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TRABALHO
Oferta e Demanda no Mercado de
Bens e de Trabalho
Livro Eletrônico
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Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
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Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230503124945
MANUEL PIÑON
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FERNANDA GOMES DOS SANTOS - 95531440049, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução à Teoria do Mercado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Noções Sobre Demanda e Oferta no Mercado de Bens e Serviços em Geral . . . . . 8
2.1. Teoria Elementar da Demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2. Teoria Elementar da Oferta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3. Teoria do Equilíbrio de Mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Visão Geral da Demanda e Oferta de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.1. Noções Iniciais Sobre a Demanda por Mão de Obra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.2. Noções Iniciais Sobre a Oferta de Mão de Obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.3. Noções Iniciais Sobre o Equilíbrio no Mercado de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . 36
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
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Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
A condição ceteris paribus é usada na economia para fazer uma análise de mercado da
influência de um fator sobre outro, sem que as demais variáveis sofram alterações.
Em suma, apenas uma variável pode ser alterada de cada vez.
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Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
A ideia é que em termos microeconômicos são mais relevantes os preços relativos, isto
é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados)
das mercadorias.
EXEMPLO
Suponha que o preço da MANTEIGA caia 20% e o da MARGARINA também seja reduzido em 20%.
A princípio, nada deve acontecer com a demanda pelos dois bens. Supondo também que a
condição “ceteris paribus” seja atendida, ou seja, supondo que as demais variáveis permaneceram
constantes.
Mas, tudo o mais permanecendo constante, se cai apenas o preço da MANTEIGA, permanecendo
inalterado o preço da MARGARINA, deve-se esperar um aumento na quantidade procurada de
MANTEIGA e uma queda na MARGARINA. Assim, embora não tenha havido alteração no preço
absoluto da MARGARINA, seu preço relativo aumentou, quando comparado com o da MANTEIGA.
Amigo (a), você sabe o que significa a palavra “mercado” para a economia?
Antes de conceituarmos o que vem a ser “mercado” e quais são seus componentes,
vamos entender um pouco como chegamos até aqui, como passamos a viver numa economia
de mercado.
O desenvolvimento das Economias de Mercado faz parte de um processo que evoluiu
ao longo da história, na medida que ocorreu a gradativa especialização da atividade
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Bom, acho que já nos situamos... vivemos numa economia de mercado e já sabemos
como chegamos até aqui. Vamos agora finalmente conceituar “mercado”.
Eu sempre tive comigo um conceito de mercado muito simples: “o local (seja físico
ou virtual) onde oferta e procura se encontram”.
Há autores que o definem assim: o mercado é o ambiente social ou virtual propício às
condições para a troca de bens e serviços. Um conceito bastante usado para mercado é:
o ambiente em que compradores (demanda) e vendedores (oferta) realizam transações.
Desse conceito, podemos identificar os dois elementos fundamentais do mercado:
1- demanda (procura/compradores/consumidores)
2 - oferta (produtores/vendedores)
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Por que a água, mais necessária, é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço
tão elevado?
Perceba que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal. Note
que depois do primeiro copo de água, a utilidade do segundo copo vai diminuindo, e assim
progressivamente, enquanto o diamante, por ser raro e escasso, tem grande utilidade
marginal. Assim, podemos dizer que todas as unidades de água têm grande utilidade total,
mas seu preço, na margem, é menor, mas o último e talvez único diamante proporciona
grande satisfação (utilidade) a quem o adquire.
Vamos começar pela conceituação do que é, tecnicamente falando, Demanda.
A Demanda é a quantidade de um determinado bem que os consumidores estão aptos
e dispostos a adquirir, em determinado período, aos diversos preços alternativos.
Em outras palavras, Demanda é a quantidade de bens que os consumidores desejam e
podem adquirir.
Pode-se entender como a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir por um preço definido em um mercado.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
A demanda pode ser interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo,
uma vez que é possível querer e não consumir um bem ou serviço, por diversos motivos.
Assim, podemos dizer que Demanda é o desejo, intenção, vontade de comprar e não
sua realização ou compra propriamente dita.
O comportamento da Demanda obedece à chamada Lei Geral da Demanda! Calma, não
estamos num curso de Direito... é uma, digamos assim, lei “de mercado” à qual a demanda
segue: a quantidade demandada de um determinado bem é inversamente proporcional
ao seu preço, tudo o mais permanecendo constante (o velho “coeteris paribus”).
Existe uma distinção sutil, mas muito importante, entre os termos Demanda e
Quantidade Demandada.
DICA
A demanda é toda a escala ou curva que relaciona os
possíveis preços a determinadas quantidades demandadas
de um bem ou serviço.
DICA
O termo quantidade demandada é um ponto específico na
curva que relaciona um preço a uma quantidade demandada
de um bem ou serviço.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Importante ter em mente que alterações nas variáveis endógenas provocam mudanças
ao longo da curva de demanda, ou seja, NÃO DESLOCAM a curva. Por outro lado, mudanças
nas variáveis exógenas, como o preço de bens relacionados, gostos e preferências, renda,
número de consumidores e expectativas, provocam deslocamentos da curva de demanda.
DICA
Variações no preço provocam alterações ao longo da curva
de demanda e variações em fatores exógenos deslocam a
curva de demanda.
Calma!
Mais adiante explicarei melhor.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Podemos dizer que quando mudam preço e quantidade o consumidor se desloca para
cima (↑P e ↓Qd) e para baixo (↓P e ↑Qd) ao longo da curva de demanda do produto. Estamos
falando da demanda para aquele produto nos seus vários níveis de preços dentro da mesma
curva, sem ser influenciado por fatores externos (variáveis exógenas).
Agora fique ligado em uma situação que é muito explorada como pegadinha nas provas!
DICA
Por enquanto fique com a ideia de que o termo “demanda”
é mais amplo que o termo “quantidade demandada”.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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• A renda do consumidor;
• O preço dos bens substitutos;
• O preço dos bens complementares;
• Preferências do consumidor;
• As expectativas do consumidor quanto aos preços no futuro.
• O número de consumidores.
DICA
A curva de demanda demonstra a relação inversa entre
preço e quantidade demanda.
EXEMPLO
Digamos que você tenha uma sorveteria e que compre frutas para fazer os sorvetes. O sorvete
de uva é um dos preferidos dos seus clientes, mas também é o que tem o maior custo de
preparo. Assim, você programa suas compras das frutas em função do preço do quilo da uva.
A tabela a seguir demonstra as quantidades demandadas de uva pela sua sorveteria em
função do seu preço:
Situação Preço do Kg em R$ Quantidades Demandadas
A 10,00 10
B 8,00 20
C 6,00 30
D 4,00 50
Essa relação entre preço e quantidade é expressa por meio da chamada função demanda,
expressa a seguir:
Dx = f (Px)
Sendo:
Dx = quantidade demandada do bem x
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f = função
Px = preço do bem x
A expressão significa que a quantidade demandada, Dx, é uma função f do preço Px,
isto é, depende do preço P de x.
Seguindo essa linha de raciocínio, essa é a expressão numérica da famosa a curva de
demanda, que demonstra graficamente a relação (inversa) existente entre o preço de um
bem e sua quantidade demandada, por parte de um indivíduo, durante um período de
tempo determinado, “ceteris paribus”.
A curva decrescente de demanda mostra que quanto maior o preço de um bem, menor
a quantidade demandada, desse bem, “coeteris paribus”.
De maneira semelhante, quanto mais baixo o preço do bem, maior a quantidade
demandada.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Vamos exemplificar.
Imagine que você compre todo mês 2 quilos de manteiga por R$ 12,00 o quilo.
Imagine agora que o preço da Manteiga suba para R$ 20,00 o quilo.
Ora, nesse caso, você pensa, acho que vou comprar 1 quilo de manteiga por R$ 20,00 e um
quilo de Margarina por R$ 4,00 o quilo.
Note que você reduziu a quantidade demandada de manteiga, substituindo-a por margarina.
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f = função
Px = preço do bem X
A empresa/produtor normalmente faz simulações em relação à Receita Total – RT que
pode obter em função dos preços e quantidades que pode atingir.
A curva de oferta mostra como a quantidade oferecida aumenta junto com o preço,
refletindo o comportamento dos produtores. Aqui a relação é direta.
Resulta do princípio que afirma que os preços mais altos constituem um estímulo ao
incremento das quantidades que os produtores estarão dispostos a oferecer no mercado.
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Manuel Piñon
Podemos ver no gráfico acima que o deslocamento da curva de oferta pode ocorrer
para a direita ou para a esquerda.
Se o preço sobe, a oferta é aumentada e a curva se desloca para direita. Contrariamente,
se o preço diminui, a oferta também diminui e a curva se desloca para a esquerda.
DICA
Em relação à Oferta guarde principalmente o seguinte:
1 - Oferta é a quantidade de bens que os produtores desejam
ofertar para cada nível de preço;
2 - A curva de oferta demonstra a relação direta entre
preço e quantidade ofertada;
3 - Variações no preço provocam alterações ao longo da
curva de oferta;
4 - Variações em fatores exógenos deslocam a curva de
oferta;
5 - A função de oferta é uma equação que demonstra como
a oferta varia em decorrência de valores assumidos pelas
variáveis que a afetam.
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Guarde essa assertiva como um conceito básico em economia: o mercado estará equilibrado
quando a quantidade demandada coincidir com a quantidade ofertada e o preço de equilíbrio
é aquele que gerar essa igualdade.
Em suma, se os preços fossem menores ou maiores gerariam, respectivamente, escassez
ou excesso de bens.
Certo.
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O preço está alto e deve cair até que oferta e demanda se reequilibrem.
Certo.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Como vivemos em um regime capitalista misto, em que o Estado também exerce influência
na economia, o governo acaba intervindo também no equilíbrio de mercado.
Podemos citar a sua influência na formação de preços de mercado, a nível microeconômico,
quando, por exemplo, cobra tributos e subsídios, define a forma de reajuste do salário-
mínimo, estabelece preços mínimos para produtos agrícolas ou ainda aplica tabelamentos
ou congelamento de preços e salários (como na época dos planos de combate à inflação
anteriores ao Plano Real).
A título elucidativo vamos analisar agora a sua interferência via tributação.
Vamos primeiro ter em mente que, na verdade, de fato, quem recolhe a totalidade dos
tributos incidentes em suas operações é a empresa, ou seja, cabe a ela embutir seus valores
nos preços, apurar o quanto deve e efetuar o recolhimento aos cofres públicos.
Entretanto, ao efetuar o recolhimento aos cofres públicos não significa que é ela
quem efetivamente paga, ou melhor, não é ela, necessariamente, quem suporta o ônus
do tributo, já que pelos menos parte dos tributos são repassados aos consumidos já que
foram embutidos nos preços.
Nessa pegada, para sabermos sobre quem (produtor ou consumidor) recai efetivamente
o ônus da interferência do governo no equilíbrio do mercado via tributação, é necessário
que sejam avaliados alguns fatores como a estrutura do mercado analisado.
Vale destacar que a chamada “política de preços mínimos na agricultura” onde o governo,
antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto.
Como o próprio nome sugere, serve para garantir os ao produtor agrícola certa proteção
às flutuações de preços no mercado, minimizando seus prejuízos numa eventual queda
acentuada de preços.
Saiba ainda que, quando tínhamos tabelamento de preços na economia brasileira,
a intervenção do governo no sistema de preços de mercado visava, basicamente, coibir
abusos por parte dos vendedores, controlar preços de bens de primeira necessidade ou
tentar mitigar o processo inflacionário.
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A forma com que as curvas de demanda e oferta de mão de obra se deslocam também
segue a mesma regra da demanda e oferta de bens, com a diferença de que, ao invés
de preço e quantidade de bens transacionada, temos desta vez salário e quantidade
de trabalhadores (nível de emprego).
DICA
Preste atenção ao fato de que, se houver alteração no salário,
o deslocamento será ao longo das curvas. Se a alteração não
disser respeito ao salário, as curvas serão deslocadas como
um todo, para a direita, se indicar aumento de emprego, ou
para a esquerda, se indicar redução de emprego.
Em verdade, isso acontece porque, como uma curva de demanda ou oferta de mão de obra
mostra, graficamente, a mão de obra demandada/ofertada é função dos salários (o salário
está em um dos eixos e o número de trabalhadores demandados/ofertados está no outro).
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Quando uma outra força diferente do salário muda, toda a curva de demanda/oferta deve
se deslocar, pois, ao contrário dos salários, esta força não aparece diretamente no gráfico.
Como já vimos antes, quem demanda mão de obra são as empresas, de tal maneira que
estudar a demanda por mão de obra requer conhecer um pouco da teoria de produção, ou
como as firmas produzem.
Para produzir os bens e serviços de que a sociedade dispõe para o seu consumo, as firmas
utilizam vários recursos ou insumos. Elas utilizam matéria-prima, mão de obra, máquinas,
ferramentas, tecnologia etc. O conjunto destes recursos que as empresas utilizam na
produção é chamado de fatores de produção.
Dentro do nosso estudo de Economia do Trabalho, trabalharemos com apenas três
destes fatores de produção:
• Capital;
• Mão de obra; e
• Tecnologia.
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Chamo também a sua atenção que o Capital quer dizer, além de dinheiro, o conjunto
de bens de que as empresas dispõem para produzir.
Assim, o estoque de capital de uma fábrica de automóveis será o conjunto das instalações,
máquinas, ferramentas, computadores, material de escritório, enfim, tudo o que é utilizado
na produção.
Quanto mais estoque de capital (ou bens de capital) tiver a economia, maior será a sua
produção. É representado pela letra (K).
A mão de obra é o próprio trabalho.
E a Tecnologia significa o estudo da técnica e é a forma como a sociedade vai utilizar os
recursos existentes (capital e mão-de-obra) na produção de bens e serviços. Dependendo
da tecnologia empregada na produção, sociedades com pouca mão de obra e capital podem,
de fato, ser mais produtivas e gerar mais bem-estar à sua população que outras com mais
mão de obra e capital disponíveis.
Assim, podemos chegar à conclusão de que a produção total e a forma com que as
empresas combinam capital e mão de obra, dada uma tecnologia constante, dependem
de dois fatores:
• do preço da mão de obra;
• do preço do capital.
É importante ressaltar que, além dos preços da mão de obra e capital, a produção das
empresas depende também da demanda de produtos.
Isso tem lógica, já que elas não contratam mão de obra por serem caridosas, mas por
necessidade de produzir e vender ainda mais.
Nessa linha de raciocínio, a produção das empresas e, por tabela, a demanda de mão
de obra vão depender destas três variáveis (mais uma vez supondo uma tecnologia
dada constante):
• preço da mão de obra (salário);
• preço do capital;
• demanda de produtos.
Amigo (a), vamos ver agora separadamente como estes três itens (preço do capital,
preço da mão de obra e demanda de produtos) influenciam na demanda de mão de obra.
Está cansado?
Combinado?
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Embora a resposta seja uma dedução lógica, devemos estudar os dois efeitos
responsáveis por essa relação inversa entre as taxas salariais e a quantidade de trabalhadores
demandados.
Esses tais dois efeitos, que estudamos separadamente, são chamados de efeito
escala e efeito substituição.
Imagine qual é a relação existente entre os custos da firma e os salários.
A relação é bastante clara: aumentos de salário provocam aumento de custos. Esses
custos, ou grande parte deles, são repassados aos consumidores na forma de preços
mais elevados.
Como já vimos no estudo da demanda de bens, preços mais elevados provocam menores
quantidades demandadas. Dessa maneira, menores quantidades demandadas irão obrigar
as firmas a diminuir sua produção. E com níveis de produção mais baixos, naturalmente,
teremos menor quantidade demandada de trabalhadores, ou seja, níveis de emprego
mais baixos.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Essa redução no emprego provocado por uma redução na produção é chamada de efeito
escala ou efeito de produção. Assim, o aumento de salários provoca redução na produção
que, via efeito escala, diminui o nível de emprego.
Por outro lado, podemos ter também um efeito escala no sentido de aumento da
produção e, por conseguinte, dos níveis de emprego.
Interessante ressaltar que o efeito escala é a alteração do nível de emprego provocado por
uma alteração na produção. O efeito escala NÃO é a alteração de salários.
DICA
A alteração de salários provoca apenas alteração na
produção, e é ela que vai provocar o efeito escala.
Vou fazer mais uma pergunta: o que acontece, baseado no efeito escala, com os níveis
de emprego, caso os salários sejam reduzidos?
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A ideia é a seguinte: as empresas têm disponível a mão de obra e o capital para produzir.
Se um deles se tornar mais caro em relação ao outro, as firmas procurarão alterar o modo
de produção, de modo que seja utilizado o fator de produção mais barato.
Raciocinando assim, se os salários aumentarem, o nível de emprego cairá, uma vez que
as empresas tenderão a substituir mão de obra por capital (máquinas). Esse é o famoso
efeito substituição. Em outras palavras, as empresas teriam incentivos a adotar um modo
de produção de “capital intensivo” (maior uso do capital).
Por outro lado, se os salários diminuírem e o fator de produção mão de obra ficar mais
barato que o fator de produção capital, o nível de emprego tende a aumentar, em virtude
de que as firmas procurarão substituir o capital, que está mais caro, pela mão-de-obra,
que está mais barata. Neste caso, o efeito substituição aumentará o nível de emprego.
Caro(a) aluno(a), chegou a alguma conclusão sobre a relação existente entre preço da
mão de obra (salários) e demanda de mão de obra?
Com o aumento de salários, teremos redução na demanda por trabalho. Assim, não há
colisão. Realmente a curva de demanda por trabalho negativamente inclinada, já que
maiores salários implicam em menor demanda por trabalho.
Errado.
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Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
A forma de raciocinar é que a influência sobre o nível de emprego deve se negativa caso
o preço do capital se reduza, de modo que fique mais barato usar o capital do que usar mão
de obra, pois “compensa mais para o empresário usar máquinas do que pessoas”.
Mas vamos destrinchar mais esse pensamento.
Vamos analisar essa queda de preço do capital baseada nos efeitos escala e substituição,
começando pelo efeito escala.
Para isso, necessitamos saber o reflexo da queda do preço do capital sobre a produção.
Colega, quando os preços do capital diminuem, os custos de produção seguem o mesmo
caminho e tendem a declinar. A queda de custos é repassada aos preços dos produtos, que
ficam mais baratos. Produtos mais baratos implicam maior demanda e produção por parte
das empresas.
Esse aumento de produção tende a elevar o nível de emprego desejado. Assim, o efeito
escala, após uma queda nos preços de capital, tende a aumentar a demanda de mão de obra
a cada nível de salário, empurrando toda a curva de demanda de mão de obra para a direita.
É importante prestar atenção ao fato de que, como a alteração foi no preço do capital
e não nos salários, haverá o deslocamento de toda a curva de demanda de mão de obra,
e não ao longo da curva, como ocorre quando alteramos os salários.
Vamos ver agora o efeito substituição analisando o caso de uma eventual queda dos
preços do capital.
Pela lógica de raciocínio desenvolvida até aqui, após uma queda dos preços do capital,
as empresas têm incentivos em substituir mão de obra por capital, já que este se tornou
mais barato em relação àquela.
Assim, o efeito substituição, relativo a uma queda no preço do capital, faz com que o
nível de emprego decline a cada nível salarial, deslocando a curva de demanda de mão
de obra para a esquerda.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Olhe que interessante: uma queda nos preços do capital, então, gera dois efeitos opostos
sobre a demanda de mão de obra. O efeito escala tende a aumentar a demanda de mão
de obra, já o efeito substituição tende a declinar a demanda de mão de obra.
E agora, professor?
Tenho que dizer que o efeito resultante é imprevisível e não é possível sabermos através
simplesmente do uso da teoria econômica. A economia, como já lhe disse, não é uma ciência
exata, mas não se desespere...
DICA
Tenha como conclusão, acerca do efeito da queda dos preços
do capital sobre a demanda de mão de obra, que não é
possível determinar o efeito resultante sobre o nível de
emprego. Isto porque os efeitos “escala” e “substituição”
atuam em sentidos opostos, sendo que um “empurra” a
curva de demanda para a direita e o outro a “empurra”
para a esquerda, respectivamente.
Guarde sempre essa ideia de que a demanda de mão de obra é uma demanda derivada
da demanda de bens e serviços.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Bom, a oferta de mão de obra irá depender, basicamente, pelo menos agora nesse
ponto da aula, destes fatores:
• salários pagos;
• salários de outras profissões;
• outros fatores (risco da profissão, estabilidade, possibilidade de promoções e
remoções etc.).
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Guarde logo a ideia de que mudanças nos salários pagos provocam mudanças ao longo
da curva de oferta, enquanto mudanças nos salários de outras profissões e outros
fatores provocam o deslocamento de toda a curva de oferta.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Não se preocupe! Vamos estudar tanto a oferta quanto à procura de modo mais profundo
mais adiante no curso. O objetivo agora é só dar umas “pinceladas”.
Vamos finalmente começar a estudar o equilíbrio no mercado de trabalho.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
No ponto de Equilíbrio (E), em que a demanda iguala a oferta, nós temos o salário de
equilíbrio do mercado, também chamado de salário de compensação do mercado.
Isso quer dizer que a este salário, WE, os empregadores podem preencher o número
de vagas necessário para sua produção, e todos os trabalhadores que desejam empregos
nesse mercado podem encontrá-los. Dito de outro modo, não há excedente nem escassez.
Entretanto, quando há algum acontecimento que perturbe o equilíbrio do mercado de
trabalho, devemos usar o mesmo método de raciocínio que usamos para deslocar as curvas
de demanda e oferta de bens.
Primeiro, devemos identificar se o acontecimento é mera alteração de salários no
mercado de trabalho em discussão.
Caso positivo, os deslocamentos serão ao longo das curvas de demanda e oferta de
mão de obra. Neste caso, o mercado sairá do equilíbrio, havendo escassez ou excesso de
mão de obra.
Caso contrário, devemos deslocar ou a curva de demanda de mão de obra ou a curva
de oferta de mão de obra. Aumento na demanda de mão de obra deslocará a curva para
a direita. Aumento da oferta de mão de obra deslocará a curva também para a direita.
Reduções em ambos os casos deslocam as curvas para a esquerda.
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Manuel Piñon
RESUMO
Podemos identificar os dois elementos fundamentais do mercado: a demanda e a oferta.
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
A Demanda é a quantidade de um determinado bem que os consumidores estão aptos
e dispostos a adquirir, em determinado período de tempo, aos diversos preços alternativos.
A quantidade demandada de um determinado bem é inversamente proporcional ao
seu preço, tudo o mais permanecendo constante (o velho “ceteris paribus”).
A curva de demanda demonstra a relação inversa entre preço e quantidade demanda.
Existe uma distinção sutil, mas muito importante entre os termos Demanda e Quantidade
Demandada.
Demanda é toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a determinadas
quantidades demandadas de um bem ou serviço.
Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de demanda.
Variações em fatores exógenos deslocam a curva de demanda.
Já o termo “quantidade demandada” é um ponto específico na curva que relaciona
um preço a uma quantidade demandada de um bem ou serviço. Sofre alterações somente
quando é alterado o preço do produto que está sendo estudado. Assim, o consumidor se
desloca para cima (↑P e ↓Qd) e para baixo (↓P e ↑Qd) ao longo da curva de demanda do
produto. Estamos falando da demanda para aquele produto nos seus vários níveis de preços
dentro da mesma curva.
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação
da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto eles estão
dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços
altos. Se os preços elevados, por um lado, desestimulam os consumidores, por outro
estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto, quanto maior o preço
maior a quantidade ofertada.
Em relação à Oferta guarde principalmente o seguinte:
1 - Oferta é a quantidade de bens que os produtores desejam ofertar para cada
nível de preço;
2 - A curva de oferta demonstra a relação direta entre preço e quantidade ofertada;
3 - Variações no preço provocam alterações ao longo da curva de oferta;
4 - Variações em fatores exógenos deslocam a curva de oferta;
5 - A função de oferta é uma equação que demonstra como a oferta varia em decorrência
de valores assumidos pelas variáveis que a afetam.
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
Se o preço de z aumentar para 100, o preço do bem x deverá diminuir para manter o mercado
em equilíbrio.
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Manuel Piñon
Com uma queda no preço da diet coke, a demanda por diet pepsi:
a) mudará de D1 para D2.
b) mudará de D2 para D1.
c) mudará de D2 para D3.
d) mudará de D1 para D3.
e) não sofrerá alteração.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Considere, agora, que haja um choque no mercado de açúcar (insumo para a fabricação das
barras de chocolate) que eleve seus preços.
O novo equilíbrio E1 = (Q1, P1) no mercado de chocolates será dado por:
a) Q1 > Q0 e P1 > P0;
b) Q1 < Q0 e P1 > P0;
c) Q1 < Q0 e P1 < P0;
d) Q1 > Q0 e P1 < P0;
e) Q1 = Q0 e P1 = P0.
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Manuel Piñon
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
c) de luxo.
d) supérfluos.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
058. (IADES/APEX/ANALISTA/2018)
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Dadas as curvas de oferta e demanda O1 e D1, ao preço P1, há excesso de demanda (QD >
QO). Suponha que houve aumento da demanda, deslocando a curva de demanda para D2.
Acerca do preço de equilíbrio (PE) em D1 e D2, assinale a alternativa correta.
a) PE(D2) > PE(D1) < P1
b) PE(D2) = PE(D1) > P1
c) PE(D2) > PE(D1) = P1
d) PE(D2) > PE(D1) > P1
e) PE(D2) < PE(D1) < P1
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Economia do Trabalho
Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
GABARITO
1. C 35. e
2. E 36. b
3. E 37. e
4. C 38. c
5. C 39. c
6. C 40. d
7. E 41. b
8. E 42. d
9. e 43. C
10. b 44. C
11. d 45. E
12. c 46. b
13. E 47. b
14. C 48. b
15. E 49. b
16. E 50. d
17. E 51. d
18. E 52. E
19. C 53. C
20. C 54. C
21. a 55. a
22. e 56. d
23. c 57. c
24. d 58. d
25. b 59. d
26. c 60. d
27. e
28. c
29. a
30. b
31. C
32. E
33. E
34. C
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
GABARITO COMENTADO
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Dentre as possíveis causas para a disparada de preços dos diferentes tipos de carnes
e frango, não é possível mencionar o aumento do desemprego, que reduziu o poder de
barganha dos trabalhadores do setor (letra D), visto que o desemprego reduz a demanda
e, consequentemente, os preços.
As demais alternativas estão corretas, já que têm impacto no aumento da demanda (letras
A, D e E) ou na redução de oferta (letra C).
Letra d.
Vamos calcular preço e quantidade de equilíbrio. Para isso, basta igualar a equação da
demanda com a da oferta.
Vamos começar pelo cálculo do preço de equilíbrio:
Qd = 10 – 2P
Qs = 5 + 3P
10 - 2P = 5 + 3P
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
5=5P
P =1
Agora vamos à quantidade:
Qd = 10 – 2P
Qd = 10 – 2*1
Qd = 8
Temos que na situação A em equilíbrio:
P* = 1
Q* = 8
Na situação B, a questão diz que há uma situação de excesso de oferta e pede qual seria o
valor de P nessa situação. Confira no gráfico de excesso de oferta:
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
A curva de demanda de mercado nada mais é do que a soma das demandas individuais e as
curvas de demanda individuais já são construídas tomando por base os diferentes preços
dos bens.
Errado.
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Manuel Piñon
Qd = Y − 120 Px + 80 Pz
Qo = −6.000 + 80 Px
Considerando que o preço de mercado do bem z seja Pz = 50 e que Y = 110.000, julgue o
item subsequente.
Se o preço de z aumentar para 100, o preço do bem x deverá diminuir para manter o mercado
em equilíbrio.
O preço do bem Z (Pz) tem uma relação positiva com Qd na função de demanda, já que o
sinal de “+” que antecede “80 Pz” faz essa revelação. Assim, aumentos no preço do bem Z
elevam a quantidade demandada do bem X, ou seja, são bens substitutos.
Note, portanto, que se o preço de “z” aumenta, a quantidade demandada de x também
aumenta, gerando expansão da demanda pelo bem X. Na condição Ceteris Paribus, uma
expansão da demanda gera aumento do preço de equilíbrio, contrariando a assertiva.
Perceba no gráfico seguinte que se a curva de demanda se expande de D’ para D”, para uma
curva de oferta constante, haverá alta do preço de equilíbrio de P’ para P”.
Errado.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Note que, quando você vai viajar de avião, é natural fazer as contas e verificar se sai mais em
conta usar o serviço de táxi/aplicativo nos deslocamentos de ida e volta ou simplesmente ir
usando o seu carro e pagar estacionamento do aeroporto. Dessa forma, quanto mais caro
for o estacionamento do aeroporto, maior será a demanda por corridas de aplicativos/
táxis até o aeroporto.
Temos então uma situação de aumento de demanda causada por um fator exógeno, que
é representado por um deslocamento para cima e para a direita da curva de demanda por
corridas de aplicativos/táxis. Confira no gráfico:
Certo.
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Manuel Piñon
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Atente ao fato de que a curva de demanda é expressa com base no preço, demostrando as
quantidades demandadas para cada nível de preço. Assim, um aumento no preço implica
um movimento para a esquerda ao longo da curva de demanda, como dito na assertiva.
Agora, vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que, em verdade, a demanda de mercado é o somatório das demandas individuais
de todos os compradores.
b) Errada, já que, como o preço é a variável sobre a qual expressamos a curva, as alterações
do preço não deslocam a curva, mas nos faz andar ao longo da curva.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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c) Errada, já que o seu efeito é uma redução da quantidade demandada, pois as pessoas
tendem a reduzir a procura pelo cigarro.
d) Errada, já que, em verdade, se bem-sucedidas tais políticas conseguem contrair a demanda
de mercado por um produto, gerando assim um deslocamento para a esquerda.
Letra e.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Importante notar que o enunciado da questão não apresenta informações acerca da demanda
e do comportamento ou da capacidade dos consumidores. Assim, sando que o preço de um
insumo aumentou, podemos concluir que os custos de produção dos lanches aumentaram.
Em condições normais, quando os custos de produção aumentam, temos por consequência
natural uma redução da capacidade de ofertar, ou seja, a curva de oferta é deslocada para
cima e para a esquerda.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Nessa toada, considerando (ceteris paribus) uma demanda inalterada, uma contração da
oferta faz com que a quantidade de equilíbrio diminua e o preço aumente.
Letra c.
A única correta é a letra E. de acordo com a teoria da demanda, para a maioria dos bens e
serviços, existe uma relação negativa/inversa entre quantidade demandada e preço.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Na verdade, a relação é inversa, e não direta.
b) Na verdade, quando o preço diminui, a sua quantidade demandada aumenta.
c) Na verdade, quando o preço aumenta, a sua quantidade demandada diminui.
d) Na verdade, os efeitos substituição e renda agem conjuntamente, seja em sentido
contrário ou se reforçando.
Letra e.
De acordo com a lei da demanda, quanto maior o preço, menor a quantidade demandada
e vice-versa.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
De acordo com os princípios da lei da oferta, quanto maior o preço, maior é a quantidade
ofertada, já que, basicamente, a produção se torna cada vez mais lucrativa para o ofertante.
Letra a.
Com uma queda no preço da diet coke, a demanda por diet pepsi:
a) mudará de D1 para D2.
b) mudará de D2 para D1.
c) mudará de D2 para D3.
d) mudará de D1 para D3.
e) não sofrerá alteração.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
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Eu, particularmente, adoro Coca zero e detesto Pepsi zero, mas como aqui na questão a Coca
e a Pepsi são bens considerados substitutos, uma queda no preço da Coca leva a substituição
de Pepsi por Coca, isto é, reduz a demanda por Pepsi. Logo, há um deslocamento da curva
D2 para esquerda (D1).
Letra b.
Temos na assertiva 2 movimentos que, para uma oferta constante (ceteris paribus) elevam
o preço de um bem ou serviço, já que tanto o aumento do preço dos bens substitutos
quanto o aumento da renda do consumidor tendem a elevar a demanda por determinado
serviço ou bem.
Certo.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Em primeiro lugar, temos que lembrar que a quantidade é afetada de modo inverso ao
preço, ou seja, quanto menor o preço maior a demanda e vice-versa.
Bem, nessa pegada, podemos concluir que o consumo máximo ocorre quando o produto é
“de graça”, ou seja, quando o seu preço é zerado!
Considerando que QD = 5.000−10P e que o consumo máximo é quando o preço é zero, temos
que o consumo máximo é QD=5.000.
Errado.
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Manuel Piñon
c) O aumento do preço dos carros levará a uma queda na demanda por motocicleta.
d) Quando o preço cai, a quantidade demandada também cai.
e) A mudança no preço das bicicletas não levará a um deslocamento da curva de demanda
por bicicletas.
Guarde que a mudança no preço não leva a um deslocamento da curva, mas a um deslocamento
ao longo da curva de demanda.
Vamos apontar os erros das demais:
a) Os motivadores dos deslocamentos da curva de demanda não são necessariamente os
mesmos que deslocam a curva de oferta.
b) Na verdade, a mudança na demanda envolve o deslocamento da curva inteira.
c) Como motocicleta e carros são bens substitutos, o aumento do preço dos carros estimula
a sua substituição por motocicleta e vice-versa.
d) Quanto menor o preço, maior a demanda!
Letra e.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Está(ão) CORRETO(S):
a) apenas o item I.
b) apenas o item II.
c) apenas o item III.
d) apenas os itens II e III.
e) os itens I, II e III.
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Oferta e Demanda no Mercado de Bens e de Trabalho
Manuel Piñon
Imagine que o preço e quantidade vendida da carne no Brasil em 2015 tenha caído!
A questão não fala em alterações de renda, só em alterações de demanda e oferta.
Bem, se o preço e quantidade caíram, a demanda caiu e a oferta ficou constante.
Concorda?
Vamos ver as demais alternativas.
Na A, temos que a queda de oferta com demanda constante implicaria aumento de preço.
Na B, teríamos preço em queda, mas quantidade constante.
Na D, as consequências seriam aumento de preço, e, talvez de quantidade.
Na E, aumento da quantidade.
Letra c.
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Manuel Piñon
Considere, agora, que haja um choque no mercado de açúcar (insumo para a fabricação das
barras de chocolate) que eleve seus preços.
O novo equilíbrio E1 = (Q1, P1) no mercado de chocolates será dado por:
a) Q1 > Q0 e P1 > P0;
b) Q1 < Q0 e P1 > P0;
c) Q1 < Q0 e P1 < P0;
d) Q1 > Q0 e P1 < P0;
e) Q1 = Q0 e P1 = P0.
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Manuel Piñon
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Manuel Piñon
Ceteris Paribus é uma expressão em Latim que significa “tudo o mais constante”.
Assim, quando falarmos em “ceteris paribus” siginifica que todas as outras variáveis
permanecem inalteradas”.
A condição ceteris paribus é usada na economia para fazer uma análise de mercado da
influência de um fator sobre outro, sem que as demais variáveis sofram alterações. Em
suma, apenas uma variável pode ser alterada de cada vez.
Errado.
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Manuel Piñon
A curva de demanda de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço,
das demandas dos consumidores individuais.
Perfeito!
Guarde essa definição acerca da curva de demanda!
Vamos agora apontar os erros das demais:
a) A curva de demanda apresenta inclinação descendente, seja ela individual, seja ela
de mercado, pois mesmo para a curva de mercado a relação entre preço e quantidade
demandada é inversa, já que quando o preço do bem sobe, a quantidade demandada cai.
c) Veja a definição perfeita da alternativa B.
d) Guarde que a curva de demanda de mercado é resultado da soma horizontal das diversas
curvas de demanda individual.
Letra b.
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Manuel Piñon
Qo = Qd1
−5 + 2P = 10 − 3P
5P = 15
P=3
Agora basta substituir o preço em qualquer das equações, para encontrar a respectiva
quantidade de equilíbrio:
Q = − 5 + 2P
Q = −5 + 2×3
Q = −5 + 6
Q=1
Assim, inicialmente temos o preço de equilíbrio de $3 e respectiva quantidade de 1 unidade.
Entretanto, o enunciado nos informa que a curva de demanda mudou para Qd2 = 15 - 3P.
Então, vamos ao novo equilíbrio:
Qo = Qd2
− 5 + 2P = 15 − 3P
5P = 20
P=4
Agora, basta substituir novo preço de equilíbrio para encontrar a nova quantidade de
equilíbrio:
Q = − 5 + 2P
Q = −5 + 2×4
Q = −5 +8
Q=3
Note que o preço de equilíbrio subiu de 3 para 4, ou seja, subiu 33%.
Letra b.
O exemplo clássico é a relação entre manteiga e margarina. Quando o preço de uma sobe
o consumo da outra aumenta e vice-versa. São produtos substitutos.
Letra b.
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Podemos ver no gráfico acima que o deslocamento da curva de demanda pode ocorrer para
a direita ou para a esquerda.
Se a demanda for aumentada, a curva se desloca para direita. Contrariamente, se a demanda
for diminuída, a curva se desloca para a esquerda.
Quando se desloca para baixo, ao longo da curva, a quantidade demandada aumenta e o
preço diminui.
Letra b.
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Na verdade, é o oposto do diz a assertiva. Os fatores que levam à rigidez de preços e salários
tendem a perder força no longo prazo. Veja o caso, por exemplo, daqueles contratos de
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trabalho e de prestação de serviços cujo valor tem vigência anual que são reajustados
anualmente por determinado índice de inflação definido nos respectivos contratos.
Errado.
Bens Complementares são aqueles bens que dependem um do outro para satisfazer a
necessidade do consumidor, são demandados em conjunto, necessariamente.
Temos como exemplos: bem “x” e bem “y”; arroz e feijão; pão e manteiga; sapato e meia;
entre outros. Assim, aumenta o preço do bem “y” e a quantidade procurada do bem “x”
diminui e vice-versa.
Lembre-se de que aumenta o preço de um dos bens e o preço do outro permanece constante.
Em suma, os bens são complementares se o aumento do preço de um deles reduz a quantidade
demandada do outro.
Certo.
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Letra a.
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a) oferta do bem X para a esquerda de sua posição original e consequente aumento de seu
preço.
b) demanda do bem Z, complementar de Y, para a esquerda de sua posição original e
consequente aumento de seu preço.
c) demanda do bem Z, complementar de Y, para a direita de sua posição original e consequente
diminuição do preço de Z.
d) demanda do bem X para a direita de sua posição original e consequente aumento de
seu preço.
e) demanda do bem X para a esquerda de sua posição original e, simultaneamente, da
oferta do bem X para a direita de sua posição original, de modo que é impossível prever a
priori qual será o efeito no preço de X.
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Manuel Piñon
c) Q = 20.000 - 400 P
d) Q = 200 - 0,4 P
e) Q = 2 – 0,04 P
058. (IADES/APEX/ANALISTA/2018)
Dadas as curvas de oferta e demanda O1 e D1, ao preço P1, há excesso de demanda (QD >
QO). Suponha que houve aumento da demanda, deslocando a curva de demanda para D2.
Acerca do preço de equilíbrio (PE) em D1 e D2, assinale a alternativa correta.
a) PE(D2) > PE(D1) < P1
b) PE(D2) = PE(D1) > P1
c) PE(D2) > PE(D1) = P1
d) PE(D2) > PE(D1) > P1
e) PE(D2) < PE(D1) < P1
Tenha em mente que se temos excesso de demanda, o preço vigente é menor que o preço
de equilíbrio, gerando uma tendência natural de que o preço suba e o mercado fique
equilibrado com uma redução da demanda.
Entretanto, o enunciado fala que houve novo aumento da demanda, deslocando a curva
de demanda para D2, conforme demonstrado no gráfico:
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Assim, se há aumento da demanda com deslocamento da curva (D2), o efeito é que o preço
de equilíbrio após o deslocamento da demanda (PE(D2)) fica ainda maior e, assim, a relação
correta é: PE(D2) > PE(D1) > P1.
Letra d.
Note que a receita é maximizada quando todos os ingressos são vendidos. Vamos verificar
na equação qual o valor do preço que irá maximizar essa receita, sabendo que x = 40.000:
x(p) = 60.000 – 10³p
40.000 = 60.000 – 10³p
1000p = 20.000
p=20
Letra d.
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Pense comigo: se o bem é normal, aumentos na renda elevam sua demanda e vice-versa.
Nessa toada, como estamos tratando de um bem normal, a relação entre demanda do bem
x e renda do consumidor é maior que zero, coeteris paribus.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada, já que, como X e Y são bens complementares, temos que uma redução no preço
do bem Y, a demanda por este e pelos seus complementares fica favorecida e como o X é
complementar, isso deslocaria positivamente sua demanda.
b) Errada, já que, como X e Z são bens substitutos, o aumento do preço do bem X favorece
a demanda de seus concorrentes, ou seja, o aumento do preço de X desloca positivamente
a demanda por Z.
c) Errada, já que, como Y e Z são bens complementares, um aumento no preço de Y prejudica
a demanda por este e por seus complementos, ou seja, como Z é complementar a Y, sua
demanda também cai.
e) Errada, já que seria menor do que zero se o bem fosse inferior.
Letra d.
Caro(a) aluno(a),
Como diria Mark Twain:
Daqui a vinte anos, você não terá arrependimento das coisas que fez, mas das que deixou de fazer.
Por isso, veleje longe do seu porto seguro. Pegue os ventos. Explore. Sonhe. Descubra.
ESTUDE!!!
Faça o seu melhor!
Isso é o que importa!
O resto é consequência!
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
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Manuel Piñon
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
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Abra
caminhos
crie
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