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China 1-1
China 1-1
A China possui uma das mais exóticas e conhecidas culinárias de todo o mundo. A
principal característica da culinária chinesa é o contraste das cores, aromas e sabores de
cada prato. É comum vermos a mistura de pratos doces e salgados, picantes e agridoces,
quentes e frios. Para os chineses, a cor, o aroma e o sabor dos alimentos possuem
grande importância. Por isso são usados ingredientes específicos, como o alho-poró, o
gengibre e a pimenta, que conferem um aroma agradável aos pratos. Seu alimento mais
consumido é o arroz. Inclusive, ele é um dos gêneros alimentícios mais consumidos em
toda a Ásia. Em muitas literaturas chinesas, esse alimento é descrito em textos com mais
de 5 mil anos, sendo usado como base para as mais diferentes receitas chinesas.
A China possui a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos,
e tem alcançado cada vez mais altos índices de desenvolvimento, mantendo relações
comerciais com diversos países, em várias regiões. O país participa da Organização
Mundial do Comércio desde 2001 e é, atualmente, um dos melhores países para
investidores estrangeiros. O Produto Interno Bruto (PIB) do país ultrapassa US$ 12
trilhões, e a renda per capita chega a 5.185 dólares, configurando, então, a nação em
maior expansão econômica. O país também se encontra no topo do ranking de líderes
mundiais em nível tecnológico, investindo muito em pesquisa e desenvolvimento. No
campo econômico, a China está a ponto de superar a economia dos Estados Unidos. Ela
tem o potencial de se tornar a maior economia do mundo.
Seu governo é representado pela República Comunista, tendo como partido
governante o Partido Comunista Chinês. Esse partido está à frente do país desde 1949,
sendo nele o único partido, o que configura um sistema unipartidário, que,
legalmente, não permite a existência de outros partidos. Em 1949 sob o comando do
Partido Comunista da China (PCCh), LIDERADO por Mao Tsé-Tung, estabeleceu a
República Popular da China após o término da Guerra Civil Chinesa. Mao
implementou políticas com base nas ideias marxistas. Buscou industrializar o país e
mudar a tradicional estrutura agrária chinesa. Para tanto, criou grupos de trabalho e
fazendas coletivas, proibindo a agricultura particular e a propriedade privada.
Atualmente o presidente da República Popular da China é Xi Jinping, que assumiu o
cargo em 2013. No ano de 2018, o governo chinês aprovou o mandato vitalício do
então presidente.
O governo chines não estimula questões religiosas para a população. O Estado é
predominantemente ateu. Ele favorece mais um culto às personalidades do partido que
as religiões tradicionais. Apesar disso, algumas religiões são professadas por parte da
população. O taoísmo e o confucionismo são professados por cerca de 20% da
população. Há também os que praticam o budismo, que veio da Índia. Existem também
denominações cristãs e a presença da Igreja Católica. Essas são as religiões mais
perseguidas, cujos cultos o Estado mantém de perto o controle.
A primeira evidência missionária Cristã foi vista com a chegada dos nestorianos, em
635 AD. Evidências dos esforços nestorianos ainda existem até hoje na cidade de Xian.
Depois, os padres católicos chegaram em 1600. Em 1834, Robert Morrison, o primeiro
missionário protestante, veio traduzindo a Bíblia para o Chinês. No final de 1950, a
China começou a expulsar missionários estrangeiros. A Missão para o Interior da China
chamou de volta mais de 600 de seus obreiros. Em 1954, foi criado O Movimento
Patriótico das Três Autonomias para registrar e regular todas as igrejas e atividades
cristãs. As igrejas que não se registraram, resistindo ao controle do Estado, passaram a
ser subterrâneas, para evitar perseguição.
A Igreja sobreviveu a condições horríveis, com medo e suspeita constantes. Para evitar
o monitoramento, algumas igrejas se reuniam de madrugada. Alguns oravam e jejuavam
por 10, 20 ou 30 dias sem cessar. Os cristãos passavam horas adorando a Deus e
estavam prontos para fugir pelas janelas e portas dos fundos, ou se esconder nos
campos, se a polícia chegasse para procurá-los. Em 1955, o pastor cristão mais famoso
da China, Wang Mingdao, foi preso por causa da fé. Ele tinha fortes opiniões sobre a
separação da Igreja e do Estado e estava determinado a pregar e preservar a Palavra de
Deus como o único padrão de crescimento espiritual e salvação. Wang ficou preso por
25 anos, até ser solto em 1980. Enquanto ele estava na prisão, o pastor Wang levou 96
presos ao Senhor. A fé de Wang Mingdao permaneceu forte durante sua prisão. Quando
voltou para casa, em Xangai, ele continuou a pregar todas as semanas até morrer, aos 91
anos. No final da década de 1960, a China fechou as portas para o mundo exterior,
enquanto a Revolução Cultural de Mao devastava o país. Estima-se que 30 milhões de
pessoas morreram de fome por políticas econômicas desastrosas e que muitos cristãos e
líderes cristãos foram presos ou mortos. Nesta época, estima-se que a Igreja chinesa
tenha crescido para cerca de um milhão de seguidores de Jesus.