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A indústria da construção civil tem aspectos peculiares em relação às outras

indústrias, como a de automóvel, por exemplo. Dentre esses, podemos citar:

A
é indústria de caráter nômade; cria produtos únicos e sempre seriados; utiliza
mão-de-obra intensiva e pouco qualificada; e o produto é geralmente único na
vida do usuário.
B
é indústria de caráter nômade; cria produtos únicos e quase nunca seriados;
utiliza mão-de-obra intensiva e pouco qualificada; e o produto é geralmente
único na vida do usuário.
C
é indústria de caráter nômade; cria produtos únicos e quase nunca seriados;
utiliza mão-de-obra intensiva e muito qualificada; e o produto é geralmente
único na vida do usuário.
D
é indústria de caráter fixo; cria produtos únicos e quase nunca seriados; utiliza
mão-de-obra intensiva e pouco qualificada; e o produto é geralmente único na
vida do usuário.

RE
E
é indústria de caráter fixo; cria produtos únicos e sempre seriados; utiliza mão-
VISÃO de-obra intensiva e pouco qualificada; e o produto é geralmente único na vida
do usuário.
Para o artista, a obra é o fruto do seu Na CC, a obra pode ser entendida
trabalho através da qual ele transmite como um projeto em fase de
determinada mensagem Execução.
Na CC, a obra pode ser entendida
como um projeto em fase de
Execução.

Segundo o PMBOK (PMI, 2021), o


projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado único.

A OBRA também deve ser um


esforço temporário
empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado
único.
Na CC, a obra pode ser entendida
como um projeto em fase de
Execução.

Segundo o PMBOK (PMI, 2021), o


projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado único.

A OBRA também deve ser um


esforço temporário
empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado
único.
Na CC, a obra pode ser entendida
como um projeto em fase de
Execução.

Segundo o PMBOK (PMI, 2021), o


projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto,
serviço ou resultado único.

A OBRA também deve ser um


esforço temporário
empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado
único.
A OBRA também
deve ser um
PRODUTO esforço
temporário
empreendido para
criar um produto,
serviço ou
resultado único.

ESFORÇO
Lusail Katara hotel, Qatar
A OBRA também
deve ser um
PRODUTO esforço
temporário
empreendido para
criar um produto,
serviço ou
resultado único.

ESFORÇO
Al Wakrah Stadium, Qatar
PRODUTO

A OBRA também
deve ser um
esforço
temporário
empreendido para
ESFORÇO criar um produto,
serviço ou
resultado único.
ARTESANAL:
PRODUTO Utiliza métodos e processos
empíricos e intuitivos. Comum nas
construções rurais, com técnicas e
arquitetura nativas.

TRADICIONAL:
Predomina nas áreas urbanas,
utilizando métodos e processos da
construção civil normalizada.

TRADICIONAL
ESFORÇO RACIONALIZADA:
Aprimorada pela racionalização,
padronização e modulação, com
maior grau de normalização.

INDUSTRIALIZADA:
Estágio mais avançado da

RE
Tradicional Evoluída. Caracteriza-se
pela montagem de componentes pré-
fabricados.
VISÃO
CCI040 TECNOLOGIAS II: TÉCNICAS CONSTRUTUVAS

Indústria
da
CC
RACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Profª Drª Maria Ávila Branquinho
“O tecnólogo (pesquisador, engenheiro, técnico
ou inventor) deve reconhecer que o marco, a
libra, o yen, o dólar, o cruzeiro são
unidades de medida tão importantes quanto o
quiloforça, o metro e o segundo” (PITTS, 1973)

PITTS, G. Techniques in engineering design. Butterworths, 1973.


RACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
RACIONALIZAR
tornar mais eficientes os processos do
trabalho industrial ou a organização de
empreendimentos, planos, etc.

RACIONALIZAÇÃO
é luta contra o desperdício. É o emprego
de raciocínio analítico e lógico, sem sofrer
o impacto emocional, para dispor os
elementos necessários à produção de tal
forma que se obtenha o mínimo
desperdício de tempo, energia, material e
oportunidade, a fim de atingir a maior
eficiência.

RACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
é um processo dinâmico que se desenvolve
tendo por objetivo a otimização dos
recursos que intervêm na construção em
todas as suas fases.

Mudar o sistema construtivo? Quando?


Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
CLIENTE
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
CLIENTE
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
CLIENTE
Intensidade
Baixo(a) Alto(a) (custos, mão-de-obra,...)

Iniciação

Planejamento

Custo de mudanças
Execução
CICLO DE VIDA DO PROJETO

Encerramento
Tempo
Tempo

interessadas
Influência das partes
CLIENTE
Intensidade CICLO DE VIDA DO PROJETO
(custos, mão-de-obra,...)

Encerramento
Planejamento

Execução
Iniciação

Tempo
Alto(a)
Baixo(a)

Influência das partes


Custo de mudanças interessadas

Buscar a RACIONALIZAÇÃO Tempo


construção
ENXUTA
Nova
Filosofia de
Produção
(KOSKELA, 1992)
Pesquisa: “lean construction”
Data: 08/04/2022
Pesquisa: “lean construction”
Data: 08/04/2022

2 051 publicações
1 PRODUÇÃO EXUTA
Pensamento “Lean”

50s

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”

JIT TQC
Just in time Total quality control

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
Na hora certa
Produção é iniciada por demanda!
JIT Eliminação de desperdícios através da
melhoria contínua das operações.
Just in time Desperdícios: a superprodução, a espera,
transporte, estoques, movimentação,
fabricação de produtos defeituosos.

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
 redução/eliminação de estoque
 redução do tamanho do lote
JIT  reconfiguração do layout
 cooperação com fornecedores e
Just in time redução do tempo de preparação
Redução/eliminação de desperdícios

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”

JIT TQC
Just in time Total quality control

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
Controle de Qualidade Total

O movimento de qualidade no TQC


Japão evoluiu de mera inspeção de
produtos para um controle de Total quality control
qualidade total

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
Expandir o controle de qualidade:
• da produção para todos os
departamentos, TQC
• dos trabalhadores para a
gerência Total quality control
• para abranger todas as operações
no companhia

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
O foco mudou de uma orientação
de inspeção (teoria de
amostragem) para melhoria TQC
contínua de processo de forma a
garantir a qualidade tanto do Total quality control
produto, quanto do processo de
produção!

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

Atendimento Redução de
por demanda desperdício
Pensamento “Lean”
“ferramenta [...] “apenas o último
para criar valor giro no parafuso
e, ao mesmo realmente o
tempo, eliminar o aperta, o resto é
desperdício” só movimento”

Liker (2005) Shingo (1996)

TOYOTISMO
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda
Japão
Final década 1970

JIT TQC
Pensamento “Lean”

movimento dos perda


trabalhadores
“apenas o último
giro no parafuso
realmente o
trabalho aperta, o resto é
que adiciona só movimento”
valor
Shingo (1996)
fundamentais
podem ser eliminadas
Pensamento “Lean”

movimento dos perda


trabalhadores
“apenas o último
giro no parafuso
realmente o
trabalho aperta, o resto é
que adiciona só movimento”
valor
Shingo (1996)
fundamentais
podem ser eliminadas
Pensamento “Lean”

movimento dos perda


trabalhadores
Falta de
organização
trabalho
que adiciona
valor
10º aperto Shingo (1996)
EDIFÍCIO

SISTEMA
CONSTRUTIVO
Pensamento “Lean”
fundamentais
podem ser eliminadas
Pensamento “Lean”
EDIFÍCIO

SISTEMA
CONSTRUTIVO
fundamentais
podem ser eliminadas
Pensamento “Lean”
Desta forma, basta transformar todas as atividades do processo em fluxos, alinhando
as etapas para que aquelas consideradas essenciais a um serviço se mantenham
estáveis e de forma contínua (sem interrupções ou movimentações inúteis).

ATIVIDADES

Atividades que Atividades que


criam valor e não criam Atividades que
são valor e são não criam
fundamentais fundamentais valor e pode
para o para o ser eliminadas
processo processo

Shingo (1996)
Pensamento “Lean”
Desta forma, basta transformar todas as atividades do processo em fluxos, alinhando
as etapas para que aquelas consideradas essenciais a um serviço se mantenham
estáveis e de forma contínua (sem interrupções ou movimentações inúteis).

A identificação de processos que não agregam valor ajuda na identificação dos


DESPERDÍCIOS
Não agregam valor: espera e retrabalhos!
E a satisfação do cliente ?
Para a CONSTRUÇÃO ENXUTA, agregar valor está diretamente
relacionado à satisfação do cliente

Exemplo:

Não importa se o serviço de assentamento de azulejo no


banheiro está dentro dos padrões de qualidade (TQC) e
sem desperdícios (JIT) se o operário cobriu toda a parede
e o cliente queria apenas até meia altura. Isto exigirá
retrabalho !!

CLIENTE
2 CONSTRUÇÃO EXUTA
Alta qualidade de Aumento de processos
planejamento, de forma padronizados (e até mesmo a
a maximizar os valores e utilização de elementos pré-
minimizar os desperdícios fabricados)

Filosofia
LEAN
Sistemas integrados Priorização de mão-de-
para o controle mais obra qualificada
especializado de cada especializada, em
tipo de fornecimento de detrimento da grande
matéria-prima quantidade de operários
com recursos limitados
Alta qualidade de planejamento

• Canteiro de obras!
PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO ENXUTA COM BASE EM KOSKELA (1992)

a. Reduzir a parcela de atividades que não


agregam valor;

b. Aumentar o valor do produto através da


consideração das necessidades dos clientes;

c. Reduzir a variabilidade;

d. Reduzir o tempo de ciclo – origem na filosofia


JIT. Em que o ciclo é definido como a soma de
todos os tempos (transporte, espera,
processamento e inspeção) para produzir um
determinado produto.

e. Simplificar através da redução do número de


passos ou partes (ex.: uso de mais produtos
industrializados ou pré-fabricados);
PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO ENXUTA COM BASE EM KOSKELA (1992)

f. Aumentar a flexibilidade de saída (dentro


de certos limites);

g. Aumentar a transparência do processo;

h. Focar o controle no processo global (ex.:


uso de paletização para blocos);

i. Introduzir melhoria contínua no processo


– concordância com as filosofias JIT e TQC.
(ex.: ferramentas de qualidade:
fluxogramas, listas de verificação...)

j. Manter um equilíbrio entre melhorias


nos fluxos (transporte, inspeção) e nos
processamentos/conversão (troca de
tecnologia).

k. Fazer benchmarking Consultar: seção 1.3 (pág. 11-25)


EXEMPLO variabilidade de
componentes estruturais
Tipos de variabilidade envolvidos num
processo de produção:

• Variabilidade nos processos relacionados


aos fornecedores do processo.
Ex.: blocos cerâmicos com grandes
variações dimensionais para vedação.
Blocos estruturais de modulações
diferentes. Barras metálicas com diferenças
de perfis para a construção de uma treliça;

• Variabilidade do próprio processo:


relacionada à execução do processo.
Ex.: variabilidade na execução do concreto
efetuada por operadores diferentes;

• Variabilidade na demanda: relacionada


aos desejos e necessidades dos clientes.
Ex.: mudanças nos projetos ao longo da
obra.
Existem duas razões para a redução da
variabilidade:

1. Um produto uniforme, em geral, traz


mais satisfação ao cliente pois a
qualidade (e segurança, no caso de
estruturas) tem maior chance de
efetivamente corresponder às
especificações de projeto;

2. A variabilidade tende a aumentar a


parcela de atividades que não
agregam valor devido:
• Interrupções de fluxos de
trabalhos
• Não aceitação de produtos fora da
especificação ou erros de
montagem/execução.
EXEMPLO Com base em Koskela (1992) :

a. Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor - escolha;


b. Aumentar o valor do produto através da consideração das
necessidades dos clientes;

c. Reduzir a variabilidade;
d. Reduzir o tempo de ciclo – facilidade na gestão do processo (minimiza os tempos de
espera);
e. Simplificar através da redução do número de passos ou partes – redução do processo de
escolha do bloco...;
f. Aumentar a flexibilidade de saída;
g. Aumentar a transparência do processo
h. Focar o controle no processo global - facilidade no recebimento, estoque...
i. Introduzir melhoria contínua no processo – concordância com as filosofias JIT e TQC -
Redução no custo de carregamento e descarregamento dos materiais, otimização do
transporte dos materiais no canteiro de obras (proposta de uso de paletização).
k. Fazer benchmarking - aprendizado de práticas praticadas por outras empresas.
EXEMPLO canteiro de obras
O projeto do layout de um canteiro
de obras evita, em especial, as
perdas evitáveis, tendo em vista
que são otimizados os processos
relativos ao fluxo de materiais,
pessoas e, até mesmo, de
informações.
“Alternativas para a Redução do
Desperdício de Materiais nos
Canteiros de Obras”
Instituto Brasileiro de Tecnologia e
Qualidade da Construção (ITQC)
15 universidades participantes
Out/1996 – Mai/1998
70 canteiros de obras
12 estados brasileiros

Perfil das Empresas Participantes


Porte
14% micro empresas
50% pequeno porte
21% médio porte
14% grande porte
“Alternativas para a Redução do
Desperdício de Materiais nos
Canteiros de Obras”
Instituto Brasileiro de Tecnologia e
Qualidade da Construção (ITQC)
15 universidades participantes
Out/1996 – Mai/1998
70 canteiros de obras
12 estados brasileiros

Perfil das Empresas Participantes


Setor de atuação
71% incorporação e construção
11% especialistas em obras públicas
18% especialistas em edificações
prediais para terceiros

Perdas na CC
69% experiência com programas de
qualidade
“Alternativas para a Redução do
Desperdício de Materiais nos
Canteiros de Obras”
Instituto Brasileiro de Tecnologia e
Qualidade da Construção (ITQC)
15 universidades participantes
Out/1996 – Mai/1998
70 canteiros de obras
12 estados brasileiros

Perfil dos Canteiros


78% tipo residencial
Outros: comercial, misto,
escolas...

Quanto aos processos de


melhorias
55% uso de sistemas de fôrmas
(racionalização)
Quantificação
das perdas de
materiais em
percentuais (%)

Discrepâncias
grandes em
alguns
materiais o
que mostra
que grande
parte das
perdas são
EVITÁVEIS!
Quantificação
das perdas de
materiais em
percentuais (%)

Os valores de
média e
mediana são
bastante
superiores aos
valores
normalmente
adotados
pelas
empresas para
fins
orçamentários
(1 a 20%)
SUGESTÕES PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA NO CANTEIRO DE OBRAS

• Definir claramente as ações necessárias para a produção e sua

cronologia de execução;

• Quando possível, aumentar o número de repetições de ações idênticas,

produzindo o efeito rotina;

• Treinar o operário ou equipe de operários e mantê-los na execução das

mesmas tarefas durante o andamento de determinado processo da obra;

• Melhorar a remuneração dos operários, incentivando a produção através

de prêmios ou empreitadas;

• Manter acompanhamento permanente dos serviços por engenheiro ou

mestre-de-obras;
SUGESTÕES PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA NO CANTEIRO DE OBRAS

• Manter a conservação e o desimpedimento das vias internas do canteiro;

• Posicionar as edificações provisórias (depósitos, alojamentos, etc.) de maneira

a reduzir ao mínimo ou mesmo evitar percursos inúteis dos operários;

• Dimensionar o tamanho dos depósitos, alojamentos, escritórios, etc., de

acordo com o porte da obra e número de operários;

• Estocar os materiais, quando possível, próximos aos locais de utilização;

• Manter sempre limpos o canteiro e instalações, com boas condições de higiene;

• Garantir condições de segurança no trabalho;

• Manter os equipamentos sempre em condições de operação;

• Situar os equipamentos de forma a atenderem à obra com eficiência.


Fonte: Alvarenga, Carvalho e Speranza (2019)
INIBIDORES DE PERDAS

FERRAMENTAS
GERENCIAMENTO
• Controle
• Diagnóstico/verificação

SISTEMA PROJETO
CONSTRUTIVO CANTEIRO
• Escolha • Projeto do
• Otimização layout
INIBIDORES DE PERDAS
ferramentas de gerenciamento

Cada item deve ser formulado de forma que a resposta “sim” represente a situação desejada.
Uma avaliação geral do canteiro ou do processo pode ser obtida a partir da proporção entre
o numero de respostas sim com relação ao total de não
INIBIDORES DE PERDAS
ferramentas de gerenciamento
EXEMPLO sistema de fôrmas
SISTEMA DE FÔRMAS
FÔRMAS
(molde)

ESCORAMENTO

PEÇAS ACESSÓRIAS

FORMATO FUNÇÃO APARÊNCIA


SISTEMA DE FÔRMAS
dar forma e sustentação ao concreto FÔRMAS
fresco
(molde)
servir de suporte e posicionamento
da armação, elementos de instalação
e itens embutidos
ESCORAMENTO

servir de estrutura provisória para as


atividades de armação e
PEÇAS ACESSÓRIAS
concretagem
SISTEMA DE FÔRMAS
Década de 60
Sistema Toshio Ueno
• Substituição das peças de madeira serrada por chapas de madeira
compensada na confecção dos painéis de laje, vigas e pilares
• Canteiro de obras
SISTEMA DE FÔRMAS
Década de 60
Sistema Toshio Ueno
• Substituição das peças de madeira serrada por chapas de madeira
compensada na confecção dos painéis de laje, vigas e pilares
• Canteiro de obras

Década de 80
Sistema FORMAPRÉ
• apenas com um jogo de fôrmas (que pode ser confeccionado fora da obra)
SISTEMA DE FÔRMAS
Década de 60
Sistema Toshio Ueno
• Substituição das peças de madeira serrada por chapas de madeira
compensada na confecção dos painéis de laje, vigas e pilares
• Canteiro de obras

Década de 80
Sistema FORMAPRÉ
• apenas com um jogo de fôrmas (que pode ser confeccionado fora da obra)

Sistema GETHAL
• Madeira compensada para painéis e escoramentos metálicos
SISTEMA DE FÔRMAS

Sistema GETHAL
• Madeira compensada para painéis e escoramentos metálicos
SISTEMA DE FÔRMAS

Sistema GETHAL
• Madeira compensada para painéis e escoramentos metálicos
SISTEMA DE FÔRMAS

Molde metálico para vigas

steel deck
SISTEMA DE FÔRMAS

Moldes metálicos para faces de


parede de concreto
SISTEMA DE FÔRMAS

caixas plásticas (molde)

vista inferior da laje


nervurada
MATERIAL
COMPLEMENTAR
Application of the new production
philosophy to construction
KOSKELA, L., 1992

Fôrmas de Madeira para concreto armado


CALIL JÚNIOR, C.
EESC-USP, 2005

CONSTRUÇÃO ENXUTA: definição e aplicações


no canteiro de obras
Alvarenga, M.G.L., Carvalho, R.S., Speranza,
D.H.
Revista de Engenharia e Tecnologia
v.11, nº3, 2019

Técnicas construtivas: caderno de exercícios


Módulo I
BRANQUINHO, M.A., 2023
MATERIAL
COMPLEMENTAR
Application of the new production
philosophy to construction
KOSKELA, L., 1992

Fôrmas de Madeira para concreto armado


CALIL JÚNIOR, C.
EESC-USP, 2005

CONSTRUÇÃO ENXUTA: definição e aplicações


no canteiro de obras
Alvarenga, M.G.L., Carvalho, R.S., Speranza,
D.H.
Revista de Engenharia e Tecnologia
v.11, nº3, 2019

Técnicas construtivas: caderno de exercícios


Módulo I
BRANQUINHO, M.A., 2023

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