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LAGOES INTERNAGIONAIS y x26 | PRINCIPIOS DE RE! lecisoes EM politica externa sferentes & politica externa? As democracias. en em cada lina erica ENCATA ee Procesag th, ‘de como os atores subnacionais—_, (ONGs) e empresas — sio vistos. on Modelos de tomada de d Como sio tomadas decisbes especificas Fe nesse campo distintas das nio i de decisées? As diferengas dependems interesse, organizag6es nao governamen O modelo racional ah ‘A maioria das autoridades, especialmente durante crises, eamaioria dos elem comes, modelo racional, no qual 2 politica externa é conceit como om série i atitudes esclhigs pelo governo nacional para maximizar suas metas € 0 bi estratégicos. Parte-s do pings de que o Estado é um ator unitirio com metas estabeleci is um conjunto de opie” algoritmo para decidir que opsao melhor atenderd suas metas. proceso é relativamente dine como mostra a Figura 5.2. Tomando como exemplo o incidents ocorrido em 1996, quand, Repiblica Popular da China (RPC) ° etizou testes de misseis angando-os sobre a Repl FIGURA 5.2 Estado como ator unitario 5) Seleciona a medida capaz] re Fee Tete SEE cues) dedecisoes defrontam-se com circuns tempo para resolver como reagir; em geral, procedimentos ultrassecretos; e ha pouco tempo para que atores su fuéncia. Num contexto desses, usar o modelo racional como meic do outro lado & uma escolha adequada. a de outro — caso, por exemplo, seat darter de Mao Tsé-Tung —, no restam 208 rs tht, na esi alternativas além de presumir que 0 outro » na auséncia de melhores informacées, a maioria das a "ional La URSS ti F URSS tinha metas, suas alternativas estavam UQuivos gu std? governo soviético, apés o final da Guerra Fria, % a an chine jan om a 1C fez testes de misseis sobre fbi ir ARIC he ae Slee a Repiiblica da China para fazer uma ameaga direta 6 pouco antes das primeiras eleicées democriticas ali oestaDo | az jan), uma aborda; i i ria un sondage ssionl veria 0 processo de tomada de decis6es de Tai 01 cor ity, i ‘i ae ‘i igit, da seguinte maneira (os néimeros correspondem is Sa Figura 5.2): " y seguran' realizadas- ee ‘iblica da China e seu maior aliado, ae Aimed dos langamentos. 08 Estados Unidos, tinham como meta a ces- 5, Os responsivels pela tomada de decis6es na Reptiblica da China tinham varias op¢6 or rer nas esperar pelo im das elegées,naesperanga de que a RPC reer Hs estos diplomiticos;levar assunto ao Conselho de Seguranga das Nees Unid _ ameagat conduzir ou conduzir de fato operacées militares contra a RPC, bombardeando seus depdsitos de misseis ou orquestrando uma invasio por terra; ou lange langar mao do poder econdmico do Estado (interromper as relagdes comerciais, impor sangées ou ‘embargos)- 6s lideres da Repiblica da China analisaram os prés ¢ contras das seguintes opg6es: a RPC exerceria seu poder de veto no Conselho de Seguranga da ONU; medidas de ordem econdmica ou militar tomadas pela Repiiblica da China dificilmente seriam bem-sucedidas contra um adversério mais forte, o que poderia acarretar a destruigéo de ‘Taiwan, um efeito colaceral inaccitével. 5, ARepiblica da China, com o apoio dos Estados Unidos, opto pelo proreto diplomatico como seu primeiro passo, na esperanca de que os testes de misseis cessassem apés as cleigdes. Nada fazer teria sido uma clara indicacao de que os testes eram aceitaveis, 0 que nao eram. Medidas militares contra a China constituiriam uma op¢o demasiadamente extrema, com consequéncias possivelmente desastrosas. Cises como o exemplo anterior tém um conjunto tinico de caracteristicas: os tomadores incias surpreendentes e ameacadoras; dispoem de pouco um ntimero resttito de autoridades toma parte de ibestatais exergam grande in- io de avaliar 0 comportamento ando um Estado sabe muito pouco sobre os dos Estados Unidos em relagio China ponsiveis pela tomada de seguité o modelo racional. Com ea waliagoes feitas pelos americanos lcsSes tomadas pela Unido Soviética durante a Guerra Fria foi baseada em um modelo definidas com clareza e as decisdes eram etivos. Somente apés a abertura dos € que os historiadores constataram sformar Polonia, Hungria, economias socialistas, Em uma situacéo que nao seja de crise, qu: das d. ; le modo a maximizar o cumprimento de seus obj N Na Verda : nia oy ide, a URSS nio tinha nenhum plano concreto para trans A *. outros Estados do Leste Europeu em ditaduras comunistas ou ACIONAIS zn | pRINCIPIOS DE RELAGOES INTERN Na arecem ter se orientado por ey a orb Peds cael ee it 1s Estados Unidos. ionais especificos,"” como acreditavam o: L ideoldgicas ou planos raci e °C Samer ocorriam na regiio, nio por metas so soviético de tomada de decisées, i Mo, i roces : Porgy i jodelo racional ao p' riscada: a anarquj: 5 sustnciadeinfrmagéeecompletas, essa era abordagem MEnOs MARQUia do gg’ auséncia de informagées completa, : : , aderem 3 tomada racion, em onal leva cada Estado a supor que seus oponentes ald de internacional leva ca‘ ito basico nas rel Enfase no poder como concei relay Natureza do Estado ifeaclonas goografia, recursos natures e pepe, so particularmente importantes, Enfase em técricas coercitvas de poder; utizagso yp forga é aceitével Enfase no modelo racional de tomada de decisses. entende-se o Estado como ator unitatio, uma vee tomada a deciséo Em grande parte, determinantes externos/ntemacionay Utilizagdio do poder do Estado Como ¢ conduzida a politica externa Determinantes da politica externa O modelo burocraticolorganizacional Nem todas as decisbes ocorrem durante crises, e nem todas as decis6es sio tomadas com tio Pouco conhecimento da politica interna de outros paises. Nesses casos, as decisées de politica externa podem ser frutos de organizagées governamentais subnacionais ou burocracias (depu. famentos ou ministérios do governo). A politica organizacional enfatiza os Procedimentos ¢ Processos operacionais padronizados de uma organizacao, As decisées que emergem de proces- S08 organizacionais tém uma profunda dependéncia de precedentes; é improvavel que se deem mudancas de politica muito substanciais, Podem ocorret conflitos quando diferentes subgrupos internos 4 organizacio tém diferentes metas e procedimentos. Muitas vezes esses objetivos divergentessofrem forte influéncia de grupos de interesses especificos ou ONGs. Por outro lado, a politica burocréti interesses distintos, As decisées deter Buerra entre esses departamentos, grupos ou indi id j rio politico, ‘rie ind deta Meese: OW individuos. qualquer que seja o cenatio pol stiva dos atores burocréticos individuais ou das organizago Por eles representadas (Figura 5,3), : As politicas comerciais e am spl bientais sio exem organizacional em acio, As buro : plos proeminentes do modelo burocritic! cracias dos Ministérios da Agricultura, da Indtistria e do Trabalho, no caso do comércio, e do Meio Ambiente, Economi: sesambic” ts, travam batahas Particularmente dune de ns Habalho, no campo das questées am fe ads ios governos por politicas favor treitos com esses ministérios + tas dentro de seus prépri tais desenvolvem lacos est By i ih ee OEsTADO | 20 seunides nas quais s¢ Va0 forjando posigdes capazes de satisfazer todos os interesses concorrentes. As decis6es assim tomadas nem sempre sio as mais racionais; todavia, os grupos se contentam fagao suficiente (satisficing) — ou seja, chega-se a uma decisio capaz de satis- 1esmo que nio seja o melhor resultado possivel. com uma satis! faeras diferentes partes sem excluir ninguém, mi Natureza do Estado Maltiplas fontes de poder; fontes tangt eintangiveis Usiacao do poder do Estado Vasta gama de técnicas de poder; preferéncia por alteratvas ndo coertivas Como ¢ conduzida a politica externa Modelos organizaciona/burocrétco @ pluraista de tomada de decisBes Determinantes em grande parte internos Deterninantes da politica externa Osliberai ed ; pre iberais, em especial, recorrem a esse modelo de tomada de decisées em suas andlises porque, 0 Estado em si nao passa de um palco; 0s atores sio os interesssS rivais nas burocracias © pi nizagdes. © modelo é mais relevante em paises grandes € democriticos, cujas estrucuras ins- I sio muito diferenciadas e nos quais MUciog ice tomada de decisoes na politica externa em geral lidade e a jurisdigéo sio divididas entre varias unidades distintas. Porém, para utilizar 1 20 | PRINCIPIOS DE RELAGOES INTERNACIONAIS sse modelo para analisar ou prever o comportamento de outros Estados, em circulos Politicos, Para analisar decisées, para fins académicos, é preciso ter minucioso conhecimento das estrugy © burocracias da politica externa de um pais, Na falta de tais informagées e em situagées 4e '® es de Slig, wanda politica deve ser deteminada rapidamente, 0 modelo racional £3 melhor alma O modelo pluralista O modelo pluralista, diferentemente das outras duas alternativas, atribui as decisées ap, ciagio realizada entre fontes internas ~ piblico, grupos de interesse, movimentos de mags corporagdes multinacionais (Figura 5.4). Em situag6es que nio sejam de crise ¢ em determin. das questées, em especial as econdmicas, os diferentes grupos da sociedade podem desem papéis muito significativos. Ninguém duvida da capacidade do lobby dos Produtores dearroy no Japao e na Coreia do Sul de impedir a importagao do arroz barato cultivado nos Esta, Unidos. Ninguém nega o éxito dos fabricantes de sapatos americanos no apoio as medidas. restrigio da importacao de sapatos fabricados no Brasil, apesar das iniciativas do governo do, Estados Unidos no sentido de permitir importagées de paises em desenvolvimento. Os grupos sociais dispdem de uma variedade de meios para forgar decisées a seu favor oy restringir decisGes adversas. Podem mobilizar os meios de comunicagio e a opiniio pic, fazer lobby junto ’s agéncias governamentais responsveis pela tomada de decisées, influenciar 0s étgios representativos relevantes (o Congresso dos Estados Unidos, a Assembleia Nacional da Franga, a Dieta japonesa), organizar redes transnacionais de pessoas com interesses semelhantese, no caso dos altos executivos de corporagées multinacionais, entrar em contato direto com ose. Presentantes mais graduados do governo. A deciséo tomada refletird esses diversos interesses ees tratégias sociais resultado particularmente compativel com o pensamento liberal. O movimento FIGURA 5.4 i oestaco | tat as banimento das minas terrestres, na dé é elo ban b » na década de 1990, é um exemplo de decisio pluralista fe politica externa baseada em press6es sociais, um aa i ite » um proceso que reflete praticas democriticas. Realistas e liberais reconhecem que os Estados tém opgdes reais na politi : na politica externa, in- te de que modelo ex dependent de ge pique seu comportamento; contudo, os radicais vem menos pres reais. Segundo seu ponto de vista, os interesses do Estado capitalistasio determinados srura do sistema internacional, e suas decis6es sio dit ; ; 4 ee ae anion decisdes sio ditadas pelos imperativos econémicos da Esse dominance. As elites as foram cooptadas por capitalistas internacionais, como as torporagdes multinacionai Os Sores oe que decisées de politica externa sio baseadas na adesio aos res- sive pea tomada de decisdes s normas intemacionas. Como asocaizago da lite nas normas jnemacioais €cvidente para piblco (em contrast com o interese peo poder que, no entender de reorealistas ¢ neoliberais, é base das decis6es), os lideres tendem a desenvolver politcas através de pocessos abertos is sociedades civis nacional e internacional, & midia de massa e os parceiros jnternacionais. As decis6es relacionadas com a politica externa sio determinadas pelas crencas dos Iideres de que seus atos esto de acordo com as normas internacionais de que se apropriaram. Cada modelo alternativo oferece uma simplificacéo do processo de tomada de decisdes em politica externa. Cada um proporciona um olhar de como os grupos (governamentais ¢ nio governamentais) influenciam o processo da politica externa. Entretanto, esses modelos nao dio respostas a outras questOes criticas. Nao nos informam o contetido de uma decisio especifica rem indicam a eficacia da implementagio da politica externa. | Natureza do Estado Poder econdmico organizado em classes Utlizagdo do poder do Estado Estados fracos dispdem de poucos instrumentos de poder Como é conduzida a poltica externa Os Estados no t8m opgbes reais; as decisSes so citadas pelas elites econdmicas capitalistas Determinantes da politica externa Em grande parte determinantes externos; elementos internos cooptados ae) thes nights) AO Natureza do Estado Poder sujelto &socialzagao na norma Uilzagdo do poder do Estado Poder como instrumento das elites para socializar as sociedades através de normas Como é conduzida a politica externa _Decisdes baseadas em normas que regulam o setor de poliicas Osterminantes da politica externa Determinantes externas, em combinago com a sociedade civil nacional

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