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154
PRODUÇÃO DE
SILAGEM:
MILHO, SORGO E
CAPIM
COLEÇÃO SENAR
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Junior
Diretor Executivo
Daniel Klüppel Carrara
DIRETORA ADJUNTA
Ana Ângela de Medeiros Sousa
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Gabriel Zanuto Sakita
EQUIPE TÉCNICA
Francisco Caio Vasconcelos
Renata Caroline da Costa Vaz
FOTOGRAFIA
Francisco Caio Vasconcelos
Giovanne O. C. Sousa
ILUSTRAÇÃO
Toninho Euzébio
CDU: 636.08
Sumário
Apresentação • 12
Introdução • 17
2. Defina a necessidade de
máquinas, equipamentos e
materiais • 40
REALIZAR A COMPACTAÇÃO E A
IV. VEDAÇÃO DO SILO • 50
Sumário
CONHECER A NECESSIDADE DE
VII. SILAGEM PARA O REBANHO • 70
CONHECER AS PRINCIPAIS
IX. FORRAGENS USADAS PARA ENSILAGEM • 88
REALIZAR OS CÁLCULOS DE
X. DIMENSIONAMENTO DE SILAGEM • 132
Referências • 150
FOTOS E ILUSTRAÇÕES
4. Compactação do material • 22
5. Silo superfície • 23
7. Colheita do capim-elefante • 28
8. Lavoura de milho • 29
APRESENTAÇÃO
SAÚDE E SEGURANÇA NA
ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
NORMA REGULAMENTADORA
Nº 31 – NR-31
INTRODUÇÃO
I. CONHECER OS
PROCESSOS QUE
ENVOLVEM A
ENSILAGEM
19
I. CONHECER OS
PROCESSOS QUE
ENVOLVEM A
ENSILAGEM
Figura
• Colheita e picagem
Figura
Colheita de sorgo com capim em área de Integração
2 Lavoura-Pecuária (ILP)
• Enchimento do silo
Figura
Descarregamento do material para produção de
3 silagem em silo superfície
Figura
4 Compactação do material
Figura
5 Silo superfície
Figura
II. REALIZAR A
COLHEITA E
PICAGEM DO
MATERIAL
27
II. REALIZAR A
COLHEITA E
PICAGEM DO
MATERIAL
Figura
7 Colheita do capim-elefante
Figura
8 Lavoura de milho
ATENÇÃO
A picagem das plantas deve ser uniforme e o
tamanho da partícula não deverá ultrapassar 10 mm.
ATENÇÃO
Coloque algumas bolas de gude ou um
pouco de brita no fundo do copo para evitar
o borbulhamento da água.
32
Figura
Demonstração da repetição da pesagem da amostra
15 após sair do forno de micro-ondas para verificar se o
peso da amostra está estabilizado
Figura
Demonstração da repetição da pesagem da amostra
17 após sair do forno de micro-ondas para verificar se o
peso da amostra está estabilizado
Figura
• Colhedora de forragem;
41
• Eixo cardan;
• Enxadas; e
ATENÇÃO
Utilize sempre EPIs (óculos de proteção,
botas, luvas de couro, boné árabe ou chapéu
e protetor auricular). Além disso, sugere-se o
uso de protetor solar.
43
44
III. REALIZAR O
ENCHIMENTO DO
SILO
45
III. REALIZAR O
ENCHIMENTO DO
SILO
Figura
22 Enchimento do silo
Figura
23 Compactação do material
MATERIAL DENSIDADE DE
COMPACTAÇÃO
IV. REALIZAR A
COMPACTAÇÃO E A
VEDAÇÃO DO SILO
51
IV. REALIZAR A
COMPACTAÇÃO
E A VEDAÇÃO DO
SILO
A lona utilizada para cobrir o silo deve ser dupla face de 200
micras, ficando a face branca exposta ao sol. Normalmente,
o custo com a vedação representa menos que 10% do custo
total da produção da silagem, mas tem grande impacto na
conservação do material.
Figura
V. CONHECER O
PROCESSO
FERMENTATIVO
APÓS A VEDAÇÃO
55
V. CONHECER O
PROCESSO
FERMENTATIVO
APÓS A VEDAÇÃO
pH
Ácido Lático
Oxigênio
Fase Fase
Transição Fase Fermentação
Aeróbica Estável
0 1 2 21
Dias depois de fechado
Figura
Reação de Maillard
Enterobactérias
Figura
Figura
Silagem bem conservada devido ao processo fermentativo
28 adequado
VI. REALIZAR A
ABERTURA DO
SILO E A RETIRADA
DA SILAGEM
65
VI. REALIZAR A
ABERTURA DO
SILO E A RETIRADA
DA SILAGEM
Figura
Ação de alavancagem da pá do trator causada no silo
30
FONTE: Giovanne O. C. Sousa.
68
Figura
VII. CONHECER A
NECESSIDADE DE
SILAGEM PARA O
REBANHO
71
VII. CONHECER A
NECESSIDADE DE
SILAGEM PARA O
REBANHO
33 kg de MS
73
ATENÇÃO
A duração do período de suplementação
depende da região onde está inserida a
propriedade.
X = 67.500 kg
75
ATENÇÃO
O custo de produção da silagem é
determinado pela produtividade, devendo-
se buscar elevada produção de MV/ha.
40 t de MV __________ 1 ha
40 t de MV
VIII. CONHECER OS
TIPOS DE SILO
79
VIII. CONHECER OS
TIPOS DE SILO
Figura
32 Silo trincheira
Figura
Produção da silagem em silo superfície
33
FONTE: Giovanne O. C. Sousa.
83
Figura
BOMBONAS
Figura
Figura
Figura
IX. CONHECER AS
PRINCIPAIS
FORRAGENS
USADAS PARA
ENSILAGEM
89
IX. CONHECER AS
PRINCIPAIS
FORRAGENS
USADAS PARA
ENSILAGEM
90
Figura
39 Lavoura de milho
Figura
Figura
ATENÇÃO
1. Repita a operação em todas as espigas
colhidas.
2. A partir do ponto de maturidade
adequado para o início da colheita, conclua
a ensilagem da área em, no máximo, 10 dias.
3. A colheita deve ser concluída com até ¾
do grão farináceo.
4. A colheita feita com os grãos leitosos e
com baixo teor de MS (menor do que 30%)
diminui a produtividade e reduz o valor
energético e o consumo da silagem.
5. A colheita feita após o ponto adequado
de maturidade (grãos duros) dificulta a
compactação e diminui a digestibilidade
dos grãos, podendo aumentar a perda
destes nas fezes.
94
Figura
Figura
ATENÇÃO
Para produzir a silagem de grão úmido, é
importante atentar para o híbrido que será
utilizado. Na hora dessa escolha, siga estas
dicas:
Figura
Formação do “bolo” na mão demonstrando uma reidratação
44 adequada do milho
Figura
Processamento do milho antes de realizar a reidratação em
45 uma pequena propriedade
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
Imagem representativa da técnica de pré-secagem do
50 capim-elefante
Figura
Imagem ilustrativa do uso de aditivo sequestrante de
51 umidade na silagem de capim
Figura
Figura
Colheita de capim e milho em área de integração lavoura
53 pecuária (ILP)
ATENÇÃO
Ao adotar o sistema ILP, deve-se conhecer
o objetivo do produtor. Caso seja formar
pastagem, é recomendado usar capins mais
produtivos e resistentes, como Marandu,
Mombaça, Massai, Zuri, entre outros. Porém,
se o objetivo do produtor for produzir grão
e formar pasto apenas na entressafra, são
preferíveis capins mais sensíveis a herbicidas,
como Braquiária Ruziziensis.
Figura
Tabela 3. Efeito do teor de umidade e de inoculantes bacterianos sobre a silagem FONTE: Andrade Filho et al. (2010b).
de grãos de milho colhidos em estádio maduro, reidratado e ensilado
X. REALIZAR OS
CÁLCULOS DE
DIMENSIONAMENTO
DE SILAGEM
133
X. REALIZAR OS
CÁLCULOS DE
DIMENSIONAMENTO
DE SILAGEM
134
Estudo de caso 1:
MSSC = 141.750 kg de MS
MFSC = 521.141 kg de MN
C
b
A
B
Figura
FS = [(8 + 6) / 2] x 1,6
FS = 11,2 m2
138
744,5 m3 = 11,2 m2 x C
C = 744,5 m3 / 11,2 m2
C = 66,5 m
CR = 66,5 / 180
Estudo de caso 2:
A C
b
Figura
SST = 777,4 m3 ÷ 24 m
SST = 32,4 m2
32,4 m2 = (B + b) x 3,0 m
2
B + b = (32,4 m2 ÷ 3,0 m) x 2
B + b = 21,6 m
Como a largura do topo (B) deve ter 0,5 m a mais que a largura
do fundo (b) para cada metro de altura do silo (A), então é
possível considerar que B = b + 0,5 A. Com essa expressão,
pode-se prosseguir com o cálculo da seguinte forma:
B + b = 21,6 m
b + 0,5 A + b = 21,6 m
142
2b + 1,5 = 21,6 m
b = 21,6 m – 1,5
2
b = 10 m
B + 10 m = 21,6 m
B = 21,6 m – 10 m
B = 11,6 m
Estudo de caso 3:
X = 69.785 kg de milho
SST = 110,1 m3 ÷ 36 m
SST = 3,06 m2
3,06 m2 = (B + b) x 1,5 m
2
B + b = (3,06 m2 ÷ 1,5 m) x 2
B + b = 4,08 m
146
A C
b
Figura
B + b = 4,08 m
b + 0,5 A + b = 4,08 m
2b + 0,75 = 4,08 m
b = 4,08 m – 0,75
2
b = 1,7 m
B + 1,7 m = 4,08 m
B = 4,08 m – 1,7 m
B = 2,4 m
ATENÇÃO
Para uma boa compactação com trator,
o silo precisa ter, no mínimo, 4,5 metros de
largura para que o trator consiga compactar
as laterais e o centro. Nos casos em que a
largura for menor que 4,5, será necessário
usar soquete ou pisotear o material para
realizar a compactação.
148
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
REFERÊNCIAS
International-Silage-Conference-Brazil-2015.pdf. Acesso
em: 29 set. 2022.
WWW.SENAR.ORG.BR
COLEÇÃO SENAR
cnabrasil.org.br/senar/colecao-senar
CURSOS EAD
ead.senar.org.br
Ba i xe o a p l i cat i vo
E sta nte V i r tua l d a Co l eçã o Sena r
Ba i xe o a p l i cat i vo
S ENA R R A