Professional Documents
Culture Documents
Lectura Del Corazón
Lectura Del Corazón
EL ARTE DE HACER
VERSOS
93
MANUALES
GERMEN
i?
EL A R T E D E
HACER VERSOS
MANUALES "GERMEN" ^ GRUPO X ^ N Ú M E R O 93
EL ARTE
DE HACER VERSOS
MVLTÁ
PAVCIS
ENCICLOPEDIA L I T E R A R I A
DON RAMÓN DE LA CRUZ, 51
Apartado 9078
M A D R I D
Imprenta S á e z Hermanos.—Madrid.—Martin de los Heros, 61.
CAPITULO PRIMERO
O
ÜÉ es P o e s í a ? S i consultamos sobre esto a l
sentido c o m ú n , hallaremos que la Poesía
se entiende n o sólo como u n arte p a r t i c u l a r , s i -
no c o m o u n a p r o p i e d a d de m u l t i t u d de objetos
y de muchas artes t a m b i é n . A s í se dice v u l g a r -
mente que h a y p o e s í a en l a naturaleza, p o e s í a en
la v i d a , p o e s í a en l a h i s t o r i a , p o e s í a e n las artes
p l á s t i c a s , p o e s í a en todos los ó r d e n e s de l a r e a l i -
dad, y p o r P o e s í a entiende en estos casos el sen-
t i d o v u l g a r la belleza de estos objetos en cuan-
to es expresada y produce u n a agradable i m p r e -
s i ó n en el e s p í r i t u .
E n la l i t e r a t u r a l l a m a e l sentido c o m ú n p o é t i -
cas a todas las composiciones que le parecen be-
llas y que tienen u n lenguaje m u s i c a l y agrada-
ble al o í d o , c o n f u n d i e n d o no pocas veces l a Poe-
s í a c o n el verso.
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
6
E L ARTE D E HACER VERSOS
H
EMOS dicho que u n o de los elementos de la
P o e s í a es l a belleza, y es necesario, por
tanto, que tratemos de f i j a r a q u í su concepto,
p a r t i e n d o p a r a ello de los datos que nos s u m i n i s -
t r a e l sentido c o m ú n .
E s indudable que todos tenemos idea de lo be-
l l o , pues que de bello y belleza hablamos a cada
m o m e n t o . L o es igualmente que no es é s t a una
idea a d q u i r i d a p o r l a e d u c a c i ó n , sino presente e n
l a conciencia, p o r cuanto para decir que hay ob-
jetos bellos necesitamos previamente poseer la
idea de belleza que aplicamos a cada, objeto e n
f o r m a de j u i c i o . Veamos ahora q u é entendemos
p o r belleza en el uso c o m ú n .
S i en ello reparamos, notaremos que en el uso
c o m ú n consideramos la belleza como u n a c u a l i -
d a d real de ciertas cosas, como algo que existe
fuera de nosotros y que se h a l l a en m u l t i t u d de
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
10
E L ARTE DE HACER VERSOS
U
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
12
E L ARTE D E HACER VERSOS
u n a f l o r , de u n paisaje, de u n n i ñ o , etc. E s t e m o -
d o de belleza se da en la N a t u r a l e z a como en la
H u m a n i d a d , y es el que produce la i m p r e s i ó n del
agrado en el contemplador.
P e r o caben modos opuestos de belleza, es de-
cir, modos de belleza en que se p r o d u z c a oposi-
c i ó n y desequilibrio entre los elementos d e l obje-
to bello.
E l f o n d o bello y l a bella f o r m a pueden estar en
oposición y desacuerdo, desequilibrándose, no
e q u i p a r á n d o s e el uno c o n el o t r o . E s t a oposición
n o trasciende a l a f o r m a p r i m e r a e i n t e r n a del
fondo o esencia bella, l o c u a l fuera imposible, s i -
n o a la f o r m a e x t e r i o r sensible, y no puede ser
absoluta, pues en t a l caso l a h a r m o n í a desapare-
c e r í a y e l objeto n o s e r í a bello. D e a q u í que esta
o p o s i c i ó n tenga m á s de aparente que de real y
m á s de s u b j e t i v a que de o b j e t i v a , siendo no pocas
veces p r o d u c t o del contemplador m á s que del ob-
j e t o , como l o prueba el hecho de aparecer t a l
o p o s i c i ó n ante el sujeto de m o d o diferente s e g ú n
los, tiempos en u n objeto m i s m o .
E s t a o p o s i c i ó n tiene dos formas, s e g ú n que en
ella p r e d o m i n e uno u o t r o de los elementos refe-
r i d o s . E l p r e d o m i n i o del f o n d o sobre la f o r m a en-
gendra la belleza sublime, el p r e d o m i n i o de la f o r -
m a sobre el f o n d o engendra l a belleza cómica.
Cuando la esencia del objeto bello n o h a l l a f o r -
m a e x t e r i o r sensible adecuada para su e x p r e s i ó n ,
13
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
14
E L A R T E D E ElACER VERSOS
15
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
L o c ó m i c o es meramente h u m a n o y p r i n c i p a l -
16
E L A R T E DE H A C E R VERSOS
17 2
EL ARTE D E HACER VERSOS
L
AS condiciones de l a belleza, que s o n : u n i d a d
de esencia, v a r i e d a d de partes y d e t e r m i n a -
ciones de esta esencia, h a r m o n í a entre estas par-
tes entre sí y c o n el t o d o y m a n i f e s t a c i ó n de lo
esencial d e l objeto en lo d e t e r m i n a d o sensible, se
d a n e n todos los seres, pero en diverso grado, se-
g ú n el lugar que é s t o s ocupan en el m u n d o . A u n -
que t o d o ser tiene estas fundamentales propieda-
des, no las tienen todos en él m i s m o grado, pues
los seres se asemejan a D i o s s e g ú n grados d i v e r -
sos, s e ñ a l a d o s p o r su p r o p i a i n d i v i d u a l i d a d . H a y ,
p o r esto, tantas esferas de belleza como ó r d e n e s
de seres en el m u n d o .
P e r o n o sólo (hay esto, sino que, aparte de l a be-
lleza o b j e t i v a que se da en la r e a l i d a d , h a y t a m -
b i é n belleza s u b j e t i v a o ideal, que s ó l o tiene r e a l i -
19
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
20
EL ARTE DE HACER VERSOS
n
E L A R T E D E HACER VERSOS
r 22
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
p r e m a de la N a t u r a l e z a es el m o v i m i e n t o de sus
á t o m o s , que d a l u g a r a l a m u l t i t u d de f e n ó m e n o s
que se estudian e n la F í s i c a , y como q u i e r a que
el m o v i m i e n t o es l a v i d a y l a v i d a es la o p o s i c i ó n
y la luaha, la belleza de la t o t a l N a t u r a l e z a es
eminentemeate d r a m á t i c a , y , considerada desde
•el p u n t o de v i s t a de la e x t e n s i ó n y la fuerza, pue-
de c o n s i d e r á r s e l a sublime.
L a belleza e s p i r i t u a l es superior a la belleza na-
t u r a l , p o r q u e el E s p í r i t u es superior a la N a t u r a -
leza, porque i a belleza d e l e s p í r i t u es fruto^ de l a
inteligencia y de la l i b e r t a d . D e a q u í p r o v i e n e su
r i c a v a r i e d a d de determinaciones y aspectos siem-
p r e nuevos, su agitada v i d a y sus sorprendenites
contrastes. L a belleza e s p i r i t u a l p u r a n o existe
realmente, p o r q u e n o h a y e s p í r i t u s p u r o s , pero
puede considerarse a q u í abstractamente.
La belleza e s p i r i t u a l comprende dos grados:
belleza d e l e s p í r i t u a n i m a l y belleza del e s p í r i t u
h u m a n o . L a p r i m e r a es i n f e r i o r a la segunda, en
c u a n t o l a l i b e r t a d del e s p í r i t u a n i m a l es p u r a m e n -
te sensible y su inteligencia también., careciendo,
a d e m á s , de r a z ó n y de conciencia. E s t a belleza
puede ser intelectual o sensible, pero n o m o r a l ,
p o r q u e e l a n i m a l n o tiene m o r a l i d a d .
L a belleza del e s p í r i t u h u m a n o es i n t e l e c t u a l ,
sensible o m o r a l . L a inteligencia es bella c o m o
a c t i v i d a d e n su l i b r e d i r e c c i ó n y en la f o r m a c i ó n
del •oonocimiento, o r a en la esfera sensible de l a
23
EL ARTE D E HACER VERSOS
24
E L ARTE D E HACER VERSOS
25
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
26
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
27
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
28
CAPITULO IV
30
E L ARTE D E HACER VERSOS
lenguaje v u l g a r . R e í l e j o fiel de la i d e a l i d a d p o é -
tica, a s í como é s t a expresa el m u n d o ideal de l a
f a n t a s í a o el m u n d o real idealizado, é l pone al
servicio de esta e x p r e s i ó n e l m u n d o de las i m á -
genes y de los tropos, que expresan lo ideal o lo
real idealizado, nunca l a r e a l i d a d t a l como es m a -
terialmente considerada. E l lenguaje f i g u r a d o es,
pues, el fondo del lenguaje p o é t i c o ; es el lengua-
j e p o é t i c o p o r excelencia. N o es este lenguaje i m -
p r o p i o tampoco de l a D i d á c t i c a , n i menos d e la
O r a t o r i a , pero no es en ellas c a r a c t e r í s t i c o como
en la P o e s í a .
E l lenguaje p o é t i c o es u n lenguaje especial, en
que, a d e m á s de emplearse m u l i t i t u d de adornOiS—
las llamadas i m p r o p i a m e n t e f i g u r a s de d i c c i ó n — ,
se altera la l e y s i n t á x i c a del i d i o m a p o r m e d i o de
l a s liioencias p o é t i c a s y se introducen vocablos
nuevos que constituyen lo que se l l a m a el diccio-
nario poético.
V e a m o s ahora c u á l e s son los modos diferentes
de la palabra p o é t i c a . Sabido y a que s u c o n d i c i ó n
esenoial es e l 'ritmo, i m p o r t a d e t e r m i n a r de q u é
maneras puede constituirse el r i t m o e n la palabra,
l o que nos d a r á base p a r a resolver la c u e s t i ó n que
planteamos. E l r i t m o es, s e g ú n D ' O r t i g u e s , " L a
f o r m a d e l m o v i m i e n t o " . A h o r a bien, el r i t m o o
ley musical de l a palabra exige, desde luego, que
é s t a se sujete a condiciones de n ú m e r o , t i e m p o y
medida, de las que r e s u l t a r á l a h a r m o n í a que se
31
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
32
E L ARTE D E HACER VERSOS
sía, m m e t i e m d o el absurdo de i d e n t i f i c a r u n f o n -
do esencial con una f o r m a accidental. Muchos
pretenden t a m b i é n que la v e r s i f i c a c i ó n es esencial
a l a P o e s í a , y rechazan la prosa e s t é t i c a , hacien-
do abstractas y a r b i t r a r i a s divisiones 'entre g é n e -
ros p o é t i c o s y g é n e r o s prosaicos. D e s p u é s de lo
y a expuesto, es i n ú t i l refutar el p r i m e r aserto.
Respecto a l segundo, s ó l o diremos que l a prosa
e s t é t i c a tiene condiciones r í t m i c a s suficientes pa-
r a ser m e d i o de e x p r e s i ó n d e l f o n d o p o é t i c o , s i -
q u i e r a l a v e r s i f i c a c i ó n le sea p r e f e r i b l e ; que l a
P o e s í a es algo m á s que una m e r a f o r m a del l e n -
guaje, y n o puede, p o r t a n t o , estribar en meras
f o r m a s accidentales; y que, p o r ú l t i m o , aceptar
t a l a f i r m a c i ó n conduce a e x c l u i r de lia Poesía
m u l t i t u d de g é n e r o s y composiciones p o é t i c a s en
su f o n d o y e n su f o r m a , y a i n c u r r i r e n las m á s
deplorables contradicciones.
E x p o n g a m o s a h o r a brevemente las principales
f o r m a s de v e r s i f i c a c i ó n usadas en las diversas l i -
t e r a t u r a s . L a v e r s i f i c a c i ó n h a t e n i d o en ila h i s t o -
r i a d i f erentes f o r m a s , correspondientes al p r e d o -
m i n i o de diferentes elementos del lenguaje que
h a n c o n s t i t u i d o su base. U n o de los elementos que
h a ¡servido p a r a este f i n h a s i d o el acento, que,
p o r ser e s p i r i t u a l y n a t u r a l a l a vez, es adecuado
e n e x t r e m o p a r a t a l o b j e t o . T a m b i é n h a servido
l a c a n t i d a d silábica, esto íes, el m a y o r o m e n o r
33 ' 3
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
t i e m p o que se emplea en p r o n u n c i a r la s í l a b a en
el verso. E n l a cantidad s i l á b i c a descansa p r i n c i -
palmente la v e r s i f i c a c i ó n griega, hecho perfec-
tamente expilicable s i se a d v i e r t e que l a m ú s i c a y
el baile iban estrechamente unidos a l a P o e s í a en
Grecia, y que, p o r tanto. Ha m e d i d a del t i e m p o
h a b í a de tenerse m u y en cuenta en aquel sistema
de v e r s i f i c a c i ó n . L a cantidad sigue d o m i n a n d o en
la métriica l a t i n a , pero no se conserva con tanta
pureza, s o b r e p o n i é n d o s e , e n cambio, el acento,
que v a cobrando cada vez m a y o r importancia,
hasta reemplazar a l a c a n t i d a d en los p r i m e r o s
siglos de la E d a d M e d i a .
E n las l i t e r a t u r a s modernas la ley de l a c a n t i -
d a d h a desaparecido casi p o r completo, aunque
queden de ella algunos vestigios, siendo s u s t i t u i -
da p o r el acento y el n ú m e r o de las s í l a b a s , como
se observa en la v e r s i f i c a c i ó n castellana, por
ejemplo.
U n nuevo elemento r í t m i c o aparece en las m o -
dernas l i t e r a t u r a s , y es la r i m a . L a r i m a , adorno
del verso m á s bien que verdadera c o n d i c i ó n m u -
sical de él, consiste en l a i g u a l d a d o semejanza
de las terminaciones de los versos, es decir, de
cada u n a de las l í n e a s en que se divide la c o m -
posición.
E l n ú m e r o de s í l a b a s , l a c o l o c a c i ó n del acento,
la i g u a l d a d o semejanza de las terminaciones y
a l g ú n resto de l a antigua l e y de la cantidad silá-
34
É L ARTE DE HACER VERSOS
35
CAPITULO V
E
L estudio y c o n o c i m i e n t o de los elementos de
la v e r s i f i c a c i ó n c o n s t i t u y e n l a Ciencia métri-
ca o Rítmica.
Como antes hemos indicado, h a y verso en cas-
t e l l a n o cuando se r e ú n e n : n ú m e r o f i j o de s í l a -
bas, acentos obligados o constituyentes en algunas
de ellas y acentos supernumerarios o auxiliares
e n otras, y pausas de diferentes intensidades. U n
elemento accesorio, p e r o no indispensable, es la
rima. i i
Así, por ejemplo:
37
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
n o es verso, p o r q u e no los r e ú n e .
A q u e l verso, en efecto, t i e n e : once s í l a b a s m é -
t r i c a s ; tres acentos obligados o constituyentes
{son, ció, mué), en las s í l a b a s 4.a, 8.a y 10.a, y
o t r o s u p e r n u m e r a r i o en l a 2.a, y u n a pausa de
bastante d u r a c i ó n , y é n f a s i s :
Pri-sio-nes-son-c?oe/-am-bi-cio-so-mue-re.
E L ARTE D E HACER VERSOS
El-mó-vil-a-CM^oaEíí-ro-pa-í^^w-ca-mi-na.
VioaEu-ge-nioay-pe-naay-án(t-loy-\\3ir\.-tohe-r\.-áo.
U n a especie i n f e r i o r , p o r decirlo a s í , de l a s i -
Si) '
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
n a k f a . es la sinéresis, o sea Ja c o n t r a c c i ó n de v o -
cales de distintas s í l a b a s , p a r a r e d u c i r l a s a u n a
sola. E j e m p l o :
Lo-di-mi-vo-c.es-a-la-n¡n-/a-ií-co,
40
E L A R T E D E HACER VERSOS
p o r q u e aunque en e l p r i m e r o , m e d i d o normailmen-
te, c o n t a r í a m o s doce s í l a b a s , h a y que d i s m i n u i r
una p o r t e r m i n a r en palabra e s d r ú j u l a ; es como
si las dos s í l a b a s finales (mu-la), a los efectos m é -
t r i c o s , se f u n d i e r a n en u n a sola; y en el tercero,
que, teniendo e n cuenta l a sinalefa te el, c o n s t a r í a
s ó l o d e diez, h a y que c o n t a r u n a s í l a b a m á s , p o r
t e r m i n a r en v o z aguda. E l efecto es c o m o si l a
ú l t i m a s í l a b a (són) se prolongase en dos (so-on).
Este mismo, f e n ó m e n o o c u r r e cuando e n v e r -
sos f o r m a d o s p o r dos hemistiquios, o sean otros
dos versos de l a m i t a d de s í l a b a s , ©1 p r i m e r he-
m i s t i q u i o t e r m i n a en v o z e s d r ú j u l a o aguda. E n -
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Eti-cier-ta-ca-te-dral-u-na-cam-pa-naha-bí-a = 13
que-só-lo-se-to-ca-baal-gun-so-lem-ne-di-a = 13
En-cier-ta-ca-te-dral- + i-u-na-cam-pa-naha-bí-a = 14
que-só-lo-se-to-ca-ba-al-gún-so-lem-ne-dí-a — 14
42
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
P e r o el n ú m e r o de s í l a b a s , o sea l a m e d i d a , es
s ó l o u n a de las condiciones del verso. H a y o t r a ,
no menos i m p o r t a n t e , ©1 acento, que es l o q u e d a
c a r á c t e r a i a v e r s i f i c a c i ó n castellana.
E l acento de l a p e n ú l t i m a sílaba—a la cual
equivalen l a ú l t i m a de los agudos y l a a n t e p e n ú l -
t i m a de los e s d r ú j u l o s - — e s absolutamente necesa-
r i o en todos ios versos castellanos; pero, a d e m á s ,
debe haber otros constituyentes, o en s í l a b a fija,
y potestativos, o en s í l a b a s variables.
E n cada d a s e de versos nunca se puede v a r i a r
el l u g a r d e l acento n i su intensidad.
L o s acentos necesarios o constituyentes h a n de
ser m á s fuertes q u e los d e m á s y n o deben i r i n -
mediatamente precedidos, aunque sí pueden i r se-
guidos, de otros.
S i i o s acentos n o t i e n e n suficiente fuerza, l o
que parece verso n o l o es. A s í :
es u n c l á u s u l a t a n f l o j a , q u e n o c o n s t i t u y e verso.
Sí lo sería si d i j e r a :
43
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
donde se m a r c a u n a pausa l a r g u í s i m a d e s p u é s de
la palabra polvo.
N o h a n de c o n f u n d i r s e estas pausas c o n la ce-
sura, especie de corte indicado p o r l a p r o n u n c i a -
c i ó n de ciertas frases, o de s e p a r a c i ó n e n t r e las
dos partes iguales—hemistiquios—de u n verso de
arte m a y o r , y n o p o r l a i n t e n c i ó n o la fuerza de
lo que se dice.
E n castellano existe al f i n a l de cada verso una
pausa necesaria. Cuando se i n t e n t a s u p r i m i r l a , se
r o m p e l a u n i d a d del verso, que es como u n cuer-
po separado e independiente de los d e m á s aun
cuando e s t é u n i d o con ellos. A s í , en los t a n cono-
cido versos de F r a y Jims de L e ó n :
Y mientras miserable-
mente se están los otros abrasando,
él p r i m e r o n o es verso, e n r e a l i d a d , p o r l a falta
de pausa f i n a l o necesaria.
44
E L A R T E DE HACER VERSOS
45
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
U n no rompido sueño,
un día puro, alegre, libre, quiero:
no quiero ver el ceño
vanamente severo
de quien la sangre ensalza o el dinero.
46
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
47
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
o p o r sobra de e l l a s :
P a r a d a r al u n o l a s í l a b a que le falta y q u i t a r
al o t r o la que le sobra, s e r í a preciso p r o n u n c i a r
Ihivías y s u p r i m i r M ú s i , respectivamente. .
No se mostraban favorecedores,
48
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Desbaratada miserablemente.
49 4
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Y mientras miserable-
mente se están los otros abrasando.
50
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Y h a y ripios d e vocablo c o n o c i d í s i m o s , y de
los q u e se debe h u i r a t o d o trance, c o m o enojos
para, aconsonantar con ojos, prolijos con hijos,
cuadre y taladre c o n padre, y , sobre todos ellos,
calma c o n alma.
51
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Espero lo hagas.
A d e m á s , en verso se admite u n h i p é r b a t o n m a -
y o r que el consentido en las composiciones en
prosa.
52
CAPITULO V I
EL VERSO.—SUS CLASES
Verso t r i s í l a b o o de tres s í l a b a s . — D e c i m o s de
él l o m i s m o que del anterior. H a de llevar la s í -
laba segunda acentuada.
53
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
Tal dulce
suspira
la lira
que hirió
en blando
concento
del viento
la voz.
(ESPRONCEDA.)
Veinte presas
hemos hecho
a despecho
del inglés,
y han rendido
sus pendones
cien naciones
a mis pies.
(ESPRONCEDA.)
54
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
55
EL ARTE D E HACER VERSOS
a la guerra van,
a su madre dice
que escucha su mal:
—Dejadme llorar
orillas del mar.
(GÓNGORA.)
56
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
57
EL ARTE DE HACER VERSOS
D e l a segunda:
58
E L ARTE D E HACER VERSOS
Ejemplo:
C o m o se v e p o r el ejemplo a n t e r i o r , c o m b i n a
b i e n c o n el verso de seis s í l a b a s . T a m b i é n p r o d u -
ce b u e n efecto c o n ios de cinco, y n o h a f a l t a d o
q u i e n los u n a a los de ocho, como Piferrer en su
bella Canción de la Primavera:
Ya vuelve la primavera:
suene la gaita, ruede la danza:
tiende sobre la pradera
el verde manto de la esperanza.
59
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
iO
E L A R T E D E EIACER VERSOS
61
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
2. a D o s hemistiquios de seis s í l a b a s .
Ejemplo:
4. a T r e s versos de c u a t r o s í l a b a s , separados
p o r dos cesuras, c o n acentos necesarios en 3.a, 7.a
y ii* i ••A
Ejemplo:
62
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
§3
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
Ejemplo:
Ejemplo:
64
E L A R T E D E HACER VERSOS
Ejemplo:
Ejemplo :
A t e n d i e n d o a la c o l o c a c i ó n de los acentos m á s
que al n ú m e r o de s í l a b a s , se h a n hecho ensayos
de a d a p t a c i ó n a nuestro i d i o m a de los r i t m o s c l á -
sicos latinos. P o r desgracia, n o se h a n generali-
zado estos felices intentos, que h u b i e r a n v e n i d o
a ensanchar el campo de nuestra m é t r i c a .
65 5
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
E j e m p l o de e x á m e t r o s :
66
CAPITULO V I I
E
L poeta suele r e u n i r u n c i e r t o n ú m e r o de v e r -
sos, de la m i s m a o de distintas medidas, en
grupos iguales, que obedecen a las mismas leyes
del r i t m o y la r i m a y que se v a n r e p i t i e n d o a lo
l a r g o de la c o m p o s i c i ó n . Cada uno de estos g r u -
pos de versos se l l a m a u n a estrofa.
E n r e a l i d a d , e l n ú m e r o de estrofas posibles es
i l i m i t a d o . E l poeta, a d e m á s , goza de una absoluta
l i b e r t a d p a r a idear nuevas combinaciones de v e r -
sos, c o n s u j e c i ó n a los dictados de la h a r m o n í a y
e l b u e n gusto p o é t i c o , p a r a los que n o es posible
d i c t a r reglas.
S e r í a i n t e r m i n a b l e el pretender enumerar todas
las clases de estrofas que h a n servido a nuestros
buenos poetas p a r a dar f o r m a a su i n s p i r a c i ó n .
Hemos de limitarnos, por tanto, a examinar
las m á s conocidas, las que h a n sido consagradas
67
E L ARTE D E HACER VERSOS
Ejemplo:
Ejemplo:
68
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo: . 1
¡ Bien venido, Cyrano de Bergerac! No seca
el tiempo el lauro; el viejo Corral de la Pacheca
recibe al generoso embajador del fuerte
Moliere. En copa gala Tirso su vino vierte.
Nosotros exprimimos las uvas de Champaña
para beber por Francia y en un cristal de España.
(RUBÉN DARÍO.)
Tercetos.—a) E l terceto c l á s i c o e s t á f o r m a -
do de versos e n d e c a s í l a b o s que aconsonantan i.0
y 3-0J 7 ^ ;2-0 ,con 'e:l Í-0 y 3-0 d e l terceto siguiente,
c o n t i n u a n d o a s í , con rimas encadenadas, para
t e r m i n a r en u n cuarteto que se f o r m a a ñ a d i e n d o
al ú l t i m o terceto u n verso que r i m a c o n el 2.°
U n ejemplo d e m o s t r a r á m e j o r el mecanismo de
esta clase de estrofas, de o r i g e n italiano, y en
las cuales e s t á escrita la D i v i n a Comedia.
Yo entretanto me iré por las iregiones
fantásticas del libre pensamiento,
y me consolaré , viendo visiones;
porque la falta de ilusión que siento,
el propio desengaño es quien me inspira,
y por él busco en el Parnaso asiento;
por él es metafísica mi lira,
y al cantar la hermosura y los amores,
metafísicamente ama y suspira.
Estos versos sin gracia y sin coloires
son de m i primavera, de la calma
y el amor que pasó, las pobres flores;
y aunque no me han de dar lauro ni palma,
por ellos, caro tío, ni dinero,
antes que se marchiten en el alma,
bajo tu amparo publicarlos quiero.
(JUAN VALERA.)
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
La v i por la carretera:
me eché el sombrero a la cara
para que el sol no me diera.
{Popular.)
E j e m p l o , en o c t o s í l a b o s :
70
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
E j e m p l o de seguidilla con e s t r i b i l l o :
h) Cantar p o p u l a r . F o r m a d o p o r c u a t r o v e r -
sos o c t o s í l a b o s , asonantados o aconsonantados los
pares.
71
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
d) O t r a f o r m a de cuartetos, en cualquier m e -
dida, es aquella en que aconsonantan los versos
i.0 c o n 4.0 y 2.0 c o n 3.0 Cuando esta estrofa se
f o r m a con versos o c t o s í l a b o s , se l l a m a redondilla,
y es m u y frecuente en nuestros c l á s i c o s y r o m á n -
ticos'.
72
E L ARTE DE HACER VERSOS
Ejemplo:
Con e n d e c a s í l a b o s :
E n el serventesio de m á s de once s í l a b a s no
produce m a l efecto l a mezcla de consonancias l l a -
nas e n los versos impares c o n asonancias agudas
en los pares.
f) Cuartetos m o n o r r i m o s . — C u a t r o versos de
cualquier m e d i d a con los mismos consonantes.
F u é la estrofa predilecta de nuestros poetas a n -
teriores al siglo x v . H o y m u y poco usada,
73
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
74
EL ARTE DE HACER VERSOS
75
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejemplo:
b) Q u i n t i l l a s asonantadas. F o r m a de la copla
p o p u l a r llamada m a l a g u e ñ a . A veces llevan un
verso suelto.
Ejemplo:
Ejemplo:
77
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
78
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
79
E L A R T E D E HACER VERSOS
80
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
C o n dos consonancias:
a) AABBAB.
b) AABAAB.
c) AABABA.
d) ABABAB.
e) ABABBA.
/) ABBABA.
g) ABAABA.
81 6
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
h) AABCCB.
i) AABCBC.
j) ABACBC.
k) ABACCB.
I) ABCABC.
m) ABCACB.
n) ABCBAC. '
o) ABCCAB.
p) ABCBCA.
q) ABCCBA,
82
EL ARTE DE HACER VERSOS
d)
L a dicha ausente y el afán consigo,
arde y redobla su imposible instancia,
llevando en sus entrañas su enemigo...
¡Así corro con bárbara constancia,
y siempre encuentro mi ansiedad conmigo,
y el bien ansiado a la mayor distancia!
(LÓPEZ DE AVALA.)
h)
Así, mi pobre corazón herido,
cementerio olvidado y aterido,
baña Abril con un rayo de alegría.
Y entre sus tristes, removidas fosas,
del amor paternal brillan las rosas
y canta el ruiseñor de la poesía.
( M . REINA.)
3)
Antes que de la edad Febo eclipsado
el claro día vuelva en noche oscura,
huya la aurora del mortal nublado;
antes que lo que es hoy rubio tesoro
venza a la blanca nieve su blancura,
goza, goza el calor, la luz, el oro.
(GÓNGORA.)
l)
Mas luego v i romperse el negro velo
deshecho en agua, y a su luz primera
restituirse alegre el claro día,
y de nuevo esplendor ornado el cielo
miré, y dije: ¿Quien sabe si le espera
igual mudanza a la fortuna mía?
(AEQUIJO.)
83
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
m)
Ellas saben amar, y saben ellas
que he contado su mal llorando el mío,
envuelto en los dobleces de tu manto.
¡Tú, con mil ojos, noche, mis querellas
oye y esconde, pues mi amargo llanto
es f ruto inútil que al amor envío!
(F. DE LA TORRE.)
n)
No os engañen las rosas que al Aurora
diréis que, aljofaradas y olorosas,
se le cayeron del purpúreo seno.
¡ Manzanas son de Tántalo, y no rosas,
que después huyen del que incitan ora,
y sólo del Amor queda el veneno!
(GÓNGORA.)
E n t r e nuestros poetas c l á s i c o s f u é r a r í s i m o el
escribir sonetos en versos no e n d e c a s í l a b o s , p u -
d i é n d o s e c i t a r como caso excepcional u n o de Pe-
d r o de Espinosa, en alejandrinos.
Con l a r e n o v a c i ó n novecentista, rotos los a n t i -
guos r í g i d o s preceptos, se p r o d u c e n sonetos de d i -
v e r s i d a d de metros, a d q u i r i e n d o g r a n preponde-
rancia el compuesto en versos de 14 s í l a b a s .
También, desde entonces, se generalizó una
m a y o r l i b e r t a d en la estructura de los cuarte-
tos, a d m i t i é n d o s e los de r i m a s cruzadas (ABAB-
ABAB), l a v a r i e d a d de consonancias entre el
primero y segundo (ABBA-CDDC o ABAB-
C D C D ) , etc.
84
EL ARTE DE HACER VERSOS
85
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
- 86
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
87
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
A s í como l a L i t e r a t u r a se determina y d i v e r -
J~\ sifica i n t e r i o r m e n t e en g é n e r o s diversos que
expresan determinaciones de su esencia, pero que
n o l a fraccionan n i d i v i d e n , p o r ser todos conte-
nidos en su u n i d a d que bajo f o r m a diferente ex-
presan, a s í t a m b i é n la P o e s í a contiene e n su u n i -
d a d v a r i e d a d de determinaciones a que se da el
n o m b r e de g é n e r o s . U n g é n e r o p o é t i c o , como u n
g é n e r o l i t e r a r i o , no es, pues, o t r a cosa que una
d e t e r m i n a c i ó n c u a l i t a t i v a de la esencia p o é t i c a ,
una faz diversa de esta misma esencia; en suma,
una m a n i f e s t a c i ó n de la v a r i e d a d interiormente
contenida en la u n i d a d esencial de la P o e s í a .
La Poesía queda, pues, una e íntegra sobre
89
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
90
EL ARTE DE HACER VERSOS
jetividad—objetividad i n m a n e n t e — u objetividad
— o b j e t i v i d a d trascendente—, si bien en realidad
l o expresado p r o p i a m e n t e soy y o en m í o en m i s
relaciones con l o o t r o , nunca inmediatamente l o
o t r o . Pues b i e n ; esto m i s m o es expresado en Poe-
s í a y da l u g a r a los g é n e r o s p o é t i c o s .
O el poeta expresa la belleza de sí p r o p i o , su
i n t e r i o r belleza, l a belleza subjetiva y a u n l a be-
lleza de los otros hombres e n cuanto i n d i v i d ú e s
h u m a n o s ; o el poeta expresa lo bello o b j e t i v o , l a
belleza del M u n d o o de D i o s . Estas dos diversas
maneras de e x p r e s i ó n c o n s t i t u y e n dos géneros
p o é t i c o s . H a y u n tercero, a d e m á s , que resulta de
la u n i ó n de é s t o s : la belleza o b j e t i v a y s u b j e t i v a
pueden unirse y dar l u g a r a una belleza s u b j e t i -
vo-objetiva, compuesta o dramática, belleza que
se da p r i n c i p a l m e n t e en la v i d a h u m a n a y en las
relaciones de esta v i d a c o n otras—la n a t u r a l , la
d i v i n a , etc.—rdonde l a r e l a c i ó n y o p o s i c i ó n de los
sujetos humanos produce u n a a c c i ó n de c a r á c t e r
o b j e t i v o . E s t a belleza compuesta da l u g a r a u n
g é n e r o compuesto también.
H a l l a m o s , pues, tres g é n e r o s p o é t i c o s : e x p r e -
s i ó n de la bella s u b j e t i v i d a d , o p o e s í a p r e d o m i -
nantemente subjetiva o lírica; e x p r e s i ó n de la be-
l l a o b j e t i v i d a d , o p o e s í a predominantemente ob-
j e t i v a o épica; e x p r e s i ó n de la belleza s u b j e t i v o -
objetiva de la vida, o p o e s í a compuesta o d r a m á -
tica. A estos g é n e r o s que podemos l l a m a r simples
91
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
92
CAPITULO IX
§3
EL ARTE DE HACER VERSOS
94
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
95
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
A p a r t e de esta c o n d i c i ó n e s e n c i a l í s i m a , e x í g e -
se t a m b i é n en t o d a c o m p o s i c i ó n l í r i c a que en ella
d o m i n e el sentimiento sobre t o d a o t r a f a c u l t a d .
N o se dice c o n esto que en l a lírica no tenga su
p r o p i o l u g a r el pensamiento y a u n l a idea m á s
severa; pero l o c i e r t o es que la v i d a d e l senti-
m i e n t o es altamente bella y eminentemente l í r i c a ;
y aun cuando en la c o m p o s i c i ó n se expresen pen-
samientos serios, como quiera que nunca el sen-
t i m i e n t o deja de a c o m p a ñ a r al pensamiento, i m -
p o r t a que, lejos de r e f r e n a r l e como en la ciencia
se exige, se le deje en plena l i b e r t a d y la v e r d a d
se presente m á s corno sentida que c o m o pensada.
N o h a y lírica superior a la l í r i c a del c o r a z ó n .
Con respecto a las condiciones de u n i d a d y va-
96
EL ARTE DE HACER VERSOS
97 7
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
98
EL ARTE DE HACER VERSOS
99
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
100
E L ARTE DE HACER VERSOS
101
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
103
EL ARTE DE HACER VERSOS
103
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
104
E L ARTE DE HACER VERSOS
De la florida falda
que hoy de perlas bordó el alba luciente...
105
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
A la abeja semejante,
para que cause placer,
el epigrama ha de ser
pequeño, dulce y punzante.
106
E L A R T E D E HACER VERSOS
En un cartel ón leí
que tu obrilla baladí
ia vende Navamorcuende;
no has de decir que la vende,
sino que la tiene allí.
(L. F. DE MORATÍN.)
107
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
Ejempílo:
108
EL A R T E D E H A C E R VERSOS
109
CAPITULO X
P
OESÍA épica es la expresión de la belleza ob-
jetiva mediante la palabra rítmica. N o ex-
presa, en efecto, inmediatamente la poesía épica
las ideas, afectos y voliciones del yo, esto es,
nuestros estados psicológico'S, sino que expresa
la realidad objetiva que nos rodea: ideal o sensi-
ble, espiritual o corpórea, natural, humana o d i -
vina. Expresa en ella el artista la esencia y vida
de la Naturaleza, del Espíritu, de la Humanidad
o de Dios, pero nunca directamente la suya pro-
pia. L a personalidad del poeta desaparece ante
el objeto que canta en su obra.
Pero esto no es cierto en absoluto y tomado
a la letra. No es tan pasivo el poeta, ni de tal
modo puede hacer abstracción de sí mismo, que
111
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
112
E L ARTE DE HACER VERSOS
113 8
EL ARTE DE HACER VERSOS
114
EL ARTE DE HACER VERSOS
115
BL ARTE DE HACER VERSOS
116
E L ARTE DE HACER VERSOS
117
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
118
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
119
EL ARTE DE HACER VERSOS
120
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
121
E L A R T E DE EIACER VERSOS
122
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
123
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
124
E L A R T E D E HACER VERSOS
125
CAPITULO X I
A
L hacer la clasificación de los géneros poéti-
cos indicábamos que sobre los dos opuestos
géneros épico y lírico había uno compuesto, que
era el género dramático. Hay, en efecto, algo de
abstracto, hay alguna carencia de realidad en la
expresión pura de lo objetivo y lo subjetivo, que
no se dan aislados en la vida, y esta circunstan-
cia, además de impedir que haya verdadera poe-
sía objetiva o subjetiva, es causa de que aparez-
ca un género compuesto, superior a los anterio-
res, que expresa la belleza compuesta, objetivo-
subjetiva, la belleza de la vida humana en que
íntimamente se unen y componen los anteriores
términos opuestos. Este género compuesto es la
poesía dramática.
127
EL ARTE DE HACER VERSOS
128
E L ARTE DE HACER VERSOS
129 9
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
130
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
131
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
132
E L ARTE D E HACER VERSOS
133
E L ARTE D E HACER VERSOS
134
EL ARTE DE HACER VERSOS
m
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
136
CAPITULO X I I
137
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
138
E L A R T E D E HACER VERSOS
139
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
140
EL A R T E D E H A C E R VERSOS
141
EL ARTE DE HACER VERSOS
142
E L ARTE DE HACER VERSOS
143
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
144
E L ARTE DE HACER VERSOS
145 10
E L ARTE DE HACER VERSOS
146
CAPITULO XIII
147
E L A R T E DE H A C E R VERSOS
148
E L ARTE DE HACER VERSOS
149
EL ARTE DE HACER VERSOS
150
E L ARTE DE HACER VERSOS
151
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
152
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
153
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
154
E L A R T E D E HACER VERSOS
155
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
156
E L ARTE DE HACER VERSOS
157
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
158
EL ARTE D E HACER VERSOS
159
EL ARTE DE HACER VERSOS
160
EL A R T E D E H A C E R VERSOS
m\ n
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
162
E L A R T E D E H A C E R VERSOS
FIN
163 U*
I N D I C E
INDICE
Págs.
1. L o s misterios d e 1 GRUPO II
cielo.
2. L o s misterios de la Ciencias exactas y natu-
atmósfera. rales
3. L a vida de l a T i e -
rra. 11. E l mundo de los n ú -
4. L o s misterios d e 1 meros.
mar. 12. Intuiciones g e o m é -
5. Nuestro planeta. tricas.
6. Nuestra patria. 13. E l mundo f í s i c o .
7. L a otra E s p a ñ a . 14. Química popular.
15. Los misterios de la 42. Oriente.
vida. 43. Grecia y Roma.
16. E l mundo de los 44. L a Edad Media.
animales. 45. L a E d a d Moderna.
17. E l mundo de las 46,. Los tiempos nuevos.
plantas. 47. La civilización es-
18. E l mundo de los pañola.
minerales. 48. E l descubrimiento de
19. Vida de los insectos. América.
20. Contabilidad. 49. Historia de A m é r i c a .
50. Manual de Heráldi-
ca y B l a s ó n .
G R U P O III
F i l o s o f í a , Moral y C i -
vismo GRUPO VII
ENCICLOPEDIA LITEIARIA
Apas-íado 9.©78
MADRID
de S o r i a
61178644
DR 6147
DR
614