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SISTEMA DE AQUECIMENTO

E
TROCADORES DE CALOR
(Heat Exchanger)

Instrutor: Eduardo Rodrigues Silvestre

Engenheiro de Produção / Supervisor de Produção Offshore


CONTEÚDO

• Vaso de Expansão do sistema de Aquecimento


• Circulação
• Sistema de Recuperação de Calor
• Trocadores de calor
• Conceitos
• Normatização de vasos de pressão
• Segurança e inspeção
• Seleção de trocadores de calor
• Tipos de trocadores de calor
• Trocador tubo duplo

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CONTEÚDO

• Trocador casco e tubo


• Trocador de placas
• Trocador de placas aletadas
• Trocador de tubo aletado classificação de trocadores
• Trocadores por contato direto
• Trocador de calor contato indireto
• Trocador de armazenamento
• Trocador de tubos

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OBJETIVO

Entender o circuito fechado do sistema de aquecimento e trocador de calor e conhecimentos de


equipamento operacional sobre:

▪ Tanque de expansão do Sistema de Aquecimento


▪ Bombas de circulação do Sistema de Aquecimento
▪ Bombas de Transferência de MEG
▪ Unidades de Recuperação de Calor
▪ Trocadores de Calor


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SISTEMA DE AQUECIMENTO

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

O vaso de expansão é dimensionado para atender as perdas por evaporação e ao volume


requerido na expansão da água de aquecimento, sendo mantido pressurizado com ar ou gás para
evitar elevadas perdas de água por evaporação, já que a água é aquecida a mais de 100°C.
O circuito de água quente é um sistema fechado, onde eventuais perdas são respostas pelo
controle de nível do vaso de expansão de água quente, onde é injetado automaticamente sempre
que o nível cair a partir de um nível pré-estabelecido (set point).
Do vaso de expansão, a água é recalcada através das bombas de circulação de água quente,
passando pelos tubos dos recuperadores de calor e/ou aquecedor de água onde aquecida de 85°C a
125°C sob controle de temperatura e distribuída aos diversos consumidores..

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• As bombas de transferência circulam o fluido do sistema de aquecimento através de duas


unidades de recuperação de calor residual (WHRU- Waste Heat Recovery Unit ) para obter calor
dos consumidores (trocador de calor) para fornecer calor, em um sistema fechado (closed loop).

• O sistema é pressurizado através do Vaso de Expansão utilizando cilindros de nitrogênio e


fornece fluido de aquecimento para todos os consumidores a 125ºC, que retorna a 85ºC
aproximadamente.

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• As WHRU- Waste Heat Recovery Unit = Unidade de recuperação de calor residual são
projetadas para recuperar 30MW de calor dos gases de exaustão das Turbinas ( gerador de
energia). O fluido do sistema de aquecimento e distribuído nos seguintes sistemas:

- Aquecedor de gás de importação


- Aquecedor de primeiro estagio
- Aquecedor de segundo estagio
- Aquecedor de Gás Importado

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• O vaso está conectado a uma tubulação de retorno de 8” que prover ao sistema uma
capacidade de expansão um volume extra caso ocorra surge no sistema , e um reservatório
para pequeno superaquecimento em função de perdas no sistema.

• Um sistema de suprimento de nitrogênio, alimentado por um skid com cilindros de nitrogênio


ou sistema de geração de nitrogênio, manter a pressão do sistema acima de 2,4bar. Um
controlador de pressão instalado na linha para aliviar esta pressão de maneira segura,
mantendo-a abaixo de 2,7 bar.

• Este sistema mantem a pressão em todo o sistema de aquecimento. Qualquer perda de fluido
do sistema de aquecimento pode ser detectado pela indicação do nível do vaso pelo operador
de produção e operador de painel na sala de controle.

• Quando necessário, o MEG e normalmente transferido de um tanque de reabastecimento para


o sistema de aquecimento por meio de uma bomba pneumática localizada próximo a área de
armazenagem de tanques. OBS: Ponto de Ebulição

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• O fluido e bombeado para o sistema à montante da linha de sucção comum das bombas de
circulação.
• A bomba de circulação elétricas circulam constantemente o fluido de aquecimento no circuito
fechado. Há uma bomba que opera e outra em standby.

• Uma parte do fluido de aquecimento da descarga das bombas de circulação e direcionada


através de um filtro de 100 micron que remove partículas de corrosão, que podem ter se
acumulado nos dutos. O filtro possui um alarme de alto diferencial de pressão.
• As WHRU compreendem um conjuntos de tubos montado no duto do exaustor da turbina a
Gás. O fluido de aquecimento circula dentro do conjunto e é aquecido por gases de exaustão.

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• O controle de temperatura do sistema de aquecimento é obtido pela modulação de duas flapes


( os sistemas de admissão de gás principal e de by-pass são conectados mecanicamente) dentro
do exaustor da turbina a gás, com isso fazendo variar o calor disponível as serpentinas do
sistema de aquecimento.
• A temperatura de saída do fluido e monitorada através do fluxo na saída da WHRU.
• Uma leitura de temperatura abaixo do ponto de trabalho fará com que a flape principal se abra
e a de by-pass se feche, permitindo que mais gases quentes de exaustão passem pelas
serpentinas.
• Uma temperatura mais alta que a estabelecida fará com que a flape principal se feche e a by-
pass se abra. O gás desviado e não utilizado flui para o duto de exaustão.
• O fluido e aquecido a partir de temperatura de entrada de 85ºC / 125ºC a uma temperatura
estável de saída de 125ºC.
• A carga máxima normal de aquecimento é nesse exemplo e 30MW, compartilhada entre dois
geradores movidos a gás.
• A carga de calor em cada WHRU pode ser ajustada, com base na carga elétrica predominante.

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

OPERAÇÃO

• Um sistema de controle de mínimo fluxo interliga à jusante da WHRU à linha de retorno à


montante do vaso de expansão.
• O sistema possui uma válvula de controle de fluxo e um resfriador a ar.
• O resfriador a ar é instalado em uma linha de by-pass à montante do consumidor final. Um
aumento na temperatura na linha de retorno do consumidor, resulta na abertura da TCV ´s
jusante do resfriador a ar e permite ao fluido passar através da serpentina que é resfriada por
um ventilador, movido por uma correia acoplada a um motor elétrico. O resfriador a ar começa
a funcionar quando a temperatura atinge o ponto de trabalho (set point) e para quando esta
atinge valores inferiores a este mesmo ponto.
• A válvula de controle de temperatura do resfriador a ar no sistema de aquecimento possui uma
trava mecânica, esta permite uma abertura mínima da válvula. Isto garante um fluxo mínimo
através do resfriador, prevenindo choque térmico, caso a TCV abra repentinamente. Este fluxo
mínimo também previne o congelamento dos tubos do resfriador.
• Uma válvula de controle de fluxo (FCV) está localizada na linha à jusante dos consumidores.
• Ela mantém uma circulação mínima de fluido e permite um aquecimento e dissipação contínuo.

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SISTEMA DE AQUECIMENTO

PRODUTOS QUÍMICOS DO SISTEMA DE AQUECIMENTO:

• Os níveis de biocidas e sequestrante de oxigênio normalmente precisam ser mantidos para


proteger as partes de aço do sistema de aquecimento.

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TROCADORES DE CALOR

INTRODUÇÃO

• Permutadores de calor são equipamentos que promovem a troca de calor entre dois fluidos.
Esses fluidos podem ser ambos fluidos de processo ou apenas um deles. Neste ultimo caso, o
outro fluido é, em geral, vapor d'água, quando se trata de aquecimento, e água ou ar para
resfriamento.

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TROCADORES DE CALOR

CLASSIFICAÇÕES DOS TROCADORES

Transferência
Direta
Contato Indireto
Processos de
Transferência Armazenamento

Contato Direto
Classificação dos
Trocadores
Tipo Placa Carcaça e Tubo
Tipos de
Construção
Tubular Tubo Duplo

Serpentina

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE CALOR POR CONTATO INDIRETO

• Neste tipo de trocador há um fluxo continuo de calor entre os fluidos por uma parede que os
separa, como há uma parede que separa os fluidos não há mistura entre os fluidos.

• Esse tipo de trocador é considerado de recuperação, ou recuperador.

TROCADOR DE CALOR POR CONTATO DIRETO

• No trocador por contato direto os dois fluidos se misturam, existe a transferência de massa
além da transferência de calor entre os fluidos.

• Em comparação com os outros tipos de trocadores ele atinge uma taxa de troca de calor entre
os fluidos muito maior e sua construção é relativamente barata.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE ARMAZENAMENTO

• Neste trocador ambos os fluidos passam alternadamente pelas mesmas passagens de


troca de calor.

• A superfície de troca é normalmente chamada de matriz.

• Este trocador é utilizado tanto para aquecimento quanto para resfriamento, a matriz
absorve o calor do fluido e o transfere para o outro quando alternado, dependendo da
aplicação.

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TROCADORES DE CALOR

CONCEITO TÉCNICO

• Os trocadores de calor são equipamentos mais que importantes nas plantas de processo, que se
destaca com sua função de transferência de energia térmica.

• O processo ele é constituído de troca de dois fluidos em diferentes temperaturas, e separados


por uma fronteira sólida, com aplicações na engenharia cada vez mais em alta.

• Para estes equipamentos existem várias especificações no aquecimento e no resfriamento de


ambientes, na produção de energia, processo químico, no ar condicionamento e na recuperação
de calor.

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TROCADORES DE CALOR

CONCEITO TÉCNICO

• Em virtude das muitas aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de


calor tem uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o desempenho de
trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação de energia.

• Existem várias formas destes equipamentos, variando do simples tubo dentro de outro, até os
condensadores e evaporadores de superfície complexa.

• Entre estes extremos, existe um vasto conjunto de trocadores de calor comuns tubulares.

• Os trocadores devido a possibilidade de serem construidos com uma grande superfície de


transferência, e em um volume relativamente pequeno, possibilita a fabricação com ligas
metálicas resistente á corrosão, podendo ser utilizados para aquecimento, resfriamento,
evaporação ou condensação de qualquer fluido.

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TROCADORES DE CALOR

NORMATIZAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO (TROCADORES DE CALOR)

• A norma que regulamentaria os requisitos técnicos legais NR 13, cujo título é Caldeiras e Vasos
de Pressão, determina os requisitos de instalação, operação e manutenção de caldeiras de
modo a prevenir acidentes dentro do ambiente de implantação e trabalho do equipamento.

• Segundo a NR “Vasos de Pressão são equipamentos que contem fluido sob pressão interna ou
externa, diferente da atmosférica”, e são classificados a partir do seu fluido de operação e a
função do produto (PxV) onde, P é a Pressão Máxima de operação em Mpa, e V é o seu Volume
Medido em m3.

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TROCADORES DE CALOR

NORMATIZAÇÃO
DE VASOS DE
PRESSÃO
(TROCADORES DE
CALOR)

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TROCADORES DE CALOR

SEGURANÇA E INSPEÇÃO

• Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I e II deve possuir manual de operação
próprio e/ou instruções que operações em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos
operadores que contenha procedimentos de partidas e paradas, parâmetros operacionais de
rotina, ações em situação de emergência e procedimentos de segurança, saúde e preservação
do meio ambiente.

• Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeção de segurança inicial, periódicas e


extraordinários, todas elas sob a responsabilidade de inspeção do PH “ Profissional Habilitado”.

• A inspeção inicial desse ser feita em vasos de pressão novos antes que os mesmos entrem em
funcionamento, no local ao qual o mesmo será instalado.

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TROCADORES DE CALOR

OBSERVAÇÕES E RELEVÂNCIA:

CATEGORIA DO VASO EXAME EXTERNO EXAME INTERNO


I 3 ANOS 6 ANOS
II 4 ANOS 8 ANOS
III 5 ANOS 10 ANOS
IV 6 ANOS 12 ANOS
V 7 ANOS A CRITERIO

• Vasos de pressão que não permitam acesso visual para exame exterior ou interior, devido a
impossibilidades físicas ou logísticas devem ser submetidos a alternativas de exames não
destrutivos que devem ser determinados por PH “ Profissional Habilitado”, baseado nas normas
e códigos vigentes.

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TROCADORES DE CALOR

SELEÇÃO DE TROCADORES DE CALOR

• O processo de seleção de trocadores de calor, em resumo, trata-se da avaliação geral dos


critérios desejados no projeto, tendo em vista desde seu fluido de operação, sua área de
instalação, a pressão ao qual o mesmo irá trabalhar, chegando até mesmo a critérios
logísticos como a sua disponibilidade de espaço e transporte, área acessível para a
manutenção e controle do mesmo.

• Um critério muito relevante a ser considerado é também o acesso aos métodos de cálculo
confiáveis para se executar o projeto de um trocador especifico, pois, nos casos de
trocadores de casco, muita das vezes os métodos de cálculo estão sobre posse de seus
fabricantes, assim como seus métodos de otimização e aplicação em outras especificações
desejadas, problema ao qual já não tende a ocorrer em trocadores casco e tubo ou duplo-
tubo, aos quais encontram-se mais informações disponíveis no mercado.

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TROCADORES DE CALOR

TIPOS DE
TROCADORES
DE CALOR

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR TUBO DUPLO

• Os trocadores de tubo duplo, como o próprio nome sugere, é constituído de dois tubos, um
dentro do outro, concêntricos, formando dois espaços de escoamento, um no tubo interno e
outro pelo espaço entre o tubo interno e externo.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE TUBOS

• Os trocadores de tubos normalmente são constituídos por um casco que envolve um ou mais
tubos por onde passa um fluido.

• A troca de calor desse tipo de trocador é indireta, então, há dois fluidos que não se misturam e
sempre será, um fluido passando no casco e o outro fluido passando pelos tubos internos do
casco. São o tipo mais utilizado e mais versátil de trocador.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE CASCO E TUBO

• O trocador ou permutador de calor está presente em estações de produção de óleo terrestre,


em plataformas, em refinarias e até em terminais que cuidam da logística de transporte
petróleo e seus derivados.

• Os trocadores de calor têm a função trocar energia térmica entre fluidos de diferentes energias
e são normalmente classificados de acordo com o tipo de construção e arranjo do escoamento.
Dentre uma gama de geometrias de trocadores de calor, trocadores de calor do tipo casco-tubo
(shell and tube), pois é um dos mais usados na indústria petrolífera nacional.

• Este trocador é constituído por um conjunto de tubos envolto por um casco (shell) no qual um
fluido circula no interior de tubos (fluido primário) enquanto outro fluido (fluido secundário)
escoa entre as partes externa dos tubos e o casco, conforme ilustrado na Figura à seguir.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE CASCO E TUBO

Os trocadores de casco e tubo, são os tipos mais utilizados de trocador de calor, pela sua facilidade de
fabricação, domínio de temperaturas e pressões. Comumente é constituído de tubos cilíndricos
montados dentro de um casco cilíndrico com eixos paralelos ao do casco.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE CASCO E TUBO

• Através da Figura anterior também é possível perceber que o trocador de calor possui um passe
(trajeto) no casco e quatro passes pelos tubos (dois passes por tubo em U). No caso de um
fluido muito viscoso, como o petróleo, e o outro pouco viscoso, como o vapor d’água, é comum
que o fluido mais viscoso escoe pelo casco, pois é mais fácil intensificar a turbulência.

• Portanto, em aplicações de aquecimento de óleo, o vapor passa pelos tubos enquanto o óleo
passa pelo casco.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE CASCO E TUBO

Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=hxhB3k0vh2g

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TROCADORES DE CALOR

COMPONENTES BÁSICOS DE UM TROCADOR DE CALOR TIPO CASCO TUBO

• Tubos • Chicanas
• Espelhos • Aleta
• Casco • Suporte de Sustentação
• Cabeçotes • Juntas de vedações
• Tampas

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TROCADORES DE CALOR

COMPONENTES BÁSICOS DE UM TROCADOR DE CALOR TIPO CASCO TUBO

http://inspecaoequipto.blogspot.com/2014/03/trocadores-de-calor-definicao-quanto.html

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TROCADORES DE CALOR

FEIXE TUBULAR

• O feixe tubular é um conjunto de tubos fixados em suas pontas em espelhos.

• Os espelhos são placas planas furadas que tamponam as aberturas do casco cilíndrico e fixam os
tubos. Estas fixações podem ser através de mandrilagem, solda, ou ambos.

• Transversalmente ao feixe de tubos, são


montadas as chicanas de modo a
proporcionar um fluxo para grande troca de
energia e sirva de suporte para o feixe de
forma a evitar vibrações. A Figura ao lado
mostra estes feixes em detalhes.

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TROCADORES DE CALOR

CASCO

O casco é composto de um cilindro que pode ser ou não soldado nos flanges ou nos próprios
espelhos. Este ainda pode conter junta de expansão para o caso do diferencial de dilatação térmica
ser muito elevado. A Figura abaixo ilustra o casco de um trocador de calor.

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TROCADORES DE CALOR

TAMPA
• A tampa ou cabeçote tem a função de receber e distribuir um fluido pelos tubos.

• O cabeçote permite que o fluido quente (vapor ou água) escoe, de uma das pontas do tubo em
U para a outra, e forneça calor ao fluido frio.

Cabeçote de um trocador de calor casco- Tubo em U


tubo retirado para manutenção

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TROCADORES DE CALOR

TAMPA

• A Figura anterior ilustra o caminho do vapor ou fluido primário enquanto a Figura abaixo mostra
a parte interna de um cabeçote real.

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TROCADORES DE CALOR

ESCOAMENTO INTERNO

• À medida que o fluido escoa pelos tubos, no interior do trocador há troca térmica e, portanto,
desenvolve-se um perfil térmico entre as camadas do escoamento destes tubos.

• As trocas térmicas são dependentes, principalmente, das características do escoamento interno


desenvolvido, do material utilizado nos tubos e das características do escoamento externo aos
tubos, ou seja, da convecção do óleo.

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TROCADORES DE CALOR

INSPEÇÃO DE TROCADOR DE CALOR

• A inspeção de equipamentos industriais visa identificar falhas no processo e fabricação, tais


como corrosão, redução de espessura de parede, descontinuidades de solda, assim como outras
irregularidades que possam trazer risco de paradas inesperadas, acidentes, explosões e
quaisquer outros eventos indesejáveis.

• As inspeções e testes são fornecidos pelo fabricante, a menos que especificado de outra forma,
devendo ser realizado inspeções exigidas pelo código ASME, e cabendo ao cliente realizar
inspeções exigidas pelas normas estaduais e locais quando necessário

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE PLACAS

• Os trocadores de placas, geralmente são


constituídos por placas delgadas, lisas ou
onduladas.

• Como a geometria das placas não podem


suportar uma temperatura e pressão tão altas
quanto um tubo cilíndrico, os trocadores de
placas, são ordinariamente projetados para
temperatura e pressão moderados.

• A principal qualidade desse tipo de trocador de


calor é sua compacidade.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE PLACAS

Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=Jpx_GstLHHM

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE PLACAS

Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=bk-2psGBRG4

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TROCADORES DE CALOR

TROCADORES DE PLACAS ALETADAS

• Os trocadores de placas aletadas são os mais compactos.

• São constituídos de aletas planas ou onduladas, que são separadas por chapas de metal planas.

• Correntes cruzadas, contracorrente, ou correntes paralelas, são os arranjos mais comuns


encontrados mediante a orientação das aletas em cada lado das placas.

• Este tipo de trocador é geralmente utilizado para troca de gás para gás, porem com baixa
pressão, não é recomendado que ultrapasse 1.000 KPa.

• Com relação a temperatura o limite é de 800°C.

• Esse trocador é muito utilizado em criogenia

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TROCADORES DE CALOR

TROCADORES DE PLACAS ALETADAS

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TROCADORES DE CALOR

TROCADORES DE TUBOS ALETADAS


• Os trocadores de tubos aletados são muito utilizados quando se precisa trabalhar com alta
pressão.

• As configurações mais usuais dele são de tubos cilíndricos ou tubos chatos com aletas planas e
tubos cilíndricos com aletas circulares.

• Este tipo de trocador pode trabalhar em uma grande escala de pressão, mas, que não ultrapasse
3.000KPa.

• Com relação a temperatura ele pode trabalhar desde baixas


temperaturas (criogenia) até uma faixa de 870°C.

• Os trocadores de tubos aletados são muito empregados em


reatores nucleares, automóveis, aeroplanos, refrigeração,
dentre outras aplicações.

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TROCADORES DE CALOR

TROCADOR DE TUBO ALETADO

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TROCADORES DE CALOR

Obrigado por estar conosco nessa missão de


compartilhar conhecimento.

Aguardamos você nos próximos estudos!

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