pendentes e em pé e o plano inferior de um teto corrugado ..........................72
Fig. 2.5.2.3.3.3. Distância vertical entre o teto e a linha central do elemento termossensível do sprinkler
na presença de isolamento com manta de lã mineral ou fibra de vidro .................................73
Fig. 2.5.2.3.3.4. Localização vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob tetos não
obstruídos para várias alturas de teto ....................................................................................74
Fig. 2.5.2.3.4.1(a). Diretrizes sobre inclinação do teto com sprinklers para uso geral .....................................75
Fig. 2.5.2.3.4.1(b). Localização de sprinklers para uso geral pendentes e em pé próximo da
cumeeira quando a inclinação exceder 5° (1 in 12) ...........................................................76
Fig. 2.5.2.3.4.1(c). Instalação de sprinklers recomendada de acordo com a Figura 2.5.2.3.4.1(a) quando
a inclinação do teto exceder 18,5° (4 in 12) .......................................................................76
Fig. 2.5.2.4.2. Determinação da localização horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes
e em pé na presença de tetos obstruídos .................................................................................77
Fig. 2.5.2.4.4. Localização vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob tetos obstruídos .....79
Fig. 2.5.2.4.5. Canal formado por teto obstruído com vedação corta-fogo .....................................................80
Fig. 2.5.2.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para
uso geral pendentes e em pé de cobertura padrão ...........................................................81
Fig. 2.5.2.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para
uso geral pendentes e em pé de cobertura estendida .......................................................81
Fig. 2.5.2.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de
sprinklers ...........................................................................................................................82
Fig. 2.5.2.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto obstruem
a descarga de sprinklers ......................................................................................................83
Fig. 2.5.2.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise de obstruções....... 84
Fig. 2.5.2.5.5.1. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas
e sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ........................................................................85
Fig. 2.5.2.5.5.2. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas
e sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ........................................................................86
Fig. 2.5.2.5.5.3. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não
planas ou não sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ....................................................87
Fig. 2.5.2.5.5.4. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não
planas ou não sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ....................................................88
Fig. 2.5.2.5.9. Fluxograma para determinar se sprinklers para uso geral suplementares são necessários
abaixo de transportadores ........................................................................................................91
Fig. 2.5.3.2.2.1(a). Distâncias horizontais entre paredes e sprinklers laterais para uso geral .........................93
Fig. 2.5.3.2.2.1(b). Distâncias horizontais entre cantos de paredes e sprinklers laterais para uso geral .........94
Fig. 2.5.3.3.1. Localização vertical de sprinklers laterais para uso geral .........................................................94
Fig. 2.5.3.3.3. Localização de sprinklers laterais para uso geral próximo da cumeeira quando a
inclinação exceder 5° (1 in 12)..................................................................................................95
Fig. 2.5.3.4.6. Distâncias horizontais entre paredes e sprinklers laterais horizontais para uso geral
K200EC (K14,0EC) ...................................................................................................................96
Fig. 2.5.3.4.7. Localização vertical de sprinklers laterais horizontais para uso geral
K200EC (K14,0EC) abaixo do teto ...........................................................................................97
Fig. 2.5.3.4.8. Localização vertical de sprinklers laterais horizontais para uso geral
K200EC (K14,0EC) na cumeeira do telhado ............................................................................97
Fig. 2.5.3.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais
para uso geral de cobertura padrão no sentido oposto à parede de montagem ...............98
Fig. 2.5.3.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais
para uso geral de cobertura estendida no sentido oposto à parede de montagem ...........98
Fig. 2.5.3.5.1.2(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais
para uso geral de cobertura padrão ao longo da parede de montagem ............................99

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 6 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.3.5.1.2(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais
para uso geral de cobertura estendida ao longo da parede de montagem........................99
Fig. 2.5.3.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de
sprinklers laterais .............................................................................................................100
Fig. 2.5.3.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto
obstruem a descarga de sprinklers ..................................................................................101
Fig. 2.5.3.5.2.5. Sprinklers para uso geral sob áreas de sombra combustíveis com mais
de 200 mm (8 in) de profundidade .......................................................................................102
Fig. 2.5.3.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise
de obstruções .......................................................................................................................103
Fig. 2.5.3.5.5.1. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas
e sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ......................................................................104
Fig. 2.5.3.5.5.2. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas
e sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura ......................................................................105
Fig. 2.5.3.5.5.3. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não planas
ou não sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura .............................................................106
Fig. 2.5.3.5.5.4. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não planas
ou não sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura .............................................................107
Fig. 2.5.4.1. Fluxograma de sprinklers para armazenagem aplicáveis ..........................................................109
Fig. 2.5.4.2.1. Fluxograma para determinar o tipo de teto para sprinklers para armazenagem .....................111
Fig. 2.5.4.3.2. Distâncias horizontais entre paredes e cantos de paredes e sprinklers
para armazenagem .................................................................................................................113
Fig. 2.5.4.3.3.1. Medição da distância vertical entre o elemento termossensível de um sprinkler para
armazenagem e o plano inferior do teto ...............................................................................114
Fig. 2.5.4.3.3.2. Como medir a distância vertical entre o elemento termossensível de sprinklers para
armazenagem e o plano inferior de um teto corrugado ........................................................114
Fig. 2.5.4.3.3.3. Distância vertical entre o teto e a linha central do elemento termossensível do
sprinkler na presença de isolamento com manta de lã mineral ou fibra de vidro .................115
Fig. 2.5.4.3.3.4. Localização vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos não obstruídos
de várias alturas ...................................................................................................................115
Fig. 2.5.4.3.4.1(a). Diretrizes que envolvem a inclinação do teto com sprinklers para armazenagem
sob tetos não obstruídos .................................................................................................116
Fig. 2.5.4.3.4.1(b). Localização e configuração de sprinklers para armazenagem próximo da cumeeira
quando a inclinação exceder (a) 5° (1 in 12) e (b) 10° (2 in 12) ......................................117
Fig. 2.5.4.3.4.2. Opção 1 de acordo com a Figura 2.5.4.3.4.1(a) relativa à instalação de forro falso com
sprinklers suplementares .....................................................................................................117
Fig. 2.5.4.4.2. Determinação da localização horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem na
presença de tetos obstruídos ..................................................................................................119
Fig. 2.5.4.4.4. Localização vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos obstruídos para
inclinações de teto de (a) 10° (2 em 12) e (b) até 18,5° (4 em 12) .........................................121
Fig. 2.5.4.4.5. Canal formado por teto obstruído com vedação corta-fogo ...................................................122
Fig. 2.5.4.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para
armazenagem de cobertura padrão.................................................................................123
Fig. 2.5.4.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para
armazenagem de cobertura estendida ............................................................................123
Fig. 2.5.4.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de
sprinklers .........................................................................................................................124
Fig. 2.5.4.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto
obstruem a descarga de sprinklers ..................................................................................125
Fig. 2.5.4.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise
de obstruções .......................................................................................................................126
Fig. 2.5.4.5.4.3. Extensão permitida de espaçamento máximo de sprinklers de teto para evitar
obstruções à descarga de sprinklers ....................................................................................127
Fig. 2.5.4.5.5.1. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas
e sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura ......................................................................128
Fig. 2.5.4.5.5.2. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas
e sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura ......................................................................129
Fig. 2.5.4.5.5.3. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não
planas ou não sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura ..................................................130
Fig. 2.5.4.5.5.4. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não
planas ou não sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura ..................................................131
Fig. 2.5.4.5.5.5. Sprinklers de teto suplementares instalados em uma estrutura porta-paletes abaixo
de uma obstrução com mais de 0,6 m (2 ft) de largura ........................................................132

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 7

Fig. 2.5.4.5.9. Fluxograma para determinar se sprinklers para armazenagem suplementares


são necessários abaixo de transportadores ............................................................................134
Fig. 2.5.4.6.8. Exemplo de proteção de sprinklers de nível intermediário e tubulações de sprinklers
em estrutura porta-paletes dupla ............................................................................................136
Fig. A-1. Exemplo de laje de concreto duplo T ..............................................................................................148
Fig. A-2. Exemplo de conexão de lavagem com tampa de extremidade roscada ..........................................148

Lista de tabelas
Tabela 2.1.3.5. Vazão exigida para produzir uma velocidade de água de 3 m/s (10 ft/s) pela rede de
tubulação subterrânea .............................................................................................................12
Tabela 2.2.1.3.3. Valores C padrão de Hazen-Williams para cálculos hidráulicos de sistemas
de sprinklers .........................................................................................................................14
Tabela 2.2.8.2.2. Soluções anticongelamento não certificadas pela FM Approvals aceitáveis e níveis
de concentração recomendados para as condições descritas na Seção 2.2.8.2 .................26
Tabela 2.4.1.1.4.2. Espessura mínima de parede recomendada para tubulações de sprinklers de aço
se o raio de curvatura mínimo for menor que 12 diâmetros da tubulação .........................33
Tabela 2.4.2.2.1. Espessura mínima de parede recomendada para tubulações de aço soldadas,
ranhuradas por laminação, ranhuradas por corte e roscadas ..............................................35
Tabela 2.4.3.1.3. Diâmetros de haste de aço e comprimentos de rosqueamento mínimos recomendados ........ 36
Tabela 2.4.3.3.1.1. Distância horizontal máxima recomendada entre suportes de tubulação .........................39
Tabela 2.5.1.1. Temperatura nominal de sprinklers com base na temperatura ambiente máxima
no nível do sprinkler ................................................................................................................41
Tabela 2.5.1.9. Determinação de necessidade de proteção por sprinklers em reentrâncias no teto ...............55
Tabela 2.5.1.10.1.6(a). Densidade mínima de descarga de projetores recomendada .....................................60
Tabela 2.5.1.10.1.6(b). Distância máxima de montagem recomendada entre projetores e aberturas
protegidas com compartimentos .................................................................................60
Tabela 2.5.2.1.1(a). Fator K nominal dos sprinklers automáticos para uso geral certificados pela
FM Approvals ...................................................................................................................66
Tabela 2.5.2.1.1(b). Fatores K mínimos recomendados para sprinklers para uso geral pendentes
e em pé ............................................................................................................................66
Tabela 2.5.2.2.1. Determinação de tipo de teto quando estão presentes elementos estruturais
sólidos com profundidade maior que 100 mm (4 in) ............................................................68
Tabela 2.5.2.3.1.1(a). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para
a categoria de risco 1 sob tetos não obstruídos ...........................................................69
Tabela 2.5.2.3.1.1(b). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para
a categoria de risco 2 sob tetos não obstruídos ...........................................................70
Tabela 2.5.2.3.1.1(c). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para
a categoria de risco 3 sob tetos não obstruídos ...........................................................70
Tabela 2.5.2.5.6.2. Diretrizes de espaçamento para sprinklers de teto localizados acima de forro vazado ....89
Tabela 2.5.3.2.1.1(a). Espaçamento de sprinklers de teto laterais para uso geral para a categoria
de risco 1 ......................................................................................................................92
Tabela 2.5.3.2.1.1(b). Espaçamento de sprinklers de teto laterais para uso geral para a categoria
de risco 2 ......................................................................................................................92
Tabela 2.5.3.4.5. Espaçamento recomendado de sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC
(K14,0EC) para categorias de risco 1, 2 e 3 ........................................................................96
Tabela 2.5.3.5.6.2. Diretrizes de espaçamento recomendado para sprinklers de teto laterais na
presença de forro vazado ...............................................................................................108
Tabela 2.5.4.1.1. Fator K nominal dos sprinklers para armazenagem certificados pela FM Approvals. ........110
Tabela 2.5.4.2.1. Determinação de tipo de teto quando estão presentes elementos estruturais sólidos
com profundidade maior que 100 mm (4 in) ......................................................................111
Tabela 2.5.4.3.1.1. Espaçamento de sprinklers de teto para armazenagem sob tetos não obstruídos .........112
Tabela 2.5.4.5.4.1. Localização aceitável de objetos em relação a sprinklers de teto para evitar
obstruções inaceitáveis à descarga de sprinklers ...........................................................126

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 8 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

1.0 ESCOPO
Esta Norma Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global contém recomendações para
a instalação de sistemas de sprinklers automáticos, que consistem em sprinklers automáticos e seus
componentes de suporte instalados acima do solo.
Ela fornece orientações sobre:
• Os componentes utilizados como parte de um sistema de sprinklers
• Fixação e suporte desses componentes
• O tempo de resposta dos sprinklers a um incêndio
• A distribuição da descarga do sprinkler em uma zona de incêndio
• A documentação requerida para a revisão de projetos da FM Global
• As informações exigidas para o teste de aceitação da FM Global
Esta norma técnica não fornece orientação sobre:
• Critérios de projeto para os sistemas de sprinklers (Busque na norma técnica para ocupação
específica as orientações sobre critérios de projeto.)
• Manutenção requerida para os sistemas de sprinklers (Consulte a Norma Técnica 2-81, Inspeção,
Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio.)
• Tubulação subterrânea ou suprimentos de água para sistemas de sprinklers (Consulte
a Norma Técnica 3-10, Installation/Maintenance of Private Service Mains and Their Appurtenances,
e outras normas técnicas relevantes da série 3.)
• Proteção da rede de tubulação do sistema de sprinklers contra corrosão interna (Consulte a
Norma Técnica 2-1, Prevention and Control of Internal Corrosion in Automatic Sprinkler Systems.)
• Projetos para instalação de tubulação em áreas indicadas como zonas sísmicas de 50 anos a 500
anos, conforme definição na Norma Técnica 1-2, Earthquakes (Consulte a Norma Técnica 2-8,
Earthquake Protection for Water-Based Fire Protection Systems.)

1.1 Riscos
Consulte as seguintes publicações Compreendendo o Risco, da FM Global, para obter informações sobre
riscos relacionados a instalações de sprinklers:
• Corrosion in Sprinkler Systems (P0109)
• Freeze (P0148)
• Ice Plugs (P0118)
• Ice Plugs in Dry-Pendent Sprinklers in Freezers (P0382)
• Inadequate Ceiling Sprinkler Protection in Storage Facilities (P253)
• Lack of Automatic Sprinklers (P0037)
• Storage Sprinkler Installation Issues (P0477)

1.2 Mudanças
Outubro de 2021. Revisão completa. As mudanças significativas incluem:
A. Incorporação das recomendações de instalação de sistemas de sprinklers da Norma Técnica 8-29,
Refrigerated Storage.
B. Incorporação da maioria das recomendações de proteção por sprinklers e spray de água da
Norma Técnica 1-23, Fire Barriers and Protection of Openings.
C. Reorganização desta norma técnica para refletir melhor a forma como uma empresa contratada para
instalar sprinklers deve determinar a instalação.
D. Atualização da orientação sobre tetos obstruídos com base em testes recentes.
E. Atualização da orientação sobre tetos com base em testes recentes.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 9

F. Atualização da orientação sobre objetos abaixo de sprinklers que podem causar obstrução
à descarga com base em testes recentes.
G. Revisão da orientação sobre sustentação e fixação de tubulações de sprinklers.
H. Remoção dos termos “núcleo interno do padrão de descarga” e “padrão de descarga em formato
guarda-chuva” desta norma técnica.
I. Adição de um novo fluxograma para ajudar o usuário a navegar até as seções apropriadas desta
norma técnica.
J. Amplas revisões editoriais.

1.3 Informação substituída


Esta norma técnica incorpora e substitui a Norma Técnica 8-29, Refrigerated Storage.
Ela também incorpora e substitui os seguintes boletins públicos de engenharia:
• EB 08-05, Use of Smoke Detection to Activate a Refrigerated Area Sprinkler System
• EB 02-11, High-Volume Low-Speed (HVLS) Fan and Sprinkler Performance

2.0 RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE PERDAS

2.1 Recomendações gerais para a instalação de sprinklers

2.1.1 Como utilizar esta norma técnica


Assim como em qualquer norma técnica, o entendimento completo das informações contidas aqui somente
pode ser alcançado por meio de um exame detalhado de seu conteúdo. No entanto, para auxiliar na
utilização apropriada desta norma, é fornecido um fluxograma (veja a Figura 2.1.1). Use esse fluxograma
em conjunto com o texto para determinar as recomendações de instalação de sistemas de sprinklers
automáticos.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 10 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.1.1. Fluxograma de navegação pelas recomendações de instalação desta norma técnica

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 11

2.1.2 Onde sprinklers são necessários


2.1.2.1 Instale sprinklers em todas as áreas de uma edificação de acordo com esta norma técnica para
protegê-las contra danos por incêndio.
2.1.2.2 A proteção por sprinklers pode ser dispensada em partes de edificações cuja construção e ocupação
sejam incombustíveis.
2.1.2.3 Consulte critérios de projeto para sistemas de sprinklers (ou seja, projeto, demanda de hidrantes
e duração do sistema) na norma técnica específica para a ocupação em questão. Determine se há
recomendações na norma técnica específica para a ocupação que possam substituir as recomendações
gerais desta norma.
2.1.2.4 Sistemas fixos de extinção para proteção especial, tais como sistemas de redução de oxigênio, não
são alternativa à proteção por sprinklers, a menos que determinado pela norma técnica específica para a
ocupação em questão.

2.1.3 Suprimentos de água para sistemas de sprinklers


2.1.3.1 Providencie para cada sistema de sprinklers pelo menos um suprimento de água confiável capaz de
atender à demanda total de vazão e pressão (de teto, nível intermediário e hidrantes) e também a duração
conforme a ocupação que o sistema é projetado para proteger. Veja informações adicionais na
Norma Técnica 3-29, Reliability of Fire Protection Water Supplies.
2.1.3.2 Configure a rede de tubulações do suprimento de água de acordo com a Norma Técnica 3-10,
Installation/Maintenance of Private Service Mains and Their Appurtenances.
2.1.3.3 Veja em outras normas técnicas da série 3 informações adicionais relacionadas ao tipo de
suprimento de água a ser instalado. As normas técnicas aplicáveis, além da 3-29 e 3-10, podem incluir
as seguintes:
• Norma Técnica 3-1, Tanks and Reservoirs for Interconnected Fire Service and Public Mains
• Norma Técnica 3-2, Water Tanks for Fire Protection
• Norma Técnica 3-3, Cross-Connections
• Norma Técnica 3-4, Embankment-Supported Fabric Tanks
• Norma Técnica 3-6, Lined Earth Reservoirs for Fire Protection
• Norma Técnica 3-7, Bombas de Proteção contra Incêndio
2.1.3.4 A água para uso doméstico pode ser retirada do suprimento de água de um sistema de sprinklers se
a conexão de alimentação para o suprimento doméstico estiver a montante:
A. Do alarme de fluxo de água na coluna de alimentação do sistema de sprinklers; e
B. Da conexão de recalque.
2.1.3.5 Antes de fazer a conexão com o sistema de sprinklers, lave completamente todas as redes de
tubulação subterrâneas e conexões de entrada que alimentam as colunas de alimentação do sistema de
sprinklers até que a água esteja limpa. A lavagem pode ser feita pelos hidrantes em extremidades fechadas
do sistema ou por meio de saídas de lavagem não subterrâneas acessíveis. Se o fornecimento de água vier
de mais de uma fonte ou de um sistema em anel, feche as válvulas divisionais para produzir uma vazão de
alta velocidade em cada linha individual da rede de tubulação subterrânea. As vazões mínimas de lavagem
aceitáveis são as seguintes:
A. A demanda de água hidraulicamente calculada do sistema, incluindo a demanda de hidrantes; ou
B. A vazão necessária para produzir uma velocidade de 3 m/s (10 ft/s), conforme indicado na
Tabela 2.1.3.5; ou
C. A vazão máxima disponível para o sistema em caso de incêndio.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 12 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.1.3.5. Vazão exigida para produzir uma velocidade de água de 3 m/s (10 ft/s) pela rede de
tubulação subterrânea
Diâmetro do tubo, mm (in) Vazão, gpm Vazão, L/min
100 (4) 390 1475
150 (6) 880 3330
200 (8) 1560 5905
250 (10) 2440 9235
300 (12) 3520 13325

2.1.4 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers e seus componentes


2.1.4.1 Instale somente componentes de sistemas de sprinklers novos e certificados pela FM Approvals,
quando disponíveis.
2.1.4.2 Assegure-se de que a aplicação de cada componente esteja de acordo com:
A. A listagem do componente no Approval Guide; e
B. As instruções de instalação do fabricante; e
C. A norma técnica específica para a ocupação em questão; e
D. Quaisquer requisitos legais específicos.
2.1.4.3 Certifique-se de que os componentes do sistema de sprinklers sejam compatíveis entre si e também
com o ambiente no qual serão instalados, inclusive a pressão interna mais alta prevista e as temperaturas
ambientes mais alta e mais baixa.
2.1.4.4 Os componentes do sistema de sprinklers aplicáveis incluem, entre outros:
• Sprinklers e canoplas de sprinklers
• Válvulas do sistema (retenção e alarme, tubulação seca, dilúvio etc.) e seus acessórios
• Válvulas de controle
• Válvulas de retenção (retenção, antirretorno etc.)
• Alarmes de fluxo de água
• Conexões de ensaio
• Manômetros
• Conexões de recalque
• Válvulas de drenagem
• Válvulas de alívio de pressão
• Válvulas de redução de pressão
• Tubulação de sprinklers
• Conexões de tubulação de sprinklers e conjuntos de tubulações
• Suporte e fixação de tubulações de sprinklers

2.1.5 Outras normas técnicas relevantes


Além das diretrizes desta norma técnica, obtenha diretrizes adicionais que possam afetar a instalação
e o projeto de sistemas de sprinklers automáticos em:
• Norma Técnica 1-20, Protection Against Exterior Fire Exposure, para recomendações relacionadas
à instalação de sprinklers para proteção contra riscos externos, como grandes transformadores a
óleo, áreas de expedição externas, armazenagem externa etc., localizados próximo de edificações
que tenham ou requeiram proteção por sprinklers
• Norma Técnica 1-57, Plastics in Construction, para determinar qual proteção suplementar aos
sprinklers pode ser recomendada quando materiais de construção plásticos são introduzidos na área
a ser protegida

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 13

• Norma Técnica 2-1, Prevention and Control of Internal Corrosion in Automatic Sprinkler Systems,
para recomendações sobre como evitar corrosão interna na rede de tubulação do sistema de
sprinklers no caso de instalação de componentes em ambientes atípicos, tais como ambientes
corrosivos ou com temperatura alta ou baixa
• Norma Técnica 2-8, Earthquake Protection for Water-Based Fire Protection Systems, para sistemas
de sprinklers a ser instalados em zonas sísmicas de 50 anos a 500 anos (conforme definição na
Norma Técnica 1-2, Earthquakes)
• Norma Técnica 2-81, Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio,
referente a recomendações sobre manutenção de sistemas de sprinklers após sua instalação
• Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral, para projetos de
sistemas de sprinklers da maioria das ocupações sem armazenagem
• Norma Técnica 8-1, Commodity Classification, para classificação da maioria dos produtos que
podem ser encontrados em um depósito geral
• Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos, para projetos de
sistemas de sprinklers da maioria das ocupações de armazenagem

2.2 Tipos de sistemas de sprinklers

2.2.1 Recomendações gerais para tipos de sistemas de sprinklers

2.2.1.1 Seleção do sistema de sprinklers


2.2.1.1.1 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para determinar se há
restrições referentes aos tipos de sistemas de sprinklers disponíveis para instalação.
2.2.1.1.2 Quando a norma técnica específica para a ocupação em questão recomendar um tipo de
instalação específico de sistema de sprinklers, consulte a subseção aplicável da Seção 2.2 para ver as
recomendações relativas a esse sistema.
2.2.1.1.3 Quando a norma técnica específica para a ocupação não recomendar um tipo específico de
sistema de sprinklers para instalação, consulte as Seções 2.2.2 a 2.2.9 para determinar quais sistemas de
sprinklers são aplicáveis à área a ser protegida.

2.2.1.2 Compatibilidade dos componentes do sistema de sprinklers com o ambiente


2.2.1.2.1 Certifique-se de que os materiais escolhidos para o sistema de sprinklers sejam compatíveis com
o ambiente a ser protegido. Veja no Approval Guide os componentes do sistema que podem ser usados em
ambientes atípicos, tais como ambientes corrosivos ou com temperatura alta ou baixa.

2.2.1.3 Projeto e cálculos hidráulicos recomendados para sistemas de sprinklers


2.2.1.3.1 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para ver recomendações
relacionadas ao projeto de sistemas de sprinklers para a área a ser protegida.
2.2.1.3.2 Consulte a Norma Técnica 3-0, Hydraulics of Fire Protection Systems, para obter informações
relacionadas ao cálculo hidráulico de sistemas de sprinklers.
2.2.1.3.3 Quando a norma técnica específica para a ocupação não fornecer orientações sobre o valor C de
Hazen-Williams (coeficiente de rugosidade) a ser usado para a análise hidráulica do sistema de sprinklers,
consulte os valores padrão fornecidos na Tabela 2.2.1.3.3.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 14 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.2.1.3.3. Valores C padrão de Hazen-Williams para cálculos hidráulicos de sistemas de sprinklers
Tipo de sistema de Tipo de tubulação de Condições especiais Valor C de Hazen-Williams
sprinklers sprinklers
Tubulação molhada Aço preto Nenhuma 120
Polímero aprimorado Nenhuma 140
Plástico Nenhuma 150
Tubulação seca ou pré-ação Aço preto Nenhuma 100
O gás para o sistema de 120
sprinklers será inerte, tipo
nitrogênio

Galvanizado internamente Nenhuma 120


Polímero aprimorado Nenhuma 140
Zona refrigerada Aço preto Nenhuma 100
Temperatura ambiente 120
sempre mantida igual ou
abaixo de -7°C (20°F)
O gás para o sistema de 120
sprinklers será inerte, tipo
nitrogênio

Galvanizado internamente Nenhuma 120


Polímero aprimorado Nenhuma 140
Vácuo Aço preto Nenhuma 100
Recomendações da 120
Seção 2.2.1.3.4 atendidas
Temperatura ambiente 120
sempre mantida igual ou
abaixo de -7°C (20°F)
Galvanizado internamente Nenhuma 120
Polímero aprimorado Nenhuma 140

2.2.1.3.4 O valor C padrão de Hazen-Williams para um sistema de sprinklers a vácuo pode ser 120 quando a
configuração de tubulação do sistema atender a todas as condições a seguir:
A. Haja um fluxo de direção única (ou seja, sem anéis ou grelhas) em todo o sistema de sprinklers; e
B. Quando aplicável, o suprimento de água seja capaz de atender ao tempo máximo de descarga de água
recomendado; e
C. As recomendações da Seção 2.2.1.4 tiverem sido atendidas; e
D. O método de conexão das tubulações evitar acúmulo de água; e
E. Os ramais e a rede de tubulação de sprinklers estejam inclinados para evitar o acúmulo de água dentro
do sistema de sprinklers.
2.2.1.3.5 Afixe os critérios de projeto do sistema de sprinklers em uma placa de indicação rígida na válvula
do sistema. No mínimo, inclua as seguintes informações:
• Nome da área protegida pelo sistema
• Classificação do risco da ocupação
• Número(s) de identificação de sprinklers (SIN)
• Temperatura nominal dos sprinklers
• Área de cobertura máxima dos sprinklers
• Número de sprinklers no cálculo hidráulico
• Pressão mínima de projeto do sprinkler
• Vazão e pressão requeridas na base da coluna de alimentação
• Demanda de hidrantes
• Nome da empresa contratada para a instalação

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 15

2.2.1.3.6 Para sistemas com solução anticongelamento, veja informações adicionais para a placa de
indicação na Seção 2.2.8.3.

2.2.1.4 Área máxima de cobertura do sistema de sprinklers


2.2.1.4.1 A área máxima de cobertura para sistema de sprinklers de teto de tubulação molhada é limitada
apenas pelo seguinte:
A. Os requisitos hidráulicos do projeto do sistema de sprinklers; e
B. Os requisitos de alarme de fluxo de água da Seção 2.3.3.
2.2.1.4.2 A área máxima de cobertura para sistema de sprinklers de teto de tubulação seca é limitada
pelo seguinte:
A. Os requisitos hidráulicos do projeto do sistema de sprinklers; e
B. O tempo de descarga de água indicado no projeto do sistema de sprinklers.
2.2.1.4.3 A área máxima de cobertura para um sistema de sprinklers de nível intermediário (de tubulação
seca ou molhada) é de 3.715 m² (40.000 ft²) da área do piso ocupada pelas estruturas porta-paletes,
inclusive corredores, independentemente do número de níveis de sprinklers de nível intermediário.

2.2.1.5 Configurações da rede de tubulação do sistema de sprinklers


2.2.1.5.1 A configuração da rede de tubulação de um sistema de sprinklers de tubulação molhada e de
dilúvio pode ser de fluxo de direção única, em anel ou em grelha.
2.2.1.5.2 Configure a tubulação de sistemas de sprinklers de tubulação seca, pré-ação, para zonas
refrigeradas ou a vácuo de forma que:
A. Haja um fluxo de direção única (ou seja, sem anéis ou grelhas) em todo o sistema de sprinklers; e
B. Quando aplicável, o suprimento de água seja capaz de atender ao tempo máximo de descarga de
água recomendado; e
C. As recomendações da Seção 2.2.1.4 sejam atendidas.
2.2.1.5.3 A tubulação de alimentação e/ou a subgeral de sistemas de sprinklers de tubulação seca e
pré-ação que protegem uma ocupação de uso geral podem ser em anel.

2.2.1.6 Configuração de sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário


2.2.1.6.1 Configure sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário como sistemas separados, com
suas próprias válvulas de retenção, válvulas de controle e alarmes de fluxo de água.
2.2.1.6.2 Um sistema de sprinklers de nível intermediário pode ser alimentado por um sistema de sprinklers
de teto quando:
A. O número de sprinklers de nível intermediário a ser alimentado não exceder 20; e
B. O suprimento de água for capaz de atender hidraulicamente às demandas dos sprinklers de teto e de
nível intermediário; e
C. Uma válvula de controle separada e facilmente acessível for instalada na tubulação de suprimento que
alimenta os sprinklers de nível intermediário a partir do sistema de sprinklers de teto.

2.2.1.7 Configuração de sistemas de sprinklers para lavagem


2.2.1.7.1 Configure todos os sistemas de sprinklers para permitir lavagem com a instalação de acessórios
removíveis (i.e., conexões de lavagem; veja definição no Anexo A) nas extremidades de todas as subgerais,
subgerais próximas e subgerais afastadas. O diâmetro mínimo da conexão de lavagem é de 32 mm (1,25 in).
2.2.1.7.2 Configure todos os ramais em sistemas de sprinklers em grelha de forma a facilitar a lavagem,
fazendo com que uma extremidade de cada ramal seja desmontável por meio de uma união simples ou junta
flexível (consulte a Figura 2.2.1.7.2). Outras configurações que alcancem esse objetivo, tais como instalação
de testadores de ramais certificados pela FM Approvals, são aceitáveis.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 16 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.2.1.7.2. Exemplo de configuração de sistemas de sprinklers em grelha para lavagem

2.2.1.8 Proteção de sistemas de sprinklers contra danos mecânicos e/ou por congelamento
2.2.1.8.1 Seja qual for o tipo de sistema de sprinklers, proteja a válvula do sistema automático (válvula de
retenção e alarme, tubulação seca etc.) contra danos mecânicos.
2.2.1.8.2 Siga as recomendações relevantes na Norma Técnica 9-18, Prevention of Freeze-Ups.

2.2.1.9 Aditivos e produtos químicos para sistemas de sprinklers


2.2.1.9.1 Não use aditivos ou produtos químicos destinados a melhorar o desempenho do sistema de
sprinklers a menos que sejam certificados pela FM Approvals especificamente para esse fim.

2.2.1.10 Suprimentos de gás para sistemas de sprinklers de tubulação seca e pré-ação


2.2.1.10.1 Veja na Seção 2.2.5.4 o suprimento de gás para sistemas de sprinklers em zonas refrigeradas.
2.2.1.10.2 Para manter a pressão interna de um sistema de sprinklers de tubulação seca ou pré-ação, use
um gás inerte, como nitrogênio, ou um gás inerte certificado pela FM Approvals especificamente para o tipo
de ocupação. Certifique-se de que o gás inerte usado no sistema de sprinklers seja compatível com todos os
componentes do sistema.
2.2.1.10.3 O uso de ar como gás para manter a pressão interna de um sistema de sprinklers de tubulação
seca ou pré-ação é uma alternativa aceitável ao gás inerte se:
A. Houver um secador de ar regenerativo instalado na linha de suprimento de ar do sistema de sprinklers;
ou
B. O sistema alimentar no máximo 20 sprinklers.
2.2.1.10.4 Configure o suprimento de gás de forma que esteja sempre disponível para o sistema de
sprinklers de tubulação seca, de acordo com as especificações do fabricante da válvula de tubulação seca.
2.2.1.10.5 Certifique-se de que o suprimento de gás mantido na unidade seja confiável (veja no Anexo A
a definição de suprimento de gás confiável), como, por exemplo, o que vem de um gerador de nitrogênio
certificado pela FM Approvals, e seja capaz de preencher o sistema de sprinklers de tubulação seca ou
pré-ação até a pressão mínima exigida para manutenção do sistema dentro de 30 minutos, mas também
configurado de forma a:
A. Permitir que o sistema de sprinklers de tubulação seca ou pré-ação atenda ao tempo máximo de
descarga de água recomendado na Seção 2.2.1.11; e
B. Não exceder a pressão máxima recomendada do gás mantido no sistema de sprinklers.
2.2.1.10.6 Instale uma válvula de retenção na conexão entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers
de tubulação seca ou pré-ação.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 17

2.2.1.10.7 Instale uma válvula de alívio entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers, configurada
para abrir quando a pressão exceder em 0,3 bar (5 psi) a pressão máxima recomendada para o gás mantido
no sistema de sprinklers.

2.2.1.11 Tempos de descarga de água para sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação,
para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio
2.2.1.11.1 Veja na norma técnica específica para a ocupação em questão o tempo máximo de descarga de
água recomendado. Exceto no caso de um sistema de sprinklers dilúvio, se o tempo máximo de descarga de
água não for especificado, use um dos seguintes tempos:
A. 60 segundos com a operação do sprinkler mais remoto; ou
B. 50 segundos com a operação dos dois sprinklers mais remotos no ramal mais remoto para ocupações
de uso geral; ou
C. Em tetos obstruídos, 40 segundos com a operação dos dois sprinklers mais remotos no ramal mais
remoto para ocupações de armazenagem; ou
D. Em tetos não obstruídos, 40 segundos com a operação dos dois sprinklers mais remotos nos dois
ramais mais remotos (total de quatro sprinklers).
2.2.1.11.2 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para ver o tempo máximo de
descarga de água recomendado para um sistema de sprinklers dilúvio. Se não houver um tempo máximo de
descarga de água especificado na norma técnica, use o máximo de 30 segundos.
2.2.1.11.3 Para obter os tempos máximos de descarga de água indicados na Seção 2.2.1.11.1, a experiência
tem demonstrado que o tamanho do sistema de sprinklers deve ser limitado a 930 m² a 1.115 m² (10.000 ft²
a 12.000 ft²). Os clientes da FM Global devem validar o tempo máximo de descarga de água antes do início
de qualquer trabalho com o envio de cópias de todas as plantas, cálculos, detalhes do suprimento de água
e dos equipamentos ao escritório local da FM Global, para análise computacional. Os detalhes específicos
necessários para essa avaliação incluem:
A. Designação de fabricante e modelo da tubulação seca; e
B. Pressão do ar a ser mantida na tubulação dos sprinklers.
2.2.1.11.4 Consulte a Seção 2.3.4 para obter informações a respeito da conexão de ensaio se o tempo de
descarga de água se basear na operação de mais do que um sprinkler.

2.2.1.12 Ativação de sistemas de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio


Instale detecção de incêndio certificada pela FM Approvals (de calor ou fumaça) e painéis de controle de
alarmes de incêndio certificados pela FM Approvals utilizados para ativar sistemas de sprinklers de pré-ação,
para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio de acordo com a Norma Técnica 5-48, Automatic Fire Detection,
a norma técnica específica para a ocupação (quando aplicável) e as recomendações abaixo.
2.2.1.12.1 Ativação de painel de controle de alarmes de incêndio de sistemas de sprinklers de pré-ação, para
zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio
2.2.1.12.1.1 Use uma combinação de válvula de pré-ação, válvula solenoide e painel de ativação automática
que seja certificada pela FM Approvals como um sistema de sprinklers automáticos compatível. Assegure-se
de que essa aplicação, juntamente com o sistema de detecção escolhido, esteja de acordo com sua listagem
no Approval Guide.
2.2.1.12.1.2 Providencie um painel de controle de alarme de incêndio para cada sistema de sprinklers de
pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio.
2.2.1.12.1.3 Um único painel de controle de alarme de incêndio pode ser utilizado para ativar mais de um
sistema de sprinklers se puder:
A. Iniciar todos os sistemas de sprinklers por meio de seu próprio módulo de ativação automática para
sistema de sprinklers de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio compatíveis com o painel de
controle; e
B. Ter cada um dos módulos de ativação automático isolado e supervisionado independentemente; e
C. Tiver bateria reserva dimensionada para fornecer 90 minutos de energia para cada sistema de
sprinklers conectado ao painel.

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Página 18 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.2.1.12.1.4 Configure os sistemas de pré-ação para serem ativados automática e manualmente. Instale
meios prontamente acessíveis para que a válvula de pré-ação ou dilúvio possa ser ativada manualmente
durante um incêndio.
2.2.1.12.1.5 Não configure o sistema de sprinklers a vácuo com posição de falha segura aberta em caso de
perda excessiva de pressão do vácuo se ele estiver configurado como bloqueio simples ou duplo.
2.2.1.12.2 Ativação de sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo e dilúvio por
detecção de calor
2.2.1.12.2.1 Recomendações gerais para ativação de sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas
refrigeradas, a vácuo e dilúvio por detecção de calor
A. Consulte a norma técnica específica para a ocupação para verificar se há orientação relativa ao tipo
específico de detecção de calor, espaçamento horizontal e posicionamento vertical da detecção.
B. A menos que seja indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação, instale
detecção de calor por temperatura fixa ou elevação de temperatura, ou uma combinação de ambas.
C. A instalação de detecção de chama é recomendada apenas quando permitida em caráter especial pela
norma técnica específica para a ocupação.
D. Em sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas, instale apenas detecção de calor por temperatura
fixa. Não utilize sprinklers piloto em sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas. Se o sistema de
detecção de calor for pneumático, use um gás para o sistema de detecção que seja independente do gás
em uso para o sistema de sprinklers.
E. Use circuitos de Classe A e zona única em dispositivos de detecção de incêndio.
F. Instale sistemas de detecção separados para cada sistema de sprinklers.
2.2.1.12.2.2 Espaçamento e localização de detecção de calor para ativação de sistemas de sprinklers de
pré-ação, para zonas refrigeradas e a vácuo
A. Detecção de calor no nível do teto sob tetos não obstruídos
1. Em tetos lisos não obstruídos, instale a detecção de calor de forma a não exceder o espaçamento
máximo permitido para a detecção específica na listagem do Approval Guide.
2. Para tetos não lisos e não obstruídos, instale a detecção de calor de forma que:
a. O espaçamento linear não exceda 50% do máximo permitido indicado no Approval Guide para
a detecção de calor específica a ser instalada; ou
b. O espaçamento linear da detecção de calor seja o mesmo que o dos sprinklers de teto.
3. Quando forem utilizados sprinklers piloto, instale-os com espaçamento horizontal e localização
vertical iguais aos dos sprinklers de teto.
4. Consulte a Seção 2.2.1.12.2.3(B) se estiver sendo instalado um sistema de sprinklers de pré-ação
de bloqueio simples, e for desejado um critério de projeto de tubulação molhada.
B. Detecção de calor no nível do teto sob tetos obstruídos
1. Instale a detecção de calor em todos os canais formados pelos elementos estruturais do teto.
Providencie espaçamento da detecção de calor dentro de cada canal de acordo com sua listagem
no Approval Guide.
2. Não é preciso instalar detecção de calor em todos os canais formados pelos elementos estruturais
do teto se:
a. Não forem necessários sprinklers de teto em todos os canais formados pelos elementos
estruturais do teto; e
b. A detecção de calor for instalada com espaçamento horizontal e localização vertical iguais aos
dos sprinklers de teto.
3. Quando forem utilizados sprinklers piloto, instale-os com espaçamento horizontal e localização
vertical iguais aos dos sprinklers de teto.
4. Consulte a Seção 2.2.1.12.2.3(B) se estiver sendo instalado um sistema de sprinklers de pré-ação de
bloqueio simples, e for desejado um critério de projeto de tubulação molhada.

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C. Detecção de calor para a ativação de sprinklers de nível intermediário


1. Instale detecção de calor para a ativação de sprinklers de nível intermediário com espaçamento
horizontal e localização vertical iguais aos dos sprinklers de nível intermediário.
2. O sistema de detecção de calor no nível do teto pode ser utilizado para ativar sistemas de sprinklers
de teto e de nível intermediário de um sistema para zonas refrigeradas quando todas as condições a
seguir forem atendidas:
a. A altura da armazenagem for no máximo 10,7 m (35 ft); e
b. A altura do teto for no máximo 12,2 m (40 ft); e
c. A classificação da mercadoria armazenada não exceder Classe 3; e
d. A configuração de armazenagem se qualificar como estruturas porta-paletes abertas; e
e. Os sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário forem alimentados pelo mesmo sistema
de sprinklers para zonas refrigeradas, mas forem providos de válvulas de controle indicadoras de
posição separadas e acessíveis; e
f. A detecção de calor no nível do teto for configurada de acordo com a Seção 2.2.1.12.2.3(B), com
base no tipo de construção de teto presente; e
g. O tempo máximo de descarga de água para os sistemas de sprinklers de teto e de nível
intermediário, como especificado na norma técnica específica para a ocupação, puder
ser atingido.
2.2.1.12.2.3 Projetos de sistemas de sprinklers permitidos com base na configuração de detecção de calor
A. Para fins de projeto de sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário, utilize o critério indicado
para um sistema de tubulação seca da norma técnica específica para a ocupação quando forem
instalados sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas refrigeradas e a vácuo.
B. Para fins de projeto de sistemas de sprinklers de teto (não se aplica a sistemas de nível intermediário),
pode ser utilizado um critério de sistema de tubulação molhada para um sistema de pré-ação de bloqueio
simples ou um sistema a vácuo de bloqueio simples se:
1. Em tetos lisos não obstruídos, o espaçamento linear da detecção de calor (não se aplica a sprinklers
piloto) não exceder 50% do máximo permitido indicado no Approval Guide para a detecção de calor
específica a ser instalada; ou
2. Em tetos não lisos e não obstruídos, o espaçamento horizontal da detecção de calor (não se aplica
a sprinklers piloto) não exceder o espaçamento dos sprinklers de teto; ou
3. Em tetos obstruídos, a detecção de calor for instalada em todos os canais formados pelos
elementos estruturais do teto e a distância horizontal entre qualquer detecção de calor do tipo
localizado não exceder 50% do espaçamento linear máximo permitido conforme indicado no
Approval Guide para a detecção de calor específica a ser instalada; ou
4. A detecção de calor for instalada com espaçamento horizontal e localização vertical iguais aos dos
sprinklers de teto.
2.2.1.12.3 Ativação de sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas refrigeradas e a vácuo por detecção
de fumaça
2.2.1.12.3.1 Recomendações gerais para ativação de sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas
refrigeradas, a vácuo e dilúvio por detecção de fumaça
A. Não utilize detecção de fumaça para ativar um sistema de sprinklers de pré-ação, para zonas
refrigeradas, a vácuo ou dilúvio, a menos que a norma técnica específica para a ocupação indique que
é permitida detecção de fumaça na área a ser protegida.
B. Se a norma técnica específica para a ocupação permitir o uso de detecção de fumaça para ativar um
sistema de sprinklers para zonas refrigeradas, utilize a detecção de fumaça listada no Approval Guide sob
o título Fire Detection, Smoke-Actuated, Protection of Refrigerated Spaces.
C. Configure o painel de controle de alarme de incêndio do sistema de proteção para acionar um alarme
para todos os sistemas de sprinklers (de teto e de nível intermediário) localizados dentro da área protegida.

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Página 20 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

D. Quando aplicável ao dispositivo de detecção de fumaça sendo instalado, utilize circuitos de Classe A e
zona única para dispositivos de detecção.
2.2.1.12.3.2 Espaçamento e localização de detecção de fumaça para a ativação de sistemas de sprinklers de
pré-ação, para zonas refrigeradas e a vácuo
A. Detecção de fumaça no nível do teto sob tetos não obstruídos
1. Para tetos lisos não obstruídos, o espaçamento linear máximo permitido é de 9,1 m (30 ft).
2. Para tetos não lisos e não obstruídos, o espaçamento linear máximo permitido é de 4,6 m (15 ft).
3. Consulte a Seção 2.2.1.12.3.3(B) se estiver sendo instalado um sistema de sprinklers de pré-ação
de bloqueio simples, e for desejado um critério de projeto de tubulação molhada.
B. Detecção de fumaça no nível do teto sob tetos obstruídos
1. Instale a detecção de fumaça em todos os canais formados pelos elementos estruturais do teto.
2. O espaçamento linear máximo permitido para a detecção de fumaça dentro de cada canal é:
a. 9,1 m (30 ft) para tetos lisos; ou
b. 4,6 m (15 ft) para tetos não lisos.
C. Detecção de fumaça para ativação de sprinklers de nível intermediário
1. Instale detecção de fumaça para ativação de sprinklers de nível intermediário com espaçamento
horizontal e localização vertical iguais aos dos sprinklers de nível intermediário.
2. O sistema de detecção de fumaça no nível do teto pode ser utilizado para ativar sprinklers de teto e
de nível intermediário de um sistema para zonas refrigeradas quando todas as condições a seguir
forem atendidas:
a. A altura da armazenagem for no máximo 10,7 m (35 ft); e
b. A altura do teto for no máximo 12,2 m (40 ft); e
c. A classificação da mercadoria armazenada não exceder Classe 3; e
d. A configuração de armazenagem se qualificar como estruturas porta-paletes abertas; e
e. Os sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário forem alimentados pelo mesmo sistema
de sprinklers para zonas refrigeradas, mas forem providos de válvulas de controle indicadoras de
posição separadas e acessíveis; e
f. O teto corresponder às diretrizes para tetos lisos não obstruídos; e
g. O espaçamento linear máximo da detecção de fumaça no nível do teto for de 4,6 m (15 ft); e
h. O tempo máximo de descarga de água para os sistemas de sprinklers de teto e de nível
intermediário, como especificado na norma técnica específica para a ocupação, puder
ser atingido.
2.2.1.12.3.3 Projetos de sistemas de sprinklers aceitáveis com base em configuração de detecção de fumaça
A. Para fins de projeto de sistemas de sprinklers de teto e de nível intermediário, utilize o critério indicado
para um sistema de tubulação seca da norma técnica específica para a ocupação quando forem
instalados sistemas de sprinklers de pré-ação, para zonas refrigeradas e a vácuo.
B. Para fins de projeto de sistemas de sprinklers de teto (não se aplica a sistemas de nível intermediário),
pode ser utilizado um critério de sistema de tubulação molhada para um sistema de pré-ação de bloqueio
simples ou um sistema a vácuo de bloqueio simples se:
1. O teto for liso e não obstruído; e
2. O espaçamento linear máximo da detecção de fumaça for de 4,6 m (15 ft).

2.2.2 Sistemas de sprinklers de tubulação molhada

2.2.2.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de tubulação molhada


Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers de tubulação molhada.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 21

2.2.2.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers de


tubulação molhada
2.2.2.1.2 Utilize sistemas de sprinklers de tubulação molhada apenas em áreas nas quais a temperatura
ambiente da área protegida fique sempre entre 4°C (40°F) e 95°C (200°F).

2.2.3 Sistemas de sprinklers de tubulação seca

2.2.3.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de tubulação seca


Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers de tubulação seca.

2.2.3.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers de


tubulação seca
2.2.3.2.1 Sistemas de sprinklers de tubulação seca são aceitáveis se:
A. A temperatura ambiente da área protegida puder chegar a menos de 4°C (40°F); ou
B. A temperatura ambiente da área protegida puder chegar a mais de 95°C (200°F).
2.2.3.2.2 Instale um sistema de sprinklers para zonas refrigeradas de acordo com a Seção 2.2.5, em vez de
um sistema de sprinklers de tubulação seca, se:
A. A temperatura ambiente da área protegida ficar sempre abaixo de -7°C (20°F); e
B. A ocupação da área protegida for armazenagem.
2.2.3.2.3 Certifique-se de que todos os componentes do sistema de sprinklers sejam compatíveis com
as temperaturas ambientes previstas.

2.2.3.3 Sprinklers para sistemas de tubulação seca


2.2.3.3.1 Em sistemas de sprinklers de tubulação seca, instale somente sprinklers em pé ou do tipo seco
(pendentes, em pé ou laterais do tipo seco).
2.2.3.3.2 A menos que seja indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação em
questão, instale sprinklers de resposta padrão e temperatura nominal de 140°C (280°F) em sistemas de
sprinklers de tubulação seca.
2.2.3.3.3 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para ver
recomendações adicionais.

2.2.3.4 Válvula do sistema em combinação com outras válvulas de sistema ou de retenção


2.2.3.4.1 Não instale outras válvulas de sistema (tais como válvulas dilúvio ou de pré-ação) ou válvulas
de retenção a jusante da válvula de tubulação seca.

2.2.3.5 Acúmulo excessivo de água acima de portinholas de válvulas de tubulação seca


2.2.3.5.1 Instale um dispositivo automático de sinalização de nível alto de água ou um dreno automático em
todas as válvulas de tubulação seca que possam ter acúmulo inaceitável de água acima da portinhola, tais
como as válvulas de tubulação seca com pressão diferencial baixa.

2.2.3.6 Aceleradores para sistemas de sprinklers de tubulação seca


2.2.3.6.1 Antes de instalar um acelerador em um sistema de sprinklers de tubulação seca, confirme no
Approval Guide que o acelerador é compatível com a válvula de tubulação seca específica em uso.
2.2.3.6.2 Siga as diretrizes de instalação do fabricante para o acelerador específico sendo instalado.
Assegure-se de que as condições a seguir sejam atendidas:
A. Instale a conexão do acelerador na coluna de alimentação acima do nível de água previsto (água de
escorva e drenagem de retorno) quando a válvula de tubulação seca e o acelerador estiverem em
serviço. No entanto, essa conexão não é necessária se as características de projeto do acelerador
selecionado evitarem a submersão do orifício de restrição e também das demais peças operacionais
do acelerador.
B. Instale uma válvula de controle indicadora e um dispositivo anti-inundação certificado pela
FM Approvals entre a coluna de alimentação e o acelerador. No entanto, não é necessário dispositivo

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 22 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

anti-inundação se forem utilizados aceleradores certificados pela FM Approvals com dispositivos


anti-inundação integrados.
C. Instale uma válvula de retenção entre o acelerador e a câmara intermediária da válvula de tubulação
seca. Uma válvula indicadora pode ser instalada no lugar da válvula de retenção se o acelerador exigir
feedback da pressão.
D. Não é necessária válvula de retenção entre o acelerador e a câmara intermediária da válvula de
tubulação seca se:
1. Forem instalados aceleradores certificados pela FM Approvals com dispositivos anti-inundação
integrados; ou
2. Forem instalados aceleradores certificados pela FM Approvals que não estejam sujeitos a inundar.

2.2.4 Sistemas de sprinklers de pré-ação

2.2.4.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers de pré-ação


Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers de pré-ação.

2.2.4.2 Condições de temperatura ambiente recomendada para sistemas de sprinklers de pré-ação


2.2.4.2.1 Sistemas de sprinklers de pré-ação são aceitáveis se:
A. A temperatura ambiente da área protegida puder chegar a menos de 4°C (40°F); ou
B. A temperatura ambiente da área protegida puder chegar a mais de 95°C (200°F).
2.2.4.2.2 Se a temperatura ambiente da área protegida for igual ou acima de 4°C (40°F), um sistema de
sprinklers de pré-ação de bloqueio simples é aceitável se a detecção de ativação estiver de acordo com a
Seção 2.2.1.12.
2.2.4.2.3 Instale um sistema de sprinklers para zonas refrigeradas se:
A. A temperatura ambiente da área protegida for mantida sempre abaixo de -7°C (20°F); e
B. A ocupação da área protegida for armazenagem.
2.2.4.2.4 Certifique-se de que todos os componentes do sistema de sprinklers de pré-ação sejam
compatíveis com as temperaturas ambientes previstas.

2.2.4.3 Sprinklers para sistemas de pré-ação


2.2.4.3.1 Em sistemas de sprinklers de pré-ação, instale somente sprinklers em pé ou do tipo seco
(pendentes, em pé ou laterais do tipo seco).
2.2.4.3.2 Sprinklers pendentes podem ser instalados em sistemas de pré-ação se a área protegida não
estiver sujeita a congelamento e o interior da tubulação tiver revestimento galvanizado (ou equivalente),
ou se ele for provido de gás inerte, como nitrogênio, segundo a Seção 2.2.1.10.
2.2.4.3.3 A menos que indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação em questão,
instale sprinklers de resposta padrão e temperatura nominal de 140°C (280°F) em sistemas de sprinklers
de pré-ação.
2.2.4.3.4 A menos que indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação em questão,
instale sprinklers com temperatura nominal de 70°C (160°F) quando um sistema de pré-ação de bloqueio
simples puder ser tratado como sistema de sprinklers de tubulação molhada para fins de critério de projeto.
2.2.4.3.5 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para ver possíveis
recomendações adicionais.

2.2.4.4 Válvula do sistema em combinação com outras válvulas de sistema ou de retenção


2.2.4.4.1 Não instale outras válvulas de sistema (tais como dilúvio ou de tubulação seca) ou válvulas de
retenção a jusante da válvula de pré-ação.

2.2.5 Sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas

2.2.5.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 23

2.2.5.1.1 Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers para
zonas refrigeradas.
2.2.5.1.2 Instale sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas de acordo com as recomendações indicadas
a sistema de pré-ação com bloqueio duplo na Seção 2.2.4, exceto se as recomendações fornecidas na
Seção 2.2.5 indicarem modificações ou complementações.

2.2.5.2 Condições de temperatura ambiente recomendadas para sistemas de sprinklers para


zonas refrigeradas
2.2.5.2.1 Sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas são aceitáveis se:
A. A temperatura ambiente da área protegida for mantida sempre abaixo de -7°C (20°F); e
B. A ocupação da área protegida for armazenagem.
2.2.5.2.2 Certifique-se de que todos os componentes do sistema de sprinklers sejam compatíveis com as
temperaturas ambientes previstas.

2.2.5.3 Configuração de colunas de alimentação para sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas
2.2.5.3.1 Veja na Figura 2.2.5.3.1 um exemplo de configuração de coluna de alimentação para sistema de
sprinklers para zonas refrigeradas.

Fig. 2.2.5.3.1. Exemplo de configuração de coluna de alimentação para sistema de sprinklers para
zonas refrigeradas

2.2.5.3.2 Configure a tubulação de alimentação de sprinklers de forma que possa ser facilmente desmontada
no ponto em que passa do espaço aquecido para o espaço refrigerado a fim de permitir a inspeção de
entupimentos por gelo, como mostrado na Figura 2.2.5.3.1.
2.2.5.3.3 Para fins de teste, instale em cada coluna de alimentação de sistemas de sprinklers para zonas
refrigeradas uma linha de descarga de teste com diâmetro de 50 mm (2 in) equipada com uma válvula
normalmente fechada, e também uma válvula de controle de teste de acionamento normalmente aberta
instalada a jusante dessa linha, como mostrado na Figura 2.2.5.3.1.

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Página 24 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.2.5.4 Suprimentos de gás para sistemas de sprinklers para zonas refrigeradas


2.2.5.4.1 Use um gás inerte, como nitrogênio, ou um gás certificado pela FM Approvals especificamente para
a aplicação da ocupação, a fim de manter a pressão interna de um sistema de sprinklers para zonas
refrigeradas. Certifique-se de que o gás inerte usado no sistema de sprinklers para zonas refrigeradas seja
compatível com todos os componentes do sistema.
2.2.5.4.2 O uso de ar como gás para manter a pressão interna de um sistema de sprinklers para zonas
refrigeradas é uma alternativa aceitável ao gás inerte quando é instalado um sistema de unidade de ar seco
certificado pela FM Approvals e devidamente dimensionado para sistemas de sprinklers para zonas
refrigeradas. Configure a tomada de ar comprimido como segue:
A. O ar é obtido na área protegida; ou
B. O ar pode ser obtido à temperatura ambiente quando o sistema de unidade de ar seco tiver sido
testado com tomada de ar a essa temperatura e o ponto de orvalho puder ser mantido em 11°C (20°F)
abaixo da temperatura da área protegida.
2.2.5.4.3 O uso de ar como gás para manter a pressão interna de um sistema de sprinklers para zonas
refrigeradas é uma alternativa aceitável ao gás inerte quando é instalado um desidratador ou secador de ar
regenerativo devidamente dimensionado na linha de suprimento de ar do sistema de sprinklers, conforme
demonstrado na Figura 2.2.5.4.3. Certifique-se de que:
A. A tomada de ar da área protegida para o compressor e o tanque de ar esteja de acordo com a equação
da Figura 2.2.5.4.3; e
B. A alimentação de ar seco para o sistema de sprinklers esteja conectada à tubulação de alimentação de
sprinklers na área protegida por meio de linhas duplex separadas que possam ser facilmente removidas
para inspeção e remoção de acúmulos de gelo; e
C. As linhas duplex sejam configuradas de forma que o diâmetro de cada uma delas forneça uma área de
superfície externa exposta mínima de 0,041 m² (0,7 ft²) por 28 L/min; e
D. O comprimento mínimo de cada linha duplex seja pelo menos 30 vezes o diâmetro nominal da linha; e
E. A linha de alimentação de ar seco se conecte à tubulação de alimentação do sistema de sprinklers por
meio de uma curva de retorno provida de válvula de retenção.

Fig. 2.2.5.4.3. Configuração de tubulação com o uso de ar como gás para sistema de sprinklers para
zonas refrigeradas

2.2.5.4.4 Se for utilizado um secador de ar regenerativo, configure-o de forma que seu ponto de orvalho seja
11 graus Celsius (20 graus Fahrenheit) abaixo da temperatura da área protegida.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 25

2.2.5.4.5 Configure o suprimento de gás de forma que esteja sempre disponível para o sistema de sprinklers
para zonas refrigeradas, de acordo com as especificações do fabricante da válvula de pré-ação.
2.2.5.4.6 Assegure-se de que o suprimento de gás mantido na unidade seja confiável (veja no Anexo A a
definição de suprimento de gás confiável), vindo, por exemplo, de um gerador de nitrogênio certificado pela
FM Approvals, e seja capaz de preencher o sistema de sprinklers para zonas refrigeradas até a pressão
mínima exigida para manutenção do sistema em no máximo 30 minutos, mas também configurado de
forma a:
A. Permitir que o sistema de sprinklers atenda ao tempo máximo de descarga de água recomendado na
Seção 2.2.1.11; e
B. Não exceder a pressão máxima recomendada do gás mantido no sistema de sprinklers.
2.2.5.4.7 Instale uma válvula de retenção na conexão entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers
para zonas refrigeradas.
2.2.5.4.8 Instale uma válvula de alívio entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers configurada para
abrir quando a pressão exceder em 0,3 bar (5 psi) a pressão máxima recomendada para o gás mantido no
sistema de sprinklers.

2.2.6 Sistemas de sprinklers a vácuo

2.2.6.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers a vácuo


2.2.6.1.1 Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers a vácuo.
2.2.6.1.2 Instale sistemas de sprinklers a vácuo de acordo com as recomendações indicadas para sistemas
de sprinklers de pré-ação na Seção 2.2.4, exceto se as recomendações fornecidas na Seção 2.2.6 indicarem
modificações ou complementações.

2.2.6.2 Sprinklers de teto para sistemas a vácuo


2.2.6.2.1 Em sistemas de sprinklers a vácuo, instale somente sprinklers em pé ou do tipo seco (pendentes do
tipo seco, em pé do tipo seco ou laterais do tipo seco) que sejam certificados pela FM Approvals
especificamente para essa aplicação.
2.2.6.2.2 A menos que seja indicado de outra forma na norma técnica específica para ocupação em questão,
instale sprinklers de resposta padrão e temperatura nominal de 140°C (280°F) se o sistema de sprinklers for
considerado de tubulação seca para fins de projeto.
2.2.6.2.3 A menos que seja indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação em
questão, instale sprinklers com temperatura nominal de 70°C (160°F) se o sistema de sprinklers for
considerado de tubulação molhada para fins de critério de projeto.
2.2.6.2.4 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para ver recomendações
adicionais.

2.2.7 Sistemas de sprinklers dilúvio

2.2.7.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers dilúvio


2.2.7.1.1 Veja na Seção 2.2.1 as recomendações gerais aplicáveis a sistemas de sprinklers dilúvio.
2.2.7.1.2 Instale sistemas de sprinklers dilúvio de acordo com as recomendações indicadas para sistemas de
sprinklers de pré-ação na Seção 2.2.4, exceto se as recomendações fornecidas na Seção 2.2.7 indicarem
modificações ou complementações.

2.2.7.2 Sprinklers para sistemas dilúvio


2.2.7.2.1 Utilize sprinklers certificados pela FM Approvals que tiveram o elemento termossensível e o
obturador removidos e que sejam recomendados para a ocupação a ser protegida, ou projetores abertos
certificados pela FM Approvals que sejam recomendados para o risco em questão.

2.2.7.3 Configuração de tubulação para sistemas de sprinklers dilúvio


2.2.7.3.1 A configuração de tubulação de um sistema de sprinklers dilúvio deve atender aos
seguintes requisitos:

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A. O tempo máximo de descarga de água recomendado do sistema de sprinklers; e


B. As recomendações da Seção 2.2.1.4.

2.2.8 Sistemas de sprinklers com solução anticongelamento

2.2.8.1 Recomendações gerais para sistemas de sprinklers com solução anticongelamento


2.2.8.1.1 Use uma solução anticongelamento certificada pela FM Approvals em todas as aplicações
abordadas na Seção 2.2.8, de acordo com sua listagem no Approval Guide. Consulte a Seção 2.2.8.2 se não
houver uma solução anticongelamento certificada pela FM Approvals disponível para a ocupação ou as
condições de temperatura ambiente.
2.2.8.1.2 A menos que indicado na norma técnica específica para a ocupação em questão, trate o sistema de
sprinklers com solução anticongelamento como sistema de sprinklers de tubulação molhada para fins de
critério de projeto.
2.2.8.1.3 Certifique-se de que todos os componentes do sistema de sprinklers com solução
anticongelamento sejam compatíveis com a solução anticongelamento utilizada.

2.2.8.2 Soluções anticongelamento não certificadas pela FM Approvals


2.2.8.2.1 Se não houver uma solução anticongelamento certificada pela FM Approvals disponível, a menos
que as diretrizes nas Seções 2.2.8.2.2 a 2.2.8.2.5 se apliquem, instale um sistema de sprinklers de tubulação
seca, de pré-ação ou para zonas refrigeradas, dependendo das condições de temperatura ambiente.
2.2.8.2.2 Se o tamanho da área protegida não exceder 185 m2 (2.000 ft2), como em uma pequena doca de
expedição ou uma câmara frigorífica, o uso de um sistema de sprinklers com solução anticongelamento não
certificado pela FM Approvals é aceitável. Consulte a Tabela 2.2.8.2.2 para determinar as soluções
anticongelamento não certificadas pela FM Approvals consideradas aceitáveis, e também a concentração
recomendada para a solução anticongelamento para a temperatura ambiente mais baixa prevista na
área protegida.

Tabela 2.2.8.2.2. Soluções anticongelamento não certificadas pela FM Approvals aceitáveis e níveis de concentração
recomendados para as condições descritas na Seção 2.2.8.2
Porcentagem de concentração (por Temperatura ambiente mais baixa
Solução anticongelamento volume em água)1 prevista na área protegida, °C (°F)
Dietilenoglicol 50 -18 (0)
55 -26 (-15)
60 -35 (-30)
Etilenoglicol 39 -18 (0)
44 -23 (-10)
49 -29 (-20)
53 -35 (-30)
Glicerina 40 -10 (15)
(QP ou USP 96,5)2 50 -18 (0)
60 -29 (-20)
70 -35 (-30)
Propilenoglicol 30 -7 (20)
40 -15 (5)
50 -26 (-15)
60 -46 (-50)
Obs. 1: Para medições de gravidade específica, consulte a Norma Técnica 2-81, Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de
Proteção contra Incêndio.
Obs. 2: QP = quimicamente puro; USP = United States Pharmacopoeia.

2.2.8.2.3 Se o tamanho da área protegida exceder 185 m2 (2.000 ft2), o uso de um sistema de sprinklers
com solução anticongelamento não certificado pela FM Approvals é aceitável se:
A. A temperatura ambiente da área protegida for mantida sempre igual ou acima de 0°C (32°F).
Para essa condição, use solução de propilenoglicol entre 20% e 25% ou solução de glicerina entre 30%
e 35%; ou

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B. A temperatura ambiente da área protegida for mantida sempre igual ou acima de -4°C (25°F).
Para essa condição, use solução de propilenoglicol entre 25% e 30% ou solução de glicerina entre
35% e 40%.
2.2.8.2.4 Misture previamente a solução anticongelamento e valide a sua porcentagem de concentração
antes de introduzi-la no sistema de sprinklers.
2.2.8.2.5 Para qualquer solução anticongelamento que será alimentada por suprimento de água potável,
use somente soluções aceitáveis pela autoridade competente.

2.2.8.3 Documentação de sistemas de sprinklers com solução anticongelamento


2.2.8.3.1 Instale uma placa de indicação no sistema de sprinklers com solução anticongelamento que liste
o tipo, a porcentagem de concentração e o volume de solução anticongelamento exigidos para o sistema.
Inclua também a temperatura ambiente mais baixa para a qual a solução anticongelamento foi projetada.

2.2.8.4 Configuração de tubulação para sistemas de sprinklers com solução anticongelamento


2.2.8.4.1 Se o sistema de sprinklers com solução anticongelamento for alimentado por um suprimento de
água potável, configure a tubulação de suprimento, o dispositivo antirretorno e a câmara de expansão de
acordo com a Figura 2.2.8.4.1.

Fig. 2.2.8.4.1. Configurações de rede de tubulação de sistema de sprinklers com solução anticongelamento
conectados a um suprimento de água potável

2.2.8.4.2 Dimensione a câmara de expansão para suportar 1,5 vez a expansão térmica máxima prevista
da solução anticongelamento para as temperaturas ambientes máxima e mínima previstas. Assegure-se
de que a câmara de expansão seja compatível com a solução anticongelamento.
2.2.8.4.3 Se o sistema de sprinklers com solução anticongelamento for alimentado por um suprimento de
água não potável, escolha uma das opções a seguir:
A. Configure a tubulação de suprimento e as válvulas de acordo com a Figura 2.2.8.4.1; ou
B. Configure a tubulação de suprimento e as válvulas de acordo com a Figura 2.2.8.4.1, mas substitua o
dispositivo antirretorno por uma válvula de retenção com um orifício de 0,8 mm (1/32 in) na portinhola.
Nesse caso o tanque de expansão é opcional.

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2.2.9 Sistemas de sprinklers de proteção contra incêndios externos


2.2.9.1 Siga as recomendações para sistemas de sprinklers de tubulação seca da Seção 2.2.3 para proteção
contra incêndios externos com sprinklers com bulbo ou projetores automáticos e se o sistema for ativado do
mesmo modo que um sistema de tubulação seca.
2.2.9.2 Siga as recomendações para sistemas de sprinklers de pré-ação da Seção 2.2.4 para proteção
contra incêndios externos com sprinklers com bulbo ou projetores automáticos e se o sistema for ativado do
mesmo modo que um sistema de pré-ação.
2.2.9.3 Siga as recomendações para sistemas de sprinklers dilúvio da Seção 2.2.7 para proteção contra
incêndios externos com sprinklers sem bulbo ou projetores abertos.
2.2.9.4 Verifique no Approval Guide se os sprinklers escolhidos para o sistema de proteção contra incêndios
externos são certificados pela FM Approvals para a ocupação que devem proteger.

2.3 Componentes do sistema de sprinklers

2.3.1 Válvulas de controle


2.3.1.1 Instale pelo menos uma válvula de controle para cada sistema de sprinklers.
2.3.1.2 Posicione todas as válvulas de controle de forma que sejam prontamente acessíveis e operáveis
durante um incêndio e para fins de teste, inspeção e manutenção, de acordo com os seguintes parâmetros
(em ordem de preferência):
A. Em local externo, a uma distância igual ou maior que 12 m (40 ft) do prédio ou da área a que atendem.
B. Em local externo, a uma distância menor que 12 m (40 ft) do prédio ou da área a que atendem.
C. Em local externo, usando válvulas de parede indicadoras de posição localizadas ao longo de uma
parede externa com resistência nominal a fogo de no mínimo uma hora.
D. Em local interno, dentro de uma área protegida por outro sistema de sprinklers.
E. Em local externo, em uma sala com construção com resistência nominal a fogo de no mínimo uma
hora e que tenha acesso direto por uma porta externa.
Veja na Figura 2.3.1.2 uma representação visual dessa configuração.

Fig. 2.3.1.2. Exemplos de configuração de válvulas de controle principais de sistemas de sprinklers

2.3.1.3 Se a ocupação exigir construção limitadora de danos, assegure-se de que todas as válvulas de
controle externas estejam localizadas atrás de uma parede externa resistente a pressão, e que todas as

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 29

válvulas de controle internas estejam localizadas dentro de salas fechadas com paredes resistentes
à pressão.
2.3.1.4 Providencie um meio de identificar qual área é afetada por cada uma das válvulas de controle.

2.3.2 Válvulas de retenção


2.3.2.1 Instale pelo menos uma válvula de retenção para cada sistema de sprinklers. A instalação de uma
válvula de retenção e alarme, de tubulação seca ou de pré-ação ou de um dispositivo antirretorno
atenderá ao objetivo dessa recomendação.
2.3.2.2 Válvulas de retenção certificadas pela FM Approvals podem ser instaladas em posição vertical ou
horizontal, conforme especificado em sua listagem no Approval Guide.
2.3.2.3 A menos que seja indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação em
questão, válvulas de retenção podem ser instaladas em uma coluna de alimentação de sprinklers
equipada com uma válvula do sistema de sprinklers de tubulação seca ou pré-ação.
2.3.2.4 Não instale uma válvula de retenção em um sistema de sprinklers de tubulação seca ou pré-ação
a jusante de uma coluna de alimentação (ou seja, em uma tubulação de alimentação, subgeral etc.),
a menos que especificamente indicado de outra forma na norma técnica específica para a ocupação
em questão.
2.3.2.5 Se dispositivos antirretorno forem exigidos pelas autoridades competentes, consulte
a Norma Técnica 3-3, Cross Connections.

2.3.3 Alarmes de fluxo de água


2.3.3.1 Instale pelo menos um dispositivo de alarme que seja acionado pelo fluxo de água no sistema
de sprinklers.
2.3.3.2 Configure o dispositivo de alarme de fluxo de água para emitir um sinal em não mais que
60 segundos após a ativação de um sprinkler (ou seja, a abertura da conexão de ensaio).
2.3.3.3 No mínimo, configure o dispositivo de alarme de fluxo de água para que emita uma notificação local
sobre qualquer sistema de sprinklers que proteja uma área de 185 m2 (2.000 ft2) ou mais.
2.3.3.4 No caso de um alarme de fluxo de água tipo palheta, o diâmetro nominal mínimo da tubulação de
sprinklers em que ele pode ser instalado é 50 mm (2 in).
2.3.3.5 Consulte a Norma Técnica 9-1, Supervision of Property, e a Norma Técnica 5-40,
Fire Alarm Systems, para ver recomendações adicionais relacionadas ao dispositivo de alarme de fluxo
de água e sua monitoração.

2.3.4 Conexões de ensaio e conexões de ensaio por desvio

2.3.4.1 Conexões de ensaio


2.3.4.1.1 Instale uma conexão de ensaio a jusante de cada sistema de sprinklers que tenha dispositivo de
alarme de fluxo de água.
2.3.4.1.2 A instalação de uma conexão de ensaio não é necessária em sistemas de sprinklers dilúvio ou
com solução anticongelamento.
2.3.4.1.3 Posicione a conexão de ensaio na parte hidraulicamente mais remota dos seguintes tipos de
sistema de sprinklers:
A. Sistema de tubulação seca projetado com um tempo de descarga de água específico
B. Sistema de pré-ação sem bloqueio
C. Sistema de pré-ação de bloqueio simples não configurado para um projeto de sistema de sprinklers de
tubulação molhada
D. Sistema de pré-ação com bloqueio duplo
E. Sistema de sprinklers para zonas refrigeradas
F. Sistema de sprinklers a vácuo

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Página 30 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.3.4.1.4 A conexão de ensaio para sistemas de sprinklers não abordados na Seção 2.3.4.1.3 pode ser
posicionada em qualquer ponto a jusante do dispositivo de alarme de fluxo de água.
2.3.4.1.5 Para os sistemas de sprinklers listados na Seção 2.3.4.1.3, cujo projeto se baseia na operação de
dois sprinklers (por exemplo, os dois no ramal mais remoto) ou quatro sprinklers (os dois nos dois ramais
mais remotos), veja na Figura 2.3.4.1.5(a) (dois sprinklers) ou na Figura 2.3.4.1.5(b) (quatro sprinklers) um
exemplo de como configurar a conexão de ensaio.

Fig. 2.3.4.1.5(a). Exemplo de configuração de conexão de ensaio para um projeto de sistema de sprinklers de
tubulação seca usando dois sprinklers no ramal mais remoto

Fig. 2.3.4.1.5(b). Exemplo de configuração de conexão de ensaio para um projeto de sistema de sprinklers de
tubulação seca usando dois sprinklers nos dois ramais mais remotos (total de quatro sprinklers)

2.3.4.1.6 Conecte a conexão de ensaio ao sistema de sprinklers usando tubulação com diâmetro
nominal mínimo de 25 mm (1 in), mas não maior que a menor tubulação do ramal do sistema.
2.3.4.1.7 Providencie na conexão de ensaio uma saída igual ao menor orifício de qualquer sprinkler
instalado no sistema de sprinklers ao qual a conexão está ligada.
2.3.4.1.8 Disponha cada conexão de ensaio de maneira que esteja prontamente acessível para fins de
teste e para direcionar a descarga a um local com capacidade de lidar com a descarga máxima de água
prevista. Não configure o dreno para direcionar a descarga para uma área interna, como canaleta ou pia.
2.3.4.1.9 Providencie uma etiqueta de identificação para cada conexão de ensaio que indique a função da
válvula e o sistema testado.

2.3.4.2 Conexões de ensaio por desvio


2.3.4.2.1 Para os sistemas de sprinklers abordados na Seção 2.3.4.1.3, além da instalação de uma
conexão de ensaio na parte hidraulicamente mais remota do sistema de sprinklers, instale uma conexão de
ensaio por desvio na coluna de alimentação do sistema que permita testar o dispositivo de alarme de fluxo
de água do sistema independentemente da conexão de ensaio.
2.3.4.2.2 Para sistemas de sprinklers com solução anticongelamento providos de dispositivo de alarme de
fluxo de água, instale uma conexão de ensaio por desvio na coluna de alimentação do sistema que permita
o teste desse alarme.
2.3.4.2.3 Providencie uma etiqueta de identificação para cada conexão de ensaio por desvio que indique
a função da válvula.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 31

2.3.5 Manômetros
2.3.5.1 Instale manômetros que sejam projetados para pelo menos o dobro da pressão estática prevista no
ponto de sua instalação.
2.3.5.2 No mínimo, instale manômetros em todos os locais a seguir, segundo aplicável:
A. A montante e a jusante de qualquer válvula de retenção e alarme, de tubulação seca ou de pré-ação
B. A montante e a jusante de qualquer válvula de retenção instalada em colunas de alimentação de
sprinklers na ausência de válvula de retenção e alarme, de tubulação seca ou de pré-ação
C. A montante de qualquer válvula do sistema de sprinklers automáticos que alimente sprinklers abertos
D. No suprimento de ar que alimenta sistemas de sprinklers de tubulação seca e pré-ação
E. No tanque de ar e no suprimento da bomba de ar, se fizerem parte de um sistema de sprinklers de
tubulação seca
F. Em qualquer acelerador de sistemas de sprinklers de tubulação seca ou pré-ação configurados para
indicar a pressão do ar no acelerador
2.3.5.3 Em sistemas de sprinklers dilúvio ou de proteção contra incêndios externos, instale uma conexão
para manômetro perto do sprinkler mais remoto.
2.3.5.4 Instale todos os manômetros do sistema de sprinklers de forma que estejam prontamente acessíveis
para inspeção visual e para teste e manutenção.

2.3.6 Conexões de recalque


2.3.6.1 Instale uma conexão de recalque para cada sistema de sprinklers, em uma parede externa (ou
equivalente) perto do sistema de sprinklers que será alimentado.
2.3.6.2 Quando permitido pela autoridade competente, uma única conexão de recalque pode ser conectada
à rede de tubulação subterrânea externa a jusante de qualquer bomba de incêndio e configurada para
o suprimento de todos os sistemas de sprinklers alimentados por essa tubulação. Consulte na
Norma Técnica 3-10, Installation/Maintenance of Private Service Mains and Their Appurtenances,
a configuração de conexões de recalque instaladas em tubulações externas.
2.3.6.3 Para sistemas de sprinklers individuais dilúvio ou de tubulação molhada, instale a conexão de
recalque a jusante da válvula do sistema.
2.3.6.4 Para sistemas de sprinklers individuais de tubulação seca ou pré-ação, instale uma válvula de
retenção na coluna de alimentação do sistema a montante da válvula de tubulação seca ou pré-ação, e una
a conexão de recalque à coluna de alimentação entre a válvula do sistema de sprinklers e a válvula
de retenção.
2.3.6.5 Para vários sistemas de sprinklers alimentados a partir de uma coluna de alimentação de sprinklers
em manifold, a conexão de recalque pode ser instalada no manifold quando ele tiver uma válvula de retenção
localizada a montante da conexão de recalque.
2.3.6.6 Instale uma conexão de recalque de no mínimo 100 mm (4 in) se ela alimentar uma coluna de
alimentação de sistema de sprinklers de 200 mm (8 in) ou menos. Instale uma conexão de recalque de no
mínimo 150 mm (6 in) para colunas de alimentação de sistema de sprinklers de 200 mm (8 in) ou mais.
2.3.6.7 Certifique-se de que a conexão de recalque tenha acessórios e conexões internas compatíveis com
as utilizadas pelo corpo de bombeiros local.
2.3.6.8 Identifique todas as conexões de recalque com uma placa que indique o sistema de sprinklers que
elas alimentam.
2.3.6.9 A conexão de recalque pode ser dispensada de um sistema de sprinklers a critério da
autoridade competente.

2.3.7 Válvulas de drenagem


2.3.7.1 Instale uma válvula de drenagem de no mínimo 50 mm (2 in) na coluna de alimentação de cada
sistema de sprinklers.
2.3.7.2 Configure todas as válvulas de drenagem de forma que sejam prontamente acessíveis para
operação, teste e manutenção.

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2.3.7.3 Configure todas as válvulas de drenagem para direcionar a descarga a um local externo e com
capacidade de lidar com a descarga máxima de água prevista. Não configure o dreno para direcionar
a descarga a uma área interna, como canaleta ou pia.
2.3.7.4 Providencie uma etiqueta de identificação para cada válvula de drenagem que indique a função
da válvula.

2.3.8 Válvulas de alívio de pressão


2.3.8.1 Se a temperatura ambiente na tubulação de sprinklers puder exceder 50°C (120°F), instale em cada
sistema de sprinklers de tubulação molhada em grelha uma válvula de alívio de pressão, ou um dispositivo
de alívio de pressão equivalente, com no mínimo 6 mm (1/4 in) de diâmetro, ajustada para operar à menor
pressão de operação nominal máxima de qualquer componente do sistema de sprinklers.
2.3.8.2 Configure a válvula de alívio de pressão para direcionar a descarga a um local seguro (geralmente,
a linha de drenagem principal).
2.3.8.3 Se for instalada tubulação galvanizada internamente dentro de um sistema de sprinklers de
tubulação molhada, instale válvulas de alívio de pressão nos pontos altos do sistema de sprinklers e
configure as válvulas para direcionar a descarga diretamente para a área externa.

2.3.9 Válvulas de redução de pressão


2.3.9.1 Projete sistemas de sprinklers de maneira a evitar a necessidade de válvulas de redução de pressão
sempre que possível.
2.3.9.2 Se a instalação de válvulas de redução de pressão for exigida pela autoridade competente, use
válvulas certificadas pela FM Approvals e instale-as de acordo com a Norma Técnica 3-11,
Flow and Pressure Regulating Devices for Fire Protection Service.

2.3.10 Placas de orifício


2.3.10.1 Não instale placas de orifício em sistemas de sprinklers.

2.4 Rede de tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.1 Tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.1.1 Tubulação de aço


Para sistemas de sprinklers não subterrâneos, use as tubulações de aço listadas no Approval Guide.

2.4.1.1.1 Diâmetros mínimos de tubulações de aço


2.4.1.1.1.1 O diâmetro mínimo para redes de tubulação de sistema de sprinklers (ou seja, tubulação cujo
propósito é transportar água até um sprinkler) é de 25 mm (1 in).
2.4.1.1.1.2 Seja qual for o diâmetro da tubulação de sprinklers escolhido, certifique-se de que ele seja
comprovadamente capaz de atender aos requisitos hidráulicos mínimos de projeto descritos na norma
técnica específica para a ocupação em questão.

2.4.1.1.2 Tipo de tubulação de aço para sistemas de sprinklers


2.4.1.1.2.1 Em sistemas de sprinklers dilúvio ou de tubulação molhada, instale:
A. Tubulação de aço preto; ou
B. Tubulação de aço resistente a oxidação interna.
2.4.1.1.2.2 Em sistemas de sprinklers que não sejam dilúvio ou de tubulação molhada, instale:
A. Tubulação de aço resistente a oxidação interna; ou
B. Tubulação de aço preto se o gás para o sistema de sprinklers estiver de acordo com a Seção 2.2.1.10
(não se aplica a sistemas de sprinklers a vácuo).

2.4.1.1.2.3 Não instale tubulação de aço que tenha sido galvanizada internamente nos casos a seguir:
A. Sistemas de sprinklers de tubulação molhada; ou

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B. Áreas onde a temperatura ambiente possa exceder 54°C (130°F), a menos que a tubulação seja
especificamente certificada pela FM Approvals para uso em tais condições.

2.4.1.1.3 Inclinação de tubulação em sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas
refrigeradas e a vácuo
2.4.1.1.3.1 Configure a tubulação de sistemas de sprinklers de tubulação seca e de pré-ação para fazer
a drenagem através do dreno principal da coluna de alimentação de sprinklers de 50 mm (2 in) do sistema,
como segue:
A. Configure uma inclinação mínima para os ramais dos sprinklers de 4 mm/m (1/2 in por 10 ft); e
B. Configure uma inclinação mínima para todas as outras tubulações de sprinklers de 2 mm/m
(1/4 in por 10 ft).
2.4.1.1.3.2 Para qualquer parte de um sistema de sprinklers que não possa fazer a drenagem através do
dreno principal de 50 mm (2 in) do sistema, providencie drenos auxiliares (ou equivalentes) que permitam
a drenagem da água empoçada no sistema de sprinklers para uma área segura.

2.4.1.1.4 Curvatura de tubulações de aço para sistemas de sprinklers


2.4.1.1.4.1 A curvatura de tubulações de aço de qualquer tamanho é aceitável se:
A. A espessura mínima da parede da tubulação de aço for 2,6 mm (0,100 in); e
B. O raio de curvatura mínimo for 12 diâmetros da tubulação; e
C. A tubulação permanecer arredondada.
2.4.1.1.4.2 A curvatura de tubulações de aço quando o raio de curvatura mínimo for menor que
12 diâmetros da tubulação é aceitável se:
A. A tubulação permanecer arredondada; e
B. A espessura mínima da parede da tubulação de aço atender aos valores mínimos indicados na
Tabela 2.4.1.1.4.2.

Tabela 2.4.1.1.4.2. Espessura mínima de parede recomendada para tubulações de sprinklers de aço se o raio de
curvatura mínimo for menor que 12 diâmetros da tubulação
Espessura mínima da parede da
Diâmetro nominal da tubulação, tubulação de aço de sprinklers, Raio de curvatura mínimo
mm (in) mm (in) permitido, diâmetros de tubulação
25 (1) 3,2 (0,125) 6
32 (1-1/4) 3,6 (0,140) 6
40 (1-1/2) 3,6 (0,140) 6
50 (2) 4,0 (0,155) 6
65 (2-1/2) 5,0 (0,195) 5
80 (3) 5,6 (0,220) 5
90 (3-1/2) 5,6 (0,220) 5
100 (4) 6,0 (0,235) 5
125 (5) 6,3 (0,250) 5
150 (6) 7,1 (0,280) 5
200 (8) 8,0 (0,315) 5
250 (10) 8,8 (0,345) 5
300 (12) 10,3 (0,405) 5

2.4.1.1.5 Proteção da tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.1.1.5.1 Para ver diretrizes de instalação de tubulação de sistemas de sprinklers em áreas sujeitas
a riscos de explosão, consulte a Norma Técnica 7-14, Fire Protection for Chemical Plants.
2.4.1.1.5.2 Para ajudar a reduzir a possibilidade de aceleração de corrosão interna das tubulações de
sistemas de sprinklers de aço preto soldadas longitudinalmente, instale as tubulações com a linha de solda
rotacionada pelo menos 45° em relação ao piso (para referência, a linha de solda aponta para o piso
a zero grau).

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2.4.1.1.5.3 Certifique-se de que as extremidades de todas as tubulações do sistema de sprinklers sejam lisas
e sem rebarbas ou escamas.
2.4.1.1.5.4 Não pendure nada, nem mesmo eletrodutos, bandejas de cabos, tubulações de ar, alto-falantes
e sinalizações, nas tubulações do sistema de sprinklers.

2.4.1.2 Tubulação de sprinklers de aço flexível


2.4.1.2.1 Se utilizar tubulação metálica flexível, assegure-se de que seja certificada pela FM Approvals
e compatível com a ocupação que deve proteger. Siga as diretrizes do fabricante para instalação da
tubulação e para análise da perda de carga prevista ao longo da extensão da tubulação instalada.

2.4.1.3 Tubulação de sprinklers não metálica


2.4.1.3.1 Consulte na Norma Técnica 2-8, Earthquake Protection for Water-Based Fire Protection Systems,
as restrições relativas a tubulações de sprinklers não metálicas em áreas sujeitas a terremotos.
2.4.1.3.2 A instalação de tubulações de sprinklers não metálicas só é aceitável em ocupações de uso geral.
2.4.1.3.3 Proteja todas as tubulações de sprinklers não metálicas com uma barreira fixa não removível
com resistência nominal a fogo de no mínimo uma hora.
2.4.1.3.4 Tubulações de sprinklers de CPVC podem ser protegidas com uma barreira fixa não removível
com resistência nominal a fogo de 15 minutos quando:
A. A categoria de risco de ocupação for HC-1 segundo a Norma Técnica 3-26, Proteção contra
Incêndio para Ocupações de Uso Geral; e
B. A altura máxima do teto da área protegida for 9,0 m (30 ft) ou conforme indicado no Approval Guide
para a barreira utilizada; e
C. O sistema de sprinklers for de tubulação molhada; e
D. As seções verticais da tubulação forem metálicas ou tiverem um sprinkler de resposta rápida
localizado a não mais que 0,3 m (1 ft) horizontalmente em relação à seção vertical da tubulação.
2.4.1.3.5 Tubulações de sprinklers de CPVC podem ser expostas (ou seja, não protegidas contra o risco da
ocupação) se:
A. As tubulações de sprinklers de CPVC forem certificadas pela FM Approvals especificamente como
expostas; e
B. Os critérios da Seção 2.4.1.3.4 forem atendidos.

2.4.2 Conexões e montagens de tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.2.1 Recomendações gerais para conexões de tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.2.1.1 Use conexões de redução de uma só peça certificadas pela FM Approvals para conectar
tubulações de diâmetros diferentes.
2.4.2.1.2 Não permita que conexões de tubulação de sistemas de sprinklers, tais como tês mecânicos, se
projetem para o interior das tubulações.

2.4.2.2 Conexões roscadas de tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.2.2.1 Consulte na Tabela 2.4.2.2.1 a espessura mínima de parede permitida para que tubulações de
aço possam ser roscadas e a espessura mínima de parede da tubulação depois de roscada.

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Tabela 2.4.2.2.1. Espessura mínima de parede recomendada para tubulações de aço soldadas, ranhuradas por
laminação, ranhuradas por corte e roscadas
Espessura mínima de Espessura mínima de Espessura mínima de
parede para tubulações parede para tubulações parede da tubulação depois
Diâmetro nominal da soldadas e ranhuradas por roscadas e ranhuradas por de ranhurada por corte ou
tubulação, DN (in) laminação, mm (in) corte, mm (in) roscada, mm (in)
25 (1) 1,7 (0,065)* 3,4 (0,133) 1,12 (0,044)
32 (1-1/4) 1,7 (0,065)* 3,6 (0,140) 1,27 (0,050)
40 (1-1/2) 1,7 (0,065)* 3,7 (0,145) 1,37 (0,054)
50 (2) 1,7 (0,065)* 3,9 (0,154) 1,45 (0,057)
65 (2-1/2) 3,0 (0,120) 5,2 (0,203) 1,65 (0,065)
80 (3) 3,0 (0,120) 5,5 (0,216) 1,85 (0,073)
90 (3-1/2) 3,0 (0,120) 5,7 (0,226) 2,03 (0,080)
100 (4) 3,0 (0,120) 6,0 (0,237) 2,18 (0,086)
125 (5) 3,4 (0,134) 6,6 (0,258) 2,51 (0,099)
150 (6) 3,4 (0,134) 7,1 (0,280) 2,79 (0,110)
200 (8) 4,8 (0,188) 7,0 (0,277) 3,40 (0,134)
250 (10) 4,8 (0,188) 7,8 (0,307) 4,04 (0,159)
300 (12) 4,8 (0,188) 8,4 (0,330) 4,65 (0,183)
*Consulte o Approval Guide para ver acoplamentos ou acessórios ranhurados por laminação aplicáveis a essa espessura mínima
de parede.

2.4.2.2.2 Certifique-se de que as roscas da tubulação do sistema de sprinklers sejam cortadas de acordo
com as normas locais e sejam compatíveis com as roscas das conexões da tubulação.
2.4.2.2.3 Aplique composto de vedação de juntas, fita ou material de vedação similar às roscas macho de
todas as conexões roscadas de acordo com as instruções do fabricante. Assegure-se de que a aplicação
do material de vedação não interfira no encaixe perfeito das roscas macho e fêmea.

2.4.2.3 Conexões ranhuradas de tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.2.3.1 Consulte na Tabela 2.4.2.2.1 a espessura mínima de parede permitida para que tubulações de
aço certificadas pela FM Approvals possam ser ranhuradas por laminação e ranhuradas por corte, e a
espessura mínima de parede da tubulação depois de ranhurada.
2.4.2.3.2 Para tubulações de sprinklers certificadas pela FM Approvals com espessuras de parede menores
que as indicadas na Tabela 2.4.2.2.1, use acoplamentos certificados pela FM Approvals listados
especificamente para a tubulação escolhida.
2.4.2.3.3 Certifique-se de que as dimensões da ranhura da tubulação de sprinklers atendam aos requisitos
do fabricante dos acoplamentos ranhurados.
2.4.2.3.4 A menos que seja indicado de outra forma na lista de tubulações de sprinklers no
Approval Guide, faça as ranhuras por laminação de todas as tubulações antes que elas sejam
galvanizadas ou pintadas.

2.4.2.4 Conexões de tubulação de extremidade lisa de sistemas de sprinklers


2.4.2.4.1 Se a espessura da parede da tubulação de sprinklers for menor que 3,38 mm (0,133 in), utilize
tubulações de sprinklers certificadas pela FM Approvals especificamente listadas para conexões de
tubulações de extremidade lisa ou similares certificadas pela FM Approvals.
2.4.2.4.2 Certifique-se de que seja aplicado o torque correto aos fixadores das conexões de extremidade
lisa, de acordo com as diretrizes de instalação do fabricante.

2.4.2.5 Conexões soldadas de tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.2.5.1 Consulte na Tabela 2.4.2.2.1 a espessura mínima de parede permitida para que tubulações de aço
possam ser soldadas.
2.4.2.5.2 Use conexões de tubulação para solda e formações para solda certificadas pela FM Approvals.
2.4.2.5.3 Certifique-se de que os métodos de solda e as qualificações para a junção de tubulações de
sistemas de sprinklers estejam em conformidade com os requisitos mínimos da versão mais recente do
ANSI/AWS B2.1, Specification for Welding Procedure and Performance Qualification, ou outro
método equivalente.

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2.4.2.5.4 Quando as extremidades das tubulações forem unidas por solda de topo de acordo com
métodos de soldagem aceitáveis, não serão necessárias conexões.
2.4.2.5.5 Certifique-se de que todas as operações de trabalho a quente associadas à soldagem de
tubulações de sprinklers feita no local sejam realizadas de acordo com as recomendações da
Norma Técnica 10-3, Gerenciamento de Trabalhos a Quente.
2.4.2.5.6 Certifique-se de que o ambiente de soldagem não afetará negativamente a qualidade da solda.
2.4.2.5.7 Os furos feitos na tubulação de sprinklers para saídas de conexões devem ter o mesmo diâmetro
das conexões e não ter rebarbas ou escamas.
2.4.2.5.8 Documente a remoção de todas as bolachas ou discos de corte das tubulações de sprinklers de
dentro da tubulação do sistema antes de colocá-lo em serviço.

2.4.3 Suporte e fixação de tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.3.1 Suportes de tubulação de sistemas de sprinklers e seus componentes


2.4.3.1.1 Instale suportes de tubulação, suas partes (tirantes, hastes, abraçadeiras, tiras, conexões
soldadas, fixadores etc.) e os componentes utilizados para sua conexão à estrutura da edificação
(chumbadores de concreto, fixadores de concreto pós-instalados, soldas, abraçadeiras, parafusos etc.)
certificados pela FM Approvals.
2.4.3.1.2 Certifique-se de que todos os componentes auxiliares, tais como hastes e cantoneiras de aço,
que complementam a fixação dos suportes e fixadores de tubulação listados no Approval Guide sejam de
material ferroso e compatíveis com o ambiente no qual serão instalados.
2.4.3.1.3 Ao usar hastes de aço para conectar um suporte de tubulação a um fixador, use os seguintes
diâmetros de haste e rosqueamentos mínimos, dependendo do diâmetro da tubulação de sprinklers
a receber o suporte, como mostrado na Tabela 2.4.3.1.3.

Tabela 2.4.3.1.3. Diâmetros de haste de aço e comprimentos de rosqueamento mínimos recomendados


Diâmetro nominal da tubulação de Rosqueamento mínimo da haste, mm
sprinklers, mm (in) Diâmetro mínimo da haste, mm (in) (in)
25 a 100 10 (3/8) 8,0 (0,32)
(1 a 4)
125, 150 e 200 12 (1/2) 10,4 (0,43)
(5, 6 e 8)
250 e 300 16 (5/8) 14,1 (0,54)
(10 e 12)

2.4.3.2 Conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.3.2.1 Recomendações gerais para a conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers


2.4.3.2.1.1 Certifique-se de que o fixador do suporte de tubulação seja compatível com o material ao qual
é conectado (inclusive madeira).
2.4.3.2.1.2 Confirme que os elementos estruturais de suporte (tais como terças, banzos, vigas ou lajes) são
adequados para resistir às cargas gravitacionais pontuais adicionais de todos os suportes conectados
a eles, mais uma carga gravitacional pontual adicional de 113 kg (250 lb), aplicadas ao ponto mais crítico
de suporte para esse elemento. Assegure-se de que a carga gravitacional em cada suporte seja igual ao
peso efetivo da rede de tubulação do sistema de sprinklers cheia de água. Considere essas cargas como
estáticas e multiplique-as pelos fatores de carga apropriados para o método de projeto utilizado.
Para o método das tensões admissíveis (ASD), o fator de carga para cargas estáticas geralmente é 1,0.
Para o projeto de resistência (LRFD) o fator de carga para cargas estáticas geralmente é 1,4, quando
considerado isoladamente, ou 1,2, para combinações de cargas, inclusive cargas acidentais.
2.4.3.2.1.3 Ao conectar conjuntos de suporte de tubulação de sistemas de sprinklers à estrutura de uma
edificação, garanta que ela seja capaz de suportar a carga mínima adicionada pelo peso do sistema de
sprinklers cheio de água.
2.4.3.2.1.4 Ao conectar conjuntos de suporte de tubulação de sistemas de sprinklers à estrutura que não
seja de uma edificação, obtenha cálculos que comprovem que o projeto da estrutura considera a carga
imposta pela rede de tubulação do sistema de sprinklers.

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2.4.3.2.2 Conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers a lajes em deck de aço


2.4.3.2.2.1 Não conecte suportes de tubulação diretamente a lajes em deck de aço.
2.4.3.2.2.2 Suportes de tubulações de ramais apenas com diâmetros de até 75 mm (3 in) podem ser
conectados a lajes em deck de aço se todas as condições a seguir forem atendidas:
A. A distância entre os suportes estruturais do prédio for maior que a distância máxima permitida
entre suportes de tubulação para ramais; e
B. Os fixadores dos suportes de tubulação estiverem listados no Approval Guide como compatíveis com
lajes em deck de aço; e
C. Os fixadores do suporte de tubulação estiverem instalados de acordo com as diretrizes de instalação
do fabricante, e
D. O projeto estrutural dos painéis de aço do teto puder suportar as cargas estáticas, vivas e colaterais
de quaisquer itens presos a eles, bem como a carga mínima requerida da tubulação do sistema
de sprinklers.

2.4.3.2.3 Conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers a terças de aço


2.4.3.2.3.1 Conecte os fixadores de suportes de tubulação a elementos estruturais secundários de aço do
telhado (terças) de perfil tipo Z ou C de acordo com as especificações da construtora da edificação. Além
disso, a estrutura da edificação deve ser capaz de suportar adequadamente a carga mínima adicionada
pela tubulação do sistema de sprinklers (com base nas propriedades efetivas da seção dos elementos).
2.4.3.2.3.2 Se a construtora da edificação não for conhecida ou não estiver mais disponível para
orientação, use as diretrizes a seguir:
A. Terças de perfil tipo Z: Prenda os fixadores de suportes de tubulação ao ponto médio da alma vertical
da terça. Como alternativa, fixadores de suportes de tubulação podem ser conectados ao flange inferior
da terça de perfil tipo Z no ponto mais próximo à treliça, mas a uma distância da treliça não maior que
a metade da largura do flange. Não use, em nenhuma circunstância, o enrijecedor de flange da terça
como ponto de conexão nem permita que a montagem do suporte de tubulação entre em contato com
o enrijecedor.
B. Terças de perfil tipo C: Prenda os fixadores de suportes de tubulação ao ponto médio da alma vertical
da terça. Não use, em nenhuma circunstância, o enrijecedor de flange da terça como ponto de conexão
nem permita que a montagem do suporte de tubulação entre em contato com o enrijecedor.
C. Veja orientações adicionais na Figura 2.4.3.2.3.2.

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Fig. 2.4.3.2.3.2. Pontos de conexão para suportes com terças de perfil tipos Z ou C

2.4.3.2.4 Conexão de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers em concreto


2.4.3.2.4.1 Conecte os suportes de tubulação ao concreto estrutural por meio de chumbadores,
ancoragens de expansão ou fixadores certificados pela FM Approvals para uso em concreto e instalados
de acordo com as diretrizes do fabricante e com as recomendações desta seção.
2.4.3.2.4.2 Assegure-se de que os suportes de tubulação sejam capazes de suportar a carga mínima da
tubulação do sistema de sprinklers de acordo com a Seção 2.4.3.2.1.

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2.4.3.2.4.3 Para fixadores em concreto, assegure-se de que a instalação do fixador não danifique o reforço
do concreto, como os vergalhões para concreto moldado in loco e pré-moldado, cordoalhas de aço de alta
resistência em concreto pré-moldado ou protendido ou tendão de aço de alta resistência (amarrado ou não)
em concreto protendido.
2.4.3.2.4.4 Não instale fixadores para concreto em construção de blocos de concreto vazados (alvenaria).
2.4.3.2.4.5 Se for utilizado um sistema de fixação à pólvora, utilize pistola de fixação e pino fixado à pólvora
certificados pela FM Approvals e compatíveis com o material no qual o fixador será instalado.
2.4.3.2.4.6 Em zonas sísmicas classificadas pela FM Global como iguais ou menores que 500 anos, não
utilize sistemas de fixação à pólvora para suportes ou fixação de tubulações de sprinklers. Consulte
a Norma Técnica 2-8, Earthquake Protection for Water-Based Fire Protection Systems, para
diretrizes adicionais.
2.4.3.2.4.7 Para elementos de concreto estrutural, instale fixadores rebaixados certificados pela
FM Approvals em orientação vertical ou horizontal. Instale todos os outros tipos de fixadores para concreto
somente na posição horizontal, a menos que eles atendam aos critérios da Seção 2.4.3.2.5.

2.4.3.2.5 Teste de campo de fixadores para concreto


2.4.3.2.5.1 Para confirmar que os fixadores são capazes de suportar as cargas mínimas recomendadas na
Seção 2.4.3.2.4, faça um teste de campo de suporte de carga em pelo menos três suportes de tubulação
representativos por teto quando:
A. Fixadores em concreto pós-instalados (que não fixadores rebaixados) estiverem instalados em
sentido vertical e sejam usados para suportar tubulações com diâmetro maior do que 80 mm (3 in), ou
B. Forem utilizados pinos fixados à pólvora; ou
C. Qualquer tipo de fixador, seja qual for sua orientação, estiver instalado em concreto do tipo estrutural
leve ou similar.
2.4.3.2.5.2 Calcule a carga para os testes de campo com base em duas vezes o peso efetivo da rede de
tubulação do sistema de sprinklers cheia de água.

2.4.3.3 Localização e espaçamento de suportes de tubulação de sistemas de sprinklers

2.4.3.3.1 Suporte para tubulações de sprinklers horizontais


2.4.3.3.1.1 Configure os suportes de tubulação de sistemas de sprinklers de forma que a distância
horizontal máxima entre eles esteja de acordo com a Tabela 2.4.3.3.1.1.

Tabela 2.4.3.3.1.1. Distância horizontal máxima recomendada entre suportes de tubulação


Distância horizontal máxima entre suportes de tubulação de sprinklers, m (ft)
Material da Diâmetro nominal da tubulação, mm (in)
tubulação de 25 (1) 32 (1-1/4) 40 (1-1/2) 50 (2) 65 (2-1/2) 80 (3) Maior que 80
sprinklers (3)
Tubulação de 3,7 (12) 3,7 (12) 4,6 (15) 4,6 (15) 4,6 (15) 4,6 (15) 4,6 (15)
aço
CPVC1 1,8 (6) 1,95 (6-1/2) 2,1 (7) 2,4 (8) 2,7 (9) 3,0 (10) N/A
Obs. 1: Defina o espaçamento entre a rede de tubulação do sistema de sprinklers de CPVC certificada pela FM Approvals e seus suportes
correspondentes de acordo com sua listagem no Approval Guide.

2.4.3.3.1.2 Configure os suportes de tubulação de sistemas de sprinklers de forma que qualquer seção da
tubulação com mais de 1,8 m (6 ft) de comprimento tenha pelo menos um suporte.
2.4.3.3.1.3 A distância máxima entre suportes de tubulação para subgerais, subgerais próximas e subgerais
afastadas pode ser expandida em 1,5 m (5 ft) acima dos valores indicados na Tabela 2.4.3.3.1.1 se todos
os ramais localizados entre esses suportes tiverem suportes que atendam a uma das seguintes condições:
A. Estejam a não mais que 1,8 m (6 ft) da conexão com a subgeral; ou
B. Estejam dentro da metade da distância indicada na Tabela 2.4.3.3.1.1.

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2.4.3.3.1.4 Instale suportes em subgerais, subgerais próximas e subgerais afastadas a não mais que 0,9 m
(3 ft) horizontalmente em relação ao último ramal.

2.4.3.3.1.5 Instale suportes em subgerais, subgerais próximas e subgerais afastadas a não mais que 0,6 m
(2 ft) horizontalmente em relação a qualquer conexão com uma seção vertical da tubulação.
2.4.3.3.1.6 Instale suportes em ramais a não mais que 0,3 m (1 ft) horizontalmente da subgeral se o suporte
da subgeral estiver localizado a mais de 1,8 m (6 ft) horizontalmente em relação à conexão com o ramal.
2.4.3.3.1.7 Instale suportes em ramais a não mais que 0,3 m (1 ft) horizontalmente em relação à conexão
da tubulação de sprinklers se houver uma mudança horizontal na direção do fluxo.
2.4.3.3.1.8 Instale suportes em ramais a não mais que 0,3 m a 0,9 m (1 ft a 3 ft) horizontalmente em
relação ao último sprinkler de um ramal com fluxo de direção única.
2.4.3.3.1.9 Para tubulações de sprinklers com diâmetro nominal de 65 mm (2,5 in) ou maior, a distância
horizontal máxima entre suportes indicada na Tabela 2.4.3.3.1.1 pode ser expandida para 8 m (26 ft) se
houver dois suportes, a não mais que 0,9 m (3 ft) de distância horizontalmente, em cada um dos lados do
acoplamento da tubulação. Veja na Figura 2.4.3.3.1.9 uma representação visual dessa configuração.

Fig. 2.4.3.3.1.9. Configuração de tubulação para distância horizontal máxima de 8 m (26 ft) entre os suportes

2.4.3.3.1.10 Para tubulações de sprinklers com diâmetro nominal de 125 mm (5 in) ou maior, a distância
horizontal máxima entre suportes indicada na Tabela 2.4.3.3.1.1 pode ser expandida em até 1,5 m (5 ft) se
houver no mínimo dois suportes por seção da tubulação.
2.4.3.3.1.11 Se forem instalados sprinklers em pé, configure os suportes de tubulação do sistema de
sprinklers como segue:
A. Distância horizontal mínima de 75 mm (3 in) de todos os sprinklers em pé que protejam uma
ocupação de uso geral; ou
B. Distância horizontal mínima de 300 mm (12 in) de todos os sprinklers em pé que protejam uma
ocupação de armazenagem.
2.4.3.3.1.12 Consulte no Approval Guide a localização e o espaçamento exigidos para suportes de
tubulação de sprinklers não rígida certificada pela FM Approvals (ou seja, mangueira de sprinklers flexível).

2.4.3.3.2 Suporte para tubulação de sprinklers vertical


2.4.3.3.2.1 Instale o suporte na base das colunas de alimentação verticais de sistemas de sprinklers,
levando em conta o peso da coluna vertical de água e da tubulação de sprinklers. Quando essa tubulação
passar da orientação vertical para a horizontal, instale o suporte de tubulação vertical escolhido a não mais
que 0,3 m (1 ft) horizontalmente do ponto de mudança da orientação.
2.4.3.3.2.2 Instale suportes para tubulações de sprinklers verticais pelo menos a cada 3,6 m (12 ft),
especificamente fabricados para tubos verticais. Instale os suportes de tubulação de acordo com as
recomendações desta seção e com as diretrizes de instalação do fabricante.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 41

2.4.3.3.2.3 Instale suportes adicionais para qualquer tubulação vertical com comprimento igual ou maior
que 1,2 m (4 ft) à qual um sprinkler em pé esteja diretamente conectado.
2.4.3.3.2.4 Instale suportes adicionais para qualquer tubulação vertical com comprimento igual ou maior
que 1,2 m (4 ft) à qual um sprinkler pendente esteja diretamente conectado.
2.4.3.3.2.5 A distância vertical máxima indicada na Seção 2.4.3.3.2.4 pode ser aumentada para 3,6 m
(12 ft) se um sprinkler pendente estiver fixado a uma estrutura com suporte, como um forro falso ou uma
seção da rede de dutos.
2.4.3.3.2.6 Instale suportes adicionais para restringir a rotação de sprinklers laterais montados em paredes.
2.4.3.3.2.7 Se forem usados acoplamentos ranhurados para conectar tubulações de ramais, instale
suportes adicionais para restringir movimentos para cima de todas as curvas de retorno, braços e
configurações de tubulação similares.
2.4.3.3.2.8 Se a tubulação de ramais de sprinklers estiver conectada por meios que não sejam
acoplamentos ranhurados, instale suportes adicionais para restringir movimentos para cima de todas as
curvas de retorno, braços e configurações de tubulação similares que tenham mais de 0,6 m (2 ft) de
comprimento horizontal.

2.5 Sprinklers

2.5.1 Recomendações gerais para sprinklers de teto

2.5.1.1 Temperatura nominal recomendada para sprinklers


Consulte a norma técnica específica para a ocupação para determinar a temperatura nominal recomendada
dos sprinklers a serem instalados. No entanto, se na área protegida a temperatura ambiente nos sprinklers
exceder 38°C (100°F), consulte a Tabela 2.5.1.1 para determinar a temperatura nominal recomendada para
os sprinklers.

Tabela 2.5.1.1. Temperatura nominal de sprinklers com base na temperatura ambiente máxima no nível do sprinkler
Temperatura ambiente
máxima no nível do Temperatura nominal do Classificação da Cor do bulbo de vidro do
sprinkler, °C (°F) sprinkler, °C (°F) temperatura do sprinkler sprinkler1
40 (100) 55 (135) Comum Laranja
40 (100) 70 (160) Comum Vermelha
65 (150) 80 (175) Comum Amarela
65 (150) 100 (212) Intermediária Verde
110 (225) 140 (280) Alta Azul
150 (300) 175 (350) Extra alta Malva
190 (375) 220 (425) Extremamente alta Preta
245 (475) 275 (525) Ultra alta Preta
330 (625) 345 (650) Ultra alta Preta
Obs. 1: Em diversos países, o sprinkler tem codificação por cores nos braços para representar sua classificação de temperatura. Verifique
a norma do seu país para determinar a classificação da temperatura com base na cor do braço do sprinkler.

2.5.1.2 Mistura de sprinklers na mesma área


2.5.1.2.1 Não misture sprinklers com diferentes tipos de cobertura, fatores K, orientações, índices de
tempo de resposta e/ou temperaturas nominais dentro da mesma área.
2.5.1.2.2 Sprinklers de teto com diferentes valores de fator K podem ser instalados na mesma área se:
A. Forem usados para proteger duas ocupações adjacentes que requerem diferentes critérios de projeto
de sprinklers; e
B. O tamanho das conexões dos dois sprinklers for diferente. Estenda o projeto do sistema de sprinklers
que protege a ocupação de maior risco em pelo menos um sprinkler em todas as direções além do
perímetro da área de ocupação de maior risco.
2.5.1.2.3 Sprinklers de teto pendentes e em pé podem ser instalados na mesma área se forem usados
para proteger duas ocupações adjacentes que requerem diferentes critérios de projeto de sprinklers.

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Página 42 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Estenda o projeto do sistema de sprinklers que protege a ocupação de maior risco em pelo menos um
sprinkler em todas as direções além do perímetro da área de ocupação de maior risco.
2.5.1.2.4 Um sprinkler em pé pode substituir um sprinkler pendente obstruído se:
A. O sprinkler em pé tiver os mesmos atributos que o sprinkler pendente (com exceção da orientação); e
B. O sprinkler em pé for uma opção aceitável para proteger a ocupação.
2.5.1.2.5 Sprinklers de teto com diferentes índices de tempo de resposta podem ser instalados na mesma
área se:
A. Uma barreira de fumaça sólida com pelo menos 0,6 m (2 ft) de profundidade for instalada para separar
a área protegida pelos sprinklers de resposta rápida da área protegida por sprinklers de resposta padrão;
e
B. Um espaço com no mínimo 2,3 m (7,5 in) de largura, medido a partir da barreira de fumaça e sem
materiais combustíveis for providenciado na lateral da barreira de fumaça protegida por sprinklers de
resposta padrão.
2.5.1.2.6 Sprinklers de teto com diferentes índices de tempo de resposta podem ser instalados na mesma
área se:
A. Houver uma diferença de elevação mínima de 0,6 m (2 ft) entre tetos adjacentes; e
B. Houver sprinklers de resposta padrão instalados abaixo do teto mais elevado; e
C. Um espaço com no mínimo 2,3 m (7,5 in) de largura, medido a partir da diferença de elevação
e livre de materiais combustíveis for providenciado no lado protegido por sprinklers de resposta
padrão.
2.5.1.2.7 Sprinklers de teto com mesmo fator K, orientação, tempo de resposta nominal e tipo de cobertura,
mas com temperaturas nominais diferentes, podem ser instalados na mesma área se condições isoladas de
temperatura ambiente (como na proximidade das saídas de unidades de aquecimento) exigirem uma
temperatura nominal de sprinklers mais alta.
2.5.1.2.8 Sprinklers laterais podem ser instalados na mesma área protegida por sprinklers pendentes
e em pé.

2.5.1.3 Dispositivos de teto, como exaustores naturais de calor ou fumaça, exaustores motorizados
ou naturais, lanternins e claraboias
2.5.1.3.1 Não instale exaustores naturais de calor ou fumaça em edificações protegidas por sprinklers de
teto. Se a instalação de exaustores de calor ou fumaça for inevitável, use o fluxograma na Figura 2.5.1.3.1
para determinar possíveis opções corretivas devido à sua presença.

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Fig. 2.5.1.3.1. Fluxograma de possíveis recomendações em caso de instalação de exaustores de calor ou fumaça

2.5.1.3 2 Se forem instalados exaustores motorizados ou naturais no nível do teto, use o fluxograma na
Figura 2.5.1.3.2(a) para determinar possíveis opções corretivas devido à sua presença.

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Página 44 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.1.3.2(a). Fluxograma de possíveis recomendações em caso de instalação de exaustores motorizados ou


naturais no nível do teto

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Fig. 2.5.1.3.2(b). Proteção de aberturas de exaustão no nível do teto, como exaustores naturais de calor, exaustores
naturais de fumaça e exaustores motorizados ou naturais, com forro falso plano e contínuo e sprinklers de
teto suplementares

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Fig. 2.5.1.3.2(c). Proteção de aberturas no nível do teto, como exaustores naturais de calor, exaustores naturais de
fumaça e exaustores motorizados ou naturais, protegidos por sprinklers de resposta rápida suplementares

2.5.1.3.3 Se forem instalados lanternins, veja na Figura 2.5.1.3.3(a) ou 2.5.1.3.3(b) as configurações


aceitáveis de sprinklers de teto. Projete os sprinklers que protegerão a área abaixo do lanternim com base
em uma altura de teto teórica que seja 0,3 m (1 ft) mais alta que o sprinkler mais alto a ser instalado.

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Fig. 2.5.1.3.3(a). Proteção de lanternins com sprinklers de resposta rápida, opção 1

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Fig. 2.5.1.3.3(b). Proteção de lanternins com sprinklers de resposta rápida, opção 2

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2.5.1.3.4 Se forem instaladas claraboias de plástico, veja na Figura 2.5.1.3.4(a) ou 2.5.1.3.4(b) as


configurações aceitáveis de sprinklers de teto. Projete os sprinklers que protegerão a área abaixo da
claraboia de plástico com base em uma altura de teto teórica que seja 0,3 m (1 ft) mais alta que o sprinkler
mais alto a ser instalado. Se as claraboias tiverem exaustores naturais de calor ou fumaça, consulte a
Seção 2.5.1.3.1 para determinar as opções corretivas necessárias especificamente para a parte de exaustão
das claraboias.

Fig. 2.5.1.3.4(a). Proteção de claraboias de plástico com sprinklers de resposta rápida, opção 1

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Fig. 2.5.1.3.4(b). Proteção de claraboias de plástico com sprinklers de resposta rápida, opção 2

2.5.1.4 Velocidades de ar abaixo de sprinklers de teto


2.5.1.4.1 Para ocupações de uso geral, configure qualquer fluxo de ar entre a ocupação protegida e um
plano horizontal localizado nos sprinklers de teto de forma que a velocidade do ar não exceda 1,5 m/s
(5 ft/s).
2.5.1.4.2 Para ocupações do tipo armazenagem, configure qualquer fluxo de ar entre o topo da
armazenagem e um plano horizontal localizado nos sprinklers de teto de forma que a velocidade do ar não
exceda 1,5 m/s (5 ft/s).
2.5.1.4.3 Se as diretrizes das Seções 2.5.1.4.1 ou 2.5.1.4.2 não puderem ser atendidas, veja no
fluxograma da Figura 2.5.1.4.3(a) as possíveis opções corretivas.

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Fig. 2.5.1.4.3(a). Fluxograma de opções de proteção quando as velocidades de ar excederem 1,5 m/s (5 ft/s) abaixo
de sprinklers de teto

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Fig. 2.5.1.4.3(b). Demonstração de velocidades de ar que excedem 1,5 m/s (5 ft/s) perpendiculares ao piso

2.5.1.4.4 As opções indicadas na Figura 2.5.1.4.3(a) são as seguintes:


A. Opção 1: Desligamento automático do fluxo de ar em caso de acionamento de alarme de fluxo de água
do sistema de sprinklers.
B. Opção 2: Instale detecção de chama certificada pela FM Approvals no nível do teto para monitorar
a área localizada dentro de um raio de 3,0 m (10 ft) de todos os sprinklers de teto afetados. Configure
a detecção para desligar automaticamente o fluxo de ar em caso de acionamento.
C. Opção 3: Projete o sistema de sprinklers de tubulação molhada como se fosse de tubulação seca; se
não houver um critério de projeto de sistema de tubulação seca disponível, aumente a área de projeto em
30%. No caso de sistema de sprinklers de tubulação seca, aumente a área de projeto em 30%.
D. Opção 4: Instale um forro falso plano e contínuo sobre a área afetada e instale sprinklers de teto no
nível do forro, usando o mesmo espaçamento entre ramais e sprinklers no nível do teto como
demonstrado na Figura 2.5.1.4.4.
E. Opção 5: Instale detecção linear no topo da estrutura porta-paletes dentro de todos os vãos livres
transversais que estiverem no raio de 3,0 m (10 ft) de qualquer sprinkler de teto afetado. Configure a
detecção para desligar automaticamente o fluxo de ar em caso de acionamento.
F. Opção 6: Instale sprinklers de teto como sprinklers de nível intermediário em todas as interseções de
vãos livres verticais se as velocidades de ar acima das intersecções excederem 1,5 m/s (5 ft/s).

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Fig. 2.5.1.4.4. Configuração aceitável de sprinklers de teto suplementares em áreas afetadas por velocidades de ar
que excedem 1,5 m/s (5 ft/s)

2.5.1.5 Barreiras de fumaça


2.5.1.5.1 Não instale barreiras de fumaça, a menos que sejam recomendadas para uma condição
específica em um dos seguintes locais:
A. Outras seções desta norma técnica; ou
B. A norma técnica específica para a ocupação em questão.
2.5.1.5.2 Se for recomendada barreira de fumaça, escolha modelos com pelo menos 0,6 m (2 ft), feitos de
materiais incombustíveis, como chapa de aço com espessura mínima de 0,5 mm (bitola 26), painéis
cimentícios ou placas de gesso. Se o teto não for liso, preencha os vãos entre a parte superior da barreira
de fumaça e o teto se o vão vertical exceder 100 mm (4 in). Os preenchimentos aceitáveis incluem chapa
de aço, painéis cimentícios, placas de gesso, lã mineral, fibra cerâmica ou vedação corta-fogo certificada
pela FM Approvals.

2.5.1.6 Mezaninos sólidos


Veja no fluxograma da Figura 2.5.1.6 as diretrizes relativas à instalação de sprinklers sob mezaninos sólidos.

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Fig. 2.5.1.6. Diretrizes de instalação para sprinklers sob mezaninos sólidos

2.5.1.7 Passarelas sólidas


2.5.1.7.1 Utilize sprinklers sob uma passarela sólida iguais aos sprinklers de teto localizados acima da
passarela, mas com as seguintes exceções:
A. O índice de tempo de resposta dos sprinklers sob a passarela é de resposta rápida; e
B. A temperatura nominal dos sprinklers sob a passarela é 70°C (160°F).
Use a mesma configuração de tubulação de ramal de sprinklers instalada no nível do teto para alimentar os
sprinklers sob a passarela.
2.5.1.7.2 Como alternativa à Seção 2.5.1.7.1, o diâmetro da tubulação do ramal que alimenta os sprinklers
sob a passarela pode ser determinado com o uso do critério de sprinklers para a ocupação adjacente
à passarela, com a altura da passarela.
2.5.1.7.3 Sprinklers instalados sob passarela sólida não precisam ser incluídos no cálculo hidráulico do
sistema de sprinklers de teto localizados acima dela.

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2.5.1.7.4 Proteja passarelas sólidas com mais de 3,0 m (10 ft) de largura de acordo com as recomendações
para mezanino sólido na Seção 2.5.1.6.

2.5.1.8 Espaços confinados combustíveis


2.5.1.8.1 Consulte na Norma Técnica 1-12, Ceilings and Concealed Spaces, recomendações para
sprinklers sob forros falsos combustíveis e dentro de espaços confinados combustíveis.
2.5.1.8.2 Consulte na Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral,
critérios de projeto recomendados para sprinklers instalados sob forros falsos combustíveis e dentro de
espaços confinados combustíveis.

2.5.1.9 Reentrância no teto


Consulte a Tabela 2.5.1.9 para determinar se são recomendados sprinklers dentro de reentrâncias no teto,
além dos sprinklers instalados sob o teto principal da área protegida.

Tabela 2.5.1.9. Determinação de necessidade de proteção por sprinklers em reentrâncias no teto

Volume total
Distância Menor índice Sprinklers
de
Profundidade Área da Volume da horizontal de tempo de necessários
reentrâncias
da reentrância reentrância entre as no teto dentro resposta para em
Tipo de construção da reentrância no teto, m² no teto, m³ reentrâncias de 3,0 m sprinklers de reentrâncias
reentrância no teto no teto, m (ft) (ft²) (ft³) no teto, m (ft) (10 ft) teto no teto?
Combustibilidade ≤ 0,9 (3) N/A ≤ 28 (1000) ≥ 3,0 (10) N/A Resposta Não
limitada ou < 3,0 (10) ≤ 28 (1000) rápida
incombustível
> 0,9 (3) ≤ 3,0 (32) ≤ 28 (1000) ≥ 3,0 (10) N/A
< 3,0 (10) ≤ 28 (1000)
> 0,9 (3) > 3,0 (32) Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Sim
Qualquer Qualquer > 28 (1000) Qualquer Qualquer Qualquer
Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer > 28 (1000) Qualquer
Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Resposta
padrão
Combustível ≤ 0,9 (3) ≤ 3,0 (32) ≤ 28 (1000) ≥ 3,0 (10) N/A Resposta Não
< 3,0 (10) ≤ 28 (1000) rápida
> 0,9 (3) Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Sim
Qualquer > 3,0 (32) Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Sim
Qualquer Qualquer > 28 (1000) Qualquer Qualquer Qualquer Sim
Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer > 28 (1000) Qualquer Sim
Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Qualquer Resposta Sim
padrão

2.5.1.10 Proteção de aberturas em paredes e pisos


2.5.1.10.1 Proteção de aberturas para transportadores
2.5.1.10.1.1 Proteja aberturas para transportadores com projetores abertos certificados pela FM Approvals,
segundo indicado nas Seções 2.5.1.10.1.2 a 2.5.1.10.1.6. Observe que sprinklers automáticos de resposta
rápida podem ser usados para proteger uma abertura para transportador que passe por uma divisória
(parede) corta-fogo, como mostrado na Figura 2.5.1.10.1.1, se o tamanho da abertura não exceder
0,75 m² (8 ft²).

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Fig. 2.5.1.10.1.1. Proteção de aberturas pequenas para transportadores com sprinklers automáticos de
resposta rápida

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2.5.1.10.1.2 Proteja aberturas para transportadores em paredes de acordo com a Figura 2.5.1.10.1.2 se
o material manuseado pelo transportador passar pela abertura da parede em apenas uma direção.

Fig. 2.5.1.10.1.2. Proteção de abertura em parede para transportador com fluxo de material manuseado pela
abertura em apenas uma direção

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2.5.1.10.1.3 Proteja aberturas em paredes para transportadores de acordo com a Figura 2.5.1.10.1.3 se o
manuseio de material pelo transportador passar pela abertura da parede nas duas direções.

Fig. 2.5.1.10.1.3. Proteção de abertura em parede para transportador com fluxo de material manuseado pela
abertura nas duas direções

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2.5.1.10.1.4 Proteja aberturas em pisos/teto para transportadores de acordo com a Figura 2.5.1.10.1.4.

Fig. 2.5.1.10.1.4. Proteção de abertura em piso/teto para transportador: abertura vertical à esquerda; abertura
inclinada à direta

2.5.1.10.1.5 Configure os sistemas de spray de água para proteção das aberturas como segue:
A. Use um sistema de spray de água separado em cada lado da abertura; e
B. Alimente cada sistema de spray de água pelo sistema de sprinklers localizado no mesmo lado da
abertura que o sistema de spray de água; e
C. Instale uma válvula de controle como meio de isolar o sistema de spray de água do sistema de
sprinklers; e
D. Use sprinklers piloto de resposta rápida certificados pela FM Approvals ou detecção de elevação de
temperatura para ativar o sistema de spray de água, e instale-os no lado oposto da abertura na qual estão
localizados os projetores que eles acionam; e
E. Posicione os projetores de spray de água a uma distância da abertura não maior que as distâncias
indicadas na Tabela 2.5.1.10.1.6(b); e
F. Escolha o número de projetores e os ângulos de descarga de forma que a abertura seja bem coberta
por um spray denso.
2.5.1.10.1.6 Projete os sistemas de spray de água para proteção das aberturas como segue:
A. Projete o sistema de spray de água com base nas densidades mínimas de descarga indicadas na
Tabela 2.5.1.10.1.6(a) e, ao mesmo tempo, com uma pressão mínima de projetor de 1,7 bar (25 psi); e
B. Posicione os projetores de spray de água a uma distância da abertura de acordo com a
Tabela 2.5.1.10.1.6(b); e
C. Considere a vazão do sistema de spray de água simultânea à do sistema de sprinklers adjacente
à abertura e ao sistema no lado oposto da abertura.

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Página 60 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.5.1.10.1.6(a). Densidade mínima de descarga de projetores recomendada


Altura da abertura em relação ao piso1, m (ft) Densidade de descarga para cada abertura, mm/min
(gpm/ft²)
< 4,6 (15) 80 (2)
< 6,1 (20) 100 (2,5)
< 9,1 (30) 120 (3)
≥ 9,1 (30) 160 (4)
Obs. 1: Medida entre o piso e o topo da abertura.

Tabela 2.5.1.10.1.6(b). Distância máxima de montagem recomendada entre projetores e aberturas protegidas
com compartimentos
Taxa de descarga individual de projetores, L/min (gpm) Distância horizontal máxima da abertura, m (ft)
≤ 57 (15) 1,7 (5,5)
≤ 95 (25) 2,1 (7)
≤ 132 (35) 2,4 (8)
> 132 (35) 2,7 (9)

2.5.1.10.2 Poços de elevadores


2.5.1.10.2.1 A proteção por sprinklers não é necessária no fundo de um poço de elevador se o poço for:
A. Fechado; e
B. Incombustível; e
C. Livre de fluidos hidráulicos combustíveis; e
D. O cabo do elevador for incombustível ou tiver combustibilidade limitada.
2.5.1.10.2.2 Se os requisitos da Seção 2.5.1.10.2.1 não forem atendidos, proteja o fundo do poço do
elevador com a instalação de, no mínimo, sprinklers laterais K80 (K5,6) com temperatura nominal de 100°C
(212°F) ou menor e a não mais que 0,6 m (2 ft) acima do piso do poço.
2.5.1.10.2.3 A proteção por sprinklers não é necessária no topo de um poço de elevador se o poço for:
A. Específico para passageiros; e
B. Incombustível ou de combustibilidade limitada; e
C. Os materiais do compartimento do elevador atenderem aos requisitos do ASTM A17.1, Safety Code for
Elevators and Escalators; e
D. O cabo do elevador for incombustível ou tiver combustibilidade limitada.
2.5.1.10.2.4 Se os requisitos da Seção 2.5.1.10.2.3 não forem atendidos, proteja o topo do poço do
elevador com a instalação de, no mínimo, sprinklers K80 (K5,6) com temperatura nominal de 100°C (212°F)
ou menor.
2.5.1.10.3 Poços verticalmente fechados
2.5.1.10.3.1 A proteção por sprinklers não é necessária em poço verticalmente fechado se ele for:
A. Incombustível ou de combustibilidade limitada; e
B. Inacessível; e
C. Utilizado como duto de ar, poço elétrico ou poço mecânico.
2.5.1.10.3.2 Se os requisitos da Seção 2.5.1.10.3.1 não forem atendidos, proteja o topo do poço
verticalmente fechado com a instalação de, no mínimo, um sprinkler K80 (K5,6) com temperatura nominal
de 100°C (212°F) ou menor.
2.5.1.10.3.3 Se o poço verticalmente fechado tiver superfícies combustíveis, além da instalação de um
sprinkler no topo do poço, instale, no mínimo, um sprinkler K80 (K5,6) com temperatura nominal de 100°C
(212°F) ou menor, em andares alternados.
2.5.1.10.3.4 Se um poço verticalmente fechado e com superfícies combustíveis for confinado, além das
recomendações das Seções 2.5.1.10.3.2 e 2.5.1.10.3.3, instale, no mínimo, um sprinkler K80 (K5,6)
adicional com temperatura nominal de 100°C (212°F) ou menor, no topo de cada seção confinada do poço.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 61

2.5.1.10.3.5 Se um poço verticalmente fechado for acessível, proteja seu fundo com, no mínimo, um
sprinkler lateral K80 (K5,6) com temperatura nominal de 100°C (212°F) ou menor e a não mais que 0,6 m
(2 ft) acima do fundo do poço.

2.5.1.10.4 Aberturas verticais de pisos não fechadas


2.5.1.10.4.1 Uma abertura vertical de piso não fechada não requer uma combinação de barreiras de fumaça
e sprinklers com espaçamento reduzido se:
A. A abertura de piso unir espaços/andares protegidos por sprinklers de teto de acordo com as Normas
Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global; e
B. A distância horizontal entre os lados opostos da abertura for de no mínimo 6,1 m (20 ft) em todas as
direções; e
C. O tamanho da área da abertura for de no mínimo 93 m² (1.000 ft²).
2.5.1.10.4.2 Se os requisitos da Seção 2.5.1.10.4.1 não forem atendidos, instale barreiras de fumaça de
acordo com a Seção 2.5.1.10.4.3 e sprinklers com espaçamento reduzido de acordo com as
Seções 2.5.1.10.4.4 e 2.5.1.10.4.5.
2.5.1.10.4.3 Se a Seção 2.5.1.10.4.2 indicar que são recomendadas barreiras de fumaça, instale barreiras
incombustíveis ou de combustibilidade limitada com no mínimo 450 mm (18 in) de profundidade
e imediatamente adjacentes à abertura.
2.5.1.10.4.4 Se a Seção 2.5.1.10.4.2 indicar que são recomendados sprinklers com espaçamento
reduzido, instale com espaçamento de 1,8 m (6 ft) ao longo da abertura, como segue:
A. Use os mesmos sprinklers sendo instalados sob o teto adjacente à abertura, mas de resposta
rápida se sprinklers de resposta padrão estiverem sendo instalados sob o teto adjacente; e
B. Posicione os sprinklers de forma que fiquem de 150 a 300 mm (6 a 12 in) de distância
horizontalmente da barreira de fumaça.
2.5.1.10.4.5 Se o espaçamento entre os sprinklers na Seção 2.5.1.10.4.4 for menor que 1,8 m (6 ft),
instale placas defletoras incombustíveis ou de combustibilidade limitada a meio caminho entre os
sprinklers, como segue:
A. Dimensione as placas defletoras de forma que tenham pelo menos 200 mm (8 in) de comprimento
e pelo menos 150 mm (6 in) de altura; e
B. Posicione as placas defletoras de forma que se estendam de 50 mm a 75 mm (2 in a 3 in) acima da
parte superior dos sprinklers em pé e instale placas defletoras niveladas com os defletores se forem
instalados sprinklers pendentes.

2.5.1.10.5 Escadas
2.5.1.10.5.1 Instale sprinklers abaixo de todas as escadas feitas com material combustível.
2.5.1.10.5.2 Instale sprinklers abaixo de todos os patamares se a área for utilizada para armazenagem.
2.5.1.10.5.3 Em poços incombustíveis de escadas com escadas incombustíveis e acabamentos
incombustíveis ou de combustibilidade limitada, instale sprinklers no topo do poço da escada e sob
o primeiro patamar acessível acima do fundo do poço.
2.5.1.10.5.4 Instale sprinklers em cada patamar de escada no qual houver acesso por porta.

2.5.1.10.6 Escadas rolantes


2.5.1.10.6.1 Instale sprinklers para proteger pisos servidos por escadas rolantes se a construção ou
ocupação for combustível.
2.5.1.10.6.2 Instale sprinklers de resposta rápida ao longo da periferia de uma escada rolante como
demonstrado na Figura 2.5.1.10.6.2 se um teto estiver localizado sobre os pontos de entrada e saída da
escada rolante em cada andar.

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Página 62 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.1.10.6.2. Proteção de escada rolante com teto sobre os pontos de entrada e saída da escada em
cada andar

2.5.1.10.6.3 Se não houver teto sobre os pontos de entrada e saída de uma escada rolante em cada andar,
proteja a abertura vertical criada pela escada rolante de acordo com a Seção 2.5.1.10.4.

2.5.1.10.7 Janelas
2.5.1.10.7.1 Se houver janelas instaladas em paredes corta-fogo, providencie proteção contra alastramento
de incêndio através de janelas como segue:
A. Instale uma janela classificada para duração igual a pelo menos 75% da divisória corta-fogo em que
ela será instalada; e
B. Os vidros da janela devem ser classificados para uso em barreiras corta-fogo com resistência nominal
a fogo de no mínimo uma hora; e
C. A esquadria da janela deve ser classificada com resistência nominal a fogo de no mínimo uma hora; e
D. Deve haver um espaço disponível livre de materiais combustíveis, de acordo com a Figura 2.5.1.10.7.1.

Fig. 2.5.1.10.7.1. Área livre de materiais combustíveis recomendada para janelas sem proteção por sprinklers

2.5.1.10.7.2 Se os requisitos da Seção 2.5.1.10.7.1 não forem atendidos, proteja as janelas com
sprinklers com (a) a instalação de, no mínimo, sprinklers pendentes abertos K80 (K5,6) em um sistema

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dilúvio, ou com (b) a instalação de, no mínimo, sprinklers pendentes, K80 (K5,6), de resposta rápida
e com temperatura nominal de 70°C (165°F) em um sistema de tubulação molhada. Configure
a tubulação e o controle do sistema de sprinklers das janelas como recomendado para sistemas de
sprinklers de nível intermediário.
2.5.1.10.7.3 Se for utilizado sistema de sprinklers dilúvio, acione o sistema com uma combinação de
detectores de calor por elevação de temperatura e por temperatura fixa (nominal de 57°C [135°F]). Posicione
os detectores imediatamente acima dos sprinklers das janelas no nível do teto/telhado, mas pelo menos
a 150 mm (6 in) da parede e a no máximo 3,0 m (10 ft) na parte central paralela à janela.
2.5.1.10.7.4 Instale os sprinklers pendentes centralizados com espaçamento de 1,8 m a 3,0 m (6 ft a 10 ft)
e posicionados adjacentes ao e próximos do topo das janelas, mas pelo menos a 150 mm (6 in) do teto.
Configure o defletor dos sprinklers de forma que faceie a janela paralelamente a ela e fique localizado a uma
distância horizontal aproximada de 300 mm (12 in) em relação a ela.
2.5.1.10.7.5 Instale placas defletoras entre os sprinklers de teto e os sprinklers das janelas se eles estiverem
a menos de 1,8 m (6 ft) de distância entre si.
2.5.1.10.7.6 Se as alturas das janelas excederem 4,0 m (13 ft), instale um ou mais níveis adicionais de
sprinklers de janela com protetores contra descarga de água, de forma que cada um dos níveis cubra uma
área vertical aproximadamente igual.
2.5.1.10.7.7 Projete o sistema de sprinklers das janelas para fornecer uma vazão mínima de 50 L/min/m
(4 gpm por pé linear) da largura da janela. Configure o suprimento de água para que ele supra a vazão
simultânea do sistema de sprinklers de teto adjacente às janelas, e a demanda de hidrantes indicada para
o sistema de sprinklers de teto e o sistema de sprinklers das janelas.

2.5.1.11 Desligamento automático de transportadores e sistemas de transporte


2.5.1.11.1 Configure sistemas de transporte para desligarem automaticamente com o acionamento do
sistema de sprinklers.

2.5.1.12 Altura livre abaixo de sprinklers de teto


2.5.1.12.1 Mantenha uma altura livre mínima de 0,9 m (3 ft) entre materiais combustíveis e defletores de
sprinklers de teto de cobertura padrão.
2.5.1.12.2 Mantenha uma altura livre mínima de 1,5 m (5 ft) entre materiais combustíveis e defletores de
sprinklers de teto de cobertura estendida.

2.5.1.13 Proteção contra danos em sprinklers


2.5.1.13.1 Instale proteção para os sprinklers sujeitos a danos mecânicos. A proteção pode ser na forma de
gaiolas de sprinklers, estruturas metálicas, postes de concreto etc. certificados pela FM Approvals desde
que a proteção instalada esteja em conformidade com as diretrizes de obstrução para o sprinkler
a ser protegido.

2.5.1.13.2 Proteção de sprinklers pendentes do tipo seco


2.5.1.13.2.1 Se forem instalados sprinklers pendentes do tipo seco para proteger uma área fria ou com
congeladores, alimentados por um sistema de tubulação molhada, mantenha uma distância vertical mínima
de 300 mm (12 in) entre o topo do teto da área e a tubulação de sprinklers aérea que alimentará os
sprinklers pendentes.
2.5.1.13.2.2 Como forma de evitar o acúmulo de água na parte externa da caneta de sprinklers pendentes
do tipo seco localizados na área aquecida, considere calafetar totalmente o orifício criado pela caneta
e enrolar a caneta localizada acima do teto em fita térmica Mastic (ou equivalente).

2.5.1.14 Curvas de retorno para sprinklers


2.5.1.14.1 Instale curvas de retorno individuais de no mínimo 25 mm (1 in) para todos os sprinklers
pendentes K160 (K11,2) ou menores que sejam alimentados por uma fonte de água bruta, um lago ou
qualquer tipo de reservatório aberto. Veja na Figura 2.5.1.14.1 um exemplo de curva de retorno.
2.5.1.14.2 Curvas de retorno não são necessárias em:
A. Sistemas de sprinklers providos de filtro certificado pela FM Approvals; ou

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B. Sistemas de sprinklers dilúvio; ou


C. Sprinklers pendentes do tipo seco.

Fig. 2.5.1.14.1. Exemplo de curva de retorno para sprinklers para uso geral

2.5.1.15 Braços de sprinklers em pé


2.5.1.15.1 Instale sprinklers em pé de forma que seus braços fiquem paralelos ao ramal.

2.5.1.16 Sprinklers sobressalentes


2.5.1.16.1 Mantenha um suprimento de sprinklers sobressalentes no local para cada tipo de sprinkler
instalado, além de todos os equipamentos necessários para sua instalação.
2.5.1.16.2 O número de sprinklers sobressalentes a ser mantido no local deve ser no mínimo igual ao maior
número de sprinklers exigidos na área de projeto do sistema para a qual eles são usados.

2.5.2 Sprinklers para uso geral pendentes e em pé

2.5.2.1 Determinação de sprinklers aplicáveis para uso geral pendentes e em pé


Consulte a Figura 2.5.2.1 para ajudar na determinação de quais sprinklers para uso geral pendentes e em
pé podem ser instalados em determinada ocupação se a norma técnica específica para a ocupação em
questão indicar que ela pode ser considerada de uso geral.

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Fig. 2.5.2.1. Fluxograma de sprinklers aplicáveis para uso geral pendentes e em pé

2.5.2.1.1 Determinação do fator K aceitável para sprinklers para uso geral pendentes e em pé
A Tabela 2.5.2.1.1(a) indica os fatores K para sprinklers para uso geral pendentes e em pé. A Tabela
2.5.2.1.1(b) indica os valores mínimos permitidos de fator K, dependendo do critério de projeto de sistema de
sprinklers recomendado.

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Página 66 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.5.2.1.1(a). Fator K nominal dos sprinklers automáticos para uso geral certificados pela FM Approvals
Valores nominais de fator K, L/min/(bar)0,5 (gpm/[psi]0,5) Diâmetro nominal da rosca da tubulação, mm (in)
40 (2,8) 15 ou 20 (1/2 ou 3/4)
80 (5,6) 15 ou 20 (1/2 ou 3/4)
115 (8,0) 15 ou 20 (1/2 ou 3/4)
160 (11,2) 15 ou 20 (1/2 ou 3/4)1
200 (14,0) 20 (3/4)
240 (16,8) 20 (3/4)
280 (19,6) 25 (1)
320 (22,4) 25 (1)
360 (25,2) 25 (1)
400 (28,0) 25 (1)
480 (33,6) 32 (1-1/4)
Obs. 1: O uso de sprinklers K160 (K11,2) com conexões roscadas NPT de 15 mm (½ in) é aceitável somente para a adequação de
sprinklers K115 (K8,0) ou menores.

Tabela 2.5.2.1.1(b). Fatores K mínimos recomendados para sprinklers para uso geral pendentes e em pé
Densidade recomendada na norma Fator K mínimo recomendado para
técnica específica para a ocupação, Fator K mínimo recomendado para sprinklers de teto de cobertura
mm/min (gpm/ft²) sprinklers de teto de cobertura padrão estendida
Densidade ≤ 4 (0,10) K80 (K5,6) K80EC (K5,6EC)
4 (0,10) < Densidade ≤ 12 (0,30) K80 (K5,6) K160EC (K11,2EC)
Densidade > 12 (0,30) K160 (K11,2) K360EC (K25,2EC)

2.5.2.1.2 Determinação de índices de tempo de resposta aceitáveis para sprinklers para uso geral pendentes
e em pé
2.5.2.1.2.1 A instalação de sprinklers para uso geral de resposta padrão é aceitável em sistemas de
sprinklers de tubulação molhada e seca.
2.5.2.1.2.2 A instalação de sprinklers para uso geral de resposta rápida é aceitável em sistemas de
sprinklers de tubulação molhada; no entanto, não utilize sprinklers de resposta rápida nos seguintes tipos
de ocupações de uso geral:
A. Aplicação de líquidos igníferos por spray
B. Equipamentos hidráulicos que usem líquidos igníferos
C. Ocupações que envolvam líquidos igníferos além da quantidade transitória em um processo e em
recipientes de segurança com capacidade de até 19 L (5 gal)
D. Áreas de montagem ou reparo de veículos nas quais haja combustíveis em tanques
E. Ocupações nas quais haja grandes áreas de sombra contra a descarga de sprinklers
F. Áreas nas quais resíduos de óleo, pó, fibras ou materiais combustíveis similares possam se acumular
sobre tetos e/ou elementos estruturais de suporte de edificações
G. Áreas nas quais a norma técnica específica para a ocupação não recomendar seu uso na ocupação
a ser protegida

2.5.2.2 Determinação de tetos obstruídos ou não obstruídos


2.5.2.2.1 Consulte o fluxograma na Figura 2.5.2.2.1 para determinar se o teto se qualifica como obstruído
ou não obstruído para a instalação de sprinklers para uso geral pendentes e em pé. Observe que elemento
estrutural sólido de teto é aquele cuja área de seção transversal em um plano vertical tem abertura inferior
a 70%.

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Fig. 2.5.2.2.1. Fluxograma para determinar o tipo de teto para sprinklers para uso geral pendentes e em pé

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Tabela 2.5.2.2.1. Determinação de tipo de teto quando estão presentes elementos estruturais sólidos com profundidade
maior que 100 mm (4 in)

Distância mínima exigida


entre os elementos
estruturais sólidos do teto
Valor de fator K de sprinkler Categoria de risco máxima para classificação como não
de teto da ocupação Altura máxima do teto, m (ft) obstruído, m (ft)
≤ K115 (K8,0) HC-2 18,3 (60) 4,6 (15)
HC-3 9,1 (30) 3,7 (12)
13,7 (45) 3,0 (10)
K160 (K11,2) HC-2 18,3 (60) 4,6 (15)
HC-3 9,1 (30) 3,7 (12)
18,3 (60) 3,0 (10)
≥ K200 (K14) HC-2 18,3 (60) 4,6 (15)
HC-2 > 18,3 (60) 3,7 (12)
HC-3 9,1 (30) 3,7 (12)
HC-3 > 9,1 (30) 3,0 (10)
K160EC (K11,2EC) em pé HC-1 9,1 (30) 6,1 (20)
HC-2 18,3 (60) 4,9 (16)
HC-3 13,7 (45) 4,9 (16)
K200EC (K14,0EC) em pé HC-2 18,3 (60) 6,1 (20)
HC-3 9,1 (30) 6,1 (20)
13,7 (45) 4,9 (16)
K360EC (K25,2EC) HC-3 Qualquer 4,3 (14)

2.5.2.2.2 Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé de acordo com as recomendações de
posicionamento horizontal e vertical indicadas na Seção 2.5.2.3 se o fluxograma na Figura 2.5.2.2.1
qualificar o tipo de teto como não obstruído.
2.5.2.2.3 Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé de acordo com as recomendações de
posicionamento horizontal e vertical indicadas na Seção 2.5.2.4 se o fluxograma na Figura 2.5.2.2.1
classificar o tipo de teto como obstruído.

2.5.2.3 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob
tetos não obstruídos
2.5.2.3.1 Espaçamento linear horizontal e área de cobertura de sprinklers para uso geral pendentes
e em pé
2.5.2.3.1.1 Se a norma técnica específica para a ocupação não fornecer recomendações a respeito do
espaçamento de sprinklers de teto, instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob tetos não
obstruídos de acordo com o seguinte:
A. Tabela 2.5.2.3.1.1(a) para categoria de risco 1
B. Tabela 2.5.2.3.1.1(b) para categoria de risco 2
C. Tabela 2.5.2.3.1.1(c) para categoria de risco 3

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Tabela 2.5.2.3.1.1(a). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para a categoria de risco 1
sob tetos não obstruídos

Tempo de Inclinação Espaçamento linear, Área de cobertura, m²


Altura do resposta máxima do m (ft) (ft²)
teto, m (ft) Fator K Orientação nominal Tipo de teto teto Mín. Máx. Mín. Máx.
Até 9,1 ≥ 80 (5,6) Pendente Rápida ou Não obstruído N/A 2,1 (7) 4,6 (15) 6,0 (64) 20,9
(30) ou em pé normal (225)1
80EC Pendente Rápida Liso, plano 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(5,6EC), ou em pé (2 in 12) (400)
115EC
(8,0EC)
160EC Pendente Rápida Liso, plano 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(11,2EC), (2 in 12) (400)
200EC
(14,0EC)
160EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(11,2EC), (2 in 12) (400)
200EC
(14,0EC)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)
Acima de ≥ 80 (5,6) Pendente Rápida ou Não obstruído 18,5° 2,1 (7) 4,6 (15) 6,0 (64) 12,1
9,1 (30) e ou em pé normal (4 in 12) (130)
até 18,3 160EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8
(60) (11,2EC) (2 in 12) (256)
200EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(14,0EC) (2 in 12) (400)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)
Acima de ≥ 200 Pendente Rápida Não obstruído 18,5° 2,4 (8) 3,7 (12) 6,0 (64) 11,1
18,3 (60) (14,0) ou em pé (4 in 12) (120)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)
Obs. 1: A área de cobertura máxima permitida é reduzida para 12,1 m² (130 ft²) se houver elementos estruturais verticais combustíveis
expostos com espaçamento menor que 0,9 m (3 ft) nas partes centrais.

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Página 70 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.5.2.3.1.1(b). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para a categoria de risco 2
sob tetos não obstruídos

Tempo de Inclinação Espaçamento linear, Área de cobertura, m²


Altura do resposta máxima do m (ft) (ft²)
teto, m (ft) Fator K Orientação nominal Tipo de teto teto Mín. Máx. Mín. Máx.
Até 9,1 ≥ 80 (5,6) Pendente Rápida ou Não obstruído 18,5° 2,1 (7) 4,6 (15) 6,0 (64) 12,1
(30) ou em pé normal (4 in 12) (130)
160EC Pendente Rápida Liso, plano 10° 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8
(11,2EC) (2 in 12) (256)
200EC Pendente Rápida Liso, plano 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(14,0EC) (2 in 12) (400)
160EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8
(11,2EC) (2 in 12) (256)
200EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(14,0EC) (2 in 12) (400)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)
Acima de ≥ 80 (5,6) Pendente Rápida ou Não obstruído 18,5° 2,1 (7) 4,6 (15) 6,0 (64) 12,1
9,1 (30) e ou em pé normal (4 in 12) (130)
até 18,3 160EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8
(60) (11,2EC) (2 in 12) (256)
200EC Em pé Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2
(14,0EC) (2 in 12) (400)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)
Acima de ≥ 200 Pendente Rápida Não obstruído 18,5° 2,4 (8) 3,0 (10) 6,0 (64) 9,3
18,3 (60) (14,0) ou em pé (4 in 12) (100)
360EC Pendente Rápida Não obstruído 10° 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2
(25,2EC) ou em pé (2 in 12) (196)

Tabela 2.5.2.3.1.1(c). Espaçamento de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé para a categoria de risco 3
sob tetos não obstruídos

Espaçamento linear,
Tempo de Inclinação
m (ft) Área de cobertura, m² (ft²)
Altura do resposta máxima do
teto, m (ft) Fator K Orientação nominal teto Mín. Máx. Mín. Máx.
Até 9,1 (30) ≥ 80 (5,6) Pendente ou Rápida ou 18,5° (4 in 12) 2,1 (7) 3,7 (12)1 6,0 (64) 9,3 (100)
em pé normal
160EC Em pé Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8 (256)
(11,2EC)
200EC Em pé Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 6,1 (20) 9,3 (100) 37,2 (400)
(14,0EC)
360EC Pendente ou Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé
Acima de 9,1 ≥ 80 (5,6) Pendente ou Rápida ou 18,5° (4 in 12) 2,1 (7) 3,0 (10) 6,0 (64) 9,3 (100)
(30) e até em pé normal
13,7 (45) 160EC Em pé Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,9 (16) 9,3 (100) 23,8 (256)
(11,2EC),
200EC
(14,0EC)
360EC Pendente ou Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé
Acima de ≥ 160 Pendente ou Rápida ou 18,5° (4 in 12) 2,4 (8) 3,0 (10) 6,0 (64) 9,3 (100)
13,7 (45) e (11,2) em pé normal
até 18,3 (60) 360EC Pendente ou Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé
Acima de ≥ 200 Pendente ou Rápida 10° (2 in 12) 2,4 (8) 3,0 (10) 6,0 (64) 9,3 (100)
18,3 (60) (14,0) em pé
360EC Pendente ou Rápida 10° (2 in 12) 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé
Obs. 1: O espaçamento linear máximo permitido pode ser estendido para 3,8 m (12,5 ft) se os elementos estruturais do teto criarem vãos
com até 7,6 m (25 ft) de largura.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 71

2.5.2.3.1.2 Meça a distância linear entre sprinklers ao longo da inclinação do teto, não da projeção no nível
do solo.

2.5.2.3.2 Distância horizontal entre paredes e cantos de paredes e sprinklers para uso geral
Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé horizontalmente em relação às paredes, com medição
perpendicular a elas, e aos cantos de paredes, como mostrado na Figura 2.5.2.3.2.

Fig. 2.5.2.3.2. Distâncias horizontais entre paredes e cantos de paredes e sprinklers para uso geral pendentes
e em pé

2.5.2.3.3 Localização vertical de sprinklers para uso geral sob tetos não obstruídos
2.5.2.3.3.1 A distância vertical entre um sprinkler (linha central do elemento termossensível do sprinkler)
e o plano inferior do teto é medida perpendicularmente ao teto, como mostrado na Figura 2.5.2.3.3.1.

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Página 72 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.2.3.3.1. Medição da distância vertical entre o elemento termossensível de um sprinkler para uso geral
e o plano inferior do teto

2.5.2.3.3.2 Em tetos corrugados, consulte a Figura 2.5.2.3.3.2 para determinar como medir a distância
vertical entre o elemento termossensível do sprinkler e o plano inferior do teto.

Fig. 2.5.2.3.3.2. Como medir a distância vertical entre o elemento termossensível de sprinklers para uso geral
pendentes e em pé e o plano inferior de um teto corrugado

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 73

2.5.2.3.3.3 Se um suporte de lona do tipo vinil ou tipo similar de sistema de isolamento (com exceção de
tetos refletivos) for instalado abaixo do plano inferior do teto, a distância vertical entre o sprinkler (linha
central do elemento termossensível do sprinkler) e o teto é medida como mostrado na Figura 2.5.2.3.3.3.

Fig. 2.5.2.3.3.3. Distância vertical entre o teto e a linha central do elemento termossensível do sprinkler na presença
de isolamento com manta de lã mineral ou fibra de vidro

2.5.2.3.3.4 A menos que seja indicado de outra forma pela norma técnica específica para a ocupação em
questão, instale a linha central dos elementos termossensíveis de sprinklers para uso geral pendentes e em
pé verticalmente abaixo do plano inferior do teto, como mostrado na Figura 2.5.2.3.3.4. Consulte as
Tabelas 2.5.2.3.1.1(a), 2.5.2.3.1.1(b) e 2.5.2.3.1.1(c) para determinar quais sprinklers são permitidos para
a altura de teto indicada.

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Página 74 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.2.3.3.4. Localização vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob tetos não obstruídos para
várias alturas de teto

2.5.2.3.3.5 Os requisitos da Seção 2.5.2.3.3.4 não se aplicam a sprinklers para uso geral flush, embutidos
ou ocultos.

2.5.2.3.4 Impacto da inclinação do teto sobre a instalação de sprinklers para uso geral pendentes e em pé

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 75

2.5.2.3.4.1 Consulte no fluxograma da Figura 2.5.2.3.4.1(a) as diretrizes que incluem o impacto da


inclinação do teto na presença de sprinklers para uso geral. Para tetos não retos, baseie a inclinação do
teto em uma linha tangente no ponto do teto a ser analisado (ponto de tangência).

Fig. 2.5.2.3.4.1(a). Diretrizes sobre inclinação do teto com sprinklers para uso geral

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Fig. 2.5.2.3.4.1(b). Localização de sprinklers para uso geral pendentes e em pé próximo da cumeeira quando a
inclinação exceder 5° (1 in 12)

Fig. 2.5.2.3.4.1(c). Instalação de sprinklers recomendada de acordo com a Figura 2.5.2.3.4.1(a) quando a inclinação
do teto exceder 18,5° (4 in 12)

2.5.2.3.4.2 Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé de maneira que seus defletores sejam
paralelos ao teto ou ao piso.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 77

2.5.2.4 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob
tetos obstruídos
2.5.2.4.1 Meça a distância linear entre sprinklers ao longo da inclinação do teto, não da projeção no nível
do solo.
2.5.2.4.2 Consulte o fluxograma da Figura 2.5.2.4.2 para determinar a localização horizontal e vertical
recomendada para sprinklers de teto.

Fig. 2.5.2.4.2. Determinação da localização horizontal e vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé na
presença de tetos obstruídos

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Página 78 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.5.2.4.3 Se o fluxograma da Figura 2.5.2.4.2 indicar a instalação de sprinklers em todos os canais


formados por tetos obstruídos:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido entre
sprinklers dentro de cada canal com base nos espaçamentos lineares indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não for indicado espaçamento, use os da Tabela 2.5.2.3.1.1(a),
2.5.2.3.1.1(b) ou 2.5.2.3.1.1(c) para a categoria de risco aplicável. Se os elementos estruturais do teto
tiverem aberturas, alterne os sprinklers horizontalmente entre os canais, conforme necessário, para
atender aos requisitos mínimos recomendados de espaçamento linear.
B. Espaçamento vertical: Determine a localização vertical mínima e máxima permitida para sprinklers
abaixo do teto dentro de cada canal com base nas distâncias indicadas na Seção 2.5.2.3.3.
C. Critério de projeto do sistema de sprinklers: Se forem instalados sprinklers em todos os canais
formados por teto obstruído e o critério de projeto do sistema de sprinklers de teto for baseado em
densidade/área de demanda, use as etapas a seguir para estabelecer a área de demanda e a vazão de
projeto no sprinkler mais remoto:
1. Se não definido pela norma técnica específica para a ocupação, o número de sprinklers em
operação por ramal será determinado pela raiz quadrada da área de demanda, multiplicada pelo
fator de forma aplicável e dividido pelo espaçamento linear dos sprinklers sendo instalados dentro
do canal criado pelos elementos estruturais do teto. Use métodos normais de arredondamento se
esse cálculo não resultar em número inteiro.
2. O número de sprinklers a serem incluídos no cálculo hidráulico do sistema de sprinklers de teto
é determinado pela área de demanda exigida indicada, dividida pela área de cobertura máxima
permitida para o sprinkler de teto sendo instalado. Use métodos normais de arredondamento se
esse cálculo não resultar em número inteiro.
3. A vazão mínima exigida no sprinkler de teto mais remoto é determinada pela densidade exigida
indicada, multiplicada pela área de cobertura máxima permitida para o sprinkler de teto sendo
instalado.
2.5.2.4.4 Se o fluxograma da Figura 2.5.2.4.2 indicar a instalação de sprinklers com “espaçamento
horizontal normal/espaçamento vertical ajustado”:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido dos
sprinklers com base no espaçamento linear e na área de cobertura indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não for indicado espaçamento, use os da Tabela 2.5.2.3.1.1(a),
2.5.2.3.1.1(b) ou 2.5.2.3.1.1(c) para a categoria de risco aplicável.
B. Espaçamento vertical: Determine a localização vertical mínima e máxima permitida para sprinklers
abaixo do teto com base nas distâncias indicadas na Seção 2.5.2.3.3. No entanto, se a profundidade dos
elementos estruturais sólidos não permitir a implementação das diretrizes da Seção 2.5.2.3.3, posicione
o elemento termossensível dos sprinklers em um plano que não exceda 150 mm (6 in) abaixo do plano
inferior dos elementos estruturais sólidos do teto, como demonstrado na Figura 2.5.2.4.4.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 79

Fig. 2.5.2.4.4. Localização vertical de sprinklers para uso geral pendentes e em pé sob tetos obstruídos

2.5.2.4.5 Se o fluxograma da Figura 2.5.2.4.2 indicar a instalação de vedação corta-fogo nos canais e a
instalação de sprinklers em espaçamento horizontal normal/espaçamento vertical ajustado:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido dos
sprinklers com base no espaçamento linear e na área de cobertura indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não for indicado espaçamento, use os da Tabela 2.5.2.3.1.1(a),
2.5.2.3.1.1(b) ou 2.5.2.3.1.1(c) para a categoria de risco aplicável.
B. Espaçamento vertical: Posicione o elemento termossensível dos sprinklers em um plano que não
exceda 150 mm (6 in) abaixo do plano inferior dos elementos estruturais sólidos do teto, como
demonstrado na Figura 2.5.2.4.4.
C. Instale vedação corta-fogo em toda a profundidade dos canais criados pelos elementos estruturais
sólidos do teto, como demonstrado na Figura 2.5.2.4.5, e limite cada canal a um volume máximo de:
1. 11,3 m3 (400 ft3) para inclinações de teto de  10° (2 in 12 ); ou
2. 8,5 m3 (300 ft3) para inclinações de teto acima de 10° (2 in 12), mas de no máximo 18,5° (4 in 12).

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Página 80 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.2.4.5. Canal formado por teto obstruído com vedação corta-fogo

2.5.2.4.6 Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé horizontalmente em relação às paredes, com
medição perpendicular a elas, e aos cantos de paredes, como mostrado na Figura 2.5.2.3.2.
2.5.2.4.7 Se a inclinação do teto exceder 5° (1 in 12), posicione os sprinklers a até 0,9 m (3 ft) da
cumeeira, como mostrado na Figura 2.5.2.3.4.1(b).
2.5.2.4.8 Instale sprinklers para uso geral pendentes e em pé de maneira que seus defletores sejam
paralelos ao teto ou ao piso.

2.5.2.5 Obstrução ao padrão de descarga de sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé

2.5.2.5.1 Recomendações gerais para obstruções a sprinklers de teto para uso geral pendentes e em pé
2.5.2.5.1.1 Qualquer objeto inteiramente localizado dentro da área quadriculada da Figura 2.5.2.5.1.1(a)
para sprinklers de cobertura padrão ou da Figura 2.5.2.5.1.1(b) para sprinklers de cobertura estendida
não é classificado como obstrução ao padrão de descarga de sprinklers.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 81

Fig. 2.5.2.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para uso geral
pendentes e em pé de cobertura padrão

Fig. 2.5.2.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para uso geral
pendentes e em pé de cobertura estendida

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Página 82 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.5.2.5.1.2 Se um objeto não estiver inteiramente localizado dentro da área quadriculada, consulte as seções
a seguir para determinar se o objeto não é classificado como obstrução inaceitável ao padrão de descarga
de sprinklers.

2.5.2.5.2 Elementos estruturais do teto e outros objetos similares localizados perto de sprinklers de teto
para uso geral pendentes e em pé
2.5.2.5.2.1 Se elementos estruturais do teto ou outros objetos similares com menos de 70% de abertura no
perfil vertical se estenderem para baixo, fora do padrão quadriculado, como demonstrado na
Figura 2.5.2.5.2.1(a), posicione sprinklers em cada um dos lados do elemento, como mostrado na
Figura 2.5.2.5.2.1(b).

Fig. 2.5.2.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de sprinklers

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Fig. 2.5.2.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto obstruem a descarga
de sprinklers

2.5.2.5.2.2 Elementos estruturais do teto ou outros objetos similares com 70% ou mais de abertura no
perfil vertical não são classificados como obstruções ao padrão de descarga de sprinklers.
2.5.2.5.2.3 Se elementos estruturais do teto ou outros objetos similares tiverem no mínimo 70% de abertura
no perfil vertical, mas estiverem localizados a menos de 300 mm (12 in) horizontalmente de sprinklers de
cobertura padrão ou a menos de 450 mm (18 in) horizontalmente de sprinklers de cobertura estendida,
certifique-se de que todos os contraventamentos ou objetos similares que compõem o elemento estrutural:
A. Não tenham mais de 75 mm (3 in) de largura; e
B. Estejam localizados a uma distância horizontal mínima do sprinkler igual a três vezes a largura
do objeto.
2.5.2.5.2.4 Se as diretrizes da Seção 2.5.2.5.2.3 não puderem ser atendidas, reposicione o sprinkler de
cobertura padrão de forma que fique a no mínimo 300 mm (12 in) horizontalmente em relação ao elemento
estrutural do teto mais próximo ou a 450 mm (18 in) horizontalmente em relação ao elemento estrutural
mais próximo, se o sprinkler for de cobertura estendida.

2.5.2.5.3 Objetos individuais ou agrupados localizados abaixo de sprinklers de teto para uso geral
pendentes e em pé
2.5.2.5.3.1 Um objeto pode ser considerado um “objeto individual” para fins de análise como possível
obstrução à descarga de sprinklers de teto se estiver localizado a no mínimo três vezes sua largura de um
objeto adjacente com o mesmo tamanho ou maior. Veja na Figura 2.5.2.5.3.1 um exemplo de aplicação
dessa orientação.

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Página 84 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.2.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise de obstruções

2.5.2.5.3.2 Agrupe um objeto com outro adjacente do mesmo tamanho ou maior se a distância horizontal
entre os dois for menor que três vezes a largura do objeto menor. Veja na Figura 2.5.2.5.3.1 um exemplo
de aplicação dessa orientação.
2.5.2.5.3.3 Se dois ou mais objetos forem considerados “objeto agrupado”, sua largura total será a soma
coletiva de cada um dos objetos que compõem o objeto agrupado; os espaços abertos entre eles não
precisarão ser incluídos no cálculo, como demonstrado na Figura 2.5.2.5.3.1.

2.5.2.5.4 Objetos com até 1,2 m (4 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto para uso geral
pendentes e em pé
2.5.2.5.4.1 Os objetos com até 1,2 m (4 ft) de largura, medidos por sua menor dimensão e em um plano
paralelo ao piso, não são classificados como obstruções ao padrão de descarga de sprinklers.

2.5.2.5.5 Objetos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto para uso geral
pendentes e em pé
2.5.2.5.5.1 Para objetos individuais planos e sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale sprinklers
suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.2.5.5.1.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 85

Fig. 2.5.2.5.5.1. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas e sólidas com
mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.2.5.5.2 Para objetos agrupados planos e sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale sprinklers
suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.2.5.5.2. Observe que, na Opção 1, os dois
objetos têm mais de 0,6 m (2 ft) de largura. Na Opção 2, no entanto, pelo menos um objeto tem menos de
0,6 m (2 ft) de largura.

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Fig. 2.5.2.5.5.2. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas e sólidas com
mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.2.5.5.3 Para objetos individuais não planos ou não sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale
sprinklers suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.2.5.5.3.

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Fig. 2.5.2.5.5.3. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não planas ou não
sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.2.5.5.4 No caso de objetos agrupados não planos ou não sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura,
instale sprinklers suplementares abaixo dos objetos agrupados, de acordo com a Figura 2.5.2.5.5.4.

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Página 88 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.2.5.5.4. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não planas ou não
sólidas com mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.2.5.5.5 Os sprinklers suplementares instalados conforme recomendado nas Seções 2.5.2.5.5.1 a


2.5.2.5.5.4 não precisam ser incluídos no cálculo hidráulico do sistema de sprinklers de teto.

2.5.2.5.6 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para uso geral devido a forros vazados
2.5.2.5.6.1 Não instale forro vazado (consulte o Anexo A) a menos que a ocupação seja classificada como
de categoria de risco HC-1 ou HC-2, conforme definição na Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio
para Ocupações de Uso Geral.
2.5.2.5.6.2 Se um forro vazado com aberturas uniformes que constituam pelo menos 70% da área do teto
for instalado em ocupações HC-1 ou HC-2, instale os sprinklers acima do forro vazado, de acordo com a
Tabela 2.5.2.5.6.2.

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Tabela 2.5.2.5.6.2. Diretrizes de espaçamento para sprinklers de teto localizados acima de forro vazado
Altura livre entre os
defletores dos
Categoria de risco de sprinklers e a parte
acordo com a Profundidade vertical superior do forro Espaçamento linear Área de cobertura
Norma Técnica 3-26 do forro vazado vazado máximo permitido máxima permitida
HC-1 ≤ 13 mm (1/2 in) ≥ 450 mm (18 in) 3,0 m (10 ft) 9,3 m² (100 ft²)
≥ 600 mm (24 in) 3,7 m (12 ft) 11,1 m² (120 ft²)
≥ 1200 mm (48 in) Trate como se não Trate como se não
houvesse forro houvesse forro
vazado vazado
> 13 mm (1/2 in) ≥ 1200 mm (48 in) Trate como se não Trate como se não
houvesse forro houvesse forro
vazado vazado
HC-2 ≤ 7 mm (1/4 in) ≥ 600 mm (24 in) 3,0 m (10 ft) 9,3 m² (100 ft²)
≥ 900 mm (36 in) Trate como se não Trate como se não
houvesse forro houvesse forro
vazado vazado
> 7 mm (1/4 in) 1200 mm (48 in) Trate como se não Trate como se não
houvesse forro houvesse forro
vazado vazado

2.5.2.5.7 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para uso geral devido a mezaninos vazados
2.5.2.5.7.1 Sempre que possível, evite instalar mezaninos vazados (consulte a definição no Anexo A). Em
vez disso, use pisos sólidos em mezaninos e instale sprinklers sob o piso sólido, de acordo com
a Seção 2.5.1.6.
2.5.2.5.7.2 Sprinklers podem ser dispensados abaixo de um mezanino vazado se o nível do mezanino não
tiver armazenagem, equipamentos ou outros objetos similares que possam obstruir a descarga de
sprinklers de teto para a área abaixo do mezanino.
2.5.2.5.7.3 Se as Seções 2.5.2.5.7.1 e 2.5.2.5.7.2 não forem atendidas, instale sprinklers sob
mezaninos vazados como segue:
A. Tipo de sprinkler: sprinklers para uso geral de resposta rápida e temperatura nominal de 70°C
(160°F) providos de protetores contra descarga de água.
B. Espaçamento de sprinklers: de acordo com as Tabelas 2.5.2.3.1.1(a), 2.5.2.3.1.1(b) ou 2.5.2.3.1.1(c),
dependendo da ocupação, mas sem exceder um espaçamento linear de 3,9 m (13 ft) e uma área de
cobertura de 12 m² (130 ft²).
C. Critério de projeto de sprinklers: para a ocupação abaixo do mezanino, como se ele fosse sólido.
2.5.2.5.7.4 Se os sprinklers forem instalados de acordo com a Seção 2.5.2.5.7.3, o sistema de sprinklers
sob o mezanino não precisará ser hidraulicamente balanceado com o sistema de sprinklers de teto.

2.5.2.5.8 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para uso geral devido a passarelas vazadas
2.5.2.5.8.1 Sempre que possível, evite instalar passarelas vazadas (consulte a definição no Anexo A).
Em vez disso, use pisos sólidos em passarelas e instale sprinklers sob o piso sólido, de acordo com
a Seção 2.5.1.7.
2.5.2.5.8.2 Sprinklers não são necessários abaixo de uma passarela vazada quando:
A. A largura da passarela não exceder 1,2 m (4 ft); ou
B. A área abaixo da passarela estiver livre de materiais combustíveis; ou
C. A passarela for no mínimo 70% vazada.
2.5.2.5.8.3 Se as Seções 2.5.2.5.8.1 e 2.5.2.5.8.2 não forem atendidas, instale sprinklers sob passarelas
vazadas como segue:

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Página 90 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

A. Tipo de sprinkler: Sprinklers para uso geral de resposta rápida e temperatura nominal de 70°C
(160°F) providos de protetores contra descarga de água e que tenham o mesmo fator K, tipo de
cobertura e orientação que os sprinklers sendo instalados no nível do teto.
B. Espaçamento de sprinklers: Instale sprinklers sob passarelas vazadas com o mesmo espaçamento
máximo a ser aplicado aos sprinklers de teto, mas sem exceder o espaçamento linear de 3,9 m (13 ft).
C. Critério de projeto de sprinklers: Use o mesmo tamanho de tubulação de ramal sendo instalado no
nível do teto.
2.5.2.5.8.4 Se os sprinklers forem instalados de acordo com a Seção 2.5.2.5.8.3, a proteção por sprinklers
sob a passarela não precisará ser hidraulicamente balanceada com o sistema de sprinklers de teto.

2.5.2.5.9 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para uso geral devido a transportadores
Consulte o fluxograma na Figura 2.5.2.5.9 para determinar se são recomendados sprinklers suplementares
abaixo do plano inferior de transportadores.

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Fig. 2.5.2.5.9. Fluxograma para determinar se sprinklers para uso geral suplementares são necessários abaixo
de transportadores

2.5.3 Sprinklers laterais para uso geral

2.5.3.1 Recomendações gerais para sprinklers laterais para uso geral

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2.5.3.1.1 Sprinklers laterais para uso geral são aceitáveis para uso nas seguintes condições:
A. A ocupação é classificada como HC-1 ou HC-2 conforme definição na Norma Técnica 3-26, Proteção
contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral; e
B. O tipo de teto é classificado como liso, plano e não obstruído; e
C. A altura do teto da área protegida não excede 9,1 m (30 ft).
2.5.3.1.2 Veja na Seção 2.5.3.4 recomendações gerais adicionais relacionadas a sprinklers laterais
horizontais K200EC (K14,0EC).

2.5.3.2 Posicionamento horizontal de sprinklers laterais para uso geral

2.5.3.2.1 Espaçamento linear horizontal de sprinklers laterais para uso geral


2.5.3.2.1.1 Se a norma técnica específica para a ocupação não fornecer recomendações a respeito do
espaçamento de sprinklers de teto, instale sprinklers laterais para uso geral sob tetos não obstruídos de
acordo com a Tabela 2.5.3.2.1.1(a) ou 2.5.3.2.1.1(b), dependendo da categoria de risco da ocupação.

Tabela 2.5.3.2.1.1(a). Espaçamento de sprinklers de teto laterais para uso geral para a categoria de risco 1
Espaçamento linear
Ao longo da parede No sentido oposto à
Tempo de de montagem parede de montagem Área de cobertura
Tipo de resposta Mín., m (ft) Máx., Mín., m (ft) Máx., Mín., Máx.,
teto/parede Fator K nominal m (ft) m (ft) m² (ft²) m² (ft²)
Plano, liso, com 80 (5,6) Rápida ou 1,8 (6) 4,3 (14) 1,8 (6) 4,3 (14) N/A 18,2 (196)
acabamento padrão
incombustível 80EC Rápida Veja 4,9 (16) Veja 6,1 (20) N/A 29,7 (320)
(5,6EC) Obs. 1 Obs. 1
115EC Rápida Veja 4,9 (16) Veja 7,3 (24) N/A 35,7 (384)
(8,0EC) Obs. 1 Obs. 1
Plano, liso, com 80 (5,6) Rápida ou 1,8 (6) 4,3 (14) 1,8 (6) 3,7 (12) N/A 11,1 (120)
acabamento normal
combustível 80EC Rápida Veja 4,9 (16) Veja 6,1 (20) N/A 29,7 (320)
(5,6EC) Obs. 1 Obs. 1
115EC Rápida Veja 4,9 (16) Veja 7,3 (24) N/A 35,7 (384)
(8,0EC) Obs. 1 Obs. 1
Obs. 1: O espaçamento linear mínimo é o requerido para evitar que sprinklers sejam instalados dentro da área protegida por sprinklers
laterais de cobertura estendida adjacentes.

Tabela 2.5.3.2.1.1(b). Espaçamento de sprinklers de teto laterais para uso geral para a categoria de risco 2
Espaçamento linear
Ao longo da parede de No sentido oposto à
Tempo de montagem parede de montagem Área de cobertura
Tipo de resposta Mín., m (ft) Máx., Mín., m (ft) Máx., Mín., Máx.,
teto/parede Fator K nominal m (ft) m (ft) m² (ft²) m² (ft²)
Plano, liso, com 80 (5,6) Rápida ou 1,8 (6) 3,0 (10) 1,8 (6) 3,0 (10) N/A 9,3 (100)
acabamento padrão
incombustível

Plano, liso, com 80 (5,6) Rápida ou 1,8 (6) 3,0 (10) 1,8 (6) 3,0 (10) N/A 7,4 (80)
acabamento padrão
combustível

2.5.3.2.1.2 Meça a distância linear entre sprinklers ao longo da inclinação do teto, não da projeção no nível
do solo.
2.5.3.2.1.3 Instale sprinklers laterais para uso geral ao longo de paredes, lintéis ou objetos estruturais
similares contínuos e apenas sob tetos planos e lisos com inclinação máxima de 10° (2 in 12).
2.5.3.2.1.4 Sprinklers laterais para uso geral podem ser instalados ao longo de paredes verticais não
contínuas, como lintéis e sofitos, desde que:

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A. A parede não contínua esteja conectada ao teto acima, e


B. A parede se estenda verticalmente para baixo em um mínimo de 50 mm (2 in) além da linha de centro
do elemento termossensível do sprinkler, e
C. As recomendações de localização vertical para a configuração de defletores indicadas na
Seção 2.5.3.3 sejam atendidas.
2.5.3.2.1.5 Instale sprinklers laterais para uso geral com os defletores configurados paralelamente ao teto.
2.5.3.2.1.6 Veja na Seção 2.5.3.4 recomendações de espaçamento linear horizontal relacionadas a
sprinklers laterais horizontais K200EC (K14,0EC).

2.5.3.2.2 Localização horizontal de sprinklers laterais para uso geral em relação a paredes
2.5.3.2.2.1 Instale sprinklers laterais para uso geral horizontalmente em relação às paredes, com medição
perpendicular a elas, como mostrado na Figura 2.5.3.2.2.1(a) e aos cantos de paredes como mostrado na
Figura 2.5.3.2.2.1(b).

Fig. 2.5.3.2.2.1(a). Distâncias horizontais entre paredes e sprinklers laterais para uso geral

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Fig. 2.5.3.2.2.1(b). Distâncias horizontais entre cantos de paredes e sprinklers laterais para uso geral

2.5.3.2.2.2 Veja na Seção 2.5.3.4 recomendações de posicionamento horizontal relacionadas a sprinklers


laterais horizontais K200EC (K14,0EC).

2.5.3.3 Localização vertical de sprinklers laterais para uso geral


2.5.3.3.1 Instale a linha central do elemento termossensível de um sprinkler lateral para uso geral
verticalmente abaixo do plano inferior do teto, como mostrado na Figura 2.5.3.3.1.

Fig. 2.5.3.3.1. Localização vertical de sprinklers laterais para uso geral

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2.5.3.3.2 Consulte no Approval Guide as possíveis distâncias verticais estendidas abaixo de tetos para a
instalação de determinados sprinklers.
2.5.3.3.3 Posicione os sprinklers laterais como mostrado na Figura 2.5.3.3.3 se a inclinação do teto
exceder 5° (1 in 12).

Fig. 2.5.3.3.3. Localização de sprinklers laterais para uso geral próximo da cumeeira quando a inclinação
exceder 5° (1 in 12)

2.5.3.4 Diretrizes de instalação para sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC (K14,0EC)
2.5.3.4.1 Sprinklers laterais horizontais K200EC (K14,0EC) são aceitáveis para uso nas seguintes condições:
A. A ocupação é classificada como HC-1, HC-2, HC-3 ou armazenagem transitória, conforme definição
na Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral; e
B. A ocupação é compatível com sprinklers de resposta rápida (veja na Seção 2.5.2.1.2.2 as ocupações
não compatíveis com sprinklers de resposta rápida); e
C. O tipo de teto é classificado como não obstruído. O tipo de teto pode ser classificado como
obstruído na presença de terças em vigas mestras/vigas “I” se:
1. A profundidade das terças está limitada a 250 mm (10 in); e
2. Os suportes estruturais não têm mais de 7,6 m (25 ft) de distância entre si e têm um banzo
inferior com largura máxima de 250 mm (10 in); e
D. A altura do teto da área protegida não excede 9,8 m (32 ft); e
E. A inclinação do teto não excede 10° (2 in 12).
2.5.3.4.2 Instale sprinklers laterais horizontais K200EC (K14,0EC) com temperatura nominal de 70°C
(160°F), a menos que a temperatura ambiente da área protegida exija uma temperatura nominal de 100°C
(212°F).
2.5.3.4.3 Configure o defletor de sprinklers laterais horizontais K200EC (K14,0EC) de forma que fique
paralelo ao piso.
2.5.3.4.4 Exceto no caso de sistemas de sprinklers a vácuo, não há restrições para os tipos de sistemas de
sprinklers nos quais podem ser instalados sprinklers laterais horizontais K200EC (K14,0EC).
2.5.3.4.5 Instale o sprinkler lateral horizontal K200EC (K14,0EC) com os espaçamentos lineares e áreas de
cobertura indicados na Tabela 2.5.3.4.5. Observe que o espaçamento mínimo indicado na tabela não se
aplica a sprinklers localizados um contra o outro nos dois lados de uma viga.

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Página 96 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.5.3.4.5. Espaçamento recomendado de sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC (K14,0EC) para
categorias de risco 1, 2 e 3
Espaçamento linear
Ao longo da parede de No sentido oposto à Área de
montagem parede de montagem cobertura
Tempo de
resposta Mín., m (ft) Máx., m (ft) Mín., m (ft) Máx., m (ft) Mín., m² (ft²)
Tipo de teto Fator K nominal Máx., m² (ft²)
De acordo 200EC Rápida 2,4 (8) 4,3 (14) 2,4 (8) 3,8 (12,5) 5,9 (64) 16,3 (175)
com a (14,0EC)
Seção 2.5.3.
4.1(C)

2.5.3.4.6 Instale os sprinklers nos dois lados dos elementos estruturais principais, de forma que fiquem um
contra o outro, e posicione os sprinklers horizontalmente, como mostrado na Figura 2.5.3.4.6.

Fig. 2.5.3.4.6. Distâncias horizontais entre paredes e sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC
(K14,0EC)

2.5.3.4.7 Posicione os sprinklers de forma que os defletores fiquem a no mínimo 300 mm (12 in) e no
máximo 400 mm (16 in) abaixo do plano inferior do teto, como demonstrado na Figura 2.5.3.4.7.

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Fig. 2.5.3.4.7. Localização vertical de sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC (K14,0EC)
abaixo do teto

2.5.3.4.8 Configure os sprinklers em relação à cumeeira do telhado de forma que:


A. Um sprinkler esteja localizado na cumeeira; ou
B. Os sprinklers em cada um dos lados da cumeeira estejam localizados a uma distância igual de 1,2 m
(4 ft) horizontalmente em relação à linha central da cumeeira, medida paralelamente ao piso.
Veja uma representação visual dessa orientação na Figura 2.5.3.4.8.

Fig. 2.5.3.4.8. Localização vertical de sprinklers laterais horizontais para uso geral K200EC (K14,0EC) na cumeeira
do telhado

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Página 98 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.5.3.4.9 A altura livre mínima entre defletores de sprinklers e qualquer ocupação protegida é de 3,0 m
(10 ft).
2.5.3.4.10 Use as diretrizes da Seção 2.5.3.5 para avaliar a possibilidade de objetos localizados abaixo do
defletor do sprinkler causarem obstruções ao padrão de descarga de sprinklers.
2.5.3.4.11 Mantenha uma pressão mínima de 0,5 bar (7 psi) ao projetar o sistema com sprinklers laterais
horizontais K200EC (K14,0EC).

2.5.3.5 Obstruções a sprinklers de teto laterais para uso geral

2.5.3.5.1 Recomendações gerais para obstruções a sprinklers de teto laterais para uso geral
2.5.3.5.1.1 Qualquer objeto localizado inteiramente dentro da área quadriculada da Figura 2.5.3.5.1.1(a)
para sprinklers laterais de cobertura padrão ou da Figura 2.5.3.5.1.1(b) para sprinklers laterais de
cobertura estendida não se classifica como obstrução ao padrão de descarga de sprinklers no sentido
oposto à parede de montagem.

Fig. 2.5.3.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais para uso geral
de cobertura padrão no sentido oposto à parede de montagem

Fig. 2.5.3.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais para uso geral
de cobertura estendida no sentido oposto à parede de montagem

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 99

2.5.3.5.1.2 Qualquer objeto localizado inteiramente dentro da área quadriculada da Figura 2.5.3.5.1.2(a) para
sprinklers laterais de cobertura padrão ou da Figura 2.5.3.5.1.2(b) para sprinklers laterais de cobertura
estendida não se classifica como obstrução ao padrão de descarga de sprinklers ao longo da parede
de montagem.

Fig. 2.5.3.5.1.2(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais para uso geral
de cobertura padrão ao longo da parede de montagem

Fig. 2.5.3.5.1.2(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers laterais para uso geral
de cobertura estendida ao longo da parede de montagem

2.5.3.5.1.3 Se um objeto não estiver localizado totalmente dentro da área quadriculada, consulte as seções
a seguir para determinar se ele se classifica como obstrução inaceitável ao padrão de descarga de sprinklers.

2.5.3.5.2 Elementos estruturais do teto ou outros objetos similares localizados perto de sprinklers de
teto laterais
2.5.3.5.2.1 Se elementos estruturais do teto ou outros objetos similares com menos de 70% de abertura no
perfil vertical se estenderem para baixo, fora do padrão quadriculado, como demonstrado na
Figura 2.5.3.5.2.1(a), posicione sprinklers no lado oposto do elemento, como mostrado na
Figura 2.5.3.5.2.1(b).

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Fig. 2.5.3.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de
sprinklers laterais

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Fig. 2.5.3.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto obstruem a descarga
de sprinklers

2.5.3.5.2.2 Elementos estruturais do teto ou outros objetos similares com 70% ou mais de abertura no
perfil vertical não são classificados como obstruções ao padrão de descarga de sprinklers.
2.5.3.5.2.3 Se elementos estruturais do teto ou outros objetos similares tiverem no mínimo 70% de abertura
no perfil vertical, mas estiverem localizados a menos de 1,2 m (4 ft) horizontalmente de sprinklers laterais
de cobertura padrão ou a menos de 2,4 m (8 ft) horizontalmente de sprinklers laterais de cobertura
estendida, assegure-se de que todos os contraventamentos ou objetos similares que compõem o
elemento estrutural:

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Página 102 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

A. Não tenham mais de 75 mm (3 in) de largura; e


B. Estejam localizados a uma distância horizontal mínima do sprinkler igual a três vezes a largura
do objeto.
2.5.3.5.2.4 Se as diretrizes da Seção 2.5.3.5.2.3 não puderem ser atendidas, posicione sprinklers no lado
oposto do elemento estrutural do teto ou do objeto, como mostrado na Figura 2.5.3.5.2.1(b).
2.5.3.5.2.5 Em áreas protegidas por sprinklers laterais para uso geral, instale sprinklers para uso geral sob
áreas de sombra combustíveis se uma parede vertical não contínua formar uma área com mais de 200 mm
(8 in) de profundidade abaixo do sprinkler lateral para uso geral. Veja na Figura 2.5.3.5.2.5 um exemplo
dessa configuração.

Fig. 2.5.3.5.2.5. Sprinklers para uso geral sob áreas de sombra combustíveis com mais de 200 mm (8 in)
de profundidade

2.5.3.5.3 Objetos individuais ou agrupados localizados abaixo de sprinklers de teto laterais


2.5.3.5.3.1 Um objeto pode ser considerado um “objeto individual” para fins de análise como possível
obstrução à descarga de sprinklers de teto se estiver localizado a no mínimo três vezes sua largura de um
objeto adjacente com o mesmo tamanho ou maior. Veja na Figura 2.5.3.5.3.1 um exemplo de aplicação
dessa orientação.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 103

Fig. 2.5.3.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise de obstruções

2.5.3.5.3.2 Agrupe um objeto com outro adjacente do mesmo tamanho ou maior se a distância horizontal
entre os dois for menor que três vezes a largura do objeto menor. Veja na Figura 2.5.3.5.3.1 um exemplo
de aplicação dessa orientação.
2.5.3.5.3.3 Se dois ou mais objetos forem considerados um “objeto agrupado”, sua largura total será
a soma coletiva de cada um dos objetos que compõem o objeto agrupado; os espaços abertos entre eles
não precisarão ser incluídos no cálculo, como demonstrado na Figura 2.5.3.5.3.1.

2.5.3.5.4 Objetos com até 1,2 m (4 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto laterais
2.5.3.5.5.1 Objetos com até 1,2 m (4 ft) de largura não se classificam como obstruções ao padrão de
descarga de sprinklers.

2.5.3.5.5 Objetos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto laterais
2.5.3.5.5.1 Para objetos individuais planos e sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale sprinklers
pendentes ou em pé suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.3.5.5.1.

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Página 104 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.3.5.5.1. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas e sólidas com mais de
1,2 m (4 ft) de largura

2.5.3.5.5.2 Para objetos agrupados planos e sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale sprinklers
pendentes ou em pé suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.3.5.5.2. Observe
que, na Opção 1, os dois objetos têm mais de 0,6 m (2 ft) de largura. Na Opção 2, no entanto, pelo
menos um objeto tem menos de 0,6 m (2 ft) de largura.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 105

Fig. 2.5.3.5.5.2. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas e sólidas com mais de
1,2 m (4 ft) de largura

2.5.3.5.5.3 Para objetos individuais não planos ou não sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale
sprinklers pendentes ou em pé suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.3.5.5.3.

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Fig. 2.5.3.5.5.3. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não planas ou não sólidas
com mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.3.5.5.4 Para objetos agrupados não planos ou não sólidos com mais de 1,2 m (4 ft) de largura, instale
sprinklers pendentes ou em pé suplementares abaixo dos objetos agrupados, de acordo com
a Figura 2.5.3.5.5.4.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 107

Fig. 2.5.3.5.5.4. Sprinklers suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não planas ou não sólidas
com mais de 1,2 m (4 ft) de largura

2.5.3.5.5.5 Os sprinklers suplementares instalados conforme recomendado nas Seções 2.5.3.5.5.1


a 2.5.3.5.5.4 não precisam ser incluídos no cálculo hidráulico do sistema de sprinklers de teto.

2.5.3.5.6 Obstrução à descarga de sprinklers de teto laterais para uso geral devido a forros vazados
2.5.3.5.6.1 Não instale forro vazado (consulte o Anexo A) em áreas protegidas por sprinklers laterais
a menos que a ocupação seja classificada como de categoria de risco HC-1, conforme definição na
Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral.
2.5.3.5.6.2 Se um forro vazado com aberturas uniformes que constituam pelo menos 70% da área do teto
for instalado em ocupações HC-1, instale os sprinklers no teto de acordo com a Tabela 2.5.3.5.6.2.

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Página 108 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Tabela 2.5.3.5.6.2. Diretrizes de espaçamento recomendado para sprinklers de teto laterais na presença de
forro vazado
Altura livre entre os defletores dos
sprinklers e a parte superior do forro
Profundidade vertical do forro vazado vazado Espaçamento linear máximo permitido
≤ 13 mm (1/2 in) ≥ 450 mm (18 in) 3,0 m (10 ft)
≥ 600 mm (24 in) 3,7 m (12 ft)
≥ 1200 mm (48 in) Trate como se não houvesse forro
vazado
> 13 mm (1/2 in) ≥ 1200 mm (48 in) Trate como se não houvesse forro
vazado
≤ 7 mm (1/4 in) ≥ 600 mm (24 in) 3,0 m (10 ft)
≥ 900 mm (36 in) Trate como se não houvesse forro
vazado
> 7 mm (1/4 in) ≥ 1200 mm (48 in) Trate como se não houvesse forro
vazado

2.5.4 Sprinklers para armazenagem

2.5.4.1 Determinação de sprinklers para armazenagem aplicáveis


Consulte a Figura 2.5.4.1 para determinar quais sprinklers para armazenagem podem ser instalados em
determinada ocupação se a norma técnica específica para a ocupação em questão indicar que ela pode ser
considerada de armazenagem.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 109

Fig. 2.5.4.1. Fluxograma de sprinklers para armazenagem aplicáveis

2.5.4.1.1 Fatores K aceitáveis para sprinklers para armazenagem


A Tabela 2.5.4.1.1 mostra os fatores K aceitáveis para sprinklers para armazenagem.

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Tabela 2.5.4.1.1. Fator K nominal dos sprinklers para armazenagem certificados pela FM Approvals.
Fator K nominal, L/min/(bar)0,5 (gpm/[psi]0,5) Diâmetro nominal da rosca da tubulação, mm (in)
160 (11,2) 15 ou 20 (1/2 ou 3/4)1
200 (14,0) 20 (3/4)
240 (16,8) 20 (3/4)
280 (19,6) 25 (1)
320 (22,4) 25 (1)
360 (25,2) 25 (1)
400 (28,0) 25 (1)
480 (33,6) 32 (1-1/4)
Obs. 1: O uso de sprinklers K160 (K11,2) com conexões roscadas NPT de 15 mm (½ in) é aceitável somente para a adequação de
sprinklers K115 (K8,0) ou menores.

2.5.4.1.2 Determinação de índices de tempo de resposta aceitáveis para sprinklers para armazenagem
2.5.4.1.2.1 A instalação de sprinklers para armazenagem de resposta padrão é aceitável em sistemas
de tubulação molhada e seca.
2.5.4.1.2.2 A instalação de sprinklers para armazenagem de resposta rápida é aceitável em sistemas de
tubulação molhada; no entanto, não use sprinklers de resposta rápida nos seguintes tipos de ocupações
de armazenagem:
A. Aplicação de líquidos igníferos por spray
B. Equipamentos hidráulicos que usem líquidos igníferos
C. Ocupações que envolvam líquidos igníferos além das quantidades provisórias em um processo e em
recipientes de segurança com capacidade de até 19 L (5 gal)
D. Áreas de montagem ou reparo de veículos nas quais haja combustíveis em tanques
E. Ocupações nas quais haja grandes áreas de sombra contra a descarga de sprinklers
F. Áreas nas quais resíduos de óleo, pó, fibras ou materiais combustíveis similares possam se acumular
sobre tetos e/ou elementos estruturais de suporte de edificações
G. Áreas nas quais a norma técnica específica para a ocupação não recomendar seu uso na ocupação
a ser protegida

2.5.4.2 Determinação de tetos obstruídos ou não obstruídos


2.5.4.2.1 Consulte o fluxograma na Figura 2.5.4.2.1 para determinar se um teto se classifica como
obstruído ou não obstruído para a instalação de sprinklers para armazenagem. Observe que um elemento
estrutural sólido de teto é aquele cuja área de seção transversal em um plano vertical tem abertura
inferior a 70%.

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Fig. 2.5.4.2.1. Fluxograma para determinar o tipo de teto para sprinklers para armazenagem

Tabela 2.5.4.2.1. Determinação de tipo de teto quando estão presentes elementos estruturais sólidos com profundidade
maior que 100 mm (4 in)
Distância mínima exigida entre os
elementos estruturais sólidos do teto
para classificação como não
Altura máxima do teto, m (ft) Tipo de cobertura do sprinkler obstruído, m (ft)
≤ 9,1 (30) Cobertura padrão 3,7 (12)
Cobertura estendida 4,3 (14)
> 9,1 (30) Cobertura padrão 3,0 (10)
Cobertura estendida 4,3 (14)

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Página 112 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.5.4.2.2 Instale sprinklers para armazenagem de acordo com as recomendações de posicionamento


horizontal e vertical indicadas na Seção 2.5.4.3 se o fluxograma na Figura 2.5.4.2.1 classificar o tipo de teto
como não obstruído.
2.5.4.2.3 Instale sprinklers para armazenagem de acordo com as recomendações de posicionamento
horizontal e vertical indicadas na Seção 2.5.4.4 se o fluxograma na Figura 2.5.4.2.1 classificar o tipo de teto
como obstruído.

2.5.4.3 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos


não obstruídos

2.5.4.3.1 Espaçamento linear horizontal e área de cobertura de sprinklers para armazenagem


2.5.4.3.1 Se a norma técnica específica para a ocupação não fornecer recomendações a respeito do
espaçamento de sprinklers de teto, instale sprinklers para armazenagem sob tetos não obstruídos de
acordo com a Tabela 2.5.4.3.1.1.

Tabela 2.5.4.3.1.1. Espaçamento de sprinklers de teto para armazenagem sob tetos não obstruídos
Tempo de Espaçamento linear, m (ft) Área de cobertura do
resposta sprinkler, m² (ft²)
Altura do Fator K do Orientação nominal do Mín. Máx. Mín. Máx.
teto, m (ft) sprinkler do sprinkler sprinkler
Até 9,0 (30) 160 (11,2), Pendente ou Rápida ou 2,4 (8) 3,7 (12) 6,0 (64) 9,3 (100)
200 (14,0), em pé padrão
240 (16,8),
280 (19,6),
320 (22,4),
360 (25,2)
ou
480 (33,6)
360EC Pendente ou Rápida 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé
Maior que 160 (11,2), Pendente ou Rápida ou 2,4 (8) 3,0 (10) 6,0 (64) 9,3 (100)
9,0 (30) 200 (14,0), em pé padrão
240 (16,8),
280 (19,6),
320 (22,4),
360 (25,2)
ou
480 (33,6)
360EC Pendente ou Rápida 3,0 (10) 4,3 (14) 9,3 (100) 18,2 (196)
(25,2EC) em pé

2.5.4.3.1.2 Meça a distância linear entre sprinklers ao longo da inclinação do teto, não da projeção no nível
do solo.

2.5.4.3.2 Distância horizontal entre paredes e cantos de paredes e sprinklers para armazenagem
Instale sprinklers para armazenagem horizontalmente em relação às paredes, com medição perpendicular
a elas, e aos cantos de paredes, como mostrado na Figura 2.5.4.3.2.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 113

Fig. 2.5.4.3.2. Distâncias horizontais entre paredes e cantos de paredes e sprinklers para armazenagem

2.5.4.3.3 Localização vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos não obstruídos
2.5.4.3.3.1 A distância vertical entre um sprinkler (linha central do elemento termossensível do sprinkler)
e o plano inferior do teto é medida perpendicularmente ao teto, como mostrado na Figura 2.5.4.3.3.1.

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Página 114 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.3.3.1. Medição da distância vertical entre o elemento termossensível de um sprinkler para armazenagem
e o plano inferior do teto

2.5.4.3.3.2 Em tetos corrugados, consulte a Figura 2.5.4.3.3.2 para determinar como medir a distância
vertical entre o elemento termossensível do sprinkler e o plano inferior do teto.

Fig. 2.5.4.3.3.2. Como medir a distância vertical entre o elemento termossensível de sprinklers para armazenagem
e o plano inferior de um teto corrugado

2.5.4.3.3.3 Se um suporte de lona do tipo vinil ou um tipo similar de sistema de isolamento (com exceção
de tetos refletivos) for instalado abaixo do plano inferior do teto, a distância vertical entre o sprinkler (linha
central do elemento termossensível do sprinkler) e o teto é medida como mostrado na Figura 2.5.4.3.3.3.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 115

Fig. 2.5.4.3.3.3. Distância vertical entre o teto e a linha central do elemento termossensível do sprinkler na presença
de isolamento com manta de lã mineral ou fibra de vidro

2.5.4.3.3.4 A menos que seja indicado de outra forma pela norma técnica específica para a ocupação em
questão, instale a linha central dos elementos termossensíveis de sprinklers para armazenagem
verticalmente abaixo do plano inferior do teto, como mostrado na Figura 2.5.4.3.3.4. Consulte a
Tabela 2.5.4.3.1.1 para determinar quais sprinklers são permitidos para a altura de teto indicada.

Fig. 2.5.4.3.3.4. Localização vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos não obstruídos de várias alturas

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Página 116 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.5.4.3.4 Impacto da inclinação do teto sobre a instalação de sprinklers para armazenagem sob tetos
não obstruídos
2.5.4.3.4.1 Consulte no fluxograma da Figura 2.5.4.3.4.1(a) as diretrizes que envolvem o impacto da
inclinação do teto na presença de sprinklers para armazenagem. Para tetos não retos, baseie a inclinação
do teto em uma linha tangente no ponto do teto a ser analisado (ponto de tangência).

Fig. 2.5.4.3.4.1(a). Diretrizes que envolvem a inclinação do teto com sprinklers para armazenagem sob tetos
não obstruídos

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Fig. 2.5.4.3.4.1(b). Localização e configuração de sprinklers para armazenagem próximo da cumeeira quando
a inclinação exceder (a) 5° (1 in 12) e (b) 10° (2 in 12)

2.5.4.3.4.2 As opções aceitáveis da Figura 2.5.4.3.4.1(a) são as seguintes:


Opção 1: Instale um forro falso com sprinklers suplementares abaixo do forro, como mostrado na
Figura 2.5.4.3.4.2.

Fig. 2.5.4.3.4.2. Opção 1 de acordo com a Figura 2.5.4.3.4.1(a) relativa à instalação de forro falso com
sprinklers suplementares

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Opção 2: Se o sistema de sprinklers de teto for de tubulação molhada e a armazenagem for mantida em
estruturas porta-paletes, instale sprinklers de nível intermediário de acordo com a norma técnica
específica para a ocupação, de forma que não haja armazenagem acima do nível superior dos sprinklers
de nível intermediário.
Opção 3: Posicione os sprinklers de teto abaixo da cumeeira como mostrado na Figura 2.5.4.3.4.1(b),
com os defletores na orientação paralela ao piso. Além disso, estenda em 50% a área de projeto dos
sprinklers de teto obtida na norma técnica específica para a ocupação.
Opção 4: Posicione os sprinklers de teto abaixo da cumeeira como mostrado na Figura 2.5.4.3.4.1(b),
com os defletores na orientação paralela ao piso. Além disso, exceto pelos sprinklers localizados mais
perto da cumeeira, que são instalados com seu espaçamento normal, instale os sprinklers de teto com o
espaçamento de 1,2 m x 1,2 m (4 ft x 4 ft).
Opção 5: Se o sistema de sprinklers de teto for de tubulação seca e a armazenagem for mantida em
estruturas porta-paletes, instale sprinklers de nível intermediário de acordo com a norma técnica
específica para a ocupação, de forma que não haja armazenagem superior a 1,5 m (5 ft) acima do nível
superior dos sprinklers de nível intermediário. Além disso, estenda em 50% a área de projeto dos
sprinklers de teto obtida na norma técnica específica para a ocupação. Posicione os sprinklers de teto
abaixo da cumeeira como mostrado na Figura 2.5.4.3.4.1(b), com os defletores na orientação paralela
ao piso.

2.5.4.4 Posicionamento horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos obstruídos
2.5.4.4.1 Meça a distância linear entre sprinklers ao longo da inclinação do teto, não da projeção no nível
do solo.
2.5.4.4.2 Consulte o fluxograma da Figura 2.5.4.4.2 para determinar a localização horizontal e vertical
recomendada para sprinklers de teto.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 119

Fig. 2.5.4.4.2. Determinação da localização horizontal e vertical de sprinklers para armazenagem na presença de
tetos obstruídos

2.5.4.4.3 Se o fluxograma da Figura 2.5.4.4.2 indicar a instalação de sprinklers em todos os canais


formados por tetos obstruídos:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido entre
sprinklers dentro de cada canal com base nos espaçamentos lineares indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não houver indicação de espaçamento, use aqueles indicados na
Tabela 2.5.4.3.1.1. Se os elementos estruturais do teto tiverem aberturas, alterne os sprinklers
horizontalmente entre os canais, conforme necessário, para atender aos requisitos mínimos
recomendados de espaçamento linear.
B. Espaçamento vertical: Determine a localização vertical mínima e máxima permitida para sprinklers
abaixo do teto dentro de cada canal com base nas distâncias indicadas na Seção 2.5.4.3.3.

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Página 120 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

C. Critério de projeto do sistema de sprinklers: Se forem instalados sprinklers em todos os canais


formados por teto obstruído, e o critério de projeto do sistema de sprinklers de teto for baseado em
densidade/área de demanda, use as etapas a seguir para estabelecer a área de demanda e a vazão de
projeto no sprinkler mais remoto:
1. Se não definido pela norma técnica específica para a ocupação, o número de sprinklers em
operação por ramal será determinado pela raiz quadrada da área de demanda, multiplicada pelo fator
de forma aplicável e dividido pelo espaçamento linear dos sprinklers sendo instalados dentro do canal
criado pelos elementos estruturais do teto. Use métodos normais de arredondamento se esse cálculo
não resultar em número inteiro.
2. O número de sprinklers a serem incluídos no cálculo hidráulico do sistema de sprinklers de teto
é determinado pela área de demanda exigida indicada, dividida pela área de cobertura máxima
permitida para o sprinkler de teto sendo instalado. Use métodos normais de arredondamento se esse
cálculo não resultar em número inteiro.
3. A vazão mínima exigida no sprinkler de teto mais remoto é determinada pela densidade exigida
indicada, multiplicada pela área de cobertura máxima permitida para o sprinkler de teto
sendo instalado.
2.5.4.4.4 Se o fluxograma da Figura 2.5.4.4.2 indicar a instalação de sprinklers com espaçamento
horizontal normal/espaçamento vertical ajustado:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido dos
sprinklers com base no espaçamento linear e na área de cobertura indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não for indicado espaçamento, use aqueles indicados na
Tabela 2.5.4.3.1.1.
B. Espaçamento vertical: Determine a localização vertical mínima e máxima permitida para sprinklers
abaixo do teto com base nas distâncias indicadas na Seção 2.5.4.3.3. No entanto, se a profundidade dos
elementos estruturais sólidos não permitir a implementação das diretrizes da Seção 2.5.4.3.3, posicione
o elemento termossensível dos sprinklers em um plano que não exceda 150 mm (6 in) abaixo do plano
inferior dos elementos estruturais sólidos do teto, como demonstrado na Figura 2.5.4.4.4.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 121

Fig. 2.5.4.4.4. Localização vertical de sprinklers para armazenagem sob tetos obstruídos para inclinações de teto de
(a) 10° (2 em 12) e (b) até 18,5° (4 em 12)

2.5.4.4.5 Se o fluxograma da Figura 2.5.4.4.2 indicar a instalação de vedação corta-fogo em canais e a


instalação de sprinklers em espaçamento horizontal normal/espaçamento vertical ajustado:
A. Espaçamento horizontal: Determine o espaçamento horizontal mínimo e máximo permitido dos
sprinklers com base no espaçamento linear e na área de cobertura indicados na norma técnica
específica para a ocupação. Se não for indicado espaçamento, use aqueles indicados na
Tabela 2.5.4.3.1.1.
B. Espaçamento vertical: Posicione o elemento termossensível dos sprinklers em um plano que não
exceda 150 mm (6 in) abaixo do plano inferior dos elementos estruturais sólidos do teto, como
demonstrado na Figura 2.5.4.4.4.
C. Instale vedação corta-fogo em toda a profundidade dos canais criados pelos elementos estruturais
sólidos do teto, como demonstrado na Figura 2.5.4.4.5, e limite cada canal a um volume máximo de:
1. 11,3 m³ (400 ft³) para inclinações de teto ≤ 10° (2 in 12); ou
2. 8,5 m³ (300 ft³) para inclinações de teto acima de 10° (2 in 12), mas de no máximo 18,5° (4 in 12).

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 122 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.4.5. Canal formado por teto obstruído com vedação corta-fogo

2.5.4.4.6 Instale sprinklers para armazenagem horizontalmente em relação às paredes, com medição
perpendicular a elas, e aos cantos de paredes, como mostrado na Figura 2.5.4.3.2.
2.5.4.4.7 Se a inclinação do teto exceder 5° (1 in 12), posicione os sprinklers a até 0,9 m (3 ft) da cumeeira,
como mostrado na Figura 2.5.4.3.4.1(b).
2.5.4.4.8 Se a inclinação do teto não exceder 10° (2 in 12), instale sprinklers para armazenagem com os
defletores paralelos ao teto ou ao piso.
2.5.4.4.9 Se a inclinação do teto exceder 10º (2 in 12), instale sprinklers para armazenagem com os
defletores paralelos ao piso.

2.5.4.5 Obstrução ao padrão de descarga de sprinklers de teto para armazenagem

2.5.4.5.1 Recomendações gerais para obstruções a sprinklers de teto para armazenagem


2.5.4.5.1.1 Qualquer objeto inteiramente localizado dentro da área quadriculada da Figura 2.5.4.5.1.1(a)
para sprinklers de cobertura padrão ou da Figura 2.5.4.5.1.1(b) para sprinklers de cobertura estendida não
se classifica como obstrução ao padrão de descarga de sprinklers.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 123

Fig. 2.5.4.5.1.1(a). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para armazenagem de
cobertura padrão

Fig. 2.5.4.5.1.1(b). Objetos perto do nível do teto não considerados obstruções a sprinklers para armazenagem de
cobertura estendida

2.5.4.5.1.2 Se um objeto não estiver localizado totalmente dentro da área quadriculada, consulte as seções
a seguir para determinar se ele se classifica como obstrução inaceitável ao padrão de descarga
de sprinklers.

2.5.4.5.2 Elementos estruturais do teto e outros objetos similares localizados perto de sprinklers de teto
para armazenagem
2.5.4.5.2.1 Se elementos estruturais do teto com menos de 70% de abertura no perfil vertical se estenderem
para baixo, fora do padrão quadriculado, como demonstrado na Figura 2.5.4.5.2.1(a), posicione sprinklers
em cada um dos lados do elemento, como mostrado na Figura 2.5.4.5.2.1(b).

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Página 124 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.5.2.1(a). Exemplo de elementos estruturais do teto que obstruem o padrão de descarga de sprinklers

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Fig. 2.5.4.5.2.1(b). Posicionamento de sprinklers de teto quando elementos estruturais do teto obstruem a descarga
de sprinklers

2.5.4.5.2.2 Os elementos estruturais do teto com 70% ou mais de abertura no perfil vertical não se
qualificam como obstruções ao padrão de descarga de sprinklers.
2.5.4.5.2.3 Se elementos estruturais do teto tiverem no mínimo 70% de abertura no perfil vertical, mas
estiverem localizados a menos de 300 mm (12 in) horizontalmente de sprinklers de cobertura padrão ou
a menos de 450 mm (18 in) horizontalmente de sprinklers de cobertura estendida, certifique-se de que todos
os contraventamentos ou objetos similares que compõem o elemento estrutural:
A. Não tenham mais de 75 mm (3 in) de largura; e
B. Estejam localizados a uma distância horizontal mínima do sprinkler igual a três vezes a largura
do objeto.
2.5.4.5.2.4 Se as diretrizes da Seção 2.5.4.5.2.3 não puderem ser atendidas, reposicione um sprinkler de
cobertura padrão de forma que fique a no mínimo 300 mm (12 in) horizontalmente em relação ao elemento
estrutural de teto mais próximo ou a 450 mm (18 in) horizontalmente em relação ao elemento estrutural mais
próximo, se o sprinkler for de cobertura estendida.

2.5.4.5.3 Objetos individuais ou agrupados localizados abaixo de sprinklers de teto para armazenagem
2.5.4.5.3.1 Um objeto pode ser considerado “individual” para fins de análise como possível obstrução
à descarga de sprinklers de teto se estiver localizado a no mínimo três vezes sua largura de um objeto
adjacente com o mesmo tamanho ou maior. Veja na Figura 2.5.4.5.3.1 um exemplo de aplicação
dessa orientação.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 126 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.5.3.1. Exemplo de um “objeto individual” e de um “objeto agrupado” para análise de obstruções

2.5.4.2.3.2 Agrupe um objeto com outro adjacente do mesmo tamanho ou maior se a distância horizontal
entre os dois for menor que três vezes a largura do objeto menor. Veja na Figura 2.5.4.5.3.1 um exemplo
de aplicação dessa orientação.
2.5.4.2.3.3 Se dois ou mais objetos forem considerados um “objeto agrupado”, sua largura total será
a soma coletiva de cada um dos objetos que compõem o objeto agrupado; os espaços abertos entre eles
não precisarão ser incluídos no cálculo, como demonstrado na Figura 2.5.4.5.3.1.

2.5.4.5.4 Objetos com até 0,6 m (2 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto para
armazenagem e acima de armazenagem
2.5.4.5.4.1 Objetos localizados de acordo com a Tabela 2.5.4.5.4.1 não são considerados como obstruções
inaceitáveis à descarga de sprinklers para armazenagem. Observe que a largura de um objeto é medida na
menor dimensão do objeto e em um plano paralelo ao piso.

Tabela 2.5.4.5.4.1. Localização aceitável de objetos em relação a sprinklers de teto para evitar obstruções inaceitáveis
à descarga de sprinklers
Distância horizontal do sprinkler Distância vertical mínima entre
Largura do objeto na menor à extremidade mais próxima do o defletor do sprinkler e o topo do
dimensão, mm (in) objeto, mm (in) objeto, mm (in)
≤ 20 (0,75) ≤ 150 (6) 100 (4)
> 150 (6) N/A
≤ 38 (1,5) ≤ 150 (6) 300 (12)
> 150 (6) N/A
≤ 50 (2) ≤ 150 (6) 600 (24)
> 150 (6) N/A
≤ 150 (6) ≥ 150 (6) N/A
≤ 300 (12) < 300 (12) Objeto não permitido nesta área
≥ 300 (12) N/A se o objeto estiver a ≥ 450 mm
(18 in) acima do topo da
armazenagem
≤ 600 (24) < 300 (12) Objeto não permitido nesta área
≥ 300 (12) N/A se o objeto estiver a ≥ 900 mm
(36 in) acima do topo da
armazenagem
N/A = não aplicável.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 127

2.5.4.5.4.2 Objetos com até 100 mm (4 in) de largura não são considerados como obstruções inaceitáveis
à descarga de sprinklers em pé para armazenagem. Como resultado, um sprinkler em pé pode substituir um
sprinkler pendente obstruído se:
A. O sprinkler em pé tiver os mesmos atributos que o sprinkler pendente, com exceção da orientação; e
B. O sprinkler em pé for aceitável para proteger a ocupação; e
C. O objeto tiver no máximo 100 mm (4 in) de largura.
2.5.4.5.4.3 Se os objetos não puderem estar de acordo com a Tabela 2.5.4.5.4.1 com os sprinklers
instalados de acordo com a Tabela 2.5.4.3.1.1, o espaçamento linear dos sprinklers poderá ser estendido no
máximo 0,3 m (1 ft) além do espaçamento linear máximo indicado na Tabela 2.5.4.3.1.1, como demonstrado
na Figura 2.5.4.5.4.3, se isso permitir que obstruções inaceitáveis à descarga do sprinkler sejam evitadas.
Observe que o espaçamento estendido é permitido várias vezes, mas sempre deve ser adjacente a um
espaçamento que esteja de acordo com a Tabela 2.5.4.5.4.1.

Fig. 2.5.4.5.4.3. Extensão permitida de espaçamento máximo de sprinklers de teto para evitar obstruções
à descarga de sprinklers

2.5.4.5.5 Objetos com mais de 0,6 m (2 ft) de largura localizados abaixo de sprinklers de teto para
armazenagem e acima de armazenagem
2.5.4.5.5.1 Para objetos individuais planos e sólidos com mais de 0,6 m (2 ft) de largura, instale sprinklers
suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.4.5.5.1.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 128 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.5.5.1. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais planas e sólidas com
mais de 0,6 m (2 ft) de largura

2.5.4.5.5.2 Para objetos agrupados planos e sólidos com mais de 0,6 m (2 ft) de largura, instale sprinklers
suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.4.5.5.2. Observe que, na Opção 1, os dois
objetos têm mais de 0,3 m (1 ft) de largura. Na Opção 2, no entanto, pelo menos um objeto tem largura
igual ou menor que 0,3 m (1 ft).

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 129

Fig. 2.5.4.5.5.2. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas planas e sólidas com
mais de 0,6 m (2 ft) de largura

2.5.4.5.5.3 Para objetos individuais não planos ou não sólidos com mais de 0,6 m (2 ft) de largura, instale
sprinklers suplementares abaixo dos objetos, de acordo com a Figura 2.5.4.5.5.3.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 130 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. 2.5.4.5.5.3. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções individuais não planas ou não
sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura

2.5.4.5.5.4 Para objetos agrupados não planos ou não sólidos com mais de 0,6 m (2 ft) de largura, instale
sprinklers suplementares abaixo dos objetos agrupados, de acordo com a Figura 2.5.4.5.5.4.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 131

Fig. 2.5.4.5.5.4. Sprinklers de teto suplementares instalados abaixo de obstruções agrupadas não planas ou não
sólidas com mais de 0,6 m (2 ft) de largura

2.5.4.5.5.5 Para proteger armazenagem em estruturas porta-paletes, uma opção aceitável incluiria
a instalação de sprinklers de teto como sprinklers de nível intermediário no topo da estrutura porta-paletes
em todas as interseções de vãos livres verticais (de face e longitudinais) que sejam afetadas pela obstrução
em uma vista em planta, como demonstrado na Figura 2.5.4.5.5.5.

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Fig. 2.5.4.5.5.5. Sprinklers de teto suplementares instalados em uma estrutura porta-paletes abaixo de uma
obstrução com mais de 0,6 m (2 ft) de largura

2.5.4.5.5.6 Os sprinklers de teto suplementares instalados conforme recomendado nas Seções 2.5.4.5.5.1 a
2.5.4.5.5.5 não precisam ser incluídos no cálculo hidráulico do sistema de sprinklers de teto.

2.5.4.5.6 Forros vazados localizados abaixo de sprinklers de teto para armazenagem.


2.5.4.5.6.1 Não instale forros vazados em áreas protegidas por sprinklers para armazenagem.

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2.5.4.5.7 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para armazenagem devido a mezaninos vazados
2.5.4.5.7.1 Sempre que possível, evite instalar mezaninos vazados (consulte a definição no Anexo A).
Em vez disso, use pisos sólidos em mezaninos e instale sprinklers sob o piso sólido, de acordo com
a Seção 2.5.1.6.
2.5.4.5.7.2 Se a presença de um mezanino vazado for inevitável sobre a armazenagem, instale sprinklers
sob o mezanino vazado como segue:
A. Tipo de sprinkler: sprinklers para armazenagem de resposta rápida e temperatura nominal de 70°C
(160°F) providos de protetores contra descarga de água.
B. Espaçamento de sprinklers: Não exceda o espaçamento linear de 1,2 m (4 ft) nem uma área de
cobertura de 1,5 m² (16 ft²).
C. Critério de projeto de sprinklers: Para a ocupação abaixo do mezanino, como se ele fosse sólido.
2.5.4.5.7.3 Se os sprinklers forem instalados de acordo com a Seção 2.5.4.5.7.2, o sistema de sprinklers sob
o mezanino não precisará ser hidraulicamente balanceado com o sistema de sprinklers de teto.

2.5.4.5.8 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para armazenagem devido a passarelas vazadas
2.5.4.5.8.1 Sempre que possível, evite instalar passarelas vazadas (consulte a definição no Anexo A).
Em vez disso, use pisos sólidos em passarelas e instale sprinklers sob o piso sólido, de acordo com
a Seção 2.5.1.7.
2.5.4.5.8.2 Não é preciso instalar sprinklers no plano inferior de uma passarela vazada com no mínimo 70%
de abertura se:
A. A área abaixo da passarela não tiver armazenagem ou outros materiais combustíveis; e
B. A passarela for adjacente a uma armazenagem em estruturas porta-paletes e não for esperado
derramamento dos produtos da estrutura na passarela durante um incêndio.
2.5.4.5.8.3 Não é preciso instalar sprinklers no plano inferior de uma passarela vazada se:
A. A passarela for adjacente a uma estrutura porta-paletes; e
B. Sprinklers de face forem instalados na estrutura porta-paletes no mesmo nível da passarela.
2.5.4.5.8.4 Se as Seções 2.5.4.5.8.1 a 2.5.4.5.8.3 não forem atendidas, instale sprinklers sob passarelas
vazadas como segue:
A. Tipo de sprinkler: Para armazenagem de resposta rápida e temperatura nominal de 70°C (160°F)
provido de protetores contra descarga de água e que tenha o mesmo fator K, tipo de cobertura
e orientação que os sprinklers sendo instalados no nível do teto.
B. Espaçamento de sprinklers: Instale os sprinklers sob a passarela vazada com espaçamento linear
máximo de 2,4 m (8 ft).
C. Critério de projeto de sprinklers: Use o mesmo tamanho de tubulação de ramal sendo instalado no
nível do teto.
2.5.4.5.8.5 Como uma alternativa aceitável às diretrizes da Seção 2.5.4.5.8.4, se a passarela vazada estiver
adjacente a uma estrutura porta-paletes protegida por sprinklers de nível intermediário, os sprinklers sob
a passarela podem ter os mesmos atributos e o mesmo critério de projeto que os sprinklers de
nível intermediário.
2.5.4.5.8.6 Se os sprinklers forem instalados de acordo com a Seção 2.5.4.5.8.4 ou 2.5.4.5.8.5, o sistema de
sprinklers sob a passarela não precisará ser hidraulicamente balanceado com o sistema de teto.

2.5.4.5.9 Obstrução à descarga de sprinklers de teto para armazenagem devido a transportadores.


Consulte o fluxograma na Figura 2.5.4.5.9 para determinar se são recomendados sprinklers suplementares
abaixo do plano inferior dos transportadores.

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Fig. 2.5.4.5.9. Fluxograma para determinar se sprinklers para armazenagem suplementares são necessários abaixo
de transportadores

2.5.4.6 Diretrizes gerais para o posicionamento de sprinklers de nível intermediário


2.5.4.6.1 Coloque todos os sprinklers de nível intermediário dentro da estrutura porta-paletes.
2.5.4.6.2 Posicione sprinklers de face:
A. Dentro da armazenagem em estruturas porta-paletes; e
B. A não mais que 450 mm (18 in) horizontalmente em relação à face da estrutura porta-paletes.
2.5.4.6.3 Sprinklers de nível intermediário podem ficar fora de estruturas porta-paletes simples com
profundidade máxima de 1,2 m (4 ft) se:
A. Não forem exigidos sprinklers de face; e
B. A estrutura estiver localizada a não mais que 300 mm (12 in) horizontalmente em relação à parede; e
C. Os sprinklers de nível intermediário estiverem a não mais que 150 mm (6 in) horizontalmente em
relação à estrutura porta-paletes; e

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 135

D. Os sprinklers de nível intermediário estiverem a não mais que 75 mm (3 in) horizontalmente em


relação à interseção de vão livre transversal que eles devem proteger; e
E. Os sprinklers de nível intermediário estiverem deslocados para um dos lados de uma coluna da
estrutura porta-paletes.
2.5.4.6.4 Sprinklers de nível intermediário podem ficar fora de estruturas porta-paletes simples com
profundidade superior a 1,2 m (4 ft) se:
A. Sprinklers de face tiverem sido instalados ao longo da face do corredor da estrutura; e
B. A estrutura estiver localizada a não mais que 300 mm (12 in) horizontalmente em relação à parede; e
C. Os sprinklers de nível intermediário estiverem a não mais que 150 mm (6 in) horizontalmente em
relação à estrutura porta-paletes; e
D. Os sprinklers de nível intermediário estiverem a não mais que 75 mm (3 in) horizontalmente em
relação à interseção de vão livre transversal que eles devem proteger.
2.5.4.6.5 Para estruturas porta-paletes duplas protegidas por configurações de sprinklers de nível
intermediário localizados apenas no vão livre longitudinal, posicione os sprinklers de forma que:
A. Os sprinklers de nível intermediário estejam deslocados para um dos lados das colunas da estrutura
porta-paletes; e
B. Os sprinklers de nível intermediário estejam a não mais que 75 mm (3 in) horizontalmente em relação
à interseção de vão livre transversal que eles devem proteger.
2.5.4.6.6 Em cada nível de armazenagem onde forem instalados sprinklers de nível intermediário, posicione
o defletor do sprinkler no mínimo 150 mm (6 in) verticalmente acima do topo da armazenagem e na altura da
base da longarina da estrutura porta-paletes, ou logo abaixo dela, quando estiver sob condições de plena
carga. Se não for possível manter uma altura livre de no mínimo 150 mm (6 in) entre os sprinklers de nível
intermediário e o topo da armazenagem, instale sprinklers de nível intermediário em todas as interseções de
vãos livres verticais (de face e longitudinais).
2.5.4.6.7 Sprinklers de face podem ser instalados acima do plano inferior da longarina da estrutura porta-
paletes que é paralela ao corredor de armazenagem se esses sprinklers estiverem a no mínimo 75 mm
(3 in) da longarina.
2.5.4.6.8 Configure os sprinklers de nível intermediário e suas tubulações correspondentes de forma a evitar
danos resultantes de movimentação de materiais e ainda permitir a descarga dos sprinklers sem obstruções.
Uma das maneiras possíveis de fazer isso em uma estrutura porta-paletes dupla seria instalar duas
longarinas na face da estrutura, mas apenas uma no vão livre longitudinal no nível de armazenagem em que
serão instalados sprinklers de nível intermediário. Veja na Figura 2.5.4.6.8 um exemplo dessa configuração.
Posicione os sprinklers de face de forma que estejam entre 75 mm (3 in) e 450 mm (18 in) horizontalmente
distantes da longarina e que seus defletores estejam não mais que 75 mm (3 in) acima do plano inferior da
longarina mais próxima, e posicione os sprinklers de nível intermediário do vão livre longitudinal de forma
que seus defletores estejam paralelos ou ligeiramente abaixo do plano inferior da longarina mais próxima.
Antes de instalar sprinklers de nível intermediário, verifique sua localização proposta para garantir proteção
adequada contra danos resultantes de operações de movimentação de materiais e descarga apropriada de
água dos sprinklers.

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Fig. 2.5.4.6.8. Exemplo de proteção de sprinklers de nível intermediário e tubulações de sprinklers em estrutura
porta-paletes dupla

2.5.5 Sprinklers para proteção especial


2.5.1 Veja na norma técnica específica para a ocupação em questão as diretrizes de construção, ocupação
e proteção referentes a sprinklers para proteção especial.
2.5.2 Se não houver essa indicação na norma técnica específica para a ocupação, consulte a Seção 2.2
para determinar o tipo de sistema de sprinklers (como de tubulação molhada ou seca) aceitável para
a temperatura ambiente da área a ser protegida.
2.5.3 Veja na Seção 2.3 os acessórios aceitáveis para sistemas de sprinklers.
2.5.4 Veja na Seção 2.4 as recomendações de instalação relacionadas a tubulações, conexões,
sustentação e fixação de sistemas de sprinklers.

2.6 Revisão de projetos de sistemas de sprinklers

2.6.1 Recomendações gerais para revisão de projetos de sistemas de sprinklers


2.6.1.1 Projete o sistema de sprinklers de acordo com a norma técnica específica para a ocupação em
questão e faça a análise do cálculo hidráulico do sistema de acordo com a Norma Técnica 3-0, Hydraulics of
Fire Protection Systems.
2.6.1.2 Antes de iniciar a montagem do sistema de sprinklers, envie um pacote de desenhos, cálculos
hidráulicos do sistema, especificações e qualquer outra documentação requerida nas Seções 2.6.2 a 2.6.5
a um representante da FM Global para revisão e aceitação.
2.6.1.3 Antes de iniciar a montagem do sistema de sprinklers, envie todos os desenhos, cálculos hidráulicos
do sistema ou especificações que tenham sido revisados e qualquer outra documentação requerida ao
representante da FM Global para revisão e aceitação.
2.6.1.4 Providencie um conjunto completo de desenhos as built finais, análise hidráulica do sistema de
sprinklers, especificações e qualquer outra documentação requerida ao proprietário da edificação e/ou
cliente para seus arquivos.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 137

2.6.2 Desenhos em escala


2.6.2.1 Providencie as informações listadas nas Seções 2.6.2.2 a 2.6.2.5 em desenhos em escala enviados
para revisão e aceitação.
2.6.2.2 Providencie uma planta da unidade em escala que mostre:
A. O suprimento de água disponível para a propriedade. Inclua toda a informação relacionada a casa de
bombas de incêndio, bomba de incêndio, tanque de suprimento de água etc., se fizerem parte do sistema
de suprimento de água do local;
B. Todas as tubulações de suprimento de água subterrâneas e válvulas de controle associadas;
C. Todos os hidrantes e as válvulas de controle associadas;
D. Todas as conexões de recalque para o corpo de bombeiros;
E. Todos os equipamentos de proteção contra incêndio relacionados similares (válvulas de
retenção etc.);
F. O prédio no qual a proteção por sprinklers vai ser instalada;
G. Qualquer prédio a uma distância menor que 30 m (100 ft) do prédio em questão;
H. Uma seta de direção;
I. Todas as diferenças de elevação entre o ponto efetivo de teste do suprimento de água e a base da
coluna de alimentação do sistema de sprinklers.
2.6.2.3 Providencie um desenho do sistema de sprinklers com vista em planta em escala para cada
edificação a ser protegida por sprinklers. Em todos os desenhos, mostre:
A. Todos os nós usados no cálculo hidráulico.
B. O critério de projeto hidráulico no qual o sistema de sprinklers se baseia;
C. A vazão e pressão exigidas para o sistema de sprinklers, além do ponto de referência a partir do qual
a vazão e pressão foram calculadas.
D. O SIN (número de identificação), fator K e temperatura nominal de cada sprinkler mostrado
no desenho;
E. Todos os componentes do sistema de sprinklers listados na Seção 2.1.4.4 adequadamente identificados.
F. Todas as tubulações e saídas para hidrantes internos e/ou de parede;
G. O espaçamento linear entre os sprinklers;
H. Distâncias horizontais dos sprinklers em relação às paredes;
I. A localização de todos os exaustores naturais de calor ou fumaça ou exaustores motorizados em
relação a todos os sprinklers;
J. A localização de qualquer área onde se espere que a temperatura ambiente da ocupação alcance
menos que 4°C (40°F) ou mais que 54°C (130°F).
2.6.2.4 Providencie desenhos do sistema de sprinklers com vista lateral em escala para cada edificação ser
protegida por sprinklers. Em todos os desenhos, mostre:
A. Distâncias verticais entre os sprinklers e os tetos;
B. Que serão atendidas todas as recomendações relacionadas a obstruções da Seção 2.5.2.5 para
sprinklers para uso geral pendentes e em pé, da Seção 2.5.3.5 para sprinklers laterais para uso geral
e da Seção 2.5.4.5 para sprinklers para armazenagem.
2.6.2.5 A vista lateral em escala não precisa ser enviada se forem fornecidas na vista em planta informações
detalhadas relacionadas às obstruções e às distâncias verticais entre o teto e os sprinklers.

2.6.3 Cálculo hidráulico de sistemas de sprinklers


2.6.3.1 A menos que recomendado de outra forma pela norma técnica específica para a ocupação em
questão, mostre com cálculo hidráulico, conforme recomendado na Norma Técnica 3-0, Hydraulics of Fire
Protection Systems, que o sistema de sprinklers proposto pode atender aos critérios de projeto e duração
exigidos especificados na norma técnica específica para a ocupação em questão.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 138 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.6.3.2 Veja na Seção 2.6.5 a documentação adicional necessária, relacionada ao cálculo hidráulico do
sistema de sprinklers.

2.6.4 Especificações
2.6.4.1 Envie especificações conforme descrito nas Seções 2.6.4.2 a 2.6.4.12.
2.6.4.2 Envie especificações relacionadas a qualquer construção combustível para todas as áreas a serem
protegidas por sprinklers e todas as áreas onde serão instalados exaustores naturais de calor ou fumaça
e/ou pisos, passarelas ou mezaninos vazados.
2.6.4.3 Envie especificações relacionadas à ocupação para todas as áreas a serem protegidas por
sprinklers. Para ocupações com armazenagem, consulte o formulário FM999P, Certificado de Análise
Hidráulica para Sistemas de Sprinklers Automáticos da FM Global.
2.6.4.4 Forneça detalhes relacionados à ocupação de qualquer área onde se espera que a temperatura
ambiente seja inferior a 4°C (40°F) ou superior a 54°C (130°F).
2.6.4.5 Indique a classificação sísmica da área se ela for uma zona sísmica de 50 anos a 500 anos,
conforme definição na Norma Técnica 1-2, Earthquakes, e indique as medidas previstas para proteção
contra terremotos.
2.6.4.6 Envie especificações detalhadas do suprimento de água que alimentará o sistema de sprinklers. Isso
inclui, entre outros itens, informações sobre a casa de bombas, bomba de incêndio e tanque de
armazenagem de água, se fizerem parte do suprimento de água. Use dados de teste de vazão obtidos nos
últimos 12 meses para qualquer suprimento de água existente. Os suprimentos de água que terão uma nova
bomba de incêndio devem incluir uma cópia da curva característica da bomba e seguir as recomendações
da Norma Técnica 3-7, Bombas de Proteção contra Incêndio. Se um tanque de armazenagem de água for
instalado, devem-se incluir as especificações que demonstrem sua capacidade total, e que as
recomendações da Norma Técnica 3-2, Water Tanks for Fire Protection serão atendidas.
2.6.4.7 Envie especificações detalhadas de todos os componentes do sistema de sprinklers, tais como
(entre outras):
• Sprinklers
• Válvula de ativação automática do sistema de sprinklers
• Dispositivos de abertura rápida do sistema de sprinklers
• Tubulação de sistemas de sprinklers
• Conexões de tubulação do sistema de sprinklers
• Conjuntos de suporte de tubulações do sistema de sprinklers
• Válvulas de controle do sistema e válvulas reguladoras de pressão do sistema de sprinklers
• Válvulas de retenção e dispositivos antirretorno do sistema de sprinklers
• Dispositivos de alarme de fluxo de água do sistema de sprinklers
• Manômetros do sistema de sprinklers
• Conexões de recalque do sistema de sprinklers
• Válvulas de drenagem do sistema de sprinklers
• Válvulas de alívio do sistema de sprinklers
2.6.4.8 Envie especificações detalhadas do suprimento de gás para sistemas de sprinklers de tubulação
seca, pré-ação ou para zonas refrigeradas.
2.6.4.9 Envie especificações detalhadas da solução anticongelamento usada em sistemas de sprinklers com
solução anticongelamento e da menor temperatura ambiente prevista na área a ser protegida.
2.6.4.10 Envie especificações detalhadas dos componentes de acionamento de sistemas de sprinklers de
pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo ou dilúvio e sua sequência de operação.
2.6.4.11 Envie especificações detalhadas de quaisquer intertravamentos do sistema de sprinklers e seus
métodos de acionamento.
2.6.4.12 Envie especificações detalhadas do local que monitorará os alarmes do sistema de sprinklers.

2.6.5 Documentação necessária


2.6.5.1 Envie a documentação indicada nas Seções 2.6.5.2 a 2.6.5.5 para revisão e aceitação.

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2.6.5.2 Envie o formulário Certificado de Materiais e Testes para Sistemas de Sprinklers Automáticos da
FM Global (FM85A) com todas as seções que precedem a seção Testes do sistema de sprinklers
automáticos preenchidas pela empresa de instalação. Veja cópia desse formulário no Anexo C.
2.6.5.3 Envie o formulário Certificado de Análise Hidráulica para Sistemas de Sprinklers Automáticos da
FM Global (FM999P) preenchido. Veja cópia desse formulário no Anexo C.
2.6.5.4 Envie documentação que mostre que a descarga de água prevista para qualquer sistema de
sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas refrigeradas, a vácuo ou dilúvio será capaz de durar
pelo tempo máximo permitido.
2.6.5.5 Após o recebimento da correspondência relativa à revisão de projeto da FM Global, forneça um
projeto revisado ou uma resposta por escrito à FM Global. A resposta deve demonstrar por escrito como as
recomendações da revisão do projeto pela FM Global serão colocadas em prática.

2.6.6 Como organizar a aceitação em campo da FM Global


Entre em contato com o escritório da FM Global para agendar visitas de aceitação em campo. O escritório da
FM Global determinará o escopo das verificações e testes em campo que precisará presenciar. Isso depende
de diversos fatores, tais como tipo de instalação, ocupação protegida, tamanho da instalação e zona sísmica.

2.7 Testes de aceitação de sistemas de sprinklers

2.7.1 Recomendações gerais para testes de aceitação de sistemas de sprinklers


Faça um teste de aceitação em cada novo sistema de sprinklers antes de colocá-lo em serviço.

2.7.2 Documentação recomendada para testes de aceitação de sistemas de sprinklers


2.7.2.1 Assegure-se de que todos os desenhos em escala e especificações para o sistema de sprinklers,
conforme recomendado na Seção 2.6, tenham sido enviados, revisados e aceitos pela FM Global.
2.7.2.2 Verifique se todas as recomendações pendentes listadas na revisão de projeto da FM Global foram
atendidas e aceitas pela FM Global.
2.7.2.3 Confirme se todos os campos obrigatórios do formulário Certificado de Materiais e Testes para
Sistemas de Sprinklers Automáticos da FM Global (FM85A) foram preenchidos pela empresa de instalação
e se uma cópia do formulário foi entregue a um representante designado da FM Global. Veja cópia desse
formulário no Anexo C.
2.7.2.4 Para sistemas de sprinklers em cuja tubulação tenham sido feitos orifícios para a instalação de
acessórios de conexão rápida, é necessária confirmação documentada de que todos os recortes (bolachas)
foram removidos da parte interna da tubulação. A empresa de instalação pode fornecer essa
confirmação ao:
A. Fornecer confirmação por escrito no Certificado de Materiais e Testes (formulário FM85A) de que
todos os recortes (bolachas) foram removidos da tubulação; ou
B. Declarar em uma carta separada que todos os recortes foram removidos da parte interna da tubulação
de sprinklers.
2.7.2.5 Confirme se todos os campos obrigatórios do formulário Certificado de Análise Hidráulica para
Sistemas de Sprinklers Automáticos da FM Global (FM999P) foram preenchidos pela empresa de instalação
e se uma cópia do formulário foi entregue a um representante designado da FM Global. Veja cópia desse
formulário no Anexo C.

2.7.3 Testes recomendados para aceitação de sistema de sprinklers

2.7.3.1 Testes de suprimento de água e rede de tubulação subterrânea


2.7.3.1.1 Confirme por teste de vazão total que o suprimento de água real disponível para o sistema de
sprinklers é igual ou maior que o suprimento disponível indicado nos desenhos em escala enviados
e aceitos.
2.7.3.1.2 Teste hidrostaticamente toda a tubulação subterrânea de acordo com a Norma Técnica 3-10,
Installation and Maintenance of Private Fire Service Mains and Their Appurtenances. Assegure-se de que
a taxa de vazamento permitida esteja dentro dos limites prescritos pela Norma Técnica 3-10 e registrada no
certificado de teste.

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2.7.3.2 Testes hidrostáticos de sistemas de sprinklers


2.7.3.2.1 Teste hidrostaticamente todos os novos sistemas de sprinklers à pressão mínima de 13,8 bar
(200 psi) por duas horas sem perda de pressão. Inclua nesse teste toda tubulação interna do sistema de
sprinklers, assim como todos os acessórios conectados que estejam sujeitos à pressão de operação do
sistema. A perda de pressão pode ser determinada por manômetros monitorados ou por observação visual.
Leia a pressão de teste de um manômetro localizado no ponto de baixa elevação do sistema ou na parte a
ser testada.
2.7.3.2.2 Se a pressão de operação do sistema de sprinklers for maior que 13,8 bar (200 psi), teste
hidrostaticamente o sistema a uma pressão 3,5 bar (50 psi) acima da pressão de sua operação normal.
2.7.3.2.3 Se um sistema de sprinklers existente for modificado, o teste hidrostático não é necessário em
todo o sistema, mas apenas na parte modificada. Entretanto, se as seções modificadas do sistema de
sprinklers não puderem ser isoladas, como canetas transferidas, teste hidrostaticamente todo o sistema à
pressão estática normal por no mínimo duas horas sem perda de pressão.
2.7.3.2.4 Não é necessário teste hidrostático em um sistema de sprinklers existente se a única modificação
no sistema envolver a substituição de sprinklers.
2.7.3.2.5 Quando o clima frio não permitir testes com água, um teste pneumático intermediário de
vazamento pode ser realizado como descrito na Seção 2.7.3.2.8.
2.7.3.2.6 Para reduzir a possibilidade de danos graves provocados por água em caso de ruptura da
tubulação, a pressão pode ser mantida por uma pequena bomba, e a válvula de controle principal do
sistema de sprinklers pode ser mantida fechada durante o teste.
2.7.3.2.7 Ao testar hidrostaticamente um sistema de sprinklers, dê atenção especial aos seguintes
componentes e tubulações do sistema:
A. Válvula de tubulação seca diferencial: Para evitar danos a uma válvula de tubulação seca diferencial,
mantenha a portinhola da válvula fora de sua sede durante o teste hidrostático.
B. Conexão de recalque: Faça teste hidrostático na tubulação instalada entre a conexão de recalque
externa e a válvula de retenção na tubulação de entrada da conexão de recalque.
C. Tubulação de polibutileno: Durante a pressurização inicial do teste hidrostático, a tubulação de
polibutileno se expandirá. Nesse caso, uma redução de pressão no manômetro pode não ser,
necessariamente, indicação de vazamento. A redução de pressão não deve exceder as especificações
do fabricante e os critérios listados.
D. Sprinklers dilúvio: Ao testar hidrostaticamente sistemas dilúvio, escolha uma das opções a seguir:
1. Instale plugues nas conexões de sprinklers e substitua-os por sprinklers abertos após a conclusão
do teste; ou
2. Remova os elementos operacionais dos sprinklers após a conclusão do teste.
2.7.3.2.8 Além do teste hidrostático padrão, faça um teste pneumático de vazamento em todos os sistemas
de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas refrigeradas ou a vácuo a 2,8 bar (40 psi) com
duração mínima de 24 horas. Corrija qualquer vazamento que resulte em perda de pressão superior
a 0,1 bar (1½ psi) ao longo da duração de 24 horas. Observe que a taxa de vazamento máxima de 0,1 bar
(1½ psi) por 24 horas se aplica ao efeito coletivo de todos os vazamentos, não de ocorrências individuais.
2.7.3.2.9 Quando sistemas de sprinklers forem instalados para proteger espaços que possam ter
temperaturas ambientes abaixo de 0°C (32°F), faça o teste pneumático de vazamento à temperatura
nominal mais baixa do espaço.
2.7.3.2.10 Não faça testes pneumáticos em sistemas de sprinklers com tubulação termoplástica rígida,
como CPVC. Sempre teste sistemas de sprinklers com tubulação termoplástica rígida com água e assegure-
se de que todo o ar seja retirado dos sprinklers mais elevados e mais remotos do sistema.
2.7.3.2.11 Organize os flanges cegos de teste de forma que tenham terminais projetados e pintados para
indicar claramente sua presença. Numere esses flanges e crie um método de registro que garanta que
a empresa de instalação os remova após a conclusão do trabalho.
2.7.3.2.12 Não use aditivos, produtos químicos corrosivos, como silicato de sódio ou derivados dele,
salmoura ou outros produtos químicos para conter vazamentos durante o teste hidrostático de um sistema
de sprinklers.

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2.7.3.2.13 Providencie meios para o descarte correto da água usada nos testes hidrostáticos.

2.7.3.3 Testes de sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas refrigeradas,
a vácuo ou dilúvio
2.7.3.3.1 Além de lavagem e testes hidrostáticos, organize com a empresa de instalação a realização de
testes de acionamento em todos os sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas
refrigeradas, a vácuo ou dilúvio antes da aceitação. Os testes devem ser presenciados por um
representante do proprietário.
2.7.3.3.2 Consulte a norma técnica específica para a ocupação em questão para verificar se há
recomendações para o teste de acionamento de um sistema de sprinklers que complementem as
fornecidas aqui. Por exemplo, a Norma Técnica 7-93, Aircraft Hangars, Aircraft Manufacturing and
Assembly Facilities, and Protection of Aircraft Interiors During Assembly, contém diretrizes muito
específicas relativas a testes de aceitação.
2.7.3.3.3 Em casos especiais, como câmaras anecoicas, onde os valores podem ser altos e há
preocupação com possíveis danos durante testes de aceitação à vazão total (consulte a Norma Técnica 1-
53, Anechoic Chambers), ou em congeladores, onde a água pode congelar, faça todo o possível para
concluir os testes de aceitação antes de introduzir qualquer conteúdo de alto valor ou antes de reajustar
o congelador a sua temperatura de operação.
2.7.3.3.4 Faça o teste de acionamento do sistema de sprinklers com todos os suprimentos de água em
serviço, inclusive bombas de incêndio, e com todas as válvulas de controle do sistema totalmente abertas
e o sistema ajustado para operação normal. Faça os testes de acionamento como segue:
A. Sistemas de tubulação seca: Acione o sistema de tubulação seca abrindo a conexão de ensaio ou
o conjunto da conexão de ensaio, se o sistema de sprinklers for projetado com base na operação de
mais de um sprinkler remoto. Meça a pressão na qual a válvula de tubulação seca é acionada e o tempo
decorrido até que a pressão na conexão de ensaio se eleve e mantenha a pressão de projeto mínima
para o sistema de sprinklers. Documente essas informações no formulário FM85A da FM Global.
B. Sistemas de pré-ação (i.e., sistemas de pré-ação, para zonas refrigeradas ou a vácuo): Acione
o sistema de pré-ação primeiro por meio de um dispositivo de atuação acionado por calor ou fumaça.
Se forem utilizados detectores de calor, teste o sistema aplicando calor a um detector de calor; se for
detecção de fumaça, teste o sistema usando um simulador de fumaça certificado pela FM Approvals.
Se forem utilizados sprinklers piloto de tubulação molhada ou seca, teste o sistema acionando um
sprinkler ou abrindo a conexão de teste na extremidade do sistema piloto. Para sistemas de pré-ação
sem bloqueio ou de bloqueio simples, isso acionará o sistema de sprinklers. Sistemas de sprinklers de
pré-ação de bloqueio duplos são acionados com a abertura da conexão de ensaio ou da montagem da
conexão de ensaio se o sistema tiver sido projetado com base na operação de mais de um sprinkler
remoto. Para sistemas de sprinklers de pré-ação sem bloqueio, repita o teste de acionamento abrindo
apenas a conexão de ensaio ou o conjunto da conexão de ensaio para confirmar que o sistema será
acionado pelos dois métodos. Em sistemas sem bloqueio e de bloqueio duplo, meça a pressão na qual
a válvula do sistema é acionada e o tempo decorrido até que a pressão na conexão de ensaio se eleve
e mantenha a pressão de projeto mínima do sistema de sprinklers. Documente essas informações no
formulário FM85A da FM Global.
C. Sistemas de sprinklers dilúvio e de proteção contra incêndios externos Além do procedimento
recomendado para sistemas de sprinklers de pré-ação, teste a operação automática de uma válvula
dilúvio de acordo com as instruções do fabricante. Quando aplicável, teste também a operação manual
e remota do sistema. Observe se a descarga dos sprinklers é uniforme. Meça a pressão de descarga no
sprinkler hidraulicamente mais remoto com o uso de um manômetro calibrado localizado o mais próximo
possível do sprinkler remoto para garantir que o desempenho esteja de acordo com o projeto. Além
disso, assegure-se de que a drenagem é adequada, direcionada a um local seguro.
2.7.3.3.5 Durante esse teste, verifique também a operação correta dos equipamentos de supervisão,
alarmes de fluxo de água e controles de intertravamento para dar partida nas bombas de incêndio, parar
transportadores, desligar sistemas de ventilação, etc.
2.7.3.3.6 Após um teste de acionamento à vazão total bem-sucedido, faça testes de acionamento
adicionais para assegurar a operação apropriada de todos os circuitos de dispositivos de detecção de calor
ou fumaça e de dispositivos de acionamento manual, tanto locais quanto remotos. Faça esses testes com
a válvula de controle do sistema fechada.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 142 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

2.7.3.3.7 Após a realização bem-sucedida do teste de acionamento, drene a água do sistema de sprinklers
e coloque-o em serviço.

2.7.3.4 Testes de componentes de sistemas de sprinklers


2.7.3.4.1 Confirme por teste físico que todas as válvulas de controle do sistema de sprinklers estão na
posição totalmente aberta. Assegure-se de que todos os alarmes de fim de curso instalados nas válvulas
de controle do sistema de sprinklers funcionam corretamente durante o teste físico das válvulas de controle.
Para orientações específicas sobre testes físicos das válvulas de controle, consulte a Norma Técnica 2-81,
Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio.
2.7.3.4.2 Confirme que todos os alarmes instalados no sistema de sprinklers foram recebidos no painel de
controle de alarme e na estação de monitoração de alarmes, se houver uma. Se forem instalados alarmes
locais, assegure-se de que eles funcionam adequadamente.
2.7.3.4.3 Faça um teste do dreno da coluna de alimentação de sprinklers abrindo a válvula de drenagem
principal e mantendo-a aberta até a estabilização da pressão do sistema. Registre as pressões estática e
residual e documente seus valores no formulário FM85A da FM Global.
2.7.3.4.4 Confirme se todos os intertravamentos ativados pela operação do sistema de sprinklers funcionam
corretamente.
2.7.3.4.5 Se houver um dispositivo antirretorno instalado, faça um teste de vazão no sentido do fluxo para
assegurar a operação apropriada. Use uma vazão mínima igual à da demanda do sistema de sprinklers,
inclusive a demanda de hidrantes, quando aplicável.
2.7.3.4.6 Se houver válvulas de redução de pressão instaladas, teste todas elas ao concluir a instalação
para assegurar a operação apropriada com e sem vazão. Verifique se o dispositivo regula adequadamente
a pressão de saída nas condições de pressão de entrada máxima e normal. Registre os resultados do teste
de vazão de cada válvula de redução de pressão no formulário FM85A da FM Global. Documente as
pressões de entrada estática e residual, as pressões de saída estática e residual, e a vazão.
2.7.3.4.7 Se não tiver sido fornecida documentação escrita de remoção de bolachas, de acordo com
a Seção 2.7.2.4, faça uma lavagem completa de todas as tubulações de sprinklers, seguida por uma
verificação visual do sistema de sprinklers antes da aceitação do sistema e de sua colocação em serviço
para assegurar que todas as bolachas tenham sido removidas. A verificação visual é necessária para
assegurar que as bolachas não ficaram alojadas em tubulações com diâmetros menores.

2.7.3.5 Revisão visual e final de sistemas de sprinklers


2.7.3.5.1 Revise visualmente a configuração da tubulação do sistema de sprinklers para assegurar que
tenha sido instalada de acordo com os desenhos em escala revisados e aceitos. Certifique-se de que todos
os desvios dos desenhos de trabalho foram listados e considerados aceitáveis pela FM Global.
2.7.3.5.2 Se houver sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação, para zonas refrigeradas ou
a vácuo instalados, assegure-se de que haja inclinação apropriada da tubulação de sprinklers e qualquer
drenagem auxiliar necessária para o sistema de sprinklers.
2.7.3.5.3 Deve haver um armário para sprinklers sobressalentes de cada sistema, conforme recomendado
na Seção 2.5.1.16.
2.7.3.5.4 Verifique se todas as etiquetas de identificação dos equipamentos foram fornecidas
onde necessárias.
2.7.3.5.5 Assim que o teste de aceitação tiver sido finalizado e a documentação adequada fornecida ao
representante da FM Global, verifique se todos os itens do sistema de sprinklers, inclusive todos os alarmes
e intertravamentos, foram colocados em serviço.

2.8 Operação e manutenção


Consulte na Norma Técnica 2-81, Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio,
diretrizes para a operação e manutenção de sprinklers e sistemas de sprinklers.

2.9 Controle de fontes de ignição


2.9.1 Assegure-se de que todas as operações com trabalho a quente associadas à instalação de um
sistema de sprinklers sejam protegidas conforme recomendado na Norma Técnica 10-3, Gerenciamento
de Trabalhos a Quente.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 143

3.0 AJUDA PARA RECOMENDAÇÕES

3.1 Geral
3.1.1 As recomendações de proteção contra incêndio nesta norma técnica baseiam-se em testes,
experiência em perdas e julgamento técnico. Nem toda situação foi testada e nem toda solução em
potencial foi identificada. Considere cuidadosamente todas as variáveis envolvidas ao explorar opções
diferentes daquelas tratadas nesta norma técnica.
3.1.2 As recomendações desta norma técnica têm por objetivo assegurar que:
A. Os sprinklers funcionarão no momento oportuno;
B. Os sprinklers terão um padrão de descarga de água sem obstruções;
C. Os componentes do sistema de sprinklers funcionarão de modo confiável.
3.1.3 As recomendações desta norma técnica devem ser combinadas com os parâmetros de projeto das
normas técnicas específicas para a ocupação em questão a fim de assegurar que o sistema de sprinklers
fornecerá um volume de água suficiente para controlar ou suprimir um incêndio.

3.2 Histórico de sinistros

3.2.1 Geral
3.2.1.1 Sprinklers automáticos estão disponíveis comercialmente há mais de 100 anos. O histórico de
perdas de instalações equipadas com sistemas de sprinklers é excelente quando eles são instalados de
acordo com as recomendações desta norma técnica.
3.2.1.2 A maioria das grandes perdas por incêndio em instalações industriais resulta principalmente da falta
de proteção por sprinklers.
3.2.1.3 O histórico de perdas da FM Global ao longo dos últimos 20 anos indica que, em aproximadamente
25% das situações, a operação de um único sprinkler controlará ou suprimirá um incêndio, desde que
o sistema de sprinklers tenha sido corretamente projetado e instalado. Essa porcentagem aumenta para
aproximadamente 50% com a operação de três ou menos sprinklers e para 75% com a operação de nove
ou menos sprinklers. Há outras fontes públicas disponíveis que indicam resultados ainda melhores.
3.2.1.4 O número máximo de sprinklers que operam durante um incêndio geralmente será suficiente até que
o corpo de bombeiros chegue até o local do incêndio e comece a combatê-lo. A instalação de proteção por
sprinklers de acordo com esta norma técnica pode significar a diferença entre um incêndio relativamente
pequeno ou um fora de controle que o corpo de bombeiros encontrará quando chegar ao local.
3.2.1.5 A experiência em perdas causada por sprinklers para armazenagem é muito limitada. Por outro lado,
os sprinklers para armazenagem geralmente funcionam muito bem, com excelente controle ou supressão de
incêndio pelos sprinklers em operação. Nas ocupações de armazenagem, os incêndios sob sprinklers para
armazenagem tendem a ser mais curtos e menores e a resultar em menos sprinklers funcionando, em
comparação com os incêndios sob sprinklers para uso geral.

3.2.2 Exemplos de sinistros

3.2.2.1 Trabalho a quente em uma fábrica durante a montagem dos sprinklers


Um incêndio causado por um instalador enquanto realizava solda danificou uma fábrica de processamento
de frangos. Sprinklers estavam sendo instalados na área, mas ainda não tinham sido colocados em
operação. O incêndio envolveu material de isolamento de paredes feito de placas de poliestireno revestidas
com plástico reforçado com fibra de vidro. O incêndio alastrou-se até o isolamento de poliuretano, que havia
sido aplicado por spray sobre um telhado com juntas sobrepostas de aço suportado em estrutura metálica,
provocando o colapso de cerca de 2.600 m2 (28.000 ft2) do teto. O incêndio alcançou uma oficina, centros
de controle de motores e áreas de armazenagem de caixas corrugadas. Os equipamentos na área em que
o teto caiu foram severamente danificados. Os instaladores estavam soldando a menos de 100 mm (4 in) do
isolamento combustível. O sistema de autorização de trabalhos a quente da fábrica não foi devidamente
seguido. A vigilância contra incêndio não havia sido organizada, e não havia extintores de incêndio.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 144 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

3.2.2.2 Incêndio criminoso em fábrica com sprinklers recém-instalados mas ainda não conectados ao
suprimento de água
Um incêndio provavelmente criminoso ocorreu em uma fábrica de cabos de fibra óptica. Atingiu uma seção
do prédio de cerca de 700 m2 (7.500 ft2) com matérias-primas (principalmente pellets de plástico)
armazenadas em estruturas porta-paletes até uma altura de 3,9 m (13 ft). O teto e as paredes dessa seção
do prédio eram de painéis tipo sanduíche com isolamento de plástico. Proteção por sprinklers havia sido
instalada nessa área, mas ainda não estava em operação porque o trabalho de instalação da bomba de
incêndio ainda não havia sido concluído. Durante o incêndio, tanto o teto quanto as paredes dessa seção do
prédio desmoronaram. Os equipamentos de produção e os produtos em processo em uma seção adjacente
foram danificados. Danos causados por fumaça também foram extensos nos prédios adjacentes. Os danos
da fumaça foram extensos em função de portas deixadas abertas entre prédios adjacentes. Embora
a detecção de incêndio tenha operado prontamente, com acionamento dos alarmes contra roubo e fumaça,
a resposta do corpo de bombeiros foi atrasada em mais de 20 minutos.

3.2.2.3 Perda por incêndio em prédio de vários andares provido de sprinklers, mas não na zona
do incêndio
Um incêndio ocorreu em um grande complexo que incluía 2.900 quartos de hotel, um cassino, um centro de
convenções e um centro comercial. Um funcionário teria provocado o incêndio propositalmente.
O funcionário colocou fogo em quatro áreas separadas do complexo. Em uma área, o incêndio originou-se
no oitavo andar de uma dentre três alas de 30 andares. A ausência de sprinklers nessa área permitiu que
o fogo se espalhasse desde as cortinas do saguão do elevador através de grandes janelas quebradas até
o 28º andar, onde foi contido pelos pisos de concreto que se estendiam pelo menos 1,5 m (5 ft) além das
paredes de concreto. Os carpetes, revestimentos de parede em vinil e portas de madeira dos quartos do
hotel foram seriamente danificados pelo incêndio em todos os pisos afetados. Os interiores de pelo menos
sete quartos do hotel foram queimados porque os hóspedes deixaram as portas abertas ao partirem.
Os danos decorrentes de fumaça foram extensos em todos os corredores e em cerca de 50% dos quartos
na ala onde ocorreu o incêndio. Parte de outra ala também sofreu danos causados pela fumaça.
Das outras três áreas onde se ateou fogo, uma era a sala de armazenagem de uniformes que estava
protegida por sprinklers. O incêndio ativou um sprinkler que controlou o incêndio. Os incêndios nas outras
duas áreas se extinguiram sozinhos devido ao pouco material combustível presente.
Todo o complexo teve de ser fechado por cerca de três semanas, enquanto a ala do hotel onde o incêndio
começou, inclusive cerca de 900 quartos danificados, precisou ficar fechada por muito mais tempo.

4.0 REFERÊNCIAS

4.1 FM Global
Norma Técnica 1-1, Firesafe Building Construction and Materials
Norma Técnica 1-2, Earthquakes
Norma Técnica 1-12, Ceilings and Concealed Spaces
Norma Técnica 1-20, Protection Against Exterior Fire Exposure
Norma Técnica 1-31, Panel Roof Systems
Norma Técnica 1-44, Damage-Limiting Construction
Norma Técnica 1-53, Anechoic Chambers
Norma Técnica 1-57, Plastics in Construction
Norma Técnica 2-1, Corrosion in Automatic Sprinkler Systems
Norma Técnica 2-8, Earthquake Protection for Water-Based Fire Protection Systems
Norma Técnica 2-81, Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio
Norma Técnica 3-0, Hydraulics of Fire Protection Systems
Norma Técnica 3-1, Tanks and Reservoirs for Interconnected Fire Service and Public Mains
Norma Técnica 3-2, Water Tanks for Fire Protection
Norma Técnica 3-3, Cross Connections
Norma Técnica 3-4, Embankment-Supported Fabric Tanks
Norma Técnica 3-6, Lined Earth Reservoirs for Fire Protection
Norma Técnica 3-7, Bombas de Proteção contra Incêndio
Norma Técnica 3-10, Installation/Maintenance of Private Service Mains and Their Appurtenances
Norma Técnica 3-11, Flow and Pressure Regulating Devices for Fire Protection Service
Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral
Norma Técnica 3-29, Reliability of Fire Protection Water Supplies

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Norma Técnica 5-40, Fire Alarm Systems


Norma Técnica 5-48, Automatic Fire Detection
Norma Técnica 7-14, Fire Protection for Chemical Plants
Norma Técnica 7-93, Aircraft Hangars, Aircraft Manufacturing and Assembly Facilities, and Protection of
Aircraft Interiors During Assembly
Norma Técnica 8-1, Commodity Classification
Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos
Norma Técnica 8-29, Refrigerated Storage
Norma Técnica 9-1, Supervision of Property
Norma Técnica 9-18, Prevention of Freeze-Ups
Norma Técnica 10-3, Gerenciamento de Trabalhos a Quente
O Approval Guide, um recurso on-line da FM Approvals

4.2 Outros

4.2.1 American Welding Society (AWS)


AWS B2.1, Specification for Welding Procedure and Performance Qualification.

4.2.2 American Society for Testing and Materials (ASTM)


ASTM A.17.1, Safety Code for Elevators and Escalators.
ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials.
ASTM E136, Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical Tube Furnace at 750°C.

ANEXO A - GLOSSÁRIO DE TERMOS


Abraçadeira: Um componente do suporte da tubulação que se prende à tubulação do sprinkler.
Acelerador: Dispositivo de abertura rápida, geralmente instalado em uma válvula de tubulação seca de um
sistema de sprinklers de tubulação seca, usado para reduzir o tempo para que a válvula de controle de
água (ex.: válvula de tubulação seca) abra. Ele opera reduzindo a diferença de pressão ao redor da
portinhola da válvula de controle de água.
Acessório: Produto relacionado às tubulações do sistema de sprinklers fabricado de acordo com
dimensões normalizadas. Essas dimensões podem existir em normas industriais ou serem baseadas
naquelas dos fabricantes que foram aceitas pelo mercado como “normal”.
Acoplamento: Acessório usado para unir dois ou mais componentes do sistema de sprinklers.
Água de escorva: Água que é aplicada sobre a parte superior da portinhola interna de uma válvula
automática do sistema (ou seja, válvula de tubulação seca, válvula de pré-ação etc.) para ajudar a evitar
o ressecamento de componentes de borracha ou similares, que pode causar falhas na válvula.
Alarme de fim de curso: Dispositivo instalado em válvulas de controle do sistema de sprinklers operadas
manualmente e que acionará um alarme se a haste da válvula não estiver na posição adequada (ou seja,
totalmente aberta ou totalmente fechada).
Alarme de fluxo de água: Dispositivo instalado em um sistema de sprinklers para disparar um alarme
quando um ou mais sprinklers operarem.
Ambiente corrosivo: Ambiente susceptível de causar danos por corrosão aos componentes metálicos de
um sistema de sprinklers.
Ambiente de alta temperatura: Ambiente onde se prevê temperatura ambiente acima de 95°C (200°F).
Ambiente de baixa temperatura: Ambiente onde se espera que temperatura ambiente seja inferior
a 4°C (40°F).
Ancoragem de expansão: Suporte inserido em um orifício pré-perfurado ou autoperfurado e então
"armado", geralmente pelo aperto de um parafuso, instalação de um came ou elemento semi-macio, ou
expansão forçada sobre um tampão de aço temperado.
Ancoragem química ou à base de resina: Meio de instalação de ancoragem para suporte de carga em
concreto com uso de epóxi ou produtos químicos similares.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 146 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Approval Guide: Publicação on-line da FM Approvals que oferece um guia para equipamentos, materiais
e serviços certificados pela FM Approvals para conservação patrimonial (www.approvalguide.com).
Área de cobertura: A parte da superfície protegida que é coberta por um sprinkler individual. É calculado
por meio da equação a seguir:
Área de cobertura = (S) x (L), m2 (ft2) em que:
S é o espaçamento linear entre um sprinkler e o sprinkler mais próximo instalado no mesmo ramal.
L é o espaçamento linear entre um sprinkler e o sprinkler mais próximo instalado em um ramal
adjacente.
Área de demanda: A área prevista de operação dos sprinklers, baseada na classificação de risco das
mercadorias a proteger, usada para fins de cálculo hidráulico. Também conhecida como “área de projeto”.
Área de projeto: A área prevista de operação dos sprinklers, baseada na classificação de risco das
mercadorias a proteger, usada para fins de cálculo hidráulico. Também conhecida como “área
de demanda”.
Autoridade competente: Pessoa ou pessoas responsáveis pela implantação das diretrizes desta norma
técnica. Da parte da FM Global, a autoridade competente é o representante da engenharia de campo
indicado pelo centro de operações responsável pelo local.
Barreira de fumaça: Consiste em um material sólido contínuo instalado perpendicularmente ao forro ou
teto, com o objetivo de evitar que o fluxo de gases quentes de um incêndio se desloque horizontalmente
além da barreira. As barreiras de fumaça geralmente não são recomendadas em edificações protegidas por
sprinklers, exceto se especificamente exigido nesta norma ou em uma norma técnica específica para
a ocupação.
Barreira sólida lisa contínua: Forro falso liso sem nenhuma abertura instalado paralelo ao piso e que
cobre toda a área sob a qual sprinklers complementares são necessários. Geralmente é instalada sob
objetos não planos que são considerados obstruções a sprinklers de teto.
Base da coluna de alimentação: Ponto de referência em um sistema de sprinklers para o cálculo
hidráulico no qual é avaliada a demanda e o suprimento de água disponível do sistema. Esse ponto de
referência geralmente fica no nível do solo, a montante da válvula de controle do sistema de sprinklers.
Bolacha retirada da parede do tubo: Parte recortada (disco) de uma tubulação de sprinklers que
é removida (geralmente de um sistema de sprinklers soldado) para criar uma saída na tubulação.
Braço: Uma combinação de tubulações e acessórios (geralmente joelhos) que conecta o ramal a um
sprinkler posicionado horizontalmente longe do ramal.
Braço do sprinkler automático: Componente da estrutura do sprinkler usado para conectar o defletor ao
sprinkler a certa distância do orifício.
Bucha de expansão: Um pino de duas partes formado por um escudo de expansão inserido em um orifício
previamente perfurado e um parafuso de ponta cônica.
Cálculos hidráulicos do sistema de sprinklers automáticos: Conjunto de cálculos que indica a vazão
e pressão exigidas em determinado ponto de referência do sistema de sprinklers (a base da coluna de
alimentação) a fim de satisfazer os critérios de projeto do sistema de sprinklers.
Câmara intermediária: Espaço formado dentro de uma válvula de tubulação seca entre as portinholas de
ar e de água, ou entre os dois anéis da sede no caso de uma portinhola simples. Essa câmara é ventilada
para a atmosfera por meio de uma válvula de drenagem automática quando a válvula está em sua posição
normalmente fechada ou "armada". Permite que qualquer perda de água ou de ar pela(s) portinhola(s) seja
detectada. Quando a válvula de tubulação seca opera ou “é acionada”, a água entra nessa câmara, a
válvula de drenagem automática fecha e a água flui até os alarmes associados ao sistema de sprinklers de
tubulação seca e para dentro da tubulação do sistema de sprinklers.
Canal do teto: Uma parte do teto conectada por elementos estruturais sólidos ou semissólidos (com menos
de 70% de abertura), como terças, vigas mestras, tês de concreto, vigas em forma de I etc., com
profundidade vertical maior que 300 mm (12 in). Os limites do canal do teto são definidos pelos elementos
estruturais conectados ao plano inferior do teto, com um vão vertical máximo de 100 mm (4 in) entre
o plano inferior do teto e a parte superior do elemento estrutural.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 147

Carga acidental: Cargas variáveis produzidas pelo uso e ocupação durante a vida útil da estrutura. Cargas
acidentais em um telhado incluem aquelas produzidas por pessoas, materiais e equipamentos de
manutenção móveis e outros objetos móveis.
Carga colateral: Cargas estáticas criadas pelo peso de objetos pendurados na parte inferior do telhado ou
forro, tais como tubulação, dutos, equipamentos, etc.
Carga estática: Cargas formadas pelo peso de todos os materiais de construção, acabamentos
e equipamentos de serviços fixos. No caso de sistemas de telhados ecológicos, todo o conjunto do telhado
(inclusive o meio de cultivo, materiais e água capturada) é considerado carga estática.
Carga pontual: Um valor de carga único que representa o peso total transferido à estrutura do prédio no
ponto de conexão.
Certificado pela FM Approvals: Produto que foi testado e atende aos requisitos de uma norma de
aprovação específica e que está listado no Approval Guide, um recurso online da FM Approvals.
Chumbador: Fixador que é inserido verticalmente em um elemento estrutural de concreto para oferecer
ancoragem para um suporte de tubulação.
Coluna de alimentação do sistema de sprinklers: Rede de tubulações verticais de um sistema de
sprinklers que conecta o suprimento de água do sistema (geralmente, a rede de tubulação subterrânea do
suprimento de água) à tubulação de alimentação do sistema. É equipada com um dispositivo de alarme de
fluxo de água do sistema de sprinklers, um manômetro e uma válvula de drenagem. Outros equipamentos
auxiliares geralmente instalados na coluna de alimentação do sistema de sprinklers incluem válvula de
alívio e conexão de recalque.
Combustão súbita generalizada (flashover): Ignição quase simultânea de todos os materiais
combustíveis expostos em uma sala ou área, do piso até o teto, causada por feedback de radiação térmica.
Componente de acionamento: Qualquer componente de um sistema de sprinklers usado para acionar
a válvula automática de controle de água. Um exemplo seria um acelerador para uma válvula de
tubulação seca.
Componentes do sistema de sprinklers: Os diversos materiais e produtos que constituem um sistema de
sprinklers. Incluem itens como sprinklers, tubulação de sprinklers, válvulas automáticas de governo,
válvulas de retenção e manômetros.
Comprimento equivalente: Uma medida usada nos cálculos hidráulicos para representar a perda de carga
através de um acessório do sistema de sprinklers. O comprimento indicado representa uma seção da
tubulação que teria a mesma perda de carga que o acessório.
Concreto estrutural: Concreto com densidade maior do que 1.840 kg/m3 (115 lb/ft3).
Concreto leve: Concreto que tem densidade menor do que 1.840 kg/m 3 (115 lb/ft3).
Conexão de ensaio: Dispositivo utilizado para testar o mecanismo de alarme de fluxo de água instalado
em um sistema de sprinklers. É geralmente instalado na extremidade hidraulicamente mais remota do
sistema de sprinklers e é constituído por uma válvula de controle manual, uma seção de tubulação de
sprinklers (que permite a descarga para um local seguro) e um orifício resistente à corrosão com bocal liso
(não maior que o menor orifício de qualquer sprinkler instalado no sistema ao qual a conexão de ensaio
atende). Dependendo do tempo de descarga de água requerido no projeto do sistema de sprinklers, pode
incluir uma, duas ou até quatro saídas.
Conexão de ensaio por desvio: Conjunto formado por tubulação, uma válvula de retenção (se necessária)
e uma válvula de quarto de volta operada manualmente, conectada a montante da válvula do sistema de
sprinklers (ou seja, válvula de retenção e alarme, de tubulação seca, de pré-ação ou dilúvio) e configurado
para acionar um dispositivo de fluxo de água conectado à válvula do sistema. Seu objetivo é permitir testes
no alarme de fluxo de água do sistema de sprinklers sem que a água passe pela válvula de controle.
Conexão de lavagem: Uma extensão da tubulação na extremidade de uma subgeral que consiste em um
niple tampado roscado (veja a Figure A-2) ou um acoplamento mecânico ranhurado certificado pela
FM Approvals, com um flange cego instalado dentro do acoplamento. O diâmetro da conexão de lavagem
é geralmente entre 32 mm (1,25 in) e 50 mm (2 in).

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 148 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Fig. A-2. Exemplo de conexão de lavagem com tampa de extremidade roscada

Conexão de recalque: Dispositivo formado por pelo menos uma saída e uma válvula de retenção que
é conectado ao sistema de sprinklers e fornece meios para que o corpo de bombeiros local bombeie
água para dentro do sistema de sprinklers a partir de um hidrante público ou outro suprimento de
água disponível.
Conexão de redução de peça única: Uma conexão que liga duas tubulações de diâmetros diferentes.
Conexões de tubulação do sistema de sprinklers: O meio pelo qual são conectadas duas seções da
tubulação de sprinklers. As conexões podem consistir em acoplamentos, roscas, flanges ou um processo
de solda aceitável.
Configuração de armazenagem: A forma como é mantida uma mercadoria armazenada. As configurações
de armazenagem típicas incluem empilhamento sólido e paletizado, estantes simples e compartimentadas,
unidades de prateleiras móveis, e estruturas porta-paletes fixas e modulares.
Construção combustível: Construção de paredes e/ou tetos que não pode ser classificada como
construção incombustível ou construção de combustibilidade limitada e que pode resultar em
autopropagação de incêndio. Tal construção justifica a instalação de proteção por sprinklers.
Construção corta-fogo: Método que detém o calor de um incêndio dentro de um determinado volume de
teto obstruído com o uso de um material com resistência nominal a fogo igual ou maior que a dos materiais
da estrutura do teto obstruído. A construção corta-fogo é instalada perpendicularmente e ao longo de toda
a profundidade dos elementos estruturais do teto que criaram o teto obstruído.
Construção de Classe 1: Construção de paredes e tetos com materiais que contribuem apenas com
quantidades limitadas de combustível quando expostos ao fogo. Isso inclui conjuntos de paredes, teto
e forro de Classe 1 certificados pela FM Approvals, inclusive madeira tratada com retardante de fogo.
Placas não plásticas com índice de propagação de chama (FSI) menor ou igual a 25, baseado no teste
ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials, podem ser
consideradas de combustibilidade limitada para fins de proteção por sprinklers.
Construção de combustibilidade limitada: Construção de teto e de paredes constituída por materiais que
fornecem quantidades limitadas de combustível ao fogo, mas que na forma em que será instalada não
o propagará. Isso inclui conjuntos de paredes, teto e forro de Classe 1 certificados pela FM Approvals,
inclusive madeira tratada com retardante de fogo. Placas não plásticas com índice de propagação de
chama (FSI) menor ou igual a 25, baseado no teste ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning
Characteristics of Building Materials, podem ser consideradas de combustibilidade limitada para fins de
proteção por sprinklers.
Construção de concreto com seção em forma de T: Construção de teto ou piso feita de concreto
protendido com seção em forma de T. Veja na Figura A-1 um exemplo de laje de concreto duplo T.

Fig. A-1. Exemplo de laje de concreto duplo T

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 149

Construção incombustível: Construção de paredes e teto que consiste em materiais que não contribuem
com quantidades significativas de combustível quando expostos ao fogo. Inclui painéis metálicos com
núcleo isolante incombustível certificados pela FM Approvals de Classe 1, ou conjuntos de telhado com
isolamento aplicado sobre lajes em deck de aço certificado pela FM Approvals de Classe 1. Qualquer
material ou conjunto que esteja em conformidade com o ASTM E136, Standard Test Method for Behavior of
Materials in a Vertical Tube Furnace at 750°C, tais como concreto, tijolo, painéis de gesso sem cobertura ou
recobertos com vidro, também pode ser classificado como incombustíveis. Embora gesso recoberto com
papel marginalmente não atenda ao ASTM E136, pode ser considerado como incombustível para fins de
proteção por sprinklers.
Construção limitadora de danos: Tipo de construção que consiste em forro e/ou paredes resistentes
a pressão ou com alívio de pressão, que permitem a liberação segura de acúmulo de pressão interna
decorrente de uma deflagração (tipo de explosão) para uma área externa designada. Veja mais detalhes na
Norma Técnica 1-44, Damage-Limiting Construction.
Contraventamento: Elemento estrutural da edificação, em geral uma cantoneira de ferro, preso
perpendicularmente a banzos inferiores ou a diagonais para oferecer maior resistência lateral às forças do
vento sobre o telhado.
Contraventamento para forças de vento: Consulte a definição de contraventamento.
Controle de incêndio: Condição na qual foi alcançado um equilíbrio entre a combustão das mercadorias
e a descarga do sistema de sprinklers, de forma que as temperaturas no nível do teto não aumentem
e a propagação horizontal do fogo tenha sido eliminada.
Correia transportadora: Um sistema de transporte que geralmente usa uma correia de borracha sólida
para movimentar produtos de uma área da fábrica para outra. Esses tipos de sistemas de transporte podem
ser uma obstrução para a descarga dos sprinklers, dependendo da largura da correia. Veja informações
adicionais na Seção 2.5.2.5.9 sobre sprinklers para uso geral ou na Seção 2.5.4.5.9 sobre sprinklers
para armazenagem.
Curva de retorno: Combinação de tubulação e acessórios (geralmente cotovelos) que conectam a parte
superior do ramal ao sprinkler ou a outra tubulação que alimenta os sprinklers. Geralmente usada em
sistemas de sprinklers alimentados por fontes de água bruta para ajudar a evitar o acúmulo de sedimento
nos niples de descida.
Defletor do sprinkler automático: Componente de um sprinkler que redireciona a água descarregada
através do orifício na direção da área protegida.
Desenhos de trabalho: Desenhos do sistema de sprinklers que são desenvolvidos e usados por uma
empresa contratada para instalar um sistema de sprinklers.
Designação de zona sísmica: A classificação de zonas sísmicas da FM Global é baseada em intervalos
de recorrência de terremotos de 50 anos, 100 anos, 250 anos, 500 anos e mais que 500 anos. Veja na
Norma Técnica 1-2, Earthquakes, uma explicação dessas designações e o mapa sísmico aplicável a uma
determinada área geográfica.
Detecção de chama: Detecção sensível à radiação infravermelha, visível, ou ultravioleta produzida pelo
fogo, ou a intervalos específicos de radiação que são modulados nas frequências características de
cintilação do fogo. Detectores de chama são essencialmente dispositivos com linha única de visão,
geralmente projetados para responder a um incêndio dentro do cone de visão do detector em cerca de um
segundo ou menos. Detectores de chama típicos incluem os de infravermelho, ultravioleta, fotoelétricos
e de cintilação de chama. Consulte a Norma Técnica 5-48, Automatic Fire Detection, para mais informações
relacionadas a esses tipos de detectores e os tipos de risco de incêndio para os quais são adequados.
Detecção linear: Detecção contínua ao longo de determinado curso. Consulte a Norma Técnica 5-48,
Automatic Fire Detection, para mais informações relacionadas a esses tipos de detectores e os tipos de
risco de incêndio para os quais são adequados.
Diagonal: Também conhecida como flange da viga de treliça, é a parte superior e inferior da viga de treliça
que suporta a alma da viga. Geralmente consiste em duas cantoneiras de ferro instaladas de costas uma
para a outra.
Dispositivo anti-inundação: Componente de um acelerador que evita a entrada de água ou de matéria
estranha no acelerador.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 150 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Dispositivo de abertura rápida: Dispositivo automático instalado em uma válvula automática de controle
de água ou dentro de um sistema de sprinklers, com o objetivo de diminuir o tempo de disparo do sistema
(e, possivelmente, também o tempo de percurso da água).
Distância vertical: A distância vertical entre a linha central do elemento termossensível do sprinkler
e a parte mais alta do plano inferior do teto.
Drenagem de retorno: Água que pode ser acumulada acima da sede da válvula de controle de água após
o fechamento da válvula de drenagem principal do sistema de sprinklers.
Elemento estrutural: Parte essencial da construção utilizado para suporte de telhados, pisos ou
mezaninos. É geralmente configurado na orientação vertical. Exemplos de elementos estruturais incluem
vigas, tês de concreto, vigas mestras, banzos, terças e treliças.
Elemento estrutural secundário de aço do telhado (terça) de perfil tipo C: Elemento secundário fino
em aço, formado a frio e de alma sólida, em geral com espessura de 1,5 a 3,0 mm (0,058 a 0,120 in) que
suporta diretamente o teto e tem perfil tipo C. Geralmente, sua profundidade varia de 200 mm a 290 mm
(8 in a 11,5 in), mas pode variar entre 165 mm e 368 mm (6,5 in e 14,5 in). Veja mais detalhes na
Norma Técnica 1-31, Panel Roof Systems.
Elemento estrutural secundário de aço do telhado (terça) de perfil tipo Z: Elemento secundário fino em
aço, formado a frio e de alma sólida, em geral com espessura de 1,5 a 3,0 mm (0,058 a 0,120 in) que
suporta diretamente o teto e tem perfil tipo Z. Geralmente, sua profundidade varia de 200 mm a 290 mm
(8 in a 11,5 in), mas pode variar entre 165 mm e 368 mm (6,5 in e 14,5 in). Veja mais detalhes na
Norma Técnica 1-31, Panel Roof Systems.
Elemento termossensível do sprinkler automático: Componente de um sprinkler que, quando sujeito
à influência do calor, se enfraquece até o ponto em que a pressão sobre um obturador provocará seu
desalojamento, permitindo assim que a água flua do sprinkler.
Elementos estruturais sólidos combustíveis: Elementos estruturais do teto sem aberturas, mas que não
estão em conformidade com ASTM E136, Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical Tube
Furnace at 750°C.
Elementos estruturais sólidos incombustíveis: Elementos estruturais do teto sem aberturas, e que estão
em conformidade com o ASTM E136, Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical Tube
Furnace at 750°C.
Espaçamento linear: Distância horizontal entre sprinklers medida em relação à área protegida.
Especificações: Uma relação dos equipamentos e/ou componentes específicos que devem ser instalados
em um sistema de sprinklers. Também podem ser informações detalhadas relacionadas à construção e/ou
ocupação da área a ser protegida por sprinklers, a fim de validar a compatibilidade e eficiência do sistema
de sprinklers com base nos detalhes fornecidos.
Estrutura do sprinkler automático: Componente de um sprinkler conectado à tubulação do sprinkler
e que contém o orifício.
Exaustão automática de fumaça ou calor: Dispositivo automático instalado no nível do teto e projetado
para permitir que calor e/ou fumaça saiam através dele em caso de incêndio. Dispositivos desse tipo
configurados em modo de operação automática (é recomendado o modo de operação manual) não são
recomendados para edificações protegidas por sprinklers.
Exaustor: Dispositivo de abertura rápida, geralmente localizado dentro da rede de tubulações de um
sistema de sprinklers de tubulação seca, instalado com a intenção de reduzir o tempo necessário para que
uma válvula de controle de água (como a válvula de tubulação seca) seja aberta. Funciona por meio da
exaustão do gás dentro do sistema de sprinklers para a atmosfera. Os exaustores não são mais
recomendados para instalação como dispositivos de abertura rápida devido à tendência de obstrução
durante a operação.
Extinção do incêndio: Condição na qual a temperatura de todas as superfícies das mercadorias em
combustão foi reduzida abaixo de seu ponto de combustão.
Fator K: Também conhecido como coeficiente de descarga, é um valor numérico que representa
o tamanho do orifício do sprinkler em combinação com a vazão prevista através do orifício do sprinkler
a determinada pressão. É calculado por meio da equação a seguir:

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 151

Q
k=
√p

em que: Q é a vazão através do orifício do sprinkler em L/min (gpm)


P é a pressão no orifício do sprinkler em bar (psi)
As unidades para K são L/min.bar0,5 (gpm/psi0,5).
Filtro do sistema de sprinklers: Dispositivo instalado em um sistema de sprinklers para ajudar a impedir
a passagem de detritos externos, tais como areia, pedras, folhas etc. Geralmente é requerido em sistemas
com sprinklers de fator K pequeno.
Fixador de abraçadeira: Componente do suporte de tubulação, como um fixador, escudo de expansão,
chumbador de expansão, chumbador de concreto, pino fixado à pólvora ou parafuso de cabeça roscado,
instalado na posição vertical e que fornece fixação na estrutura da edificação.
Fixador rebaixado: Fixador de concreto que usa um parafuso de peça única e uma luva de expansão que
é inserida em um orifício em formato de cone invertido previamente perfurado.
Fluxo de direção única: Fluxo de água ao longo de uma seção de tubulação de sprinklers em uma
única direção.
Fonte de calor confiável: Fonte de calor para um sistema de sprinklers instalada e mantida de forma que
sempre possa fornecer saída de calor suficiente (mesmo durante interrupções no suprimento de energia
elétrica) para evitar o congelamento de qualquer parte do sistema de sprinklers.
Forro falso: Forro sólido contínuo instalado paralelamente ao nível do piso a uma determinada distância
vertical abaixo do forro principal ou do telhado, com sprinklers instalados abaixo dele, segundo
a recomendação da seção aplicável desta norma técnica. O objetivo do forro falso em combinação com
sprinklers instalados abaixo dele é geralmente eliminar riscos que possam afetar negativamente
o desempenho dos sprinklers de teto, como alturas livres excessivas, velocidades de ar excessivas,
inclinação do teto excessiva ou saída da pluma de calor através de aberturas de exaustão no nível do teto.
O forro falso deve suportar uma pressão de velocidade de elevação da pluma de fogo de 14,6 kg/m²
(3 lb/ft²). Os tipos de forro falso que geralmente atendem a esse requisito incluem chapas de aço
corrugadas ou lisas, compensado de madeira de no mínimo 10 mm (3/8 in) ou placas de gesso não fixadas
instaladas dentro da estrutura de suporte do forro falso. Outros tipos de forro falso geralmente aceitos
incluem painéis com espessura inferior a 10 mm (3/8 in) e fixados (geralmente com grampos) à estrutura de
suporte do forro falso.
Forro sólido: Forro livre sem aberturas que não permite que o fluxo de gases quentes de um incêndio se
desloque verticalmente através do forro.
Forro vazado: Forro que é instalado entre os sprinklers localizados sob um forro sólido e a ocupação
protegida e que tem aberturas uniformes que constituem pelo menos 70% de sua área.
Galvanizada internamente: Tubulação de sprinklers revestida internamente com uma camada de zinco
para evitar oxidação.
Gerador de nitrogênio: Dispositivo mecânico geralmente conectado a um sistema de sprinklers de
tubulação seca ou pré-ação que produz nitrogênio pressurizado dentro da rede de tubulações do sistema
para minimizar a corrosão na parte interna da tubulação.
Inclinação: Ângulo medido criado pela variação da altura das tubulações de sprinklers em relação ao piso.
Inclinação do teto: O ângulo medido criado pela elevação da altura do teto em relação ao piso.
A inclinação do teto nesta norma técnica é fornecida em frações e em graus.
Índice de tempo de resposta (ITR): Valor numérico que representa a sensibilidade do sprinkler ao calor
e que é usado para prever a resposta de um sprinkler em ambientes de incêndio, definido em termos de
temperatura e velocidade do gás versus tempo. É representando pela equação a seguir:
ITR =  x (u)0,5
em que:
 é a constante de tempo do elemento termossensível e
u é a velocidade do gás

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 152 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Sprinklers com ITR igual ou menor que 50 (m/s)0,5 (90 [ft/s]0,5) são considerados sprinklers de resposta
rápida. Sprinklers com ITR igual ou maior que 80 (m/s)0,5 (145 [ft/s]0,5) são considerados sprinklers de
resposta padrão. Sprinklers com ITR entre esses valores indicados para resposta rápida e resposta padrão
são chamados sprinklers de resposta especial.
Intertravamento: Configuração das funções de operação normais, tais como fluxo de ar em uma sala ou
operação de correias transportadoras, para serem interrompidas ou alteradas no caso de acionamento de
alarme do sistema de sprinklers.
Lavagem de tubulação: Prática de fazer fluir água ou ar em um sistema de tubulação de proteção contra
incêndio com a finalidade de remover obstruções.
Limite de elasticidade: O valor de carga com o qual um material começa a se deformar plasticamente
(ou seja, quando ele não retorna à forma original quando a carga é removida).
Limite de resistência: O valor de carga no qual o material falhará.
Manômetro: Dispositivo instalado em um sistema de sprinklers que mede a pressão da água ou de outro
meio dentro do sistema de sprinklers, agindo nas paredes internas da tubulação de sprinklers.
Material ferroso: Material composto principalmente de ferro.
Mercadoria de risco mais alto: Entre as mercadorias armazenadas, a mercadoria que se espera liberar
maior quantidade de calor dentro de um determinado período de tempo. A FM Global recomenda que um
sistema de sprinklers seja capaz de proteger a armazenagem com base na mercadoria que é considerada
de risco mais alto.
Método Darcy-Weisbach: Método de cálculo de perda de carga em um sistema de sprinklers com base
em determinado diâmetro interno de tubulação, na velocidade média do líquido que flui pela tubulação, no
material de fabricação da tubulação e na viscosidade do líquido que flui pela tubulação. Embora possa ser
aplicado no cálculo hidráulico de qualquer sistema de sprinklers, ele deve ser utilizado para sistemas que
não sejam baseados em água ou para sistemas em que a velocidade de água seja superior a 9,1 m/s
(30 ft/s).
Método Hazen-Williams: Método de cálculo da perda de carga em um sistema de sprinklers com base em
determinada vazão de água, diâmetro interno de tubulação e coeficiente de rugosidade interna do tubo.
Pode ser usado para cálculo de perda de carga em sistemas de sprinklers com velocidades de água não
superiores a 9,0 m/s (30 ft/s). Veja na Norma Técnica 3-0, Hydraulics of Fire Protection Systems, mais
informações sobre esse método de cálculo hidráulico.
Mezanino sólido: Mezanino sem aberturas uniformes que constituam pelo menos 70% de sua área.
Mezanino vazado: Mezanino com aberturas uniformes que constituem pelo menos 70% de sua área.
Niple de descida: Trecho de tubulação que conecta um ramal ao sprinkler localizado diretamente
abaixo do ramal.
Niple de extensão (caneta): Peça de tubulação que conecta um ramal a um sprinkler localizado
diretamente acima do ramal. Observe que os niples de extensão não são mais necessários nesta
norma técnica.
Niple de subida: Tubulação vertical que conecta uma subgeral a um ramal.
Nó: Ponto indicado em um desenho de trabalho de sistema de sprinklers para fins de cálculos hidráulicos.
Representa qualquer sprinkler que está previsto para operar durante um incêndio, alteração no diâmetro
interno de tubulação, alteração na rugosidade da tubulação, alteração na vazão, ou um ponto necessário
para referência (a base da coluna de alimentação).
Norma Técnica (Norma Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global): Diretrizes de
engenharia para determinado assunto que são escritas para ajudar a reduzir a probabilidade de perda
patrimonial causada por incêndio, riscos naturais e falha de equipamentos mecânicos ou elétricos, e que
incorporam históricos em perdas, resultados de pesquisas, informações de comitês de normatização por
consenso, fabricantes de equipamentos, entre outros.
Norma técnica para a ocupação específica: Norma técnica que trata de um risco específico de
ocupação. As normas técnicas são categorizadas em quinze séries que abordam os seguintes assuntos:
Normas técnicas da Série 1 - Diretrizes para construção
Normas técnicas da Série 2 – Diretrizes para sprinklers e instalação de sistemas de sprinklers

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 153

Normas técnicas da Série 3 – Diretrizes para suprimento de água e diretrizes de projeto para a maioria
das ocupações de uso geral
Normas técnicas da Série 4 – Diretrizes para sistemas de proteção que não sejam por sprinklers
Normas técnicas da Série 5 – Diretrizes para sistemas e equipamentos elétricos
Normas técnicas da Série 6 – Diretrizes para caldeiras e equipamentos de aquecimento industrial
Normas técnicas da Série 7 – Diretrizes para ocupações consideradas riscos especiais
Normas técnicas da Série 8 – Diretrizes para proteção de armazenagem
Normas técnicas da Série 9 – Diretrizes para proteção patrimonial e informações diversas
Normas técnicas da Série 10 – Diretrizes para fatores humanos
Normas técnicas da Série 11 – Diretrizes para sistemas de controle e instrumentação
Normas técnicas da Série 12 – Diretrizes para vasos de pressão
Normas técnicas da Série 13 – Diretrizes para sistemas e equipamentos mecânicos
Normas técnicas da Série 15 – Diretrizes para soldagem
Normas técnicas da Série 17 – Diretrizes para caldeiras e maquinário diversos
Objeto contínuo: Para fins de avaliação de obstruções, um objeto contínuo é aquele que tem comprimento
horizontal maior que metade do espaçamento linear horizontal máximo permitido dos sprinklers de teto.
Objeto não contínuo: Para fins de avaliação de obstruções, um objeto não contínuo é aquele que tem
comprimento horizontal máximo igual ou menor que a metade do espaçamento linear horizontal máximo
permitido dos sprinklers de teto.
Obstrução agrupada: Dois ou mais objetos adjacentes considerados coletivamente como um só objeto
(ou seja, obstrução agrupada) para fins de avaliação de obstrução.
Obstrução individual: Objeto separado dos objetos adjacentes por uma distância suficiente para permitir
que seja avaliado do ponto de vista de obstrução sem considerar a presença de nenhum objeto adjacente.
Obturador: Um componente instalado sobre o orifício do sprinkler automático para evitar que a água seja
descarregada através dele até que o elemento termossensível do sprinkler tenha sido ativado.
Ocupação combustível: Ocupação que contém materiais combustíveis suficientes para permitir
propagação de fogo horizontal em determinada área sem proteção por sprinklers; ou ocupação que contém
uma concentração de materiais combustíveis suficientes para provocar danos significativos à estrutura do
prédio ou combustão súbita generalizada na ausência de sprinklers.
Ocupação de uso geral: Uma ocupação formada por materiais combustíveis ou incombustíveis que não
são mantidos em uma configuração de armazenagem.
Ocupação do tipo armazenagem: Ocupação formada por materiais combustíveis ou incombustíveis
mantidos em armazenagem que cobre uma área mínima de 18,5 m 2 (200 ft2), com altura mínima de 1,5 m
(5 ft) para mercadorias de plástico ou mais perigosas (líquidos ou gases inflamáveis, bobinas de papel,
pneus de borracha etc.), ou com altura mínima de 3,0 m (10 ft) para mercadorias de celulose ou
menos perigosas.
Orientação: Descrição da posição do defletor dos sprinklers relativa à superfície protegida. Os termos que
descrevem a orientação de um sprinkler incluem pendente, lateral e em pé.
Orifício de restrição: Orifício que separa duas câmaras de pressão do ar dentro de um acelerador.
O orifício é grande o suficiente para permitir a equalização das pressões diferenciais do ar que se
produzem lentamente entre as duas câmaras, mas é pequeno demais para permitir tal estado de equilíbrio
quando a diferença de pressão do ar entre as duas câmaras se produz relativamente rápido, como no caso
de acionamento de um sprinkler. O subsequente desequilíbrio de pressão entre as duas câmaras de ar
é o que faz com que o acelerador seja ativado.
Orifício do sprinkler automático: Componente de um sprinkler localizado em sua estrutura através do
qual a água é descarregada.
Parede de montagem: Parede na qual é instalado um sprinkler lateral.
Parede final: A parede mais próxima de um sprinkler lateral, geralmente a um ângulo de 90 graus em
relação ao defletor do sprinkler e não por trás dele.
Parede oposta: A parede localizada diretamente do outro lado da sala em que é instalado um
sprinkler lateral.
Parede resistente a pressão: Uma parede especificamente projetada e construída para resistir
à deformação provocada por aumento previsto da pressão interna durante uma deflagração (tipo de

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 154 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

explosão). É instalada em combinação com uma parede ou um forro projetado para alívio de pressão, para
ajudar a evitar danos sérios no local de origem da explosão.
Passarela: Passagem elevada, destinada a uso por pessoas. Segundo esta norma técnica, uma passarela
não deve ter armazenagem nem equipamentos mecânicos e, geralmente, não deve ter mais que 3,0 m
(10 ft) de largura.
Passarela sólida: Passarela sem aberturas uniformes que constituam pelo menos 70% de sua área.
Passarela vazada: Passarela com aberturas uniformes que constituem pelo menos 70% de sua área.
Pino fixado à pólvora: Fixadores usados no plano vertical ou horizontal para prender as hastes de suporte
de tubulação de sprinklers a estruturas metálicas ou concreto. Os fixadores são embutidos na estrutura de
suporte sob alta pressão por uma pistola de fixação à pólvora.
Pistola de fixação à pólvora: Um dispositivo especial usado para embutir pinos fixados à pólvora em
estruturas metálicas de aço ou concreto.
Placas sobre vigas: Construção que consiste em forro de madeira ou piso de madeira apoiados em vigas
de madeira próximas umas das outras (geralmente vigas de 2 in por 4 in ou maiores).
Ponto efetivo de teste do suprimento de água: É um ponto de referência dentro da rede de tubulações
de suprimento de água no qual os resultados de testes do suprimento de água são aplicáveis. Esse ponto
de referência é determinado a partir do manômetro onde a medição da pressão residual e estática é feita
durante o teste de suprimento de água. Durante o teste, não há vazão de água no manômetro. A próxima
etapa consiste em percorrer o caminho a partir do manômetro e pela rede de tubulações em direção à fonte
do suprimento de água. O ponto efetivo é o ponto na rede de tubulações do suprimento de água onde
a vazão de água do teste se encontra com a água que não está fluindo e que fornece pressão para
o manômetro usado para a medição das pressões estática e residual durante o teste. Se houver qualquer
diferença de elevação entre o manômetro e o ponto efetivo, ela deve então ser compensada nas pressões
estática e residual obtidas durante o teste.
Projetor: Equipamento de proteção contra incêndio através do qual a água é automaticamente
descarregada com a intenção de controlar ou suprimir o fogo. Um projetor é semelhante a um sprinkler,
mas normalmente não tem obturador nem defletor e descarrega água a alta velocidade e em padrão de
spray, sem bolsas de ar.
Propriedades das seções dos elementos: As propriedades de um elemento secundário do telhado
(ou seja, terça), definidas por sua área de seção transversal (A), seu momento de inércia (I), seu módulo de
seção (S) e seu raio de giração (r). Baseie a capacidade de carga real da terça nas propriedades efetivas
da seção, que levam em conta o empenamento localizado na seção transversal da terça.
Ramal: A rede de tubulações de um sistema de sprinklers que fornece água a um sprinkler ou a um
conjunto de sprinklers.
Rebarbas (ou escamas): Protuberâncias, também chamadas de “extremidades ásperas”, de uma
tubulação de sprinklers que precisam ser removidas antes que a tubulação seja conectada a outra seção
do sistema de sprinklers.
Reentrância no teto: Recurso arquitetônico que consiste em uma área limitada de teto localizada em um
ponto mais alto do que o teto mais baixo conectado.
Rugosidade da tubulação (Fator C): Medida da resistência que as paredes internas da tubulação
oferecem ao fluxo de líquido através da tubulação. O valor é usado nos cálculos de perda de carga como
parte dos cálculos hidráulicos de um sistema de sprinklers.
Schedule de tubulação: Classificação atribuída a uma tubulação de sprinklers com base na espessura
da parede.
Sistema de fixação à pólvora: Sistema de fixação formado por pistola, cartucho de pólvora e pino.
A pistola insere o pino no ponto de fixação usando o cartucho de explosivo.
Sistema de pré-ação com bloqueio duplo: Sistema de sprinklers localizado a jusante da válvula de pré-
ação e equipado com sprinklers automáticos com bulbo. A válvula de pré-ação é configurada para abrir
somente depois que um sprinkler entra em operação e o sistema de detecção que está supervisionando
a área protegida pelo sistema de sprinklers de pré-ação é acionado. A maioria dos sistemas de sprinklers
com bloqueio duplo tem meios pneumáticos ou elétricos para obter essas duas condições de ativação.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 155

Sistema de pré-ação de bloqueio simples: Sistema de sprinklers localizado a jusante da válvula de pré-
ação e equipado com sprinklers automáticos com bulbo. A válvula de pré-ação é configurada para abrir
assim que é acionado o sistema de detecção que supervisiona a área protegida pelo sistema de sprinklers
de pré-ação.
Sistema de pré-ação sem bloqueio: Sistema de sprinklers localizado a jusante da válvula de pré-ação
e equipado com sprinklers automáticos com bulbo. A válvula de pré-ação é configurada para abrir assim
que um sprinkler operar, ou que um sistema de detecção que supervisiona a área protegida pelo sistema
de sprinklers de pré-ação for acionado.
Sistema de sprinklers a vácuo: Sistema de sprinklers localizado a jusante de uma válvula de pré-ação
e provido de sprinklers do tipo fechado, mantido sob pressão negativa. Pode ser configurado como um
sistema de sprinklers sem bloqueio, de bloqueio simples ou de bloqueio duplo.
Sistema de sprinklers automáticos: Rede integrada de tubulações acima do solo na qual os sprinklers
estão instalados. Todo sistema de sprinklers tem pelo menos uma válvula de controle do sistema, um
manômetro, uma válvula de drenagem e um meio de iniciar a notificação de alarme no caso de fluxo de
água pela rede de tubulações do sistema. Considera-se que um sistema de sprinklers fornece proteção
“adequada” quando está conectado a um suprimento de água automático e confiável que pode fornecer
a vazão, a pressão e a duração exigidas para todas as ocupações protegidas pelo sistema de sprinklers,
conforme exigido pela norma técnica específica para a ocupação.
Sistema de sprinklers com solução anticongelamento: Sistema de sprinklers no qual o meio dentro da
rede de sprinklers consiste em uma solução combinada de água e anticongelante.
Sistema de sprinklers de pré-ação: Sistema de sprinklers localizado a jusante de uma válvula de pré-
ação e provido de sprinklers com bulbo (ou seja, sprinklers providos de elemento termossensível
e obturador). Os diferentes tipos de sistemas de sprinklers de pré-ação incluem sistemas de pré-ação,
dilúvio, para zonas refrigeradas e a vácuo e podem ser configurados para métodos de ativação sem
bloqueio, de bloqueio simples ou de bloqueio duplo.
Sistema de sprinklers de proteção contra incêndios externos: Sistema de sprinklers especificamente
projetado para proteger um prédio ou objeto de incêndio que se origine longe do prédio ou do objeto
a proteger.
Sistema de sprinklers de tubulação molhada: A porção de um sistema de sprinklers localizada a jusante
da base da coluna de alimentação do sistema de sprinklers e que é mantida com água.
Sistema de sprinklers de tubulação seca: Um sistema de sprinklers localizado a jusante de uma válvula de
tubulação seca. É mantido com gás pressurizado (geralmente ar ou gás inerte, como nitrogênio) para manter
a válvula de tubulação seca fechada. Após o acionamento do sprinkler, a pressão do sistema de sprinklers
começa a cair até ser insuficiente para manter a válvula de tubulação seca fechada. Nesse momento,
a válvula de tubulação seca abre (é acionada) e permite que a água encha o sistema de sprinklers e seja
descarregada pelos sprinklers acionados. Sistemas de sprinklers de tubulação seca são usados geralmente
em áreas onde a presença de água dentro do sistema de sprinklers não é recomendável.
Sistema de sprinklers dilúvio: Sistema de sprinklers localizado a jusante de uma válvula dilúvio e provido
de sprinklers sem bulbo (ou seja, sprinklers dos quais o elemento termossensível e o obturador
foram removidos).
Sistema de sprinklers em grelha: Sistema de sprinklers no qual a rede de ramais é conectada a pelo
menos duas tubulações principais (geralmente uma subgeral próxima e uma subgeral afastada) e que
permite que o fluxo de água para todos os sprinklers em operação dentro da grelha venha de pelo menos
duas direções.
Sistema de sprinklers para zonas refrigeradas: Sistema de sprinklers localizado a jusante da válvula de
pré-ação e equipado com sprinklers automáticos com bulbo. A válvula de pré-ação é configurada para abrir
somente depois do acionamento de um sprinkler e do sistema de detecção de calor que está
supervisionando a área protegida pelo sistema de sprinklers de pré-ação (ou seja, sistema de sprinklers de
pré-ação de bloqueio duplo). Esse tipo de sistema é utilizado em congeladores devido às temperaturas
extremamente baixas.
Sprinkler automático: Equipamento de proteção contra incêndio através do qual a água é
automaticamente descarregada com a intenção de controlar ou suprimir o fogo. Um sprinkler geralmente
consiste em quatro componentes principais: a estrutura do sprinkler, o obturador, o elemento
termossensível e o defletor. Note que o obturador e os componentes do elemento termossensível existem
em sprinklers do tipo fechado, mas são removidos de sprinklers dilúvio ou sem bulbo.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 156 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Sprinkler automático "spray" normal: Sprinkler com um defletor projetado para descarregar quase toda
a água em uma trajetória descendente em direção à superfície protegida. Esse tipo de sprinkler tem sido
comumente utilizado desde 1953. Hoje, é comumente conhecido como sprinkler de modo controle,
densidade/área (CMDA) fora da terminologia da FM Global e considerado um tipo de sprinkler para uso
geral, segundo a terminologia da FM Global.
Sprinkler automático convencional: Sprinkler com componentes similares aos de um sprinkler
automático "spray" normal, exceto por seu defletor, que é projetado para descarregar 40% ou mais da água
em uma trajetória ascendente.
Sprinkler automático de cobertura estendida: Sprinkler para área de cobertura que excede a indicada
para um sprinkler padrão com base na ocupação a proteger.
Sprinkler automático de modelo antigo: Sprinkler fabricado antes de 1953. Esse tipo de sprinkler era
projetado para descarregar de 40% a 60% da água para cima, para tentar extinguir qualquer incêndio que
pudesse estar no nível do teto.
Sprinkler automático de nível intermediário: Sprinkler instalado dentro de uma estrutura porta-paletes de
armazenagem. Também conhecido como sprinkler “intermediário” ou “in-rack sprinkler”.
Sprinkler automático de resposta especial: Sprinkler que, quando submetido a um teste de túnel de
imersão, tem valor resultante de índice de tempo de resposta maior que 50 (m/s)0,5 (90 [ft/s]0,5) e menor que
80 (m/s)0,5 (145 [ft/s]0,5). No momento, a norma de aprovação da FM Approvals Class 2000 e Class 2008
não reconhecem esse tipo de classificação de resposta de sprinkler.
Sprinkler automático de resposta padrão: Sprinkler que, quando submetido a um teste de túnel de imersão,
tem valor resultante de índice de tempo de resposta geralmente igual ou maior que 80 (m/s)0,5 (145 [ft/s]0,5),
mas não acima de 350 (m/s)0,5 (635 [ft/s]0,5), e fator de condutividade igual ou menor que 2,0 (m/s)0,5
(3,62 [ft/s]0,5). Veja mais detalhes na norma de aprovação da FM Approvals, Standard Class 2000.
Sprinkler automático de resposta rápida: Sprinkler que, quando submetido a um teste de túnel de
imersão, tem valor resultante de índice de tempo de resposta geralmente igual ou menor que 50 (m/s)0,5
(90 [ft/s]0,5), e fator de condutividade igual ou menor que 1,0 (m/s)0,5 (1,81 [ft/s]0,5). Veja mais detalhes na
norma de aprovação da FM Approvals, Standard Class 2000.
Sprinkler automático do tipo seco: Conjunto formado por um sprinkler e um niple de extensão ao qual
o sprinkler foi permanentemente conectado. O niple de extensão é equipado com um obturador na
extremidade da entrada que evita que a água entre no niple até o sprinkler atuar.
Sprinkler automático em pé do tipo seco: Um sprinkler do tipo seco onde o sprinkler instalado no niple
de extensão é de orientação em pé. Esses tipos de sprinklers geralmente são usados para proteger áreas
sujeitas a congelamento, e são conectados à tubulação de sprinklers mantida com água localizada abaixo
da área protegida, em local com calor suficiente.
Sprinkler automático em pé: Sprinkler cujo orifício tem descarga de água direcionada verticalmente para
cima em direção ao defletor que, por sua vez, redireciona a água para baixo em direção à área protegida.
O sprinkler é projetado para ter o defletor orientado verticalmente acima da tubulação à qual o sprinkler
está conectado.
Sprinkler automático embutido: Sprinkler com parte ou a maioria de seu corpo, que não a parte
conectada à tubulação de sprinklers, montada dentro de um compartimento embutido, com o plano do
orifício acima do plano do forro, ou atrás do plano da parede na qual o sprinkler é montado.
Sprinkler automático flush: Sprinkler com essencialmente todo o corpo, exceto o elemento
termossensível, montado acima do plano inferior do forro.
Sprinkler automático lateral: Sprinkler destinado à instalação próxima a interseção de uma parede com
o forro, projetado para descarregar água horizontalmente para fora e nas paredes adjacentes, bem como
na área protegida.
Sprinkler automático lateral de parede: Sprinkler do tipo lateral conectado a uma tubulação de sprinklers,
instalado ao longo de uma parede da área protegida e sustentado por ela. Cuidado especial é necessário
com tais sprinklers para assegurar que não girem no momento em que forem acionados.
Sprinkler automático lateral do tipo seco: Sprinkler do tipo seco onde o sprinkler instalado no niple da
extensão é de orientação lateral
Sprinkler automático lateral horizontal: Sprinkler do tipo lateral cujo orifício está em um plano horizontal
em relação à área protegida.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 157

Sprinkler automático lateral vertical: Sprinkler do tipo lateral com orifício localizado no plano vertical em
relação à área protegida.
Sprinkler automático oculto: Sprinkler instalado sob um forro liso, plano, com todo o corpo, inclusive os
mecanismos de operação, acima de uma placa de ocultação, com margem quase no mesmo nível da
superfície do forro.
Sprinkler automático para armazenagem: Sprinkler que foi classificado pela FM Global como aceitável
para proteger ocupações de armazenagem e/ou qualquer outro incêndio com alta liberação de calor,
conforme permitido na norma técnica específica para a ocupação.
Sprinkler automático para uso geral: Sprinkler que foi classificado pela FM Global como aceitável para
proteger ocupações de uso geral e/ou qualquer incêndio com liberação de calor de baixa a moderada,
conforme permitido em uma norma técnica específica para a ocupação.
Sprinkler automático pendente: Sprinkler cujo orifício tem descarga de água direcionada verticalmente
para baixo em direção ao defletor que, por sua vez, direciona a água para baixo em direção à área
protegida. É projetado para ter o defletor orientado verticalmente abaixo da tubulação à qual o sprinkler
está conectado.
Sprinkler automático pendente do tipo seco: Um sprinkler do tipo seco onde o sprinkler instalado no
niple de extensão é do tipo pendente. Esses tipos de sprinklers geralmente são usados para proteger áreas
sujeitas a congelamento, e são conectados à tubulação de sprinklers mantida com água localizada acima
da área protegida, em local com calor suficiente. Também são usados algumas vezes em sistemas de
sprinklers de tubulação seca, nos quais o sprinkler instalado deve ser de orientação pendente.
Sprinkler mais remoto: Sprinkler situado em um sistema de sprinklers que teria a menor pressão
disponível no caso de todos os sprinklers descarregarem água simultaneamente.
Sprinkler suplementar: Sprinklers instalados sob obstruções e que têm os mesmos atributos que os
sprinklers de teto obstruídos. Observe que, quando os sprinklers de teto obstruídos são sprinklers laterais,
os sprinklers suplementares devem ser do tipo em pé ou pendente.
Sprinklers automáticos sobressalentes: Sprinklers que são mantidos no local dentro de uma caixa ou
um armário dedicado e claramente identificado para permitir a imediata substituição de qualquer sprinkler
que tenha operado ou esteja danificado.
Sprinklers para proteção especial: Sprinklers usados para proteção de ambientes especiais que não
sejam salas, como câmaras anecoicas, espaços confinados combustíveis, redes de dutos internas, torres
de resfriamento, transformadores a óleo, paredes externas expostas, janelas e cornijas.
Subgeral: A rede de tubulações de um sistema de sprinklers tipo árvore que alimenta os ramais com água.
Subgeral afastada: A rede de tubulações de um sistema de sprinklers em grelha conectada aos ramais no
lado oposto da subgeral próxima.
Subgeral próxima: A rede de tubulações de um sistema de sprinklers em grelha que está conectada
à tubulação de alimentação e fornece água aos ramais.
Suporte e fixação de tubulação: Conjunto mecânico formado por um fixador, um componente de conexão
intermediário (haste de aço roscada ou similar) e um suporte usado para sustentar a tubulação de
sprinklers na estrutura de uma edificação.
Supressão do incêndio: As condições para controle do incêndio foram atendidas, e o fogo na maioria das
superfícies verticais das mercadorias em combustão foi extinto, resultando em redução significativa da taxa
de liberação de calor do incêndio.
Suprimento de água automático confiável: Fonte de água para um sistema de sprinklers e qualquer
sistema de extinção manual conectado a ele, instalada e mantida de acordo com a Norma Técnica 3-10,
Installation and Maintenance of Private Fire Service Mains and their Appurtenances. A fonte deve ser capaz
de sempre manter um volume de água adequado para fins de proteção contra incêndio. Além disso, a rede
de tubulações integrada que conecta o suprimento de água ao sistema de sprinklers deve ser configurada
para permitir fornecimento contínuo de água ao sistema.
Suprimento de água não potável: Suprimento de água que não é seguro para consumo humano
conforme descrito pela autoridade de saúde pública competente.
Suprimento de água potável: Suprimento de água que é seguro para consumo humano conforme descrito
pela autoridade de saúde pública competente.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 158 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Suprimento de gás confiável: Suprimento de gás ininterruptamente disponível usado para alimentar um
sistema de sprinklers de tubulação seca ou de pré-ação. Se o suprimento de ar depender de energia
elétrica, para ser considerado confiável, ela deve ser fornecida por um suprimento secundário independente
do suprimento principal da unidade ou por um gerador de emergência adequadamente dimensionado para
atender aos requisitos da proteção contra incêndio do local.
Suprimento de gás inerte seco: Gás utilizado em sistemas de sprinklers de tubulação seca, de pré-ação
ou similares. Ele não deve conter substâncias, como água, que podem interagir com as paredes internas da
tubulação de sprinklers, levando à corrosão da tubulação e/ou a possível acúmulo de sólidos, tais como
gelo ou ferrugem, que podem causar o bloqueio do fluxo de água para os sprinklers em caso de incêndio.
Um exemplo seria um gerador de nitrogênio certificado pela FM Approvals. Para os sistemas de sprinklers
mantidos com ar:
A. Utilize um skid de suprimento de ar certificado pela FM Approvals, ou
B. Utilize um secador de ar regenerativo que possa desumidificar o ar até um ponto de orvalho que seja
11° C(20°F) menor que a temperatura ambiente nominal da área protegida pelo sistema de sprinklers.
Temperatura nominal: Descrição de temperatura que abrange um pequeno intervalo de temperaturas
fixas para o elemento termossensível de um sprinkler. Por exemplo, uma temperatura nominal de 70°C
(160°F) geralmente representa sprinklers com temperatura real entre 68°C (155°F) e 74°C (165°F).
O intervalo de uma temperatura nominal é geralmente cerca de +/-4% do valor indicado.
Temperatura nominal do sprinkler automático: A temperatura na qual o elemento termossensível do
sprinkler opera. Veja na Tabela 2.5.1.1 as temperaturas nominais de sprinklers.
Tempo de acionamento: O intervalo de tempo, medido em segundos, entre os dois eventos a seguir:
A. O momento em que se abre o sprinkler hidraulicamente mais remoto em um sistema de sprinklers de
tubulação seca, pré-ação ou similar com uma válvula automática do sistema; e
B. O momento em que a válvula de controle automática do sistema de sprinklers abre, permitindo que
a água entre no sistema.
Tempo de descarga de água: O intervalo de tempo, medido em segundos, do tempo de acionamento da
válvula e do tempo de percurso da água de um sistema de sprinklers. Também pode ser definido como
o intervalo de tempo, em segundos, entre os dois eventos a seguir:
A. O momento em que se abre o sprinkler hidraulicamente mais remoto em um sistema de sprinklers de
tubulação seca, pré-ação ou similar com uma válvula automática do sistema; e
B. O momento em que a pressão no sprinkler hidraulicamente mais remoto alcança ou ultrapassa
a pressão de projeto do sistema de sprinklers.
Tempo de percurso da água: O intervalo de tempo, medido em segundos, entre os dois eventos a seguir:
A. O momento em que a válvula de controle de água para o sistema de sprinklers é aberta, permitindo
a entrada de água no sistema de sprinklers; e
B. O momento em que a pressão no sprinkler hidraulicamente mais remoto alcança ou ultrapassa
a pressão de projeto do sistema de sprinklers.
Teste de aceitação: Teste realizado em um sistema de sprinklers ou em uma parte específica do sistema
de sprinklers para assegurar que ele funcionará conforme requisitos da autoridade competente.
Teste de acionamento: Teste em um sistema de sprinklers equipado com uma válvula automática de
sistema para garantir que (a) a válvula funcione adequadamente, (b) a pressão mínima requerida do
sistema seja alcançada dentro do tempo permitido, (c) todos os detectores e componentes usados para
acionar a válvula de sistema automática funcionem adequadamente, e (d) que todos os intertravamentos
instalados no sistema de sprinklers operem conforme previsto. Consulte a Norma Técnica 2-81, Inspeção,
Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio para informações adicionais relacionadas
a procedimentos e documentos necessários para o teste de acionamento.
Teste de suporte de carga: Teste realizado nos sistemas de suporte da tubulação de sprinklers para
assegurar que foram devidamente instalados e podem suportar a carga prevista da tubulação preenchida
com líquido.
Teto liso: Teto com superfície uniforme e regular, sem reentrâncias e/ou projeções.
Teto liso e plano: Teto sem ondulações, reentrâncias ou projeções, e instalado paralelo ao piso.
Teto não liso: Teto com ondulações, reentrâncias ou projeções.

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Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos 2-0
Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 159

Teto não obstruído: Estrutura do teto que permite a propagação, no tempo apropriado, do fluxo de gases
quentes sob o teto de maneira uniforme a partir do ponto de origem do incêndio, quando centralizado em
um canal do teto, até os quatro sprinklers mais próximos. Exemplos de teto que correspondem a essa
definição incluem:
A. Tetos com elementos estruturais com profundidade vertical máxima de 100 mm (4 in); ou
B. Tetos com elementos estruturais com área de seção transversal aberta mínima de 70 mm; ou
C. Canais de teto nos quais a distância horizontal entre os elementos estruturais é maior que
o espaçamento linear mínimo permitido para o sprinkler sendo instalado (ou seja, duas linhas de
sprinklers podem ser instaladas dentro do canal de teto).
Estruturas de teto que não correspondam aos exemplos de teto não obstruído descritos acima são
geralmente classificadas como teto obstruído.
Teto obstruído: Estrutura do teto que impede a propagação do fluxo de gases quentes sob o teto de
maneira uniforme a partir do ponto de origem do incêndio, quando centralizado em um canal do teto, até os
quatro sprinklers mais próximos. Exemplos de tetos que atendem a essa definição incluem elementos
estruturais sólidos ou semissólidos (com menos de 70% de abertura), como terças, vigas mestras, tês de
concreto, vigas em forma de I etc., com profundidade vertical maior que 100 mm (4 in) e distância horizontal
entre eles igual ou menor que o espaçamento linear mínimo permitido para o sprinkler sendo instalado.
Transportador de roletes: Sistema de transporte que usa roletes cilíndricos sobre os quais um produto
é movido de uma área da unidade para outra. Esse tipo de sistema de transporte pode representar
obstruções à descarga dos sprinklers, dependendo da distância horizontal entre os roletes. Veja
informações adicionais na Seção 2.5.2.5.9 sobre sprinklers para uso geral ou na Seção 2.5.4.5.9 sobre
sprinklers para armazenagem.
Transportador do tipo sólido: Sistema de transporte que usa uma plataforma sólida móvel para transferir
produtos de uma área para outra. Esse tipo de sistema de transporte pode representar obstruções à
descarga dos sprinklers, dependendo da largura da plataforma móvel. Consulte a Seção 2.5.2.5.9 sobre
sprinklers para uso geral ou a Seção 2.5.4.5.9 para ver informações adicionais.
Tubo de extremidade lisa: Seção de tubulação de sprinklers na qual pelo menos uma das extremidades
não foi mecanizada. A conexão desse tipo de tubulação a outra tubulação de sprinklers é feita por meio de
um acessório especificamente projetado para tubulações com extremidade lisa.
Tubo ranhurado: Seção de tubulação de sprinklers na qual pelo menos uma das extremidades foi
fabricada com uma ranhura normalizada aceitável (por corte ou laminação) para permitir que a tubulação
seja conectada a outra tubulação de sprinklers por meio de acessório ou acoplamento ranhurado.
Tubulação de aço interna resistente a oxidação: Tubulação de sprinklers feita de aço e projetada
inteiramente (em aço inoxidável etc.) ou por revestimento interno (galvanizada etc.) para limitar o volume de
oxidação que pode ocorrer dentro de um sistema de sprinklers que, normalmente, não fica cheio de líquido
(ou seja, água, solução anticongelamento etc.).
Tubulação de alimentação: Rede de tubulações de um sistema de sprinklers que conecta a coluna de
alimentação do sistema de sprinklers à subgeral (às subgerais) que alimenta(m) os ramais.
Tubulação de CPVC: O policloreto de vinila clorado (CPVC) é utilizado para a produção de um tipo de
tubulação de sprinklers de plástico.
Tubulação de distribuição: A rede de tubulações subterrâneas ou aéreas, localizada dentro dos limites da
propriedade protegida, que fornece água para o sistema de sprinklers.
Tubulação do sistema de sprinklers: Combinação de tubulação de sprinklers, acoplamentos e acessórios
que juntos permitem que água seja alimentada da base da coluna de alimentação até os sprinklers
instalados no sistema de sprinklers.
Tubulação roscada: Seção de tubulação de sprinklers com pelo menos uma das extremidades fabricada
com uma rosca normalizada aceitável para permitir que a tubulação seja conectada a outra tubulação de
sprinklers por meio de acessório roscado.
União por solda de topo: Processo de conexão pelo qual as extremidades de duas peças de tubulação de
sprinklers são unidas por uma solda aceitável, sem que as extremidades da tubulação se sobreponham.
Válvula automática do sistema: Válvulas de controle automáticas impedem que a água entre em um
sistema de sprinklers de pré-ação, dilúvio ou similar, até que as válvulas sejam disparadas
automaticamente por um sistema de dispositivos de sinalização e disparo elétricos, pneumáticos ou

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 160 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

hidráulicos. Essas válvulas geralmente têm portinholas simples ou múltiplas, presas às suas sedes por uma
série de fechos e alavancas ou por pressão de água diferencial.
Válvula de alívio de pressão: Válvula de operação automática capaz de reagir rapidamente a aumentos
de pressão dentro de um sistema de sprinklers e de liberar a pressão na atmosfera. O objetivo do
dispositivo é manter a pressão interna do sistema de sprinklers dentro um valor máximo predefinido,
geralmente 12,1 bar (175 psi).
Válvula de controle: Válvula para uso em sistemas de proteção contra incêndio operada manualmente,
em geral do tipo gaveta ou borboleta, que controla o suprimento de água para um sistema de sprinklers.
Válvula de controle indicadora de posição: Válvula operada manualmente e instalada dentro de um
sistema de sprinklers que, quando fechada, impede o fluxo de água a jusante dela. A válvula é provida de
meios visuais para determinar se está aberta ou fechada.
Válvula de drenagem: Válvula e conjunto de tubulações operados manualmente, em geral com 50 mm
(2 in) de diâmetro, localizados na coluna de alimentação do sistema de sprinklers e que são usados para
a drenagem da água do sistema e para a verificação do fluxo de água na coluna de alimentação.
Válvula de parede indicadora de posição: Válvula gaveta operada manualmente e que controla
o suprimento de água para um sistema de sprinklers. O acesso manual para a válvula é obtido
posicionando-se a manopla de controle no lado oposto da parede ou barreira mais próxima. A válvula
é equipada com indicador, visível através de uma abertura na parede para mostrar se a válvula está aberta
ou fechada.
Válvula de pré-ação: Válvula automática de controle de água, geralmente instalada em uma coluna de
alimentação de sistema de sprinklers, especificamente projetada para impedir que a água passe por ela até
que certas condições tenham sido atendidas como, por exemplo, a ativação de um sistema de detecção
que supervisiona a área protegida pelo sistema de sprinklers de pré-ação ou por queda de pressão
a jusante da válvula. Está conectada a montante do sistema de sprinklers de pré-ação.
Válvula de redução de pressão: Dispositivo automático instalado dentro de um sistema de sprinklers para
controlar a pressão da água dentro do sistema a jusante do dispositivo até um nível aceitável predefinido.
Pode ser do tipo de ação direta, que é operada automaticamente por um mecanismo hidráulico interno,
ou uma válvula esférica do tipo diafragma operada por piloto.
Válvula de retenção: Válvula que permite o fluxo de água em uma direção e evita que a água flua na
direção oposta sob condições de pressão cíclicas.
Válvula de retenção e alarme: Válvula de retenção, geralmente instalada na coluna de alimentação de um
sistema de sprinklers, especificamente projetada para permitir notificação de alarme quando a água passar
por ela.
Válvula de tubulação seca: Válvula automática de controle de água, geralmente instalada na coluna de
alimentação de um sistema de sprinklers, especificamente projetada para usar gás pressurizado (em geral,
ar ou gás inerte, como nitrogênio) para reter a água a montante da válvula. A válvula permanece fechada
até que a pressão do gás a jusante da válvula caia, como, por exemplo, pela operação de um sprinkler, até
um nível insuficiente para reter a pressão da água, abrindo assim a válvula e permitindo que a água flua
para encher o sistema de sprinklers de tubulação seca. Assim como a válvula de retenção e alarme, ela
é projetada com um meio de notificação de alarme que é acionado caso a água flua por ela, mas também
tem meios para medir a pressão do gás dentro do sistema de sprinklers e acionar um alarme em caso de
baixa pressão.
Válvula dilúvio: Válvula automática de controle de água, em geral instalada na coluna de alimentação do
sistema de sprinklers, especialmente projetada para impedir que a água passe por ela até que
determinadas condições tenham sido atendidas. Em geral é conectada a um sistema de detecção
automática que, quando acionado, abre a válvula e deixa que a água flua por ela. Está conectada a
montante de um sistema de sprinklers dilúvio.
Válvula do sistema de sprinklers: É a válvula automática instalada na coluna de alimentação do sistema
de sprinklers, à qual são conectados o dispositivo de alarme de fluxo de água, os manômetros e a válvula
de drenagem (ou seja, a válvula de retenção e alarme em um sistema de sprinklers de tubulação molhada,
a válvula de tubulação seca em um sistema de sprinklers de tubulação seca etc.).
Vão: Espaço criado pelos elementos estruturais primário e secundário do teto.

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Normas Técnica de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global Página 161

Vão livre longitudinal: Espaço vertical, localizado entre os materiais mantidos em uma configuração de
armazenagem, que é paralelo ao corredor de carregamento. Geralmente é encontrado em estruturas porta-
paletes de armazenagem.
Vão livre transversal: Espaço vertical, localizado entre os materiais mantidos em uma configuração de
armazenagem, que é perpendicular ao corredor de carregamento. Geralmente é encontrado em estruturas
porta-paletes de armazenagem.
Vão livre vertical: Espaço vertical localizado entre duas mercadorias adjacentes mantidas em uma
configuração de armazenagem.
Vão livre vertical bloqueado: Vão livre vertical que (a) não está verticalmente alinhado ou (b) é estreito
demais para permitir que o calor suba por ele no tempo apropriado. Um vão livre vertical bloqueado pode
permitir crescimento inaceitável do fogo abaixo dele ao promover a propagação horizontal do fogo e evitar
que a descarga dos sprinklers alcance as superfícies verticais da mercadoria em combustão.

ANEXO B - HISTÓRICO DE REVISÕES DO DOCUMENTO


Neste anexo estão registradas as mudanças feitas neste documento em cada uma das vezes que ele foi
publicado. Note que os números das seções se referem especificamente àqueles da versão publicada na
data indicada (ou seja, os números das seções nem sempre são os mesmos entre as diferentes versões).
Outubro de 2021. Revisão completa. As mudanças significativas incluem:
A. Incorporação das recomendações de instalação de sistemas de sprinklers da Norma Técnica 8-29,
Refrigerated Storage.
B. Incorporação da maioria das recomendações de proteção por sprinklers e spray de água da
Norma Técnica 1-23, Fire Barriers and Protection of Openings.
C. Reorganização desta norma técnica para refletir melhor a forma como uma empresa contratada para
instalar sprinklers deve determinar a instalação.
D. Atualização da orientação sobre tetos obstruídos com base em testes recentes.
E. Atualização da orientação sobre tetos com base em testes recentes.
F. Atualização da orientação sobre objetos abaixo de sprinklers que podem causar obstrução à descarga
com base em testes recentes.
G. Revisão da orientação sobre sustentação e fixação de tubulações de sprinklers.
H. Remoção dos termos “núcleo interno do padrão de descarga” e “padrão de descarga em formato
guarda-chuva” desta norma técnica.
I. Adição de um novo fluxograma para ajudar o usuário a navegar até as seções apropriadas desta
norma técnica.
J. Amplas revisões editoriais.
Outubro de 2020. Revisão intermediária. Esclarecimento sobre a Tabela 5, Espaçamento de sprinklers de
teto para uso geral pendentes e em pé para Categoria de Risco nº 3, e modificações nas Figuras 8, 9, 15,
16, 31 e 32.
Janeiro de 2018. Revisão intermediária. As alterações na Norma Técnica 2-0 incluem o seguinte:
A. Foram incorporadas orientações aos requisitos de instalação dos sistemas de sprinklers a vácuo,
que foram recentemente certificados pela FM Approvals.
B. Foram atualizados os requisitos de espaçamento para sprinklers de teto de uso geral com base em
mudanças recentes da Norma Técnica 3-26, Proteção contra Incêndio para Ocupações de Uso Geral.
C. As orientações nas Seções 2.1.3.2.3 e 2.2.3.3 foram modificadas com a alteração de “maior que 90°”
e “menor ou igual a 90°” para “maior ou igual a 90°” e “menor que 90°”.
Janeiro de 2014. Foi feita correção na Tabela 24, Distância máxima entre suportes de tubulação.
Abril de 2011. Foram fornecidas mais explicações referentes a diretrizes de limitação de área de sistemas
de sprinklers (Seção 2.4.1.6, Área de cobertura máxima do sistema de sprinklers).
Janeiro de 2011. Os itens a seguir foram modificados: Tabelas 3, 4, 5 e 17, e Seções 2.4.1.6, 2.4.3.7
e 2.5.2.4.

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2-0 Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Página 162 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global

Março de 2010. Esta é a primeira edição deste documento.


Cópia avançada. Janeiro de 2010. Esta é a primeira edição deste documento. Entretanto, alterações foram
feitas nos seguintes assuntos anteriormente cobertos nas normas técnicas 2-2, 2-7 ou 2-8N, que este
documento substitui:
• Sprinklers localizados sob mezaninos e passarelas vazadas (consulte as Seções 2.1.1.4 sobre sprinklers
para uso geral ou 2.2.1.4 sobre sprinklers para armazenagem);
• Inclinações de teto aceitáveis na presença de diversos tipos de sprinklers de teto (consulte as Seções
2.1.1.6 sobre sprinklers para uso geral, ou 2.2.1.6 sobre sprinklers para armazenagem);
• Exaustores naturais de calor e/ou fumaça, bem como outras aberturas de exaustão no nível do teto
(consulte as Seções 2.1.1.7 sobre sprinklers para uso geral, ou 2.2.1.7 sobre sprinklers
para armazenagem);
• A área máxima de cobertura recomendada para cada sistema de sprinklers (consulte a Seção 2.4.1.6);
• Os requisitos para sistemas de sprinklers de tubulação seca (consulte a Seção 2.4.3);
• Os requisitos para sistemas de sprinklers com solução anticongelamento (consulte a Seção 2.4.7);
• O número de sprinklers sobressalentes recomendados para cada sistema (consulte as Seções 2.1.3.1.7
sobre sprinklers para uso geral, e 2.2.3.1.6 sobre sprinklers para armazenagem);
• O espaçamento linear e a área de cobertura dos sprinklers de teto (consulte as Seções 2.1.3.2.2 sobre
sprinklers para uso geral, 2.1.3.3.2 sobre sprinklers para uso geral laterais, ou 2.2.3.2 sobre sprinklers
para armazenagem);
• As diretrizes para objetos que obstruem sprinklers (de teto e de nível intermediário) que protegem zonas
de armazenagem (consulte a Seção 2.2.3.5);
• As diretrizes para o suporte de tubulações de sprinklers, inclusive teste de campo de fixadores para
concreto (consulte a Seção 2.5.4). Além disso, foram feitas as seguintes mudanças:
• Esta norma técnica não contém referências à legislação local.
• Não é mais necessário considerar os sprinklers adicionais no cálculo hidráulico quando forem instalados
para compensar obstruções aos sprinklers de teto.
• Os termos “modo controle, densidade/área (CMDA)”, “modo controle de aplicação específica (CMSA)”
e “modo supressão” não são mais usados para descrever sprinklers.
• Os termos “para armazenagem”, “para uso geral” e “para proteção especial” agora são usados para
descrever sprinklers (veja definições no Anexo A, Glossário de termos).
• A definição de “objeto individual” (para fins de análise de obstrução) foi modificada: A distância horizontal
entre a possível obstrução e o objeto mais próximo foi alterada de mais de seis vezes para mais de três
vezes a menor dimensão do objeto.

ANEXO C FORMULÁRIOS
Os formulários da FM Global FM85A e FM999P são fornecidos nas páginas a seguir.

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