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FISIOLOGIA
FISIOLOGIA
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
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3.1.7 Digestão e absorção de vitaminas ...................................................................... 47
3.2 Minerais.................................................................................................................... 48
3.2.1 Cálcio........................................................................................................................ 48
3.2.2 Magnésio ................................................................................................................. 49
3.2.3 Potássio, Sódio e Cloro......................................................................................... 50
3.2.4 Ferro ......................................................................................................................... 50
3.2.5 Zinco......................................................................................................................... 52
3.2.6 Selênio ..................................................................................................................... 52
3.2.7 Cobre........................................................................................................................ 53
3.2.8 Boro .......................................................................................................................... 54
3.2.9 Manganês................................................................................................................ 54
CAPÍTULO 4 - FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO................................................................. 56
4.1 Sistema cardiovascular e respiratório ................................................................. 58
4.2 Sistema musculoesquelético ................................................................................ 61
4.3 Sistema endócrino ................................................................................................. 63
4.4 Composição corporal ............................................................................................. 68
4.5 Tríade da Mulher atleta ......................................................................................... 69
REFERENCIAS..................................................................................................................... 73
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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parácrina por moléculas que atuam localmente nos tecidos do trato GI, assim como
a regulação hormonal por hormônios secretados pela mucosa (MARIEB, HOEHN,
2007).
Em resumo, o sistema digestório é regulado extrinsecamente pelo sistema
nervoso autônomo e pelo sistema endócrino e, intrinsecamente, pelo sistema
nervoso entérico e vários reguladores parácrinos. Os detalhes dessa regulação
serão descritos nas seções subsequentes.
1.3 Boca
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1.4 Esôfago
FIQUE LIGADO
MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS
A deglutição é um movimento voluntário, isto é, executamos conscientemente o ato
de engolir. A partir daí, os movimentos peristálticos conduzem o bolo alimentar pelo
tubo digestório. Esses movimentos são involuntários, isto é, independem da nossa
vontade. São contrações dos músculos situados no esôfago, no estômago e nos
intestinos, onde são mais intensos. Além de empurrar o alimento ao longo do tubo
digestório, promovem a sua mistura. Os movimentos peristálticos participam
da digestão mecânica, fazendo com que o bolo alimentar seja empurrado do
esôfago para o estômago.
1.5 Estômago
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SAIBA MAIS
Microbioma intestinal
Várias colônias de bactérias prosperam nas condições adversas do intestino e estão
fortemente envolvidas na manutenção de uma nutrição saudável, metabolismo
normal e função imunológica adequada. Estas bactérias comensais ajudam: 1) na
digestão de carboidratos não digeríveis, 2) a metabolizar ácidos biliares e drogas, e
3) sintetizam aminoácidos e muitas vitaminas. Além de contribuir na digestão, esses
micróbios também protegem contra bactérias patogênicas, secretando substâncias
antimicrobianas que impedem a proliferação de bactérias prejudiciais no intestino.
Cada pessoa tem uma composição única da flora intestinal e alterações na sua
composição têm sido associadas ao desenvolvimento de doenças gastrointestinais e
metabólicas.
Para saber mais acesse: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28626231
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que possuem uma espessura de duas células. As placas são separadas entre si por
grandes espaços capilares denominados sinusóides.
Os sinusóides possuem poros extremamente grandes (denominados fenestras)
e, ao contrário dos outros capilares, não possuem uma lâmina basal. Isso faz com
que eles sejam muito mais permeáveis que os outros capilares, permitindo mesmo a
passagem de proteínas plasmáticas com moléculas não polares ligadas a proteínas
(como gorduras e colesterol). Os sinusóides também possuem células de Kupffer
fagocitarias, que fazem parte do sistema reticulo endotelial. As fenestras, a ausência
de lâmina basal e a estrutura em placa do fígado provem um contato íntimo entre os
hepatócitos e o conteúdo do sangue.
Sistema Porta Hepático
Os produtos da digestão que são absorvidos pelos capilares sanguíneos do
intestino não entram diretamente na circulação geral. Em vez disso, esse sangue é
liberado primeiramente ao fígado. Os capilares do sistema digestório drenam na veia
porta do fígado que transporta o sangue, aos capilares hepáticos. Somente após o
sangue ter passado através desse leito capilar secundário é que ele entra na
circulação geral, através da veia hepática que drena o fígado. O termo sistema porta
é utilizado para descrever esse padrão único de circulação: capilares ⇒ veia ⇒
capilares ⇒ veia. Além de receber sangue venoso do intestino, o fígado recebe
sangue arterial através da artéria hepática própria.
O fígado tem várias funções importantes, ele atua como um filtro mecânico,
filtrando o sangue que viaja do sistema intestinal; desintoxica vários metabólitos,
incluindo a quebra de bilirrubina e estrogênio. Além disso, o fígado tem funções
sintéticas, produzindo albumina e fatores de coagulação sanguínea. No entanto,
seus principais papéis na digestão são a produção da bile e o metabolismo de
nutrientes. Todos os nutrientes absorvidos pelos intestinos passam pelo fígado e são
processados antes de viajar para o resto do corpo. A bile produzida pelas células do
fígado, entra no duodeno. Aqui, os sais biliares quebram os lipídios em partículas
menores, de modo que há uma área de superfície maior para que as enzimas
digestivas atuem (OGOBUIRO, TUMA, 2018).
Vesícula biliar
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CAPÍTULO 2 - MACRONUTRIENTES
2.1 Carboidratos
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2.1.1 Fibras
Evitar todos tipos de carboidratos ou restringir seriamente a ingestão deste
macronutriente; é impossível atender às nossas necessidades de fibras. Todos os
alimentos ricos em fibras naturais também são ricos em carboidratos. A ingestão
recomendada de fibras é de 38 g por dia para homens e 25 g por dia para mulheres
(TRUMBO et al., 2002). Talvez mais conhecida por seu papel em manter a
regulação da digestão, a fibra tem mais funções do que se imagina. Indivíduos com
altas ingestões de fibras parecem ter menos riscos de doença coronariana, acidente
vascular cerebral, hipertensão, diabetes e obesidade. Alimentos ricos em fibras são
protetores contra o câncer colorretal, e o aumento da ingestão de fibras melhora a
doença do refluxo gastroesofágico e hemorroidas, colesterol no sangue e níveis de
glicose (KACZMARCZYK, MILLER, FREUND, 2012). Além disso, as fibras são
alimentos para as bactérias normais (saudáveis) que residem no seu intestino e
fornecem nutrientes e outros benefícios para a saúde. Para aumentar o consumo de
fibras, coma frutas, verduras, grãos integrais e feijões com frequência.
Existem 2 tipos diferentes de fibras solúveis e insolúveis. Ambos são
importantes para a saúde, a digestão e a prevenção de doenças. Fibra solúvel atrai
água e transforma-se em gel durante a digestão. Isso retarda a digestão. Fibra
solúvel é encontrada em farelo de aveia, cevada, nozes, sementes, feijões, lentilhas,
ervilhas e algumas frutas e legumes. A fibra insolúvel é encontrada em alimentos
como farelo de trigo, vegetais e grãos integrais. Adiciona volume às fezes e parece
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Às vezes, as pessoas olham para o índice glicêmico (IG) para avaliar a saúde
dos alimentos ricos em carboidratos, mas isso também simplifica demais a boa
nutrição. O IG classifica os alimentos contendo carboidratos de 0 a 100. Essa
pontuação indica o aumento da glicose no sangue de um único alimento contendo
50 gramas de carboidrato em comparação com 50 gramas de glicose pura, que tem
um escore gastrintestinal de 100. Alimentos digeridos lentamente e absorvidos -
como maçãs e alguns cereais de farelo - goteja glicose na corrente sanguínea e um
baixo escore IG. Alimentos de alto IG, como pão branco e flocos de milho, são
rapidamente digeridos e absorvidos, inundando o san gue com glicose. Pesquisa
sobre o IG é mista, alguns estudos sugerem que as dietas baseadas em alimentos
com baixo IG estão associadas a menores riscos de diabetes, obesidade e doenças
cardíacas, mas outros estudos não mostram tal relação (ESFAHANI et al., 2009).
Muitos fatores influenciam a pontuação IG de um alimento, incluindo:
• O grau de maturação de uma fruta (quanto mais madura a fruta, maior a
pontuação);
• A quantidade e o tipo de processamento a que um alimento foi submetido;
• Se o alimento é comida na forma crua ou cozida;
• A presença de gordura, vinagre ou outros ácidos.
Todos esses fatores complicam a utilidade do IG. Além disso, muitos alimentos
com alto teor calórico e baixo teor de nutrientes, como algumas barras de chocolate
e sorvetes, têm escores gastrointestinais desejáveis, enquanto alimentos mais
nutritivos, como tâmaras e batatas assadas, têm pontuações mais altas. É
importante reconhecer que a saúde de um alimento depende em grande parte de
sua densidade nutricional, não de seu tipo de carboidrato ou de seu índice
gastrintestinal (ESFAHANI et al., 2009).
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2.2 Lipídeos
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colesterol, por isso, atua como um emulsificante. Atrai e retém a gordura, enquanto é
simultaneamente atraída e retida pela água. A emulsificação aumenta a área de
superfície dos lipídeos mais de mil vezes, tornando-os mais acessíveis às enzimas
digestivas.
Uma vez que o conteúdo estomacal tenha sido emulsificado, as enzimas de
quebra de gordura atuam nas triglicérides e diglicerídeos para separar os ácidos
graxos de suas bases de glicerol. À medida que a lípase pancreática entra no
intestino delgado, ela decompõe as gorduras em ácidos graxos livres e
monoglicerideos. Mais uma vez, outro obstáculo se apresenta. Como as gorduras
passarão pela camada aquosa de muco que reveste o revestimento absorvente do
trato digestivo? Como antes, a resposta é bile. Os sais biliares envolvem os ácidos
graxos e monoglicerideos para formar micelas. Micelas têm um núcleo de ácido
graxo com um exterior solúvel em água. Isso permite um transporte eficiente para o
microvilo intestinal. Aqui, os componentes de gordura são liberados e disseminados
nas células do revestimento do trato digestivo (CAREY, SMALL, BLISS, 1983;
PALERMO, 2014).
Assim como os lipídios exigem manuseio especial no trato digestivo para se
mover dentro de um ambiente à base de água, eles exigem um tratamento similar
para viajar na corrente sanguínea. Dentro das células intestinais, os monoglicerideos
e os ácidos graxos se reagrupam em triglicérides. Triglicerídeos, colesterol e
fosfolipídios formam lipoproteínas quando associados a um transportador proteico.
As lipoproteínas têm um núcleo interno composto principalmente de triglicérides e
ésteres de colesterol (um éster de colesterol é um colesterol ligado a um ácido
graxo). O envelope externo é feito de fosfolipídios intercalados com proteínas e
colesterol. Juntos, eles formam um quilomícron, que é uma grande lipoproteína que
agora entra no sistema linfático e logo será liberada na corrente sanguínea, através
da veia jugular no pescoço. Os quilomícrons transportam gorduras alimentares
perfeitamente através do ambiente à base de água do corpo para destinos
específicos, como o fígado e outros tecidos do corpo (CAREY, SMALL, BLISS,
1983).
Os colesteróis são pouco absorvidos quando comparados aos fosfolipídios e
triglicérides. A absorção de colesterol é auxiliada por um aumento nos componentes
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de gordura da dieta e é prejudicada pelo alto conteúdo de fibras. Esta é a razão pela
qual uma alta ingestão de fibras é recomendada para diminuir o colesterol no
sangue. Alimentos ricos em fibras, como frutas frescas, vegetais e aveia, podem se
ligar aos sais biliares e ao colesterol, impedindo sua absorção e levando-os para
fora do cólon (CAREY, SMALL, BLISS, 1983).
Se as gorduras não forem absorvidas adequadamente, como é visto em
algumas condições médicas, as fezes de uma pessoa conterão grandes quantidades
de gordura. Se a má absorção de gordura persistir, a condição é conhecida como
esteatorréia. A esteatorréia pode resultar de doenças que afetam a absorção, como
a doença de Crohn e a fibrose cística.
Grande parte dos triglicerídeos que o corpo recebe da comida é transportada
para depósitos de gordura dentro do corpo, se não for usada para produzir energia.
Os quilomícrons são responsáveis por transportar os triglicérides para vários locais,
como músculos, seios, camadas externas sob a pele e camadas internas de gordura
do abdômen, coxas e nádegas, onde são armazenadas pelo corpo no tecido adiposo
para uso futuro. Como isso é feito? Lembre-se de que os quilomícrons são grandes
lipoproteínas que contêm um triglicerídeo e um núcleo de ácido graxo. Paredes
capilares contêm uma enzima chamada lipoproteína lípase que desmantela os
triglicerídeos nas lipoproteínas em ácidos graxos e glicerol, permitindo assim que
estes entrem nas células adiposas. Uma vez dentro das células adiposas, os ácidos
graxos e o glicerol são reagrupados em triglicérides e armazenados para uso
posterior. As células musculares também podem absorver os ácidos graxos e usá-
los para trabalho muscular e geração de energia. Quando as necessidades
energéticas de um indivíduo excedem a quantidade de combustível disponível,
apresentada a partir de uma refeição recente ou atividade física prolongada, se
esgota as reservas de energia de glicogênio, as reservas de gordura são
recuperadas para a utilização de energia (NELSON, COX, 2011b; PALERMO, 2014).
Como o corpo exige energia adicional, o tecido adiposo responde
desmantelando seus triglicerídeos e distribuindo glicerol e ácidos graxos diretamente
no sangue. Após o recebimento dessas substâncias, as células sedentas de energia
as dividem em pequenos fragmentos. Esses fragmentos passam por uma série de
reações químicas que geram energia, dióxido de carbono e água.
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2.3 Proteínas
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pelo corpo para regular a glicose no sangue. Algumas proteínas fornecem estrutura.
A proteína colágeno dá estrutura aos ossos, dentes e pele. O cabelo e as unhas
dependem da queratina. Outras proteínas são anticorpos. Sem proteína adequada, o
sistema imunológico não pode defendê-lo adequadamente contra bactérias, vírus e
outros invasores. Anticorpos são as proteínas do sangue que atacam e neutralizam
esses invasores. As proteínas mantêm o equilíbrio de fluidos. O fluido está presente
em muitos compartimentos do seu corpo. Está dentro das células (líquido
intracelular), no sangue (líquido intravascular) e entre as células (líquido intersticial).
Os fluidos também fluem entre esses espaços. São as proteínas e minerais que os
mantêm em equilíbrio. As proteínas são muito grandes para passar livremente pelas
membranas que separam os compartimentos, mas como as proteínas atraem a
água, elas agem para manter o equilíbrio de fluidos adequado. Se a sua ingestão de
proteína é muito baixa para manter os níveis normais de proteína no sangue, o
líquido irá vazar para os tecidos circundantes e causar inchaço chamado edema.
Proteínas transportam nutrientes e outros compostos. Algumas proteínas ficam
dentro das membranas celulares, bombeando os compostos para dentro e para fora
da célula. Outros se ligam a nutrientes ou outras moléculas para transportá-los para
partes distantes do corpo. A hemoglobina, que transporta oxigênio, é uma dessas
proteínas (NELSON, COX, 2011a; PALERMO, 2014).
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SAIBA MAIS
Vegetarianos e Proteína
Uma dieta vegetariana pode facilmente atender aos requisitos de proteína da dieta
humana, desde que as necessidades de energia sejam satisfeitas e uma variedade
de alimentos sejam consumidos. Os vegetarianos devem obter proteínas de fontes
vegetais, incluindo leguminosas, produtos de soja, grãos, nozes e sementes. Ovos e
laticínios também fornecem proteína àqueles que seguem uma dieta
ovo/lacto/vegetariana. Não há necessidade de combinar conscientemente proteínas
vegetais diferentes em cada refeição, desde que uma variedade de alimentos seja
consumida dia a dia, porque o corpo humano mantém um conjunto de aminoácidos,
que podem ser usados para complementar a proteína da dieta. O consumo de
proteínas vegetais, em vez de proteínas animais, por vegetarianos, pode contribuir
para a redução do risco de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas.
Para saber mais visite :https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19562864 (Position of
the American Dietetic Association: vegetarian diets.)
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CAPÍTULO 3 - MICRONUTRIENTES
3.1 Vitaminas
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3.1.1 Vitamina A
A vitamina A ajuda a formar e manter dentes saudáveis, tecidos esqueléticos e
moles, membranas mucosas e pele. É também conhecido como retinol porque
produz os pigmentos na retina do olho. O retinol é uma forma ativa de vitamina A. É
encontrado no fígado animal, no leite integral e em alguns alimentos fortificados
(DAWSON, 2000).
Os carotenoides são corantes escuros (pigmentos) encontrados em alimentos
vegetais que podem se transformar em uma forma de vitamina A. Existem mais de
500 carotenoides conhecidos. Um desses carotenoides é o betacaroteno (DAWSON,
2000).
O betacaroteno é um antioxidante. Antioxidantes protegem as células dos
danos causados por substâncias chamadas radicais livres. Acredita-se que os
radicais livres contribuam para certas doenças crônicas e desempenhem um papel
nos processos de envelhecimento. Alimentos fontes de carotenoides, como o
betacaroteno, podem reduzir o risco de câncer (DAWSON, 2000).
A vitamina A é encontrada em vegetais verdes e amarelos escuros e fru tas
amarelas, como espinafre de brócolis, nabo, cenoura, abóbora, batata doce,
abóbora, melão e damasco, e em fontes animais como fígado, leite, manteiga e
queijo.
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humanas para cada vitamina B variam consideravelmente - de 3 mcg por dia para
vitamina B12 a 18 mg por dia para vitamina B3 em homens adultos, por exemplo.
Portanto, tomar quantidades iguais de cada uma delas - conforme fornecido em
muitos suplementos do complexo B - faz pouco sentido. Megadoses de vitaminas do
complexo B, às vezes tomadas para combater o estresse diário, aumentar a energia
ou controlar os desejos de comida, não parecem oferecer benefícios a menos que
uma pessoa seja deficiente em um ou mais deles.
Vitamina B1 (Tiamina)
A tiamina é essencial para a liberação de energia, o metabolismo de
carboidratos e para o sistema nervoso, o coração e o cérebro, também para as
funções e músculos gastrointestinais. Quando há uma deficiência de vitamina B1,
causa enfraquecimento, depressão, atordoamento e formigamento das mãos e pés.
Também pode causar dores de cabeça, perda de memória e problemas de sono
(MARTEL, FRANKLIN, 2018).
A tiamina é um ingrediente típico do arroz integral que não sofre
processamento, assim como os cereais leguminosas como feijão e lentilhas, farinha,
fermento, nozes, batatas e carne de porco. Arroz branco e farinha branca são
suplementados com fontes de tiamina para evitar deficiências em pessoas cuja dieta
é baseada nesses alimentos (MARTEL, FRANKLIN, 2018).
Vitamina B2 (Riboflavina)
Componente de várias coenzimas que desempenham um papel importante nas
reações de oxidação e redução em inúmeras vias metabólicas, como as de
gorduras, proteínas e carboidratos. Promove padrões regulares de crescimento e
desenvolvimento. Auxilia a liberação de energia dos alimentos e faz parte da cadeia
de transporte de elétrons, que é central para a produção de energia. Desempenha
um papel fundamental na manutenção da membrana mucosa, na fertilidade e na
manutenção da saúde dos olhos, pele e sistema nervoso. Quando ocorre deficiência
de riboflavina, sintomas como pele seca, vermelha e escamosa, lábios rachados, dor
de garganta e língua, rachaduras e feridas nos lábios, olhos irritados, sensibilidade à
luz, baixa concentração, perda de memória e sensação de queimação pés são
comuns. Além disso, os níveis de glóbulos vermelhos podem diminuir
(PEECHAKARA, GUPTA, 2018a).
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Alimentos que são particularmente boas fontes incluem: carnes, como fígado e
rim, gema de ovo, queijo, soja, amendoim, folhas verdes, couve-flor, cogumelos,
nozes e manteiga.
Vitamina B9 (Ácido fólico)
O ácido fólico é necessário para o funcionamento cerebral ideal e tem um papel
importante na produção de RNA e DNA. Ele desempenha um papel importante no
desenvolvimento do cérebro do feto durante a gravidez. As mães grávidas recebem
doses suplementares de ácido fólico para que haja desenvolvimento adequado do
feto e também para prevenir defeitos do tubo neural (defeitos congênitos). O ácido
fólico também é essencial para o rápido crescimento das células durante a gravidez,
a infância e a adolescência (IYER, TOMAR, 2009).
As fontes de vitamina B9 incluem: vegetais de folhas verdes escuras como
espinafre, nabo, beterraba, soja, bife de fígado, salmão, grãos integrais, trigo, feijão
e abacate.
Vitamina B12 (Colabamina)
A vitamina B-12 é crucial para o funcionamento normal do cérebro e do sistema
nervoso. Também está envolvido na formação de glóbulos vermelhos e aju da a criar
e regular o DNA (O'LEARY, SAMMAN, 2010).
O metabolismo de todas as células do corpo depende da vitamina B12, pois,
desempenha um papel na síntese de ácidos graxos e na produção de energia. A
vitamina B12 permite a liberação de energia, ajudando o corpo humano a absorver o
ácido fólico. O corpo humano produz milhões de glóbulos vermelhos a cada minuto.
Essas células não podem se multiplicar adequadamente sem a vitamina B12. A
produção de glóbulos vermelhos reduz se os níveis de vitamina B12 forem muito
baixos. Anemia pode ocorrer se a contagem de glóbulos vermelhos cair, essa
anemia recebe o nome de perniciosa (O'LEARY, SAMMAN, 2010).
A vitamina B12, só é encontrada em alimentos de origem animal. Os
vegetarianos precisam, portanto, de suplementação desta vitamina.
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3.1.3 Vitamina C
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina
essencial em humanos. A vitamina C desempenha um papel importante em muitos
processos fisiológicos em humanos. É necessário para o reparo de tecidos em todas
as partes do corpo. As funções importantes da vitamina C incluem a formação de
proteína usada para fazer pele, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos, para curar
feridas e formar tecido cicatricial, para reparar e manter cartilagem, ossos e dentes e
ajuda na absorção de ferro (LYKKESFELDT, MICHELS, FREI, 2014).
A falta de vitamina C pode causar alguns distúrbios, tais como: anemia,
inflamação das mucosas, enfraquecimento dos vasos capilares sanguíneos,
podendo ocorrer sangramento em diversas partes do corpo. Todos esses são
sintomas de uma doença que é denominada escorbuto (LYKKESFELDT, MICHELS,
FREI, 2014).
Tomate, laranja, acerola, limão e goiaba são ricos em vitamina C. O ideal é
comer esses alimentos crus. Outras fontes de vitamina C: abacaxi, caju, mamão,
manga, couve-flor e espinafre.
3.1.4 Vitamina D
Vitamina D2 ou ergocalciferol está presente em alimentos vegetais, e vitamina
D3 ou colecalciferol é encontrada em alimentos de origem animal e pele humana,
são ambas formas inativas da vitamina D. Elas são convertidas em calcidiol
(25OHD) no fígado e, finalmente, principalmente nos rins, em calcitriol (1- 25OHD),
que é a única forma ativa de vitamina D no corpo humano (NAIR, MASEEH, 2012).
Entre as funções de vitamina D, podemos citar a sua participação na absorção
de cálcio e fosfato no intestino. Quando os níveis de cálcio no sangue são baixos, a
vitamina D, estimulada pelo paratormônio (PTH), promove a absorção de cálcio e
fosfato do intestino delgado e dos ossos. Quando os níveis de cálcio no sangue são
altos, a vitamina D estimula a incorporação de cálcio nos ossos e dentes,
fortalecendo-os. A deficiência de vitamina D pode resultar em raquitismo,
osteomalácia ou osteoporose. Além disso, a vitamina D também ajuda a manter a
força muscular e os níveis normais de glicose e a manter a imunidade (NAIR,
MASEEH, 2012).
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3.1.5 Vitamina E
A vitamina E constitui o nome coletivo para moléculas que exibem atividade
biológica do α-tocoferol, incluindo todos os derivados do grupo tocol e tocotrienóis.
O α-tocoferol é o que apresenta maior atividade biológica e é encontrado em
abundância nos alimentos, porém, sua absorção é ineficiente. O aumento na
absorção dessa vitamina pode ser observada com uma maior ingestão de gordura
na dieta (RIZVI et al., 2014).
A vitamina E atua como um antioxidante interruptor de cadeia que previne a
auto-oxidação subsequente de lipídeos. Assim, apresenta propriedades
antioxidantes, particularmente em tecidos que contem níveis elevados de ácidos
graxos PUFA, existentes nas membranas celulares; os PUFAs são suscetíveis à
oxidação mediada por radicais livres, sendo assim, a vitamina E age bloqueando as
reações que ocorrem durante o processo de oxidação lipídica, preservando a
membrana celular(RIZVI et al., 2014).
A vitamina E aparece nos alimentos predominantemente como α-tocoferol.
Tocoferóis tem poder antioxidante, ajudando a proteger as células do organismo.
Entre as fontes alimentares que oferecem este tipo de vitamina, temos óleos
vegetais (milho, oliva e algodão), nozes, amêndoa, avelã, gérmen de trigo, abacate,
aveia, batata doce, vegetais verdes e frutas (RIZVI et al., 2014).
3.1.6 Vitamina K
A vitamina K é constituída por um grupo de substâncias com propriedades anti -
hemorrágicas. Para conhecer melhor o papel da vitamina K, é importante conhecer o
processo de coagulação sanguínea. Primeiro é necessário haver a transformação de
fibrinogênio em fibrina insolúvel, com a ação de uma enzima proteolítica, a trombin a.
Esta, por sua vez, se origina da protrombina, por meio de vários fatores, sendo três
deles dependentes da vitamina K: a pró-convertina, o fator anti-hemofílico e o fator
Stuart. A vitamina K influi ainda na síntese de proteínas; é conhecida por influ enciar
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3.2 Minerais
3.2.1 Cálcio
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo. Isso representa cerca de 2% do
peso total do corpo. O cálcio mantém os ossos e dentes fortes e saudáveis. De fato,
o corpo usa 99% do cálcio para manter o sistema esquelético forte. E ste
macromineral é necessário para a coagulação normal do sangue, além de promover
o funcionamento do sistema nervoso (BRONNER, 2003a).
O cálcio desempenha um papel crítico na sinalização celular e na contração
muscular. Este mineral principal é crítico para a saúde geral, pois, executa muitas
funções. Além disso, o cálcio também facilita a absorção de outros nutrientes
essenciais. É importante ressaltar que o metabolismo do cálcio é um esforço
colaborativo. O cálcio compreende uma complexa dependência interativa das ações
de outros nutrientes, como fósforo, vitamina D e proteína. Assim, como uma
orquestra musical, todos esses nutrientes são necessários para criar o produto final,
uma perfeita matriz óssea (BRONNER, 2003a).
É muito importante incluir alimentos ricos em cálcio na dieta. Os principais
alimentos ricos em cálcio são os produtos lácteos, como leite, queijo e iogurte. No
entanto, muitas fontes não lácteas também são altas neste mineral. Estes incluem
frutos do mar, verduras, legumes, frutas secas, tofu e vários alimentos que são
enriquecidos com cálcio.
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3.2.2 Magnésio
O magnésio é necessário para mais de 300 reações bioquímicas no corpo.
Ajuda a manter a função normal dos nervos e dos músculos, apoia um sistema
imunitário saudável, mantém o coração estável e ajuda a manter os ossos fortes.
Também ajuda a regular os níveis de glicose no sangue e auxilia na produção de
energia e proteína (VORMANN, 2003).
A absorção intestinal de magnésio é inversamente proporcional à quantidade
ingerida. Em condições normais de dieta em indivíduos saudáveis,
aproximadamente 30% a 50% do magnésio ingerido é absorvido. O magnésio é
absorvido ao longo de todo o trato intestinal, incluindo o intestino grosso e delgado,
mas os locais de máxima absorção de magnésio parecem ser o jejuno distal e o íleo.
O cólon absorve apenas pequenas quantidades de magnésio, o que pode ser
importante no contexto de restrição alimentar ou comprometimento da absorção de
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3.2.4 Ferro
O ferro é importante por conta de seu papel na constituição da hemoglobina,
mioglobina, desidrogenases, citocromos e algumas enzimas mitocondriais. Todas
essas proteínas são essenciais para o transporte de oxigênio no organismo e para
produção de energia (WALDVOGEL-ABRAMOWSKI et al., 2014).
A homeostase do ferro é regulada ao nível da absorção intestinal, e é
importante que quantidades adequadas, mas não excessivas, de ferro, sejam
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3.2.5 Zinco
O zinco está envolvido em processos bioquímicos essenciais à manutenção da
vida. Atua na respiração celular, na replicação do DNA, na manutenção da
integridade da membrana celular e no combate aos radicais livres. O zinco pode
participar diretamente na catalise enzimática em reações metabólicas ou manter a
estabilidade e a estrutura de proteínas. É necessário também para estabilização e
função de numerosas metaloenzimas envolvidas na síntese e catabolismo proteico,
metabolismo energético e na síntese de DNA e RNA, bem como na manutenção dos
níveis normais de algumas proteínas transportadoras. No plasma, está
predominantemente ligado à albumina, porém, outras proteínas se ligam à
significativas quantidades de zinco (KING, 2011; ROOHANI et al., 2013).
A absorção de elementos-traços geralmente é favorecida por condições que
aumentam a solubilidade e a absorção pela superfície apical das células absortivas
do trato gastrintestinal. Sendo assim, é a maior parte da absorção de zinco ocorre no
intestino delgado. Estudos de localização e expressão de transportadores de zinco
estabeleceram que algumas dessas proteínas são produzidas no epitélio que
reveste todo o trato gastrointestinal. Portanto, é provável que alguma absorção de
zinco ocorra em todo o trato (KREBS, 2000).
A homeostase do zinco é amplamente regulada pela sua absorção e perda
pelo intestino delgado. Diferentes fatores nutricionais foram identificados que
modulam a absorção de zinco. Certas proteínas animais na dieta aumentam a
absorção de zinco. Fitatos de material vegetal (incluindo grãos de cereais, milho,
arroz) quelato de zinco e inibem a sua absorção. Acredita-se que a subsistência de
dietas ricas em fitatos é responsável por uma fração considerável das deficiências
humanas de zinco (HAMBIDGE et al., 2010).
Alimentos conhecidos por apresentarem altos teores de zinco incluem os frutos
do mar, carne bovina, frango, fígado de boi, gérmen de trigo, grãos integrais,
castanhas, cereais, legumes e tubérculos (MA, BETTS, 2000).
3.2.6 Selênio
O selênio protege o organismo contra a toxicidade do mercúrio, cádmio e prata.
Também apresenta um papel importante na defesa do organismo contra metais
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3.2.7 Cobre
O cobre é um mineral fundamental para o organismo, pois, participa do
metabolismo proteico, da oxidação orgânica da vitamina C, da formação da
hemoglobina e facilita a absorção do ferro. É necessário para a síntese de RNA,
para o aproveitamento adequado do oxigênio pela célula e é essencial para a
mielinização das células nervosas. É um poderoso antioxidante do organismo capaz
de regenerar a enzima citocromo-oxidase da cadeia transportadora de elétrons, mas
seu maior papel como antioxidante é pela enzima cobre-zinco-superóxido dismutase
(Cu-Zn-SOD) (URIU-ADAMS, KEEN, 2005).
Várias enzimas essenciais do organismo são compostas por cobre. Podemos
citar as aminas oxidase, ferroxidase, citocromo oxidase, dopamina β-hidroxilase,
superóxido dismutase, tirosinase, metalotionina, albumina entre outros (GUPTA,
LUTSENKO, 2009).
Diversos fatores dietéticos demonstraram influenciar a absorção de cobre. O
cobre pode interagir com outros nutrientes. Grandes quantidades de ferro, zinco,
molibdênio, vitamina C e carboidratos afetam a biodisponibilidade do cobre, que em
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3.2.8 Boro
O boro e um micronutriente fundamental para o metabolismo de hormônios da
tireoide e tem a característica de regular a permeabilidade da membrana celular.
Sua deficiência pode levar a comprometimento no crescimento e a transtornos
nutricionais, como hiperparatireoidismo secundário (PIZZORNO, 2015).
O boro pode ser ingerido a partir de verduras, frutas, nozes e leguminosas.
Carnes e laticínios são pobres neste mineral.
3.2.9 Manganês
O manganês é um mineral necessário para várias ativações enzimáticas, pois,
atua como cofator ou diretamente na composição de determinadas enzimas.
Participa da formação do colágeno, da síntese de ureia e do metabolismo de
carboidratos e lipídeos. Está envolvido na síntese de colesterol e dos hormônios
sexuais e na capacidade reprodutiva do organismo. Atua no pâncreas e age
melhorando a ação da insulina no corpo humano (ASCHNER, ASCHNER, 2005).
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mais forte e mais eficiente reduz o pulso em repouso do sujeito; à medida que o
coração se fortalece, ele não precisa bater com a mesma frequência que o repouso
para obter o mesmo efeito no bombeamento de sangue pelo sistema cardiovascular.
O maior fluxo de sangue disponível para uma pessoa que se exercita regularmente
tende a reduzir a quantidade de LDL dentro dos vasos sanguíneos que podem
formar um bloqueio prejudicial conhecido como placa, uma condição que tende a
estreitar a passagem dentro de cada artéria. O exercício não aumenta as artérias,
mas esses vasos tornam-se mais elásticos através do exercício, permitindo um fluxo
de sangue maior e mais benéfico através do corpo (NYSTORIAK, BHATNAGAR,
2018).
A segunda alteração fisiológica importante experimentada pelo sistema
cardiovascular devido ao exercício é a redução da pressão arterial. A pressão
arterial é definida como a força do sangue sendo empurrado contra as paredes das
artérias do sistema cardiovascular. A hipertensão arterial tem dois componentes;
pressão sistólica é aquela medida durante um batimento cardíaco, e pressão
diastólica é aquela presente entre os batimentos cardíacos. A pressão arterial é
medida como a relação entre os níveis sistólico e diastólico. A pressão arterial
elevada, expressa como uma medida superior a 140/90 mmHg (milímetros de
mercúrio, uma unidade de pressão atmosférica), é uma condição em que o coração
é forçado a trabalhar mais do que foi projetado para direcionar o sangue por todo o
sistema. A hipertensão arterial aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame.
Sujeito a outros fatores genéticos ou impactos ambientais, como o fumo, o exercício
tenderá a reduzir a pressão arterial. Atletas quase sempre possuir uma leitura da
pressão arterial significativamente menor do que a normalmente encontrada na
população regular (NYSTORIAK, BHATNAGAR, 2018).
O impacto mais profundo do exercício sobre o sistema cardiorrespiratório
também afeta a função do sistema cardiovascular. O volume máximo de oxigênio
que um atleta pode consumir durante o exercício é conhecido pela expressão
VO2max. Particularmente nos esportes de resistência, onde o atleta está
alimentando seu corpo através do sistema de energia aeróbica, o treinamento de
resistência aumentará o VO2 do atleta. A capacidade dos atletas de aumentar sua
capacidade máxima de oxigênio é universal; atletas do sexo feminino geralmente
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PARA FIXAR
VO₂ max, ou volume de oxigênio máximo é a capacidade máxima do corpo de um
indivíduo de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico.
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fibras do tipo I são ótimas para ajudar os atletas a correr maratonas e bicicletas por
horas. Os neurônios de contração rápida disparam a uma frequência
aproximadamente 10 vezes maior do que um neurônio de contração lenta. A fun ção
efetiva das fibras de contração rápida é essencial para esportes anaeróbicos, como
correr e saltar. Como as fibras de contração rápida usam o metabolismo anaeróbico
para criar combustível, elas são melhores em gerar rajadas curtas de força ou
velocidade do que os músculos lentos. No entanto, eles se cansam mais
rapidamente. As fibras de contração rápida geralmente produzem a mesma
quantidade de força por contração que os músculos lentos, mas recebem seu nome
porque são capazes de disparar mais rapidamen te. Ter fibras de contração mais
rápidas pode ser uma vantagem para um velocista, já que ela precisa gerar
rapidamente muita força (ZIERATH, HAWLEY, 2004).
Fibras Musculares de Contração Rápida (Tipo IIa)
Essas fibras musculares de contração rápida também são conhecidas como
fibras intermediárias de contração rápida. Eles podem usar o metabolismo aeróbico
e anaeróbico quase igualmente para criar energia. Desta forma, eles são uma
combinação de fibras musculares tipo I e tipo II.
Fibras Musculares de Contração Rápida (Tipo IIb)
Essas fibras de contração rápida usam o metabolismo anaeróbico para criar
energia e são as fibras musculares de contração rápida "clássicas" que se destacam
em produzir rápidos e poderosos surtos de velocidade. Esta fibra muscular tem a
maior taxa de contração (disparo rápido) de todos os tipos de fibras musculares,
mas também tem uma taxa mais rápida de fadiga e não pode durar tanto tempo
antes de precisar de descanso.
Mecanismo
Para os músculos se contraírem, o corpo deve hidrolisar o ATP para produzir
energia. As formas como os músculos mantêm os níveis de ATP dependem das
condições do corpo. Os músculos podem utilizar glicose ou glicogênio em maneiras
aeróbicas ou anaeróbicas. O sistema de energia glicolítica tende a levar ao acúmulo
de lactato e subsequente diminuição do pH no tecido muscular, especialmente no
ambiente anaeróbico (BAKER, MCCORMICK, ROBERGS, 2010).
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68
hoje em dia” seja a resposta apropriada para muitas perguntas sobre como o corpo
humano responde ao exercício.
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atleta feminina deve ser encaminhada a um ginecologista que possa avaliar e tratar
o paciente. Os tratamentos para disfunção menstrual na atleta feminina são
inicialmente limitados à terapia de reposição hormonal com estrogênio cíclico e
progesterona. Atletas do sexo feminino com osteopenia ou osteoporose podem ser
tratadas com vitamina D oral e cálcio ou bifosfonatos, dependendo da gravidade da
perda de densidade mineral óssea e dos fatores de risco para fraturas. As mulheres
com diagnóstico de transtorno mental, como depressão, ansiedade ou transtorno
alimentar, devem ser encaminhadas a um psiquiatra e/ou psicólogo para avaliação e
tratamento (DE SOUZA et al., 2014).
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