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Unidade Curricular

HISTÓRIA I
2016 / 2017

António Magalhães 1
I PARTE
Apresentação da Unidade Curricular HISTÓRIA I

António Magalhães 2
1. Apresentação.
2. Objetivos gerais da Unidade Curricular (UC).
3. Programa da UC – I Semestre.
4. Regras e momentos de avaliação.
5. Cronograma da UC – I Semestre.
6. Operacionalização da UC.
7. Introdução à UC.
António Magalhães 3
1. Apresentação.
Apresentação.
• Quem somos.
• O que queremos.
• Seleção de Delegado da Turma.
• Ficha individual.
• Endereço de email da UC: historia23.uminho@gmail.com

• Calendário da UC:
• O 1º semestre, HISTÓRIA I, decorrerá de 24 de Outubro de 2016 a
28 de Janeiro de 2017;
• O 2º semestre, HISTÓRIA II
II, de 20 de Fevereiro a 20 de Maio de
2017, ambos, com um total de 72 horas em sala de aula;
• A UC funcionará em regime pós-laboral, das 19 às 22h, à 3ª feira.
António Magalhães 4
2. Objetivos gerais da UC
• Proporcionar aos alunos que a frequentem as ferramentas /
conhecimentos considerados fundamentais para o ingresso num Curso de
Licenciatura ou de Mestrado integrado.

• Preparar os alunos / candidatos para a avaliação geral e específica,


nomeadamente:

• Contribuindo para o diagnóstico do nível cultural e de conhecimento dos


alunos, disponibilizando os elementos de preparação e estudo dos programas;

• Acompanhando os alunos na realização dos seus estudos de forma a potenciar


as competências possuídas e outras a adquirir;

• Promovendo a avaliação contínua da aprendizagem efetuada e a autoavaliação


numa lógica de confronto face às exigências do seu projeto pessoal de
formação. António Magalhães 5
3. Programa da UC HISTÓRIA I (I Semestre)
0. Introdução – Quadros espácio-temporais: períodos históricos e
momentos de rotura
1. A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e espaço
cultural
• O modelo helénico: a polis.
• O modelo romano: cidade e império.
2. Senhorio e feudalidade nas sociedades europeias entre os séculos IX
e XIII
• Particularismos do caso português.
3. Os impérios ibéricos no século XVI
• Geografia dos impérios português e espanhol:
• Áreas de exploração mercantil;
• Ocupação territorial e colonização;
António Magalhães 6
• Contactos entre povos e culturas.
3. Programa da UC HISTÓRIA I (I Semestre)

4. Renascimento e Reforma

• A civilização.

• Criação cultural e artística.

• Renovação da consciência religiosa.

• A Reforma Católica.

• As novas representações da humanidade. Encontro e choque de culturas.

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4. Objetivos, regras e momentos de avaliação
•Objetivos:

• Pretende-se que o aluno fique habilitado a demonstrar a


capacidade de:

• Identificar acontecimentos, agentes, instituições, conceções e quadros


espaciais e temporais referentes à realidade nacional, europeia e
mundial.

• Localizar no espaço e no tempo acontecimentos e processos,


identificando continuidades e mudanças.

• Relacionar fatores condicionantes da realidade histórica.

• A expressão destas competências deverá resultar num discurso


claro e estruturado, utilizando o vocabulário específico da António
História.
Magalhães 8
4. Objetivos, regras e momentos de avaliação
•Regras:
• A classificação final da unidade curricular terá a seguinte expressão:
• Realização de duas provas de avaliação sumativa, tendo, cada uma, o peso de
40% na atribuição da nota final.
• Trabalho escrito de investigação bibliográfica com um peso de 20% na
atribuição da nota final.
• Se a nota final for igual ou superior a 9,5 valores, o aluno será aprovado,
sendo a classificação final resultante do arredondamento às unidades da
nota final.
• Se a classificação final for inferior a 9,5 valores, o aluno não será aprovado.
• Momentos:
•1ª prova de avaliação sumativa: 06 Dezembro
•2ª prova de avaliação sumativa: 17 Janeiro
•Publicitação das classificações da UC:
• 08 de Fevereiro 2017
•Exame de recurso:
• 15 de Fevereiro às 19H00
António Magalhães 9
HISTÓRIA I
Aula nº 1
5. Cronograma da UC – I Semestre.

..\..\..\Doc oficiais\M23 - Cronograma (T2).pdf

António Magalhães10
6. Operacionalização da UC
• A partir de um modelo de operacionalização, pretende-se uma
intervenção dinâmica adaptada à turma concreta.

• Independentemente das adaptações decorrentes dos diferentes


ritmos e tempos de trabalho, pretende-se alcançar um modelo
coerente ao longo do ano.
•As aulas comportarão três momentos distintos:
a) Revisão dos conteúdos abordados na aula anterior:
• Correção de trabalhos realizados em contexto doméstico.
• Esclarecimento de eventuais dúvidas.
b) Conteúdo a trabalhar na aula:
• Introdução geral ao objetivo a atingir.
• Definição de conceitos.
• Desenvolvimento de atividades a partir da análise de fontes.
c) Proposta de trabalho em contexto doméstico.
• Resposta a questões;
• Breve recensão (1/2 página A4);
• Elaboração de uma questão e respectiva proposta de resolução.
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II PARTE
Introdução – Quadros espácio-
espácio-temporais:
períodos históricos e momentos de rotura

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INTRODUÇÃO CONCEPTUAL
O TEMPO E O ESPAÇO.

• O conhecimento histórico é sempre provisório, resultando de um


processo de elaboração e sistematização do conjunto das memórias.

• O conhecimento histórico num determinado tempo, resulta das


interrogações que nesse mesmo tempo são colocadas, das respostas
que se procuram, e dos conhecimentos armazenados nas obras dos
historiadores que nos precedem.

• Assim, a perspetiva de análise e avaliação de uma determinada


época, de um determinado acontecimento ou um percurso, altera-se
em função da perspetiva de observação e das reflexões já
produzidas. 13
António Magalhães
QUADROS ESPÁCIO-TEMPORAIS
• Compreender os acontecimentos, vivências e transformações
das condições de vida das gerações anteriores à nossa, implica:
• Localizar acontecimentos no tempo
tempo.
• Localizar acontecimentos no espaço
espaço.
• Interpretar os documentos, escritos ou não, que forneçam
informações, as fontes históricas.
históricas

António Magalhães17
QUADROS ESPÁCIO-TEMPORAIS
• Sistemas de contagem do tempo:
• No Ocidente o sistema de contagem do tempo segue a era cristã
cristã,
relacionando-a com o nascimento de Cristo.
• Assim, neste sistema de contagem do tempo:
• A civilização helénica desenvolveu-se entre os séculos X – II a.C. (antes de Cristo).
• A chegada da Armada de Pedro Álvares Cabral à costa brasileira em 1500.

• Na Grécia Antiga, a referência temporal era os primeiros jogos


olímpicos, correspondendo na era cristã a 776 a.C.
• Os Romanos contavam o tempo referindo-se à fundação lendária de
Roma, em 753 a.C.
• Mais tarde adotaram o calendário juliano, ou Era de César, correspondendo a
46 a.C.
• O calendário judaico inicia-se em 3761 a.C., ano considerado da
fundação do mundo.
• A era muçulmana tem por referência a fuga de Maomé para Medina,
em 622 da era cristã. António Magalhães18
QUADROS ESPÁCIO-TEMPORAIS

• Sistemas de contagem do tempo: os séculos


• Na escrita dos séculos, os historiadores recorrem, geralmente, à
numeração romana.

• Para se encontrar o século correspondente a um determinado ano,


segue-se a seguinte regra:
• Se os dois últimos algarismos do ano são “0” (zero), estes ignoram-se e
o século corresponde aos dois primeiros dígitos.
• Exemplo: 1500 ---» século XV

• Se pelo menos um dos dois últimos números do ano é diferente de “0”


(zero), adiciona-se 1, aos dois primeiros dígitos do ano, sendo esse o
século respetivo.
• Exemplo: 1501 ---» século XVI

António Magalhães19
QUADROS ESPÁCIO-TEMPORAIS
• Organização do tempo histórico: periodizações
• Em geral, os historiadores dividem o tempo histórico em períodos,
tendo por base determinados critérios.

• Tradicionalmente, a periodização mais seguida no Ocidente divide o


tempo histórico em quatro “idades”:
• Idade Antiga: da invenção da escrita, no 4º milénio a.C., até à queda do
Império Romano do Ocidente, em 476.

• Idade Média: até 1453, data da conquista de Constantinopla pelo


Império Otomano.

• Idade Moderna: até à Revolução Francesa, em 1789.

• Idade Contemporânea: desde 1789 até à atualidade.

• Na História de Portugal pode-se considerar a periodização por


dinastias.
dinastias
António Magalhães20
QUAL É A NOSSA PERCEÇÃO DE:
TEMPO?
ESPAÇO?
O QUE NOS DIZEM ALGUNS
CONCEITOS?
António Magalhães 25
I – SITUAR NO TEMPO

António Magalhães 26
D. Afonso Henriques, 1º rei de
Portugal, reinou durante o século:
• XII;
• X;
• XIII.

• «1179:
1179: Reconhecimento do título de rei a
Afonso Henriques pelo papa Alexandre III,
através da bula Manifestis Probatum.
Probatum.»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000, p.
30.
António Magalhães 27
D. João I foi proclamado rei em:
• 1383;
• 1384;
• Último quartel do século XIV.

• «1385:
1385: No decorrer das cortes de Coimbra, afastados os
outros possíveis candidatos ao trono, Dª Beatriz, D.
João e D. Dinis, os dois últimos filhos de D. Pedro I e Dª
Inês de Castro, D. João Mestre de Aviz é aclamado rei
de Portugal
Portugal..»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000,
pp. 54-55. António Magalhães 28
Vasco da Gama chegou pela 1ª vez à Índia em:
• 1489;
• 1498;
• 1500.

• «Maio de 1498:
1498: chegada de Vasco da
Gama a Calecut.
Calecut.»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000, p.
81.

António Magalhães 29
A Revolução Liberal aconteceu em Portugal a
partir de:
• 1820;
• 1755;
• 1910.
• «1820
1820:: na sequência do movimento liberal
ocorrido no Porto, a 24 de Agosto, constituiu-
constituiu-se
nesta cidade a Junta Provisional do Governo
Supremo do Reino, com o intuito de provocar a
queda da regência e fazer chegar a Lisboa a
revolução liberal.
liberal.»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000, p.
António Magalhães 30
201.
A proclamação da República ocorreu no mês de
Outubro de 1910, no dia:
• 01;
• 20;
• 05.

• «A 5 de Outubro, cerca das 10


horas da manhã, a República é
proclamada nos Paços do Concelho
de Lisboa
Lisboa..»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000, p.
261. António Magalhães 31
O regime político português conhecido como o
Estado Novo foi derrubado em:
• 1926;
• 1974;
• 1975.

• «25 de Abril de 19741974:: O MFA


consegue fazer cair a mais velha e
conservadora ditadura europeia.
europeia.»
• Rodrigues, António Simões, coord., História de Portugal em datas, Lisboa: Temas e debates, 2000, p.
387.
António Magalhães 32
II – SITUAR NO ESPAÇO

António Magalhães 33
A Grécia é um conjunto de ilhas banhado pelo:

• Mar Báltico;
• Oceano Atlântico;
• Mar Mediterrâneo.

António Magalhães 34
Roma, enquanto centro do Império Romano localizava-
localizava-se na:
• Península Romana;
• Península Itálica;
• Península de Hércules.

«A típica forma de “bota” da Península


Itálica torna-a única e universalmente
reconhecível em todos os atlas.»
Grande atlas do século XXI, vol. 3,
Lisboa: Planeta Agostini, 2005, p. 294.

António Magalhães 35
A ilha de S. Jorge pertence ao arquipélago:
• Madeira;
• Açores;
• Central.
Arquipélago dos Açores

António Magalhães 36
O Cabo da Boa Esperança localiza-
localiza-se:

• Na costa sul da África;


• Na Índia;
• Na costa brasileira.

António Magalhães 37
Para chegar à Índia, a partir de • Este
Este;;
Portugal, Vasco da Gama navegou em • Leste;
Leste;
direção a: • Sul
Sul..

António Magalhães 38
Em 28 de Maio de 1926 o percurso das tropas revoltosas fez-
fez-se no
sentido:

• Leste – Oeste;
• Braga – Lisboa;
• Sul – Norte.

António Magalhães 39
III – DOMINAR CONCEITOS

António Magalhães 40
Entende-se por pólis um conjunto de pessoas que vive
Entende-
em comunidade e se auto
auto--administra.
administra. Era um modelo
de organização característico da:

• Civilização romana;
• Cidade medieval;
• Civilização grega.
«Se os Helenos descobriram a democracia, foram também eles que
criaram a teoria política - a arte de chegar a decisões gramas à
discussão pública. Nisso Atenas teve papel de realce. Foi nessa pólis
que primeiro se refletiu sistematicamente na realidade política,
observando-a, descrevendo-a, comentando-a; foi aí que em
definitivo se formularam teorias políticas.»
FERREIRA, José Ribeiro – A democracia na Grécia antiga, Coimbra: Minerva, 1990. p. 14.
António Magalhães 41
Ao falarmos em romanização, referimo-
referimo-nos ao
processo de incorporação dos principais modelos da
civilização romana:
• Nos modelos de construção urbana;
• Na legislação atual;
• Na vivência diária dos povos dominados por Roma.

«Assim, nos locais onde o fenómeno urbano já


existia, a romanização consistiu na progressiva
assimilação dos hábitos e instituições romanas.
romanas.»
FABIÃO, Carlos – O passado proto-histórico e romano. In MATTOSO, José, (dir.) História de Portugal.
Lisboa: Editorial Estampa, 1997. Vol. 1. p. 233.

António Magalhães 42
Durante a Idade Média, observa-
observa-se em muitas regiões da
Europa um modo de organização social e político baseado
nas relações servo
servo--contratuais, geralmente designado por:
por:
• Feudalismo;
• Servidão;
• Escravidão.

«Uma só palavra caracteriza o sistema social e


político da Europa do Ano Mil: feudalismo
feudalismo. Este
termo ambíguo designa quer todo o sistema quer
a classe social que dominava esse sistema com os
ritos que lhe eram próprios..»
CARPENTIER, Jean, LEBRUN, François (dir.) – História da Europa, Lisboa: Editorial Estampa, 1996. p. 153.
António Magalhães 43
Em História, designa-
designa-se por Idade Média um período
de tempo geralmente enquadrado entre:
entre:

• Séculos V e XI;
• Séculos IV e X;
• Antiguidade e Idade Moderna.
«A Idade Média é um período da história da Europa entre os
séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do
Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A
Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História
ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade
Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade
Média.»
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
António Magalhães 44
O mapa habitualmente designado por Mapa Cor de Rosa
representa as pretensões portuguesas sobre:
sobre:

• A união terrestre entre Angola e


Moçambique;
• As possessões coloniais em
África;
• Os territórios da Índia.

António Magalhães 45
O golpe de Estado de 5 de Outubro de 1910,
1910,
representou a implantação do
do::
• Regime republicano;
• Regime presidencial;
• Estado absolutista.
«Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910, quinta-feira,
cerca das 9 horas, alguns membros do directório do
Partido Republicano, entraram no edifício da Câmara
Municipal de Lisboa, subiram ao andar superior, vieram à
varanda e, perante uma pequena multidão, proclamaram
a República..»
MATTOSO, José, dir., História de Portugal, vol. 6, Lisboa: Editorial Estampa, Lda, 1998, p. 291.
António Magalhães 46
O regime político do Estado Novo era
caracterizado por
por::
• Culto da figura do Primeiro Ministro;
• Realização de eleições livres;
• Um modelo de Estado corporativo.

«É justamente em torno do carácter corporativo


do Estado Novo que (….) se dá o compromisso
decisivo da Constituição de 1933; o que ordena os
restantes, e com cuja alteração todos eles num
sentido ou noutro se ressentiram..»
LUCENA, Manuel, A evolução do sistema corporativo português, vol. I, Lisboa: Perspectivas e Realidades,
1976, p. 122. António Magalhães 47
A cidade no mundo mediterrânico
antigo: espaço político e espaço
cultural

António Magalhães 48
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

Mar Mediterrâneo (atualidade)

António Magalhães 49
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

Arquipélago grego António Magalhães 50


A cidade no mundo
mediterrânico antigo:
espaço político e
espaço cultural

Arquipélago grego

Representação do relevo

António Magalhães 51
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 O tempo e o espaço.

• Entre os séculos X e II a. C.

• Costa ocidental da Ásia menor e Grécia Continental, bacia do


Mediterrâneo central e oriental.

• Espaço marcado pela profusão de ilhas com morfologia


acidentada.

• Baías rochosas e terreno montanhoso potenciam a defesa perante


o invasor.

António Magalhães52
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 O tempo e o espaço.

• O perfil do terreno dificultava o estabelecimento de redes de


cooperação e uma centralização do poder.

• O isolamento induz o desenvolvimento de cidades-estado, em


regime de autarcia.

• Grande variedade de modelos de vida, moeda, sistema de pesos e


medidas e divindades.

• Apesar da variedade, os habitantes das diferentes cidades-estado


assumiam elementos comuns de identidade, favorecidos por
séculos de convivência.
António Magalhães53
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 Fontes para o conhecimento

• Poemas homéricos: permitem entender algumas das linhas


mestras que enformarão a cultura grega e alguns dos valores do
mundo moderno.

• Conjunto de valores e de normas de convívio entre os homens e a


divindade.

• O aconselhar da participação no aperfeiçoamento das instituições.

• Pugnar pela justiça.

António Magalhães 54
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 Fontes para o conhecimento


• Filosofia e ciência: através de alguns dos mais brilhantes
pensadores da Antiguidade.
• Pré-socráticos e a explicação cosmológica, através dos primeiros
princípios: água, ar e fogo, ou o conjunto de 4 princípios: água, terra,
ar e fogo.
• Os estudos de matemática e astronomia, com Tales e Parménides,
entre outros.
• Sócrates (cª 469 – 399 a.C.) e o elogio da virtude e do domínio de si
mesmo.
• Platão (429 – 347 a.C.) expondo as suas ideias através do diálogo, da
discussão dialéctica e do mito. Fundador da academia.
• Aristóteles (384 - 322 a.C.) e uma profunda obra que abrange
múltiplos temas. Fundou o liceu, onde, possivelmente, se procedia a
António Magalhães 55
algum tipo de experimentação
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 Fontes para o conhecimento


• A historiografia - a noção de três grandes divisões temporais:
presente, passado e futuro.
• Presente nos poemas homéricos, bem como do passar das gerações,
havendo diferenças qualitativas entre elas.

• Ao longo da época arcaica, surgem os relatos de viagens por mar, os


périplos.

• Registam-se datas de fundação de cidades.

• Criam-se genealogias, fazendo a ligação dos heróis do passado às


famílias nobres de então.

• Hecateu de Mileto, atribui a cada geração um ciclo de 40 anos e cria


António Magalhães 56
uma cronologia.
A cidade no mundo mediterrânico antigo: espaço político e
espaço cultural

 Fontes para o conhecimento


• Heródoto (cª 488 - ) tem a consciência que a História deve ser
imparcial, perpetuar o passado, exaltar os feitos gloriosos e
encontrar as causas dos eventos.
• Utiliza fontes orais, escritas e arqueológicas.
• Não conseguindo informações, acolhe a tradição, mas introduzindo a
reflexão.
• Transmite a ideia do homem como um ser precário e sujeito à
mutabilidade.
•O teatro
• Nasce por volta do século VI a.C.
• Ésquilo, Sófocles, Eurípedes ou Aristófones.
António Magalhães 57
(…)
Sei que o melhor de mim está p’ra chegar!
Sei que o melhor de mim está por chegar.
Sei que o melhor de mim está p’ra chegar.
AC Firmino

António Magalhães 58
Fim

Até à semana!

António Magalhães
Arquipélago grego
Obrigado! 59

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