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Disciplina: Engenharia de Superfícies

Professor: Flávio José da Silva


Aluno: César Gabriel Américo Branco

LISTA DE EXERCÍCIO – TRATAMENTO TÉRMICO

1 - Sobre as diferentes formas alotrópicas do Ferro Puro indique: faixa de


temperatura de formação, tipo de estrutura cristalina e propriedades.

R=

• Ferrita-α (Ferro α):


• Faixa de temperatura de formação: Temperaturas abaixo de 912°C.
• Estrutura cristalina: Cúbica de corpo centrado (CCC).
• Propriedades: O ferro α é macio, dúctil e possui baixa resistência
mecânica. É a fase estável do ferro puro em temperatura ambiente.

• Austenita-γ (Ferro γ):


• Faixa de temperatura de formação: Temperaturas entre 912°C e 1.394°C.
• Estrutura cristalina: Cúbica de faces centradas (CFC).
• Propriedades: O ferro gama possui uma maior solubilidade para outros
elementos, o que o torna mais suscetível à formação de ligas. É mais
resistente e menos dúctil em comparação ao ferro alfa.

• Ferrita-δ (Ferro δ):


• Faixa de temperatura de formação: Temperaturas entre 1.394°C e 1.538°C.
• Estrutura cristalina: Hexagonal compacta (HC).
• Propriedades: O ferro δ é menos comum e é instável em temperatura
ambiente. Apresenta uma estrutura menos densa em relação às outras
formas.

2- Conceitue no aspecto metalúrgico quais são as diferenças entre os


diagramas de equilíbrio, TTT e de resfriamento contínuo.

R=
• Diagrama de Equilíbrio: O diagrama de equilíbrio, também conhecido
como diagrama de fases, é uma representação gráfica que descreve as fases
presentes em uma liga metálica em função da temperatura e composição.
Ele é obtido a partir de experimentos de equilíbrio termodinâmico, nos
quais as transformações de fase ocorrem lentamente. Esse diagrama
mostra as regiões de estabilidade das fases, bem como as temperaturas de
fusão, solidificação e transformações de fase. É uma ferramenta
fundamental para entender o comportamento dos materiais metálicos e
prever suas propriedades em diferentes condições.

• Diagrama TTT (Tempo-Temperatura-Transformação): O diagrama TTT,


também conhecido como diagrama de transformação isotérmica, é uma
representação gráfica que descreve as transformações de fase que ocorrem
em uma liga metálica em função do tempo e temperatura, sob resfriamento
isotérmico. Ele é obtido a partir de experimentos nos quais a liga é
aquecida a uma temperatura específica e, em seguida, resfriada
rapidamente para uma temperatura de transformação. Esse diagrama
mostra as fases formadas em diferentes tempos de transformação e permite
o controle das transformações de fase para obter as microestruturas
desejadas.

• Diagrama de Resfriamento Contínuo: O diagrama de resfriamento


contínuo, também conhecido como diagrama CCT (Continuous Cooling
Transformation), é uma representação gráfica que descreve as
transformações de fase que ocorrem em uma liga metálica durante o
resfriamento contínuo a taxas de resfriamento específicas. Diferentemente
do diagrama TTT, no diagrama de resfriamento contínuo não há tempo
fixo de transformação, pois o resfriamento ocorre de forma contínua. Esse
diagrama é obtido por meio de experimentos nos quais a liga é aquecida a
uma temperatura alta e, em seguida, resfriada a diferentes taxas de
resfriamento. Ele fornece informações sobre as fases formadas em função
da taxa de resfriamento, permitindo a seleção adequada de condições de
resfriamento para obter microestruturas específicas.

3- Defina metalurgicamente o constituinte martensita em aços. No aspecto


metalográfico quais são as diferenças entre a bainita e a martensita?

R = A martensita é um constituinte metalúrgico encontrado em aços que passaram


por um resfriamento rápido o suficiente para evitar a formação de outras fases
como a ferrita ou a perlita. É uma estrutura metaestável formada a partir da
transformação martensítica, que ocorre de forma instantânea durante o
resfriamento. A martensita apresenta uma estrutura cristalina tetragonal de corpo
centrado (TCC) e é conhecida por sua alta dureza e fragilidade.
No aspecto metalográfico, a principal diferença entre a bainita e a martensita está
relacionada à velocidade de resfriamento. A bainita é formada durante um
resfriamento intermediário, em uma faixa de temperatura mais alta do que a
martensita, e ocorre através de um processo de transformação de difusão. A bainita
é composta por uma microestrutura formada por ferrita e carbonetos de baixa
temperatura, o que lhe confere uma maior tenacidade em comparação com a
martensita. Ela possui uma estrutura lamelar ou acicular.
Por outro lado, a martensita é formada durante um resfriamento muito rápido,
evitando a difusão atômica significativa. Sua formação resulta em uma estrutura
extremamente dura e quebradiça. A martensita é caracterizada por uma
microestrutura em formato de agulhas ou placas, e suas propriedades mecânicas
são altamente dependentes da taxa de resfriamento.

4 - Defina a propriedade “temperabilidade”. Destaque e comente quais são os


principais fatores que a influenciam.

R = A temperabilidade é uma propriedade dos materiais, especialmente dos aços,


que mede a capacidade do material de ser endurecido por meio do tratamento
térmico de têmpera. Ela está relacionada à profundidade em que uma
transformação martensítica pode ocorrer durante o resfriamento rápido de uma
peça de aço.

A temperabilidade é influenciada por diversos fatores, sendo os principais:

• Composição química: Os elementos de liga presentes no aço têm um


impacto significativo na sua temperabilidade. Elementos como o cromo, o
molibdênio e o níquel aumentam a temperabilidade, enquanto elementos
como o manganês e o silício a diminuem.
• Tamanho de grão: Um tamanho de grão menor proporciona uma maior
superfície de nucleação para a transformação martensítica, resultando em
uma maior temperabilidade.
• Taxa de resfriamento: Quanto maior a taxa de resfriamento, maior será a
profundidade de endurecimento da peça de aço. Um resfriamento mais
rápido permite que a transformação martensítica ocorra em uma maior
espessura.
• Seção da peça: Peças com maior seção transversal têm uma menor taxa de
resfriamento na região central, o que pode resultar em uma menor
temperabilidade nessa região.
• Microestrutura inicial: A presença de uma microestrutura inicial, como a
perlita, pode limitar a temperabilidade, pois a transformação martensítica
ocorre preferencialmente nas regiões austeníticas.

A medida da temperabilidade é geralmente realizada por meio de testes como o


ensaio Jominy, em que um corpo de prova de formato cilíndrico é aquecido até a
temperatura de austenitização e, em seguida, é resfriado rapidamente por um jato
de água em uma extremidade. Após o resfriamento, são feitas medições da dureza
em diferentes distâncias ao longo da peça para avaliar a profundidade de
endurecimento.

5- Quais são e que cuidados devem ser tomados em cada uma das etapas
dos tratamentos térmicos empregados em aços?

R = Os tratamentos térmicos empregados em aços envolvem diferentes etapas,


cada uma com seus cuidados específicos. A seguir, apresento as principais etapas
e os cuidados a serem tomados em cada uma delas:

1. Austenitização:

• Aquecimento do aço a uma temperatura acima da linha crítica para


transformação da estrutura cristalina em austenita.
• Cuidados:
• É importante garantir que o aquecimento seja uniforme e controlado para
evitar deformações ou tensões residuais.
• Utilizar fornos adequados e realizar o tempo de aquecimento recomendado
para obter uma austenita homogênea.

2. Têmpera:
• Resfriamento rápido do aço austenitizado para formar a martensita,
conferindo ao material alta dureza e resistência.
• Cuidados:
• A taxa de resfriamento deve ser controlada para evitar o aparecimento de
trincas ou distorções na peça.
• Escolher o meio de resfriamento apropriado de acordo com a composição
do aço e a espessura da peça.
• É recomendado utilizar técnicas como o banho de sal, óleo, água ou ar
comprimido para obter a velocidade de resfriamento desejada.

3. Revenimento:

• Aquecimento do aço temperado a uma temperatura abaixo da linha crítica


para aliviar as tensões internas e ajustar as propriedades mecânicas.
• Cuidados:
• Controlar a temperatura e o tempo de aquecimento para evitar uma
redução excessiva da dureza e resistência obtidas na têmpera.
• Monitorar o processo para garantir que não ocorra superaquecimento, o
que pode levar à perda de propriedades mecânicas.

4. Normalização:

• Aquecimento do aço a uma temperatura acima da linha crítica, seguido de


resfriamento ao ar em condições ambientes para obter uma estrutura
perlítica refinada.
• Cuidados:
• Evitar variações bruscas de temperatura durante o resfriamento para
prevenir deformações ou trincas.

5. Recozimento:

• Aquecimento do aço a uma temperatura abaixo da linha crítica, seguido de


resfriamento lento para reduzir a dureza e restaurar a ductilidade.
• Cuidados:
• Controlar a temperatura e o tempo de aquecimento para evitar o
superaquecimento e danos na peça.
• O resfriamento deve ser feito de forma lenta e uniforme para evitar tensões
e deformações.

É importante ressaltar que os cuidados durante os tratamentos térmicos variam de


acordo com as características específicas do aço, como sua composição química,
tamanho e geometria da peça, entre outros fatores. Por isso, é fundamental seguir
as recomendações técnicas específicas para cada caso e contar com profissionais
qualificados na execução dos tratamentos térmicos em aços.

6 - O que é recozimento? Quais são os procedimentos metalúrgicos a serem


adotados para a realização do recozimento? Quais são as principais
características microestruturas e mecânicas das peças recozidas?
R = O recozimento é um tratamento térmico utilizado em materiais metálicos,
como aços, para promover a recuperação da estrutura cristalina e aliviar as tensões
internas, resultando em uma melhoria da ductilidade e usinabilidade das peças. Esse
processo consiste em aquecer o material a uma temperatura adequada por um período de
tempo determinado, seguido de um resfriamento lento.

Os procedimentos metalúrgicos adotados para a realização do recozimento são:

• Aquecimento: O material é aquecido até uma temperatura abaixo da linha


crítica, que é a temperatura em que ocorrem as transformações estruturais.
Essa temperatura pode variar de acordo com o tipo de aço e suas
características.
• Manutenção da temperatura: O material é mantido nessa temperatura por
um período de tempo específico, permitindo que as mudanças estruturais
ocorram e as tensões internas sejam aliviadas.
• Resfriamento: Após o tempo de manutenção, o material é resfriado
lentamente ao ar ou em forno desligado. O resfriamento lento é importante
para evitar a formação de tensões residuais.

As principais características microestruturais e mecânicas das peças recozidas são:

I. Microestrutura: O recozimento resulta em uma microestrutura mais


grosseira e equiaxial. Os grãos tendem a crescer e se tornar mais
homogêneos, reduzindo a presença de defeitos e aumentando a
ductilidade.
II. Ductilidade: O recozimento melhora significativamente a ductilidade das
peças, tornando-as mais maleáveis e facilmente deformáveis. Isso permite
a realização de processos de conformação mecânica, como a laminação e
a extrusão, com menor risco de fratura.
III. Usinabilidade: A usinabilidade também é beneficiada pelo recozimento,
pois o material recozido apresenta menor dureza e menor resistência ao
corte, facilitando a operação de usinagem.
IV. Tensões residuais: O recozimento ajuda a aliviar as tensões internas que
podem ser geradas durante outros processos de fabricação, como a
deformação plástica a frio. Isso reduz o risco de falhas e deformações
indesejadas nas peças.

7 - O que é têmpera? Quais são os procedimentos metalúrgicos a serem


adotados para a realização da têmpera? Por que há a necessidade do
revenido após a têmpera? Quais são as principais características
macroestruturais e mecânicas das peças temperadas e revenidas?

R = A têmpera é um tratamento térmico que consiste em aquecer o material a uma


temperatura alta e resfriá-lo rapidamente para aumentar sua dureza e resistência. Os
procedimentos para a têmpera incluem aquecimento, manutenção da temperatura e
resfriamento rápido. O revenido é necessário após a têmpera para reduzir a dureza
excessiva e melhorar a tenacidade. Peças temperadas têm alta dureza, enquanto peças
temperadas e revenidas possuem maior tenacidade e resistência ao impacto.
8 Quais são as principais implicações na escolha de um meio de têmpera não
adequado? Discuta o efeito da severidade de têmpera sobre o tratamento
térmico.

R= A escolha de um meio de têmpera inadequado pode ter várias implicações


negativas. Um meio de têmpera não adequado pode resultar em um resfriamento
muito rápido ou muito lento do material, o que pode afetar negativamente suas
propriedades finais. Se o resfriamento for muito rápido, pode ocorrer o
aparecimento de trincas e deformações, devido às tensões térmicas elevadas. Por
outro lado, se o resfriamento for muito lento, a dureza e a resistência do material
podem ser comprometidas.

A severidade da têmpera refere-se à rapidez com que o material é resfriado durante


o processo. Uma maior severidade de têmpera resulta em um resfriamento mais
rápido, o que geralmente aumenta a dureza e a resistência do material. No entanto,
é importante encontrar um equilíbrio, pois um resfriamento excessivamente
rápido pode levar à formação de tensões e trincas, enquanto um resfriamento
muito lento pode não obter os resultados desejados em termos de propriedades
mecânicas.

Portanto, a escolha adequada do meio de têmpera e o controle da severidade do


resfriamento são essenciais para garantir o resultado desejado no tratamento
térmico e evitar problemas como trincas e deformações indesejadas.

9 – Explique a origem da elevada dureza e fragilidade da martensita. Quais são


os fatores metalúrgicos que influenciam as propriedades desse
microconstituinte?

R = A elevada dureza e fragilidade da martensita são originadas devido à sua


estrutura cristalina tetragonal de corpo centrado (TCC) e ao seu processo de
formação por resfriamento extremamente rápido. A martensita é formada a partir
da austenita, quando o aço é resfriado rapidamente o suficiente para evitar a
transformação para a estrutura cristalina estável da ferrita.

Durante o resfriamento rápido, os átomos de carbono não têm tempo suficiente


para se difundir e se redistribuir, resultando em uma solução sólida supersaturada
de carbono na martensita. Isso leva a uma alta concentração de carbono, o que
aumenta a dureza do material.

A estrutura tetragonal da martensita resulta em uma forma particular de


empacotamento dos átomos, onde há um alto nível de tensões internas. Essas
tensões internas são responsáveis pela fragilidade da martensita, tornando-a
propensa a fraturas.

Além disso, os fatores metalúrgicos que influenciam as propriedades da


martensita incluem a taxa de resfriamento durante a têmpera, a composição
química do aço (especialmente o teor de carbono), a presença de elementos de
liga, como o cromo e o molibdênio, e a temperatura de têmpera. O controle desses
fatores permite ajustar as propriedades da martensita, como dureza, resistência
mecânica e tenacidade, de acordo com as necessidades específicas de uma
aplicação.

10 – Quais são e que fenômenos metalúrgicos ocorrem em cada etapa do tratamento


térmico de revenimento empregados nos aços?

R = No tratamento térmico de revenimento empregado nos aços, ocorrem os


seguintes fenômenos metalúrgicos em cada etapa:

I. Aquecimento: Nesta etapa, o aço é aquecido a uma temperatura abaixo da


zona de transformação da austenita. Durante o aquecimento, ocorre a
dissolução da martensita e o aumento da mobilidade dos átomos no
material.
II. Manutenção da temperatura: O aço é mantido na temperatura de
revenimento por um determinado período de tempo. Durante essa etapa,
ocorrem fenômenos de difusão, onde os átomos de carbono e outros
elementos de liga se redistribuem, formando novos microconstituintes.
III. Resfriamento: Após a manutenção da temperatura, o aço é resfriado em
condições controladas. O resfriamento pode ser feito ao ar, em óleo ou em
água, dependendo da dureza e das propriedades desejadas para a peça.

Durante o processo de revenimento, os principais fenômenos metalúrgicos que


ocorrem são:

• Redistribuição de carbono: O carbono dissolvido na martensita se


redistribui durante o aquecimento, formando carbonetos. Isso contribui
para a redução da dureza e aumento da tenacidade do aço.
• Precipitação de carbonetos: Os carbonetos se precipitam no material
durante o resfriamento controlado após o revenimento. Essa precipitação
ajuda a aumentar a resistência mecânica do aço.
• Relaxamento de tensões: Durante o aquecimento e resfriamento
controlado, ocorre um relaxamento das tensões internas presentes na
martensita. Isso melhora a ductilidade e a resistência à fratura do aço.

Esses fenômenos metalúrgicos são responsáveis pela alteração das propriedades


mecânicas do aço durante o tratamento térmico de revenimento, resultando em um
material com dureza e resistência adequadas, além de maior tenacidade e capacidade de
absorção de impacto.

11– Defina os tratamentos térmicos de martêmpera, austêmpera eenvelhecimento, assim


como as principais características microestruturais emecânicas dos aços submetidos aos
mesmos.

R = Os tratamentos térmicos de martêmpera, austêmpera e envelhecimento são


técnicas utilizadas para alterar as propriedades dos aços. A seguir, descreverei cada um
desses tratamentos e suas principais características microestruturais e mecânicas:

I. Martêmpera: A martêmpera é um tratamento térmico que consiste em


resfriar rapidamente o aço austenitizado para uma temperatura
intermediária e, em seguida, mantê-lo nessa temperatura por tempo
suficiente para a transformação da austenita em martensita. Em seguida, a
peça é resfriada até a temperatura ambiente. As principais características
da martêmpera são:

• Microestrutura: A microestrutura resultante da martêmpera é composta


principalmente por martensita, que possui uma estrutura cristalina
tetragonal de alta dureza.
• Dureza: Os aços martemperados apresentam alta dureza devido à
formação da martensita. Eles são frequentemente utilizados em aplicações
que requerem alta resistência mecânica e dureza superficial.

II. Austêmpera: A austêmpera é um tratamento térmico que envolve o


resfriamento do aço austenitizado para uma temperatura intermediária,
seguido de um tempo de permanência nessa temperatura para a
transformação da austenita em uma microestrutura chamada bainita. Em
seguida, a peça é resfriada até a temperatura ambiente. As principais
características da austêmpera são:

• Microestrutura: A microestrutura resultante da austêmpera é composta por


bainita, que possui uma estrutura laminar ou acicular. A bainita possui uma
combinação de dureza e tenacidade, resultando em uma resistência
mecânica equilibrada.
• Tenacidade: Os aços austemperados apresentam uma melhor tenacidade
em comparação com os aços martemperados, devido à presença da bainita.
Eles são utilizados em aplicações que exigem uma combinação de
resistência e tenacidade.

III. Envelhecimento: O envelhecimento, também conhecido como tratamento


de precipitação, é um processo que visa melhorar as propriedades dos aços
por meio da precipitação de fases secundárias durante um período
prolongado de tempo em temperaturas moderadas. As principais
características do envelhecimento são:

• Precipitação de fases: Durante o envelhecimento, ocorre a precipitação de


fases secundárias, como carbonetos e nitretos, que aumentam a resistência
mecânica e a dureza do aço.
• Estabilidade dimensional: O envelhecimento também ajuda a melhorar a
estabilidade dimensional das peças, reduzindo a tendência de deformação
durante o uso.
• Os tratamentos térmicos de martêmpera, austêmpera e envelhecimento são
ferramentas importantes na modificação das propriedades dos aços,
permitindo obter uma combinação adequada de dureza, tenacidade e
resistência mecânica para atender às necessidades específicas de diferentes
aplicações.

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