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ERNANI FIGUEIRAS: PIMENTEL: =~ —Titulo da obra: Brasilia Secreta
Autores: lara Kern, Ernani Figueiras Pimentel
Portico Editora
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Marcos Aurélio Pereira Norma Suely A. P, Pimentel
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CAPA ILUSTRACAO
Comunicata Gil Ferreira
Foto: Cristiane Sérgio
FOTOS .
Memorial JK, LBV, SETUR-DF,
Plato Filmes, Editora VESTCON
Kern, lara.
Brasflia Secreta / lara Kern, Ernani Figueiras
K39b Pimentel. - Brasflia: Pértico, 2000.
112p.
1, Hist6ria Geral. 2. Investigac3o Histérica.
3. Brasflia-Histéria, 4, Egito-Histéria, 5. Budismo.
6, Hindufsmo. 7. Ocultismo, 1, Pimentel, Ernani_
Figueiras. II. Titulo.
ISBN: 85.7400-103-1
CDD: 909
CDU; 930.9
Bibliotecdria: Cristiane Lenza - CRB n. 1603naury Ouriques
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Te MMCeT CCW ree Meno TOM Con EL ane Sec Moe
brigada pela inspiragao.
Grande esposo ¢ companheiro, no mar, no ar € no deserto,
OTTO eRe SMe an COLL Lon fotografan-
TONG EULER MET ice CSE UOC Ue renee
ara aliviar o calor causticante do deserto de Oxirrinco, hoje
-Banassa. Navegando as aguas do Nilo, vejo-me a seu lado,
» convés do navio do Dr, Jordi Clos, a cabega recostada em
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locé esteve presente em tudo, observando, dando sua opiniao,
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Dedico esta pagina a sua PROSE meee ee OR Cae LS
RUC a ORC aCe Ce ne Ran arco
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ma pequena homenagem que presto ao Bie TCoy menor LeL Tosa Lcd
NORE ReC LCS MLE er eee mee tenho também 0
ivilégio de chamar Amaury Ouriques.
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sETr m eer ai)girs tenia ER
A minha esposa Norma
pelo apoio incondicional
pelo carinho e dedicagao
pelo trabalho e criatividade
pelo companheirismo e
pelo Amor.
Ernanimeu esposo, filhos e netos, que sempre me incentivaram,
todos os momentos.
embaixador do Egito no Brasil, Hussein Cherif, e ao go-
dor Prates da Silveira que me trouxeram pela I* vez a
jlia, em 1974, para proferir algumas palestras sobre o
ito, como egiptdloga.
Dr. Newton Egydio Rossi, grande amigo que apadrinhou a
pre) sobre a Tese, dando o nome de "A Longa
ninhada das Piramides a Brasilia" no ano de 1976. Mais
le a Tese recebe o titulo "De Akhenaton a J.K. - Das
ides a Brasilia". Dr. Newton Egydio Rossi nos acom-
hoje no projeto Brasilia Secreta.
Cel, Affonso Heliodoro dos Santos, que foi diretor do
ae J.K. e é diretor do Instituto Histérico e Geografico
Brasil, que nos acompanha neste trabalho desde 1993.
Gal. Moacyr de Mendonga Uchéa (em meméria), meu
TAMER MOMO MINTO TMM e Na reel eerie)
na formagao da UPIS (Unido Pioneira de Integragao
ial) em Brasilia, onde lecionei por muitos anos.
\ de jornalista brasiliense, Marlene Galeazzi, que viu pela
oe a Tese escrita em 1978, e divulgou-a de imediato em
is Os jornais e televisGes, antes mesmo de passar a livros e
ies Hoje também nos acompanha no projeto.
Ao ed Ernani Figueiras Pimentel, cujo interesse pela
ene) levou a viajar com sua esposa e uma equipe de filma-
ao Egito, a fim de confirmar a Tese de Akhenaton a J.K.,
St eur na) CME meee
Dro tesee! Norma Pimentel que, com carinho especial,
cuidou da apresentagao total do livro, nos minimos detalhes,
Panter meus agradecimentos,
ait lara KernApresentacao
) destino nos trouxe a lara
Kern (ambigitidade intencional) ¢ surgin a vontade irrepri-
mivel de reeditar sua tese De Akhenaton a JK - Das Pirdmides
a Brastlia.
Preenchidas as formalidades legais, passamos a nos
encontrar diariamente e, tomados de um clima energético
fortissimo, os textos, as emendas e as novas descobertas foram
jorrando com uma naturalidade tao fantastica que em poucos.
dias, numa simbiose de idéias nitidamente paranormal, con-
cluimos nossos trabalhos ¢ decidimos viajar ao Egito e aos
musecus de Luxor, Cairo, Paris e Londres (Louvre e Briténico)
para buscar os elementos necessarios a irrefutabilidade de nos-
sas afirmagdes.
Nossa pesquisa de campo inclui experiéncias pessoais e
levantamentos de dados nesses museus, nas grandes piramidesde Gizé, Sakara (piramide e mastabas), nos tem-
plos de Luxor, Karnak, Edfu, Kom-Ombo,
Philae, nas tumbas do Vale do Reis, do Vale das
Rainhas, e de Abu-Simbel... nas ruinas da antiga
cidade de Akhetaton, hoje na cidade de Tell-El-
Amarna... inclui também leitura de vasta biblio-
grafia e artigos de revistas internacionais e até
mesmo um importantissimo trabalho do Museu
de Boston que nos chegou as maos gratuitamente
no y6o de Cairo para Assuan, publicado na
Horus, revista de bordo da companhia aérea
egipcia.
Este livro que vocé vai ler é uma evolugao
do anterior e uma alavanca para os que no futuro
virdo a fim de apoiar e enriquecer a tese levanta-
da por essa arquedloga e egiptéloga, consciente e
sensitiva, lara Kern.
No livro A Neva Capital, escrito em 1957
por Peixoto da Silveira, sobre a criagdo de
Brasilia, editado pela Pongetti, na pagina 281,
lé-se 0 seguinte:
No dia 12 de marco (de 1957), reuniu-se a
Comissdo Julgadora do Concurso instituido hd
varios meses, para escolha do Plano Piloto da
Nova Capital do Brasil. Foi a Comissdo, sob a
presidéncia do Sr. Israel Pinheiro (Presidente da
NOVACAP), integrada pelos Senhores Willian
Holford, inglés, Stavro Papadaki, norte-ameri-
cano, André Sive, francés, Horta Barbosa, do
Clube de Engenharia e Paulo Antunes Ribeiro,
do Instituto dos Arquitetos do Brasil.Nada menos que 26 projetos, de autoria de
66 profissionais brasileires, concorreram, A 16
de marco, a referida Comissdo concluiu o julga-
mento. Cam un vote discardante, os prémios
foram concedidos na seguinte ordem:
T° lugar — Licio Costa — Cr$ 1.000.000,00
2° lugar — Ney Goncalves, Baruch Milman,
Jodo Henrique Rocha — Cr$ 500.000,00
3° e 4° lugares — Projeto de M. Roberto e de
Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar e L. R.
Carvalho Franco — Cr$ 700.000,00 (400 e mais
300).
5° lugar — Henrique E. Mindin e Giancarlo
Palanti — Construtec S.A, — Carlos Cascaldi,
Jodo Villanova Artigas, Mdrio Wagner Vieira e
Paulo de Camargo e Almeida — Cr$ 200.000,00
(para cada um dos projetos).
O plane vencedor, projeto n° 22, de autoria
do Professor Licio Costa, foi considerado genial,
especialmente pelo arquiteto inglés, Sir William
Holford. Trata-se de uma original concepgao
urbanistica, exposta em resumido esbogo, sem
detalhes. Tem a forma de uma larga cruz, ou de
um avido, nao existindo cruzamento de transito.
O primeiro detalhe a chamar a atengao é que
entre intmeras maquetes sofisticadissimas e
carissimas — por exemplo, a Construtec gastara
quatrocentos mil cruzeiros para apresentar seu
projeto, desdobrado em maquetes, grificos colo-
ridos, quadros de aluminio... — foi escolhido o
plano de apresentagio mais simples e improvi-sado — papel comum, lapis, tinta, borracha e 64
horas de trabalho.
O segundo € que desde o julgamento e a
aprovacdo do projeto (16 de margo de 1957) até
a inauguragao de Brasilia, como capital dos
brasileiros (21 de abril de 1960), decorreram
to-somente 3 anos e | més.
O terceiro, ¢ que mais chama a atengiio, €
que o professor Lticio Costa nem pretendia con-
correr e apresentou apenas um esbogo. Leiam-se
suas palavras iniciais:
Desejo inicialmente desculpar-me perante a
diregdo da Companhia Urbanizadora e a
Comissdo Julgadora do Concurso pela apresen-
tacao sumdria do partido aqui sugerido para a
nova Capital, e também justificar-me.
Nao pretendia competir e, na verdade, nao
concorre — apenas me desvencilho de uma
solugdo posstvel, que nao foi procurada mas
surgiu, por assim dizer, jd pronta. :
Outros detalhes impressionantes sao que:
1°) a "solugao" nao foi procurada pelo vencedor
mas surgiu j4 "pronta" (de onde?), 2°) que o
vencedor nao pretendera concorrer mas se senti-
ra obrigado a "se desvencilhar" do que the fora
transmitido (por quem?).
Caro leitor, apos a leitura deste livro, releia
esta pagina e conclua vocé mesmo.
E um desafio gostoso, que lhe trard surpre-
sa e muito prazer.
Professor Ernani Figueiras PimentelSUMARIO
‘sclarecimentos preliminares sobre 0 Antigo Egito.........0 17
Onde estamos hoje ee}
ida de Philae ea Ermida D.Bosce
(\O lago Moeris eo
Duero
AVC RU COa IEE
toe Arquitetura de Brasilia....39
1: Ocultismo, Numerolog
Simbologia. Coincidénci
PO Oe AM SOMA CULL CUnemeG MUM Cer LCC SOLS LLCS COD
ULC dA ee W scart] (1), ®, Cereeerreereen gern ITE errr Re ree 66
TO AO
TOR controle da ener-
ia vital dos que a ela
“iam (uso medicinal da
~ energia), em Brasilia, hd uma
pirimide escalonada, a piramide
da CEB — Centrais Elétricas de
Brasilia, construida para controlar e supervi-
sionar o sistema de energia elétrica da cidade,
coincidentemente, e nado intencionalmente nas
dimensées da de Sakara.
\+
O arquiteto da piramide da CEB, Gladson da Rocha, que,
a convite de Oscar Niemeyer, fez parte da equipe inicial de
arquitetos do Departamento de Urbanismo e Arquitetura —
DUA — da NOVACAP, que desenvolveu o Plano Piloto de
Lucio Costa e os projetos de arquitetura programados para
B e que também iriam dar condigGes para a inauguragao
da nova capital em 21 de abril de 1960, relata o que se segue,
em entrevista concedida ao professor Ernani F, Pimentel:
Prof. Ernani: Quando o incumbiram de projetar o edi-
Pe cee seem rnc
ficio da CEB na L2, por que o senhor escolheu a forma de
piramide?
Dr. Gladson: Nao optei pela forma de pirémide. Sen-
tei-me para trabalhar num projeto que poderia durar 10, 20,
40 dias. Depois de alguns dias necessdrios para pensar e
analisar 0 programa proposto, em poucos segundos nasceu a
idéia bésica do projeto. Posto em maquete preliminar, ime-+
Hlitaniente verifiquet que era uma pirdmide.
q Prof. Ernani: Uma pirdmide escalonada com vértice
Hhineado.
Dr. Gladson: Sim, uma pirdmide escalonada com vértice
fruneado
LY
tld dla pire
facleristicas?
Dr, Gladson: Sabia, pela minha formagéo de arquiteto,
nani: Naquela época o senhor sabia da existén-
fgito, com essas mesmas ca-
nide de Sakara, no
_ fitiisel em pirdmide, e muito menos em Sakara.
Prof. Ernani: Quais as dimensdes da
plimide da CEB?
Dr. Gladson: 15m de altura por 32m de base.
Prof. Ernani: A pirdmide de Sakara, hoje,
fiede 61m de altura, e tudo leva a crer quetenha tido aproximadamente essa mesma altura na época de
sua construgdo, Porém, a base frontal, hoje medindo 125 me-
iros, com certeza era maior, pois, com o tempo, foram reti-
radas pedras de todos os lados por raz6es e para finalidades
diversas. Pode-se observar que deveria ter uns dois metros a
mais de cada lado da base, 0 que mostra terem as duas
pirdmides a mesma proper¢ao.
Dr. Gladson: E verdade, e vou confessar uma coisa:
depois da confecgdo da maquete, lembrei-me de algo que me
aconteceu na cidade de Los Angeles (centro), California,
quando por Id passei nos anos 50. Eu andava por uma cal¢a-
da na Hill St. quando, em direcdo oposta, vinha uma joven —
senhora que a uns oito metros de distancia olhou fixamente
para mim, levantando os bragos e dizendo em voz alta: “E
incrivel o gue estou vendo, serd posstvel?” Eu achei estranhoDr, Gladson:
Pla! sciu tudo junto.
lrof. Ernani: O senhor sabia que ele tem a forma de um
jilivaro estilizado?
Dr, Gladson: Na época ndo me dei conta. Vim a notd-lo
Widide a professora lara Kern chamou minha atengdo para o
: projeto meu. Na minha concepcdo espa-
nani: Dr: Gladson, obrigado por sua entrevista.
(Comoe jd vimos, 0 pdssaro Ibis, ‘no Antigo Egito, era 0
iilido das Pirdmides, especialmente em Sakara, onde se
Wiiraram mil miimias dessa ave sagrada, que inspirou a
Wit (lis vestes sacerdotais de seu arquiteto I-Em-Hotep.
_ No eilificio da pirdmide da CEB apareceu também o pas-
i thi no tragado do estacionamento fronteiriga que pode
ify lo alto e quem o fez nao sabia disso.
Nerd coincidéncia apenas?