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REGULAMENTO

INTERNO

2021- 2025
Regulamento Interno – 2021/2025

ÍNDICE

ACRÓNIMOS, SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................................................................................... 3


PREÂMBULO ............................................................................................................................................................................................4
CAPÍTULO I .............................................................................................................................................................................................. 4
DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................................................. 4
CAPÍTULO II .............................................................................................................................................................................................5
COMUNIDADE EDUCATIVA ..................................................................................................................................................................... 5
SECÇÃO I ALUNOS ..............................................................................................................................................................................5
SUBSECÇÃO I DIREITOS................................................................................................................................................................5
SUBSECÇÃO II DEVERES ...............................................................................................................................................................6
SUBSECÇÃO III PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO E OUTROS INSTRUMENTOS DE REGISTO ..................................................8
SUBSECÇÃO IV DEVER DE ASSIDUIDADE E EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DOS LIMITES DE FALTAS ........................................9
SUBSECÇÃO V DISCIPLINA ..........................................................................................................................................................15
SUBSECÇÃO VI RECURSOS E SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR ..............................................................................23
SUBSECÇÃO VII REGIME DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................24
SUBSECÇÃO VIII ESTRUTURAS DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS .............................................................................................25
SUBSECÇÃO IX PRÉMIOS ESCOLARES ........................................................................................................................................27
SECÇÃO II PESSOAL DOCENTE .........................................................................................................................................................28
SUBSECÇÃO I DIREITOS E DEVERES ...........................................................................................................................................29
SUBSECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ...............................................................................................29
SUBSECÇÃO I DIREITOS E DEVERES ...........................................................................................................................................30
SUBSECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO .....................................................................................................................................30
SECÇÃO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .......................................................................................................................30
SUBSECÇÃO I PAPEL DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .......................................................................................30
SUBSECÇÃO II ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................................................................33
SECÇÃO V COMUNIDADE LOCAL ....................................................................................................................................................34
SUBSECÇÃO I AUTARQUIA ........................................................................................................................................................34
SUBSECÇÃO II OUTRAS INSTITUIÇÕES ......................................................................................................................................35
CAPÍTULO III .......................................................................................................................................................................................... 35
ORGANIZAÇÃO INTERNA ...................................................................................................................................................................... 35
SECÇÃO I CONSELHO GERAL ...........................................................................................................................................................35
SECÇÃO II DIRETORA .......................................................................................................................................................................37
SECÇÃO III CONSELHO PEDAGÓGICO .............................................................................................................................................37
SECÇÃO IV CONSELHO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................................................38
SECÇÃO V ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR ..............................................................................................39
SUBSECÇÃO I DEPARTAMENTO CURRICULAR............................................................................................................................39
SUBSECÇÃO II GRUPO DISCIPLINAR ..........................................................................................................................................40
SECÇÃO VI ESTRUTURAS DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DAS TURMAS ..............................................................................42
SUBSECÇÃO I EDUCADOR TITULAR DE GRUPO .........................................................................................................................42
SUBSECÇÃO II PROFESSOR TITULAR E NÃO TITULAR DE TURMA .............................................................................................43
SUBSECÇÃO III CONSELHO DE DOCENTES .................................................................................................................................43
SUBSECÇÃO IV CONSELHO DE TURMA......................................................................................................................................44
SUBSECÇÃO V DIRETOR DE TURMA ..........................................................................................................................................45

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SECÇÃO VII OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO .................................................................................................................46


SUBSECÇÃO I CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA ...............................................................................................................46
SUBSECÇÃO II GRUPO DE PROJETOS E DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES .............................................................................46
SUBSECÇÃO III COORDENAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO ....................................................................................................47
SUBSECÇÃO IV SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA.......48
SUBSECÇÃO V COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO ...........................................................................................................50
SUBSECÇÃO VI EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO ..........................................................................................................................50
CAPÍTULO IV ..........................................................................................................................................................................................51
FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................................................................ 51
SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................................51
SUBSECÇÃO II INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS/RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA ................................................................................52
SUBSECÇÃO III CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS ......................................................................................................53
SUBSECÇÃO IV PORTAL ELETRÓNICO E CARTÃO MAGNÉTICO .................................................................................................53
SUBSECÇÃO V MATERIAL PEDAGÓGICO-DIDÁTICO ..................................................................................................................54
SUBSECÇÃO VI VISITAS DE ESTUDO E PASSEIOS ESCOLARES ...................................................................................................55
SECÇÃO II INSTALAÇÕES .................................................................................................................................................................57
SUBSECÇÃO I ESPAÇOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................................57
SUBSECÇÃO II DIRETOR DE INSTALAÇÕES ................................................................................................................................57
SUBSECÇÃO III INSTALAÇÕES DESPORTIVAS ............................................................................................................................57
SECÇÃO III ESTRUTURAS DE APOIO AO PROCESSO EDUCATIVO ....................................................................................................58
SUBSECÇÃO I BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS .............................................................................58
SUBSECÇÃO II EQUIPA PES ........................................................................................................................................................60
SUBSECÇÃO III EQUIPA TIC ........................................................................................................................................................61
SUBSECÇÃO IV AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE) ...........................................................................................................................61
CAPÍTULO V ........................................................................................................................................................................................... 64
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................................................................................................64
CAPÍTULO VI ..........................................................................................................................................................................................66
DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................................. 66
ANEXO ................................................................................................................................................................................................... 67
REGULAMENTO ELEITORAL DO CONSELHO GERAL ...............................................................................................................................67

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ACRÓNIMOS, SIGLAS E ABREVIATURAS

AAAF Atividades de Animação e Apoio à Família


ADD Avaliação do Desempenho dos Docentes
ADT Assembleia de Delegados de Turma
AE Agrupamento de Escolas de Celeirós
AEC Atividades de Enriquecimento Curricular
AO Assistente Operacional
ASE Ação Social Escolar
BE/CRE Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
CAF Componente de Apoio à Família
CDT Conselho dos Diretores de Turma
CG Conselho Geral
CP Conselho Pedagógico
CT Conselho de Turma
DAC Domínios de Autonomia Curricular
DT Diretor(es) de Turma
EA Estatuto do Aluno e Ética Escolar
EB1 Escola(s) Básica(s) do 1º Ciclo
EB2,3 Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos
ECD Estatuto da Carreira Docente
EE Encarregado(s) de Educação
EMAEI Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva
EMR Educação Moral e Religiosa
ETG Educador Titular de Grupo
GIAA Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno
GMD Gabinete de Mediação Disciplinar
JI Jardim de Infância
NE Necessidades Educativas
OTA Ocupação Temporária dos Alunos
PAA Plano Anual de Atividades
PE Projeto Educativo
PEDC Plano de Estudo e Desenvolvimento do Currículo
PEI Programa Educativo Individual
PES Projeto de Promoção e Educação para a Saúde
PG Plano de Grupo
PIT Plano Individual de Trabalho
PND Pessoal Não Docente
PNTT Professor Não Titular de Turma
POE Plano de Ocupação Escolar
PT Plano de Turma
PTE Plano Tecnológico da Educação
PTT Professor Titular de Turma
RBE Rede de Bibliotecas Escolares
RI Regulamento Interno
RTP Relatório Técnico Pedagógico
SPO Serviços de Psicologia e Orientação
TIC Tecnologias da Informação e Comunicação
UCC Unidade de Cuidados da Comunidade- Colina

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PREÂMBULO e) Escola Básica de Garapôa


O Regulamento Interno não pode ser um f) Escola Básica de Guisande
documento estático ou imutável, devendo antes g) Jardim de Infância de Lamas
refletir a dinâmica intrínseca das instituições e o 2. Aplica-se nas instalações e nos recintos dos
contexto em que estas se inserem. Deve ainda dar estabelecimentos mencionados, e também
resposta a necessidades decorrentes das constantes no seu exterior, quando os membros da
alterações legislativas. comunidade escolar se encontrem no
desempenho de funções oficiais ou escolares.
Neste sentido, o presente documento toma como
referência, não só o respeito pela legislação em vigor, 3. Estão sujeitos às normas deste regulamento
mas também a experiência vivida e adquirida nos todos os atores da comunidade educativa –
últimos anos, resultando do ajustamento do alunos, docentes, não docentes e
Regulamento Interno até então em vigor. encarregados de educação – que intervêm no
processo educativo desenvolvido neste
A sua elaboração decorreu de um processo aberto Agrupamento.
de envolvimento e auscultação de toda a comunidade
educativa congregando, por isso, a visão e os 4. Estão igualmente sujeitos às normas deste
interesses de cada um dos seus atores, tendo sido regulamento, na matéria que for relevante,
opção da Escola integrar alguns elementos do Estatuto todos aqueles que, por razão justificada, se
do Aluno e Ética Escolar e de outros diplomas legais encontrem nas instalações ou nos recintos
que regulam o presente documento. escolares dos estabelecimentos
mencionados.
Assim, nos termos do decreto-lei nº75/2008, de 22
de abril, alterado pelo decreto-lei n.º 224/2009, de 11
de setembro e pelo decreto-lei nº 137/2012, de 2 de
julho, que reconhece a autonomia da escola e que Artigo 3º
constitui o Regulamento Interno (RI) como um dos Princípios gerais
instrumentos dessa autonomia, respetivamente, no
nº1 do artigo 9º o Conselho Geral (CG), no uso da São princípios gerais e orientadores da direção,
competência que lhe está atribuída na alínea d) do nº1 administração e orientação educativa do AE:
do artigo 13º, do mesmo diploma legal, aprova o 1. Participação democrática de todos os
seguinte RI do AE. intervenientes no processo educativo;
2. Primado dos critérios de natureza pedagógica
e científica sobre critérios de natureza
administrativa;
CAPÍTULO I
3. Representatividade dos órgãos de direção e
administração, garantida por representantes
DISPOSIÇÕES GERAIS da comunidade educativa;
4. Transparência nos atos de direção e
administração.
Artigo 1º
Objeto
O presente regulamento estabelece os princípios e Artigo 4º
regras gerais pelos quais se devem reger todos os Oferta Educativa e Formativa
intervenientes no processo educativo do AE,
nomeadamente, os órgãos de direção e 1. A oferta educativa do AE organiza-se, nos
administração, as estruturas de orientação educativa, termos da legislação em vigor, em:
definindo também os direitos e deveres dos membros b) Educação pré-escolar;
da comunidade educativa. c) 1º Ciclo do Ensino Básico;
d) 2º Ciclo do Ensino Básico;
e) 3º Ciclo do Ensino Básico.
Artigo 2º 2. No que se refere às atividades de
Âmbito de aplicação complemento e de enriquecimento
curricular, são estabelecidas anualmente pelo
1. O presente regulamento aplica-se a todos os
Conselho Pedagógico (CP), sob proposta,
estabelecimentos de educação e ensino que
nomeadamente, dos órgãos de administração
constituem o Agrupamento de Escolas de
e gestão, das estruturas de orientação
Celeirós (AEC), a saber:
educativa e/ou dos serviços de apoio
a) Escola Básica de Celeirós educativo.
b) Escola Básica de Cruz
3. A organização, desenvolvimento e
c) Escola Básica de Escudeiros
acompanhamento de outras ofertas
d) Escola Básica de Figueiredo
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formativas regem-se pelo disposto nos cultural e cívico e para a formação da sua
normativos legais e pelos regulamentos personalidade;
específicos do AE. d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a
dedicação, a assiduidade e o esforço no
trabalho e no desempenho escolar e ser
estimulado nesse sentido;
CAPÍTULO II
e) Ver reconhecido o empenhamento em ações
meritórias, designadamente o voluntariado em
COMUNIDADE EDUCATIVA favor da comunidade em que está inserido ou
da sociedade em geral, praticadas na escola ou
SECÇÃO I
fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
ALUNOS
f) Usufruir de um horário escolar adequado ao
ano frequentado, bem como de uma
Artigo 5º planificação equilibrada das atividades
Responsabilidade dos alunos curriculares e extracurriculares,
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados nomeadamente as que contribuem para o
à sua idade e capacidade de discernimento, pelo desenvolvimento cultural da comunidade;
exercício dos direitos e pelo cumprimento dos g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação
deveres que lhe são outorgados pelo Estatuto do social escolar, de um sistema de apoios que lhe
Aluno e Ética Escolar, pelo Regulamento Interno da permitam superar ou compensar as carências
Escola e pela demais legislação aplicável. do tipo sociofamiliar, económico ou cultural
2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o que dificultem o acesso à escola ou o processo
respeito integral pelo Estatuto do Aluno e Ética de ensino;
Escolar, pelo Regulamento Interno da Escola, pelo h) Usufruir de prémios ou apoios e meios
património da mesma, pelos demais alunos, complementares que reconheçam e distingam
funcionários e professores. o mérito;
3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à i) Beneficiar de outros apoios específicos,
educação dos demais. adequados às suas necessidades escolares ou à
sua aprendizagem, através dos Serviços de
Psicologia e Orientação ou de outros serviços
SUBSECÇÃO I especializados de apoio educativo;
DIREITOS
j) Ver salvaguardada a sua segurança na Escola e
respeitada a sua integridade física e moral,
Artigo 6º beneficiando, designadamente, da especial
Direitos proteção consagrada na lei penal para os
membros da comunidade escolar;
1. De acordo com o Estatuto do Aluno e Ética
Escolar, o aluno tem direito a: k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em
caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou
a) Ser tratado com respeito e correção por manifestada no decorrer das atividades
qualquer membro da comunidade educativa, escolares;
não podendo, em caso algum, ser discriminado
em razão da origem étnica, saúde, sexo, l) Ver garantida a confidencialidade dos
orientação sexual, idade, identidade de género, elementos e informações constantes do seu
condição económica, cultural ou social ou processo individual, de natureza pessoal ou
convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou familiar;
religiosas; m) Participar, através dos seus representantes, nos
b) Usufruir do ensino e de uma educação de termos da lei, nos órgãos de administração e
qualidade de acordo com o previsto na lei, em gestão da Escola, na criação e execução do
condições de efetiva igualdade de respetivo Projeto Educativo, bem como na
oportunidades no acesso; elaboração do Regulamento Interno;
c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos n) Eleger os seus representantes para os órgãos,
no quadro legal aplicável, por si ou, quando cargos e demais funções de representação no
menor, através dos seus pais ou encarregados âmbito da escola, bem como ser eleito, nos
de educação, o projeto educativo que lhe termos da lei e do Regulamento Interno da
proporcione as condições para o seu pleno Escola;
desenvolvimento físico, intelectual, moral, o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao
funcionamento da Escola e ser ouvido pelos

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professores, diretores de turma e órgãos de b) Ser assíduo, pontual e empenhado no


administração e gestão da Escola em todos os cumprimento de todos os seus deveres no
assuntos que justificadamente forem do seu âmbito das atividades escolares;
interesse; c) Seguir as orientações dos professores relativas
p) Organizar e participar em iniciativas que ao seu processo de ensino;
promovam a formação e ocupação de tempos d) Tratar com respeito e correção qualquer
livres; membro da comunidade educativa, não
q) Ser informado sobre o Regulamento Interno da podendo, em caso algum, ser discriminado em
Escola e, por meios a definir por esta e em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação
termos adequados à sua idade e ao ano sexual, idade, identidade de género, condição
frequentado, sobre todos os assuntos que económica, cultural ou social, ou convicções
justificadamente sejam do seu interesse, políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
nomeadamente sobre o modo de organização e) Guardar lealdade para com todos os membros
do plano de estudos ou curso, o programa e da comunidade educativa;
objetivos essenciais de cada disciplina ou área
disciplinar e os processos e critérios de f) Respeitar a autoridade e as instruções dos
avaliação, bem como sobre a matrícula, o professores e do pessoal não docente;
abono de família e apoios socioeducativos, as g) Contribuir para a harmonia da convivência
normas de utilização e de segurança dos escolar e para a plena integração na escola de
materiais e equipamentos e das instalações, todos os alunos;
incluindo o plano de emergência, e, em geral, h) Participar nas atividades educativas ou
sobre todas as atividades e iniciativas relativas formativas desenvolvidas na Escola, bem como
ao Projeto Educativo da Escola; nas demais atividades organizativas que
r) Participar nas demais atividades da Escola, nos requeiram a participação dos alunos;
termos da lei e do respetivo Regulamento i) Respeitar a integridade física e psicológica de
Interno; todos os membros da comunidade educativa,
s) Participar no processo de avaliação, através de não praticando quaisquer atos,
mecanismos de auto e heteroavaliação; designadamente violentos,
t) Beneficiar de medidas, a definir pela Escola, independentemente do local ou dos meios
adequadas à recuperação da aprendizagem nas utilizados, que atentem contra a integridade
situações de ausência devidamente justificada física, moral ou patrimonial dos professores,
às atividades escolares. pessoal não docente e alunos;

2. Para além dos consignados no Estatuto do Aluno e j) Prestar auxílio e assistência aos restantes
Ética Escolar, o aluno tem ainda direito a: membros da comunidade educativa, de acordo
com as circunstâncias de perigo para a
a) Utilizar as instalações a si destinadas e outras integridade física e psicológica dos mesmos;
com a devida autorização;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio
b) Usufruir dos equipamentos e materiais das instalações, material didático, mobiliário e
disponíveis no Agrupamento, de acordo com os espaços verdes da Escola, fazendo uso correto
regulamentos e critérios estabelecidos; dos mesmos;
c) Ver garantidas as melhores condições para a l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os
realização das atividades formais de avaliação, membros da comunidade educativa;
nomeadamente quanto à sua concentração
temporal. m) Permanecer na Escola durante o seu horário,
salvo autorização escrita do encarregado de
SUBSECÇÃO II educação (EE) ou da Direção da Escola;
DEVERES
n) Participar na eleição dos seus representantes e
prestar-lhes toda a colaboração;
Artigo 7º o) Conhecer e cumprir o presente Estatuto, as
Deveres normas de funcionamento dos serviços da
1. De acordo com o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, Escola e o Regulamento Interno da mesma,
são deveres do aluno: subscrevendo declaração anual de aceitação do
mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à
cumprimento integral;
sua idade, necessidades educativas e ao ano de
escolaridade que frequenta, na sua educação e p) Não possuir e não consumir substâncias
formação integral; aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de
tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
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q) Não transportar quaisquer materiais, b) Deixar a sala de aula apenas depois do toque
equipamentos tecnológicos, instrumentos ou de saída e de o docente dar autorização;
engenhos passíveis de, objetivamente, c) Não permanecer nas salas de aula durante os
perturbarem o normal funcionamento das intervalos, salvo por motivo especial que o
atividades letivas, ou poderem causar danos justifique;
físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer d) Comunicar ao docente todos os danos
outro membro da comunidade educativa; existentes no material a utilizar, logo após a sua
r) Não utilizar quaisquer equipamentos entrada na sala de aula. Se o não fizer, torna-se
tecnológicos, designadamente, telemóveis, responsável pelos prejuízos verificados;
equipamentos, programas ou aplicações e) Não circular nem permanecer junto das janelas
informáticas, nos locais onde decorram aulas das salas de aulas;
ou outras atividades formativas ou reuniões de f) A infração das alíneas q), r), s) e t) do nº1 leva à
órgãos ou estruturas da escola em que apreensão do(s) equipamento(s) por um
participe, exceto quando a utilização de período de oito dias úteis sendo que:
qualquer dos meios acima referidos esteja i. Os equipamentos em causa ficarão à guarda
diretamente relacionada com as atividades a do órgão de gestão ou do coordenador do
desenvolver e seja expressamente autorizada estabelecimento, sendo o professor titular
pelo professor ou pelo responsável pela direção de turma (PTT) / diretor de turma (DT) o
ou supervisão dos trabalhos ou atividades em responsável pela sua entrega ao
curso; encarregado de educação do aluno;
ii. Reincidir na infração implicará a retenção dos
s) Não captar sons ou imagens, designadamente equipamentos até ao final do período, na
de atividades letivas e não letivas, sem 2ª vez, e até ao final do ano letivo, na 3ª
autorização prévia dos professores, dos vez.
responsáveis pela Direção da Escola ou
supervisão dos trabalhos ou atividades em g) Responsabilizar-se pelo seu material escolar e
curso, bem como, quando for o caso, de restantes objetos pessoais não devendo, por
qualquer membro da comunidade escolar ou isso, deixá-los desarrumados nem ao
educativa cuja imagem possa, ainda que abandono em qualquer dependência do
involuntariamente, ficar registada; Agrupamento;

t) Não difundir, na Escola ou fora dela, h) Evitar trazer objetos de valor para a Escola;
nomeadamente, via Internet ou através de i) Não trazer para a Escola:
outros meios de comunicação, sons ou imagens i. Corretor ou marcadores de tinta
captadas nos momentos letivos e não letivos, permanente;
sem autorização Diretora do Agrupamento de ii. X-atos ou outros materiais de corte
Escolas (AE); perigosos;
u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade iii. Colunas de som.
intelectual; j) Dentro da sala de aula:
v) Apresentar-se com vestuário que se revele i. Não comer ou beber;
adequado, em função da idade, à dignidade do ii. Não mascar pastilha elástica;
espaço e à especificidade das atividades
escolares, no respeito pelas regras k) No âmbito da alínea v) do nº1, devem ser
estabelecidas na Escola; respeitadas as seguintes regras estabelecidas
no Agrupamento:
w) Reparar os danos por si causados a qualquer i. a proibição do uso de
membro da comunidade educativa ou em boné/chapéu/gorro, nos espaços de
equipamentos ou instalações da Escola ou trabalho e no refeitório;
outras onde decorram quaisquer atividades ii. a proibição de uso de roupa não
decorrentes da vida escolar e, não sendo adequada para as atividades letivas,
possível ou suficiente a reparação, indemnizar como por exemplo: decotes excessivos,
os lesados relativamente aos prejuízos tops reduzidos, tops cavados em
causados. excesso, calções e saias demasiado
2. Para além dos deveres consignados no curtas, chinelos ou calções de praia;
Estatuto do Aluno e Ética Escolar, são ainda iii. a obrigatoriedade de uso da T-shirt do
deveres do aluno: Agrupamento em todas as atividades
a) Assistir às atividades escolares, mesmo de educação física/desporto e em
quando chegar atrasado, e participar outras atividades em que os alunos
responsável e democraticamente nas participem em representação do
mesmas; Agrupamento.;

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iv. a obrigatoriedade de uso de bata do desportiva, entre outros de relevante interesse


Agrupamento na Educação Pré-escolar; social desenvolvidos na Escola.
v. a obrigatoriedade de uso do 5. O processo individual do aluno constitui-se como
equipamento do Agrupamento nas registo exclusivo em termos disciplinares,
atividades em que os alunos nomeadamente as medidas disciplinares aplicadas
participem em representação do e seus efeitos.
Agrupamento, no âmbito do desporto
escolar; 6. O processo individual é organizado, no final de
cada ano letivo, pelo educador/professor titular de
l) Ser sempre portador da caderneta escolar e do turma/diretor de turma de acordo com as
seu cartão escolar de identificação (na EB2,3), orientações em vigor.
os quais devem apresentar quando solicitados
por quem de direito. O cartão deve apresentar- 7. Têm acesso ao processo individual do aluno, além
se em bom estado de conservação e o seu do próprio, os pais ou encarregados de educação,
carregamento deve ser feito nos serviços de quando aquele for menor, o professor titular da
papelaria ou reprografia com o valor mínimo a turma ou o diretor de turma, os titulares dos
definir pela Diretora do AE; órgãos de gestão e administração da Escola e os
m) Trazer diariamente o material indispensável funcionários afetos aos serviços de gestão de
para a execução dos trabalhos escolares; alunos e da ação social escolar.
n) Não praticar jogos com recurso a dinheiro, bem 8. Podem ainda ter acesso ao processo individual do
como todos aqueles que ponham em perigo a aluno, mediante autorização da Diretora do AE e
integridade física e moral de qualquer no âmbito do estrito cumprimento das respetivas
elemento da comunidade escolar; funções, outros professores da Escola, os
o) Conhecer os critérios de avaliação definidos psicólogos e médicos escolares ou outros
pelo CP; profissionais que trabalhem sob a sua égide e os
p) Acatar com respeito as propostas de trabalho serviços do Ministério da Educação e Ciência com
avançadas pelos docentes responsáveis pela competências reguladoras do sistema educativo,
ocupação temporária dos alunos (OTA); neste caso, após comunicação à Diretora do AE.
q) Entregar qualquer mensagem do encarregado 9. O Regulamento Interno define os horários e o local
de educação ao PTT ou ao DT e vice-versa; onde o processo pode ser consultado, não
r) Informar o seu encarregado de educação dos podendo criar obstáculos ao aluno, aos pais ou ao
resultados da aprendizagem. encarregado de educação do aluno menor.
10. As informações contidas no processo individual do
aluno referentes a matéria disciplinar e de
SUBSECÇÃO III natureza pessoal e familiar são estritamente
PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO E OUTROS confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever
INSTRUMENTOS DE REGISTO de sigilo todos os membros da comunidade
educativa que a elas tenham acesso.

Artigo 8º 11. Para além do disposto no artigo 11º do Estatuto do


Processo Individual do Aluno Aluno e Ética Escolar, é definido no presente
Regulamento Interno que:
1. O processo individual do aluno rege-se pelo
a) O acesso ao processo individual do aluno, para
disposto no Estatuto do Aluno e Ética Escolar e na
efeitos de consulta, é solicitado ao
demais legislação em vigor.
educador/docente titular de turma/diretor de
2. O processo individual do aluno acompanha-o ao turma ou na sua impossibilidade, à Diretora do
longo de todo o seu percurso educativo, sendo AE;
devolvido aos pais e/ou encarregados de educação b) O ato de consulta é acompanhado por quem
ou ao aluno de maior idade, no termo da facultou o processo, nomeadamente o
escolaridade obrigatória. educador/docente titular de turma/diretor de
3. O processo individual do aluno inclui ainda o seu turma;
percurso na Educação Pré-escolar, quando o c) A consulta efetua-se nas instalações da Escola
mesmo é realizado no Agrupamento. que detém o processo, nomeadamente no
gabinete de professores e na sala de diretores
4. São registadas no processo individual do aluno as
de turma, no horário de atendimento dos
informações relevantes do seu percurso educativo,
encarregados de educação;
designadamente as relativas a comportamentos
d) Nos casos em que o acesso ao processo é
meritórios, participação em órgãos da escola ou
solicitado à Diretora do AE, o ato de consulta
em associações de estudantes, projetos no âmbito
está sujeito a agendamento, efetuando-se no
do voluntariado ou de natureza artística, cultural,
gabinete da direção na presença de um dos
seus membros;
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e) O ato da consulta deve ser registado em 5. São qualificadas como faltas de material a
documento próprio, do qual constam comparência do aluno às atividades escolares sem
obrigatoriamente os elementos identificativos se fazer acompanhar do material necessário.
e a assinatura de quem efetuou a consulta e de 6. A falta de material é contabilizada como uma falta
quem a supervisionou. por aula, independentemente do número de
tempos consecutivos.
7. As faltas são registadas pelo professor titular de
SUBSECÇÃO IV turma, pelo professor responsável pela aula ou
DEVER DE ASSIDUIDADE E EFEITOS DA atividade ou pelo diretor de turma em suportes
ULTRAPASSAGEM DOS LIMITES DE FALTAS administrativos adequados.
8. As faltas resultantes da aplicação da ordem de
saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares
Artigo 9º
sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
Frequência e Assiduidade
9. Compete à Diretora do AE garantir os suportes
1. Para além do dever de frequência da escolaridade administrativos adequados ao registo de faltas dos
obrigatória, os alunos são responsáveis pelo alunos e respetiva atualização, de modo que este
cumprimento dos deveres de assiduidade e possa ser, em permanência, utilizado para
pontualidade, nos termos estabelecidos na alínea finalidades pedagógicas e administrativas.
b) do artigo 10.º do Estatuto do Aluno e Ética
10. A participação em visitas de estudo previstas no
Escolar e no n.º 3 do presente artigo.
Plano de Atividades da Escola não é considerada
2. Os pais ou encarregados de educação dos alunos falta relativamente às disciplinas ou áreas
menores de idade são responsáveis, disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as
conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos aulas das referidas disciplinas previstas para o dia
deveres referidos no número anterior. em causa no horário da turma.
3. O dever de assiduidade e pontualidade implica
para o aluno a presença e a pontualidade na sala Artigo 11º
de aula e demais locais onde se desenvolva o Faltas de pontualidade
trabalho escolar munido do material didático ou
equipamento necessários, de acordo com as 1. Considera-se falta de pontualidade o atraso
orientações dos professores, bem como uma superior a 10 minutos ao primeiro tempo da
atitude de empenho intelectual e comportamental manhã e da tarde e um atraso superior a 5
adequada, em função da sua idade, ao processo de minutos nos restantes tempos.
ensino. 2. A falta é registada pelo docente no suporte
4. O controlo da assiduidade dos alunos é apropriado (livro de ponto/programa
obrigatório, nos termos em que é definida no informático), sendo a mesma identificada com a
número anterior, em todas as atividades escolares sigla FP, no caso do livro de ponto.
letivas e não letivas em que participem ou devam 3. As faltas de pontualidade são comunicadas pelo
participar. PTT/DT ao EE.
4. Atingida a terceira falta de pontualidade, por
período letivo, não justificada ou cujo motivo não
Artigo 10º
for atendível, a mesma traduz-se numa falta de
Faltas e sua natureza
presença injustificada à referida disciplina, a qual
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra deverá ser registada com a data da última falta
atividade de frequência obrigatória ou facultativa de pontualidade verificada.
caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de 5. As faltas antecedentes, até à terceira falta
pontualidade ou a comparência sem o material injustificada, contam apenas internamente, para
didático ou equipamento necessários, nos termos fins do cumprimento do disposto no número
estabelecidos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar. anterior.
2. Na Educação Pré-escolar e no 1º ciclo considera-se 6. Todas as faltas dadas posteriormente que não
falta de um dia quando o aluno atingir 5 horas de sejam justificadas ou cujo motivo não seja
ausência à Escola. atendível serão consideradas injustificadas.
3. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há 7. As faltas injustificadas por pontualidade relevam
tantas faltas quantos os tempos de ausência do para o disposto no artigo 17º - excesso grave de
aluno. faltas.
4. A comparência do aluno com atraso às atividades
traduz-se numa falta de pontualidade.

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Artigo 12º Artigo 14º


Faltas de material Justificação de faltas
1. Cada departamento deverá definir o material 1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos
necessário para cada disciplina, cuja ausência dê seguintes motivos:
lugar a marcação de falta de presença. a) Doença do aluno, devendo esta ser informada
2. Cada docente informará os alunos, numa das por escrito, pelo encarregado de educação ou
primeiras aulas, do material referido no número pelo aluno, quando maior de idade, quando
anterior. determinar um período inferior ou igual a três
3. O diretor de turma, no início do ano letivo, dias úteis, ou por médico se determinar
informará os encarregados de educação do impedimento superior a três dias úteis, podendo,
material necessário para as áreas curriculares. quando se trate de doença de caráter crónico ou
4. A lista do material necessário para cada área recorrente, uma única declaração ser aceite para
curricular será colocada na caderneta do aluno. a totalidade do ano letivo ou até ao termo da
condição que a determinou;
5. A comparência do aluno à aula sem se fazer
acompanhar do material necessário, traduz-se b) Isolamento profilático, determinado por doença
numa falta de material. infetocontagiosa de pessoa que coabite com o
aluno, comprovada através de declaração da
6. O docente regista em suporte apropriado (livro
autoridade sanitária competente;
de ponto/programa informático) a falta ao aluno
que não se fizer acompanhar do material c) Falecimento de familiar, durante o período legal
necessário, sendo a mesma identificada com a de justificação de faltas por falecimento de
sigla FM, no caso do livro de ponto. familiar previsto no regime do contrato de
trabalho dos trabalhadores que exercem funções
7. As faltas de material são comunicadas pelo
públicas;
PTT/DT ao EE.
8. Atingida a terceira falta de material, por período d) Nascimento de irmão, durante o dia do
letivo, não justificada ou cujo motivo não for nascimento e o dia imediatamente posterior;
atendível, a mesma traduz-se numa falta de e) Realização de tratamento ambulatório, em
presença injustificada à referida disciplina, a qual virtude de doença ou deficiência, que não possa
deverá ser registada com a data da última efetuar-se fora do período das atividades letivas;
ausência de material verificada. f) Assistência na doença a membro do agregado
9. As faltas de material antecedentes, até à terceira familiar, nos casos em que, comprovadamente,
falta injustificada, contam apenas internamente, tal assistência não possa ser prestada por
para fins do cumprimento do disposto no qualquer outra pessoa;
número anterior. g) Comparência a consultas pré-natais, período de
parto e amamentação, nos termos da legislação
10. Todas as faltas dadas posteriormente que não
em vigor;
sejam justificadas ou cujo motivo não seja
h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno,
atendível serão consideradas injustificadas.
desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do
11. As faltas injustificadas por não se fazer período das atividades letivas e corresponda a uma
acompanhar do material necessário relevam para prática comummente reconhecida como própria
o disposto no artigo 18º - excesso grave de faltas. dessa religião;
i) Participação em atividades culturais, associativas e
Artigo 13º desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como
Dispensa da atividade física de interesse público ou consideradas relevantes
pelas respetivas autoridades escolares;
1. O aluno pode ser dispensado temporariamente das j) Preparação e participação em atividades
atividades de educação física ou desporto escolar desportivas de alta competição, nos termos legais
por razões de saúde, devidamente comprovadas aplicáveis;
por atestado médico, que deve explicitar k) Cumprimento de obrigações legais que não
claramente as contraindicações da atividade física. possam efetuar-se fora do período das atividades
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o letivas;
aluno deve estar sempre presente no espaço onde l) Outro facto impeditivo da presença na Escola ou
decorre a aula de educação física. em qualquer atividade escolar, desde que,
comprovadamente, não seja imputável ao aluno e
3. O aluno pode ser dispensado por um período igual
considerado atendível pela Diretora do AE, pelo
ou inferior a três dias das atividades de educação
diretor de turma ou pelo professor titular;
física ou desporto escolar por razões de saúde,
m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada
devidamente fundamentado pelo encarregado de
no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de
educação, via caderneta.
ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida
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disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor
não suspensiva da Escola, ou na parte em que titular de turma, no prazo máximo de três dias
ultrapassem a medida efetivamente aplicada; úteis, pelo meio mais expedito.
n) Participação em visitas de estudo previstas no
Plano de Atividades da Escola, relativamente às
disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na Artigo 16º
referida visita. Recuperação de aprendizagens

2. A justificação das faltas exige um pedido escrito 1. Nas situações de ausência justificada às atividades
apresentado pelos pais ou encarregados de escolares, o aluno tem o direito a:
educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, a) Beneficiar de atividades de recuperação das
ao professor titular da turma ou ao diretor de aprendizagens em falta;
turma, com indicação do dia e da atividade letiva b) Marcação de novas datas para a realização
em que a falta ocorreu, referenciando os motivos das provas de avaliação, a que faltou no
justificativos da mesma na caderneta escolar. período de impedimento;
3. O diretor de turma, ou o professor titular da c) Prolongamento dos prazos de entrega de
turma, pode solicitar aos pais ou encarregados de trabalhos para avaliação, previstos para o
educação, ou ao aluno maior de idade, os período de impedimento.
comprovativos adicionais que entenda necessários 2. As atividades de recuperação são definidas pelos
à justificação da falta, devendo, igualmente, docentes responsáveis ou, no seu impedimento
qualquer entidade que para esse efeito for pela direção, tendo em conta a sua adequação ao
contactada, contribuir para o correto apuramento perfil do aluno e à recuperação das
dos factos. aprendizagens em falta. A sua aplicação pode ser
4. A justificação da falta deve ser apresentada cumulativa e obedece a um plano de trabalho,
previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos articulado com o diretor de turma e com o
restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à encarregado de educação, nos casos em que haja
verificação da mesma. lugar a alteração do horário normal do aluno.
5. Nas situações de ausência justificada às atividades 3. As atividades de recuperação das aprendizagens
escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de em falta podem revestir as seguintes
medidas, a definir pelos professores responsáveis e modalidades:
ou pela Escola, nos termos estabelecidos no a) Intervenção direta e individualizada em
respetivo Regulamento Interno, adequadas à contexto da sala de aula pelo docente da
recuperação da aprendizagem em falta. disciplina;
6. Se a justificação não for entregue até ao prazo b) Intervenção direta em contexto de apoio ao
estipulado no número anterior, o professor titular estudo, quando se tratar da recuperação de
de turma/diretor de turma deve considerar a falta aprendizagens do grupo disciplinar dos
injustificada. docentes titulares;
c) Frequência de aulas de outras turmas em que
7. As faltas de material e de pontualidade são
estejam a ser abordados os conteúdos
justificadas como as restantes, de acordo com o
programáticos em atraso, desde que não
previsto no n.º 2, 3 e 4 do presente artigo.
coincidentes com o seu horário;
d) Estudo autónomo orientado e supervisionado
Artigo 15º pelo docente da disciplina.
Faltas injustificadas 4. As provas de avaliação referidas na alínea b) do
1. As faltas são consideradas injustificadas quando: ponto 1 devem realizar-se logo que possível. Na
sua marcação deve ter-se em consideração a
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos necessidade de o aluno recuperar eventuais
termos do artigo anterior; aprendizagens em falta.
b) A justificação tenha sido apresentada fora do
prazo; 5. Nas situações em que o regresso à Escola ocorra
c) A justificação não tenha sido aceite; na última semana do período, o docente pode
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ponderar o adiamento da prova de avaliação para
ordem de saída da sala de aula ou de medida o período seguinte. Pode ainda ponderar a sua
disciplinar sancionatória. substituição por outro instrumento de avaliação
2. Na situação prevista na alínea c) do número ou mesmo a sua supressão, desde que a
anterior, a não-aceitação da justificação avaliação final do aluno não seja comprometida.
apresentada deve ser fundamentada de forma 6. As provas de avaliação referidas no ponto
sintética. anterior podem realizar-se:
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais a) Dentro da própria turma se as condições
ou encarregados de educação, ou ao aluno maior assim o propiciarem;
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b) Noutra turma, aproveitando provas acordo com o estabelecido nos artigos seguintes,
eventualmente calendarizadas; podendo ainda conduzir à aplicação de medidas
c) Na biblioteca escolar ou outro espaço de disciplinares sancionatórias, nos termos do
estudo, supervisionada por um docente se Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
possível do grupo disciplinar. 2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas
ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do artigo
Artigo 17º anterior constitui uma violação dos deveres de
Excesso grave de faltas frequência e assiduidade e tem para o aluno as
consequências estabelecidas na regulamentação
1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não
específica da oferta formativa em causa e ou no
podem exceder:
Regulamento Interno da Escola, sem prejuízo de
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo outras medidas expressamente previstas no
do ensino básico; Estatuto do Aluno e Ética Escolar para as referidas
b) O dobro do número de tempos letivos modalidades formativas.
semanais por disciplina nos restantes ciclos ou
3. O previsto nos números anteriores não exclui a
níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no
responsabilização dos pais ou encarregados de
número seguinte.
educação do aluno, designadamente, nos termos
2. Quando for atingido metade dos limites de faltas dos artigos 44.º e 45.º do Estatuto do Aluno e Ética
previstos nos números anteriores, os pais ou o Escolar.
encarregado de educação ou o aluno maior de
4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas
idade são convocados à Escola, pelo meio mais
consequências previstas no presente artigo são
expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor
obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais
que desempenhe funções equiparadas ou pelo
expedito, aos pais ou encarregados de educação
professor titular de turma.
ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de
3. A notificação referida no número anterior tem turma e ao professor tutor do aluno, sempre que
como objetivo alertar para as consequências da designado, e registadas no processo individual do
violação do limite de faltas e procurar encontrar aluno.
uma solução que permita garantir o cumprimento
5. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido
efetivo do dever de assiduidade.
no Regulamento Interno da Escola relativamente
4. Caso se revele impraticável o referido nos números às atividades de apoio ou complementares de
anteriores, por motivos não imputáveis à Escola, e inscrição ou de frequência facultativa implica a
sempre que a gravidade especial da situação o imediata exclusão do aluno das atividades em
justifique, a respetiva comissão de proteção de causa.
crianças e jovens em risco deve ser informada do
excesso de faltas do aluno menor de idade, assim
como dos procedimentos e diligências até então Artigo 19º
adotados pela Escola e pelos encarregados de Medidas de recuperação e de integração
educação, procurando em conjunto soluções para 1. Para os alunos menores de 16 anos,
ultrapassar a sua falta de assiduidade. independentemente da modalidade de ensino
5. As faltas injustificadas às atividades de frequência frequentada, a violação dos limites de faltas
facultativa com inscrição não podem exceder: previstos no artigo 18º pode obrigar ao
a) Nas atividades de enriquecimento curricular cumprimento de atividades, a definir pela escola,
(1º Ciclo), 5 vezes o número de tempos letivos que permitam recuperar atrasos na aprendizagem
semanais por área; e ou a integração escolar e comunitária do aluno e
b) Nas atividades de enriquecimento curricular pelas quais os alunos e os seus encarregados de
(2º e 3º Ciclos), o triplo dos tempos letivos educação são corresponsáveis.
semanais por área. 2. O disposto no número anterior é aplicado em
6. As faltas injustificadas às aulas de apoio educativo função da idade, da regulamentação específica do
não podem ultrapassar o triplo do número previsto percurso formativo e da situação concreta do
de aulas semanais. aluno.

Artigo 18º 3. As atividades de recuperação da aprendizagem,


Ultrapassagem dos limites de faltas quando a elas houver lugar, são decididas pelo
professor titular da turma ou pelos professores das
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas disciplinas em que foi ultrapassado o limite de
previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo
violação dos deveres de frequência e assiduidade e Conselho Pedagógico e previstas no Regulamento
obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas Interno da Escola, as quais privilegiarão a
de recuperação e ou corretivas específicas, de simplicidade e eficácia.
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4. As medidas corretivas a que se refere o presente 13. Para efeitos da formalização do PIT só serão
artigo são definidas nos termos dos artigos 26.º e consideradas as faltas dadas até 15 dias antes do
27.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, com as término do ano letivo.
especificidades previstas nos números seguintes. 14. No caso de coincidência da calendarização com
5. As atividades de recuperação de atrasos na os períodos de interrupção de atividades letivas
aprendizagem, que podem revestir forma oral, do primeiro e segundo períodos, o PIT deverá ser
bem como as medidas corretivas previstas no cumprido no início do período letivo seguinte.
presente artigo ocorrem após a verificação do 15. A formalização do plano é da competência do
excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas professor titular de turma, no caso do 1º ciclo, e
uma única vez no decurso de cada ano letivo. do(s) docente(s) da(s) disciplina(s) em causa, no
6. O disposto no número anterior é aplicado caso dos 2º e 3º ciclos e efetua-se mediante o
independentemente do ano de escolaridade ou do preenchimento de um impresso próprio, modelo
número de disciplinas em que se verifique a do agrupamento, do qual constam:
ultrapassagem do limite de faltas, cabendo à a) As atividades a realizar/desenvolver;
Escola definir no seu Regulamento Interno o b) Os conteúdos/aprendizagens a realizar;
momento em que as atividades de recuperação c) O local/contexto em que as atividades
são realizadas, bem como as matérias a trabalhar irão ocorrer;
nas mesmas, as quais se confinarão às tratadas nas d) A calendarização e duração das
aulas cuja ausência originou a situação de excesso atividades.
de faltas. 16. O cumprimento do PIT pode ocorrer:
7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de a) No decurso das atividades de apoio ao
assiduidade por parte do aluno são estudo, no caso do 1º ciclo;
desconsideradas as faltas em excesso. b) No decurso das atividades de apoio ao
estudo, no caso do 2º ciclo, se as
8. Cessa o dever de cumprimento das atividades e
temáticas a abordar fizerem parte da
medidas a que se refere o presente artigo, com as
formação científica dos docentes
consequências daí decorrentes para o aluno, de
responsáveis pelo mesmo;
acordo com a sua concreta situação, sempre que
c) Num espaço supervisionado por um
para o cômputo do número e limites de faltas nele
docente e/ou assistente operacional
previstos tenham sido determinantes as faltas
(biblioteca escolar, clubes, …), no caso dos
registadas na sequência da aplicação de medida
2º e 3º ciclos;
corretiva de ordem de saída da sala de aula ou
d) Mediante a frequência de aulas de outras
disciplinar sancionatória de suspensão.
turmas em que estejam a ser abordados
9. Ao cumprimento das atividades de recuperação os conteúdos programáticos em atraso;
por parte do aluno é aplicável, com as necessárias e) Em casa, sob a supervisão do encarregado
adaptações e em tudo o que não contrarie o de educação.
estabelecido nos números anteriores, o previsto 17. Em função do contexto em que ocorrem, as
no n.º 2 do artigo 27.º do Estatuto do Aluno e Ética atividades podem revestir as formas escrita, oral,
Escolar, competindo ao Conselho Pedagógico ou prática, por exemplo:
definir, de forma genérica e simplificada e dando
a) Exposição oral;
especial relevância e prioridade à respetiva
b) Visionamento de um filme;
eficácia, as regras a que deve obedecer a sua
c) Elaboração de resumos;
realização e avaliação.
d) Exploração de fichas informativas;
10. Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a e) Pesquisas orientadas;
16 anos, a violação dos limites de faltas previstos f) Visitas de estudo virtuais;
no artigo 18.º pode dar também lugar à aplicação g) Atividades experimentais interativas;
das medidas previstas no Regulamento Interno h) Outras.
que se revelem adequadas, tendo em vista os
18. As atividades a desenvolver devem incidir sobre
objetivos formativos, preventivos e integradores a
as aprendizagens em atraso coincidentes com o
alcançar, em função da idade, do percurso
período de ausência do aluno. No caso do 1º
formativo e sua regulamentação específica e da
ciclo devem privilegiar-se áreas curriculares
situação concreta do aluno.
disciplinares de português, matemática e estudo
11. O disposto nos n.ºs 3 a 9 é também aplicável aos do meio.
alunos maiores de 16 anos. 19. As atividades de recuperação não devem
12. As atividades de recuperação revestem a forma ultrapassar o tempo correspondente ao limite de
de um plano individual de trabalho (PIT), a faltas injustificadas da disciplina ou, no caso de
cumprir em período suplementar ao letivo. as atividades de recuperação abrangerem várias
disciplinas, o tempo correspondente ao limite de

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faltas injustificadas da disciplina com maior carga educação, uma solução adequada ao processo
horária. formativo do aluno e à sua inserção social e
20. O PIT deve ser formalizado nos 8 dias úteis, após socioprofissional, considerando, de imediato, a
a ultrapassagem do limite de faltas injustificadas. possibilidade de encaminhamento do aluno para
Dentro do mesmo prazo deve ser dado diferente percurso formativo.
conhecimento do plano já formalizado ao 2. A opção a que se refere o número anterior tem por
encarregado de educação e ao aluno. base as medidas definidas na lei sobre o
21. A tomada de conhecimento do plano pelo cumprimento da escolaridade obrigatória,
encarregado de educação deve ser efetuada em podendo, na iminência de abandono escolar, ser
reunião com o professor titular de turma/diretor aplicada a todo o tempo, sem necessidade de
de turma, expressamente convocada para o aguardar pelo final do ano escolar.
efeito. 3. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos
22. Na eventualidade de o encarregado de educação que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo
não comparecer na Escola, considera-se como ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final
válida a comunicação efetuada através da do ano letivo em causa e por decisão da Diretora
caderneta. do AE, à prorrogação da medida corretiva aplicada
23. O PIT deve ser facultado ao aluno, pelo(s) nos termos do artigo anterior.
docente(s) da(s) disciplina(s), com um mínimo de 4. Quando a medida a que se referem os nºs 1 e 2
três dias de antecedência, em relação à data de não for possível ou o aluno for encaminhado para
início do mesmo. Com a mesma antecedência oferta formativa diferente da que frequenta e o
deve ser entregue cópia do mesmo a todos os encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não
intervenientes. cumprimento das atividades e ou medidas
24. Para efeitos de controlo da assiduidade, o aluno previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por
deve obrigatoriamente dirigir-se ao supervisor causa não imputável ao Agrupamento determinam
(docente/assistente operacional), no início e no ainda, logo que determinado pelo professor titular
término do seu trabalho, por forma a ficar ou pelo Conselho de Turma:
registada a sua identificação, bem como a sua a) Para os alunos do 1.º ciclo, a retenção no ano
hora de chegada e de saída. de escolaridade respetivo, com a obrigação de
25. O diretor de turma deve ser informado de frequência das atividades escolares até final do
imediato de qualquer incumprimento do horário ano letivo, ou até ao encaminhamento para o
de permanência proposto (no caso dos 2º e 3º novo percurso formativo, se ocorrer antes;
ciclos) ou de ocorrências verificadas durante o b) Para os alunos dos 2º e 3º ciclos, a retenção
decurso do mesmo. no ano de escolaridade em curso, sem prejuízo
26. Terminado o período de aplicação do PIT, o da obrigação de frequência da escola até final
professor procede obrigatoriamente à sua do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de
avaliação, no prazo de 3 dias úteis, tendo como idade ou até ao encaminhamento para o novo
referência o cumprimento das tarefas definidas. percurso formativo, se ocorrer antes;
A avaliação reveste a forma de um relatório 5. As atividades a desenvolver pelo aluno
sucinto e simplificado. decorrentes do dever de frequência
27. O diretor de turma/professor titular de turma é estabelecido na alínea b) do n.º 4, no horário
responsável pelo arquivamento do PIT e da turma ou das disciplinas de que foi retido
respetivo relatório de avaliação, no processo ou excluído são definidas no Regulamento
individual do aluno. Interno da Escola.
6. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e
Artigo 20º atividades referidas no presente artigo implica
Incumprimento ou ineficácia das medidas restrições à realização de provas ou de exames,
sempre que tal se encontre previsto em
1. O incumprimento das medidas previstas no regulamentação específica de qualquer
número anterior e a sua ineficácia ou modalidade de ensino ou oferta formativa.
impossibilidade de atuação determinam, tratando-
se de aluno menor, a comunicação obrigatória do 7. O incumprimento reiterado do dever de
assiduidade e ou das atividades a que se refere o
facto à respetiva comissão de proteção de crianças
número anterior pode dar ainda lugar à aplicação
e jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público
de medidas disciplinares sancionatórias previstas
junto do tribunal de família e menores
territorialmente competente, de forma a procurar no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
encontrar, com a colaboração do Agrupamento e, 8. As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes
sempre que possível, com a autorização e do dever de frequência estabelecido na alínea b)
corresponsabilização dos pais ou encarregados de do nº.4, após audição do Conselho de

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Turma/professor titular de turma e aprovação da n.º 2 do artigo 28.º, do Estatuto do Aluno e Ética
Diretora do AE, deverão assumir a forma de um Escolar, depende da instauração de procedimento
plano de ocupação escolar (POE). disciplinar, nos termos estabelecidos nos artigos
9. A aplicação/execução do POE deverá ser 28.º, 30.º e 31.º do mesmo Estatuto.
coincidente com horário da turma ou das
disciplinas de que foi retido ou excluído; Artigo 22º
10. A formalização do plano é da competência do Participação de ocorrência
departamento curricular, no 1º Ciclo, e do
Conselho de Turma nos restantes Ciclos, e 1. O professor ou membro do pessoal não docente
efetua-se mediante o preenchimento de um que presencie ou tenha conhecimento de
impresso modelo do Agrupamento, do qual comportamentos suscetíveis de constituir infração
constam: disciplinar deve participá-los imediatamente à
a) As atividades a realizar; Diretora do AE.
b) O local em que as atividades irão ocorrer; 2. O aluno que presencie comportamentos
c) A calendarização e duração das atividades; suscetíveis de constituir infração disciplinar deve
d) Os responsáveis pelo acompanhamento comunicá-los imediatamente ao professor titular
pedagógico do aluno. de turma, ao diretor de turma ou equivalente, o
11. O POE é apresentado ao Conselho Pedagógico qual, no caso de os considerar graves ou muito
para aprovação. graves, os participa, no prazo de um dia útil, à
12. Compete ao professor titular de turma/diretor de Diretora do AE.
turma informar o encarregado de educação das
3. A intervenção pedagógica e disciplinar é efetuada
medidas aplicadas ao aluno.
por uma estrutura de mediação (gabinete de
13. Do plano podem constar medidas como:
mediação disciplinar) que atua em articulação com
a) Frequência de disciplinas;
a Diretora.
b) Frequência de atividades de apoio (apoio
ao estudo, tutoria…);
c) Frequência de clubes/oficinas; Artigo 23º
d) Realização de atividades na biblioteca; Finalidades das medidas disciplinares
e) Realização de trabalho cívico e
comunitário no Agrupamento ou em 1. Todas as medidas disciplinares corretivas e
instituições com quem estão sancionatórias prosseguem finalidades
estabelecidos protocolos. pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de
integração, visando, de forma sustentada, o
cumprimento dos deveres do aluno, o respeito
pela autoridade dos professores no exercício da
SUBSECÇÃO V sua atividade profissional e dos demais
DISCIPLINA funcionários, bem como a segurança de toda a
comunidade educativa.
2. As medidas corretivas e disciplinares
Artigo 21º sancionatórias visam ainda garantir o normal
Qualificação de Infração prosseguimento das atividades da Escola, a
1. A violação pelo aluno de algum dos deveres correção do comportamento perturbador e o
previstos no artigo 10.º do Estatuto do Aluno e reforço da formação cívica do aluno, com vista ao
Ética Escolar ou no Regulamento Interno do desenvolvimento equilibrado da sua
Agrupamento, de forma reiterada e ou em termos personalidade, da sua capacidade de se relacionar
que se revelem perturbadores do funcionamento com os outros, da sua plena integração na
normal das atividades do Agrupamento ou das comunidade educativa, do seu sentido de
relações no âmbito da comunidade educativa, responsabilidade e da sua aprendizagem.
constitui infração disciplinar passível da aplicação 3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em
de medida corretiva ou medida disciplinar conta a especial relevância do dever violado e a
sancionatória, nos termos dos artigos seguintes. gravidade da infração praticada, prosseguem
2. A definição, bem como a competência e os igualmente finalidades punitivas.
procedimentos para a aplicação das medidas 4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares
disciplinares corretivas e sancionatórias estão sancionatórias devem ser aplicadas em coerência
previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e 27.º e com as necessidades educativas do aluno e com os
nos artigos 28.º a 33.º do Estatuto do Aluno e Ética objetivos da sua educação e formação, no âmbito
Escolar. do desenvolvimento do plano de trabalho da
3. A aplicação das medidas disciplinares turma e do Projeto Educativo da Escola, nos
sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e) do termos do respetivo Regulamento Interno.

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Artigo 24º Artigo 26º


Determinação da medida disciplinar A advertência
1. Na determinação da medida disciplinar corretiva 1. A advertência consiste numa chamada verbal de
ou sancionatória a aplicar deve ter -se em atenção ao aluno, perante um comportamento
consideração a gravidade do incumprimento do perturbador do funcionamento normal das
dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes atividades escolares ou das relações entre os
apuradas em que esse incumprimento se verificou, presentes no local onde elas decorrem, com vista
o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
demais condições pessoais, familiares e sociais. conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento
dos seus deveres como aluno.
2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade
disciplinar do aluno o seu bom comportamento 2. Na sala de aula, a advertência é da exclusiva
anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu competência do professor, cabendo, fora dela, a
reconhecimento com arrependimento da natureza qualquer professor ou membro do pessoal não
ilícita da sua conduta. docente.
3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade
do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do Artigo 27º
dano provocado a terceiros e a acumulação de A Ordem de Saída da Sala de Aula e demais locais
infrações disciplinares e a reincidência nelas, em onde se desenvolva o trabalho escolar
especial se no decurso do mesmo ano letivo.
1. A ordem de saída da sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar é da
Artigo 25º exclusiva competência do professor respetivo e
Medidas disciplinares corretivas implica a marcação de falta injustificada ao aluno
e a permanência do aluno na Escola.
1. As medidas corretivas prosseguem finalidades
pedagógicas, dissuasoras e de integração, nos 2. Na sequência da ordem de saída, o aluno deverá
termos do n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma ser encaminhado para outro local da Escola
natureza eminentemente preventiva. (gabinetes de apoios/mediação, biblioteca escolar,
sala do aluno ou outra, onde esteja presente um
2. São medidas corretivas, sem prejuízo de outras adulto) e aí deverá desenvolver a(s) atividade(s)
que, obedecendo ao disposto no número anterior, definida(s) pelo professor da disciplina,
venham a estar contempladas no Regulamento observando-se o seguinte:
Interno da Escola:
a) O docente deve registar em impresso próprio
a) A advertência; a identificação do aluno, data, hora,
b) A ordem de saída da sala de aula e demais disciplina, a(s) tarefa(s) a desenvolver pelo
locais onde se desenvolva o trabalho escolar; aluno, bem como o local para onde deverá
c) A realização de tarefas e atividades de ser encaminhado;
integração na escola ou na comunidade, b) O professor deverá solicitar a presença de um
podendo para o efeito ser aumentado o assistente operacional, sendo este
período diário e ou semanal de permanência responsável pelo encaminhamento do aluno
obrigatória do aluno na Escola ou no local para o espaço indicado;
onde decorram as tarefas ou atividades, nos c) O AO deverá dar conhecimento imediato da
termos previstos no artigo seguinte; ordem de saída na biblioteca
d) O condicionamento no acesso a certos escolar/gabinete de apoio/mediação e
espaços escolares ou na utilização de certos encaminhar o aluno para o local designado;
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos d) O aluno deverá realizar a atividade indicada
que se encontrem afetos a atividades letivas; sob a supervisão de um assistente
e) A mudança de turma. operacional ou de um professor e apresentar
3. A aplicação das medidas corretivas previstas nas na aula seguinte a tarefa concluída ao
alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência da professor.
Diretora do AE que, para o efeito, procede 3. O elemento do gabinete de mediação disciplinar
sempre à audição do diretor de turma ou do (GMD) envia SMS ao encarregado de educação e
professor titular da turma a que o aluno fará chegar, no próprio dia, o documento de
pertença, bem como do professor tutor ou da ordem de saída de sala de aula ao DT (modelo 1);
equipa multidisciplinar, caso existam.
4. O docente elabora, em folha própria, a
4. A aplicação das medidas corretivas é comunicada comunicação da ordem de saída de sala de aula
aos pais ou encarregados de educação, quando o (modelo 2), e terá de fazer chegar a mesma ao
aluno é menor de idade. GMD, no próprio dia.

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5. O elemento do gabinete de mediação disciplinar e) A participação em atividades de sessões de


colocará o modelo 2 no dossiê que se encontra na esclarecimento.
sala de professores. 3. As atividades decorrem na Escola ou outro
6. O elemento do gabinete de mediação disciplinar estabelecimento do Agrupamento, em espaços a
enviará também, no próprio dia, um email ao DT definir em função da tarefa a realizar, ou
comunicando a ordem de saída de sala de aula. instituições com quem foi estabelecido protocolo
7. Compete ao diretor de turma recolher os para o efeito.
documentos, tomar as medidas necessárias e 4. As atividades de integração, independentemente
arquivá-los no processo individual do aluno. da forma que assumam, devem submeter-se às
8. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao seguintes orientações pedagógicas:
mesmo aluno da medida corretiva de ordem de a) Elaboração, pelos responsáveis, de um plano
saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do de atividades, em formato normalizado, de
mesmo professor, ou pela quinta vez, onde constam, obrigatoriamente:
independentemente do professor que a aplicou, i. As atividades a desenvolver e
implica a análise da situação em Conselho de respetiva calendarização;
Turma, tendo em vista a identificação das causas e ii. O local onde as atividades irão
a pertinência da proposta de aplicação de outras decorrer;
medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, iii. Os responsáveis pelo
nos termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar. acompanhamento pedagógico do
9. A aplicação das medidas corretivas previstas nas aluno.
alíneas c), d) e e) do nº 2 do artigo 26º é da b) Acompanhamento contínuo do aluno no
competência da Diretora do AE que, para o efeito, período em que decorrem as atividades;
procede sempre à audição do diretor de turma ou c) Avaliação da ação pedagógica das medidas,
do professor titular da turma a que o aluno tendo como referência o cumprimento das
pertença, bem como do professor tutor, ou da tarefas definidas. A avaliação reveste a forma
equipa multidisciplinar, caso existam. de uma apreciação qualitativa a registar no
respetivo plano.
Artigo 28º 5. De acordo com o artigo 27.º do Estatuto do Aluno
Atividades de Integração na Escola e na Comunidade e Ética Escolar, o cumprimento das medidas
corretivas realiza-se em período suplementar ao
1. A aplicação da medida corretiva de realização de
tarefas e atividades de integração na Escola ou na horário letivo, no espaço escolar ou fora dele,
neste caso com acompanhamento dos pais ou
comunidade deve revestir um caráter educativo e
encarregados de educação ou de entidade local ou
ser definida consoante a gravidade do
comportamento. localmente instalada idónea e que assuma
corresponsabilizar-se, nos termos a definir em
2. Constituem tarefas e atividades de integração: protocolo escrito celebrado nos termos previstos
a) A realização de atividades de âmbito no Regulamento Interno da Escola.
pedagógico, orientadas por docentes, 6. O diretor de turma ou a Diretora deve convocar o
nomeadamente: encarregado de educação e o aluno ou apenas o
i. Trabalhos de investigação sobre aluno quando maior de idade para informar o(s)
temas da atualidade ou relacionados mesmo(s) das decisões tomadas.
com as áreas curriculares;
7. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se
ii. Realização de fichas de trabalho ou
sempre sob supervisão da Escola, designadamente,
outros exercícios;
através do diretor de turma, do professor tutor e
iii. Registo por escrito dos deveres do
ou da equipa de integração e apoio, quando
aluno constantes do RI;
existam.
iv. Organização dos cadernos diários ou
outros materiais; 8. Durante a execução da tarefa, o aluno deve ser
v. Elaboração de textos de acompanhado por um auxiliar da ação educativa e
autorreflexão sobre o deve ser registada a pontualidade do aluno, a
comportamento do aluno. correta execução da tarefa, o empenho e o
b) O apoio prestado à Diretora ou ao cumprimento dos horários estabelecidos.
coordenador de Escola na realização de 9. O previsto no ponto 5 não isenta o aluno da
trabalhos pedagógicos; obrigação de cumprir o horário letivo da turma em
c) A participação em equipas de manutenção e que se encontra inserido ou de permanecer na
limpeza dos espaços escolares; Escola durante o mesmo.
d) A colaboração com os educadores e docentes 10. O não cumprimento das atividades de integração
nomeadamente no acompanhamento a na Escola ou na comunidade pode dar lugar à
alunos; aplicação de nova medida disciplinar.
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11. As tarefas de integração que envolvam a participada de imediato pelo professor ou


colaboração de entidades públicas e privadas, funcionário que a presenciou ou dela teve
serão realizadas preferencialmente com Juntas de conhecimento à direção do agrupamento de
Freguesias e Instituições Privadas de Solidariedade escolas ou escola não agrupada com conhecimento
Social localmente instaladas. Os termos em que ao diretor de turma e ao professor tutor ou à
estas atividades decorrem e as modalidades que equipa de integração e apoios ao aluno, caso
revestem são definidos, anualmente, em protocolo existam.
escrito celebrado entre o AE e as respetivas 2. São medidas disciplinares sancionatórias:
entidades. a) A repreensão registada;
b) A suspensão até 3 dias úteis;
Artigo 29º c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
Condicionamento a Espaços e Equipamentos d) A transferência de escola;
e) A expulsão da escola.
1. No âmbito das medidas corretivas, os alunos
poderão ver o seu acesso condicionado aos
seguintes espaços escolares: Artigo 32º
Repreensão registada
a) Biblioteca escolar/Centro de recursos;
b) Sala do aluno; A aplicação da medida disciplinar sancionatória de
c) Pavilhão desportivo; repreensão registada, quando a infração for praticada
d) Clubes e oficinas. na sala de aula, é da competência do professor
2. O condicionamento aos espaços e/ou respetivo, competindo à Diretora do AE nas restantes
equipamentos são propostos pelo CT ou pela situações, averbando-se no respetivo processo
Diretora do AE. individual do aluno a identificação do autor do ato
decisório, data em que o mesmo foi proferido e
3. A decisão de mudança de turma é da Diretora do
fundamentação de facto e de direito de tal decisão.
AE, sendo comunicada ao respetivo EE.
Artigo 33º
4. A aplicação da medida será executada com
A suspensão até 3 dias úteis
conhecimento prévio do aluno e respetivo EE, do
PTT/DT e do(s) responsável(eis) pelos 1. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida
locais/materiais e equipamentos. dissuasora, é aplicada, com a devida
fundamentação dos factos que a suportam, pela
5. Será preenchido documento próprio para o efeito,
Diretora do AE, após o exercício dos direitos de
onde constam obrigatoriamente os seguintes itens:
a identificação dos condicionamentos; os audiência e defesa do visado.
intervenientes; a calendarização e uma avaliação 2. Compete à Diretora do AE, ouvidos os pais ou o
qualitativa do desenvolvimento da mesma. Desta encarregado de educação do aluno, quando menor
será dado conhecimento a todos os intervenientes de idade, fixar os termos e condições em que a
devendo ser arquivada no processo do aluno. aplicação da medida disciplinar sancionatória
referida no número anterior é executada,
garantindo ao aluno um plano de atividades
Artigo 30º pedagógicas a realizar, com corresponsabilização
Mudança de Turma daqueles e podendo igualmente, se assim o
1. A mudança de turma pode verificar-se em entender, estabelecer eventuais parcerias ou
qualquer altura do ano, salvaguardando o celebrar protocolos ou acordos com entidades
desenvolvimento normal dos planos de turma (PT) públicas ou privadas;
das turmas envolvidas. 3. O plano de atividades pedagógicas poderá ser
2. A mudança de turma pode ser proposta pelo EE constituído por fichas de trabalho e/ou trabalhos
e/ou CT/Departamento do 1º Ciclo. de pesquisa no âmbito das diferentes disciplinas
correspondentes ao horário do período de
3. Devem ser auscultados os PTT/DT envolvidos.
suspensão.
4. A decisão de mudança de turma é da Diretora do
AE, com o aval do respetivo EE.
Artigo 34º
A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis
Artigo 31º
Medidas Disciplinares Sancionatórias 1. Compete à Diretora do AE a decisão de aplicar a
medida disciplinar sancionatória de suspensão da
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do
uma sanção disciplinar imputada ao procedimento disciplinar previsto no artigo 39.º,
comportamento do aluno, devendo a ocorrência podendo previamente ouvir o Conselho de Turma,
dos factos suscetíveis de a configurar ser

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para o qual deve ser convocado o professor tutor,


quando exista e não seja professor da turma. Artigo 37º
2. O não cumprimento do plano de atividades Cumulação de medidas disciplinares
pedagógicas a que se refere o número anterior
1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas
pode dar lugar à instauração de novo
alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 26.º é cumulável
procedimento disciplinar, considerando-se a
entre si.
recusa circunstância agravante, nos termos do n.º
3 do artigo 25.º 2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas
é cumulável apenas com a aplicação de uma
medida disciplinar sancionatória.
Artigo 35º
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,
A transferência de escola
por cada infração apenas pode ser aplicada uma
1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de medida disciplinar sancionatória.
transferência de escola compete, com
possibilidade de delegação, ao Diretor-Geral da
Educação, precedendo a conclusão do Artigo 38º
procedimento disciplinar a que se refere o artigo Medidas disciplinares sancionatórias Procedimento
39.º, com fundamento na prática de factos disciplinar
notoriamente impeditivos do prosseguimento do 1. A competência para a instauração de
processo de ensino dos restantes alunos da escola procedimento disciplinar por comportamentos
ou do normal relacionamento com algum ou suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das
alguns dos membros da comunidade educativa. medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do
2. A medida disciplinar sancionatória de transferência artigo 32.º é da Diretora do AE.
de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual 2. Para efeitos do previsto no número anterior a
ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a Diretora, no prazo de dois dias úteis após o
escolaridade obrigatória, desde que esteja conhecimento da situação, emite o despacho
assegurada a frequência de outro estabelecimento instaurador e de nomeação do instrutor, devendo
situado na mesma localidade ou na localidade mais este ser um professor da Escola, e notifica os pais
próxima, desde que servida de transporte público ou encarregado de educação do aluno menor pelo
ou escolar. meio mais expedito.
3. Tratando -se de aluno maior, a notificação é feita
Artigo 36º diretamente ao próprio.
A expulsão da escola 4. A Diretora do AE deve notificar o instrutor da sua
1. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da nomeação no mesmo dia em que profere o
Escola compete, com possibilidade de delegação, despacho de instauração do procedimento
ao Diretor-Geral da Educação precedendo disciplinar.
conclusão do procedimento disciplinar a que se 5. A instrução do procedimento disciplinar é efetuada
refere o artigo 39.º e consiste na retenção do no prazo máximo de seis dias úteis, contados da
aluno no ano de escolaridade que frequente, data de notificação ao instrutor do despacho que
quando a medida é aplicada e na proibição de instaurou o procedimento disciplinar, sendo
acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano obrigatoriamente realizada, para além das demais
escolar e nos dois anos escolares imediatamente diligências consideradas necessárias, a audiência
seguintes. oral dos interessados, em particular do aluno, e
2. A medida disciplinar de expulsão da escola é sendo este menor de idade, do respetivo
aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, encarregado de educação.
se constate não haver outra medida ou modo de 6. Os interessados são convocados com a
responsabilização no sentido do cumprimento dos antecedência de um dia útil para a audiência oral,
seus deveres como aluno. não constituindo a falta de comparência motivo do
3. Complementarmente às medidas previstas no n.º seu adiamento, podendo esta, no caso de
2, compete à Diretora do AE decidir sobre a apresentação de justificação da falta até ao
reparação dos danos ou a substituição dos bens momento fixado para a audiência, ser adiada.
lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, 7. No caso de o respetivo encarregado de educação
sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo não comparecer, o aluno menor de idade pode ser
aluno à Escola ou a terceiros, podendo o valor da ouvido na presença de um docente por si
reparação calculado ser reduzido, na proporção a livremente escolhido e do diretor de turma ou do
definir pela Diretora, tendo em conta o grau de professor tutor do aluno, quando exista, ou, no
responsabilidade do aluno e ou a sua situação impedimento destes, de outro professor da turma
socioeconómica. designado pela Diretora do AE.
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8. Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato 5. Na audiência é elaborado auto, no qual constam,
das alegações feitas pelos interessados. entre outros, os elementos previstos nas alíneas a)
9. Finda a instrução, o instrutor elabora e remete à e b) do n.º 9 do artigo anterior, o qual,
Diretora do AE, no prazo de três dias úteis, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz
relatório final do qual constam, obrigatoriamente: alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a
informação clara e expressa de que não está
a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, obrigado a assiná-lo.
devidamente circunstanciados quanto ao
tempo, modo e lugar; 6. O facto ou factos imputados ao aluno só são
b) Os deveres violados pelo aluno, com considerados validamente reconhecidos com a
referência expressa às respetivas normas assinatura do auto por parte de todos os
legais ou regulamentares; presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o
c) Os antecedentes do aluno que se constituem faz antes de qualquer outro elemento presente.
como circunstâncias atenuantes ou 7. O reconhecimento dos factos por parte do aluno é
agravantes nos termos previstos no artigo considerado circunstância atenuante, nos termos e
25.º; para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 25.º,
d) A proposta de medida disciplinar encerrando a fase da instrução e seguindo -se -lhe
sancionatória aplicável ou de arquivamento os procedimentos previstos no artigo anterior.
do procedimento. 8. A recusa do reconhecimento por parte do aluno
10. No caso da medida disciplinar sancionatória implica a necessidade da realização da instrução,
proposta ser a transferência de escola ou de podendo o instrutor aproveitar a presença dos
expulsão da Escola, a mesma é comunicada para intervenientes para a realização da audiência oral
decisão ao Diretor-Geral da Educação, no prazo de prevista no artigo anterior.
dois dias úteis.

Artigo 40º
Artigo 39º Suspensão preventiva do aluno
Celeridade do procedimento disciplinar
1. No momento da instauração do procedimento
1. A instrução do procedimento disciplinar prevista disciplinar, mediante decisão da entidade que o
nos nºs 5 a 8 do artigo anterior pode ser instaurou, ou no decurso da sua instauração por
substituída pelo reconhecimento individual, proposta do instrutor, mediante despacho
consciente e livre dos factos, por parte do aluno fundamentado sempre que:
maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a
promover pelo instrutor, nos dois dias úteis a) A sua presença na Escola se revelar
subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes gravemente perturbadora do normal
de decorridas vinte e quatro horas sobre o funcionamento das atividades escolares;
momento previsível da prática dos factos b) Tal seja necessário e adequado à garantia da
imputados ao aluno. paz pública e da tranquilidade na Escola;
c) A sua presença na Escola prejudique a
2. Na audiência referida no número anterior, estão instrução do procedimento disciplinar.
presentes, além do instrutor, o aluno, o
encarregado de educação do aluno menor de 2. A suspensão preventiva tem a duração que a
idade e, ainda: Diretora do AE considerar adequada na situação
a) O diretor de turma ou o professor tutor do em concreto, sem prejuízo de, por razões
aluno, quando exista, ou, em caso de devidamente fundamentadas, poder ser
impedimento e em sua substituição, um prorrogada até à data da decisão do procedimento
professor da turma designado pela Diretora; disciplinar, não podendo, em qualquer caso,
b) Um professor da Escola livremente escolhido exceder 10 dias úteis.
pelo aluno. 3. Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no
3. A não comparência do encarregado de educação, decurso do período de suspensão preventiva, no
quando devidamente convocado, não obsta à que respeita à avaliação da aprendizagem, são
realização da audiência. determinados em função da decisão que vier a ser
proferida no final do procedimento disciplinar, nos
4. Os participantes referidos no n.º 2 têm como termos estabelecidos no EA e no Regulamento
missão exclusiva assegurar e testemunhar, através Interno da Escola.
da assinatura do auto a que se referem os
números seguintes, a total consciência do aluno 4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo
quanto aos factos que lhe são imputados e às suas aluno são descontados no cumprimento da medida
consequências, bem como a sua total liberdade no disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do
momento da respetiva declaração de n.º 2 do artigo 32.º a que o aluno venha a ser
reconhecimento. condenado na sequência do procedimento
disciplinar previsto no artigo 39.º
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5. Os pais e os encarregados de educação são aplicada outra medida disciplinar sancionatória no


imediatamente informados da suspensão respetivo decurso.
preventiva aplicada ao filho ou educando e, 4. Quando esteja em causa a aplicação da medida
sempre que a avaliação que fizer das disciplinar sancionatória de transferência de escola
circunstâncias o aconselhe, a Diretora do AE deve ou de expulsão da escola, o prazo para ser
participar a ocorrência à respetiva comissão de proferida a decisão final é de cinco dias úteis,
proteção de crianças e jovens ou, na falta, ao contados a partir da receção do processo
Ministério Público junto do tribunal de família e disciplinar na Direção-Geral de Educação.
menores.
5. Da decisão proferida pelo Diretor-Geral da
6. Ao aluno suspenso preventivamente é também Educação que aplique a medida disciplinar
fixado, durante o período de ausência da escola, o sancionatória de transferência de escola deve
plano de atividades previsto no n.º 3 do artigo 34.º igualmente constar a identificação do
7. A suspensão preventiva do aluno é comunicada, estabelecimento de ensino para onde o aluno vai
por via eletrónica, pela Diretora do AE ao serviço ser transferido, para cuja escolha se procede
do Ministério da Educação e Ciência responsável previamente à audição do respetivo encarregado
pela coordenação da segurança escolar, sendo de educação, quando o aluno for menor de idade.
identificados sumariamente os intervenientes, os 6. A decisão final do procedimento disciplinar é
factos e as circunstâncias que motivaram a decisão notificada pessoalmente ao aluno no dia útil
de suspensão. seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando
8. Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado
decurso do período de suspensão preventiva, no de educação, nos dois dias úteis seguintes.
que respeita à avaliação das aprendizagens, são 7. Sempre que a notificação prevista no número
determinados em função da decisão que vier a ser anterior não seja possível, é realizada através de
proferida no procedimento disciplinar, nos termos carta registada com aviso de receção,
que a seguir se estabelecem: considerando-se o aluno, ou quando este for
a) Terminado o procedimento disciplinar e não menor de idade, os pais ou o respetivo
havendo medidas a aplicar, o período de encarregado de educação, notificados na data da
ausência do aluno é considerado para todos assinatura do aviso de receção.
os efeitos como justificado, aplicando-se o 8. Tratando-se de alunos menores, a aplicação de
que está previsto no artigo 15º; medida disciplinar sancionatória igual ou superior
b) Havendo medidas disciplinares a aplicar as à de suspensão da escola por período superior a
faltas são consideradas injustificadas e cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido
entram para o cômputo geral das mesmas suspensa, nos termos previstos nos n.ºs 2 e 3
aplicando-se o que está definido para o anteriores, é obrigatoriamente comunicada pela
cumprimento do disposto no ponto 1 do Diretora do AE à respetiva comissão de proteção
artigo 20º. de crianças e jovens em risco.

Artigo 41º Artigo 42º


Decisão final Execução das medidas corretivas e disciplinares
sancionatórias
1. A decisão final do procedimento disciplinar,
devidamente fundamentada, é proferida no prazo 1. Compete ao diretor de turma e ou ao professor
máximo de dois dias úteis, a contar do momento tutor do aluno, caso tenha sido designado, ou ao
em que a entidade competente para o decidir professor titular o acompanhamento do aluno na
receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do execução da medida corretiva ou disciplinar
disposto no n.º 4. sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele
2. A decisão final do procedimento disciplinar fixa o articular a sua atuação com os pais ou
momento a partir do qual se inicia a execução da encarregados de educação e com os professores
medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da da turma, em função das necessidades educativas
possibilidade de suspensão da execução da identificadas e de forma a assegurar a
medida, nos termos do número seguinte. corresponsabilização de todos os intervenientes
nos efeitos educativos da medida.
3. A execução da medida disciplinar sancionatória,
com exceção da referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 2. A competência referida no número anterior é
do artigo 32.º, pode ficar suspensa por um período especialmente relevante aquando da execução da
de tempo e nos termos e condições que a entidade medida corretiva de atividades de integração na
decisora considerar justo, adequado e razoável, escola ou no momento do regresso à escola do
cessando a suspensão logo que ao aluno seja aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar
sancionatória de suspensão da escola.
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3. O disposto no número anterior aplica-se também e motivando os agentes locais para a sua
aquando da integração do aluno na nova escola intervenção, designadamente preventiva;
para que foi transferido na sequência da aplicação b) Promover medidas de integração e inclusão do
dessa medida disciplinar sancionatória. aluno na escola tendo em conta a sua
4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, envolvência familiar e social;
a escola conta com a colaboração dos serviços c) Atuar preventivamente relativamente aos
especializados de apoio educativo e ou das equipas alunos que se encontrem nas situações
multidisciplinares, a definir em Regulamento referidas no n.º 1;
Interno, nos termos do artigo seguinte. d) Acompanhar os alunos nos planos de
integração na escola e na aquisição e
desenvolvimento de métodos de estudo, de
Artigo 43º trabalho escolar e medidas de recuperação da
Equipas multidisciplinares aprendizagem;
e) Supervisionar a aplicação de medidas
1. Todos os agrupamentos de escolas ou escolas não
corretivas e disciplinares sancionatórias,
agrupadas podem, se necessário, constituir uma
sempre que essa missão lhe seja atribuída;
equipa multidisciplinar destinada a acompanhar
f) Aconselhar e propor percursos alternativos aos
em permanência os alunos, designadamente
alunos em risco, em articulação com outras
aqueles que revelem maiores dificuldades de
equipas ou serviços com atribuições nessa
aprendizagem, risco de abandono escolar,
área;
comportamentos de risco ou gravemente
g) Propor o estabelecimento de parcerias com
violadores dos deveres do aluno ou se encontrem
órgãos e instituições, públicas ou privadas, da
na iminência de ultrapassar os limites de faltas
comunidade local, designadamente com o
previstos no EA.
tecido socioeconómico e empresarial, de apoio
2. As equipas multidisciplinares referidas no número social na comunidade, com a rede social
anterior devem pautar as suas intervenções nos municipal, de modo a participarem na
âmbitos da capacitação do aluno e da capacitação proposta ou execução das diferentes medidas
parental tendo como referência boas práticas de integração escolar, social ou profissional
nacional e internacionalmente reconhecidas. dos jovens em risco previstas no EA;
3. As equipas a que se refere o presente artigo têm h) Estabelecer ligação com as comissões de
uma constituição diversificada, prevista no proteção de crianças e jovens em risco,
Regulamento Interno, na qual participam docentes designadamente, para os efeitos e medidas
e técnicos detentores de formação especializada e previstas no EA, relativas ao aluno e ou às suas
ou de experiência e vocação para o exercício da famílias;
função, integrando, sempre que possível ou a i) Promover as sessões de capacitação parental,
situação o justifique, os diretores de turma, os conforme previsto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 44.º
professores tutores, psicólogos e ou outros do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
técnicos e serviços especializados, médicos j) Promover a formação em gestão
escolares ou que prestem apoio à escola, os comportamental, constante do n.º 4 do artigo
serviços de ação social escolar, os responsáveis 46.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
pelas diferentes áreas e projetos de natureza k) Assegurar a mediação social, procurando,
extracurricular, equipas ou gabinetes escolares de supletivamente, outros agentes para a
promoção da saúde, bem como voluntários cujo mediação na comunidade educativa e no meio
contributo seja relevante face aos objetivos a envolvente, nomeadamente pais e
prosseguir. encarregado de educação.
4. As equipas são constituídas por membros 6. Nos termos do n.º 1, no âmbito de cada
escolhidos em função do seu perfil, competência agrupamento de escolas ou escola não agrupada,
técnica, sentido de liderança e motivação para o as equipas multidisciplinares oferecem, sempre
exercício da missão e coordenadas por um dos que possível, um serviço que cubra em
seus elementos designado pela Diretora do AE, em permanência a totalidade do período letivo diurno,
condições de assegurar a referida coordenação recorrendo para o efeito, designadamente a
com caráter de permanência e continuidade, docentes com ausência de componente letiva, às
preferencialmente, um psicólogo. horas provenientes do crédito horário ou a horas
da componente não letiva de estabelecimento,
5. A atuação das equipas multidisciplinares
sem prejuízo do incentivo ao trabalho voluntário
prossegue, designadamente, os seguintes
de membros da comunidade educativa.
objetivos:
a) Inventariar as situações problemáticas com
origem na comunidade envolvente, alertando

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SUBSECÇÃO VI Artigo 45º


RECURSOS E SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA Salvaguarda da convivência escolar
ESCOLAR
1. Qualquer professor ou aluno da turma contra
quem outro aluno tenha praticado ato de agressão
Artigo 44º moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação
Recursos efetiva de medida disciplinar sancionatória de
suspensão da Escola por período superior a oito
1. Da decisão final de aplicação de medida disciplinar dias úteis, pode requerer à Diretora do AE a
cabe recurso, a interpor no prazo de cinco dias transferência do aluno em causa para turma à qual
úteis, apresentado nos serviços administrativos do não lecione ou não pertença, quando o regresso
Agrupamento de escolas e dirigido: daquele à turma de origem possa provocar grave
a) Ao Conselho Geral (CG) do Agrupamento, constrangimento aos ofendidos e perturbação da
relativamente a medidas aplicadas pelos convivência escolar.
professores ou pela Diretora do AE; 2. A Diretora do AE decidirá sobre o pedido no prazo
b) Para o membro do governo competente, máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua
relativamente às medidas disciplinares decisão.
sancionatórias aplicadas pelo Diretor-Geral da 3. O indeferimento da Diretora do AE só pode ser
Educação. fundamentado na inexistência na Escola ou no
2. O recurso tem efeito meramente devolutivo, Agrupamento de outra turma na qual o aluno
exceto quando interposto de decisão de aplicação possa ser integrado, para efeitos da frequência da
das medidas disciplinares sancionatórias previstas disciplina ou disciplinas em causa ou na
nas alíneas c) a e) do n.º 2 do artigo 32.º impossibilidade de corresponder ao pedido sem
3. O Presidente do Conselho Geral designa, de entre grave prejuízo para o percurso formativo do aluno
os seus membros, um relator, a quem compete agressor.
analisar o recurso e apresentar ao CG uma
proposta de decisão. Artigo 46º
4. A decisão do Conselho Geral é tomada no prazo Responsabilidade civil e criminal
máximo de 15 dias úteis e notificada aos
1. A aplicação de medida corretiva ou medida
interessados pela Diretora do AE, nos termos dos
disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o
n.ºs 6 e 7 do artigo 42.º.
respetivo representante legal da responsabilidade
5. O despacho que apreciar o recurso referido na civil e criminal a que, nos termos gerais de direito,
alínea b) do n.º 1 é remetido à Escola, no prazo de haja lugar.
cinco dias úteis, cabendo à respetiva Diretora a
2. Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência,
adequada notificação, nos termos referidos no
às autoridades policiais, quando o comportamento
número anterior.
do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos
6. Deverá ser criada, uma Comissão Especializada, puder constituir facto qualificado como crime,
constituída no seio do Conselho Geral, com deve a Direção da Escola comunicar o facto ao
delegação de competências no âmbito dos poderes Ministério Público junto do tribunal competente
deliberativos sobre a matéria em referência ao em matéria de menores.
artigo 36º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a
7. A Comissão deverá ser constituída por três comunicação referida no número anterior deve ser
elementos, designadamente: o Presidente do CG, dirigida à comissão de proteção de crianças e
um docente e um encarregado de educação; jovens ou, na falta deste, ao Ministério Público
8. Deverão ser eleitos elementos suplentes para a junto do tribunal referido no número anterior.
respetiva comissão, que substituirão os titulares 4. O início do procedimento criminal pelos factos que
por impedimento justificado destes ou por serem constituam crime e que sejam suscetíveis de
parte envolvida no processo; desencadear medida disciplinar sancionatória
9. A função de relator deve ser desempenhada por depende apenas de queixa ou de participação pela
um dos elementos representantes já evocados, Direção da Escola, devendo o seu exercício
indicado pelo Presidente do CG; fundamentar-se em razões que ponderem, em
concreto, o interesse da comunidade educativa no
10. A proposta de decisão, será elaborada e
desenvolvimento do procedimento criminal
apresentada pelo relator no seio da Comissão,
perante os interesses relativos à formação do
devendo ser apreciada e deferida pelos seus
aluno em questão.
pares, em conformidade com a Lei.
5. O disposto no número anterior não prejudica o
exercício do direito de queixa por parte dos
membros da comunidade educativa que sejam
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lesados nos seus direitos e interesses legalmente


protegidos. Artigo 49º
Critérios de Avaliação
As aprendizagens relacionadas com as componentes
SUBSECÇÃO VII do currículo bem como as de caráter transversal,
REGIME DE AVALIAÇÃO nomeadamente no âmbito da educação para a
cidadania, da compreensão e expressão em língua
portuguesa e da utilização das tecnologias de
Artigo 47º informação e comunicação, constituem objeto de
Objeto e Âmbito avaliação nas diversas disciplinas, de acordo com os
1. A avaliação das aprendizagens dos alunos critérios definidos pelo conselho pedagógico.
constitui um processo regulador do ensino e
da aprendizagem, orienta o percurso escolar 1. Os critérios de avaliação são definidos pelo CP,
dos alunos e certifica as aprendizagens até ao início do ano letivo, mediante a
realizadas, nomeadamente os conhecimentos proposta dos diferentes departamentos
adquiridos, bem como as capacidades e curriculares, do conselho de diretores de
atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas turma (CDT) e de acordo com as orientações
de competências inscritas no Perfil dos do currículo e outras orientações gerais do ME.
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. 2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciada a
2. A avaliação assume caráter contínuo e descrição de um perfil de aprendizagens
sistemático, ao serviço das aprendizagens, e específicas para cada ano e ou ciclo de
fornece ao professor, ao aluno, ao escolaridade.
encarregado de educação e aos restantes 3. Os critérios de avaliação constituem
intervenientes informação sobre o referenciais comuns na escola, sendo
desenvolvimento do trabalho, a qualidade operacionalizados pelo ou pelos professores
das aprendizagens realizadas e os percursos da turma.
para a sua melhoria. 4. Compete à Diretora do AE garantir a
divulgação dos critérios de avaliação junto dos
Artigo 48º diversos intervenientes, nomeadamente dos
Modalidades de Avaliação alunos e EE.
5. Compete ao PTT, no 1º ciclo, e a cada
As modalidades de avaliação previstas na professor, nos 2º e 3º ciclos, dar a conhecer os
legislação são a avaliação formativa e a avaliação critérios de avaliação da respetiva disciplina,
sumativa. Na avaliação formativa, avaliação para as informando os alunos acerca da sua
aprendizagens, e a avaliação sumativa, avaliação das importância de modo que estes possam
aprendizagens, serão consideradas as finalidades e compreender e controlar o seu processo de
objetivos de aprendizagem previstos no currículo. avaliação e a consequente classificação
1. A avaliação formativa é a principal modalidade atribuída.
de avaliação, integra o processo de ensino e 6. A divulgação dos critérios de avaliação aos EE e
aprendizagem fundamentando o seu outros intervenientes no processo de avaliação
desenvolvimento, tem caráter contínuo e efetua-se através da sua publicação na página
sistemático e recorre a vários instrumentos de eletrónica da Escola no início de cada ano.
recolha de informação adequados à
diversidade da aprendizagem e às
Artigo 50º
circunstâncias em que ocorrem, informando os
Instrumentos de Avaliação
professores, alunos e encarregados de
educação sobre o desenvolvimento da 1. Na avaliação devem ser utilizados
aprendizagem, com vista ao ajustamento de procedimentos, técnicas e instrumentos
processos e estratégias. diversificados e adequados às finalidades, ao
2. A avaliação sumativa consiste na formulação objeto em avaliação, aos destinatários e ao
de um juízo global sobre as aprendizagens tipo de informação a recolher, que variam em
realizadas pelos alunos com objetivo de função da diversidade e especificidade do
classificar e certificar, informando, no final de trabalho curricular a desenvolver com os
cada período escolar, alunos e encarregados alunos.
de educação sobre o estado de 2. Os docentes devem proceder ao planeamento
desenvolvimento das aprendizagens. Esta das atividades formais de avaliação, tendo
modalidade de avaliação traduz ainda a presente o trabalho a desenvolver nas
tomada de decisão sobre o percurso escolar restantes disciplinas, no sentido de garantir as
do aluno. melhores condições para a sua realização
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3. As informações relativas a cada aluno, 2. Os alunos do 1º ciclo reúnem preferencialmente


decorrentes das diferentes modalidades de em assembleia de alunos.
avaliação, devem ser comunicadas aos alunos
3. A assembleia de alunos pode reunir no seu todo,
em tempo útil, não podendo ultrapassar os 10
por turma ou por anos de escolaridade.
dias úteis e o término do período a que dizem
respeito. 4. A associação de estudantes tem o direito de
solicitar a realização de reuniões para apreciação
de matérias relacionadas com o funcionamento da
Artigo 51º Escola.
Intervenção dos Alunos e Encarregados de Educação 5. O delegado e o subdelegado de turma têm o
1. De acordo com o definido na legislação em vigor os direito de solicitar a realização de reuniões da
alunos e os EE são obrigatoriamente intervenientes turma sem prejuízo do cumprimento das
no processo de avaliação. atividades letivas.
2. A participação dos pais e encarregados de 6. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria
educação no processo de avaliação traduz-se numa iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular
colaboração com a escola, particularmente com o de turma pode solicitar a participação dos
professor titular/DT e passa por: representantes dos pais ou encarregados de
educação dos alunos da turma na reunião referida
a) Recolher informação sobre o processo
no número anterior.
educativo do seu educando, sobre o currículo,
programas e critérios de avaliação das 7. Não podem ser eleitos ou continuar a representar
aprendizagens; os alunos nos órgãos ou estruturas da Escola
b) Acompanhar a vida escolar do seu educando aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos
através do controlo da assiduidade, da últimos dois anos escolares, medida disciplinar
pontualidade, da caderneta, do caderno diário, sancionatória superior à de repreensão registada
da realização dos trabalhos de casa, das provas ou tenham sido, nos últimos dois anos escolares,
de avaliação e outros trabalhos; retidos em qualquer ano de escolaridade por
excesso grave de faltas, nos termos do Estatuto do
c) Criar hábitos de estudo diário (marcar tempo e Aluno e Ética Escolar.
lugar para o estudo);
8. A solicitação para assembleia de alunos ou
d) Colaborar na definição, de forma concertada assembleia geral de alunos deve ser feita por
com o Conselho de Turma, de estratégias escrito, à Diretora do AE, com pelo menos, 72
específicas para o seu educando, a partir dos horas de antecedência.
resultados fornecidos pela avaliação;
e) Colaborar na procura de soluções educativas e Artigo 53º
pedagógicas individualizadas, propondo e Delegados e Subdelegados de turma
aceitando apoios educativos;
1. O delegado e o subdelegado são os representantes
f) Contactar regularmente com o
da sua turma em todos os atos legais e nos
educador/professor titular de turma/diretor
previstos na lei e no presente Regulamento.
de turma;
2. Nos anos iniciais do 1º ciclo (1º e 2º ano) os cargos
g) Informar o educador/professor titular de
de delegado e de subdelegado podem ser
turma/diretor de turma de todos os dados
desempenhados em regime de rotatividade, ou
pertinentes para a avaliação do seu educando.
por eleição através de votação nominal.
3. Compete ao professor titular de turma optar,
fundamentadamente, por um dos procedimentos
SUBSECÇÃO VIII anteriores e decidir sobre o ciclo de rotatividade.
ESTRUTURAS DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS 4. Nos anos de escolaridade subsequentes (3º ao 9º)
o delegado e o subdelegado são obrigatoriamente
eleitos em assembleia de turma através de
Artigo 52º
sufrágio presencial e secreto.
Representação dos Alunos
5. Os alunos candidatam-se à eleição, constituídos
1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de em listas de dois candidatos efetivos.
alunos ou assembleia geral de alunos e são
representados pela associação de estudantes, pelo 6. As listas devem conter a indicação do cargo a que
delegado ou subdelegado de turma e pela cada aluno se candidata. Consideram-se eleitos os
assembleia de delegados de turma, nos termos da alunos da lista que reunir maior número de votos.
lei e do Regulamento Interno da Escola. 7. No caso de não existirem listas de candidatos, a
eleição processa-se através de votação nominal,
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indicando cada elemento da turma apenas um 6. Desempenhar tarefas ocasionais a pedido do


nome, considerando-se eleito delegado o aluno docente.
que obtiver o maior número de votos e 7. Intervir, assumindo papel medianeiro e
subdelegado o segundo aluno mais votado. apaziguador, na resolução de eventuais
8. Nos procedimentos decorrentes de eleição o problemas ou conflitos entre colegas.
mandato do delegado e do subdelegado tem a 8. Representar a turma junto da Diretora do AE e
duração de um ano letivo. diferentes estruturas educativas, participando na
9. Independentemente do procedimento adotado resolução de problemas de carácter disciplinar
(designação ou eleição), o mesmo deve estar ou outros.
concluído até ao final do segundo mês de aulas. 9. Compete ainda ao delegado do 3º ciclo,
10. O delegado de turma é substituído, nas suas representar a turma nos Conselhos de Turma.
ausências, pelo respetivo subdelegado.
11. O subdelegado coadjuva as funções do delegado.
12. O mandato dos delegados e subdelegados de Artigo 55º
turma pode cessar a qualquer momento por Assembleia de Delegados e Subdelegados de Turma
decisão fundamentada, tomada pelo professor
titular de turma/diretor de turma. 1. A assembleia de delegados e subdelegados de
13. É de considerar a substituição do delegado ou do turma (ADT) integra o delegado e subdelegado de
subdelegado nos seguintes casos: cada uma das turmas, dos 2º e 3º ciclos.
a) Desejo manifestado e devidamente 2. Na primeira reunião de cada ano letivo é eleita, em
fundamentado pelo próprio aluno, perante a sufrágio direto, pelos delegados de turma, a
turma e PTT/DT; direção da ADT, na presença da Diretora do AE.
b) Por deliberação de mais de dois terços dos 3. A direção da ADT é constituída por um presidente,
alunos da turma em reunião de turma um vice-presidente e um secretário.
convocada e presidida pelo professor titular de 4. O mandato da direção da assembleia de delegados
turma/diretor de turma, com proposta tem a duração de um ano letivo.
justificada e fundamentada em informações e
5. A primeira sessão anual da assembleia de
factos provados de, pelo menos, dois terços
delegados é convocada pela Diretora do AE e
dos alunos e/ou do PTT/DT;
deverá decorrer no 1º período.
c) A todo o momento, por decisão do PTT/DT, na 6. Os trabalhos da assembleia são dirigidos pelo
sequência de procedimento disciplinar que presidente da ADT.
tenha concluído pela aplicação de uma das
medidas educativas disciplinares sancionatórias 7. Este órgão reúne ordinariamente uma vez por
superior à repreensão registada. período letivo e sempre que necessário por
convocatória da Diretora do AE, por sua iniciativa,
14. Nos procedimentos decorrentes de eleição, a por solicitação do presidente da assembleia ou por
cessação do mandato pelas razões acima requerimento de dois terços dos seus elementos,
indicadas, determina a abertura de novo quando o assunto assim o exigir.
procedimento eleitoral.
8. Os delegados das turmas apresentam nesta
assembleia os assuntos considerados de interesse
Artigo 54º comum e discutidos nas respetivas turmas.
Competências e Deveres dos Delegados e 9. A Diretora do AE pode propor a análise de
Subdelegados assuntos e/ou temas de interesse para a
1. Representar a turma, quando para tal efeito forem comunidade escolar.
convocados e/ou sempre que necessário. 10. Dos assuntos tratados e deliberações tomadas
deve ser lavrada ata a entregar à Diretora do AE.
2. Coordenar as reuniões que determinam as
matérias a abordar em reunião de turma. 11. A Diretora do AE deve dar a conhecer aos alunos
as decisões tomadas e sempre que se justifique,
3. Servir de elemento de coesão da turma que
os assuntos são encaminhados para o Conselho
representa, conhecendo, quanto possível e em
Geral, e para o Conselho Pedagógico.
cada momento, a opinião geral da turma sobre
12. Esta assembleia deve elaborar o seu Regimento
os assuntos escolares.
Interno, onde conste o modo de funcionamento,
4. Colaborar na manutenção de um ambiente formas de votação e substituição dos elementos,
agradável na sala de aulas, em cooperação com entre outros.
os colegas e docentes.
5. Encorajar o clima de sã amizade entre todos os
colegas da turma.

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Artigo 56º 2. São candidatos ao Prémio de Excelência os alunos


Associação de Estudantes de cada ano de escolaridade que no final do 3º
período reúnam cumulativamente as seguintes
1. Os alunos podem convocar reuniões gerais, as
condições:
quais se regem pelos seguintes princípios gerais:
a) Obtenham média igual ou superior a quatro
a) Todos os estudantes têm direito de participar
vírgula oitenta, considerando para o efeito os
na vida associativa, incluindo o de eleger e ser
níveis atribuídos às diferentes disciplinas no 3º
eleito para cargos associativos;
período do ano, com exceção de educação
b) A associação de estudantes goza de autonomia
moral e religiosa (EMR);
na gestão e administração do respetivo
património e na elaboração do plano de b) Nas provas finais de ciclo não tenham nível
atividades. inferior a quatro;
2. A aprovação do regulamento do processo c) Cumpram o Regulamento Interno (não tenham
eleitoral da associação de estudantes é efetuada sido objeto de participação disciplinar);
anualmente, na 1ª assembleia de delegados e
3. São candidatos ao Prémio de Mérito os alunos de
subdelegados.
cada ano de escolaridade que no final do 3º
período, reúnam cumulativamente as seguintes
condições:
SUBSECÇÃO IX a) Obtenham média igual ou superior a quatro
PRÉMIOS ESCOLARES vírgula zero (sem níveis inferiores a 3), sem
arredondamentos, considerando para o efeito
os níveis atribuídos às diferentes disciplinas no
Artigo 57º 3º período do ano, com exceção de EMR;
Definição
b) Nas provas finais de ciclo não tenham nível
1. São instituídos os seguintes prémios escolares: inferior a três;
a) Prémios de Mérito e de Excelência de final de c) Cumpram o Regulamento Interno (não tenham
ano, para os alunos da EB2,3, que se sido objeto de participação disciplinar).
evidenciem na turma a nível académico e de
atitudes e valores;
Artigo 59º
b) Prémio de Valor, para os alunos que revelam Prémio de Valor
atitudes exemplares de superação das suas
dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou 1. O Prémio de Valor do Agrupamento de Escolas de
ações, igualmente exemplares, de benefício Celeirós constitui um mecanismo de promoção do
claramente social ou comunitário ou de sucesso educativo que pretende reconhecer e
expressão de solidariedade; valorizar os alunos que, independentemente do
rendimento escolar, se distingam pelos seus
c) Certificados de participação pelo envolvimento
comportamentos e atitudes em prol da
em atividades relevantes na vida da escola;
comunidade escolar e da sociedade em geral.
d) Outros prémios.
2. O Prémio de Valor constitui uma forma pública de
2. A seleção dos alunos para atribuição de reconhecer e valorizar os alunos dos 2º e 3º ciclos
certificados e prémios referidos nas alíneas d) e e) que, a nível individual ou coletivo, se tenham
do número anterior, é feita de acordo com o distinguido:
regulamento da respetiva atividade e da
a) Pelo seu envolvimento em iniciativas ou ações
responsabilidade dos seus dinamizadores.
de reconhecida relevância social;
3. A entrega de certificados e prémios formaliza-se
b) Pelo seu envolvimento em ações reguladoras
em sessões solenes e/ou públicas.
de espírito de interajuda e de preocupação com
4. Os prémios escolares podem traduzir-se na os outros, na Escola ou fora dela;
atribuição de livros, CD’s, diplomas, taças e
medalhas, ou outros. c) Pela sua prestação em atividades de âmbito
local, regional e internacional, em
5. A atribuição de prémios escolares é objeto de
representação da Escola;
divulgação a toda a comunidade educativa.
d) Pelo seu esforço continuado na superação das
dificuldades e na melhoria das suas
Artigo 58º aprendizagens.
Prémios de Mérito e de Excelência 3. O Prémio de Valor é passível de ser atribuído aos
1. Os Prémios de Mérito e de Excelência são alunos que cumulativamente:
atribuídos aos alunos dos 2º e 3º ciclos pelo seu a) Apresentem um comportamento de
desempenho escolar ao longo do ano. excelência;
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b) Primem pela pontualidade e empenho no 5. A apreciação das propostas e a decisão sobre a


cumprimento dos deveres; atribuição dos prémios competem a uma
c) Tenham um bom relacionamento com os comissão com a seguinte composição:
diversos elementos da comunidade escolar; − Presidente do Conselho Geral;
d) Se enquadrem numa, ou mais, das seguintes
situações: − Diretora do AE;
i. Manifestam um espírito de entreajuda − Coordenador dos diretores de turma;
relevante e continuado, visível, − Um Assistente Operacional;
nomeadamente num dos seguintes
âmbitos: − Um Representante da associação de pais.
 no apoio constante prestado a 6. A comissão analisa e delibera até ao final do mês
colegas; de julho devendo os respetivos fundamentos
 nas atitudes tomadas em defesa dos constar de ata lavrada para o efeito.
outros em situações de risco/perigo; 7. A lista dos alunos com Prémio de Valor será
 na solidariedade sistemática para divulgada até 30 dias após a deliberação, em local
com colegas; de grande visibilidade, na Escola sede e restantes
 na capacidade de diálogo e resolução escolas do Agrupamento;
de conflitos; 8. O prémio a atribuir consiste no seguinte:
ii. Revelem, de forma clara e inequívoca, a) O reconhecimento do Valor é certificado
preocupações de caráter social e através da entrega, ao(s) aluno(s), de um
comunitário, visível, nomeadamente: diploma;
 na participação em iniciativas e ações
de benefício social ou comunitário b) Eventualmente poderão ser estabelecidas
(de voluntariado, peditórios, entre parcerias com entidades ou organizações da
outras) dentro ou fora da Escola; comunidade educativa no sentido de
 na realização espontânea de patrocinarem outro tipo de prémios;
iniciativas e ações de abnegação em c) No processo individual dos alunos premiados
prol dos outros; constará uma cópia do diploma atribuído;
iii. Tenham uma prestação brilhante em d) A entrega de prémios terá lugar no ano letivo
concursos e provas regionais, nacionais ou seguinte, em cerimónia própria, para a qual
internacionais, no âmbito desportivo, será convidada a comunidade escolar em geral
cultural ou científico, em representação da e os encarregados de educação dos alunos
Escola; premiados.
iv. Estejam envolvidos em iniciativas ou
ações, individuais ou em grupo, das quais
resulte enriquecimento cultural ou
patrimonial dos alunos e do Agrupamento SECÇÃO II
v. Revelem, ao longo do ano letivo, uma PESSOAL DOCENTE
postura de empenho exemplar e
sistemático, nas atividades letivas e não
Artigo 60º
letivas, sendo visível, nomeadamente por:
Papel especial dos Professores
 cumprimento das suas obrigações ao
nível da participação nas aulas e 1. Os professores, enquanto principais responsáveis
atividades; pela condução do processo de ensino, devem
 cumprimento dos trabalhos promover medidas de caráter pedagógico que
propostos; estimulem o harmonioso desenvolvimento da
 solicitação e/ou usufruto dos apoios educação, em ambiente de ordem e disciplina nas
disponibilizados pela Escola. atividades na sala de aula e na Escola.
4. A apresentação e formalização das propostas 2. O diretor de turma ou, tratando-se de alunos do
processa-se do seguinte modo: 1.º ciclo do ensino básico, o professor titular de
a) A iniciativa da apresentação de propostas turma, enquanto coordenador do Plano de
para o Prémio de Valor pertence ao Conselho Trabalho da Turma, é o principal responsável pela
de Turma; adoção de medidas tendentes à melhoria das
b) As propostas são formalizadas na reunião condições de aprendizagem e à promoção de um
final do ano letivo, mediante o bom ambiente educativo, competindo-lhe articular
preenchimento de um impresso próprio; a intervenção dos professores da turma e dos pais
c) Do formulário devem constar as ações ou encarregados de educação e colaborar com
desenvolvidas pelo aluno, bem como os estes no sentido de prevenir e resolver problemas
fundamentos que justificam a respetiva comportamentais ou de aprendizagem.
proposta.

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Artigo 61º com as do presente RI e as do respetivo grupo


Autoridade do Professor disciplinar, exigindo o integral cumprimento das
mesmas. O mesmo procedimento deverá
1. A lei protege a autoridade dos professores nos
acontecer, a qualquer momento, relativamente
domínios pedagógico, científico, organizacional,
às decisões do CT;
disciplinar e de formação cívica.
c) Na EB2,3, após o toque de entrada, o docente
2. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora deve ser o primeiro a entrar na sala, devendo
da sala de aula, no âmbito das instalações verificar o estado da mesma. Caso se verifique
escolares ou fora delas, no exercício das suas alguma irregularidade (mesas riscadas, papéis no
funções. chão, cartazes retirados dos expositores...), deve
3. Consideram-se suficientemente fundamentadas, comunicar de imediato ao AO responsável do
para todos os efeitos legais, as propostas ou as piso;
decisões dos professores relativas à avaliação dos d) O docente deve ser o último a sair da sala, após
alunos quando oralmente apresentadas e ter encerrado as janelas (caso se encontre no 1º
justificadas perante o Conselho de Turma e piso), verificado o arrumo e asseio da sala e
sumariamente registadas na ata, as quais se trancado a porta;
consideram ratificadas pelo referido Conselho com e) Assegurar o normal desenvolvimento das aulas
a respetiva aprovação, exceto se o contrário sem se ausentar, a não ser por motivo de força
daquela expressamente constar. maior e devidamente autorizado pela Diretora do
4. Os professores gozam de especial proteção da lei AE, nos 2º e 3º ciclos, devendo solicitar o apoio
penal relativamente aos crimes cometidos contra a do delegado de turma e do AO de serviço; nos JI
sua pessoa ou o seu património, no exercício das e EB1 deve comunicar ao AO ou a outro docente;
suas funções ou por causa delas, sendo a pena f) Comunicar por escrito e/ou oralmente, ao DT e
aplicável ao crime respetivo agravada em um terço ao EE todas as informações consideradas
nos seus limites mínimo e máximo. pertinentes para a melhoria do processo de
ensino-aprendizagem;
g) Fornecer ao DT todas as indicações relativas a
faltas, aproveitamento e comportamento dos
SUBSECÇÃO I alunos, bem como responder às suas solicitações
DIREITOS E DEVERES o mais rápido possível;
h) Na Educação Pré-escolar proceder ao registo das
faltas das crianças no registo diário das
Artigo 62º atividades da turma.
Direitos
Para além dos direitos estabelecidos para os
funcionários e Agentes do Estado em geral e os SUBSECÇÃO II
definidos no Estatuto da Carreira Docente (ECD), são REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
ainda direitos dos docentes:
a) Dispor de um cacifo para guardar o seu Artigo 64º
material (na EB2,3); Regime de Avaliação do Pessoal Docente
b) Conhecer, atempadamente, eventuais,
alterações no seu horário habitual (reuniões, 1. A avaliação de desempenho dos docentes (ADD)
interrupções das aulas...); rege-se pelo que se encontra estipulado nos
c) Através de resumos, conhecer, em tempo útil, normativos legais.
as deliberações dos órgãos de administração e 2. Na especificidade deste AE, rege-se pelo constante
gestão e do CP; no Guião da ADD.
d) A prioridade no atendimento nos diferentes
serviços, logo após os portadores de deficiência
Artigo 65º
Calendarização do Processo de Avaliação
Artigo 63º
Deveres 1. A calendarização é estabelecida, anualmente, de
acordo com a legislação em vigor.
Para além dos deveres estabelecidos para os
funcionários e Agentes do Estado em geral e os 2. Na calendarização devem constar as datas limite
definidos no ECD e demais legislação em vigor, são para o cumprimento de cada uma das fases do
ainda deveres dos docentes: processo de avaliação.
3. A calendarização será afixada e divulgada nos
a) Exercer a sua ação educativa de acordo com o PE
diferentes núcleos educativos do AE.
da Escola;
b) Informar os alunos, na(s) primeira(s) aula(s), das
regras de funcionamento da disciplina, de acordo
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SECÇÃO III
PESSOAL NÃO DOCENTE SUBSECÇÃO II
REGIME DE AVALIAÇÃO
SUBSECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES Artigo 68º
Objeto e âmbito
Artigo 66º
À avaliação do desempenho do PND aplica-se a Lei
Direitos
n.º 66-B/2007 de 28 de dezembro, que estabelece
Para além do que está estipulado na Lei, são ainda o sistema integrado de gestão e avaliação do
direitos do pessoal não docente (PND): desempenho na Administração Pública (SIADAP 3)
a) Ser informado sobre as suas tarefas; e demais legislação subsidiária.
b) Ter acesso a formação;
c) Participar no processo educativo; Artigo 69º
d) Ser-lhe facultado apoio técnico, material e Intervenientes
documental;
e) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua 1. São intervenientes no processo de avaliação:
pessoa, funções, ideias e bens; a) O avaliado;
f) Ser atendido nas suas solicitações e
b) O avaliador;
esclarecido nas suas dúvidas, por quem de
direito, nas instalações escolares; c) O conselho coordenador da avaliação do
g) Ser escutado nas suas sugestões e críticas Município;
relativamente às funções desempenhadas. d) A secção autónoma do conselho coordenador
da avaliação para a avaliação do pessoal não
docente do Município;
Artigo 67º
Deveres e) A comissão paritária do Município;

Para além do disposto na Lei, são deveres do PND: f) O dirigente máximo do serviço que homologa.

a) Colaborar para a unidade e boa imagem da 2. O pessoal não docente é avaliado pela Diretora do
Escola e serviços; AE ou pelo elemento coadjuvante a quem delegar
essa competência.
b) Ser afável no trato e correto nas relações com
3. A avaliação é de caráter bianual, no cumprimento
todos os membros da comunidade educativa
dos prazos legais e das orientações definidas pelo
e com todas as outras pessoas que se dirijam
conselho coordenador da avaliação.
à Escola;
4. A homologação da avaliação é da competência da
c) Atender e informar corretamente os direção, por delegação de competências do
elementos da comunidade escolar e o público Presidente da Câmara Municipal.
em geral;
d) Resolver com bom senso, tolerância e
compreensão os problemas que surjam na
SECÇÃO IV
Escola;
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
e) Informar os órgãos de gestão sempre que se
verifique um comportamento menos digno
de algum elemento da comunidade escolar; SUBSECÇÃO I
f) Zelar pela segurança das instalações e bens a PAPEL DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
si confiados;
g) Prestar cuidados de saúde e higiene e Artigo 70º
acompanhar, quando necessário, o aluno à Responsabilidade dos Pais ou Encarregados de
unidade de saúde; Educação
h) Assegurar o acompanhamento dos alunos em
caso de ausência imprevista e de curta 1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe
duração do docente; uma especial responsabilidade, inerente ao seu
poder-dever de dirigirem a educação dos seus
i) Proceder, na Educação Pré-escolar e no 1º
filhos e educandos no interesse destes e de
ciclo ao armazenamento, conservação,
promoverem ativamente o desenvolvimento físico,
distribuição e anotação das embalagens de
intelectual e cívico dos mesmos.
leite consumidas e dos produtos
hortofrutícolas consumidas diariamente pelos 2. Nos termos da responsabilidade referida no
alunos. número anterior, deve cada um dos pais ou
encarregados de educação, em especial:

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a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu 3. Os pais ou encarregados de educação são


educando; responsáveis pelos deveres dos seus filhos e
b) Promover a articulação entre a educação na educandos, em especial quanto à assiduidade,
família e o ensino na Escola; pontualidade e disciplina.
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, 4. Considera-se encarregado de educação quem tiver
efetivamente, dos seus direitos e cumpra menores a residir consigo ou confiado aos seus
rigorosamente os deveres que lhe incumbem, cuidados:
nos termos do EA, procedendo com correção
no seu comportamento e empenho no a) Pelo exercício das responsabilidades
processo de ensino; parentais;
d) Contribuir para a criação e execução do b) Por decisão judicial;
Projeto Educativo e do Regulamento Interno c) Pelo exercício de funções executivas na
da Escola e participar na vida da Escola; direção de instituições que tenham menores,
e) Cooperar com os professores no desempenho a qualquer título, à sua responsabilidade;
da sua missão pedagógica, em especial quando
para tal forem solicitados, colaborando no d) Por mera autoridade de facto ou por
processo de ensino dos seus educandos; delegação, devidamente comprovada, por
f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos parte de qualquer das entidades referidas
professores no exercício da sua profissão e nas subalíneas anteriores;
incutir nos seus filhos ou educandos o dever e) O progenitor com quem o menor fique a
de respeito para com os professores, o pessoal residir, em caso de divórcio ou de separação
não docente e os colegas da Escola, e na falta de acordo dos progenitores;
contribuindo para a preservação da disciplina e f) Um dos progenitores, por acordo entre estes
harmonia da comunidade educativa; ou, na sua falta, por decisão judicial, sobre o
g) Contribuir para o correto apuramento dos exercício das funções de encarregado de
factos em procedimento de índole disciplinar educação, estando estabelecida a residência
instaurado ao seu educando, participando nos alternada do menor;
atos e procedimentos para os quais for
notificado e, sendo aplicada a este medida g) O pai ou a mãe que, por acordo expresso ou
corretiva ou medida disciplinar sancionatória, presumido entre ambos, é indicado para
diligenciar para que a mesma prossiga os exercer essas funções, presumindo-se ainda,
objetivos de reforço da sua formação cívica, do até qualquer indicação em contrário, que
desenvolvimento equilibrado da sua qualquer ato que pratica relativamente ao
personalidade, da sua capacidade de se percurso escolar do filho é realizado por
relacionar com os outros, da sua plena decisão conjunta do outro progenitor.
integração na comunidade educativa e do seu 5. O encarregado de educação não pode ser alterado
sentido de responsabilidade; no decurso do ano letivo, salvo casos excecionais
h) Contribuir para a preservação da segurança e devidamente justificados e comprovados.
integridade física e psicológica de todos os que 6. Para efeitos de participação na vida escolar,
participam na vida da Escola; nomeadamente, contactos com DT, reuniões
i) Integrar ativamente a comunidade educativa (trimestrais), pode o encarregado de educação, em
no desempenho das demais responsabilidades caso de impedimento, delegar essa participação.
desta, em especial informando-a e Esta pode ser delegada num dos pais, fazendo-se
informando-se sobre todas as matérias acompanhar, no momento, por uma declaração
relevantes no processo educativo dos seus em minuta própria da Escola, devidamente
educandos; assinada pelo encarregado de educação.
j) Comparecer na Escola sempre que tal se revele
necessário ou quando para tal for solicitado; 7. Para além do estipulado no Estatuto do Aluno e
k) Conhecer o EA, bem como o Regulamento Ética Escolar, são ainda responsabilidades dos pais
Interno da Escola e subscrever declaração ou encarregados de educação:
anual de aceitação do mesmo e de a) Conhecer os planos de estudo e sua
compromisso ativo quanto ao seu organização, de modo a poder orientar o seu
cumprimento integral; educando na tomada de decisões sobre
l) Indemnizar a Escola relativamente a danos alternativas que o percurso escolar vai
patrimoniais causados pelo seu educando; oferecendo nas diferentes etapas;
m) Manter constantemente atualizados os seus b) Não permitir a frequência das atividades
contactos telefónicos, endereço postal e escolares do seu educando em caso de
eletrónico, bem como os do seu educando, doença, especialmente se infetocontagiosa,
quando diferentes, informando a Escola em salvo se devidamente autorizado pela
caso de alteração. entidade de saúde competente;
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c) Não permitir a frequência das atividades 12. Fora do previsto nos números anteriores não é
escolares do seu educando em caso de permitido à Escola administrar qualquer
Pediculose, garantindo o seu regresso apenas medicamento aos alunos.
quando a situação estiver solucionada; 13. Os alunos que apresentarem dispneia (falta de ar),
d) Cumprir o disposto no artigo seguinte relativo febre, diarreia, vómitos, edemas, manchas
à administração de medicamentos na Escola; cutâneas ou outros sintomas decorrentes do uso
e) Zelar pela saúde do seu educando evitando de medicamentos, não poderão permanecer na
que o mesmo transporte e consuma qualquer unidade escolar, cabendo aos profissionais do
substância prejudicial à saúde; estabelecimento comunicar os pais ou
responsáveis para que esses tomem as
f) Garantir que o seu educando se apresente na providências necessárias
Escola com o vestuário adequado.

Artigo 72º
Artigo 71º Incumprimento dos Deveres por parte dos Pais ou
Administração de medicamentos Encarregado de Educação
1. Sempre que estejam a ser ministrados 1. O incumprimento pelos pais ou encarregados de
medicamentos às crianças, os pais devem, em educação, relativamente aos seus filhos ou
conjunto com o médico assistente, diligenciar no educandos menores ou não emancipados, dos
sentido de que estes sejam dados fora do horário deveres previstos no artigo anterior, de forma
da Instituição. consciente e reiterada, implica a respetiva
2. Em situações excecionais a administração dos responsabilização nos termos da lei e do EA.
medicamentos poderá ser efetuada pela Escola 2. Constitui incumprimento especialmente
mediante o pedido escrito dos pais, do qual consta censurável dos deveres dos pais ou encarregados
a informação detalhada da sua prescrição. de educação:
3. Ao pedido referido no número anterior deve ser a) O incumprimento dos deveres de matrícula,
anexada cópia da prescrição médica. frequência, assiduidade e pontualidade pelos
4. A documentação referida nos números anteriores filhos e ou educandos, bem como a ausência de
será arquivada no dossiê de turma junto dos justificação para tal incumprimento, nos termos
demais documentos do aluno. dos n.ºs 2 a 5 do artigo 15.º;
5. A primeira administração do medicamento nunca b) A não comparência na Escola sempre que os
pode ser feita na Escola. seus filhos e ou educandos atinjam metade do
limite de faltas injustificadas, nos termos do n.º
6. Os medicamentos que necessitam de preparo 3 do artigo 18.º, ou a sua não comparência ou
antes da administração (diluição em água por não pronúncia, nos casos em que a sua audição
exemplo) devem ser preparados previamente é obrigatória, no âmbito de procedimento
pelos pais. disciplinar instaurado ao seu filho ou educando,
7. Para os alunos que precisam de medicamentos nos termos previstos nos artigos 30.º e 31.º do
injetáveis (insulina, glucagen) ou inalatórios EA;
(bomba de asma), os pais devem orientar c) A não realização, pelos seus filhos e ou
previamente os profissionais da Escola sobre a sua educandos, das medidas de recuperação
correta administração. definidas pela Escola nos termos do EA, das
8. Os medicamentos devem ser entregues em “mãos” atividades de integração na Escola e na
ao coordenador de pessoal ou, na sua ausência, ao comunidade decorrentes da aplicação de
colaborador de serviço, na sua embalagem de medidas disciplinares corretivas e ou
origem, e recolhidos no final do dia. sancionatórias, bem como a não comparência
9. Na embalagem devem estar registados, de forma destes em consultas ou terapias prescritas por
legível e inequívoca, o nome da criança, o horário técnicos especializados;
da sua administração e dosagem a aplicar. 3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou
10. A fim de realizar a administração segura do encarregados de educação, dos deveres a que se
medicamento a toma deve ser efetuada, na refere o número anterior, determina a obrigação,
presença de dois colaboradores. por parte da Escola, de comunicação do facto à
competente comissão de proteção de crianças e
11. No ato de administrar o medicamento devem ser jovens ou ao Ministério Público, nos termos
conferidos o nome do medicamento, a dose, o previstos no EA.
horário, a via de administração e o nome da
criança. 4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais
ou encarregados de educação de alunos menores
de idade dos deveres estabelecidos no n.º 2 pode
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ainda determinar por decisão da comissão de levantados tantos autos quanto o número de
proteção de crianças e jovens ou do Ministério educandos em causa.
Público, na sequência da análise efetuada após a 4. Na situação a que se refere o número anterior, o
comunicação prevista no número anterior, a valor global das coimas não pode ultrapassar, na
frequência em sessões de capacitação parental, a mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano
promover pela equipa multidisciplinar do escolar, o valor máximo mais elevado estabelecido
Agrupamento, sempre que possível, com a para um aluno do escalão B do 3.º ciclo do ensino
participação das entidades a que se refere o n.º 3 básico, na regulamentação que define os apoios no
do artigo 53.º do EA, e no quadro das orientações âmbito da ação social escolar para a aquisição de
definidas pelos ministérios referidos no seu n.º 2. manuais escolares.
5. Nos casos em que não existam equipas 5. Tratando-se de pais ou encarregados de educação
multidisciplinares constituídas, compete à cujos educandos beneficiam de apoios no âmbito
comissão de proteção de crianças e jovens ou, na da ação social escolar, em substituição das coimas
sua inexistência, ao Ministério Público dinamizar as previstas nos n.ºs 2 a 4, podem ser aplicadas as
ações de capacitação parental a que se refere o sanções de privação de direito a apoios escolares e
número anterior, mobilizando, para o efeito, a sua restituição, desde que o seu benefício para o
escola ou agrupamento, bem como as demais aluno não esteja a ser realizado.
entidades a que se refere o artigo 53.º do EA. 6. A negligência é punível.
6. Tratando-se de família beneficiária de apoios 7. Compete ao Diretor-Geral da Administração
sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é escolar, por proposta da Diretora do AE, a
também comunicado aos serviços competentes, elaboração dos autos de notícia, a instrução dos
para efeito de reavaliação, nos termos da respetivos processos de contraordenação, sem
legislação aplicável, dos apoios sociais que se prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em
relacionem com a frequência escolar dos seus matéria de educação, e a aplicação das coimas.
educandos e não incluídos no âmbito da ação
8. O produto das coimas aplicadas nos termos dos
social escolar ou do transporte escolar recebidos
números anteriores constitui receita própria da
pela família.
escola ou agrupamento.
7. O incumprimento por parte dos pais ou
9. O incumprimento, por causa imputável ao
encarregados de educação do disposto na parte
encarregado de educação ou ao seu educando, do
final da alínea b) do n.º 2 do presente artigo
pagamento das coimas a que se referem os n.ºs 2 a
presume a sua concordância com as medidas
4 ou do dever de restituição dos apoios escolares
aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se
estabelecido no n.º 5, quando exigido, pode
provar não ter sido cumprido, por parte da Escola,
determinar, por decisão da Diretora do AE:
qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos
nos artigos 30.º e 31.º do EA. a) No caso de pais ou encarregados de educação
aos quais foi aplicada a sanção alternativa
prevista no n.º 5, a privação, no ano escolar
Artigo 73º
seguinte, do direito a apoios no âmbito da
Contraordenações ação social escolar relativos a manuais
1. A manutenção da situação de incumprimento escolares;
consciente e reiterado por parte dos pais ou b) Nos restantes casos, a aplicação de coima de
encarregado de educação de alunos menores de valor igual ao dobro do valor previsto nos n.ºs
idade dos deveres a que se refere o n.º 2 do artigo 2, 3 ou 4, consoante os casos.
anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à 10. Sem prejuízo do estabelecido na alínea a) do n.º
ineficácia das ações de capacitação parental 9, a duração máxima da sanção alternativa
determinadas e oferecidas nos termos do referido prevista no n.º 5 é de um ano escolar.
artigo, constitui contraordenação. 11. Em tudo o que não se encontrar previsto no EA
2. As contraordenações previstas no n.º 1 são em matéria de contraordenações, são aplicáveis
punidas com coima de valor igual ao valor máximo as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera
estabelecido para os alunos do escalão B do ano Ordenação Social.
ou ciclo de escolaridade frequentado pelo SUBSECÇÃO II
educando em causa, na regulamentação que ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE
define os apoios no âmbito da ação social escolar EDUCAÇÃO
para aquisição de manuais escolares.
3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte,
Artigo 74º
quando a sanção prevista no presente artigo
Associação de Pais e Encarregados de Educação
resulte do incumprimento por parte dos pais ou
encarregados de educação dos seus deveres 1. A associação de pais e encarregados de educação é
relativamente a mais do que um educando, são a estrutura associativa dos respetivos pais e EE,
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constituída nos termos dos respetivos estatutos, 4. Colaborar com todos os órgãos do AE na
sendo um meio de participação dos mesmos na concretização dos seus objetivos.
vida da escola. 5. Disponibilizar os meios ao seu dispor para a
2. Visa a defesa e promoção dos interesses dos prossecução dos objetivos escolares.
associados em tudo quanto diga respeito à 6. Pugnar pelo cumprimento dos regulamentos
educação e ensino dos seus filhos e educandos. vigentes.
3. É independente de qualquer ideologia política, 7. Respeitar o prazo de cinco dias de antecedência na
partidária ou religiosa, bem como de outras solicitação de reuniões à Diretora do AE ou de
instituições e interesses. instalações necessárias à realização das suas
4. Tem sede na respetiva escola, cujos pais e EE reuniões.
representa.
Artigo 77º
Artigo 75º Dissolução
Direitos
Em caso de dissolução, todos os seus direitos e
1. Participar, através dos respetivos representantes, obrigações serão assumidos pelos pais e EE que, em
no Conselho Geral do AE. assembleia geral convocada expressamente para o
2. Colaborar na organização de atividades efeito, pela Diretora do AE, vierem a ser eleitos para
extracurriculares. as representações e colégios eleitorais previstos neste
RI.
3. Beneficiar de apoio documental, a facultar pela
Escola.
4. Reunir com a Diretora do AE ou o coordenador de
Escola uma vez por período. SECÇÃO V
5. Receber apoios de caráter técnico ou logístico, COMUNIDADE LOCAL
dentro das possibilidades orçamentais da Escola,
para auxiliar a execução do seu plano de
atividades. SUBSECÇÃO I
AUTARQUIA
6. Ser informada de todos os fatores ou
acontecimentos que impliquem a alteração do
ambiente escolar com consequências para os Artigo 78º
alunos em geral. Autarquia
7. Ser recebida pelos PTT/DT sempre que assuntos 1. A Lei de Bases do Sistema Educativo reconhece a
dos respetivos alunos o aconselhe, bem como autarquia como uma das estruturas para assegurar
participar em reuniões com os mesmos, a pedido a interligação da comunidade com a administração
dos alunos e/ou pais e EE. do sistema educativo.
8. Dispor de locais próprios, de dimensão adequada, 2. A participação da autarquia materializa-se na
para distribuir ou afixar documentação pertinente. articulação da política educativa com outras
9. Realizar as reuniões dos seus órgãos em políticas sociais, nomeadamente em matéria de
instalações a disponibilizar pela Escola. apoio socioeducativo e de organização de
10. Enviar pelos alunos documentação relativa à sua atividades de complemento curricular, através da
organização. constituição de estruturas como sejam os
conselhos locais ou municipais de educação.

Artigo 76º Artigo 79º


Direitos
Deveres
1. Estar representada no CG.
1. Proceder à distribuição de informação relativa à
2. Participar nas atividades escolares.
associação de pais e encarregados de educação no
recinto da Escola, sem perturbar o seu normal 3. Manifestar a sua opinião sempre que o considere
funcionamento. oportuno ou quando solicitado.
2. Alertar os órgãos competentes da Escola, ou outras
identidades, para problemas ou irregularidades Artigo 80º
que ponham em causa os interesses dos seus Deveres
educandos e o bom funcionamento da Escola.
1. Participar nas reuniões do CG.
3. Colaborar e participar em ações que favoreçam a
relação da Escola com a comunidade. 2. Colaborar com todos os elementos da comunidade
educativa no desenvolvimento e promoção da
cidadania.
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3. Garantir o funcionamento das AAAF, na educação educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do
pré-escolar e da CAF no 1º ciclo. artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
4. Articular com a Diretora do AE a gestão do PND.
5. Articular com o Diretora a gestão das instalações. Artigo 84º
6. Conhecer o RI. Composição
1. A composição do CG rege-se pelo disposto no
SUBSECÇÃO II artigo 12º do Decreto-Lei nº137/2012,
OUTRAS INSTITUIÇÕES salvaguardando a participação de representantes
do pessoal docente e não docente, dos pais e
encarregados de educação, dos alunos, do
Artigo 81º município e da comunidade local, sendo a
Outras Instituições designação e eleição dos seus membros efetuada
O AE, segundo o espírito dos números 4 e 5 do artigo nos termos da lei.
14º da Lei nº 75/2008, alterado pelo Decreto Lei nº 2. Para os efeitos previstos no número anterior
224/2009 e pelo Decreto Lei n.º 137/2012, conta com considera-se pessoal docente os docentes de
a representação e com a colaboração das mais carreira com vínculo contratual com o Ministério
diversas instituições da Comunidade Local, quer por da Educação e Ciência.
representação no CG, quer por celebração de 3. O Conselho Geral do AEC é constituído por vinte e
protocolos de cooperação, quer pela participação nas um elementos, com a seguinte composição:
atividades do AE.
a) Oito representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Cinco representantes dos pais e EE;
CAPÍTULO III
d) Três representantes da autarquia;
e) Três elementos da comunidade local,
ORGANIZAÇÃO INTERNA designadamente de instituições, organizações e
atividades de caráter económico, social,
cultural e científico;
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E 4. A Diretora do AE participa nas reuniões do CG, sem
GESTÃO direito a voto.
5. Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, os
Artigo 82º membros da Direção, os coordenadores de escolas
Definição ou de estabelecimentos de educação pré-escolar,
bem como os docentes ou elementos com assento
1. A direção, administração e gestão do AEC é no Conselho Pedagógico, não podem ser membros
assegurada por órgãos próprios, aos quais cabe do Conselho Geral.
cumprir e fazer cumprir os princípios e objetivos
referidos nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei
137/2012. Artigo 85º
2. São órgãos de direção, administração e gestão do Competências
AEC os seguintes: 1. Sem prejuízo de outras competências que lhe
a) Conselho Geral; sejam cometidas por lei ou por este Regulamento
b) A Diretora do AE; Interno, o Conselho Geral tem as competências
c) O Conselho Pedagógico; definidas no artigo 13.º do Decreto-Lei nº
d) O Conselho Administrativo. 137/2012, a saber:
a) Eleger o respetivo presidente, de entre os
seus membros;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a
SECÇÃO I 23.º do Decreto-Lei nº 137/2012;
CONSELHO GERAL c) Aprovar o Projeto Educativo e acompanhar e
avaliar a sua execução;
d) Aprovar o Regulamento Interno do
Artigo 83º agrupamento de escolas ou escola não
Conselho Geral agrupada;
O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de
responsável pela definição das linhas orientadoras da Atividades;
atividade do Agrupamento, assegurando a
participação e representação da comunidade
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f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o proporcionalidade dos corpos que nele tem
relatório final de execução do Plano Anual de representação. Dela fazem parte
Atividades; obrigatoriamente o presidente do CG, sendo os
g) Aprovar as propostas de contratos de membros que a integram distribuídos da
autonomia; seguinte forma:
h) Definir as linhas orientadoras para a a) Dois representantes do pessoal docente;
elaboração do orçamento; b) Um representante do pessoal não docente;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento c) Dois representantes dos pais e EE;
e execução, pelo diretor, das atividades no d) Um representante da autarquia;
domínio da ação social escolar; e) Um representante da comunidade local.
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de
autoavaliação; Artigo 87º
l) Pronunciar-se sobre os critérios de Competência do Presidente do Conselho Geral
organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de
administração e gestão; Compete ao Presidente do Conselho Geral:
n) Promover o relacionamento com a a) Convocar as reuniões;
comunidade educativa; b) Dirigir os respetivos trabalhos;
o) Definir os critérios para a participação da c) Convocar as eleições para o respetivo órgão;
Escola em atividades pedagógicas, científicas, d) Representar o Conselho Geral nas relações
culturais e desportivas; institucionais ou de trabalho.
p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos,
tendo em vista o desenvolvimento do Projeto
Educativo e o cumprimento do Plano Anual de Artigo 88º
Atividades; Eleição e Designação de Representantes
q) Participar, nos termos definidos em diploma 1. A eleição e a designação de representantes regem-
próprio, no processo de avaliação do se pelo disposto nos artigos 14.º e 15.º do Decreto-
desempenho do diretor; Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.
r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos; 2. Os representantes da comunidade local são
s) Aprovar o mapa de férias do diretor; cooptados pelos demais membros do Conselho
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos Geral, em reunião convocada para o efeito pelo
votos dos membros do Conselho Geral em presidente cessante.
efetividade de funções. 3. No caso de o Conselho Geral decidir por cooptar
3. No desempenho das suas competências, o instituições de carácter económico, social, cultural
Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos e científico, estas devem indicar os seus
restantes órgãos as informações necessárias para representantes no prazo de 8 dias úteis contados
realizar eficazmente o acompanhamento e a da data em que receberem o convite.
avaliação do funcionamento do agrupamento de 4. Os representantes da autarquia local são
escolas. designados pela Câmara Municipal de Braga.
5. O regulamento do processo eleitoral consta de
4. As deliberações do Conselho Geral no âmbito das
anexo a este Regulamento Interno.
suas competências são tomadas por maioria dos
membros presentes, exceto no que se refere à
recondução no cargo de diretor em que as Artigo 89º
decisões são por maioria dos membros efetivos. Mandato
5. As deliberações do Conselho Geral são 1. O mandato dos membros do corpo docente, não
publicitadas, para toda a comunidade educativa, docente, representantes da autarquia e da
em placard reservado para o efeito. comunidade local tem a duração de 4 anos.
6. O Conselho Geral pode constituir no seu seio 2. O mandato dos representantes dos pais e
uma comissão permanente, na qual pode delegar encarregados de educação tem a duração de dois
as competências de acompanhamento da anos.
atividade do agrupamento de escolas ou escola 3. Perdem o mandato os membros do Conselho
não agrupada entre as suas reuniões ordinárias. Geral que:
a) Estejam definitivamente impossibilitados de
exercer as suas funções;
Artigo 86º b) Faltem a mais de 3 reuniões consecutivas ou
Comissão Permanente do Conselho Geral 4 interpoladas, exceto se o presidente aceitar
como justificáveis os motivos invocados;
1. A comissão permanente constitui-se como uma
fração do Conselho Geral, respeitada a
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c) Renunciem ao mandato mediante nº 2, 3, 4 e 5 e a cessação de acordo com o nº6, do


comunicação escrita e fundamentada ao mesmo artigo.
presidente deste órgão;
d) Deixem de pertencer à estrutura pela qual
foram eleitos ou designados ou percam a Artigo 95º
representatividade que detinham. Regime de Exercício de Funções
4. Os membros do Conselho Geral são substituídos A Diretora exerce funções de acordo com o regime
no exercício do cargo se, entretanto, perderem a estipulado no nº26 do Decreto-Lei nº137/2012.
qualidade que determinou a respetiva eleição ou
designação.
5. As vagas resultantes da cessação do mandato dos Artigo 96º
membros eleitos são preenchidas pelo primeiro Direitos
candidato não eleito, segundo a respetiva ordem 1. A Diretora tem os direitos gerais e específicos de
de precedência, na lista a que pertencia o titular acordo com o disposto nos artigos 27º e 28º do
do mandato. Decreto-Lei nº137/2012.
6. Os membros que preencham as vagas apenas
completarão o mandato dos cessantes. 2. A Subdiretora e os Adjuntos têm os direitos
7. No caso de as entidades locais não indicarem específicos estipulados no artigo 28º do Decreto-
novos representantes no prazo de 8 dias após a Lei nº137/2012.
notificação, o Conselho Geral cooptará nova
instituição. Artigo 97º
Deveres
1. A Diretora tem, para além dos deveres gerais dos
SECÇÃO II funcionários e agentes da Administração Pública
DIRETORA aplicáveis ao pessoal docente, os deveres
específicos estipulados no artigo 29º do Decreto-
Lei nº137/2012.
Artigo 90º
2. A Subdiretora e os adjuntos têm os deveres
Diretora
específicos estipulados no artigo 29º do Decreto-
A Diretora é o órgão de administração e gestão do Lei nº 137/2012.
AE nas áreas pedagógica, cultural, administrativa,
financeira e patrimonial.
Artigo 98º
Artigo 91º Assessoria da direção
Subdiretora e Adjuntos
A Diretora pode recrutar assessores técnico-
A Diretora é coadjuvada por uma Subdiretora e por pedagógicos para apoio às suas atividades, conforme
Adjuntos, nos termos do artigo 19º do Decreto-Lei o disposto no artigo 30º do Decreto-Lei nº137/2012.
nº137/2012 e da legislação subsidiária.

Artigo 92º
Competências SECÇÃO III
CONSELHO PEDAGÓGICO
A Diretora tem as competências estipuladas no
artigo 20º do Decreto-Lei nº137/2012 e ainda as que
constam na demais legislação em vigor. Artigo 99º
Conselho Pedagógico

Artigo 93º O Conselho Pedagógico (CP) é o órgão de


Recrutamento coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa do AE nos domínios pedagógico-didático, da
A Diretora é recrutada de acordo com o disposto orientação e acompanhamento dos alunos e formação
no artigo 21º do Decreto-Lei nº137/2012. inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 94º Artigo 100º


Mandato Composição
O mandato da Diretora tem a duração estipulada 1. O Conselho Pedagógico é constituído pelos
no nº 1 do artigo 25º do Decreto-Lei nº137/2012. A seguintes membros:
recondução processa-se de acordo com o previsto nos a) Diretora do AE;

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b)Coordenador do Departamento de Educação respostas adequadas às necessidades dos


Pré-escolar; alunos;
c) Coordenador do Departamento de 1.º Ciclo do m) Dar parecer sobre assuntos que lhe sejam
Ensino Básico; submetidos pela Diretora do AE;
d)Coordenador do Departamento de Línguas; n) Definir os critérios de constituição de turmas.
e) Coordenador do Departamento de
Matemática e Ciências Experimentais;
f) Coordenador do Departamento de Expressões; Artigo 102º
g) Coordenador do Departamento de Ciências Recrutamento
Sociais e Humanas 1. A Diretora é, por inerência, presidente do
h)Coordenador dos serviços Técnico Conselho Pedagógico.
Pedagógicos;
i) Coordenador de Conselho de Docentes do 2. Os coordenadores de departamento são eleitos
1ºCiclo; pelos respetivos departamentos, de entre uma
j) Coordenador dos Diretores de Turma; lista de três docentes, propostos pela Diretora para
k) Coordenador da Biblioteca Escolar; o exercício do cargo.
l) Coordenador do Grupo de Projetos e do Plano 3. Os coordenadores das diferentes estruturas que
Anual de Atividades; integram o CP são designados pela Diretora.
m) Coordenador da Equipa de Autoavaliação.
2. Os representantes do pessoal docente no
Conselho Geral não podem ser membros do Artigo 103º
Conselho Pedagógico. Mandato
1. O mandato dos coordenadores dos departamentos
curriculares tem a duração de quatro anos e cessa
Artigo 101º
com o mandato da Diretora.
Competências
2. O mandato dos cargos sujeitos a designação tem
Para além das competências previstas no artigo 33.º início e término coincidentes com o da Diretora.
do Decreto-Lei nº137/2012, e em demais legislação
aplicável, compete, genericamente, ao Conselho 3. Se por qualquer motivo o docente designado não
Pedagógico: cumprir o seu mandato, proceder-se-á a nova
designação, sendo que o mandato do novo
a) Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno; elemento eleito cessa em simultâneo com o da
b) Aprovar o currículo de cada uma das Diretora.
disciplinas de oferta de escola e de oferta
complementar;
c) Aprovar documentos próprios do AE; Artigo 104º
Funcionamento
d) Aprovar o desenho curricular, com base na
apresentação de propostas dos O CP rege-se pelo estipulado no artigo 34º do
departamentos curriculares; Decreto-Lei nº137/2012 e no seu Regimento Interno.
e) Emitir parecer sobre o horário de
funcionamento dos estabelecimentos de
educação;
SECÇÃO IV
f) Aprovar as atividades de enriquecimento
CONSELHO ADMINISTRATIVO
curricular a implementar no AE;
g) Aprovar o regulamento dos prémios
escolares; Artigo 105º
h) Aprovar propostas sobre os domínios de Conselho Administrativo
oferta das AEC no 1º Ciclo e respetivo regime O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em
de funcionamento; matéria administrativo-financeira do Agrupamento,
i) Aprovar as planificações das AEC; nos termos da legislação em vigor.
j) Definir os critérios de avaliação para cada
ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos
departamentos curriculares; Artigo 106º
k) Promover a diversificação das ofertas Composição, Competências e Funcionamento
educativas dando resposta às necessidades A composição, as competências e o regime de
dos alunos; funcionamento do Conselho Administrativo regem-se
l) Apoiar e acompanhar a mobilização e pelo disposto nos artigos 37.º a 39.º do Decreto-Lei
coordenação dos recursos educativos nº137/2012, e demais legislação aplicável.
existentes no AEC com vista a desencadear
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SECÇÃO V Artigo 109º


ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO E GESTÃO Competências
CURRICULAR
1. Elaborar o Regimento Interno respetivo.
2. Colaborar na elaboração e consecução do PE do
SUBSECÇÃO I AE.
DEPARTAMENTO CURRICULAR 3. Colaborar na elaboração e consecução do Plano de
Estudos e Desenvolvimento do Currículo.
Artigo 107º 4. Programar atividades de natureza pedagógica a
Departamento Curricular desenvolver, por todos os docentes pertencentes
ao departamento, no domínio dos planos
1. O departamento é a estrutura pedagógica
curriculares e outras atividades educativas.
responsável pela articulação e gestão curricular
das componentes curriculares que o integram. 5. Elaborar propostas de formação para os docentes
2. O Departamento Curricular da Educação Pré- dos grupos disciplinares que integram o
escolar é ainda responsável pela avaliação das departamento.
crianças. 6. Planificar e adequar à realidade do AE a aplicação
dos planos de estudo estabelecidos a nível
nacional com vista a melhorar as aprendizagens e a
Artigo 108º
Composição prevenir a exclusão.
7. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em
O departamento curricular integra todos os função da especificidade de grupos de alunos.
docentes dos grupos disciplinares e áreas disciplinares
8. Assegurar, de forma articulada com outras
que representa, conforme disposto na seguinte tabela:
estruturas de orientação educativa do AE, a
adoção de metodologias específicas destinadas ao
DEPARTAMENTOS GRUPOS DE RECRUTAMENTO desenvolvimento, quer dos planos de estudo, quer
Educação Pré- 100 – Educação Pré-escolar das componentes de âmbito local do currículo.
escolar 9. Assegurar procedimentos e formas de atuação nos
1º Ciclo do 110 – 1º Ciclo do Ensino Básico
domínios da aplicação de estratégias de
Ensino Básico 120 – Inglês
diferenciação pedagógica e da avaliação das
Línguas 200 – Português e Estudos Sociais
210 – Português e Francês aprendizagens.
220 – Português e Inglês 10. Promover a articulação vertical e horizontal.
300 – Português 11. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio
320 – Francês
das didáticas específicas das disciplinas.
330 – Inglês
12. Aferir critérios de avaliação e de procedimentos.
Ciências Sociais e 200 – Português e Estudos Sociais
13. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o
Humanas 290 – Educação Moral e Religiosa Católica
400 – História
seu contexto.
420 – Geografia 14. Apresentar propostas de critérios de avaliação.
Matemática e 230 – Matemática e Ciências Naturais 15. Elaborar o Plano de Atividades do respetivo
Ciências 500 – Matemática departamento.
Experimentais 510 – Física e Química 16. Elaborar o relatório de execução de cada uma das
520 – Biologia e Geologia
atividades realizadas.
550 – Informática
17. Apresentar propostas sobre a adoção de manuais
Expressões 240 – Educação Visual escolares.
240 – Educação Tecnológica
250 – Educação Musical
18. Elaborar propostas relativas à distribuição da carga
260 – Educação Física horária semanal do tempo da oferta
530 – Educação Tecnológica complementar.
600 – Artes Visuais 19. Fomentar práticas que promovam o envolvimento
610 – Música e a participação dos EE na vida da escola.
620 – Educação Física
910 – Educação Especial 20. Analisar os resultados escolares e apresentar
estratégias conducentes à melhoria do sucesso
educativo dos alunos.
21. Elaborar, implementar e coordenar projetos no
âmbito das atividades de ocupação de tempos
livres, que promovam o enriquecimento curricular
e as competências de literacia.

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22. Propor a aquisição de material/equipamento


necessário à prossecução dos objetivos Artigo 113º
curriculares, de enriquecimento curricular ou da Competências do Coordenador
componente de apoio à família.
1. Coordenar e assegurar o cumprimento de todas
23. Apresentar propostas sobre o desenvolvimento de
as competências do respetivo departamento.
componentes curriculares locais e a adoção de
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens 2. Convocar e presidir às reuniões do
dos alunos. departamento.
24. Para além do previsto nos números anteriores, são 3. Promover a troca de experiências e a
ainda competências dos Departamentos do Pré- cooperação entre todos os docentes que
escolar e 1º ciclo: integram o departamento curricular.
a) Proceder à avaliação dos alunos, no caso do 4. Estabelecer a articulação entre o departamento
Departamento da Educação Pré-escolar, com e os grupos disciplinares.
base nas propostas apresentadas pelo 5. Assegurar a coordenação das orientações
educador titular de grupo. curriculares e dos programas de estudo,
b) Definir as linhas orientadoras da AAAF, no promovendo a adequação dos seus objetivos e
caso da Educação Pré-escolar e da CAF, no conteúdos à situação concreta do AE.
caso do 1º ciclo. 6. Promover a articulação com outras estruturas
c) Promover a articulação entre as atividades ou serviços da Escola ou do AE, com vista ao
curriculares, as AEC e as da componente de desenvolvimento de estratégias de
apoio à família. diferenciação pedagógica.
d) Articular com os docentes das AEC na 7. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e
elaboração da planificação das mesmas. avaliação dos instrumentos de autonomia da
Escola ou do AE.
Artigo 110º 8. Promover a partilha de atividades de
Funcionamento investigação, reflexão e de estudo, visando a
melhoria da qualidade das práticas educativas.
1. O departamento funciona em plenário e reúne
ordinariamente: 9. Divulgar todas as informações e orientações de
a) Antes do início das atividades letivas para interesse para os membros do departamento.
planear e programar os trabalhos a 10. Estabelecer a ligação entre o departamento e
desenvolver ao longo dos períodos e do ano; o CP.
b) Pelo menos uma vez por período para 11. Apresentar ao diretor as propostas
acompanhamento e coordenação das provenientes do departamento.
atividades e aferição de critérios; 12. Organizar e manter atualizados os documentos
c) O número de vezes necessário à consecução de departamento em suporte digital.
das atividades inerentes à sua função e à 13. Promover a supervisão pedagógica e a
articulação com o CP. cooperação entre os pares.
2. O departamento reúne extraordinariamente por 14. Designar o professor acompanhante do
convocatória do diretor, do coordenador ou a docente em período probatório.
pedido de um terço dos seus membros.

Artigo 111º SUBSECÇÃO II


Coordenação GRUPO DISCIPLINAR
1. A coordenação é assegurada por um docente
de carreira, eleito pelo respetivo Artigo 114º
departamento, de entre uma lista de três Grupo Disciplinar
docentes, propostos pelo diretor para o
exercício do cargo. O grupo disciplinar é uma estrutura intermédia de
2. O coordenador de departamento é apoiado orientação educativa competindo-lhe,
pelos coordenadores dos grupos disciplinares fundamentalmente, a organização das atividades a
que o integram, designados pelo diretor. desenvolver no âmbito da disciplina.

Artigo 112º Artigo 115º


Mandato Composição

O mandato tem a duração de quatro anos e cessa O grupo disciplinar é composto por todos os
com o mandato do diretor. docentes que lecionam a mesma disciplina.
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Artigo 116º Artigo 120º


Competências Mandato
1. Planificar e programar as atividades letivas e não O mandato tem a duração de quatro anos e cessa
letivas. com o mandato do diretor.
2. Elaborar o regulamento dos espaços específicos.
3. Elaborar projetos de trabalho e recomendações a Artigo 121º
apresentar ao departamento curricular. Competências do Coordenador de Grupo
4. Analisar os manuais escolares e propor ao 1. Convocar e presidir às reuniões do grupo.
departamento a sua adoção.
2. Orientar e coordenar pedagogicamente os
5. Propor a aquisição de material e equipamento.
docentes do grupo.
6. Promover a articulação/apoio entre os docentes. 3. Coordenar a planificação das atividades
7. Apresentar nos serviços administrativos propostas pedagógicas e promover a cooperação entre todos
para a aquisição de material/equipamento os docentes do grupo e os docentes das áreas afins
necessário à prossecução dos objetivos das AEC.
curriculares. 4. Promover a articulação vertical entre os diferentes
8. Promover a partilha de materiais e a articulação níveis de ensino e áreas afins das AEC.
pedagógica.
5. Estimular a formação contínua dos docentes e
9. Definir o calendário de reuniões/sessões de apoiar os menos experientes.
trabalho do grupo. 6. Organizar e manter atualizado o dossiê digital de
grupo.
Artigo 117º 7. Organizar o material/equipamento de apoio
Funcionamento pedagógico entregue ao grupo e zelar pela sua
conservação.
1. O Grupo Disciplinar reúne ordinariamente:
8. Proceder à regulamentação do funcionamento dos
a) Antes do início das atividades letivas para
espaços específicos, em reunião de início do ano.
planear e programar os trabalhos a desenvolver
ao longo dos períodos e do ano; 9. Divulgar o regulamento referido no ponto anterior
b) Ao longo dos períodos letivos, para junto de todos os utilizadores e afixá-lo em local
acompanhamento e coordenação das próprio.
atividades, em articulação com o 10. Promover a manutenção e a inventariação do
departamento; material e equipamento confiado ao grupo, nos
c) No final do ano para fazer o balanço do 2º e 3º ciclos.
trabalho desenvolvido. 11. Fazer a requisição, nos serviços administrativos,
2. O grupo disciplinar reúne extraordinariamente por do material/equipamento necessário
convocatória do diretor, do coordenador ou a previamente aprovado.
pedido de um terço dos seus membros.

Artigo 118º
Coordenador de Grupo Disciplinar SUBSECÇÃO III
SECÇÃO DE ANO
O coordenador de grupo disciplinar será, sempre
que possível, um docente do quadro do respetivo
grupo, desde que seja constituído pelo mínimo de dois Artigo 122º
docentes. Conselho de Ano
1. O Conselho de Ano é uma estrutura intermédia
Artigo 119º de orientação educativa e supervisão
Recrutamento pedagógica, competindo-lhe,
fundamentalmente, assegurar a coordenação, a
1. O coordenador de grupo disciplinar é designado organização e o acompanhamento das atividades
pelo diretor. escolares a desenvolver no âmbito do ano de
2. O coordenador de departamento acumula estas escolaridade respetivo.
funções com a coordenação do seu grupo de
2. Existem conselhos de todos os anos de
recrutamento. escolaridade do 1º ao 9º ano.

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Regulamento Interno – 2021/2025

Artigo 123º 4. A participação dos docentes tem caráter


Composição excecional nas seguintes situações:
O Conselho de Ano é composto por todos os a) Para os Conselhos de Ano referidos no ponto 1,
docentes que lecionam esse ano de escolaridade. os docentes que pertençam a mais do que dois
Conselhos, poderão ser dispensados das
reuniões que decorram em simultâneo ou
Artigo 124º participar de forma repartida;
Competências b) Para os Conselhos de Ano referidos no ponto 2,
o docente com turma mista apenas terá de
1. São competências gerais dos Conselhos de Ano,
estar presente no Conselho do Ano, do qual
as seguintes:
tem o maior número de alunos.
a) Planificar e programar as atividades letivas
e não letivas;
b) Promover a partilha e a articulação Artigo 126º
pedagógica entre as diferentes disciplinas; Coordenador de Ano
c) Planificar DAC; O coordenador de ano é sempre um docente que
d) Aferir critérios de atuação pedagógica e leciona o respetivo ano de escolaridade.
de avaliação;
e) Articular com a EMAEI e outros projetos
medidas de apoio ao sucesso escolar dos Artigo 127º
alunos; Recrutamento
f) Propor ao CP a mudança de alunos de
1. O coordenador de ano é designado pelo diretor.
turma.
2. Quando tem turma, o Coordenador de
2. São ainda competências dos Conselhos de
Departamento do 1º ciclo acumula estas funções
Ano do 1º ciclo, as seguintes: com a coordenação do ano que leciona.
a) Elaborar projetos de trabalho e
recomendações a apresentar ao
Departamento Curricular;
b) Analisar os manuais escolares e propor ao Artigo 128º
Departamento a sua adoção; Mandato
c) Propor a aquisição de material e O mandato do coordenador de ano tem a duração
equipamento; do ano letivo.
d) Propor o calendário de reuniões/sessões Artigo 129º
de trabalho do respetivo Conselho. Competências do Coordenador de Ano
1. Convocar e presidir às reuniões do grupo.
Artigo 125º
Funcionamento 2. Orientar e coordenar pedagogicamente os
docentes do grupo.
1. Os Conselhos de Ano reúnem ordinariamente,
3. Coordenar a planificação das atividades
para cumprimento do estipulado no art.º 122,
pedagógicas e promover a cooperação entre todos
ponto1:
os docentes.
a) Antes do início das atividades letivas para
planear e programar os trabalhos a 4. Organizar e manter atualizado o dossiê digital da
desenvolver ao longo do ano; coordenação.
b) A meio dos primeiro e segundo períodos,
exceto nos anos com disciplinas de avaliação
semestral.
2. Os Conselhos de Ano do 1º ciclo, reúnem ainda, SECÇÃO VI
para cumprimento do estipulado no art.º 122, ESTRUTURAS DE ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
ponto 2: DAS TURMAS
a) Ao longo dos períodos letivos, para
acompanhamento e coordenação das SUBSECÇÃO I
atividades, em articulação com o EDUCADOR TITULAR DE GRUPO
departamento;
b) No final do ano para fazer o balanço do Artigo 130º
trabalho desenvolvido. Educador Titular de Grupo
3. Os Conselhos de Ano reúnem
extraordinariamente por convocatória da 1. O educador titular de grupo é o educador de
Diretora do AE, do coordenador ou a pedido de infância, responsável pela organização,
um terço dos seus membros. acompanhamento e avaliação das atividades a
desenvolver por um grupo de crianças.
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2. O educador titular de grupo deve acompanhar o 2. Planificar o desenvolvimento das atividades a


seu grupo de crianças ao longo de toda a realizar com os alunos na sala de aula.
Educação Pré-escolar. 3. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e
necessidades educativas especiais dos alunos,
promovendo a articulação com os respetivos
Artigo 131º
serviços técnico pedagógicos especializados de
Competências
apoio educativo, em ordem à sua superação.
Sem prejuízo das competências gerais e específicas 4. Assegurar a adequação do currículo às
atribuídas pela lei, compete ao educador de infância, características específicas dos alunos,
enquanto responsável pelas atividades do grupo: estabelecendo prioridades, níveis de
1. Planificar as atividades tendo em conta o nível de aprofundamento e sequências adequadas.
desenvolvimento das crianças. 5. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica
2. Promover as melhores condições de aprendizagem que favoreçam as aprendizagens dos alunos.
em articulação com a família. 6. Conceber e delinear atividades em
3. Analisar problemas de integração, relacionamento complemento do currículo proposto.
e natureza comportamental, propondo as soluções 7. Prestar apoio educativo aos alunos.
que considerar mais adequadas.
8. Preparar informação adequada, a disponibilizar
4. Elaborar, avaliar e reajustar o plano de grupo (PG), aos pais e EE, relativa ao processo de
em articulação com o departamento. aprendizagem e avaliação dos alunos.
5. Receber semanalmente os pais e EE. 9. Analisar problemas de integração,
6. Informar os pais e encarregados de educação relacionamento e natureza disciplinar,
sobre a evolução das crianças. propondo as soluções que considerar mais
7. Elaborar as propostas de avaliação das crianças do adequadas.
grupo a apresentar ao departamento. 10. Manter atualizado o livro de ponto.
8. Realizar reuniões com os EE, sensibilizando-os para 11. Assegurar a vigilância e acompanhamento dos
a sua participação ativa na vida da Escola. alunos nos intervalos entre as componentes.
9. Manter atualizado o livro de ponto. 12. São ainda competências do PTT:
10. Assegurar a supervisão pedagógica e o a) Elaborar, avaliar e reajustar o PT, em
acompanhamento da execução das AAAF. articulação com o Conselho de Docentes;
b) Receber semanalmente os pais e EE;
c) Elaborar as propostas de avaliação dos
respetivos alunos a apresentar ao Conselho
SUBSECÇÃO II
de Docentes;
PROFESSOR TITULAR E NÃO TITULAR DE TURMA
d) Diligenciar no sentido de obter o parecer do
EE relativo à avaliação;
Artigo 132º e) Realizar reuniões com os EE sensibilizando-os
Professor Titular e Não Titular de Turma para a sua participação ativa na vida da
Escola;
1. O professor titular de turma é o docente do 1º f) Fazer a distribuição e gestão do leite e da
ciclo, responsável pela organização, fruta escolar, junto dos alunos da sua turma;
acompanhamento e avaliação das atividades de g) Proceder à Articulação Curricular e à
uma turma. supervisão das AEC;
2. O professor titular de turma leciona todas as h) Proceder à Articulação Pedagógica e à
componentes do currículo do 1º ciclo, com supervisão das CAF.
exceção da disciplina de inglês.
3. O PNTT é o docente que, não sendo titular, presta
serviço no 1º ciclo.
SUBSECÇÃO III
CONSELHO DE DOCENTES
Artigo 133º
Competências Artigo 134º
Sem prejuízo das competências gerais e específicas Conselho de Docentes
atribuídas pela lei, compete ao professor titular de
turma, enquanto responsável pelas atividades da O Conselho de Docentes é um órgão de natureza
turma: consultiva, em matéria de avaliação dos alunos do 1º
ciclo.
1. Analisar a situação da turma e identificar
características específicas dos alunos a ter em
conta no processo de ensino e aprendizagem.
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Artigo 135º Artigo 139º


Composição Competências do Coordenador do Conselho de
Docentes de Ano
1. O Conselho de Docentes é constituído pelos
professores titulares de turma do 1.º ciclo e pelos 1. Convocar e presidir ao Conselho de Docentes.
docentes do grupo 120. 2. Coordenar as atividades do Conselho de Docentes
2. O Conselho de Docentes organiza-se por ano de de Ano.
escolaridade, dando origem a quatro Conselhos 3. Submeter ao departamento as propostas do
Docentes de ano. Conselho de Docentes.
3. Podem estar ainda presentes, desde que 4. Informar os docentes sobre todas as questões
convocados, os docentes de apoio educativo, os emanadas de outros órgãos.
elementos dos serviços técnico pedagógicos e os
5. Articular as atividades desenvolvidas pelo
docentes ou técnicos das AEC.
Conselho de Docentes com o departamento
curricular.
Artigo 136º
Coordenação
1. A coordenação é assegurada por um docente de
carreira, designado pelo diretor de entre os SUBSECÇÃO IV
elementos do Conselho. CONSELHO DE TURMA
2. O mandato do coordenador tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato do diretor. Artigo 140º
3. O coordenador do Conselho de Docentes é Conselho de Turma
apoiado pelos coordenadores de docentes de O Conselho de Turma (CT) é uma estrutura de
ano, designados pelo diretor. orientação educativa intermédia responsável pela
4. O coordenador do Conselho de Docentes organização, acompanhamento e avaliação das
acumula estas funções com a coordenação do atividades ao nível da turma e pela articulação entre a
Conselho de Ano que leciona. escola e as famílias, nos 2º e 3º ciclos.

Artigo 137º Artigo 141º


Funcionamento Composição
1. O Conselho de Docentes reúne, por convocatória 1. O CT é constituído nos termos da alínea c) do n.º 1,
do diretor, uma vez por período, para proceder à do artigo 44º do Decreto-lei nº137/2012.
avaliação dos alunos. 2. Os docentes da Educação Especial fazem parte do
2. O Conselho de Docentes reúne, CT das turmas em que existam alunos com
extraordinariamente, por convocatória do diretor, Relatório Técnico-pedagógico (RTP).
ou a pedido de um terço dos seus membros. 3. Podem estar ainda presentes, desde que
convocados, elementos dos serviços técnico-
Artigo 138º pedagógicos.
Competências 4. Nas reuniões do CT em que seja discutida a
avaliação individual dos alunos apenas participam
1. Dar seguimento às instruções do CP e do diretor.
os membros docentes.
2. Articular com o Departamento do 1º Ciclo.
5. O CT deve acompanhar, sempre que possível, o seu
3. Elaborar, avaliar e reajustar o plano de turma. grupo de alunos ao longo de todo o ciclo.
4. Dar parecer sobre a avaliação dos alunos.
5. O parecer referido no número anterior deve Artigo 142º
resultar do consenso dos professores, admitindo- Funcionamento
se o recurso ao sistema de votação, quando se
verificar a impossibilidade de obtenção desse 1. CT reúne sob a presidência do respetivo DT,
consenso. ordinariamente, no início do ano letivo e uma vez
por período, para proceder à avaliação sumativa.
6. Detetar dificuldades, ritmos de aprendizagem e
necessidades educativas especiais dos alunos em 2. Reúne, por convocatória do DT, o número de vezes
domínios diversos, e propor estratégias de necessárias à elaboração do plano de turma, à sua
remediação e outras medidas de apoio educativo avaliação e reestruturação.
diferenciadas, em colaboração com os serviços 3. Reúne extraordinariamente por convocatória do
técnico-pedagógicos do Agrupamento; diretor, do DT ou a pedido de um terço dos seus
membros.
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Artigo 143º 3. Promover a comunicação e formas de trabalho


Competências cooperativo entre docentes e alunos.
1. Elaborar, avaliar e reajustar o plano de turma. 4. Coordenar, em colaboração com os docentes da
turma, a adequação de atividades, conteúdos,
2. Coordenar pedagogicamente, garantindo a
articulação interdisciplinar. estratégias e métodos de trabalho à situação
concreta do grupo e à especificidade de cada
3. Dar seguimento às instruções do CP, do diretor e aluno.
do CDT.
5. Articular as atividades da turma com os Pais e EE,
4. Proceder à avaliação das atividades desenvolvidas
promovendo a sua participação.
na turma.
6. Promover a realização de ações conducentes ao
5. Avaliar os alunos.
desenvolvimento do PT.
6. Apresentar propostas no âmbito dos prémios
escolares. 7. Promover a eleição do delegado e subdelegado de
turma, bem como dos representantes dos pais e
7. Delinear estratégias com vista a uma participação EE.
ativa dos alunos na vida da Escola.
8. Receber semanalmente os pais e EE, até à
8. Identificar, no quadro da Estratégia de Educação
penúltima semana de aulas de cada período.
para a Cidadania, e para efeitos de registo no
certificado do aluno, os projetos nos quais a 9. Efetuar a caracterização dos alunos da turma,
participação do aluno assumiu maior relevância na identificando problemas e interesses.
sua formação pessoal e social e ou na comunidade 10. Organizar as informações recolhidas em dossiê
educativa. próprio.
9. Detetar dificuldades, ritmos de aprendizagem e 11. Elaborar e conservar o processo individual do
necessidades educativas especiais dos alunos em aluno.
domínios diversos, e propor estratégias de
12. Promover o debate sobre as estratégias a
remediação e outras medidas de apoio educativo
implementar para superar as dificuldades
diferenciadas, em colaboração com os serviços
detetadas relativamente aos alunos da turma.
técnico-pedagógicos do Agrupamento.
13. Acompanhar a implementação das medidas de
10. Desenvolver iniciativas que estimulem o
suporte à aprendizagem e inclusão definidas para
envolvimento dos pais e encarregados de
os alunos.
educação no percurso educativo e escolar dos
alunos. 14. Assegurar a supervisão do Plano Individual de
Trabalho
15. Promover um acompanhamento individualizado
SUBSECÇÃO V dos alunos.
DIRETOR DE TURMA 16. Ser o elo de ligação na comunicação escola-
família, mantendo os EE informados de toda a
Artigo 144º informação pertinente, de âmbito geral, legal e
Diretor de Turma relativa ao seu educando.

1. O DT deve ser, preferencialmente, um docente do 17. Articular com os docentes de apoio/tutoria e os


quadro, tendo em conta a sua competência serviços técnico-pedagógicos e de ação social
pedagógica e a capacidade de relacionamento escolar.
humano. 18. Coordenar o processo de avaliação dos alunos,
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, garantindo o seu caráter globalizante e
sempre que possível, deve ser designado DT o integrador.
docente que no ano anterior tenha exercido tais 19. Diligenciar no sentido de obter a autoavaliação
funções na turma a que pertenceram os mesmos dos alunos.
alunos. 20. Apreciar as ocorrências de caráter disciplinar que
lhe são comunicadas, procedendo a uma
Artigo 145º averiguação sumária, nos termos do Estatuto do
Competências Aluno e Ética Escolar.

Compete ao Diretor de Turma:


1. Presidir às reuniões do CT.
2. Assegurar a articulação entre os docentes da
turma/alunos/pais e EE.

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SECÇÃO VII Artigo 150º


OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO Coordenador
O coordenador do CDT é um docente do quadro,
SUBSECÇÃO I de preferência, com formação especializada na área
CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA da orientação educativa ou da supervisão pedagógica.

Artigo 151º
Artigo 146º
Competências do Coordenador
Conselho de Diretores de Turma
São competências do coordenador de diretores de
O conselho de diretores de turma (CDT) é o órgão
turma:
responsável pela coordenação pedagógica, pela
articulação e harmonização das atividades a 1. Convocar e presidir ao CDT
desenvolver pelas turmas dos 2º e 3º ciclos. 2. Coordenar as atividades dos DT.
3. Submeter ao CP as propostas do CDT.
4. Informar os DT sobre as questões emanadas de
Artigo 147º outros órgãos, bem como sobre outros assuntos
Composição inerentes ao desenvolvimento do respetivo
O CDT é constituído por todos os DT. cargo.
5. Articular as atividades desenvolvidas pelos DT
com os departamentos curriculares.
Artigo 148º 6. Planificar as atividades a desenvolver;
Competências 7. Propor e colaborar em ações de formação no
1. Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno. âmbito da direção de turma.
8. Incentivar as relações e a troca de informações
2. Coordenar pedagogicamente, articulando e
entre os DT e o serviço de Ação Social Escolar
harmonizando as atividades desenvolvidas pelas
(ASE).
turmas.
9. Colaborar na organização e apoio às
3. Dar seguimento às instruções do CP e do diretor. matrículas/inscrição no novo ano letivo.
4. Proceder à avaliação das atividades desenvolvidas. 10. Promover ações em parcerias com outras
5. Apresentar propostas relativas à avaliação dos estruturas, que estimulem a participação dos
alunos e funcionamento dos CT. pais e EE na vida da Escola.
6. Planificar as atividades e projetos a desenvolver,
anualmente, de acordo com as orientações do CP. Artigo 152º
7. Dinamizar e coordenar a realização de projetos Recrutamento
interdisciplinares das turmas. O coordenador do CDT é um docente designado
8. Identificar necessidades de formação no âmbito da pelo diretor.
direção de turma.
9. Apresentar propostas de trabalho/sugestões Artigo 153º
organizacionais, com vista à melhoria/otimização Mandato do Coordenador
do seu funcionamento.
1. O mandato do Coordenador tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato do diretor.
Artigo 149º 2. O exercício de funções do coordenador de
Funcionamento diretores de turma pode cessar a todo o
1. O CDT reúne ordinariamente no início do ano momento, por decisão fundamentada do diretor,
letivo para arranque do ano e para dar ou a pedido do interessado, igualmente
cumprimento às decisões do CP. Reúne ainda, pelo fundamentado, no final do ano letivo.
menos, uma vez por período, para coordenação
das atividades e preparação das reuniões dos CT
de avaliação do final de período.
SUBSECÇÃO II
2. Reúne, extraordinariamente, por convocatória do GRUPO DE PROJETOS E DO PLANO ANUAL DE
diretor, do coordenador ou a pedido de um terço ATIVIDADES
dos seus membros.
3. Para além do disposto nos números anteriores, o
CDT rege-se pelo estipulado no seu Regimento Artigo 154º
Interno. Grupo de Projetos e do Plano Anual de Atividades
O Grupo de Projetos e do Plano Anual de
Atividades é uma estrutura que promove e dinamiza,
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no AE, a implementação de Projetos que sejam uma 2. Convocar e presidir às reuniões.


mais-valia e que articula e coordena as várias 3. Coordenar e articular as atividades do Grupo de
atividades constantes no Plano Anual de Atividades. Projetos e do Plano Anual de Atividades.
4. Elaborar o PAA do Agrupamento, a partir das
Artigo 155º propostas das diferentes estruturas educativas.
Composição 5. Fazer o levantamento das necessidades ao bom
O Grupo de Projetos e do Plano Anual de desenvolvimento dos projetos e das atividades.
Atividades é constituído por todos os docentes que 6. Apresentar ao CP as propostas dos diferentes
dinamizam e/ou coordenam projetos implementados projetos e atividades para o PAA.
no AE.
7. Acompanhar o desenvolvimento dos projetos e
atividades.
Artigo 156º 8. Elaborar o(s) relatório(s) periódicos de avaliação
Competências sobre a implementação de projetos e execução do
1. Inventariar e implementar projetos e atividades. PAA.

2. Elaborar e apresentar a proposta do PAA. 9. Elaborar e divulgar uma agenda mensal das
atividades previstas.
3. Articular com as diferentes estruturas, mobilizando
esforços no sentido de promover uma boa 10. Promover a divulgação e promoção dos projetos
implementação dos mesmos. e das atividades no interior e exterior do AE.

Artigo 157º
Recrutamento SUBSECÇÃO III
1. Os docentes que constituem o Grupo de Projetos e COORDENAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
do Plano Anual de Atividades são designados pelo
diretor.
Artigo 162º
2. O diretor designa um coordenador de entre os
Coordenador
seus membros.
1. A coordenação do plano de formação é efetuada
por um docente designado pelo diretor.
Artigo 158º
2. O mandato do coordenador tem a duração de
Funcionamento
quatro anos e cessa com o mandato do diretor.
1. O Grupo de Projetos e do Plano anual de Artigo 162º
Atividades reúne ordinariamente: Competências
a) No início do ano letivo, para
planificar/articular os trabalhos a desenvolver São competências do coordenador do plano de
e fazer o levantamento das necessidades; formação secção de formação e monitorização:
b) No final dos 1º e 2º períodos para fazer o 1. Representar o Agrupamento na secção de
ponto da situação do desenvolvimento dos formação e monitorização do CFAE,
trabalhos; 2. Articular com o pessoal docente e não docente do
c) No final do ano letivo, para proceder ao Agrupamento de escolas, no que diz respeito ao
balanço final dos trabalhos e apresentar a levantamento de necessidades de formação
proposta do novo PAA. adequadas ao desenvolvimento profissional.
2. Reúne extraordinariamente por convocatória do
3. Articular com o diretor a organização de ações
diretor, do coordenador do Grupo de Projetos ou
formativas dirigidas aos alunos e aos pais e
a pedido de um terço dos seus membros.
encarregados de educação.
4. Elaborar a proposta de plano de formação do
Artigo 159º agrupamento para aprovação em Conselho
Mandato do Coordenador Pedagógico;
O mandato do coordenador tem a duração de 5. Promover a divulgação do plano de formação.
quatro anos e cessa com o mandato do diretor. 6. Articular com CFAE a realização do plano de
formação do Agrupamento.
Artigo 161º 7. Assegurar as condições de execução física da
Competências do Coordenador formação a realizar na Escola, tendo em conta os
1. Ser agente ativo na divulgação de propostas de meios logísticos previstos.
projetos e atividades a desenvolver no AE.
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8. Organizar as ações de formação que dependam f) Articular e harmonizar as atividades


exclusivamente de recursos humanos do desenvolvidas nas turmas onde os serviços
agrupamento. estão a desenvolver a sua atuação.
9. Avaliar o impacto da formação na melhoria da g) Proceder à avaliação das atividades/
aprendizagem dos alunos e do desenvolvimento intervenções efetuadas.
profissional dos docentes e não docentes. h) Apresentar propostas relativas à avaliação
10. Elaborar o relatório anual de execução do plano final dos alunos.
de formação. i) Identificar necessidades de formação nas
áreas dos serviços técnico-pedagógicos.
j) Promover ações que estimulem a participação
dos pais e EE na vida da escola e no
SUBSECÇÃO IV desenvolvimento integral dos alunos.
SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E EQUIPA k) Dar seguimento às instruções do CP e da
MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO Diretora.
INCLUSIVA 2. São competências específicas da EMAEI:
a) Sensibilizar a comunidade educativa para a
Artigo 163º educação inclusiva;
Serviços Técnico-Pedagógicos b) Propor as medidas de suporte à
aprendizagem a mobilizar;
Os serviços técnico-pedagógicos são estruturas de c) Apoiar os docentes na sua prática
apoio que, em articulação com as restantes estruturas pedagógica, designadamente no que se
do AE, colaboram no processo de desenvolvimento e prende com a seleção das estratégias mais
formação de alunos. adequadas;
d) Elaborar os documentos de operacionalização
Artigo 164º das medidas;
Composição e) Aconselhar e apoiar os docentes na
identificação de necessidades educativas e na
1. Os serviços técnico-pedagógicos do AE implementação das medidas, nomeadamente
compreendem as seguintes valências: através da publicação de um Guião de apoio à
a) Educação especial; prática;
b) Serviços de Psicologia e Orientação (SPO); f) Acompanhar e monitorizar a aplicação de
c) Serviço Social; medidas, através da utilização de
d) Tutoria; instrumentos especificamente criados;
2. Os serviços técnico pedagógicos integram ainda a g) Acompanhar o funcionamento do centro de
equipa multidisciplinar de apoio à educação apoio à aprendizagem.
inclusiva (EMAEI), prevista no Decreto-Lei n.º
54/2018, de 6 de julho.
Artigo 166º
Recrutamento
Artigo 165º
Competências 1. Os serviços técnicos e técnico-pedagógicos
referidos nos números anteriores são assegurados
1. São competências dos serviços técnico-
por pessoal técnico especializado ou por pessoal
pedagógicos:
docente.
a) Elaborar e aprovar o Regimento Interno.
b) Planificar as atividades e projetos a 2. Os docentes da Educação Especial, bem como os
desenvolver, anualmente, de acordo com as técnicos do SPO e do Serviço Social, são os
orientações do CP. colocados por recrutamento para o efeito.
c) Conceber e desencadear mecanismos de 3. Os docentes da tutoria são designados pela
apoio aos ETG/PTT/DT em exercício e a outros Diretora.
docentes da Escola, para deteção/ 4. A EMAEI é constituída de acordo com o disposto
atuação/acompanhamento de alunos que no art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de
necessitem de apoio dos serviços. julho.
d) Avaliar os alunos e apresentar propostas de
intervenção. Artigo 167º
e) Articular com o Departamento do Pré-escolar, Coordenador
o Conselho de Docentes do 1º ciclo e os CT no
desenvolvimento de conteúdos programáticos 1. Para coordenar o trabalho dos Serviços, o diretor
e objetivos de aprendizagem. designa um coordenador de entre os seus
membros.

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2. O coordenador dos serviços Técnico-pedagógicos treino da visão e atividade motora adaptada e


acumula as funções de coordenador da EMAEI. língua gestual;
3. O mandato do coordenador tem a duração de e) Participar nas reuniões de avaliação ou noutras,
quatro anos e cessa com o mandato da Diretora. quando convocados para tal, nos diferentes
níveis de ensino;
Artigo 168º f) Articular e programar com os docentes titulares
Competências do Coordenador dos alunos a intervenção a desenvolver.

1. São competências do coordenador dos serviços


técnico-pedagógicos: Artigo 171º
a) Convocar e presidir às reuniões; Competências dos Técnicos de SPO
b) Coordenar as atividades dos serviços;
Para além das competências definidas no artigo
c) Submeter ao CP as propostas dos serviços
163º deste Regulamento Interno, são ainda
técnico-pedagógicos;
competências dos técnicos de SPO:
d) Planificar as atividades a desenvolver
anualmente; a) Colaborar com os DT ou PTT na deteção de
e) Propor e colaborar em ações de formação no problemas do foro psicológico que afetem o
âmbito dos serviços técnico-pedagógicos; rendimento escolar/integração escolar;
2. Promover ações em parcerias com outras b) Elaborar o seu plano de trabalho de acordo
estruturas, que estimulem a participação dos pais com as orientações do CP;
e EE na vida da Escola.
c) Promover o SPO;
3. São ainda competências do coordenador, no
âmbito da coordenação da EMAEI: d) Prestar apoio e atendimento aos alunos
a) Identificar os elementos variáveis que sinalizados;
integram a EMAEI; e) Participar nos Conselhos de Docentes e CT
b) Convocar os membros da equipa para as onde existem alunos referenciados;
reuniões;
f) Aconselhar os docentes e os pais e EE nos
c) Dirigir os trabalhos;
procedimentos a adotar para superação das
d) Adotar os procedimentos necessários de dificuldades detetadas;
modo a garantir a participação dos pais ou
g) Propor ao pessoal docente e não docente as
encarregados de educação.
estratégias que melhor se adequem ao
relacionamento com os alunos;
Artigo 169º h) Promover a orientação escolar e profissional
Mandato do Coordenador dos alunos do 9º ano;
O mandato tem a duração de quatro anos e cessa i) Promover atividades de orientação escolar e
com o mandato da Diretora. vocacional com vista à deteção de interesses
para o encaminhamento para outros percursos
formativos;
Artigo 170º
Competências dos Docentes de Educação Especial j) Colaborar no apoio às matrículas dos alunos do
9º ano;
Para além das competências definidas no artigo
163º deste Regulamento Interno são ainda k) Implementar espaços de formação/ informação
competências dos docentes de Educação Especial: para Pais e EE;

a) Participar na avaliação dos alunos referenciados,


integrando a equipa pluridisciplinar constituída Artigo 172º
para o efeito; Competências dos Tutores
b) Participar na elaboração dos documentos de Para além das competências definidas no artigo
operacionalização das medidas de suporte à 163º deste Regulamento Interno são ainda
aprendizagem e inclusão; competências dos tutores:
c) Prestar apoio pedagógico personalizado quando 1. Desenvolver medidas de apoio aos alunos,
no Relatório Técnico-pedagógico (RTP) do aluno designadamente de integração na turma e na
se prevê o reforço e desenvolvimento de Escola e de aconselhamento e orientação no
competências específicas; estudo e nas tarefas escolares;
d) Desenvolver competências em áreas curriculares 2. Promover a articulação das atividades escolares
específicas que não façam parte da estrutura dos alunos com outras atividades formativas;
curricular como Braille, orientação e mobilidade,
3. Desenvolver a sua atividade de forma articulada
com os outros tutores, a família e os serviços
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especializados de apoio educativo, 3. Veicular as informações relativas a pessoal docente


designadamente o SPO e outras estruturas de e não docente e aos alunos.
orientação educativa; 4. Promover e incentivar a participação dos pais e EE,
4. Ser ouvido na aplicação de medidas educativas da comunidade e da autarquia nas atividades
disciplinares, bem como acompanhar o seu educativas.
cumprimento. 5. Fazer a articulação ao nível da gestão financeira
com o Conselho Administrativo.
Artigo 173º 6. Proceder ao registo de faltas dos elementos
Competências dos Técnicos do Serviço Social pertencentes ao estabelecimento.
7. Elaborar e manter atualizado o inventário de
Para além das competências definidas no artigo
estabelecimento.
163º deste Regulamento Interno são ainda
competências dos técnicos do Serviço Social: 8. Intervir na avaliação do PND e das AEC do seu
estabelecimento.
a) Sinalizar situações de crianças e jovens em risco;
9. Elaborar o mapa de leite e dos produtos fruto-
b) Fazer acompanhamento específico a grupos de
hortícolas e entregar os mesmos, dentro dos
risco;
prazos previstos, à Diretora do AE.
c) Intervir a nível individual, familiar e social;
10. Manter informada a Diretora do AE da evolução
d) Implementar espaços de formação/ informação
dos serviços ou trabalhos efetuados na Escola,
para pais e EE;
bem como da resolução de situações/pedidos
e) Promover a articulação entre entidades e solicitados.
serviços.
11. Coordenar e supervisionar as AAAF e CAF.
12. Informar atempadamente a Diretora do AE de
SUBSECÇÃO V qualquer situação anómala ou perturbadora do
COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO bom funcionamento do estabelecimento.
13. Exercer as funções de Delegado de Segurança.
Artigo 174º 14. Verificar as condições de salubridade e de
Coordenador de Estabelecimento segurança da Escola acautelando, entre outros, a
1. A coordenação de cada estabelecimento de segurança de equipamentos, edifício, acessos e
ensino do Agrupamento é assegurada por um população escolar.
coordenador. 15. Supervisionar e acompanhar o desenvolvimento
2. Na Escola sede do Agrupamento, não há lugar à das AEC.
designação de coordenador, sendo esta função 16. Apresentar nos serviços administrativos
assegurada pela Diretora do AE. propostas para a aquisição de
3. Nos estabelecimentos que tenham menos de três material/equipamento necessário à prossecução
docentes em exercício efetivo de funções, não há dos objetivos curriculares, de enriquecimento
lugar à designação de coordenador, sendo as curricular.
funções de coordenação atribuídas a um docente.
4. O coordenador é designado pela Diretora do AE,
de entre os professores em exercício efetivo de
funções na Escola ou no estabelecimento de SUBSECÇÃO VI
Educação Pré-escolar. EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO
5. O mandato do coordenador de estabelecimento
tem a duração de quatro anos e cessa com o Artigo 176º
mandato da Diretora. Equipa de Autoavaliação
6. O coordenador de estabelecimento poderá ser
A Equipa de Autoavaliação é a equipa responsável
coadjuvado nas suas funções.
pelo processo de Avaliação Interna anual no
Agrupamento.
Artigo 175º
Competências do Coordenador
Artigo 177º
São competências do Coordenador de Composição
Estabelecimento ou de quem exerce essas funções:
1. A Equipa de Autoavaliação é constituída por oito
1. Coordenar as atividades educativas do elementos assim distribuídos:
estabelecimento, em articulação com a Diretora.
a) Seis docentes representativos dos diferentes
2. Cumprir e fazer cumprir as decisões da Diretora do níveis de Educação e Ensino;
AE, exercer as competências que por este lhe b) Um representante do pessoal não docente;
forem delegadas.
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c) Um pai/encarregado de educação. Artigo 182º


2. A Equipa poderá integrar outros elementos que se Competências do Coordenador
considerem pertinentes para a realização do seu
1. Emitir parecer sobre os docentes dos diferentes
trabalho.
níveis, para constituir a Equipa.
2. Desencadear o processo, junto das estruturas
Artigo 178º representantes dos pais/encarregados de
Competências educação, para a obtenção do pai/EE para integrar
a Equipa.
Compete à Equipa de Autoavaliação
3. Convocar e presidir às reuniões;
1. Elaborar o Regimento Interno.
4. Coordenar e articular as atividades da equipa
2. Planificar o processo de autoavaliação anual.
5. Articular com a Diretora do AE e o CP.
3. Implementar processos de autoavaliação de
projetos/estruturas do AE, emanados
superiormente.
CAPÍTULO IV
4. Envolver a comunidade escolar e educativa no
processo de autoavaliação;
5. Trabalhar em articulação com as entidades FUNCIONAMENTO
externas que colaboram no processo de avaliação SECÇÃO I
da Escola. DISPOSIÇÕES GERAIS
6. Construir e aplicar os instrumentos de recolha de
dados. SUBSECÇÃO I
7. Recolher, tratar e analisar a informação/dados COMUNIDADE EDUCATIVA
necessários.
8. Apresentar os resultados da autoavaliação ao CP. Artigo 183º
9. Elaborar o relatório final. Comunidade Educativa
10. Divulgar os resultados. A comunidade educativa do AE deve usufruir de
instalações com as devidas condições de segurança e
Artigo 179º salubridade e zelar pelo bom funcionamento das
Recrutamento mesmas.

1. Para coordenar o trabalho da Equipa a Diretora do


AE designa um coordenador. Artigo 184º
2. Os restantes docentes que integram a Equipa são Entrada nos estabelecimentos de educação e ensino
designados pela Diretora do AE, ouvido o respetivo 1. O acesso às Escolas faz-se pelo portão principal.
coordenador. 2. O horário de abertura e encerramento dos
3. O Representante do PND é designado pela Diretora estabelecimentos é definido anualmente no início
do AE, ouvidos o encarregado operacional e o do ano letivo.
coordenador técnico. 3. Nos JI e nas EB a receção das crianças/alunos é
4. O representante dos pais e encarregados de feita até 10 minutos antes do início das atividades;
educação é indicado pela estrutura representativa, 4. A entrada no recinto escolar, para pessoas
o conselho coordenador das estranhas à Escola, fica condicionada à respetiva
associações/comissões/representantes de pais e identificação e justificação para a sua presença na
encarregados de educação do agrupamento. Escola.
5. Não é permitido o acesso a pessoas que não
Artigo 180º possam cumprir o acima determinado ou que, pelo
Mandato seu porte e conduta, se presuma poderem
perturbar o funcionamento do estabelecimento de
O mandato dos membros da Equipa é de quatro anos.
educação.
6. Na EB2,3:
Artigo 181º
a) Para além do estabelecido nos números 2 e 3, o
Funcionamento
visitante tem de circular com um documento
A Equipa de Autoavaliação rege-se pelo estipulado próprio da Escola, e a sua deslocação fica
no seu Regimento Interno. circunscrita ao local pretendido. À saída deverá
apresentar o documento devidamente assinado
e com a hora de saída. Elementos estranhos à

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comunidade escolar só podem entrar se 8. Não utilizar bicicletas ou outros meios de


devidamente autorizados; locomoção dentro do recinto escolar, salvo
b) Compete ao AO responsável pela portaria zelar autorização expressa da Diretora do AE;
para que sejam cumpridas as determinações 9. Conhecer e cumprir os procedimentos descritos no
expressas nos pontos 2, 3 e 4; plano de emergência da Escola;
c) Na EB2,3 existe apenas um acesso, a portaria,
10. Cumprir as regras a definir pela Diretora do AE, no
que se encontra devidamente vigiada e dispõe
início de cada ano letivo ou sempre que as
do sistema de cartão magnético;
circunstâncias o determinem.

Artigo 185º
Horários e Funcionamento das Aulas Artigo 187º
Comunicação e Informação
1. O horário de funcionamento dos estabelecimentos
de educação, bem como a duração dos intervalos, 1. A afixação e distribuição de informação interna
é definido anualmente pela Diretora do AE, de dentro do recinto escolar carecem de autorização
acordo com o previsto nos normativos legais. da Diretora do AE ou do coordenador de
estabelecimento.
2. No primeiro tempo da manhã e da tarde há uma
tolerância de 10 minutos. 2. As informações e comunicações entre a Escola
sede e os restantes núcleos educativos fazem-se
3. Disposições relativas à EB2,3:
por telefonema oficial, entrega pessoal ou correio
a) Funciona em regime de desdobramento de 2ª a eletrónico.
6ª Feira, em horário a definir anualmente; 3. Nos diversos estabelecimentos as informações de
b) A entrada dos alunos para o edifício principal
âmbito geral são afixadas em expositores e/ou
faz-se pelas portas laterais;
vitrinas, próprios para o efeito.
c) Em dias de chuva e mau tempo, os alunos
poderão ter acesso pela entrada principal; 4. As informações internas dirigidas ao pessoal
d) Ao toque de entrada, os alunos e docentes docente e PND são afixadas em expositor próprio
devem dirigir-se à sala de aula que lhes está em cada estabelecimento de ensino e/ou
destinada; transmitidas através de aviso pessoal com recolha
e) Caso o docente falte, os alunos aguardam, na de rubrica de tomada de conhecimento pelo AO
sala ou junto à mesma, em silêncio, responsável pela receção.
aguardando as orientações do AO. 5. O correio eletrónico assume caráter prioritário na
comunicação com os docentes.
Artigo 186º 6. Deve privilegiar-se a caderneta escolar para troca
Regras de Convivência e Comportamento no Espaço de correspondência entre a Escola e a família.
Escolar 7. Nos JI e EB1, o ETG e o PTT marcarão no início de
cada ano letivo o horário de atendimento aos EE,
São regras de convivência nos espaços escolares:
não podendo este ser inferior a uma hora por mês.
1. Fazer fila, de forma organizada e ordeira, nos
lugares de atendimento (refeitório, bufete, 8. Na EB2,3 o DT recebe semanalmente, na hora para
papelaria, secretaria...) e respeitá-la; o efeito destinada, os EE para troca de
informações.
2. Dirigir-se para a sala de aula assinalada no seu
horário logo após o primeiro toque de entrada; 9. No início do ano letivo, bem como no início ou final
de cada um dos períodos, o educador/PTT/DT
3. Aguardar a chegada do docente em silêncio,
promove uma reunião geral com todos os EE.
formando uma fila junto à entrada da sala, de
forma a não perturbar a passagem pelos 10. As informações internas dirigidas aos alunos são
corredores/escadas, podendo abandonar este local lidas nas respetivas turmas e/ou afixadas em local
apenas e quando o assistente operacional o próprio, nos respetivos estabelecimentos de
ordenar; ensino
4. Respeitar o silêncio junto às salas de aula, não
perturbando o funcionamento das atividades
letivas; SUBSECÇÃO II
INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS/RENOVAÇÃO DE
5. Não mexer nos estores e janelas, sem autorização
MATRÍCULA
do docente ou do assistente operacional (AO);
6. Comunicar ao ETG/PTT/DT, ao AO ou a um docente
qualquer anomalia ocorrida na sala de aula/Escola; Artigo 188º
Inscrições
7. Respeitar as regras de circulação dentro do edifício
escolar (circular pela direita); As inscrições na Educação Pré-escolar, as
matrículas e a renovação de matrícula processam-se
de acordo com o estipulado na lei.
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Artigo 189º grupos homogéneos em termos do desempenho


Inscrição, Matrícula e Renovação de Matrícula escolar, como estratégia de remediação e de
superação de dificuldades.
1. As matrículas devem ser feitas, preferencialmente,
online, através do Portal das Matrículas Artigo 191º
Critérios Específicos
2. Para além da documentação solicitada no Portal
das Matrículas, no caso dos alunos que vão Os critérios específicos para a constituição de
frequentar o AEC, o processo de matrícula inclui o grupos/turmas são definidos anualmente pelo
preenchimento do boletim do Agrupamento Conselho Pedagógico e constam no Plano de
3. No que diz respeito às prioridades de matrícula na Estudos e Desenvolvimento do Currículo.
Educação Pré-escolar e no ensino básico,
esgotadas as prioridades definidas na lei, deve
considerar-se, em caso de empate, a ordem de
SUBSECÇÃO IV
inscrição pela data e hora da sua realização
PORTAL ELETRÓNICO E CARTÃO MAGNÉTICO

SUBSECÇÃO III Artigo 192º


CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS Portal eletrónico
1. É um Portal para utilização exclusiva de alunos,
Artigo 190º pessoal docente, não docente e encarregados de
Critérios Gerais educação.
2. O acesso faz-se através de autenticação em área
1. Na formação de turmas são observados os critérios reservada da página do agrupamento.
definidos pelos normativos legais em vigor e as 3. Os códigos de acesso são fornecidos pelo AE.
diretrizes de natureza pedagógica emanadas do 4. Através do NetGIAE é possível efetuar, entre
Conselho Pedagógico. outras operações:
2. Na constituição das turmas atende-se ao equilíbrio a) Carregamento do cartão magnético através
possível em termos de género. do sistema MAWAY - Pagamentos Digitais
3. Na Educação Pré-escolar, a constituição dos grupos Integrados;
obedece ao critério da heterogeneidade de idades. b) A consulta de históricos de operações
efetuadas: saldo e movimentos do cartão;
4. No 1º ciclo do ensino básico, cada turma deve, c) Aceder a informação relativa à assiduidade e
sempre que possível, ser composta por alunos de avaliação dos alunos;
um ano de escolaridade. d) Consultar e tomar conhecimento de
5. No caso da transição para o 2º ciclo, atende-se ao ocorrências de natureza disciplinar registadas
equilíbrio na distribuição dos alunos oriundos de no decorrer das atividades letivas;
uma mesma escola, não permitindo que haja e) Visualizar o horário escolar;
alunos que fiquem isolados. f) Aceder a informação sobre o funcionamento
6. Por norma, os alunos acompanham a turma inicial. dos serviços da Escola;
Os alunos retidos são distribuídos equitativamente g) A consulta de ementas e adquisição de
pelas turmas. refeições;
7. Os alunos provenientes de turmas com percurso h) Definir limites de consumos de utilização do
educativo irregular ou vindos de países Cartão Magnético.
estrangeiros são agrupados de forma a potenciar a
implementação de medidas organizativas de Artigo 193º
diferenciação pedagógica. Cartão Magnético
8. Nos anos sequenciais é garantida a continuidade
1. O cartão magnético é um cartão multiuso, pessoal
do grupo/turma. Este princípio pode ser
e intransmissível, destinado aos membros da
equacionado e contornado perante situações
comunidade educativa.
devidamente identificadas e fundamentadas (pelos
Conselhos de Docentes e Conselhos de Turma), 2. É de uso restrito ao recinto escolar da EB2,3 e é
como casos de integração difícil, questões válido durante o período de permanência do titular
comportamentais e pedidos expressos formulados na Escola.
pelos encarregados de educação no ato da 3. A utilização do cartão magnético serve
matrícula/renovação de matrícula. simultaneamente para:
9. No sentido de encontrar soluções alternativas para a) Identificar o seu utilizador;
outros alunos que evidenciam claras dificuldades b) Controlar o acesso ao recinto escolar (entrada e
de aprendizagem, a Escola é permeável ao saída) e a determinados setores específicos;
funcionamento (em disciplinas estruturantes) de
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c) Substituir o numerário nas transações Artigo 198º


efetuadas na Escola; Terminais de Portaria
d) Automatizar a aquisição de alguns serviços. 1. A Portaria é o terminal que controla
automaticamente as entradas e saídas dos alunos.
Artigo 194º 2. À entrada e no final das atividades letivas, os
Validação do Cartão alunos devem passar o cartão num dos terminais
que aí se encontra.
Para aceder aos bens e serviços na Escola é
necessário “validar” a entrada na Escola. A validação
faz-se sempre que se dá entrada na Escola através do Artigo 199º
terminal da portaria Regras Gerais de Utilização
1. O 1º cartão é gratuito para todos os utentes.
Artigo 195º 2. Qualquer anomalia ou perda do cartão deve, de
Quiosques imediato, ser comunicada à Secretaria a fim de que
a mesma seja resolvida.
Os Quiosques são unidades informatizadas para a
introdução livre do cartão, permitindo efetuar as 3. A perda do Cartão não implica a perda do crédito
seguintes operações: existente. O saldo é reposto no novo Cartão.
1. Apreciar a ementa do refeitório até um mês; 4. A substituição, por extravio ou dano, implica o
2. Comprar o almoço para os dias seguintes; pagamento de uma quantia a saber:
3. Validar o acesso ao Refeitório; 1º pedido - 5,00 €;
4. Verificar o saldo do Cartão; 2º pedido -7,50 €;
5. Verificar o extrato diário e os detalhes das
3º ou mais pedidos –10,00€.
transações efetuadas;
6. Validar a entrada na Escola, caso não o tenha feito 5. A título provisório e até à chegada do novo cartão
na portaria. será fornecido um cartão temporário.

Artigo 196º
Terminal do Refeitório SUBSECÇÃO V
MATERIAL PEDAGÓGICO-DIDÁTICO
1. Só podem aceder ao refeitório os utentes que
tenham adquirido a refeição no Quiosque.
2. A aquisição da refeição faz-se até ao final do dia Artigo 200º
anterior a que se destina a refeição ou até às Objeto e Âmbito
10h30 do próprio dia, acrescida de uma multa 1. A Escola EB2,3 possui material pedagógico-didático
definida na Lei. destinado a apoiar a prática letiva.
3. É possível adquirir antecipadamente refeições para 2. A utilização do material referido no número
vários dias. anterior carece de requisição prévia por parte dos
4. Para aceder ao refeitório é necessário inserir o docentes.
cartão no terminal que aí se encontra. 3. Considera-se material suscetível de ser requisitado,
5. Na eventualidade do aluno se esquecer do cartão, entre outros, os seguintes equipamentos:
deve dirigir-se à secretaria, até às 10h00, para lhe a) Máquina fotográfica;
ser concedido um cartão temporário. b) Máquina de filmar;
c) Retroprojetor;
d) Projetores de diapositivos;
Artigo 197º
e) Projetor Multimédia;
Terminais de Compra
f) Computador Portátil;
Para adquirir bens e serviços nos terminais de g) Rádio gravadores com CD;
compra (Bar, Papelaria e Reprografia) o utente deve: h) Material de Ciências Experimentais e Exatas;
1. Indicar os bens a adquirir; i) Mapas;
j) Equipamentos áudio;
2. Apresentar o Cartão para dedução da
k) Material de sinalização para visitas de estudo;
respetiva despesa;
l) Tablet;
3. Controlar a inserção do cartão no respetivo m) Equipamento e material desportivo.
terminal.

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Artigo 201º 3. A organização, planificação e realização das visitas


Requisição de estudo e passeios escolares obedece às linhas
orientadoras do Despacho n.º 6147/2019, de 4 de
1. Nos estabelecimentos de Educação Pré-escolar e
julho.
do 1º Ciclo, a utilização do material rege-se pelas
regras definidas nos seus regimentos.
2. O material de apoio específico às disciplinas de Artigo 204º
matemática, ciências físico-químicas, ciências Planificação e Organização das Visitas de Estudo
naturais, educação física, educação musical, 1. As visitas de estudo devem ser programadas e
educação tecnológica e educação visual, encontra-
apresentadas no início do ano letivo, de modo a
se nas salas ou arrecadações respetivas, regendo- permitir a sua integração no PAA.
se pelas regras definidas nos grupos.
2. Para cada visita de estudo deve ser organizado um
3. Na Escola sede a requisição e utilização dos
dossiê onde conste:
equipamentos informáticos/multimédia e do
material de sinalização para visitas de estudo rege- a) Enquadramento da visita;
se por regulamento próprio. b) Objetivos;
c) Alunos/turmas e anos que participam;
4. A requisição efetua-se mediante o preenchimento
d) Docentes responsáveis;
de um impresso próprio, com a antecedência
e) Docentes acompanhantes;
mínima de 48 horas e pelo período estritamente
f) Outros possíveis elementos acompanhantes,
necessário ao desenvolvimento das atividades.
como pais/EE e pessoal não docente;
g) Despesa a efetuar;
Artigo 202º h) Montante a pagar por cada aluno;
Responsabilidade i) Guião de Exploração dos locais a visitar que
deverá conter informações básicas como: dia e
1- Os requisitantes são responsáveis pelos danos ou
horário da partida e da chegada, material
perda do equipamento, nomeadamente os
necessário, percurso, etc.;
resultantes de negligência na sua utilização.
j) Propostas de plano de atividades para os
2- A ocorrência de qualquer anomalia deve ser alunos não envolvidos, cujos docentes faltarão
comunicada ao AO, logo de imediato. em virtude da participação na visita;
3- Presume-se que qualquer avaria no equipamento, k) Propostas de plano de atividades para os
detetável aquando da devolução do mesmo, e que alunos que não participam na visita de estudo.
não tenha sido comunicada, é da responsabilidade 3. Os pais e EE devem ser atempadamente
do requisitante. informados, através de impresso próprio, da data,
horário, objetivos e custos da visita. O mesmo
impresso deve incluir o pedido de autorização da
participação dos alunos.
SUBSECÇÃO VI 4. Os EE que não autorizem os seus educandos a
VISITAS DE ESTUDO E PASSEIOS ESCOLARES participar na visita devem preencher e assinar da
mesma forma o impresso, indicando
Artigo 203º expressamente que não autorizam a sua
Visitas de Estudo e Passeios Escolares participação e apresentando justificação.
5. Os alunos que não participam na visita de estudo
1. Por “visita de estudo” entende-se a atividade por falta de autorização, cumprem na Escola o seu
curricular intencional e pedagogicamente planeada horário habitual e/ou as atividades para eles
pelos docentes destinada à aquisição, estipuladas.
desenvolvimento ou consolidação de
6. Com a antecedência de uma semana, deve ser
aprendizagens, realizada fora do espaço escolar,
entregue à Diretora do AE o plano síntese da visita,
tendo em vista alcançar as áreas de competências,
elaborado em modelo próprio do AE.
atitudes e valores previstos no Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória. 7. Com a antecedência mínima de uma semana deve
ser afixada na sala de professores um documento
2. Por “Passeio escolar” entende-se a atividade
informativo sobre a visita de estudo, com
lúdico-formativa institucionalmente planeada, em
indicação do dia, hora de partida e chegada,
parceria com as associações de pais, autarquias e
turmas e docentes envolvidos.
outras entidades da comunidade, a realizar fora do
calendário das atividades letivas tendo em vista o 8. Com a antecedência mínima de 4 dias, deve ser
desenvolvimento das competências, atitudes e comunicada pelos docentes responsáveis aos
valores previstos no Perfil dos Alunos à Saída da docentes da turma, a informação acerca da
Escolaridade Obrigatória, desde que enquadradas atividade, na qual constará a data da atividade,
no Projeto Educativo e inseridas no PAA. horário e os alunos envolvidos.

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9. No transporte dos alunos deve dar-se possam comprometer os objetivos da visita ou


cumprimento ao disposto na Lei. pôr em risco o normal desenrolar da mesma.
10. Os responsáveis pela visita devem, ainda, fazer- 3. A desistência da participação em visitas de estudo
se acompanhar de: ou passeios escolares só é possível por situação
a) Declaração de idoneidade para imprevista, devidamente comunicada por escrito
acompanhamento das crianças. A declaração ao PTT/DT pelo EE e, posteriormente, aceite pela
deve ser solicitada na secretaria, com a Diretora do AE.
devida antecedência e levantada até ao dia 4. A devolução do pagamento tem de ser solicitada
anterior à realização da visita; por escrito à Diretora do AE, até 5 dias úteis antes
b) Material de sinalização e segurança. da visita, e só é possível nos casos em que o
motivo da desistência seja aceite pela mesma.
Artigo 205º 5. Não será efetuada qualquer devolução do
Docentes responsáveis pela Visita de Estudo pagamento, em caso de falta do aluno ou quando
a sua participação é impedida por motivos
São competências dos docentes responsáveis pela previstos no ponto 2.
visita de estudo:
a) Divulgar a atividade junto dos EE;
Artigo 208º
b) Estabelecer os contactos com as entidades
Registos da Atividade no dia da Visita de Estudo
envolvidas;
c) Proceder à recolha das autorizações dos EE e à 1. Na educação Pré-escolar e no 1º ciclo, o docente
cobrança dos eventuais custos; titular de turma sumaria sempre “Visita de Estudo
d) Entregar ao DT a relação dos alunos que a...”.
participam na visita; 2. Os docentes não titulares de turma, que
e) Elaborar o dossiê da visita de estudo; acompanham alunos da Educação Pré-escolar e do
f) Entregar à Diretora do AE o plano síntese da 1º ciclo devem sumariar, nos tempos relativos às
visita; atividades que teriam nesse dia “Visita de Estudo
g) Solicitar na Secretaria a credencial com a a… com... (indicar a turma/ano/escola)”.
identificação da Escola e da atividade, do grupo 3. Na EB 2.3 o docente que acompanha alunos em
de docentes e do número de alunos; Visita de Estudo deve:
h) Levar para a visita toda a documentação que a a) Sumariar “Visita de Estudo a…” nas suas turmas
ela diga respeito e o material de sinalização e que leva à visita de estudo, se a mesma estiver
segurança; enquadrada no âmbito da sua disciplina, sendo
i) Fazer a avaliação da visita e preencher o a aula contabilizada como “aula dada”;
relatório respetivo. b) Sumariar “Visita de Estudo a…”, retirando a
marca da opção “Considerar atividade para o
Artigo 206º cálculo das aulas dadas” nas suas turmas que
Participação dos Pais/Encarregados de Educação leva à visita de estudo, se a mesma não estiver
enquadrada no âmbito da sua disciplina;
Nos casos em que se justifique e considere c) Registar “Visita de Estudo a…” em todas as
pedagogicamente benéfico poderão participar nas atividades letivas ou outras constantes no
visitas de estudo/passeios escolares, como horário do dia, em que haja lugar a registo de
acompanhantes dos alunos os pais/EE, por sumário, retirando a marca da opção
proposta do PTT ou Conselho de Turma e com “Considerar atividade para o cálculo das aulas
aprovação da Diretora do AE. dadas”.
4. O docente da turma que não acompanha os
Artigo 207º alunos à Visita de Estudo deve:
a) Sumariar normalmente, marcando falta aos
Desistências, faltas e impedimentos de alunos às
ausentes (será justificada pelo DT em caso de
Visitas de Estudo e/ou Passeios Escolares
participação na Visita de Estudo);
1. Cabe ao aluno participar nas visitas de estudo de b) Sumariar “Os alunos foram a uma visita de
acordo com o dever de assiduidade definido no estudo”, se não tiver alunos;
Estatuto do Aluno e Ética Escolar. c) Retirar a marca da opção “Considerar atividade
2. Pode ser equacionada a participação em visitas de para o cálculo das aulas dadas” se a visita não
estudo/passeios escolares, por indicação se enquadrar no âmbito da disciplina.
fundamentada do Departamento do Pré-escolar,
Conselho de Docentes ou CT e com o parecer da Artigo 209º
Diretora do AE, os alunos que, pelo seu Avaliação da Visita de Estudo
comportamento recente, se considere que
1. Após a realização da visita de estudo, compete aos
responsáveis pela mesma proceder à sua
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avaliação, preenchendo um relatório, modelo Artigo 212º


próprio do AE. Competências
2. O relatório deve ser objeto de análise e reflexão na 1. Organizar o material/equipamento de apoio
reunião imediata da estrutura a que diz respeito. pedagógico entregue ao grupo e zelar pela sua
Este relatório deve ser anexado à ata respetiva conservação.
para, posteriormente, integrar o dossiê da visita de
2. Proceder à regulamentação, em articulação com o
estudo.
coordenador de grupo respetivo, do
3. A avaliação da visita deverá ainda ser efetuada no funcionamento dos espaços e utilização do
âmbito do PG/PT. material específico em reunião no início do ano
4. No caso das visitas ao estrangeiro, no prazo letivo.
máximo de 30 dias, deve ser enviado à entidade 3. Promover a manutenção e a inventariação do
autorizadora da viagem um exemplar do relatório material e equipamento confiado ao grupo, nos 2º
da mesma, elaborado pelo docente responsável e e 3º ciclos.
sancionado pelo órgão de gestão.
4. Apresentar nos serviços administrativos propostas
para a aquisição de material/ equipamento
necessário à prossecução dos objetivos
curriculares, de enriquecimento curricular ou da
SECÇÃO II
componente de apoio à família.
INSTALAÇÕES
5. Apresentar à Diretora do AE o inventário e a
fundamentação dos estragos/extravios.
SUBSECÇÃO I
ESPAÇOS ESPECÍFICOS

SUBSECÇÃO III
Artigo 210º
INSTALAÇÕES DESPORTIVAS
Espaços Específicos
A EB2,3 dispõe de espaços específicos de ciências
Artigo 213º
naturais, física e química, educação visual, educação
tecnológica, educação musical, tecnologias da Instalações Desportivas
informação e comunicação (TIC), educação física, As Instalações Desportivas do Agrupamento de
clube de matemática, gabinete de informação e apoio Escolas de Celeirós englobam os seguintes
ao aluno (GIAA), gabinete do SPO, gabinete da equipamentos:
educação especial, clube de artes, clube do PROSEPE e
a) Pavilhão Gimnodesportivo, na Escola Básica dos
Eco-escolas, gabinete do plano tecnológico da
2º e 3º Ciclos de Celeirós (EB2,3);
educação (PTE), gabinete de professores, salas de DT e b) Campo de jogos exteriores dos
sala de reuniões. estabelecimentos de ensino do AE.

SUBSECÇÃO II Artigo 214º


DIRETOR DE INSTALAÇÕES Administração e Gestão
1. A Administração e Gestão das Instalações
Artigo 211º Desportivas pertencem aos órgãos diretivos do AE.
Diretor de Instalações
2. No caso do pavilhão gimnodesportivo, na EB2,3, a
1. O Diretor de Instalações é um docente dos grupos Escola e a Junta de Freguesia são entidades
específicos que tem a missão de zelar pela corresponsáveis pela gestão e funcionamento do
manutenção dos equipamentos confiados a um mesmo, ao abrigo do Protocolo para a utilização
grupo ou conjunto de grupos afins. das instalações, celebrado entre as entidades
2. Considera-se no AE os seguintes Diretores de acima referidas.
Instalações:
a) Ciências Naturais; Artigo 215º
b) Educação Física Finalidade
c) Educação Musical;
d) Expressões – Educação visual e Educação As Instalações Desportivas permitem servir:
tecnológica; 1. Todos os estabelecimentos de ensino do AE;
e) Física e química. 2. A Comunidade local, através de protocolo
celebrado com as Juntas de Freguesia.

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Artigo 216º 7. Não é permitido comer nos espaços de prática


Horário de Funcionamento desportiva.
1. O Pavilhão Gimnodesportivo da EB2,3 e restantes 8. É proibida a utilização do material ali existente,
instalações, funcionam ao serviço do AE: salvo indicação em contrário por parte da direção.
a) Entre as 08h00 e as 19h00 dos dias úteis;
b) Fora do horário referido na alínea a), quando se
Artigo 219º
desenvolverem atividades do Desporto Escolar
Utilização dos Balneários
ou outras de âmbito extracurricular não
periódicas. 1. Os vestiários e balneários deverão ser utilizados
2. A Junta de Freguesia é responsável pelo restante apenas para os fins para que foram concebidos:
período de funcionamento, nas situações troca do vestuário e higiene pessoal.
protocoladas. 2. Os balneários são divididos por sexo, não podendo
indivíduos do sexo masculino entrar nos balneários
destinados ao sexo feminino ou vice-versa.
3. A utilização dos balneários deverá ser breve e
SUBSECÇÃO III
compreender o tempo estritamente necessário
NORMAS GERAIS DE UTILIZAÇÃO DAS
para a troca de equipamento e duche, tendo como
INSTALAÇÕES
referência média dez minutos.
4. Os haveres e objetos de valor deixados nos
Artigo 217º balneários são da responsabilidade dos seus
Prioridades utilizadores.
Para a utilização das instalações desportivas é
estabelecida a seguinte ordem de prioridades: Artigo 220º
a) Educação física curricular; Disposições Finais
b) Atividades do desporto escolar; 1. Compete ao AE zelar pela observância das normas
c) Atividades do Grupo de Educação Física, de funcionamento definidas neste regulamento.
inseridas no PAA;
2. Na falta de cumprimento do presente
d) Outras atividades escolares;
regulamento, o AE reserva-se o direito de anular
e) Prática desportiva, organizada individualmente
qualquer autorização de utilização até aí
ou em grupo por parte de alunos, funcionários
concedida.
ou professores do AE.
3. Considera-se ainda como condição para
cancelamento da autorização concedida para
utilização das instalações desportivas as seguintes
Artigo 218º situações:
Regras de Utilização
a) Recusa de pagamento de prejuízo devido a
1. Todos os utentes das instalações desportivas têm danos nas instalações, materiais ou
de respeitar os regulamentos, horários e normas equipamentos nela integrados;
de funcionamento, bem como os funcionários em b) Utilização para fins diferentes para que foi
serviço. concedida a autorização;
c) Utilização por entidades ou pessoas estranhas à
2. O acesso às áreas reservadas à prática desportiva
autorização concedida.
só é permitido aos utilizadores devidamente
equipados e com calçado próprio (Pavilhão
Gimnodesportivo).
3. Os utilizadores devem pautar a sua conduta de SECÇÃO III
modo a não perturbar o normal funcionamento ESTRUTURAS DE APOIO AO PROCESSO EDUCATIVO
das atividades que estejam a decorrer nos
estabelecimentos de ensino.
SUBSECÇÃO I
4. O público assistente às atividades desportivas BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS
deverá ocupar os espaços existentes para o efeito. EDUCATIVOS
5. A Direção do AE reserva-se o direito de não
permitir a entrada de pessoas nas instalações
Artigo 221º
desportivas que não se encontrem em adequadas
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
condições de saúde ou higiene.
6. Objetos estranhos à prática desportiva não são A biblioteca escolar/centro de recursos educativos
permitidos nas áreas reservadas à mesma. (BE/CRE) é uma estrutura de apoio educativo que tem
por principais objetivos:
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1. Apoiar as diferentes estruturas educativas livro bem como a obtenção, a médio e longo
visando o desenvolvimento do PE, do PEDC e prazo, de um fundo documental global
dos PT; equivalente a 10 vezes o número de alunos do
2. Promover a plena utilização dos recursos AE;
existentes, apoiando docentes e discentes na 4. Articulação com os diferentes núcleos
execução de trabalhos e projetos de âmbito educativos do AE no apoio à concretização do
curricular disciplinar e não disciplinar; PE;
3. Apoiar os alunos no desenvolvimento de 5. Elaboração do Regimento Interno;
competências para as literacias: da leitura e 6. Seleção, organização e difusão da coleção e dos
escrita; dos media; da recursos digitais;
informação/comunicação;
7. Programação e execução, com alunos e
4. Apoiar os alunos no desenvolvimento de docentes, de atividades e projetos que visem a
competências de autonomia e de trabalho formação de leitores críticos e autónomos;
colaborativo;
8. Apoio à execução de atividades e projetos para
5. Estimular nos alunos a apetência para o o desenvolvimento de competências de
conhecimento a aprendizagem e a cultura; literacias dos media e da
6. Apoiar os docentes na planificação e criação de informação/comunicação;
situações de aprendizagem que visem o 9. Potencialização da biblioteca na ocupação de
desenvolvimento das competências definidas tempos livres;
para o ensino básico;
10. Desenvolvimento de estratégias de promoção
7. Criar e disponibilizar recursos de apoio ao e divulgação da BE;
desenvolvimento curricular;
11. Avaliação dos serviços prestados pela BE;
8. Desenvolver atividades culturais para a
12. Candidatura a projetos da Rede de
comunidade educativa;
Bibliotecas Escolares (RBE) e/ou de outras
9. Oferecer aos utilizadores, em especial aos entidades, com o objetivo de potencializar os
alunos, recursos para ocupação dos tempos serviços prestados pela BE.
livres.

Artigo 222º
Artigo 224º
Equipa Coordenadora
Funcionamento
1. A equipa coordenadora da BE/CRE é constituída 1. Reúne ordinariamente:
por um conjunto de docentes, de preferência
b) No início do ano letivo para planificar/articular
profissionalizados e com formação especializada,
os trabalhos a desenvolver e fazer o
em exercício de funções no AE, exercendo as levantamento de necessidades;
funções de coordenador o professor bibliotecário.
c) No início dos 2º e 3º períodos para fazer o
2. A equipa deve ser constituída, sempre que ponto da situação do desenvolvimento dos
possível, por docentes provenientes de áreas de trabalhos;
formação diversificadas. d) No final do ano letivo, para proceder ao
3. A equipa é coadjuvada por assistentes balanço final dos trabalhos.
operacionais.
4. O trabalho da equipa conta com a colaboração de 2. Reúne extraordinariamente por convocatória
outros docentes, preferencialmente de diferentes da Diretora do AE, do Coordenador da BE/CRE
áreas curriculares. ou a pedido de um terço dos recursos
humanos afetos ao setor.

Artigo 223º
Competências Artigo 225º
Recrutamento
A equipa de coordenação é responsável pela(o):
A equipa de coordenação e os AO são nomeados
1. Organização e gestão das instalações;
pela Diretora do AE.
2. Planificação e concretização do PAA;
3. Elaboração, desenvolvimento, implementação e
Artigo 226º
avaliação de um documento de política de
desenvolvimento da coleção, que obedeça a Mandato do Coordenador da BE
uma oferta informativa em suportes O mandato tem a duração de quatro anos e cessa
diversificados, respeitando a proporcionalidade com o mandato da Diretora do AE.
de 3:1 relativamente ao material livro e não
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2. Os restantes elementos que constituem a equipa


Artigo 227º PES são propostos pelo coordenador da equipa e
Competências do Coordenador validados pela Diretora do AE.

1. Articular o plano de ação da BE/CRE com o plano


de ação do AE. Artigo 230º
Mandato
2. Promover atividades e serviços da BE/CRE no
âmbito do PE. 1. O mandato do coordenador tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato da Diretora do
3. Planear, em articulação com a Diretora do AE, os AE.
recursos financeiros e humanos a afetar à
execução do plano da BE/CRE. 2. O mandato dos outros elementos que fazem parte
da Equipa PES tem a duração de um ano,
4. Gerir a atribuição de funções aos elementos da renovável.
equipa.
5. Coordenar e apoiar o trabalho dos diferentes
Artigo 231º
elementos da equipa.
Competências
6. Colaborar e articular com os Departamentos
Curriculares, com os projetos do Agrupamento e 1. Elaborar e executar o Plano de Atividades do
com os docentes em geral, de forma a integrar os Projeto de Promoção e Educação para a Saúde do
serviços e recursos da BE/CRE no currículo. AE.
7. Convocar e presidir às reuniões. 2. Articular com as estruturas internas e externas
para a consecução das atividades previstas no
8. Apresentar ao CP propostas para o PAA e Plano.
estratégias para promover o sucesso educativo.
3. Apresentar propostas de planificação do Programa
9. Divulgar ao AE as atividades desenvolvidas. de Educação Sexual e garantir a sua
10. Desenvolver atividades de cooperação com implementação;
outros parceiros. 4. Garantir o funcionamento do Gabinete de
11. Elaborar e apresentar, no final do ano letivo, o Informação e Apoio ao Aluno (GIAA), com o
relatório de avaliação das atividades objetivo de:
desenvolvidas. a) Promover as boas práticas alimentares e o
exercício físico adequado, como forma de
prevenir doenças;
b) A saúde oral;
SUBSECÇÃO II c) Orientar alunos portadores de doenças
EQUIPA PES crónicas;
d) Prevenir comportamentos potencialmente
lesivos da saúde;
Artigo 228º
e) Desenvolver a capacidade de identificação de
Equipa
problemas e tomada de decisões;
1. A equipa PES é responsável pela implementação f) Valorizar uma sexualidade responsável e
do Projeto de Promoção e Educação para a Saúde informada.
no AE.
2. Fazem parte da equipa PES: Artigo 232º
a) O elemento de enfermagem da Unidade de
Coordenador
Cuidados de Saúde da Colina (UCC);
b) O psicólogo em funções no AE; Para coordenar o trabalho da equipa, a Diretora do
c) Docentes. AE designa um coordenador de entre os seus
membros docentes.
3. Podem ainda fazer parte da equipa:
a) Pessoal não docente;
Artigo 233º
b) Encarregados de educação;
c) Alunos. Competências do Coordenador
1. Coordenar e articular com as diferentes estruturas
Artigo 229º educativas as atividades desenvolvidas no âmbito
Recrutamento do PES.
2. Fazer a articulação com o CP e a Diretora.
1. Os docentes que fazem parte da Equipa do Projeto
de Promoção e Educação para a Saúde, são 3. Apresentar, anualmente, o Plano de Atividades do
nomeados pela Diretora do AE. Projeto de Promoção e Educação para a Saúde.

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4. Coordenar as atividades no âmbito da Educação Artigo 238º


Sexual. Coordenador
5. Articular com entidades externas o O coordenador da equipa TIC é designado pela
desenvolvimento de atividades no âmbito do PES. Diretora do AE.
6. Efetuar, no final do ano letivo, a avaliação do PES.
Artigo 239º
Competências do Coordenador
SUBSECÇÃO III 1. Coordenar e articular com as diferentes estruturas
EQUIPA TIC educativas as atividades desenvolvidas no âmbito
das TIC.
Artigo 234º 2. Coordenar e acompanhar a execução dos projetos
Equipa TIC e iniciativas próprias na área de TIC na educação,
em articulação com os serviços regionais de
A Equipa TIC é uma estrutura que visa garantir a educação e com o apoio das redes de parceiros
execução e o acompanhamento de todos os projetos regionais.
no âmbito das TIC em desenvolvimento no AE,
3. Fazer a articulação com o CP e a Diretora do
promovendo a utilização das TIC nas atividades letivas
AE.
e não letivas, rentabilizando os meios informáticos
disponíveis e generalizando a sua utilização por todos 4. Apresentar, anualmente, o plano TIC.
os elementos da comunidade educativa. 5. Articular com entidades externas o
desenvolvimento de atividades no âmbito das
TIC.
Artigo 235º
6. Articular com os técnicos das câmaras
Recrutamento
municipais que apoiam as escolas do 1.º ciclo
Os docentes que constituem a equipa TIC são do ensino básico dos respetivos
nomeados pela Diretora do AE. agrupamentos de escolas.
7. Coordenar e articular o funcionamento dos
Artigo 236º diferentes serviços.
Mandato 8. Efetuar, no final do ano letivo, a avaliação do
plano TIC.
O mandato dos elementos da Equipa TIC tem a
duração de um ano, renovável.

SUBSECÇÃO IV
Artigo 237º AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE)
Competências
1. Elaborar um plano de ação anual. Artigo 240º
2. Promover e apoiar a integração das TIC no Princípios
ensino, na aprendizagem, na gestão e na 1. A ASE desenvolve-se no âmbito da educação
segurança ao nível de Agrupamento. escolar e visa assegurar as condições que
3. Colaborar no levantamento de necessidades de permitam o acesso à escola e a sua frequência,
formação e certificação em TIC de docentes e garantindo a igualdade de oportunidades, devendo
não docentes. para tal conjugar a sua atividade com as restantes
4. Fomentar a criação e participação dos docentes estruturas de orientação educativa.
em redes colaborativas de trabalho com outros 2. Integram-se no âmbito da ASE todos os alunos
docentes ou agentes da comunidade educativa. inseridos em agregados familiares cuja situação
5. Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e económica determina a necessidade de
sistemas tecnológicos, sendo o interlocutor comparticipação, traduzida por um conjunto
junto do centro de apoio tecnológico às escolas diversificado de ações.
e das empresas que prestem serviços de apoio
e manutenção aos equipamentos e sistemas. Artigo 241º
6. Fazer a gestão e inventariação dos recursos no Modalidade de Ação Social Escolar
âmbito das TIC. 1. Os serviços de ASE desenvolvem a sua atividade
7. Fazer o levantamento de necessidades de nas vertentes de apoio em matéria de
manutenção e/ou aquisição de material e alimentação, transportes escolares, prevenção de
equipamento. acidentes e seguro escolar e auxílios económicos
diretos, para além das ações destinadas a
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promover a saúde de todos os alunos em idade e dos alunos excluídos, explicitando os motivos de
escolar. exclusão. São ainda afixados os procedimentos e
2. O apoio a prestar em matéria de alimentação prazos em caso de reclamação.
abrange a atribuição de refeições a preços 7. Sempre que se alterar a situação socioeconómica
comparticipados ou gratuitas e a promoção de do agregado familiar pode-se proceder à reanálise
ações no âmbito da educação e higiene alimentar. do processo de candidatura, considerando para o
3. A organização e o controlo do funcionamento do efeito todos os rendimentos e despesas do ano em
serviço de transportes escolares são da curso.
competência da Câmara Municipal de Braga, sendo
as respetivas condições de acesso e regras sobre a Artigo 243º
eventual comparticipação definidas anualmente Condições Especiais
por despacho do membro do governo responsável
pela área da Educação, publicado em Diário da 1. Em situações devidamente comprovadas, a Escola
República. pode fornecer um suplemento alimentar (lanche)
aos alunos dos 2º e 3º ciclos, com menores
4. A prevenção de acidentes e seguro escolar
recursos económicos, recorrendo a verbas
consistem em ações educativas no campo da
provenientes de lucros de gestão dos serviços de
segurança e prevenção de acidentes nas atividades
bufete escolar.
escolares e num esquema de seguro que garanta a
cobertura dos danos resultantes do acidente 2. A atribuição do suplemento alimentar obedece aos
escolar, complementarmente aos apoios seguintes procedimentos:
assegurados pelo Sistema Nacional de Saúde. a) O suplemento alimentar é atribuído a alunos
5. Os Serviços de ASE são desempenhados por comprovadamente carenciados;
Assistentes Técnicos e coordenados e b) A proposta, devidamente fundamentada, é
supervisionados por um dos membros da direção, apresentada à Diretora do AE pelo respetivo
designado pela Diretora do AE. Estes serviços são diretor de turma;
desempenhados em articulação com as autarquias, c) Com base nos fundamentos apresentados a
no caso da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo. Diretora defere o pedido;
d) Após deferimento do pedido, é dada
informação para que o aluno passe a integrar a
Artigo 242º lista de alunos beneficiários de suplemento
Condições Gerais alimentar;
1. A atribuição de apoios no âmbito da ASE às e) Os Assistentes Técnicas da ASE sinalizam o
crianças da Educação Pré-escolar e aos alunos do aluno junto das AO do Bufete;
1º ciclo é competência dos municípios, à exceção f) O suplemento é constituído por leite (em
do fornecimento de leite escolar que é natureza ou com chocolate) e pão. O pão pode,
responsabilidade do AE. A autarquia é ainda pontualmente, ser substituído por um bolo;
responsável pela implementação do programa da g) Diariamente, é extraído mapa de consumo dos
fruta escolar. alunos pela AT da ASE.
3. É proporcionado o consumo gratuito do leite a
2. A candidatura aos auxílios económicos efetua-se
todos os alunos.
anualmente, durante o terceiro período do ano
letivo, mediante o preenchimento integral de um
impresso próprio, disponibilizado pela CMB, no Artigo 244º
caso da Educação Pré-escolar e do 1º ciclo, e pelo Seguro Escolar
AE, no caso dos 2º e 3º Ciclos.
1. Constitui uma modalidade de apoio educativo
3. Junto com o impresso de candidatura deve ser prestado aos alunos sinistrados por ele abrangidos,
entregue Declaração da Segurança Social com o complementarmente aos apoios assegurados pelos
posicionamento do agregado familiar nos escalões sistemas, subsistemas e seguros de proteção social
de rendimento para atribuição do abono de família e de saúde de que sejam beneficiados.
e demais documentação solicitada.
2. As normas do seguro escolar são dadas pela
4. Por despacho anual, é fixado o valor das capitações Portaria nº413/99, de 8 de junho.
e comparticipações devidas a cada escalão.
3. As instruções sobre o seguro escolar encontram-se
5. Os auxílios económicos são atribuídos ao agregado à disposição dos interessados nos Serviços
familiar, de acordo com o seu posicionamento nos Administrativos, são fornecidas aos encarregados
escalões de rendimento para atribuição de abono de educação no início de cada ano letivo, mediante
de família, competindo às entidades respetivas assinatura de declaração de entrega, e
proceder à análise dos processos de candidatura. disponibilizadas na página eletrónica da Escola.
6. Concluída a análise dos processos de candidatura, 4. Considera-se acidente escolar o que ocorra
o AE afixa a lista nominativa dos alunos a subsidiar durante atividades programadas pela Escola ou no
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percurso casa-escola-casa, dentro do período relativamente à culpa dos intervenientes, pelo


considerado necessário para o aluno efetuar esse que o EE deve apresentar participação do
percurso. O seguro escolar não abrange: acidente no Tribunal, no prazo de 15 dias;
a) Deslocação em transporte público; j) É obrigatório o preenchimento do impresso
b) Deslocações em veículo motorizado, no trajeto próprio do inquérito do acidente. O seu
habitual casa-escola; preenchimento é da responsabilidade da
c) Danos corporais que resultem de violência coordenadora de estabelecimento, no caso da
exercida por outrem sobre o aluno. Educação Pré-escolar e do 1º ciclo, e do diretor
5. No caso de haver necessidade de o aluno se de turma, no caso dos 2º e 3º ciclos. O
deslocar a um serviço de saúde deve ter-se em impresso deve dar entrada nos serviços
atenção o seguinte: administrativos no prazo máximo de 5 dias,
a) Apenas está coberta pelo seguro escolar a após a ocorrência.
assistência prestada em estabelecimentos de 6. O serviço de saúde tratará diretamente com os
saúde públicos; Serviços Administrativos a liquidação das despesas
b) Dependendo do tipo de gravidade da inerentes à assistência ao aluno.
ocorrência, o transporte do aluno faz-se 7. O aluno/EE deverá entregar nos Serviços
através de táxi ou de ambulância; Administrativos os documentos comprovativos das
c) A ocorrência deve ser comunicada de imediato despesas relacionadas com o acidente,
ao EE, para que este possa acompanhar o aluno acompanhados das respetivas receitas e
se assim o desejar; prescrições médicas.
d) Na impossibilidade de o EE poder acompanhar
o aluno, o acompanhamento será feito por um Artigo 245º
funcionário ou um professor que esteja
Manuais Escolares
presente, que levará consigo os elementos da
segurança social do aluno; 1. Os manuais escolares são disponibilizados
gratuitamente a todos os alunos da escolaridade
e) Nos casos de prescrição de medicamentos deve
obrigatória.
ser solicitado o recibo das despesas efetuadas e
cópia do receituário médico, para apresentar 2. A atribuição dos manuais é sempre feita a título de
nos serviços administrativos; empréstimo.
f) Nos casos de prescrição de meios auxiliares de 3. Quando recebem os manuais gratuitos, os
locomoção transitórios (por exemplo, muletas), encarregados de educação devem assinar uma
estes devem ser obtidos, sempre que for mais declaração em que se comprometem a entregar os
económico, em regime de aluguer. Devem, no manuais no final do ano letivo ou no final do ciclo
entanto, consultar, em primeira instância, os de estudos, quando se trate de disciplinas sujeitas
assistentes técnicos responsáveis pela área a exame
uma vez que a Escola pode disponibilizar 4. A devolução dos manuais escolares distribuídos
material para empréstimo; gratuitamente ocorre no final do ano letivo ou no
g) Sempre que do acidente resulte dano ou final do ciclo de estudos, quando se trate de
inutilização de óculos e as reparações disciplinas sujeitas a provas finais
necessárias ou a sua substituição sejam 5. O dever de restituição é do encarregado de
asseguradas pelo seguro escolar, o EE deve educação.
dirigir-se aos Serviços administrativos a fim de
6. Todos os manuais devem ser devolvidos,
inteirar-se dos procedimentos específicos, já
independentemente do estado em que se
que há necessidade de apresentar três
encontrem. É à escola que, depois de avaliar,
orçamentos;
decide quais os manuais que estão em condições
h) Nas situações em que haja fratura ou de serem reutilizados
deslocamento de dentes o aluno deve ser
7. No ato da devolução dos manuais escolares, pelos
sempre encaminhado ao hospital. O hospital
encarregados de educação, o AE emite a
decidirá da necessidade ou não de um
correspondente declaração comprovativa.
acompanhamento posterior por parte de
médico dentista ou estomatologista. O 8. A devolução de manuais em mau estado implica o
acompanhamento é efetuado no hospital, salvo pagamento do valor de capa do manual.
se o mesmo emitir declaração em que se 9. O encarregado de educação pode optar por não
escusa por falta de recursos. Nestas situações o devolver os manuais, devendo, nesse caso, pagar o
EE deve contactar os Serviços Administrativos, valor de capa dos livros não devolvidos.
antes de efetuar qualquer diligência, para 10. No caso da não devolução dos manuais escolares,
inteirar-se dos procedimentos específicos; ou da sua devolução em mau estado de
i) Nos casos de atropelamento, o seguro escolar conservação, ou ainda da entrega fora das datas
só atua depois de haver decisão judicial estipuladas, o aluno fica impedido de receber
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manuais gratuitos no ano seguinte. Fica impedido b) Se for considerado que a situação indicia a
de receber tantos manuais quantos os que não possibilidade de negligência do EE, o caso será
entregou. A gestão é feita pelo Ministério da encaminhado para a CPCJ.
Educação, através da plataforma MEGA.
Artigo 247º
Transportes
Artigo 246º
Refeições 1. Todos os alunos do ensino regular têm direito a
transporte escolar gratuito
1- No Pré-escolar e no 1º Ciclo, o serviço de refeições
2. A organização e o controlo do funcionamento do
é assegurado pelas Juntas de Freguesia.
serviço de transportes escolares são da
2- Na EB 2.3, o serviço de refeições é assegurado competência da Câmara Municipal de Braga, em
através da contratação pública de empresas articulação com o AE e a empresa transportadora
prestadoras de serviços, por parte do ME. TUB.
3- As refeições devem garantir a perfeita 3. No transporte dos alunos com necessidades
conformidade com as condições estabelecidas nos educativas com limitações motoras poderão ser
documentos contratuais e demais legislação em utilizados veículos de transporte especial.
vigor. 4. O pedido de cartão de transporte é pela 1ª vez é
4- De forma a cumprir a legislação e garantir a efetuado online em plataforma disponibilizada na
qualidade e segurança alimentar das refeições página eletrónica dos TUB.
servidas salvaguardando a saúde dos alunos, o 5. Os cartões de transporte serão posteriormente
serviço de refeições é supervisionado por um entregues aos alunos nas escolas.
elemento da direção e é, periodicamente, sujeito a 6. Alunos com título de transporte já atribuído
inquéritos de satisfação junto dos alunos. devem deslocar-se a um Posto de Venda TUB,
dentro do prazo estabelecido pela TUB, de modo a
5- O preço das refeições dos alunos e dos demais
que o cartão seja carregado.
utentes é estabelecido anualmente por Despacho
7. As boas condições do cartão serão verificadas no
do ME, não havendo lugar a quaisquer fins
momento do carregamento, podendo ter de ser
lucrativos.
emitida uma segunda via mediante pagamento de
6- O acesso ao Refeitório depende da marcação acordo com o valor aprovado em tarifário.
prévia da refeição por cartão magnético, nos
8. A utilização do transporte escolar obedece ao
quiosques, ou por acesso à internet.
disposto no regulamento específico emitido pela
7- Por razões de saúde e a pedido do interessado, empresa transportadora.
podem ser confecionadas refeições de dieta. Os
pedidos devem ser solicitados por escrito e
justificados com declaração médica.
8- É possível a confeção de refeições vegetarianas CAPÍTULO V
mediante pedido, por escrito, no início do ano
letivo.
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
9- No caso dos alunos que usufruem de refeições
gratuitas ou subsidiadas, a marcação de senha e o
não consumo da refeição obriga aos seguintes Artigo 248º
procedimentos: Atividades de Enriquecimento Curricular
a) Tendo conhecimento de que uma refeição
1. As AEC carecem de aprovação do CP e constam do
marcada não será consumida, o aluno ou EE PAA.
devem proceder, antecipadamente, à sua
desmarcação na Secretaria; 2. A preparação, realização e avaliação das atividades
constantes do Plano de Atividades de cada Escola
b) Nas situações imprevistas (doença súbita)
são da responsabilidade dos seus
devem fazê-lo até às 09h30 do próprio dia,
dinamizadores/organizadores constituídos para o
nomeadamente através do telefone.
efeito.
9. No caso dos alunos que usufruem de refeições
3. Devem ser comunicadas ao EE todas as atividades
gratuitas ou subsidiadas e que reiteradamente
que provoquem alterações ao horário semanal do
não consumam as refeições marcadas (duas ou
aluno.
mais vezes num mês), serão adotados,
sucessivamente, os seguintes procedimentos: 4. No final de cada atividade deve proceder-se ao
balanço da mesma, através da elaboração do
a) Os encarregados de educação respetivos serão relatório de atividade, e da análise em sede da
contactados, por escrito, no sentido de
estrutura que dinamizou a atividade
efetuaram um maior o acompanhamento dos
(Departamento, CT, Projeto, etc.), com o respetivo
alunos; registo em ata.
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5. No final de cada período são analisadas em CP. 5. Os coordenadores podem ser exonerados a todo o
tempo, por despacho fundamentado da Diretora
do AE.
Artigo 249º
AAAF e CAF
1. A AAAF, no Pré-escolar, e a CAF, no 1º Ciclo, Artigo 252º
Planos de Segurança
existem para dar apoio às famílias.
2. O horário das Componentes varia, devendo, em 1. O AE dispõe de planos de segurança.
cada estabelecimento e em cada ano letivo, ser 2. A responsabilidade pela elaboração dos planos é
ajustado às condições específicas das famílias. da CMB.
3. As Componentes, são implementadas pelas Juntas 3. Os planos de segurança são devidamente
de Freguesia, sendo da sua responsabilidade os atualizados sempre que a legislação, as instalações
recursos humanos, físicos e materiais. ou os recursos humanos o determinem.
4. A supervisão pedagógica das AAAF e das CAF é 4. O plano de segurança de cada Escola é divulgado
feita pelos ETG/PTT. em cada ano letivo a toda a comunidade escolar.
5. No decorrer do ano letivo a Diretora do AE deverá 5. No início de cada período letivo, o PTT/DT, em
reunir com os responsáveis pelas Juntas de Assembleia de Alunos, deve analisar o plano de
Freguesia, para, em conjunto, planificar, ajustar e segurança, acertar procedimentos a adotar e
garantir o bom funcionamento das Componentes. corrigir aspetos menos conseguidos aquando dos
simulacros.
Artigo 250º 6. O plano de segurança é enviado via e-mail aos
Enriquecimento Curricular no 1º ciclo coordenadores de departamento, que devem
reforçar a importância deste documento, junto dos
1. A implementação das AEC no 1º ciclo rege-se por membros do mesmo.
legislação específica, nomeadamente ao nível de:
7. Nas reuniões de delegados de turma ao longo do
a) Duração semanal das atividades;
ano letivo, estes devem fazer uma abordagem ao
b) Horário de funcionamento;
plano de segurança,
c) Constituição de turmas;
d) Regime de frequência; 8. Em cada ano letivo os responsáveis promovem a
e) Avaliação das atividades. formação à comunidade escolar.
2. As atividades a desenvolver são selecionadas em 9. Os planos de segurança devem ser observados por
função das prioridades definidas no Projeto todos os elementos da comunidade escolar nas
Educativo sendo auscultados os pais e suas atribuições específicas.
encarregados de educação. 10. Os planos de segurança são testados pelo menos
3. Compete ao PTT supervisionar as AEC, duas vezes em cada ano letivo, para avaliação.
nomeadamente através de mecanismos de
acompanhamento e de monitorização.
Artigo 253º
Duração das Reuniões de Natureza Pedagógica
Artigo 251º
1. As reuniões de natureza pedagógica das diferentes
Resignação, Destituição e Cessação de Mandato de
estruturas do Agrupamento têm, por norma, duas
Titulares de Cargos
horas de duração, acrescidas de trinta minutos de
1. O mandato dos cargos relativos às estruturas de tolerância.
coordenação curricular ou de orientação educativa 2. Os seus membros dispõem de uma tolerância de
pode cessar no final do ano letivo, a requerimento cinco minutos relativamente ao início da reunião.
do respetivo titular, desde que baseado em
3. Esgotado o tempo previsto no número um, e não
motivos considerados válidos e que, ouvidos os
estando concluída a ordem de trabalhos, os
respetivos órgãos colegiais, sejam aceites pela
membros da reunião podem deliberar, por
Diretora do AE.
unanimidade, a continuação da reunião.
2. O mandato dos cargos relativos aos órgãos e
4. Na ausência de condições de continuação ou de
estruturas de coordenação curricular ou de
unanimidade, a reunião transita para daí a 48
orientação educativa pode cessar ainda, por
horas.
decisão da Diretora do AE.
3. O mandato do coordenador de estabelecimento
pode cessar ainda por decisão da Diretora do AE. Artigo 254º
Documentação
4. O mandato do coordenador pode terminar se o
coordenador perder a qualidade para o qual foi 1. O AE dispõe de documentação própria e
designado. normalizada para as diversas situações.
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2. Todos os documentos, nomeadamente 4- As alterações intercalares, se não forem


convocatórias, atas, relatórios, comunicações, estruturantes, seguem como adenda ao RI.
pautas e ofícios, são escritos em computador e em
modelo próprio.
Artigo 257º
3. As atas têm de ser entregues no prazo máximo de Regimentos Internos
dez dias úteis, após a realização das respetivas
reuniões, excetuando-se as correspondentes aos Os regimentos internos têm de estar adaptados ao
momentos de avaliação, ou situações urgentes ou presente diploma, e devem ser aprovados no prazo de
excecionais, que são entregues nas vinte e quatro 30 dias, após o início do mandato do órgão/estrutura
horas imediatas. a que diz respeito.
4. Depois de lidas e assinadas pela Diretora do AE, as
atas e respetivos anexos são fotocopiadas ou Artigo 258º
digitalizadas, sendo entregue a cópia ou o ficheiro Casos omissos
informático, respetivamente, aos presidentes
Os casos omissos no presente diploma são
respetivos.
resolvidos pela Diretora do AE, ouvidos outros órgãos
5. As atas devem obedecer aos seguintes requisitos: se necessário, e em respeito pela legislação em vigor.
a) As páginas devem ser numeradas e
rubricadas pelo presidente e pelo secretário
e deve incluir a indicação do número total de Artigo 259º
páginas; Publicitação
b) Qualquer anexo à ata deve, de igual modo, 1- O presente diploma, depois de aprovado pelo CG,
ser paginado e rubricado pelo presidente da é posto à disposição de toda a comunidade
reunião; educativa.
c) Todas as atas devem ter identificado no
rodapé a estrutura a que se referem, o ano 2- O RI é divulgado no cumprimento pelo disposto no
letivo e o número de ata, conforme o Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
modelo. 3- O RI será:
6. O coordenador deve entregar na Secretaria ou na a) Disponibilizado gratuitamente a todos os
Direção, no prazo de 48 horas, cópia da folha de alunos no ato da matrícula, ou quando houver
presenças, devidamente assinada pelos alterações;
presentes e com falta assinalada aos ausentes, b) Disponibilizado na BE/CRE, em todos os núcleos
para efeito de marcação de faltas. educativos e na página eletrónica do AE;
c) Dado a conhecer às Associações de pais e
encarregados de educação do AE.

CAPÍTULO VI Artigo 260º


Revogação

DISPOSIÇÕES FINAIS É revogado o RI anterior.

Artigo 255º Artigo 261º


Responsabilidade Entrada em vigor

As Escolas declinam qualquer responsabilidade nos O presente RI entra em vigor no ano letivo
danos resultantes do incumprimento do disposto no 2021/2022.
presente regulamento por parte dos elementos da
comunidade escolar.

Artigo 256º
Aprovado em Reunião de Conselho Geral de…
Revisão do Regulamento Interno
1- Ordinariamente o RI é revisto de quatro em quatro
anos.
2- Pode ser revisto em qualquer momento, por se
mostrar inadequado ou por alteração das
condições existentes ou dos normativos legais.
3- As alterações aprovadas entram em vigor
decorridos 30 dias após a sua aprovação.

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ANEXO 4. Concomitantemente, o Presidente do Conselho


Geral notifica os representantes das associações
REGULAMENTO ELEITORAL DO CONSELHO GERAL de pais e encarregados de educação, legalmente
constituídas no seio do AEC, para uma reunião
com vista à organização da Assembleia que
Artigo 1º elege os representantes dos pais e encarregados
Objeto de educação.
O presente Regulamento estabelece as regras do
processo eleitoral relativo à designação dos Artigo 5º
representantes do pessoal docente, do pessoal não Comissão Eleitoral
docente e dos pais e encarregados de educação no
1. O processo eleitoral do pessoal docente e do
Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de
Celeirós (AEC), nos termos do disposto nos artigos 14.º pessoal não docente será acompanhado por
e 15.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, e no uma comissão eleitoral.
artigo 86.º do Regulamento Interno do AEC. 2. A comissão eleitoral é constituída por dois
docentes e um não docente, não
pertencentes ao Conselho Geral.
Artigo 2º
3. Os elementos da comissão, três elementos
Composição
efetivos e três suplentes, na respetiva
1. A composição do Conselho Geral rege-se pelo proporção e categoria, são designados pelo
disposto no artigo 12º do Decreto-Lei n.º Presidente do Conselho Geral.
137/2012, de 2 de julho, sendo de 21 elementos, 4. Os membros da comissão eleitoral não
com a seguinte composição: poderão ser candidatos à eleição do Conselho
a) 8 representantes do pessoal docente; Geral.
b) 2 representantes do pessoal não docente; 5. São competências da comissão eleitoral:
c) 5 representantes dos pais/encarregados de a) Verificar a regularidade das listas de
educação; candidatura, de acordo com o presente
d) 3 representantes do município; Regulamento e decidir sobre a sua
e) 3 representantes da comunidade local. aceitação;
b) Acompanhar e supervisionar o processo de
Artigo 3º impressão e de distribuição dos impressos
Processo Eleitoral de candidatura e dos boletins de voto;
1. Os representantes do pessoal docente, do c) Divulgar as listas de candidatos admitidas
pessoal não docente e dos pais e encarregados por afixação em todos os estabelecimentos
de educação são eleitos separadamente pelos do AEC;
respetivos corpos, por sufrágio direto, secreto e d) Resolver quaisquer dúvidas ou questões
presencial. solicitadas no decurso do processo eleitoral.
2. Os resultados do processo eleitoral produzem
efeitos após comunicação à Direção Geral de Artigo 6º
Administração Escolar. Cadernos Eleitorais
1. O caderno eleitoral do pessoal docente inclui os
docentes dos quadros que se encontrem em
Artigo 4º
exercício de funções no AEC e os docentes
Abertura e Publicitação do Processo Eleitoral
vinculados ao AEC por contrato de trabalho para
1. O processo eleitoral para o Conselho Geral é o exercício de funções docentes.
aberto nos noventa dias que antecedem o
2. O caderno eleitoral do pessoal não docente
termo do respetivo mandato, por edital do
inclui o pessoal não docente com vínculo
Presidente do Conselho Geral cessante, a afixar
contratual à Câmara Municipal de Braga ou ao
em locais de estilo de todos os
AEC que se encontra em exercício de funções no
estabelecimentos e na página eletrónica do
AEC.
AEC.
3. Os docentes e não docentes que se encontrem a
2. O Presidente do Conselho Geral procederá à faltar ao serviço justificadamente ou que se
divulgação referida no número anterior, nas encontrem no gozo de férias não perdem a sua
várias Escolas. capacidade eleitoral.
3. Simultaneamente, nos mesmos locais, será 4. O caderno eleitoral dos pais e encarregados de
publicitado o calendário eleitoral e as educação inclui os pais, as mães e os
convocatórias de abertura do processo eleitoral. encarregados de educação registados nos
boletins de matrícula atualizados de todos os
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alunos do AEC, incluindo a educação pré-escolar que, imediatamente, as rubricará e fará chegar
e o ensino básico. Independentemente do à comissão eleitoral para posterior afixação.
número de educandos que tenha, cada pai e 7. Cada lista contém o nome completo e o grupo de
encarregado de educação tem direito a um recrutamento do docente ou a categoria
voto. profissional do não docente a que pertence cada
5. Os cadernos eleitorais previstos nos números candidato e é rubricada pelos candidatos,
anteriores são mandados elaborar pela Diretora efetivos e suplentes, que assim manifestam a sua
do AE e reportam-se à situação jurídico- anuência para integrar a lista.
funcional existente à data da convocatória do 8. As listas são entregues, na data e no local
ato eleitoral. previstos no calendário eleitoral.
6. Os cadernos eleitorais provisórios são afixados 9. As listas serão identificadas com as letras do
na sede do AEC e em cada estabelecimento do alfabeto de A a Z, de acordo com a sua ordem de
AEC de acordo com o disposto no calendário entrada nos serviços administrativos da Sede do
eleitoral. Agrupamento.
7. As eventuais reclamações sobre os cadernos
eleitorais são apresentadas à Diretora até às 12
Artigo 8º
horas do dia útil anterior ao do ato eleitoral
Candidaturas a Representantes dos Pais e
8. Findo o prazo e decididas as reclamações aos Encarregados de Educação
cadernos eleitorais provisórios pela Diretora,
1. As associações de pais e encarregados de
estes convertem-se em definitivos com as
educação existentes no seio do AEC são as
alterações que forem aceites, passando a servir
únicas entidades competentes para apresentar
para descarga dos eleitores que exercerem o
propostas de candidatos a representantes dos
seu direito de voto.
pais e encarregados de educação ao CG.
9. Cada eleitor não pode estar inscrito em mais do
2. As propostas referidas no número anterior são
que um caderno eleitoral, prevalecendo,
uninominais e sobre elas incide a eleição.
sucessivamente, os estatutos de docente, de
não docente e de pai encarregado de educação. 3. As candidaturas são entregues, de acordo com o
calendário em anexo, em modelo especialmente
concebido para o efeito, disponível nos serviços
Artigo 7º administrativos do Agrupamento, ao
Candidaturas a Representantes dos Docentes e responsável destes serviços, que,
Não Docentes imediatamente, as rubricará e fará chegar ao
1. Os candidatos a representantes do pessoal Presidente do Conselho Geral, para posterior
docente são docentes de carreira com vínculo afixação.
contratual ao Ministério da Educação. 4. São considerados eleitos como membros
2. Os candidatos a representantes dos docentes efetivos os candidatos mais votados, em
apresentam-se à eleição constituídos em listas número igual ao dos respetivos representantes
que integram, obrigatoriamente, no Conselho Geral.
representantes dos docentes da Educação Pré- 5. São considerados eleitos como membros
escolar e dos três ciclos do Ensino Básico. suplentes os candidatos com votação
3. As listas referidas no número anterior devem imediatamente seguinte, em número igual ao
conter a indicação dos candidatos a membros dos membros efetivos.
efetivos, em número igual ao dos respetivos 6. Na falta de organizações representativas dos
representantes no Conselho Geral, bem como pais e encarregados de educação, os seus
dos candidatos a membros suplentes, em representantes são eleitos em assembleia geral
número igual aos candidatos efetivos. de pais e encarregados de educação do
4. Os candidatos a representantes do pessoal agrupamento convocada para o efeito pelo
docente apresentam-se à eleição constituídos Presidente do Conselho Geral.
em listas, que integram oito candidatos efetivos
e oito candidatos suplentes.
Artigo 9º
5. Os candidatos a representantes do pessoal não Validação das Listas de Candidatos
docente apresentam-se à eleição constituídos
1. A comissão eleitoral verifica os requisitos
em listas, que integram dois candidatos efetivos
relativos à constituição das listas e informa os
e dois candidatos suplentes.
respetivos cabeças de lista e delegados da
6. As candidaturas são entregues, em modelo decisão de admissão ou de recusa, neste caso,
especialmente concebido para o efeito, fundamentando, por escrito, a decisão.
disponível nos serviços administrativos do
Agrupamento, ao responsável destes serviços,
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Regulamento Interno – 2021/2025

2. Os candidatos que integrem mais do que uma listas apresentadas a sufrágio, bem como os
lista, ou que sejam inelegíveis nos termos da lei, votos em branco e/ou nulos.
são liminarmente excluídos das listas em que se e) As atas elaboradas devem, no dia útil seguinte,
integrem, avançando um lugar os candidatos ser entregues ao Presidente do Conselho Geral
seguintes das correspondentes listas. em exercício, para proceder à devida afixação.
3. Constitui fundamento para a exclusão de listas,
nomeadamente, mas sem limitar, a não Artigo 11º
indicação da totalidade dos candidatos efetivos Funcionamento das mesas eleitorais
e suplentes previstos, a não subscrição da lista 1. As mesas eleitorais abrirão e encerrarão de acordo
por todos os candidatos e pelo número de como o definido no calendário eleitoral, a que se
subscritores estabelecido, a não apresentação seguirá o respetivo escrutínio.
das listas no suporte próprio ou o seu
2. As urnas poderão encerrar, antecipadamente,
preenchimento sem respeito pelas instruções
desde que todos os elementos constantes dos
nele contidas e a não verificação das normas de
cadernos eleitorais tenham votado.
constituição das listas previstas na lei ou neste
Regulamento. 3. Encerradas as votações, proceder-se-á à abertura
das urnas, lavrando-se a ata que será assinada
4. Findo o prazo previsto para que as
pelos membros da mesa e pelos delegados
irregularidades apontadas sejam sanadas a
indicados por cada lista.
exclusão é convertida em definitiva.
4. No decurso do ato eleitoral nunca poderão estar
5. As listas admitidas são rubricadas pelo
presentes menos que três elementos na mesa.
Presidente do Conselho Geral e são mandadas
afixar em todos os estabelecimentos do AEC.
Artigo 12º
Votações
Artigo 10º
Mesas Eleitorais 1. As votações relativas aos representantes dos
diferentes corpos (docentes, não docentes, pais e
1. Serão constituídas, na Escola Sede do
encarregados de educação) decorrem de acordo
Agrupamento, três mesas eleitorais diferentes:
com o disposto no calendário eleitoral.
para a eleição de cada um dos representantes do
2. Encerradas as votações, proceder-se-á à abertura
pessoal docente e do pessoal não docente e dos
das urnas, lavrando-se a ata que será assinada
pais e encarregados de educação.
pelos membros da mesa e pelos delegados
2. As mesas serão constituídas por um presidente, indicados por cada lista.
dois secretários e três suplentes. 3. Sempre que haja dúvidas por parte de qualquer
3. Para a eleição dos membros das diferentes mesas dos membros da mesa da assembleia eleitoral
eleitorais, realizar-se-ão reuniões gerais, sobre a identificação de qualquer votante, pode
convocadas para o efeito pelo Presidente do ser exigida a sua identificação, através de
Conselho Geral, conforme calendário em anexo a documento atualizado, contendo fotografia.
este Regulamento.
4. Os candidatos a eleição não podem ser membros Artigo 13º
da mesa eleitoral.
Recursos e Homologação
5. Cada lista poderá indicar até dois representantes
1. Das decisões da comissão eleitoral ou da mesa
para acompanharem os atos da eleição, que serão
eleitoral cabe recurso para o Conselho Geral, a
designados por delegados. apresentar ao seu Presidente nos dois dias úteis
6. Compete às mesas das assembleias eleitorais: seguintes à afixação das atas com os resultados
a) Receber os cadernos eleitorais; eleitorais.
b) Proceder à abertura e encerramento das urnas; 2. O Conselho Geral deve reunir para decidir sobre
c) Efetuar os escrutínios e apurar os resultados: os recursos nos dez dias úteis seguintes.
no caso do pessoal docente e do pessoal não
3. Decididos os recursos a que se refere o número
docente de acordo com o método de
anterior, o Presidente do Conselho Geral
representação proporcional da média mais alta homologa o processo leitoral, ou manda repeti-
de Hondt, de acordo com a tabela Excel
lo, total ou parcialmente, com fundamento em
fornecida. No caso dos pais e encarregados de
irregularidade grave do processo eleitoral.
educação, em conformidade com o Artigo 8º
deste Regulamento;
d) Lavrar as atas das assembleias eleitorais. Na ata
deve constar claramente o total dos votos Aprovado em Conselho Geral de 23 de julho de
expressos e os votos obtidos por cada uma das 2021

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