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QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO

PARTE I – Verdadeiro ou Falso (Valor total: 3,0 pontos, cada questão 0,5 pontos).

1ª Questão – ( ) O termo náutico “estibordo” tem origem na expressão inglesa steer board (placa de
manobrar), que também deu origem à palavra starboard. (valor: 0,5 pontos)
Justifique:

2ª Questão – ( ) As limitações tecnológicas das civilizações da Antiguidade impediram o


desenvolvimento de navios com diferentes características para emprego específico no comércio e em
atividades bélicas. (valor: 0,5 pontos)
Justifique:

3ª Questão – ( ) O principal motivo que levou Felipe II a tentar a invasão da Inglaterra em 1588 foi o
rompimento da rainha Elizabeth I com a religião católica, que havia sido adotada novamente por sua irmã
e antecessora, Maria Tudor. (valor: 0,5 pontos)
Justifique:

4ª Questão – ( ) A declaração da independência (07/09/1822) uniu todo o Brasil ao redor da figura de D.


Pedro, só havendo resistência na província Cisplatina, por se tratar de ocupação militar portuguesa.
(valor: 0,5 pontos)
Justifique:

5ª Questão – ( ) Em 1902, o Almirante Júlio de Noronha iniciou os estudos para a renovação da


Esquadra, muito prejudicada pelos movimentos políticos associados à Proclamação da República. Foi
seguida a doutrina vigente da busca pelo domínio do mar por meio de uma batalha decisiva, conforme
defendida pelo Comandante Alfred T. Mahan em seu livro “A Influência do Poder Marítimo na História,
1660-1783”. (valor: 0,5 pontos)
Justifique:

6ª Questão – ( ) Após a Segunda Guerra Mundial, boa parte dos recursos obtidos com o fornecimento de
matérias-primas estratégicas aos aliados foram utilizados para estimular a construção naval no Brasil.
(valor: 0,5 pontos)
Justifique:

PARTE II – Associação (Valor total: 1,0 ponto, cada item 0,2 pontos).

7ª Questão

( A ) Lissa ( ) Desenvolvimento tecnológico que deu nova dimensão à guerra no mar,


forçando o abandono dos remos como meio de propulsão.
( B ) Tsushima ( ) Desenvolvimento tecnológico que diminuiu a vulnerabilidade dos
primeiros sistemas de propulsão a vapor.
( C ) Canhão ( ) Batalha da guerra da Criméia em que os russos destruíram o poder
naval turco ao utilizar munição explosiva contra navios de madeira.
( D ) Turbina ( ) Batalha que marcou a hegemonia do canhão de grosso calibre sobre a
couraça, influenciando o projeto dos navios de guerra que lhe seguiram.
( E ) Torpedo ( ) Desenvolvimento tecnológico que deu nova dimensão à guerra no mar,
forçando a adoção de couraça nos navios.
( ) Batalha em que a utilização da tática do abalroamento garantiu a vitória
de forças tecnologicamente defasadas.
( ) Desenvolvimento tecnológico utilizado para superar de forma indireta as
couraças dos navios.
( ) Desenvolvimento tecnológico que incrementou a eficiência dos sistemas
de propulsão a vapor.

PARTE III – Perguntas Diretas (Valor total: 6,0 pontos, cada questão 1,0 ponto).

8ª Questão – Explique como Constantinopla conseguiu resistir aos ataques dos invasores árabes, apesar
do Império Bizantino estar enfraquecido por disputas centenárias com o Império Persa. (valor: 1,0 ponto)

9ª Questão – O Tratado de Tordesilhas não impediu o avanço português na área do Rio da Prata e as
nações que sucederam às colônias de Espanha e Portugal herdaram essas questões de limites. Em face ao
exposto, explique por que o Brasil precisou intervir na política interna das repúblicas da Argentina, do
Uruguai e do Paraguai ao longo do século XIX. (valor: 1,0 ponto)

10ª Questão – Explique por que a batalha de Hampton Roads (1862), na Guerra Civil Americana, foi um
marco do combate naval. (valor: 1,0 ponto)

11ª Questão – Cite duas das reivindicações apresentadas pelos marinheiros durante o motim conhecido
como “Revolta da Chibata” (1910). (valor: 1,0 ponto)

12ª Questão – Compare a participação da nossa Marinha nos dois conflitos mundiais do século XX.
(valor: 1,0 ponto)

13ª Questão – Entre 1916 e 63, houve um contencioso entre os governos do Brasil e da França sobre os
direitos de captura da lagosta na plataforma continental brasileira, no litoral do Nordeste. Explique como
a Marinha do Brasil contribuiu para a defesa dos interesses nacionais, apesar da intimidação militar de um
país com poderio bélico muito maior. (valor: 1,0 ponto)



   
      


 


 
 


 
 

 
  
 
 


   
 




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da PATRULHA ANTISSUBMARINO.


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Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 20/04/2020)

Atividade 01 - Aulas 02 a 04

Questão Aula 02 – Explique a diferença entre a cerimônia do “batimento da quilha” e do


“lançamento ao mar”.
Resposta – “Batimento de quilha” é a cerimônia realizada no estaleiro, que marca o início
da construção do navio. Quando o casco do navio fica pronto, é realizada a cerimônia do
“lançamento ao mar”.

Questão Aula 03 – Explique a origem do termo “tonelagem” para a medida de volume.


Resposta – A origem provém da palavra “tonéis”, pois se media o número de tonéis que
o navio pudesse embarcar.

Questão Aula 04 - Compare os navios mercantes com os navios de guerra da Antiguidade,


explicando os motivos para suas diferenças, especificamente em relação ao seu formato
e propósito.
Resposta – O primeiro era lento e bojudo, pois pretendia transportar o máximo de carga
ao menor custo possível, enquanto que o segundo era esguio e de pequeno calado, pois
seu propósito era se deslocar rapidamente para atacar seu inimigo, independente do custo.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 21/04/2020)

Atividade 02 - Aulas 05 a 08

Questão Aula 05 - Explique como o poder naval foi utilizado pelos gregos para
inviabilizar a terceira das invasões persas sobre o território da Grécia, em meados do
século V a.C. (valor: 1,0 pontos)
Resposta – Com a destruição da esquadra persa, em decorrência do combate naval de
Salamina, os gregos impediram o apoio logístico ao exército persa, forçando-os a se
retirarem.

Questão Aula 06 - Explique a causa principal das Guerras Púnicas, entre Roma e Cartago.
Resposta – A rivalidade comercial, inicialmente pelo controle da Sicília e, depois, de todo
o Mediterrâneo Ocidental.

Questão Aula 07 - Explique como Constantinopla conseguiu resistir aos ataques dos
invasores árabes, apesar do Império Bizantino estar enfraquecido por disputas centenárias
com o Império Persa.
Resposta – Foi graças às suas muralhas e ao emprego do poder naval, associado a um
desenvolvimento tecnológico, o fogo grego.

Questão Aula 08 - Descreva os principais motivos para Portugal ter liderado as


navegações oceânicas a partir do início do século XV.
Resposta – Sua estabilidade política e a união de interesses, entre a realeza e a burguesia
mercantil.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 22/04/2020)

Atividade 03 - Aulas 09 a 12

Questão Aula 09 - Descreva a postura política adotada por Portugal, após a descoberta da
América, para defender seus interesses enquanto aumentava seu conhecimento náutico da
região do Cabo da Boa Esperança.
Resposta – Portugal negociou um tratado com a Espanha, que recebeu o nome da cidade
em que foi assinado (Tordesilhas - 1494).

Questão Aula 10 - Portugal e Espanha iniciaram primeiro o processo de obtenção de


impérios coloniais ultramarinos, desenvolvendo crescente poder marítimo. Explique a
estratégia adotada por alguns outros países europeus, para disputar o domínio dos mares
com os países ibéricos.
Resposta – Franceses, ingleses e holandeses começaram a atacar o tráfego mercante e as
colônias ibéricas, estratégia conhecida como “guerra de corso”, até conseguirem recursos
suficientes para estabelecer suas próprias colônias.

Questão Aula 11 - Descreva os principais motivos que levaram Felipe II da Espanha a


decidir pela invasão das ilhas britânicas em 1588.
Resposta – A guerra de corso que lhe fazia a Inglaterra, além do apoio que esta prestava
aos rebeldes holandeses.

Questão Aula 12 - Descreva a causa principal para as guerras entre Inglaterra e Holanda
no século XVII (1652-1674).
Resposta – A promulgação do Ato de Navegação (1651) por Cromwell, que restringiu os
direitos de outros países em favor da marinha mercante inglesa.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 23/04/2020)

Atividade 04 - Aulas 13 a 16

Questão Aula 13 - Descreva as consequências, para o Brasil, decorrentes do Bloqueio


Continental decretado por Napoleão, que proibia o comércio das nações europeias com a
Inglaterra.
Resposta – O descumprimento do Bloqueio Continental levou Napoleão a invadir
Portugal, com a consequente transferência da corte portuguesa para o Brasil e a formação
do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarve, passo importante para nossa independência.

Questão Aula 14 - A Marinha do Brasil nasceu com a independência. Havia poucos navios
e absoluta falta de pessoal marítimo, profissão proibida aos brasileiros. Explique a
solução adotada pelo Governo Imperial para criar a primeira Esquadra Brasileira.
Resposta – Alguns navios foram reparados e outros comprados com subscrição pública.
Além disto, foi necessário contratar estrangeiros para complementar os poucos oficiais e
marinheiros portugueses voluntários a permanecer no Brasil.

Questão Aula 15 - O apoio do governo das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina)
aos nacionalistas uruguaios, com a intenção de incorporar a Província Cisplatina
(Uruguai), causou uma guerra com o Brasil (12/1825 – 08/1828). Descreva as principais
tarefas desempenhadas pela Marinha do Brasil durante esse conflito.
Resposta – Juntamente com o bloqueio naval no Rio da Prata, a Marinha precisou vigiar
as extensas águas territoriais brasileiras e defender nosso comércio marítimo da ação dos
corsários.

Questão Aula 16 - Cite os motivos que contribuíram para que houvesse muita resistência
das marinhas à adoção da propulsão a vapor em navios de guerra.
Resposta – As máquinas a vapor e seu combustível eram vulneráveis e diminuíam o
espaço disponível para os canhões; a adoção da propulsão a vapor trouxe novas
necessidades logísticas, em função do seu combustível e sobressalentes; e trouxe a
necessidade de treinar e especializar a guarnição em diferentes atividades que não eram
diretamente relacionadas ao mar.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 24/04/2020)

Atividade 05 - Aulas 17 a 19

Questão Aula 17 - Cite as duas principais dificuldades enfrentadas pela Esquadra


Brasileira na Guerra da Tríplice Aliança e descreva a solução adotada.
Resposta – Os navios brasileiros eram adequados para operar no mar e não nos rios do
teatro de operações (devido ao seu calado) e a existência de fortes baterias nas margens
deste rio. Isto obrigou o Brasil a obter, rapidamente, navios encouraçados com pequeno
calado.

Questão Aula 18 - Explique porque o Poder Naval foi muito valorizado pelos países
tecnologicamente mais desenvolvidos no final do século XIX.
Resposta – O desenvolvimento industrial trouxe a necessidade de novos mercados e novas
fontes de matérias-primas, levando a uma nova corrida colonial, onde o Poder Naval foi
o instrumento usado para garantir essa nova expansão colonial.

Questão Aula 19 - Em 1910, na gestão do Almirante Alexandrino, nossa Marinha obteve


navios modernos, inclusive dois encouraçados do tipo “dreadnought”. Explique os
motivos que impediram que a aquisição desses navios mudasse a situação de nossa
Marinha.
Resposta – A falta de capacidade tecnológica e industrial no país, aliada a escassez de
recursos, o que impediu a correta manutenção desses meios.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 27/04/2020)

Atividade 06 - Aulas 20 a 22

Questão Aula 20 - Durante a I Guerra Mundial, a Alemanha voltou-se para a guerra de


corso, atacando o tráfego mercante aliado, levando ao afundamento de navios neutros.
Descreva a consequência direta da adoção desta estratégia para a Marinha do Brasil.
Resposta – O governo brasileiro reagiu a agressão enviando uma força-tarefa (a Divisão
Naval em Operações de Guerra – DNOG) para participar de operações antissubmarino no
Noroeste da África.

Questão Aula 21 - Cite os dois principais motivos que tornavam o Brasil importante para
o esforço de guerra aliado durante a II Guerra Mundial.
Resposta – O Brasil era importante para os aliados devido à sua posição geográfica
(saliente nordestino) e como fonte de matérias-primas vitais para o esforço de guerra.

Questão Aula 22 - Descreva a solução do governo brasileiro em 1965, para o impasse


sobre a posse das aeronaves que iriam operar a partir do NAeL Minas Gerais.
Resposta – Os aviões do NAeL passaram a ser da FAB e os helicópteros da Marinha.
 
      
  
 
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HISTORIA NAVAL – UE 1 HISTORIA NAVAL – UE 2

No passado: o uso correto do poder marítimo contribuiu AULA 4. Os rios eram obstáculos para os nômades. Depois
para a prosperidade das nações. virou estradas para as primeiras civilizações. O
Estibordo - tem origem na expressão inglesa “steer board” desenvolvimento das atividades no mar (troca de
(placa de manobra). Foi substituído pelo Almirante excedentes) deu origem a “sociedade marítima”. (2.000
Alexandrino em 1910 por Boreste. a.C. – intenso comercio marítimo no Mediterrâneo
Oriental).
Borda é o limite superior do costado. Abordar significa
entrar a bordo de forma forçada. 1º TALASSOCRACIA (governo do mar) –
Cretense/minoica (3.400 a 1450 a.C). Foram sucedidos
CERIMÔNIAS pelos fenícios. (1400 a 332 a.C.).
I. Batimento da Quilha: cerimônia no estaleiro que marca
o início da construção no navio. NAVIO MERCANTE – grande calado e boca larga.
II. Lançamento ao mar: Quando o casco do navio fica “Navio Redondo”. Seu meio de propulsão era a vela. Era
pronto, ele é batizado e lançado ao mar. lento e bojudo. Propósito: transportar o maior número de
III. Mostra de Armamento: somente depois de finalizada carga em um menor custo possível.
a construção é que o navio será incorporado ao serviço
ativo, após a inspeção de sua armação. Armação = mastros, NAVIO DE GUERRA – Surgiu para proteger os mercantes
velas e cabos. dos piratas. Eram estreitos e de fundo chato. “Navios
compridos”. Propulsão principal: remo. Eles não
Navios não possuem cordas. Apenas cabos. Exceção: corda fundeavam. Tinham que ser puxados para terra. Arma
dos sinos e dos relógios. principal: Esporão ou aríete. Propósito deslocar
A passagem do tempo a bordo é marcada por toques de sino. rapidamente para atacar o inimigo sem preocupação com
SINO DE BORDO: no período compreendido entre os custo.
toques da alvorada e do silêncio, os intervalos do quarto de
serviço são marcados por batidas dos sinos de bordo, feitas AULA 5 - MODELO IMPERIAL: o meio mais comum
a cada meia hora. para o crescimento econômico e demográfico dos povos
antigos era pela conquista de novas terras e povos, com sua
PASSADIÇO: o termo passou a ser aplicado aos navios exploração e escravização.
após a adoção da propulsão a vapor, por similaridade com
as passarelas utilizadas entre dois prédios. PERSIA X GRÉCIA: A primeira utilização significativa
do poder naval ocorreu nas 3 tentativas de invasão da
TIJUPÁ: No tupi significa “pequena cabana” ou “tolda de Grécia pelos Persas: 1) Apoio Logístico (Dario – 492 a.C.);
canoa”. 2) Transporte de tropas (Maratona – 490 a.C.); 3) Apoio
Logístico (Xerxes – 480 a.C). Xerxes vem com uma
Deslocamento: é o peso da água deslocada por um navio Esquadra, abre um canal para os navios passarem através de
flutuando em águas tranquilas. uma obra de engenharia Salamina. (Temístocles –
Tonelagem de arqueação é o volume interior do navio. trirremes gregas. Frota menor que a Persa. A estratégia
Diferença: deslocamento representa uma medida de peso e foi atrair os Persas para o estreito de salamina para
tonelagem significa volume. igualar o combate, já que os Persas não poderiam atacar
A origem de tonelagem provém de “tonéis”, pois se media com todo os seus navios).
o número de tonéis que um navio podia embarcar.
Propulsão define a força motriz da embarcação. Alexandre da Macedônia, não possuía poder naval para
Velocidade: é a medida em milhas náuticas por hora disputar o “controle do mar” com a Pérsia. Precisou negar-
(1.852,4m – 1’ de latitude) ou nós. Esse termo tem sua lhes o uso do mar atacando e conquistando suas principais
origem nos nós feitos num cabo preso a uma barquilha, bases marítimas como a cidade de Tiro, Sidom e Biblos.
instrumento que era lançado no mar para estimar a Estratégia indireta: atacar as bases navais por terra, para
velocidade da embarcação. enfraquecer o poder naval do inimigo negando-lhes o uso
do mar.
PAU DE JEQUE: bandeiras distintivos utilizados na proa
de navios de guerra, em pequenos mastros chamados paus, AULA 6 – ROMA X CARTAGO: a rivalidade comercial
quando estes não estão em viagem. A origem do termo é entre os dois impérios, iniciada pelo controle da Sicília, e
da “Union Jack”, a bandeira que surgiu em razão da depois de todo o Mediterrâneo Ocidental, foi a causa das
união da Inglaterra e Escócia em 1603 pelo monarca guerras púnicas.
James (Jacobus no latim). Acredita-se que jack é o A marinha de Cártago era superior, Roma precisou criar
diminutivo de James. uma surpresa tática: o corvo. (uma prancha com dente de
metal na ponta que se defendia do uso do esporão pelo
Portanto é vital saber que O USO DE BANDEIRAS inimigo. Inicialmente dá uma vantagem. E facilita a
MARÍTIMAS EM DIVERSAS MARINHAS SEGUE abordagem). (batalha de Miles 260 a.C.). A vitória romana
TRADIÇÕES DE ORIGEM INGLESA. na batalha naval das ilhas Egates (DECISIVA!) (241
a.C.), graças a utilização de cópias de quinquirremes
cartaginesas, mas já sem o uso do corvo, foi decisiva para o
resultado final da primeira guerra púnica. Os romanos
conseguiram que o general cartaginese assinasse a paz, tecnológicos: bússula (rumo); astrolábio (latitude);
cortando seu apoio logístico. imprensa (cartas náuticas); vela latina (navegar contra o
Batalha de Miles – corvo vento); pólvora (proteção). O DESENVOLVIMENTO DO
Batalha das ilhas Egates – cópias quinquirremes PODER MARÍTIMO DEPENDE DE GRANDES
cartaginesas. FATORES: POLÍTICOS, RELIGIOSOS, CULTURAIS E
ECONÔMICOS.
MARE NOSTRUM – o mediterrâneo se tornou o mar
dos romanos. Não existia nenhuma outra potência Após a conquista ceuta (1415) expedições marítimas foram
marítima que ameaçavam os romanos. enviadas para reconhecer o litoral africano. Gil Eanes
venceu o Cabo Bojador depois de 12 anos e outras 14
AULA 7 – INVASÕES MULÇUMANAS expedições frustradas. Vasco da Gama chega a Índia em
1498 após circunavegar a África. Colombo chegou a
O império romano se enfraqueceu diante dos mulçumanos. América em 1492 navegando para o Oeste.
(inicialmente árabes, cujas tribos foram unificadas pela
pregação de Maomé em 622 d.C.). Todo o Norte da África, AULA 9 – O TRATADO DE TORDESILHAS (1494).
Península Ibérica, Oriente Médio e Persa foram
conquistados e convertidos ao Islã. Constantinopla Portugal negociou um tratado com a Espanha para defender
resistiu, graças a sua muralha e ao emprego do poder seus interesses (divisão de terras e mares descobertos por
naval. (fogo grego 677 d.C.). FOGO GREGO foi uma Portugal e Espanha). Na segunda expedição portuguesa para
arma tecnológica utilizada pelos bizantinos para se as índias, ao afastar-se demais da África, para fugir das
defenderem dos mulçumanos. Era uma espécie de borra de correntes de ventos contrários, Cabral descobre o Brasil.
petróleo jogada em cima do navio de forma incandescente.
Era uma arma tão forte que colocava medo no inimigo. Portugal utilizou seu poder de fogo superior para controlar
o comércio das especiarias na ìndia (1515) Batalha de Diu
O SURGIMENTO DO CANHÃO mudou o formato da (Galeão Português) – Índia. Essa batalha mostra o poder
guerra. Somente em 1453 devido ao uso de canhões os militar naval se sobrepondo ao poder naval da região
turcos otomanos conquistaram Constantinopla por terra. (sutões apoiados pelos venezianos). Eles usavam o
modelo de navios da Idade Média, enquanto Portugal
Navio de Guerra medieval: diminuiu de tamanho, mas evoluiu no poder naval.
continuava movido a remo. A tática naval permanecia a
abordagem. O navio mais usado na Alta Idade Média no União Ibérica (1580-1640). Portugal e Espanha se tornam
Mediterrâneo foi um tipo de galera conhecida como um reino unido, as prioridades de Portugal são deixadas de
“Drômon”, sig. “navio rápido”. O uso do esporão foi lado, as índias não são mais interessantes que as jazidas de
ficando de lado. Surgiram os castelos de proa e popa, onde ouro da américa espanhola, ao ignorar a Índia, a Holanda
os arqueiros ficavam para se defenderem dos inimigos. assume o controle.

A pólvora, descoberta pelos chineses foi transmitida aos AULA 10 – A LUTA PELO DOMÍNIO DOS MARES
europeus pelos árabes e deu nova dimensão à guerra,
inclusive no mar. O uso de canhões e o início das viagens França e Inglaterra se revoltaram contra a divisão dos mares
transatlânticas levaram ao abandono os navios de bordo entre Portugal e Espanha. Juntamente com holandeses
baixo, movidos a remo. O canhão era primitivo, de curto começaram a atacar o tráfego mercante e as colônias
alacance. Era usado como um facilitador da abordagem. ibéricas (Guerra de Corso – estratégia que os estados
Eram usados apenas uma vez. Os canhões no início ficavam nacionais mais fracos no poder naval desenvolveu para
na proa, depois passaram a ocupar os través (onde ficavam enfraquecer os estados mais fortes). ESTRATÉGIA
os remos). INDIRETA – ao saquear e atacar as economias do inimigo,
eles estão enfraquecendo-os.
LEPANTO (1571 d.C.) – última grande batalha da
história entre navios a remo. Já com o uso de canhões, Corsários (Francis Drake) eram particulares que recebiam
mas mantendo a tradicional tática da abordagem. autorização de um país em conflito (carta de marca ou
patente de corso) para operar sob sua bandeira em ataques
AULA 8 – AS GRANDES NAVEGAÇÕES ao comércio marítimo e as colônias do adversário.

A guerra dos cem anos deixou inseguro o as viagens das Fruto desse processo o Brasil sofreu duas invasões dos
caravanas para o comércio das especiarias. Eles optaram franceses. A expulsão dos franceses do Maranhão foi obtida
pelo comércio marítimo. Isso favoreceu o uso de vias com a contribuição de uma força naval comandada pelo
marítimas para interligação do Mediterrâneo e do brasileiro Jerônimo de Albuquerque. Foi o primeiro
Báltico, devido a insegurança que causou no interior da brasileiro a comandar uma esquadra (força naval).
França. A queda de Constantinopla para os mulçumanos O Brasil também sofreu duas invasões holandesas.
aumentou o valor das especiarias, pois os genovezes e (Maurício de Nassau).
venezianos detinham o controle do comercio com a Índia.
Surgiu a necessidade de uma rota alternativa pelo mar. COLONIALISMO – processo de expansão das
atividades econômicas das nações europeias e sua
Vantagem de Portugal para liderar as navegações disputa pelo controle das vias marítimas.
oceânicas: estabilidade política e união de interesses entre
a realeza e a burguesia mercantil. Desenvolvimentos
Ao longo de 3 séculos de conflitos a Inglaterra emergiu
como potência mundial dominante. A Inglaterra apoiava os AULA 12 – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
corsários. A Espanha decidiu pela invasão das ilhas
britânicas em 1588. A Espanha precisava atravessar o As províncias eram genericamente chamadas de Brasil. A
canal da Mancha, concentrou para isso a maior armada política portuguesa era manter as províncias da colônia
(INVENCÍVEL ARMADA). Os ingleses prevaleceram divididas (isoladas) [BRASIL=ARQUIPELAGO]. A vinda
usando canhões de maior alcance e “brulotes”, dando da corte portuguesa e a abertura dos portos foi
início ao declínio da Espanha. O mar salvou os ingleses. fundamental para a independência do Brasil. Após a
(Brulotes no rio Hudson – 1776). *os brulotes (navios derrota de Napoleão, D João VI através de uma revolta
incendiários) atrapalharam a formação cerrada dos navios começada no Porto, teve que voltar para Portugal. O novo
espanhóis. Como eles venceram? Os ingleses usavam seus governo português tentou reverter o Brasil a situação de
canhões a distância, faziam a manobra mais rápido e colônia. D. Pedro, não retornou, decidiu ficar (09/01/1922).
evitavam a abordagem. Logo após, foi proclamado a Independência.

O poder marítimo tornou-se a base para o desenvolvimento A MARINHA do Brasil nasce com a independência. Seu
econômico dos Estados. A Espanha começa seu declíio e grande artífice foi José Bonifácio de Andrada e Silva.
Inglaterra começa a se tornar uma potência hegemônica no Tinha poucos navios e muita falta de pessoal. Contratou-se
mar. estrangeiros (britânicos). Destaca-se o Almirante
Cochrane, Taylor e Grenfell.
¾ Parte Material: navios reparados e comprados com
AULA 11 – O DESAFIO DA HOLANDA subscrição pública.
¾ Parte pessoal: contratação de estrangeiros
O Ato de Navegação (1651), restringiu o direito dos outros (ingleses)
países e favoreceu a marinha inglesa. Causou a primeira de
três guerras com a Holanda. A Holanda possuía as maiores Tarefas dessa Esquadra:
frotas mercantes, apoiada por forte marinha de guerra. Sua ¾ Estabelecer o bloqueio naval;
posição geográfica era desfavorável: fronteiras terrestres ¾ Sustentar a facção nacional junto aos núcleos de
muito abertas e rotas de navegação bloqueadas pelas ilhas resistência a independência; (Concentração: São
inglesas. Holanda obteve o domínio do mar com vitórias Luís e Maranhão)
importantes, mas a adoção da “linha de batalha” pelos ¾ Destruir e neutralizar as forças navais portuguesas
ingleses deu-lhes a vantagem que precisavam para ainda no Brasil
ganharem a guerra. A formação dos navios em linhas de
batalha permitia a concentração de fogo e proteção mútua. A MARINHA foi fundamental para apoiar o governo
Os navios poderiam atirar os canhões sem o risco de acertar central na consolidação da independência do Brasil e na
um navio amigo. Antes a tática naval era baseada em manutenção da unidade nacional.
combates singulares entre navios que se aproximavam.
AULA 13 – EMPREGO DO PODER NAVAL
O DESAFIO DA FRANÇA Conflitos armados no rio da prata (Argentina, Uruguai,
Paraguai e partes da Bolívia) ameaçavam a segurança do
A França possuí duas costas: atlântica e mediterrânea. Brasil. A Argentina tentou recriar o Vice-Reinado do Prata.
Assim eram forçados a dividir suas forças. A estratégica O propósito era expulsar os brasileiros e incorporar a
inglesa (periférica e indireta) consistiu em apoiar Cisplatina (Uruguai). Isso impediria o acesso do Brasil
financeiramente inimigos terrestres da França, ao mesmo ao interior do país. O Brasil declarou guerra as províncias
tempo que mantinha dividida as forças marítimas francesas. unidas.
(Conquista de Gilbratar – 1704). A França sem poder O controle do estuário da prata era essencial para o resultado
resistir, apelou para a guerra de corso, trazendo da guerra. A Batalha de Monte Santiago, eliminou o poder
consequências para o Brasil como a invasão da Guanabara combatente argentino. A solução do Brasil foi um navio a
em 1710 e 1711. A França olhava para Portugal como uma vapor rebocando um navio a vela com mais canhões para
país aliado a Inglaterra, atacar o Brasil enfraqueceria subir o rio. Restou aos derrotados o corso, que trouxe
diretamente a Inglaterra. Os corsários estavam de olho nas prejuízos ao comércio marítimo do Brasil. Juntamente com
riquezas do Brasil. Invadiram o Brasil, exigiram um resgate o bloqueio naval do rio da prata, a marinha precisou vigiar
e saíram com os navios abarrotados de ouro. as extensas águas territoriais brasileiras e defender o
comercio marítimo das ações dos corsários. A esquadra
A destruição da esquadra franco-espanhola pelo argentina foi derrotada pela brasileira e a marinha brasileira
almirante Horatio Nelson na batalha de Trafalgar passou a ser hegemônica nessa região.
(1805) [TÁTICA USADA: ROMPER A LINHA DE
BATALHA causando confusão no inimigo]; impediu A manutenção da independência das repúblicas do Uruguai
Napoleão de reunir os meios navais para possibilitar uma e Paraguai tornou-se um interesse vital para o Brasil.
invasão através do canal. Com a derrota no mar, Napoleão
realizou o “bloqueio continental”, que proibia o comércio “A defesa da livre navegação na bacia do rio Paraná levou
das nações europeias com Inglaterra. Faz uma guerra o Brasil a intervir na política interna das repúblicas do
econômica. Portugal desobedeceu. Napoleão invadiu Uruguai, Paraguai e Argentina”.
Portugal. Antes disso, a corte portuguesa fugiu para o Brasil
em 1808, elevando o Brasil a reino unido com Portugal e
Algarve.
AULA 14 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E SUA combate ao contrabando, cabendo a Marinha patrulhar a
IMPORTÂNCIA PARA A MARINHA costa brasileira.

O navio a vela era milenar. Dependia apenas do vento e de Questão Christie – humilhante subordinação a Inglaterra.
mantimentos. Todo espaço a bordo era aproveitado para Um navio inglês encalhou no Brasil e houve um roubo de
cargas, exceto o utilizado para tripulação (e armamento no carga. A Inglaterra exige uma indenização. Depois da prisão
caso de navio de guerra). A máquina a vapor mudou tudo. de marinheiros ingleses no porto brasileiro devido a uma
A trilogia vapor, carvão e aço passou a dominar a atividade briga, a Inglaterra bloqueou o porto de Guanabara e
marítima a começar pelo transporte de passageiros apressou os navios brasileiros. O Brasil acabou pagando a
(vantagem: REGULARIDADE) indenização.
Surgiu a necessidade de treinar a guarnição para atividade
que não era ligada diretamente ao mar, como a mecânica. O Em resposta, foi encomendado na França, o primeiro
vapor trazia novas necessidades logísticas. A marinha navio dotado de couraça que possuímos, a CORVETA
inglesa era conservadora, tinha investido muito em navios BRASIL (1864) por subscrição pública.
de madeiras e velas. O espaço para os canhões diminuiu. A
vulnerabilidade das máquinas foi diminuída quando os GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA (1864-1870).
novos projetos passaram a posicioná-la abaixo da linha Maior conflito militar na América do Sul. Unindo Brasil,
d’água. Argentina e Uruguai contra o Paraguai. A postura
diplomática de Solano Lópes causou uma guerra de grandes
GUERRA DA CRIMÉIA (1853-1856). Batalha de Sinope proporções. A defasagem tecnológica dificultou a MB o
(russos usam munição explosiva contra os navios de cumprimento efetivo de sua missão.
madeira dos turcos otomanos). Conflito precursor no Os navios brasileiros não eram adequados para operarem
emprego da tecnologia decorrente da revolução nos rios, devido ao calado. A possibilidade de encalhar era
industrial. (Uso de telégrafos, estradas de ferro, munição grande. Possuíam cascos de madeira. Eram vulneráveis a
explosiva e couraça). O uso de munição explosiva em artilharia de terra. Isso obrigou o Brasil a obter navios
Crimeia decretou o fim dos cascos de madeira. encouraçados com pequeno calado. A ideia era impedir o
apoio logístico ao exército do Paraguai bloqueando o rio. E
A reação para as próximas batalhas foi o uso de couraças. ao mesmo tempo fazer o transporte de tropa aliada, dando o
As baterias flutuantes protegidas por couraças, usadas pelos apoio logístico necessário.
franceses no ATAQUE A SEBASTOPOL demonstrou o
caminho a seguir. Inicialmente os cascos de madeira foram
recobertos com placas de ferro, depois os cascos foram AULA 16 – O BRASIL E O DESENVOLVIMENTO
feitos de ferro, e depois de aço. Batalha Naval do Riachuello (tática do abalroamento)
(1865). Foi uma batalha decisiva na guerra (ponto de
A batalha de Hampton Roads (1862) na Guerra Civil inflexão) na GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA. Fatores
Americana, foi o marco do combate entre encouraçados de sua importância:
com resultado indeciso. (Merrimac X Monitor) ¾ A inversão da iniciativa na guerra;
O monitor veio a consagrar o uso de um número menor de ¾ O controle dos rios, garantindo seu uso aos aliados
canhões, de maior calibre, em torres giratórias. “Navios e negando-o ao Paraguai (Bloqueio).
Fluviais”. A passagem de Humaitá (estreita) dependia do uso de
navios encouraçados, preferencialmente MONITORES.
Dificuldades para criar uma indústria naval moderna no
AULA 15 – O BRASIL E O DESENVOLVIMENTO Brasil:
TECNOLÓGICO (2º METADE DO SEC XIX) ¾ Falta de mão de obra especializada;
¾ Inexistência de uma indústria nacional moderna
O Problema da Marinha do Brasil além da falta de domínio que pudesse ser mobilizada e convertida para
de tecnologia, era a falta de combustível, decorrente do utilização militar.
desconhecimento de jazidas significativas de carvão. A falta O Arsenal de Marinha do RJ recebeu estrangeiros e
de um parque industrial nacional tornava o Brasil equipamento importado, iniciou a construção de 3
dependente de bens e produtos dos países encouraçados. No fim da Guerra, a Marinha possuía 94
industrializados da Europa. O Brasil nasceu como um navios, sendo 16 encouraçados.
país exportador de matérias primas. A falta de Conclusões:
desenvolvimento tecnológico no país levou a Marinha a ¾ Nunca houve tamanho desenvolvimento relativo
ficar defasada em relação aos países industrializados. na MB;
¾ Nunca ficou tão evidente a importância de manter
O 1º navio a vapor incorporado a nossa marinha foi a uma força naval atualizada e pronta, em benefício
BARCA BRAGANÇA, de rodas de pás laterais. da segurança do Estado.
Encomendada nos EUA em 1820. A BARCA TETIS (220
t.) foi o primeiro navio a vapor construído no Brasil no
Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, com casco de AULA 17 – COURAÇA x ARTILHARIA
madeira e máquinas importadas. O aumento da espessura das couraças, através das ligas de
aço deixou os navios quase invulneráveis aos projetis.
A repressão inglesa ao tráfico negreiro feria a soberania do Desde a guerra civil americana os navios voltaram a ser
Brasil. A pressão inglesa resultou na lei Eusébio de Queirós projetados com esporão, pois boa parte das obras vivas não
(1850) que previa mecanismos mais eficazes para o possuíam couraça.
Desenvolvimento tecnológico da artilharia:
Retrocarga, raiamento, pólvoras químicas, munição de
ogivas perfurante e calibre cada vez maiores. A comparação gerou questionamento, pois o código da MB
Batalha Naval de Tsushima (1905 – Guerra Russo- previa o uso de chibatas para faltas graves. O montim teve
Japonesa) marcou o retorno da hegemonia do canhão sobre início sob a liderança do marinheiro João Cândido e
a couraça. ficou conhecido como a Revolta da Chibata. Eles
reivindicavam o fim dos castigos físicos; o aumento dos
NEOCOLONIALISMO: O desenvolvimento industrial soldos e a melhoria no treinamento do pessoal. O Congresso
trouxe a necessidade de novos mercados e novas fontes cedeu as exigências dos amotinados. Após a anistia os
de matérias primas, levando a uma nova corrida revoltosos retornaram para os navios, mas a disciplina foi
colonial. comprometida.
A corrida neocolonial levou a um grande desenvolvimento
do armamento e das técnicas militares no final do século AULA 20
XIX:
¾ Da torreta do monitor as enormes torres blindadas O afundamento dos navios brasileiros por submarinos
com canhões de 16 polegadas; alemães, levou o Brasil a declarar guerra contra os impérios
¾ A potência das máquinas triplicou; centrais em 1917.
¾ A velocidade aumentou em 50%, apesar do A principal participação da MB no IGM foi o envio de uma
deslocamento quase ter dobrado. força tarefa (DNOG) para realizar patrulha antisubmarina
Foram criados e desenvolvidos: próximo ao litoral da região NW da África.
¾ O torpedo autopropulsado (Whitehead)
¾ A turbina (Parsons) Após isso, a MB iniciou um longo relacionamento com a
¾ O torpedeiro marinha americana que contribuiu para o desenvolvimento
¾ O contratorpedeiro (HMS Viper) da MB. O programa naval (32/36) proporcionou o
¾ O torpedeiro submersível (Holland) renascimento da construção naval no Brasil de acordo
Em 1906 a Inglaterra lançou o Dreadnought, encouraçado com as possibilidades financeiras.
que tornou todos os outros obsoletos.
AULA 20
AULA 18
As imposições do Tratado de Versalhes impediram a
Brasil – fim do Séc XIX – declínio para a Marinha. Com o Alemanha de manter uma marinha de guerra. Hitler não
término da guerra do Paraguai, os navios poucos se priorizava uma marinha forte. Iniciada a Guerra restou aos
movimentavam para economizarem combustível alemães recorrerem ao corso.
importado. O ataque japonês a Pearl Habor (1941) levou Hitler a
Proclamação da República (1889) o Exército se torna declarar guerra aos EUA.
decisivo na formulação de uma política nacional, em O Brasil era importante para os EUA:
detrimento da marinha. ¾ posição geográfica;
¾ fonte de matérias-primas vitais para o esforço de
REVOLTA DA ARMADA (1893-1894) Almitante guerra.
Custódio de Mello – agravou a posição da Marinha no A postura do Brasil pró-americana levou italianos e alemães
contexto nacional. Objetivos reivindicados: a adotarem represálias. Navios brasileiros foram afundados.
¾ Restaurar a honra da corporação; Ao entrar na guerra, a MB não possuía os meios necessários
¾ Pacificar o país (Revolução Federalista); e desconhecia as novas táticas antissubmarino. A MB ia
¾ Impedir a ditadura de Floriano. precisar de navios para patrulha e escolta
(contratorpedeiros). O reforço veio através dos EUA por
A revolta de parte significativa da oficialidade não alcançou meio da Lei de Empréstimos e Arrendamentos. Foram
seus objetivos e causou forte divisão interna na instituição. recebidos: 8 CTs de escolta; 8 caças submarinos com casco
de aço; 8 caça submarinos com casco de madeira. A
vantagem desses navios era a existência de sensores
AULA 19 sonar e radar. Facilitava a tarefa de escolta a comboios
e patrulha antissubmarino.
O Almirante Júlio de Noronha iniciou os estudos para a
renovação da Esquadra. O Surgimento do Dreadnought Portanto o auxílio norte-americano foi fundamental para
coincidiu com esse momento e tornou-se o novo adquirirmos a capacidade de controlarmos áreas marítimas.
paradigma das esquadras. O Almirante Alexandrino Confirmou-se a dependência brasileira de seu comércio
continuou com o estudo. Em, 1910 foram recebidos dois marítimo, sendo prioritária a defesa de nossas linhas de
encouraçados, dois cruzadores e dez contratorpedeiros comunicação.
leves.

A chegada desses navios mostrou a falta de capacidade


tecnológica e industrial do país para fazer a manutenção e
ainda mostrou os sérios problemas na seleção e
treinamento do pessoal de marinha. Os marinheiros
brasileiros tiveram contato com as marinhas inglesas que já
haviam abolido os castigos físicos.
 
   

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História e Tradições Navais apioado por forte esquadra o qual chegou a derrotar os
espartanos e invadir Atenas. Porém a esquadra de apoio
Banco de Questões logístico persa fora derrotada por Temístocles na batalha
de Salamina. Sem o apoio logístico ao exército persa, os
gregos conseguiram derrotá-los na batalha de Platéia. O
1) Explique a origem do termo passadiço. que sobrou da esquadra Persa foi destruído em Micale
(ásia menor) em uma “batalha naval” em terra. O mar
R: este termo passou a ser aplicado aos navios após a
salvou os gregos.
adoção da propulsão a vapor, por similaridade com as
passarelas usadas na união entre dois prédios. 5) Qual a estratégia empregada pela esquadra
brasileira na Batalha Naval do Riachuelo?
2) Como se deu o conflito entre a Inglaterra e a França
no início do século XVIII? R: o Brasil utilizou-se da inversão da iniciativa na guerra
e o controle dos rios, principais artérias do teatro de
R: a estratégia inglesa (periférica ou indireta) baseou-se
operações de guerra, garantindo seu uso pelos aliados e
em apoiar financeiramente inimigos terrestres da França
negando-o aos paraguaios (bloqueio).
em potencial, tais como a Prússia, ao mesmo tempo em
que mantinha divididas as forças marítimas francesas 6) Quais os principais fatores que contribuíram para a
(conquista de Gibraltar - 1704), devido ao fato da França liderança portuguesa nas grandes navegações do séc.
possuir duas costas marítimas: mar mediterrâneo e XV/XVI?
oceano atlântico.
R: a liderança das navegações oceânicas pelos
3) Explique as razões pelas quais o Brasil entrou na I portugueses se deu principalmente pela sua estabilidade
Guerra Mundial e como se deu sua participação neste política e união de interesses entre a realeza e a
conflito. burguesia mercantil. Além disso, alguns inventos
tecnológicos configuraram-se como essenciais:
R: O Brasil ingressou na Primeira Grande Guerra devido
ao afundamento de quatro navios brasileiros em 1917 ™ Invenção da bússula (rumo);
por submarinos alemães. O governo brasileiro enviou ™ Astrolábio (latitude);
uma missão médica ao teatro de operações europeu, um ™ Imprensa (cartas náuticas);
contingente de oficiais para integrar a força aérea aliada ™ Pólvora (proteção quando aplicada às armas de
e uma força-tarefa para realizar patrulha anti-submarina fogo);
na área compreendida entre Dacar, São Vicente e ™ Vela latina (possibilitou a navegação com
Gibraltar. qualquer vento);

OBS: lembrar da Campanha Submarina Irrestrita da 7) Qual o marco da guerra da Criméia/Sinope (1853) no
Alemanha na zona de guerra em volta das Ilhas que tange aos conflitos navais europeus da era
Britânicas, a qual foi responsável pelo afundamento dos moderna e do avanço tecnológico da construção dos
navios de bandeira brasileira. navios?

4) Explique de forma sucinta como se deu o conflito R: nesta batalha, o uso maciço de munição explosiva
entre Grécia e Pérsia na antiguidade. pelos franceses e Russos (Sebastopol) mostrou aos
combatentes a fragilidade dos cascos de madeira diante
R: Foram três as tentativas de invasão da Grécia pela
deste novo artefato bélico. A França utilizou chatos
Pérsia. Estas configuraram-se como a primeira utilização
artilhados com couraça de ferro contra a munição
significativa do poder naval na história. A esquadra Persa
explosiva que haviam vendido à Rússia anos antes,
foi usada para apoio logístico e transporte de tropas. Na
inaugurando assim a era dos encouraçados. Foi um
primeira tentativa, a esquadra de apoio logístico persa
conflito considerado precursor no emprego da
foi destruída pelo mau tempo, o que frustrou a missão.
tecnologia decorrente da revolução industrial devido
Na segunda tentativa, um exército menor foi enviado
também ao uso do telégrafo e das estradas de ferro.
pelo Mar Egeu e desembarcou em Atenas, onde mais
uma vez foi derrotado na batalha de Maratona. Na 8) O que foi a batalha de Trafalgar?
terceira tentativa, Xerxes enviou um exército por terra
R: consistiu em uma batalha entre as esquadras brulotes. Sem sua esquadra, a espanha não tinha como
britânica, comandada por Nelson, e a franco-espanhola atravessar o Canal da Mancha levando o poderoso
no cabo de Trafalgar (costa da Espanha). A vitória dos exército espanhol ao combate terrestre.
britânicos fez com que Napoleão perdesse qualquer
controle que tinha sobre o atlântico e afastou de vez o 13) Explique o incidente diplomático ocorrido entre
risco de uma invasão do território britânico pelo Canal Brasil e França na chamada “Guerra da Lagosta”.
da Mancha. Permitiu também aos ingleses enviar uma R: esse conflito se deu pela indecisão sobre a quem
força expedicionária à península Ibérica. pertencia o direito de captura das lagostas da
9) Explique a estratégia de combate dos navios da plataforma continental brasileira no litoral nordestino.
Os franceses argumentaram que as lagostas eram peixes
classe Monitor.
pelo fato de se deslocarem aos pulos e, portanto,
R: estes navios possuíam torres giratórias no convés poderiam ser capturadas por qualquer país. O Brasil,
principal, a qual tinham aberturas pelas quais os entretanto, entendia que esta era uma riqueza
canhões disparavam a munição. Isso possibilitou a pertencente ao território nacional. A França mobilizou
redução do número de canhões nos navios, dado que a um navio de guerra para escoltar seus navios pesqueiros
flexibilidade de direção do canhão aumentara e o Brasil, após aprovação pelo Conselho de Segurança
consideravelmente seu poder de destruição. Nacional, deslocou uma força naval juntamente com
alguns aviões da FAB para a região, como forma e
10) Qual a importância do hélice para a navegação
dissuadir os franceses.
moderna?
14) Qual o pensamento estratégico brasileiro quando
R: o hélice foi inventado em 1836 para substituir as da ocorrência da Guerra das Malvinas entre a Inglaterra
rodas de pás laterais, as quais eram muito vulneráveis e
e a Argentina?
ocupavam muito o espaço que deveria ser ocupado por
canhões. R: este conflito consolidou o pensamento brasileiro
sobre a natureza mais provável dos futuros conflitos,
11) Como foi possível a vitória de Roma sobre Cartago? regionais ou decorrentes da dicotomia norte-sul,
Quais interesses estavam em jogo nesta disputa? dissociados da Guerra Fria.
R: A disputa se deu pelo controle da Sicília e, mais tarde, OBS: apesar dos tratados regionais os americanos
do Mediterrâneo ocidental. Os romanos conseguiram
apoiaram os ingleses devido à prioridade de seus
vencer os cartagineses pelo fato de terem desenvolvido
interesses na OTAN.
seu poder naval, o Corvo (prancha articulada presa à
base de um mastro na Proa dos navios que 15) Enumere consequências da participação brasileira
“capturava/prendia” o navio inimigo quando este se na II Guerra Mundial. Além disso, aponte as razões
aproximava para usar seu esporão. Após isso, os pelas quais o Brasil entrou na guerra, seu papel e qual
romanos utilizavam esta prancha para a abordagem), era sua importância para os Estados Unidos.
realizado uma espécie de engenharia reversa e
construído também quinquiremes semelhantes aos do R: O Brasil era bastante importante para os Estados
inimigo. Unidos por conta de sua posição geográfica estratégica
(saliente nordestino) e como fonte de matérias-primas
12) Como se deu a vitória da Inglaterra sobre a Espanha vitais para o esforço de guerra.
no século XVI quando estavam no poder o Rei Espanhol
Felipe II e a Rainha Elisabeth I? Por que a Espanha O ingresso do Brasil na guerra se deu por conta do
afundamento por um único submarino alemão (U-507)
decidiu por entrar nesta guerra?
de cinco navios brasileiros (outros treze já haviam sido
R: a Espanha decidiu pela invasão das ilhas britânicas por afundados) na costa nordestina.
conta da guerra de corso praticada pelos ingleses e pelo
fato de apoiarem os rebeldes protestantes holandeses. Durante a guerra, o Brasil realizou patrulhas
Os ingleses fizeram face à enorme esquadra espanhola antissubmarino e escolta de comboios de navios
manobrando com superioridade, evitando as mercantes do litoral brasileiro às antilhas (os alemães
abordagens, usando canhões de maior alcance e continuavam com a estratégia da guerra de corso da I
Guerra).
Como consequências da participação brasileira tivemos: avançar com toda a frota de uma vez só, de forma que
os gregos pudessem concentrar seu poder e atacar.
™ O auxílio norte-americano contribuiu para
adquirirmos capacidade em controlar áreas 19) Qual a estratégia utilizada pela Inglaterra, França e
marítimas; Holanda para tentar fazer frente à hegemonia
™ Houve o recebimento de meios modernos e a portuguesa e espanhola na época das grandes
assimilação de novas táticas que levaram a uma navegações?
mudança de mentalidade na Marinha tornando-
a mais profissional; Essas nações utilizavam-se da Guerra de Corso, que
™ Compreendeu-se a importância da logística para consistia na autorização por um país em conflito dada a
a manutenção do poder combatente; um particular através de uma Patente de Corso para
™ Confirmou-se a dependência brasileira de seu operar sob sua bandeira em ataques a navios mercantes
comércio marítimo, sendo prioritária a defesa e colônias de outros países.
das linhas de comunicação brasileiras. 20) Qual a solução encontrada por D. Pedro para a
16) Explique como se deu a Segunda Revolta da criação da esquadra brasileira? Quais tarefas cabiam a
Armada. essa esquadra?

R: foi um movimento encabeçado por uma parcela da R: alguns navios foram reparados e outros comprados
Marinha sob a liderança de Custódio de Melo e que tinha com subscrição pública. Além disso, foi necessário
como reivindicações principais restaurar a honra da contratar estrangeiros ociosos com fim das guerras
corporação, pacificar o país (abalado pela revolução napoleônicas para operá-los (Almirante Lord Cochrane).
federalista do RS) e impedir a ditadura de Floriano Suas tarefas principais eram estabelecer o bloqueio
Peixoto. Os revoltosos foram perseguidos e derrotados naval, sustentar a facção nacional junto aos grupos de
pela “Esquadra de Papelão” em Anhatomirim. Como resistência à independência e destruir as forças navais
consequências principais desta revolta tivemos: portuguesas ainda presentes no Brasil.

™ convocação de eleições diretas para presidente, Batalhas e suas Características


com a vitória de Prudente de Moraes;
Batalha de Maratona (490 ac): batalha na qual o
™ enormes perdas humanas e materiais para a
exército persa fora derrotado após a utilização da
Marinha, cuja divisão interna apenas começou a
esquadra persa para o transporte de tropas. Viajaram
ser revertida com a Anistia e a posterior
através do mar Egeu e desembarcaram em Atenas, mas
reintegração dos revoltosos;
logo foram derrotados nessa batalha.
17) Quais as diferenças entre os navios mercantes e de
Batalha Naval de Salamina (480 ac): batalha na qual a
guerra na antiguidade?
esquadra persa, enviada por Xerxes, fora atraída para o
R: os navios mercantes eram lentos, possuíam grande estreito de salamina e surpreendida pela esquadra
calado e boca bastante larga, pois se destinavam ao grega, a qual vencera o confronto sob liderança do
transporte de carga ao menor custo possível, com meio general Temístocles.
de propulsão a vela. Os navios de guerra eram
Batalha de Platéia (479ac): derrota do exército persa
geralmente movidos por remadores (escravos) e velas,
pelos gregos após terem perdido seu apoio logístico na
possuíam fundo chato e eram mais estreitos, sendo,
Batalha Naval de Salamina.
desta forma, mais ágeis para a proteção dos navios
mercantes face aos piratas. Batalha de Micale (479ac): batalha na qual os gregos
venceram o que sobrou da esquadra Persa na batalha de
18) Qual a estratégia utilizada pelos gregos sobre os
Salamina na ásia menor, através de uma “batalha naval”
persas na batalha de salamina?
na terra.
R: como a frota grega era duas vezes menor que a persa,
Batalha de Egospotamos (405ac): batalha em que
os gregos atraíram os persas para o estreito de Salamina,
Esparta impôs derrota decisiva aos atenienses, na região
um campo de batalha no qual os persas não poderiam
do estreito de Dardanelos.
Batalha de Aljubarrota (1375): consolidou D. João I
como rei de Portugal e trouxe a estabilidade política
necessária para a expansão ultramarina portuguesa.

Batalha de Diu (1509): foi decisiva para a vitória


portuguesa contra seus inimigos no oceano Indico (indus
e muçulmanos). Deu a Portugal a hegemonia para
controlar o comércio de especiarias no índico.

Batalha de Lepanto (1571): foi a última grande batalha


da história entre navios a remo, já com o uso de
canhões, mas utilizando as tradicionais técnicas de
abordagem.

Batalha de Trafalgar (1805): batalha entre as esquadras


britânica, comandada por Nelson, e a franco-espanhola
no cabo de Trafalgar (costa da Espanha). A vitória dos
britânicos fez com que Napoleão perdesse qualquer
controle que tinha sobre o atlântico e afastou de vez o
risco de uma invasão do território britânico pelo Canal
da Mancha. Permitiu também aos ingleses enviar uma
força expedicionária à península Ibérica.

Batalha de Caseros (1851): batalha entre o argentino


Urquiza contra o Uruguaio Uribe, com Urquiza, apoiado
pelo Brasil, saindo vencedor.

Batalha de Hampton Roads (1862): batalha da Guerra


Civil Americana que foi o marco do combate entre
encouraçados (Merrimac x Monitor). O Monitor veio a
consagrar um número menor de canhões de maior
calibre em torres giratórias.

Batalha de Lissa (1866): navios voltam a ser projetados


com o esporão, pois boa parte das obras-vivas não
possuía couraça.

Batalha Naval de Tsushima (1905): ocorreu durante a


guerra Russo-Japonesa e marcou o retorno da
hegemonia do canhão (adoção de retrocarga, raiamento,
pólvora química, munição de orgiva perfurante de
calibres cada vez maiores);
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 20/04/2020)

Atividade 01 - Aulas 02 a 04

Questão Aula 02 – Explique a diferença entre a cerimônia do “batimento da quilha” e do


“lançamento ao mar”.
Resposta – “Batimento de quilha” é a cerimônia realizada no estaleiro, que marca o início
da construção do navio. Quando o casco do navio fica pronto, é realizada a cerimônia do
“lançamento ao mar”.

Questão Aula 03 – Explique a origem do termo “tonelagem” para a medida de volume.


Resposta – A origem provém da palavra “tonéis”, pois se media o número de tonéis que
o navio pudesse embarcar.

Questão Aula 04 - Compare os navios mercantes com os navios de guerra da Antiguidade,


explicando os motivos para suas diferenças, especificamente em relação ao seu formato
e propósito.
Resposta – O primeiro era lento e bojudo, pois pretendia transportar o máximo de carga
ao menor custo possível, enquanto que o segundo era esguio e de pequeno calado, pois
seu propósito era se deslocar rapidamente para atacar seu inimigo, independente do custo.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 21/04/2020)

Atividade 02 - Aulas 05 a 08

Questão Aula 05 - Explique como o poder naval foi utilizado pelos gregos para
inviabilizar a terceira das invasões persas sobre o território da Grécia, em meados do
século V a.C. (valor: 1,0 pontos)
Resposta – Com a destruição da esquadra persa, em decorrência do combate naval de
Salamina, os gregos impediram o apoio logístico ao exército persa, forçando-os a se
retirarem.

Questão Aula 06 - Explique a causa principal das Guerras Púnicas, entre Roma e Cartago.
Resposta – A rivalidade comercial, inicialmente pelo controle da Sicília e, depois, de todo
o Mediterrâneo Ocidental.

Questão Aula 07 - Explique como Constantinopla conseguiu resistir aos ataques dos
invasores árabes, apesar do Império Bizantino estar enfraquecido por disputas centenárias
com o Império Persa.
Resposta – Foi graças às suas muralhas e ao emprego do poder naval, associado a um
desenvolvimento tecnológico, o fogo grego.

Questão Aula 08 - Descreva os principais motivos para Portugal ter liderado as


navegações oceânicas a partir do início do século XV.
Resposta – Sua estabilidade política e a união de interesses, entre a realeza e a burguesia
mercantil.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 22/04/2020)

Atividade 03 - Aulas 09 a 12

Questão Aula 09 - Descreva a postura política adotada por Portugal, após a descoberta da
América, para defender seus interesses enquanto aumentava seu conhecimento náutico da
região do Cabo da Boa Esperança.
Resposta – Portugal negociou um tratado com a Espanha, que recebeu o nome da cidade
em que foi assinado (Tordesilhas - 1494).

Questão Aula 10 - Portugal e Espanha iniciaram primeiro o processo de obtenção de


impérios coloniais ultramarinos, desenvolvendo crescente poder marítimo. Explique a
estratégia adotada por alguns outros países europeus, para disputar o domínio dos mares
com os países ibéricos.
Resposta – Franceses, ingleses e holandeses começaram a atacar o tráfego mercante e as
colônias ibéricas, estratégia conhecida como “guerra de corso”, até conseguirem recursos
suficientes para estabelecer suas próprias colônias.

Questão Aula 11 - Descreva os principais motivos que levaram Felipe II da Espanha a


decidir pela invasão das ilhas britânicas em 1588.
Resposta – A guerra de corso que lhe fazia a Inglaterra, além do apoio que esta prestava
aos rebeldes holandeses.

Questão Aula 12 - Descreva a causa principal para as guerras entre Inglaterra e Holanda
no século XVII (1652-1674).
Resposta – A promulgação do Ato de Navegação (1651) por Cromwell, que restringiu os
direitos de outros países em favor da marinha mercante inglesa.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 23/04/2020)

Atividade 04 - Aulas 13 a 16

Questão Aula 13 - Descreva as consequências, para o Brasil, decorrentes do Bloqueio


Continental decretado por Napoleão, que proibia o comércio das nações europeias com a
Inglaterra.
Resposta – O descumprimento do Bloqueio Continental levou Napoleão a invadir
Portugal, com a consequente transferência da corte portuguesa para o Brasil e a formação
do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarve, passo importante para nossa independência.

Questão Aula 14 - A Marinha do Brasil nasceu com a independência. Havia poucos navios
e absoluta falta de pessoal marítimo, profissão proibida aos brasileiros. Explique a
solução adotada pelo Governo Imperial para criar a primeira Esquadra Brasileira.
Resposta – Alguns navios foram reparados e outros comprados com subscrição pública.
Além disto, foi necessário contratar estrangeiros para complementar os poucos oficiais e
marinheiros portugueses voluntários a permanecer no Brasil.

Questão Aula 15 - O apoio do governo das Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina)
aos nacionalistas uruguaios, com a intenção de incorporar a Província Cisplatina
(Uruguai), causou uma guerra com o Brasil (12/1825 – 08/1828). Descreva as principais
tarefas desempenhadas pela Marinha do Brasil durante esse conflito.
Resposta – Juntamente com o bloqueio naval no Rio da Prata, a Marinha precisou vigiar
as extensas águas territoriais brasileiras e defender nosso comércio marítimo da ação dos
corsários.

Questão Aula 16 - Cite os motivos que contribuíram para que houvesse muita resistência
das marinhas à adoção da propulsão a vapor em navios de guerra.
Resposta – As máquinas a vapor e seu combustível eram vulneráveis e diminuíam o
espaço disponível para os canhões; a adoção da propulsão a vapor trouxe novas
necessidades logísticas, em função do seu combustível e sobressalentes; e trouxe a
necessidade de treinar e especializar a guarnição em diferentes atividades que não eram
diretamente relacionadas ao mar.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 24/04/2020)

Atividade 05 - Aulas 17 a 19

Questão Aula 17 - Cite as duas principais dificuldades enfrentadas pela Esquadra


Brasileira na Guerra da Tríplice Aliança e descreva a solução adotada.
Resposta – Os navios brasileiros eram adequados para operar no mar e não nos rios do
teatro de operações (devido ao seu calado) e a existência de fortes baterias nas margens
deste rio. Isto obrigou o Brasil a obter, rapidamente, navios encouraçados com pequeno
calado.

Questão Aula 18 - Explique porque o Poder Naval foi muito valorizado pelos países
tecnologicamente mais desenvolvidos no final do século XIX.
Resposta – O desenvolvimento industrial trouxe a necessidade de novos mercados e novas
fontes de matérias-primas, levando a uma nova corrida colonial, onde o Poder Naval foi
o instrumento usado para garantir essa nova expansão colonial.

Questão Aula 19 - Em 1910, na gestão do Almirante Alexandrino, nossa Marinha obteve


navios modernos, inclusive dois encouraçados do tipo “dreadnought”. Explique os
motivos que impediram que a aquisição desses navios mudasse a situação de nossa
Marinha.
Resposta – A falta de capacidade tecnológica e industrial no país, aliada a escassez de
recursos, o que impediu a correta manutenção desses meios.
Questões para Revisão EAD – HTN (Dia 27/04/2020)

Atividade 06 - Aulas 20 a 22

Questão Aula 20 - Durante a I Guerra Mundial, a Alemanha voltou-se para a guerra de


corso, atacando o tráfego mercante aliado, levando ao afundamento de navios neutros.
Descreva a consequência direta da adoção desta estratégia para a Marinha do Brasil.
Resposta – O governo brasileiro reagiu a agressão enviando uma força-tarefa (a Divisão
Naval em Operações de Guerra – DNOG) para participar de operações antissubmarino no
Noroeste da África.

Questão Aula 21 - Cite os dois principais motivos que tornavam o Brasil importante para
o esforço de guerra aliado durante a II Guerra Mundial.
Resposta – O Brasil era importante para os aliados devido à sua posição geográfica
(saliente nordestino) e como fonte de matérias-primas vitais para o esforço de guerra.

Questão Aula 22 - Descreva a solução do governo brasileiro em 1965, para o impasse


sobre a posse das aeronaves que iriam operar a partir do NAeL Minas Gerais.
Resposta – Os aviões do NAeL passaram a ser da FAB e os helicópteros da Marinha.

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