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Alunos HPLC
Alunos HPLC
PERNAMBUCANO
DISCIPLINA: ANÁLISE INSTRUMENTAL
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
DE ALTA EFICIÊNCIA
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
(CLAE)
PESTICIDAS VITAMINAS
FÁRMACOS
PROTEÍNAS
ALIMENTOS
CORANTES POLÍMEROS
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SISTEMA DE HPLC
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INSTRUMENTOS COMERCIAIS
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RESERVATÓRIO PARA FASE MÓVEL
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RESERVATÓRIO PARA FASE MÓVEL
• Filtro do Reservatório:
Captar a FM e evitar que partículas
suspensas na FM obstruam os
capilares ou contaminem a bomba;
Filtros de 10 a 40 µm
Limpeza periódica do
filtro é essencial !!!!!
Skoog D. A.; Holler F. J.; Nieman T. A.; Princípios de Análise Instrumental, 2009. 8
Collins C. H.; Braga G. L.; Bonato P. S. Fundamentos de Cromatografia, 2010.
1 - Características Físicos-Químicas da
FM:
SER DE ALTO GRAU DE PUREZA;
As impurezas da FM podem diminuir a sensibilidade do detector
DISSOLVER A AMOSTRA SEM DECOMPOR SEUS
COMPONENTES;
O solvente da amostra, normalmente, é a própria FM
NÃO DECOMPOR OU DISSOVER A FE;
Não utilizar Fases Móveis agressivas
TER BAIXA VISCOSIDADE E BAIXO PONTO DE
EBULIÇÃO;
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ELUIÇÃO
É o desenvolvimento da amostra no sistema cromatográfico.
1. Isocrática:
• Mesma composição de fase móvel durante a eluição.
Ex: Hexano ou Metanol/Água 80:20 (v/v)
2. Gradiente:
• Composição da fase móvel varia durante a eluição;
• Utilizado na separação de misturas complexas com diferentes
funções químicas.
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2 – Força Cromatográfica da Fase Móvel
Mede a capacidade da FM em interagir com os componentes
da amostra;
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Collins C. H.; Braga G. L.; Bonato P. S. Fundamentos de Cromatografia, 2010.
Exemplo:
Ajuste da Força Cromatográfica
ACN:H2O/80:20
ACN:H2O/90:10 ACN:H2O/70:30
ACN:H2O/60:40
Harris D. C.; Análise Química Quantitativa, 7ª ed, LTC, Rio de Janeiro, 2008. 12
Ajuste da Força Cromatográfica
ACN:H2O/50:50
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Ajuste da Força Cromatográfica
ACN:H2O/35:65
Harris D. C.; Análise Química Quantitativa, 7ª ed, LTC, Rio de Janeiro, 2008. 14
Ajuste da Força Cromatográfica com
Gradiente
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3 – Seletividade da Fase Móvel
Quando existirem picos sobrepostos no cromatograma, a
solução é alterar a seletividade;
Deve-se trocar um dos solventes da FM, alterando sua
seletividade e mantendo a mesma polaridade.
Na troca do solvente na mistura para manter a mesma
polaridade,usa-se a equação:
XC x Sc = XB x SB
XC = XB x SB
SC
Onde:
XC: fração em volume do novo solvente
SC: fator força peso do novo solvente
XB: fração em volume do solvente inicial
SB: fator força peso do solvente da mistura inicial
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3 – Seletividade da Fase Móvel
Os efeitos da FM que contribuem para a seletividade
são considerados como resultado das interações do tipo:
Básico
Ácido Dipolar
Triângulo de seletividade para os solventes em fase reversa, --- fase normal.
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3 – Seletividade da Fase Móvel
Exemplo:
Ao se realizar uma separação de uma amostra empregando a fase
estacionária no modo reversa e a fase móvel MeOH:H2O/70:30 (v/v).
THF:H2O ACN:H2O
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Sistema de Bombeamento
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Bombas de Alta Pressão
Requisitos:
• Ser de Material inerte;
• Devem gerar altas pressões;
• Versatilidade: permitir eluição por gradiente.
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Principais tipos de bombas usadas em
CLAE
Anel Reservatório
Hermético da fase móvel
Anel
Válvulas Hermético
unidirecionais
Motor
Do reservatório
da fase móvel
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Sistema de Injeção
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Existem duas possibilidades para injeção da
amostra:
a) Com válvula injeção manual;
b) Com um sistema de injeção automática.
Injetores Manuais
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Alças de amostragem substituíveis (LOOP)
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Sobrecarga de Volume da Amostra
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Colunas
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Colunas Cromatográficas
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Coluna de Saturação
Também chamada de pré-
coluna, fica localizada entre a
bomba e o injetor;
Mesma FE da coluna de
Separação;
Mesma FE da coluna de
separação.
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Coluna de Separação
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Coluna de Separação
Dependendo do diâmetro interno, têm-se a
seguinte classificação.
Tabela 1: Classificação das colunas de separação
Nome preferido Comprimento Diâmetro interno vazão Tamanho da
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Efeitos da Temperatura na coluna de
Separação
O aumento da temperatura
Aumenta a viscosidade da
FM;
Desvantagens
O aumento da temperatura pode degradar
a FE e diminuir o tempo de vida da coluna
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Harris D. C.; Análise Química Quantitativa, 7ª ed, LTC, Rio de Janeiro, 2008.
TIPOS DE RECHEIO DE COLUNA
SÍLICA
ALUMINA
RESINA
TROCADORA
DE ÍONS
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b) Estrutura da Partícula:
Partículas Porosas;
c) Tamanho da Partícula:
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A SÍLICA
É um sólido inorgânico (SiO4);
Os átomos de Silício internos tendem a manter uma estrutura tetraédrica com o
Oxigênio ( Ξ Si-O-Si Ξ ) Ligação
siloxano
Os átomos de Silício mais externos completam seu nº de coodenação com os grupos
OH ( Ξ Si-OH )
Grupos
silanóis
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Sílica
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Características das Fases Estacionárias
usadas em CLAE
Cromatografia Líquido - Sólido;
Cromatografia Líquido - Líquido;
Cromatografia Líquido-Líquido com Fase Quimicamente
Ligada
• Fase Normal
• Fase Reversa
Cromatografia por Troca Iônica;
Cromatografia por Exclusão de tamanho;
Cromatografia por Afinidade;
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Cromatografia Líquido-Sólido
Cromatografia por adsorção
É a forma clássica da Cromatografia líquida; baseia-se na
competição entre o soluto e a FM, para ocupar os sítios ativos na
superfície da FE.
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Cromatografia Líquido – Líquido
A FE é um líquido imiscível na FM;
A FE consiste em um líquido sorvido em um suporte
sólido devido a forças físicas de Van der Waals
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Cromatografia Líquido-Líquido
Tabela 2 : Fases móveis e estacionárias mais utilizadas em CLL
Fases estacionárias Fases móveis
Polar Apolar
β, β’-oxidipropionitrila Carbowax Hidrocarbonetos saturados: hexano e
(400, 600, 750, etc.) heptano; solventes aromáticos: tolueno
Glicóis (etileno, dietileno) e xileno; hidrocarbonetos saturados
Ciano-etil-silicone misturados (até 10%) com dioxano,
metanol, etanol, clorofórmio,cloreto de
metileno.
Apolar Polar
Esqualano Água e misturas álcool-água;
Zipax-HCP acetonitrila e misturas acetonitrila-
Ciano-etil-silicone água
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Cromatografia Líquido – Líquido
Desvantagens:
• A solubilidade da FE na FM, que
rapidamente deteriora a Coluna.
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Cromatografia Líquida com Fase
Ligada
Baseia-se na separação por Partição e por Adsorção;
Os suportes cromatográficos utilizados são:
Alumina, Vidro de porosidade controlada, Carbono grafitinizado, Titânia
(TiO2), Zircônia (ZrO2) e a Sílica(SiO4)
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Onde: X = Cl ou OR
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Cromatografia Líquida com Fase
Ligada
Cl HCl
+
(Organoclorossilano)
RO
+ ROH
(Organoalcoxissilano)
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Cromatografia Líquida com Fase
Ligada
Tabela 3 : Principais radicais R utilizados fases estacionárias de
Cromatografia Líquida com fase Ligada
Fase normal Fase reversa
-C3H6NH2 (amina)
-C3H6N(CH3)2 (dimetilamina)
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Cromatografia líquida de Fase
Reversa (CLAE-FR)
Vantagens Desvantagens
Fases móveis menos tóxicas Silanóis residuais:
e de menor custo: Mecanismo duplo de
modificador orgânico + retenção;
água; Problema na separação de
compostos básicos.
Boa estabilidade frente à
vários solventes; Intervalo de pH: 2< pH < 8
Devido ao uso da Sílica
Rápido equilíbrio após a
troca do solvente;
Compatível com gradiente;
Análises rápidas;
Vasto campo de aplicação.
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Collins C. H.; Braga G. L.; Bonato P. S. Fundamentos de Cromatografia, 2010.
Cromatografia por Troca Iônica
Baseia-se na atração entre os íons do soluto e os sítios
carregados, ligados quimicamente à FE.
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Cromatografia por Troca Iônica
Os grupos trocadores de íons mais utilizados são:
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Cromatografia por Exclusão
Baseia-se em uma separação seletiva das moléculas
do soluto através de seus tamanhos, entre duas fases
líquidas separadas;
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Cromatografia por Afinidade
Distingue-se dos outros métodos cromatográficos por
basear-se nas propriedades biológicas;
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Cromatografia por Afinidade
• Maior versatilidade.
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Desvantagens da CLAE
• Necessidade de experiência no
menuseio.
Skoog D. A.; Holler F. J.; Nieman T. A.; Princípios de Análise Instrumental, 2009.
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Referências Bibliográficas
• Harris D. C.; Análise Química Quantitativa, 7ª ed, LTC, Rio de Janeiro,
2008.
• Collins C. H.; Braga G. L.; Bonato P. S. (coordenadores). Fundamentos de
Cromatografia, Editora Unicamp, Campinas, 2010.
• Skoog D. A.; Holler F. J.; Nieman T. A.; Princípios de Análise Instrumental,
6ª ed., Bookman, Porto Alegre, 2009.
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Obrigado!