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CLASSIFICAÇÃO

DIRETORIA DE IMPLANTAÇÃO
USO INTERNO
DE PROJETOS DE CAPITAL
Nº VALE PÁGINA

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GUIA AMBIENTAL PARA PROJETOS DE CAPITAL REV.

4
fra c iona da s

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


.
0 C APROVADO AG AG KM KM 16/09/20

1 C PARA CONHECIMENTO AG AG KM KM 05/01/21

2 C PARA CONHECIMENTO AG AG KM KM 23/04/21

3 C PARA CONHECIMENTO ED ED KM KM 30/09/21

4 C PARA CONHECIMENTO CL CL JR JR 01/07/22


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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 REFERENCIAS 4
2.0 OBJETIVO 4

3.0 APLICAÇÃO 5

4.0 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 5


4.1 MOBILIZAÇÃO 5

4.2 ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO MENSAL DE MEIO AMBIENTE 7

4.3 BLITZ MEIO AMBIENTE 26


4.4 BOAS PRÁTICAS 277

4.5 REUNIÕES 288

4.6 COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS 288


4.7 RESGATE DE FAUNA 288

4.8 KIT DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL 288

4.9 RECURSOS HÍDRICOS 30


4.10 PLANO DE CHUVA 30

4.11 PERFOMANCE DE MEIO AMBIENTE 31

4.12 GERADORES DIESEL 31

5.0 RESPONSABILIDADES 322

5.1 MEIO AMBIENTE VALE 322


5.2 MEIO AMBIENTE CONTRATADA 322

ANEXOS 333

ANEXO 1 – ORIENTAÇÃO DE DOCUMENTOS AMBIENTAIS PARA FORNECEDORES


333
ANEXO 2 – CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTO 333
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ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE APROVAÇÃO DE DOCUMENTO 344

ANEXO 4 – VISTORIA CAUTELAR 344


ANEXO 5 – RELATÓRIO OBRIGATÓRIO 344

ANEXO 6 – TERMO AMBIENTAL DE DEVOLUÇÃO DE ÁREA 344

ANEXO 7 – CHECK-LIST DE LIBERAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 344


ANEXO 8 – CHECK-LIST DE MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 344

ANEXO 9 – RELATÓRIO DE ATENDIMENTO Á CONDICIONANTES 344

ANEXO 10 – LAIA 355


ANEXO 11 – INSPEÇÃO ÁREA CONTRATADA 355

ANEXO 12 – INSPEÇÃO DE ÁREA 355

ANEXO 13 – MATRIZ DE TREINAMENTO POR FUNÇÃO 355


ANEXO 14 – LISTA DE PRESENÇA 355

ANEXO 15 – AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE 355

ANEXO 16 – AVALIAÇÃO DE REAÇÃO 355


ANEXO 17 – CALENDÁRIO CAMPANHAS SOCIOAMBIENTAIS 366

ANEXO 18 – REGISTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 366

ANEXO 19 – IDENTIFICAÇÃO DE RESÍDUOS 366


ANEXO 20 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALOJADOS 366

ANEXO 21 – CONTROLE DE EMISSÕES PROVENIENTES DE ESCAPAMENTO DE


VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS MOVIDOS À DIESEL
Erro! Indicador não definido.6

ANEXO 22 – SELO DE MONITORAMENTO DE FUMAÇA 366

ANEXO 23 – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE NOVO PRODUTO QUÍMICO PERIGOSO


367
ANEXO 24 – SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO 377

ANEXO 25 – REGISTRO DE BOAS PRÁTICAS 377

ANEXO 27 – COMUNICAÇÃO DE EVENTOS AMBIENTAIS 377


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ANEXO 28 – INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS AMBIENTAIS 377

ANEXO 29 – ROTULAGEM PREVENTIVA 377


ANEXO 30 - INVENTÁRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS 37

1.0 REFERENCIAS

POL 0019-G Política de Sustentabilidade


NFN 0001 Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
NFN 0009 Norma de Sustentabilidade
PNR-000099 Manual de Certificação da ISO14.001
PGS 003038 Diretrizes para Gestão de Produtos Químicos
PRO 027494 Programa de Gestão de Produtos Químicos
PRO 008345 Monitorar Emissões Provenientes do Escapamento Movidos à Diesel
PRO 022144 Guia de Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos
PRO 025072 Gerenciamento de Incidentes Ambientais
PRO-023856 Programa de Gestão de Resíduos
PNR-000035 Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes
PRO - 022723 Gestão de Dispêndios Socioambientais
PNR 000070 Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional
PRO 027476 Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e
Impactos

2.0 OBJETIVO

O objetivo deste guia é orientar em relação aos quesitos necessários à mobilização e


manutenção da gestão ambiental nas obras da Diretoria de Projetos de Implantação Capital
(DIPC):
• Atender com efetividade a Missão, Visão e Valores da Vale.
• Estabelecer o Gerenciamento Ambiental a ser aplicado em Projetos na Diretoria de
Projetos Ferrosos Sul/Sudeste tendo como referência as políticas, normas e diretrizes
corporativas aplicáveis.
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• Estabelecer a proatividade, a padronização e a eficácia na aplicação das ferramentas


estabelecidas pelas boas práticas de mercado e da Vale.
• Definir os elementos do gerenciamento ambiental, cabendo às áreas envolvidas
ampliarem o escopo de acordo com a realidade e característica de cada projeto.

3.0 APLICAÇÃO

Este manual se destina às empresas contratadas e subcontratadas de Projetos de Capital


Vale, durante as fases de desenvolvimento e execução dos seus serviços.
Os processos aqui descritos são facilitadores para as atividades de mobilização e manutenção
da gestão ambiental continuada, porém, não eliminam a necessidade da análise detalhada e
específica de acordo com a realidade e o contexto socioambiental.
Questões que não estiverem contempladas neste documento podem ser esclarecidas com os
pontos focais sempre que necessário.

4.0 DESCRIÇÃO DO PROCESSO

O Guia Ambiental para Projetos de Capital foi estabelecido a partir do desdobramento das
políticas e diretrizes da Vale, assim como requisitos legais com fundamentos, procedimentos,
ferramentas e indicadores específicos que se identificam com a natureza, escopo e
abrangência do ciclo de vida dos empreendimentos (projetos e obras).
O guia estabelece o atendimento ao elemento 5 do VPS (Vale Production System) – Modelo
de Gestão da VALE.
Gerenciar os Aspectos Ambientais de todos os processos e atividades, controlá-los e
comunicá-los eficazmente é fundamental para prevenção, mitigação e compensação de
impactos ambientais. Assim, conhecer e atender aos requisitos legais, requisitos técnicos e
normativos internos, bem como às obrigações e compromissos definidos nas licenças e
autorizações ambientais, guia-nos à uma gestão ambiental efetiva.
O Guia define o conjunto de procedimentos, ferramentas e práticas aplicadas aos projetos,
estabelecendo um padrão mínimo, cuja responsabilidade de implementação, ajustes e
inclusões necessárias à curva de risco, característica do empreendimento, está na
responsabilidade das Lideranças dos Projetos.
Os elementos do Guia Ambiental para Projetos estão desenvolvidos para atender às
características e demandas ambientais geradas pelo ciclo de vida do empreendimento,
considerando essencialmente a questão da dinâmica de impactos, controles e a
temporalidade.

4.1 MOBILIZAÇÃO

Para a mobilização, a contratada deverá realizar agendamento da reunião de “instrução para


a mobilização”, onde serão repassadas todas as diretrizes de obrigações para o processo,
bem como limites de ADA, requisitos legais e estipulação dos reportes necessários ao relatório
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padrão de obrigações. As atividades somente poderão ocorrer após a aprovação da Vale


/Gerenciadora de Obra.
A contratada deverá apresentar os currículos de seus profissionais de meio ambiente antes
da contratação, a fim de aprovação da Vale /Gerenciadora. Os profissionais de meio ambiente
das empresas contratadas deverão apresentar o comprovante de regularidade do registro no
conselho de classe no ato da mobilização à Vale/Gerenciadora antes da contratação e a cada
vencimento.
A contratada deverá apresentar sistema de verificação de requisitos legais de meio ambiente.
Os documentos legais obrigatórios por atividade estão listados no arquivo Anexo 1 -
Orientação de Documentos Ambientais para Fornecedores
NOTA 1: Para o caso de fornecimento de insumos, destinação e transporte de resíduos ou
produtos, mesmo sem mobilização, os documentos devem ser encaminhados à Vale
/Gerenciadora para avaliação antes do início do processo de fornecimento ou início das
atividades.
NOTA 2: Cabe à Contratada atentar ao vencimento dos documentos de seus fornecedores e
subcontratadas, bem como a revisão ou inclusão de itens ou atividades, e atualizá-los junto à
Vale /Gerenciadora.
NOTA 3: Documentos vencidos ou não evidenciados implicam na interrupção da prestação do
serviço/produto e/ou pagamentos até a sua regularização.
NOTA 4: As empresas contratadas, subcontratadas e fornecedores não passíveis de
licenciamento ambiental deverão apresentar dispensa emitidas pelo órgão competente. Em
caso de prestação de serviços e construção de novas estruturas não contempladas pelo
licenciamento do projeto, a contratada deverá apresentar o licenciamento ambiental ou
equivalente.
A contratada deverá apresentar no início de suas atividades (a partir da reunião de kickoff):
• PGA - Plano de Gestão de Ambiental;
• PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviço de Saúde (se aplicável);
• PGRSE – Plano de Gerenciamento Resíduos Sólidos e Efluentes;
• LAIA – Levantamento Aspecto e Impacto e Ambiental, que descreve os controles
ambientais, bem como o prazo para implantá-los em campo.
• PAE – Plano de Atendimento a Emergência
A elaboração dos documentos deverá seguir Anexo 2 - check list de avaliação de
procedimento. Estes procedimentos e qualquer outro documento ambiental que necessite
aprovação deverão ser aprovados pela Vale/Gerenciadora, conforme Anexo 3 – Formulário
de Aprovação de documento. Os documentos mencionados acima deverão ser revisados
anualmente, a contar da data da aprovação pela Vale/Gerenciadora.

Havendo disponibilização de áreas do projeto para a contratada implantar o seu canteiro de


obras e canteiros avançados, também deverá ser observada a regulamentação do Anexo 4 -
Vistoria Cautelar, que atesta a qualidade ambiental da área cedida temporariamente à
contratada. Para a desmobilização - etapa em que a contratada realiza o descomissionamento
de suas instalações e encerra suas atividades - deverá ser preenchido e entregue ao setor de
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Meio Ambiente da Vale/Gerenciadora o Anexo 6 - Termo Ambiental de devolução de área, a


fim de detectar ou não passivos ambientais.
A Vale /Gerenciadora de Obra irá aplicar uma inspeção para liberação de uso do canteiro de
obra através do Anexo 7 - Check-List de Liberação do Canteiro de obras e mensalmente irá
realizar um check-list de manutenção do canteiro conforme Anexo 8 - Check-List de
Manutenção do Canteiro de obras.
A contratada deverá elaborar relatório mensal de atendimento á condicionantes aplicáveis a
cada atividade, conforme Anexo 9 - Relatório de Atendimento á Condicionantes. Ao final das
atividades a contratada deverá elaborar um relatório de desmobilização, no qual este relatório
deverá conter o acompanhamento de desmobilização das estruturas bem como destinação
de todos os resíduos gerados e entrega da área sem passivos ambientais. Poderá ser utilizado
o Anexo 9 ou outro modelo similar, com aprovação do vale/gerenciadora.

4.2 ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO MENSAL DE MEIO AMBIENTE

O Anexo 5 - Relatório Obrigatório - deverá ser entregue junto das evidências,


impreterivelmente, no dia 23 de cada mês à Vale /Gerenciadora de Obra via nuvem (será
encaminhado link para postagem) ou conforme data estabelecida por cada unidade de projeto.
Em caso de falha no link, a Vale /Gerenciadora de Obra deve ser comunicada de imediato a
fim de regularização ou encaminhamento de outras opções de reporte.
Os documentos a serem entregues deverão estar organizados, legíveis e rastreáveis,
atendendo aos padrões determinados pela Vale/Gerenciadora. O não cumprimento da entrega
do Anexo 5 e evidências, conforme estabelecido à contratada, poderá ser passível de
penalidades.
Após a entrega do Anexo 5 - Relatório Obrigatório pelas contratadas, a Vale/Gerenciadora irá
avaliar se a entrega foi ou não atendida conforme estabelecido. Caso seja verificado alguma
não conformidade na entrega do Anexo 5 - Relatório Obrigatório, a contratada poderá ser
penalizada.
São obrigações ambientais, dentre outras, que compõe reporte mensal as disciplinas abaixo
discriminadas a seguir.

4.2.1 Aspectos e Impactos Ambientais

O LAIA – Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais deverá ser elaborado pela área
de meio ambiente da contratada que, tendo o conhecimento das atividades a serem
desenvolvidas na frente de serviço, apontará os Controles Ambientais necessários a fim de se
evitar impacto ambiental adverso conforme Anexo 10 – LAIA. Todos os colaboradores deverão
ser treinados antes do início das atividades e sempre que houver atualização no LAIA. O
preenchimento deve ser realizado conforme modelo disponibilizado. Deverá ser atendido
todas as obrigações conforme PRO-027476 Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e
Avaliação de Aspectos e Impactos. As contratadas deverão implantar LAIA visual em campo,
para reconhecimento da equipe de trabalho quanto aos impactos oriundos de suas atividades.
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4.2.2 Requisitos Legais

Todas as empresas contratadas devem atender aos requisitos ambientais (municipais,


estaduais e federais), garantindo que estejam em conformidade com os compromissos
ambientais assumidos e demais requerimentos ambientais vigentes, incluindo os
compromissos em decorrência do processo de licenciamento ambiental (condicionantes),
aplicáveis ao projeto e aos requisitos ambientais ou quaisquer outros procedimentos da Área
Corporativa Vale.
As contratadas deverão realizar o registro e verificação de licenças, alvarás, outorgas,
dispensas e outros cadastros legais necessários para a execução das atividades nas frentes
de serviço ou a elas ligadas – incluindo subcontratação. Todos os documentos legais
referentes às atividades prestadas, direta e indiretamente (conforme Anexo 1), deverão ser
evidenciados.

4.2.3 Gestão de fornecedores

Antes da iniciação de qualquer processo de aquisição de produto ou serviço, o responsável


pela Compra ou Contratação deve identificar fornecedores em potencial, preferencialmente,
das áreas ao entorno da obra, em atendimento à Gestão de Fornecedores.
São considerados fornecedores críticos aqueles os quais seus serviços ou produtos afetam
ou podem afetar de forma significativa o Meio Ambiente da empresa ou seu entorno, incluindo
comunidades.
A solicitação de qualificação de fornecedor deve ser via e-mail ao ponto focal responsável
(contatos disponibilizados ao final desse documento).
A avaliação deverá ser conduzida pelas áreas de Meio Ambiente da contratada e Vale
/Gerenciadora de Obra. Para tal, serão solicitados documentos que comprovem a legalidade
ambiental da empresa, antes da contratação ou aquisição dos insumos.
Quando aplicável, demais colaboradores envolvidos no processo de avaliação de
fornecedores serão convocados por e-mail à Vale /Gerenciadora de Obra a fim de concluir em
conjunto a avaliação dos fornecedores, emitindo a aprovação final via e-mail ao ponto focal
da contratada.

4.2.4 Inspeções

Para que as áreas sejam monitoradas de forma a evitar possíveis impactos ambientais, são
realizadas, periodicamente, inspeções em todas as frentes de serviço.
A identificação de desvios é levantada pela Vale/Gerenciadora de obra através de:
● Auditorias internas e externas;
● Blitz Ambiental;
● Inspeções ambientais.
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NOTA1: Os desvios, identificados durante os processos acima e que representem riscos ao


meio ambiente, devem ser gerenciadas por meio do uso das ferramentas de notificação e/ou
interdição.
NOTA 2: A contratada deverá realizar a Autoinspeção, sendo realizado 1 x por semana pelo
TMA e 1 x por mês pelo encarregado da frente de serviço. Para tal, deverá ser utilizado o
Anexo 11 – Inspeção Área Contratada. Deverá ser definido pelo técnico de meio ambiente da
contratada uma semana para aplicar o Anexo 12 – Inspeção de Área.
A Vale/Gerenciadora deverá realizar inspeção, através do Anexo 12 – Inspeção de Área nas
frentes de trabalho conforme cronograma definido pela liderança.

4.2.4.1 Notificação e Interdição

As ferramentas “Notificação” e “Interdição” são dispositivos administrativos utilizados para:


● Evitar o impacto ambiental eminente;
● Cientificar os líderes da Contratada de modo formal sobre o descumprimento de
requisitos legais e ou normativos da VALE.
Todas as situações listadas na tabela abaixo devem ser notificadas. A depender da situação
observada em campo, deve-se também realizar a “Interdição” conforme tabela abaixo:

Quando se deve Notificar Severidade


Não atendimento a Requisito Legal - pelas Vale, contratadas e Crítica /Catastrófica
subcontratadas (licenças, CTF, GCA, ASV-DAIA, e demais
autorizações legais).
Não atendimento às condicionantes do projeto e/ou das contratadas Crítica /Catastrófica

Desvio que teve prazo para tratativa reprogramado duas vezes e que Moderada
ainda NÃO FOI RESOLVIDO

Não realização de comunicado de Vazamento/transbordamento de Grave


vazamento/ transbordamento de efluentes (químico e sanitário)

Caminhão betoneira realizando limpeza da bica de concreto em local Grave


inadequado
Não realização de comunicado de Vazamento e/ou iminência de Grave
vazamento de produto químico
Ausência de Kit de emergência Grave

Falta de dispositivos de controle em campo / estruturas em Grave


desacordo com projeto aprovado

Quando se deve Interditar Severidade


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Quando a empresa não possuir a autorização de um determinado Crítica /Catastrófica


equipamento e/ou instalação: Ex. LO de posto de abastecimento,
licença de motosserra e trator, MOP do motorista do caminhão
comboio
Quando o prazo negociado para adequação, estabelecido na Crítica /Catastrófica
Notificação, não foi cumprido, e a condicionante fizer referência a
um determinado equipamento e/ou instalação: Ex.
a) Condicionante para instalação de filtro de manga em galpão, que
não foi cumprida pela contratada recebe uma Notificação. Caso a
Contratada não resolva o problema no prazo deverá ser Interditada.
b) Notificação para o desvio de adequação de caminhão comboio
que não foi atendido no prazo proposto; c) Notificação para o
vazamento de adequação de ETE que não foi atendido no prazo
proposto; d) Notificação para adequação de limpeza de lava bicas
que não foi atendida no prazo acordado;
Quando o vazamento de produto químico atingir solo, água e/ou Crítica /Catastrófica
outros recursos naturais;
Material depositado inadequadamente podendo ocasionar Crítica /Catastrófica
aterramento de vegetação ou carreamento p/ curso d’ água
Carreamento de sólidos para cursos d água Crítica /Catastrófica

Somente a Vale/Gerenciadora de Obra, pode liberar o reinício das atividades após a


verificação da efetiva implantação das ações solicitadas, após interdição. O reinício das
atividades, sem a liberação formal da Vale/Gerenciadora de Obra, é considerado falta grave.
Os prazos de regularização das Notificações e Interdições deverão ser definidos entre as
partes, sendo que em casos de situações que infrinjam os requisitos legais do projeto, a data
será estipulada pela Vale/Gerenciadora.
NOTA 1: Itens de inspeção de rotina devem ser cadastrados como leves.
NOTA 2: A prorrogação do cumprimento de datas definidos nos planos de ação, quando
aplicável, poderá ser realizada apenas uma vez.
NOTA 3: A prorrogação somente poderá acontecer durante o mês de abertura da ação. No
caso de imprevistos fora desse prazo, o atraso pode ser justificado, embora não prorrogável.

4.2.5 Captação de mão de obra

As contratadas deverão, primordialmente, realizar a absorção de trabalhadores nas cidades


ao entorno da obra. Essa medida visa o atendimento aos objetivos e metas preconizadas nos
estudos ambientais, e estratégia de implantação do projeto, bem como forma de internalizar e
potencializar os efeitos positivos da geração de empregos.

4.2.6 Treinamentos
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Os treinamentos devem ser realizados para assegurar que todos os empregados no projeto
tenham conhecimento da importância da execução das atividades associadas aos cuidados
com o meio ambiente, conforme Anexo 13 – Matriz de Treinamento por função.
O Controle de Treinamentos e evidências dos treinamentos são de responsabilidade das
Contratadas, e deverão ser apresentados à Vale/Gerenciadora como evidência. Deverá ser
utilizado o Anexo 14 – Lista de Presença ou conforme modelo da Contratada.
O treinamento introdutório deverá ser ministrado através de material (apresentação)
disponibilizada pela Vale/Gerenciadora para todo funcionário antes do início das atividades.
Em hipótese alguma poderá ser apresentado material diferente.
Deverá ser realizado a avaliação do treinamento através do Anexo 16 – Avaliação de reação
ou conforme modelo da contratada.
São treinamentos obrigatórios e eles devem ser repassados ao efetivo, inclusive liderança:

Treinamento Introdutório – 4hrs com validade de 730 dias;


Treinamento LAIA – 1hrs com validade de 365 dias;
FISPQ– 1hrs com validade de 365 dias;
Kit de Emergência Ambiental – 1hrs com validade de 365 dias;
Gestão Resíduos – 1hrs com validade de 365 dias;
Gestão Efluentes – 1hrs com validade de 365 dias;
Gestão de Produtos Químicos – 1hrs com validade de 365 dias;
5S – 1hrs com validade de 365 dias;
Monitoramento Emissões Atmosférica – 1hrs com validade de 365 dias;
Política de sustentabilidade – 1hrs com validade de 365 dias;

4.2.7 Campanhas Ambientais

As empresas contratadas deverão realizar campanha de educação ambiental mensal


conforme calendário pré-definido pela Vale/Gerenciadora – Anexo 17 – Calendário
Campanhas Socioambientais para todos os trabalhadores, com o objetivo de disseminação e
intensificação das informações e promoção da cultura de sustentabilidade no projeto. As
campanhas deverão ser registradas com foto e listas de presença. Deverá ser enviado como
evidências o Anexo 18 – Registro de Educação Ambiental junto às obrigações mensais.
As campanhas deverão ser realizadas com material visual, como banners, folders, informativo,
cartazes, divulgação via e-mail/WhatsApp e outros meios de comunicação.
Deverão ser realizados DSMA – Diálogo Semanal Meio Ambiente a serem realizados 1 x por
semana em cada frente de trabalho com temas variados a escolha de cada empresa.
As divulgações devem abranger no mínimo 90% do efetivo total da empresa.

4.2.8 Inventário de Estruturas

A construção de instalações definitivas nas obras de implantação de projetos deve ser


avaliada com criticidade, devido às características peculiares como temporalidade, custo,
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localização etc. Assim, se faz necessária a adoção de instalação temporária de algumas


estruturas. Abaixo estão descritas as principais diretrizes de construção e uso de cada uma
das instalações temporárias padronizadas neste documento, não devendo ser única e
exclusivamente tomadas como suficientes para controle de impacto ambiental. Deve ser
adotado o padrão ABNT e boas práticas aplicáveis.
Para a construção de cada instalação, devem ser consideradas as seguintes orientações:
• Planejamento prévio e sustentável das instalações;
• Elaboração de projetos, considerando-se a modulação das estruturas, visando ao
reaproveitamento das mesmas em outros projetos;
• Aproveitamento passivo dos recursos naturais (água, energia, insumos etc.);
• Gestão do consumo da água, da geração dos resíduos, da qualidade do ar e do
ambiente interior;
• Uso racional de materiais;
• Uso de ecoprodutos e tecnologias sustentáveis sempre que possível;
• Reutilização de materiais quando possível.
• Adoção de procedimentos e boas práticas voltadas para a melhoria do desempenho
ambiental na instalação (uso de toalhas industriais, recolhimento de óleo usado para
tratamento, reuso de água, utilização de corpos de prova de concreto, chapas,
madeiras etc.);
• Estabelecimento de cronograma de manutenção, conforme a necessidade de cada
instalação.
• A contratada deverá realizar a identificação de suas estruturas bem como inventariá-
las.

4.2.9 Gestão de Resíduos

As empresas devem implantar medidas que visem não apenas o gerenciamento da geração
de resíduos, mas também:
• Recusar/rejeitar: evitar a geração do resíduo Ex: utilizar embalagem retornável;
• Reduzir: diminuir a geração de resíduos Ex: reduzir área de papelão das embalagens,
imprimir frente e verso;
• Reutilizar: encontrar uma nova utilização para os materiais antes de descartá-los como
resíduo Ex: utilizar folha de rascunho, usar pallets que seria descartado;
• Reciclar: enviar os resíduos para a reciclagem Ex: reciclagem de papel, plástico, sucata
metálica;
• Recuperar: recuperar materiais que podem gerar energia. Ex: coprocessamento de
resíduo.
Deverá ser apresentado mensalmente o Inventário de resíduos.

4.2.9.1 Coletores de Coleta Seletiva


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Os canteiros e frentes de serviço deverão ser providos “Coletores de Resíduos” adequados à


natureza e à quantidade de resíduo. Estes coletores podem ser desde caçambas e tambores
a lixeiras com tampa e identificação de material resistente e duráveis.
Os coletores de resíduos deverão ser resistentes quanto à interferência de intempéries
(chuvas), pragas e animais peçonhentos (contato direto com o solo). Além disso os coletores
de resíduos recicláveis devem ser acessíveis e cujos modelos evitem o contato direto dos
usuários com a tampa (levantar a tampa com as mãos) evitando contaminações.
Abaixo segue modelos de coletores adequados às exigências ambientais e de saúde e
segurança:
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Deposito Intermediário de Resíduos – DIR

Os Depósitos Intermediários de Resíduos devem ser instalados estrategicamente, de forma a


diminuir a distância de geração dos resíduos até o local de segregação.
Para os locais de armazenamento temporário de resíduos deve-se considerar a sinalização
de material resistente e duráveis de segurança e de identificação dos resíduos.
Os DIR devem ser projetados de modo a evitar e controlar a ocorrência de fogo, explosão ou
de qualquer liberação de contaminantes para a água, ar ou solo, ou seja, ele deve possuir
condições higiênico-sanitárias satisfatórias.
Os resíduos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a alteração de sua
classificação (não devem ser misturados).
Os resíduos das Classes IIA e IIB não devem ser armazenados juntamente com resíduos
classe I, em face da possibilidade de a mistura resultante ser caracterizada como resíduo
perigoso.
Para o Deposito Intermediário de Resíduos – DIR deve-se prever no mínimo:
• Baias nas cores padrão da coleta seletiva;
• Identificação dos Resíduos armazenados;
• Cobertura para proteção de intempéries;
• Sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas não autorizadas;
• Sinalização de material resistente e duráveis e equipamentos de segurança;
• Medidas de controle de poluição ambiental.
• Fácil acesso para a retirada dos resíduos pelo responsável do transporte.
• Rotina de limpeza e organização

Cabe a Contratada garantir que não haja acúmulo de resíduos além da capacidade de
“Coletores de Resíduos” e dos “DIRs”. Deve ser previsto DIR específico para resíduos
perigosos (Classe I).
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A contratada deverá seguir a legislação aplicável (ex. NBR-12.235 e NBR-11.174) para


construção e uso dos depósitos de resíduos sob sua responsabilidade.

4.2.9.2 Resíduos Classe I

O local para armazenagem temporária de Resíduos Classe I deve seguir as orientações da


ABNT BNR-12.235.
O local de armazenamento de Resíduos Classe I deve possuir piso impermeável, sistema de
drenagem, cobertura e ventilação, sinalizada adequadamente (identificada e com as devidas
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placas de risco de material resistente e duráveis). O local de armazenamento deve prever


sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas não autorizadas.
Os contentores de resíduos Classe I devem ser mantidos fechados, exceto por ocasião da
manipulação dos resíduos. Devem ser manuseados com cuidado de forma a preservar sua
estanqueidade, impedindo o seu rompimento e consequentemente vazamento do material
acondicionado. Devem também ser manuseados sempre por pessoal treinado e dotado de
EPI, especialmente quando estiver acondicionando resíduos corrosivos, tóxicos ou, de
qualquer outro modo nocivo ao homem.
Os resíduos devem ser dispostos na área, respeitando-se as características de
compatibilidade dos resíduos e armazenados de forma a facilitar as inspeções visuais.
Devem ser inspecionados, periodicamente, a fim de se detectar possíveis pontos de
deterioração e vazamentos causados por corrosão ou outros fatores.
Devem ser Isentos de defeitos estruturais, amassados ou com ferrugem acentuada;
Devem ser utilizados apenas de tambores certificados pelo INMETRO, conforme Portaria
347/08;
Os resíduos perigosos devem possuir a FDSR - Ficha com dados de segurança de resíduos
químicos de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 16725: 2011. A FDSR deve estar
disponibilizada na baia de acondicionamento junto aos tambores, no transporte e deve ser
elaborada por profissional com conhecimentos técnicos do resíduo perigoso em relação aos
requisitos desta Norma ABNT.
Os resíduos Classe I devem ter rótulo de identificação do resíduo, e caso forem transportados
devem ter Ficha de Emergência.
As lâmpadas fluorescentes devem ser acondicionadas em recipientes que assegurem a
integridade das mesmas. A contratada deverá prever a disponibilização de coletores
específicos na cor laranja para o descarte de pilhas e baterias. A contratada deverá prever
inclusive a disponibilização de coletores específicos na cor laranja para o descarte de luvas
de raspa de couro.
Caso haja o descarte fora da área da Vale (via CMD) o transporte bem como todos os
procedimentos deverão ser realizados conforme legislação aplicável.

4.2.9.3 Resíduos Serviço de Saúde

A segregação, acondicionamento, armazenamento e transporte de resíduos de serviço de


saúde devem atender aos requisitos descritos na Resolução ANVISA – RDC nº 306/04.
A identificação dos RSS deve permitir o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações ao correto manejo. Nos sacos e recipientes, devem ser
utilizados símbolos, cores e frases, identificando cada tipo de resíduo.
Os RSS devem ser segregados no local de sua geração, de acordo com suas características
físicas, químicas e biológicas, o seu estado físico e riscos envolvidos.
No armazenamento temporário, não se deve dispor diretamente os resíduos sobre o piso,
sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. A sala de
resíduos de saúde deve ter pisos e paredes lisas, laváveis, pontos de iluminação artificial, ser
sinalizada e ter acesso restrito.
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Todas as contratadas que forem gerar resíduos de serviço de saúde (RSS) devem elaborar e
protocolar junto à gerenciadora de obras o PGRSS com responsável técnico. O responsável
técnico deve ter o registro atualizado no órgão competente à sua profissão, e estar em dia
com o pagamento.
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta,
transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, conforme
estabelecido no anexo 2 – Check list de avaliação.

4.2.9.4 Resíduos Classe II

O projeto deve dispor de um sistema de coleta seletiva conforme diretrizes da Resolução


CONAMA 275/01.
As contratadas devem dispor de kits de coleta seletiva em quantidades e tamanhos suficientes
para atender toda a demanda da obra (canteiros e frentes de serviço).
Os profissionais de meio ambiente devem avaliar os locais de geração de resíduos
disponibilizando os coletores conforme o tipo de resíduo gerado. Nas frentes de serviço não
é recomendável a disposição de coletores para resíduos orgânicos.
Os coletores devem ser suspensos, sem contato direto com o solo, identificados com
simbologia adaptada ao tamanho do coletor utilizado. Devem ser dotados de cobertura e/ou
tampa.
A madeira deve ser armazenada de maneira organizada, em caçambas ou baias, para
posterior retirada ou autorização para descarte e os pregos devem ser retirados.

Na tabela abaixo é definido o padrão dos coletores a serem dispostos nos canteiros:

Tabela 2: Padrão de coleta seletiva para Projetos DIPC

A coleta dos resíduos deve ser constante, de acordo com a programação do projeto, em todas
as frentes de serviços e no canteiro, sendo promovida sua segregação e sendo
encaminhados, posteriormente, para a área de armazenamento temporário DIR e
posteriormente ao CMD.
Os resíduos orgânicos deverão ser gerenciados conforme cada projeto e definido com a
Vale/Gerenciadora.
A contratada poderá usar, caso necessite o Anexo 19 – Identificação de Resíduos.
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4.2.9.5 Caçambas

Para o caso das empresas que adotarem caçambas:


• Todas as caçambas devem possuir drenagem no fundo, a fim de evitar acúmulo de
água;
• As caçambas de resíduos Classe II A devem possuir cobertura quando necessário,
sendo definido a obrigatoriedade pela Vale/Gerenciadora de Obra.
• No caso de armazenagem de resíduos orgânicos, as caçambas devem ser
tecnicamente projetadas para esta finalidade (compactadores estacionários), não
sendo permitida a liberação de odores fortes e líquidos, e elas devem ser dispostas em
local dotado de contenção.

4.2.9.6 Orientações Gerais

Todos os colaboradores deverão ser treinados em temas relacionados à coleta seletiva.


Todos os profissionais que manipulam resíduos (classe I e classe II ) deverão ser treinados.
A destinação final deve ser solicitada a Vale/Gerenciadora de Obra por meio do MID quando
a área possuir acesso ao CMD.
No caso de projetos sem utilização do CMD, ou que a Contratada seja responsável pela
destinação final do resíduo, esta deve informar à Vale/Gerenciadora de Obra sempre que
houver saída de material.
As contratadas responsáveis pela destinação final de seus resíduos devem providenciar toda
documentação, tais como licenças e certificados das prestadoras destes serviços (aterro para
resíduos de construção civil, coprocessamento, incineração, recebedores de embalagens
vazias de agrotóxicos, pilhas e baterias usadas, CTF para destinadores de pneus inservíveis
etc.), e encaminhar cópia para a Vale/Gerenciadora de obra.
As atividades de coleta e rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado deve possuir
autorização válida emitida pela ANP. (Resolução CONAMA 362/05, Art. 2° e 18 inciso III).
A disposição final de resíduos sobre o solo, bem como sua destinação para aterros sanitários
e aterros industriais somente poderá ser feita mediante licença ambiental válida destes locais.
A contratada deverá apresentar à Vale/Gerenciadora a documentação referente ao descarte
adequado dos resíduos e efluentes gerados no projeto, que não forem destinados através do
CMD. A contrata deverá seguir o que preconiza a DN 232/2019 - Sistema Estadual de
Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e Portaria 280 de 29 de Junho de 2020, bem
como apresentar as licenças ambientais dos fornecedores de transporte e do destino final. A
contratada deverá entregar a documentação do processo realizado mensalmente, sendo eles
a MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos e CDF – Certificado de Destinação Final. A
contratada deverá exigir das suas subcontratadas de destinação final a emissão do CDF logo
que for acusado o recebimento do resíduo no sistema da MTR da FEAM.
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As contratadas que possuírem alojamento ou repúblicas devem implantar placas informativas


sobre consumo sustentável de água e energia e descarte correto de resíduos conforme Anexo
20 – Educação Ambiental para Alojados

4.2.10 Gestão hídrica

Quando aplicável, devem ser reportadas todas as captações relativas aos projetos vigentes a
partir da leitura dos hidrômetros/horímetros de abastecimento e alimentação das frentes.
Deverá ser reportada a quantidade de água potável consumida mensalmente.

4.2.11 Gestão Fluviométrica

Quando aplicável, devem ser reportadas as medições fluviométricas relativas aos projetos
vigentes.

4.2.12 Qualidade do Ar

Para minimizar a emissão de material particulado deve-se executar, sempre que necessário,
a aspersão de água (água não potável) por meio de caminhões-pipa ou sistemas de aspersão
nas vias de acesso.

Notas:
• O Projeto deve garantir a eficácia da aspersão
• No caso de a aspersão ser de responsabilidade da Diretoria Operacional na qual o
projeto está instalado, o Projeto deve interagir com a área responsável para minimizar
o aspecto ambiental da geração de poeira.
Toda a frota de veículos ou equipamentos móveis ou estacionários movidos a diesel deve ser
avaliada quanto ao nível de enegrecimento da fumaça emitida nas seguintes situações:
I. No início de suas atividades na área da Vale;
II.No máximo até 90 dias, podendo ser definida periodicidade menor pela
Vale/Gerenciadora de obra, considerando a proatividade do projeto;
III. Após parada para manutenção;
IV. Quando for observada qualquer anormalidade visual nos gases emitidos
Os veículos e equipamentos devem obedecer aos requisitos abaixo para serem realizadas as
medições:
I. O motor do veículo/equipamento deverá estar em temperatura normal de operação; neste
caso, antes de iniciar o teste, o motor deverá ser colocado em funcionamento durante 30
minutos;
II. O nível de óleo do motor e da solução de arrefecimento deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante;
III. Antes de iniciar as medições, o operador deve certificar-se de que o veículo ou
equipamento está devidamente freado, pedal de embreagem não pressionado e a alavanca
de mudança na posição neutra;
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IV. Todos os dispositivos que alteram a aceleração do veículo, tais como ar-condicionado,
freio motor etc., devem ser desligados;
V. O motor deve estar em marcha lenta;
VII. A fim de preservar a integridade mecânica do motor, acelerar lentamente até atingir a
rotação da máxima livre, certificando-se de sua estabilização na faixa recomendada pelo
fabricante. Caso ocorra alguma anormalidade durante a aceleração do motor, desacelerar
imediatamente e interromper o ensaio;
VIII. Sistema de escapamento sem ocorrência de vazamentos de gás ou entrada de ar;
IX. Os monitoramentos feitos em áreas descobertas, devem ser reprogramados em caso de
ocorrência de chuvas e/ou ventos fortes ou neblina. Devem sempre ser realizado durante o
dia.
As avaliações de veículos e equipamentos móveis não devem ultrapassar o Índice 2 (40%) da
Escala. Para altitudes superiores a 500 metros, e para outros estados, que não seja MG,
admite-se o índice 3 (60%) da Escala (Resolução CONTRAN 510/77).
Para equipamentos estacionários, as avaliações não devem ultrapassar o índice 1 (20%).
Caso as medições de fumaça preta excedam os limites estabelecidos na Resolução
CONTRAN 510/77 do padrão da Escala Ringelmann para veículos e equipamentos móveis,
deve ser cessada a operação ou atividade dos mesmos e providenciada a correção ou
substituição.
O Anexo 21 Anexo 21 - Controle de Emissões Provenientes de Escapamento de Veículos e
Equipamentos Movidos à Diesel deverá ser utilizado para realização dos testes em campo. O
selo (anexo 22- Selo de Monitoramento de Fumaça) preenchido após as avaliações deve
permanecer disponível nos equipamentos e máquinas.

4.2.12.1 Descrição do Ensaio

Com o motor em marcha lenta, o dispositivo acelerador deve ser acionado rapidamente até
que se atinja a máxima velocidade angular de operação do motor, recomendada pelo
fabricante;
OBS: No tacômetro (ou conta-giros), a máxima velocidade angular do motor corresponde à
rotação imediatamente inferior ao início da faixa vermelha de rotações (que podem causar
danos ao motor). Não se deve, em hipótese alguma, atingir a faixa vermelha do tacômetro;

I. A velocidade angular obtida, conforme item anterior, deverá ser mantida por 7 segundos,
após o que, deve-se aliviar o dispositivo acelerador até que o motor retorne à velocidade
angular de marcha lenta;
II. Os passos descritos nos dois itens anteriores devem ser repetidos por 10 (dez) vezes.
Entre uma sequência e outra, o período de marcha lenta não deverá ser inferior a 2
segundos e nem superior a 10 segundos;
III. A partir do quarto ciclo (inclusive) deverão ser registrados os valores referentes às
condições de aceleração (valor máximo instantâneo) e de velocidade angular máxima
(valor persistente por mais de 5 segundos);
IV. O observador deve estar a uma distância de 30 m a 50 m do veículo/ equipamento a
ser avaliado e não deve olhar em direção à luz do sol;
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V. O observador deve segurar a escala de Ringelmann reduzida com o braço esticado e


avaliar o grau de enegrecimento dos gases de escapamento no ponto de medida através
do orifício da escala, contra um fundo branco (com dimensões mínimas de 70cm x 70cm)
e determinar qual dos padrões da escala mais se assemelha à tonalidade dos gases
emitidos;
VI. O ensaio é considerado válido quando a diferença entre a maior e a menor leitura não
for superior a 1 (uma) unidade da escala de Ringelmann reduzida;
VII. Os valores finais considerados como sendo os graus de enegrecimento para as
condições de aceleração e de máxima velocidade angular do motor, serão aqueles que
corresponderem às leituras mais frequentes dentre as sete observações registradas para
cada uma das duas condições de velocidade angular do motor.
Para EQUIPAMENTOS, os resultados do ensaio estarão em conformidade com os padrões
legais quando atender ao seguinte requisito:
a) O resultado referente às leituras correspondentes à máxima velocidade angular do
motor for igual ou inferior ao padrão Nº 2 da escala Ringelmann reduzida.
Caso a contratada opte em realizar o monitoramento de emissões atmosféricas através de
teste de opacidade, o laudo do mesmo deverá ter validade de no máximo 90 dias.

4.2.13 Gestão CO2

No intuito da neutralização da emissão de carbono para execução das obras, através de ações
proativas que minimizem a emissão de carbono na atmosfera, seguem abaixo ações para
serem implementadas.
I. Alimentar os canteiros de obra com energia fotovoltaica e equipamentos (conforme
RT do contrato);
II. Mobilizar todos os veículos leves como sendo flex e abastecer os mesmos somente
com etanol;
III. Buscar parcerias com cooperativas de reciclagem para tratar todos os resíduos
gerados de forma a eliminar o envio de resíduos para aterros sanitários;
IV. Buscar ações para minimizar o uso de ar-condicionado nos canteiros (telhados
verdes, ventiladores, etc. );
V. Como não poderemos eliminar a emissão de carbono dos veículos equipamentos
dos projetos, fazer campanha nas comunidades para plantio de arvores como forma de
compensação;
VI. Estruturas nos canteiros sistema de paisagismo;
VII. Adotar lâmpadas LED;
VIII. Minimizar a utilização de papel e quando necessário utilizar papel reciclado;
IX. Promover campanhas para que todos os funcionários conheçam as ações e estejam
engajados com a neutralização das emissões de gás carbono;
X. Captação de água da chuva para irrigação de jardins e utilização nos vasos
sanitários;
XI. Manter manutenção das vias de trânsito de veículo do projeto ;
XII. Manter manutenções dos veículos e equipamentos em dia.
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XIII. Implantar programa de incentivo de uso de plantas e ou/flores no canteiro de obras.

A emissão de GEE deverá ser reportado conforme anexo PNR-000056 – Manual para
Precificação do Carbono em Investimentos.

4.2.14 Produtos Químicos

4.2.14.1 Aquisição

Todos os produtos químicos utilizados, em atividades próprias ou contratadas, devem estar


preferencialmente cadastrados no sistema de Materiais Vale.
A VALE adota os critérios estabelecidos pela ONU no Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) – internacionalmente compreensível e aplicável – com o objetivo de aumentar a
proteção da saúde humana e do meio ambiente, reduzindo os riscos ocupacionais e
ambientais no ciclo de aplicação de produtos químicos (da aquisição à disposição final)
fundamentados na classificação e comunicação dos perigos associados aos produtos
químicos;
Todo produto químico, como substância ou como componente, constante na Lista Proibida
deverá ter seu cadastro negado, impedindo sua aquisição ou contratação.
Todo produto químico, como substância ou como componente, constante na Lista Restrita
deverá passar por uma análise das áreas de riscos, meio ambiente e saúde e segurança que
determinarão o seu cadastramento ou não, sob quais condições o referido produto poderá ser
autorizado para uso na área. Se existirem condições em que o uso seja autorizado, a área
deve estabelecer plano de ação para atender à estas condições e à sua substituição, incluindo
a delimitação de prazos.
A contratada deverá implantar ferramenta para avaliação de produto químico e consequente
classificação em produto químico perigoso e não perigoso.
A contratada deverá realizar avaliação de meio ambiente, higiene ocupacional e segurança
do trabalho antes da entrada de um novo produto químico perigoso no projeto conforme Anexo
23 – Formulário de Avaliação de Novo Produto Químico Perigoso.

Todo produto químico (puro, mistura, natural ou sintético) deve possuir FISPQ / Ficha de
Emergência na língua local, como condição de aquisição, ingresso e uso, mesmo que
temporário. Caso a FISPQ / Ficha de Emergência não seja fornecida na língua local na
aquisição do produto, a mesma deverá ser traduzida antes da análise. Devem estar
disponíveis cópias atualizadas das FISPQ’s nos locais de utilização (desde as áreas de
armazenamento, manuseio até o descarte final dos mesmos). É importante que as FISPQ’s
de outros produtos que não tenham relação com o local, sejam retiradas do local para evitar
confusão e erros.

4.2.14.2 Transporte Rodoviário e Transferência de Produtos Químicos Perigosos


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Além do disposto na legislação aplicável, quando o transporte ou a transferência estiverem


sob de responsabilidade direta ou indireta da Vale, devem estar disponíveis os kits de
emergência (materiais básicos para atendimento a emergência), adequados aos produtos
químicos transportados, e o condutor deve ser qualificado para usá-los para o atendimento
inicial, quando isso puder ser feito sem riscos à sua segurança.
Devem-se verificar as condições operacionais do veículo ou equipamento e suas condições
gerais de segurança (falhas nos mecanismos de transporte da mercadoria, mecanismos de
contenção, disposição da carga, sistemas de freios etc.).

4.2.14.3 Armazenamento

Além do disposto na legislação e normas técnicas aplicáveis ao armazenamento de produtos


químicos, estas devem contar com acesso controlado, restrito a trabalhadores autorizados,
sinalização de segurança que identifique os riscos do acesso ao local.
Os produtos químicos devem ser armazenados conforme definido pelo fabricante na FISPQ.
As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ter:
• Cobertura;
• Ventilação;
• piso impermeável;
• sistema de contenção e/ou drenagem e captação de líquidos para o caso de derrames
ou vazamentos de produtos;
• identificação de material resistente e duráveis;
• sistema de acesso restrito;
• capacidade volumétrica da bacia de contenção;
• rotina de limpeza e organização;
• sistema de detecção e combate a incêndio;
• FISPQ dos Produtos Químicos Perigosos armazenados;
• Tabela de incompatibilidade
• sinalização de segurança de material resistente e duráveis que identifique os riscos do
acesso ao local.

Os produtos químicos devem ser armazenados conforme sua compatibilidade química. Em


caso de incompatibilidade os produtos químicos devem ser armazenados em locais separados
por barreira física, que impeça o contato entre eles. As áreas de armazenamento de produtos
líquidos ou fluidos devem ser dotadas de bacias de contenção em geral, a capacidade
volumétrica da bacia de contenção deve ser no mínimo igual ao volume do maior tanque, mais
o volume de deslocamento da base deste tanque e os volumes equivalentes aos
deslocamentos dos demais tanques conforme (NBR17505). A bacia de contenção deve ser
dotada de sistema de drenagem e rotina de limpeza. As FISPQs devem estar disponíveis nos
locais de armazenamento dos produtos (almoxarifados, baias etc.).

4.2.14.4 Fracionamento
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Quando necessário fracionar o conteúdo de uma embalagem grande em volumes menores


adequados ao uso, deve-se ter o cuidado de escolher recipientes adequados, apropriados ao
tipo produto, duráveis e compatíveis. Deve ser evitado o uso de recipientes improvisados.
Estas embalagens devem ser identificadas com as mesmas informações exigidas para sua
embalagem original, incluindo a simbologia do GHS, garantindo a correta identificação do
produto fracionado, conforme Anexo 29- Rotulagem Preventiva. Cuidados especiais para seu
armazenamento também devem ser tomados.

4.2.14.5 Rotulagem

As identificações deverão ser de material resistente e duráveis identifique os riscos do acesso


ao local. Todos os produtos químicos deverão possuir rótulos legíveis, e em língua pátria. Para
produtos domissanitários grau de risco 1 é obrigatório somente rótulo, ficando dispensada a
apresentação da FISPQ. Para o transporte de produtos perigosos e externo deverão seguir a
legislação aplicável.

4.2.14.6 Requisitos Gerais

Deverá ser considerado o procedimento PGS 003038 – Gestão de Produtos Químicos para
produtos químicos.
Deverá ser elaborado Plano de Gestão de Produtos Químicos que contemple, no mínimo:
• Responsabilidades administrativas;
• Inventário de produtos químicos, incluindo seus procedimentos para atualização,
conforme anexo 30 – Inventário de Produtos Químicos;
• Identificação e avaliação dos perigos e riscos à Saúde, Segurança e Meio Ambiente
das atividades e processos que envolvem os produtos químicos;
• Sistemática para pesquisar e identificar substâncias alternativas e/ou menos
perigosas;
• Identificação e sistemática para o controle e gestão de substâncias que constam na
Lista Restrita da Vale, e seus respectivos planos de ação;
• Autorizações especiais necessárias para aquisição, transporte, armazenamento, uso
e pós uso de produtos submetidos a controle, quando for o caso. Incluindo a definição
e formalização do responsável técnico;
• Avaliação da adequação das condições de transporte, armazenamento, transferência,
uso e pós uso;
• Adequação da sinalização do local de armazenamento e uso e rotulagem dos
produtos;
• Adequação, atualização e disponibilização das Fichas com Dados de Segurança;
• Sistemática para garantir que os fracionamentos de produtos químicos estejam
adequados e bem identificados;
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• Mapeamento de equipamentos e instrumentos críticos submetidos a planos de


manutenção e de calibração;
• Capacitação do pessoal envolvido para lidar com os riscos dos produtos químicos;
• Identificação e avaliação dos equipamentos de proteção individual e coletiva
adequados ao tipo de produto, além da garantia à sua disponibilidade e a integridade
• Informações sobre como agir em caso de emergência;
• Planejamento para evitar ou minimizar a geração de resíduos de produtos químicos;
• Avaliação da gestão de produtos químicos e sua evolução.

4.2.15 Gestão Mudança

Todas as mudanças devem ser reconhecidas pelo setor de meio ambiente e todos os
formulários de gestão de mudança devem ser encaminhados em anexo como evidência. É
obrigatória a análise de aspectos e impactos, bem como atualização da planilha de referência
com as alterações que se fizerem pertinentes.

4.2.16 Programa de Monitoramento da Qualidade e Quantidade de Água Superficial

Caso haja a necessidade de monitoramentos hídricos, deve-se atentar aos parâmetros,


valores de referências e periodicidade das análises. Os resultados deverão ser transcritos na
aba de referência, e as evidências encaminhadas em anexo.

4.2.17 Supressão

Caso haja a atividade de supressão, as contratadas, após autorização da equipe de meio


ambiente Vale/Gerenciadora, deverão realizar o monitoramento dos itens abaixo:
• Monitoramento da delimitação de áreas a serem suprimidas;
• Identificação e dimensionamento dos pátios de estocagem do material lenhoso;
• Mecanismos utilizados para supressão;
• Monitoramento/resgate de fauna e flora;
• Volume do material lenhoso estocado conforme classificação (nativa ou exótica),
conforme PNR 000104.

4.2.18 ADA – Area Diretamente Afetada

Há a necessidade de demarcação da ADA previamente a qualquer intervenção realizada,


sobretudo em novas áreas. A padronização da demarcação deverá ser avaliada e autorizada
previamente pela Vale Fiscalizadora. A empresa deverá informar mensalmente, junto à
documentação obrigatória, as áreas intervindas no mês e a prospecção do mês seguinte, em
fotografia georreferenciada atualizada.
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4.2.19 Monitoramento de Assoreamento de Cursos de Água e Modificação da


Morfologia Fluvial

As contratadas deverão realizar, quando aplicável, ações de controle a fim da mitigação e/ou
prevenção dos impactos, com fotos, dos monitoramentos de assoreamento de cursos d’agua
e modificação da morfologia fluvial.

4.2.20 Retenção e reposição de top-soil

As contratadas devem seguir as orientações abaixo quanto à atividade de remoção de top-


soil:
• Coleta e armazenamento de solo orgânico e serrapilheira para utilização nas áreas de
reabilitação de recomposição de flora;
• Estimativa do volume armazenado e indicação de áreas de recomposição.
• Identificar as áreas de estocagem de top soil, conforme placas de sinalização padrão
Vale.
• Realizar registro fotográfico das ações

4.2.21 Reabilitação de áreas degradadas

Para as atividades de áreas degradadas as contratadas deverão seguir as orientações abaixo:

Evidências de recomposições de áreas realizadas, controles de sedimentos proteção de


taludes, revegetação por método de hidrossemeadura ou similar, plantio de mudas nativas,
acompanhamento e monitoramento entre outros.

4.2.22 Controle de Sedimentos

Para as atividades controle de sedimentos as contratadas deverão seguir as orientações


abaixo:

Evidências da implantação de drenagem, leiras de proteção, sumps e demais metodologias


que se fizerem pertinentes.

4.3 BLITZ MEIO AMBIENTE

Serão realizadas auditorias com objetivo de verificar as conformidades ambientais referentes


aos itens de procedimentos Vale e legislação ambiental aplicável.
Todas as auditorias, de campo ou documental, poderão ou não serem comunicadas
previamente, e os relatórios encaminhados ao setor de Meio Ambiente da Contratada para as
devidas tratativas. Os tipos de auditoria são descritos a seguir:

4.3.1 Auditoria Requisitos Legais


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Demonstra o nível de conformidade legal e de outros requisitos em relação ao meio ambiente


das empresas contratadas do projeto, com periodicidade estimada a cada 6 meses.

4.3.2 Auditoria Guia Ambiental

Essa auditoria tem por objetivo demonstrar a aderência aos requisitos do Guia Ambiental das
empresas contratadas do projeto e com periodicidade estimada a cada 6 meses.

4.3.3 Auditoria de Fornecedor e subcontratadas

Essa auditoria tem por objetivo demonstrar o nível de conformidade legal e de outros requisitos
em relação ao meio ambiente dos fornecedores e subcontratadas das empresas que atendem
ao projeto, passível de visita in loco, com periodicidade estimada a cada 6 meses.

4.3.4 Caminhada Ambiental

Tem por objetivo verificar a conformidade legal e atendimento ao Guia Ambiental e


atendimento legal das empresas contratadas do projeto, com periodicidade estimada mensal.
Será realizada Caminhada Ambiental Cruzada, onde as empresas irão se auditar, com o apoio
da Vale/Gerenciadora, com periodicidade mínima anual.

4.3.5 Auditoria de VPS

Tem por objetivo verificar se a empresa está aderente aos itens contidos no VPS, na temática
de meio ambiente, com periodicidade estimada a cada 3 meses ou conforme demanda de
cada projeto.

4.3.6 Auditoria ISO14001

Devido a contratada estar inserida no escopo de atividades da Vale, esta auditoria tem por
objetivo verificar a aderência do atendimento da contratada aos itens da ISO 14001, para fins
de certificação e manutenção da certificação na ISO 14001. Com periodicidade estimada a
cada 3 meses ou conforme demanda de cada projeto.

4.4 BOAS PRÁTICAS

O Registro de Boas Práticas de Meio Ambiente visa auxiliar o projeto na disseminação e


utilização de práticas já implantadas, a fim de aperfeiçoar suas atividades e processos.
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As Boas Práticas identificadas devem ser encaminhadas para Vale/Gerenciadora de Obra


através do setor de Meio Ambiente das Contratadas, através do Anexo 25– Registro de Boas
Práticas.
É importante que as Boas Práticas sejam registradas o mais rápido possível, para que a
disseminação traga retorno com brevidade.
A Vale/gerenciadora irá aprovar a Boa Prática enviada pela Contratada. Para que a boa prática
seja aprovada, deve ter relação com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)
instituídos pela ONU ou mensurar ganhos relacionados com os itens abaixo:

• Energia - Uso de energia limpa/renovável


• Água - redução do consumo
• Qualidade da água - Garantia da qualidade da água em cursos hídricos
• Mudanças Climáticas - redução de emissões de GEE / Uso de fontes renováveis para
combate da alteração climática.
• Qualidade do Ar - Redução da emissão de material particulado
• Qualidade do solo - Diminuição da geração de resíduos/reutilização

A Vale/gerenciadora irá realizar o book de boas práticas mensal e irá divulgar para que as
contratadas realizem abrangência.

4.5 REUNIÕES

Serão realizadas reuniões mensais com a divulgação dos resultados e tratados assuntos
pertinentes.

4.6 COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS AMBIENTAIS

Todo evento ambiental deverá ser reportado à Vale/Gerenciadora de Obra imediatamente ao ocorrido
via telefone, e-mail ou WhatsApp, e formalizada no prazo máximo de 24horas e nos fins de semana
com prazo de 48hrs.
Deverá ser realizado a classificação do evento através do Anexo 06 da PNR 0070 – Classificação
de Eventos Ambientais e o reporte através do Anexo 27 – Comunicação de Eventos Ambientais.
A não comunicação dos eventos é considerada não conformidade grave e poderá ser passivo de
notificações e interdições
Em situações de eventos envolvendo vazamento de produtos químicos e outros eventos classificados
a partir de grave, deverá ser realizada a investigação de falha através do Anexo 28 – Investigação
de Eventos Ambientais.
Para eventos a partir de grave, a Vale/Gerenciadora deverá participar da investigação.
A investigação terá um prazo de 7 dias da data do ocorrido para ser finalizada.
A Vale/Gerenciadora deverá aprovar a investigação do evento após 7 dias do envio bem como plano
de ação e acompanhar as ações tomadas. A aprovação da investigação pela Vale/Gerenciadora deve
ser feita após 07 dias do envio da investigação (tolerância máxima de 10 dias). Se o evento repetiu
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com a mesma causa raiz, a ação não foi eficaz e deve abrir um plano adicional no próprio formulário.
Se o plano de ação adicional não for suficiente, deve haver revisão no LAIA. Ocorrências como
achados arqueológicos fortuitos, também devem ser registradas.
NOTA1 : no caso de achados fortuitos, a atividade deve ser paralisada imediatamente até a análise e
liberação pela equipe de meio ambiente da Vale/Gerenciadora.
NOTA 2: conforme PNR000070.

4.7 RESGATE DE FAUNA

Todo animal encontrado nas áreas do projeto deverá ser acionado o Serviço de Emergência
para realização do resgate do mesmo. O aparecimento de animais na área é considerado uma
ocorrência ambiental.

4.8 KIT DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL

As contratadas deverão dispor de kits de emergência ambiental dimensionado conforme


demanda nas atividades e frentes de serviços com equipamentos movidos a combustíveis
e/ou que utilizem produtos químicos. No caso de impactos considerados significativos (análise
realizada junto ao LAIA), a empresa deve considerá-lo junto ao PAE – Plano de Atendimento
a Emergências. É proibido o uso de serragem, sendo somente utilizado pó absorvente e turfas,
EPI’s, tambores homologados pelo Inmetro e demais ferramentas necessárias. A rotina de
simulados deve ser incluída no PAE - Plano de Atendimento a Emergências - para impactos
significativos, conforme determinação das normas vigentes.

Segue a relação de recursos materiais que podem variar de acordo com os riscos associados
à atividade operacional, que deverão estar disponíveis no canteiro para atendimento a
emergências ambientais, conforme a seguir. A equipe de Meio Ambiente Vale/Gerenciadora
deverá consultar para definição da disponibilidade do kit conforme necessidade local.

. Item Situação Quantitativo do Kit


Armazenagem / Manuseio de até 200 litros de (01) Pá / (01) Enxada / (01) Vassoura
produtos químicos, como: tintas, solventes, (01) Tambor vazio ou big bag homologado pelo INMETRO
desengraxantes, sabões, polímeros, lubrif icantes, (01) Rolo de manta absorvente ou em pedaços
01 combustíveis, etc. (01) Bacia de Contenção 100 litros
(01) Absorvente em pó (50 kg).
(01) Lava olhos
(01) Extintor de incêndio para inf lamáveis
EPI’s conf orme FISPQ do produto
Armazenagem / Manuseio de 201 a 600 litros de (02) Pás / (02) Enxadas / (02) Vassouras
produtos químicos, como: tintas, solventes, (02) Tambores, bombonas ou big bag vazios homologados pelo
desengraxantes, sabões, polímeros, lubrif icantes, INMETRO
02 combustíveis, etc. (01) Rolo de manta absorvente ou em pedaços
(01) Bacia de Contenção 100 litros
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(03) Absorvente em pó (50 kg)


(01) Lava – olhos
(01) Extintor de incêndio para inf lamáveis
EPI’s: conf orme FISPQ do produto.
Armazenagem / Manuseio de acima de 601 litros (02) Pás / (02) Enxadas / (02) Vassouras
de produtos químicos, como: tintas, solventes, (02) Tambores, bombonas ou big bag vazios homologados pelo
03 desengraxantes, sabões, polímeros, lubrif icantes, INMETRO
combustíveis, etc. (02) Rolo de manta absorvente ou em pedaços
(01) Bacia de Contenção 100 litros
(04) Absorvente em pó (50 kg)
(01) Lava – olhos
(01) Extintor de incêndio para inf lamáveis
EPI’s: conf orme FISPQ do produto.
(01) Pá / (01) Enxada / (01) Vassoura
(20) Sacos plásticos resistentes 100 lts (preto)
04 Caminhão Comboio e/ou transporte f racionado / (01) Absorvente em pó (saco de 10 kg)
“carretinha” (homologada pelo INMETRO) (10) Cordões absorvente óleo e derivados
(01) Bacia de Contenção 50 litros
(01) Extintor de incêndio compatível para inf lamáveis
EPI’s: conf orme FISPQ do produto.
NOTA:
1- Para atividades que envolvam riscos de explosão e / ou, que façam uso de produtos inflamáveis, devem ser utilizados materiais
anti-faiscante (pás e enxadas).
2- O Kit poderá ser fracionado em frentes de serviço.

Cuidados Especiais:
• Disponibilizar EPI’s para o manuseio do kit;
• Todos os kits de emergência ambiental deve conter instrução de uso afixada
externamente, sempre livre de sujeiras que impossibilitem sua leitura e aplicação.
• Os materiais deverão ser utilizados apenas para atendimento de emergências
ambientais, como vazamento de produto químico, oleosos, etc;
• Os tambores que estiverem em utilização deverão ser identificados com etiquetas
conforme PRO 022144;
• O acesso ao Kit deverá ocorrer por empregado capacitado para utilização dos
materiais;
• Os materiais utilizados e faltantes deverão ser complementados.

4.9 RECURSOS HÍDRICOS

Toda e qualquer atividade operacional em que a contratada estiver executando suas


atividades a montante ou nas proximidades de um curso hídrico e/ou reservatório e que estes
possam ser impactados pelas obras, pelo canteiro e acessos utilizados pela empresa, deverá
ser implantado sistemas de proteção de forma a eliminar/previr quaisquer danos ao meio. Ex:
sump´s, paliçadas, leiras etc.
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É proibida a captação de água superficial sem a autorização nas dependências da VALE.


A Vale informará a contratada quais os tomadores de água disponíveis para o carregamento
dos caminhões pipa que realizarão a umidificação das vias de acesso.
A contratada deverá manter registros do volume, horário e ponto de captação da água
diariamente, para posterior elaboração do relatório de balanço hídrico (mensal).
A água para consumo humano deverá ser fornecida por meio de bebedouro ou galões de água
mineral adquirida na região.

4.10 PLANO DE CHUVA

Durante os períodos de chuva a contratada deverá apresentar um Plano de Chuvas,


detalhando controles ambientais, dimensionamento de drenagem de acordo com pluviometria
para encaminhamento das águas, proteções de taludes e áreas sem cobertura vegetal,
paliçadas, sump´s, diques drenantes, uso de floculantes e demais ações e serviços a serem
executados para eliminação dos impactos ambientais principalmente relacionado a qualidade
da água dentro dos limites. O cronograma de ações deverá ser apresentado semanalmente
em reuniões específicas, juntamente às evidências fotográficas em relatório. Deve ser
apresentado até julho de cada ano.

4.11 PERFOMANCE DE MEIO AMBIENTE

Tem por objetivo mensurar o desempenho das empresas contratadas e verificar a aderência
do sistema de gerenciamento ambiental, por meio do cumprimento de normas e
procedimentos.
A avaliação possui a finalidade de determinar a extensão na qual os requisitos legais estão
sendo cumpridos, bem como subsidiar a avaliação do IDF.
Será realizado, mensalmente, avaliação de performance das contratadas, cuja duração dos
serviços seja superior a 04 (quatro) meses e/ou sua aplicabilidade seja estabelecida pelas
Áreas de Projetos da Vale/Gerenciadora de Obra.
A Avaliação de Performance Ambiental das Contratadas deve ser realizado individualmente,
para cada contratada.
Após a consolidação dos dados será gerada a nota, variando de 0 a 100, conforme abaixo:

RUIM< 30%
REGULAR ≥31% < 60%
BOM≥61% < 89%
ÓTIMO ≥90% < 100%

A contratada que tiver melhor pontuação anualmente será premiada e reconhecida pelo
desempenho e compromisso com as obrigações ambientais.
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4.12 GERADORES DIESEL

Os geradores são equipamentos de apoio às obras que geram energia elétrica através da
combustão de óleo diesel. A energia gerada abastece os diversos instrumentos de trabalho
utilizados nos canteiros. A sua instalação é possível observando as premissas ambientais:
• Construção de base para apoio do gerador a ser utilizado;
• Instalação de bacia externa independente da bacia interna capaz de absorver todo o
volume do combustível utilizado;
• Implantação de cobertura com telhas de fibrocimento, ecológicas ou metálicas
dispondo a ponteira do escapamento para fora do telhado;
• Proteger o espaço aberto da bacia externa com dispositivos para eliminar entrada de
água de chuvas.
OBS.: Verificar a possibilidade da instalação de sistema fotovoltaico, solar pela contratada
para a geração de energia limpa, sugere-se também a ligação em rede de distribuição Vale.

5.0 RESPONSABILIDADES

5.1 MEIO AMBIENTE VALE

São funções da equipe de Meio Ambiente Vale/gerenciadora:


• Participar da reunião inicial de contrato apresentando à empresa contratada o
processo de mobilização,
• apresentação do Sistema de Gestão Ambiental os programas de Meio Ambiente e
Socioambientais internos;
• Promover o processo de mobilização das empresas contratadas e liberar acesso
das empresas, suas máquinas, ferramentas e empregados mediante verificação dos
requisitos legais aplicáveis;
• Avaliar toda documentação de Meio Ambiente das empresas contratadas,
subcontratadas e fornecedores, que se fizerem necessários;
• Auditar a atuação das contratadas quanto às atividades ligadas à gestão de Meio
Ambiente e notificar as situações não conformes detectadas para as devidas
correções;
• Arquivar a documentação da empresa contratada até o término do contrato.
• Orientar e auditar o Treinamento de Ambientação para as empresas contratadas;
• Realizar auditoria na empresa contratada;
• Realizar junto ao Gestor de Contratos a liberação do Canteiro de Obras, Container,
Moradias, e demais infraestruturas da contratada.

5.2 MEIO AMBIENTE CONTRATADA

As funções da equipe de Meio Ambiente da empresa contratada são:


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• Orientar a equipe quanto à necessidade da realização de suas atividades somente


nas áreas autorizadas, ficando sob responsabilidade da contratada a marcação da
ADA autorizada de interferência, repassada pelo Meio Ambiente DIPC, com
pontaletes identificados com distanciamento mínimo de 20m;
• Cumprir o que determina neste procedimento;
• Apresentar todos os documentos referentes ao processo de mobilização
imediatamente após a reunião de kick-off, em meio digital, em link a ser
disponibilizado para postagem. A organização dos documentos deverá seguir a
ordem apresentada durante a reunião de esclarecimentos da mobilização;
• A empresa contratada deverá cumprir as determinações do Meio Ambiente da Vale
/Gerenciadora de Obra e legislações aplicáveis, normas, contrato e seus anexos
(RT), em caso de descumprimento a empresa contratada poderá ser notificada e/ou
multada;
• Comunicar de imediato ao Meio Ambiente Vale /Gerenciadora de Obra e Gestor do
Contrato todas as ocorrências de Incidentes e condições inseguras ambientalmente;
• Comunicar de imediato ao Meio Ambiente Vale /Gerenciadora de Obra e Gestor do
Contrato todas ocorrências e emergências ambientais;
• Remeter ao Meio Ambiente Vale /Gerenciadora de Obra relatório mensal conforme
relatório padrão até o 3º dia útil do mês;
• Manter em dia a documentação obrigatória por atividade (Anexo 1 - arquivo
Orientação de Documentos para Fornecedores) da empresa e subcontratadas;
• Treinar todos os empregados na Planilha de Aspectos, Impactos e Controles
relacionados às atividades exercidas, bem como treinamentos específicos às
funções desempenhadas;
• Aplicar medidas disciplinares aos seus empregados que negligenciarem as normas
e procedimentos e manter registros destas advertências e notificações em seu
arquivo para fins de auditorias internas;
• Garantir a interrupção das tarefas, quando constatar ou proposto pelos
trabalhadores, em função da existência de impacto ambiental grave e iminente,
confirmando o fato de imediato Vale /Gerenciadora de Obra;
• Realizar Inspeções de Meio Ambiente no canteiro de obras ou frentes de serviços e
verificar o cumprimento das determinações legais referentes ao Meio Ambiente,
assim como normas, instruções, recomendações e outros atos sobre o assunto;
• As empresas contratadas que não têm necessidade de manter Técnico de Meio
Ambiente deverão designar formalmente por e-mail Responsável pela Contratada
para cuidar dos assuntos relacionados ao tema durante a permanência da empresa
na obra;
• Cabe à contratada conhecer e fazer cumprir o plano de gestão ambiental da
empresa, bem como manter atualizada a documentação disponível aos seus
funcionários.
• Estas exigências mínimas não eximem as empresas contratadas de suas
responsabilidades de cumprimento das Legislações pertinentes em sua totalidade,
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e em caso de autuações, as mesmas deverão apresentar todas as documentações


exigidas pelos órgãos competentes.

ANEXOS

ANEXO 1 – ORIENTAÇÃO DE DOCUMENTOS


Microsoft Excel
AMBIENTAIS PARA FORNECEDORES
97-2003 Worksheet Formato: “Microsoft Excel”

ANEXO 2 – CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE


Microsoft Excel
PLANOS
97-2003 Worksheet Formato: Microsoft Word

ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE APROVAÇÃO DE


Microsoft Excel
DOCUMENTO
97-2003 Worksheet Formato: Microsoft Word

ANEXO 4 – VISTORIA CAUTELAR


Microsoft Word 97 Formato: Microsoft Excel
- 2003 Document

ANEXO 5 – RELATÓRIO OBRIGATÓRIO


Formato: Microsoft Excel

ANEXO 6 – TERMO AMBIENTAL DE


Microsoft Word 97 DEVOLUÇÃO DE ÁREA
- 2003 Document Formato: Microsoft Excel
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ANEXO 7 – CHECK-LIST DE LIBERAÇÃO DO


Microsoft Excel
CANTEIRO DE OBRAS
97-2003 Worksheet Formato: Microsoft Excel

ANEXO 8 – CHECK-LIST DE MANUTENÇÃO DO


Microsoft Excel CANTEIRO DE OBRAS
97-2003 Worksheet

ANEXO 9 – RELATÓRIO DE ATENDIMENTO Á


Microsoft Word 97 CONDICIONANTES
- 2003 Document

Microsoft Excel ANEXO 10 – LAIA


97-2003 Worksheet

Microsoft Excel ANEXO 11 – INSPEÇÃO ÁREA CONTRATADA


97-2003 Worksheet

Microsoft Excel ANEXO 12 – INSPEÇÃO DE ÁREA


97-2003 Worksheet

ANEXO 13 – MATRIZ DE TREINAMENTO POR


Microsoft Excel FUNÇÃO
97-2003 Worksheet
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ANEXO 14 – LISTA DE PRESENÇA


Microsoft Excel
97-2003 Worksheet

Microsoft Excel ANEXO 15 – AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE


97-2003 Worksheet

Microsoft Excel ANEXO 16 – AVALIAÇÃO DE REAÇÃO


97-2003 Worksheet

ANEXO 17 – CALENDÁRIO CAMPANHAS


Microsoft Excel SOCIOAMBIENTAIS
97-2003 Worksheet

ANEXO 18 – REGISTRO DE EDUCAÇÃO


Microsoft AMBIENTAL
PowerPoint 97-2003 Presentation

Adobe Acrobat
ANEXO 19 – IDENTIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
Document

ANEXO 20 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA


Adobe Acrobat ALOJADOS
Document
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ANEXO 21 - CONTROLE DE EMISSÕES


PROVENIENTES DE ESCAPAMENTO DE
Microsoft Excel
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS MOVIDOS À
97-2003 Worksheet DIESEL

ANEXO 22 – SELO DE MONITORAMENTO DE


Microsoft Excel FUMAÇA
97-2003 Worksheet

ANEXO 23 – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE


Microsoft Word 97 NOVO PRODUTO QUÍMICO PERIGOSO
- 2003 Document

Microsoft Excel ANEXO 24 – SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO


97-2003 Worksheet

Microsoft
ANEXO 25 – REGISTRO DE BOAS PRÁTICAS
PowerPoint 97-2003 Presentation

ANEXO 27 – COMUNICAÇÃO DE EVENTOS


Microsoft AMBIENTAIS
PowerPoint 97-2003 Presentation

ANEXO 28 – INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS


Microsoft Excel AMBIENTAIS
97-2003 Worksheet
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Microsoft
ANEXO 29 – ROTULAGEM PREVENTIVA
PowerPoint 97-2003 Presentation

ANEXO 30 – INVENTÁRIO DE PRODUTOS


Microsoft Excel QUÍMICOS
97-2003 Worksheet

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