You are on page 1of 92
ESCALAS E TESTES ~ NA DEMENCIA Grupos de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncia 2003 Coordenadores: ‘Alexandre de Mendonga Carlos Garcia Manuela Guerreiro Participantes: Alexandre Castro Caldas ‘Alexandre de Mendonca ‘Ana Nina Ana Paula Siva Anténio Leuschner Carlos Garcia Carlos Rolddo Vieira Carolina Garrett Filomena Santos Isabel Monteiro Isabel Santana Isabel Tracana Jodo Barreto Manuela Guerreiro Maria Amalia Botelho Margarida Sobral Maria Odete Vieira Olivia Robusto Leitéo Ricardo Paiva Lopes Rosalia Fonseca Sonia Fonseca Este volume & uma colecténea de testes psicoldgicos e escalas de uso na clinica e na investigagéo tendo em vista a avaliagéo do estado mental de adultos. Corresponde & seleccéio levada a cabo pelos membros do Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Daméncias. O objectivo ¢ o de uniformizar no nosso pais os instrumentos que 0 Grupo considerou de uso mais corrente e adequado a avaliagdo e registo dos aspectos cognitivos, comportamentais/psicolégicos e de desempenho nas actividades do cia a dia, partcularmente das pessoas que ultrapassaram a idade média da vida. Pretende-se, portanto, evitar que sejam ullizadas dife- rontes vers6es dos diversos instrumentos aqui coleccionados permitindo, deste modo, uma melhor compara- fo de resultados entre diferentes centros. Repare-se que, em certa altura, se reuniram cito versées de um determinado teste em uso em Portugal. Os testes psicolégicos e escalas aqul reunidos so todos estrangeiros JA que se considerou que tinham maior aceltacao, tendo em vista uma publicagdo numa revista de projacgéo no estrangeiro ou uma apresentagéo numa reunigo de ambito internacional. As tradugdes dos instrumentos reunidos nesta colecgdo ficaram a cargo de pessoas escolhidas pelo Grupo tendo em conta a sua experién- cia quer na area a que cada instrumento se drige, quer no uso desse instrumento. Foi depois pedida, aos autores dos diferentes testes e escalas, aprovagao e autorizagao para a divulgagao e uso das tradugdes, © Grupo de Estudos do Envelhecimento Cerebral e Deméncias INDICE ESCALADE DETERIORAGAO GLOBAL... AVALIAGAO CLINICA DA DEMENCIA. AVALIAGAO BREVE DO ESTADO MENTAL... ESCALA DE AVALIAGAO DA DOENGA DE ALZHEIMER .. ESCALA DE DEPRESSAO GERIATRICA ESCALA CORNELL PARAA DEPRESSAO NA DEMENCIA..., INVENTARIO NEUROPSIQUIATRICO ..nsonnnen AVALIAGAO DA INCAPACIDADE FUNCIONAL NA DEMENCIA ...... ESCALA DE DETERIORAGAO GLOBAL GLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS) radugdo em portugués e organizagéo: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Olivia Robusto Leitdo, Ana Nina, Isabel Monteiro Nome: Estado civil: ESCALA DE DETERIORAGAO GLOBAL GLOBAL DETERIORATION SCALE (GDS) Reisberg B et al, 1982,1986 Idade: Habilitacdes:, Profisséo:, Data: Estadio GDS 1, Sem Declinio Cognitivo | 2. Declinio Cognitive Muito Ligeiro 3, Decl 4, Declinio Cognitivo Moderado 5. Declinio Cognitive Moderadamente Grave Cognitivo Ligeiro ESCALA GLOBAL DE DETERIORAGAO (GDS) EGD (Escolha o nivel global mais apropriado, de acorde com @ cognigaio e fungo, e MARQUE SO UM) | 4, Auséneia de queixas subjectivas de défice de meméria, Sem défice de memoria evidente durante a f entrevista clinica. 2. Queixas subjectivas de défice de meméria, mais frequentemente nas seguintes areas a) esquecimento do local onde colocou objectos familiares; b) esquecimento de nomes antes bem conhecidos, ‘Sem défice de meméria objectivo durante a entrevista clinica, ‘Sem défice objectivo no emprego ou em ocasides soctais, Preocupacao legitima em relagao aos sintomas. 3, Ocorréncias precoces de défice claro Manifestagdes em mais do que uma das seguintes reas: {a) 0 paciente pode ter-se perdido quando vigjava para um local desconhecido. (b) Os colegas do-se conta do desempenho relativamente pobre do paciente. (c) As difculdades em encontrar palavras elou nomes tomam-se evidentes para as pessoas mais préximas. (d) 0 paciente pode ler um texto, ou um livro, ¢reter relativamente pouco. {e} O paciente pode apresentar facilidade diminuida em recordar os nomes de pessoas a quem 6 apresentado, {f) 0 paciente pode ter perdido, ou colacado em local errado, um objecto de valor. (g)} 0s testes clinicos podem evidenciar défice de concentracdo, Défice de memoria objectivo, evidente sé no decurso duma entrevista intensiva. Diminuigao de desempenho em ocupagdes laborais de maior exigéncia, e em situagées socials, O paciente comeca a manifestar denegagao. Ansiedade lgeira @ moderada que acompanha frequentemente os sintomas. A. Défices claramente evidentes em entrevista clinica cuidadosa Défice manifesto nas seguintes areas a) decréscimo no conhecimento de acontecimentos correntes e recentes. b) Pode apresentar algum défice de meméria na sua prépria histéria possoal. ©) Défice de concentragéo evidenciado nas subtracgdes seriadas. 6) Diminuigéo da capacidade para viajar, gerir as finangas, etc. Frequentemente auséncia de défice nas seguintes areas: a) Orientago no tempo 6 no espago. b) Reconhecimento de pessoas # rostos familiares _¢) Capacidade de viajar para locais conhecidos. Incapacidade para executar tarefas complexas. denegagao 6 0 mecanismo de defesa dominante. Embotamento dos afecios e desisténcia em situagdes de desatio. 5. 0 paciente néo consegue sobreviver sem alguma assisténcia. Durante a entrevista, o paciente é incapaz de se recordar de aspectos relevantes da sua vida actual, p. ex.: a) do seu enderego, ou do seu niimero de telefone, que tem desde hé muitos anos. ) Dos nomes dos seus familiares mais préximos (tals como os seus netos). c) Do nome do liceu (escola secundéta), ou da faculdade em que se formou. Apresenta frequentemente alguma desorientagao relativamente ao tempo (data, dia da semana, estagéo do ano, etc), ou ao local. Uma pessoa escolarizada pode ter alguma dificuldade na subtraogo em séries de 4 em 40, ou de 2.¢m 20. ‘As pessoas neste nivel retém a lembranca dos factos mais importantes relativamente a si proprios, © a outros. ‘Sabem invariavelmente os seus préprios nomes, ¢ conhecem, geralmente, os names do conjuge e dos fihos, Nao precisam de auxilio para os cuidados de higiene, nem para as refeiodes, mas podem ter dificuldade na escolha da roupa adequada para vestir. 6. Podem ocasionalmente esquecer-se do nome do conjuge de quem dependem inteiramente para ‘sobreviver. Podlem de todo nao se aperceber de todos os acontecimentos e experiéncias recentes das suas vidas. Retém alguma nogdo do que os radeia, do ano, da estagio do ano, etc. Podem ter dffcuidade em contar de 1 alé 10, em ordem decrescente, e por vezes em ordem crescent. Necessitarao de alguma assisténcia nas actividades da vida diaria: a) podem ficar incontinentes. b) Nocessitardo de assisténcia para viajar, mas poderdo, ocasionalmente, ser capazes de viajar para locais conhecidos. ritmo diurno encontra-se frequentemente atterado. Lembram-se quase sempre do seu préprio nome. E frequente continuarem a ser capazes de cistinguir, no meio em que vivem, as pessoas conhecidas das néo conhecidas, Ocorrem alteragées emocionais e da personalidade. So muito variaveis ¢ incluem: a) comportamento delirante, isto 6, 0 paciente pode acusar 0 seu cdnjuge de ser uma pessoa impostora; pode falar para figuras imaginérias & sua volta, ou para a sua propria imagem reflectida no espalho. ») Sintomas obsessivos, isto é, a pessoa pode executar, repetida e sistematicamente, actividades sim- ples de limpeza, 0) Podem ocorrer: sintomias de ansiedade, de agitagéio e mesmo um comportamento violento antes inex- istente, 4) Abulia cognitiva, isto é, perda da forga de vontade, por o individuo nao conseguir manter um pensa- mento até completar uma acgao, — 7, Ao longo deste nivel vao sendo perdidas todas as faculdades verbal Na fase inicial deste nivel as palavras as frases so faladas, mas 0 discurso € muito limitado. Mais tarde deixa de haver discurso - apenas sons grunhidos, Incontinente; requer assiténcia na higiene e na alimentagao. ‘As competéncias psicomotoras bésicas (como por ex. a capacidade de andar) vao sendo perdidas com a progressao deste nivel. 0 cérebro parece no ser mais capaz de comandar o corpo. Presenga frequente de sinais e sinlomas neurol6gicos difusos e corticais. e 1983 por Bary Relsberg, M.D, Reservados todos os diets. A PatmissBo ¢ valida para ullizecSo ndo comercial até Setembro de 2005, AVALIAGAO CLINICA DA DEMENCIA \ CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR) Tradugéo em portugues e organizagéo: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Carolina Garrett, Floriana Santos, Isabel Tracana, Jodo Barreto, Margarida Sobral, Rosélia Fonseca AVALIAGAO CLINICA DA DEMENCIA CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR) Hughes CP, Berg L, Danzinger LW, Coben LA and Martin RL, 1982, British Journal of Psychiatry (140; 866-872) Morris JC, 1993, Neurology (43; 2412-2414) ENTREVISTA ‘Trala-se de uma entrevista somi-estruturada. Por favor faca todas as perguntas, Se achar necessério, faga perguntas adicionais que ajudem a determinar 0 estadio do doente, Registe as informagées adicionais. Identiicagéo Data Comentarios Entrevistador QUESTIONARIO PARA 0 CUIDADOR MEMORIA 1, O seu maridoy A sua mulher tem problemas de meméria ou de raciocinio? SIM. NAO __ a. Se sim, estes sao persistentes (constantes, continuos)? SIM N&O 2. capaz de recordar uma pequena lista? (compres...) Geralmente ‘Algumas vezes____Raramente 3. Tem notado perda de meméria no ultimo ano? SIM NAO _ 4, E capaz de recordar acontecimentos recentes? Geralmente Algumes vezes. Raramente —__ 5. Aperda de meméria interfere com as actividades dirias que o doente era capaz de realizar ha uns anos atrés)? SIM NAO 6. E capaz de recordar acontecimentos importantes em poucas semanas? (aniversario, viagem, visita...) Geraimente. ‘Algumas vezes____Raramente 7. E capaz de recordar pormenores desses acontecimentos? Geralmente Algumas vezes Raramente 8. E capaz de recordar acontecimentos importantes da sua vida passada? (data de nascimento, casa- mento, emprego...) Geralmente Algumas vezes Raramente Conte-me algum acontecimento que tenia ocorrido recentemente (dentro clo ilimo més), um pouco diferente do habitual (um passeio, uma visita, uma festa...) para que quando falar com o seu maridola sua mulher possa ficar com uma idela sobre a sua meméria. (ter atengéo aos pormenores: dia, altura do dia, local, quem estava presente, 0 que aconteceu, etc...) 13 10. 1. Data de Nascimento Local de Nascimento. Ultima escola em que andou Nome: Local: Nivel de escotaridad 42. Qual foi a principal ocupagao! profisséo do doente (ou cénjuge)? 13. Qual fio titimo emprego (ou do cénjuge)?___ 414, Quando se reformou (ou cBrjuge) © porque? ORIENTAGAO 1. Sabe o dia do més Geralmente __ Algumas vezes Raramente eH 2. Sade o més Geralmente ‘Algumas vezes Raramente eee 3. Sabe o ano Geralmente ____Algumas vezes Raramente 2 4, Sabe o dia da semana Geralmente _____Algumas vezes_ Rarammente _? 5. Tem dificuldades com as relagdes temporais? (em situar os acontecimentos no tempo uns em retago 0s outros?} Geralmente Algumas vezes Raramente eee 8. Consegue orlentar-se em ruas familiares? Geralmente ‘Algumas vezes Raramente 2 7. Consegue orientar-se fora da sua Area de residéncia? Geralmente —__ Algumas vezes ___Raramente __ ? _ 8. Consegue orientar-se dentro de casa? Geralmente Algumas vezes _____ Raramente ____ ? ____ °c quando 0 euleds: a om inlomacSos sufseres pave poder espander 6 JUIZO E RESOLUGAO DE PROBLEMAS 4. Como considera, actualmente, a capacidade do seu marido/ da sua mulher para resolver problemas? i) Como sempre {i) Boa, mas ndo tanto como anteriormente —___ il) Suficente eee iv) Ma eee v) Sem qualquer capacidade aasiaaa 2. Qual a sua capacidade para lidar com pequenas somas de dinheiro (trocos, gorjetas...)? Sam defeito Defetto moderado Defeito grave 2 3. Qual a capacidade para lidar com assuntos financeiros mais complexos (pagar contas, verificar liva de cheques....? ‘Sem defeito Defeito moderado: Defeito grave eee 4, Como lida com um acidente em casa (pequeno incéndio, fuga de agua, etc...) i) Igual a antes da doenga comegar re |i) Pior do que antes da doenga, devido as alteragdes de meméria ou de raciocinio Pior do que antes da doenga, devido a outras razies - quais? 5. Compreende o que se passa e aquilo que se Ihe explica? Geralmente Algumas vezes Raramente ee 6. Comporta-se apropriadamente nas situagdes socials na interacgao com os outros? Geralmente Algumas vezes Raramente 2 ACTIVIDADE NA COMUNIDADE® ocuPAGAO 1. Ainda trabalha? SIM___ NAO Nao aplicavel 2. Sendo, as alteragées de meméria interferiram na decisao de se reformar? SIM NAO Nao aplicavel 3. Se sim, tem dificuldades pelas alteragGes de meméria ou de raciocinio? Geralmente Algumas vezes Raramente Nao aplicavel "polis na comune 8 ie, vista ios ou fires, actividades pitas, oanizactos potion, asseiayes resrmatias,vniatn, Programas educates. 8 ACTIVIDADE SOCIAL 4, Alguma vez conduziu carro (ou outro veiculo motorizado)? siM______ NAO Nao aplicavel Se sim, ainda conduz? siM —— Nao Nao aplicavel Se ndo conduz, é devido as alteragées de meméria ou de raciocinio? sim —_— NAO Nao aplicavel 5. Se ainda conduz ha problemas ou risco por causa i das alferagées de meméria ou de raciocinio? SIM. NA Nao aplicével 6. E-capaz, sozinho, de comprar 0 necessério? i) Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer compra — i) Algumas vezes - Compra algumas coisas mas traz em duplicado ¢ esquece outras§ ii) Geralmento — iy? saneeie 7. E capaz de realizar, de forma independente, alguma actividade fora de casa’? ') Raramente ou nunca - Necessita de ajuda em qualquer actividade eee ji) Algumas vezes - Limitada efou de rotina eee (ex. participagéo superficial na Igreja; ida 20 cabeleireira...) i) Geralmente - Participagao consciente em actividades (ex. votar) eee iw? 8. Tem alguma fungo social fora de casa e da familia’? sim ____ NAO ____ Se n&o, porque? — 9. Um observador ocasional vé que se trata de uma pessoa doente pelo seu comportamento? sim ___ NAO eee 10. Se institucionalizado, participa em fungdes sociais? SIM____ NAO__ 16 ACTIVIDADES EM CASA E PASSATEMPOS* {.a Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alteragdes ocorreram no desempenho das actividades domésticas? 1.b Que tarefas ainda consegue realizar correctamente? 2.a Tendo apenas em conta a perda cognitiva, que alteragdes ocorreram no desempenho dos seus passatempos? 2.b Que passatempos ainda consegue realizar correctamente? 3, Se insttucionalizado, que actividades domésticas e passatempos ainda consegue realizar correctamente? ACTIVIDADES DO DIA-A-DIA 4, Capacidade na execugéo das tarefas domésticas? Sem defeito Defeito moderado Por favor desereva-as: Defeito grave 5. Aque nivel 6 capaz de realizar tarefas domiésticas simples e rotineiras: 2) Sem actividade signiicativa (executa actividades simples, tal como, fazer a cama com muita supervisao) eaeeeee b) Limitado a algumas tarefas simples (com supervisdo lava pratos razoavelmente bem, poe a mesa...) ee ©) Independente om algumas actividades (p. ex. manuseia aparelhos, ex. 0 aspirador, a televisdo; prepara refeiodes simples) eee 4) Executa todas as tarefas, mas com algum defeito eee e) Executa, como habitualmente, todas as actividades eee “Teds dondstcas: cod, avr «pasar aroupa, rece da casa, comers de mace, pro ool aro, neva ds pis, repareses sips. Passatsmaos costa, pe, atesaalo, lua, flora, jacnaye jogs, cena, despot. T CUIDADO PESSOAL aesPoO 299790 BETRD aeseo VESTIR Normal sem ejuda Pequena ajuda, ocasiona/ botées mal colocados, Sequéncia errada e com esquecimento de pegas Incapaz de se vestir HIGIENE E ARRANJO Normal sem ajuda ‘Tem que se chamar a atengao Algumas vezes necessita de ajuda Necassita sempre ou quase semipre de ajuda ALIMENTACAO Limpo, utliza correctamente os utensilios Suja tudo e utiliza apenas a colher ‘86 consegue comer, sem ajuda, sélidos simples Tem que ser alimentado CONTROLE ESFINCTERIANO . Normal, contrale completo . Uring, ocasionalmente, na cama Urina, frequentemente, na cama |. Totalmente incontinente 8 QUESTIONARIO PARA O‘DOENTE MEMORIA 1. Tem problemas de meméria ou de raciocinio? sIM____. NAO___ 2. Ha pouco o seu (marido, mulher...) contou-me um acontecimento importante que se passou, reoentemente, consigo. Quer contar-me o que aconteceu? (incentivar para que sejam referidos ormenores, tais como, datas, local, pessoas envolvidas, et. ..) [caso necessario, ‘dentfique qual o acontecimento}. correcto parcialmente correcto incorrecto __ 3. Vou dizer-Ihe uma morada que quero que decore. Dentro de alguns minutos vou pedir-Ihe que a diga ovaments. Repita a morada depois de eu ha dizer (até um maximo de trés repetigdes) [assinale os elementos correctos} Jodo Silva, Rua da Fabrica, 2, Vila Real 12 3 4.5 Joao Silva, Rua da Fabrica, 29, Vila Real 12 3 408 Jodo Silva, Rua da Fabrica, 29, Vila Real 12 3 45 “Optimo, agora ndo se esqueca desta morada’. 4, Quando nasceu: correcto __ incorrecto 5. Onde nasceu correcto__incorrecto 6. Qual foi a Ultima escola que frequentou? Nome correcto Incorrecto Local = correcto incorrecto Nivel de escolaridade correcto ___incorrecto _ 7. Repita a morada que the disse ha poueo [assinale os elementos correctos). Jodo Silva, Rua da Fabrica, 29, Vla Real 12 3 45 19 8, Qual éfoi a sua principal profssto? (ou do cBnjuge). 9. Qual éffoio seu timo emprego? (ou do c6rjuge) oe 10. Quando é que se reformou. Porqué? (ou 0 cdnjuge). ORIENTAGAO 1. Quantos so hoje?. E 2, Em que més estamos? 3. Em que ano estamos? 4, Que dia da semana é hoje? 5, Qual é 0 nome desta casa? - 6. Em que terra estamos? 7, Sem olhar para o reldgio, diga-me que horas so? (+ 1 hora) Hora actual __ Hora referida 8 Quem é que o acompanhou consulta? Diga-me o nome e o parentesco. JUIZO E RESOLUGAO DE PROBLEMAS correcto correcto correcto correcto _ correcto _ correcto _ correcto _ correcto _ correcto _ correcto correcto __ incorrect incorrecto incorrecto __ incorrecto _ incorrecto _ incorrecto _ ‘incorrecto _ incorrecto _ incorrecto incorrecto incorrecto Se a primeira resposta do doente néio merecer a pontuagao maxima, insistir até compreender bem qual a capacidade do doente na compreensdo do problema. Pontue a resposta mais aproximada, SEMELHANCAS Se eu the perguntar qual a semelhanga entre uma laranja e uma banana, uma resposta certa & dizer-me que so ambas frulas. Diga-me agora em que... 880 semelhantes (parecidos): 1. Cio e Leéo Animais, mamiferos, carnivoros (qualquer elemento abstracto) Conereto (t8m 4 patas, cauda, pelos...) ‘Sem sentido ou nao sabe 2. Mesa e cadeira Mobilia, moveis.... Concreto (de madeira, com pés, servem para a cozinha, sala de jantar..) Sem sentido ou nao sabe nao DIFERENCAS Se eu Ihe perguntar quel a diferenga entte faca e foice, uma resposta ceria @ dizer-me que a faca é um utensfio para cortar alimentos ¢ a foice para corter erva, Diga-me agora em que so diferentes: 1, Aglicar e Vinagre P.ex. Doce e dcido ou azedo 0 Pex. Dé exemplos concretos (para porno café para as saladas) 1 ‘Sem sentido ou nao sabe 2 2, Mentira e Erro P. ex, lntencional - Nao intencional Pex. $6 explica uma 1 ‘Sem sentido ou no sabe 3. Quanias moedas de 6 oéntimos so necessérias para ter 20 céntimos -Correcto____ Incorrecto _ {Quantas moedas de 5§00 so necessérias para se ter 20$00) 4. Quantas notas de 100 Euros so necessérias para ter 1500 Euros? Correcto___Incorrecto _ (Quantas moedas de 100800 séo necessérias para se ter 1.500800) 5, Subtraia 3 a 30 e depois va subtraindo 3 ao resultado obtido. Correcto____ Incorrecto_ CRITICA 6. Se chegasse a uma cidade desconhecida e quisesse entrar em contacto com um amigo que Ia vivesse mas no soubesse a sua morada, como faria? Consultava a lista telefénica, telefonava aum amigo comum 0 Perguntava a um policia 1 ‘Sem sentido ou nao sabe 2 7. O que faria se visse fumo a sair da janela de um seu vizinho? Chamava os bombeiros, avisava as pessoas e/ou gludava. 2 Dé apenas uma altermativa correcta, 1 ‘Sem sentido ou nao sabe 0 8. Autocritica: Porque veio a médico? Qual é o seu estado de satide? ele. ...{insight) Bom Razoavel Mau a DESENHO DO RELOGIO Pedit para desenhar um relégio redondo, colocando todas as horas e os ponteiros a marcar nas ‘1 6 10. gras de Cogao {tb PLB Bes, FW; 1977 The Mon! Status Examination in Nereogy. pa. S88) 0-May ——_Deeena ato ecochecie cu dstorgao grossa |) Site O relia dove conte um dos eeguites: face aporinadarenl cua nimara de #12 2. Bom. Orelbpe dave contr dos dos sequins: ae cua, mets de 1 @ 12 clocagiosimétiea dos nimoros ‘3 Excelente Repose peta cu uase pel. Considers rom ums pio = 2. 2 AVALIAGAO CLINICA DA DEMENCIA CLINICAL DEMENTIA RATING (CDR) Exemplo regra 4 Exemplo regra 4 Exemplo regraa ojos} 4] 213 ojos] 4] 2[ 3 o fos] 1 2 CDR=1 CDR=1 CDR=2 Exemplo regra 2 Exemplo regra 5 Exemplo regra b ofos| 1] 2] 3 0 [os] 1] 2] 3 005] 1] 2 cDR2 CDR=05 CDR=1 Exemplo regra 3 Exemplo regra 6 Exemplo regra¢ 0105] 1} 2) 3 0 jos) 1] 2/3 0 }05) 1| 2 CDR=1 CDR=0.5 CDR=0.5 REGRAS: Use todas as informagdes disponiveis para fazer o melhor julzo possivel. Pontue cada categoria (M, O, JRP, AC, CPs, Cpes) da forma mais independente possivel. Pontue o grau de perda em relagao ao desempenho anterior. Pontue apenas a incapacidade devida a perda cognitiva e néo a incapacidade provocada por altera- ‘¢40 motora, depressao ou perturbago da personalidade. Assinale apenas uma pontuagdo por categoria, sem- pre que existam duvidas entre duas pontuagdes (p. ex. ligeira (1) ou moderada (2), escolha a que corresponde a maior ncapacidede A afasia deve ser tida em conta tanto na avallagdo das fungSes verbais como das no verbals em cada dominio, Se a afasia é maior do que o grau de deméncia, pontue de acordo com a deméncia global. Para isso & necessério acrescentarinformagées sobre fungdes cognitivas no verbals. O COR global resulta das pontuagdes em cada uma das sels categorias (box scores), tal como se segue, PONTUAGAO: MEMORIA (M) E A CATEGORIA PRIMARIA, TODAS AS OUTRAS SAO CATEGORIAS ‘SECUNDARIAS (CS). 1, Se pelo menos 3 CS so =a M entéo CDR = M 2. S83 ou + CS so > (ou <) aM entéo CDR = maioria das CS > (ou <) M 3. Sempre que 3 GS tém pontuagao de um lado de Me as outras duas t8m pontuagées do outro lado o CDR=M 4, Se M= 0.5 e 3 ou mais CS so pontuadas 21 entéo CDR =1 5. Se M = 0.5 o CDR nao pode ser = 0, so pode ser 0.5 ou 1 6. Se M=0 entdo CDR = 0 excepto se 2 ou + CS forem 2 0.5 ento CDR=0.5 Embora aplicavel & maioria das situagdes encontradas na doenga de Alzheimer, estas regras nao cobrem todas as combinagées possiveis. Situagdes pouco habituals podem ocorrer na doenga de Alzheimer ou sur- irem noutros tipos de deméncias. Estas situagdes devem ser pontuadas da seguinte forma: a, Quando 4 CS se encontram de um lado de M, distribuidas uniformemente por 2 pontuagdes, CDR = a pontuagao mais proxima de M (ex. Me outra CS = 3,2 CS=2¢e2CS= 1; CDR=2) b. Quando a 1 ou 2 CS 6 dada a mesma pontuago de M, CDR = M, desde que ndo mais de 2 CS estejam de um dos lados de M. c. Quando M 2 1, CDR nao pode ser = 0; nesta circunstancia, CDR = .5 quando a maioria das CS so = 0 a Wwa079 OySWNINOd ‘juanbey epuqujuosy, syeossad sopalgo ‘je0ssed sopepino ‘sop eprend o ouetbiy cudoud s ap sepa sou epnle eyrulsanbay | ‘ysan cu enupise enbsy | opesqwel 18s 0p eisS802N ered ejeduo apepicedeg swossad oavaino sopelopueqe Wequie) OBS j Isopeoruco se Sessa. @ |sodwojesse so ‘sepeaucucn sopquew oonod ‘(ew sep ouopuRge ‘eseoapsepepiqoe | sopeneeyewereby | _sopmuewerenpereys | seo wo eayeouus sep opbeziea1 Bu quepna | sjenjpajayl sassaieju 2 | sessaiequ o sodweyessed | SOdWALWSSVd apepynyoe sanbjenb weg Seu e16by oeSinumig | sodweyessed ‘ese0 ape | 9 SEO 9p EpIA ‘avsvo ‘280 ap G10) sapepInjoe © | BSED Bp eID) SePERIAIIE Teunou soared T lopera1es sapod eed ueop |e opena|zes eled | jeoqiedns opbejene euinu | ‘opeisauep opadse un wie], jeg ejuowayuaroyns sooteg | sewundye seyusduasap essod epure eoque sepepiioe 2580 op Bio) oyuaduasan sesseu quowsquepuedapu | sepepioe sessou BQVaINNWOD WN ‘un @p apepiiqissod mag Jeuotpuny 9p zedeouy ‘epepnoyp ensb | yayoe ens eu awwepuedepu) | SAGWGIALLOW. ‘ouoque ouuaduuasep opypuuap ayouyes tees ognp“sebuasa} coq oz sanbyenb 9 sebueyjauies 1 29 no sewjgaud ‘seuegoa Jonose. ‘SVW3180Ud 30 | senpsas ap zedeouy | we aer6 apepinayig | wie epepyrayp epesepon Lanoses ie apeproyp exc | seworod so und encsees | OWSNTIOSSY A OZINC nou eayp1B0eB obeds0 ou sozen smu 9 odo, ‘ou opeyuayosap esdiies | eqweinp odedse ou opeyueyo ‘steuodway sagsejat sossad ens owen | esend seiodwey segSeje: | ‘ocua ap sogdaeise | seu apepinup exe ‘opejueuo seuady ‘seu ene6 epepinogiq | woo epaienow epepinayig | woo opeuayo weg, ‘opejuoyo weg OySVINaINO. apeep Subeg OwueUNTeNbSS sowveUypoqucoe soquawits) ‘sop jexued ogdepiooal ‘sajuejsuodu) 2 somaby ‘wepeuewad os ‘oO enouewiad seuede ‘sejuaysisu09 @ soquatuipenbse no ‘eyowew op epsed eneig | ‘euowiaw ep aneib pied soujo6y sowewoenbsy | elgwow epied weg yIsowain t z t 50 0 AVEO. vaveagow valor viladsns YWAHNAN 2% AAVALIAGAO CLINICA DA DEMENCIA (CRD) foi desenvolvida pelo Dr. Leonard Berg, Dr. John C. Mortis, & colegas no ambito do Memory & Aging Project, Alzheimer’s Disease Research Center, Washington University in St. Louis, Missouri, USA, Trata-se de um instrumento sujeito a direitos de autor. Foi concedida autorizacao pelo Dr. Mortis apenas para a presente utllzagao. Para saber mais acerca do CDR ou obter permissto para o seu uso, por favor visite a pagina ADRC em www.adre. wustl.edu. Pode também trocar correspondéncia elec- trénica em relago 20 CDR em adrcedu@abraxas. wustl edu. The Clinical Dementia Rating (CDR) wes developed by Dr. Leonard Berg, Dr. John C. Morris, and colleagues through the Memory & Aging Project, Alzheimer's Disease Research Center, Washington University in St, Louis, Missouri, USA. This is a copyrighted instrument, Permission was granted by Dr. Mortis for the present usage only. To learn more about the CDR or to obtain permission for its use, please visit the ADRC web site at wwadre,wustl.edu. You may also e-mail correspondence concerning the CDR to adreedu@abraxas. wustl.edu. 6 AVALIAGAO BREVE DO ESTADO MENTAL Organizagao: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Manuela Guerrero, Ana Paula Siva, Maria Amalia Botelho, Oliva Leitéo, ‘Aeexandre Castro Caldas, Carlos Garcia Lisboa, 1994 a AVALIAGAO BREVE DO ESTADO MENTAL 1, ORIENTAGAO “ou fazerthe algumas perguntas. A maior parte delas so féceis. Tente responder o melhor que for capaz’. (Dar 4 ponto por cada resposta correcta) 4, Em que ano estamos? 2. Em que més estamos? 3, Em que dia do més estamos? (Quantos so hoje?) 4, Em que estagao do ano estamos? 5, Em que dia da semana estamos? (Que dia da semana é hoje?) 6. Em que Pais estamos? (Como se chama 0 nosso pals?) 7. Em que Distrito vive? 8. Em que Terra vive? 9. Em que casa estamos? (Como se chama esta casa onde estamos?) 40. Em que andar estamos? LTT NOTA I. RETENGAO "Vou dizer-he trés palavras. Queria que as repelisse e que procurasse decoré-las porque dentro de alguns minutos vou pedirthe que me diga essas trés palavras’, As palavras séo: PERA GATO BOLA “Repita as trés palavras”, (Dar 4 ponto por cada resposta correcta. PERA____ GATO BOLA NOTA Il, ATENGAO E CALCULO “Agora pego-ihe que me diga quantos s4o 30 menos 3 e que ao ntimero encontrado volte a subtrair 3 alé eu Ihe dizer para parar.” (Dar 1 ponto por cada resposta correcta, Parar ao fim de 5 respostas. Se fizer um erro na subtraogao, mas continuando a subtrair correctamente a patit do erro, conta-se como um tinico erro), (30) (27) (24) (24) (18) (15) NOTA 2B Iv. EVOCACAO (G6 se efectua no caso do sujelto ter apreendido as ts palavras referidas na prova de retencéo). “Agora vela se me consogue dizer quais foram as trés palavras que lhe pedi ha pouco para repeti’. {Dar 1 ponto por cada resposta correcta) PERA GATO BOLA NOTA V. LINGUAGEM (Dar + ponto por cada resposta correcta) a) Mostrar 0 relégio de pulso. “Como se chama isto?” = __ NOTA ___ b) Mostrar um apis. "Como se chama isto?” = NOTA o) Repetira frase: 0 rato r6i a roa’ ee NOTA ___ d) “Vou dardhe uma folha de papel. Quando eu the entregar 0 papel, pegue nele com a sua méo direita, dobre-o a0 meio e coloque- no chao" (ou: “coloque-o aqui em cima da secretérialmesa’ - indicar o locall onde o papel deve ser colocado). (Dar 4 ponto por cada etapa bem executada. A pontuagao maxima é de 3 pontos) + Pega no papel com a mao direita + Dobra o papel ao melo + Coloca o papel no chdo (ou no local indicado) NOTA @) “Leia © cumpra o que diz neste carlao” (Mostrar 0 cartéo com a frase: “FECHE OS OLHOS" Se o sujeito for analfabeto o examinador deverd ler-Ihe a frase). (Dar 4 ponto por cada realizago correcta). NOTA ___ ) "Escreva uma frase’. (Afraso deve ter sujeto, verbo e ter sentido para ser pontuada com 1 porto, Erros gtamaticais ou de troca de letras no contam como erros). NOTA ___ ‘Afrase deve set escrita numa folha em branco(se o sujito for analtabeto este ponto nao é realizado) 4) “Copie o desenho que Ihe vou mostrar”. (Mostrar 0 desenho num cartéo ou na folha) {os 10 Angulos devem estar presentes e 2 deles devem estar intersectados para pontuar 1 ponto. Tremor € erros de rotagao néo séo valorizados). NOTA —___ NOTA TOTAL ____ 2 FECHE OS OLHOS AVALIAGAO BREVE DO ESTADO MENTAL VALORES DO GRUPO DE CONTROLO Valores de Corte para a populagao portuguesa: Idade superior a 40 anos: Analfabetos: defeito < 15 11a 11 anos de escolaridade: defeito < 22 >11 anos de escolaridade: defeito < 27 ESCALA DE AVALIACAO DA DOENCA DE ALZHEIMER - EADA ALZHEIMER DISEASE ASSESSMENT SCALE - ADAS ‘Tradugo em portugués @ organizagdo: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Manuela Guerreiro, Sonia Fonseca, Jodo Barreto, Carlos Garcia 33 ESCALA DE AVALIAGAO DA DOENGA DE ALZHEIMER - EADA ALZHEIMER DISEASE ASSESSMENT SCALE - ADAS ‘Mohs, RC, Rosen, WG, Davis, KL. (1983): The Alzheimer's Disease Assessment Scale: An instrumont for assessing treatment efficacy: Psychopharmacology Bulletin, 19:448-450 Rosen, WG, Mohs, RC, Davis, KL (1984): A new rating scale for Alzheimer’s Disease Amnorican Journal of Psychiatry, 141: 1366-1364 EADA Nome: (dade: ___ Data de Nascimento: __/. Profisséo: Escolaridade: Dados sobre a historia clinica; Data de Nascimento: __|__/__ Observador: EADA cognitiva 1. Tarefa de evocagao de palavras Nesta prova so efectuadas trés tentativas para aprender uma lista de 10 palavras de alta frequéncia (@ alta- mente visualiz6vels). As dez palavras impressas em cartdes, so apresentadas, uma a uma, pelo observador durante dois segundos cada. Na primeira tentativa 0 observador forneoe a seguinte instrugéo: “Vou mostrar- Ihe cartées com palavras, um de cada vez. Lela cada palavra em vor alta e tente memorizé-la, porque mais tarde vou pedir-Ihe para recordar todas as palavras que Ihe mostrei.” Depois da apresentagao de todas as palavras, 0 observador pede ao sujeito para tentar recordar o maior ntimero possivel de palavras. Fazem-se mais duas aplicagées de leitura e evocasao, Nota: Para sujeitos analfabetos as palavras so lidas em voz alta pelo observador em vez de apresentadas em cartées. Pontuagéo: Atribui-se 1 ponto a cada resposta errada. Soma-se ¢ divide-se por trés, arredondando para 0 1° inleiro mais préximo, 4" Tentativa 2° Tentativa 3° Tentativa ~_| Recordadal NiRecor Recordada| NiRecor| Recordada] NReco| Casa oO CD | Grianga o O | Sala o o Barco o | Mao Oo | Pente o Oo Saia oO O | Caro Oo O | Pao Bo o Mao oO | Médico Oo Oo | Escola a a Escola o OO | casa o OC | caro o o Po a Oo | Pente o Co | Mao a o Crianga, oO 0 | Sala a O | Bao | oO Médico o | Pao go Oo | Granga o Oo Caro QO | Bareo Oo O | Casa oO Oo Pente o (| Escola Oo C_| Médico o o Total = Total = Total = Pontuaggo = —_____ (pontuago maxima de 10) Administracao Aaplicagéo da EADA deve ooorrer num ambiente sem ruidos, com luz suficiente e sem fontes distractives, para que o sujeito possa estar o mais atento possivel. As instrugdes devem ser dadas de forma clara © pau- sada de modo a que o sujeito as ouga perfeitamente, O observador deve ser sensivel ao cansago do sujelto ¢ fazer as pausas necessérias. A aplicagdo da EADA comeca com uma breve entrevista para avaliar varios aspectos da linguagem tais como, a linguagem oral (subteste 9), a dificuldade em encontrar patavras no dis- ‘curso esponténeo (subteste 10) e a compreensdo da linuagem oral (subteste 11). Apbs a entrevista, o obser- vvador comega por aplicar a tarefa de evocacao de palavras (subteste 1), seguida dos restantes subtestes da parte cogntiva (subiestes de 1 a 11) pela ordem indicada na escala. (Os comportamentos néo cogritivos so avaliados com base nas informagées dadas pelo sujelto cu pelos seus acompanhantes e em funcdo das observagdes efectuadas na entrevista e do contacto com 0 doente. A avalia- (Go dos subtestes 4 (choro), 2 (sintomas depressivos), 5 (deli), 6 (alucinago), 7 (deambulagao), 8 (activi- dade motora aumentada) e 10 (Comportamento alimentar) refere-se aos comportamentos ocorridos na semna- na anterior & data da entrevista Cotacao Acscala de classiticagao é de 0 a 5 (para os subtestes 8 a 11 da EADA- cognitiva e para os subtestes 1 - 10 da EADA comportamenta)), exprimindo o grau de gravidade da alteragéo. Uma pontuagao de 0 correspond & auséncia de alteracdo ou @ auséncia de determinado comportamento; a pontuagdo 1 representa uma altera- Go muito gotta; 2, 3 6 4 refectem um nivel de alterago ligeira, moderada e moderadamente grave, réspec- tivamente. A pontuagdo maxima de 5 reflecte o grau mais grave de alteragéo ou uma frequéncia alta de ocor- réncia de determinado comportamento. Quanto maior for a pontuagao total da EADA, maior sera também o grau de deterioragao do sujeito. 35 EADA cognitive 2. Nomeagao de objectos e dedos Nesta prova pede-se ao sujeito para dizer 0 nome de doze objectos reais, apresentados aleatoriamente, de alta, média e baixa frequéncia. A instrugdo deve ser: “Como se chama isto? ou Qual é 0 nome deste objecto?”. Se 0 sujoto no responde, eno o observador deve dar ajuda semantica para 0 objecto; se sujeito continua sem responder ou comete erros, o observador deve passar para o objecto seguinte. Em seguida, pede-se ao sujeto para dizer os nomes dos dedos da mao dominant pela seguinte ordem: pole- gar, mindinho, indicador, médio ¢ aneler. Objectos _Pistas daclas quando hé dificuldade Alfinete Para prender e era usado nas fraidas dos bébes Caneta Para escrever Bola Para jogar e pode ser um bringuedo Prego Para fixar (pendurar) Cigaro Para fumar Copo Por onde bebemos Tesoura Pata corlar Colher Para comer a sopa Selo Para colar nas cartas Oculos Para ver melhor Relégio Para ver as horas Anel Para usar nos dedos Dedos © SUJEITO DEVE NOMEAR OS DEDOS DA MAO DOMINANTE Polegar Indicador Médio Anelar Minginho Pontuagdo (tens - nomes de objectos dedos): 0 = 2 tens incorrectamente nomeados 1= 3-5 itens incorrectamente nomeados 2=6- B tens incorrectamente nomeados 3=9- 11 itens incorrectamente nomeados 4= 12-14 itens incorrectamente nomeados 5 = 15-17 itens incorrectamente nomeados 7 Correcto —_Incorrecto oooooooo0o0000 obooooboo0o00oo00 Correcto —_Incorrecto a oO Qo a Q Oo Qo o o QO Total = Pontuagao (pontuagao maxima de 5) EADA cognitiva 3. Compreensao de ordens Nesta prova avalia-se a compreenséo da linguagem oral em fungo da capacidade do sujeito para executar 5 ordens. Cada ordem s6 pode ser repetida uma vez. Se o sujeito ndo responde ou comete erros a primeira instrugdo, 0 observador deve dara ordem mais uma vez, e passa a préxima ordem, Devem ser aplicadas todas as ordens, As ordens 6 sto consideradas correctas se executadas na totaidade Ordens Correcto —_Incorrecto 4. Feche a méo”. o o 2. "Aponte para o tecto e depois para 0 chao". o o Coloca-se em linha um lapis, um relégio e um cartéo 3, "Ponha o fépis em cima do cartdo e depois votte a colocéo no lugar onde estava’. a a 4. "Ponha o rel6gio do outro lado do lapis e depois vireo cartao” a a 5, "Bata duas vezes em cada um dos seus ombros com dois dedos e com os olhos fechados”. Qo o Nota: Os elementos sublinhados representam etapas Unicas, mas cada ordem é cotada como um todo. Pontuagéo: 0= 0 Eros, 5 ordens correctas 11=1 Ordem incorrecta, 4 ordens correctas 2=2 Ordens incorrectas, 3 ordens correctas 3=3 Ordens incorrectas, 2 ordens correctas 4=4 Ordens incorrectas, 1 ordem correcta 5 =5 Ordens incorrectas Pontuagao =. (pontuagdo maxima de 6) 38 EADA cognitiva 4, Capacidade Construtiva Esta prova avalia a capacidade de coplar quatro figuras geométricas que vao deste um figura simples (um cir culo) até uma mais complexa um cubo). As formas devem ser apresentadas individualmente, em folhas de papel planas e brancas (na metade supetior de uma folha AA). © observador deve dar ao sujeito um lapis antes da entrega da 1 forma, As instrugbes fomecidas sao: ‘Nesta folha esté uma figura. Tente desenhar uma figura parecida, em qualquer parte da fotha’. Sao permitidas duas tentativas. Se o sujelto nao consegue reproduzir a figura em duas tentativas passa para a figura seguinte, desenino & colado como correcto se 0 sujeito reproduzir todas as caracteristicas geométricas do original. As aiferengas no tamanho ndo so cotadas como erro, assim como pequenas falhas entre as linhas, desde que a forma esteja bem reproduzida (‘ver exernplos a seguir). Nota: O uso de borracha nao & permitido. Critérios de pontuagao para cada forma: 4, Cireulo - Curva fechade. 2, Dos rectangulos sobrepostos - Cada rectingulo deve ter quatro lados e a sobreposigdo deve ser igual & forma apresentada. 3. Losango -A figura deve ter quatro lados obliquos e todos os lados devem ser aproximadamente iguals em comprimento 4, Cubo - A forma dave estar em perspectiva, com a face anterior correctamente orlentada, as inhas inter- nas correotemente desenhadas entre os cantos. Correcto —Incorrecto =» Gorrecto. ~—Incorrecto. ©» Correcto. ©—_—ncorrecto 2 3 4 Registo Correcto Incorrecto Pontuagao: i desenhos correctos ee Qo Qo desenho incorrecto cis rectangulos _ esenties inconoc o o oa lesenhos incorrecios sobrepostos desenhos incorrectos 1 Losango Qo ao desenhos incorrectos © Cubo o og lenhuma forma, partes da forma, ou palavras em vaz de desentho Pontuagao = (pontuagéo maxima de 5) 39 EADA cognitiva 4, Capacidade Construtiva EADA cognitiva 4, Capacidade Construtiva “4 4. Capacidade Construtiva EADA coonitiva 2 EADA cognitiva 4, Capacidade Construtiva a 5, Praxia Ideativa Esta prova avalia a capacidade de o sujelto executar uma sequéncia de acgées complexas e familiares. Em cima da mesa e em frente do sujeto, coloca-se simultaneamente uma folha de papel Ad e um envelope grande. A instrugéo do observador deve ser: “Quero que faca de conta que esti a enviar uma carta a si proprio. Tome este papel e dobre-o de maneira que caiba dentro do envelope, depois feche-0 ¢ escreva ‘2 seu nome, a sua morada e indique onde colocaria o selo”. Se 0 sujeito se esquecer de uma parte do exercicio ou se tiver dificuldades, 0 observador deve repetir a instrugao. Nota: Sé 6 considerada alteragdo neste item, quando este reflecte apenas dificuldade na execugao duma tarefa conhecida e nao alteragdes da memoria. Componentes Correcto 1, Dobrar a carta Oo 2, Por a carta dentro do envelope 3, Fechar o envelope 4, Enderegar 0 envelope oer ele io 5. Indicar 0 local do selo Pontuagéo: 0 = Todas as etapas executadas 1= 1 etapa nfo executada 2= 2 etapas ndo executadas 33 etapas ndo executadas 4=4 etapas ndo executadas 5 = Todas as etapas ndo executadas Pontuagéio = {pontuagao maxima de 5) Incorrecto a o o o o EADA cognitiva 6. Orientagéo ‘As componentes da orientagao so: nome, ano, més, dia, dia da semana, estagéo do ano, local e hora (8 itens). Para o local deve ser indicado 0 nome do local onde o sujeito se encontra no presente momento, Antes de tastar a orientago 0 observador deve-se ter em atengéo as pistas periféricas no ambiente do teste (Ex: rel6gio, calendério) Nota: Aceitam-se como respostas correctas a indicagao do primeira etitima nome, +1 h para as horas, nome incomplete para o local, indicago da proxima estagdo no periodo de uma semana antes do seu inicio, e duas, semanas depois do seu fim. Item 4, Nome completo 2. Ano 3, Més 4, Dia 5. Dia da semana 6, Estagao do ano 7. Local 8, Hora, Correcto —_Incorrecto im) o o o Oo Oo Oo oO oO Oo o Oo a Qo a Oo Pontuagio (pontuagéio maxima de 8) EADA ci 7. Reconhecimento de palavras Nesla prova so efectuadas trés tontativas para aprender uma lista de 12 palavras, Em cada tentatva, pede-se 20 sujeito para ler em voz alta 12 palavras apresentadas em cartées e para as memorizar, Depois estas palavras sto misturadas com 12 palavras semelhantes na frequéncia e na imagiabilidade, e pede-se ao sujeito para decidir se cada uma dessas palavras fazia ou néo parte da lista inicial que ouviu. No principio de cada ‘entativa, o observador fornece a soguinte instrugdo: "Vou mostrar-fhe alguns cartées com palavras. Quero que as leia em voz alta e que as tente memorizar’. No fim de cada prova de aprendizagem o observador deve fornecer a seguinte instrugéo: "Agora vou mostrar-ihe um novo conjunto de palavras. Algumas destas palavras faziam parte da lista inicial que viu outras sao novas. Para cada palavra, quero que me diga se essa palavra é nova ou se jé a mostrel antes.” © observador mostra a primeira palavra e diz: “Esta ppalavra 6 alguma das que Ihe mostrei antes, sim ou ndo?”. As instrugbes so iquals para as duas primelras palavras de cada tentativa, Para as restantes palavras da prova o observador deve dizer: “E agora esta?”. Se © sujeito ndo responde ou néo compreendeu a tarefa, o observador deve repetir a instrugo e anotar o n.° de ‘vezes em que repetiu a instruggo (subteste 8). Nota: Para sujeitos analfabetos as palavras so ditas em voz alta pelo observador em vez do sujeito. 6 EADA cognitiva 7. Reconhecimento de palavras As pelavras a negrto séo as palavras da lista inicial. Os cltculos representam as respostas incorrectas @ os quastados as respostas correctas. 1 Tentativa 2° Tentativa 3 Tentativa Sin Nao Rec Sim Nao Rec ‘Sim Nao Rec Beljo Oo Cd © Festa O O © Dana ood Papa O DO OD Abraco oO O OC Festa ooo Livro oO O QO Tho oO O OC Passeio ood Festa GO Q Praia O O OC Praia ooo Mao oO 0 OC Carta O O OC Carta ood Feira O O OC Brago O O @ Jardim oood Praia O O OF Rae O OU OC Brago ooog Carta Oooo rf oO QO O Pema ood Brago O O OQ Teatro oO O O Museu ooo Queljo CO O O Museu O 0 0 boa ood Chuva oo OG sa O O CG Bite ood Museu O O © Teatro OO OC Agua ood Sol O O OD Mantetge OF O O So ood Manteiga O O DO Milho O © C1 Manteiga ood ‘Semente O O O Chapéu O OC O Padre ood Gravata oO GO oa Oo 0 0 Mitho ood Parque Oo 0 C0 Aiiao © O CD Chapeu goog Milho O O OD Rio G oO DO Rb ood ‘Chapéu O O OC \Vinho Oo DO OD Vestide ooo Parque O O OD Pérola O O OC Policia oog Rio GC O GD Lengo O O 0 Pérola ooo Pérola O O 0 Co O oO OC Gato ood Cao O © O Vaca oO D Ge ood Cavalo oO 0 O Tita oO O OD Corda ood “otal de respostas incorrectas = __Total de respostas incorreoas = Total de respostas incorrectas = Total Rec = —_ Toial Rec =. Total Rec = Nota: Rec = Recordagao da instrugao Para a pontuago somam-se as respostas incorrectas de cada tentativa, divide-se esse n® por tiés ¢ arredonda-se para 0 n®inteiro mais préximo. Pontuagaio = ———— {pontuagao méxima de 12) a EADA cognitiva 8. Recordar as instrugdes do teste Este item avalia 2 capacidade do sujeito para recordar as instrugbes da prova de reconhecimento de palavras (subteste 7). Em cada exercicio de reconhecimento, pergunta-se ao sujelto, na apresentacao das duas pri meiras palavras: “Jé viu esta palavra antes?" ou “E uma palavra nova?”. Para a terceira palavra pergunta-se: “E agora osta?". Se responder adequadamente, isto 6, sim ou nao, @ recordago das instrugGes esta correcta. Se 0 sujet ndo responder, isto significa que as instrugdes foram esquecidas. Repetem-se as instrugdes. O procedimento usado para a terceira palavra é repetido para as palavras 4 ~24. Anota-se as falhas de memoria para a instrugdo e depois de sete falhas no maximo, interrompe-se a contagem. Pontuagao: (0 = Sem necessidade de recordar instrugo 4 = Defeito muito ligeiro (recordado 1 vez) 2 = Dafeitoligeiro (recordado 2 vezes) 3 = Defeito moderado (recordado 3 a 4 vezes) 4= Defeito moderadamente severo (recordado 5 ou 6 vezes) 5 = Defelto severo (recordado 7 vezes) Pontuagdo = ___ {pontvagzio maxima de 6) 9. Linguagem oral Este item 6 uma avaliagio global da qualidade do discurso, isto é, olareza, dificuldade em fazer-se entender (@xpresséo). O observador deve considera todo 0 discurso preduzido pelo sufeito na sessto quando avalla este item, Nao so avaliadas neste item o débito do discurso nem a diiculdade em encontrer palavras que iro ser avaliadas no subteste 10. As pontuagées mais elevadas (4- 5) estdo reservadas para sujeltos cuja capact- dade de expresso esteja de tal modo alterada que impeca o sujeito de comunicar. Pontuagao: 0 = Nenfuma alteragéio 4 = Alterago muito ligeira (1 situagdo de dificuldade de expresso) 2.= Altoragao lgeira (0 sujeito tem dificuldade de expresséo entre 25 % a 50 % do tempo da sesstio) 3 = Alleragdo moderada (o sujeito tem alficuldade de expresséio em um pouco mais de 60 % do tempo da sesso) 4.= Alterago moderadamente grave (0 sujelto tem diiculdade em claramente mais de 50 % do tempo) 5 = Alferagdo grave (Produgdo do uma ou duas palavras, discurso fluente mas de contetido vazio; mutismo) Pontuagdo = __ (ontuagéo maxima de 5) EADA cogni 40, Dificuldade em encontrar palavras no discurso esponténeo Este item avalia a dificuldade do sujelto em encontrar as palavras desejada no discurso esponténeo, uso de circunléquios (explicar a fungdo ou as caracteristicas de um objecto em vex de dizer o seu nome). Pontuagéo: 0 = Nenhuma dificuldade ito ligera (1 ou 2 situagées) igelra (citcunléquios notérios e substtuigao por sinénimos) 3 = Moderada (falta de patavras sem compensagao no momento) joderadamente grave ({requente falta de palavras sem compensagao) rave (feta quase total de palavras com conteddo; discurso vazio; discurso com produgéo de uma ou dduas patavras) Pontuagéio=__ (pontuagéo maxima de 6) 14. Compreensao da linguagem oral Este item avala a capacidade do sujelto para cormpreender o ciscurso. Nao abrange as respostas a instrugdes ou ordens. Pontuagao: Nenhuma dificuldade Muito ligeita (1 situacao de dificuldade de compreenséo) = Ligeira (3.a§ situagdes de dificuldade de compreenséo) Moderada (0 observador tem de repatir varias vezes 0 que esta a dizer) Moderadamente grave (0 sujeito s6 ocasionalmente respond correctamente; isto 6, questées do tipo “sim” @ ou "ndo") 5 = Grave (0 sujeito responde de forma inapropriada na maloria das vezes; mas ndo como resultado da pobreza de vocabulério) Pontuagao = He (pontuagao maxima de 5) 49 EADA nao cognitiva A avaliagao destes comportamentos, implica a sua ocorrencia durante a semana que antecede a entrevista, especificamente em relacdo aos seguintes itens: 4. Choro 2, Sintomas depressivos 3. Deliio 4, Alucinacéo 5. Deambulagéo 6. Actividade motora eumentada 7. Comportamento alimentar (aumento/ perda de apetite) 1. Choro Pergunta-se a0 sujeito ou ao informador qual é a frequéncia da ooorréncia do choro. Pontuagao: 0 = Nenhuma 1 = Multo ligeira - Uma vez por semana ou na sessao de testes 2= Ligeira - Ocorre 2 a 3 vezes durante a semana, incluindo a sesso de testes 3 = Moderada - Choro ocasional e de curta duragéo- 4 = Moderadamente grave - Choro frequente, quase todos os dias, 5 = Grave - Choro frequente e prolongado, todos os dies Pontuagao = (pontuago maxima de 5) 2. Sintomas depressivos. Pergunta-se 0 sujeito ou ao informador se o sujeito se sentiu triste, desinteressado. Se a resposta for afir- mativa, 0 observador deve tentar compreender a gravidade desse comportamento, perda de interesse ou de prazer na realizacao de actividades. O observador também deve avaliar a expresséo facial do sujeito, a flutua- ‘¢G0 do humor e a capacidade deste para responder a piadas e a encorajamentos. Pontuagio: 0 = Nenhum = Muto ligeiro- sente-se um pouco (ou por vezes) tiste (deprimido):clinicamente no significative 2.= Ligeito - 6 visvel e referido um humor ligeiramente depressivo; alguma perda de interesse. 3 = Moderado - sente-se com alguma frequéncia (e moderadamente) triste (deprimido) 4 = Moderadamente grave - sente-se) quase sempre, com considerdvel perda de interesse 5 = Grave - predominio de humor depressivo; perda marcada (total) de interesse ou de prazer Pontuagao (pontuagso maxima de 6) 50 “3. Concentragao / Dispersao Este item avalia a frequéncia com que o sujeito se dispersa devido a estimulos irrelevantes e/ou tem de ser reorientado para a tarefa em curso, ou a frequéncia com que o sujelto se distrai com os seus pensamentos. As informagdes dadas pelos informadores devem também ser consideradas. Por exemplo: a capacidade de ver feleviso, ferminar as refeigdes, terminar uma tarefa que inicia, conversar, etc. Pontuagéo: 0 = Nenhuma disperséo 41 = Muto ligeira - uma situacdo de alteragéio da concentragio 2 = Ligeira - 2a 3 situagtes de alteragdo da conentragao 3 = Moderada - 4 a 6 situagGes de alleragéio da concentragio 4 = Moderadamente grave - alteragao na concentragao | disperséo durante muito tempo na entrevista e em casa 5 = Grave - extrema dificuldade em concentrar-se e extremamente disperso, com incapacidade de completar tarefas Pontuagéo =__ (pontuagéo maxima de 5) 4, Falta de colaboragao nos testes Neste item avalia-se o grau de colaborago do sujeito a certos aspectos da entrevista. Pontuagéo: 0 = Nenhuma - 0 sujeito colabora ‘= Muito ligeira - uma situagdo de falta de colaboragio 2= Ligeia - 2a 3 situagSes de falta de colaborago, mas 0 sujeito cumpre quando Ihe & pedido para contin- var 3= Moderada - 4 a 5 situagdes de falta de colaboracéo 4.= Moderadamente grave - necesita de ser permanentemente estimulado e encorajado para terminar a entrevista 5 = Grave - recusa-se a continuar a entrevista Pontuagéo = ___ (pontuagao maxima de 5) 5. Delirio Um deliio caracteriza-se por uma alteraco do conteido do pensamento e pela presenga de idelas dolirantes {que persistem pelo menos durante um m8s. Os suieitos vivenciam situagdes que néo aconteceram. Nao existe capacidade de critica e essas ideias néo so modificaveis pela experiéncia nem pela argumentagGo logica. As ideias delrantes esto relacionadas com situagées que podem acontecer na vida real (por exemplo, ser perseguido, infectado, envenenado, espiado, enganado ou traido pelo cénjuge ou outros). O sujeito com idelas delirantes pode ter um funcionamento psicossocialalterado quando as ideias delirantes interferem na sua vida, e tal modo que vive em fungao delas (por exemplo, uma pessoa que acredita ser perseguida por terroristas, pensa que esto bombas no prédio ¢ nao sai de casa nem vai ao trabalho, pois teme que assim que o faca, 08 terroristas invadam a casa e o matem). 51 Existem varios tipos de idelas delirantes quanto ao ‘contetido, entre as quais, 0 delitio de ciime, de perseguigdo, de influéncia, de auto-desvalorizagéo, misticos ou religiosos. Neste item avalia-se o grau de convicgdo e de convencimento do sujeito em aoreditar em idetas que, no sdo verdadeiras. Para classificar a gravidade, deve considerar-se o convencimento no contetido do dello, a preo- upacgio ¢ 0 efelto que esse delitio tem sobre a vivencia ¢ o comportamento do sujet. Pontuagao: = Nenhum 1 = Muto ligeiro - convencimento passageiro do contetido do delirio 2.= Ligeiro - delito claramente presente, mas 0 individuo questiona o seu convencimento 3 = Moderado - 0 sujeito esta convencido do deliio, mas este nfo afecta o seu comportarnento 4.= Moderadamente grave - 0 convencimento afecta o seu comportamento 5 = Grave - acgées significativas baseadas no delirio Pontuagdo =__ {pontuagao maxima de 5) 6. Alucinagao ‘A alucinagao uma altsragio da percepgo sensorial que tem o sentido da reslidade de uma percopcao real, mas que ooorre sem a estimulag3o exterior do drgo sensorial correspondente. Segundo Jaspers, as aluci- nagées séo falsas percepgdes corporeas que no se originam da transformagéo da percepeao real, mas sim cde um modo inteiramente novo e que surgem como peroepgdes reais. O sujeito com alucinagdas acreditatotal- mente na sua alucinagdo e no possui capacidade de fazer o teste da realidade Neste item avaliam-se as alucinagdes visuais (surgem sob a forma de cores, somibras, luzes e/ou cintlagdes, podem ser estéticas ou moveis, pessoas ou animais), auditivas (0 sujeito ouve vozes, sons efou ruldos que $0 referidas como vindas do exterior ou produzidas/ouvidas dentro da sua propria cabega; 0 sujeito ouve conspiragdes, ameagas contra si) ¢ tacteis (0 sujaito experimenta sensagdes cuténeas de ser agarrado, queimado, dominado, e estas sensagdes podem ou nao ser acompanhadas de dor). O observador deve ter em conta a frequéncia e o grau da alucinagao, ou seja 0 efeito que a alucinagao exerce sobre o sujeito. Pontuagao: = Nenhum 11 = Muito ligeira-o sujeito ouve uma voz a dizer-he uma palavra, uma alucinagao visual 2= Ligeira 3 = Moderada - varias alucinagSes ao longo do dia, que interferem com a vivancia do sujeito 4= Moderadamente grave 5 = Grave - alucinagées quase constantes, que perturbam o funcionamento normal do sujelto Pontuagéo =__ (pontuagao maxima de 5) 52 7. Deambulagéo Este item classifica a deambulagdo (vaguear), que deve ser distinguida do andar para trés para a frente exageradamente e da actividade fisica normal do sujeito. Pontuagéo: Nenhuma Muito ligeira - ocorréncia muito rara = Ligeira - deambula durante periodos curtos de tempo, a certas horas do dia Moderada - deambula frequentemente todos 0s dias Moderadamente grave - deambula durante a maior parte do dia, mas é capaz de parar para certas actividades, por exemplo para as refelgdas, 5 = Grave -¢ incapaz de ficar quieto, deambula exageradamente Pontuagao = {pontuag&o maxima de 5) 8. Aumento da actividade motora Este item 6 classificado em fungéo da quantidade de actividade do individuo em comparagao com o que era antes. Avalia-se neste item a hiperactividade som finalidade e sem motivo. Admite-se uma pontuagéo de 2 no caso do informador ter registado pela entrevista um aumento na actividade motora, que o sujeito ndo exibiu durante a observagao. (Exemplos: o sujelto levanta-se e senta-se frequentemente, mexe e remexe em gave~ tas sem justitioagao, ..). Pontuagao: 0= Nenhuma = Muito ligeira - aumento muito ligeiro dos movimentos 2= Ligelro 3 = Moderada - aumento significativo na quantidade de movimentos 4/= Moderadamente grave - aumento significativo na quantidade de movimentos que interferem noutras actividades 5= Grave - 0 sujelto tem de estar em constante movimento; 6 raro ficar quleto Pontuagao = __ (pontuaco mvdxima de 5) 53 9. Tremor Pade -se 20 stieito para levantar amibas as méos, com as palmas viradas para baixo € com os dedos aber- tos, mantendo esta posi¢ao durante 10 segundos. Observa-se se existe ou nao tremor. Pontuagao: lenhum uilo igelro- igero tremor, mal se observa igeiro - tremor aparente, sem interferéncia com outras actividades loderado - interfere noutras actividades; por exemplo segurar num lapis, abotoar a camisa 4 = Modoradamente grave - movimento ébvio; interfere com outras actividades; por exemplo segurar num copo de gua, otc 5 = Grave -movimentos muito répidos com deslocamentos signiicaiivos Pontuagdo = __ (pontuagéo maxima de §) 40. Comportamento alimentar (aumento / perda de apetite) Este item fol incluido porque a alteragdo do apetite pode estar associada a depressio porque as obser- vagées clinicas de alguns sujeitos com Doenga de Alzheimer revelam aumento e ciminuigéo do apetie. O item 6 classificado em comparagéo com o habitual apetite do sujeito (como 0 sujeito era antes). Pontuagéo: (0 = Nenhuma alterago 41 = Muito ligera- igera alteragdo, sem importéncia clinica, sem alteragéo de peso 2. Ligeira - ateragao do apatite, o sujlto come sem necessidade de ser estimulado e ndo ha evidente alterago de peso 3-= Moderada - alteragdo acentuada; 0 sujeito precisa de ser estimulado para comer; 0 sujelto pode pedir mais comida com alguma frequéncia 4 = Moderadamente grave 5 = Grave - O sufeito ndo quer comer e precisa de ser almentado a forga, 0 sujelto queixa-se frequente- mente de fome apesar de ingerir quantidades suficientes Pontuagao =. (pontuagao maxima de 5) Nome: Profissao: Escolaridade: Data de Ob: Idade;__ Observador: 1. Tatefa de evocago de palavras 1 Tentative, 2" Tentatva 3" Tentativa Pontuagdo(P-M = 10) 7. Reconhecimento de palavras Indica on ® de respostas incorectas para cada tentaiva 1 "Teniaiva 2 *Tentoliva 3 Tentative Pontuagao (P.M= 12), 2. Nomeagao de abjectos e dedos ‘Assinar cade obectoe dedo incorectamente nomeado CC Alinte Ci Rebgio Ocaneta Diver Bola Prego CPoieger cigar Ditndicador 1 Cop Cio tesa Canear Ci coher Onna Diseto Cocos Pontuagdo(Pa=5): 8, Recordar as instrugées do teste Indica on ® de repficdes da incu para cada tontava 1 PTentatva —2*Tontaiva "3 * Tentatva Pontuago: 0 = Som necessidade do rocordarinstugae 1 = Defeto mute igeito (tecordedo 1 vez) 2= Detalto igo ((ecardado 2vezes) 3 = Detito moderedo (ecordado 3 04 vezes) '4= Defelio moderadamente sever (recardado 5 ou 6 vezes) '5= Dolio severo(tecardado 7 vazes) 43. Compreensio de ordens ‘Assinar cade ordem exoculada corestamente Feche a mao ‘Aponte para ofecioe depois perao chic PPonha o lanis em cima do carn depois vote clocéio no Igor onde estava Ponka 0 redo do outro lado do lis depois vireo sartio Bota duas vezes em cade um dos seus combos oom dois sdedos © com os oos fchados Pontuagao (P= 5) Pontuagdo (P.M = 5): ‘9, Capacidade de linguagom oral Nenhuma alterado 4 = Aloragdo moderadarento grave erapao grave Pontuagio (P.M = 5) 10, Difculdade em encontrar palavas no discurso espontineo “4. Capacidade construtiva Assinar cade dosonho incorecto Oirculo Dois ecténauos Losango Cube Pontuagao (P.M Pontuacao(?.M = 5) “1, Compreensio da linguagem oral 5. Praxiaitiva Assinaar cade ot Inoorrectamente [Dobrar a catta Por a carta dentro do envelope: Di Fecharo envelope B Enderecero envelope B ndicar focal do elo Bo executada ov execulada Pontuagio (P.M = 5): 6 Orlentagde Indicar as componentes incorrectas [Nome completo. [Ano Ones Obi [5Diade semana ] Estapéo do ano Di tecat Bio Pontuagio (P.M = 8): Pontuagao (P.M Nota - COGNITIVA ~ Pontuagao Maxima por item 55 Escala De Avaliagao Da Doenga De Alzheimer - EADA no cognitiva Nome: Idade: Data de Nascimento: __/__/ Profissio: Escolaridade: Data de Ob: |__|__Observador: 4. Choro (= Neshuma 0 Nenu +1 Mule fgeira~ uma vez por semana ou na sesso de testes 2= Ligcra~ Ocore 2 a3 vezes durante a semana, ined @ sossto de testes 43 = Maderada -Choro ocasionale de cura duragéo 44= Moderadamente grave - Choro frequent, quase todos os dias 5 = Grave - Choro frequanto eprolongado, todos os das Pontuapao(P.lt= 5) 2,Sintomas depressivos Pontuaydo: Nenhum lulo Foe - sentese um pouco (ou por vezes) ist (dep mid}: cnicamente no sigifcativo igero - 6 visivel e referdo um humor geramente depressive, ‘alguma perda de intoresse. derado -sonte-so com alguma frequéncia (o moderadaments) teste (leprinio) ioderadamonte grave -snte-so) quase sempre, com conside- ryel perda de inferesse '5= Grave-predomini de humor depressivo; peda marcada (ttl) Ge interesse ou da prazer 2s! Pontuaglo(P.t {= Muito ger -convencimento passagero do conteddo do dlto 2 Ligoro-daliio caramente prosent, mas 0 individu question ‘0 Sau convencimanto 3 = Moderato - 0 sueto esta convencido do dela, mas este ndo acta o seu comporiamento 4 = Moderatiamenta grave - 0 canvencimento alana o seu compor- ‘aento '5= Grave - aopbes sigiicaivas baseatas no del Pontuagio (2. 6, Alucinagae O= Nentur += Mult igeia- 0 sujeto ouve uma voz a dzerthe uma palawa, uma alucinagéo visual 2 Ligelra 3 = Mederada-viras alucinagées ao longo do a, que iterierem. com avivenca do sujeto 4= Noderadamante grave B= Grave -alucnards quase constanes, que perturbam ofun- cionarnento normal do suo Pontuagdo (P.M = 5) 8. Concentragao /Dispersio 0 Nonhura disperse hit ger - uma sitvaedo de alleracso da concentro Ligela -2 83 stuapbes de aterarao da concentrardo, Modorada -4 a6 sluagées de aleragao da concentracéo = Moderadamante grave -aleragdo na concenracto / ispersio 4 anos: 4-4 anos >4 anos 4-4 anos >4 anos 40-59 7.2440 | 44427 | 53432 | 36220 | 19222 | 08+4,1 60-79 11,9449 83439 84436 59234 36225 2422.0 80-92 153483 | 137456 | 12,2458 | 63415 | 31433 | 53254 Analfabetos (nao foram consideradas necessétias divisdes por grupo etérios) 18,2493 134274 48428 58 ESCALA DE DEPRESSAO GERIATRICA GERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS) Tradugdo em portugués: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Jo&o Barreto, Anténio Leuschner, Filomena Santos, Margarida Sobral ESCALA DE DEPRESSAO GERIATRICA GERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS) Yesavage et al, (1983) ‘Development and validation of a geriatric depression soreening scale" J. Psychiatric Res. 17:37-49 Nome Responda Sim ou Nao consoante se tem sentido de hd uma semana para c&: Idade: Data: ‘sim Nao 4.Esté satisfeito(a) com a sua vida? s N 2. Pés de lado muitas das suas actividades e interesses? o 3, Sente a sua vida vazia? 4, Fica muitas vezes aborrecido(a)? lola zlzl|= 5. Tem esperanga no futuro? 6, Anda incomodado(a) com pensamentos que néo consegue afastar? 7, Esta bem disposto(a) a maior parte do tempo? 8. Tem medo que Ihe va acontecer alguma coisa de mal? 9, Sente-se feliz a maior parte do tempo? jo lo |e|a|a 10. Sento-se muitas vezes desamparado(a)? T ‘1. Fica muitas vezes inquieto(a)? e nervosota)? | zlzl/zl/zlz/2 12. Prefere ficar em casa, em vez de sair e fazer coisas novas? 13, Preocupa-se multas vezes com o futuro? 14. Acha que tem mais difculdades de memoria do que as outras pessoas? 16. Pensa que & multo bom estar vivo(a)? 46. Sente-se multas vezes desanimado(a) ¢ abatido(a)? 17. Sente-se initil? 48. Preocupa-se muito com 0 passado? 19. Acha a sua vida interessante? 20. € dificil comegar novas actividades? ololalalalalalalala\a eee eel 21, Senle-se chelo(a)de energia? 22. Sente que para si no hé esperanga? 23. Pensa que maioria das pessoas passa melhor que ofa) senhor(a)? 24, Afige-se muitas vezes com pequenas colsas? 25. Sente muitas vezes vontade de chorar? 26. Tem dificuldade em se concentrar? 27. Gosta de se levantar de manha? 28, Prefere evitar encontrar-se com muitas pessoas? 29. Tem facilidade em decidir as coisas? 30. O seu pensamento 6 tio claro como era dantes? wolalajolalalalolala zlz|z2/2z\/2\/2\/z/2\2\2 Pontuagio: 1 ponto para as respostas Sim nas questbas: 2-4, 6, 8,10-14, 16-18, 20, 22-26, 28 1 ponto para as respostas Nao nas questées: 1, 5, 7, 9, 15, 19, 21, 27, 29, 30 0 -10 = auséncia de depresséo 11-20 = depresséo lgeira 21-30 depresséo grave Nota: Esta escala fol concebida para auto-avaiagdo (© autor considera que a escala esta no dominio puibico 6 ESCALA CORNELL PARA A DEPRESSAO NA DEMENCIA CORNELL SCALE FOR DEPRESSION IN DEMENTIA Tradugao em portugués e organizagao: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias C. Roldéo Vieira, Ricardo P. Lopes, M. Odete Vieira ESCALA CORNELL PARA A DEPRESSAO NA DEMENCIA CORNELL SCALE FOR DEPRESSION IN DEMENTIA ‘Alexopulos,G etal, 1988 Nome ____-___— Idade___. Sexo___Data__|__. Morada. _ Telefone Cotagio ‘A=ndoavaliével © O=ausente 1 = ligelro ou intermitente 2 = grave ‘Aavalagao deve basear-se nos sintomas esinais que oonrerar™ na STEN anterior & entrevista. Nao pon- tuar oe os sntomes resultarem de incapacidade fica ov doenga. As jperguntas so feitas a quem preste culda- dos a0 doente. A. Sinais relacionados com o humor 4. Ansiedade aoi2 Exprosséo ansiosa, ruminagGes, preocupagdes 2, Tristeza agi2 ‘Expressao triste, voz triste, choro facil 43, Falta de reactvidade a acontecimentos agradavels ao12 4, Initabiidade, ao12 Facilmente aborrecido, impaciéncia 2 Perturbacées comportamentals Agitagéo. aoi2 Inquiatude,torcer as mos, puxar 0s cabelos 6, Lentiicagdio de movimentos, discurso ou reacgées ao12 64 7. Queixas somaticas miilipias (se 6 houver sintomas Gl cotar 0) aot 8, Perda de interesse) aot Menor envolvimento nas actividades habituais (cofar 86 se a mudanca foi repentina, ., em menos de um més) C. Sinais fisicos 9. Perda de apetite) ao (Comer menos que habitual) 10. Perda de peso (ootar 2 se superior a 2,5 Kg num més) aot 41, Perda de energia,fadiga fécl,incapaz de manter actividades) aot (colar sé se a mudanga foi repentina, ie., em menos de um més) D. Fungées ciclicas 12. Variagdo diurna do humor) aot Sintorias mais acentuados durante a manhéi 13. Insénia inicial) aod Adormece mais tarde do que Ihe é habitual 14, Despertares multiplos) aod 15. Insdnia terminal) add Acorda mais cedo do que Ihe é habitual E. Perturbagdes do pensamento 16. Suicidio) aod ‘Sente que nao vale a pena viver, deseja morrer ou fez tentativa de suicidio 17. Baixa auto-estima) aot Culpabiliza-se, deprecia-se, tem sentimentos de fracasso 18, Pessimismo) aol Antecipagdo do pior 18, Delitios congruentes com o humor) aol Deliros de ruina, hipocondriacos ou de perda Pontuagao Final: Nota: Foi obida a autorizagdo do autor INVENTARIO NEUROPSIQUIATRICO NEUROPSYCHIATRIC INVENTORY (NPI) Tradugdo em portugués e organizagéo: Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Deméncias Olivia Robusto Leitéo, Ana Nina INVENTARIO NEUROPSIQUIATRICO NEUROPSYCHIATRIC INVENTORY (NPI) Avaliago psicopatolégica compreensiva ‘am pessoas com deméncia Enderogo para corespondéncia: Jeffrey L. Cummings, MD Read Neurological Research Center UCLA School of Medicine 710 Westwood Plaza Los Angeles, CA 90095-1769 Tel: (810)-206-5238 Fax:(310)206-5287 Nome: Data: Idade;_______.Sexo: MF Enirevistador (Iniciais):, Prostador de cuidados: conjuge —_filha(o) outro: Reside como paciente: Sim Nao Percentagem de assisténcia prestada polo entrevistado:<25%,; 25-50%; 50-75%; >75% Inventario Neuropsiquiatrico (INP) Universidade da California, Los Angeles (UCLA) Secga0 WA|Néo] Frequente | Gravid Fx aste F) (6) Manifestagdes Delifios x|o | 1234 123 12346 Alucinagées x [0 | 1234 123 12345 Agitagao x|o | 1234 123 12346 Depressdoldisforia | x | 0 | 1234 128 12346 ‘Ansiedade x fo} 1234 123 12345 Euforafelagao x{o| 1234 123 12345 Apatialndierenga | x | 0 | 1234 123 12345 Desinibigdo x [0] 1234 128 72346 Inilabiidadefabiidade| x | 0 | 1234 123 12345 Compe eter tke Osa 234 123 12345 Nota total INP AlteragSes neuovegetatvas omen x|o} 1234 123 cea 12345 Apetealieragao x] oo} 1234 123 SEE 12345 Diagnéstic: MMSE: lade: oe Sexo: Duragdo da doenga Escolatidade: Medicagao: e Inventario Neuropsiquiatrico (INP): Instrugées para a utilizagao e para a administragio |. Objectivo do INP © Inventério Neuropsiquitrico (INP) tem por objectivo obter informagao relativamente & existéncia de psico- patologla em pacientes com alteragdes cerebrais. O INP foi conoebido para ser aplicado em pacientes com doenca de Alzheimer e outras deméncias, mas pode ser itil na avaliago de alteragdes do comportamento noutras situagées. O INP abrange dez seagGes do comportamento, ¢ duas neurovegetativas: + Deliios + Comportamentos nocturnos + AlucinagSes + Apetite e alteragées alimentares + Agitagdo + Depressio + Ansiedade + Euforia + Inritabilidade: * Comportamento motor aberrante IL, Aplicagao do INP A. Asntrevista INP O INP baseia-so em respostas fornacidas por um cuidador informado, de preferéncia alguém que viva com 0 paciente, Na auséncia de um cuidador informado, o presente instrumento néo deverd ser aplicado, ou entao devera ser modificado. A entrevista ndo deve ser efectuada na presenga do paciente, afim de: facilitar uma dis- cussdo livre dos comportamentos, dificil de executar com o paciente a assislr. Quando se apresenta 0 INP a0 culdador, deve-se esclarecer alguns pontos, nomeadamente: +0 objectivo da entrevista; + 2 pontuagéi - frequéncia, gravidade, desgaste (adiante descrto), + As respostas devem contemplar comportamentos que surgiram pela primeira vez desde o inicio da doenga, fe que se mantém ao longo cas titimas 4 semanas, ou outro perlodo definido. + As respostas podem, em regra, ser respondidas com ‘sim’, ou “no”, e devem ser breves. ‘Ao inicier o inventério diga ao cuidador: “Estas pergunias foram feitas para avaliar 0 comportamento do seu marido (da sua esposa, etc). Na maiotia das vezes podem ser respondidas com um ‘sim’, ou “nao”. Pedimos- ihe que tente ser breve nas respostas", Se o cuidador enveredar por respostas elaboradas, com pouca infor- magéo till lembre-lhe a necessidade de ser breve. Algumas das questées levantadas podem causat alguma perturbagéo emocional, ¢ 0 entrevistador deve garantr que poderao discuti4as em pormenor uma vez termi- nado o inventario, As porguntas devem ser formuladas exactamente como se encontram escritas, Se o culdador nao compreen- dera pergunta, deve-se prestar esclarecimento, Este pode ser feito reformulando @ pergunta em termos alter- natives. : do comportament ‘As perguntas referem-se a mudancas no comportamento do pactente surgidas desde 0 inicio da doenga, Nao 40 pontuados comportamentos existentes ao longo da vida do paciente e que néo se alteraram com a doen- a, mesmo que sejam anormais (p. &.: ansiedade, depressdio). Aceltam-se para pontuaco comportamentos que tenham estado presentes ao longo da vide, mas que tenham mudado desde o inicio da doenga (p.ex.: a pessoa fol sempre apatica, mas regista-se um aumento apreciavel da apatia durante o periodo do inqueérito) OINP 6 tpicamente ulilizado para avaliar mudangas do comportamento surgidas num determinado periodo de tempo (p. eX. nas tlimas quatro semanas, ou noutrointervalo dofinido). Nalguns estudos pode-se utiizar 0 INP para avalia alleregées decorrentes do tratamento, ou surgidas desde a ulima cbservagéo aliniaa, Dever- 0-4 entdo analisar 0 periodo de tempo referente & pergunta, para avallar 0 impacto nas alteragées recentes. Sublinhe bam ao cuidador que as perguntas se referem a comportamentos surgidos, ou modificados desde o inicio da doenga. As perguntas podem, por exemplo, ser formuladas assim: "Desde que elelelainiciou o trata- mento com os novos medicamentos...”, ou: “(Desde que se aumentou a dose de...” C. Perguntas de “sorecning” A pergunta de “screening” éfeita com o fim de daterminar se existe, ou no, ateragao de comportamento. Se a resposta 4 pergunta em questo for negativa, assinale NAO, e seleccione pergunta seguinte, ignorando as perguntas subsequentes, Se a resposta & pergunta seleccionada for postiva, ou se howver incertezas da parte do cuidador, ou quaisquer inconsisténcias entre a resposta & outra informagao conhecida pelo clnico (p. ex. 0 culdador responde de forma negativa & pergunta sobre euforia, mas o clinico acha que o paciente esta eufdrico), assinala-se a categoria com “SIN, ¢ analisa-se a questo com mais detalhe com as perguntas sub- sequentes. Se estas confirmam a pergunta seleccionada, determina-se a gravidade e a frequéncia do com- portamento de acordo com os critérios referentes ao respectivo comportamento. Ao determinar a frequéncia a gravidade, utlize os comportamentos identfcados pelas perguntas subsequentes como os mais aberrantes. Por exemplo se, quando the esté a colocar as “subperguntas” da secgo de “Agitagdo’, o cuidador referir que co comportamento de oposigao & particularmente problematico, entéo guie-se pelo comportamento de oposigao ro que diz respeito & frequéncia e & gravidade da agitago. Se houver dois comportamentos muito proble- tmaticos, use a frequéncia e a gravidade de ambos os comportamentos para pontuar o item. Por exemplo, se ‘© paciente fam dois, ou mais, tipos de deliio, use a gravidade ¢ a frequéncia de todos os comportamentos delirantes para formulat as perguntas referentes & gravidade e & frequéncia, Pode acontecer que, nalguns casos, 0 cuidador responda de forma positiva & pergunta de "screening", e de forma negativa a todas as perguntas subsequentes. Se isso acontecer, pega ao cuidador pera explicitar 0 motivo que 0 levou a responder de forma afirmativa. Se a informagao fomecida for relevante no domfnio do comportamento, mas em termos diferentes, o comportamento deve ser pontuado como habitvalmente, em relagdo & gravidade e & frequéncia. Se a resposta afirmativa orginal era errénea, comprometendo qualquer pergunta subsequente (‘subpergunta’), entdo substtu-se por "NAO" na pergunta de "screening" ‘Aigumas secgdes, tals como as referentes ao apetite, foram concebidas de forma a registar aumentos ou dimi- nuigées de intensidade do comportamento (aumento, ov diminuigdo da intensidade do apetite, ou do peso). Se 0 culdador responder “sim” & primeira das duas perguntas {houve diminuig&o do peso do doente?), ndo coloque a segunda pergunta (houve aumento do peso do doente?), uma vez que a resposta & segunda per- dunta esta contida na resposta & primeira, Se 0 culdador responder “no” & primeira das duas perguntas, ento deve colocar a segunda pergunta. n D, Determinacéo da frequénda Para determinar a frequéncia, diga & pessoa que esta a ser entrovistada: “Agora desejo saber quantas vezeS avortecern estes episedis [defna de acordo com a descrigao dos comportamentos que, nas “subperguntas’ tes destacaram como sendo mals probleméticos]. Acha que eles acontacem menos do que uma vez por semana, oatoa de Uma Vez por semana, vias vezes or semana, mas no todos os dias, ou todos os das” Doterminados comportamentos, tais como a apatia, acabam por estar continuamente presentes, © nesses caso pode-se substituir “esto constantemente presentes” por “todos os dias” E, Deleminagio da gravidado Para detominar a gravidade, diga & pessoa que esté a ser entrevstada: "Agora desejo saber qual agravidade cesses comportamentos. Quando digo gravidade, queto dizor em que medida & que isso perturba 0 doenie. ‘Acha que [esses comportamentos] so igeiros, moderados, ou severos?”, Em cada secnéo s@0 fornecidas descrigdes complementares que podem sor usadas para ejudaro entrevstador a dlrifcar cada um dos graus de gravidado. Assegute-se, em cada caso, de que © cuidador the dé a resposta defrva, relatvamente afre- Gquéncia€& gravidade dos comportamentos. Nao advinhe aqui que pensa que ocuidador fe dito com base ree gua dscussdo, Achémos que é atl dar 20 culdador utr folha de papel onde se encontra desctto 0 que & ‘requéncia, eo que & gravidade (menos do que uma vez por semana, cerca de uma vez por semana, varias ve7es por semana, ¢ dléra, ou continuamente em relagao a frequéncla; @ igero, moderado @ severo 6m ralagéo a gravidade), para que eles possam visualzar as respostas alternative. sto também poupa 20 entre- vistador ter que estar sempre a repetir as hipéteses altemalivas a cada questéo. F. Designagdes nfo aplioaveis Nos doentos muito aterados, ou nos doentes com situagBes médicas especias, pode ndo ser aplicvel uma sete de perguntas, Por exemple 0s pacientes acamados podem ter alucinagées ou ajtagdo, mas no exIDr comportamento abertante. Se o lnico ou o culdador acha que as perguntas no s4o apropiadas, deve ass ralar-se a seotzo com NA (no canto superior dieito de cada sect), ndo se registando mals dados nessa cog, Da mesma fora, se 0 clrico sente que as respostasnéo so valcas (p, ex- 0 ouidador parece néo compreender, em particular, uma série de perguntas que Ihe so colocadas),assinala-se isso com NA G. Alteragdes neuroveaetativas Os items 11 (sono), ¢ 12 (apeft), foram adicionados posterirmente & publicagao original do INP (Cummings cf al, 1994), Foram incluides por serem areas problemiaticas comuns & doenca de Alzheimer @ a outas deméncias. Formam parte do sindroma depressivo nalguns pacientes, @ foram especiicamente excluidos da suboscala de dsfria no INP, de forma a permitr que essa subescalafoque os sinfomas do humor. Estes dois sintorias néo se encontram habitualmente incluidos na pontuagao total do INP, e podem nao se encontrar Ineluldos em todos 0s protocoios. H. Desgaste do acompanhante (D-INP) Quando todas 2s dreas se encontram completadas, @ o cuidador terminou também o preenchimento da fre- uénca eda gravida, pode querer saber qual o desgaste sentido pelo cuidaor, caso o seu protocol inca § avaliagdo do desgaste, Para iso, pergunie 20 cuidador qual fol o desgaste, “emacinal ou psiolégico’, se 6 que ee exist, que o comportamento acabado de dsoutr produziv na pessoa prestadora dos cuidados per- manentes ao paciente. Esta pessoa pode avaliar o seu proprio desgaste numa escala de cinco pontos, em que 0 auséncia de desgaste, 1= minimo; 2=ligelro; 3= moderado; 4= moderadamente grave; G= muito grave, ou exttemamente grave. A escela de desgaste, deste instrumento, oi concebida por Daniel Kaufer, MD. ll, Pontuar 0 INP A frequéncia é pontuada da seguinte forma: 4 - ocasionalmente - menos do que uma vez por semana 2.- muitas vezes - cerca de uma vez por semana 3 - frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que diariamente 4. muito frequentemente - didria, ou essencial e continuamente presente A gravidade & pontuada da seguinte forma: 1 -ligeira - provoca pouca perturbagéo no paciente 2.- moderada - mais perturbador para 0 paciente, mas podendo ser reorientada pelo cuidador 3- severa- muito perturbador para o paciente, e dificil de reorientar ‘A pontuagéo para cada seogdo 6: pontuagéo de seogo = frequéncia x gravidade. O desgaste é pontuado como: 0 - auséncia de desgaste 4/= minimo 2 ligeiro 3-moderado 4- moderadamente severo 5 - muito severo, ou extremo. Dat que para cada sector comportamental haja quatro categorlas a pontuar: + Frequéncia + Gravidade + Total (requéncia x gravidade) + Desgaste no cuidador ‘A pontuacéi total do INP pode ser calculada pela soma dos pontos das 10 primeiras seogdes. Na maioria dos casos 0s 2 items neurovegetativos no se encontram incluidos na pontuagéo total do INP. Caso eles estejam incluldos deve-se especificar que é a pontuagdo dos 12 items que se esté a utilzar, em vez.da dos 10. O des- gaste do cuidador nao é incluldo na pontuagao total; sera calculado aparte, IV. INP-Lar Foi criada uma verséio do INP para lares (INP-Lar), a ser aplicada a cuidadores profissionais em ambiente inst tucional, O seu contetido é semelhante ao do INP original; as perguntas foram reformuladas de modo a reflec- tito facto de que © culdador profissional ndo conheceu o paciente antes do inicio da doenga, pelo que descon- hece se o comportamento actual 6 representativo de alterag6es relativamente ao comportamento pre-mérbido. ‘As perguntas referentes ao desgaste do cuidador foram revistas de forma a avaliar o estado de “ruptura ocu- pacional” causado pelo comportamento, © INP-Lar pode ser obtido através do “UCLA Alzheimer's Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, Calffomia, 90095-1769. O custo de uma video-cassette para treino do INP-Lar 6 de US $ 25,- B V. Video-cassette de treino ‘As video-casseties para aprendizagem do INP, e do INP-Lar, podem ser pedidas ao “UCLA Alzheimer's Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, Califomia, 20095- +1769, 0 custo de uma video-cassette para treino do INP-Lar é de US $ 25,- (suelto a alterago). Recomenda- se vivamento 0 uso de cassettes video para treinar os utlizadores e uniformizar a apficagao, caso se pretenda utlizar os instrumentos em investigago. Vi. Tradugao © INP encontra-se disponivel em varias linguas (inglés, espanhol, francés, aleméo, italiano, brasileiro, por tugués, holandés, grego, noruegués, japonés, chinés, talandés e hebreu), esto em curso mais tradugbes. Contacte, por favor, 0 Dr. Cummings no enderago abaixo indicado (seegéo Vill) para informagao sobre @ disponibildade destas traducbes. Todas as tradugdes passaram por um processo de tradugdo e relroverséo por um cientista clinic bilingue, cuja lingua matema é a da tradugao. 0 tradutor encontra-seidentiicado para fins de correspondéncia, sempre que se fomece a tradugdo, Vill, Verso electronica do. 0 INP 6 0 INP-Lar podem ser obtidos em “diskette” (ndo existe versto electronica para pontuagao, ou para adminisr290) para Macintosh. Pode solctar a “diskette” ao Dr. Cummings, para o enderago abalxo indicado (seca Vill) Vill. Direitos de autor e utiliz INP, o INP-Lar, e todas as tradugdes e variantes, esto protegidas por direitos de autor, Inteiramente reser- vados a Jeffrey |, Cummings. O INP e o INP-Lar encontram-se dispontveis, livres de encargos, para oda a investigago no comercial, e para fins clinicos. © uso do INP e do INP-Lar para fins comerciais (ensaios clin cos, despistes para projectos comercals, administragdo com fins lucrativos, por prestadores de ouidados de sauide, etc) estAsujeita a pagamento,¢ 0 uso do instrumento tem que ser negociado com o Dr. Cummings, na “UCLA Alzheimer's Disease Center, Reed Neurological Research Center, 710 Westwood Plaza, Los Angeles, California, USA 90095-1769 (tel. 310/206-5238; fax: 310/206-5287; e-mail: cummings@ucla edu De todos os artigos e resumos publicados, que utilizam o INP, ou o INP-Lar, deve ser enviada uma copia a0 Dr. Cummings, para que constem da bibliografia, 4 A. Delirios (NA) 0 paciente acredita em coisas que nao existem, ou nfo se esto a passar? Por exemplo, insiste em que alguém esti a tentar fazer-he mel, ou a roubé-1o? Afirma que os seus familiares néo so quem dizem ser, ou que a casa onde mora nao é a deles? Nao me refiro s6 & desconfianga; 0 que eu pretendo saber é se 0 paciente esté convencide de que essas coisas Ihe estdo a acontecer a ele (ou ela). NAO (passe & pergunta de “screening” seguinte) SIM (responda as “subperguntas”) 1.0 (@) paciente acredita que corre petigo - que os outros estio a planear uma agressdo contra ele (ela)? 2. 0 paciente acredita que esté a ser roubado? 3. O paciente acredita que esté @ ser traido pelo conjuge? 4. 0 paciente acrodita que tern pessoas indesejadas a viver em sua casa? 5, 0 paciente acredita que seu cénjuge, ou outros néo so quem alegam ser? 6, 0 paciente acredita que a sua casa nfo é o seu lar? 7.0 paciente acredita quo os seus familiares planelam abandonéo? 8. O paciente acredita que personagens da televiso, ou das revistas, estéo presentemente em sua casa? 9. O paciente acredita noutras coisas invulgares que eu nao tenha mencionado? Se tiver respondido afimmativamente pergunta de “screening”, determine a frequéncia e a gravidade dos delirios. Frequéncia: 1. Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana. 2, Muitas vezes - cerca de uma vez por semana, 3. Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por cia. Gravidade; 4, Ligeira - delirios presentes, mas aparentemente inofensivos, perturbando pouco 0 paciente, 2, Moderada - delirios perturbadores e descompensadores. 3. Acentuada - deliros fortemente descompensadores e fonte de grande alterago do comportamento [a presctigao de medicamentos neuroléptioos significa ‘que 0s deliros assumem uma gravidade acentuada] Desgaste: Qual é o desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si? 0. Nenhum 4. Minirno 2. Ligelro 3, Moderado 4, Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo ic B, Alucinagées (NA) © patient tom alucinagSes, fais como falsas vis6es ou vozes? Parece ver, ouvir ou sentir coisas que no sido presentes? Com esta pergunta no nos estamos a refer s6 a felsas crengas, como a de afirmar que alguém que faleceu ainda est vivo, © que nds queremos defacto saber é, se ele tom realmente percepgoes anormais de sons, ou visdes. NAO (passe & pergunta de “screening” seguinte) SIM (Responda as "subperguntas”) 1.0 paciente diz que ouve vozes, ou reage como se ouvisse vores? 2. 0 paciente conversa com pessoas que nao se encontram all? 3.0 pasiente desoreve coisas que afirma ver, e que no so vistas pelos outros, ou comporta-se como se visse colsas que os outros 1néo veem (pessoas, animais, uzes, etc)? 4. 0 paciente refere sentir cheiros nao sentidos pelos outros? 5, O paciente refere sentir coisas na sua pele, ou aparenta estar a sentir coisas a rastejar na pele, ou a tocé-lo? 6, O pasiente descrove sabores sem justificagdo para tal? 7. 0 paciente desoreve outras experiéncias sensoriais invulgares? So tverrespondido afirmativamente & pergunta de “screening”, determine a frequénciae a gravidade das alu- cinagies Frequéncia: 1. Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana. 2. Muitas vezes - cerca de uma vez por semana. 3, Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por dia, ravidade: 1. Ligelra - alucinagées presentes, mas inofensivas, perturbando pouco o paciente. 2, Moderada - alucinagSes perturbadoras e causadoras de descompensagao no paciente. 3, Acentuada - alucinagées forlemente descompensadoras e fonte de grande alteracao do comportamento. Pode ser necessério o recurso @ neurokiptions. Desgaste: Qual é o desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si? 0. Nenhum 41. Minimo: 2. Ligeiro 3. Moderado 4, Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo 18 : C. Agitacdo/Agressao (NA) © paciente tem periodos em que se recusa a colaborar, ou nao deixa que os outros 0 aludem? E dif de se lidar com ele? NAO (passe & pergunta de ‘soreening” seguinte) SIM (Responda as “subperguntas”) 41. 0 paciente fica zangado com quem fenta tratar dele, ou opée resisténcia por ex. a fomar banho, ou a mudar de roupa? z 2.0 paciente é teimoso, e 86 faz as coisas como ele quer? 3, 0 paciente no colabora e rejeila a ajuda de terceiros? 4.0 paciente apresenta alguin outro comporlamento que faga com que seja dificil idar com ele? 5. O paciente grita, ou pragueja zangado? 6. O paciente bate com as portas, alira com os méveis, deita fora coisas? 7.0 pacients faz mengo de magoar ou bater noutras pessoas? 8. O paciente apresenta qualquer outro ‘comportamento agressivo ou allerado? So vr respondido afirmativaments & pergunta de ‘screening’, determine a frequéndia e a gravidade da agitagao. Frequéncia: ia. 4. Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana, 2. Muitas vezes - cerca de uma vez por semana. 3, Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por dia, Gravidade: 1. Ligeira - comportamento descontrotado, mas suscepllvel de intervengo por reconversao e tranquilizagao, 2, Moderada - comportamento descompensado e dificil de reconverter ou controlar. 3. Acentuada - agitagéo muito descompensadora e fonte importante de dificuldade; risco de danos pessoais. O recurso a medicamentos & muitas vezes nevessario. Desuaste: Qual 6 o desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si ? 0. Nenhum 4, Minimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4, Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo D. Der jisforia (NA) O paciente parece triste, ou deprimido? Diz que se sente triste, ou deprimido? NAO (passe & pergunta de ‘screening’ seguinte) SIM (Responda as “subperguntas") 1.0 paciente tem periodos de choto ou de lamentagdes indicadores de tristeza? 2. O paciente fala ou comporta-se como se estivesse triste ou desanimado? 3. O paciente desvaloriza-se, ou diz que se sente um falhado? 4. 0 paciente diz que é uma pessoa ma, ou que merece ser castigado? 5. O paciente parece muito desanimado, ou refere nao ter futuro? 6. O paciente considera-se um fardo para a familia, ou acha que a familia passaria melhor se se visse live dele? 7. 0 paciente manifesta desejo de morrer, ou fala em se matar? 8, O paciente revela algum outro sinal de depressao, ou de tristeza? Se tiver respondido afirmativamente a pergunta de ‘screening’, determine a frequéncia e a gravidade da depressto, Frequéncia: 1. Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana 2, Muitas vezes - cerca de uma vez por semana. 3. Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por dia, Gravidade: 1. Ligeira - a depressdo causa perturbacao, mas responde geralmente 2 recondugdo ou tranquilizagéo. 2. Moderada - a depressSo causa perturbago; os sintomas depressivos so espontaneamente verbalizados pelo paciente e dificeis de atenvar. 3. Acentuada - a depresso é muito perturbadora, e uma fonte importante de soffimento para o paciente. Desgaste: Qual 6 0 desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si? 0. Nenhum 4. Minimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4, Acentuado 5, Muito acentuado, ou extrerno 8 E. Ansiedade (NA) © paciente anda muito nerveso, preocupado, ou assustado, sem razéo aparente? Parece muito tenso ou inquieto? Receia ser separado de si? NAO (passe & pergunia de ‘screening’ seguinte) SIM (Responda as “subperguntas’) 41. 0 paciente diz que anda preocupado acerca de acontecimentos planeados? 2. 0 paciente tem periodos em que se sente trémulo, incapaz de relaxar, ou excessivamente tenso? 3. O paciente tem periodos fou quelxas] de falta de ar, em que se engasga, ou tem solugos sem outra razao aparente a ndo ser 0 nervosismo? 4. O paciente queixa-se de sensagéo de "desconforto na bartiga’, ou de palpitagdes ou avelerago no coragao, associades ao nervosismo? {ndo sendo os sintomas explicaveis por satide precéria)? 5. O paciente evita certs locals ou situagbes que o pdem mais nervoso, tais como andar de carro, encontrar-se com amigos, ou estar no meio de muliddes? 6.0 paciente fica nervoso e zangado quando esté longe de si (ou da pessoa que cuida dole)? (Agarra-se a si, para néo ser separado)? 7. 0 paciente denota quaisquer outros sinais de ansiedade? Se tiver respondido afirmativamente & pergunta de "screening", datermine a frequéncia e @ gravidade da ansiadade. Frequéncia: 1, Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana. 2, Muitas vezes - cerca de uma vez por semana. 3. Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por dia. Gravidade: 1, Ligeira - a ansiedade causa perturbagao, mas responde geralmente & recondugdo ou tranquilizagéo. 2. Moderada - a ansiedade causa perturbagao; os sintomas ansiosos so espontaneamente verbalizados pelo paciente e dificeis de atenuar. 3.Acentuada - a ansiedade & muito perturbadora, e uma fonte importante de sofrimento para o paciente, Desgaste: Qual é o desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si? 0. Nenhumn 4. Minimo 2 Ligetro 3. Moderado 4, Acentuado 5, Muito acentuado, ou extremo F. Elagdo/Euforta (NA) O paclente parece muito animatlo, ou feliz, som razBo aparente? Nao me refro aa alegria normel, por encon- traramigos reoeber prendas, ou estar com afamfia, O que eu petendo saber, 6 se paciente denofa um bom humor persistente e anormal, ou se acha graga a coisas que nao Yém plada pare os outros? NAO {passe & porgunla de “screening” segunts) SIM (Responda &s“subperguntes) 1. 0 paciente aparenta senti-se bem demais, u estar demasiado feliz, ciferente do que the é habitual? Pe Eee 2.0 pacienie acha gragae de cosas a que os autos nao acham grace? 3.0 paciente parece ter um sentido de humor infantil, com tendéncia para trogar ‘ou se rir despropositadamente, como quando algo desagradavel acontece aos outros)? pubssiostessecesees 4.0 paciente conta piadas, ov faz comentarios, a que os outros ‘acham pouca piada, mas que tém muita graga para ele? perce 5.0 paciente faz partidas, tais como befiscar os outros ou jogar as escondidas, 6 para se divertir? cea eee eae ee 6, 0 paciente costuma ‘gabar-se", ou achar-se com mis talantos ‘ou bens do que tem na realidade? HESPoEeEEe eee 7.0 paciente denota quaisquer outros sinais de senssagao de ‘bem estar, ou de se sentir demastado feliz? se ver respondidoafimatvamente & pergunta de“screeing’ determine a fequenci © & gravidade da elagao. Froquéncia: 1, Ocasionalmente - menos do que uma vez por seman. 2. Muitas vezes - cerca de uma vez por semana 5, Frequentemente- vrias vezes por semana, mas menos do que tots 08 das. 4, Muito frequentemente - uma ou mais vezes por dia. ravidade: 1. Ligeia - a clagdio & notada pelos arnigos © pela familia, mas nao causadora de perturbagéo. 2, Moderada - a elagao 6 nitidamente anormal. 3, Acentuada - a elagdo é muito marcada; 0 pactente anda eutorico, achando graga a quase tudo. vesqaste; Qual é 0 desgaste emocional que este comportamento the causa @ si? 0, Nenhum 4. Minimo 2. Ligeiro 3. Moderado 4, Acentuado 5. Muito acentuado, ou extremo 80 G. Apatia/indiferenga (NA) 0 paciente perdeu o interesse no mundo que o rodeia? Perdeu o interesse em fazer coisas, ou faltathe a mot- ‘ago para comegar novas actividades? Conversa menos, ¢ tem sido mais difclinteressa-io em fazer coisas? ‘Anda apatico ou indiferente? NAO (passe & pergunta de “screening” seguinte) SIM (Responda as *subperguntas") 1. 0 paciente parece menos esponténeo e menos activo do que habitualmente? 2. 0 paciente tem tido menos interesse em comegar uma conversa? 3. 0 paciente esté menos carinhoso e emotivo do que o habitual? 4. O paciente ajuda menos nas tarefas domésticas? 5. 0 paciente parece menos interessado nas tarefas e nos planos dos outros? 6. 0 paciente perdeu o interasse pelos amigos e pela familia? 7. O paciente anda menos entusiasmado relativamente aos seul interesses habituais? 8. 0 paciente reveta algum outro sinal de que no se interessa por fazer coisas novas? Se fiver respondido afirmativamente & pergunta de ‘sereening’, determine afrequéncia e a gravidade da apatia, Frequéncia: 1. Ocasionalmente - menos do que uma vez por semana. 2, Muitas vezes - cerca de uma vez por semana. 3. Frequentemente - varias vezes por semana, mas menos do que todos os dias. 4, Multo frequentemente - uma ou mais vezes por dia. Gravidade: 1. Ligeira - a apatia 6 notéria mas causa pouca perturbagdo nas tarefas didrias; 36 ligeiramente diferente do comportamento habitual do paciente. O paciente reage as sugestées para participar em novas actividades. 2, Moderada - a apatia é muito evidente, pode ser ulirapassada com a ajuda dda pessoa que o trata; responde espontaneamente s6 a aoontecimentos mais significativos, como visitas de famiiares mais queridos. 3. Acentuada - a apatia & muito evidente, e deixa geralmente de responder a qualquer incentivo, ou episédio externa. Desgaste: Qual 6 o desgaste emocional que este comportamento Ihe causa a si? 0. Nenhum 4. Minimo 2. Ligeiro 3, Moderado 4, Acentuado 5, Muito acentuado, ou extrema a

You might also like