You are on page 1of 16

Boas Práticas de Fabricação

(BPF)

Engº Morais

1
Boas Práticas de Fabricação

Definição

 Conjunto de princípios e regras para correcto


manuseamento de alimento, que abrange desde as
matérias-primas até o produto final.

Por outra,

 Normas e procedimentos que visam atender a um


determinado padrão de identidade e qualidade de um
produto, e que consiste na apresentação das seguintes
informaçôes:

2
Cont.
1. Padrão de identidade e qualidade;
2. Condições ambientais;
3. Instalações e sanemento;
4. Equipamento e utensilio;
5. Recursos humanos;
6. Tecnologia emprega;
7. Controle de qualidade;
8. Armazenamento;
9. Transporte;
10. Informações ao consumidor;
11. Exposição/ Comercialização ;
12. Desinfecção/desinfestação.

3
Historial das Boas Práticas

Criação
Pelado 1º Guia de de
constatação BPF problemas
nos EUA;OMS
referentes Decorrente da estados
obriga aos
à contaminações membros
cruzadas
Nasce o conceito de Validação
intoxicação causada
seguir por
freqüentes na fabricação de penicilina e pela Anvisa,
o Portaria
roteiro de 348/97
BPF
elixires de sulfas contendo Unificação
“Boas Práticas das GMP da CEE
de Fabricação
dietilbestrol o FDA oficializa o primeiro
etilenoglicol
Guia em 1938
de Fabricação de Cosméticos”
RDC
de Medicamentos 210/2003 pela ANVISA, “Boas
em 1967. Práticas de Fabricação e Controle”,
aplicada a Indústria Farmacêutica
RDC 67/2007 pela ANVISA, “Boas Práticas de
Manipulação”, para a Farmácia Magistral.

4
Boas Práticas de Fabricação

Objectivo

 Garantir a integridade do alimento e a saúde do consumidor


ou seja, garantir alto padrão de qualidade a altura da
exigência do consumidor .

5
Boas Práticas de Fabricação

Requisitos fundamentais
As BPF envolvem requisitos fundamentais aplicáveis desde:
 Instalações de industria passando da:
•Observação das regras rigorosas de higiene e limpeza do
local de trabalho (lavagem correcta e frequente das mãos,
utilização adequada de uniforme, disposição correcta de
todo material utilizado nos balnearios e sanitários) até;
•A descrição escrita dos procedimentos envolvidos no
processamento do produto.

6
Boas Práticas de Fabricação

Êxito de BPF depende de:

 Total engajamento da gerência, chefias, supervisão que tem


responsabilidade de planificar, organizar, controlar e dirigir o
sistema;

 Requer investimento para adequação das não-conformidades


detectadas nas instalações e nas ações de motivação dos
funcionários;

 Comportamento de alta administração é fundamental para


materialização.

7
Boas Práticas de Fabricação

Obrigatoriedade

 BPF é o pré-requisito obrigatório legislado pela OMS/FAO para


todas industrias de alimentos de paises do mundo;

 Sua adopção nos paises, dá avale para exportação dos produtos


para o mercado mais exigente (Europa e E.U.A);

 Em Moçambique por ex: Decreto17/2001 de 12 Julho estabelece


o Regulamento técnico sobre a implantação de BPF, seguinte:

8
Inplantação de BPF

Na implantação de BPF se idealiza todo o projecto tomando por


base:

 Evitar misturas de acidentes;

 Evitar contaminações/ contaminação cruzada;

 Garantir rastreabilidade;

 Garantir a identidade e o teor do produto;

 Treinamento.

9
Boas Práticas de Fabricação

Fundamentos

Fudamentos de BPF compreendem 4 práticas:

 Exclusão de microorganismos indesejáveis (responsáveis pelas


toxicoses e infecções alimentares) e material estranho (fisico e
químicos);

 Remoção de microorganismos indesejáveis e material estranho;

10
FUNDAMENTOS

 Inibição de microorganismos indesejáveis;

 Destruição de microorganismos indesejáveis.

A implementação de BPF deve ser efectiva devido a invisibilidade de


microorganismos e de alguns materiais estranhos.

11
Exclusão

 Prática bastante desejada e efectiva. Microorganismos e material


estranho excluida não ameaçam a segurança ou salubridade do
produto.

 Exemplo de exclusão incluem sistemas sanitários de ordenha


mecanica em circuito fechado, a filtração do ar, controle de pragas,
fechamento hermético de embalagens, entre outros.

12
Remoção

 Prática desejada e relativamente efectiva, pois não remove


completamente microorganismos ou material estranho. É
essencial para limpeza dos equipamentos.

 Exemplo: Uso de filtração ou centrifugação do leite.

13
Inibição

Inibição de microorganismos indesejáveis

 Prática amplamente utilizada para inibir desenvolvimento de


patógenos no alimento.

 Opções: incluem armazenamento a baixa temperatura ou


congelação, adição de ingredientes como sal ou açucar e
processo fermentativos, onde patógenos são inibidos por um
grande número de organismos benignos.

14
Destruição

Última medida aplicada quando outras práticas falharam ou foram


ineficazes;

 Embora algumas tecnologias alcancem niveis proximos de


completa esterilização do produto, não é sempre pratica a
destruição completa dos microorganismo presentes.

 Ex: Pasteurização.

15
FIM

16

You might also like