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7 AAR AS NERN Tosa ERNANI FIGUEIRAS: PIMENTEL: =~ — Titulo da obra: Brasilia Secreta Autores: lara Kern, Ernani Figueiras Pimentel Portico Editora DistribuigZo e Vendas W3 509 Norte, Ed. CONTAG - 1° andar - CEP; 70750-500 ‘aixa Postal 6.200 - CEP: 70749-970 - Brasilia, DF - BRASIL Telefax; (061) 347-4399 - Tel: (061) 347-9576 Tele-Livros: 0800 614399 (ligagio gratuita) www. vestcon.com.br 2n00 Pértico Editora ‘Taxtos 06 direitos autorais desta obra sia reservados ¢ protegidas pela Lei n? 9.610, de 19/2/98, Proibida a reprodugio cde qualquer parte deste livro, sem autorizay0 prévia expressa por escrito do autor e da editor. par quaisquer meios cempregados, sejam eletrOnicos, mecinicos, videosrificos. fonogrificos, repeogrficos, microfflmicos, fotogrificos, grit ficos ow qutras, Essas proibigdes aphicam-se também a editoragio da obra, bem como as suas caracierfsticas grfieas. EDITORAGAO ELETRONICA. DIRECAO DE PRODUGAO Marcos Aurélio Pereira Norma Suely A. P, Pimentel Valdemar Carneiro de Almeida COORDENACAO DE EDITORIA REVISAO- Rosfingela Sandy Tiago Alessandra Serrazes . i Feranda Oliveto COORDENACAO DE PRODUCAG Isabel Pitaluga Peret Sandra Lessa Norma Viana T. Amaral Regina Mara M. Luna PROJETO GRAFICO Roscli Antonia da Silva Daniel Gorjux CAPA ILUSTRACAO Comunicata Gil Ferreira Foto: Cristiane Sérgio FOTOS . Memorial JK, LBV, SETUR-DF, Plato Filmes, Editora VESTCON Kern, lara. Brasflia Secreta / lara Kern, Ernani Figueiras K39b Pimentel. - Brasflia: Pértico, 2000. 112p. 1, Hist6ria Geral. 2. Investigac3o Histérica. 3. Brasflia-Histéria, 4, Egito-Histéria, 5. Budismo. 6, Hindufsmo. 7. Ocultismo, 1, Pimentel, Ernani_ Figueiras. II. Titulo. ISBN: 85.7400-103-1 CDD: 909 CDU; 930.9 Bibliotecdria: Cristiane Lenza - CRB n. 1603 naury Ouriques Meta e aw iC ome SEM Uue tc ee a SLUG) Te MMCeT CCW ree Meno TOM Con EL ane Sec Moe brigada pela inspiragao. Grande esposo ¢ companheiro, no mar, no ar € no deserto, OTTO eRe SMe an COLL Lon fotografan- TONG EULER MET ice CSE UOC Ue renee ara aliviar o calor causticante do deserto de Oxirrinco, hoje -Banassa. Navegando as aguas do Nilo, vejo-me a seu lado, » convés do navio do Dr, Jordi Clos, a cabega recostada em STU nee locé esteve presente em tudo, observando, dando sua opiniao, Fase mean TE Cem reve Dedico esta pagina a sua PROSE meee ee OR Cae LS RUC a ORC aCe Ce ne Ran arco Coon ma pequena homenagem que presto ao Bie TCoy menor LeL Tosa Lcd NORE ReC LCS MLE er eee mee tenho também 0 ivilégio de chamar Amaury Ouriques. @ sETr m eer ai) girs tenia ER A minha esposa Norma pelo apoio incondicional pelo carinho e dedicagao pelo trabalho e criatividade pelo companheirismo e pelo Amor. Ernani meu esposo, filhos e netos, que sempre me incentivaram, todos os momentos. embaixador do Egito no Brasil, Hussein Cherif, e ao go- dor Prates da Silveira que me trouxeram pela I* vez a jlia, em 1974, para proferir algumas palestras sobre o ito, como egiptdloga. Dr. Newton Egydio Rossi, grande amigo que apadrinhou a pre) sobre a Tese, dando o nome de "A Longa ninhada das Piramides a Brasilia" no ano de 1976. Mais le a Tese recebe o titulo "De Akhenaton a J.K. - Das ides a Brasilia". Dr. Newton Egydio Rossi nos acom- hoje no projeto Brasilia Secreta. Cel, Affonso Heliodoro dos Santos, que foi diretor do ae J.K. e é diretor do Instituto Histérico e Geografico Brasil, que nos acompanha neste trabalho desde 1993. Gal. Moacyr de Mendonga Uchéa (em meméria), meu TAMER MOMO MINTO TMM e Na reel eerie) na formagao da UPIS (Unido Pioneira de Integragao ial) em Brasilia, onde lecionei por muitos anos. \ de jornalista brasiliense, Marlene Galeazzi, que viu pela oe a Tese escrita em 1978, e divulgou-a de imediato em is Os jornais e televisGes, antes mesmo de passar a livros e ies Hoje também nos acompanha no projeto. Ao ed Ernani Figueiras Pimentel, cujo interesse pela ene) levou a viajar com sua esposa e uma equipe de filma- ao Egito, a fim de confirmar a Tese de Akhenaton a J.K., St eur na) CME meee Dro tesee! Norma Pimentel que, com carinho especial, cuidou da apresentagao total do livro, nos minimos detalhes, Panter meus agradecimentos, ait lara Kern Apresentacao ) destino nos trouxe a lara Kern (ambigitidade intencional) ¢ surgin a vontade irrepri- mivel de reeditar sua tese De Akhenaton a JK - Das Pirdmides a Brastlia. Preenchidas as formalidades legais, passamos a nos encontrar diariamente e, tomados de um clima energético fortissimo, os textos, as emendas e as novas descobertas foram jorrando com uma naturalidade tao fantastica que em poucos. dias, numa simbiose de idéias nitidamente paranormal, con- cluimos nossos trabalhos ¢ decidimos viajar ao Egito e aos musecus de Luxor, Cairo, Paris e Londres (Louvre e Briténico) para buscar os elementos necessarios a irrefutabilidade de nos- sas afirmagdes. Nossa pesquisa de campo inclui experiéncias pessoais e levantamentos de dados nesses museus, nas grandes piramides de Gizé, Sakara (piramide e mastabas), nos tem- plos de Luxor, Karnak, Edfu, Kom-Ombo, Philae, nas tumbas do Vale do Reis, do Vale das Rainhas, e de Abu-Simbel... nas ruinas da antiga cidade de Akhetaton, hoje na cidade de Tell-El- Amarna... inclui também leitura de vasta biblio- grafia e artigos de revistas internacionais e até mesmo um importantissimo trabalho do Museu de Boston que nos chegou as maos gratuitamente no y6o de Cairo para Assuan, publicado na Horus, revista de bordo da companhia aérea egipcia. Este livro que vocé vai ler é uma evolugao do anterior e uma alavanca para os que no futuro virdo a fim de apoiar e enriquecer a tese levanta- da por essa arquedloga e egiptéloga, consciente e sensitiva, lara Kern. No livro A Neva Capital, escrito em 1957 por Peixoto da Silveira, sobre a criagdo de Brasilia, editado pela Pongetti, na pagina 281, lé-se 0 seguinte: No dia 12 de marco (de 1957), reuniu-se a Comissdo Julgadora do Concurso instituido hd varios meses, para escolha do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil. Foi a Comissdo, sob a presidéncia do Sr. Israel Pinheiro (Presidente da NOVACAP), integrada pelos Senhores Willian Holford, inglés, Stavro Papadaki, norte-ameri- cano, André Sive, francés, Horta Barbosa, do Clube de Engenharia e Paulo Antunes Ribeiro, do Instituto dos Arquitetos do Brasil. Nada menos que 26 projetos, de autoria de 66 profissionais brasileires, concorreram, A 16 de marco, a referida Comissdo concluiu o julga- mento. Cam un vote discardante, os prémios foram concedidos na seguinte ordem: T° lugar — Licio Costa — Cr$ 1.000.000,00 2° lugar — Ney Goncalves, Baruch Milman, Jodo Henrique Rocha — Cr$ 500.000,00 3° e 4° lugares — Projeto de M. Roberto e de Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar e L. R. Carvalho Franco — Cr$ 700.000,00 (400 e mais 300). 5° lugar — Henrique E. Mindin e Giancarlo Palanti — Construtec S.A, — Carlos Cascaldi, Jodo Villanova Artigas, Mdrio Wagner Vieira e Paulo de Camargo e Almeida — Cr$ 200.000,00 (para cada um dos projetos). O plane vencedor, projeto n° 22, de autoria do Professor Licio Costa, foi considerado genial, especialmente pelo arquiteto inglés, Sir William Holford. Trata-se de uma original concepgao urbanistica, exposta em resumido esbogo, sem detalhes. Tem a forma de uma larga cruz, ou de um avido, nao existindo cruzamento de transito. O primeiro detalhe a chamar a atengao é que entre intmeras maquetes sofisticadissimas e carissimas — por exemplo, a Construtec gastara quatrocentos mil cruzeiros para apresentar seu projeto, desdobrado em maquetes, grificos colo- ridos, quadros de aluminio... — foi escolhido o plano de apresentagio mais simples e improvi- sado — papel comum, lapis, tinta, borracha e 64 horas de trabalho. O segundo € que desde o julgamento e a aprovacdo do projeto (16 de margo de 1957) até a inauguragao de Brasilia, como capital dos brasileiros (21 de abril de 1960), decorreram to-somente 3 anos e | més. O terceiro, ¢ que mais chama a atengiio, € que o professor Lticio Costa nem pretendia con- correr e apresentou apenas um esbogo. Leiam-se suas palavras iniciais: Desejo inicialmente desculpar-me perante a diregdo da Companhia Urbanizadora e a Comissdo Julgadora do Concurso pela apresen- tacao sumdria do partido aqui sugerido para a nova Capital, e também justificar-me. Nao pretendia competir e, na verdade, nao concorre — apenas me desvencilho de uma solugdo posstvel, que nao foi procurada mas surgiu, por assim dizer, jd pronta. : Outros detalhes impressionantes sao que: 1°) a "solugao" nao foi procurada pelo vencedor mas surgiu j4 "pronta" (de onde?), 2°) que o vencedor nao pretendera concorrer mas se senti- ra obrigado a "se desvencilhar" do que the fora transmitido (por quem?). Caro leitor, apos a leitura deste livro, releia esta pagina e conclua vocé mesmo. E um desafio gostoso, que lhe trard surpre- sa e muito prazer. Professor Ernani Figueiras Pimentel SUMARIO ‘sclarecimentos preliminares sobre 0 Antigo Egito.........0 17 Onde estamos hoje ee} ida de Philae ea Ermida D.Bosce (\O lago Moeris eo Duero AVC RU COa IEE toe Arquitetura de Brasilia....39 1: Ocultismo, Numerolog Simbologia. Coincidénci PO Oe AM SOMA CULL CUnemeG MUM Cer LCC SOLS LLCS COD ULC dA ee W scart] (1), ®, Cereeerreereen gern ITE errr Re ree 66 TO AO TOR controle da ener- ia vital dos que a ela “iam (uso medicinal da ~ energia), em Brasilia, hd uma pirimide escalonada, a piramide da CEB — Centrais Elétricas de Brasilia, construida para controlar e supervi- sionar o sistema de energia elétrica da cidade, coincidentemente, e nado intencionalmente nas dimensées da de Sakara. \ + O arquiteto da piramide da CEB, Gladson da Rocha, que, a convite de Oscar Niemeyer, fez parte da equipe inicial de arquitetos do Departamento de Urbanismo e Arquitetura — DUA — da NOVACAP, que desenvolveu o Plano Piloto de Lucio Costa e os projetos de arquitetura programados para B e que também iriam dar condigGes para a inauguragao da nova capital em 21 de abril de 1960, relata o que se segue, em entrevista concedida ao professor Ernani F, Pimentel: Prof. Ernani: Quando o incumbiram de projetar o edi- Pe cee seem rnc ficio da CEB na L2, por que o senhor escolheu a forma de piramide? Dr. Gladson: Nao optei pela forma de pirémide. Sen- tei-me para trabalhar num projeto que poderia durar 10, 20, 40 dias. Depois de alguns dias necessdrios para pensar e analisar 0 programa proposto, em poucos segundos nasceu a idéia bésica do projeto. Posto em maquete preliminar, ime- + Hlitaniente verifiquet que era uma pirdmide. q Prof. Ernani: Uma pirdmide escalonada com vértice Hhineado. Dr. Gladson: Sim, uma pirdmide escalonada com vértice fruneado LY tld dla pire facleristicas? Dr, Gladson: Sabia, pela minha formagéo de arquiteto, nani: Naquela época o senhor sabia da existén- fgito, com essas mesmas ca- nide de Sakara, no _ fitiisel em pirdmide, e muito menos em Sakara. Prof. Ernani: Quais as dimensdes da plimide da CEB? Dr. Gladson: 15m de altura por 32m de base. Prof. Ernani: A pirdmide de Sakara, hoje, fiede 61m de altura, e tudo leva a crer que tenha tido aproximadamente essa mesma altura na época de sua construgdo, Porém, a base frontal, hoje medindo 125 me- iros, com certeza era maior, pois, com o tempo, foram reti- radas pedras de todos os lados por raz6es e para finalidades diversas. Pode-se observar que deveria ter uns dois metros a mais de cada lado da base, 0 que mostra terem as duas pirdmides a mesma proper¢ao. Dr. Gladson: E verdade, e vou confessar uma coisa: depois da confecgdo da maquete, lembrei-me de algo que me aconteceu na cidade de Los Angeles (centro), California, quando por Id passei nos anos 50. Eu andava por uma cal¢a- da na Hill St. quando, em direcdo oposta, vinha uma joven — senhora que a uns oito metros de distancia olhou fixamente para mim, levantando os bragos e dizendo em voz alta: “E incrivel o gue estou vendo, serd posstvel?” Eu achei estranho Dr, Gladson: Pla! sciu tudo junto. lrof. Ernani: O senhor sabia que ele tem a forma de um jilivaro estilizado? Dr, Gladson: Na época ndo me dei conta. Vim a notd-lo Widide a professora lara Kern chamou minha atengdo para o : projeto meu. Na minha concepcdo espa- nani: Dr: Gladson, obrigado por sua entrevista. (Comoe jd vimos, 0 pdssaro Ibis, ‘no Antigo Egito, era 0 iilido das Pirdmides, especialmente em Sakara, onde se Wiiraram mil miimias dessa ave sagrada, que inspirou a Wit (lis vestes sacerdotais de seu arquiteto I-Em-Hotep. _ No eilificio da pirdmide da CEB apareceu também o pas- i thi no tragado do estacionamento fronteiriga que pode ify lo alto e quem o fez nao sabia disso. Nerd coincidéncia apenas?

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