Professional Documents
Culture Documents
PALMER, BRIAN. Paradoxo e Polêmica em Thompson
PALMER, BRIAN. Paradoxo e Polêmica em Thompson
2014
Bryan D. Palmer2
1
Este artigo se baseia em material publicado em, Paradox and the Thompson “School
of Awkwardness”. In: FIELDHOUSE, Roger; TAYLOR, Richard. (Ed.). The legacies
of E. P. Thompson. Manchester: Manchester University Press, previsto para 2013; In:
PALMER, Bryan D. History as argument: How The Making of the English Working
Class was made. Against the Current, previsto para 2013.
2
Professor da Trent University, Canada Research Chair, FRSC.
3
Mestre em História Social da PUC-SP.
4
Profa. do Programa de Pós-graduação em História/Instituto de História e Coordenadora
do NUPEHCIT da UFU, MG.
5
THOMPSON, E. P. The making of the English working class. Harmondsworth,
Inglaterra: Penguin, 1968. p. 405.
6
Veja, por exemplo, SCOTT, Joan Wallach. Women in the making of the English
working class. In: Gender and the politics of history. New York: Columbia University
Press, 1988. p. 68-90; STEEDMAN, Carolyn. The price of experience: women and
the making of the English working class. Radical History Review, 59, Spring 1994.
p. 108-119; CLARK, Anna. The struggle for the breeches: gender and the making
55
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
Disseram a eles que não tinham direitos, mas eles sabiam que
tinham nascido livres. Os Yeomanry foram até a reunião, assumiram
o controle, e o direito a reuniões públicas foi adquirido. Os
panfletários foram presos, e das prisões eles editavam panfletos.
Os sindicalistas foram aprisionados, e foram levados para a prisão
por procissões com bandas e faixas sindicais.9
56
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
10
THOMPSON, E. P. The poverty of theory or an orrery of errors e An open letter to
Leszek Kolakowski In: The poverty of theory & other essays. London: Merlin, 1978.
57
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
p. 238-239, 183.
58
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
Dialética e Argumento
11
THOMPSON, E. P. Witness against the beast: William Blake and the moral law. New
York: New Press, 1993. p. 20-21, 228-229; Thompson para Saville, 1957, fornecida
a cortesia de Wade Matthews.
12
FIELDHOUSE, Roger. Thompson: The Adult Educator. Forthcoming In:
FIELDHOUSE, Roger; TAYLOR, Richard. (Ed.). The Legacies of E.P. Thompson.
Manchester: Manchester University Press, 2013; SERBY, Peter; MALCOLMSON,
Robert. Edward Thompson as a Teacher: Yorkshire and Warwick. In: RULE John;
MALCOLMSON, Robert. (Ed). Protest and Survive: Essays for Edward Thompson.
New York: New Press, 1993. p. 1-17.
59
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
13
WORDSWORTH. E.P. Thompson, education and experience: Fifth Mansbridge
Memorial Lecture. Leeds: Leeds University Press, 1968. p. 6 e 8. Sobre a compra de
um tear ver HOBSBAWM, E. J. Edward Palmer Thompson 1924-1993. Proceedings
of the British Academy, 90, 1996, p. 524.
60
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
14
THOMPSON, education and experience. p. 1, 22-23; THOMPSON, The poverty of
theory, p.235; Letter to Kolakowski. p. 112; THOMPSON, The making of the English
working class. New York: Vintage, 1963. esp. p. 10-12. Rico, mas difícil ensaio de
Thompson, apareceu Caudwell, pela primeira vez em SAVILLE, John; MILIBAND,
Ralph. (Ed.). Socialist register, 1977. London: Merlin, 1977. p. 228-276, reimpresso
In: THOMPSON, E. P. Persons & Polemics: Historical Essays. London: Merlin, 1994.
p. 78-140.
15
THOMPSON, Letter to Kolakowski, 1978, p. 186. Para mais sobre Thompson,
objeções/oposições consulte PALMER, Bryan D. E. P. Thompson: Objections
and Oppositions. London: Verso, 1994; e MERRILL, Michael. E.P. Thompson: in
solidarity. Radical History Review, 58, p. 152-156, Winter 1994.
61
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
62
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
63
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
“direitos do povo”.16
Thompson também trouxe para a mistura política o melhor
para equilibrar as balanças de entendimentos políticos da reforma/
revolução, o Pandemônio anárquico de Belzebu, no qual “a
plebe do mendigo ocioso e intoxicado” pode com seus gritos,
dar um rumo tumultuoso aos reis malditos, governos e juízes,
direcionado por “valores brechtianos”. O constitucionalismo, com
o reverenciado Francis Place acrescentando uma homenagem
liberal a ele, como “o tio Tom do homem branco”, estava, para
Thompson, sempre lutando contra um “paradoxo dialético”, em
que sua retórica estava contribuindo quer para sua destruição,
quer para a transcendência. O radicalismo foi levado às fronteiras
do socialismo com figuras como John Thelwall, rejeitando
a política de reforma do lugar por gradualismo educacional.
Os teóricos da esquerda revolucionária, dentro da sociedade
correspondente de Londres, estavam abertos a uma política
para além do constitucionalismo, na qual “a imprensa secreta,
o folheto anônimo, o pavimento sujo de carvão, o clube de
taverna, talvez o motim da comida” figuraram, vigorosamente
para Thompson como um antídoto contra a respeitabilidade
repressora do comitê ordenado e suas regularidades rotineiras.
Houve, por exemplo, o caso de Thomas Spence, cuja extensão
dos argumentos de Paine contra a aristocracia hereditária levou-o
a pedir a abolição da propriedade privada da terra. Quando levado
perante os magistrados, Spence se descreveu como “defensor
não remunerado da semente desertada de Adão”.17 Em outras
palavras, era um defensor dos diretos da classe operária, o qual
não exigiu recompensa por seu trabalho.
Isso nos leva à Parte II, “A maldição de Adão”. Nessa seção, os
argumentos de Thompson são mais triviais, igualmente polêmicos
e transparentes. Apresentarei alguns exemplos abaixo, mas, por
ora, será suficiente notar que os argumentos nessa parte de A
formação assumem um compromisso antagônico com apologistas
16
THOMPSON, op. cit., 1968, p. 57-58.
17
THOMPSON, op. cit., 1968, p. 58, 63, 75, 6, 170, 175-177.
64
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
18
Ibidem, p. 415.
19
THOMPSON, op. cit., 1968, p.9.
65
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
66
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
20
THOMPSON, op. cit., 1968, p.12.
67
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
21
THOMPSON, op. cit., 1968, p.12-13.
68
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
22
THOMPSON, op. cit., 1968, p.351, 384, 318, 349, 647-648.
69
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
23
No corpus de publicações de Thompson, revisões e ensaios de revisão, raramente
registram de modo decisivo no comentário crítico. Mas eles são uma janela de
importância sugestiva considerável em sua análise de lutas com diferentes abordagens/
entendimentos e um corpo de trabalho que, por diversas razões, ilumina suas recusas
de convenções acadêmicas, bem como proporciona exemplos inigualáveis da
singularidade de seu tom. Entre essas análises e ensaios de revisão que merecem um
exame detalhado e que revelam a diversidade e a riqueza das formas de Thompson
de se engajar com uma variedade de escritos, estão: God and king and law. New
Reasoner, 3, Winter, 1957-1958, p. 69-86; The long revolution, I. New Left Review,
9, maio/jun., 1961, p. 24-33; The long revolution, II. New Left Review. 10, jul./ago.,
1961, p. 34-39; The book of numbers. Times Literary Supplement, 9, dez., 1965, p.
1117-1118; History from below. Times Literary Supplement, 7, abr., 1966, p. 280;
Law as part of a culture. Times Literary Supplement, 24, abr., 1969, p. 425-427; Man
bites Yeoman. Times Literary Supplement, 11 December, 1969, 1413-1416; Glandular
aggression, New Society, 19, jan., 1967, p. 100-101; Land of our fathers, Times Literary
Supplement, 16, fev., 1967, p. 117-118; Anthropology and the discipline of historical
context, Midland History, 1, Spring, 1972, p. 41-55; Under the same rooftree, Times
Literary Supplement, 4, maio, 1973, p. 485-487; Testing class struggle, Times Higher
Education Supplement, 8, mar., 1974; Folklore, anthropology, and social history,
Indian Historical Review, 3, 1978, p. 247-266; Happy families, New Society, 8, set.,
1977, p. 499-501; The very type of the respectable artisan, New Society, 3, maio,
1979, p. 275-277; English daughter, New Society, 3, mar., 1977, p. 455-458; Review
of English hunger and industrial disorders, Economic History Review, 27, 1974, p.
480-484. Alguns, mas, de forma nenhuma, a maioria dessas revisões está reunidas
em Persons & Polemics, de Thompson.
70
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
71
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
24
THOMPSON, E. P. On history, sociology and historical relevance, British Journal of
Sociology, 27, set., 1976, p. 387-402 com ênfase no bloco de citação acrescentado.
72
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
25
Veja também SCOTT, James C. Weapons of the Weak: Everyday Forms of Peasant
Resistance. New Haven: Yale University Press, 1985.
26
E. P. Thompson, op. cit., 1985. p. 387-402
73
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
27
THOMPSON, E. P. Warwick University Ltd. Harmondsworth: Penguin, 1970. p.
153-154.
28
Veja THOMPSON, E. P. The Segregation of Dissent, The New University, 6, 6, maio,
1961, p. 13-17; THOMPSON, E. P. ; SAVILLE, J. (Ed.). The Reasoner, 1, jul., 1956,
p. 1.
74
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
29
Ibidem, 1978, p.183.
30
THOMPSON, E. P. Disenchantment or Default?. In: O’BRIEN, Conor Cruise;
VANECH, William Dean. (Ed.). Power and Consciousness. New York: New York
University Press, 1969. p.149-182, reimpresso em Thompson, E.P. The Romantics:
England in a Revolutionary Age. New York: New Press, 1997. p. 107-155, que também
contém reflexões de Thompson sobre Coleridge, reunindo uma série de revisões de
obras editadas e bolsas de Coleridge. Em contraste com Thelwall, que recusou em
abdicar de suas posições jacobinas da década de 1790 que Thompson obviamente
admirava, Coleridge foi um caso mais triste de apostasia, para quem Thompson passou
um juízo particular: “A impotência de seu próprio autoisolamento” era “uma desculpa
para uma reconciliação com o status quo. (p. 131). Contraste especialmente com esse
comentário Coleridge amplo da apreciação de Thompson em relação a Thelwall em
Hunting the Jacobin Fox, Past & Present, 142, fev., 1994, p. 94-140. Reimpresso em
The Romantics, p. 156-217. Para a década de 1930, ver, Outside the Whale. In: The
Poverty of Theory & Other Essays. p. 211-244, que é discutido com profundidade
em HAMILTON, Scott. The Crisis of Theory: E.P. Thompson, the New Left, and
post-war British politics. Manchester: Manchester University Press, 2011.
31
THOMPSON, E. P. Letter to Kolawkowski. Poverty of Theory, p. 183-184. Ver
também HILL, Christopher. From the Awkward School, Guardian, 30, ago. 1993;
75
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
Além do Reducionismo
76
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
33
ANDERSON, Perry. Socialism and Pseudo-Empiricism: The myths of Edward
Thompson. New Left Review, 35, jan./fev., 1966. 39 anos de um severo julgamento
em ANDERSON, Perry. Arguments Within English Marxism. Londres: Verso, 1980.
Que concluiu, no entanto, em termos que mais uma vez acentuaram um abismo em
Thompson entre o inspirado e a programação. Anderson sugeriu escritos políticos de
Thompson da década de 1970, para os quais ver a coleção de ensaios, Thompson, E.
P. Writing by Candlelight. Londres: Merlin, 1980, não “constituía um intermediário
ou um programa no longo prazo dos objetivos para um movimento socialista”. Sua
escrita histórica foi descrita como “incomparável”, mas “assombrada pelas conjunturas
políticas ou intelectuais que falharam em ocorrer”. p. 204, 206.
34
JOHNSON, Richard. Edward Thompson, Eugene Genovese, and Socialist-Humanist
History. History Workshop, 6, Autumn 1978, p. 79-100; CLARKE, John Chas Critcher;
JOHNSON, Richard (Ed.). Working Class Culture: Studies in History and Theory.
London: Hutchinson, 1979.
35
A visão sucinta aparece em DWORKIN, Dennis. Cultural Marxism in Postwar
Britain: History, the New Left, and the Origins of Cultural Studies. Durham, NC: Duke
University Press, 1997. p. 232-245, o qual não é particularmente simpático para com
Thompson. Veja também as breves declarações publicadas do People’s History and
Socialist Theory debate, bem como uma introdução editorial em SAMUEL, Raphael.
(Ed.). História Popular e Teoria Socialista. Londres: Routledge e Kegan Paul, 1981.
p. 379-408.
77
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
36
Veja HAMILTON. The Crisis of Theory. E, para desafiar esse argumento MERRILL,
Mike. Interview with E. P. Thompson. In: MARHO. The Radical Historians
Organization. (Ed.) Visions of History. Nova York: Pantheon, 1983. p. 21, republicado
neste número especial da História & Perspectivas. Thompson reconheceu que tinha
sido forçado, através das maneiras em que o surgimento da classe operária inglesa foi
criticamente recebido em certos círculos acadêmicos, a ser mais inibido em termos
de se escrever histórias que sustentassem o escrutínio por historiadores profissionais,
mas que claramente manteve por escrito sobre uma história mais distante de nossos
tempos, antes de 1800. Ele, no entanto, estava sempre preocupado com a relação do
passado com o nosso presente: “quando eu estou olhando para uma pergunta como
disciplina de trabalho, ou como ritual popular no século XVIII, não levarei a ela todo
um conjunto de atitudes sem originalidade. Eu o estou segurando à distância para tentar
examiná-lo em seus próprios termos e dentro de seu próprio conjunto de relações. Mas
ao fazer isso, então, se alguém desejar, poderá fazer um comentário. Porque alguém
pode querer avaliar o significado desse processo para nós. O significado não está aí,
no processo; o significado é o que fazemos do processo”. Como Thompson depois
deixaria claro em Costumes em comum, seus estudos do século XVIII trouxeram alívio
em uma reconsideração das necessidades humanas, dos comuns e da crise ecológica
(p.14-15).
78
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
37
ANDERSON, op. cit.,1966, p. 35-36; NAIRN, Tom. The break-up of Britain: crisis
and neo-nationalism. London: New Left Books, 1977. p. 303-304.
38
HOBSBAWM, Eric J. Obituary: E.P. Thompson. The Independent, 30, ago., 1993;
Ibidem, Edward Palmer Thompson, 1924-1963. Proceedings of the British Academy,
90, 1996, p. 521-539.
39
THOMPSON, E. P. The Peculiarities of the English. In: MILIBAND, Ralph;
79
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
SAVILLE, John (Ed.). The Socialist Register, 1965. London: Merlin, 1965, p. 330,
332; THOMPSON, E. P. Homage to Tom Maguire. In: BRIGGS Asa; SAVILLE, John.
(Ed.). Essays in Labour History: In memory of G.D.H. Cole, 25, set., 1889-14, jan.,
1959, London: Macmillan, 1960. p. 315.
40
THOMPSON, E. P. Homage to Thomas McGrath. In: GIBBONS, Reginald; DES
PRES, Terrence (Ed.). Thomas McGrath: Life an Poem. TriQuarterly, 70, Fall, 1987,
p. 158-192, esp. p. 133-134. Veja também, THOMPSON, E. P. Remembering C.
Wright Mills. In: The heavy dancers. London: Merlin Press, 1985. p. 261-274.
80
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
41
Esta seção beneficiou-se de uma leitura de MATTHEWS, Wade. E. P. Thompson in
the Provinces. Capítulo 3 de um estudo que será publicado In: Historical Materialism
Book Series. International of the Imagination: The New Left, National Identity, and the
Break-up of Britain. Leiden: Brill, 2013. Agradeço Wade Matthews por disponibilizar
esse estudo para mim, e eu aprendi bastante sobre E. P. Thompson a partir de conversas
com Wade.
42
Thompson foi muito influenciado pelo internacionalismo evidenciado pelo sacrifício
de Frank Thompson, durante a Segunda Guerra Mundial. O irmão de Frank Thompson
foi executado pelos fascistas enquanto marchava com partisans búlgaros em maio
de 1944. O internacionalismo de Frank Thompson é comemorado na coleção editada
de cartas e poemas, exaltando o espírito antifascista que estava surgindo em toda a
Europa, THOMPSON, T. J. ; THOMPSON, E.P. There Is a Spirit in Europe: A memoir
of Frank Thompson. London: Victor Gollancz, 1947. Mas Frank tinha escrito para
Edward alguns anos antes: “Para Palmer. Ansioso pelo momento em que vamos estar
81
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
de volta entre nosso povo, fazendo o trabalho para o qual foram cotados para fazer” .
Dedicatória em EHRENBURGH, Ilya. The fall of Paris. London: Hutchinson, n.d.),
folha de guarda (sob posse do autor). Sobre Frank Thompson veja THOMPSON,
E. P. Beyond the Frontier: The politics of a failed mission: Bulgaria, 1944. Stanford,
CA: Stanford University Press, 1997; CONRADI, Peter J. A Very English Hero: the
Making of Frank Thompson. London: Bloomsbury, 2012.
43
Thompson então repetidamente se lançou no papel de príncipe palhaço do empirismo
inglês, para que talvez não seja necessário oferecer uma infinidade de citações/
exemplos. Sua prática não era tão diferente do movimento de libertação gay, que,
como cresceu mais desafiador, abraçou termos de escárnio, tais como (“queer” -
homossexual), e estampou-os em suas faixas de reivindicação. Uma citação será
suficiente: “Devo começar meu argumento em desvantagem manifesta. Poucos
espetáculos seriam mais ridículos que o de um historiador inglês – e, além disso, um
manifestadamente autoincriminado de práticas empíricas – tentando oferecer correção
epistemológica para um rigoroso filósofo parisiense. Eu posso sentir quando olho para
o papel diante de mim, os rostos sombrios de uma audiência esperançosa, incapaz de
esconder sua alegria crescente”. Thompson, 1978, p. 197
44
THOMPSON, op. cit., 1997, p. 17.
82
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
45
Ibidem,, p. 914-915.
46
THOMPSON, op. cit., 1965, p. 337, 349.
83
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
47
THOMPSON, E. P. Where Are We Now?, p. 20. Esse manuscrito não publicado, em
84
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
85
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
50
Veja, por exemplo, THOMPSON, E. P. History and Anthropology, e Agenda for
Radical History, em Persons & Polemics, 201-227, 360-366; MERRIL, 1976, p.
15-22.
51
THOMPSON, E. P. Agency and Choice: A Reply to Criticism, New Reasoner, 5,
Summer, 1958, p. 89-106; Ibidem, A Psessay in Ephology, New Reasoner,10, Autumn,
1959, p. 1-8, Uma discussão teórica que ele então assumiu novamente nos anos 1970
em The poverty of theory.
52
MERRIL, op. cit., 1976, p. 18-19.
86
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
53
Uma das últimas demonstrações abreviadas de Thompson sobre sua mudança de
relação com o marxismo é THOMPSON, E. P. Agenda for Radical History, em Op.
cit. Persons & Polemics, p. 360-366.
54
Nota SOPER, Kate. Socialist Humanism, em KAYE, Harvey J.; McCLELLAND,
Keith (Ed.). E. P. Thompson: Critical Perspectives. Philadelphia: Temple University
Press, 1990. p. 204-232.
55
Veja THOMPSON, Writing by Candlelight, 1980.
56
Muito poderia ser citado sobre esse desenvolvimento, mas o que merece nota é:
THOMPSON, E. P. Détente and Dissent. In: COATES, Ken. (Ed.), Détente & Socialist
Democracy: A Discussion with Roy Medvedev. Nova York: Monad Press, 1976.
p. 119-138; THOMPSON, E. P. Double Exposure. Londres: Merlin, 1985; e o não
publicado (para a segurança dos dissidentes indianos) THOMPSON, E. P. Strictly
Confidential: Six Weeks in India, Saville Papers, Hull University Archives, 1977.
87
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
57
Publicado pela primeira vez como um panfleto THOMPSON, E. P. Protest and Survive.
London: CND/Bertrand Russell Peace Foundation, 1980. Rapidamente reeditado com
o coautor Dan Smith como Protest and Survive. Harmondsworth, England: Penguine,
1980.
88
História e Perspectivas, Uberlândia (1): 55-89, jan./jun. 2014
58
THOMPSON, op. cit.,1968, p. 9.
89