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Digitalizada com Ca JONIOR Manual do Professor Educacdo Fisica ° 6.° Classe DO MOVIMENTO | ASAUDE I a «Livro adoptado pelo Ministério da Educactio* da Republica de Mogambique para uso.pas escolas | Texto Editores Digitalizada com CamScanner FICHA TECNICA titulo DO MOVIMENTO A SAUDE * Manual do Professor Educagao Fisica * 6.° Classe editor Texto Editores, Lda. - Mogambique coordenagéo Divisdo Editorial da Texto Editores, Lda. - Mogambique capa e arranjo grafico Texto Editores, Lda. - Mocambique ilustragdo Danilo Manjate fotografia Omaia Panachande paginacao Acbar Khan / Rui Manganhela impresso e acabamentos Texto Editores, Lda. Autor Inacio de Jesus Paulo Bernardo Notural de Maputo, 6 licenciado em Educogio Fisica e Desporto, Desempenha as fungdes de professor de Educogdo Fisica na Escola Portuguesa de Macambique e de professor de Basquetebol no Insitute Nacional de Educacdo Fisica. Actualmente, ¢ treinador da Seleccdo Nacional de Basquetebol de Mocambique e da equipa cde séniores masculines do Desportivo de Maputo, Paralelamente, exerce os fungaes de secretério técnico da Federagdo Mocambicana de Basquetebo. Rg Texto Ediiores Avenida Julius Nyerere, 46 + Polona « Cimento B + Maputo « Mogambique Tels. (+ 258) 21 49 50 17+ 21 499071 Fax: 21 49 86 48 E-mail: infosme.co.mz © 2003, Texto Editores, Lda. Reservodos odos és dritos E prabida oreprodtcSo desta bra por qualquer mao flacépa of, otra. le smo ons mrenlo carte da Edlre cbrorgundo esta probicdo ©1020, istrosto e 0 artanjo gralea A vologoo sts ragros ero pose! de procedimento judicial, de acordo com 0 estipulado no Cédigo dos Direitos de Autor. DL 4 de 27 de Fevereiro de 2001. MAPUTO, AGOSTO DE 2015 « 1.° EDICAO + 13. TIRAGEM REGISTADO NO IND S08 O No 41 14/RiINLD/2003 Digitalizada com CamScanner Tndice InTRODUGAO 4 Langamento na passada . 37 Planificagéo 4 Jogos reduzidos / jogos formais . 38 Recursos 5 ‘Abordagens e metodologias 5 ee io ‘Avaliaglo e Passes com a parte interna do pé vse 43 ‘Condugéo da bola com a parte interna ADISCIPLINA DE EDUCACAO FISICA... 7 ce externa do pé «. “4 UNIDADES TEMATICAS Langamentos laterais . “4 «GINASTICA DE BASE» Remates paraa baliza ... 45 Exercicios de organizacio e controlo Jogos reduzidos / jogos formais Exercicios continuos «. un Exercicios com materais OLROD & (corda, bastbes arco) oo Toque de bola 46 Exercicios locomotores e de aplicagéo ..... 14 Passe por cima da rede . a7 Manchete 48 SATLETISMO® occ 5 Servico por baixo.. 48 Corrida de velocidade com saida em Jogos reduizidos / jogos form: 49 partida baixa . 8 Corrida de resistencia. 17 DANCASEJOGOSTRADICIONAIS» ...... 49 Corrida de estafetas «. v7 Dancas tradicionais ..... 50 Salto em comprimento saevseeceererseie 18 Jogos tradicionais . 54 Salto em altura (estilo tesoura) 8 ‘Arremesso de bola 20 ROLAMENTOSAFRENTE> 0.0. 37 Rolamento a frente engrupado da posigio «ANDEBOL> a de cécoras : Passes de ombro e picado 21 Rolamento a partir da posicao de cécoras .. 58. Batimentos de bola (éribe)«. or Remates com apoi 24 ROLAMENTOS ATRAS» 59 Regras basicas - Rolamento atrés engrupado da posigao Jogos reduzidos /jogos form: 29 fea oe ba Copel, 32, APOIO INVERTIDO» . o Langamentos lives 2 ae a Passes de peito e picado 34 See a Batimentos de bola (rite). 36 aa & Digitalizada com CamScanner Manual do Professor Inrropucio A disciplina de Educagio Fisica providencia uma oportunidade tinica para a crianca se desenvolver com, facilidade, através de uma animacao constante, correndo, saltando, trepando, dangando, etc... Relembramos que a pratica de desporto é um direito fundamen- tal da populagao. A pratica desportiva encoraja e desenvolve a cooperacio entre colegas. E, também, um excelente vector de unidade nacional e de cooperacio intercultural. Permite um desenvolvi- mento (mental e fisico), saudavel e harmonioso das criancas, postura e maneiras correctas de dancar e sentar, desenvolvendo, também, os hadbitos de higiene e limpeza. A Educacio Fisica presta-se a uma abordagem interdisciplinar do curriculo, pelo que, 0 professor deve tentar, sempre que possivel, uma interaccéo com outros grupos discipli- nares como os Oficios, a Matemética, as Ciéncias Naturais, etc. ‘A aula de Educacao Fisica proporciona um bom cenério para desenvolver activi- dades de igualdade entre alunos de diferentes sexos tentando misturé-los, sempre que possivel, de forma a criar maior motivagao. O professor deve preocupar-se em criar um equilibrio entre os exercicios competitivos, e néo competitivos na aula de Educacao Fisica, Este é 0 espaco em que as criancas aprendem a ganhar e a perder. Pretende-se neste Manual apoiar os professores e as escolas no desenvolvimento do interesse e curiosidade das criancas pela actividade fisica, pela pratica de varias modali- dades desportivas individuais e colectivas, jogos e dancas tradicionais, que espelhem a multifacetada ¢ rica realidade nacional. Planificagéo Criar um ambiente de colaboracao entre os professores, quer dentro do grupo disci- plinar quer entre os professores de diferentes grupos disciplinares, é uma forma eficaz de prevenir possiveis problemas de relacionamento que resultem em prejuizo para os alunos. Ha que congregar sinergias para que, as vezes, com poucos meios, se possa conseguir bons resultados. A elaboracao de planificacées coordenadas dentro do Grupo Disciplinar é uma boa estratégia. Para definir a planificagdo, o grupo deve conhecer, consultar e integrar na sua planificagao o plano de actividades da escola, gracas a0 qual saberé quando comeca ¢ termina cada periodo lectivo, quando terao lugar as avaliac6es, etc.. A planificagéo deve também integrar iniciativas a realizar nos periodos de inter- tupcdo ou nas datas comemorativas. Todos os professores devem estar atentos ao facto de este tipo de actividades oferecer grandes possibilidades de exploragio no que diz Tespeito a interdisciplinaridade. Um.dos aspectos mais importantes do curriculo de Educagéo Fisica é a énfase que ¢ pone iota e na escola. O processo de planifcacao devera, ois, ajudar a que os pro- ¢ familiarizem com a crianga e com 0 meio, 0 que facilitard a seleccdo de alunos Para a pratica desportiva e, acima de tudo, um desenvolvimento sao e harmonioso. 4 Digitalizada com CamScanner Educagao Fisica ~ 6.° classe Os pontos de partida para a planificacao das aulas de Educagao Fisica deverao ser 0s conhecimentos ¢ experiéncias de aprendizagem das criangas e da classe, os mate- riais disponiveis na regio e o desenvolvimento, em termos desportivos, que se pre- tende que as criangas atinjam. Recursos O Manual do Professor é um dos mais importantes recursos para apoiar as aulas € as investigagdes que as criangas levam a cabo. Porém, hé que seleccionar outros recur- 50s, nomeadamente, membros da comunidade, materiais locais, outros livros, que aju- dardo as criancas a trabalhar, cientificamente, ndo devendo as liges de Educagao Fisica ficar centradas no Manual do Professor. As familias das criangas podem enriquecer & apoiar as actividades, de muitas formas. Os pais e outros membros da comunidade podem contribuir para as actividades fisicas, partilhando os seus conhecimentos e sabedoria, ajudando a organizar pequenos torneios nos bairros, ou, entre as varias localidades, visitar locais de interesse, como os pavilhes, 0s campos de futebol, as pis- tas onde se praticam provas de atletismo, produgao de materiais didacticos alternativos etc,, trabalhando com pequenos grupos de criancas. Um dos maiores problemas das nossas escolas é 0 elevado ntimero de alunos por turma e a falta de material. © professor poderé por a turma a trabalhar em circuito, onde, por exemplo, dois grupos de 10 alunos trabalham em cada meio campo e outros 20 esto a trabalhar a forca de bracos e pernas ou envolvidos numa outra actividade. Ninguém deve estar na aula parado a espera da sua vez de jogar. Durante a pratica da actividade fisica das criangas, os professores devem assegurar uma cuidada seguranga. Abordagens e metodologias ‘Ao organizar o ensino e aprendizagem nas aulas de Educacio Fisica 0 professor de- verd prever e utilizar uma diversidade de métodos que contemplem quer o trabalho de grupo, quer o trabalho individual das criangas. Estes métodos e abordagens terao em conta 0 ntimero de criancas da turma, os recursos e espaco disponiveis, as actividades planeadas e as preferéncias metodolégicas do professor. As criangas devem ser encora- jadas a fazer perguntas, testar as suas ideias e capacidades fisicas e técnicas e observar e explorar 0 meio fisico e técnico. A explicacao e demonstracao do professor deve ser breve, evitando grandes discursos; deve usar uma linguagem clara e objectiva, deve demonstrar a técnica na sua globalidade, salientando os pontos chaves do exercicio e deve repetir varias vezes para que 0 aluno possa observar os aspectos principais da técnica durante a aprendizagem. Outro aspecto importante é a correcgao dos exercicios, que deve ser feita depois de varias repeticdes durante a aprendizagem, devendo a correcgao ser feita de uma forma gradual, comegan- do pelos erros mais significativos, evitando corrigir muitos pormenores a0 mesmo tempo, tendo atengdo a todos os alunos. Digitalizada com CamScanner Educacdo Fisica - 6.* classe Os pontos de partida para a planificagao das aulas de Educacio Fisica deverao ser os conhecimentos e experiéncias de aprendizagem das criancas ¢ da classe, os mate- riais disponiveis na regido e o desenvolvimento, em termos desportivos, que se pre- tende que as criancas atinjam. Recursos © Manual do Professor é um dos mais importantes recursos para apoiar as aulas e as investigagées que as criancas levam a cabo. Porém, hé que seleccionar outros recur- Sos, nomeadamente, membros da comunidade, materiais locais, outros livros, que aju- dardo as criancas a trabalhar, cientificamente, nao devendo as liges de Educagao Fisica ficar centradas no Manual do Professor. As familias das criancas podem enriquecer € apoiar as actividades, de muitas formas. Os pais e outros membros da comunidade podem contribuir para as actividades fisicas, partilhando os seus conhecimentos e sabedoria, ajudando a organizar pequenos torneios nos bairros, ou, entre as varias localidades, visitar locais de interesse, como os pavilhdes, os campos de futebol, as pis- tas onde se praticam provas de atletismo, produgao de materiais didacticos alternativos etc, trabalhando com pequenos grupos de criancas. Um dos maiores problemas das nossas escolas é o elevado nimero de alunos por turma e a falta de material. O professor poder por a turma a trabalhar em circuito, onde, por exemplo, dois grupos de 10 alunos trabalham em cada meio campo e outros 20 esto a trabalhar a forca de bracos e pernas ou envolvidos numa outra actividade. Ninguém deve estar na aula parado & espera da sua vez de jogar. Durante a pratica da actividade fisica das criancas, os professores devem assegurar uma cuidada seguranga. Abordagens e metodologias Ao organizar o ensino e aprendizagem nas aulas de Educacao Fisica o professor de- veré prever e utilizar uma diversidade de métodos que contemplem quer o trabalho de grupo, quer o trabalho individual das criancas. Estes métodos e abordagens terao em conta o ntimero de criangas da turma, os recursos e espaco disponiveis, as actividades planeadas e as preferéncias metodol6gicas do professor. As criancas devem ser encora- jadas a fazer perguntas, testar as suas ideias e capacidades fisicas e técnicas e observar e explorar 0 meio fisico e técnico. A explicacdo e demonstragio do professor deve ser breve, evitando grandes discursos; deve usar uma linguagem clara e objectiva, deve demonstrar a técnica na sua globalidade, salientando os pontos chaves do exercicio e deve repetir varias vezes para que 0 aluno possa observar os aspectos principais da técnica durante a aprendizagem. Outro aspecto importante é a correccao dos exercicios, que deve ser feita depois de varias repetic&es durante a aprendizagem, devendo a correcgao ser feita de uma forma gradual, comegan- do pelos erros mais significativos, evitando corrigir muitos pormenores ao mesmo tempo, tendo atengao a todos os alunos. Digitalizada com CamScanner ud Avaliacao Avaliar 6 observar, analisar e formar uma opiniao sobre o desempenho do aluno. Para avaliar um gesto técnico, a atitude e a parte do conhecimento na disciplina de Educacéo Fisica, 0 professor deve conhecer as etapas de aprendizagem da crianca, para que possa intervir sem quebrar 0 seu progresso. O professor sabe que nao faz sentido avaliar um momento, apenas, mas a sucessao de varias situacdes em diferentes modalidades desporti- vas, desenvolvendo a capacidade fisica e mental do aluno. O professor deve saber criar uma atmosfera estimuladora e, para tal, precisa de reconhecer que um bom aluno nao é s6 aque- le(a) menino(a) dotado(a) de boa capacidade técnica, mas também aquele que executou a actividade até ao fim com esforco proprio, teve atitude positiva durante a aula e apoiou os colegas. Ao avaliar rendimentos e comportamentos o professor deve destacar os comporta- mentos positivos e elogiar, abertamente, as atitudes exemplares. Agindo desta forma estaré a estimular 0 empenhamento na aprendizagem. Para além da avaliagao do professor, deve-se permitir aos alunos uma auto- -avaliagao do seu desempenho. Dizer o que pensa do seu trabalho e dos outros; dizer o que acha bem ou o que lhe parece mal, qual a parte da matéria que nao entendeu, fazendo uma auto-avaliago do seu desempenho. Aavaliacéo dos resultados obtidos no proceso de ensino-aprendizagem na disciplina de Educagio Fisica deverd realizar-se, segundo os parametros que se apresentam de seguida: Dominio fisico ¢ psicomotor — avaliam-se as capacidades fisicas e técnicas do aluno, verificando se ele domina, ou nao, as técnicas nas diferentes modalidades e se desenvolve as capacidades fisicas necessarias. Dominio cognitivo — avalia-se as respostas as perguntas te6ricas das matérias abor- dadas nas aulas, relativas aos conceitos, regras de jogo, descricao das técnicas aprendidas. Dominio afectivo — avalia-se a atitude do aluno nas aulas, a sua assiduidade, a partici- pagéo nas aulas e 0 seu comportamento face aos colegas, ou seja, se apoia os companheiros nas aulas ou nao, etc. Estes trés itens teréo um peso percentual, que varia em fungao das condicées que a escola propocionar: campos de jogos, pista para 0 atletismo e material para a pratica das diferentes modalidades. Nas nossas escolas, a aula de Educagao Fisica, é uma actividade, essencialmente, pratica, pois, apesar de a maioria das escolas nao possuir pavilhdes nem materiais suficientes, exis- tem campos e espacos abertos para a pratica da actividade fisica, no entanto, temos poucas possibilidades para actividades de ambito te6rico, sendo necessdrio dar muita importancia a atitude dos alunos na aula. Por isso, propée-se a atribuigao de 60% para a area psicomotora, de 30% para a 4rea afectiva e de 10% para a drea do conhecimento. O Autor Digitalizada com CamScanner Educagao Fisica - 6.* classe A DISCIPLINA DE EDUCACAO FISICA Aula de apresentagao A Educagio Fisica é uma disciplina que visa contribuir para o desenvolvimento har- monioso do corpo e da mente. O Livro do Aluno inicia com uma abordagem conceptual do que é a Educagao Fisi- ca e do seu contributo para o desenvolvimento integral e harmonioso dos jovens. Pre- tendemos com esta parte introdutéria que os alunos sejam informados dos objectivos gerais da disciplina, das atitudes a desenvolver e, em transversalidade com a disciplina de Ciéncias Naturais, conhecer a importancia do exercicio fisico para a satide. Dao-se conselhos titeis sobre os habitos correctos de alimentacao, de repouso e de cuidados com 0 meio ambiente. Resumem-se os deveres dos alunos nas aulas de Educacio Fisi- ca, relacionados com a higiene corporal, cruzando com os conhecimentos também ensinados na disciplina de Educacao Moral e Civica. Nesta parte do Livro do Aluno, sao especificados os objectivos gerais da Educacao Fisica e as atitudes a desenvolver, por parte dos alunos. Objectivos: conhecer os beneficios e contributos da Educacao Fisica para uma vida saudavel. Conhecer os deveres dentro da aula de Educagao Fisica. Competéncias a adquirir pelo aluno: adopta habitos de disciplina que o levem a ter uma vida saudavel. Adquire espfrito desportivo nas aulas de Educagao Fisica. O que o professor podera fazer nas aulas (estratégia / metodologia): O professor poderd iniciar 0 ano com uma conversa com os alunos sobre’ estes temas, contribuindo para que a turma € o professor se conhecam melhor. Sugere-se que o professor crie, desde o inicio, motivagao para a participacao assidua dos alunos nas suas aulas e contribua na divulgagao das regras para uma vida saudével. Recursos: Livro do Aluno. Avaliacao: observagao continua, ao longo do ano lectivo, das atitudes e comporta- mentos dos alunos. Digitalizada com CamScanner Manual do Professor Unwave TEMATICA «GINASTICA DE BASE), 8 tempos lectivos Os exercicos de Ginsstica de Base, apresentados no programa da 62 classe, visam o aper. feigoamento ea consolidagdo dos contetidos de gindstica aprendiclos nos ciclos anteriores, Estes exercicios simples permitem ao aluno desenvolver capacidades de organiza ¢4o e disciplina, fortalecer 0 aparelho muscular e as principais articulacdes e melhor coordenacao motora. Parte destes exercicios recorrem a materiais simples, das, bastées e arcos. ‘ara como cor- * Exercicios de organizacao e controlo Objectivo: consolidar todos os exercicios dados nas classes anteriores. Competéncias a adquirir pelo aluno: orienta-se no espaco, individualmente, e em grupos, em diferentes direccdes e por entre os colegas. Responde com prontidao e pre- cisdo as vozes de comando. O que o professor podera fazer nas aulas (estratégia / metodologia): Privilegiar uma sequéncia de exercicios do mais simples para 0 mais complexo. Iniciar a aula com a explicagéo do objectivo a alcancar. Seguidamente, proceder aos exercicios de aquecimento, das paginas 12 ¢ 13 do Livro do Aluno (exercicios de bragos, pernas, tronco), reproduzidos, também, neste livro, para exercitar a postura corporal correcta, muito importante nesta idade. Exercicios de mobilizacao e fortalecimento dos bracos: Digitalizada com CamScanner Educacao Fisica - 6.* classe Exercicios de mobilizacio e fortalecimento das pernas: 2 ims Relembrar as formaturas basicas e corrigir os alinhamentos. Sugerimos a organiza- cao, por alturas, do aluno mais alto para o mais baixo, no sentido da esquerda para a direita. Recorrendo as formaturas basicas (fileira, coluna e bloco) o professor deve usar a sua criatividade para tornar a aula interessante e activa. Fileira Coluna /bloco Digitalizada com CamScanner Manual do Professor Aplicar as seguintes mudangas de formatura: De fileira para coluna e vice-versa. Os alunos deverao executar um «giro» de to de volta, voz do professor «virar esquerdal» ou «virar a dircital». Deve dunce atengio especial 8 coordenagio do grupo e praticé-la,individuslmente, se necesséri, ou em pequenos grupos, até todos estarem coordenados. Aconselhamos 0 cumprimen. to deste objectivo, antes de se avangar para outros exercicios. De fileira para circulo usando 0 deslocamento de duas colunas que se entre- cruzam. O professor traga uma circunferéncia no solo. Coloca duas colunas de alunos em sentido oposto, uma da outra, em posigéo tangente a circunferéncia. Em seguida ao seu sina as duas colunas avangam em direccao convergente percorrendo a linha da circunferéncia até chegarem a preencher, cada uma, uma metade da circunferéncia. Ao executarem este deslocamento, as duas colunas entrecruzam-se. __ Sugerimos alguns jogos que poder aplicar com 0 objectivo de tornar estes exerct cios mais interessantes e que ajudam a resolver alguns problemas de aprendizagem. Jogo 1 - Para melhorar a capacidade de reaccao e de deslocamento. Ao ar livre, no patio da escola, organiza-se a turma em dois, tres ‘ou quatro grupos, consoante a sua dimensao. Desenham-se, no solo, quadrados de 25 metros de lado. Os grupos de alunos espalham-se, dentro dos quadrados. Ao 1.° sinal do professor, «andar!», os alunos devem circular a passo dentro dos limites do quadrado. Ao 2.° sinal do professor, «fileira!» ou «coluna!», os alunos devem organizar-se, na formatura indi- cada. Ganha o grupo mais rapido e mais ordenado. Jogo 2 - Melhorar a coordenagao e o sentido de orientacao. Dois a quatro grupos de alunos organizados em coluna. Desenhar um tra¢o, a dis- tancia de dois metros, a frente do 1.° aluno de cada coluna. A voz do professor, cada coluna deve transformar-se em mais duas colunas da seguinte forma: iniciam um deslocamento até ao traco e, ai, 0 primeiro aluno gira 90° & esquerda, o segunclo 90° 3 direita, 0 terceiro 90° a esquerda, etc., de forma intercalada. Ganha 0 grupo que con- seguir dividir-se em duas colunas o mais correctamente e depressa possivel Jogo 3— Formacao em xadrez / jogo do labirinto ‘a em duas fileiras paralelas com os alunos orientados no mesme sentido, com um intervalo de 3 metros. O professor traca no chao uma linha, a meia distancia, entre as duas colunas e outra de igual distdncia a frente da fileira da frente Atribui a cada aluno o ntimero 1 e 0 numero 2, intercaladamente. Atribui a cada nimero uma funcao: 1 — fica no lugar; 2 —avanga dois passos em frente, até a linha. Organizar a turm , ANT = con- Ao sinal do professor, os alunos com 0 n.° 2 avancam até a linha. Desta forma, ¢ segue-se a formatura em xadrez. 0 inicial: Ao segundo sinal do professor, recuam dois passos atrs voltando a p ‘Trocam de funcées, sendo agora os ntimeros 1 a executar 0 deslocamento Digitalizada com CamScanner Educacao Fisica - 6. classe Ganha 0 grupo que melhor executar a ordem do professor, em term i r 0s de coordenacio. repiteze O jogo do labirinto pode ser aplicado a este tipo de formatura. Depois de organiza- dos 08 alunos em xadrez, seleccionar dois alunos para jogar ao labirinto. ea MORE Recursos: espaco amplo coberto (gindsio) ou ao ar livre (patio da escola). Giz ou pau para tracar marcas no chdo. Avaliagdo: observacio directa e registo de desempenho. ¢ Exercicios continuos Objectivo: executar as sequéncias de exercicios continuos. | Competéncias a adquirir pelo aluno: executa, correctamente e com harmonia, a sequéncia de exercicios continuos © que o professor poder fazer nas aulas (estratégia / metodologia): Iniciar a aula de exercicios continuos com alguns exercicios de aquecimento das paginas 8 e 9 deste livro. Explicar 0 objectivo dos exercicios continuos: «orientar-se no espaco em diferentes direccdes (esquerda, direita, frente e atrés), em formatura, obedecendo, prontamente & de forma organizada, ordem do professor». Executar os exercicios a seguir descritos. Marcha no lugar: os alunos, em formatura de coluna ou fileira, iniciam uma marcha sincronizada, sem deslocamento. O professor deve exemplificar 0 movimento dos; membros inferiores e superiores e levar os alunos a imita-lo. Seleccionar os alunos mais _i Digitalizada com CamScanner W Manual do Professor _ ee ~ » lugar da formatura, Todos 08 outros aly. competentes ¢ posicioné-los, no prim: devem sincronizar 0s seus movimentos com os alunos-exemplo. Definir 0 movimento inicil de forma a que todos os elementos da formatura come cem ao mesmo tempo, de forma sincronizada; por exemplo, comecar com a perng , braco direitos. Andar para a frente: partindo da formatura em coluna, a0 sinal do professor os alunos iniciam‘a marcha, no lugar. Ao segundo sinal do professor, iniciam 0 deslocamento, para a frente. Os alunos devem respeitar a amplitude dos passos do colega da frente. O professor executa 0 movimento ao lado do primeiro aluno da coluna, servindo-Ihe de exemplo. Andar para trés: 0 procedimento é semelhante ao desloca- mento anterior. Para uma melhor orientagao de cada elemento da coluna, os alunos devem ter a cabeca voltada de perfil para 0 lado direito, por forma a guiarem-se pelo movimento do colega detrds, usando a sua visdo periférica. A amplitude dos passos deve ser respeitada por todos os alunos, por forma a ndo comprometer a organizacio da formatura. Virar & esquerda e & direita: explicar a mudanca de direccao ! da coluna, antes de iniciar 0 exercicio, a partir da exemplifi-. cagao pelo professor. A mudanga de ditecgio pode ser auxilia- da recorrendo a uma linha tragada no solo, que os alunos devem percorrer, de forma a conseguir-se a manutencio da fY n formatura. Mudanca de direccio através da rotagao do corpo a ¢ ’ 902, rodando sobre o calcanhar do pé de apoio. aay? Em coluna, ao sinal do professor, executam a marcha no lugar. Ao segundo sinal do pro- fessor, executam o deslocamento para a frente. Ao terceiro sinal do professor, viram 4 esquer- da ou a direita. O papel do aluno da frente é importante no cumprimento imediato da ordem. Os restantes seguem o seu movimento, mantendo as distancias de alinhamento. Os alunos devem evoluir na aprendizagem dos movimentos continuos, partindo 4a formagao, em coluna ou fileira, para outras mais complexas (bloco e xadre7). Recursos: espaco amplo coberto (gindsio) ou ao ar livre (patio da escola). Giz, ou pat para tracar marcas no chao. Gravuras do Livro do Aluno da pagina 15. Avaliagao: observagao directa. 12 Digitalizada com CamScanner __Educagao Fisica - 6." classe * Exercicios com materiais (corda, bastées e arco) Objectivo: executar e aperfeicoar os gestos fundamentais da motricidade humana, em situacoes variadas. Competéncias a adquirir pelo aluno: domina os materiais na execugao dos exercicios. O que o professor poderé fazer nas aulas (estratégia / metodologia) O dominio dos materi postos. is 6 fundamental para a correcta execucao dos exercicios pro- Permitir a utilizacao livre dos materiais para que as criangas se familiarizem com eles. Pode fazé-lo, em intervalos curtos de 10 minutos, no final das aulas dos contetidos anteriores. Exemplificar e explicar o objectivo do exercicio e alertar para os perigos de ferimen- tos com estes materiais, se nao forem utilizados de forma adequada. Corda: o salto & corda no lugar ou em deslocamento pode ser utilizado como aque- cimento da aula de exercicios com materiais. Organizacao da turma em cfrculo, com o professor no seu interior. Executar os diferentes exercicios com corda, da pagina 16 do Livro do Aluno, recorrendo a imitagio dos movimentos do professor. Posteriormente, executar estes exercicios, de forma continua, seguindo a seguinte sequéncia (ou outra definida pelo professor): ~ girar a corda dobrada em duas, por cima da cabeca, usando uma mao; = rodar a corda dobrada em duas, em torno da cintura, usando as duas maos; ~ executar «oitos» com batimentos no solo, usando uma ou duas maos; = passar a corda ao companheiro em frente. Aa uc ope &/ Aconselhamos a organizagéo da turma em duas fileiras largas (com um intervalo de cerca de 3 metros por aluno) opostas, em frente uma da outra. O professor pode colocar- -se na cabeceira da formatura. 13 j Digitalizada com CamScanner Manual do Professor. - os alunos de uma fileira executam a rotagao por cima da cabecg ando sincronizar os movimentos. . Ao sinal «abeg sempre para o mesmo lado, tent passam ao exercicio seguinte. A 5 solo devem estar sincroni a0 companheiro da fileira em frente, que a recebe Ao sinal «cintural», 0 “ inal «oitosh», mudam de exer. jos. cicio ~ aqui os batimentos no ,Tangam a corda Ao sinal «trocar! icia o primeiro exercicio. ovimentos de mudanga de exercicio, para que o sincronism, feito possivel ci Exemplificar bem os m\ da execugio, em grupo, seja o mais per Bastées e arco: aplicar a mesma metodologia dos exercici com pratica individual dos exercicios sugeridos nas paginas 17 tendo como exemplo os movimentos do professor. ios com corda, primeiro ¢ 18 do Livro do Aluno, As formaturas em fileira, coluna, bloco e xadrez podem ser usadas na execucao sin- cronizada destes exercicios. cola). Cordas Recursos: espaco amplo coberto (gindsio) ou ao ar livre (patio da es: com cerca de com cerca de 2,5 metros de comprimento, bastées feitos a partir de paus 1,20 metros de comprimento, arcos rigidos feitos a partir de materiais artesanais com cerca de 75 cma 1 metro de diametro. Gravuras do Livro do Aluno da pagina 15. Avaliagio: observacio directa do desempenho individual e em grupo. ° Exercicios locomotores e de aplicagao Objectivo: executar e aperfeigoar os gestos fundamentais da motricidade humana em variadas situacées. Competéncias a adquirir pelo alun« dade humana em variadas situac6es. : executa os gestos fundamentais da mottici- O que o professor poder fazer nas aulas (estratégia / metodologia) Usar os exercicios locomotores e de aplicagao apresentados na pagina 19 do Livro do Aluno, como aquecimento, em qualquer aula de Educacao Fisica. Complementar com outros, ao gosto do professor. Exemplificacéo do professor e imitacéo dos mo’ mentos por ele executados. Praticar, individualmente, e depois nas formaturas aprendidas, anteriormente. Recursos: espaco amplo coberto (gindsio) ou ao ar livre (patio da escola). Avaliacio: observacao directa do desempenho individual e em grupo. 14 Digitalizada com CamScanner Educacao Fisica - 6.* classe U IDADE TEMATICA «ATLETISMO» 8 tempos lectivos © Atletismo é uma modalidade desportiva constituida por varias especialidades distribufdas em trés categorias de provas, a saber: cortidas, saltos e lancamentos. Nesta unidade, os alunos devem desenvolver a velocidade na corrida ee em partida baixa; melhorar a resisténcia em corrida prolongada, percorrendo distn- cias cada vez maiores, controlando o ritmo e o esforco; saltar em comprimento na téc- nica engrupada e em altura na técnica da tesoura, procurando superar as marcas estabelecidas pelo professor. O Atletismo, na 6.* classe, é uma adaptacao das técnicas utilizadas a nivel oficial & idade e capacidades fisicas dos alunos, * Corrida de velocidade com saida em partida baixa. Objectivos: conhecer a técnica de partida baixa, as respectivas vozes de comando e as regras. Competéncias a adquirir pelo aluno: executa a partida baixa respondendo as vozes de comando. Corre 60 metros saindo em partida baixa no tempo estabelecido pelo pro- fessor. O que o professor poderd fazer nas aulas (estratégia / metodologia): Explicar a definigdo de corrida de velocidade. fazendo dri- Osal ble em marcha ou em corrida lenta, cont tam um passe para o aluno seguinte da formatura. o aluno pode executar o drible com a aera erin sore concer oo Para Racca Ao virar-se para 0 mesmo lado da mao que leva 2 bola, a rotagéo do corpo deve ser facilitada com um drible da outra ma0- Recursos: bolas de andebol ou equivalentes. Os obstéculos podem ser pinos, blocos, pedras grandes ou pequenos ramos m forma de cone, “Avaliacio: observacao directa da execugao técnica do drible, Nivel de cumprimento dos objectivos dos exercicios apresentados. Ao contornar os obstaculos, iquive de drvore atados na ponta, € ¢ Remates com apoio ples de remates. acerta na baliza do adversa Objectivos: aplicar formas sim Competéncias a adquirir pelo aluno: aulas (estratégia / metodologia): como a finalizagéo de uma rda-redes. deré fazer nas conceito do remate, superando a defesa do gua salientando que o remate com apoio, a forca empregue O que o professor po jogada de ata- Explicar aos alunos 0 que, cujo objectivo é marcar g0l0, nico do remate, de ombro, por exemplo, mas que licada no passe. contrario ao braco do rem: jogando o tronco para a fr Exemplificar 0 movimento té parte de uma posicao de passe deve ser bastante maior que a ap! ‘Armar o brago, colocar 0 pé de apoio bola com um golpe forte e direccionado, perna contraria a de apoio para 0 reequilibrio. Em seguida, organizar os alu atrds da linha dos seis metros, em frente a baliza com 0 guarda-redes. Os alunos executam 0 remate com apoio, um de cada vez, © regressam em corrida a tiltima posigao da coluna. ate a frente, lancar a ente e levantando a @ nos em coluna, 24 Digitalizada com CamScanner Edue: a indo as » executa o remale, corrigi O professor deve colocar-se ao lado do aluno que executa 0 re if Possiveis falhas de execugio, Para praticar a direegio do remate, o professor pode recorrer a0 remate cates 7 Parede, desenhando uma circunferéncia como alvo, ou derrubando um objec to co} A lo no chao, & frente da parede. O professor pode motivar os alunos atribuindo a cada objecto derrubado 0 valor de um golo, e assim fazer um pequeno jogo. Pode ainda atar um plistico, ou outro objecto, a um dos cantos da baliza, para orientar os remates dos alunos. Deve aperfeicoar-se esta aprendizagem alterando a posigio dos objectos a atin- sit, por forma a praticar o remate baixo e alto. Recursos: bolas de andebol ou equivalentes, Baliza. Objectos a atingir, que podem ser cabacas, latas ou garrafas de pléstico. Avaliagao: observacio directa da execugao técnica do remate. Contabilizagao dos remates validos nos exercicios de derrube de objectos. ° Regras basicas Objectivos: aplicar as, Tegras elementares da modalidade. Competéncias a adquirir pelo aluno: identifica as marcages do campo do jogo e os seus limites de actuacao no jogo. © que o professor poder fazer nas aulas (estratégia / metodologia): O professor deve fazer um resumo das principais regras exemplificando as situa- Ges de jogo relativas a cada regra. Em seguida transcrevem-se algumas das regras de jogo mais significativas, Principais regras do andebol * Comeco do jogo © Jogo comeca com um lancamento de saida, no centro do campo. * Golo E golo quando a bola ultrapassa completamente a linha de baliza entre 0s postese por debaixo da trave, * Como se pode jogar a bola A bola éjogada, exclusivamente, com as maos, podendo ser passada, rematada ou conduzida em 4drible, em qualquer direcgio. Com a bola nas maos, apenas é permitido realizar trés passos. Na acgio de drible, nao é permitido: 1. bater a bola com as duas mados simultaneamente; 2. dribler, controlar a bola com uma ou as duas maos e voltar a driblar, 3.acompanhar a bola com a mao, no momento do drible (transporte). (Um jogador que nao esta em drible, s6 pode tera bola em seu poder até ao méximo de 3 segundos. Nao € permitido socar a bola ou langarse ao solo para a agarrar! 25 Digitalizada com CamScanner Manual do Professor ere sis ou de baliza, pois, a lin rere reat fora quando ultrapassa completamente as fithay laterai linhay aque detimitam 0 campo fazem parte dele. Bola saida, pela linha lateral. ; i i am defensor Bola caida, pela linha de baliza, tocada por um di atocante Bola safda, pela linha de bali, tocada pelo ‘guarda-redes ou por um * Gea a op pedir 0 movimento de um adversario usando 0s bracos E proibido agarrar, puxar, empurrar ou iy owas pernas. + Falta do atacante ; Quando um atacante carrega um joga jonamento estava claramente definido, diz-se que houve falta do atacante. dor defesa cujo posici + Jogo passivo . oo oe Jogo passivo quando, na opinio dos érbitros, uma equipa, &m posse da bola, ndo manifesta intengao de rematar A baliza. + Sangoes disciplinares + Um jogador comete uma + Um jogador volta a come falta nao muito grave sobre um adversdrio. er uma falta pela qual ja foi advertido, ou te portiva, por exemplo, néo deixar a bola no solo, apés apito do arbitra. « Um jogador € excluido, pela teceira vez, ou tem uma atitude antidesportiva Brave. {Um jogador comete uma agressio, no interior ou fora do recinto de jogo. mv uma atitude antides- + Area de baliza e guarda-redes +O guarda-redes & 0 tinico.joga Dentro dela, pode defender com qualquer com a bola na mao, sem limitagdes. Fora da di campo. — + O guarda-redes ndo pode sair da drea de baliza com a bola na mao. + O guarda-redes nao pode entrar na érea de baliza, com a bola na mao. + Nenhum jogador pode passar a bola ao seu guarda-redes quando este esté no interior da drea de baliza. + A area de baliza nao pode ser pisada por atacante ou defensores. dor a quem é permitido permanecer dentro da drea de baliza. parte do corpo incluindo os pés, € movimentar-se de baliza, é considerado como um jogador de * Substituicdes Durante o jogo, qualquer jogador pode ser substitutdo. + Descontos de tempo Durante o jogo, cada treinador tem meio-tempo. eee direito a solicitar um desconto de tempo de 1 minuto, em cada O professor deve exemplificar as seguintes regras, recorrendo ao auxilio do nimero de alunos-modelo que considerar necessério: a distancia regulamentar, no langamento de saida inicial e ap6s 0 golo; a «regra dos trés passos» devendo ter bem presente 0 conceito do «momento zero», na contagem dos passos (se o jogador recebe a bola apoiado num sé pé, conta-se um passo quando tocar com o segundo pé no solo. Quan- do 0 jogador recebe a bola apoiado com os dois pés no solo, pode realizar os trés pas sos a partir dat). Digitalizada com CamScanner Educacao Fisica ~ 6.° classe O que nao é permitido realizar em drible (ver quadro de regras): ~a regra da bola fora, com a demonstragio da bola que ultrapassa completamente a linha; ~ as situagdes de reposigdo da bola, em jogo, pela linha lateral e pelo canto; ~ as situagies de falta de conduta antidesportiva que 0 professor considerar mais representativas; - uma situacao de jogo passivo; - demonstrar a movimentacao de um guarda-redes na area da baliza sublinhando a excepcao a regra dos trés passos e demonstrar as trocas de bola possiveis com os outros jogadores da equipa; ~ 0 lancamento de 7 e 9 metros, com as respectivas barreiras e distancias dos defe- sas. O professor poderé fazer o papel de drbitro, nas situagées que exemplificar, recor- rendo aos sinais de arbitragem a seguir mostrados. Sinais de arbitragem no andebol ys ap = _* t Passos Drible ilegal / Langamento Reposigio do jogo Lancamento livre /3 segundos transporte de baliza d Violagio da érea Agarrar ou Bater no braco de baliza empurrar Falta do Adverténcia Exclusao Desqualificagao —-‘Expulso Jogo passivo atacante Digitalizada com CamScanner Manual do Professor ' para lal SUCrING, 9 sos alunos. f As regras de jogo devem ser interiorizadas 1 To at ce HZ 3 pe zagio das perguuntas do questionsrio seguinte: O PTT Ec eraeceerreriatee no momenta que osidenar adeuad, em especial gem 1 =O que éo langamento de saida? 2 cued “mo de andebol? 2- Quando & que é golo, num jogo de andebo!? la nas maos? 3~ Quantos passos se pode dar com a bol: 4~ Se recebes a bola com um pé no ar, quando € 4 em cima da linha limit sre comeca a contagem dos paso? e do campo? 5A bola est fora quando est: 6 ~ Quando é que se aplica o livre de sete metros? 7—O que 6 0 jogo passivo? Recursos: campo de andebol poder ser construfdo num Jocal de terra batida ou de cimento, ‘Secretion Lina de 6 metros ‘ ‘cronometista| ea 5 nna de meio campo zi inka inka aa 20g LS : i tem tab iee Z | ‘om 40 metros de comprimento e 20 metros de afasta- uinha ce Baiza O campo de jogo é um rectangulo c largura, consistindo em duas areas de golo e uma area de jogo, As linhas mais das sao chamadas linhas laterais, e as mais curtas s4o chamadas linhas de baliza (entre 0s postes da baliza) ou linhas de baliza exteriores (dos dois lados da baliza). a volta do campo de jogo, com uma largura de Deve haver uma zona de seguranca, e de 2 metros atrs das linhas de golo pelo menos 1 metro ao longo das linhas laterais, exteriores. Nao devem ser alteradas as caracteristi modo a que uma equipa possa tirar dai vantage. cas do campo de jogo durante o jogo, de baliza exterior. As balizas devem Uma baliza é colocada no centro de cada linha de altura interior de ser fixadas, firmemente, a0 chao ou as paredes atrés delas. Tém uma 2 metros e uma largura de 3 metros. Os postes da baliza s4o unidos por uma linha transversal horizontal. "gras por parte dos alunos. observacio directa do cumprimento das re de dominio das regras basicas. Avaliaga Contagem de infraccées cometidas por falta 28 Digitalizada com CamScanner Objective; evoluir na aprendizagem da modalidade a partir ce esquemas simples de jogo- a jogar segundo técticas pré-definidas ncias a adquirir pelo aluno: aprende pags vazios. Compe de jogo. Ocupa O que o professor podera fazer nas aulas (estratégia / metodologia): Para a aprendizagem do jogo de andebol podem ser aplicados jogos com um niime- ro de jogadores menor (3 x 3, 4x 4 ou 5x5). Os jogos reduzidos sao feitos na metade de um campo com as medidas oficiais. O objectivo principal do jogo reduzido ¢ fazer com que os altunos interpretem as jogadas da sua equipa e se movimentem no campo de forma a ocuparem os espacos vazios. As desmarcacées dos jogadores devem ser constantes e a defesa ¢ feita homem a homem, sem trocas nem ajudas, O professor poder proceder da seguinte forma: = evar os alunos da equipa defensiva a «marcar» um jogador adversirio, Devem evitar que 0 adversario se aproxime da baliza livremente e que 0s outros elementos da equipa adversaria recebam a bola do seu colega; ~ 05 defesas devem colocar-se entre o jogador adversario e a baliza, dificultando 0 seu avango no campo de jogo, o remate ou a execucio do passe para um companheiro; — 05 defesas que defendem jogadores que nao tém a bola devem cortar a linha de passe usando o braco ou a mao; ~ 0 jogador que se encontra em posse de bola deve preocupar-se em observar a posicéo dos colegas de equipa ea movimentacio dos adversaios, ~ o jogador coma posse de bola deve avancar no campo em direcgao & baliza adversaria, usando o drible e seguindo a «regra dos trés passos»; ~ a equipa deve utilizar a situagio de «passe e entrada», ou seja, sempre que tiver opor- tunidade deve passar a um colega ¢ dirigir-se para a baliza; ~ adesmarcacio deve ser usada sempre que o jogador em posse de bola ndo tem oportu- nidade de avancar ou passar, Deve usar fintas e mudancas de direccao até conseguir desar- mara defesa do adversario. 0 jogo reduzido que permite uma evolugio significativa na aprendizagem do de 7 jogadores, é a versio de 5 x5. andebol Nesta versio, e devido as caracteristcas especiais do campo, na marcagio de livres 0s defe- «as devem estar a trés passos dos atacantes.E também aconselhavel a existencia de suplentes para poder permitira substituicio compulsiva por faltas relacionadas com contacto fisico. Em seguida, apresentamos algumas situagdesapraticar nas aulas de andebol de 5. 29 _—_——— Digitalizada com CamScanner Manual do Professor oa Ataque a defesa individual imei lar vencer uma di ; Esteja ou nao em posse da bola, a Primet2 forma de tentar lefesa ing, vidual reside no jogo 1 contra 1. . usando fintas, deverd tentar ultrapassar 0 defesa. Se nao cop, de bol eta tiangn ee do oe de um colegaa quem poss passara bola. {Um jogador, para poder receber a bol, fem necessidade de se coe rae fr mudangas de direccio, de forma a enganar ° seu adversiro , aque depende, em grande parte, da capacidade de saber jogar sem bola. Do ponto de vista colectivo, 0 ataque desenvolve-se em combinagoes, relativamente si, ‘como se ilustra nos diagramas seguintes. ples, em que patticipam 2. 3 jogadores, 6 i jogador que recebey 1-Apésa entrada ce um jogador para o lado contréto (alaramento), 0 jo8A * pola face an espago criado, tenia ultrapassar o adversiio directo Para finalizar (1 contra 1). a tentativa de penetracéo em drible, atrair um segundo 2.- No caso do atacante, né .s condigdes de receber a bola e fina- Gofensor, proporcionaré a um companheiro excelente: lizar. 3 - Um jogador, apés passar a bola, directo, desmarca-se e volta a receber (passa e entra), poden- do progredir para finalizar. 4-Se o defesa nao permite a recep¢ao da bola, 0 atacante prossegue a sua trajectoria, optando, entéo, 0 ponta por se desmarcar e receber a bola na zona central, para finalizar. finta o seu adversdrio 5 - O jogador que passou a bola desmarca-se nas r a -se nas costas do companheiro, de novo e progride para a baliza para finalizar. O jogador A aie ara a espaco que fica livre, realizando uma compensacao. aes 6 - No caso de um defesa se movimentar na direccao do porta- dor da bola, este pode passé-la a0 companheiro da ponta, que ficaré liberto, ou a outro jogador que, entretanto, se tenha desmarcado Para a zona central. Digitalizada com CamScanner Educacdo Fisica - 6.° classe 7 - Aclaramento, passe e entra, atraccao de um segun- do defensor e cruzamento sao meios ofensivos igualmen- te aplicdveis no andebol de 7 e no andebol de 5. Neste ultimo, face ao menor niimero de jogadores em campo, a ocupacao do espaco far-se-4, nao em ferradura, mas em trapézio. Defesa individual Na defesa individual, quer no andebol de 7, quer no andebol de 5, cada jogador defende um atacante especifi- co, sendo por ele responsavel durante todo o tempo em que a outra equipe tiver a posse da bola Para defender o jogador com bola, 6 necessério: ~ evitar que 0 atacante remate ou passe em boas condi- des, cabendo, ainda, ao defesa tentar desarmé-lo; ~evitar ser ultrapassado pelo atacante; ~ impedir que © atacante siga o caminho mais curto para a baliza, afastando-o da zona central do campo Para defender o jogador sem bola, é necessirio: —colocar-se de forma a ver 0 atacante ¢ a bola, controlando 0 seu adversrio directo; ~cortar a linha de passe para evitar que o atacante receba a bola; ~ impedir o movimento do atacante pela sua frente, em trajectoria de desmarcagao. Recursos: campo de andebol de 5. Dimen- sdes do campo de 20 a 24 metros de compri- mento por 13 metros de largura, Dimensdes das balizas de 1,60 metros de altura por 2,40 metros * de largura. As balizas podem ser improvisadas a partir de cones, ou outro tipo de objectos, ou mesmo marcando as dimensOes numa parede. A drea da baliza ¢ mais pequena, medindo 5 metros desde a linha de baliza até ao arco de circulo que representa a rea. Avaliacao: observacao directa do desempenho técnico dos alunos, relativamente, aos contetidos, anteriormente, dados (passes, drible, remates e dominio das regras). Registo dos resultados, por equipa. Para o efeito, 0 professor podera usar o seguinte quadro: Equipa Bees (Bese) Eyer) Digitalizada com CamScanner oS Manual do Professor Uniwape TeMATICA «® g tempos lectivos ivo colectivo praticado ASQUETEBOL» por duas equipas de gn, Ob spol & um jog? desport 7 basquetebol & jogadores e cinco suplentes- e cooperacio, de espirito de equip, ve deste jogo. Aprenderao a manejar a bola, em eqyi, sea peito € picado e do drible. Irdo concretizar jog, sino desenvolvendo os langamentos livres en, ag da modalidade. Nesta fase de aprendizagem, o prender tacticas de jogo e de dispersao no 0 normal. it d Na 6.* classe, os alunos desenvolvem atitudes @ de autodominio através 4a Pre! pa, através da realizacéo 40 i das de ataque ao campo do a _ passada. Aprenderao as regras nas Fy jogos reduzidos permitio 20s alunes °F format ‘campo, muito titeis quando aplicadas dep‘ ¢ Lancamentos livres Objectives: dominar 0 manejo da bola parada e em movimento. Aplicar formas simples de lancamentos livres. Competéncias a adquirir pelo aluno: acerta nos langamentos. O que o professor poderd fazer nas aulas (estratégia / metodologia): Antes de iniciar o ensino dos lancamentos livres, o professor deve explicar aos alu- nos os conceitos basicos da modalidade (pagina 40 do Livro do Aluno), as caracteristi- cas do campo de jogo (pagina 41 do Livro do Aluno). Sugerimos que os alunos aprendam, em primeiro lugar, as principais marcagdes do campo: linhas laterais, de fundo e de meio-campo, drea restritiva, linha dos trés pontos e linha de lance livre. Sai- bam o que éa tabela e 0 cesto. O professor pode recorrer ao desenho do campo de bas- quetebol patente na pagina 41 do Livro do Aluno. A aprendizagem do basquetebol comeca com 0 manejo da bola. Para tal, recomen- damos uma pequena cessao inicial de manejo livre da bola, em que os alunos efectuam trocas de bola. Postetiormente, pode aplicar pequenos exercicios orientados para 0 aperfeigoamento do manejo de bola, apresentados a seguir, F Bev Circulagioda bola Langamento ee icamento ao i : eee tage lo com ebiy Batimentos de bola com troca de mao 32 Digitalizada com CamScanner Educagiio Fisica ~ 6. classe ne Batimentos de bola com uma —_Langamento e recuperacio Passe com tabela na pared mao contra a parede ‘com uma sé mao . _Em seguida pode o professor ensinar aos seus alunos a pega de bola e a posigio de ' = . A pega de bola correcta (pagina 45 do Livro do Aluno) realiza-se com os dedos afas- Z ee colocando as maos, lateralmente, na bola e os polegares em oposicio aos outros ledos. A posicao de base é crucial, no jogo e manejo da bola. O professor pode exemplificar a posicao salientando o seguinte: ‘ ~joelhos ligeiramente flectidos; —bola a frente do peito; & ae Explicar aos alunos que os langamentos livres permitem pontuar, ou seja, realizar «ces- tos», finalizando a acgio atacante. O langamento ao cesto deve ser demonstrado pelo professor, dando énfase a posicao de ataque, na altura do langamento: Em seguida, 0 professor exemplifica o langamen ~ fixar 0 olhar no cesto; ~ estender, sucessivamente, as pernas e os bracos, dando um impulso a bola na direc¢ao do cesto. Exemplificar mais de uma vez.o movimento do pulso na impulsio da bola, dando énfase 8 posigio dos bragos, na altura do lancamento e ao impulso do corpo. Em seguida, levar os alunos a executarem o langamento livre. a partir de curta distancia, na zona de lan- Nesta fase, aconselhamos o lancamento, nos a executarem lancamentos ce livre. Posteriormente, 0 professor deve levar os alu livres a partir de distancias maiores. 33 Digitalizada com CamScanner Manual do Professor Pode realizar um exercicio simples organizando a turma em colunay Cr frente ao cesto, posicionando o primeiro aluno na linha de lance livre. Cada aluno executa trés lancamentos, ao cesto, e segue, em corrida, para o fim da coluna. Para tornar o exercicio mais dinamico, podem ser organizadas duas equipas em duas colunas, com ntimero equivalente de alunos, sendo 0S Jancamentos executados de forma intercalada, ao sinal do professor. O professor, recorrendo a um apito ou dan- do’ um sinal de voz, ordena a permissio de cada aluno das colunas efectuar 0 seu lan- camento. O professor deve posicionar-se no meio das duas colunas, por forma a drientar a posigao dos alunos e cortigir possiveis falhas de posigao do corpo e impulsao da bola, Cada coluna pode ser considerada como uma equipa € ° professor, munindo-se de uma bloco e caneta, regista 0 nimero de lancamentos validos. Ganha a equipa que ho final de uma série de 10 lancamentos, por exemplo, coneretizar mais cestos. Recursos: campo de basquetebol. Uma a duas bolas de basquetebol. snho técnico do langamento livre. Conta~ ‘Avaliacao: observacio directa do desempe! bilizacao dos langamentos convertidos para cada equipa. * Passes de peito e picado Objectivos: dominar 0 manejo da bola parada e em movimento. Competéncias a adquirir pelo aluno: efectua passes simples. O que o professor poders fazer nas aula (estratégia / metodologia): No basquetebol a equipa deve passar a bola constantemente entre os seuss jogado~ res, aplicando o esquema de «passe e corta>: o jogador passa ¢ progride no campo do adversdrio, desmarcando-se do adversatio e criando linhas de passe. © passe de peito é um dos mais utlzados na troca de bola de uma equipa de basquete- bol, Para ensinar o passe de peito 0 professor deve exemplificar a técnica de execucio em frente de toda a turma, recorrendo a um aluno-modelo que efectua a recepgio do seu passe: _ assumir a posigio de base, voltado para o colega a quem vai passar a bola; ~ segurar a bola com as das maos a frente do peito e os cotovelos juntos a0 corpo; — estender os bracos, rodando as palmas da mao para fora, atirando a bola ao compa heiro de equipa. A bola deve tomar a direccio do peito do companheiro. No langamento da bola é normal e desejavel que 0 aluno dé um passo em frente. CO acto de recepsao da bola também tem alguns preceitos,a saber: ~assumir a posgio de base, estando votado para o colega de equipa que detém a boa receber a bola junto ao peito, amortecendo a sua forca com a flexao dos bragos e bola contra o peito; neste movimento, dar um passo atrés para melhor amortecer 0 impacto da bola. pa Digitalizada com CamScanner Educacao Fisica ~ 6.* classe ° . . a passe Picado, tal como no andebol, serve o objectivo de 0 jogador em posse de My ru a-l tum adverse Rassé-la a um colega de equipa, mesmo quando este esti coberto por " ‘ esta situacdo, 0 jogador que recebe deve tentar fintar 0 adversario Para receber a bola com maior seguranca. O passe picado s6 ¢ eficiente em distincias curtas. Explicar i hos a wre iene Picado, recorrendo ao exemplo do professor, que utiliza dois alu- ado, a meio cara Papel de colega de equipa e de adversiro, estando este posicio- , minho, entre os dois, procurando interromper a linha de passe. Deve salientar os seguintes aspectos: —assumir a posicao de base; ~ segurar a bola com as duas maos em frente ao peito; ~ lancar a bola, com forca, contra 0 chao por forma a que esta chegue ao colega de equipa e ultrapasse 0 adversério. Se tiver bolas de basquetebol suficientes, pode organizar grupos de dois alunos que trocam a bola aplicando o passe de peito, aumentando e diminuindo a disténcia entre si, de forma a que sejam empregues varios niveis de forca e amplitude de passe. Se os recursos faltarem, pode o professor recorrer & formatura em duas colunas opostas, permitindo que os primeiros alunos das colunas troquem as bolas entre si, de forma a que realizem, pelo menos, um passe e uma recepcio, devendo depois, em cor- rida, integrar o tiltimo lugar da coluna, aguardando pela sua vez. Recursos: bolas de basquetebol. Avaliagao: observacao directa do desempenho técnico dos movimentos de passe. Contabilizagao dos passes validos feitos por cada aluno. 35 Digitalizada com CamScanner Manual do Professor * Batimentos de bola (drible) PaDaSTSe . T Telwavneae Objectivos: dominar o manejo da bola parada e em movimento Competéncias a adquirir pelo aluno: progride no terreno de jogo dominando a bola de acordo com as regras de jogo. O que o professor poderd fazer nas aulas (estratégia/ metodologi Explicar aos alunos a técnica do drible como sendo um condicionalismo das regras de jogo. Pode estabelecer um comparativo com o drible aprendido no andebol, ja que apenas difere a bola. Nesta fase, sabendo jé 0s alunos driblar com uma bola de andebol, a pratica do drible em basquetebol pode ser efectuada em corrida lenta, passando, gradualmente, a conti: da mais r4pida. Explicar a técnica do drible recorrendo a exemplificacdo do professor € & compara a0 com o drible, em andebol. Efectuar 0 movimento do drible parado, destacando o aspecto da forca uniforme que deve ser empregue a bola, por forma a controlé-la melhor. Salientar a posicao da cabeca ¢ 0 evitar olhar para a bola, enquanto decorre a execucao do movimento. Em seguida, os alunos praticam o drible, individualmente. 0 professor pode recorrer ao esquema habitual de formatura em duas colunas, Os primeiros alunos das colunas devem estar distanciados cerca de 12 metros. Realizam uma cortida Ienta praticando o drible, em direccio ao primeiro aluno da coluna oposta. ‘A cerca de 2: metros dele, executam um passe de peito, ou picado. A sequéncia deve ser reiniciada pelo iiltimo aluno a receber a bola. O drible de proteccio deve ser praticado entre dois alunos (um defesa e um atacante em posse de bola). O aluno de defesa tenta tirar a bola, sem fazer falta, ao que executa 0 drible. O aluno atacante deve estar com as pernas abertas e flectidas, 0 tronco para a frente, de maneira a colocar a bola distante do adversario, 36 Digitalizada com CamScanner Educagao Fisica - 6." classe Na muda taculos para executar o seguinte exer zigue-zague): ca de direegao, em drible, o professor pode recorrer a trés ou quatro obs- cio (colocar os obstéculos num alinhamento, em Os alunos, organizados em fileira, saem da sua posigao fazendo drible em marcha ou em corrida lenta, contornam os obstaculos e executam um passe para o aluno seguinte da fileira, Colocam-se no fim da formatura, Ao contornar os obstéculos, o aluno pode executar o drible com a mesma mao ou recorrendo 4 outra, consoante 0 lado para que se vira. Ao virar-se para o mesmo lado da mao que leva a bola, a rotagio do corpo deve ser facilitada com um drible da outra mao. A bola pode ser trocada de maos, em frente ao corpo. Nesta fase F aaneee ‘ci ’ ta fase 2 aprendizagem, 9 professor poderé insistir mais nestes exercicios de kal ‘orno de obstaculos e mudanca de direccao, em drible. Desta forma, 0s alunos evo- tiem na aprendizagem do dominio de bola, em situagio de jogo. Recursos: bolas de basquetebol. Os obstéculos podem ser pinos, blocos, pedras Brandes, ou pequenos ramos de drvore atados na ponta em forma de cone. Avaliagao: observagao directa do desempenho técnico dos movimentos do drible. * Lancamento na passada Objectivos: dominar o manejo da bola parada e em movimento. Aplicar o lanca- mento na passada. Competéncias a adquirir pelo aluno: converte os lancamentos. O que o professor poderd fazer nas aulas (estratégia / metodologia): O lancamento na passada é aplicado quando 0 jogador, em posse de bola, conse- gue, ultrapassar a defesa adversdria e, aproximando-se do cesto do adversédrio, lateral- mente, efectua o langamento a partir de um salto conjugado com o movimento de passada. O lancamento na passada deve ser exemplificado pelo professor e mostrado a toda a tur- ma, salientando os seguintes aspectos: ~ drible em direcgio ao cesto; ~agarra a bola com as duas mos; = da dois passos antes do impulso'em direccio ao cesto; = 0 segundo passo impulsiona o jogador para cima, saltando na vertical, e inicia 0 movi- ‘mento do braco para introduzir a bola no cesto; a bola deve ser langada contra a tabela, atra- vés do movimento do pulso jé praticado no lancgamento livre. O professor pode explicar que este lancamento tanto se efectua do lado direito com o do lado esquerdo da tabela. Quando se faz.a aproximacio pelo lado esquerdo da tabela, a mao a usar para o lancamento deve ser a esquerda e a perna de impulso deve sera direita. 37 Digitalizada com CamScanner Manual do Professor _ Em seguida, o professor leva 0s alunos a praticarem o langamento na passada, podendo recorrer ao seguinte exercicio: Organizar uma coluna de alunos disposta junto a linha lateral clo campo de basquetcbol, do lado esquerdo, Colocar um aluno junto linha lateral do lado diteito do campo. © pr: ‘meito aluno da coluina parte, a0 sinal do professor, em direccio a tabela,fazendlo uma trajec: {ria de aproximagio lateral a tabela (0 professor pode desenhar a trajectoria recorrendo a uum traco de giz: no solo do campo de basquetebol).. ick ida da bola e 5 i to na passada, aguarda a desci ; Chegado a tabela, inicia um langamento na pi ward a desis ba efectua um passe de peito ou picado ao aluno que se enco! : campo. Depois regresea a volun, assumindo 0 tiltimo lugar. O aluno isolado, pea contrévio do campo, efectta um passe de peito ao proximo primeiro aluno da coluna. A partir dat reinicia-se a sequéncia. Recursos: campo e bola de basquetebol. [Avaliagio: observacio directa do desempenho técnico do langamento na passada, contabilizagao dos cestos validos de cada aluno. * Jogos reduzidos/jogos formais Objectivos: evoluirna aprendizagem da modalidade a partir de esquemas simples de jogo. Competéncias a adquirir pelo aluno: aprende a jogar segundo técticas pré-definidas de jogo. Ocupa espacos vazios. que o professor poder fazer nas aulas (estratégia/ metodologia): - Os jogos reduzidos permitem melhorar e assimilar, de forma mais concreta, as téc- nicas aprendidas. Sugerimos, no basquetebol, a realizacéo de pequenas competicoes em esquema 2.x 2 ou 3 x 3, para que os alunos aprendam melhor as desmarcagées, as fintas, 0s aclaramentos e a ocupacio de espacos vazios do campo. O professor pode organizar as equipas previamente, estabelecendo um tempo de jogo de 10 minutos, por equipa. Pode promover uma pequena competicg organizada em varias «maos», com eliminat6rias e realizacao de novo jogo entre os vencedores, até se apurar uma equipa vencedora. O professor deverd assumir 0 papel de Arbitro. Nesta fase de aprendizagem, 0 jogo poder ser interrompido quando o professor considerar necessario, para explicar ou corrigir situacdes andmalas praticadas pelos alunos. Os alunos, restantes da turma, devem posicionar-se a volta do campo de basquete- bol, observando o desempenho dos colegas e ouvindo as explicacdes do professor. Se 0 professor considerar que esta situagao nao € a ideal, por exemplo porque a turma em questio ¢ irrequieta e pode perturbar os trabalhos, devera aplicar outro exercicio aos alunos, por exemplo, exercicios de flexibilidade, forca, velocidade e coordenacao. No entanto, antes de iniciar os jogos reduzidos, é conveniente que os alunos conhe- cam as regras elementares do basquetebol e os sinais do arbitro. 38 Digitalizada com CamScanner Educaciio Fisica ~ 6.* cl Principais regras do basquetebol + Comeco do jogo © jogo comeca com uni langamento de bola a0 ar entre dois jagadlores, um de cada equipa, no cireulo central * Obtencio de pontos Qi Hontos sso obtidos através de langamentos de campo e de lances livres. Os Tangarentee ar Re cesto pela sua parte superior, passando através da rede. local do campur. Os lan ee S40 08 due se efectuam no decorrer normal do jogo ¢ em qualquer Langamento convertido de gan enceutados da linha de lance livre, com 0 jogo parado, adangamento ee Feuer local atras da linha de 6,25 m— 2 pontos; frente da linha ; Pontos. Lance livre convertido —1 ponto, * Como se pode jogar a bola bola é jogada exclusivame i qntané Jogada exclusivamente com as mios, podendo ser passada, langada ou dribada em qual- i Ba ce dare pols SeBUra nas mios, apenas 6 possivel realizar dois apotos. Na accao de drible nao é permitido: - ae a bola com as duas maos simultaneamente; Naty controlar a bola com a mao, no momento de drible (transpor Nao € permitido socar a bola! Se * Bola fora As linhas que delimitam 0 campo nao fazem o faze arte dele. Abola esté fora quando: 7 uw ~ foca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas; ~ um jogador de posse da bola pisa as linhas limite do campo. + Faltas pessoais ‘Um jogador nao pode agarrar, empurrar, nem impedir 0 movimento de um adversdrio com os bbracos ou com as pernas. + Faltas antidesportivas Uma falta pessoal que, na opinio do arbitro, foi cometida deliberadamente é uma falta antides- portiva, + Faltas técnicas Atitudes antidesportivas, como linguagem ou gestos ofensivos e o desrespeito das indicacoes da arbitragem, serdo penalizadas com faltas técnicas. +5 faltas O jogador que cometer 5 faltas pessoais ¢ técnicas deve abandonar o jogo. + Faltas da equipa Quando uma equipa cometeu quatro faltas pessoais ou técnicas num periodo (10 minutos), todas as faltas pessoais seguintes que nao sejam cometidas sobre um jogador em acto de lancamento, serao sempre penalizadas com dois lances livres. * Lance livre Nenhum jogador pode entrar na érea restritiva, antes de a bola ter saido das maos do lancador + Regra dos 3 segundos . ‘Nenhum jogador atacante pode permanecer no interior da area restrtiva adverséria mais do que 3 segundos quando a sua equipa esta na posse da bola. + Regra dos 8 segundos Uma equipa na posse da bola dispée de 8 segundos para a fazer passar para a zona de ataque (ultrapassar a linha de meio-campo). * Regra dos 24 segundos Uma equipa na posse da bola dispde de 24 segundos para lancar ao cesto. 39 Digitalizada com CamScanner Manual do Profess Bola presa Quando a bola é se posse, os arbitros as 19 sinyullaneany a0 se defin por um jogador de cada eqiy ho bola presa 0 sta + Substituigdes Durante 0 jogo, qual) Ho. a equipa que vai repor a bola em jo, or pode ser substi uma violagao, apenas vi No entanto, na sequincia proceder auma subuttuicto. #9 Pode Now tiltims > minutos do quarto periodo, ou de qualquer prolongamento, a equip que so costo pose realizar uma substituigh, desde que esta tenha sido solctada atempadamente ne caso, adversirio pode também substituir um jogador. ven + Descontos de tempo Durante o jogo, cada treinador tem direito a solictar um desconto de tempo, de 1 minuto, em cae iin ioe nds primeitos periodos; dois, durante o quarto periodo; um, durante cada periods ‘plementar (prolongamento), Sinais de arbitragem no basquetebol aw 6th Langamento de Langamento de Bola fora 2pontos convertido 3 pontos convertido 7 Drible legal ‘Transporte da bola Falta pessoal Falta técnica v & | J = & = bees! Falta antidesportiva 3 segundos Bola ao ar Substituigéo Em seguida passamos a focar alguns aspectos a ter em conta e que os alunos devem dominar nas situacdes de jogo reduzido e jogo formal. Lancamento de bola ao ar A bola é lancada pelo drbitro, na vertical, entre dois jogadores, um de cada equipa, que tentam tocé-la na direccao dos respectivos companheiros. ‘Abola s6 pode ser jogada apés atingir 0 ponto mais alto da sua trajectoria, Os salteadores nao podem agarrar a bola e cada um deles apenas pode tocé-la por duas vezes. Os restantes jogadores devem estar fora do circulo até a bola ser tocada por um dos salteadores voi” infest a estas regras & penalizada com perda da posse da ‘ola, sendo a reposigao efectuada na linha lateral. 40 Digitalizada com CamScanner Educagao Fis Reposigao da bola nas linhas lateral ou final O jogador que repoe a bola pela linha lateral ou final, apés violagio G 2 ou fata, nao pode pisara linha, nem deslocar-se ao longo destas. oy se reposig: 5 ba Na reposigao pela linha final, apds 0 cesto convertido, o jogador j a pode movimenta se sem restrigoes. Em ambos os casos, dispde de5 segundos para por a bola em jogo. Lance livre E executado pelo jogador que sofreu a falta, o qual deve estar colocado atrés da linha de lance livre sem a pisar. No caso da falta técnica, qualquer jogador pode efectuar o lance livre O executante dispoe de 5 segundos para efectuar o lancamento. Ao longo da rea restritiva, existem seis espacos marcados, trés | de cada lado, que serao ocupados da seguinte forma: ~ 08 dois espagos mais roximos do cesto si i defensores; PI to sio ocupados pelos ~ os dois espacos intermédios s4o ocupados pelos atacantes; ~0 terceiro defensor coloca-se num dos espagos mais préximos do langador. Estes cinco jogadores s6 se podem movimentar para disputar um eventual ressalto, a Partir do momento em que a bola sai da mao do lancador. No entanto, nao podem intervir sobre a bola, antes desta tocar 0 aro. Os restantes jogadores devem colocar-se atras do prolongamento da linha de lance livre e da linha de lancamento de 3 pontos. ‘Ataque a defesa individual O ataque a uma defesa individual, com base no jogo 1 contra 1. Oatacante, em posse de bola, deve: ~assumir uma posigio facial ao cesto; ~ lanar, se estiver numa posigio favordvel e com vantagem sobre 0 defensor e nao tiver um companheiro livre desmarcado; ~ driblar na direccdo do cesto, aproximando a bola deste. Lancar de curta distancia ou na passada, se tiver espaco a sua frente e néo tiver um companheiro desmarcado em posigio mais favoravel; = usar fintas para ultrapassar o adversétio, se tiver a sua acgao limitada pela presenca do defensor directo; ~corlar, na direccao do cesto, para abrir nova linha de passe que lhe permita uma recepgio para langamento facil na sequéncia do passe efectuado a um companheito (passe ¢ corte); —participar no ressalto ofensivo, sempre que houver langamento. 4 Digitalizada com CamScanner Manual do Professor Oatacante sem bola d narcar-se para receber riar linha de pas 6 defensor nao permitira recep a bola, procurandd rein da bobs, ~ de: = corlar para o cesto, s¢ ‘6 cesto, se 6 companheiro dribl direcgao, deixando espago jest (aclarar; Jar na sua = cortar para livre para a progressao d — desmarcar-se para apoiar um companheiro & houver langamento. m posse da bola; _ participar no ressalto ofensivo, sempre que vo, a organiza dem realizar diferentes combina m drible. De um ponto de vista colecti cio do ataque baseia-se, em gel es ntervencéo de 3 jogadores que po ces de cortes, rep’ icdes, aclaramentos, bloqueios e penetracées ¢ Defesa individual A defesa comeca pela recuperacio defensiva, com 0 objective de colocar 0 maior rniimero de defensores entre a bola ¢ 0 cesto, anulando a possibilidade de contra-ataque- Na defesa individual, cada jogador deverd marcar um adversério directo, defender © jogador com bola, defender o jogador sem bola, apoiar os companheiros ¢ garantir @ recuperacao da bola através do ressalto defensivo. O jogador que defende o atacante com bola deve: ~ dificultar 0 seu avanco no campo, 0 lancamento ou a execugao do passe em boas condigées para um companheiro (pressio sobre a bola); — evitar ser ultrapassado em drible, pelo atacante com bola; ~ participar no ressalto defensivo, sempre que haja lancamento. O jogador que defende o atacante sem bola deve: — sobremarcar um atacante, colocado em linha de primeiro passe penetrante, para evitar que aquele receba a bola; ~ ajudar, quando defende um atacante que nao esteja colocado em linha de primei- ro passe penetrante; — impedir 0 movimento do atacante pela sua frente (defender os cortes); ~ participar no ressalto defensivo, sempre que haja langamento. 1. Linha de primeiro penetrante. 2. Linha de primeiro passe nao penetrante. 3. Lina de segundo passe. 42 Digitalizada com CamScanner

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