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ECONOMIA DO

TRABALHO
Oferta e Demanda no Mercado de
Bens e de Trabalho

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230503124945

MANUEL PIÑON

Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é


Professor, voltado para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e
Controle) da Controladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência)
em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil) em 1998.

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Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

SUMÁRIO
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução à Teoria do Mercado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Noções Sobre Demanda e Oferta no Mercado de Bens e Serviços em Geral . . . . . 8
2.1. Teoria Elementar da Demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2. Teoria Elementar da Oferta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3. Teoria do Equilíbrio de Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Visão Geral da Demanda e Oferta de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.1. Noções Iniciais Sobre a Demanda por Mão de Obra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.2. Noções Iniciais Sobre a Oferta de Mão de Obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.3. Noções Iniciais Sobre o Equilíbrio no Mercado de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . 36
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

OFERTA E DEMANDA NO MERCADO DE BENS E DE


TRABALHO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje é adentrar efetivamente no estudo da microeconomia,
conhecendo melhor como funciona uma economia de mercado típica de um sistema
econômico capitalista, analisando seus componentes (OFERTA e DEMANDA) e conhecendo
conceitos importantes para conhecermos o funcionamento do mercado de trabalho.

Como diria Abraham Lincoln:

A melhor maneira de prever o futuro é cria-lo!

Então vamos fazer nossa parte e criar o nosso futuro!


Acredite!
Acreditar já é meio caminho andado... o resto é ter persistência, disciplina e não desistir.
Seja IMPARÁVEL!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon

1. INTRODUÇÃO À TEORIA DO MERCADO


Um conceito importante é o de “Ceteris Paribus” ou “Coeteris Paribus”! “
Ceteris Paribus” é uma expressão em Latim que significa “tudo o mais constante”.
Assim, quando falarmos em “ceteris paribus” siginifica que todas as outras variáveis
permanecem inalteradas”.

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A condição ceteris paribus é usada na economia para fazer uma análise de mercado da
influência de um fator sobre outro, sem que as demais variáveis sofram alterações.
Em suma, apenas uma variável pode ser alterada de cada vez.

Quando vemos o modo de funcionamento do mercado, vemos de um lado os consumidores


e, do outro, as empresas se inter-relacionam por intermédio do sistema de preços.
Assim, tanto um consumidor quanto uma empresa desenvolvem suas atividades básicas
de consumir e produzir, respectivamente, mas se comunicam graças ao papel exercido pelos
preços dos bens e serviços.
No que diz respeito à formação dos preços de seus produtos/serviços por parte das
empresas, verificamos a existência de alguns modelos, tais como:

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1) modelo em que simplesmente segue-se o mercado, ou seja, a empresa define os


preços de seus produtos ou serviços seguindo os preços dos concorrentes;
2) modelo em que o foco é a maximização dos lucros;
3) modelo em que o foco é maximização da participação no mercado, ou seja, pretende-
se ganhar mercado ainda que isso sacrifique a rentabilidade.
Quando questionamos qual o papel exercido pelos preços no âmbito da microeconomia,
também conhecida como a “teoria dos preços”, a ideia é analisar a formação de preços
no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e
a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos.
Nesse contexto, precisamos destacar que os preços relativos têm papel fundamental
em uma economia capitalista, já que as escolhas dos agentes econômicos são baseadas na
diferença de preços dos bens/serviços, ou seja, são baseadas nos preços relativos entre os
diferentes bens e serviços e não em seus preços absolutos.

A ideia é que em termos microeconômicos são mais relevantes os preços relativos, isto
é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados)
das mercadorias.

EXEMPLO
Suponha que o preço da MANTEIGA caia 20% e o da MARGARINA também seja reduzido em 20%.
A princípio, nada deve acontecer com a demanda pelos dois bens. Supondo também que a
condição “ceteris paribus” seja atendida, ou seja, supondo que as demais variáveis permaneceram
constantes.
Mas, tudo o mais permanecendo constante, se cai apenas o preço da MANTEIGA, permanecendo
inalterado o preço da MARGARINA, deve-se esperar um aumento na quantidade procurada de
MANTEIGA e uma queda na MARGARINA. Assim, embora não tenha havido alteração no preço
absoluto da MARGARINA, seu preço relativo aumentou, quando comparado com o da MANTEIGA.

Amigo (a), você sabe o que significa a palavra “mercado” para a economia?

Antes de conceituarmos o que vem a ser “mercado” e quais são seus componentes,
vamos entender um pouco como chegamos até aqui, como passamos a viver numa economia
de mercado.
O desenvolvimento das Economias de Mercado faz parte de um processo que evoluiu
ao longo da história, na medida que ocorreu a gradativa especialização da atividade
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produtiva. Essa divisão/ especialização do trabalho foi acompanhada pela consolidação


da troca como atividade chave do funcionamento da economia.
Amigo (a), as pessoas/empresas que produzem bens e serviços têm necessidade de
recorrer a outras pessoas/empresas (mercados) para, em troca dos seus excedentes,
obter bens e serviços que necessitam e não produzem.
Com o passar do tempo, quando as trocas se tornam mais complexas em número e
qualidade, a troca direta (o escambo) revelou múltiplas dificuldades. Imaginem: uma pessoa
produz milho e a outra produz roupas... como definir um padrão de troca?
Complicadíssimo!
Neste sentido, o surgimento da moeda como meio de troca aceito e padronizado
veio simplificar significativamente as trocas e a consolidar a especialização, acelerando a
possibilidade de se efetuarem transações na economia e “turbinando” o desenvolvimento
da chamada economia de mercado. Veja a representação a seguir:

Bom, acho que já nos situamos... vivemos numa economia de mercado e já sabemos
como chegamos até aqui. Vamos agora finalmente conceituar “mercado”.
Eu sempre tive comigo um conceito de mercado muito simples: “o local (seja físico
ou virtual) onde oferta e procura se encontram”.
Há autores que o definem assim: o mercado é o ambiente social ou virtual propício às
condições para a troca de bens e serviços. Um conceito bastante usado para mercado é:
o ambiente em que compradores (demanda) e vendedores (oferta) realizam transações.
Desse conceito, podemos identificar os dois elementos fundamentais do mercado:
1- demanda (procura/compradores/consumidores)
2 - oferta (produtores/vendedores)

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2. NOÇÕES SOBRE DEMANDA E OFERTA NO MERCADO DE


BENS E SERVIÇOS EM GERAL

2.1. TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA


A teoria da demanda baseia-se na teoria do valor-utilidade.
Normalmente, temos que a utilidade total tende a aumentar quanto maior a quantidade
consumida do bem ou serviço. Entretanto, a utilidade marginal, aquela satisfação adicional
(na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente, que o
consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade proporcionada por mais
uma unidade do bem, chegando à saturação.

O chamado paradoxo da água e do diamante ilustra o motivo de os preços estarem


relacionados à utilidade marginal, e não à utilidade total de um bem ou serviço.

Por que a água, mais necessária, é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço
tão elevado?

Perceba que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal. Note
que depois do primeiro copo de água, a utilidade do segundo copo vai diminuindo, e assim
progressivamente, enquanto o diamante, por ser raro e escasso, tem grande utilidade
marginal. Assim, podemos dizer que todas as unidades de água têm grande utilidade total,
mas seu preço, na margem, é menor, mas o último e talvez único diamante proporciona
grande satisfação (utilidade) a quem o adquire.
Vamos começar pela conceituação do que é, tecnicamente falando, Demanda.
A Demanda é a quantidade de um determinado bem que os consumidores estão aptos
e dispostos a adquirir, em determinado período, aos diversos preços alternativos.
Em outras palavras, Demanda é a quantidade de bens que os consumidores desejam e
podem adquirir.
Pode-se entender como a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir por um preço definido em um mercado.
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A demanda pode ser interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo,
uma vez que é possível querer e não consumir um bem ou serviço, por diversos motivos.
Assim, podemos dizer que Demanda é o desejo, intenção, vontade de comprar e não
sua realização ou compra propriamente dita.
O comportamento da Demanda obedece à chamada Lei Geral da Demanda! Calma, não
estamos num curso de Direito... é uma, digamos assim, lei “de mercado” à qual a demanda
segue: a quantidade demandada de um determinado bem é inversamente proporcional
ao seu preço, tudo o mais permanecendo constante (o velho “coeteris paribus”).
Existe uma distinção sutil, mas muito importante, entre os termos Demanda e
Quantidade Demandada.

DICA
A demanda é toda a escala ou curva que relaciona os
possíveis preços a determinadas quantidades demandadas
de um bem ou serviço.

Assim, quando falamos que ocorreu um deslocamento da curva, na verdade, a demanda


de um bem é alterada, ou seja, estamos falando de um deslocamento da reta de demanda
para a direita (aumento de demanda) ou para a esquerda (redução da demanda), quando
uma das variáveis “coeteris paribus” (preço do produto substituto ou complementar, renda
ou gosto e preferência do consumidor) sofre alteração. Em outras palavras, estamos falando
da demanda de forma global para aquele produto e o seu deslocamento é explicado pelo
efeito total (efeito renda + efeito substituição).

DICA
O termo quantidade demandada é um ponto específico na
curva que relaciona um preço a uma quantidade demandada
de um bem ou serviço.
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A quantidade demandada sofre alterações ao longo da curva, somente quando é alterado


o preço do produto que está sendo estudado. Note que, nesse caso, estamos avaliando
o efeito isolado de alteração apenas de uma variável, usando-se a hipótese do coeteris
paribus (todas as demais variáveis permanecendo constantes).
Guarde, portanto, que o preço do bem ou serviço analisado e a quantidade demandada
são as chamadas variáveis endógenas (no sentido de internas) da demanda.

Importante ter em mente que alterações nas variáveis endógenas provocam mudanças
ao longo da curva de demanda, ou seja, NÃO DESLOCAM a curva. Por outro lado, mudanças
nas variáveis exógenas, como o preço de bens relacionados, gostos e preferências, renda,
número de consumidores e expectativas, provocam deslocamentos da curva de demanda.

DICA
Variações no preço provocam alterações ao longo da curva
de demanda e variações em fatores exógenos deslocam a
curva de demanda.

Calma!
Mais adiante explicarei melhor.
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Podemos dizer que quando mudam preço e quantidade o consumidor se desloca para
cima (↑P e ↓Qd) e para baixo (↓P e ↑Qd) ao longo da curva de demanda do produto. Estamos
falando da demanda para aquele produto nos seus vários níveis de preços dentro da mesma
curva, sem ser influenciado por fatores externos (variáveis exógenas).
Agora fique ligado em uma situação que é muito explorada como pegadinha nas provas!

DICA
Por enquanto fique com a ideia de que o termo “demanda”
é mais amplo que o termo “quantidade demandada”.

Diferentemente do deslocamento ao longo da curva demandada, quando falamos que


a demanda de um bem é alterada, estamos dizendo que ocorreu um deslocamento da
reta de demanda para a direita (aumento de demanda) ou para a esquerda (redução da
demanda), em virtude de mudança em uma das variáveis exógenas, respeitando a condição
“coeteris paribus”, como quando o preço do produto substituto ou complementar, a renda
ou gosto ou a preferência do consumidor), sofre alteração.
Nesse caso do deslocamento da curva de demanda, guarde, porém, a ideia da condição
“coeteris paribus” em que o preço do bem em estudo permanece constante, já que em
nosso estudo de microeconomia apenas uma variável é alterada de cada vez e vemos o
efeito isolado dessa mudança.

Vamos exemplificar para facilitar o seu entendimento.


Imagine o consumo de cigarros.
Imagine agora que o governo queira desestimular a demanda por cigarro.
Assim, o governo aumenta o imposto incidente sobre o cigarro e também cria uma forte
campanha publicitária de desestímulo.
Note que, ao aumentar o imposto sobre o cigarro, o governo mexe no preço do bem (variável
endógena), provocando um movimento ao longo da curva de demanda.
Por outro lado, ao desestimular via forte propaganda o fumo, o governo atua nos gostos,
hábitos ou preferências dos consumidores (variável exógena), provocando o deslocamento
da curva de demanda.

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Vamos conhecer melhor a curva da demanda e o seu deslocamento mais adiante.


A Teoria da Demanda é relacionada à escolha do consumidor entre diversos bens que
seu orçamento permite adquirir.
Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem; o preço de outros
bens relacionados; a renda do consumidor e seu gosto, hábito ou preferência, suas
expectativas e o número de consumidores.
A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os
compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado.
A Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade
procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes.
Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual
a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de que os
indivíduos, geralmente, estão mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos.
Isso, na verdade, significa que, quanto mais se elevam os preços de um produto qualquer,
menores serão as quantidades desejadas a serem adquiridas e vice-versa (Preço Alto –
Demanda Baixa).
Se o preço sobe (↑P) as quantidades demandadas diminuem (↓Qd)
Mas, por outro lado:
Se o preço cai (↓P) as quantidades demandadas aumentam (↑Qd)
Mas preciso alertá-los que existem outros fatores exógenos que também influenciam
o indivíduo na demanda por um bem que vão além do seu preço:

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• A renda do consumidor;
• O preço dos bens substitutos;
• O preço dos bens complementares;
• Preferências do consumidor;
• As expectativas do consumidor quanto aos preços no futuro.
• O número de consumidores.

Mais adiante vamos comentar os principais fatores exógenos.


Por enquanto vamos ficar com a ideia de que a demanda ou procura é a quantidade de
um determinado bem ou serviço, que um consumidor eventual está disposto a adquirir,
por determinado preço e em determinado período de tempo, “coeteris paribus”.
Também já sabemos que as quantidades procuradas de determinado bem variam na
razão inversa da variação de seus respectivos preços, se mantidas as demais variáveis
constantes. Quanto maior o preço, menor será a quantidade demandada e quanto menor
o preço, maior será a quantidade demandada, por cada indivíduo.

DICA
A curva de demanda demonstra a relação inversa entre
preço e quantidade demanda.

EXEMPLO
Digamos que você tenha uma sorveteria e que compre frutas para fazer os sorvetes. O sorvete
de uva é um dos preferidos dos seus clientes, mas também é o que tem o maior custo de
preparo. Assim, você programa suas compras das frutas em função do preço do quilo da uva.
A tabela a seguir demonstra as quantidades demandadas de uva pela sua sorveteria em
função do seu preço:
Situação Preço do Kg em R$ Quantidades Demandadas
A 10,00 10
B 8,00 20
C 6,00 30
D 4,00 50

Essa relação entre preço e quantidade é expressa por meio da chamada função demanda,
expressa a seguir:
Dx = f (Px)
Sendo:
Dx = quantidade demandada do bem x
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f = função
Px = preço do bem x
A expressão significa que a quantidade demandada, Dx, é uma função f do preço Px,
isto é, depende do preço P de x.
Seguindo essa linha de raciocínio, essa é a expressão numérica da famosa a curva de
demanda, que demonstra graficamente a relação (inversa) existente entre o preço de um
bem e sua quantidade demandada, por parte de um indivíduo, durante um período de
tempo determinado, “ceteris paribus”.

A curva decrescente de demanda mostra que quanto maior o preço de um bem, menor
a quantidade demandada, desse bem, “coeteris paribus”.
De maneira semelhante, quanto mais baixo o preço do bem, maior a quantidade
demandada.

A curva de demanda é negativamente inclinada devido a relação inversa entre preço e


quantidade demanda, que resultam em dois efeitos: efeito substituição e efeito renda.

Normalmente quando temos uma alteração no preço de um bem ou serviço existem


dois efeitos relacionados: efeito-renda e efeito substituição.
Efeito-renda: é uma mudança no consumo que tem origem na mudança da renda real
do consumidor.
Quando aumenta o preço de um bem que você consome, sua renda real é reduzida
porque você não consegue mais ter o mesmo nível de consumo.
Por essa lógica, quando cai o preço de um bem que você consome, sua renda real aumenta.
Assim, o consumidor aproveita o aumento do seu poder aquisitivo real, já que pode comprar
a mesma quantidade do bem por um valor menor, obtendo assim um excedente de renda
para compras adicionais.
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Efeito-substituição: é uma mudança no consumo que tem origem na mudança de


preços relativos dos bens.
Quando sobe o preço de um bem que você consome, esse bem se torna mais caro
comparado a outros bens, induzindo você a consumir menos do bem que se tornou mais
caro e mais dos outros bens.

Vamos exemplificar.
Imagine que você compre todo mês 2 quilos de manteiga por R$ 12,00 o quilo.
Imagine agora que o preço da Manteiga suba para R$ 20,00 o quilo.
Ora, nesse caso, você pensa, acho que vou comprar 1 quilo de manteiga por R$ 20,00 e um
quilo de Margarina por R$ 4,00 o quilo.
Note que você reduziu a quantidade demandada de manteiga, substituindo-a por margarina.

2.2. TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA


Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação
da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto eles estão
dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços
altos. Se os preços elevados, por um lado, desestimulam os consumidores, por outro
estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto, quanto maior o preço
maior a quantidade ofertada.
Assim, a quantidade ofertada sofre alterações somente quando é alterado o preço do
produto que está sendo estudado. Note que, nesse caso, estamos avaliando o efeito isolado
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de alteração apenas de uma variável, usando-se a hipótese do coeteris paribus (todas as


demais variáveis permanecendo constantes).
Guarde, portanto, que o preço do bem ou serviço analisado e a quantidade ofertada
são as chamadas variáveis endógenas (no sentido de internas) da oferta.
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores
desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
Amigo(a), para melhor contextualizar o estudo da oferta, suponha que eu e você temos
uma fazenda que plante uvas.
Beleza?
Digamos que tenhamos negociado uma parte da nossa produção de uvas da safra desse
ano com a vinícola da cidade e que estamos pensando em vender a produção excedente
no mercado local.
Vamos ver como ficaria a relação de oferta de uvas em função do preço de mercado local:
Nossa fazenda de uvas:
Situação Preço do Kg em R$ Quantidades ofertadas (Ton)
A 10,00 300
B 8,00 250
C 6,00 200
D 4,00 120

Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam na medida


em que os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade.
Em resumo: quanto maior o preço de um bem, maior a quantidade ofertada, ceteris
paribus. Dessa forma, quanto menor o preço, menor a quantidade ofertada.
Mas aqui também preciso alertá-los que a oferta de um bem não depende somente
do preço do bem, que é uma variável endógena, sendo, na verdade, influenciada por um
conjunto de variáveis exógenas:
• custo dos insumos e matérias primas;
• custo da mão de obra;
• tecnologia disponível;
• Número de produtores e de produtos concorrentes;
• expectativa do produtor sobre os preços futuros.
De qualquer forma, existe uma relação direta entre as quantidades ofertadas e os
preços expressa pela chamada função oferta:
A função oferta: Ox = f (Px)
Sendo:
Qx = quantidade ofertada do bem x
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f = função
Px = preço do bem X
A empresa/produtor normalmente faz simulações em relação à Receita Total – RT que
pode obter em função dos preços e quantidades que pode atingir.

Assim, normalmente deseja maximizar a RT que é representada pela seguinte fórmula:


RT = P x Q
Receita total = preço multiplicado pela quantidade
A curva de oferta pode ser graficamente apresentada da seguinte forma:

A curva de oferta mostra como a quantidade oferecida aumenta junto com o preço,
refletindo o comportamento dos produtores. Aqui a relação é direta.
Resulta do princípio que afirma que os preços mais altos constituem um estímulo ao
incremento das quantidades que os produtores estarão dispostos a oferecer no mercado.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

Podemos ver no gráfico acima que o deslocamento da curva de oferta pode ocorrer
para a direita ou para a esquerda.
Se o preço sobe, a oferta é aumentada e a curva se desloca para direita. Contrariamente,
se o preço diminui, a oferta também diminui e a curva se desloca para a esquerda.

DICA
Em relação à Oferta guarde principalmente o seguinte:
1 - Oferta é a quantidade de bens que os produtores desejam
ofertar para cada nível de preço;
2 - A curva de oferta demonstra a relação direta entre
preço e quantidade ofertada;
3 - Variações no preço provocam alterações ao longo da
curva de oferta;
4 - Variações em fatores exógenos deslocam a curva de
oferta;
5 - A função de oferta é uma equação que demonstra como
a oferta varia em decorrência de valores assumidos pelas
variáveis que a afetam.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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2.3. TEORIA DO EQUILÍBRIO DE MERCADO

O equilíbrio da oferta e da procura num mercado em que exista concorrência é


atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura.

001. (CESPE/ANEEL/ESPECIALISTA/2010) Com relação aos conceitos e às aplicações do


equilíbrio parcial e geral e às estruturas de mercado e suas falhas, julgue o item subsequente.
O mercado de um bem é considerado em equilíbrio quando a quantidade que os consumidores
estiverem dispostos a adquirir a determinado preço coincidir com a quantidade que os
produtores estiverem dispostos a vender a esse mesmo preço. O preço de equilíbrio será
aquele em que a oferta e a demanda são iguais.

Guarde essa assertiva como um conceito básico em economia: o mercado estará equilibrado
quando a quantidade demandada coincidir com a quantidade ofertada e o preço de equilíbrio
é aquele que gerar essa igualdade.
Em suma, se os preços fossem menores ou maiores gerariam, respectivamente, escassez
ou excesso de bens.
Certo.

O preço de equilíbrio é aquele com o a quantidade procurada é precisamente igual à


quantidade oferecida.

O chamado Equilíbrio de Mercado ocorre quando a quantidade demandada de um bem


é igual à quantidade ofertada. Nesse caso não existe pressão para mudança de preço.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Entretanto, podem ocorrer situações em que essa pressão exista:


• Excesso de demanda: quando o preço do bem estiver abaixo do preço de equilíbrio,
ou seja, os consumidores estão dispostos a consumir mais do que é ofertado pelas
empresas. Essa situação fará o preço subir.

• Excesso de oferta: quando o preço do bem estiver acima do preço de equilíbrio,


ou seja, a quantidade ofertada do bem é maior do que os consumidores desejam
consumir desse bem.
Vamos agora entender como é encontrado o preço de equilíbrio.
A análise das curvas de demanda e oferta isoladamente, não é suficiente para
determinar até onde podem chegar os preços.
Por outro lado, quando analisamos consumidores e produtores com suas respectivas
curvas de demanda e oferta em um mercado, pode-se analisar a interação entre eles.
Assim, deve-se analisar conjuntamente as duas curvas procurando para cada preço a
compatibilidade entre quantidade ofertada e demandada.
Então, só no ponto de intersecção das curvas de demanda e oferta é que coincidem
os planos dos demandantes e ofertantes e somente a um único preço. Este é o chamado
preço de equilíbrio, que corresponde à quantidade demandada e ofertada denominada
quantidade de equilíbrio.

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A alteração do equilíbrio ocorre quando há um deslocamento da curva de demanda ou


de oferta.

002. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p,
em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria
ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o
item a seguir.
Se p = 10, então haverá excesso de demanda.

Vamos substituir o preço nas equações de oferta e demanda:


O = 40 + 3Pp = 40 + 3x10 = 70
D = 80 – 2P = 80 – 2X10 = 60

E qual a interpretação correta?

Ao preço de 10 teremos excesso de oferta em relação à demanda de 10 unidades, e não


o contrário.
Errado.

003. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p,
em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria
ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o
item a seguir.
A quantidade de mercadoria de equilíbrio é igual a 60 unidades.

Basta igualar equações de oferta e demanda e descobrir o preço e quantidade de equilíbrio.


40 + 3p = 80 – 2p
5p = 40
P equilíbrio = 8
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Agora é só substitui o preço em qualquer uma das equações e calcular a quantidade.


Q equilíbrio = 80 - 2P
Q equilíbrio = 80 – 2 X 8
Q equilíbrio = 80 – 16
Q equilíbrio = 64
Errado.

004. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em
que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e
p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir.
Ao preço de 10 unidades monetárias, haverá tendência de queda dos preços e gradual
aumento da quantidade demandada.

Vamos substituir o preço de 10 nas equações de oferta e demanda:


Oferta = 40 + 3p = 40 + 3x10 = 40 + 30 = 70
Demanda = 80 – 2p = 80 – 20 = 60
Agora precisamos interpretar o que encontramos.
Com o preço de 10, tivemos um excesso de oferta (70) em relação à demanda (60).

E o que ocorre quando há excesso de oferta?

O preço está alto e deve cair até que oferta e demanda se reequilibrem.
Certo.

005. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2015) Considerando que as equações de demanda e oferta de


um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade
de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades
monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir.
O preço de equilíbrio é igual a 8.

Basta igualar equações de oferta e demanda e descobrir o preço de equilíbrio do mercado.


40 + 3P = 80 – 2P
5P = 40
P=8
Certo.

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Como vivemos em um regime capitalista misto, em que o Estado também exerce influência
na economia, o governo acaba intervindo também no equilíbrio de mercado.
Podemos citar a sua influência na formação de preços de mercado, a nível microeconômico,
quando, por exemplo, cobra tributos e subsídios, define a forma de reajuste do salário-
mínimo, estabelece preços mínimos para produtos agrícolas ou ainda aplica tabelamentos
ou congelamento de preços e salários (como na época dos planos de combate à inflação
anteriores ao Plano Real).
A título elucidativo vamos analisar agora a sua interferência via tributação.
Vamos primeiro ter em mente que, na verdade, de fato, quem recolhe a totalidade dos
tributos incidentes em suas operações é a empresa, ou seja, cabe a ela embutir seus valores
nos preços, apurar o quanto deve e efetuar o recolhimento aos cofres públicos.
Entretanto, ao efetuar o recolhimento aos cofres públicos não significa que é ela
quem efetivamente paga, ou melhor, não é ela, necessariamente, quem suporta o ônus
do tributo, já que pelos menos parte dos tributos são repassados aos consumidos já que
foram embutidos nos preços.
Nessa pegada, para sabermos sobre quem (produtor ou consumidor) recai efetivamente
o ônus da interferência do governo no equilíbrio do mercado via tributação, é necessário
que sejam avaliados alguns fatores como a estrutura do mercado analisado.
Vale destacar que a chamada “política de preços mínimos na agricultura” onde o governo,
antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto.
Como o próprio nome sugere, serve para garantir os ao produtor agrícola certa proteção
às flutuações de preços no mercado, minimizando seus prejuízos numa eventual queda
acentuada de preços.
Saiba ainda que, quando tínhamos tabelamento de preços na economia brasileira,
a intervenção do governo no sistema de preços de mercado visava, basicamente, coibir
abusos por parte dos vendedores, controlar preços de bens de primeira necessidade ou
tentar mitigar o processo inflacionário.

006. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
Se x + y = 4, o preço de equilíbrio será igual a 2.
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Vamos fazer contas.


Sabemos que, em equilíbrio a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada:
Qs=Qd
Substituindo:
−y+P=x–P
2P=x+y2
Se x + y = 4, temos que:
2P=4
P=2
Certo.

3. VISÃO GERAL DA DEMANDA E OFERTA DE TRABALHO


Como que já possuímos as noções básicas da demanda e oferta no mercado de bens e
serviços em geral, podemos falar a respeito de um mercado específico, o mercado de mão
de obra, ou como também é conhecido: o mercado de trabalho.
O mercado de mão de obra funciona de maneira bastante semelhante ao mercado
de bens, isto porque a mão de obra é um bem. E, em sendo um bem, ela tem preço, tem
compradores e tem vendedores. Os compradores e vendedores, em conjunto, formam
o mercado da mão de obra ou mercado de trabalho.
O preço do bem mão de obra é o salário, os compradores da mão de obra são as
empresas e os vendedores são os trabalhadores.
Em suma, quem demanda mão de obra são as firmas e quem oferta a mão de obra
são os trabalhadores.
É importante ter em mente que a curva de demanda de mão de obra, assim como a
curva de demanda de bens, possui inclinação para baixo ou decrescente, ou seja, quanto
maiores forem as taxas salariais pagas aos trabalhadores, menos trabalhadores as
empresas irão demandar.
Seguindo essa linha de raciocínio, similarmente ao mercado de bens, a curva de oferta de
mão de obra possui inclinação para cima ou ascendente. Isto é, quanto maiores forem as
taxas salariais pagas aos trabalhadores, mais trabalhadores irão ofertar sua mão de obra.
Por sua vez, a taxa salarial e o nível de emprego (nível de emprego = quantidade
de trabalhadores) de equilíbrio são atingidos quando as duas curvas se encontram, ou
seja, quando a demanda iguala a oferta e vice-versa.

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A forma com que as curvas de demanda e oferta de mão de obra se deslocam também
segue a mesma regra da demanda e oferta de bens, com a diferença de que, ao invés
de preço e quantidade de bens transacionada, temos desta vez salário e quantidade
de trabalhadores (nível de emprego).

DICA
Preste atenção ao fato de que, se houver alteração no salário,
o deslocamento será ao longo das curvas. Se a alteração não
disser respeito ao salário, as curvas serão deslocadas como
um todo, para a direita, se indicar aumento de emprego, ou
para a esquerda, se indicar redução de emprego.

Em verdade, isso acontece porque, como uma curva de demanda ou oferta de mão de obra
mostra, graficamente, a mão de obra demandada/ofertada é função dos salários (o salário
está em um dos eixos e o número de trabalhadores demandados/ofertados está no outro).

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Quando há mudanças salariais e outras forças mantêm-se constantes, move-se ao longo


da curva, na curva.

Quando uma outra força diferente do salário muda, toda a curva de demanda/oferta deve
se deslocar, pois, ao contrário dos salários, esta força não aparece diretamente no gráfico.

3.1. NOÇÕES INICIAIS SOBRE A DEMANDA POR MÃO DE OBRA


Vamos agora adentrar um pouco mais no estudo da demanda por mão de obra.

Como já vimos antes, quem demanda mão de obra são as empresas, de tal maneira que
estudar a demanda por mão de obra requer conhecer um pouco da teoria de produção, ou
como as firmas produzem.
Para produzir os bens e serviços de que a sociedade dispõe para o seu consumo, as firmas
utilizam vários recursos ou insumos. Elas utilizam matéria-prima, mão de obra, máquinas,
ferramentas, tecnologia etc. O conjunto destes recursos que as empresas utilizam na
produção é chamado de fatores de produção.
Dentro do nosso estudo de Economia do Trabalho, trabalharemos com apenas três
destes fatores de produção:
• Capital;
• Mão de obra; e
• Tecnologia.

Faremos menção aos fatores de produção ao longo do curso, principalmente os fatores de


produção mão de obra e capital.

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Chamo também a sua atenção que o Capital quer dizer, além de dinheiro, o conjunto
de bens de que as empresas dispõem para produzir.
Assim, o estoque de capital de uma fábrica de automóveis será o conjunto das instalações,
máquinas, ferramentas, computadores, material de escritório, enfim, tudo o que é utilizado
na produção.
Quanto mais estoque de capital (ou bens de capital) tiver a economia, maior será a sua
produção. É representado pela letra (K).
A mão de obra é o próprio trabalho.
E a Tecnologia significa o estudo da técnica e é a forma como a sociedade vai utilizar os
recursos existentes (capital e mão-de-obra) na produção de bens e serviços. Dependendo
da tecnologia empregada na produção, sociedades com pouca mão de obra e capital podem,
de fato, ser mais produtivas e gerar mais bem-estar à sua população que outras com mais
mão de obra e capital disponíveis.
Assim, podemos chegar à conclusão de que a produção total e a forma com que as
empresas combinam capital e mão de obra, dada uma tecnologia constante, dependem
de dois fatores:
• do preço da mão de obra;
• do preço do capital.
É importante ressaltar que, além dos preços da mão de obra e capital, a produção das
empresas depende também da demanda de produtos.
Isso tem lógica, já que elas não contratam mão de obra por serem caridosas, mas por
necessidade de produzir e vender ainda mais.
Nessa linha de raciocínio, a produção das empresas e, por tabela, a demanda de mão
de obra vão depender destas três variáveis (mais uma vez supondo uma tecnologia
dada constante):
• preço da mão de obra (salário);
• preço do capital;
• demanda de produtos.
Amigo (a), vamos ver agora separadamente como estes três itens (preço do capital,
preço da mão de obra e demanda de produtos) influenciam na demanda de mão de obra.

Está cansado?

Calma! Vamos fazer um pouco mais de força para continuar!

Combinado?

Começaremos pelo preço da mão de obra: o salário.


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• Preço da Mão-De-Obra (Salários)


Já sabemos que a curva de demanda de mão de obra é negativamente inclinada, ou
seja, maiores taxas salariais implicam menores níveis de trabalhadores demandados.

Mas, e aí? Por qual razão isso ocorre?

Embora a resposta seja uma dedução lógica, devemos estudar os dois efeitos
responsáveis por essa relação inversa entre as taxas salariais e a quantidade de trabalhadores
demandados.
Esses tais dois efeitos, que estudamos separadamente, são chamados de efeito
escala e efeito substituição.
Imagine qual é a relação existente entre os custos da firma e os salários.
A relação é bastante clara: aumentos de salário provocam aumento de custos. Esses
custos, ou grande parte deles, são repassados aos consumidores na forma de preços
mais elevados.
Como já vimos no estudo da demanda de bens, preços mais elevados provocam menores
quantidades demandadas. Dessa maneira, menores quantidades demandadas irão obrigar
as firmas a diminuir sua produção. E com níveis de produção mais baixos, naturalmente,
teremos menor quantidade demandada de trabalhadores, ou seja, níveis de emprego
mais baixos.

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Essa redução no emprego provocado por uma redução na produção é chamada de efeito
escala ou efeito de produção. Assim, o aumento de salários provoca redução na produção
que, via efeito escala, diminui o nível de emprego.

Por outro lado, podemos ter também um efeito escala no sentido de aumento da
produção e, por conseguinte, dos níveis de emprego.

Interessante ressaltar que o efeito escala é a alteração do nível de emprego provocado por
uma alteração na produção. O efeito escala NÃO é a alteração de salários.

DICA
A alteração de salários provoca apenas alteração na
produção, e é ela que vai provocar o efeito escala.

Vou fazer mais uma pergunta: o que acontece, baseado no efeito escala, com os níveis
de emprego, caso os salários sejam reduzidos?

Se você respondeu que as reduções de salários provocam redução de custos que, em


parte, são repassados aos consumidores na forma de preços mais baixos, você acertou!
Os preços reduzidos dos produtos e serviços ocasionarão maior de demanda de bens.
E a maior demanda de bens implicará maior produção por parte das empresas, o que
fará com que mais trabalhadores sejam contratados. Desse modo, em caso de redução
de salários, o efeito escala nos diz que haverá aumento de emprego.
Amigo(a), tenho que dizer agora que outra consequência de um aumento ou redução dos
salários diz respeito ao uso do outro fator de produção disponível para produzir: o capital.

Caso os salários aumentem, as empresas terão incentivos em adotar uma tecnologia de


produção que dependa mais do capital e menos da mão de obra. É a famosa e temida
automatização ou robotização do trabalho!

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A ideia é a seguinte: as empresas têm disponível a mão de obra e o capital para produzir.
Se um deles se tornar mais caro em relação ao outro, as firmas procurarão alterar o modo
de produção, de modo que seja utilizado o fator de produção mais barato.
Raciocinando assim, se os salários aumentarem, o nível de emprego cairá, uma vez que
as empresas tenderão a substituir mão de obra por capital (máquinas). Esse é o famoso
efeito substituição. Em outras palavras, as empresas teriam incentivos a adotar um modo
de produção de “capital intensivo” (maior uso do capital).
Por outro lado, se os salários diminuírem e o fator de produção mão de obra ficar mais
barato que o fator de produção capital, o nível de emprego tende a aumentar, em virtude
de que as firmas procurarão substituir o capital, que está mais caro, pela mão-de-obra,
que está mais barata. Neste caso, o efeito substituição aumentará o nível de emprego.

Caro(a) aluno(a), chegou a alguma conclusão sobre a relação existente entre preço da
mão de obra (salários) e demanda de mão de obra?

A conclusão, portanto, existente entre a relação preço da mão de obra (salários)


e demanda de mão de obra é que, seja pelo efeito escala ou pelo efeito substituição,
aumentos de salários provocarão menor demanda de mão de obra e, consequentemente,
menores níveis de emprego. Por outro lado, reduções de salário provocarão o efeito
inverso: aumento de emprego.

007. (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria microeconômica estuda o processo de


decisão dos agentes econômicos, incluindo-se, aí, consumidores e produtores. A esse
respeito, julgue o item a seguir.
O crescimento simultâneo da automação, dos salários e do emprego, em uma determinada
indústria, colide com a existência de uma curva de demanda de trabalho negativamente
inclinada.

Com o aumento de salários, teremos redução na demanda por trabalho. Assim, não há
colisão. Realmente a curva de demanda por trabalho negativamente inclinada, já que
maiores salários implicam em menor demanda por trabalho.
Errado.

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Vamos agora ver o efeito das alterações no “preço” do capital (K)!


Tenho uma boa notícia para vocês: o raciocínio da influência do preço do capital na
demanda de mão de obra (nível de emprego) é a mesma usada na análise do preço da
mão de obra (salário).
Aí você me pergunta:

Mas como, professor?

A forma de raciocinar é que a influência sobre o nível de emprego deve se negativa caso
o preço do capital se reduza, de modo que fique mais barato usar o capital do que usar mão
de obra, pois “compensa mais para o empresário usar máquinas do que pessoas”.
Mas vamos destrinchar mais esse pensamento.
Vamos analisar essa queda de preço do capital baseada nos efeitos escala e substituição,
começando pelo efeito escala.
Para isso, necessitamos saber o reflexo da queda do preço do capital sobre a produção.
Colega, quando os preços do capital diminuem, os custos de produção seguem o mesmo
caminho e tendem a declinar. A queda de custos é repassada aos preços dos produtos, que
ficam mais baratos. Produtos mais baratos implicam maior demanda e produção por parte
das empresas.
Esse aumento de produção tende a elevar o nível de emprego desejado. Assim, o efeito
escala, após uma queda nos preços de capital, tende a aumentar a demanda de mão de obra
a cada nível de salário, empurrando toda a curva de demanda de mão de obra para a direita.

É importante prestar atenção ao fato de que, como a alteração foi no preço do capital
e não nos salários, haverá o deslocamento de toda a curva de demanda de mão de obra,
e não ao longo da curva, como ocorre quando alteramos os salários.

Vamos ver agora o efeito substituição analisando o caso de uma eventual queda dos
preços do capital.
Pela lógica de raciocínio desenvolvida até aqui, após uma queda dos preços do capital,
as empresas têm incentivos em substituir mão de obra por capital, já que este se tornou
mais barato em relação àquela.
Assim, o efeito substituição, relativo a uma queda no preço do capital, faz com que o
nível de emprego decline a cada nível salarial, deslocando a curva de demanda de mão
de obra para a esquerda.
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Olhe que interessante: uma queda nos preços do capital, então, gera dois efeitos opostos
sobre a demanda de mão de obra. O efeito escala tende a aumentar a demanda de mão
de obra, já o efeito substituição tende a declinar a demanda de mão de obra.

E agora, professor?

Tenho que dizer que o efeito resultante é imprevisível e não é possível sabermos através
simplesmente do uso da teoria econômica. A economia, como já lhe disse, não é uma ciência
exata, mas não se desespere...

DICA
Tenha como conclusão, acerca do efeito da queda dos preços
do capital sobre a demanda de mão de obra, que não é
possível determinar o efeito resultante sobre o nível de
emprego. Isto porque os efeitos “escala” e “substituição”
atuam em sentidos opostos, sendo que um “empurra” a
curva de demanda para a direita e o outro a “empurra”
para a esquerda, respectivamente.

Pronto! Basta guardar essa ideia!


Para fechar o estudo dos três fatores que afetam a demanda de mão de obra, veremos
agora a demanda de produtos.
Antes de mais nada, é importante ter sempre em mente que a demanda de mão-de-
obra é uma demanda derivada. Em outras palavras, a decisão da empresa de contratar
trabalhadores deriva, antes de tudo, de sua decisão de produzir ou ofertar um produto no
mercado de bens.

Guarde sempre essa ideia de que a demanda de mão de obra é uma demanda derivada
da demanda de bens e serviços.

Nessa linha de raciocínio, uma fábrica de brinquedos contratará mais trabalhadores


somente se ela desejar ofertar mais brinquedos para a venda. Caso as vendas de brinquedos ao
público sofram uma redução, a fábrica, consequentemente, demandará menos trabalhadores.

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Assim, o raciocínio é bastante simples: a maior demanda de determinado produto


provocará um aumento de produção por parte das empresas. Este aumento de produção
provocará maior demanda de mão de obra no setor deste produto. É o nosso velho conhecido:
o efeito escala.
Importante dizer que enquanto os preços relativos do capital e da mão-de-obra
permanecerem inalterados, não há que se falar sobre efeito substituição.

3.2. NOÇÕES INICIAIS SOBRE A OFERTA DE MÃO DE OBRA

A curva de oferta de mão de obra possui a mesma inclinação da curva de oferta de um


bem, ou seja, ela é positivamente inclinada. Dessa maneira, em um determinado mercado,
quanto maiores forem as taxas salariais pagas, maior será a oferta de mão de obra.

Bem intuitivo, não é?

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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008. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da relação existente entre o comportamento do


mercado de trabalho e o nível de atividade e da relação existente entre salários, inflação e
desemprego, julgue o item a seguir.
A curva de oferta de mão de obra é descendente por causa do produto marginal decrescente.

A curva de oferta de trabalho é ascendente, pois os trabalhadores ofertam mais trabalho à


medida que os salários reais aumentam, e não descendente como sugere o item em julgamento.
Errado.

Bom, a oferta de mão de obra irá depender, basicamente, pelo menos agora nesse
ponto da aula, destes fatores:
• salários pagos;
• salários de outras profissões;
• outros fatores (risco da profissão, estabilidade, possibilidade de promoções e
remoções etc.).
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Guarde logo a ideia de que mudanças nos salários pagos provocam mudanças ao longo
da curva de oferta, enquanto mudanças nos salários de outras profissões e outros
fatores provocam o deslocamento de toda a curva de oferta.

Por exemplo, vamos imaginar o mercado de médicos.


O que acontecerá com a oferta de trabalhadores neste mercado, caso o salário pago aos
médicos aumente?
Haverá maior oferta de médicos ao mercado, de forma que nos deslocaremos ao longo da
curva de oferta, caminhando para a direita e para cima, na curva, sobre a curva.
Por outro lado, o que acontecerá com a oferta de médicos, caso o salário dos Dentistas
aumente para níveis superiores ao salário dos médicos?
Haverá menor oferta de médicos no mercado, pois uma grande quantidade de pessoas
preferirá ser dentista à ser médico. Assim, temos que a curva de oferta de mão de obra de
médicos será deslocada para a esquerda.

Além desses fatores, outro fator influente é a maximização da utilidade do trabalhador.


Vamos ver logo uma questão que trata desse tema:

009. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando a curva de oferta neoclássica de trabalho derivada


da escolha individual entre renda e lazer, podemos afirmar que
a) quando a taxa de salário aumenta, o efeito substituição induz a uma quantidade menor
de trabalho.
b) a curva de oferta de trabalho é sempre positivamente inclinada, mudando apenas a
declividade de acordo com o efeito substituição.
c) a curva de oferta de trabalho é derivada do efeito substituição entre renda e lazer, ao
passo que o efeito renda provoca apenas deslocamentos desta curva.
d) o caso em que o aumento da taxa de salário leva a uma diminuição da oferta de trabalho
não pode ser representado pela curva de oferta de trabalho.
e) a curva de oferta de trabalho pode ser negativamente inclinada, caso o efeito renda
supere o efeito substituição.

A Teoria da Oferta de Trabalho é lastreada na ideia da maximização da chamada Utilidade


do Trabalhador.
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Essa utilidade funciona basicamente em função do trabalhador avaliar permanentemente


se vale a pena trabalhar por um salário X em vez de dedicar esse tempo ao lazer, de modo
que ele sempre busque maximizar essa relação.
Em níveis salariais mais baixos, com o aumento da renda (do salário do trabalhador) existe
a ideia de que vale mais a pena trabalhar, ou seja, torna-se mais custoso dedicar esse
tempo que o trabalhador poderia estar “faturando” para usufruir do lazer. Assim o custo
de oportunidade do lazer sobe com a elevação dos salários.
Entretanto, para os níveis mais elevados de renda, essa relação deixa de existir, pois aqueles
que já ganham muito pensam ser mais importante o lazer adicional em detrimento de ter
que trabalhar mais.
Nesta segunda situação, a curva de oferta de trabalho pode ser negativamente inclinada,
caso o efeito renda supere o efeito substituição, conforme denota a alternativa E.
Letra e.

Não se preocupe! Vamos estudar tanto a oferta quanto à procura de modo mais profundo
mais adiante no curso. O objetivo agora é só dar umas “pinceladas”.
Vamos finalmente começar a estudar o equilíbrio no mercado de trabalho.

3.3. NOÇÕES INICIAIS SOBRE O EQUILÍBRIO NO MERCADO DE TRABALHO


Da mesma maneira que ocorre no mercado de bens, o equilíbrio no mercado de trabalho
ocorre quando a demanda de mão de obra é igual à oferta de mão de obra.
Em outros termos, o equilíbrio é atingido quando as duas curvas se encontram.

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No ponto de Equilíbrio (E), em que a demanda iguala a oferta, nós temos o salário de
equilíbrio do mercado, também chamado de salário de compensação do mercado.
Isso quer dizer que a este salário, WE, os empregadores podem preencher o número
de vagas necessário para sua produção, e todos os trabalhadores que desejam empregos
nesse mercado podem encontrá-los. Dito de outro modo, não há excedente nem escassez.
Entretanto, quando há algum acontecimento que perturbe o equilíbrio do mercado de
trabalho, devemos usar o mesmo método de raciocínio que usamos para deslocar as curvas
de demanda e oferta de bens.
Primeiro, devemos identificar se o acontecimento é mera alteração de salários no
mercado de trabalho em discussão.
Caso positivo, os deslocamentos serão ao longo das curvas de demanda e oferta de
mão de obra. Neste caso, o mercado sairá do equilíbrio, havendo escassez ou excesso de
mão de obra.
Caso contrário, devemos deslocar ou a curva de demanda de mão de obra ou a curva
de oferta de mão de obra. Aumento na demanda de mão de obra deslocará a curva para
a direita. Aumento da oferta de mão de obra deslocará a curva também para a direita.
Reduções em ambos os casos deslocam as curvas para a esquerda.

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RESUMO
Podemos identificar os dois elementos fundamentais do mercado: a demanda e a oferta.
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
A Demanda é a quantidade de um determinado bem que os consumidores estão aptos
e dispostos a adquirir, em determinado período de tempo, aos diversos preços alternativos.
A quantidade demandada de um determinado bem é inversamente proporcional ao
seu preço, tudo o mais permanecendo constante (o velho “ceteris paribus”).
A curva de demanda demonstra a relação inversa entre preço e quantidade demanda.
Existe uma distinção sutil, mas muito importante entre os termos Demanda e Quantidade
Demandada.
Demanda é toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a determinadas
quantidades demandadas de um bem ou serviço.
Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de demanda.
Variações em fatores exógenos deslocam a curva de demanda.
Já o termo “quantidade demandada” é um ponto específico na curva que relaciona
um preço a uma quantidade demandada de um bem ou serviço. Sofre alterações somente
quando é alterado o preço do produto que está sendo estudado. Assim, o consumidor se
desloca para cima (↑P e ↓Qd) e para baixo (↓P e ↑Qd) ao longo da curva de demanda do
produto. Estamos falando da demanda para aquele produto nos seus vários níveis de preços
dentro da mesma curva.
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação
da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto eles estão
dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços
altos. Se os preços elevados, por um lado, desestimulam os consumidores, por outro
estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto, quanto maior o preço
maior a quantidade ofertada.
Em relação à Oferta guarde principalmente o seguinte:
1 - Oferta é a quantidade de bens que os produtores desejam ofertar para cada
nível de preço;
2 - A curva de oferta demonstra a relação direta entre preço e quantidade ofertada;
3 - Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de oferta;
4 - Variações em fatores exógenos deslocam a curva de oferta;
5 - A função de oferta é uma equação que demonstra como a oferta varia em decorrência
de valores assumidos pelas variáveis que a afetam.
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• EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS


O equilíbrio da oferta e da procura num mercado em que exista concorrência é atingido
com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele
com o a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.
• MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO
No estudo de Economia do Trabalho, trabalharemos com apenas três fatores de produção:
Capital, Mão de obra e Tecnologia.
O Capital quer dizer, além de dinheiro, o conjunto de bens de que as empresas dispõem
para produzir. Assim, o estoque de capital de uma fábrica de automóveis será o conjunto
das instalações, máquinas, ferramentas, computadores, material de escritório, enfim, tudo
o que é utilizado na produção. Quanto mais estoque de capital (ou bens de capital) tiver a
economia, maior será a sua produção. É representado pela letra (K).
A mão de obra é o próprio trabalho.
A Tecnologia significa o estudo da técnica e é a forma como a sociedade vai utilizar os
recursos existentes (capital e mão de obra) na produção de bens e serviços. Dependendo
da tecnologia, sociedades com pouca mão de obra e capital podem, de fato, ser mais
produtivas e gerar mais bem-estar à sua população que outras com mais mão de obra e
capital disponíveis.
Amigo(a), podemos chegar à conclusão que a produção total e a forma com que as
empresas combinam capital e mão de obra, dada uma tecnologia constante, dependem
de dois fatores:
1- do preço da mão de obra;
2 - do preço do capital.
• DEMANDA POR MÃO DE OBRA
Seja pelo efeito escala ou substituição, aumento de salários provocarão menor demanda
de mão de obra e, consequentemente, menores níveis de emprego. Por outro lado, reduções
de salário provocarão o efeito inverso: aumento de emprego.
A demanda de mão de obra é uma demanda derivada da demanda de bens e serviços.
Assim, o raciocínio é bastante simples: a maior demanda de determinado produto provocará
um aumento de produção por parte das empresas. Este aumento de produção provocará
maior demanda de mão de obra no setor deste produto. É o efeito escala.
Importante dizer que enquanto os preços relativos do capital e da mão de obra
permanecerem inalterados, não há que se falar sobre efeito substituição.
• OFERTA DE MÃO DE OBRA
A curva de oferta de mão de obra possui a mesma inclinação da curva de oferta de um
bem, ou seja, ela é positivamente inclinada.
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Dessa maneira, em um determinado mercado, quanto maiores forem as taxas salariais


pagas, maior será a oferta de mão de obra.
A oferta de mão de obra irá depender, basicamente, pelo menos agora nesse ponto da
aula, destes fatores:
salários pagos;
salários de outras profissões;
outros fatores (risco da profissão, estabilidade, possibilidade de promoções e
remoções etc.).
Guarde a ideia de que mudanças nos salários pagos provocam mudanças ao longo da
curva de oferta, enquanto mudanças nos salários de outras profissões e outros fatores
provocam o deslocamento de toda a curva de oferta.
• EQUILÍBRIO NO MERCADO DE TRABALHO
Da mesma maneira que ocorre no mercado de bens, o equilíbrio no mercado de trabalho
ocorre quando a demanda de mão de obra é igual à oferta de mão de obra. Em outros
termos, o equilíbrio é atingido quando as duas curvas se encontram.
No ponto de Equilíbrio (E), em que a demanda iguala a oferta, nós temos o salário de
equilíbrio do mercado, também chamado de salário de compensação do mercado.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (CESPE/ANEEL/ESPECIALISTA/2010) Com relação aos conceitos e às aplicações do


equilíbrio parcial e geral e às estruturas de mercado e suas falhas, julgue o item subsequente.
O mercado de um bem é considerado em equilíbrio quando a quantidade que os consumidores
estiverem dispostos a adquirir a determinado preço coincidir com a quantidade que os
produtores estiverem dispostos a vender a esse mesmo preço. O preço de equilíbrio será
aquele em que a oferta e a demanda são iguais.

002. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p,
em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria
ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o
item a seguir.
Se p = 10, então haverá excesso de demanda.

003. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p,
em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria
ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o
item a seguir.
A quantidade de mercadoria de equilíbrio é igual a 60 unidades.

004. (CESPE/FUB/TÉCNICO-NEGÓCIOS-IMOBILIÁRIOS/2015) Considerando que as equações


de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p,
em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria
ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o
item a seguir.
Ao preço de 10 unidades monetárias, haverá tendência de queda dos preços e gradual
aumento da quantidade demandada.

005. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2015) Considerando que as equações de demanda e oferta de


um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade
de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades
monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir.
O preço de equilíbrio é igual a 8.
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006. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
Se x + y = 4, o preço de equilíbrio será igual a 2.

007. (CESPE/MTE/ECONOMISTA/2008) A teoria microeconômica estuda o processo de


decisão dos agentes econômicos, incluindo-se, aí, consumidores e produtores. A esse
respeito, julgue o item a seguir.
O crescimento simultâneo da automação, dos salários e do emprego, em uma determinada
indústria, colide com a existência de uma curva de demanda de trabalho negativamente
inclinada.

008. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da relação existente entre o comportamento do


mercado de trabalho e o nível de atividade e da relação existente entre salários, inflação e
desemprego, julgue o item a seguir.
A curva de oferta de mão de obra é descendente por causa do produto marginal decrescente.

009. (ESAF/MTE/AFT/1998) Considerando a curva de oferta neoclássica de trabalho derivada


da escolha individual entre renda e lazer, podemos afirmar que
a) quando a taxa de salário aumenta, o efeito substituição induz a uma quantidade menor
de trabalho.
b) a curva de oferta de trabalho é sempre positivamente inclinada, mudando apenas a
declividade de acordo com o efeito substituição.
c) a curva de oferta de trabalho é derivada do efeito substituição entre renda e lazer, ao
passo que o efeito renda provoca apenas deslocamentos desta curva.
d) o caso em que o aumento da taxa de salário leva a uma diminuição da oferta de trabalho
não pode ser representado pela curva de oferta de trabalho.
e) a curva de oferta de trabalho pode ser negativamente inclinada, caso o efeito renda
supere o efeito substituição.

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QUESTÕES DE CONCURSO

010. (IMPARH/IPLANFOR/ECONOMISTA/2015-ADAPTADA) Em um mercado regulado o Governo


determina um salário mínimo superior ao salário de equilíbrio do mercado. É CORRETO
afirmar que haverá neste mercado:
a) Uma maior disponibilidade de empregos.
b) A ocorrência de desemprego.

011. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) O site Folha de S. Paulo publicou, no dia 08 de


outubro de 2021, notícia intitulada “Carnes, combustíveis e passagem aérea disparam na
pandemia; veja a alta de preços”, cujo trecho é reproduzido a seguir:
“Carnes, alimentos diversos, combustíveis e passagem aérea. Esses são alguns exemplos
de itens que ilustram a disparada de preços sentida pelos brasileiros durante a pandemia
de Covid-19.
O cenário é retratado por um levantamento do economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a pedido da Folha.
Para analisar a escalada da inflação, o pesquisador utilizou resultados do IPC (Índice de
Preços ao Consumidor) verificados ao longo da crise sanitária, entre fevereiro de 2020 e
setembro de 2021.
A pesquisa, realizada pelo FGV Ibre, contempla sete capitais: São Paulo, Brasília, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. De fevereiro de 2020 a setembro
de 2021, o IPC teve variação de 11,59% em termos gerais.
No recorte por grupos, chama atenção o aumento maior e disseminado por alimentos
frequentemente usados em churrascos e festas.
Carnes bovinas (35,31%), frango em pedaços (32,62%), frango inteiro (28,21%) e carnes
suínas (25,26%), por exemplo, dispararam (...)”
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/carnes-combustiveis-e-
passagem-aerea-disparam-na-pandemia-veja-a-alta-de-precos.shtml)
Dentre as possíveis causas para a disparada de preços dos diferentes tipos de carnes e
frango, não é possível mencionar
a) aumento da demanda internacional por esse tipo de alimento.
b) aumento do custo de commodities que são utilizadas como insumos na criação de animais.
c) desestruturação da cadeia produtiva causada pela pandemia.
d) aumento do desemprego, que reduziu o poder de barganha dos trabalhadores do setor.
e) aumento das exportações de carne pelo país.
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012. (FGV/PC-AM/PERITO/2022) Considere que as curvas de demanda e de oferta de um


determinado mercado são dadas pelas seguintes expressões, respectivamente:
Qd = 10 – 2P
Qs = 5 + 3P,
em que Qd é a quantidade demandada, Qs é a quantidade ofertada, e P é o nível de preço.
Considere duas situações: na situação A esse mercado está em equilíbrio; nesse caso, o
preço de equilíbrio é representado por P* e a quantidade de equilíbrio, por Q*.
Na situação B, esse mercado apresenta excesso de oferta.
Assinale a opção correta em relação ao preço e quantidade de equilíbrio na situação A e o
intervalo em que o preço deve estar para ser válida a situação B.
a) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P < 1.
b) Na situação A, P* = 8 e Q* = 1; na situação B, P > 8.
c) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P > 1.
d) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P > 0.
e) Na situação A, P* = 8 e Q* = 1; na situação B, P < 8.

013. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) A microeconomia estuda o comportamento dos


agentes econômicos, incluídos os consumidores e produtores. A respeito desse assunto
e da demanda de um bem, considerando um mercado de concorrência perfeita, julgue o
item seguinte.
A curva de demanda de um bem é resultado da soma das demandas individuais com o
preço dos bens.

014. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) Em determinado mercado, a demanda e a oferta do


bem x são determinadas pelas seguintes funções, nas quais Qd simboliza a quantidade
demandada do bem x; Qo, a quantidade ofertada do bem x; Px, o preço do bem x; Pz, o
preço do bem z; e Y, a renda dos consumidores.
Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
O mercado do bem x estará em equilíbrio quando Px = 600.

015. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) Em determinado mercado, a demanda e a oferta do


bem x são determinadas pelas seguintes funções, nas quais Qd simboliza a quantidade
demandada do bem x; Qo, a quantidade ofertada do bem x; Px, o preço do bem x; Pz, o
preço do bem z; e Y, a renda dos consumidores.
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Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
Se o preço de z aumentar para 100, o preço do bem x deverá diminuir para manter o mercado
em equilíbrio.

016. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
Expectativas de quedas de taxas de juros na economia sobre financiamentos de longo prazo
podem elevar a demanda de compra de imóveis de imediato.

017. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
A curva de demanda de um bem é afetada e deslocada pela variação do preço dos insumos.

018. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O deslocamento para a esquerda da curva de oferta de um bem pode ser ocasionado pelo
aumento do número de consumidores desse bem.

019. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O aumento do preço dos estacionamentos dos aeroportos resulta em um deslocamento
para direita da curva de demanda por corridas de táxis.

020. (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Em relação ao conceito de custo de oportunidade e


o papel dos preços nos mercados, julgue o item seguinte.
Em um mercado de aluguel de casas, haverá excesso de oferta de casas disponíveis para
aluguel quando o preço praticado no mercado estiver acima do preço de equilíbrio de mercado.

021. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) Considere as seguintes equações de oferta e demanda:


demanda: Q = 10.000 - 150P;
oferta: Q = 3.000 + 250P.
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Nesse caso, o preço e a quantidade de equilíbrio são respectivamente iguais a


a) 17,5 e 7.375.
b) 27,5 e 8.375.
c) 37,5 e 9.375.
d) 47,5 e 9.575.
e) 57,5 e 10.375.

022. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) A curva de demanda é traçada supondo-se que a renda,


os gastos e as expectativas do consumidor, bem como os preços do produto, não mudam.
Com relação à demanda, assinale a opção correta.
a) A demanda de mercado é maior do que o somatório das demandas individuais de todos
os compradores.
b) O preço é a variável que explica o deslocamento da curva de demanda para a direita ou
para a esquerda.
c) A publicidade negativa sobre o cigarro é um exemplo de política sem efeito sobre a
quantidade demandada do produto.
d) Se bem-sucedidas, as políticas de publicidade negativa deslocam a curva de demanda
de um produto para a direita.
e) Um aumento no preço do produto implica um movimento ao longo da curva de demanda.

023. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) A respeito da oferta de mercado, assinale a opção correta.


a) O aumento do preço de um bem implica a redução da quantidade ofertada desse bem.
b) A quantidade ofertada é positivamente relacionada aos preços dos insumos usados na
fabricação de determinado bem ou serviço.
c) Os avanços tecnológicos aumentaram a quantidade do produto ofertada pelo produtor.
d) As expectativas são fundamentais para definir a quantidade ofertada: se o preço aumentar
no futuro, a quantidade ofertada será maior que a atual.
e) A lei de oferta estabelece que, se todas as demais variáveis forem mantidas constantes,
quando o preço de um bem aumenta, a quantidade oferecida do bem reduz mais do que
proporcionalmente ao aumento do preço.

024. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) Assinale a opção correta no que se refere ao equilíbrio


de mercado.
a) A quantidade demandada de um bem é superior à quantidade ofertada ao preço de
equilíbrio do mercado.
b) Se o preço de mercado de um bem estiver acima do preço de equilíbrio, existirá escassez
desse bem.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

c) Se o preço de mercado estiver abaixo do preço de equilíbrio, os compradores conseguirão


comprar tudo o que desejam.
d) As ações de muitos compradores e muitos vendedores conduzem o mercado ao preço
de equilíbrio.
e) O excesso e a escassez são permanentes em muitos mercados em decorrência da
impossibilidade de atingir o equilíbrio, fenômeno denominado de lei da oferta e da demanda.

025. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) O aluguel médio de imóveis situados no centro de


uma grande cidade caiu sensivelmente em certo período, causando significativo impacto
para a renda dos proprietários e trazendo preocupação para o orçamento da Prefeitura.
Esta, buscando analisar a situação, empreendeu estudo específico. Considerando tudo o
mais constante, a possível razão para essa queda do preço médio dos aluguéis foi
a) a elevada redução da oferta de imóveis para locação, na região.
b) a mudança na preferência dos usuários, em face da degradação da região.
c) o generalizado aumento da renda no país.
d) a redução da oferta de imóveis para locação em outras regiões da cidade.
e) o aumento da demanda por mão de obra na cidade e no país.

026. (FGV/SEPOG-RO/EPPGG/2017) O pão serve de insumo para a venda de diversos tipos


de lanche. Suponha que o preço do pão se eleve. No caso de um lanche que necessite de
pão para sua montagem, o que acontece com a oferta, a demanda e o preço desse lanche?
a) A demanda se retrai e o preço cai.
b) A demanda e oferta se expandem com efeito ambíguo sobre o preço.
c) A oferta se reduz com o aumento do preço.
d) A oferta se expande com a queda do preço.
e) A oferta e demanda se reduzem com efeito ambíguo sobre o preço.

027. (QUADRIX/TERRACAP/ECONOMISTA/2017) De acordo com a teoria da demanda ou


procura, assinale a alternativa correta.
a) Existe uma relação direta entre o preço do bem, i (Pi), e a quantidade demandada desse
bem, i (Qdi), coeteris paribus.
b) Na teoria da demanda ou procura, ao diminuir o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), também diminui, coeteris paribus.
c) Na teoria da demanda ou procura, ao aumentar o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), aumenta, coeteris paribus.
d) Na teoria da demanda ou procura, a relação é inversa devido aos chamados efeitos de
substituição e renda, que não agem conjuntamente.
e) Na teoria da demanda ou procura, ao aumentar o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), diminui, coeteris paribus.
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028. (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) De acordo com a lei da demanda,


a) existe uma relação positiva entre quantidade demanda e preço.
b) quando o preço sobe, a demanda irá se deslocar para a esquerda.
c) existe uma relação negativa entre quantidade demandada e preço.
d) quando o preço sobe a demanda irá se deslocar para a direita.
e) quando o preço sobe, os consumidores irão deslocar suas compras para bens complementares.

029. (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) A quantidade ofertada aumenta com o aumento de


preços porque
a) os produtores passam a considerar mais lucrativo produzir o bem.
b) os consumidores saem do mercado e assim compradores encontram um excesso de oferta.
c) quando a demanda aumenta com um preço alto surge um excedente.
d) a demanda sobe quando a oferta aumenta.
e) este aumento de preço reduz o custo marginal.

030. (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) Considere que a figura abaixo ilustre a demanda por


diet pepsi, para um consumidor que é indiferente em relação a diet coke

Com uma queda no preço da diet coke, a demanda por diet pepsi:
a) mudará de D1 para D2.
b) mudará de D2 para D1.
c) mudará de D2 para D3.
d) mudará de D1 para D3.
e) não sofrerá alteração.

031. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Acerca da determinação do preço de um bem e de


elasticidade da procura, julgue o item a seguir.
As possíveis explicações para o aumento do preço de um bem incluem o aumento do preço
de bem substituto ao bem em questão e o aumento na renda do consumidor.

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032. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
Existe uma relação diretamente proporcional entre o preço desse bem e a quantidade
demandada.

033. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Em relação à função demanda QD= 5.000−10P, julgue


o item subsequente.
O consumo máximo nessa função é igual a 500 unidades.

034. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
A quantidade demandada de equilíbrio será igual a zero se y = x.

035. (INÉDITA/2023) Marque a alternativa correta acerca da curva de demanda:


a) Quando a curva de demanda se desloca para a direita, a curva de oferta também se
desloca para a direita.
b) A mudança na demanda é equivalente a um movimento ao longo da curva de demanda.
c) O aumento do preço dos carros levará a uma queda na demanda por motocicleta.
d) Quando o preço cai, a quantidade demandada também cai.
e) A mudança no preço das bicicletas não levará a um deslocamento da curva de demanda
por bicicletas.

036. (FCC/TCE-CE/AUDITOR /2015) A demanda varia


a) com a quantidade demandada.
b) inversamente com o preço.
c) inversamente com o preço de bens substitutos.
d) diretamente com a população.
e) inversamente com o preço dos bens complementares.

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037. (CETAP/CM-ANANIDEUA/TÉCNICO/2012) Quando se presta atendimento ao público,


uma das estratégias adotadas para obter equilíbrio entre oferta e demanda baseia-se na
redução da demanda em períodos de pico. Para isto, é importante que a organização:
I – comunique-se com os usuários dos serviços, informando-os e alertando-os sobre os
horários de pico;
II – ofereça incentivos para utilização dos serviços em horários fora do pico;
III – ofereça opções alternativas de local, além de novas modalidades de acesso ao serviço.
Está(ão) CORRETO(S):
a) apenas o item I.
b) apenas o item II.
c) apenas o item III.
d) apenas os itens II e III.
e) os itens I, II e III.

038. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) Um dos fatores que leva ao deslocamento a curva de


demanda são as preferências. Um aumento do gasto com propaganda e marketing tende a:
a) levar a firma a gastar mais sem efeito algum sobre o nível de vendas.
b) deslocar a curva de demanda para a esquerda, aumentando a demanda do bem.
c) deslocar a curva de demanda para a direita, aumentando a demanda do bem.
d) deslocar a curva de oferta e de demanda para a esquerda, reduzindo a demanda do bem.
e) deslocar a curva de oferta para a direita reduzindo a oferta do bem.

039. (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) Uma queda em ambos – preço e quantidade – é devido


a) à queda da oferta, com a demanda constante.
b) ao aumento da oferta, com a demanda constante.
c) à queda da demanda, com a oferta constante.
d) ao aumento da demanda, com a oferta constante.
e) ao aumento da oferta e ao aumento da demanda.

040. (FCC/METRO-SP/ADVOGADO-JR./2014) A “demanda individual” pode ser definida como


a) a quantidade de dada mercadoria adquirida por um consumidor individual.
b) as despesas em bens e serviços de consumo, investimento, despesas governamentais e
exportações, em dado período de tempo.
c) a quantidade de determinada mercadoria que efetivamente se realiza no mercado.
d) a quantidade de um determinado bem ou serviço que se deseja consumir em certo
período de tempo.
e) a realização do desejo de compra de um consumidor.
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041. (FGV/ TCM-SP/AGENTE FISCAL/2015) Suponha que o mercado de chocolate do país


Abust se encontre em equilíbrio E0 = (Q0 , P0) ilustrado no gráfico abaixo.

Considere, agora, que haja um choque no mercado de açúcar (insumo para a fabricação das
barras de chocolate) que eleve seus preços.
O novo equilíbrio E1 = (Q1, P1) no mercado de chocolates será dado por:
a) Q1 > Q0 e P1 > P0;
b) Q1 < Q0 e P1 > P0;
c) Q1 < Q0 e P1 < P0;
d) Q1 > Q0 e P1 < P0;
e) Q1 = Q0 e P1 = P0.

042. (FGV/TCM-SP/AGENTE-FISCAL/2015) Na década de 60, o governo dos Estados Unidos


passou a regular o preço do gás natural. Suponha que, naquele período, as curvas de demanda
e de oferta do gás natural no país fossem dadas, respectivamente, por QD(P) = 14,8 – 1,6P
e QS(P) = 2,8 + 0,4P, medidas em mil pés cúbicos de gás natural.
Caso a regulação adotada por parte do governo dos Estados Unidos fosse um controle de
preço que estipulasse um preço máximo por mil pés cúbico de gás natural dado por PMAX = 3
unidades monetárias, então o mercado de gás natural seria caracterizado por um excesso de:
a) oferta de 5 mil pés cúbicos de gás natural;
b) demanda de 5 mil pés cúbicos de gás natural;
c) oferta de 6 mil pés cúbicos de gás natural;
d) demanda de 6 mil pés cúbicos de gás natural;
e) oferta de 7 mil pés cúbicos de gás natural.

043. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
Pode-se considerar que a Teoria dos Preços considera como se formam os preços no mercado,
considerando a interação produtor e consumidor.
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044. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
Pode-se considerar que a lei Geral da Oferta correlaciona diretamente a quantidade ofertada,
por exemplo, de um produto, e o nível de preços.

045. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
O princípio coereris paribus considera que as empresas sempre buscam a maximização
do lucro.

046. (FCC/ANALISTA DPE-RS/2013-ADAPTADA) A curva de demanda


a) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de mercado
dela derivada sempre apresenta inclinação ascendente.
b) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos
consumidores individuais.
c) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir determinado bem, ao
passo que a demanda de mercado refere-se à concretização da compra, o que se denomina
demanda efetiva.
d) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda individual.

047. (IADES/APEX/ANALISTA/2018) As curvas de oferta e demanda do bem X são dadas,


respectivamente, por
Qo = - 5 + 2P
Qd1 = 10 - 3P
Suponha que a curva de demanda se altere para
Qd2 = 15 - 3P
Considerando o equilíbrio de mercado entre as curvas de oferta e demanda, assinale a
alternativa correta.
a) O preço de equilíbrio caiu de 4 para 3.
b) O preço de equilíbrio aumentou mais de 30%.
c) O preço de equilíbrio aumentou, e a quantidade de equilíbrio diminuiu.
d) A curva de oferta se deslocou para a direita.
e) A curva de demanda se deslocou para a esquerda.

048. (UFG/PREFEITURA-GOIÂNIA/AOF/2012) Se o aumento da demanda de um bem, em


função da redução do seu preço, ocasionar a diminuição da procura de outro bem, considera-
se que tais bens são
a) complementares.
b) substitutos.
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c) de luxo.
d) supérfluos.

049. (UFG/PREFEITURA-GOIÂNIA/AOF/2012) A curva de demanda mostra o efeito da variação


do preço na quantidade que os compradores desejam adquirir. Quando se desloca para
baixo, ao longo da curva, a quantidade demandada
a) diminui e o preço aumenta.
b) aumenta e o preço diminui.
c) diminui e o preço diminui.
d) aumenta e o preço aumenta.

050. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013) O gráfico a seguir é um esboço do equilíbrio de


um mercado específico em relação a preço e quantidade. As duas linhas representam a
oferta (S) e a demanda (D).

Analise as afirmações abaixo.


I – Assim como ocorre na economia real, o gráfico estima que a quantidade demandada
depende apenas do preço.
II – A curva de oferta é, usualmente, ascendente, ou seja, quando os preços sobem há mais
estímulos para aumento da produção.
III – Um aumento da renda terá como resposta esperada o deslocamento da curva de
demanda para a direita.
Pode-se afirmar que:
A - todas estão corretas.
b) apenas uma está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão incorretas.

051. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013) Suponha que a curva de demanda por carros


populares flex no Brasil seja, em mil unidades, determinada por:
Qd = 1.350 - 6P + 3R, sendo P o preço (em R$ mil) e R a renda média semanal do brasileiro
de classe média com idade entre 25 e 40 anos. Já a oferta obedeceria, também em mil
unidades, à equação Q0 = 2.500 + 4P. Considerando o R de R$ 500,00.
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Analise as afirmações abaixo.


I – O preço de equilíbrio é de R$ 36 mil.
II – O mercado entra em equilíbrio (oferta x demanda) com produção de 2.640.000 unidades.
III – Considerando o preço de equilíbrio pelas equações do enunciado, se a renda (R) subisse
para R$ 678, a demanda por esses carros se elevaria para mais de 3 milhões de unidades.
Pode-se afirmar que:
a) todas estão corretas.
b) apenas uma está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão incorretas.

052. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013-ADAPTADA) A macroeconomia estuda a economia


de forma agregada. Propõe soluções para melhorar crescimento, variações de preços e
emprego. Analise a afirmação a seguir.
De maneira geral, modelos que pressupõem preços flexíveis buscam descrever a economia
no curto prazo. Os que pressupõem preços rígidos descrevem a economia no longo prazo.

053. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/AGENTE/2014) A microeconomia constitui um segmento da


ciência econômica voltado para as relações entre os agentes econômicos e seus efeitos sobre
preços e níveis de equilíbrio. A respeito de microeconomia, julgue os itens subsequentes.
A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-
se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às
quantidades de equilíbrio dessa mercadoria.

054. (CESPE/TCU/AUDITOR/2007) Em relação às curvas de demanda e de oferta, julgue o


item a seguir.
A demanda de determinado bem se reduz sempre que o preço de um bem complementar
se elevar.

055. (FCC/AFAP/ANALISTA/2019) Uma campanha midiática anuncia as vantagens de um


determinado bem normal X. É de se esperar que o volume de negócios de curto prazo,
coeteris paribus, no mercado aumente porque
a) haverá um deslocamento, para a direita, da curva de demanda.
b) haverá um deslocamento, para baixo, da curva de oferta.
c) o preço de equilíbrio será reduzido.
d) diminuirá a escassez no mercado.
e) haverá um deslocamento, para cima, da curva de oferta.

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056. (FCC/TCE-AP/ACE/2012) O preço de equilíbrio de mercado do bem X é R$ 120,00 a


unidade. Ocorre uma elevação do preço do bem Y, substituto de X, em função de uma
redução na sua quantidade ofertada no mercado. Esse fato, tudo o mais constante, provoca
o deslocamento da curva de
a) oferta do bem X para a esquerda de sua posição original e consequente aumento de seu
preço.
b) demanda do bem Z, complementar de Y, para a esquerda de sua posição original e
consequente aumento de seu preço.
c) demanda do bem Z, complementar de Y, para a direita de sua posição original e consequente
diminuição do preço de Z.
d) demanda do bem X para a direita de sua posição original e consequente aumento de
seu preço.
e) demanda do bem X para a esquerda de sua posição original e, simultaneamente, da
oferta do bem X para a direita de sua posição original, de modo que é impossível prever a
priori qual será o efeito no preço de X.

057. (FCC/ECONOMISTA/INFRAERO/2009) No mercado do bem X, existem 100 consumidores


cuja curva de demanda individual é representada pela função a seguir: q = 200 – 4 P
onde:
q = quantidade do bem X
P = preço do bem X
Definindo-se Q = quantidade do bem X demandada no mercado, a curva de demanda de
mercado do bem X será representada por:
a) Q = 20.000 - 4 P
b) Q = 200 - 400 P
c) Q = 20.000 - 400 P
d) Q = 200 - 0,4 P
e) Q = 2 – 0,04 P

058. (IADES/APEX/ANALISTA/2018)

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Dadas as curvas de oferta e demanda O1 e D1, ao preço P1, há excesso de demanda (QD >
QO). Suponha que houve aumento da demanda, deslocando a curva de demanda para D2.
Acerca do preço de equilíbrio (PE) em D1 e D2, assinale a alternativa correta.
a) PE(D2) > PE(D1) < P1
b) PE(D2) = PE(D1) > P1
c) PE(D2) > PE(D1) = P1
d) PE(D2) > PE(D1) > P1
e) PE(D2) < PE(D1) < P1

059. (FADESP/PREF-PARAUAPEBAS/ECONOMISTA/2015) Suponha que você seja administrador


de um estádio de futebol que tem capacidade de lotação igual a 40.000 lugares. A curva
de demanda por ingresso nos dias de jogos do principal clube da cidade é X(p) = 60.000 –
10³p em que x é a quantidade de ingresso vendido e p é o preço. O preço que maximiza a
receita equivale a
a) R$ 12,00.
b) R$ 15,00.
c) R$ 18,00.
d) R$ 20,00.

060. (CETAP/ALE-RR/ECONOMISTA/2010) Considerando que o bem x é um bem normal,


substituto do bem z, e complementar do bem y, e que o bem y é complementar do bem z:
a) uma diminuição do preço de y, desloca negativamente a demanda do bem x, coeteris
paribus.
b) um aumento no preço do bem x, desloca negativamente a demanda do bem z, coeteris
paribus.
c) um aumento no preço do bem y. aumenta positivamente a demanda do bem z, coeteris
paribus.
d) a relação entre demanda do bem x e renda do consumidor é maior que zero, coeteris
paribus.
e) a relação entre demanda do bem x e renda do consumidor é menor que zero, coeteris
paribus.

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GABARITO

1. C 35. e
2. E 36. b
3. E 37. e
4. C 38. c
5. C 39. c
6. C 40. d
7. E 41. b
8. E 42. d
9. e 43. C
10. b 44. C
11. d 45. E
12. c 46. b
13. E 47. b
14. C 48. b
15. E 49. b
16. E 50. d
17. E 51. d
18. E 52. E
19. C 53. C
20. C 54. C
21. a 55. a
22. e 56. d
23. c 57. c
24. d 58. d
25. b 59. d
26. c 60. d
27. e
28. c
29. a
30. b
31. C
32. E
33. E
34. C

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GABARITO COMENTADO

010. (IMPARH/IPLANFOR/ECONOMISTA/2015-ADAPTADA) Em um mercado regulado o Governo


determina um salário mínimo superior ao salário de equilíbrio do mercado. É CORRETO
afirmar que haverá neste mercado:
a) Uma maior disponibilidade de empregos.
b) A ocorrência de desemprego.

Teremos um aumento na tendência do desemprego em decorrência do preço da mão de


obra (salário) ter aumentado.
A letra A está errada, visto que, com o aumento do custo, teremos menos empregos.
Letra b.

011. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) O site Folha de S. Paulo publicou, no dia 08 de


outubro de 2021, notícia intitulada “Carnes, combustíveis e passagem aérea disparam na
pandemia; veja a alta de preços”, cujo trecho é reproduzido a seguir:
“Carnes, alimentos diversos, combustíveis e passagem aérea. Esses são alguns exemplos
de itens que ilustram a disparada de preços sentida pelos brasileiros durante a pandemia
de Covid-19.
O cenário é retratado por um levantamento do economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a pedido da Folha.
Para analisar a escalada da inflação, o pesquisador utilizou resultados do IPC (Índice de
Preços ao Consumidor) verificados ao longo da crise sanitária, entre fevereiro de 2020 e
setembro de 2021.
A pesquisa, realizada pelo FGV Ibre, contempla sete capitais: São Paulo, Brasília, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. De fevereiro de 2020 a setembro
de 2021, o IPC teve variação de 11,59% em termos gerais.
No recorte por grupos, chama atenção o aumento maior e disseminado por alimentos
frequentemente usados em churrascos e festas.
Carnes bovinas (35,31%), frango em pedaços (32,62%), frango inteiro (28,21%) e carnes
suínas (25,26%), por exemplo, dispararam (...)”
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/10/carnes-combustiveis-e-
passagem-aerea-disparam-na-pandemia-veja-a-alta-de-precos.shtml)
Dentre as possíveis causas para a disparada de preços dos diferentes tipos de carnes e
frango, não é possível mencionar
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a) aumento da demanda internacional por esse tipo de alimento.


b) aumento do custo de commodities que são utilizadas como insumos na criação de animais.
c) desestruturação da cadeia produtiva causada pela pandemia.
d) aumento do desemprego, que reduziu o poder de barganha dos trabalhadores do setor.
e) aumento das exportações de carne pelo país.

Dentre as possíveis causas para a disparada de preços dos diferentes tipos de carnes
e frango, não é possível mencionar o aumento do desemprego, que reduziu o poder de
barganha dos trabalhadores do setor (letra D), visto que o desemprego reduz a demanda
e, consequentemente, os preços.
As demais alternativas estão corretas, já que têm impacto no aumento da demanda (letras
A, D e E) ou na redução de oferta (letra C).
Letra d.

012. (FGV/PC-AM/PERITO/2022) Considere que as curvas de demanda e de oferta de um


determinado mercado são dadas pelas seguintes expressões, respectivamente:
Qd = 10 – 2P
Qs = 5 + 3P,
em que Qd é a quantidade demandada, Qs é a quantidade ofertada, e P é o nível de preço.
Considere duas situações: na situação A esse mercado está em equilíbrio; nesse caso, o
preço de equilíbrio é representado por P* e a quantidade de equilíbrio, por Q*.
Na situação B, esse mercado apresenta excesso de oferta.
Assinale a opção correta em relação ao preço e quantidade de equilíbrio na situação A e o
intervalo em que o preço deve estar para ser válida a situação B.
a) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P < 1.
b) Na situação A, P* = 8 e Q* = 1; na situação B, P > 8.
c) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P > 1.
d) Na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P > 0.
e) Na situação A, P* = 8 e Q* = 1; na situação B, P < 8.

Vamos calcular preço e quantidade de equilíbrio. Para isso, basta igualar a equação da
demanda com a da oferta.
Vamos começar pelo cálculo do preço de equilíbrio:
Qd = 10 – 2P
Qs = 5 + 3P
10 - 2P = 5 + 3P
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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5=5P
P =1
Agora vamos à quantidade:
Qd = 10 – 2P
Qd = 10 – 2*1
Qd = 8
Temos que na situação A em equilíbrio:
P* = 1
Q* = 8
Na situação B, a questão diz que há uma situação de excesso de oferta e pede qual seria o
valor de P nessa situação. Confira no gráfico de excesso de oferta:

Note, portanto, que na situação B, diante de um excesso de oferta, estaremos em uma


faixa onde o preço é maior que 1. Assim, na situação A, P* = 1 e Q* = 8; na situação B, P > 1.
Letra c.

013. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) A microeconomia estuda o comportamento dos


agentes econômicos, incluídos os consumidores e produtores. A respeito desse assunto
e da demanda de um bem, considerando um mercado de concorrência perfeita, julgue o
item seguinte.
A curva de demanda de um bem é resultado da soma das demandas individuais com o
preço dos bens.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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A curva de demanda de mercado nada mais é do que a soma das demandas individuais e as
curvas de demanda individuais já são construídas tomando por base os diferentes preços
dos bens.
Errado.

014. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) Em determinado mercado, a demanda e a oferta do


bem x são determinadas pelas seguintes funções, nas quais Qd simboliza a quantidade
demandada do bem x; Qo, a quantidade ofertada do bem x; Px, o preço do bem x; Pz, o
preço do bem z; e Y, a renda dos consumidores.
Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
O mercado do bem x estará em equilíbrio quando Px = 600.

Vamos começar substituindo na equação de demanda os valores dados pelo enunciado


para a renda dos consumidores e para o preço do bem Z:
Qd = Y − 120P x + 80Pz
Temos que Pz = 50 e Y = 110.000, logo:
Qd = 110.000 − 120Px +80(50)
Qd = 110.000 − 120Px + 4.000
Qd = 114.000 − 120Px
O preço do bem X fica como incógnita nas equações de oferta e de demanda. Assim, vamos
igualá-las para encontrar o preço de equilíbrio, visto que em equilíbrio, Qo = Qd. Então, temos:
−6.000 + 80Px = 114.000 − 120Px
80Px + 120Px = 114.000 + 6.000
200Px = 120.000
Px = 120.000 / 200
Px = 600
Certo.

015. (CESPE/DP-DF/ANALISTA/2022) Em determinado mercado, a demanda e a oferta do


bem x são determinadas pelas seguintes funções, nas quais Qd simboliza a quantidade
demandada do bem x; Qo, a quantidade ofertada do bem x; Px, o preço do bem x; Pz, o
preço do bem z; e Y, a renda dos consumidores.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
Se o preço de z aumentar para 100, o preço do bem x deverá diminuir para manter o mercado
em equilíbrio.

O preço do bem Z (Pz) tem uma relação positiva com Qd na função de demanda, já que o
sinal de “+” que antecede “80 Pz” faz essa revelação. Assim, aumentos no preço do bem Z
elevam a quantidade demandada do bem X, ou seja, são bens substitutos.
Note, portanto, que se o preço de “z” aumenta, a quantidade demandada de x também
aumenta, gerando expansão da demanda pelo bem X. Na condição Ceteris Paribus, uma
expansão da demanda gera aumento do preço de equilíbrio, contrariando a assertiva.
Perceba no gráfico seguinte que se a curva de demanda se expande de D’ para D”, para uma
curva de oferta constante, haverá alta do preço de equilíbrio de P’ para P”.

Errado.

016. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
Expectativas de quedas de taxas de juros na economia sobre financiamentos de longo prazo
podem elevar a demanda de compra de imóveis de imediato.

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Existem alguns fatores que deslocam as curvas de oferta e de demanda, e um deles é a


expectativa de preço no futuro.
Geralmente, se as pessoas esperam que um determinado preço caia no futuro, elas conterão
a demanda hoje para consumir mais amanhã.
Note que, no caso em tela, a taxa de juros funciona como o preço do financiamento. Assim,
se as pessoas que pretendem financiar a compra de um imóvel esperam que a taxa de juros
sobre os financiamentos caia, é natural que aguardem para contratar o financiamento no
futuro. Dessa forma, teremos, na verdade, uma queda na demanda por imóveis no curto
prazo, já que é mais inteligente esperar a taxa de juros cair para fazer a compra.
Errado.

017. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
A curva de demanda de um bem é afetada e deslocada pela variação do preço dos insumos.

Na verdade, o que desloca a curva de demanda é a renda do consumidor, mudanças em


suas preferências, os preços de bens substitutos e complementares etc.
Note que a variação do preço dos insumos não muda a disposição do consumidor a buscar
adquirir um bem ou serviço, sendo apenas componentes do custo de produção que afetam
a curva de oferta.
Note que, se o preço dos insumos sobe, a curva de oferta é deslocada para a esquerda, mas
se o preço dos insumos cai, a curva de oferta é deslocada para a direita.
Errado.

018. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O deslocamento para a esquerda da curva de oferta de um bem pode ser ocasionado pelo
aumento do número de consumidores desse bem.

Na verdade, o que desloca a curva de oferta é essencialmente a mudança no custo de


produção. Note que, se houve um aumento do número de consumidores desse bem, teremos
um efeito do lado da demanda, que será expandida.
Errado.

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019. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) A microeconomia ou teoria dos preços analisa a


formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor interagem e decidem
o preço e a quantidade de um produto ou serviço. A esse respeito, julgue o item a seguir.
O aumento do preço dos estacionamentos dos aeroportos resulta em um deslocamento
para direita da curva de demanda por corridas de táxis.

Note que, quando você vai viajar de avião, é natural fazer as contas e verificar se sai mais em
conta usar o serviço de táxi/aplicativo nos deslocamentos de ida e volta ou simplesmente ir
usando o seu carro e pagar estacionamento do aeroporto. Dessa forma, quanto mais caro
for o estacionamento do aeroporto, maior será a demanda por corridas de aplicativos/
táxis até o aeroporto.
Temos então uma situação de aumento de demanda causada por um fator exógeno, que
é representado por um deslocamento para cima e para a direita da curva de demanda por
corridas de aplicativos/táxis. Confira no gráfico:

Certo.

020. (CESPE/FUB/ECONOMISTA/2018) Em relação ao conceito de custo de oportunidade e


o papel dos preços nos mercados, julgue o item seguinte.
Em um mercado de aluguel de casas, haverá excesso de oferta de casas disponíveis para
aluguel quando o preço praticado no mercado estiver acima do preço de equilíbrio de mercado.

Em um mercado de aluguel de casas, se o preço praticado estiver acima do preço de equilíbrio,


os locadores ofertarão mais casas que a quantidade que será demandada, gerando um
excesso de casas para alugar no curto prazo. Confira graficamente:
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No gráfico acima, p∗ é o preço de equilíbrio, para o qual há uma quantidade q∗ de equilíbrio.


Note que os preços acima do preço de equilíbrio, digamos p1, os ofertantes ofertarão uma
quantidade maior que a de equilíbrio (q1>q∗), ao mesmo tempo em que os demandantes,
diante de um preço maior, demandarão uma quantidade menor que a de equilíbrio (q2 <
q*). Tal situação gera um excesso de produto no mercado, dado por (q1−q2).
Em contraste, para preços abaixo do preço de equilíbrio, digamos p2, os ofertantes ofertarão
uma quantidade menor que a de equilíbrio (q2), ao mesmo tempo em que os demandantes,
diante de um preço menor, demandarão uma quantidade maior que a de equilíbrio (q1>q∗).
Tal situação gera uma escassez de produto no mercado, dada por (q2−q1).
Certo.

021. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) Considere as seguintes equações de oferta e demanda:


demanda: Q = 10.000 - 150P;
oferta: Q = 3.000 + 250P.
Nesse caso, o preço e a quantidade de equilíbrio são respectivamente iguais a
a) 17,5 e 7.375.
b) 27,5 e 8.375.
c) 37,5 e 9.375.
d) 47,5 e 9.575.
e) 57,5 e 10.375.
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Vamos igualar as funções para encontrarmos o preço de equilíbrio:


O=D
3.000 + 250P = 10.000 − 150P
250P+150P = 10.000−3.000
400P = 7.000
P= 7.000 / 400
P=17,5
Conhecendo o preço de equilíbrio, vamos usá-lo em uma das funções para calcularmos a
quantidade de equilíbrio:
Q = 3.000 + 250P
Q = 3.000 + 250 x 17,5
Q = 3.000 + 4.375
Q = 7.375
Letra a.

022. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) A curva de demanda é traçada supondo-se que a renda,


os gastos e as expectativas do consumidor, bem como os preços do produto, não mudam.
Com relação à demanda, assinale a opção correta.
a) A demanda de mercado é maior do que o somatório das demandas individuais de todos
os compradores.
b) O preço é a variável que explica o deslocamento da curva de demanda para a direita ou
para a esquerda.
c) A publicidade negativa sobre o cigarro é um exemplo de política sem efeito sobre a
quantidade demandada do produto.
d) Se bem-sucedidas, as políticas de publicidade negativa deslocam a curva de demanda
de um produto para a direita.
e) Um aumento no preço do produto implica um movimento ao longo da curva de demanda.

Atente ao fato de que a curva de demanda é expressa com base no preço, demostrando as
quantidades demandadas para cada nível de preço. Assim, um aumento no preço implica
um movimento para a esquerda ao longo da curva de demanda, como dito na assertiva.
Agora, vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que, em verdade, a demanda de mercado é o somatório das demandas individuais
de todos os compradores.
b) Errada, já que, como o preço é a variável sobre a qual expressamos a curva, as alterações
do preço não deslocam a curva, mas nos faz andar ao longo da curva.
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c) Errada, já que o seu efeito é uma redução da quantidade demandada, pois as pessoas
tendem a reduzir a procura pelo cigarro.
d) Errada, já que, em verdade, se bem-sucedidas tais políticas conseguem contrair a demanda
de mercado por um produto, gerando assim um deslocamento para a esquerda.
Letra e.

023. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) A respeito da oferta de mercado, assinale a opção correta.


a) O aumento do preço de um bem implica a redução da quantidade ofertada desse bem.
b) A quantidade ofertada é positivamente relacionada aos preços dos insumos usados na
fabricação de determinado bem ou serviço.
c) Os avanços tecnológicos aumentaram a quantidade do produto ofertada pelo produtor.
d) As expectativas são fundamentais para definir a quantidade ofertada: se o preço aumentar
no futuro, a quantidade ofertada será maior que a atual.
e) A lei de oferta estabelece que, se todas as demais variáveis forem mantidas constantes,
quando o preço de um bem aumenta, a quantidade oferecida do bem reduz mais do que
proporcionalmente ao aumento do preço.

É fato que os avanços tecnológicos aumentam a produtividade e reduzem os custos da


produção, expandindo, assim, a capacidade e/ou a vontade de ofertar.
Agora, vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que como a quantidade ofertada e o preço variam na mesma direção, temos
que um aumento do preço implica a elevação da quantidade ofertada.
b) Errada, já que a relação é inversa, ou seja, quanto mais caros os insumos usados na
fabricação, maior o custo do produtor e, portanto, menor a quantidade ofertada.
d) Errada, entendendo o examinador que se os produtores têm a expectativa de que o preço
aumentará no futuro, diminuiriam a oferta no presente para elevar a quantidade ofertada
no futuro. Entretanto, podemos também avaliar a situação sob a ótica de que a quantidade
de oferta no futuro será maior do que a quantidade ofertada no presente, em decorrência
do preço maior (maior lucro para os vendedores). Assim, essa alternativa, em minha opinião,
não está absolutamente errada, mas a alternativa C, indiscutivelmente é a melhor, o que é
fundamental na hora de escolher a alternativa em uma questão de múltipla escolha.
e) Errada, já que, em verdade, a relação é direta, ou seja, se o preço do bem aumenta, a
quantidade oferecida tende a aumentar. No que diz respeito à proporção, ela dependerá
da elasticidade-preço da oferta.
Letra c.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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024. (CESPE/IFF/PROFESSOR/2018) Assinale a opção correta no que se refere ao equilíbrio


de mercado.
a) A quantidade demandada de um bem é superior à quantidade ofertada ao preço de
equilíbrio do mercado.
b) Se o preço de mercado de um bem estiver acima do preço de equilíbrio, existirá escassez
desse bem.
c) Se o preço de mercado estiver abaixo do preço de equilíbrio, os compradores conseguirão
comprar tudo o que desejam.
d) As ações de muitos compradores e muitos vendedores conduzem o mercado ao preço
de equilíbrio.
e) O excesso e a escassez são permanentes em muitos mercados em decorrência da
impossibilidade de atingir o equilíbrio, fenômeno denominado de lei da oferta e da demanda.

Em uma economia de mercado, quando há escassez, os compradores vão competir pelo


bem que está em falta fazendo seu preço subir e isso incentivará os produtores a elevar
a oferta, fazendo o mercado ir ao equilíbrio. Em contraste, se há excesso de oferta, os
ofertantes precisarão baixar o preço para conseguirem vender os estoques, incentivando
os consumidores a elevar a demanda, também levando o mercado ao equilíbrio.
Agora, vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que o preço de equilíbrio iguala as quantidades ofertada e demandada.
b) Errada, já que um preço acima do preço de equilíbrio faz com que a quantidade ofertada,
que varia diretamente em função do preço, supere a quantidade demandada, que varia
inversamente em função do preço, gerando excesso de oferta.
c) Errada, já que assim teríamos escassez do bem, visto que a quantidade demandada
superaria a quantidade ofertada.
e) Errada, já que, em verdade, a lei da oferta e da demanda impõe que o equilíbrio será
atingido visto que o excesso ou a escassez tendem a não durar muito tempo.
Letra d.

025. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) O aluguel médio de imóveis situados no centro de


uma grande cidade caiu sensivelmente em certo período, causando significativo impacto
para a renda dos proprietários e trazendo preocupação para o orçamento da Prefeitura.
Esta, buscando analisar a situação, empreendeu estudo específico. Considerando tudo o
mais constante, a possível razão para essa queda do preço médio dos aluguéis foi
a) a elevada redução da oferta de imóveis para locação, na região.
b) a mudança na preferência dos usuários, em face da degradação da região.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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c) o generalizado aumento da renda no país.


d) a redução da oferta de imóveis para locação em outras regiões da cidade.
e) o aumento da demanda por mão de obra na cidade e no país.

Em outras palavras, a alternativa B apresenta uma mudança negativa na preferência dos


usuários que tem o efeito de deslocar a curva de demanda para a esquerda, reduzindo o
preço de equilíbrio.
Vamos apontar os erros das demais:
a) Em verdade, uma redução da oferta tem como efeito deslocar a curva para esquerda,
aumentando o preço de equilíbrio.
c) Em verdade, um aumento da renda tem reflexo na demanda, deslocando a curva para
direita e aumentando o preço de equilíbrio.
d) Em verdade, a redução da oferta de imóveis para locação em outras regiões tem como
efeito, fazer com que a demanda seja direcionada para o centro da cidade, isto é, a curva
de demanda se desloca para direita, aumentando o preço de equilíbrio.
e) Em verdade, um aumento da demanda por mão de obra na cidade e no país tem como
efeito o aumento na renda das famílias e, consequentemente, na demanda, deslocando
sua curva para direita e aumentando o preço de equilíbrio.
Letra b.

026. (FGV/SEPOG-RO/EPPGG/2017) O pão serve de insumo para a venda de diversos tipos


de lanche. Suponha que o preço do pão se eleve. No caso de um lanche que necessite de
pão para sua montagem, o que acontece com a oferta, a demanda e o preço desse lanche?
a) A demanda se retrai e o preço cai.
b) A demanda e oferta se expandem com efeito ambíguo sobre o preço.
c) A oferta se reduz com o aumento do preço.
d) A oferta se expande com a queda do preço.
e) A oferta e demanda se reduzem com efeito ambíguo sobre o preço.

Importante notar que o enunciado da questão não apresenta informações acerca da demanda
e do comportamento ou da capacidade dos consumidores. Assim, sando que o preço de um
insumo aumentou, podemos concluir que os custos de produção dos lanches aumentaram.
Em condições normais, quando os custos de produção aumentam, temos por consequência
natural uma redução da capacidade de ofertar, ou seja, a curva de oferta é deslocada para
cima e para a esquerda.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Nessa toada, considerando (ceteris paribus) uma demanda inalterada, uma contração da
oferta faz com que a quantidade de equilíbrio diminua e o preço aumente.
Letra c.

027. (QUADRIX/TERRACAP/ECONOMISTA/2017) De acordo com a teoria da demanda ou


procura, assinale a alternativa correta.
a) Existe uma relação direta entre o preço do bem, i (Pi), e a quantidade demandada desse
bem, i (Qdi), coeteris paribus.
b) Na teoria da demanda ou procura, ao diminuir o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), também diminui, coeteris paribus.
c) Na teoria da demanda ou procura, ao aumentar o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), aumenta, coeteris paribus.
d) Na teoria da demanda ou procura, a relação é inversa devido aos chamados efeitos de
substituição e renda, que não agem conjuntamente.
e) Na teoria da demanda ou procura, ao aumentar o preço do bem, i (Pi), a quantidade
demandada desse bem, i (Qdi), diminui, coeteris paribus.

A única correta é a letra E. de acordo com a teoria da demanda, para a maioria dos bens e
serviços, existe uma relação negativa/inversa entre quantidade demandada e preço.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Na verdade, a relação é inversa, e não direta.
b) Na verdade, quando o preço diminui, a sua quantidade demandada aumenta.
c) Na verdade, quando o preço aumenta, a sua quantidade demandada diminui.
d) Na verdade, os efeitos substituição e renda agem conjuntamente, seja em sentido
contrário ou se reforçando.
Letra e.

028. (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) De acordo com a lei da demanda,


a) existe uma relação positiva entre quantidade demanda e preço.
b) quando o preço sobe, a demanda irá se deslocar para a esquerda.
c) existe uma relação negativa entre quantidade demandada e preço.
d) quando o preço sobe a demanda irá se deslocar para a direita.
e) quando o preço sobe, os consumidores irão deslocar suas compras para bens complementares.

De acordo com a lei da demanda, quanto maior o preço, menor a quantidade demandada
e vice-versa.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:


a) A relação entre preço e quantidade demandada é INVERSA, ou seja, NEGATIVA.
b) Variações no preço causam deslocamento APENAS ao longo da curva.
d) Variações no preço causam deslocamento APENAS ao longo da curva.
e) Quando o preço sobe, os consumidores vão procurar bens substitutos.
Letra c.

029. (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) A quantidade ofertada aumenta com o aumento de


preços porque
a) os produtores passam a considerar mais lucrativo produzir o bem.
b) os consumidores saem do mercado e assim compradores encontram um excesso de oferta.
c) quando a demanda aumenta com um preço alto surge um excedente.
d) a demanda sobe quando a oferta aumenta.
e) este aumento de preço reduz o custo marginal.

De acordo com os princípios da lei da oferta, quanto maior o preço, maior é a quantidade
ofertada, já que, basicamente, a produção se torna cada vez mais lucrativa para o ofertante.
Letra a.

030. (FCC/AL-MS/ECONOMISTA/2016) Considere que a figura abaixo ilustre a demanda por


diet pepsi, para um consumidor que é indiferente em relação a diet coke

Com uma queda no preço da diet coke, a demanda por diet pepsi:
a) mudará de D1 para D2.
b) mudará de D2 para D1.
c) mudará de D2 para D3.
d) mudará de D1 para D3.
e) não sofrerá alteração.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Eu, particularmente, adoro Coca zero e detesto Pepsi zero, mas como aqui na questão a Coca
e a Pepsi são bens considerados substitutos, uma queda no preço da Coca leva a substituição
de Pepsi por Coca, isto é, reduz a demanda por Pepsi. Logo, há um deslocamento da curva
D2 para esquerda (D1).
Letra b.

031. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Acerca da determinação do preço de um bem e de


elasticidade da procura, julgue o item a seguir.
As possíveis explicações para o aumento do preço de um bem incluem o aumento do preço
de bem substituto ao bem em questão e o aumento na renda do consumidor.

Temos na assertiva 2 movimentos que, para uma oferta constante (ceteris paribus) elevam
o preço de um bem ou serviço, já que tanto o aumento do preço dos bens substitutos
quanto o aumento da renda do consumidor tendem a elevar a demanda por determinado
serviço ou bem.
Certo.

032. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
Existe uma relação diretamente proporcional entre o preço desse bem e a quantidade
demandada.

Na verdade, a relação apresentada é inversa já que, atendendo a lógica geral da demanda,


a quantidade demandada será tanto maior quanto menor for o preço e vice-versa.
Guarde que um bem ou serviço normal será tanto mais consumido quanto menor for seu preço.
Errado.

033. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Em relação à função demanda QD= 5.000−10P, julgue


o item subsequente.
O consumo máximo nessa função é igual a 500 unidades.

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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

Em primeiro lugar, temos que lembrar que a quantidade é afetada de modo inverso ao
preço, ou seja, quanto menor o preço maior a demanda e vice-versa.
Bem, nessa pegada, podemos concluir que o consumo máximo ocorre quando o produto é
“de graça”, ou seja, quando o seu preço é zerado!
Considerando que QD = 5.000−10P e que o consumo máximo é quando o preço é zero, temos
que o consumo máximo é QD=5.000.
Errado.

034. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Considere o seguinte modelo de demanda e oferta


de determinado bem:
Qd=x−P
Qs=−y+P
sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y
constantes positivas, julgue o item subsequente.
A quantidade demandada de equilíbrio será igual a zero se y = x.

Vamos fazer contas!


Sabemos que, em equilíbrio a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada:
Qs=Qd
Substituindo:
−y+P=x–P
2P=x+y
Sabemos que x = y, então:
2P=2x
X=P
Vamos agora para a equação de demanda:
Qd=x–P
Se X = P, TEMOS
Qd=x–x
Qd=0
Certo.

035. (INÉDITA/2023) Marque a alternativa correta acerca da curva de demanda:


a) Quando a curva de demanda se desloca para a direita, a curva de oferta também se
desloca para a direita.
b) A mudança na demanda é equivalente a um movimento ao longo da curva de demanda.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon

c) O aumento do preço dos carros levará a uma queda na demanda por motocicleta.
d) Quando o preço cai, a quantidade demandada também cai.
e) A mudança no preço das bicicletas não levará a um deslocamento da curva de demanda
por bicicletas.

Guarde que a mudança no preço não leva a um deslocamento da curva, mas a um deslocamento
ao longo da curva de demanda.
Vamos apontar os erros das demais:
a) Os motivadores dos deslocamentos da curva de demanda não são necessariamente os
mesmos que deslocam a curva de oferta.
b) Na verdade, a mudança na demanda envolve o deslocamento da curva inteira.
c) Como motocicleta e carros são bens substitutos, o aumento do preço dos carros estimula
a sua substituição por motocicleta e vice-versa.
d) Quanto menor o preço, maior a demanda!
Letra e.

036. (FCC/TCE-CE/AUDITOR /2015) A demanda varia


a) com a quantidade demandada.
b) inversamente com o preço.
c) inversamente com o preço de bens substitutos.
d) diretamente com a população.
e) inversamente com o preço dos bens complementares.

A relação entre demanda e preço de determinado bem normal, em regra, é inversa


Assim, se o produto está caro, as compras diminuem.
E se o preço diminuir, as compras aumentam.
Letra b.

037. (CETAP/CM-ANANIDEUA/TÉCNICO/2012) Quando se presta atendimento ao público,


uma das estratégias adotadas para obter equilíbrio entre oferta e demanda baseia-se na
redução da demanda em períodos de pico. Para isto, é importante que a organização:
I – comunique-se com os usuários dos serviços, informando-os e alertando-os sobre os
horários de pico;
II – ofereça incentivos para utilização dos serviços em horários fora do pico;
III – ofereça opções alternativas de local, além de novas modalidades de acesso ao serviço.
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Está(ão) CORRETO(S):
a) apenas o item I.
b) apenas o item II.
c) apenas o item III.
d) apenas os itens II e III.
e) os itens I, II e III.

A questão trata de medidas a serem tomadas para a contenção da demanda de determinado


serviço nos horários de pico.
A Demanda é a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores estão
aptos e dispostos a adquirir, em determinado período, aos diversos preços alternativos.
Note que todas as medidas apresentadas servem para desestimular a demanda desse
serviço nos horários de pico
Letra e.

038. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) Um dos fatores que leva ao deslocamento a curva de


demanda são as preferências. Um aumento do gasto com propaganda e marketing tende a:
a) levar a firma a gastar mais sem efeito algum sobre o nível de vendas.
b) deslocar a curva de demanda para a esquerda, aumentando a demanda do bem.
c) deslocar a curva de demanda para a direita, aumentando a demanda do bem.
d) deslocar a curva de oferta e de demanda para a esquerda, reduzindo a demanda do bem.
e) deslocar a curva de oferta para a direita reduzindo a oferta do bem.

O efeito esperado do incremento nas ações de propaganda e marketing é estimular o


aumento da demanda por um bem ou serviço.
Importante ressaltar que este efeito é externo, ou seja, exógeno à própria curva de demanda,
deslocando a curva para a direita já que a demanda pelo bem ou serviço aumenta.
Assim, concluímos que a alternativa C é a correta, pois, de fato, irá deslocar a curva de
demanda para a direita, aumentando a demanda do bem.
Letra c.

039. (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) Uma queda em ambos – preço e quantidade – é devido


a) à queda da oferta, com a demanda constante.
b) ao aumento da oferta, com a demanda constante.
c) à queda da demanda, com a oferta constante.
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d) ao aumento da demanda, com a oferta constante.


e) ao aumento da oferta e ao aumento da demanda.

Imagine que o preço e quantidade vendida da carne no Brasil em 2015 tenha caído!
A questão não fala em alterações de renda, só em alterações de demanda e oferta.
Bem, se o preço e quantidade caíram, a demanda caiu e a oferta ficou constante.
Concorda?
Vamos ver as demais alternativas.
Na A, temos que a queda de oferta com demanda constante implicaria aumento de preço.
Na B, teríamos preço em queda, mas quantidade constante.
Na D, as consequências seriam aumento de preço, e, talvez de quantidade.
Na E, aumento da quantidade.
Letra c.

040. (FCC/METRO-SP/ADVOGADO-JR./2014) A “demanda individual” pode ser definida como


a) a quantidade de dada mercadoria adquirida por um consumidor individual.
b) as despesas em bens e serviços de consumo, investimento, despesas governamentais e
exportações, em dado período de tempo.
c) a quantidade de determinada mercadoria que efetivamente se realiza no mercado.
d) a quantidade de um determinado bem ou serviço que se deseja consumir em certo
período de tempo.
e) a realização do desejo de compra de um consumidor.

Tecnicamente falando, a demanda individual, ou melhor, a curva de demanda individual


é aquela que relaciona a quantidade de um bem que determinado consumidor comprará
com o preço desse bem.
Assim, a demanda individual tem a ver com a vontade do consumidor de consumir em um
período.
Logo, podemos afirmar que a demanda individual é a quantidade de um determinado bem
ou serviço que se deseja consumir em certo período.
Letra d.

041. (FGV/ TCM-SP/AGENTE FISCAL/2015) Suponha que o mercado de chocolate do país


Abust se encontre em equilíbrio E0 = (Q0 , P0) ilustrado no gráfico abaixo.
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Considere, agora, que haja um choque no mercado de açúcar (insumo para a fabricação das
barras de chocolate) que eleve seus preços.
O novo equilíbrio E1 = (Q1, P1) no mercado de chocolates será dado por:
a) Q1 > Q0 e P1 > P0;
b) Q1 < Q0 e P1 > P0;
c) Q1 < Q0 e P1 < P0;
d) Q1 > Q0 e P1 < P0;
e) Q1 = Q0 e P1 = P0.

Aqui temos um aumento de preço de um insumo reduzindo a produção.


O choque de custos oriundo do aumento do preço do açúcar gera uma diminuição na
oferta de chocolates, deslocando a curva de oferta para a esquerda até o atingimento
de um novo equilíbrio.
A alternativa que representa a situação exposta é a B, pois ocorre aumento de preço e
redução de quantidade.
Letra b.

042. (FGV/TCM-SP/AGENTE-FISCAL/2015) Na década de 60, o governo dos Estados Unidos


passou a regular o preço do gás natural. Suponha que, naquele período, as curvas de demanda
e de oferta do gás natural no país fossem dadas, respectivamente, por QD(P) = 14,8 – 1,6P
e QS(P) = 2,8 + 0,4P, medidas em mil pés cúbicos de gás natural.
Caso a regulação adotada por parte do governo dos Estados Unidos fosse um controle
de preço que estipulasse um preço máximo por mil pés cúbico de gás natural dado por
PMAX = 3 unidades monetárias, então o mercado de gás natural seria caracterizado por
um excesso de:
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a) oferta de 5 mil pés cúbicos de gás natural;


b) demanda de 5 mil pés cúbicos de gás natural;
c) oferta de 6 mil pés cúbicos de gás natural;
d) demanda de 6 mil pés cúbicos de gás natural;
e) oferta de 7 mil pés cúbicos de gás natural.

Vamos de início encontrar o preço e a quantidade de equilíbrio (oferta = demanda) antes


da intervenção do governo, partindo das equações dadas, beleza?
2,8 + 0,4p = 14,8 - 1,6p
2p = 12
P=6
Assim, sem interferência do governo o preço de equilíbrio era 6.
Mas o governo “entrou na jogada e embolou o meio campo”!
Agora, com preço máximo de 3, certamente teremos excesso de demanda.
Já vemos, portanto, que só nos restam as alternativas B e D!
Vamos calcular qual é esse excesso de demanda, usando o preço de 3 nas equações.
Oferta = 2,8 + 0,4 p = 2,8 + 0,4 x 3 = 2,8 + 1,2 = 4
Demanda = 14,8 – 1,6p = 14,8 – 1,6 x 3 = 14,8 – 4,8 = 10
Após a interferência do governo com a mudança do preço para 3, Oferta ficou inferior a
demanda em 6 (10 -4)!
Letra d.

043. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
Pode-se considerar que a Teoria dos Preços considera como se formam os preços no mercado,
considerando a interação produtor e consumidor.

A microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação


do preço. Em outras palavras, a microeconomia, também chamada de teoria dos preços,
fundamentalmente analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresas
(firmas, vendedores ou produtores) e o consumidores interagem no mercado e seus reflexos
nos preços e quantidades de determinado produto ou serviço.
Certo.

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044. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
Pode-se considerar que a lei Geral da Oferta correlaciona diretamente a quantidade ofertada,
por exemplo, de um produto, e o nível de preços.

A relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto


eles estão dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos.
Se os preços elevados, por um lado, desestimulam os consumidores, por outro estimulam
os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto, quanto maior o preço maior a
quantidade ofertada.
Assim, a quantidade ofertada sofre alterações somente quando é alterado o preço do
produto que está sendo estudado. Note que nesse caso estamos avaliando o efeito isolado
de alteração apenas de uma variável, usando-se a hipótese do coeteris paribus (todas as
demais variáveis permanecendo constantes).
Certo.

045. (QUADRIX/COREN/ADMINISTRADOR/2014-ADAPTADA) Quanto aos estudos


microeconômicos, julgue:
O princípio coereris paribus considera que as empresas sempre buscam a maximização do lucro.

Ceteris Paribus é uma expressão em Latim que significa “tudo o mais constante”.
Assim, quando falarmos em “ceteris paribus” siginifica que todas as outras variáveis
permanecem inalteradas”.
A condição ceteris paribus é usada na economia para fazer uma análise de mercado da
influência de um fator sobre outro, sem que as demais variáveis sofram alterações. Em
suma, apenas uma variável pode ser alterada de cada vez.
Errado.

046. (FCC/ANALISTA DPE-RS/2013-ADAPTADA) A curva de demanda


a) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de mercado
dela derivada sempre apresenta inclinação ascendente.
b) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos
consumidores individuais.
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c) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir determinado bem, ao


passo que a demanda de mercado refere-se à concretização da compra, o que se denomina
demanda efetiva.
d) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda individual.

A curva de demanda de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço,
das demandas dos consumidores individuais.
Perfeito!
Guarde essa definição acerca da curva de demanda!
Vamos agora apontar os erros das demais:
a) A curva de demanda apresenta inclinação descendente, seja ela individual, seja ela
de mercado, pois mesmo para a curva de mercado a relação entre preço e quantidade
demandada é inversa, já que quando o preço do bem sobe, a quantidade demandada cai.
c) Veja a definição perfeita da alternativa B.
d) Guarde que a curva de demanda de mercado é resultado da soma horizontal das diversas
curvas de demanda individual.
Letra b.

047. (IADES/APEX/ANALISTA/2018) As curvas de oferta e demanda do bem X são dadas,


respectivamente, por
Qo = - 5 + 2P
Qd1 = 10 - 3P
Suponha que a curva de demanda se altere para
Qd2 = 15 - 3P
Considerando o equilíbrio de mercado entre as curvas de oferta e demanda, assinale a
alternativa correta.
a) O preço de equilíbrio caiu de 4 para 3.
b) O preço de equilíbrio aumentou mais de 30%.
c) O preço de equilíbrio aumentou, e a quantidade de equilíbrio diminuiu.
d) A curva de oferta se deslocou para a direita.
e) A curva de demanda se deslocou para a esquerda.

Vamos igualar oferta e demanda para as 2 situações de modo a equilibrar o mercado,


identificando o preço responsável por esse equilíbrio entre oferta e procura. Então temos
inicialmente:
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Qo = Qd1
−5 + 2P = 10 − 3P
5P = 15
P=3
Agora basta substituir o preço em qualquer das equações, para encontrar a respectiva
quantidade de equilíbrio:
Q = − 5 + 2P
Q = −5 + 2×3
Q = −5 + 6
Q=1
Assim, inicialmente temos o preço de equilíbrio de $3 e respectiva quantidade de 1 unidade.
Entretanto, o enunciado nos informa que a curva de demanda mudou para Qd2 = 15 - 3P.
Então, vamos ao novo equilíbrio:
Qo = Qd2
− 5 + 2P = 15 − 3P
5P = 20
P=4
Agora, basta substituir novo preço de equilíbrio para encontrar a nova quantidade de
equilíbrio:
Q = − 5 + 2P
Q = −5 + 2×4
Q = −5 +8
Q=3
Note que o preço de equilíbrio subiu de 3 para 4, ou seja, subiu 33%.
Letra b.

048. (UFG/PREFEITURA-GOIÂNIA/AOF/2012) Se o aumento da demanda de um bem, em


função da redução do seu preço, ocasionar a diminuição da procura de outro bem, considera-
se que tais bens são
a) complementares.
b) substitutos.
c) de luxo.
d) supérfluos.

O exemplo clássico é a relação entre manteiga e margarina. Quando o preço de uma sobe
o consumo da outra aumenta e vice-versa. São produtos substitutos.
Letra b.

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049. (UFG/PREFEITURA-GOIÂNIA/AOF/2012) A curva de demanda mostra o efeito da variação


do preço na quantidade que os compradores desejam adquirir. Quando se desloca para
baixo, ao longo da curva, a quantidade demandada
a) diminui e o preço aumenta.
b) aumenta e o preço diminui.
c) diminui e o preço diminui.
d) aumenta e o preço aumenta.

Vamos rever a curva de demanda:

Podemos ver no gráfico acima que o deslocamento da curva de demanda pode ocorrer para
a direita ou para a esquerda.
Se a demanda for aumentada, a curva se desloca para direita. Contrariamente, se a demanda
for diminuída, a curva se desloca para a esquerda.
Quando se desloca para baixo, ao longo da curva, a quantidade demandada aumenta e o
preço diminui.
Letra b.

050. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013) O gráfico a seguir é um esboço do equilíbrio de


um mercado específico em relação a preço e quantidade. As duas linhas representam a
oferta (S) e a demanda (D).

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Analise as afirmações abaixo.


I – Assim como ocorre na economia real, o gráfico estima que a quantidade demandada
depende apenas do preço.
II – A curva de oferta é, usualmente, ascendente, ou seja, quando os preços sobem há mais
estímulos para aumento da produção.
III – Um aumento da renda terá como resposta esperada o deslocamento da curva de
demanda para a direita.
Pode-se afirmar que:
A - todas estão corretas.
b) apenas uma está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão incorretas.

Vamos avaliar os itens.


I – Incorreta. Na verdade, o gráfico demonstra a quantidade demandada (e ofertada) para
cada preço aplicado, mas não podemos dizer que a demanda depende apenas do preço.
II – Correta. Quanto maior o preço de um bem ou serviço, maior será o interesse em ofertá-
lo no mercado.
III – Correta. Basicamente o aumento da renda aumenta o poder de compra dos consumidores
e, por tabela, aumenta a demanda.
Letra d.

051. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013) Suponha que a curva de demanda por carros


populares flex no Brasil seja, em mil unidades, determinada por:
Qd = 1.350 - 6P + 3R, sendo P o preço (em R$ mil) e R a renda média semanal do brasileiro
de classe média com idade entre 25 e 40 anos. Já a oferta obedeceria, também em mil
unidades, à equação Q0 = 2.500 + 4P. Considerando o R de R$ 500,00.
Analise as afirmações abaixo.
I – O preço de equilíbrio é de R$ 36 mil.
II – O mercado entra em equilíbrio (oferta x demanda) com produção de 2.640.000 unidades.
III – Considerando o preço de equilíbrio pelas equações do enunciado, se a renda (R) subisse
para R$ 678, a demanda por esses carros se elevaria para mais de 3 milhões de unidades.
Pode-se afirmar que:
a) todas estão corretas.
b) apenas uma está correta.
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c) apenas I e II estão corretas.


d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão incorretas.

Vamos avaliar os itens.


I – Correta. Vamos calcular o preço de equilíbrio P igualando quantidade ofertada e quantidade
demandada:
Q0 = Qd
2.500 + 4P = 1.350 − 6P +3R
2.500 + 4P =1.350− 6P + 3×500
2.500 + 4P = 1.350 − 6P + 1.500
10P = 350
P = 35
II – Correta. Calculamos a quantidade de equilíbrio substituindo o preço em uma das equações:
Q0 = 2.500 + 4P
Q0 = 2.500 + 4×35
Q0 = 2.500 + 140
Q0 = 2.640
Considerando a medida é em 1.000 unidades, a quantidade de equilíbrio é 2.640.000.
III – Correta. Vamos substituir o preço de equilíbrio na curva de demanda com a renda por
R$ 678:
Qd = 1.350 −6P + 3R
Qd = 1.350 −6×35 +3×678
Qd = 1.350 −210 + 2.034
Qd = 3.174
Calculamos a demanda em 3.174.000 unidades, ou seja, maior que 3 milhões de unidades.
Letra d.

052. (QUADRIX/ABDI/ESPECIALISTA/2013-ADAPTADA) A macroeconomia estuda a economia


de forma agregada. Propõe soluções para melhorar crescimento, variações de preços e
emprego. Analise a afirmação a seguir.
De maneira geral, modelos que pressupõem preços flexíveis buscam descrever a economia
no curto prazo. Os que pressupõem preços rígidos descrevem a economia no longo prazo.

Na verdade, é o oposto do diz a assertiva. Os fatores que levam à rigidez de preços e salários
tendem a perder força no longo prazo. Veja o caso, por exemplo, daqueles contratos de
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trabalho e de prestação de serviços cujo valor tem vigência anual que são reajustados
anualmente por determinado índice de inflação definido nos respectivos contratos.
Errado.

053. (CESPE/POLÍCIA-FEDERAL/AGENTE/2014) A microeconomia constitui um segmento da


ciência econômica voltado para as relações entre os agentes econômicos e seus efeitos sobre
preços e níveis de equilíbrio. A respeito de microeconomia, julgue os itens subsequentes.
A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-
se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às
quantidades de equilíbrio dessa mercadoria.

As quantidades de equilíbrio a que se referem o examinador são aquelas buscadas no


gráfico da teoria do consumidor (e não as quantidades de equilíbrio buscadas no gráfico
da demanda e da oferta).
Seguindo essa linha de pensamento, realmente se mantivermos o preço de outros bens e
a renda constantes, a mudança do preço de um bem X fará com que a curva de demanda
derivada do gráfico da teoria do consumidor seja oriunda de várias quantidades de equilíbrio
dessa mercadoria.
Certo.

054. (CESPE/TCU/AUDITOR/2007) Em relação às curvas de demanda e de oferta, julgue o


item a seguir.
A demanda de determinado bem se reduz sempre que o preço de um bem complementar
se elevar.

Bens Complementares são aqueles bens que dependem um do outro para satisfazer a
necessidade do consumidor, são demandados em conjunto, necessariamente.
Temos como exemplos: bem “x” e bem “y”; arroz e feijão; pão e manteiga; sapato e meia;
entre outros. Assim, aumenta o preço do bem “y” e a quantidade procurada do bem “x”
diminui e vice-versa.
Lembre-se de que aumenta o preço de um dos bens e o preço do outro permanece constante.
Em suma, os bens são complementares se o aumento do preço de um deles reduz a quantidade
demandada do outro.
Certo.

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055. (FCC/AFAP/ANALISTA/2019) Uma campanha midiática anuncia as vantagens de um


determinado bem normal X. É de se esperar que o volume de negócios de curto prazo,
coeteris paribus, no mercado aumente porque
a) haverá um deslocamento, para a direita, da curva de demanda.
b) haverá um deslocamento, para baixo, da curva de oferta.
c) o preço de equilíbrio será reduzido.
d) diminuirá a escassez no mercado.
e) haverá um deslocamento, para cima, da curva de oferta.

A propaganda anunciando vantagens de um determinado bem eleva a procura dos


consumidores por este bem e, dessa forma, o efeito sobre a curva de demanda é de expansão,
ou seja, graficamente, temos um deslocamento para cima e para a direita da curva de
demanda com maior preço e maior quantidade de equilíbrio. Note ainda que, como nada
mudou no processo produtivo, não temos impacto na curva de oferta. Confira no gráfico:

Letra a.

056. (FCC/TCE-AP/ACE/2012) O preço de equilíbrio de mercado do bem X é R$ 120,00 a


unidade. Ocorre uma elevação do preço do bem Y, substituto de X, em função de uma
redução na sua quantidade ofertada no mercado. Esse fato, tudo o mais constante, provoca
o deslocamento da curva de

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a) oferta do bem X para a esquerda de sua posição original e consequente aumento de seu
preço.
b) demanda do bem Z, complementar de Y, para a esquerda de sua posição original e
consequente aumento de seu preço.
c) demanda do bem Z, complementar de Y, para a direita de sua posição original e consequente
diminuição do preço de Z.
d) demanda do bem X para a direita de sua posição original e consequente aumento de
seu preço.
e) demanda do bem X para a esquerda de sua posição original e, simultaneamente, da
oferta do bem X para a direita de sua posição original, de modo que é impossível prever a
priori qual será o efeito no preço de X.

Repare que X e Y são substitutos e que o preço de Y aumenta.


Já podemos inferir que a quantidade demandada de X aumentará.
Concorda?
Vamos procurar esta situação entre as alternativas.
Repare que a letra D nos diz que ocorrerá o deslocamento da curva de a demanda do bem
X para a direita de sua posição original.
Concorda que é o correto?
Aí você me diz:
“sim, professor, mas a letra D fala também que ocorrerá o consequente aumento de seu preço”.
É verdade!
Com o deslocamento da curva de demanda em virtude da elevação das quantidades
demandadas, ocorrerá também o aumento de preço de X até um novo patamar de equilíbrio
no mercado.
Letra d.

057. (FCC/ECONOMISTA/INFRAERO/2009) No mercado do bem X, existem 100 consumidores


cuja curva de demanda individual é representada pela função a seguir: q = 200 – 4 P
onde:
q = quantidade do bem X
P = preço do bem X
Definindo-se Q = quantidade do bem X demandada no mercado, a curva de demanda de
mercado do bem X será representada por:
a) Q = 20.000 - 4 P
b) Q = 200 - 400 P
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c) Q = 20.000 - 400 P
d) Q = 200 - 0,4 P
e) Q = 2 – 0,04 P

A curva de demanda de mercado é resultado da soma horizontal das diversas curvas de


demanda individual.
Somando-se 100 curvas q = 200 – 4 P, teremos
Q = 100q = 100 x (200 – 4 P) = 20.000 – 400 P
Letra c.

058. (IADES/APEX/ANALISTA/2018)

Dadas as curvas de oferta e demanda O1 e D1, ao preço P1, há excesso de demanda (QD >
QO). Suponha que houve aumento da demanda, deslocando a curva de demanda para D2.
Acerca do preço de equilíbrio (PE) em D1 e D2, assinale a alternativa correta.
a) PE(D2) > PE(D1) < P1
b) PE(D2) = PE(D1) > P1
c) PE(D2) > PE(D1) = P1
d) PE(D2) > PE(D1) > P1
e) PE(D2) < PE(D1) < P1

Tenha em mente que se temos excesso de demanda, o preço vigente é menor que o preço
de equilíbrio, gerando uma tendência natural de que o preço suba e o mercado fique
equilibrado com uma redução da demanda.
Entretanto, o enunciado fala que houve novo aumento da demanda, deslocando a curva
de demanda para D2, conforme demonstrado no gráfico:

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Assim, se há aumento da demanda com deslocamento da curva (D2), o efeito é que o preço
de equilíbrio após o deslocamento da demanda (PE(D2)) fica ainda maior e, assim, a relação
correta é: PE(D2) > PE(D1) > P1.
Letra d.

059. (FADESP/PREF-PARAUAPEBAS/ECONOMISTA/2015) Suponha que você seja administrador


de um estádio de futebol que tem capacidade de lotação igual a 40.000 lugares. A curva
de demanda por ingresso nos dias de jogos do principal clube da cidade é X(p) = 60.000 –
10³p em que x é a quantidade de ingresso vendido e p é o preço. O preço que maximiza a
receita equivale a
a) R$ 12,00.
b) R$ 15,00.
c) R$ 18,00.
d) R$ 20,00.

Note que a receita é maximizada quando todos os ingressos são vendidos. Vamos verificar
na equação qual o valor do preço que irá maximizar essa receita, sabendo que x = 40.000:
x(p) = 60.000 – 10³p
40.000 = 60.000 – 10³p
1000p = 20.000
p=20
Letra d.

060. (CETAP/ALE-RR/ECONOMISTA/2010) Considerando que o bem x é um bem normal,


substituto do bem z, e complementar do bem y, e que o bem y é complementar do bem z:
a) uma diminuição do preço de y, desloca negativamente a demanda do bem x, coeteris paribus.
b) um aumento no preço do bem x, desloca negativamente a demanda do bem z, coeteris
paribus.

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c) um aumento no preço do bem y. aumenta positivamente a demanda do bem z, coeteris


paribus.
d) a relação entre demanda do bem x e renda do consumidor é maior que zero, coeteris
paribus.
e) a relação entre demanda do bem x e renda do consumidor é menor que zero, coeteris
paribus.

Pense comigo: se o bem é normal, aumentos na renda elevam sua demanda e vice-versa.
Nessa toada, como estamos tratando de um bem normal, a relação entre demanda do bem
x e renda do consumidor é maior que zero, coeteris paribus.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que, como X e Y são bens complementares, temos que uma redução no preço
do bem Y, a demanda por este e pelos seus complementares fica favorecida e como o X é
complementar, isso deslocaria positivamente sua demanda.
b) Errada, já que, como X e Z são bens substitutos, o aumento do preço do bem X favorece
a demanda de seus concorrentes, ou seja, o aumento do preço de X desloca positivamente
a demanda por Z.
c) Errada, já que, como Y e Z são bens complementares, um aumento no preço de Y prejudica
a demanda por este e por seus complementos, ou seja, como Z é complementar a Y, sua
demanda também cai.
e) Errada, já que seria menor do que zero se o bem fosse inferior.
Letra d.

Caro(a) aluno(a),
Como diria Mark Twain:

Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das coisas que fez, mas das que deixou de fazer.

Por isso, veleje longe do seu porto seguro. Pegue os ventos. Explore. Sonhe. Descubra.
ESTUDE!!!
Faça o seu melhor!
Isso é o que importa!
O resto é consequência!
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
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Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!

Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!


Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com
Siga-me (profmanuelpinon) no instagram e facebook. Temos excelentes cards para revisão!

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