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CHINA

Sua bandeira é um dos maiores símbolos da nação. A atual bandeira da República


Popular da China foi adotada em 27 de setembro de 1949, composta por um fundo
vermelho com cinco estrelas amarelas no canto esquerdo. O vermelho no fundo da
bandeira simboliza a Revolução Comunista ocorrida na China entre os anos de 1945 e
1952. Já o amarelo das estrelas simboliza o solo chinês quando está iluminado pelo sol,
e que o território tem produtividade. Além disso, a estrela maior simboliza o Partido
Comunista Chinês (PCC). 
A China é um país localizado na Ásia Oriental e é considerada uma das civilizações
mais antigas do mundo. Trata-se do terceiro maior país do globo, ficando atrás da
Rússia e Canadá. A China conta com mais de 2900 ilhas costeiras, sendo que a maior
delas é Taiwan e a segunda maior é Hainan, no mar da China meridional. A população
da China é de 1.411.750.000 habitantes. O país é atualmente o mais populoso do
mundo, resultado do rápido crescimento populacional que experimentou a partir da
segunda metade do século XX. A capital da China é Pequim, que, na pronúncia chinesa,
é Beijing. Localizada ao norte do país, trata-se de uma das metrópoles mais populosas
do mundo, com um pouco mais de 21 milhões de habitantes.

O seu idioma é o Mandarim, ou chinês tradicional que é o idioma oficial de Pequim e da


República Popular da China; por ser a língua com mais falantes no mundo, cerca de 1
bilhão de pessoas, sendo desta forma falado por 95% da população chinesa, tem
acentuada importância. Os outros 5% restantes falam outro tipo de dialeto, como
tibetano, mongol, entre outros.
Na China encontra- se a maior construção do mundo, a Grande Muralha da China, que
tem 21.196 quilômetros de comprimento e sua altura de 8 metros e mede 4 metros de
largura. Ela começa na província de Gansu e termina no Golfo de Bohai. Considerada
uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno
China é uma das sociedades mais centradas na família que existem. A importância da
família se reflete principalmente na língua e na forma como membros da família são
chamados de acordo com idade, gênero e outros fatores. A ênfase na hierarquia e nos
papéis dos membros antigos da famiília influenciou a língua chinesa e a forma como
um(a) filho(a) chama seus familiares. Antigamente, era comum (e ideal) que várias
gerações da mesma família morassem juntas, em casas que eram organizadas nas bordas
de um pátio compartilhado. Uma estrutura clássica chamada de Sihe Yuan. Nesse lugar,
moravam todos: pais, filhos, tios, tias, primos, primas e avós. Enquanto compartilhavam
os mesmos ambientes nesse grande Pátio antigo, chineses desenvolveram uma forma
diferente de entender o conceito de "família". Ao ser criado em um ambiente cercado
por tios, tias, primos, primas e famílias estendidas, o respeito e a consideração pelos
mais velhos era inegociável e igual para todos.

A China possui uma das mais exóticas e conhecidas culinárias de todo o mundo. A
principal característica da culinária chinesa é o contraste das cores, aromas e sabores de
cada prato. É comum vermos a mistura de pratos doces e salgados, picantes e agridoces,
quentes e frios. Para os chineses, a cor, o aroma e o sabor dos alimentos possuem
grande importância. Por isso são usados ingredientes específicos, como o alho-poró, o
gengibre e a pimenta, que conferem um aroma agradável aos pratos. Seu alimento mais
consumido é o arroz. Inclusive, ele é um dos gêneros alimentícios mais consumidos em
toda a Ásia. Em muitas literaturas chinesas, esse alimento é descrito em textos com mais
de 5 mil anos, sendo usado como base para as mais diferentes receitas chinesas. 

As cores tiveram um papel significativo na moda chinesa ao longo da história imperial,


refletindo não apenas a estéticas, mas também o status social e a estação do ano. O
vermelho, por exemplo, era uma cor frequentemente favorecida no corte imperial,
representando poder, riqueza e boa sorte. Nas dinastias mais antigas, como a dinastia
Han, o uso de cores mais escuras era comum para a realeza e pessoas de alta posição
social. Por outro lado, os núcleos mais claros e simples eram comuns entre a população
comum. As faixas eram acessórios essenciais nas vestes tradicionais chinesas. Eram
usados para ornamentar as roupas e podiam apresentar diversos elementos decorativos,
como drapeados, apliques, pinturas ou bordados ricos e elaborados. Essas faixas tinham
um papel importante em realçar e enriquecer a beleza das vestimentas, acrescentando
detalhes e estilo.

A China possui a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos,
e tem alcançado cada vez mais altos índices de desenvolvimento, mantendo relações
comerciais com diversos países, em várias regiões. O país participa da Organização
Mundial do Comércio desde 2001 e é, atualmente, um dos melhores países para
investidores estrangeiros. O Produto Interno Bruto (PIB) do país ultrapassa US$ 12
trilhões, e a renda per capita chega a 5.185 dólares, configurando, então, a nação em
maior expansão econômica. O país também se encontra no topo do ranking de líderes
mundiais em nível tecnológico, investindo muito em pesquisa e desenvolvimento. No
campo econômico, a China está a ponto de superar a economia dos Estados Unidos. Ela
tem o potencial de se tornar a maior economia do mundo.
Seu governo é representado pela República Comunista, tendo como partido
governante o Partido Comunista Chinês. Esse partido está à frente do país desde 1949,
sendo nele o único partido, o que configura um sistema unipartidário, que,
legalmente, não permite a existência de outros partidos. Em 1949 sob o comando do
Partido Comunista da China (PCCh), LIDERADO por Mao Tsé-Tung, estabeleceu a
República Popular da China após o término da Guerra Civil Chinesa. Mao
implementou políticas com base nas ideias marxistas. Buscou industrializar o país e
mudar a tradicional estrutura agrária chinesa. Para tanto, criou grupos de trabalho e
fazendas coletivas, proibindo a agricultura particular e a propriedade privada.
Atualmente o presidente da República Popular da China é Xi Jinping, que assumiu o
cargo em 2013. No ano de 2018, o governo chinês aprovou o mandato vitalício do
então presidente.
O governo chines não estimula questões religiosas para a população. O Estado é
predominantemente ateu. Ele favorece mais um culto às personalidades do partido que
as religiões tradicionais. Apesar disso, algumas religiões são professadas por parte da
população. O taoísmo e o confucionismo são professados por cerca de 20% da
população. Há também os que praticam o budismo, que veio da Índia. Existem também
denominações cristãs e a presença da Igreja Católica. Essas são as religiões mais
perseguidas, cujos cultos o Estado mantém de perto o controle.

A primeira evidência missionária Cristã foi vista com a chegada dos nestorianos, em
635 AD. Evidências dos esforços nestorianos ainda existem até hoje na cidade de Xian.
Depois, os padres católicos chegaram em 1600. Em 1834, Robert Morrison, o primeiro
missionário protestante, veio traduzindo a Bíblia para o Chinês. No final de 1950, a
China começou a expulsar missionários estrangeiros. A Missão para o Interior da China
chamou de volta mais de 600 de seus obreiros. Em 1954, foi criado O Movimento
Patriótico das Três Autonomias para registrar e regular todas as igrejas e atividades
cristãs. As igrejas que não se registraram, resistindo ao controle do Estado, passaram a
ser subterrâneas, para evitar perseguição.

A Igreja sobreviveu a condições horríveis, com medo e suspeita constantes. Para evitar
o monitoramento, algumas igrejas se reuniam de madrugada. Alguns oravam e jejuavam
por 10, 20 ou 30 dias sem cessar. Os cristãos passavam horas adorando a Deus e
estavam prontos para fugir pelas janelas e portas dos fundos, ou se esconder nos
campos, se a polícia chegasse para procurá-los. Em 1955, o pastor cristão mais famoso
da China, Wang Mingdao, foi preso por causa da fé. Ele tinha fortes opiniões sobre a
separação da Igreja e do Estado e estava determinado a pregar e preservar a Palavra de
Deus como o único padrão de crescimento espiritual e salvação. Wang ficou preso por
25 anos, até ser solto em 1980. Enquanto ele estava na prisão, o pastor Wang levou 96
presos ao Senhor. A fé de Wang Mingdao permaneceu forte durante sua prisão. Quando
voltou para casa, em Xangai, ele continuou a pregar todas as semanas até morrer, aos 91
anos. No final da década de 1960, a China fechou as portas para o mundo exterior,
enquanto a Revolução Cultural de Mao devastava o país. Estima-se que 30 milhões de
pessoas morreram de fome por políticas econômicas desastrosas e que muitos cristãos e
líderes cristãos foram presos ou mortos. Nesta época, estima-se que a Igreja chinesa
tenha crescido para cerca de um milhão de seguidores de Jesus.

Quando Xi Jinping assumiu a presidência, em 2012, estima-se que o número de cristãos


chineses havia aumentado para mais de 90 milhões, cerca do mesmo número que os
membros do Partido Comunista. Desde então, o presidente Xi Jinping está determinado
a fazer o cristianismo se comportar como o comunismo. A repressão a igrejas, pastores e
jovens cristãos faz com que muitos acreditem que estamos voltando aos dias sombrios
da Revolução Cultural. A perseguição violenta do passado foi substituída pelo
monitoramento das igrejas, por meio de tecnologia sofisticada de vigilância e uma
estratégia para acabar com prédios e templos, e com as plataformas digitais. Os cristãos
chineses estão aprendendo novamente a adaptar-se com as políticas em constante
mudança, como o ensino on-line, a venda on-line de Bíblias e o contato com entidades
cristãs fora da China.

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