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TCC PEGN Turma2 SJC Grupo3 Versao Final
TCC PEGN Turma2 SJC Grupo3 Versao Final
Autores:
2019
Diego Côrtes Fagundes
Liaw Dick Djoesman
Nathalia de Paula Ferreira Campos
Roberto Gonçalves Pereira - Relator
Lucas Sousa de Oliveira - Líder
A todos que, de alguma forma, contribuíram para que este TCC fosse concluído com
êxito.
EPÍGRAFE
Albert Camus
RESUMO
FV – Força de Vendas
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 56
APÊNDICES ........................................................................................................ 58
ANEXOS .............................................................................................................. 78
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1. INTRODUÇÃO
Em um mundo onde a competição entre as empresas está cada vez mais acirrada,
ganha destaque a busca constante pela inovação, bem como a ênfase dada à melhoria da
produtividade. Neste contexto, nota-se uma tendência ao uso de modelos de recompensa
baseados em desempenho como um fator contribuinte para o sucesso empresarial, uma vez
que a qualidade dos produtos e serviços, a eficiência e a velocidade com que as empresas
agem e reagem são fatores decisivos para a conquista de um lugar de destaque no mercado.
1.3 Objetivos
A relevância deste trabalho para as empresas que foram abrangidas pela pesquisa e
outras empresas de ambientes semelhantes consistiu na entrega das “Diretrizes para
Implementação de um Sistema de Recompensa Baseado em Desempenho que Favoreça a
Inovação”.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Atkinson et al. (2000, p. 723) afirma que “quando uma empresa decide recompensar
o desempenho, isso leva o contador gerencial a projetar sistemas de mensuração de
desempenho necessários para apoiar os sistemas de recompensa”. Porém, para obter
resultados a empresa deve esclarecer junto aos funcionários suas tarefas e os sistemas de
recompensa oferecidos, pois conhecendo suas funções e os benefícios propostos pela
organização o funcionário tende a se empenhar mais na realização de suas atividades.
De acordo com Câmara (2000) apud Rito (2005, p. 46), no sistema de recompensas
existem quatro opções, que não se mantêm incompatíveis:
c) Recompensas Extrínsecas: Atkinson et al. (2000, p. 719) afirmam também que “uma
recompensa extrínseca é qualquer recompensa que uma pessoa fornece a outra pessoa por
reconhecimento de uma tarefa bem feita”. Onde a empresa reconhece a importância do
funcionário e valoriza seu esforço na contribuição do crescimento da empresa. É
concebida sob a forma de dinheiro, privilégios ou promoções, ou pelos supervisores e
colegas sob a forma de reconhecimento.
Atkinson et al. (2000, p. 713) afirma que “quanto mais alto o resultado for
mensurado, maior a recompensa do funcionário”. Entretanto, em alguns casos os sistemas de
recompensa não devem exclusivamente focar o resultado, mas valorizar o esforço, dedicação
e empenho do funcionário ao realizar uma tarefa.
Russo (2009) destaca que empresas estão investindo no desenvolvimento pessoal dos
funcionários como forma de atrair, reter talentos e ganhar espaço no mercado competitivo e
global, ou seja, o crescimento do funcionário e, portanto, sua empregabilidade, torna-se cada
vez mais interessante, mais até que a remuneração e os benefícios oferecidos pela empresa.
Outro ponto destacado pelo autor é quanto à atenção também para a aplicabilidade de
recompensas intrínsecas, pois muitas vezes a recompensa extrínseca a um comportamento que
já é o esperado produz efeito negativo.
Existem vários tipos de Avaliação de Desempenho que podem ser utilizados pelas
empresas. A escolha deve recair de acordo com o seu tipo, área de atuação, e os objetivos que
se pretende alcançar. No entender de Bergamini (2010, p. 168), “O grande incremento da
avaliação de desempenho multiplicou generosamente os diferentes tipos de instrumentos por
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meio dos quais as empresas procuram levantar as principais características dos indivíduos em
situações de trabalho”. Esse autor relaciona os tipos básicos de métodos a serem ajustados a
essas características e peculiaridades: - Método das escalas gráficas – é o mais utilizado e
simples de aplicação, pois o avaliador procura situar o desempenho da pessoa em uma tabela
de dupla entrada, eixo vertical, os fatores de avaliação, e o eixo horizontal, o grau de medição
de cada fator. Geralmente se utilizam de três, quatro, ou cinco graus de variação (ótimo, bom,
regular, sofrível e fraco); - Método da escolha forçada – método usado para contornar e
neutralizar os efeitos da generalização e do subjetivismo do método das escalas gráficas.
Utiliza frases descritivas com alternativas de tipos de desempenho individual; - Método da
pesquisa de campo – é o método que utiliza a entrevista de um especialista (staff) com o
gerente (linha), para em conjunto avaliar o desempenho de seus subordinados. Essa avaliação
é feita pelo gerente, mas com o auxílio do consultor; - Método dos Incidentes Críticos – é o
método tradicional e simples que se baseia nas características extremas (incidentes críticos)
representando os desempenhos positivos ou de sucessos, e os negativos ou de fracassos; -
Lista de verificação – na prática é uma simplificação do método das escalas gráficas. Baseia-
se na relação de fatores de avaliação a serem considerados e aplicados por meio de um
checklist a respeito de cada colaborador.
2.1.5 Meritocracia
real, segundo esse autor, os 20% superiores devem receber uma ampla variedade de
recompensas; os 70% intermediários devem ser observados com atenção, pois precisam ser
motivados a atingir um patamar superior de treinamento, de feedback positivo e da cuidadosa
definição de metas; e os 10% inferiores na diferenciação, devem ser reavaliados pela empresa.
Por sua vez, sociedades que compartilham de uma ideologia em que o mérito
individual é tido como o fator central da formação de hierarquias sociais tendem a rejeitar
fatores como senioridade, afinidade política e hereditariedade.
Isso sugere que, dependendo da cultura da empresa e do local onde está inserida,
diversos fatores culturais podem influenciar na percepção dos funcionários quanto ao grau de
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justiça dos sistemas de recompensa adotados. Uma opinião consensual tende a reforçar a
ideologia vigente, abrindo pouco espaço ou dificultando a implementação de novos modelos.
2.2 Inovação
Com o passar dos séculos, outras inovações foram surgindo, como o uso da roda para
o transporte de bens e pessoas em carroças, e a fabricação de ferramentas diversas usando o
ferro ou outros metais, numa época em que os povoados já haviam crescido e as primeiras
cidades começavam a ser formadas.
(Johannes Gutenberg, 1439), foram das mais importantes desse longo período anterior à
Revolução Industrial, pois o uso de moeda circulante impulsionou as transações comerciais de
forma singular, proporcionando o crescimento das cidades, e a impressão de livros, revistas e
jornais possibilitou a difusão de informações e conhecimentos de forma exponencial.
É fato também que, ao longo dos últimos séculos, e com mais ênfase a partir do
século XX, as inovações, além de possibilitar o surgimento de novos produtos e serviços,
também passaram a permitir que processos produtivos e processos empresariais em geral
fossem modificados e atingissem maior eficiência e produtividade.
Um grande exemplo disso foi a inovação nas linhas de produção que o Fordismo-
Taylorismo introduziu no início do século passado. De acordo com TIGRE (2014), após
Henry Ford inaugurar a sua nova linha de montagem, em 1913, o tempo de produção de cada
chassi de automóvel passou de 12,5 horas para apenas 93 minutos, o que representou um
ganho de eficiência e produtividade exponenciais, sem dúvida.
Contudo, embora a história mostre que inovações sempre fizeram parte da vida dos
humanos, é importante registrar que, em algum momento, no início do século XX, os homens
se deram conta de que inovação era bem mais do que simplesmente se ter boas ideias e
colocá-las em pratica, mas sim um processo muito bem elaborado e controlado, o qual deveria
ser inserido na estratégia da empresa e estar alinhado com o seu plano estratégico.
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Nesse sentido, uma mudança tecnológica pode ser do tipo (TIGRE, 2014):
Ainda segundo MORRIS (2011), embora o objetivo da inovação seja criar valor para
o negócio, o valor em si pode assumir muitas formas diferentes, uma vez que as inovações
podem ser melhorias incrementais aos produtos existentes, a criação de rupturas como
produtos e serviços inteiramente novos, redução de custos, melhorias de eficiência, novos
modelos de negócios, novos processos, novas estruturas organizacionais, novos
empreendimentos e inúmeras outras formas.
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Uma analogia que pode ser utilizada para descrever como ocorre o processo de
inovação é a do funil, onde, na busca pela inovação, muitas ideias na fase de entrada se
tornam algumas inovações concluídas e úteis na fase de saída, sendo que o segredo para fazê-
lo funcionar é saber o que deve acontecer dentro do funil (MORRIS, 2011).
Contudo, não se deve deduzir do acima exposto que as empresas devem começar
com a criação de um monte de ideias, o que seria um desvio no processo de inovação.
As ideias são de fato fundamentais para que ocorram as inovações, mas não é
recomendável se trabalhar com ideias cruas. Em vez disso, sendo a inovação um elemento
central da estratégia das organizações, tem-se que iniciar o processo de inovação com o
pensamento estratégico para assegurar que as saídas de inovação estejam totalmente alinhadas
com a intenção estratégica da empresa (MORRIS, 2011).
extraordinariamente bem. O conhecimento de que algumas empresas fazem isso muito bem
nos leva a concluir que, certamente, é possível ser uma organização inovadora que pode obter
lucros excepcionais, o que é uma poderosa fonte de motivação para se desenvolver e aplicar
um plano próprio (MORRIS, 2011).
Estratégia Defensiva, adotada por empresas que não querem correr o risco de serem
as primeiras a inovar, mas que também não querem ser deixadas para trás no que concerne aos
avanços tecnológicos. Essas empresas aprendem com os erros dos pioneiros e aproveitam a
abertura de um novo mercado para oferecerem soluções mais seguras e consistentes. Muitas
vezes, a empresa que adota a estratégia defensiva de inovação já possui uma marca conhecida
no mercado e conta com boa capacitação em áreas complementares, como produção e
distribuição, aproveitando-se dessas vantagens para superar os inovadores ofensivos (TIGRE,
2014).
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Estratégia Imitativa, adotada por empresas que não aspiram ser líderes ou ter lucros
extraordinários com a introdução da inovação. Essas empresas buscam apenas marcar sua
presença no mercado, oferecendo um produto e/ou serviço semelhante aos já existentes, sendo
que o tempo de defasagem da introdução do produto e/ou serviço depende das
particularidades do mercado, da região ou país. Sendo assim, quanto maior a proteção do
mercado local, maior é a viabilidade de uma estratégia imitativa, a qual é usualmente adotada
em mercados onde as empresas inovadoras não atuam diretamente (TIGRE, 2014).
diferenciação têm seus preços ditados pelo mercado. Face ao crescimento da concorrência, a
busca pela redução de custos pode levar as empresas de estratégia imitativa da inovação à
informalidade, ou ainda terem que se mudar para regiões mais pobres, onde os custos salariais
são menores (TIGRE, 2014).
- Empresas que operam sob o regime de franquias, caso em que o franqueado recebe
pronto o projeto da loja, os processos de vendas, a formulação dos produtos e o treinamento
necessário para realizar as operações de forma padronizada. O modelo de negócios de
franquia da estratégia dependente é adequado para pequenas empresas, como uma forma de
reduzir os riscos do empreendimento e superar a falta de capacitação ou experiência em um
determinado ramo de negócios (TIGRE, 2014);
Estratégia Tradicional, adotada por empresas que praticamente não mudam seus
produtos, seja porque o mercado não demanda mudanças ou porque a concorrência também
não inova. Essas empresas geralmente não contam com capacidade técnica para iniciar
mudanças, mas podem desenvolver inovações incrementais e fazer pequenas alterações no
processo ou no design do produto, tendo como base a experiência prática dos seus
colaboradores (TIGRE, 2014).
Empresas que adotam a estratégia tradicional de inovação podem ser aquelas que
contam com um produto conhecido do mercado ou cuja reputação está justamente no caráter
artesanal de sua fabricação. Nesse caso, mudanças no produto ou na embalagem não são bem
aceitas pelos consumidores (TIGRE, 2014).
Têm uma cultura que apoia a criatividade e a participação dos colaboradores, onde:
De acordo com CORAL (2011), a maioria das empresas toma a opção por investir
em inovação a partir do momento em que alguma ameaça se apresenta, como por exemplo,
mudanças inesperadas nas necessidades dos consumidores, obsolescência tecnológica e o
surgimento de novos competidores.
Muitas vezes, quando isso acontece podem surgir dificuldades no processo, ou pode
até ser tarde demais, em alguns casos, pelo fato do desconhecimento dos conceitos de
inovação ou pela falta de preparo para tornar a inovação um processo contínuo que
impulsione a sustentabilidade do empreendimento ao longo do tempo (CORAL, 2011).
Nesse sentido, a empresa que busca inovações precisa construir uma cultura que seja
a favor da inovação, ao mesmo tempo em que precisa eliminar partes da cultura existente que
constituam barreiras à inovação. O ideal é não tentar mudar radicalmente a cultura da
empresa, mas sim tentar fazer a cultura evoluir gradativamente, de modo que ela nunca venha
a ser um obstáculo à evolução da empresa (CORAL, 2011).
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- Ter pouco ou nenhum estímulo que desvie a atenção das pessoas, sendo que locais
sujos, com música ambiente inadequada e local de passagem de pessoas estranhas ao grupo
prejudicam o processo criativo.
- Estimular o bom humor, pois será difícil haver criatividade com mau humor.
- Permitir o uso do tempo para ideias, dando espaço para cada um pensar no seu
tempo e velocidade.
Ainda, de acordo com a autora, muitas dessas premissas podem ser criadas ou
construídas, especialmente aquelas que dizem respeito ao ambiente físico. Contudo, outras
não podem ser criadas a qualquer momento, já que elas estão em permanente processo de
construção.
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Sendo assim, seis (6) empresas de pequeno e médio porte do setor de serviços com
atributos de inovação e/ou meritocracia foram escolhidas para a discussão conforme
disponibilidade de conexões dos membros do grupo, a saber: Sankhya; Ascon; CMP Business
Solutions; SFE in Action; X.NET; e Moneto. Essas 6 empresas foram consultadas quanto à
sua participação e estão devidamente qualificadas na sequência deste trabalho.
1. Contextualização à pesquisa
2. Caracterização da Empresa
3. Inovação
a. Processo
b. Pessoas
c. Ferramentas
ii. Como são definidas as métricas para apuração dos resultados da inovação?
4. Meritocracia
i. Qual é a idade do seu líder mais novo? Qual é o tempo de casa do seu líder
mais novo? (Se o líder mais novo tiver pouco tempo de casa, senioridade não é
determinante no reconhecimento)
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A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP) foi instituída
em 2006 para regulamentar o disposto na Constituição Brasileira, que prevê o tratamento
diferenciado e favorecido à microempresa e à empresa de pequeno porte.
Com esta iniciativa, foi concebida com ampla participação da sociedade civil,
entidades empresariais, Poder Legislativo e Executivo, e esta já passou por quatro revisões,
com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e a competitividade das microempresas
e empresas de pequeno porte, como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda,
inclusão social, redução da informalidade com o consequente fortalecimento da economia
doméstica.
Além disso, a lei prevê benefícios para as pequenas empresas em diversos aspectos
do dia a dia, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado,
ao crédito e à justiça, o estímulo à inovação e à exportação.
De acordo com o BNDES, o porte pode ser definido pelo faturamento da empresa,
conforme faixas a seguir:
Pequena Empresa – Maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões.
Média Empresa – Maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões.
SANKHYA
ASCON
Fundada em 1989, em São José dos Campos - São Paulo; com atuação em todo Vale
do Paraíba, São Paulo capital, Campinas e região e Mato Grosso do Sul possui clientes dos
mais diversos ramos de atividade e atuação nacional e internacional.
Atualmente a ASCON possui sede própria de mais de 1.000 m², contando com uma
atualizada biblioteca técnica voltada para as áreas Contábil, Tributária, Fiscal, Trabalhista e
Jurídica.
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SFE IN ACTION
A SFE também realiza uma avaliação dos profissionais de vendas para definir
programas de treinamento e coaching para elevar a desempenho da equipe com estilo vivência
real, com clientes reais onde são medidos quão bem a Força de Vendas (FV) está executando
as estratégias de marketing, bem como o impacto que as estratégias estão tendo na decisão de
compra do cliente.
A SFE possui serviços específicos para equipes de Trade, B2B, Promoção Médica,
Equipes Hospitalares e programas de Coaching, exclusivos no Brasil para gestores de vendas.
Missão: A empresa tem a missão pensada, mas ainda não a tem escrita.
Visão: A empresa tem a visão pensada, mas ainda não a tem escrita.
Valores: A empresa tem os seus valores praticados, mas ainda não os tem escritos.
X.NET
A X.NET tem como missão ser a melhor e mais eficaz empresa no setor de soluções
em gestão estratégica e empresarial, e a sua visão é a de ser reconhecida nacionalmente por
sua capacidade de inovação e gestão, sendo uma empresa de resultados, contributiva,
integradora e inovadora para com os seus clientes, parceiros e colaboradores.
MONETO
O Moneto é uma fintech de médio porte sediada em São José dos Campos – SP.
Para não expor as empresas, bem como seus diretores e demais entrevistados, neste
quadro todas as referências às empresas nominais foram substituídas por letras maiúsculas de
A até F, e as referências aos diretores e demais entrevistados feitas na parte de Resultados e
Discussão (item 3.4 deste trabalho), assim como as referências no Quadro 5 do Apêndice A,
foram realizadas de forma indireta, com base nessas letras.
Empresa Letra “A” Referência em processos de inovação voltada ao cliente, com alta
interação com fornecedores, e meritocracia explícita.
Empresa Letra “E” Referência em processos de inovação voltados para os clientes, forte
cultura de meritocracia e baixa interação com os fornecedores.
Empresa Letra “F” Referência em processos de inovação voltada ao cliente, com baixa
interação com fornecedor, e meritocracia explícita.
Foi identificado também que a grande maioria das empresas tem a ideologia
empresarial publicada alinhada com as respostas dos diretores durante as entrevistas, e que
muitas já declaram características ligadas a inovação e/ou meritocracia.
3.4.1 Inovação
As observações feitas pelos entrevistados sobre inovação nos levam a perceber que,
para as empresas estudadas, a inovação é tipicamente buscada para se atingir um de dois
grandes objetivos: ganhos de produtividade e qualidade; e diversificação de portfólio de
produtos.
3.4.2 Meritocracia
mercado, à exceção da empresa C, onde a contratação acontece por projeto. Uma evidência
dessa preocupação é a forma com que os diretores lidam com o erro, buscando associá-lo ao
processo e não ao funcionário. “Acho que é meio cultural lá na empresa. Se tem o erro, a
gente põe em cima da mesa da maneira mais transparente possível. De toda a minha carreira
profissional como executivo eu trouxe essa cultura pra gente dar espaço, e a gente trata o erro
não como punição, mas como oportunidade para melhorar o processo e aprender com o erro.”
(Diretor da empresa A). Entende-se que esse tipo de atitude colabora para o clima e melhoria
da motivação e engajamento da equipe.
A idade e tempo de casa do líder mais novo da empresa pode ser um indicativo para
a meritocracia. Nesse quesito, com exceção da empresa D, todas as empresas têm seu líder
mais novo ou com uma idade acima de 30 anos (que poderia ser considerada uma idade
normal para se alcançar a liderança) ou têm mais que 5 anos de casa. Por conta disso, não
podemos concluir a partir desse quesito se a empresa aplica modelos baseado em desempenho
individual para promover funcionários.
"Meritocracia é o seu trabalho resultar em algum tipo de resultado claro, que possa
ser medido, e você ter um benefício desse resultado. Esse benefício podendo ser em forma de
ganho monetário, de ganhos em forma de prêmios, em forma de reconhecimento público, em
forma de reconhecimento interno." (Diretor da Empresa D).
- Cultura do Erro
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com relação a inovação, vimos que as empresas não têm processos estruturados para
esse fim. A inovação surge através de iniciativas diversas, principalmente da liderança,
envolvendo os colaboradores quando necessário, e para implementação. Apesar da maioria
das empresas tratar inovação de uma maneira aberta com seus funcionários, percebemos que
são os clientes quem mais contribuem para iniciativas de inovação, de maneira que os
funcionários não protagonizam o processo.
A tratativa desses elementos foi reconhecida como fundamental para que tanto a
meritocracia quanto a inovação produzam resultados positivos, e para que exista uma sinergia
positiva entre as duas perspectivas, favorecendo um ambiente de trabalho que estimule tanto a
inovação quanto a cultura de gestão por resultados.
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Os elementos mencionados acima foram inesperados pelo grupo, uma vez que existia
o entendimento de que fatores como processos dinâmicos e ágeis e líderes inovadores seriam
os principais elementos que trariam inovação. Com relação à meritocracia, esperava-se que
ela provocasse uma inibição nos processos de inovação.
Apesar disso, o que foi observado é que fatores culturais são mais determinantes para
a presença de inovação que processos ou líderes, e que estes mesmos fatores permitem que a
meritocracia potencialize a inovação.
Neste sentido, recomendações foram feitas pelos autores deste trabalho, na forma de
2 (duas) diretrizes, para que estes elementos sejam potencializados, diretrizes essas que foram
enunciadas no item 3.4.4 deste trabalho, alcançando assim os objetivos específicos propostos.
Uma vez que essas visões podem ser tendenciosas e retratar apenas o desejo dos
diretores ou sócios proprietários, ao invés de representar a realidade do negócio, os autores
buscaram maneiras de amenizar este efeito, por meio de uma visão mais verticalizada nessas
empresas.
Nesse sentido, foram desenvolvidas entrevistas com funcionários, para que estes
pudessem contribuir e complementar essa visão geral, o que fica registrado como uma
recomendação a ser adotada em trabalhos futuros, para se obter uma base de informações de
maior amplitude e mais alinhada com a ideologia empresarial na operação das empresas.
Como recomendação para trabalhos futuros, os autores sugerem que seja definida a
metodologia a ser empregada na pesquisa e o roteiro do questionário logo no início do
projeto, permitindo assim coletar e analisar as informações obtidas de maneira antecipada,
ampliando inclusive a gama e quantidade de entrevistados.
Também como recomendação para futuros trabalhos, os autores sugerem que seja
feito um estudo das vantagens e desvantagens de que o roteiro proposto passe a apresentar
algumas questões com escalas numéricas, possibilitando a análise e a elaboração de um
estudo quantitativo, de forma a verificar a relação de meritocracia e inovação em um número
maior de empresas. Se for concluído que há vantagens significativas, o roteiro poderá ser
complementado com essas questões e a análise poderá ser estendida.
56
5. REFERÊNCIAS
CORAL, Eliza; e outros. Gestão Integrada da Inovação. São Paulo: Atlas, 2011.
HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma Breve História da Humanidade. Porto Alegre:
L&PM, 2015.
MORRIS, Langdon. The Innovation Master Plan: The Ceo's Guide to Innovation.
California (EUA): Innovation Academy, 2011.
NOE, R.; HOLLENBECK, F.; GERHANT, B.; & WRIGHT, P. (2012). Human Resource
Management: Gaining a Competitive Advantage. New York: McGrawhill.
SILVA, Isabel Soares; VELOSO, Ana Luísa; KEATING, José Bernardo. Focus group:
Considerações teóricas e metodológicas. Revista Lusófona de Educação, [S.l.], v. 26, n. 26,
aug. 2014. ISSN 1646-401X. Disponível em:
<http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/4703>. Acesso em: 27 feb.
2019.
APÊNDICES
APÊNDICE A
Empresa Empresa “A” Empresa “B” Empresa “C” Empresa “D” Empresa “E” Empresa “F”
Entrevistado Diretor “A” Diretor “B” Diretor “C” Diretor “D” Diretor “E” Diretor “F”
b. Qual é a Contribuir para Desenvolvendo e Prover eficácia ao Não informado. A pergunta não foi Retirado do site:
missão da desenvolvimento viabilizando mercado médico feita Ser a melhor e
empresa? de indivíduos, negócios por meio de mais eficaz
empresas e propaganda e empresa no setor
sociedade. ferramentas de de soluções em
Promover marketing gestão estratégica
longevidade para e empresarial.
as empresas
(gestão, sucessão
ou governança).
60
c. Qual é a Ser top of line do Ser uma empresa N/A Não informado. A pergunta não foi Retirado do site:
visão da ramo. reconhecida pela feita. Ser reconhecida
empresa? qualidade do nacionalmente por
trabalho sua capacidade de
inovação e gestão,
sendo uma
empresa de
resultados,
contributiva,
integradora e
inovadora para
com os seus
clientes, parceiros
e colaboradores.
d. Quais são Foco nos clientes Foco no cliente, Foco no Não informado. A pergunta feita O principal valor
os e resultados. em seu resultado clienteRelacionam foi: A empresa que temos lá é a
principais Flexibilidade (se ento com cliente passa os valores, capacitação de
valores da adéqua à missão e visão novas
empresa? necessidade do para os pessoas.Outros
cliente). funcionários? - valores incluem
Transparência, Sim. Excelência de
empreendedorism entrega,
o e inovação. Relacionamento
diferenciado, Foco
no cliente, Ética e
Integridade.
61
e. O que é Resultado é Satisfação dos A satisfação dos Resultado pra A equipe entregar O principal
resultado maximizar a stakeholders clientes (médico) gente é crescer de os objetivos resultado é a
para sua margem dos interno, externo e forma sustentável estratégicos de capacitação das
empresa? clientes. controlador economicamente, cada um. pessoas, e a
e gerando valor continuidade do
pra o nosso cliente uso do SAP pelos
na ponta. clientes.
3. Inovação a. Como a Mapa estratégico. "A inovação, para Fortemente "Conhecendo a Reuniões Não existe um
Gestão da BSC. Um dos a área de baseada em realidade de como periódicas para processo de
Inovação é objetivos está contabilidade, interação com os os nossos clientes fomentar o novação dentro da
abordada ligado à inovação. para a área clientes para adquirem o nosso processo de empresa.
na Não existe um regulatória, é um desenvolvimento serviço e o inovação na Entretanto, a
estratégia processo pouco mais difícil de soluções utilizam, somos empresa. Todas as inovação existe, e
da estruturado para [em função das focadas em seu obrigados a inovar áreas são geralmente vem
empresa? inovação, até pelo leis]". "Para nós, a problema. o tempo inteiro envolvidas, demandada de
tamanho da principal Busca-se estar para melhorar participam de alguma
empresa. ferramenta de próximo do cliente cada vez mais essa reuniões mensais e necessidade do
Inovação inovação é a para entender suas experiência dos reuniões de mercado que ainda
tecnológica ferramenta dores. clientes." resultado. não foi explorada.
(ferramentas de tecnológica".
controle de
projeto,
melhorando
comunicação entre
empresa, clientes,
professores).
62
b. Quais são Não existe 1. Benchmark de N/A O nosso processo Não tem etapas N/A
as etapas processo mercado2. de inovação
do processo estruturado, mas Definição de começa por
de inovação existe um objetivos3. entender a jornada
utilizado na processo de 3-4 Prospecção de do cliente,
empresa? passos para fornecedores4. compreender a
inovação. Contratação e necessidade real
implementação5. dele, passa por
Apuração de uma fase de
resultados desenho, até a
nova versão do
produto estar
disponível. É
usado o PDDM do
MIT (Product
Design
Development
Management).
inovação?
d. Como seus Fornecedores Os fornecedores N/A Os fornecedores Não são Não estão
fornecedore participam da são desafiados a não se envolvem envolvidos envolvidos. Pelo
s são construção da prover soluções diretamente no contrário, a SAP
envolvidos solução para os que atendam os processo de sempre puxa um
no seu clientes requisitos inovação. E padrão que eles já
processo de competitivos da também não se estabeleceram lá
inovação? empresa, em envolvem. A no passado e que
conjunto. empresa faz a já não é mais
inovação dentro aplicável hoje.
do seu próprio
ecossistema de
pessoas e
processos, depois
vê o que precisa
de fornecedores e
os convida para
apresentar o caso.
64
e. Qual é o Participativa, Por objetivos N/A A empresa não Participativa É uma mistura de
tipo de funcionários pratica gestão top- gestão por
gestão envolvidos direta down, a empresa objetivos, em que
praticado e frequentemente. faz de baixo pra as pessoas
na empresa cima (bottom-up) precisam capacitar
(participati e até horizontal, e os novos
va, por a gestão é entrantes, com
objetivos, participativa, por gestão por
por meio da resultado,
resultados, metodologia dos medindo o que
top-down, OKRs (Objectives entregam para o
bottom-up, and Key Results). mercado no dia a
etc.)? dia, que é a parte
que afeta a receita
financeira da
empresa.
inovação.
g. Quais são Resultado aparece O Scrum tem sido N/A É feita uma WhatsApp N/A. A inovação
as para a equipe. Na usado fortemente reunião semanal se dá apenas por
ferramentas parede da dos OKRs, e parte da equipe de
de empresa. normalmente entre gestores.
comunicaçã gestores, porque
o utilizadas se parte do
para princípio de que
garantir o os gestores
pleno definem os OKRs
engajament diretamente com
o dos as equipes deles.
funcionário Não tem nenhum
s de tipo de ritual em
diferentes que toda a
áreas empresa participa.
visando à
inovação?
66
h. Como a Cultura de dar Erro implica em Erros são vistos As pessoas não Encara como O erro é um ponto
empresa espaço para expor perda imediata. como sabotagem. sofrem com o processo de negativo para a
lida com o o erro, e tratar de Processos Somos reféns dos erro. Há a aprendizagem, e empresa, não para
erro? maneira natural, precisam garantir funcionários.Busc identificação do trabalha para o colaborador. A
buscando que ele não amos aprender problema e sua adotar medidas empresa entende
melhorar o exista.A tentativa com os erros para causa raiz. Em para mitigar que se o
processo. de reparar o erro que não se seguida, volta-se possíveis erros colaborador
antes que ele traga repitam. ao PDDM, novamente. cometer algum
impactos para o validando o erro, foi falta de
cliente é bem desenho do treinamento,
vista. produto para o portanto alguém
cliente, da equipe de
prototipando, processos pecou
desenvolvendo e no treinamento. O
colocando no erro da entrega
campo novamente. certamente não é o
pior dos
problemas.
i. Qual é a Turnover de 3-4 Relativamente Alta. Contratação Muito baixa. Área comercial é Pergunta não foi
taxa de anos para uma baixa com relação por projeto. alta e área técnica feita
turn-over empresa de 5 anos ao segmento. é baixa.
da sua (baixo), tanto para Temos
empresa? funcionários funcionários com
(alta, baixa) diretos quanto 10, 15, 20, 25
indiretos. anos de casa,
empregados que
foram e voltaram.
Buscamos ter
mecanismos de
67
retenção.
j. Existe Estrutura flat. N/A N/A Influencia Existe. Temos Existe uma equipe
diversidade Diretoria e bastante a líderes que sênior e
técnica e gestores inovação. acabam de fato colaboradores que
gerencial funcionais. Entendemos que influenciando ficam mais no
nas mesmo a pessoa nesse processo. operacional.
equipes? que não entende Apenas a equipe
Como essa nada dos sênior discute
diversidade processos de sobre as
influencia a tecnologia e possibilidades de
inovação? produtos pode inovação na
fazer perguntas empresa, e engaja
que não estão no a equipe
radar da equipe de operacional caso
desenvolvimento, necessário.
e aquela pergunta
mais simples vai
fazer a equipe
redefinir um ou
outro parâmetro
do negócio, uma
perspectiva, ou
68
uma diretriz.
k. Que tipos Mapa estratégico. Scrum N/A A empresa só Não existe N/A
de BSC. Um dos aplica o PDDM,
ferramentas objetivos está que é a
de suporte ligado à inovação. metodologia de
à Inovação Inovação desenvolvimento.
são tecnológica A empresa
utilizadas? (ferramentas de também usa o
controle de Trello, que é uma
projeto, ferramenta
melhorando normal, feita para
comunicação entre gerenciamento de
empresa, clientes, projetos, mas o
restante é mais
69
professores). metodologia e
processos.
m Como as Metas subjetivas Existe Equipe sênior, não As equipes não Existe um N/A
. equipes são para projetos compensação de vê valor em são processo de cargos
recompensa pessoas chave do recompensa recompensadas e salários, e um
das por projeto ao final, financeira. especificamente processo baseado
isso? além da Reconhecimento sobre a inovação. em meritocracia.
compensação vem do mercado Então essas
natural em função por meio de pessoas, em algum
das horas feedback do momento, são
adicionais cliente. reconhecidas. E
investidas no tem esse
projeto. reconhecimento
As equipes terão atrelado à
recompensas não- mudança de
monetárias em função e aumento
questões como de salário.
clima
organizacional
(em função da
menor carga de
trabalho devido a
automatização).
71
n. A empresa Parceria com Existe busca N/A A empresa não Não "As parcerias que
estabelece instituição de intensiva por tem lançado mão a gente tem hoje
parcerias ensino de treinamentos dessas parcerias com universidade
com outras referência mundial externos e a por enquanto. e escola técnica é
empresas, disseminação para captura de
universidad deste mão de obra,
es e centros conhecimento principalmente
de internamente, para para primeiro
pesquisa, garantir as emprego."
visando à melhores práticas
Inovação? do mercado.Existe
ainda incentivo
para que os
funcionários
busquem se
especializar.
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b. A equipe Metas são Não, mas N/A Até ano passado, Sim, todas elas Meta por gerar
possui individuais. precisamos porém estava conteúdo (blogs,
metas Funcionários são melhorar. Apesar irreal, reduzindo a wiki, artigos).
atreladas a recompensados disso, salários são motivação dos Meta por projeto.
uma financeiramente competitivos com funcionários. Está
remuneraçã todo ano com o mercado. sendo
o? ajuste salarial e reestruturada para
PLR. estar atrelada aos
principais
indicadores da
73
companhia.
c. Quais são Participação de N/A N/A Não há um lucro Tem modelo de Remuneração
os modelos Lucros, Reajuste para ser remuneração financeira em
de Salarial. distribuído. Então variável, que é forma de bônus
remuneraçã é usada a baseado nas horas para quem
o presentes remuneração fixa, técnicas. E o alcançou as metas.
na sua e será incluída modelo de
empresa? uma remuneração comissionamento
variável com base também para
em metas a partir vendas realizadas
do segundo
semestre.
74
d. Você Participação de Não de forma N/A Não é distribuído Não Não. Porque boa
distribui Lucros visível lucro entre os parte da
lucro entre funcionários. rentabilidade do
os projeto já ficou
funcionário nas premiações.
s? Então o que fica
de lucro para a
empresa, a gente
ainda divide 70%
em reinvestimento
do lucro, e 30%
para os sócios.
e. Você usa Participação dos N/A Equipe sênior, não A empresa ainda Existe. Seja Ingresso para
de programas da vê valor em não utiliza quando o boliche, cinema,
recompensa empresa, com recompensa recompensas não profissional obtém show. Isso é uma
s não bolsas parciais ou financeira.Reconh monetárias, nem alguma premiação que a
monetárias integrais. ecimento vem do mesmo folgas. certificação ou gente apura
? Quais? Celebrações. mercado por meio conquista um anualmente com o
(Ex. Diárias em hotel, de feedback do novo cliente, ele é conjunto de ações
Reconhecer etc. cliente.Reconheci reconhecido que o colaborador
funcionário mento interno é o perante o público. teve no ano,
s frente à envolvimento nos Tem também baseado nas metas
equipe, projetos alguns benefícios pessoais e de
funcionário que são dados pra projeto.
do mês, alguns
folgas profissionais que
premium, estão se
treinamento destacando.
s especiais, (Educação, cursos,
boa ideia,
75
etc.) treinamento)
f. Com qual Anualmente, pelo Anualmente existe N/A A promoção e/ou Semestral A cada 6 meses.
frequência menos. o ajuste de aumento ocorre
você salários. Além em média uma vez
promove/dá desses, os a cada ano e meio.
aumento a funcionários são
um promovidos
funcionário frequentemente
? conforme mérito.
Alguns chegam a
ser promovidos a
cada 6 meses.
76
g. Qual é a Estrutura flat. Gestores nomeiam N/A Os gestores não Sim, têm Só os sócios
autonomia Diretoria toma as os funcionários possuem essa autonomia. fazem aumento de
que os decisões finais. que merecem o autonomia. salário. São 2
gestores reconhecimento, sócios, mas são 4
possuem mas todas as gestores e líderes.
para decisões são
recompensa alinhadas com os
r seus diretores antes de
funcionário executadas.
s?
h. Existem Participação dos Sim. Existe uma Sim, para a equipe Por enquanto não. Cursos, Sim, é um dos
oportunida programas da abundância de menos sênior. A empresa espera treinamentos e valores da
des para o empresa, com treinamentos e olhar isso com evolução da empresa.
desenvolvi bolsas parciais ou incentivos a mais atenção em 2 carreira.
mento integrais. capacitação. cenários: ou se a
profissional empresa estiver
do crescendo mais
funcionário acelerado,
? Quais? próximo da
lucratividade, ou
se for colocada
energia no sistema
por meio de um
aporte de capital
que reestruture
esse tema.
77
i. Qual é a Estrutura flat, 25, 6 anos de casa. N/A O líder mais novo 35 anos, 1 ano de 35 anos. Ele foi
idade do apenas diretoria. tem 27 anos de casa. desenvolvido
seu líder idade e 3 anos de dentro da
mais novo? empresa. empresa, nunca
Qual é o tinha trabalhado
tempo de com TI na vida,
casa do seu virou líder técnico
líder mais em 3 anos de
novo? empresa.
Comentários Em sua Entende que N/A N/A Pelo pouco que a Estão N/A
Gerais opinião, a ambientes empresa já relacionadas.
cultura de meritocráticos realizou sobre esse
Meritocraci trazem bons prisma, favorece
a favorece ambientes de sim, com certeza.
o processo inovação.
de
Inovação,
não é
relevante,
ou pode
atrapalhar
em certas
circunstânc
ias?
78
ANEXOS