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Visão de sistema de medição e da

conversão de volume de gás


Jorge Venancio
VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO E DA
CONVERSÃO DE VOLUME DE GÁS
OBJETIVO: Propiciar uma visão sistêmica da medição do gás e
da conversão de volume no que tange às grandezas pressão e
temperatura.
CONTEÚDO:
1. Introdução
2. Conversão de volume
3. Conversão de volume por fator fixo
4. Sistema de medição: Visões
5. Considerações finais
Quem sou eu?

➢ Engenheiro com 44 anos de experiência sendo 36 anos ligados a medição do gás natural;
➢ 30 anos de experiência na COMGAS, ex grupo BG, (medição de gás, instalações
industriais e residenciais, classificação de áreas, etc.);
➢ Mestre em Energia pela IEE/USP;
➢ Doutorado pela UNICAMP (tese medição avançada);
➢ Coordenador da CE Instrumentos de medição de vazão da ABNT;
➢ Vasta experiência em normalização e regulamentação metrológica tendo coordenado GTs
que produziram várias normas em vigor;
➢ Perito em medição de gás credenciado pela ARSESP/SP;
➢ Avaliador do CGCRE /INMETRO;
➢ Cursos, estágios , auditorias em vários países do mundo pela BG (Índia, Argentina,
Inglaterra, etc.);
➢ Professor titular de curso de engenharia e escola técnica;
➢ Coordenou grupos de trabalho ligados a medição de gás na ABEGAS e ABGNV;
➢ Atual consultor em medição e assuntos ligados ao gás natural.
1. INTRODUÇÃO : A MEDIÇÃO DO GÁS

➢Medir o gás e uma questão complexa e requer uma


abordagem sistêmica;

➢O difícil na medição do gás e comprovar a sua exatidão a


qualquer momento. A simples calibração ou verificação de
um instrumento de medição não assegura a solução de
uma pendência de medição;

➢O entendimento da maneira pela qual o volume do gás é


convertido aos seus referenciais tarifários, bem como a
visão sistêmica de medição , são fundamentais para o
entendimento da medição do gás. 4
1. INTRODUÇÃO : A MEDIÇÃO DO GÁS
O medidor mede m3 na
condição de medição A tarifa se refere a energia
(200, 1 atm. e 9600 kcal/m3)

Para a conversão:
➢ Nenhum fator 1 m3
➢ Fator fixo 1 m3
Condição
➢ Conversores PTZ medido
BASE
➢ Computador de vazão : P, T, PCS
eZ
5
2. A CONVERSÃO DE VOLUME
Lei de Boyle: Pressão(P)x Volume (V) = CONSTANTE

FONTE: MUNDO EDUCAÇÂO , 2000 6


2. A CONVERSÃO DE VOLUME
Lei de Charles Gay-Lussac: P . V = n. R. T
Onde: P e T são as pressões e temperaturas absolutas
N = N0 de Kmol e R = Constante universal dos gases

FONTE: MUNDO EDUCAÇÂO , 2000 7


2. A CONVERSÃO DE VOLUME

➢Lei dos gases reais:


P . V = n. Z . R. T
onde Z= Fator de Compressibilidade

Átomos e moléculas interagem uns com os outros por


meio de forças intermoleculares
➢Condições normais de pressão e temperatura:
00 C e 1 atmosfera
➢Condições base de pressão e temperatura:
200 C e 1 atmosfera (dependem do país e
legislação)
FONTE: KHANACADEMY , 1982 8
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
FATOR DE COMPRESSIBILIDADE Z
Vm(real ) R T pVm( p, T , y)
Z= Vm(ideal) = Z ( p, T , y) =
Vm(ideal) P ( RT )
➢ V m = volume molar do gás
➢ y = Conjunto de parâmetros que caracterizam o gás;
➢ Z é calculado por algoritmos (ISO 12213/2006 ou AGA 8);
➢ 2 metodologias de cálculo: propriedades químicas ou físicas;
➢ A tabela abaixo ilustra noções dos erros por não se considerar
a variação do fator de compressibilidade.
PRESSÃO 21 mbar 1 bar 2 bar 7 bar 10 bar
Erro (%) -0,005% -0,22% -0,44% -1,55% -2,23%
9
2. A CONVERSÃO DE VOLUME
VB = VM x PF x TF x ZF x F PC onde:
VB = Volume a ser faturado referido às condições base de
pressão ,temperatura e PCS da empresa distribuidora de gás.
VM = Volume de gás medido pelo medidor.
PF = Fator de pressão = P/PB.
P = Pressão medida no medidor.
PB = Pressão base (padrão da Cia distribuidora de gás).
TF = Fator de temperatura = TB/T.
T = temperatura medida e TB = temperatura base (padrão)
10
2. A CONVERSÃO DE VOLUME

VB = VM x PF x TF x ZF x FPC
Onde:
ZF = ZB/Z: Fator de conversão da compressibilidade
(depende da composição química do gás). Pode Ser calculado
pelas fórmulas AGA NX 19 (placa de orifício, AGA 8 (medidor
tipo turbina) ou GERG;

FPC = fator de poder calorífico (depende da composição


química do gás).

FPC = PCS (médio)


PCS (contrato)
11
2. A CONVERSÃO DE VOLUME
EXEMPLO : INDÚSTRIA
Diferença de leituras manuais: 100.000 m3;
Pressão Média no medidor P = 2 bar = 200 kPa
Temperatura Média T = 150C
Valores base : PB=1 atmosfera = 101,325 kPa
TB = 200C, Fator de Compressibilidade: ZF =1,005
Fator de poder calorífico: FPC = 0,980
Tarifa do gás natural: R$0,79/m3 (na condição base)

12
2. A CONVERSÃO DE VOLUME
EXEMPLO : INDÚSTRIA
V= CONSUMO P = 200kPa
1 REGISTRADO
100.000 m3
T = 150C 2
PF = P/PB = (200,000+101,325)/ 101,325= 2,973
TF = (20,000+273,150)/ (273,150+15,000)= 1,017
VB= V x PF X TFX ZF = 100.000X2,973 X 1,017X
1,005
3 VB = 303865,87 m3

VALOR A FATURAR 297.789 X VR= VB X FPC = 303,865,87 X 0,980


5 0,79 = R$ 235.252, 97
13
4 V R= 297.789 m3
2. A CONVERSÃO DE VOLUME
CONVERSORES DE VOLUME

FONTE: Cimerman, F. ,Jarm, M. and Širok, B, ADAPTADO, 2016 14


2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
PTZs
Convertem o volume
de gás diretamente
às condições base.
➢ Criados para substituir os conversores mecânicos nos USA;
➢ Armazenam informações (datalogger) tais como P, T, V etc.;
➢ Possibilidade de leitura remota com modem);
➢ Fornecem alarmes “on line” tais como pressão alta;
➢ Consumo limitado de energia (segurança intrínseca) o que
limita suas funções. 15
FONTE: INSTROMET, 1998
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
PTZs

16
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
COMPUTADORES DE VAZÃO
Convertem o volume de
gás diretamente às
condições base e
desempenham outras
funções de automação
➢ Originaram-se da área de processo e automação industrial;
➢ Possuem as funções dos conversores PTZ e outras mais;
➢ Flexibilidade. Adaptam-se à sistemas tipo SCADA;
➢ Operam acoplados a placas de orifício e a cromatógrafos;
➢ São geralmente instalados fora da área classificada. 17
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
COMPUTADORES DE VAZÃO

Permitiram a evolução dos sistemas de medição


FONTE: AMERICAN METER, 1931 FONTE: ELSTER-INSTROMET, 2007 18
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
COMPUTADORES DE VAZÃO

Foram criados os requisitos de auditoria permitindo


assim a introdução da medição eletrônica em
substituição às cartas usadas nas placas de orifício
FONTE: ABNT, 2003. adaptado 19
2. A CONVERSÃO DE VOLUME :
USO DE CONVERSORES
➢A ARSESP obriga a instalação de conversores de volume para
consumos mensais superiores a 50.000 m3 na condição
base;
➢A NBR 16107 – Fator de conversão do volume de gás
recomenda a instalação de conversores de volume para
consumos mensais superiores a 100.000 m3 na condição
base;
➢O uso de conversores de volume de gás em pequenos
consumidores gera custos adicionais de operação e não se
tem comprovado a obtenção de ganhos de faturamento com
esta prática.
FONTE: ABNT, 2003. adaptado 21
2. A CONVERSÃO DE VOLUME : COM
CONVERSORES ELETRÔNICOS
➢ A OIML 140 recomenda a utilização de transdutores de pressão
absoluta para minimizar erros decorrentes de variações de pressão
atmosférica
➢ Quando for inevitável o uso de transdutores de pressão manométrica
deve-se calcular a pressão atmosférica considerando a altitude
do local (há computadores de vazão nos quais se entra com o
valor da mesma). O uso de transdutores de pressão manométricas
aumenta substancialmente a incerteza do sistema de medição (este
aumento pode chegar a 1% em baixas pressões)
➢ A Norma EN 12405 exige transdutores de pressão absoluta para
pressões menores do que 21 bar.
22
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO
➢Possui grande impacto no faturamento residencial e comercial;
➢A metodologia de cálculo de CF e seu aprimoramento e
monitoramento é de vital importância;
➢Assunto em permanente discussão. Na Europa se cogita na
criação da classe metrológica “D” para sistemas de medição
residenciais (com a regulamentação de CF). Alguns países
recentemente instalaram medidores residenciais com conversão
de temperatura;
➢No Brasil existe ABNT NBR 16107 :2017 - Fator de
conversão de volume de gás. 23
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO:PRESSÃO (ALTITUDE)

P
PF =
Pb

24
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO:PRESSÃO (ALTITUDE)

A pressão atmosférica varia com a altitude do local

25
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO:PRESSÃO (ALTITUDE)
O calculo da pressão atmosférica para CF fixo pode ser realizado
pelas formas abaixo:
➢ IGEM SR 25 Edt 3:Deduzir da pressão atmosférica um valor
em mbar correspondente a altitude em metros multiplicada por
0,120208 (com arredondamento da atitude a cada 2,5 m)
➢ AGA 7 Patm em bar e H em m
𝟓,𝟐𝟓𝟓𝟒
𝑷𝑨𝑻𝑴 𝑵𝑶 𝑳𝑶𝑪𝑨𝑳 = 𝟏, 𝟎𝟏𝟑𝟐𝟓 × 𝟏 − 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟐𝟐𝟓𝟔 × 𝑯

➢ ABNT NBR 13107 Patm em bar e H e m

FONTES: ABNT, 2017, AGA 2006 e IGEM, 2008 26


3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO:PRESSÃO (ALTITUDE)
➢ A Gestão do fator fixo de conversão
em uma Cia de distribuição pode ser feita
por zonas de altitude média;
➢ Para o valor da PATM de referência pode-
se utilizar valores de uma estação
meteorológica das proximidades e se
efetuar a correção pela altitude;
➢ Outra alternativa é automatizar o
processo usando a atitude de uma
sistema de informações geográficas
(GIS) 27
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO:PRESSÃO (REGULAGEM)
➢ As variações da pressão regulada afetam o fator fixo de
conversão conforme tabela (valores médios em serviço)

➢ Estas variações podem ser minimizadas com inspeções


periódicas em campo.
FONTE: IGEM, 2008
28
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO: TEMPERATURA
➢ As variações de temperatura
aumentam a incerteza de medição
quando não são consideradas na
conversão do volume, caso dos
pequenos consumidores não providos
de conversores de volume;
➢ A temperatura do gás no medidor
depende das trocas de calor entre o
gás e as tubulações, do efeito joule-
thompsom dos reguladores, a
temperatura ambiente, etc. 29
3. A CONVERSÃO DE VOLUME COM
FATOR FIXO: TEMPERATURA
➢ A estimação da temperatura do gás em
função das características da instalação
é extremamente difícil. Já foram feitos
alguns trabalhos a respeito no Brasil,
porem sem sucesso ate onde é do nosso
conhecimento;
➢ No exterior alguns países prescrevem a
medição de temperatura como sendo
obrigatória mesmo em pequenos
consumos (smart metering).
30
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS
➢ Delinear os sistemas de medição de
gás e definir seus contornos é
complexo e indispensável para se
gerir a medição do gás e para a
estimativa de incerteza;
➢ O conceito de sistema de medição
pode não se resumir aos
instrumentos instalados em campo.
Pode envolver atividades em outros
locais.
31
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS
Com a necessidade de abordagem sistêmica da
medição, regulamentos e normas técnicas passaram
a tratar do assunto, tais como:

➢ API Capitulo 21 (antiga ABNT NBR 14978);


➢ OIML 140;
➢ Corrente da medição (metering chain- UK)

32
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: API 21

➢ Primeira norma a delinear


um sistema de medição
através de:
➢ Elemento primário
➢ Elementos secundários;
➢ Elemento terciário.

➢ Aplicável às grandes vazões


FONTE: ABNT, 2003, adaptado 33
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
➢Representou a transposição de um paradigma na medição
no sentido de dar resposta aos anseios do mercado do gás
natural no mundo. E a bíblia da medição do gás;

➢Introduz uma nova terminologia que abrange a noção de


sistema de medição em contraposição à abordagem linear
dos medidores até então utilizada;

➢Define sistema de medição definindo seus constituintes e


contornos.
34
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
➢Estipula requisitos metrológicos para os sistemas de
medição e os seus constituintes estipulando valores limites
para erros máximos e incertezas;

➢Estipula requisitos técnicos e construtivos para os sistemas


de medição e os seus elementos constituintes;

➢Define parâmetros para a aprovação de modelo,


verificação inicial, e controle metrológico de sistemas de
medição.
FONTE: OIML, 2007 35
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
Preconiza um volume de contorno (virtual) para o sistema
de medição que compreende 4 constituintes:

DISPOSITIVOS
ADICIONAIS

MÓDULO DE MEDIÇÃO

DISPOSITIVOS
PRESCRIÇÕES
AUXILIARES
DOCUMENTADAS

FONTE: OIML, 2007, adaptado 36


4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
Dispositivo auxiliar: dispositivo destinado a
executar uma função particular envolvido
diretamente na elaboração, transmissão ou exibição
dos resultados dos mensurandos:
Dispositivos indicadores (totalizadores);
Dispositivo de impressão;
Dispositivo de memória;
Dispositivo de conversão (Pode ser volume e poder
calorífico, por Ex. PTZ, computador de vazão, etc.)
FONTE: OIML, 2007
37
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
Dispositivo adicional: dispositivo ou elemento que
tema função de assegurar ou facilitar a medição
correta ou que afeta a medição:
➢Filtros;
➢Retificadores de fluxo;
➢Bypass(s);
➢Válvulas;
➢Reguladores;
➢Tubulações. FONTE: OIML, 2007, adaptado 38
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140

FONTE: OIML, 2007, adaptado 39


4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140

Abordagem modular da medição


FONTE: OIML, 2007, adaptado 40
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
➢A OIML 140 estabelece uma estratégia para a
determinação do poder calorífico, em todas suas
fases, tais como a amostragem do gás, transporte, a
defasagem no tempo de execução da cromatografia,
etc;
➢ A questão da cromatografia que era tradicionalmente
tratado de maneira separada da medição passa a
fazer parte do seu escopo;
FONTE: OIML, 2007, adaptado 41
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
Ao estabelecer limites e metodologias para a determinação das
incertezas para um sistema de medição e seus componentes, a
publicação da portaria no Brasil abriria caminho para a
divulgação e uso deste conceito, ficando visível a qualquer parte
interessada os valores máximos dos erros e incertezas globais e
possibilitando assim total transparência nas transações
comerciais. O tópico incerteza na medição de vazão está
sendo enfatizado nas atividades operacionais e
administrativas das empresas que militam com GN.
FONTE: OIML, 2007, adaptado 42
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
ERROS MAXIMOS CLASSE DE EXATIDÃO
ADIMISSÌVEIS
A B C D????

ENERGIA ± 1,00 % ± 2,00 % ± 3,00 % ?

VOLUME : CONDIÇÂO BASE ± 0,90 % ± 1,50 % ± 2,00 % ?

A Classe de exatidão D não existe na OIML R


140, porém a criação da mesma tem sido
discutida recentemente para poder contemplar as
medições no segmento residencial.
FONTE: OIML, 2007 43
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140
ERROS MAXIMOS CLASSE DE EXATIDÃO
ADIMISSÌVEIS
A B C D????
VOLUME NAS CONDIÇÕES ± 0,70 % ± 1,20 % ± 1,50 ?
DO PROCESSO (MÓDULO % MÓDULO DE MEDIÇÃO
DE MEDIÇÃO

CONVERSÃO DO VOLUME ± 0,50 % ± 1,00 % ± 1,50 ? MÓDULO DE


NA CONDIÇÂO BASE % CONVERSÃO DE VOLUME
PODER CALORÍCO COM ± 0,50 % ± 1,00 % ± 1,50 ?
MEDIÇÃO DIRETA E %
OUTRAS EXIGÊNCIAS MÓDULO DE
CONVERSÃO DE ENERGIA
PODER CALORÍFICO ± 0,60 % ± 1,25 % ± 2,00 ?
ESTIMADO %

FONTE: OIML, 2007 44


4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: OIML 140

ERROS MAXIMOS CLASSE DE EXATIDÃO


ADIMISSÌVEIS
A B C D????

TEMPERATURA ± 0,5 0C ± 0,5 0C ± 0,5 0C ?

PRESSÃO ± 0,2 % ± 0,5 % ± 1,00 % ?

FATOR DE ± 0,3 % ± 0,3 % ± 0,5 % ?


COMPRESSIBILIDADE

FONTE: OIML, 2007 45


4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: VISÃO DA CORRENTE
1
2
5

4 3
46
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS: VISÃO DA CORRENTE

CONVERSÃO V 3 2 PeT

4 LEITURA
5
CORREÇÃO 1
ENERGIA MEDIDOR 47
4. VISÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
DE GÁS NA DISTRIBUIÇÃO DE GAS
API Capitulo 21
➢ Típica de placa de orifício
e altas vazões;
➢ Desatualizada e de difícil
aplicação na distribuição.
OIML 140
➢ Vazões > 100
m3/h mas pode
ser adaptada à
METERING CHAIN distribuição.
➢ Aplicável a distribuição.
48
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
CONCEITO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO
➢A abordagem preconizada pela API CAP 21 difere da realidade
das Cias de Distribuição de GN de hoje no Brasil. Além disso
oferece poucos subsídios para a estimativa das incertezas
➢A abordagem preconizada pela OIML 140 pode ser utilizada
pelas Cias de distribuição de gás no Brasil e tem a vantagem de
estabelecer limites de erros e incertezas para os vários
componentes do sistema de medição
➢A abordagem preconizada pela corrente de medição também
pode ser adotada Cias de distribuição de gás no Brasil , tendo a
mesma sido idealizada neste contexto (BG GROUP).
FONTE: OIML, 2007, adaptado 41
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
➢ As questões ligadas à
medição tornam-se cada vez Comissionam
mais complexas a cada dia ento de um
que passa; sistema de
medição

➢Entender a visão sistêmica


de medição nem como, os Operação e
mecanismos de conversão de manutenção de
volume se constituem em um um sistema de
pilar fundamental para os medição
técnicos da área. 49
REFERÊNCIAS

➢ ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS ´TÉCNICAS. ABNT NBR 14978 - Medição eletrônica de gás - Computadores
de vazão . Rio de Janeiro,. 2003. 37 p.
➢ ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS ´TÉCNICAS. ABNT NBR 16107 - Fator de conversão do volume de gás. Rio
de Janeiro,. 2017. 7 p.
➢ AGA – AMERICAN GAS ASSOCIATION AGA Report No. 7, Measurement of Natural Gas by Turbine Meter. USA, 2006
➢ AMERICAN METER. General catalogue for gas measurement engineering. USA, 1931
➢ Cimerman, F. ,Jarm, M. and Širok, B. Taking in Account Measuring Errors of Volume Conversion Devices in Measuring of the
Volume of Natural Gas Journal of Mechanical Engineering. Eslovênia. 2016
➢ ELSTER- INSTROMET . Flow computer trends in international gas metering and regulating stations. Elster-Instromet Profiles
3/2007Dispinivel em https://www.elster-instromet.com. Acesso em 03/05/2017. Holanda,2007.
➢ INSTROMET – Catalogo Instromet 999. Disponive em www.instromet.com. Acesso em 02/031998
➢ IGEM INSTITUITION OF GAS ENGINEERS AND MANAGERS . IGEM/GM/5 Edition 3- Electronic gas volume conversion systems.
Inglaterra. 2008
➢ KHANACADEMY. Comportamento não ideal de gases. Disponível em https://pt.khanacademy.org/science/chemistry/gases-and-
kinetic-molecular-theory/non-ideal-gas-behavior/a/non-ideal-behavior-of-gases. Acesso em 05/10/2019. São Paulo, 1982.
➢ MUNDO EDUCAÇÂO. Lei de Boyle sobre a transformação isotérmica. Disponivel em
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/lei-boyle-sobre-transformacao-isotermica.htm. Acesso em 05/10/2019. São Paulo,
2000.
➢ ORGANISATION INTERNATIONALE DE METROLOGIE LEGAL – OIML. OIML 140 - Measuring systems for gaseous fuel . Paris,
França, 2007. 111p
50
MUITO OBRIGADO

Jorge Venâncio

Email:
jorgevenanciofm@gmail.com

Telefones:
(011) 996230704 51

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