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Cad c2 Curso Prof Extensivo Manha Biologicas Exatas Fisica
Cad c2 Curso Prof Extensivo Manha Biologicas Exatas Fisica
FÍSICA
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página II
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Mecânica FRENTE 1
FÍSICA A
N (V + V0)
ds Área (V x t) = –––––––––– t
N
tg = –––– t1 = V1
dt
2
N s
Área (V x t) = Vm Δt = –––– . t
t
A declividade da reta tangente à curva s = f(t), em
N
um instante t1, mede a velocidade escalar no instante t1. Área (V x t) = s
N V
Área ( x t) = . t = –––– . t
t
N V
tg = –––– = N
Área ( x t) = V
t
–1
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v (m/s) v máx
João
20,0
Maria
2,0
2–
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3. (UNESP-MODELO ENEM) – O gráfico representa a velocidade 4. (VUNESP-FMJ-2023-MODELO ENEM) – O ser humano é capaz
escalar de um nadador em função do tempo, durante um ciclo completo de correr a uma velocidade escalar de até 64,8km/h superando a
de braçadas em uma prova disputada no estilo nado de peito, em uma velocidade atingida pelo atleta jamaicano Usain Bolt, recordista mundial
piscina. dos 100m rasos — segundo estudo realizado nos Estados Unidos. O
número foi estabelecido depois que cientistas calcularam a mais alta
velocidade pela qual os músculos do corpo humano podem se mover
biologicamente.
(www.bbc.com. Adaptado.)
(www.if.ufrj.br. Adaptado.)
FÍSICA A
repetiu esse ciclo de braçadas e manteve o ritmo de seu nado cons-
tante, o número de braçadas completas dadas por ele foi em torno de Esse atleta percorreria os 100m em um intervalo de tempo de, aproxi-
a) 15. b) 20. c) 25. d) 30. e) 35. madamente,
a) 6,42s b) 6,98s c) 7,55s d) 8,68s e) 9,24s
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
v (m/s)
18,0
0 4,0 T t (s)
1) Δs = área do gráfico (V x t)
1,8 1,8 Δs = área (V x t)
Δs = (0,60 + 0,40) –––– + (0,40 + 0,20) –––– (m)
2 2 18,0
100 = (T + T – 4,0) –––––
2
Δs = 0,90 + 0,54 (m) ⇒ Δs = 1,44m
200
2T – 4,0 = ––––– 11,1
2) Sendo 36,0m o comprimento da piscina, temos: 18,0
L = n Δs 2T = 15,1 ⇒ T 7,55s
36,0 = n . 1,44
Resposta: C
n = 25
Resposta: C
–3
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v (m/s)
8,0
6,0
4,0
2,0
t(s)
0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0
FÍSICA A
d) D = 48,0m e) D = 30,0m
a = 0,40m/s2 a = 0,20m/s2
RESOLUÇÃO:
1) D = área (V x t)
6,0
D = (6,0 + 2,0) –––– + 4,0 . 6,0 (m) ⇒ D = 48,0m
2
V 4,0 m
2) a = –––– = –––– ––– ⇒ a 0,67m/s2
t 6,0 s2
Resposta: B
4–
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FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
abertura da porta no 16.o andar:
1)
V(m/s) Δt1 = 3,0s + 3,0s = 6,0s
50,0
2) Tempo gasto para atingir a velocidade escalar máxima:
2) s = área (V x t)
50,0
300 = (11,0 + T) –––––
2
3) Na fase de freada:
V – 50,0
= ––––– = –––––– (m/s2) = – 5,0m/s2
t 10,0
4) Δs = área (V x t)
|| = a = 5,0m/s2
1,0
48,0 = (T + T – 8,0) ––– ⇒ 96,0 = 2T – 8,0
Resposta: A 2
2T = 104 ⇒ T = 52,0s
Resposta: C
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3. (VUNESP-UEA-MODELO ENEM) – O gráfico mostra como varia, 4. Um motorista que atende a uma chamada de celular
em função do tempo, a posição de um corpo que se move sobre uma é levado à desatenção, aumentando a possibilidade
trajetória circular contida em um plano horizontal. de acidentes ocorrerem em razão do aumento de seu
tempo de reação. Considere dois motoristas, o primeiro atento e o
segundo utilizando o celular enquanto dirige. Eles aceleram seus carros
inicialmente a 1,00 m/s2. Em resposta a uma emergência, freiam com
uma desaceleração com módulo igual a 5,00m/s2. O motorista atento
aciona o freio à velocidade escalar de 14,0m/s, enquanto o desatento,
em situação análoga, leva 1,00 segundo a mais para iniciar a frenagem.
Que distância o motorista desatento percorre a mais do que o motorista
atento, até a parada total dos carros?
a) 2,90m b) 14,0m c) 14,5m
d) 15,0m e) 17,4m
RESOLUÇÃO:
1) Para a solução, vamos admitir que o motorista desatento
Analisando-se o gráfico, é correto afirmar que: mantenha sua aceleração escalar inicial de 1,00m/s2 até o início
de sua frenagem.
a) em algum instante entre t1 e t3, o corpo parou.
Durante 1,00s, o carro do desatento motorista aumenta sua
b) no instante t3, o corpo está em movimento retardado.
velocidade escalar em 1,00m/s, atingindo a velocidade escalar
c) no instante t2, o corpo está parado.
V1 = 15,0m/s.
d) nos instantes t1 e t2, o módulo da velocidade escalar do corpo está
FÍSICA A
A 15,0 D
14,0
a) Falsa. 4) s = área (V x t)
De t1 a t3 temos sempre V > 0
16,8 . 14,0
sA = ––––––––––– (m) = 117,6m
b) Verdadeira. 2
18,0 . 15,0
sD = ––––––––––– (m) = 135,0m
t = t3
V <> 00 movimento progressivo e retardado 2
d) Falsa. Resposta: E
e) Falsa.
t = t1 ⇔ V1 > 0
t = t3 ⇔ V3 > 0
Resposta: B
6–
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FÍSICA A
b) calcular a distância percorrida no intervalo de 0 a 30,0s.
RESOLUÇÃO:
1) V = área (a x t)
2) s = área (V x t)
40,0
s1 = (20,0 + 10,0) –––– (m) = 600m
2
10,0
s2 = (40,0 + 20,0) –––– (m) = 300m
2
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8–
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1. (MODELO ENEM) – Em julho de 1969 aconteceu a primeira Com base nessas informações, o planeta que apresenta a aceleração da
viagem tripulada à Lua. Suponha que você é um astronauta e que, gravidade mais próxima à do planeta P é:
chegando à superfície lunar, resolva fazer algumas brincadeiras para a) Júpiter b) Marte c) Netuno
testar seus conhecimentos de Física. d) Vênus e) Mercúrio
RESOLUÇÃO:
V2 = V02 + 2 Δs
V2
V2 = 0 + 2 g h ⇒ g = ––––
2h
25 64
Terra: gT = –––– Planeta P: gP = ––––
2h 2h
gP 64 64
–––– = –––– ⇒ gP = –––– . 9,8 (m/s2) ⇒ gP = 25m/s2
gT 25 25
Resposta: A
FÍSICA A
Decide então fazer o mesmo experimento na superfície da Lua, imitando
o astronauta David Randolph Scott durante a missão Apollo 15, em
1971. O resultado do experimento na Lua é que o martelo e a pena
3. (VUNESP-UEAM-MODELO ENEM) – Um garoto, segurando duas
tocaram o solo no mesmo instante, isto se explica porque:
pedras, uma em cada mão, está parado em uma ponte sobre um rio, a
a) Na Lua não existe gravidade.
45,0m de altura em relação às suas águas. No instante t = 0 ele aban-
b) Na Lua o martelo e a pena têm pesos iguais.
dona, a partir do repouso, a pedra que está em sua mão esquerda. Um
c) Na Lua o martelo e a pena têm massas iguais.
segundo mais tarde, ele joga verticalmente para baixo, da mesma altura,
d) Na Lua a aceleração da gravidade é menor do que na Terra.
a pedra que está em sua mão direita, com velocidade escalar inicial V0.
e) Na Lua não tem atmosfera e o martelo e a pena caem com acele-
Adotando-se g = 10,0m/s2 e desprezando-se a resistência do ar, o
rações iguais.
módulo de V0 para que as duas pedras toquem simultaneamente a
superfície da água é
RESOLUÇÃO:
a) 8,5 m/s. b) 10,0 m/s. c) 12,5 m/s.
A ausência de atmosfera significa que não há resistência do ar para
d) 15,0 m/s. e) 20,0 m/s.
atrapalhar a queda dos corpos.
O martelo e a pluma caem com a mesma aceleração da gravidade
lunar cuja intensidade equivale a um sexto da gravidade terrestre RESOLUÇÃO:
(gL
1,6m/s2). 1) Cálculo do tempo gasto pela 1.a pedra:
Resposta: E
s1 = V0 t + ––– t2 ↓(+)
2
2. (UERJ-2023-MODELO ENEM) – O sistema solar é formado por 10,0
45,0 = ––––– T2
planetas que apresentam diferentes acelerações da gravidade. 2
Admita que um corpo é solto em queda livre na Terra a uma altura h e T2 = 9,0 (SI) ⇒ T = 3,0 s
atinge a superfície do planeta com velocidade de módulo 5,0m/s. Admita
ainda um planeta P, também do sistema solar, em que o mesmo corpo 2) Cálculo de V0:
é solto, à mesma altura h, e atinge velocidade final de módulo 8,0m/s.
s2 = V0 t + ––– t2 ↓
Considere os valores aproximados apresentados na tabela: 2
Módulo da aceleração 45,0 = V0 . 2,0 + 5,0 . (2,0)2
Planeta
da gravidade (m/s2)
45,0 = 2,0 V0 + 20,0
Mercúrio 3,0
Vênus 8,9 25,0 = 2,0V0
–9
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4. (FEPESE-MODELO ENEM) – Segundo biólogos e veterinários, a 5. (ESCOLA NAVAL-2023-MODELO ENEM) – Observe a figura
habilidade dos gatos de sobreviver a grandes quedas é uma questão abaixo.
simples de física, biologia da evolução e fisiologia.
Em um estudo realizado em 1987, pelos veterinários Wayne Whitney e
Cheryl Mehlhaff, foram analisados casos de 132 gatos que caíram de
grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária
especializada em emergências em Nova York. Os cientistas observaram
que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de
H
atendimento de emergência para continuar vivos.
Cientistas afirmam que os corpos dos gatos foram construídos para
resistir a quedas, desde o momento em que estão em pleno ar até o
instante em que atingem o chão.
Eles possuem uma área de superfície do corpo grande em relação ao
peso, o que reduz a força de impacto em uma queda.
A velocidade escalar máxima alcançada por um gato em queda é menor L D
comparada a humanos e cavalos, por exemplo.
Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança Uma pequena pedra é lançada verticalmente para baixo, de cima de uma
uma velocidade escalar máxima (ou velocidade terminal) de cerca de passarela de altura H = 8,75m, a uma velocidade de módulo 15,0m/s,
97,2km/h, enquanto que um homem de tamanho médio chega à veloci- para atingir um automóvel de comprimento L = 3,5m, que trafega em
dade escalar máxima por volta dos 193km/h. uma rodovia plana se aproximando da passarela. No instante em que a
Adaptado de http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/03/ pedra é lançada, o automóvel está com uma velocidade de módulo
FÍSICA A
D = 3,0m
Resposta: C
10 –
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V 2 = V02 + 2 s
s = H ⇔ V = 0
2
V0
0= V02 + 2 (– g) H ⇒ H = ––––
2g
8) Na subida, o movimento é progressivo e retardado
1) O movimento do projétil é uniformemente variado (V > 0 e < 0); na descida, o movimento é retrógrado e
porque a aceleração escalar é constante e diferente acelerado (V < 0 e < 0).
de zero. Observe que, durante todo o movimento (subida e
FÍSICA A
2) Orientando-se a trajetória para cima, a aceleração descida), a trajetória é sempre orientada para cima.
escalar vale –g tanto na subida e na descida, como no 9) Gráficos cartesianos
ponto mais alto da trajetória. Para a trajetória orientada para cima e o móvel partindo
3) A partir do ponto mais alto da trajetória, o projétil in- da origem dos espaços, os gráficos do movimento de
verte o sentido de seu movimento e, portanto, sua lançamento vertical estão representados a seguir:
velocidade é nula no ponto mais alto (ponto de in-
versão).
4) O tempo de subida do projétil é calculado como se
segue:
V = V0 + t
t = ts ⇔ V = 0
V0
0 = V0 – g ts ⇔ ts = ––––
g
V 2 = V 02 + 2 s
V = Vr ⇔ s = 0
V = V’0 + t
t = tq ⇔ V = Vr = – V0
V0
– V0 = 0 – g tq ⇒ tq = ––––
g
– 11
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1. (OBF-2022) – Uma pequena pedra é lançada verticalmente para 4. (VUNESP-FMJ-MODELO ENEM) – Um garoto lança uma pedra
cima. Quando ela está no ponto mais alto de sua trajetória podemos verticalmente para cima a partir do solo no instante t = 0. O gráfico
afirmar que: representa a altura (h) dessa pedra em função do tempo.
a) suas velocidade e aceleração são nulas.
b) sua velocidade é nula e sua aceleração aponta para baixo. h (m)
c) sua velocidade é nula e sua aceleração aponta para cima.
d) sua velocidade aponta para cima e sua aceleração é nula.
1,8
e) sua velocidade aponta para baixo e sua aceleração é nula.
RESOLUÇÃO:
No ponto mais alto (ponto de inversão do movimento) a velocidade
é nula porém a aceleração é a aceleração da gravidade que é
vertical e dirigida para baixo.
Resposta: B
0 t (s)
0 = 80 – 10TS ⇒ 10TS = 80 ⇒ 2) V = V0 + t
TS = 8,0s
V = 6,0 – 10 . 0,5 (m/s)
Resposta: E
V = 1,0m/s
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
V2 = V02 + 2 s ↑
V0 = 3,0m/s
Resposta: E
12 –
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5. (VUNESP-UNIFIMES-MODELO ENEM) – No momento em que 6. Um pequeno foguete, em lançamento vertical, parte do repouso do
um jogador de basquete salta para apanhar um rebote, parece flutuar no solo terrestre e acelera até esgotar o seu combustível quando então fica
ar por alguns instantes. Isto acontece porque sua velocidade tende a sujeito à ação exclusiva da gravidade (g = 10,0 m/s2 e efeito do ar des-
diminuir quando ele se aproxima do ponto mais alto de sua trajetória. prezível).
Considere que o jogador salte verticalmente de tal forma que a variação O foguete atinge uma altura máxima H e, em seguida retorna ao solo.
máxima de altura de seu centro de massa (CM) é de 80,0cm e que a O foguete retorna ao solo em um instante T’ com velocidade escalar V’.
aceleração da gravidade no local tenha módulo igual a 10,0m/s2. O gráfico a seguir representa a velocidade escalar do foguete desde o
seu lançamento (t = 0) até o seu retorno ao solo ( t = T’)
V (m/s)
100
T’
0 10,0 20,0 t (s)
(www.vexels.com)
V’
O tempo total que o atleta passa nos 5,0cm mais altos de seu salto é
de: Determine:
FÍSICA A
a) 0,05s b) 0,10s c) 0,15s d) 0,20s e) 0,50s a) o módulo a da aceleração do foguete até esgotar o seu combustível.
b) o valor de H.
RESOLUÇÃO: c) o valor de T’, adotando-se
2 = 1,4.
d) o valor de V’.
I) O tempo gasto de B para C é o mesmo que de C para B.
RESOLUÇÃO:
II) Cálculo do tempo de queda de C para B:
a) O combustível dura até o instante t = 10,0 s
Δs = V0 t + ––– t2 ↓ ΔV 100 m
2 a = –––– = ––––– ––– ⇒ a = 10,0 m/s2
Δt 10,0 s2
5,0 . 10 – 2 = 5,0 T 2
20,0 . 100
III) Ttotal = TBC + TCB = 2T H = ––––––––– (m) ⇒ H = 1,0 . 103 m
2
Ttotal = 0,20s
c) Na descida do foguete:
Resposta: D
Δs = V0t + ––– t2 ↓ (+)
2
10,0
1000 = 0 + –––– Td2
2
T’ = 34,0 s
d) V’ = g Td
V’ = 10,0 . 102 (m/s)
V’ = 1002 m/s
V’ = – 1002 m/s
V’ = – 140 m/s
– 13
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MÓDULO 17 Vetores I
→
1. Grandezas Escalares e Vetoriais Já adiantamos que a velocidade vetorial ( V ) e a
velocidade escalar (V) têm valores instantâneos com
→
As grandezas físicas podem ser classificadas em dois intensidades iguais (앚 V 앚=앚V앚), porém a aceleração vetorial
→
grupos: as grandezas escalares e as grandezas vetoriais. ( a ) e a aceleração escalar () somente terão valores ins-
→
Uma grandeza é escalar quando tem apenas tantâneos com intensidades iguais (앚 a앚=앚 앚) quando a
intensidade, isto é, fica perfeitamente definida e caracte- trajetória for retilínea ou quando a velocidade for nula ou
rizada pelo seu valor numérico, definido por um número real ainda no ponto de inflexão de uma trajetória curva.
e uma unidade.
Ex.: comprimento, área, volume, densidade, massa, 3. Vetores
tempo, energia, pressão, potência etc.
Assim, quando dizemos que a massa de uma pessoa Para estudar as grandezas escalares, usamos o
vale 50kg, es-gotamos o assunto, não cabendo mais conjunto dos números.
nenhuma indagação sobre a massa. Para estudar as grandezas vetoriais, necessitamos de
Uma grandeza é vetorial quando exige, para sua outro conjunto cujos elementos envolvam os conceitos
completa carac- de módulo (ou valor numérico), direção e sentido. Tais ele-
terização, além de sua intensidade, a sua orientação, isto mentos são chamados de vetores.
FÍSICA A
→
é, a sua direção e sentido. Ex.: velocidade ( V ), acelera- Assim, um vetor é uma associação de três
→ → →
ção ( a ), força ( F ), impulso ( I ), quantidade de movimento atributos: módulo, direção e sentido.
→ → →
( Q), vetor campo elétrico (E), vetor indução magnética ( B). Dois vetores são iguais quando tiverem o mesmo
Para caracterizar o efeito da aceleração da gravidade, módulo, a mesma direção e o mesmo sentido.
por exemplo, devemos informar que sua intensidade vale Um vetor é constante quando tiver módulo
9,8 m/s2, sua direção é vertical e seu sentido é dirigido constante, direção constante e sentido constante.
para baixo. O vetor é simbolizado geometricamente por um
segmento de reta orientado; a direção e o sentido do seg-
Nota: É fundamental a distinção entre direção e mento orientado são os mesmos da grandeza vetorial, e
sentido. a medida do segmento orientado é proporcional à inten-
Direção é a propriedade comum a retas paralelas, sidade da grandeza vetorial.
isto é, retas paralelas têm a mesma direção.
B
O sentido é a orientação sobre uma direção.
Assim, falamos em: direção vertical, sentido para
1,5cm ®
baixo ou para cima; direção horizontal, sentido para direita F2 ®
F1
ou para esquerda. A
O
Dois carros em uma mesma rua reta, vindo um de
encontro ao outro, caminham na mesma direção e com 3,0cm
→
sentidos opostos. F1: força horizontal dirigida para a direita.
→
2. Aspecto Escalar e Vetorial F2: força vertical dirigida para cima.
→ →
Existem grandezas físicas, como a velocidade e a 앚 F1 앚 = 2 앚 F2 앚
aceleracão, que, conforme o estudo que se faça, interes-
sa serem observadas em seu aspecto escalar ou em seu 4. Soma de Vetores
aspecto vetorial.
Quando o movimento é estudado independentemente Consideremos duas grandezas vetoriais represen-
→ →
da trajetória, não há envolvimento do conceito de direção e, tadas pelos vetores F1 e F2.
então, é relevante apenas o aspecto escalar e falamos em Para somar as grandezas vetoriais, devemos somar
→ → →
velocidade escalar (V) e aceleração escalar (). os vetores F1 e F2 e obter o vetor soma ou resultante F.
Quando a trajetória é relevante em nosso estudo, o A soma de vetores é feita pela regra do paralelogramo
conceito de direção torna-se fundamental e, então, e o vetor soma ou resultante tem módulo calculado pela
destacamos o aspecto vetorial e falamos em velocidade aplicação da lei dos cossenos no triângulo OAC, da figura
→ →
vetorial ( V ) e aceleração vetorial ( a ). adiante.
14 –
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→ → → → →
앚 F앚 = 앚 F1앚 2 + 앚 F2앚 2 + 2 앚 F1앚 앚 F2앚 cos
Em particular:
• Quando = 0, temos:
→ → →
앚 F앚 = 앚 F1 앚 + 앚 F2 앚 e o vetor resultante tem módulo má-
ximo.
• Quando = 180°, temos:
FÍSICA A
→ → → → →
→ → → → →
앚F앚 = 앚F1앚 – 앚F2 앚, supondo 앚F1 앚 > 앚F2 앚, e o vetor resultante F = F1 + F2 + F3 + F4
tem módulo mínimo.
→
• Quando = 90°, o cálculo de 앚F앚 recai no Teorema
6. Soma Nula
de Pitágoras.
→ → → →
Do exposto, concluímos que, para qualquer valor de Consideremos n vetores F1, F2, F3, …, Fn cuja soma
→ → seja nula.
, com 앚F1앚 > 앚F2 앚, temos:
Se usarmos o método do polígono, a condição de
→ → → → → soma nula implica que o polígono de vetores seja
앚 F1 앚 – 앚 F2 앚 앚 F 앚 앚 F1 앚 + 앚 F2 앚
fechado.
Um caso importante, na Estática, é a condição de
Exemplificando
equilíbrio de um ponto material: a soma de todas as forças
→ →
Se 앚F1앚 = 10,0N e 앚 F2 앚 = 8,0N, então: atuantes é nula e, por isso, o polígono de forças deve ser
fechado.
→
2,0N 앚 F 앚 18,0N Para o caso particular de três forças, com direções
diferentes, teremos, por exemplo:
5. Soma de n Vetores
– 15
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RESOLUÇÃO:
Força é grandeza vetorial porque tem direção e sentido.
Principais grandezas vetoriais
→
1) Deslocamento: d
→
3. (VUNESP-MODELO ENEM) – A imagem mostra dois caminhões
2) Velocidade: V trafegando em estradas retilíneas paralelas.
→
3) Aceleração: a
→
4) Força: F
→ →
FÍSICA A
5) Impulso: I = F . t
→ →
6) Quantidade de movimento ou momento linear: Q = m V
→
7) Campo elétrico: E
→
8) Campo magnético: B
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
1) Retas paralelas têm a mesma direção.
2) O sentido é a orientação sobre a direção.
3) O velocímetro marca o módulo da velocidade.
Resposta: C
De acordo com o exposto, assinale a alternativa correta.
a) O pai de Helena enganou-se, pois força é uma propriedade dos
corpos.
b) Força é uma ação e é grandeza física escalar.
c) Força é uma grandeza física vetorial capaz de alterar a velocidade, ou
ainda, de deformar os corpos.
d) Força não é uma grandeza física.
e) Na Física, força pode ser entendida como sinônimo de energia.
16 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 17
→ →
4. Considere duas forças F1 e F2 de módulos 6,0N e 8,0N respecti- FR = F
3
vamente.
FR = 1000
3 kN
Determine:
→ → FR 1700kN
a) o intervalo de variação do módulo da força resultante entre F1 e F2.
→ →
b) o módulo da força resultante quando o ângulo θ entre F1 e F2 for de
Resposta: D
90°.
RESOLUÇÃO:
a) F2 – F1 FR F2 + F1
2,0N FR 14,0N
2 2 2
b) FR = F1 + F2
2
FR = (6,0)2 + (8,0)2 (SI) 6. (OLIMPÍADA COLOMBIANA DE FÍSICA-MODELO ENEM) – A
figura mostra um sistema de seis forças aplicadas em uma partícula. O
FR = 10,0N lado de cada quadrado na figura representa uma força de intensidade
1,0N.
FÍSICA A
Respostas: a) 2,0N FR 14,0N
b) 10,0N
RESOLUÇÃO:
→ → → →
5. (VUNESP-FSTM-MODELO ENEM) – Um navio de carga é reboca- 1) F1 + F2 + F3 = 0 (polígono de forças fechado)
do por dois barcos rebocadores com forças de intensidades iguais a ®
2)
1000kN cada, de modo que o ângulo entre os vetores força aplicados é F5
→ → → →
R = F4 + F5 + F6 (regra do polígono)
→ → →
R = F5 ⇒ R = 3,0N
Resposta: B
2 2 2
FR = F1 + F2 + 2F1 F2 cos 60°
2 2 2 2 1
FR = F + F + 2 F . –––
2
2 2
FR = 3 F
– 17
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 18
MÓDULO 18 Vetores II
1. Produto de um Escalar por um Vetor
2. Vetor Oposto
→ →
FÍSICA A
3. Diferença de Vetores → →
Fx = componente de F segundo Ox.
→ → → →
A diferença de vetores V2 – V1 pode ser transformada Fy = componente de F segundo Oy.
→ →
em uma soma: V2 + (–V1), isto é, para subtrairmos um
→ → → Da figura, temos:
vetor V1 de um vetor V2, basta somarmos V2 com o opos-
→ Fy Fx
to de V1. sen = –––; cos = –––
F F
→ → → → →
V = V2 – V1 = V2 + (–V1) Fx F
sen = –––; cos = –––y
F F
→ →
Representando V2 e V1 com a mesma origem, o vetor Portanto:
→ → →
V = V2 – V1 é representado, geometricamente, pelo
segmento orientado que vai da extremidade do segmento Fx = F cos = F sen
→
orientado de V1 para a extremidade do segmento orientado Fy = F cos = F sen
→
de V2, como ilustra a figura: F 2 = F 2x + F 2y
18 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 19
5. Versor
→
x = versor do eixo Ox
→
→ A título de exemplo, consideremos os vetores V1 e
y = versor do eixo Oy →
→ V2 indicados em escala, na figura anterior.
O vetor V pode ser representado como se segue: → →
→ → → Adotando os versores x e y assinalados, temos:
→ →
FÍSICA A
V = Vx + Vy = Vx x + Vy y → → →
→ V2 = 5,0 x + 7,0 y (cm/s)
O módulo de V é obtido por Pitágoras:
→ → →
→ V1 = –2,0 x + 7,0 y (cm/s)
| V | 2 = Vx2 + Vy2 → → → →
V2 + V1 = 3,0 x + 14,0 y (cm/s)
O uso de versores é útil no caso de soma ou → → →
subtração de vetores. V2 – V1 = 7,0 x (cm/s)
Vrel = 5,0m/s
– 19
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 20
2. Uma partícula está em repouso, sob ação exclusiva de três forças: 3. (UFPI-MODELO ENEM) – As formigas costumam trabalhar em
→ → →
F1, F2 e F3. grupo. Considere que a figura abaixo represente um grupo de formigas
→ →
As forças F1 e F2 são dadas a seguir: carregando uma folha e que as forças mostradas, exercidas pelas
formigas sobre a folha, sejam coplanares e de mesmo módulo F.
A folha parte do repouso.
→
i = versor do eixo x
→
j = versor do eixo y
sen 37° = cos 53° = 0,60
cos 37° = sen 53° = 0,80
Dados: sen 60° = 3/2
→ → → →
cos 60° = 1 / 2
FÍSICA A
a) Exprimir F1
e F2 em função dos versores i e j .
→
b) Obter a força F3 e indicar o seu módulo.
É correto afirmar que a folha
RESOLUÇÃO: a) encontra-se em equilíbrio.
→ → → b) desloca-se para a esquerda sob a ação de uma força resultante de
a) 1) F1 = (30,0 . cos 37°) i + (30,0 . cos 53°) j (SI)
módulo 2F.
→ → →
F1 = 24,0 i + 18,0 j (SI) c) desloca-se para a esquerda sob a ação de uma força resultante de
módulo F.
→ → →
2) F2 = (–40,0 . cos 53°) i + (40,0 . cos 37°) j (SI) d) desloca-se para cima sob a ação de uma força resultante de módulo
→ → →
F.
F2 = –24,0 i + 32,0 j (SI) e) desloca-se para cima sob a ação de uma força resultante de módulo
→ → → → 1,5F.
b) F1 + F2 + F3 = 0
→ → → RESOLUÇÃO:
F3 = – (F1 + F2)
→ →
F3 = –(50,0 j ) (SI)
→ →
F3 = –50,0 j (SI)
→
F3
= 50,0N
→ → →
Respostas: a) F1 = 24,0 i + 18,0 j (SI)
→ → →
F2 = –24,0 i + 32,0 j (SI)
Na direção Y: FY = F + F cos 30° – F cos 30° = F
→ →
b) F3 = –50,0 j (SI) Na direção X: FX = F – F cos 60° – F cos 60° = 0
→
F3
= 50,0N Resposta: D
20 –
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10
9
8
Deslocamento (m)
7
6
5
4
3
2
1
0
→
Considerando-se o diagrama, que representa os vetores deslocamentos A ,
→ → → → → → → →
B , C e D , então o módulo do vetor X = A + B + C + D , em cm, é igual a O deslocamento total do corpo seria correspondente a:
a) 3,5 b) 4,0 c) 4,5 d) 5,0 e) 5,5 a) Um escalar de –6m.
b) Um escalar de 6m.
RESOLUÇÃO: c) Um vetor nulo.
→ → → d) Um vetor vertical para baixo de módulo 6m.
A = –2,0 i + 3,0 j (cm)
→ → e) Um vetor vertical para cima de módulo 6m.
B = –2,0 j (cm)
FÍSICA A
→ → →
C = 4,0 i + 3,0 j (cm) RESOLUÇÃO:
→ →
D = 1,0 i (cm) y
→
i : versor do eixo x
→ → →
X = 3,0 i + 4,0 j (cm) →
j: versor do eixo y
® ®
→
I i
⎢X ⎢2 = (4,0)2 + (3,0)2 (cm2)
x
→
⎢X ⎢ = 5,0cm Da figura:
→ →
d1 = 8 j (SI)
→ →
d2 = –7 j (SI)
Resposta: D → →
d3 = 6 j (SI)
→ →
d4 = – 5 j (SI)
→ →
d5 = 4 j (SI)
→ → → → → → →
dR = d1 + d2 + d3 + d4 + d5 = 6 j (SI)
→
dR é vertical, para cima com módulo 6m.
Resposta: E
– 21
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 22
2. Posição
CINEMÁTICA ESCALAR
→ →r
→ ⎯→ Vm = ––––
r = O’P = vetor posição t
CINEMÁTICA VETORIAL
3. Deslocamento
CINEMÁTICA VETORIAL
Notas
Trajetória reta:
→ →
|s| = | r | ⇔ |Vm| = | Vm|
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Trajetória curva:
→
→ → → →
|s| > | r | ⇔ |Vm| > | Vm|
r = r2 – r1
22 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 23
Velocidade instantânea
→
A velocidade vetorial instantânea ( V) e a veloci-
dade escalar instantânea (V) têm intensidades iguais.
→
| V| = |V|
1. (VUNESP-FMJ-2023-MODELO ENEM) – Uma pessoa saiu da Fa- 2. (UNICAMP-MODELO ENEM) – Movimento browniano é o deslo-
culdade de Medicina, caminhou 200m pela rua Francisco Teles, entrou à camento aleatório de partículas microscópicas suspensas em um fluido,
esquerda na rua Regente Feijó, onde caminhou por 250m, entrou à direita devido às colisões com moléculas do fluido em agitação térmica.
na rua Frei Caneca, caminhou 200m por ela e, finalmente, entrou à A figura abaixo mostra a trajetória de uma partícula em movimento
esquerda na rua Tibiriçá, por onde caminhou mais 50m até o seu destino. browniano em um líquido após várias colisões.
FÍSICA A
Faculdade 10mm
de medicina
10mm
R. Francisco Teles
R. Regente Feijó
R. Frei Caneca
Destino
® 50
d ®
400 m d
40
30
B 20 B
300 m
10
d→ 2 = (400)2 + (300)2 (SI) ⇒
→
d = 500m
x (mm)
Resposta: A 0 10 20 30 40
– 23
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 24
→ 5
Vm = ––– . 10–7 m/s
3
→ 0,5 → 1
Vm = –––– . 10– 6m/s ⇒ Vm = ––– m/s
3 6
FÍSICA A
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
1)
→
| dT| = 5,0cm
24 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 25
→
4. Em uma pista circular de raio R um atleta executa movimento 5. A respeito da velocidade escalar V e da velocidade vetorial V ,
uniforme gastando um tempo T para realizar uma volta completa. relativas ao movimento de uma partícula, considere as proposições a
seguir:
I. Para valores instantâneos terão módulos sempre iguais.
II. A velocidade escalar V é constante quando o movimento da partícula
for uniforme, não importando sua trajetória.
→
III. A velocidade vetorial V para uma partícula em movimento somente
será constante se o movimento for retilíneo e uniforme.
IV. No movimento circular e uniforme a velocidade é constante.
Estão corretas:
a) apenas I. b) apenas I e III. c) apenas I, II e III.
d) apenas II e III. e) todas as proposições.
II. Verdadeira.
RESOLUÇÃO:
a) A velocidade escalar é constante e é dada por: III. Verdadeira.
Para ter módulo constante, o movimento tem que ser uniforme,
Δs 2πR
FÍSICA A
V = –––– = ––––– e para ter direção constante, o movimento tem que ser retilíneo.
Δt T
IV. Falsa.
2πR
Portanto: Vm = V = ––––– Quando falamos em velocidade, devemos entender velocidade
T
vetorial que, no MCU, terá módulo constante, porém direção
b) 1) Cálculo do deslocamento vetorial entre A e B variável.
→ →
| d | 2 = R2 + R2 ⇒ | d | = R 2 Resposta: C
A
d
R
O R
B
2) Cálculo do tempo:
T
t = –––
4
2πR
Respostas: a) –––––
T
4 R
2
b) ––––––––
T
– 25
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 26
V
m = ––––
t
→ → 2 → 2 → 2
→ V | a | = | at | + | acp |
FÍSICA A
am = ––––
t
Estudemos separadamente as componentes da
aceleração vetorial.
→
• Componente tangencial at
A componente tangencial está ligada à variação da
intensidade da velocidade vetorial.
Ela é nula nos movimentos uniformes e está
presente nos movimentos variados, não importando a
trajetória.
Sua direção é a mesma da velocidade vetorial e o seu
sentido concorda com o da velocidade nos mo-
vimentos acelerados e é oposto ao da velocidade nos
movimentos retardados.
Sua intensidade é igual ao valor absoluto da
aceleração escalar:
→
Como t é escalar e positivo, então am terá a mesma →
→ | at | = | |
direção e sentido de V.
→ →
a = lim am
t → 0
26 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 27
→ → → →
at
0 e acp = 0
FÍSICA A
Sua direção é normal à velocidade vetorial e o seu
sentido é sempre dirigido para o interior da curva, isto é,
para o centro da trajetória.
Sua intensidade é dada por:
→ → → →
at = 0 e acp
0
→ V2
| acp | = –––––
R
• Movimento circular e variado
em que V é a velocidade escalar e R é o raio de curvatura
da trajetória.
→ → → →
at
0 e acp
0
• Movimento de um projétil
Um projétil, sob ação exclusiva da aceleração da
MOVIMENTO CURVO
gravidade, suposta constante, pode ter dois tipos de
movimento:
Estudo vetorial de alguns movimentos a) O projétil é abandonado do repouso, de uma certa
altura acima do solo, ou lançado verticalmente para cima
• Movimento retilíneo e uniforme ou para baixo: o movimento será retilíneo e uniforme-
mente variado.
b) O projétil é lançado em uma direção não vertical:
neste caso, a trajetória terá a forma de um arco de pará-
bola e o movimento não é uniformemente variado.
→ → → →
V = constante a = 0 A aceleração vetorial a, neste movimento, chamado
balístico, é constante e tem uma componente tangencial
– 27
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 28
→ →
e uma componente centrípeta, ambas variáveis em inten- Observemos que at e acp variam em intensidade e
sidade e direção. No ponto mais alto da trajetória, a com- → → →
direção e a soma at + acp = g permanece constante.
ponente tangencial da aceleração vetorial se anula e a
componente centrípeta é igual à aceleração da gravidade. Estados cinemáticos com aceleração vetorial
constante
→ • Repouso
→
(1) a = 0
• Movimento retilíneo uniforme
• Movimento retilíneo uniformemente
→ →
(2) a
0 variado
→ → → → • Trajetória parabólica e não é MUV
a=g= at + acp
1. (UNITAU-SP-MODELO ENEM) – Durante uma viagem, um carro 2. No Autódromo de Interlagos, um carro de Fórmula
faz uma curva seguindo a trajetória da estrada construída. Durante a 1 realiza a curva S do Senna numa trajetória circular.
FÍSICA A
curva, o condutor observa no painel que o carro mantém uma velocidade Enquanto percorre esse trecho, o velocímetro do
escalar constante de 80km/h. carro indica velocidade escalar constante.
Portanto, pode-se afirmar que Quais são a direção e o sentido da aceleração do carro?
a) a velocidade do carro é constante, pois o painel indica que a a) Radial, apontada para fora da curva.
velocidade escalar se mantém constante. b) Radial, apontada para dentro da curva.
b) a velocidade é variável, pois velocidade é um vetor, e este muda de c) Aceleração nula, portanto, sem direção nem sentido.
direção na curva. d) Tangencial, apontada no sentido da velocidade do carro.
c) a aceleração do carro é zero, pois não há mudança de velocidade, e) Tangencial, apontada no sentido contrário à velocidade do carro.
tal como indicado no painel.
d) a aceleração é variável, pois em uma curva o vetor aceleração varia RESOLUÇÃO:
em módulo. Com o velocímetro dando indicação constante, o movimento é
e) a aceleração é constante, pois o trecho da estrada pode possuir uma uniforme, e sendo a trajetória curva a aceleração só terá compo-
nente centrípeta; portanto, tem direção radial e aponta para o cen-
curvatura irregular.
tro da curva.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
O movimento é curvo e uniforme.
A velocidade vetorial tem módulo constante e direção variável.
A aceleração vetorial só tem componente centrípeta, que tem
direção variável.
O módulo da aceleração vetorial poderá ser constante, como no
caso da trajetória ser circular (MCU).
→ V2
acp
= ––– = constante no MCU
R
Resposta: B
28 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 29
RESOLUÇÃO:
|Δv| 6,0 m
Quando um carrinho faz uma curva circular plana e horizontal de 0,5m 1) | →
a t | = | | = –––– = –––– –– = 3,0m/s2
Δt 2,0 s2
de raio com velocidade escalar constante de 0,5m/s, a intensidade de
FÍSICA A
v2 (6,0)2 m
sua aceleração é 2) | →
a cp | = ––– = ––––– –– = 4,0m/s2
R 9,0 s2
a) 0,1m/s2 b) 0,2m/s2 c) 0,4m/s2
d) 0,5m/s2 e) 1,0m/s2 3) | →
a B |2 = | →
a t |2 + | →
a cp |2
|→
a B |2 = 9,0 + 16,0 (SI)
RESOLUÇÃO:
Sendo o movimento circular e uniforme, a aceleração será centrípeta: |→
a B |2 = 25,0 (SI)
V2 (0,5)2 m |→
a B | = 5,0m/s2
acp = ––– = ––––– –––
R 0,5 s2
Resposta: D
acp = 0,5m/s2
Resposta: D
– 29
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 30
RESOLUÇÃO:
a) t = 1,0s ⇒ v = –2,0m/s
= 3,0m/s2 (constante)
→
b) 1) v = v = 2,0m/s
→
2) at = = 3,0m/s2
→ v2 4,0
acp = ––– = ––– (m/s2) = 4,0m/s2
R 1,0
→ → →
a 2 = at 2 + acp2
→
a = 5,0m/s2
30 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 31
Termologia FRENTE 2
Gás perfeito é um modelo teórico de gás que Dizemos que uma dada massa de gás sofre uma
obedece, em seu comportamento, às leis estabelecidas transformação quando há variação de pelo menos uma
por Robert Boyle, Jacques Charles, Joseph Louis Gay- de suas variáveis de estado.
Lussac e Paul Emile Clapeyron. Entre as transformações de um gás, devemos
Um gás real tem seu comportamento tanto mais destacar as seguintes:
próximo do ideal quanto mais elevada for sua tempe- • Isotérmicas: são as que ocorrem a temperatura
ratura e quanto mais baixa for a sua pressão. constante.
• Isobáricas: são as que ocorrem a pressão
2. Variáveis de Estado de um Gás constante.
• Isométricas (ou isocóricas): são as que ocorrem a
FÍSICA A
Algumas grandezas que definem e caracterizam o
volume constante.
estado de uma dada massa de gás são chamadas variáveis
de estado. São, por exemplo, a temperatura, a pressão, o • Adiabáticas: são as que ocorrem sem troca de
volume, a energia interna etc. Destas, as que nos calor com o meio externo.
interessam, por enquanto, são a temperatura, a pressão e o
volume.
Volume (V)
Os gases não têm volume nem forma próprios. Por
definição, volume de um gás é o volume do recipiente
ocupado por ele.
As unidades usuais de volume são: (litro), cm3 e m3.
Pressão (p)
A pressão exercida por um gás é devida aos choques
das suas partículas contra as paredes do recipiente.
A pressão é definida por:
Temperatura (T)
Mede o estado de movimento das partículas do gás.
Na teoria dos gases perfeitos, é usada a temperatura ab-
soluta (kelvin).
– 31
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 32
4. Leis Físicas dos Gases “Quando uma dada massa de gás perfeito é
mantida a volume constante, a pressão é diretamente
As leis físicas dos gases são leis de caráter proporcional à temperatura absoluta.”
experimental que regem as principais transformações
gasosas. p p1 p
p = cte . T ou ––– = cte ou –––– = ––––2
T T1 T2
Lei de Boyle e Mariotte
Rege as transformações isotérmicas de uma dada Se representarmos esta lei num diagrama da pressão
massa de gás perfeito e pode ser enunciada assim: em função da temperatura absoluta, obteremos uma
“Quando uma dada massa de gás perfeito é semirreta passando pela origem.
mantida a temperatura constante, a pressão é inver- A origem é excluída porque não podemos atingir o zero
samente proporcional ao volume.” absoluto (T = 0).
cte
pV = cte ou p = ––––– ou p1 V1 = p2 V2
V
p
ra e
m q
o ui
de lá
5. Equação de Clapeyron
hi tera
pé
rb
ol
e
6. Valores da Constante R
32 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 33
n = 1 mol
8. Mistura de Gases Perfeitos
p = 1 atm V = 22,4
T = 273K
Supomos sempre que os gases misturados não
Calculando-se o valor de R, temos: reagem quimicamente entre si.
Numa mistura de dois gases ideais, notamos que o
1 atm . 22,4 número de mols da associação é igual à soma dos
R = ––––––––––––––
273K . 1 mol números de mols dos gases componentes.
atm . n = n1 + n2
R = 0,082 –––––––––
K . mol
Da equação de Clapeyron, temos:
Lembrando-se que pV
FÍSICA A
pV = nRT ⇒ n = ––––
1 atm ⇔ 760mmHg, obtemos: RT
760mmHg . Assim:
R = 0,082 ––––––––––––––
K . mol
p1 V1
n1 = –––––––
mmHg . R T1
R = 62,36 ––––––––––––
K . mol
p2 V2
n2 = –––––––
R T2
Sabendo-se que
1 atm 101300N/m2 e 1 = 10 –3m3, obtemos: pV
n = –––––
101300N/m2 . 10–3m3 RT
R = 0,082 ––––––––––––––––––––––
K . mol
o que resulta em:
joules
R = 8,31 –––––––––––– pV p1 V1 p2 V2
K . mol ––––– = ––––––– + –––––––
T T1 T2
– 33
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 34
Note e adote: P1
atm . 8, 2 atm .
R = 0,082 ––––––– = –––––––––––
mol. K 100 mol. K
V1 V2
RESOLUÇÃO: T1 T2
pV = nRT
8,2
P . 82 = 10 . –––– . 300
100 P1 e P2, são pressões.
V1 e V2, são volumes.
P . 82 = 82 . 3,0 ⇒ P = 3,0atm
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
p2V2 p1V1
–––––– = ––––––
T2 T1
34 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 35
3. (MODELO ENEM) – Um sistema termodinâmico opera de acordo 4. – Dois amigos se encontram em um posto de
com o ciclo ABC representado no diagrama a seguir. gasolina para calibrar os pneus de suas bicicletas.
Uma das bicicletas é de corrida (bicicleta A) e a
Pressão P outra, de passeio (bicicleta B). Os pneus de ambas as bicicletas têm as
mesmas características, exceto que a largura dos pneus de A é menor
AB: isotérmica que a largura dos pneus de B. Ao calibrarem os pneus das bicicletas A
PA A BC: isobárica e B, respectivamente com pressões de calibração pA e pB, os amigos
CA: isométrica
observam que o pneu da bicicleta A deforma, sob mesmos esforços,
muito menos que o pneu da bicicleta B. Pode-se considerar que as
TA = TB massas de ar comprimido no pneu da bicicleta A, mA, e no pneu da
bicicleta B, mB, são diretamente proporcionais aos seus volumes.
C Comparando-se as pressões e massas de ar comprimido nos pneus das
PB = PC B
bicicletas, temos:
a) pA < pB e mA < mB b) pA > pB e mA < mB
VA = VC VB c) pA > pB e mA = mB d) pA < pB e mA = mB
Volume V
e) pA > pB e mA > mB
É correto afirmar que o volume VB e a temperatura TC, valem, respecti-
vamente: RESOLUÇÃO:
pA pC pB pC VA Comparação das pressões:
a) –––– VA e –––– T b) –––– VA e –––– –––– T
pB pA A pA pA VB A De acordo com o texto, “o pneu da bicicleta A deforma, sob os
FÍSICA A
pC TB mesmos esforços, muito menos que o pneu da bicicleta B”, por
c) VA e TA d) –––– –––– VA e TB
pB TC isso, a pressão pA deve ser maior que a pressão pB:
pC VA
e) VC e –––– –––– T
pA TC A pA > pB
pBVB = pAVA
mA < mB
p AVA
VB = ––––––
pB
Resposta: B
pAVA pCVC
–––––– = ––––––
TA TC
pA pC
–––– = ––––
TA TC
pCTA
TC = ––––––
pA
Resposta: A
– 35
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 36
Note e adote
No interior do frasco descartado, havia apenas éter.
Massa molar do éter = 74 g
K = °C + 273
R (constante universal dos gases) = 0,08 atm . / (mol . K)
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
Aplicando-se a Equação de Clapeyron, obtém-se:
m
pV = n R T ou pV = ––– RT
M
Substituindo-se os valores fornecidos, vem:
pA = patm pB = patm = pA
7,4
p . 0,8 = –––– . 0,08 . (37 + 273) ⇒ p = 3,1 atm
74 VA = 600cm3 VB = VA + V
TA = 27°C TB = 28°C
Resposta: D
TA = (27 + 273) (K) TB = (28 + 273) (K)
TA = 300K TB = 301K
pBVB pA V A
–––––– = ––––––
2. (FUVEST-MODELO ENEM) – Uma garrafa tem um cilindro afixado TB TA
em sua boca, no qual um êmbolo pode movimentar-se sem atrito,
mantendo constante a massa de ar dentro da garrafa, como ilustra a TB
VB = VA ––––
figura. Inicialmente, o sistema está em equilíbrio à temperatura de 27°C. TA
O volume de ar na garrafa é igual a 600cm3 e o êmbolo tem uma área
600 . 301
transversal igual a 3,0cm2. 600 + ΔV = ––––––––
300
600 + ΔV = 602
ΔV = (602 – 600) (cm3) = 2,0cm3
ΔV = Ah
2,0 = 3,0h
h = 0,66cm
h 0,7cm
Resposta: A
36 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 37
3. (UNEAL) – A respeito dos gases perfeitos (ou ideais), analise as 4. (UERJ-MODELO ENEM) – Considere um gás ideal, cujas transfor-
assertivas a seguir e assinale a alternativa correta. mações I, II e III são mostradas no diagrama p x V abaixo.
I. As Equações de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac, Charles e a equação
p
característica do gás perfeito são casos particulares da Equação de
Clapeyron. p1 T hipérbole equilátera
II. Quando mantemos o volume constante, o calor fornecido ao gás é II
I
usado apenas para produzir aquecimento; quando mantemos a
T
pressão constante, a energia térmica fornecida ao gás, além de fazer p2
III
o aquecimento, também é transformada no trabalho de expansão.
III. Numa mistura de dois gases perfeitos, é possível concluir que
V1 V2 V
pV p1 V1 p2 V2
–––– = ––––– + –––––
T T1 T2 Essas transformações, I, II e III, são denominadas, respectivamente,
a) Apenas I é correta. b) Apenas I e III são corretas. de:
c) Apenas II e III são corretas. d) I, II e III são incorretas. a) adiabática, isobárica, isométrica
e) I, II e III são corretas. b) isométrica, isotérmica, isobárica
c) isobárica, isométrica, adiabática
RESOLUÇÃO: d) isométrica, adiabática, isotérmica
I. Correta. e) isobárica, adiabática, isométrica
II. Incorreta. Se o volume é constante, o calor fornecido ao gás
provoca aquecimento e aumento da pressão. RESOLUÇÃO:
III. Correta. Numa mistura de gases perfeitos, a soma das quanti- I. ISOMÉTRICA. Volume constante
FÍSICA A
dades de matéria é igual à quantidade de matéria total da
II. ISOTÉRMICA. Temperatura constante.
mistura:
pV III. ISOBÁRICA. Pressão constante.
n = –––
RT Resposta: B
pV p1 V1 p2 V2
–––– = ––––– + –––––
RT RT1 RT2
pV p1 V1 p2 V2
–––– = ––––– + –––––
T T1 T2
Resposta: B
– 37
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 38
MÓDULO 9 Termodinâmica I
1. Noções Iniciais Resumindo:
Termodinâmica é a ciência que estuda a relação entre Volume aumenta ⇔ sistema realiza trabalho (τ > 0).
calor e trabalho trocados por um sistema com o meio Volume diminui ⇔ sistema recebe trabalho
externo e a relação entre essas trocas e as propriedades (τ < 0).
do sistema.
Sistema isolado é aquele que não troca energia Volume constante ⇔ sistema não troca trabalho
(fisicamente isolado) nem matéria (quimicamente isola- (τ = 0).
do) com o meio externo.
Trabalho externo de um sistema é aquele que o Observando o diagrama abaixo, verificamos que o
sistema troca com o meio externo. sistema, ao passar de (1) para (2), realiza trabalhos diferen-
No nosso estudo, sempre que falarmos em trabalho tes quando o faz seguindo “caminhos” diferentes.
de um sistema, subentenderemos o trabalho externo
do sistema.
FÍSICA A
2. Trabalho de um Sistema
numa Transformação Qualquer
FÍSICA A
ao percorrer o ciclo;
– se o ciclo é percorrido no sentido anti-horário (ao
contrário do da figura), A1 é menor que A2 e o sistema
recebe trabalho ao percorrer o ciclo.
Resumindo:
Pressão P
Estado final
QE
Estado inicial
A
P B
RESOLUÇÃO:
t τ = Área sob o gráfico, mede o trabalho realizado que é positivo,
pois o volume aumenta.
Volume V
τ = P . ΔV
VA VB
τ = 1,0 . 105 . 18 (J) ⇒ τ = 1,8 . 106J ⇒ τ = 1,8 . 103 kJ
τ = 1800kJ
Resposta: E
– 39
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:35 Página 40
2. MODELO ENEM) – O gráfico, a seguir, representa o ciclo, com a Um motor multicombustível, na queima de 1,50kg de etanol, produz
forma aproximada de um paralelogramo, do funcionamento de um 11000 kcal e dissipa 7700 kcal, para o ambiente, com rendimento
refrigerador. efetivo igual a:
a) 100% b) 70,0% c) 33,0% d) 30,0% e) 13,0%
RESOLUÇÃO:
Cálculo do trabalho efetivo (τ)
τ = QQ – QF
τ = 11000 – 7700 (kcal)
τ = 3300 kcal
Resposta: D
Considere P2 – P1 = 2,0 . 105 Pa e VC – VB = 5,0mL, para concluir que o
trabalho τ, vale, em joules:
a) 1, 0 . 106 b) 5,0 c) 2,0 d) –100 e) –1,0
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
Quando esfregamos as mãos, o trabalho da força de atrito
transforma energia cinética em energia térmica.
Resposta: D
40 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 41
MÓDULO 10 Termodinâmica II
1. Energia Interna Isto nos permite concluir que:
FÍSICA A
T aumenta ⇔ U aumenta ( U > 0)
ou
T diminui ⇔ U diminui (U < 0)
mv2 3 m
T = cte ⇔ U = cte (U = 0) ––––– = ––– ––– RT
2 2 M
Cumpre salientar que a energia interna de um sistema A temperatura absoluta de um gás perfeito é
é função de ponto, isto é, o seu valor depende exclusi- diretamente proporcional ao quadrado da velocidade
vamente do estado em que se encontra o sistema, não escalar média das moléculas.
importando como ele chegou até este estado.
Isto nos permite concluir que a variação de energia Observamos que para um dado gás a temperatura
interna não depende dos estados intermediários. depende exclusivamente da velocidade escalar média das
moléculas e vice-versa. Sendo assim, concluímos que há
uma relação exclusiva entre temperatura e velocidade
escalar média, o que nos permite dizer:
• Se um dos dois (T ou v) é constante, o outro
é necessariamente constante.
– 41
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 42
Q = τ + U
42 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 43
Pressão P
A
P B
t
Volume V
VA VB
Note e adote:
Q = τ + U
3 3
U = –– PBVB – –– PAVA
2 2
FÍSICA A
O diagrama representa essa expansão isobárica com P = 1,0 . 105 Pa e
V = VB – VA = 18m3.
O calor Q recebido, em kJ, vale:
a) 2,5 b) 4,5 c) 450 d) 2500 e) 4500
RESOLUÇÃO:
τ = Área sob o gráfico, mede o trabalho realizado que é positivo,
pois o volume aumenta.
τ = P . V
τ = 1,0 . 105 . 18 (J)
τ = 1,8 . 106 J
τ = 1800kJ
U = 2700 kJ
Q = τ + U
Q = 1800kJ + 2700kJ
Q = 4500kJ
Resposta: E
– 43
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 44
Pressão
D
QQ
TQ
C
t E QF
TF
A B
Volume
2º - Compressão
3º - Combustão
1º - Admissão
4º - Escape
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
a) Incorreta. A compressão adiabática apresenta Q = 0, τ < 0 e
U > 0. A temperatura aumenta pelo aumento da energia
interna.
b) Incorreta. No aquecimento isocórico (CD), o trabalho é nulo.
c) Incorreta. As máquinas térmicas têm rendimento, sempre,
inferior a 100%.
d) Incorreta.
3P (VB – VA)
UBA = ––––––––––– , VB < VA e UAB < 0
2
A diminuição da energia interna produz diminuição da tempe-
ratura.
44 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 45
3. (MODELO ENEM) – O motor de Carnot é uma construção teórica 75QQ = = 100 (QQ – QF)
de um ciclo termodinâmico de duas transformações adiabáticas e duas 75QQ = 100QQ – 100QF
isotérmicas, com área interna máxima, ou seja, trabalho máximo (τMÁX).
100QF = 100QQ – 75QQ
Pressão 100QF = 25QQ
25
QF = –––– QQ
A 100
QQ
QF = 25% de QQ
B Resposta: D
TQ
tmáx
D
C
TF
QF Volume
AB: expansão isotérmica, na temperatura TQ, da queima do combustível. 4. (OPF-MODELO ENEM) – Uma máquina térmica que opera segun-
BC: expansão adiabática QBC = 0, τBC > 0 e ΔUBC > 0. do um ciclo de Carnot tem uma eficiência de 20%. Ela opera entre 2 re-
FÍSICA A
CD: compressão isotérmica, na temperatura TF, da periferia da máquina. servatórios térmicos (Tq > Tf), sendo que a temperatura do reservatório
DA: compressão adiabática QBC = 0, τBC > 0 e ΔUBC > 0. mais quente é 75°C superior àquela do reservatório mais frio. Qual
alternativa melhor representa a temperatura do reservatório mais frio?
As temperaturas de operação da fonte quente TQ = 1600K e, da fria, a) 160 K. b) 180 K. c) 225 K. d) 250 K. e) 300 K.
TF = 400K.
A porcentagem do calor da fonte quente TQ, transferida para a fonte RESOLUÇÃO:
fria, que viabiliza a captação do trabalho máximo, é igual a: Cálculo do rendimento percentual: η = 20% = 0,20
a) 100% b) 75% c) 40% d) 25% e) 16%
Tf
η = 1 – ––––
Note e adote: Tq
Q = calor trocado
U = variação da energia interna Tf
–––– = 1 – η
Rendimento máximo MÁX de uma máquina térmica teórica de Tq
Carnot:
TF
ηMÁX = 1 – –––– Tf = (1 – η) . Tq
TQ
Tf = (1 – 0,20) . Tq
RESOLUÇÃO: Tf = 0,80 . Tq
TF
MÁX = 1 – ––––
TQ Tf = 0,80 (Tf + 75)
400K
MÁX = 1 – ––––––– Tf = 0,80 . Tf + 60
1600K
1 0,20 . Tf = 60
MÁX = 1 – –––
4
Tf = 300 K
4–1
MÁX = –––––
4
Resposta: E
3
MÁX = –––
4
MÁX = 0,75
τMÁX 75
––––– = ––––
QQ 100
QQ – QF 75
–––––––– = ––––
QQ 100
– 45
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 46
Eletricidade FRENTE 3
2. Unidades
Ee P t Logo: P = R . i . i
J W s
P = R . i2
kWh kW h
U
De i = ––––, vem:
Relação entre kWh e joule: R
1h = 3.600s = 3,6 . 103s U U2
1kW = 1.000W = 103 W P = U . –––– P = ––––
R R
1J = 1W. 1s
46 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 47
RESOLUÇÃO:
1) lâmpadas incandescentes:
εe1 = 10 . P1 . Δt1
FÍSICA A
100
εe1 = 10 . ––––– . (5,0 . 30) (kWh)
1000
A potência elétrica dissipada pelo filamento dessa lâmpada, quando ele εe1 = 150 kWh
é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade 0,4 A, é
a) 0,20 W. b) 0,68 W. c) 0,80 W. Custo1 = 150 . R$ 0,40 = R$ 60,00
d) 3,2 W. e) 5,0 W.
2) lâmpadas fluorescentes:
RESOLUÇÃO: εe2 = 10 . P2 . Δt2
De acordo com o gráfico dado:
20
i = 0,4 A ⇔ U = 2,0V εe2 = 10 . ––––– . (5,0 . 30) (kWh)
1000
P = U i = 2,0V . 0,4A εe2 = 30 kWh
Resposta: B
– 47
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 48
3. (UNVG-VUNESP-MODELO ENEM) – O gráfico mostra a relação 4. (FEI-Adaptado) – Na plaqueta metálica de identificação de um aque-
entre a intensidade da corrente elétrica que atravessa uma lâmpada e a cedor de água, estão anotadas a tensão, 220V, e a intensidade da corrente
diferença de potencial aplicada entre seus terminais. elétrica, 11A.
a) Qual é a potência elétrica dissipada pelo aquecedor?
b) Qual é o consumo de energia elétrica mensal sabendo-se que perma-
nece ligado, em média, 20min por dia?
c) Sabendo-se que o quilowatt-hora custa R$ 0,30, determine o custo
da energia elétrica que ele consome mensalmente.
RESOLUCÃO:
P = 60W
Portanto:
εel = P . Δt
εel = 60 . (10 . 60) (J)
Resposta: C
48 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 49
RESOLUÇÃO:
Com os dados fornecidos, podemos determinar a resistência
elétrica da lâmpada, assim:
U2
P = –––
FÍSICA A
R
Nessas condições, quando o circuito descrito estiver em funciona-
mento, a potência dissipada por ele será de (4,5)2
4,5 = –––––
a) 0,2W. b) 0,4W. c) 0,5W. d) 0,6W. e) 0,8W. R
RESOLUÇÃO: R = 4,5Ω
R 400 O circuito com a inversão de uma pilha pode ser desenhado
Req = ––– + R + R = –––– + 400 + 400
2 2 esquematicamente da seguinte maneira:
4,5 W
1,5
i = –––– (A) ⇒ i = 0,25A
6,0
Resposta: A
– 49
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 50
RESOLUÇÃO:
Req = R1 + R4
Req = R + R = 2R
P = Req . I2 ⇒ P = 2RI 2
Resposta: A b
50 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 51
U2
P = UI = RI2 = –––
R
FÍSICA A
Escolhendo a equação adequada para o cálculo da potência P, assinale
a opção correta que faz a associação entre as posições A, B e C e a
temperatura desejada para a água.
a) A – quente; B – morno; C – muito quente
b) A – quente; B – muito quente; C – morno
c) A – muito quente; B – morno; C – muito quente
d) A – morno; B – quente; C – muito quente
e) A – morno; B – muito quente; C – quente
RESOLUÇÃO:
Em uma residência, a tensão elétrica U é mantida constante (no
U2
caso, 220V); portanto, devemos usar a expressão P = ––– para
R
analisar como a potência P varia com a resistência R : P é inversa-
R
mente proporcional a R. Na posição B, temos Req = ––– (mínima),
2
que corresponde à temperatura muito quente. Na posição C, temos
Req = 2R (máxima), que corresponde à temperatura menor: morno.
Resposta: B
– 51
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 52
L
––––
min
Morno Quente Superquente
(Considere o calor específico sensível da água 4,0 J/g°C)
3 10 20 30 RESOLUÇÃO:
1) Energia elétrica num intervalo de tempo t, convertida em
6 5 10 15 energia térmica pelo chuveiro:
Utiliza-se um disjuntor para proteger o circuito dessa ducha contra so- εe = P . t 햲
brecargas elétricas em qualquer nível de aquecimento. Por padrão, o
disjuntor é especificado pela corrente nominal igual ao múltiplo de 5A 2) Quantidade de calor recebida pela água no mesmo intervalo de
tempo t anterior:
imediatamente superior à corrente máxima do circuito. Considere que
a ducha deve ser ligada em 220V e que toda a energia é dissipada Q = m . c . 햲
FÍSICA A
= 25°C
RESOLUÇÃO:
A energia elétrica dissipada pela resistência será absorvida pela
água na forma de calor, assim: 3) Temperatura final:
εel = Q f – 0 =
P . t = mc f – 20 = 25
P . t = dV . c .
f = 45°C
V
P = d . ––– . c .
t Resposta: C
V
Observemos que ––– é a vazão (Z) e P = iU, assim:
t
i . U = d Z c
d Z c
i = –––––––––
U
3 4,2J 30°C
i = (1000g/) . –––– . ––––– . ––––––
60s g°C 220V
W
i 28,63 ––– = 28,63A
V
Resposta: B
52 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 11:16 Página 53
3. (UNIFESP-2023) – O circuito da figura é composto por um gerador, 2 – Carga elétrica entre 20s e 60s:
um amperímetro e uma chave interruptora C, inicialmente aberta, todos Q2 = área A2
ideais. Também compõem o circuito quatro lâmpadas: uma lâmpada L1,
Q2 = 40 . 2,5 (C)
de resistência elétrica R1, e três lâmpadas idênticas L2, de resistência
elétrica R2 cada uma. Q2 = 100,0C
C
A 3 – Carga elétrica total entre 0 e 60s:
Qtot = 110,0C
120V L1
L2 L2
i(A)
2,5
FÍSICA A
0,5
0 20 60 t(s)
P = 300,0W
Q1 = área A1
Q1 = 20 . 0,5 (C)
Q1 = 10,0C
– 53
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 11:16 Página 54
U = Req . i2
3R2
120 = –––– . 2,0 Considerando-se que toda a energia térmica dissipada pelo resistor foi
2
absorvida pela água, determine o valor de R, em ohms.
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50
R2= 40,0Ω Dado: calor específico sensível da água: 4,0 . 103 J.kg–1°C–1
FÍSICA A
(120)2
––––––– . 30 = 1,0 . 4,0 . 103 . 3,6
R
14400
––––––– . 30 = 14400
R
R = 30Ω
Resposta: C
54 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 11:16 Página 55
FÍSICA A
(Disponível em http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-empresa/696-
eletricidade-que-da-vida.html).
RESOLUÇÃO:
U=Ri
U = 1,0 . 5,0 . 10–3 (V)
U = 5,0mV
P=iU
P = 5,0 . 10–3 . 5,0 . 10–3 (W)
P = 25,0W
Resposta: A
– 55
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 56
1. Potência Elétrica do Gerador Para um gerador real, temos U < E e, portanto, < 1 ou
< 100%.
Consideremos um gerador, de f.e.m. (E) e resistência
interna (r), que está fornecendo corrente elétrica de inten- 3. Potência Elétrica do Receptor
sidade (i) sob tensão (U).
Sua equação característica é: Consideremos um receptor de f.c.e.m. (E) e re-
sistência interna (r) que, sob tensão elétrica (U), é percor-
U=E–r.i (1) rido por corrente elétrica de intensidade i.
U . i = E . i – r . i2 (3) Pc = U . i (2)
Cada termo representa uma potência elétrica. Assim: Na equação (1), multiplicaremos por i seus dois
membros e teremos:
Pf = U . i : potência fornecida
U . i = E . i + r . i2 (3)
Pg = E . i : potência total gerada Cada termo da equação (3) representa uma potência
elétrica:
Pd = r . i2 : potência dissipada no interior do
gerador Pc = U . i : potência consumida
56 –
C2_CURSO_A_FISICA_Alelex_2023.qxp 16/01/2023 09:36 Página 57
FÍSICA A
MÓDULO 16
1. Um gerador de força eletromotriz E e resistência interna r fornece
energia elétrica a uma lâmpada. A diferença de potencial nos terminais
do gerador é de 80V e a corrente que o atravessa tem intensidade 1,0A.
O rendimento elétrico do gerador é de 80%. Determine
a) a potência elétrica fornecida pelo gerador;
b) a potência elétrica total gerada;
c) a resistência interna do gerador e a resistência elétrica da lâmpada.
RESOLUÇÃO:
U 80
b) = ––– 0,80 = –––– ∴ E = 100V
E E
c) Pd = Pg – Pf ∴ Pd = 20W
Pd = r i2 20 = r . (1,0)2 r = 20Ω
P = R i2 ⇒ 80 = R . (1,0)2 ⇒ R = 80Ω
Respostas: a) 80W
b) 100W
c) r = 20 e R = 80
– 57
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icc
atravessa é metade da corrente de curto-circuito do gerador ––– .
2
RESOLUÇÃO:
U=R.i
E icc I. A máxima potência útil transferida pelo gerador ao reostato ocorre
––– = R . –––– quando a intensidade de corrente elétrica no circuito é a metade da
2 2
corrente de curto-circuito.
E E
––– = R . –––– II. Quando o gerador transfere máxima potência, a diferença de
2 2r
potencial elétrico entre seus terminais é igual à sua força eletro-
R=r motriz.
III. A condição para o gerador transferir máxima potência ao reostato
Resposta: C
é que a resistência do reostato seja igual à resistência interna do
gerador.
IV. A máxima transferência de potência ocorre quando o rendimento
do gerador é igual a 50%.
Estão corretas apenas as afirmativas
3. (UNIFOR-MODELO ENEM) – Um gerador de f.e.m. E = 20,0V e
a) I e III. b) II e IV. c) I, II e III. d) I, III e IV.
resistência interna r alimenta um circuito constituído por resistores de
resistências elétricas R1 = 2,0Ω, R2 = 6,0Ω e R3 = 3,0Ω, conforme
RESOLUÇÃO:
representa o esquema abaixo.
Para o circuito fornecido, na condição de máxima transferência de
potência, temos as seguintes características:
icc
I. Correta. igerador = –––
2
E
II. Errada. Ugerador = –––
2
III. Correta. R = r
RESOLUÇÃO:
Por tratar-se de um gerador em condições de potência máxima, a
resistência total externa deve ser igual à resistência interna do
gerador, assim:
rint = Rext
6,0 . 3,0
rint = 2,0 + –––––––– ()
6,0 + 3,0
58 –
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FÍSICA A
b) Determine uma relação para as potências elétricas (útil, recebida e
dissipada) em um receptor elétrico.
d) Dê a expressão que fornece o rendimento () do receptor elétrico.
RESOLUÇÃO:
a) Ao ligar o liquidificador, as pás giratórias ficaram bloqueadas. Nessa
situação, pode-se afirmar:
a) Com as pás bloqueadas, não há energia dissipada e, consequen-
temente, não há riscos.
b) Com as pás bloqueadas, o receptor (liquidificador) converte-se em
b) PR = PU + PD gerador.
c) Com as pás bloqueadas, temos conversão de energia elétrica em
PU Potência útil mecânica.
c) = ––––– = –––––––––––––––––
PR Potência recebida d) Com as pás bloqueadas, temos uma violação do princípio de con-
servação da energia.
e) Com as pás bloqueadas, o receptor atua como um resistor, dissi-
pando energia elétrica, que pode provocar um superaquecimento e
a queima do motor.
RESOLUÇÃO:
O bloqueio das pás impede a transformação de energia elétrica em
mecânica, e o liquidificador passa a dissipar toda a energia elétrica
na resistência interna do motor. O superaquecimento pode
provocar o derretimento dos condutores e a “queima” do motor.
Resposta: E
– 59
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3. A figura mostra a curva característica de um receptor elétrico. 4. (UEPB-MODELO ENEM) – Um motor elétrico M, figura abaixo, é
ligado a uma bateria que lhe aplica uma diferença de potencial (tensão)
VAB = 15,0V, fornecendo-lhe uma corrente elétrica de intensidade 6,0A.
O motor possui uma resistência interna de 0,30. Em virtude desta
resistência, parte da energia fornecida ao motor pela bateria é
transformada em calor (o motor se aquece), sendo a energia restante
transformada em energia mecânica de rotação do motor.
Determine
a) sua força contraeletromotriz;
b) sua resistência interna;
c) seu rendimento quando percorrido por uma corrente elétrica de
intensidade 12,0A.
RESOLUÇÃO:
a) Leitura direta no gráfico E’ = 36,0V
N 54,0 – 36,0
b) tg = r’ = ––––––––––– () = 3,0
6,0 – 0
FÍSICA A
c) U = E’ + r’ i
U = 36,0 + 3,0 . 12,0 (V) Baseando-se nestas informações, pode-se afirmar:
U = 72,0V a) A potência dissipada por Efeito Joule no interior do motor é 10,4W.
b) A potência total desenvolvida no motor é 80,0W.
Assim: c) A potência total desenvolvida no motor e a potência mecânica de
E rotação do motor são, respectivamente, 90,0W e 79,2W.
= –––
U d) A potência mecânica de rotação do motor é 78,0W.
e) A potência total desenvolvida no motor e a potência dissipada por
36,0 Efeito Joule no interior do motor são, respectivamente, 80,0W e
= –––––
72,0 10,6W.
Resposta: C
60 –
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VB – VA = + E e VA – VB = – E
FÍSICA A
Deste modo, podemos adotar um sentido de per-
curso e estabelecer a seguinte regra: a d.d.p. pode ser
+E ou –E, valendo o sinal de entrada no sentido do
percurso adotado:
Resistores
Para os resistores, a polaridade é dada pelo sentido
da corrente: o polo positivo é o da entrada da corrente e
o negativo é o da saída.
Para cada d.d.p., vale o sinal de entrada de :
VA – VB = + r1 i – E1 + R i + E2 + r2 i
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1. (OBF) – Numa parte de um circuito elétrico (como indicado na 2. (UFPE) – A figura a seguir mostra um trecho de um circuito. Calcule
figura abaixo), um amperímetro é conectado para determinar a a intensidade da corrente elétrica i no ramo indicado na figura, em
intensidade da corrente elétrica que atravessa um determinado fio. Qual ampères.
o valor indicado no amperímetro?
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
O circuito pode ser analisado nó por nó ou, de uma maneira mais
Utilizando a 1.aLei de Kirchhoff, temos:
simples, pode ser analisado de forma geral.
∑i = ∑i
O somatório de todas as correntes que chegam a este trecho de
(chegam) (saem)
circuito deve ser igual ao somatório de todas as correntes que dele
3,0A + 2,0A + i = 4,0A + 1,0A + 2,0A saem. Assim:
20,0 + 10,0 + 10,0 + 30,0 = i + 3,0 + 30,0
i = 2,0A
i = 37,0A
62 –
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3. Considere o trecho de circuito abaixo e os valores nele indicados. 4. (UNIOESTE) – No circuito mostrado na figura a seguir, é correto
afirmar que a intensidade da corrente IR no resistor R, o valor da resis-
tência R e a força eletromotriz desconhecida ε1 são, respectivamente:
a) IR = 2,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V.
b) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 4,2V.
c) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V.
d) IR = 2,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 4,2V.
e) IR = 10,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 42,0V.
RESOLUÇÃO:
i1 = i2 + i4
i2 = i3 + i5
3,0 = i3 + 2,0 ∴
FÍSICA A
i3 = 1,0A
RESOLUÇÃO:
UXY = 30V
Malha α:
2,0R = 40,0
R = 20,0Ω
Malha β:
ε1 = 42,0V
Resposta: A
– 63
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De U = Ug + Um, obtemos:
Ug . Rm
U = Ug + ––––––––
rg
Rm
U = Ug 1 + –––––
rg
O galvanômetro e o shunt estão em paralelo.
64 –
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1. Um galvanômetro possui resistência interna igual a 45,0Ω e a 2. (MACKENZIE) – Usando um voltímetro de fundo de escala 20V e
intensidade da corrente máxima que ele suporta é 2,0mA. Explique o resistência interna 2,0kΩ, desejamos medir uma ddp igual a 100V. A
que deve ser feito para que se possa utilizar esse galvanômetro para resistência do resistor adicional que devemos associar a esse voltíme-
medir correntes de intensidades até 20,0mA. tro é
a) 1,0kΩ b) 2,0kΩ c) 6,0kΩ d) 8,0kΩ e) 12,0kΩ
RESOLUÇÃO:
Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro um resistor RESOLUÇÃO:
(shunt).
Para medir uma tensão (100V) maior do que a que o voltímetro su-
porta (20V), deve-se associar um resistor em série com o vol-
FÍSICA A
tímetro.
i = ig + is
Cálculo de i:
20,0 = 2,0 + is ∴ is = 18,0mA
U=R.i
Ugalv = Ushunt
Rg ig = Rs . is Cálculo de R:
45,0 . 2,0 = Rs . 18,0 Rs = 5,0Ω Utotal = Req . i
R = 8,0 . 103 Ω
R = 8,0kΩ
Resposta: D
– 65
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3. (VUNESP-MODELO ENEM) – Um técnico de laboratório possui 4. (MACKENZIE-MODELO ENEM) – Um problema com a apare-
um amperímetro com fundo de escala de 6,0A e de resistência interna lhagem elétrica do laboratório de Física provocou a seguinte situação.
de 0,5. Portanto, pode medir correntes de intensidade, no máximo, O amperímetro A , mostrado no circuito abaixo, possui resistência
de 6,0A.
interna RA = 9,0 . 10–2Ω.
Desejando medir intensidades de corrente de até 30,0A, o técnico
deverá associar ao amperímetro um resistor
a) em série, cuja resistência será de 0,10.
b) em série, cuja resistência será de 10,0.
c) em paralelo, cuja resistência será de 0,10.
d) em paralelo, cuja resistência será de 0,125.
e) em paralelo, cuja resistência será de 8,0.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
FÍSICA A
66 –
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FÍSICA A
2. Ponte de Fio
A ponte de Wheatstone é considerada em equilíbrio
quando o galvanômetro não acusa corrente (ig = 0). A denominada ponte de fio é uma variante da ponte
Nessa condição, os potenciais em B e C são iguais de Wheatstone, na qual se faz R2 fixo e se substitui R4 e
R3 por um único fio resistor homogêneo e de secção
(VB = VC) e, consequentemente,
constante. Para determinar o valor de R1, devemos obter
o equilíbrio da ponte, o que se consegue alterando a posi-
R1 . R3 = R2 . R4 (produto cruzado) ção do cursor C sobre o fio AB.
Demonstração:
De fato:
ig = 0 ⇒ i1 = i’1 e i2 = i’2
VB = VC ⇒ VA – VB = VA – VC
R1 . i1 = R4 . i2 I
Ainda:
Sejam:
VB – VD = VC – VD
R4 = resistência do trecho AC
R2 . i1 = R3 . i2 II R3 = resistência do trecho CB
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1. (PUC-RIO-MODELO ENEM) – O arranjo de resistores da figura se 2. (CESGRANRIO) – No circuito esquematizado abaixo, todas as
chama Ponte de Wheatstone. Escolhendo o resistor R adequadamente, resistências são iguais a R.
podemos fazer com que não passe nenhuma corrente no resistor de
resistência 5,0.
RESOLUÇÃO:
Estando a ponte em equilíbrio, o resistor situado entre C e D não é
Determine, em , qual é o valor da resistência de R para que a corrente percorrido por corrente e pode ser retirado do circuito.
no resistor de 5,0 seja nula.
a) 2,0 b) 3,0 c) 4,0 d) 5,0 e) 6,0
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
Para que a intensidade da corrente elétrica no resistor de 5,0 seja
nula, devemos ter uma Ponte de Wheatstone em equilíbrio, assim:
R . 4,0 = 2,0 . 6,0
R = 3,0
Resposta: B
Resposta: B
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FÍSICA A
Os comprimentos L1 e L2 valem, respectivamente,
a) 50,0 cm e 50,0 cm b) 60,0 cm e 40,0 cm
c) 40,0 cm e 60,0 cm d) 80,0 cm e 20,0 cm
e) 20,0 cm e 80,0 cm
RESOLUÇÃO:
Como a corrente elétrica no galvanômetro é nula, a Ponte de
Wheatstone (ponte de fio) está em equilíbrio. Logo:
R1 . L2 = R2 . L1
10,0 . L2 = 40,0 . L1
L2 = 4 L1 (1)
Porém:
L1 + L2 = L = 100 (2)
5 . L1 = 100
L1 = 20,0 cm
L2 = 4 . 20,0 cm
L2 = 80,0 cm
Resposta: E
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4. (UEM) – A Ponte de Wheatstone é um circuito que permite a 5. (UNESP) – Um circuito contendo quatro resistores é alimentado
comparação e a medida de resistências elétricas. A figura a seguir é por uma fonte de tensão, conforme figura.
uma das formas usuais de se representar esse sistema. G simboliza o
galvanômetro, R as resistências, ε a fonte de corrente contínua.
RESOLUÇÃO:
Sendo VA = VB , ou seja, UAB = 0, o conjunto de resistores
fornecidos forma uma Ponte de Wheatstone em equilíbrio.
Resposta: R = 45Ω
FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
01) Verdadeira.
Condição para o equilíbrio: iGALV = 0
02) Falsa.
R1 e R3 estão associados em série na condição de equilíbrio,
bem como R2 e R4.
04) Verdadeira.
Se iGALV = 0 , então VC – VD = 0
08) Verdadeira.
No equilíbrio: R1R4 = R3R2 ou R1 = R3 (R2/R4)
16) Falsa.
No equilíbrio: R1R4 = R3R2
Resposta: 13
70 –