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Slides TCC NO TDAH
Slides TCC NO TDAH
TERAPIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL PARA ALUNOS
COM TDAH
Professora Mestra: Bárbara Maria Barbosa Silva
livros
livros
roteiro
hiperativas e impulsivas.
O que É o TDAH?
“O indivíduo com TDAH não é capaz de esperar. Quando
envolvido em uma conversa, quebra todos os códigos de
etiqueta, ele repetidamente interrompe a fala do outro ou
não ouve o que ele tem a dizer. Ele é incapaz de integrar-se
socialmente. Assim, a vida social do indivíduo TDAH está
sempre por um fio.”
•
(Caliman, 2008).
O que É o TDAH?
“Nele, a prudência e a reflexão necessárias à direção das
ações mais importantes da vida são prejudicadas. Ele é o
indivíduo naturalmente propenso ao risco, uma pessoa
que se direciona pela lógica do tudo ou nada, que não
mede as conseqüências de sua ação. E, para o discurso
psiquiátrico dominante, esta tendência para o imediato
não pensado e não refletido faz com que o produto de seu
trabalho seja, na maior parte das vezes, insatisfatório.”
(Caliman, 2008).
O que É o TDAH?
“O comportamento hiperativo também se divide em
diferentes signos, desde a manifestação de movimentos
corporais excessivos e a incapacidade de permanecer
sentado até a agitação interior ou ansiedade constante.”
•
(Caliman, 2008).
O que É o TDAH?
Deste modo, “O TDAH caracteriza-se por ser o distúrbio do
neurodesenvolvimento mais freqüente na infância e um dos que apresenta
maior prejuízo social ao longo do ciclo vital, especialmente em função da
baixa tolerância à frustração e dos conflitos que a desatenção e a
hiperatividade implicam nos contextos familiar, acadêmico e ocupacional”.
ANO NOMENCLATURA
1798 Mental restlessness
1902 Defeito de conduta moral
1934 Desordem pós-encefálica
1940 Lesão cerebral mínima
1950 Disfunção cerebral mínima
1968 Reação hipercinética da infância (DSM-II)
1980 TDA/H e Transtorno de Conduta (TC) (DSM-III)
1983 Transtorno hipercinético (TH) – CID 9
1987 TDA/H e TC (DSM - III - R)
1994/200 TDA/H e TC (DSM - IV)
0
2013 TDA/H e TC (DSM - V)
2. Sistemas inferenciais
3. Sistemas dimensionais
1. Desatenção
Seis (ou mais) dos seguintes sintomas persistem por pelo menos seismeses em um grau que é
inconsistente com o nível do desenvolvimento e têm impacto negativo diretamente nas atividades sociais
e acadêmicas/ profissionais:
Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento opositor, desafio, hostilidade
ou dificuldade para compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e adultos (17 anos
ou mais), pelo menos cinco sintomas são necessários.
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
. 1 Frequentemente não presta atenção em detalhes ou comete erros por
. 2 Frequentemente tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (p. ex.,
dificuldade de manter o foco durante aulas, conversas ou leituras prolongadas).
. 3 Frequentemente parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente (p. ex., parece
estar com a cabeça longe, mesmo na ausência de qualquer distração óbvia).
. 4 Frequentemente não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos esco- lares,
tarefas ou deveres no local de trabalho (p. ex., começa as tarefas, mas rapidamente perde o foco e
facilmente perde o rumo).
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
. 5 Frequentemente tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
. 6 Frequentemente evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental
prolongado (p. ex., trabalhos escolares ou lições de casa; para adolescentes mais velhos e adultos,
preparo de relatórios, preenchimento de formulários, revisão de trabalhos longos).
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
. 7 Frequentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades
(para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados).
(p. ex., realizar tarefas, obrigações; para adolescentes mais velhos e adultos, retornar ligações, pagar contas,
manter horários agendados).
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
2. Hiperatividade e impulsividade:
Seis (ou mais) dos seguintes sintomas persistem por pelo menos seis meses
em um grau que é inconsistente com o nível do desenvolvimento e têm impacto negativo diretamente
nas atividades sociais e acadêmicas/ profissionais:
Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento opositor, desafio, hostilidade
ou dificuldade para compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e adultos
permaneça sentado (p. ex., sai do seu lugar em sala de aula, no escritório ou em outro local
. 3 Frequentemente corre ou sobe nas coisas em situações em que isso é inapropriado. (Nota: Em
adolescentes ou adultos, pode se limitar a sensações de inquietude.)
. 4 Comfrequênciaéincapazdebrincarouseenvolverematividadesdelazer calmamente.
. 5 Com frequência “não para”, agindo como se estivesse “com o motor ligado” (p. ex., não consegue ou
se sente desconfortável em ficar parado por muito tempo, como em restaurantes, reuniões; outros
podem ver o indivíduo como inquieto ou difícil de acompanhar).
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
. 6 Frequentemente fala demais.
. 7 Frequentemente deixa escapar uma resposta antes que a pergunta tenha sido concluída
(p. ex., termina frases dos outros, não consegue aguardar a vez de falar).
. 8 Frequentemente tem dificuldade para esperar a sua vez (p. ex., aguardar em uma fila).
. 9 Frequentemente interrompe ou se intromete (p. ex., mete-se nas conversas, jogos ou atividades; pode
começar a usar as coisas de outras pessoas sem pedir ou receber permissão; para adolescentes e
adultos, pode intrometer-se em ou assumir o controle sobre o que outros estão fazendo).
Critério de Classificação
dsm-5- tda/h
B. Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estavam
Nível de gravidade moderada Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave” estão presentes.
7. Dependência química
(Barletta, 2011; Bunge, Gomar, & Mandil, 2011; Malloy-Diniz et al, 2011).
procedimentos
1. Entrevista com pais e cuidadores
2. Análise do encaminhamento documental
3. Contrato de avaliação
4. Entrevista com criança e adolescente
5. Contrato de intervenção
6. Conceituação e formulação clínica
7. Desenvolvimento da intervenção
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
1. Entrevista psicológica e anamnese
2. Observação sistemática
3. Fontes colaterais
4. Testes psicológicos
5. Testes neuropsicológicos
6. Jogos e brincadeiras
OBSERVAÇÃO ecológica e sistemática
1. Ecológica sem interferência
3. Técnicas exploratórias
4. Comportamentos alvos
5. Formatos:
! descrição livre
! questionário formal
! folha de registro
Análise Documental
1. prontuários jurídicos, sociais, psiquiátricos
2. descritores ou indicadores psicológicos
FONTES DE INTERPRETAÇÃO
CRITÉRIOS
1 2 3 4
1 X X X
2 X X X X
3 X X
4 X X X
5 X X
IMPORTANTE: descreva o significado e as situações (exemplos,
hora, dia, circunstâncias, pessoas envolvidas, motivos aparentes etc.)
JOGOS E BRINCADEIRAS
1. rapport
2. objetivo previamente definido
3. brincadeiras livres
4. brincadeiras não estruturadas
5. brincadeiras estruturadas
6. dramatizações
7. desenhos e histórias
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTES PSICOLÓGICOS
Teste AC TEACO-FF
TESTES PSICOLÓGICOS
Teste de Stroop
Tratamento farmacológico
•
Tratamento farmacológico
•
Tratamento farmacológico
•
•TÉCNICAS
TREINO DE PAIS
Pode ser realizada em grupos ou somente com os pais/cuidadores
de uma criança.
•
TREINO DE PAIS
DIFICULDADE PARA PROFISSIONAIS: abordar junto aos pais os estímulos que
geraram os comportamentos dos filhos ensinados por eles sem culpar os pais por
isso.
TREINO DE PAIS
Primeiro passo: Psicoeducação
• Filmes.
• Modelagem.
TREINO DE PAIS
Registro S-R-C
TREINO DE PAIS
Segundo passo: Estabelecendo expectativas realistas
• Comportamento desejável
comportamento esperado.
TREINO DE PAIS
Terceiro passo: Definindo problemas
• Avaliar o comportamento:
• Frequência (tabela)
• Intensidade (escala)
• Duração (tempo)
TREINO DE PAIS
Quarto passo: Aumentar os comportamentos desejáveis
• Reforço: aumentar a frequência dos bons comportamentos.
Afeto x Carinho
?
Time-out
PROGRAMA PARE E PENSE
1. Vamos começar
2. Seguindo as instruções
3. Múltiplas tarefas
4. Matemática
5. O que é mais? O que é menos?
6. Busca de palavras
7. Traga a sua própria atividades
PROGRAMA PARE E PENSE
8. Jogos de dama entre outros
9. Gato e rato
10. Lidando com as emoções
11. Resolvendo problemas
12. Simulação
• Investigando os Deboches.
•
HABILIDADES SOCIAIS
• Como enfrentar o sarro?
“E daí?”
•
habilidades sociais
• Como lidar com os outros?
– Demonstrar o seu interesse
– Despertar o interesse do outro
– Chamá-lo pelo seu nome
– Fazer com que fale dele
– Fale do que interessa para você
– Fazer com que se sinta importante
resolução de problemas
• C Captar o problema
• O escutar as Opções
• Trabalho em grupo.
• Mediação de conflitos
De propósito ou sem querer?
Reconhecer as emoções
• Nomear, reconhecer ou demonstrar emoções exige uma regulação
emocional.
Rosto Manipulável ou Baralho das Emoções
Técnicas de relaxamento
• Respiração Diafragmática
“Sinta o perfume de uma flor, apague uma vela!”
Técnicas de relaxamento
• Relaxamento Muscular Progressivo
Mindfulness
• Terceira onda das TCC`s
Finalizando…
1. São transtornos persistentes
2. Há várias causas
3. Prejuízo em várias áreas do ciclo vital
4. Avaliação é complexa e contextual
5. O tratamento é multimodal sistemas
6. Envolve basicamente técnicas de controle de
impulso
Referências
American Psychiatric Association (APA, 2013). Diagnostic And Statistical Manual of
Mental Disorders (5th Ed.). Arlington,VA: American Psychiatric Publishing.
Barkley, RA et al (2008). Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade:
manual para diagnóstico e tratamento (3a ed.). Porto Alegre: ARTMED.
Barkley, RA, Murphy KR (2008). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade:
Exercícios clínicos. Porto Alegre: ARTMED.
Barletta, JB (2011). Avaliação e intervenção psicoterapêutica nos transtornos disruptivos:
algumas reflexões. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 7 (2), pp.25-31
Bunge, E, Gomar, M, & Mandil, J (2012). Terapia Cognitiva com crianças e
adolescentes: aporte técnico. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Referências
Conners, KC (2009). Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade.
Porto Alegre: ARTMED.
Friedberg, RD, McClure, JM. (2004). A prática clínica de terapia cognitiva com
crianças e adolescentes. Porto Alegre: ARTMED.
Knapp, P, Beck, A. T. (2008). Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da
terapia cognitiva, Rev Bras Psiquiatr, 30 (2), p. 54-64 .
Koch, L. M., & Gross, A. M. (2005). Característica clínicas e tratamento do
transtorno de conduta. In V. Caballo, & M. A. Simón (Orgs.), Manual de psicologia
clínica infantil e do adolescente: Transtornos específicos (pp.23-38). São Paulo: Santos.
Organização Mundial da Saúde (OMS, 1993). Classificação Internacional das
Doenças (CID-10). Porto Alegre: ARTMED.
Reineck, MA, Dattilio, FM, & Freeman, A (1999). Terapia Cognitiva com Crianças e
Adolescentes: Manual para a prática clínica. Porto Alegre: ARTMED.
Referências
Malloy-Diniz, L: Alvarenga, MAS, Abreu, N, Fuentes, D, & Leite, WB (2011). Transtorno
de Déficit de Atenção/hiperatividade: tratamento farmacológico e não
farmacológico. In: Circe S. Petersen, Ricardo Wainer et al. (org.). Terappias Cognitivas-
comportamentais para crianças e adolescentes: ciência e arte. Porto Alegre: ARTMED.
Matthys,W,Vanderschuren, LJM, & Schutter, DJLG (2013). The neurobiology of oppositional
defiant disorder and conduct disorder: Altered functioning in three mental domains,
Development and Psychopathology 25, 193–207.
Organização Mundial da Saúde (OMS, 1993). Classificação Internacional das
Doenças (CID-10). Porto Alegre: ARTMED.
Petersen, CS, Wainer, R et al (2012). Terapias cognitivo- comportamentais para
crianças e adolescentes: ciência e arte. Porto Alegre: ARTMED.
Muito
obrigada!