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MOTTA-ROTH (2001) Escrita Academica
MOTTA-ROTH (2001) Escrita Academica
J
soolsçq soldJoulld
OÇ5ePaU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CDU 806.90-5:003
Ficha catalográfica elaborada por Alenir Início Goularte CRB-1 0/990
BibliotecaCentral da UFSM
4' Edição
9' Impressão
Tiragem: 100exemplares
Direitosreservados às autoras
Laboratório de Leitura e Redação - LabLeR
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oç5eluosaidv
r 8 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
1.2.1 Tópico
Para definir o tópico de um texto(sobre o que vamos escrever), a leitura é fundamental. A
atividade de leitura alimenta a escrita, portanto devemos selecionar bibliografia relevante (em
forma e conteúdo) sobre possíveis tópicos dentro da área de estudo. Não há uma ordem especí-
fica na definição do tópico e na leitura do material disponível na área. As vezes, detectamos um
problemaa ser estudado a partir de nossa prática no laboratório,em aula, na observação da
mídia, etc. Em seguida, visitamos bibliotecase navegamos na Internetem busca de publicações
(artigos, resenhas, livros, dissertações e teses) que relatem pesquisas ou reflexões teóricas so-
bre o mesmo tópico. Em outras ocasiões, não temos idéia sobre o que escrever e, ao lermos
algumas dessas publicações, detectamos uma área que carece de estudos mais aprofundados,
pois os problemas relativos a ela ainda não foram totalmente explorados ou solucionados
A seleção da literaturade referência é talvez o passo mais importante na redação de nosso
texto, pois definirá a perspectiva teórica aditada para estudarmos nosso tópico. A qualidade
dessas referências é medida por critérios como:
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selougia+ai se ieiluooua apod gooA 'uulssy oiauuOuuuna (eulldloslpep lelolul)m eilal e uliaqa3ai eulolpauuap solxa+ se sopo}
anb euuio+ lel ap elou90bas uua sopeiauunu oçs 'lelialeuu a+sau solduuaxa ouuoo sopesn oçs souaoxa sorna 'solxal SO
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saQ5oo+ul sep aloiiuoo ap ewei6oid o ouuoo 'opOes ç oç5uale ap seplpauu
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olduiaxa iod 'ouioo OAjtajqo nas oielo iexlap lied se16gleilsa seliçA ÇH
OE3e)uasaide ap sel8g)t?digaa OAltafqO e'Z'l
(ealç eu oluouu
-loat4uooo opepliellluue+ieilsuouuap ap OAttajqo)sl/adia lied opuoAaiosa (oçu no padxa) eulldlo
-slp ep oiquuauu uun no (soo16ç)6epad soAltajqo) saluelolul lied opuaAaiosa padxa uun :soAttajqo
sossou iellolldxa souu.iapod lied elouglpne assou uuoosouuaieuoloelai sou ouuoo ilul+ap souu
-aAaC] einllal op e+aiel e lied ?l il iollal o anb olAgid oluauiloat4uooo a soAltajqo se ouioo uuaq
'io]]a]o aiqos souua}anb seA]]e]oadxase souuietajoidlied ope]idoide uio} o iei]uooua souiaAa(]
eAou OQ5ewio+ulap eosnq uuaolxal o çial a olunsse o ooot.luoo'oluouulaAeAoid'lenb e 'oAle
-elouQlpneassou ap esloaid uua6euuil
euin souliet4ua}
anb epueuiop eoluugpeoeoç5epai y
e!)uglpny Z'Z'[
et4uasai noloeulsqP 'o61ueolidgid ossou lied aseq owoo sopesn los oçiapod apiel
sleui anb soqooil ap ouunsal ou o saQ5eloue seu çlsa einllal essop apepllenb y oqleqeil ossou
op eo]iga} e]ouQia+ai ouuoosouliaq]oosa anb soiA]] a so61ue se opep]no uuooio] o]ueuoduu] ]
(opessedeilln ioqes ullnowoo solslA ias uuapod
'o]uauua]uaoai sop]znpoid uuolo+oçu as 'soiA]] Dele eu iaqes o uioo iezllenle as uia aued ens
ap o5io+sa uuneilsuouuap sopexapul a sopezllenle soolpç)liadap sopJeilxa so611ieiezllllR soue
ooulo souu1110
sou sopeollqnd solxal uieosnq as aluauuleia6) sot41eqeilsassap elougoai H
l(oç5eollqnd ap opezllenle oxnl+ullas sal
81. fiou-eUON a9J]s9(]
74 Redação Aca dêmica:princípiosbásicos
c) conectar o assunto tratado no texto com a área de pesquisa. Para tanto, podemos
contextualizar o estudo, dando informações acerca do assunto, detectando lacunas no conheci-
mento existente na área:
Informações
que
Exemplo 1.3 contextualizam
o tópico do
B#l artigo
As restingas recobrem cerca de 79% da costa brasileira (Lacerda et à
1993), onde se estendem desde estreitas até extensas faixas de areia. cot'fi6
no uioral norte ao t:stado do Rio de Janeiro (Marfins et al. 1993).:::Obioma de
restinga possui uma vegetação característica devido a uma combinação de
fatores físicos e químicos destas regiões tais como elevado?temperatura,
salinidade, grande deposição de salsugem:,e alta exposição à luminosidade
(Ormond 1960, Franco et al 1984, Henriques et al. 1984 Nas imediações de
fontes de águas.como lagoas e braços das mesmas ai@vegetaçãotorna-se
majgdçnsa,formandoflorestas(Arautoet al11998
comunidades vegetais das (çstingas da costa brasileira são mnhec da
e.g. Pfadenhauer 1978, Araujo & Henriques 1984, Salva & Somnér 19M
Henriques et al 1986, Arauto & Oliveira 1988, Pereira & Arauto 1995. Arauto
al. 19981 lvendo. co li BI lelellleiel
2jggia das espécies
vegetais (Ormond 1960, Henriques et al. 1984, Waechter IR lr 1997)
ndicação de lacuna no
conhecem ento sob re o
d) admitir ou discutir falhas no estudo: tÓPico
Exemplo 1.4
M#l
vale .sa tentarqual.por.gg.trglgLqç.ylnq análise de agregados, este estudo
está sujeito às limitações de certa forma já apontadas anteriormente, tais como Discussão
a hetrogeneidade intra-agregados, a mobilidade intergrupos, a dependência da de
escala utilizada, entre outras, que, de acordo com a epidemiologia, constituem- limitações
se em..:érioq. impedjmçnt.os....paraa inferência causal. Todavia, não é demais no estudo
esclarecernão ter sido este o propositodo presentetrabalho,mas, sim,
oferecer subsídios para o planejamentoe a avaliqçêg..gq..g!!na de serv ços
paro.Jnonitoraras condiçõe:i-desaúde ínfantili.
Assim,;em que pese 6
restrições apresentadas, o estudo da mortalidadeinfantilconsiderando-sesua
distribuição no .espaço geográfico entendido.çgpQ..p.rodutode transformações
exercidas pelo homem (Santos, 1979) não só permitiu*a identificação de áreas
Slg..çjggdç...gpqeresidem grupos submetidos a um maior risco. como também
Exemplo 1.6
Exemplo1.7
Elementos
Anafórico de coesão
Veja também que, no exemplo, a expressão 'essa situação' resume todo o trecho preceden-
te a ela. O emprego de elementos anafóricos de coesão tais como pronomes demonstrativos
I'esse'/'essa') acompanhados de um substantivo anafórico; ('situação') mantêm o desenvolvi-
mento constante da informação e orientam o leitor na interpretação do texto. Se você substituir a
palavra 'situação' por 'problema' no exemplo acima você obtém uma outra perspectiva da rela-
ção bolsa-aluno:
Mais
Exemplo 1.8 específico
3 Anafórico:que se refere a um termo já mencionadoantes. Por exemplo,em 'Sentiu o gosto do açaí. Aquela sensação Ihe
deu prazer', o substantivose!!saçãe é anafórico porque se refere à idéia anterior de 'sentir o gosto do açaí'. Do mesmo
modo, em 'Ana é gaúcha. Ela é de Santa Mana.', o substantivo Ana é recuperado, mais adiante, pelo pronome anafórico Ela
:ool+Jlualo o61ue. ouuial op ie6nl uua .ooluugpeoe o611ie, oçssaidxa e souualesn 'awnloA alsaN p
'opeiolnop op sounle 'oç5enpei6 ap sounle lied) souuaAalosa uianb lied OAje-oollqOd a
l(Z,e6oip eAou euin ap elouglol+ae ieAoiduuoo no oluouiliadxa uunielelai 'oiAll
Orou uin ielleAe :olxal o ieollqnd oe iezlleoi souiaianb onb o) olxal op OAjtajqoa euuol H
e oç5elai uia 'souaui olod 'opJnilsuoo g onb woo ielnolued eilaueuu
elad oploat4uooaiios opod Sõiõü36 sassap uin epeC) saluoia+lp saQ5un+ uugloiAll uun no et4u
-osal euun'oç5euasslp eulln'el+ei6ououieuun'JOPUJsqeuun' ,ooluuigpeoe
o61ueuuO sool+Joadsa
ollnui soAllojqo uuoosooluu?pede solxal ilznpoid g 'opeplsiaAlun ep olxaluoo ou 'i161paU
s031uügptne soiaugD e'].
OBslAaiap ases eu o5io+sonas iod olei6 aluauueuialaçieol+iollal oinln+
naS olliosnueui op ejiot4joulie lied ilnqliluoo oçiopod solieluauuoo snaS opeuluuial iod ol-çp ap
saqueolxal nas uiaial lied saiossa+oid o se6aloo soe e5od i.aue ap eiqo euunasenb, Dias 'loA
nos e 'oç5epai ens onb ouisoui 'olxa} nos iezlue6ioai a selgpl ieinlnilsaai uuaallsaL4oçN
saiouauiiod uia sopeolldxa las uiaAap anb sal
-opeAoul soluouulpaooid uuooseus 'soploalaqelsa uioq sollaouoo woo et41eqeileolç e as no ealç
eu aseq op sollaouoo se aluauuepet41elapuliaijul+apas ap apeplssaoou çt4as 'epule nO sopllqo
sopellnsai sop eAllelllenboluouulelouassaOB5eljeAeeuunlaoaulo+alueuodwl g as nO sopez
-llllnoçs sool+çi6 a selaqel ouioo sleqioA-ogu soluauuala 'eslnbsad ep sopellnsai sop oçssnoslp
eu 'ouioo opouuo lied 'olduuaxaiod 'olualy soied snas iod sepelope oçõepai ap seollçid se
a ealç ens ap ieulldloslp einllno e eluoo uuaanal 'oluel lied apeplunuuioooluenbua eolwgpeoe
eulldloslpeullnap oiquuauiouuooolxal ou euololsod as ouuooopouuoe oluale ejolsa 'opnlaiq
-oS o]a 'o]]]sa 'ein]ni]sa 'e]+ei6ouo 'eo]]çuiei6 ap so]]a o]eu]sse a a]uauuesopep]no o]xa} o e]a]
soielo oçlsa OBUepule anb soluod salanbe ieol+lluaplo oç5euuio+ulep oç5ezlue6io e iapualua
e gooA epnje ossl eossad eilno lied assou as ouuooelle zoA uuaolxal o ial dual 'ieslAai ov
.epelolA, einllol euun uuoo
ielsa usos ol-çuiolai essod gooA slodap anb lied (oilolul elp uin ouusauugle a) seiot4 seuin61e
iod .iesueosap, olxal o iexlap g 'ossolied e16gleilsa eoq euuR oolllio ollildsa a oluauuelouelslp
uuooo]xa] o]idç)id nos .io] e epuaide gooA anb ÍeiüatiiePtiíli :] leul+oçslaA eu 'leloadsa opouu
ap 'o olxal op oçslaA epeo e .oçslAai, g olxal ianblenb op opepllenb E lied aAet4o-eiAeledy
o)xa) op luuU oç5e)uasaidy Z,'Z'l
Z,.elpg6eil, ouuoo oilno iod .oç5e
-nlls, oolig+eue OAjjuelsqns op oç51nlllsqns elad opesneo olla+a o g lona aluauuiioliolue opeuuil+e
loJ anb o opujulinsai 'olxal ou aluapooaid ot4ooil oe as-ala+ai .elpg6eil essa, OBssoidxa y
Z 1. fiou- eUON o9Jls9Q
18 Redação Académica: princípiosbásicos
Resenha
Désirée Morta- Roth
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RESENHAR OU
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EIS A QUESTÃO!
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ORA. . , ORA. . .
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RESENHA? ,/''' '''"''h
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}'l.p:
E
V
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.iPiiial\. omo o pensador, na ilustração acima, todos nós, em algum momento durante nos-
sa trajetória na universidade, nos questionamos sobre o que é uma resenha. Esse
gênero textual é usado na academia para avaliar- elogiar ou criticar- o resultado
da produção intelectualem uma área do saber. Esse produtointelectualpode ter a forma, por
exemplo, de um livro, um filme, uma exposição de pinturas ou um CD de música, e é avaliado sob
o ponto de vista da ciência naquela disciplina.
(68Z:Ç66L
fiou-el+oH) OAje-oollqDdnas ap sapeplssaoau se lied e+uale a aul+ap lo+ne o as :soiAll ielleAe lied oligllio uun iopequasai
oe aoala+o 'o+ueuod 'a io+]a]op oç5uate e]ad oç511aduuoo
uuae]]nsai soiA]]i]znpoid uuase]s106u]]sop e]ougpua+essa Z
lvot:9e6t 'plal+Je9) .oue opep uun uua ope+lo g oolpç)liad uun uua .ogiped ooluugpeoe o61+ie, o anb uuoo falou?obai+
ep eplpauu, euun g iole+ asse sealç seAlloadsai sons uua .o+oeduul iole+, nas olad (q 'e696L 'plallieg) spodaU uo11el/C)
felino/' xapu/ uo/JeJ/C)saoua/OS/p/ooS o a xapu/ uo/lpJ/Oagua/OSolad sopeoualaoçs sope+losleuusoolpgliadSO L
oiA11 o it?puauio)all <ie11eAy <iaAai)sa(l< it4uasaidy
ap saque se souiezlleai anb uua
sedela oilenb souliaAloAuasap'oiAlluuniet4uasoi oe 'onb eolpulsou oiauQ6 ossap asllçue y
.lequasai euün ap t?alsgq ealig)ai t?.in)ni)sa e g lt?nÕ Z'Z
soiAllap eoluugpeoeetluosai eu oç5uole estou souiaieiluaouoo
'e5uein6as ioleui uioo solxal ilznpoid E soliç lsiaAlun sounle ielllxne ielual lied leluauiepun+
apeplllqet4euin elos zoAlel soiAll iequasai iaqes 'seilal op sounle lied 'oplluas assaN z(ÇL
-t, 1.1.:966 1.'t41oU-e]]o]/N)
e]uuouoo] uua%0t, a eoluujnOuuasoolpgliad sop %çE) uuaaoaluooe ç)s ouu
-sauu o anb o]uenbua 'set4uasai uieo]]qnd eo]]éJ06u]] uua ,sopello sleuu soolpç)liadsop oluao iod
elualaS'(gz6 1.'uat40 lz86 1.iat4oa8) oluauuloat4uooap OB5e61nAlpa OB5npoid ap eulllo+owoo oo
-luugpeoe o61ue olad opJnlllsqns aluauileolpei lo+ oiAll o apuo 'eolsJJ e 'olduiaxo iod 'ouioo sealç
sei[no anb op io]euu a]uauieA]]eo] ]u61ssoiA]] iet4uasai uia oç51pei] euun uio] eo]]sJ06u]] e 'sei]a]
ap eolç ep opeo]]deoduieo uin ias ap OB5un+ui] ealç epeo op sassaialul se uioo opiooe ap
elou90bai+lououi no ioleuuiuuooopesn las apod et4uasai oiaug6 o anb iellessai alueuodw1 3
'l seollsçld sabe se no eolsOuue ouioo sealç seilno uua
OAONeuiaulO op oloeduulo(o epule no 'olunsse ouusoui o aiqos no iolne ouusauuolad sopeollqnd
oluawiolialue soiAll se (q 'leinllno oluauulAoui asma (e :aiqos aqes as anb o las opod 'olduuoxa
iod 'oAONeuiaulO o aiqos oiAlluune eolIJioeu no o16olaou elougia+aiap oluod o 'uulssy
oluouilpualua nas o lied salueAaloi seulldloslp
seilno ulioono eplznpoid lo+eiqo e anb uia iaqes op gole e uioo ieloouoo os uiaAap soliçluouu
-oo snaS olunsse ouusaui o oiqos aluauiiolialue oplznpoid oluauuloat4uoo olad opeuiio+ul elslA
ap oluod ulinap ilued e eiqo opep euin elleAe o aAaiosap aluauueolseqiopet4uasai o 'iollol oe
iapuole lied oiAllopep uunaiqos eollliooçluldo euunaoaulo+oilno o a eosnq uin :salua6iaAuoo
soAltajqo uliglOAalosa anb elanbe a gl anb eossad e anb uia lenlxal oiaug6 uung et4uasai y uuez
-lue6ioai a uueulquuoo
os ooluuQpeoe
sme/s ap 'iapod op sag5elai se a ezlue6ioai as (sopei6
-esuoo saioleA se 'sepelope sua6epioqe se 'saied se allua opet411ued
iaqes o 'ecoa uia saiolne
se o selioo} se) eulldloslpeu oluaulijoat4uoo
o 'saQ5eollqndsecou ap OB5eljeAeep sgAeilv
LZ t4}oH-eiiolNagilsgG
Reda ção Acadêmica: princípios básicos
Em geral, essas ações tendem a aparecer nessa ordem e podem variar em extensão, de
acordo com o que queremos enfatizarem nossa análise do livro,ou em freqüência, de acordo
com as características da obra ou o estilo do resenhador. Assim, se o autor recebeu um prêmio
Nobel, poderemos dedicar maior espaço no texto para seu currículo (atendendo assim a um
provável interesse do público) do que se esse autor estiver apenas iniciando sua carreira acadê-
mica. Por outro lado, dependendo do estilo do resenhador, a descrição e a avaliação de partes
específicas do livrojá vem sintetizadas no mesmo trecho da resenha e, às vezes, na mesma
sentença. E importantefrisar que o uso desses quatro estágios textuais, indicados acima, foi
uma tendência verificada em nossa pesquisa junto a editores e autores de resenhas em periódi-
cos internacionais. Portanto, essa descrição do gênero deve ser tomada como uma constataçãoa
de como as pessoas escrevem resenhas e não uma norma a ser seguida cegamente.
Vejamos um exemplo de resenha, retirado da Internet do site httD:/7www.ceveh.com.br/biblio-
!eça1lliese111lasZ,
no qual a resenhadora apresenta um livroda área de Educação:
Exemplo 2.1
Ed#l
Resenha
Autor: ,fa{3ic'e
.}ailice '!'beíjd
I'het) r d&
iilailf o: qü 20ja l icc @.: })ttlgr ct .comi.l)r
São Paulo, 30 de março de 1997.
o lançamento do Anuário de Educação 95/96 organizado por Bárbara Freitag cotocal Apresenta
em discussão os temas mais cadentes da atualidade: relações interculturaise interétnlcas,l
relações de género (situação e papel da mulher na educação) e análise das minorias
("estrangeiros" ,"migrantes", refugados", "perseguidos"). A presença de autores nado:
naif e internacionais permitiuque olhares forjados em diferentes países ou regiões do
globo viessem resultar em uma reflexão conjunta dos problemas contemporâneos.na área
de educação.
A novidade que carrega esta coletânea é o enfoque dado à área educacional como ex-
pressão da própria sociedade e não como uma parte, lateraldos grandes problemas que
afligema sociedade contemporânea.
mento na área. Esse estágio estabelece o cenário contra o qual a resenhadora buscara Des-
crever (as partes do livro) e Avaliar (os melhores ou piores aspectos do Apresentação
da autora e
mesmo). Ela 'abre o texto', apresentando o livro pelo seu título, O lança- colaboradores
do livro
mento do Anuário de Educação 95/96...', pelo nome de sua autora, 'organi-
zado por Bárbara Freitag', e pelo valor de seus colaboradores, 'A presença
de autores nacionais e internacionais permitiuque olhares forjados em diferentes países ou
regiões do globo'
Na apresentação da obra, também são definidos os temas abordados (relações
interculturaise interétnicas, relações de gênero e análise das minorias) e o modo como a obra
vem se inserir na disciplina como uma contribuição inovadora -- 'A novidade que carrega esta
coletânea é o enfoque dado à área educacional como expressão da própria sociedade e não
como uma parte, lateral. . .' do
Depois de estabelecida a apresentação, por meio das credenciais dos autores e do valor pn
de contribuição do livro para a área, o próximo estágio serve para dar uma visão geral (enume- de
rando as partes do livro) ou bem detalhada(definindo o conteúdo de cada capítulo) do livro. ist
liz
A terceira parte da coletânea trata do ciberespaço, tecnologia e formação profis-
sional. Luis Martins da Silva retoma algumas previsões-mitos que se fizeram no d(
iopet4uasai o 'eiqo e iepuauuooaU oe ' ]. Z o]duuax] ou ouuoO . ajoL{ ap oo16g6epad aleqap
o 'euun61e eplADP uuas 'e61iqe 96/ç6 oç5eonp3 ap oliçnuy O, :oAlsensiad uliol ap leul+ oç5ell
-eAe euin uuooetloo+olxal o 'solnIJdeo sop leloluloç51iosapç aluaoejqns oç5elleAe ep uigly
oluel lied selougplAa opuaoauio+ 'saiualaoo a slaAJsneld soluauue61njiaze+ uia apeplllqet4
ens leulldloslp eu elAgid einleialll e opun+ ap oued oullooopuol 'oB5eollqnd eAou euun oluouu
-eolllioielleAe ap zedeo oiquuaui oluenbua eulldloslpep oiluap apepliolne ieilsuouiap op o las
aoaied 'olueliod 'et4uasai ep eiolne ep OAtlajqo O oiAll o(ial oçu no) ial e elouglpne e ielouanl+ul
lied OAjsensiad g uuolo o leuuio+g olxal op olllsa O eoluugpeoeapeplunuliooeuin ap (padxa
no alueildse 'iopeuue) oiquiaui ouuoolnlllsuoo as 'zaA ens iod 'anb iollal oe aluai+ (opepliolne)
elslleloadsa ap laded o is lied euieL4oeiopet4uasai e 'ezainleu essap soliçluauuoo lazer oy
(o+ei6çied .8) .oolIJio iet41ouunialueuli iollal oe, uialluuiod
filou sopepioqe solunsse se o(o+ei6çied .z) .apeplAou, euin e6aiieo '(o+ei6çied . l.) .apepllenle
ep saluopeo sleui seuial se oçssnoslp uua eooloo, alfa slod 'oiAll op sapepllenb uueoelsap
anb soliçluauuoo ap euiioJ eu 'olxal op o6uol oe et41edsaas oç5elleAe e 'sopelleAe uuelosop
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leul+ OB5epuauiooai euun ap sozoA se opuoze+ 'olxal o ellaoua onb '.opet41elap auuio+ul
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eulldloslp ep oç5eollqnd ap seollçid se lied no oiAll op oç5elleA e lied alueAalai io+ olsl
anb aiduias sopeuolouauu orlas a 'oiAll ou opeleil olunsse op opuapuadap 'ealç epeo op oiluap
o ealç lied ealç ap welieA sleuololpe slelialeuu sassap elou90bai+ e o odll O oiAll op ledloulid
olxal op oued uuoze+oçu 'soAlssluuoi soolPUJ 'selougia+ai ap selsll 'soliçsso16 'solojoiaxa 'sop
-ep 'sein61+ 'sool+?i6 'selaqel 'soxoue 'soolpugde ouuoo uilsse 'sauliio+ul 'euiloe ot4oail ON
aluauueAlle nodlolued 'eouçloloo elsap
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0 eSjjeUe EelqOS 0Qi l(' ' ') ep soluepodwl soluod se
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leuoloeonpo euuolsl! eilapod epeyU 1193eollçuuio+ul a
g2m g 9m91jpsxp ligogp1 2peQb9tPPlna ) ajoL4ap selp se aiqos opessed
9Z t4ioU-euopyagi]sg(]
Rede ção Acadêmica: princípios básicos
poderá aconselhar o leitora ler(ou talvez, não ler) o livro,justificando-se e explicitando em que
medida a obra é significativa para a disciplina como um todo(Motta-Roth, 1995:45)
Vejamos um outro exemplo de resenha retirado do site htto://www.relnet.com.br/oan/
review.lasso?
Exemplo 2.5
aüílç{ê Mç ÊeslÍ:$vü,Nã€1resüsc
ã {tgÊür
}vaíe$üecri e! e'ap{ e e s$$
caiegas e hemlanos del sui.
(epL:s66L 'qlou-e+ioN) eLluasal oiaug6 ou sepesn seolig+ai se16gleilsa sep eoliguuanbsa oç51iosaG L Z ein611
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no/a io[neo aiqos se]ougia+aile(] c ossed
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no/a oiAll op leiam ooldgl o ieuiio+ul L ossed
OUAll O UVIN3S]UdV L
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lnloul 'sazaA sellnuu 'a eAllelleAe oluauuesuap g uua6en6ull y oiAll o lied saQ5eollde sloAJssod
ieolpul o leul+oç5elleAe e ieolpul lied Olnln+ou a lol-çlleAe o oiAll op saued se ioAaiosap lied
salduu.ilsoluosaid ou loiAll op oluauu16inso gle eulldloslp e iaAaiosap lied olla+iad aluasaid ou
soqiaA lnloulaluauialuaObai+ set4uasai ul.loepesn uia6en6ull e 'olduuaxaolod opeilsnll ouuoO
(t,) oç5epuauuoooEI
o (8) oç5e]]eAy '(a) oç51iosaC] ' (1.) oç5eluasaidy ap so16çlsa sop saiopeoieuu ouioo uueuo a
-loun+ anb 'olxal ou saloo saluaia+lp uua sepeoelsap sagssaidxa selad gelou laAJssod g auulo+uoo
C
's]en]xa] so16ç]sa oi]enb se ]n]ou]3 o]duiox] op o]xa] o 'o]duuoxa oi]aui]id op a]uauua]uaia+](]
ZZ qioEJ-e})ory agi]s?(]
Reda ção Académica: princípios básicos
Conforme vimos nos exemplos, em cada um dos quatro estágios textuais - Apresentar, Des-
crever, Avaliar e Recomendar -- o resenhador pode empregar essas estratégias retóricas, esco-
lhendo usar uma dessas alternativas ou todas juntas.
Vimos também que, embora a avaliação seja a função definidora do gênero resenha, não é
seu único componente. Uma pesquisa anteriorjunto a editores de resenhas(Motta-Roth, 1998) rez
revelou que há uma expectativa quanto à descrição detalhada do conteúdo e da organização do pee
livro
Logo, o gênero é, ao mesmo tempo, avaliativo e informativo, mas esse teor avaliativo, entre- go
tanto, varia entre as disciplinas. Em Química, a avaliação é suave - 'no mínimo, porque uma se
resenha avaliativa dá muito trabalho'(Motta-Roth, 1995) e resenhas fortemente avaliativas são ex;
indesejáveis e podem muitas vezes causar constrangimentos. Enquanto que o editor de Química do
acredita que críticas criam inimigos, se não forem expressas com moderação, o editor de 'ml
Linguística acha que o tipo de avaliação(mais ou menos velada) depende da personalidade do nhí
resenhador, enquanto que o de Economia acha que isso depende da experiência professlonal de
do resenhador na área. exf
A avaliação em resenhas segue certos critérios internosa cada disciplina. Em Química, por m€
IEditor de Químicas
Um livroque traga novas informações ou jogue luz sobre velhas questões
Elementos como índices são importantes em um livro científico.'(Motta
Roth, 1998:137)
A data das referências e o material visual (como índice, tabelas, gráficos), que geralmente
ajudam os leitores a pegar a informação mais rápida e eficazmente, são importantes em Quími-
ca. Além disso, químicos desejam saber a amplitude do tratamento do assunto(superficialmente
ou em detalhes).
Em Lingüística, é importante que o resenhador estabeleça o valor do livro para a audiência-
alvo e sua capacidade de inovara área e responder às expectativasdos leitores:
ex
ex
IEditor de Lingüística]
Novo e interessantepara os leitoresda revista, apresentando um novo 19
modo de olhar o assunto, com uma visão clara dos argumentos presentes
no livro.'(Idem:Ibidem) av
ac
do
Na Economia, há um crescente interesse pela matemática nas últimas décadas, em função
na
de que talvez, para um economista, 'argumentos verbais não sejam tão contundentes hoje em dia
como argumentos matemáticos'(Motta-Roth, 1995:103-06). ni(
(t,8 1.:OZ61.[Z961.])uqn>1iod 'opessed ou 'ope]uode ç] auilo+uoo) oç5en]e ap ealç ens uuaapep]u
-nuioo ap oplluas ulln ap oç5euliio+ e lied lnqliluoo 'euilo+ essap 'o saioleA sassa e as-ala+al 'eu
-lldloslp euun ap oiquiaui ouioo ieuoduuoo as oe 'iopetluasai O aluapuodsaiioo eulldloslp eu sop
-Jnlllsuoo soioleA soe oç5elai uio sepeolllio oçs soQ5eollqnd seAON leuolssl+oid oç5eolunuuooe
lied oiaug6 ouusouuo lesn ap saielnollied seilaueui uualeulldloslpepeo anb uuelouaplAaielleAe
a iaAaiosap op saluaia+lp se16gleilsa sess3 (2861. 'iauiely) sooliç)+elauli soslnoal uuoo (l.g6L
'ÁalsolOOH) .oliçiolll, sleui osinoslp uun uuoo '(ç9-c9z:966 1. 't41oU-elloH) epeioqela a esualxa
sleui OB5eluauin6ieeuin ilznpoid e uiapua} selslo6ull o selslwouooo anb oluenbua 'seAllsnexa
saQ5elleAe ulias oiAll op elduue sleui OBstA eulin ielope e uuapual eolwjnO uia soiopequosau
lns lap
soueuuiaq a se6aloo sossou ap acode aluauluad a oso11eAo le16ola
oçuos elsai OBN 'oA111sod
Ollnulg o5ueleqo 'leul+oe 'uugiod sesn+
-uoo sozoA iod 'el+ei6ollqlqç selougiolai a sag5eilo se uuooos-euoloelaireo.'e-'
oç5elluill euonbad euuR ( ) osolleA aluauuielnolued ot.lleqei} un apl ": oe5e11eAV
eio6e ogdslp aluauuepao bilallseiq iollal o'oJlaoial 'á"T TX otnt5êso óí
ueinp Jêiadns naAap eullua6ie oç5eu e ahb sapeplllqlssod a saQ51puoo
ePe6111uu
eAlle6au sol+esap se aluauueÀliolqoe epeiqlllnba iezl+aluls ei6ol oiAll o 'opun6aS
OB5elleAV L#]
9'õ o]duuax]
apeplun elsau solduuaxa
sou uuemasqo os anb salanbe ouuoo '(.aluauueuao,) ose+ug op souuial e OB51sodo uia .aluauu
-laAlssod, '.aooied, '.zoAlel, ouuoo oç5e6jljuli ap souiial souaui ulloo soAllelleAe aluauiellolldxa
sleuu solxal uua iellnsai uuapod 'open oilno iod 'elilauils ap saQ5elaU .eolllio ewn61e loze+ ap
iol ap oç51sod eu leal woianb oçu sala olduiaxa iod 'laqoN oluugid uun apio+ ola as oiAll uuniet4u
-anal uuaionb OBU olunsse opep uin uia oiAll uin uieliequasoi oluauileuuiou onb seossad sellnuu,
'eoluujntl)ap iollpa o lied ellasOB5eljeAeep uiol o ela+eanb iole+ oilno g iopet4uasai o a oiAllop
iolne o ailua ejijoulijsse op oç5elai y sopelolul-ogu op OAje-ejouglpneeuin lied opueuldoJ/adia
uunouuooeoolooas iopet4uasoi o anb uuaoluapuaosap oç5eloi eullnuuono 'saied snas e os
-opu161ilp
iopet4uasai ailua elilouils ap OB5elaieuinu elas 'saiopeslnbsad Dilua ooluugpeoeo6
-olçlp o ieluauuoioul lied amas apeplun elsau opllnoslp oiaug6 o anb ieiaplsuoo souiapod
eulldloslp epeo ulla ulie5ueAe eslnbsad
ap seuuei6oidse anb uioo apeploolaAe 'sndioo op oluauielei} o 'sopeleil solunsse sop ezal
-meu e ouuooslel saQlsanb saluaia+lp iod epela+e g 'olueuod 'saiopet4uasai ap OB5eljeAev
(28 L:866 L 'y]oU-e]]oH)[e]uuouoo] ap io]lpa] .]ens]A
lelialeuu sleuu uuoo 'sool+çi6 a selaqel sleuu opuazeil oglsa soiAll se 'eo
llçuualeui slew opeuiol os ial eolç ep ole+ op esneo iod o61}uelelialew
ap einllaloi euun g oçu anb o61y sooldgl iod opezlue6io 'opeluauin6ie
uuaq 'oluauieielo olliosa oiAll uun g eluuouooo wa oiAll uuoq wn ap elgpl y
6Z t4]oU-eiioH a9J]s9(]
30 Redação Académica: princípios básicos
Sugestão de atividades
l Analise algumas resenhas e tente identificar as estratégias retóricas usadas por esses
resenhadores. Leia abaixo exemplares de resenhas extraídos dos s/fes !!!!p;ZZ
as/ e o htto://www.relnet.com.br/oan/review.lasso?
Visite esses s/fes e colete textos de seu interesse para fazer o exercício ou então entre no
}8ísBcsãi:gQQgle:çQID
e peça para pesquisar a palavra-chave 'resenhas'. O Google Ihe dará
opções de outros s/fes que trazem exemplares do gênerol
2 Depois de escolher a resenha de seu interesse, leia-a e tente definiros estágios do textos
3 Verifique como o resenhador analisa o livroem termos de 'certeza/incerteza no comentá-
alguns termos de elogio e crítica para comentar essas partes, tente encontrar uma vanta-
gem e uma desvantagem do livro,pense em qual seria sua recomendação final sobre a
obra. Tente pensar nas razões que o levaram a escolher o livros
7. Escreva uma resenha de um livro de, no máximo, l página. Imprima, leia, revise e, no
computador, edite seu texto.
8. Crie corageml Imprima cópias de sua resenha para distribuirpara os colegas, alunos e
professores. Peça uma leitura crítica de seu textos
9. Procure criar, com outro colega, uma dinâmica de leiturarecíproca de textos. Isso Ihe aju-
dará a desenvolver habilidades de revisão que serão preciosas quando você estiver pro-
duzindo o seu próprio texto.
nl.fdeosalino sou aluauipp1ladat çieJ o ouioo- elelsuoo aluauisalduils 'eoq eras apnlçle essa anb euuye oçu
laAplnbebâÚ
'iolne op aloyauaq anb oluaullpuai uunulBznpoid anb soft?i 11pida apep! [1lnB SEW 'soisnfsolp
leo11p.ldno apepuoq B ? OEUt?ssalaluçanb O oluau.[oul a]sap iluud B opeoolsap eolJ oo11?oli?]uo O
snnul ops anb soltlol dilua atltnaiu
as anb loinTou ? apnpuoq ap opssdoadaazn.fiaslnb anb uiatuo q tun a :ioAaasaid as ap opoui
o anb op'otadgid oulna D saluu apuaido 'zn.fas anb op'zaA ula aa'zn.FmaacLap
as anb o troa aodnaoaid
as utanb anb 'iaAlct ülaactapas anb aod opotu o a bala as ouloa o aaltta o3tlaiahp nluol }uA..
ias-iaAap.. o a
.las.. o allua OE5t?.iradas
B aluauit?leio sleui aoalaqulsa [aAelnbely anb o]nl]duo alsau a saque st?papep111lnu!
no apep111ln ep enlouoo as apt?piam e apuo '..sopBllnsai ap ! ?« euin ieinBneu! ap 'otupuod 'as-e)Bi.L
',,JOZ/
-18utulossod as solap anb olad anb op 'susloa sop o)laia olad apor.lacao auin30ad alualuaAuoa sinal
aut-naaaaod'utaiossa.talu} as anb se oiod l11nosloa aaAaa3saolualul nata ? otu03'olctnpo.L..
euia[ assap open a] uia] çfanb
satolnt?soilno soluel ouloo iazuJ apua]aid oçu anb aoaielosa a soilpqDS smassoe OB5t?laiuloo ia] uuaAap
sadloupd se anb Oluauueuoduoo o aiqos ieluJ ap Ollnju! nas BIsoU!ut?ui[aAeçnbel/N' ..sopoiadn/! t no sop
p'tno/ OPS sadzltyld se 'alma /p! adia 'a st/at /oz/ se nó Jod Á'agzoJ soP.. Jelell oe 'AX 'dB) ON
çl\.\X dn3h ..opuotuoa utanb ap uiadsa as anb a)io oatuB o
? essa anbaod 'uulldlaslp uns D a oluaulotn8ai nas o 'oaaanB o aas opu o n3llgad ouioa ost03 üaino
aanblonb aal ulau 'oluatuusuad oilno ulau oc\leal.
qo oilno ial OQUadlaulad tun 'slod 'aAa(l..
iln8as euaAap aluapnid a uioq adloupd o anb plnpuoo
ap sopoul aiqos st?usou a saQ5eolpu!iep ula as-ednooaid BoÇl?eiagsa ap ieunuouap sowepapod alba anb
ou ieilua e essa?d iolnt? o -..spdoii Sons t /oi oiod adzizyid o/p água'tap ço(7., - AIX dp) OP JçlJBd V
(lllX a IIX) solloa?xa sop Ojuauiel il a OB5ed
-nooatd euyssaoau ep a (IX a XI deD) soo1lsçlsaloa se a slAlo sopedTouud se aiqos uu?quiul t?lui.L (IRIA
de)) aul1lo olad no (lIA de=)) st?uu.ieselad uut?islnbuoo as ouioo 'uiaq no :(lll a ll dB)) solslua a se
uçllpaiaq sopé?dçoulidsop :(l de=)) uiailnbpe as uuuoJ anb ap a sopedlouud ap saio?dsa se iaAaiosap uia
as-t?dnooaidlaAplnbel,N edoinH ep eo11Jlodeuglslq ep-..opels:l op t?uoal« ap muieqo souiBpapod zaAle}
aGoq- eA1luosap OB5ualu! euln t?unuopaid lllX de) o ?lu 'euuioJ t?uao ap 'a -aolpu?dy ouuoo [aAt?!nbebN
ap t?].moeuln a 'souanbad auud loleuu ens eu 'solnllduo gZ- euanbad aluauiuA11t?lai? eiqo y
o1lJlod uloo aaA e uigl t?pt?uno oonod anb salanbt? iod ?le soploaquoo
sluui soA1labe sop uin 'zaAlel 'g ..oo11?At?!nbt?l/q.. oçlllod ap odçl opeutuualap uln it?oy11t?nbe nossa?dauiou
nas anb souiapoui sopelsEI sop uo1111od
eu epunload oçl poli?ul euln noxlap [aAt?!nbt?b'qap eaqo y
886 L 'o]nvd ovs ']vununo iiu8v :vuoiia]
u31Avx oiAii :ov:)naves.L
]dic)Niudo :olniu
nviooiN 'llAvinovm :uoinv
zlnU lae+eUlo
H]/\aO
L8 L4ioU-euoHagi]sgC]
Redação Acadêmica: princípiosbásicos
b
mento. SÓ cabe falar em Etica quando se considera o homem como um ser em fomlação e, portanto, com
C
um "dever-ser" que o dirija. E sobre esse "dever-ser" que a Ética tem algo a falar. Não na forma de leis e
C
normas que recortem ou impeçam a liberdade humana, mas explicitando as leis que encaminha a ação r
humana a sua auto-perfeição. Porém, Maquiavel não está preocupado com a tratar sobre a perfeição C
humana -já avisou no começo do livro- mas sobre a maneira de conservar o poder. O problema surge C
C
quando se aceitar deülnitivamente que essa maneira de agir é a única maneira razoável em política ou, por
outras palavras, que a ética política consiste em aceitai'o ser "de como as coisas são" e considerar o "como C
Dos outros capítulos, os mais interessantes,talvez, sejam o Cap. XXll, onde Maquiavel dá algumas
indicações "úteis" sobre como os Príncipes devem tratarseus ministros se querem assegurar-sedeles: üatá-
]os bem, dando-lhes honras, fazendo-os ricos de maneira que ntquem obrigados aos Príncipes e o Cap.
XXV. quando fala da "Fortuna". A metáfora de Maquiavel com o rio encolerizado é adequada. A Fortuna
ataca como um rio impetuoso, e nada ou muito pouco se pode fazer, mas depois ''gua/zdo vo//a a ca//na,
pode//z/fizer reparos e ba/'ragezzs '' evitando danos futuros numa outra cheia. Assim acontece com a
fortuna. É preciso saber fazer-lhe resistência. E fazê-la l-nudandode atitude de acordo com as circunstânci-
as. ''-julgo feliz. aquele que contbilta o seu ntodo de proceder cona as particularidades dos tentpos,
e ülfeliz o que faz discordar dos tempos a sua inalteira de proceder''.
Maquiavel introduz na esfera política do renascimento uma cosmovisão de ética muito diferente da
introduzida por um More, com a sua "Utopia", ou um Cervantes, com seu "D. Quíxote". TI'ata-sede uma
ética de resultados que terá consequências, a curto prazo, no âmbito da Conquista e colonização do Novo
Mundo e, a gongoprazo, no âmbito do que hoje conhecem-nos
como "mundo da política
11AR]STOTELES. "Éríca a Nícó/7zaco", ] 129b 17.
httD://www.
relnet.co m.br/oqn/review.lasso?
Artigo Acadêmico
Introdução
Désirée Motta-Roth
0
gênero artigo acadêmico serve como uma via de corriunicação entre pesquisa-
dores, profissionais,professores e alunos de graduação e pós-graduação. Na
atualidade, o valor do conhecimento gerado na atividade de pesquisa é primor-
dial para o avanço das várias profissões que compõem a sociedade contemporânea. A atividade
de pesquisa está essencialmente ligada ao meio universitário,onde professores e alunos desen-
volvem estudos avançados e pesquisas que, mais tarde, tornar-se-ão públicas por meio de apre-
sentações em congressos, mas principalmente,por meio da publicação de trabalhos escritos
em revistas especializadas. Esse conhecimento será gradativamente reescrito e recontextualizado
na forma de informações simplificadas a serem publicadas em jornais e revistas de comunica-
ção de massa para que o públicoem geral vá assimilando os avanços da ciência.
Não se esqueça que até bem pouco tempo, uns 500 anos, as pessoas pensavam que o Sol
girava em torno da Terra. Foi preciso muitoestudo, discussões(e algumas fogueiras da Inquisição)
o anb iazlp as-apod 'ieluauilpni e16oleue euinu) olidgid opnlsa ap otajqo uunuuaznpeil as anb
elidgid einllno euunuial ealç epeCyeaiç elanbç selidgid saQ5uaAuoo se opuezlllln 'eluauin6ie
a lnlouoo 'sopellnsai snas elleAe a aQdxa 'opnlsa o aAaiosap iolne o 'osso ieilsuouuap lied
eulldloslpessau sepesn oç5eluauun6ie
ap a eslnbsad ap seollçid sç OB5enbapeuial anb a (olduuaxaiod 'eluuouooono eoluçloq 'e16
-oloinau) aAaiosulas eslnbsad E anb uuaiaqes op ealç e lied elouçAalaiul.ialopeuodai opnlsa
o anb ap oplouaAuoo ielsa esloaid iollal o 'oluauiloaquoo ap eaig eu oloeduil et4ual a alnoilo oç5
-euuio+ul
essa anb lied 'oluelua ON opnlsa uunieliodai oolsçq OAjlajqoouioo uualo61ueO
o81)it? un laAamsa as t?ied saQzt3ll Z'€1
o61ue ou epeuodai eslnbsad ep ot41eqei}op soAttajqo se a euualqoid o
'eslnbsad ap olxoluoo o uuagilsuoo as apuo 'soolwgpeoe so61ue ap oç5npoilul ap oç5as e lied
OB5uale leloodsa uuoo'aluawepet41elap sleuu saQlsanb sesta souiaillnoslp 'olnIJdeo alsaN
(eaiç eu elAgid eslnbsad ç aluai+ opnlsa op sopellnsai se ielleAe a illnoslp 'euialqoid
uin ieslleue a ielluillop 'el+ei6ollqlq e ieuoloalos) aAloAuasap iolne o anb sopeplAlly a
l(seoluugpeoeselslAoi uua)oç5eollqnd a
(selougia+oi se opulnloul 'seu16çd oz e 0 1.)euuioJ H
l(eaiç opep euunuuaooldç)l
uunaiqos elAgid eslnbsad ep oluauuelueAaluin lazer no oluouiliadxa uin illnoslp) OAttajqO H
ap souula} uuaolliosap los apod jeluaulijiodxao61ueo ' 1.apepluR eu aluauueo
-llaluls souulA auuio+uoO eol+Joodsa oluauuloatluoo op ealç euun ap oiluop euualqoid opep uin aiq
-os eslnbsad ap olojoid uun e soluaia+ai sole+ ieluasaide no illnoslp g OAjtajqo ojno 'ÍeiüõUíiõi
=xaõ6íi=ie oe solliosunoilo souiaieol+ 'sooluigpeoe so61ue op soluaiollp sodll eleL4eioquu3
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68 fiou-eiioH o9J]s9(]
Redação Acadêmica: princípiosbásicos
uso da linguagem é o objeto de estudo na área de Letras assim como a saúde bucal na área de
Odontologia). Isso resulta em modos particulares de construir objetivose procedimentos, pa-
drões para propor argumentos, maneiras de usar a linguagem(estilo e vocabulário técnico), de
argumentar e de refletirsobre problemas na área. O Capítulo 2 discute essa variabilidade, exis-
tente entre as disciplinas, no modo de se apropriar de um gênero. A resenha foi usada como
exemplo para ilustrar como diferentes culturas disciplinares elaboram maneiras próprias de cons-
truir e avaliar conhecimento em textos dentro de um mesmo gênero.
A seguir, veremos como iniciara redação do artigo a partirde conceitos centrais a uma área
de interesse.
Se nos detivermos sobre as quatro palavras-chave(e suas variações) desse aósfracf, con
seguiremos construir uma representação esquemática do todo do texto a que chamamos de
mapa-semântico do trabalho
piseEspacial. Veja como essas palavras são usadas repetidamente,ao longo do texto, para
mantera continuidadedas informaçõese a coesão (a 'costura')entre as sentenças. Observe
também que as informações são apresentadas aos poucos e repetidamente: .primeiramente
Mortalidade Infantã, por último,Análise Espacial
As palavras-chave
Exemplo 3.3 geralmenteapareço
M #l no 1111!!g
e ao longo
Mortalidade infantil e condições de vida: a reprodução das Introdução.
desigualdades sociais em saúde na década de 90
M. da C. N. Costa, P. de A. Azi, J. S. Paim. L. M. V. da SjjZ
Palavras-chave: Mortalidade !nfantil; ':j Análise Espacial
TTvi'p í)ni TRAÍ)
ção da doença na população tem sido aquela na qual as relações sociais também
são entendidas como determinantes Ea padrão de ocupação do espaço ae um
!EEg Assim, os indicadores tradicionaíg'ãEEãüde sao estíiüanõSPãtã ãréãÊ ge
ográficas com menor nível de agregação, tendo como referência, ainda que nem
sempre explicitada,a consideração de que o padrão espacial da cidade u [an ueleü
pelas relações sociais decorrentes do modo de produção económica Santos, 1980)
e que concomitantemente uma condição e uma conseqüên
cia da )dade global (Santos, 1979)
e sopllauuqns sleuoloelnaoa soando ap oçoeol lluopi eu 'oiúiii6ãéüóii iõd iã ê5üaop
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fiou- eiioN o9J]s9(]
Redação Acadêmica: princípiosbásicos
à atividadede pesquisa como um processo que começou no passado e se estende até o pre
sente('tem sido evidenciada em diversos estudos')
Uma terceira estratégia usada pelos autores para fazer alusão a um corpo de conhecimento
existente é fazer um aviso da importância do assunto para a área, por meio de 1) ênfase na
repercussão do problema('grande vulnerabilidadeque as crianças com menos de um ano de
idade apresentam') e 2) referênciaexplícitaao interesse de outros pesquisadores sobre o as
sunto ('tem sido evidenciada em diversos estudos latino-americanos' 'Algumas organizações
internacionais de saúde passaram a orientar os investigadores no sentido de dirigirseus esfor-
ços para a elaboração de novos métodos e técnicas')
-JO
(.oqleqeil aluasaid o 'uulssy,) oluns
se o oiqos sleui ieslnbsad os ap apeplssaoau essap leinleu esneo ouioo o61ue op OB5eollqnd se(
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lleuouuep sesneo se iepnlso lied slaAçl+uoosoilawçied ial uio sapeplnol+lpielouoplAaoy
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OÇS uuaa (986 L 'uueuuL49sl:j'g soÇieuulng) ai6oly ouod uua..l(t,66b.,!le }a.eio+ol/\)
lnS op opueig olU ou oue uun..op salouauu ap sollqg sop leloedsa oç51nqlilslp
eu apeplaua6oialat4 apuei6 ewn noloAai anbo+ua ap odll essa 'llsei8 ON
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le la suaioll-e6eliinZ 1866 L ' le la lllapie1 1066 L 'uoal-eiaiiaH 'g zaiad-ole5uog)
ll+ue+ul apeplleUow ep oç5elieA ep og5eolldxaa og5euluuia+apeu opDes ç oç5uale ap
a sooluuguooa-ologs 'sool+çi6ouuap saiole+ ap elougnl+ule ieslleue lied sepezlllln
sleuu sep euun opuas uuaA e16gleilsa essa 'oluauualuooai sleU\l sepeiluooua
eu aluolslxa
oluauuloat4uoo sapeplen61sap sep salueuluuia+ap sledloulid owoo sopeluasaide uuela soollçuullo
ou seunoel /sleluolquie saiole+ anb uua'sleuo16ai a sleuoloeuialul se5uoia+lp ap og5eieduuoo
Jeol+lluePI ç as-e16ulilsai uio6epioqe essa 'leiam uua 'e5uaop ep elougiiooo e ioAaiosap
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fiou- e]ioW agi]sg(]
48 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
O objetivo
Exemplo 3.6 do trabalho é
estabelecido
M#l ao final da
introdução
Assim, o presente trabalho tem como objelivQS descrever a evolução da mortalidad
infantil em Salvador entre os anos de 1 991 e 1 997 e analisar a relação existente
entre nimi utólnóruuuacondiçõos de vida da população
do m
Uma estratégia muito usada para finalizar a Introdução é a apresentação de uma visão
geral da organização do trabalho para que o leitor possa construir um enquadramento mental
para poder antecipar os pontos temáticos que serão tratados no texto que se segue, de
modo agilizar a leitura. No Exemplo 3.6, os autores antecipam para o leitora organização do
texto em tópicos: 1) a evolução da mortalidade infantilem Salvador entre os anos de 1991 e
1997 e 2) a relação existente entre distribuição espacial dessa mortalidade e condições de
vida da população do município entre 1991 e 1994.
Swales(1 990) elaborou um modelo de Introdução bastante conhecido, que representa a
organização de uma introdução com esses três momentos, em que um autor: 1) apresenta
um territóriode conhecimento, 2) constrói um nicho para sua pesquisa 3) ocupa esse nicho
com seu trabalho. A representação esquemática da Figura 4 sugere diferentes estratégias
para se construir uma Introdução com base nesses três momentos, do mais geral para o
mais específico(Note que a Figura 4 é um detalhamento da Introdução da Figura l).
De início, para aoresentar um território de conhecimento, um autor pode 1) Asseverar
a importância do assunto, 2) Fazer generalização(ões) sobre ele ou ainda 3) Revisar itens
de pesquisa prévia(Ver comentários sobre o Exemplo3.4). Freqüentemente, os autores adotam
essas três estratégias em conjunto.
Para identificar um nicho no campo de conhecimento,onde seu trabalhopossa se
inscrever, o autor revê a pesquisa prévia e pode 1) Apresentar argumentos contrários a estu-
dos prévios, 2) Identificarlacunas no conhecimento estabelecido, 3) Fazer questionamentos
sobre o assunto ou ainda 4) Continuar uma tradição de pesquisa já estabelecida (Ver co-
mentários sobre Exemplo3.5). O autor adota uma dessas quatro linhas de argumentação
para construir um espaço para seu trabalho;já que não pode, por exemplo, indicar lacunas
em uma tradição de pesquisa já estabelecida e ao mesmo aderirintegralmente a ela em sua
pesquisa.
-alaqelsa x ap sopnlsa sop elioleui e IÁ/eol+lu61s/eolpul/g x ' uioo opiooe ap IÁ g(oluooai
einleialll eu) sx salueuoduul/sesiaAoiluoo sleui sep euunIÁ anb uielleAe/uuaAaiosap/uuogAaid
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uuaassaialul oluaosaio uunoplAeLIuual'saluaoai soue uia/soue souuilllD
sou/odulialollnuuiod
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soAllelai solduiaxa sou sepeolpul çl seuin61e e saluet41auuasoçs saQssaidxa sess3 seueoliauue
sapeplsioAlun ap saluepnlsa iod soplznpoid aluouieoldll 'sooluugpeoeso61ueap oç5npoilul ap
oç5as ep seo]]sjia]oeieo saQssaidxa seuun61e uie]s]](zg-pg ].:z66 1.) oo]iieC) a(] 'g io6ullleN
IgC olduiax3 o aiqos soliçluauioo lo/\) o61ue
op einlnilsa e ieolpul(C o sopellnsoi sledloulid se ielounuy(Z 'ot41eqeilop seollsjialoeieo sled
-[ou[id se no soAttajqo se i]u]+a(]( ]. apod lo]ne o 'n]ni]suoo anb ot4o]uo iednoo lied 'uu]+iod
(it,1:0661 'S:lly».S) so8tu y ap ol?5tlpoalulnp Slly:) olapoW t, .tn81d
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/ ./ oç51ppi)ewnienulluoO OI.ossed '\.'\.
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/ no oiuawloayuooou seunoelieolliuapf gl. ossed \. '\
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/ no solAgidsopnlsa e soliçiiuoo soiuauin6ieie+uasaidy yl. ossed '''\ \
/
\
\
/ oqalu mn imalaqu)s3 Z o)ualulÀ.olN \
/ elAgid eslnbsad ap sua+lieslAaU C ossed \
/
oiunsse o aiqos (sag)oç5ezlleiaua6 iazeJ Z ossed À
X oiunsse op elouçuodull e ieiaAassy 1. ossed
olig+!iia) uün imalaqt?)s:l l o)uamlAol'y
6t'' qloU-eiioH agils90
50 Redação Académica: princípiosbásicos
Nicho
Primeiras providências:
1. Conversar com professores e colegas mais experientessobre possíveis idéi
as para o trabalhos
2. Escolher o assunto do artigos
3. Fazer leituras preliminaresl e
4. Tentar restringiro foco sobre o assunto
.epejaie, euun iep leA gooA oluenbua oonod ulln .iesueosap, olxal o iexlap g ePJes
euuR oplluas ap oç5npoid ap ossaooid op aued ze+ossl elslsap oçu 'opeloiua
çlsa anb oç5esuas ePlIJU e etlual 'sazaA sellnui 'gooA onb oulisaH :ot41asuoO
oqleqeil ou aluaiJ ç ossed uin g OBsiaA epeo slod 'olo
-Joioxa o allaAoidy solta i161iiooa selgpl sons ieiouilide lied esolleA apeplunuodo euin 9
einlliosa epeO isazaA seliçA OQsiaAeilauilid essa laAalosaal a ieslAai 'ioAaios3 9
lotlleqei} op ot4unosei no oçslaA eilauilid eulln.loAolosa 'ouunsal op ilued y 'ç
l(opessed no aluasaid lied .opeoieuli oçu, oduia} uin las iod opeolpul sleuu o aooied
so[duu[S a]uasaid) ot41eqei]ou opez]]]]n las e ]eqiaA oduua] o aiqos i]p]oa(] y
lownsai ou no euuonbsa ou aoaiede olunsse epeo onb ullauuapio euusauueu
saQ5eloue opueooloo 'ollp oluauuelidoid ot41eqeil o laAaloso lied os-ieiedaid C
[euuanbsa assap i]ued e oullnsal uuniaA]oAuosa(] 'z
liesloaid anb oiduuos 'o5io+sa ollnui uuas sela e leIloA çl
-apod QooA 'uulssy (sopellnsuoo so611ieo soiAll sou sleiluoo selgpl leoleull lied elslA
ç uuaq seA]sape se]anb]]a iex]ap op aiquua]) ot41eqei]op euuanbso uunieioqe]] ' L
ainooid a opuaAaiosa 'laAalosa e aoauuoO
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lelougia+aiap el ei6ollqlq ieosnq lied (so6olçleo 'sasal 'sag5euasslp
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sapepliolid ela13
fiou- eiioH o9Jls9Q
52 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
parte que precisa ser trabalhada. Mais tarde, você poderá voltar ao ponto proble
máticocom um pouco de distanciamentoe atenção renovada.
1. Ler a versão final com critério, mas sem piedade(1), eliminando e reordenando
trechosl
2. Dar para um/a grande amigo/a(ou orientador/a) ler e depois discutir(e acatar
quando possívell) as sugestões dadasl
3. Revisar e reescrever a última versão pela última vez1111
Sugestão de atividades
Assim, a Revisão da Literaturapode ser vista como o momentoem que você situa seu
trabalho, pois ao citar uma série de estudos prévios que servirão como ponto de partida para sua
pesquisa, você vai 'afunilando' sua discussão até chegar ao tópico específico que vai investigar.
A experiênciana disciplinade Redação Acadêmica na UFSM tem mostrado que, para alu-
nos de pós-graduação em diferentes disciplinas, a elaboração da Revisão cla Literatura é uma
questão problemática, pois é difícilencontrar o tom certo para reportar e criticar pesquisas prévi-
'' as. Para tanto, uma leitura aprofundada e intensa dos textos que você usará como referência
será fundamental, uma vez que poderá contribuir para que você 1) selecione o tempo verbal e os
verbos de citação adequados ao reportar a literaturas2) identifique e mostre a relação que existe
entreas pesquisas citadas(se sobrepõem'Pcontrastamentre si? se complementam?)l3) justifi-
d que a presença dos estudos citados no seu texto, sinalizando a relevância dos mesmos para o
tópico do seu trabalhos4) expliciteem que momentos você é o único autor do texto que está
sendo construído e não os autores citados.
Em relação ao últimoaspecto mencionado, a necessidade de você mostrar sua autoria no
texto diz respeito ao cuidado que você precisará tomar para que sua Revisão da Literatura não
pareça uma 'listade supermercado', em que você apenas lista 'itens soltos', independentes, que
(ç8tz:ç66t) w\03uaulEI ap otapotu ou asoq Lum (gg:966t) sa8PuaH y qioll-olioWiod oisodoad olapotu op [ Orla 'toN ] o.tn811
selAgid seslnbsad uua seunoel ieolpul - az oç5un+-qnS
no selAgid seslnbsad ieluauin6ie-eiluoO - gZ oç5un+-qnS
no selAgid seslnbsad iopuals3 - 8Z oç5un+-qnS
no selAgid seslnbsod iellO - yZ oç5un+-qnS
no/a ooldç)lop sag5ezlleioua6iazeJ - a 1.oç5un+-qnS
no ooldç)l ou leuolssl+oid assaiolul iaoaloqels3 - y L oç5un+-qnS
vsinDsad v uvniis LOiN]WiAOH
L ein61] eu opeluasaide olopouuulloo
opiooe ap ez]ue6io as ]eio6 uuaein]eia]]'] ep oçs]AaU e 'oç5npoi]u] ep s]odop no oi]ua(]
.leia)uaa)11 ep oçsKall e t3ztue8io as ouüo=) :mlig)ai t?in)ni)SH Z't'
oç5as essa lied oç5einlnilsa
ap sapep]]]q]ssod seuin61e i]n6as e souie]uasoide 'ein]eia]]] ep ogslAaU ens iezlue6io
e ol-çpnje lelua} lied 'oçlu3 z,goçu 'eluoo uio sepeAal uualas e sesloo sellnuuOBS ivln
oqleqeil nas uuooioqouaaid apualaid
gooA onb eunoel euun61euieilsouu as a ealç ens eu sleuluuas sot41eqeiluieluasaidai as 'eslnb
-sod ens lied uianqliluoo eplpauu anb ulla'elmose anbiod ieolldxa çiapod gooA 'oç5elpaui essau
'oss]p OB5un+ uu] otlleqeil nas lied salueAalai oçs 'oçzel eulin61e iod 'anbiod sepeuoloalas opôs
la} uuaAapein]eia]]] ep oçslAOU ens eu sepeuodai selAgid seslnbsad se sepol onb çl 'iopelpauu
ouuoogooA opual 'ls ailuo uian6olelp elmogooA anb saiolne se anb woo lazer oliçssaoau 3
'a uua ast?q uio:)
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nas anb lied 'olueuod 'aplnO sala ailua oç5elai-ialul e epeolldxaDias anb umas'sopeauuouoçs
sa6puaH aHsnqeU elaloeig a fiou-el+oUyagilsgQ
56 Redação Acadêmica: princípios básicos
Exemplo 4.1
Além disso, o tempo verbal pretérito perfeito composto também caracteriza essa sub-fun-
ção. tem sido estudados, muitos estudos têm investigado, têm atraído a atenção, X ou Y tem
s/do apresentados pe/a //ferafura, indicando a adoção habitual de um procedimento no passado
recente (Motta-Roth & Hendges: idem).
alualol+a g olapouu
o ano uueloAaiopnlsa op sopellnsai SO SJed op sag16ai saluaia+lpe opep
lide laAçlualsns oluauilAloAuasap o lied olapouu uun sgaoia (oooz) ot41aoO 0
8't, o]duuax]
U
oçssnoslp ens lied ooliga} auodns ouioo oçilmas slenb se 'elmoanb ses
-1
-lnbsod sep saQsnlouoo no/o sopellnsai '(iopelnduuoo iod opelpauu oulsua ap seuiei6oid gle a
se16olodll'sojopouliap osn o opulnloul)soluauulpaooid 'sollaouoo E elougia+ai iaze+ apod iolliosa
o 'selAgid seslnbsad iellC) oy o-opuelleAe 'oluauielAaid oplznpoid oluouuloaL4uoo ou et41e+euu
-n61e ei]soui io]]iosa o 'osso ow1110assau 's]od '((]a oç5un+-qns) selAgid seslnbsod uio seunoel
ieolpul oe anb op eAttajqosleuug elougia+ai e '(ya oç5un+-qns) selAgid seslnbsod iellO oy
((]a - OB5un+-qns) selAgid seslnbsad uua seunoel ieolpul ap e16ç)l
-eilsa e wesn '(yZ - oç5un+-qns) selAgid seslnbsad iellO ap uigle 'anb zaA euin 'soAllelleAe sleuu
-t
oçs 'eo]]s]o6u]] ap so]xo] se anb o]uenbua 'ein]eia]]] ep oçslAOU eu (yz - oç5un+-qns)selAgid
seslnbsod uuelloseuade slod '(wnnu/Juoo uin) OAjleljeAesleui a OAttajqosleuuap souuoilxo stop a
ailua elieA onb oçssai6oid ap oxla uunap o6uol oe OAjtajqoseguiouliailxao lied sopeluolio uueli e
-essa e]uuouoo] op so61ue se 'selAgid seslnbsad sep olxaluoo ou ot41eqeilop OB5iasul ap seuulo+
oi[enb sep 'anb noo]]]ioA (6z: ].ooa) sa6puoH 'e]wouoo3 a eo]]sjt]6u]] op sea]ç seu sg16u]uua
soo[ugi[a[a soo]uugpeoeso611ieap ein]eia]]] ep oçs]AaU oç5as e aiqos o]uaoai opn]sa uli3
e611saAulanb eolç eu eAltajqo souaui no sleuu euilo+ op ot41eqeilnas iliosul iollioso
o lied çi]mos euun epeo '((]z a :l)z '8a 'ya) 3 oç5unJ-qns ep saluelieA se opueiaplsuo(1)
selAgidseslnbsad
iellC)- vz OV5Nni-8nS e
-1
lelualquue OÇ5ePeJ6aP E
ç a lelpunuueligsluuç sopeuoloelai seuualqoid se ieuolonlos lied leluauu
-1
-epun+ eAlleuia+le ouuoo oploaL4uooai g laAÇlua+sns oluauulAloAuosep O
z't, o]duuax]
(6z 1.:9661.'t41ou-ellolN)OAjjeojpulop aluasaid ou soqiaA se oçs olxal ou oç5eol+lluaplens S
lied lnqliluooanb oluauiala oilno 'osslp uigly sag3enJ/s se//nw 'sunwoo sopeJ/nsoi -- eulldloslp
Bssap ououxguo} wn oiros no 'oçiped oiuauulpaooid 'oplpuoaiduuoo aiuauueialduioo 'elougp
-/aa eJ/nw 'op/oat/uoooi ouioo soilojldxo seuuoxal iod opeol+lluapl opuas 'eol+Joadsa eulldloslp ep S
eollçid no oluouuloat4uoo
o aiqos las uuapodsaQ5iasse sesso '(gt, l.:uiopl) saÍDaS opun6oS e
elap aued woze+anb saiopeslnbsad se dilua .uunuuoo
osuas, ouuooopll 'opepiooe S
oluauiloat4uoo uun g 'leiam uua 'onb 'ealç eu oluauiloat4uoo o oiqos soQ5iosse oçS (z.9:9661
'sa6puaH 'g t410U-elloH) iollal a iolliosa ailua oploalaqelsa 'opet4111iedulioo'olAgid oluauuloat4uoo C
uuaia6ns slod 'uuauodns se anb selougplAasaioleuu uiesuadslp anb 'aue ep opelsa o aiqos E
olduieialçieo ap saQ5euuil+e
uuauualslsuoo(8L oç5un+-qns)ooldglop saQ5ezlleiaua6se çí' S
oo[dç)] op saQ5ez]]eiauo6 loze] - 8 1. OVÕNni-8nS E
sa6puoH alsnqeU elaloeig o filou-eiioH agilsgG
58 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
Exemplo 4.4
pr(
A fim de testar a eficiência de um modelo de desenvolvimento sustentável,
re:
Coelho (2000) realizou um estudo aplicado ao nordeste do país, obtendo
resultados bastante eficientes. Portanto. o presente trabalho dá continuida-
de ao tuba ho de Coelho(2001), aplicando seu modelo à região norte.
Exemplo 4.5
A fim de testar a eficiência de um modelo de desenvolvimento sustentável,
Coelho (2000) realizouum estudo aplicado ao nordestedo país, obtendo
resultados bastante eficientes. Carneiro (2001), poliém, observou que na
região norte o mesmo modelo aoresenta desemoenho negativo. Assim, este
trabalho propões um novo modelo para o desenvolvimento sustentável.
2. com o nome do autor como agente da passiva, com o uso de por: Esse modelo fel..çJese11
volyidQpor Coelho (2000).
3. com o um termo generalizado, como, por exemplo, pesquisadores, autores (depois da afirmação
generalizada,
normalmente
o escritorpassaa citarautoresquesustentem
a afinTnaÇão):
Vários estudos
na literaturausam modelos similares. Coelho(2000), por exemplo, elaborou... f
4. com termos que substituem o agente pelo processo ou produto, como, por exemplo
metodologia,resultados, conclusões: Os resultados i!!dlçalnque o modeloé eficaz (Coelho
Essas situações estão relacionadas também ao formato das citações na construção da sua
Revisão de Literatura:
uuaoseq uioo ossooiqos oçslA ens ezlieuuns(qç66 1.)oueilla8
ep OBjsonb e aií:iSSÍP/eüaísüOm (966 1.)oue]n]
inetüiõiüí/ü:íeit:ias6.íde
(8961.)siopueS 'g t4ollll
a ( 1.661.)aiiaug
nas opeiluoouoouuol(t,661.)saçieuilng
anb ílÍiqõSS3P (266 1.) eAllS / 6ííb"e:íapísüõs (086 1.) 11at4olll/\l
Á a x OPsõüi:iaTU3 X OÃü:iSSaP/Áa x : ap sodll stop'E31í3i6.i'3S(066 1.)11olsaM ens
anb eii57eieÍaPtii:íÍie/E3õim/3pti3i3p/BÍríisõã/etuauinoie/etuasaiae(çz6 1.)uospo(] l
elailQ oç5ellg
'ot4
(8ç6 L 'oue]nJ) (eia]duioo OQ5ez]]eoo])u]]ae]iaqõssap/epe:íiüõsüaiõi a]ogdsa e]s] 'olc
(gZ6 1.'oluld 'g lulieC))sepeuoclai ullelo+çl ap salogdsa oilenb oluauioS
(866 1. 'pi18) seuua]qoid e]uasaide 'sazaA seuin61e uugiod ' ,\ ei]souu eulia]s]s a]s]
(086 1.'saAa]s]) epelluill g x ap apeploedeo e 'aluauieuaC) sol
(966 1.'oueilla8 lç66 1.'euelnJ +o) assaialul aluaosaio oplAeLIuuol 'sepeogp sgil op sleuu ÇH oe:
(gd 'ç66 1. 'saAly +o)]oç5ezlleiaua6] 8 op aluoia+lp g y anD os-oqeS
(gd 'ç66 1.'1>1olnolal/\A)anb ÕPeÍ6Ãaítiiai ossl / (66g 1.'ouelnJ) 9X H
Á Ue:ie:iiüasüa (066 1.)Áoldi nH 'g )llled 'x ílõiiüõsüo (066 1.)oioull-uuellll/\Aopeiaplsuoo
oilouuçiedop oç5un+uuaaluauuledloulidopuelieA 'soioleA saluaia+lp uuellosot41eqeilsoilnO
no[eaas eA]]S 'seo]]sjia]oeieo u ai]u]
ütiÍuaüop (086 1.)eilaAllOano o woo euoloelaias ossl olu
õp'gatil.iaima (ç66 1.)eznoS iod epeslleue lo+oçlsano y/olsoaoia lo+X H
(286 1.) oueilla8 iod soplpuolsa uuelo+
sollaouoo snob o(386 1.)pooniag 'g pInoS iod ePÍ:isSrigõPÍT'üíai/íõÍtn06ePiõqr'Íet H -lS(
ü.íeÍ6sÍÍ7tüd/irei;iiüan (gZ6 1.)t4}luuSo (0Z6 1.)ueuupoog op soç?olsoaoia sy oe:
(t,g6 L ' l.g6 1.)zolezuog iod opello lo+ano o uuooopiooe ap çlsa olsl
(Zgg-989 d 'a66 1.) ooilod :iõd:eiÍÜÍg oplluos assau esÍijiaeüiÕ H asi
elailpul oç5ellO
anb Ís7t]sgõao '(266 1.) ]u]]]eio] opun6aS
ü:iaoieísüas/g X 'ü.ienitiõse/iiieu:iÍie oluouuelaiioo (966 1.) solueS 'g eilaiad ai:ti:iõiüa5 a ec
uia olslsuoo/g x 's€
' (966 1.)eilaiad 'g solueS iod opemasqo/opeluoae/õpesípüí aiaiioiüõ3 H -u(
uuaaislsuoo/g x
'(8661.)saeAON H se.
leuololpuog oç5e119 sc
sa6puaH aHsnqeU elaloeig a t4}oU-e+loHagilsgQ
Reda ção Acadêmica: princípios básicos
Os verbos de citação usados nessas citações podem ser classificados com base em dife-
rentes critérios. Thomas & Hawes (1 994:146), por exemplo, dividem os verbos de citação em
três grupos: 1) Verbos de atividadedo mundo real ou experimentall2) Verbos de atividade
discursiva e 3) Verbos de atividade cognitiva'. Grosso modo, os Verbos de pesquisa ou de
atividade experimental estão ligados ao relato de procedimentos e resultados de pesquisas pré-
vias (p. ex. Mensurac med/c ca/ct//ac enconfrac oófer), os Verbos textuais ou de atividade
discursiva podem reportar tanto hipóteses, quanto resultados e conclusões de pesquisas prévi-
as, envolvendo sempre uma expressão verbal (p. ex. 4/7rmacaponfac negam mer?c/orar), e os
Verbos mentais ou de atividade cognitiva se referem a processos mentais e reportam generali-
zações que são senso comum na área (p. ex. 4cred/fac pensam cona/gerar). Além dessas três
categorias, os autores (idem:1 46) identificamuma série de subcategorias e subclasses na sua
análise, as quais desempenham diferentes funções. A seguir discutiremos essas categorizações
conformeas observações feitas por Thomas & Hawes(1994).
1.2 Verbos de Resultado: são verbos que você pode usar para relatar resultados de pes
quisas prévias e se dividem em dois grupos:
Exemplo 4.8
Coelho (2000) ebleye resultados variados ao comparar as três regiões
l No original, em inglês: Real-world or Experimental Activity Verbs, Discourse Activity Verbs e Cognition Activity Verba
eAlsensiad OB5uajulianblenb aluauiellolldxaieolpul usos 'aluauuiolialueolla+lo+anb o 'Ellnau
sleuieuilo+ap 'ieleloilied lesn apod QooAanb soqiaAoçs :oç5euuio+ulap soqiaA z'cz
aluolol+ag laAçlualsns
oluouulAloAuasap
ap olapouunas anb ap e (000a)oqlaot)
c L't, o]duuox]
ilnlouoo 'lalueui 'elougplAa iaoau.io+/ueilo 'oç5
-e/uawep /rly7opodns ieluasaidp :oluauliesEquua ap sapeplssooau sons iopuale lied gooA iod
sopelaidialul OBSossoiod a 'eslnbsad ens lied olode ap oluauin6ie ouuooeuoloun+epello ol5
-lsodoid e anb ieleulsse lied iesn apod gooA anb soqiaA oçs :oluauun6ie ap soqia/\ l.'cz
ezaliao ap soqiaA CZ
opeldepe
las esloaid (000Z) ot41aoC)
ap olopow o anb Uala6iB sopellnsai SO
a[ + o]duuax]
eo/pt// )/ua6ns :selAgid seslnbsad op ilued e saQ5euiil+e loze+
no saQsnlouoo ieill lied lesn apod gooA onb soqiaA oçs :oluauuliadxa-sgd soqia/\ zzz
aluet41auuas ot4uad
-uuasap oçieilsouu SJed op saQ16ai sgil se anb eiiiTigS (000Z) ot41aoO
[L t, o]duuax] ar
iodoid 'iazlpaid 'iezlialodlq 'ieuuliso :es lrxb
.sod ens eu oçssnoslp e lied eplued ap oluod ouioo OBilmas anb 'selAgid seslnbsad uuasepel n(
ueAolsasalgdlt4iellolied lesn apod gooAonbsoqiaA oçs :oluauuliadxa-gidsoqia/\ l.'zz
ezaliaoul ap soqia/\ z'z
SJed op saQ16aisgil selad
sepE+uosaide sag5elieA se lied OBouale e euueL4o (000Z) ot41aog s€
0 L t, o]duuax]
x lied oç5uaie e ieuiet4o 'oBisanb e ielueAal .euaal o algas OB5 s(
-11
-e611saAul
ioleuuap apeplssaoou E opueolpul'selAgid seslnbsad ap saiolne iod sepeluode soQ5
s(
lilsai no soQ5 lluulliellolied lesn opod gooAanb soqiaA oçs :oç5eol llenb ap soqiaA l.z
eAlsinoslQ apeplAlly ap soqia/\ q -lJ
al
'Ç
sepe611saAulsaQ16ai se ailua saQ5elieA çt4 anb UieiiigõU sopellnsai SO
6t, o]duuax] al
ielaAai al
'modo/aqe/sa 'weulsuowap 'weulsow :solAgid sopnlsa uua sopeiluoouo sopellnsai solad opto U
'c
-uaAuoolo+anb opueilsouuçielsa gooA'olla+aap soqiaAse lesn oe :olla+aap soqia/\ z'z' l.
sa6puaH OHsnqeU e]a]oeig a qJOU-ei]oH agi]sgC]
64 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
Exemplo 4.15
Vários estudos consideram o desenvolvimentosustentávelcomo uma
alternativa eficaz para solucionar a miséria mundial.
ll. Identifiqueconceitos, definições e termos básicos usados no seu texto. Explique sya opção
para fazer referência a outros autores.
12. Aqui vão algumas expressões ou sintagmas lexicais que podem caracterizar referência.
As expressões de citação abaixo variam em intensidadequanto ao grau de avaliação
sugerido por elas. Como você utilizariacada uma dessas formas de citar? Que outras Ihe
ocorreriam?
Asseverar: eu/nós mantenho/argumentoque xl é possível/pode-se argumentar/dizer/crer/
contradizer que xl aparentemente é/parece possível/provável/indiscutível/discutívelque xl
Concordar: conforme x acertadamente propõemeu/nós na verdade/de alguma forma/
veementemente concordo/apóio(a idéia de) xl x fornece evidências/parece reforçar a idéia de y
cle que z
Discordar: conforme x nos leva a crerl eu/nós na verdade/de alguma forma/veementemente/
discordo com x; conforme argumentado por x(um tanto quanto) erroneamente/equivocadamente;
x não apóia o argumento/a conclusão de y de que zl embora x proponha y, eu/nós acreditamos z.
Comparar: tanto x quanto y são (bastante) similares quanto a z; x é como/parece com yl
tanto e lxeytêmalgunsaspectosdezlxeytêmemcomumzlxnãodiferedeyem
relação a z
Contrastar: x é (umtanto)diferentede y (em relaçãoa z); x não é o mesmocaso de/o
mesmo que yl x de forma alguma se assemelha a yl x contrasta com y(em z)l x difere de y em
relação ao aspecto z
Recomendar: recomenda-se/sugere-seque x seja/tenha/façayl o que se deveria
recomendar/sugeriré que x; uma sugestão é que x(faça y).
Validar: como prova/evidência/exemplo (para isso) (pode-se citar/enumerar)l de acordo com;
conforme x argumentamx produz evidências para Y.
Classificar:: x pode/tavezpossa/poderáser dividido/classificado
em y (e z)l x e y são
categorias/divisões de zl há x categorias em y.
Generalizar: em termos geraisl na maioria dos casosl pode-se generalizar xl em gerall na
maior parte.
Demonstrar: x demonstra/mostra que yl x é ilustra y.
E importante que os procedimentos que você definiu para a pesquisa de fato sejam válidos,
isto é, prestam-se efetivamente a verificar o que você, em princípio, se propôs a investigar. Por
outro lado, é fundamental que esses procedimentos de fato sejam confiáveis, isto é, ofereçam
dados consistentes, que não estejam afetados por condições que Ihe passaram totalmentedes-
percebidas e que, portanto,não foram computadas em seu estudo como uma variável a ser
analisada também (Idem:14).
Vejamos o exemplo dado por Nunan(1 992:12) de uma pesquisa em Ciências Sociais sobre
a incidênciade crimes em uma dada cidade em região de imigração. A conclusão de que imi-
grantes respeitam mais as leis do que os cidadãos nativos, com base na análise dos registros
policiais em relação à densidade demográfica de uma dada comunidade, pode ser equivocada
porque as relações causais entre os registros policiais e os dados demográficos não foram de-
monstrados conclusivamente a pdorf. Talvez, haja menos registros de crimes por imigrantes sim-
plesmente porque eles são mais cautelosos do que os cidadãos nativos e, portanto, menos sujei-
tos a serem apanhados em flagrante. Em outras palavras, os resultados obtidos no levantamento
desses dados podem ser explicados de outras maneiras além daquela encontrada pelo pesqui-
sador
Nunan(idem:1 2) acrescenta ainda que:
Embora o processo de qualquer pesquisa tenha sido definido acima de modo geral como
compreendendo 1) o levantamento de perguntas, hipóteses ou problemasl 2) a colegados dadosl
e 3) a análise e interpretação dos dados, essa citação nos sugere, portanto, que existem varia-
ções no modo de concebermos uma pesquisa. Uma diferençabásica está no caminho que defi-
nimos para trilharmosna investigação. Podemos iniciarpelo item 1, elaborando perguntas ou
hipóteses e, a partir daí, buscar evidências que respondam às perguntas ou confirmem ou refu-
tem as hipóteses elaboradas. Por exemplo, podemos partirde uma hipótese de que as possíveis
causas da mortalidade infatilem uma determinada região são as condições sanitárias da habi-
tação dessa população, e realizar a análise de dados sobre fatores relacionados a essas condi-
ções, o saneamento básico nas moradias, por exemplo. Se trilharmos esse roteiro,então estare-
mos fazendo o que se pode chamar de pesquisa dedutiva (da teoria para os dados).
Caso optemos por um roteiro oposto, iniciaremos pela análise de dados para chegarmos a
uma teoria ou aos princípios que parecem reger a organização desses dados. Por exemplo,
e ielidoide os ap apeplssaoau ep iellnsai opod opnlsa ouisaull uun uuo sopolgui soldl110uu
'c
ap osn O uia6en6ull e :opepnlsa ias e ououugua+op exalduuooezainleu ep elslA uio selins
-sarau OBSse16o]opo]auise sequue(seaiç sei]no se sepo] uuazaA]e]a) eo]]sJO6u]]w]
-OJ
eslnbsad ep eliollpne 'sottajns sop aued
-!P
iod uia6eoat4o'se6oloo ap oçslAai 'epenulluoo oç5emasqo euin op sgAeile sepelsa}
-!q
oçs OB5eln6ueli}iod sasalç)dlqse as slaAçl+uoooçs sopellnsai :oAllelllenO q'p
Sl€
opnlsa o ieolldai as ap apeplllqlssod elad open
-nl
-suouiop 'opeplllqlslAaid a 'elouglslsuoo 'apeplllqelsa ap soligllio :euialxa a euialul
no
apeplleA alslxa anb uia eplpauu ep apuadap aluouulaAellAoul :oAl+ellluenO e't
apeplu61papl+ ap neig p
-e
iopeslnbsad olad sopep sop oç51iosap eu aseq woo çp as Is(
eslnbsod ep oluauue61nl
O sala ailua apeplielluulsep apuadap solxaluoo soilno e sopel ou
-lnsai se ieollde os op opeplllqlssod e :olxaluoo op apeplol+loadsa :oAllelllenO qC
olxoluooo oduia} ap sloAçlieA sep oç5ezlleilnou :laAJssod g sol
-lojns no/a solxaluoo soilno e sopellnsai sop oç5ezlleiauo6 e :oAllellluenO e'c
euialxa apeplle/\ 'C
(oç5elaidialul) oç5eln6uelil a alualslsiad oç5emosqo 'op
-e6uoloid otuauueje6ua :apeplleai lied alsa} o g apeplllqlpaio :oAllelllenO q Z
-ir
(aloiluoo) apeplleoi e
ol
uioo OB5eieduuoo uuoepelsal oçlua a epelnlsod g OB5elai euun :oAllellluenO eZ
-1(
euialul apeplleA 'z
-u
..apeplleoi ep saQ5nilsuoo seldl110uuçt4,,:oAllelllenO q' l. 'Ç
.elosçl loAJ6uelopeplleai euin seuade çt4,,:oAllellluenO e' l.
apeplleai ep ezainleN ' l. s(
-11
a.
oe/ç OB5elaiuuauuaia+lpsaiopeslnbsad sassa anb 'opoui ossoi6 e 'iazlp as-apod
Allellluenb oseq ap uuo6epioqe eulln uuelope
J€
anb salonbe a eAllelllenbaseq ap uia6epioqe euin uielope anb saiopeslnbsad ailua aleqap
.(
leuololpeiloe ollodsai zlp eslnbsad euuniesuad os ap seilaueui allua oç5elouaia+lpeilnO
U
(elioal e lied sopep sop) eAllnpul eslnb
J(
-sad ap ieuiet4oapod as anb o souiaielope oçlua 'ot4uluueo
osso souuiot41oosa
aS sesneo sons
souuilznpap lied oç16ai epeuluuialap euin uuollluelul apeplleuouu ep OB51nqlitslpe souuaieslleue
69 q[oU-eROHagi]sg(]
70 Roda ção Acadêmica: princípios básicos
Pense em como reescrever essas sentenças na formade uma pequena narrativa dos
procedimentos envolvidos em um experimento
z#l
Materiais e método
Foram utilizados 12 cães, adultos, clinicamente sadios, sem raça definida, quatro machos
e oitofêmeas, com peso variando de 9 a 18kg, oriundos do BiotérioCentral da Universidade
Federal de Santa Mana. Seis cães foram separados em um grupo para avaliação até 30 dias
de pós-operatórioe os demais, até 60 dias. Esses animais permaneceram sob observação
clínica num período de sete dias, e após serem vermifugados, foram mantidos em alojamentos
individuaiscom alimentação e água à vontade. Após jejum prévio de 12 horas, os animais
foram tranqüilizados com maleato de acepromazina(Acepran 1%. Univet S.A. São Paulo, SP.)
(0,1 mg/kg de peso corporal), via intravenosa(IV) e raspados os pêlos da região torácica lateral
direita. Realizou-se a indução anestésica com tiopental sódico (Thionembutal. Abbot Laboratório
do Brasil. São Paulo, SP) 2,5%(12,0 mg/kg de peso corporal, IV) e após intubação orotraqueal,
foram mantidos sob anestesia inalatória num plano cirúrgico com halotano(Halotane. Cristália
do Brasil. São Paulo, SP) e ventilados por pressão positiva com oxigênio. Com a contenção
dos animais em decúbito lateral esquerdo, realizou-se anti-sepsia do campo operatório com
álcool-iodo-álcool.
Outro fator determinante é a ordem em que se apresentam as várias seções do artigo aca-
dêmico. Ao chegar à Discussão, é possível prever a existência de uma grande porção de conhe-
de
cimento compartilhado entre autor e leitor (Swales & Feak, 1994:1 95) em torno do objetivo do
&t
estudo, metodologia adotada e resultados obtidos. Assim, pode-se eleger com maior liberdade
ac
os pontos que se quer enfatizar na discussão dos resultados.
De modo geral, se os Resultados concernem fatos, então a Discussão gira em torno de pon-
m(
tos; fatos são descdf/t'os, enquanto pontos são /nferprefaf/vos(idem). Nesse sentido, a Discussão
oit
é mais do que um sumário dos resultados, indo além deles. Discussões devem ser(idem:1 96):
Mais
teóricas
abstratas
gerais
integradas ao campo de
conhecimento
conectados ao mundo exterior
focalizadas nas implicações e fir
aplicações P(
E
B
sê
'r(
do que simples
apresentaçãodos dados qt
(se possível, combine todas la
essas característicasna
sua Discussão) D
e:
mais específico, aqui deve-se fazer o caminho inverso, adotando a perspectiva do todo dos P
resultados e do trabalho. t€
sloAçlieA ailua oç5elai(o) e loduual
op iessed o uuooe5uepnuli op OQ5eojpul(q) e lsepeslleue slaAçlieA sleuu no senp ailua OB5eied
-woo(e) e iapuaaiduuoo apod sool+çi6 'selaqel iod sopeilsnll sooliguunu soioleA aAloAua 'leiam
uua 'a eA]]]iosap a]uouieo]seq g edemaessa (sope]]nsai sop OQ5eie]oa(] - Z oluauulAol/\l)opnlsa
nos op sopellnsai se ie]uasaide OBjua ]eA gooA 'oo16ç)]opo]auio]uauiesequia op s]oda(]
oçsssnoslCI
a sopellnsoU ap oç5as e ieinlnilsa lied sedela ap uiapio eullsauuessa lesn çiapod QooA'sel
-eulio]aioe 'euulo+essa(] sedela sessa uioo opiooe ap sopeluasaide orlas sopellnsai snas onb
zaA euin 'e16olopolaulieu oluauielAaid sepeolpul 'opnlso nas op osllçue op sedela se .eiquualai,
gooA anb uua alanbe g 'eo16glopolaui oç5euiio+ul ap oç5elnlldeoaU - L oluauulAol/\l O
sowsauu sop opeol+lu61soe oluenb ogs
-nlouooeuunopuaoauio+ a ealç eu einleialll ç OQ5elaiuuase-opuelleAe 'eslnbsad eullnap SOclv.L
-lnS]U ielelai g ooluugpeoeo61ueoiaug6 op oç5un+ e slod 'slelouassa ogs soluauulAouusass3
opnlsa op selouçlsunoilo sep opuapuadap 'elou90bai+iouauuno ioleui uuoosopesn las uuapod
soilno se sopol 'oçsnlouoO a einleiolll e uioo euaqoosop ep oç5eieduiog '(opeiadsa)ul leul+
op OB5eo]]dx] 'sope]]nsoi sop oç5eie]oa(] ouuooslelouassa soluaulijAouuop OB5aoxa uioO
opsslnsl(l a sopollnsall ap OQ3asop m aglaa ot?3uzlun8ioop asatulS l oan8}J
oçsnlouoO 8 0IN3WIAOH
ounsoU Z OIN3WIAOm
oç5ezlleiauag 9 0INamlAON
einleialll e woo euoqoosap ep oç5eieduioO S OIN]WIAOW
euoqoosap ep OB5eljeAV P OIN]WIAOm
(opeiadsa)ul leul+op oç5eolldx3 C OIN3WIAOH
sope[[nsai sop OB5eie]oaC] e OINamIAOW
eo16glopolauu oç5euuio+ulap oç5elnlldeoaU L OINamlAOW
1.ein611 e auilo+uoo 'soluawlAouu olho
op souuial uua oluauueolseq sel-çzlloluls souuopod 'uulssy saluaiiooai oçs uieluasaide solapouu
fosso anb saQ5euiio+u]sep aued apuei6 anb iaqooiad souiapod 'o]ue]ai]uo ']eia6 opouua(]
sepe611saAul seulldloslp sep selseloulssolPI se uuooOPJooe
op sopelaidiolul OBS slenb se '(666 1.'eA]]S ]z661. 'sauu]oH :t'66 1. '11ai8 ]9861. 'sueAg-Áa]pnC] 'g
su[)]doH) oçssnos]C] o sope]]nsoU ap Obras ep oç5euuio+u] ep oç5ez]ue6io e a odll o uuaAaiosap
anb solopoui aQdoid 'sealç saluaia+lp ap sooluugpeoeso61ue opueslleue 'soiolne soliç/\
Z,oçssn)s!(l a sopt3)lnsall ap oç3as t?t?zlut?8io as ouio=)
:mlig)ai t?in)ni)s:]. I'g
sa6puaH aísnqeU elaloeig a fiou-el o agilsgG
80 Reda ção Académica: princípios básicos
a partir de sua observação e reflexão. Além disso, você está oferecendo essa explicação para
futuras refutações. Nesse sentido, suas sugestões para futuras pesquisas, envolvendopontos
que não puderam ser exaustivamente explicados no estudo(limitações de seu estudo) serão de
grande valor.
Exemplo 6.2
Explic
u# ' Discussão possiv
dos r(
A variação espacial indicada pelo crescente aumento na riqueza de espécies de com
bromeliáceas desde a zona PHR até o cordão de mata(MPI) oode estar relacionada, entre
Explicação
em parte, com a diminuição da salinidade e da deposição de salsugem, que ocorçp' das possíveis
em grande quantidade na zona PHR e decresce em direção às zonas interiores causas do
(Hay & Lacerda 1984, Pammenter 1984, Gómez &Winkler 1991), e com a variação resultado
espacial na disponibilidadede suporte para as espécies de bromélias epífitas. Os
Referência dados no presente estudo indicam que, para a restinga de Jurubatiba, as bromélias
não constituemespécies da zona halófilapsamófila.Qutrçç ésludós também têm
a
pesquisas mes!!leda que espécies desta família não são observadas nesta zona de restinga
previas: '(Rawitscher 19'M, Pfadenhauer 1978, Waechter 1985, Henriques et al. 1986, Araujo
resultados &Oliveira 1988, Arauto et al. 1998), a qual está susceptível à ação das ondas em
similares épocas de tempestades (Arauto 1 992) e à alta salinidade (Pammenter 1984), sendo
1)solo bastarlte pobre em nutrientese água(Waechter 1985).
A'prê$ençáUefnóitaé acaFFetauh àuhento de sórhbreàrnento'êde poréen:tarem
de cobertura vegetal, oferecendo mlcrohabitats com maior disponibilidadede
nutrientes,umidade e temperatura mais amena (Franco et al. 1984, Hay & Lacerda
1984, Fialho & Furtado 1993, Montezuma 1997, Zaluar 1997) e substratos potenciais Explicação
para as espécies epífitas.A maiorriqueza de broméliasnas zonas de vegetaçi das possíveis
AAC, AAE e MPI pede..secexpliçada pela maior cobertura do solo pelas moitas causas do
resultado
(Henriques et al. 1986, Montezuma 1997, Araujo et al. 1998), altura do dossel e
presença de substratos para epífitas, que cria diferentes e particulares condições
para o estabelecimento de maior número de espécies de bromélias.
A espécie heliófilaT. stricta, que suporta alta incidência de luz direta (Leme
1984),provavelmente ocorre no Interiordas moitas desta restinga PQr ser sensível
Referência aos efeitos intensos da salinidade e por encontrar nesses microhabitats substratos
a apropriados para se estabelecer.iBromelia antiacantha ocorreu basicamente nas Explicação
pesquisas xzonas FPP e MPI, assip] como no estudode AraújQet aj;,;(1998). A"j5fesençacg. das possíveis
p rev las:
indivíduos ddéta eêbéêíe hã iõõ'ãFPP Sjlge11éMaioftolerância"à alta salinidade. As causas do
resultados
espécies N, cruenta e A. nudicaulisocorrem em elevada abundância na região resultado
simulares
entre-moitas das zonas AAC e AAE no PNRJ. o aue também pode sor observad-
aiHeniiaueé d â!:, 11981
Filma 2 Modelo proposto por Swates & Feak (]994:]96) para a Discussão de resultcldos
Ponto a ponto
Nesta seção, fornecemos alguns exemplos de expressões que 'sinalizam' para o leitor a
organização do texto de forma a orienta-lo durante a leitura, facilitando o processo de produção
de significado.
a) Expressões ('frases lexicais' para Nattinger & De Carrico, 1992) que funcionam como
marcadores na seção de Resultados e Discussão são:
Resta\\idos. os resultados podem ser sumarizados em. ..; não/houve diferenças significa-
tivas em. .. ; os resultados mostraram uma tendência maior/menor em X do que. . .; os resultados
em relação a Y foram mais/menos frequentes do que o esperado....
D\sç\issãe. os resultadosparecemapontarx; a diferençaprincipalentrex e y é...; a dife-
rença principal de pesquisas anteriores é. . . ; os dados parecem confirmar os resultados obtidos
no estudo de...; as limitações para este estudo foram x, y, zl os resultados do estudo seriam
mais conclusivos se...; os resultados foram/nãoforam conclusivos em relação a X; as conclu-
sões em relaçãoaos resultadostem um alcance limitadodevidoa ; pode-se considerarque...;
isto está em desacordo com...; isto vem ao encontro de...; tanto X quanto Y são similares no
que tange ao..., é improvável que...em relação a...
çQnslx4sãe. Em resumo/Concluindo, pode-se generalizar...; Para resumir/Concluir...; Para
recuperar o argumento inicial.. ..
É interessante notar que na discussão dos dados usa-se freqüentementeuma série de
marcadores metalingüísticosque indicam um discurso mais modalizado para a incerteza, possi-
bilidadeou probabilidadedo que para a certeza, justamente porque não nos encontramos na
posição de oferecer a verdade. No caso do exemplo B#l A, esses marcadores são "pode estar
relacionadas pode ser explicadas provavelmente ocorremsugeremo que pode amenizarl o que
pode representará provavelmente devido al o que pode provavelmente"
b) Verbos usados para apresentar, discutir e avaliar Resultados são:
H asselÜ: eu/nós mantenho/argumentoque xl é possível/pode-se argumentar/dizer/crer/
contradizer que xl aparentemente é/parece possível/provável/indiscutível/discutívelque xl
H çer)çoldali: conforme x acertadamente propõemeu/nós na verdade/de alguma forma/veemen-
temente/concordo/apóio (a idéia de) xl x fornece evidências/parece reforçar a idéia de y de que z
H çJlsçeldar: conforme x nos leva a crerleu/nós na verdade/de alguma forma/veementemen-
te/ discordo com xl conforme argumentado por x (um tanto quanto) erroneamente/equivocada-
mentel x não apóia o argumento/a conclusão de y de que zl embora x proponha y, eu/nós acredi-
tamos z
B ÇQ!!!parra: tanto x quanto y são(bastante) similares quanto a z; x é como/parece com y;
Z,sope+lnsai sop oçssnoslp eu iolne olad sopezlllln oçs soollsJ06ullelaui saiopeoieui anO t,
Z,elgde as iolne o oo]dg] oe soA]]e]ai so]uod anb ui] 8
6 sopellnsai sop oçssnoslp e lied iolne olad epelope eoliglai e16gleilsae lenO z
Z,apuo o ouuioo
Ó ala iod solsodoid soAllaíqosoe apuodsai lolne olad ello+sopellnsai sop OBssnoslpv l.
selun6iad sal
-u]n6as se epuodsai s]odoc] (iq:aí3ÍSS;nnn) ou//UO áeuq/7 o/t/OIJoa/3 o#/Jua/OS - o/a/OS op alas
ou eslnbsod ens lied alueAalai o61Ueuunauoloalas no ox]eqe op]oouio+o]duiaxo o e]a] y
sapeplA!)e ap oç)saBnS
ilia6ns 'ieilsuouuap (g8 1.:t,66L 'sanou
Jeiouop 'Jeluode 'JeAOJduuoo 'JeAOJd 'g SeUUOL41) SOAjleljeAe
JeolPul 'ieilsnl l Jellsouu :ielaAOEI s[euu :sope]]nsai i]]nos]C]
t,e L:tr66 L 'SOMem
gelou 'Jemosqo 'g seuuoql) soAltajqo sleuu
Jeol+lluoPI 'illqoosop 'ieiluooua 'ialqO :sopellnsoi ieluasaidv
soqlaA oç3unJ
OBSoç5as essau sepesn aluauunuioosaQ5do seilnO
aued Joleuu
eu lleia6 wa lxiezlleiauo6 as-apod lsoseo sop elioleui eu lsleia6 souuioluia :ie7ÍÍelíailía6 H
Á eilsnll g x IÁ anb eilsoui/eijsuouliop x :ie:iiguõüap H
Á uia selio6aleo x çt4 lz ap sa9slAlp/selio6aleo
oçs Á a x l(z a) Á wo opeol+lsselo/oplplAlp
las çiapod/essodzoAel/apod
x :íeSliiSSeiS a
,\ lied selougplAa znpoid x leluauun6iex auulo+uooluuoo
opiooe ap l(ieiauunua/uello as-apod) (osso lied) olduiaxa/elougplAO/eAoid oulloo ::íePííeà H
(Á e5e+)x anb g oçlsa6ns ewn lx anb g ilia6ns/iepuaui
oral eliaAop as anb o IÁ e5e+/eL4uat/elosx anb as-aia6ns/os-epuauuooai :ieiiüaüiõS6í H
z oloadse oe OB5elai
wa Á op aia+lp x l(z uuo)Á uuooelseiluoo x IÁ e et41auiasseas eulin61eeuulo+ap x IÁ anb owsaui
o/aP osso oulsouu o g oçu x :(z E oç5elai uia) Á ap aluaia+lp (o)uel uin) g x :ieiSeiiüm a
z e oç5elai
wa Á ap aiaJlp OBUx lz uunuioouuauigl Á a x lz ap soloadse sun61euuglÁ a x l a oluel
sa6puaH OHsnqeUe]a]oeig a y]oEJ-eiioH agi]sg(]
Reda çã o A ca dêmica : princípios básicos
SP# l
Ana Menezes, Eduardo Palma, Ricardo Holthausen, Ricardo Oliveira, Pablo S Oliveira, Eduardo
Devens, Luciane Steinhaus, Bernarda Horta e Cegar G Victora (1)epízl'ra/ve/ífo de C/ópticaÀ/édíccz
de Uitiversidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasib
W'IRODUÇAO
Os malefícios causados à saúde pelo vício de fumar são amplamente conhecidos. Apesar disto,
esse vício persiste entre estudantes de medicina, ainda que com uma prevalência menor do que a
observada na população em geral.3
Dados de um estudo multicêntrico'' sobre tabagismo em estudantesde medicina(The Tobacco
PreventionSection of the ]nternationa]Union Against Tubercujosis and Lung Disease) nove mil
estudantesde 51 escolas, oriundos de 42 países) mostram que as prevalências variam segundo
diferentes países, atingindo desde 35% entre os estudantes de sexo masculino no Japão até zero nos
EUA. Na América do Sul, dados do Chile revelam um percentual de tabagismo de 9qü nos estudantes
homens e de] 5qü, nas mulheres. A pesquisa também identiHtcouque apesar da maioria dos estudantes
reconhecerem, de um modo geral, que o fumo é extremamente prejudicial à saúde, existe grande
desconhecimento sobre as consequências do fumo em determinadas áreas. São preocupantes os
achados de que apenas 29qa dos estudantesdo último ano de medicina na Europa, 32qü nos EUA e
43qü na Austrália sabem que o fumo é a principal causa de doenças cardiovasculares. Outro aspecto
apontadopela pesquisa é o de que, na maioria dos países estudados, apenas 30qü a 49qu dos
estudantesdisseram que aconselhariam o paciente a abandonar o fumo, sendo que, no lapão, esse
percentual foi de apenas 5qc. Os percentuais encontrados foram sempre menores quando os
estudantes eram fumantes
Estudos no Brasil mostram que as prevalências de tabagismo entre estudantes de medicina têm
apresentadoredução; por exemplo, a prevalência de tabagismo nos estudantesde medicina de
Sorocabadiminuiu de 37,8qü,em ]969, para ]7,1qc, em ]989.'"
Na cidadede Pelotas,no Sul do Brasil, a prevalênciade tabagismoentreos estudantesde
medicina da Universidade Federal vem sendo estudada desde 1986, por estudos transversais
rea[izados em ] 986 e 1991.5' Dando sequência a esses estudos, o presente trabalho tcm por objetivo
avaliar a tendência temporal do tabagismo entre os alunos de medicina, nos últimos dez anos.
METODOS
Realizou-se um estudolransversa] com alunos do primeiro ao quinto ano da Faculdade de
Medicina Federal de Pe[otas, em 1996, simi]ar aos conduzidos em ] 986 e 1991 .5,7Assim como em 1991,
uln questionário auto-ap]icáve] foi disüibuído nas salas de aula, sendo que os alunos não presentes
foram posteriormentecontactados pela equipe da pesquisa. Além das perguntas comuns aos
questionários anteriores, tais como variáveis biológicas, demográficas, semestre cursado, tabagismo
nos pais e nos estudantes e presença de sintomas como tosse e expectoração sem gripe ocorrendo
nos últimos seis meses, outras perguntas foram acrescentadassobre a nova ]ei governamental
antitabágica, sobre o fumo dos professores em sala de aula, sobre atitudefrente ao paciente quanto
ao tabagismo e sobre o ensino do tabagismo no currículo da faculdade. Os entrevistadores eram
estudantesda própria Faculdade de Medicina e foram instruídos a permanecer nas salas de aula
durante o preenchimento do questionário, a fim de esclarecer eventuais dúvidas
Os entrevistadosque fumavam um ou mais cigarros por dia, há pelo menos um mês, foram
considerados fumantes; ex-fumantes foram aqueles que, no período da entrevista, não eram fumames
regulares, mas o haviam sido no passado; não fumantes foram aqueles que nunca haviam fumado.
Definição silni]ar foi adorada em ] 99] , enquanto que em 1986 fumante era aquele que fumava, pelo
menos, quatro cigarros por semana.
O testedo qui-quadrado foi utilizado na comparação entre proporções, e o testede qui-quadrado
para tendência linear foi usado na análise das diferenças da prevalência de tabagismo entre os três
estudos.$
RESUl;LADOS
Foram entrevistados 449 (99,3qü) estudantes, sendo que nas pesquisas anteriores foram
estudados 470 em] 99] e 426 em] 986, com uma proporção superior a 96qü de entrevistados nos anos
anteriores.
As características da amostra estudada estão descritas na
ouislãpqpl op dou?leAaid t?uog51nuluilp euln asno
:oue ou1llF ou 'opucnb '986 [ uia oppAiasqo !oJ anb op oliçiluoo oe 'opt?sino ouc o uloo opioo
ap ouisl8eqei op falou?leAaidBU Oluawnc uln aAnoq 166 [ a 966 [ ula anb cilsoui IPll.ft13Í.:Íy
lk66LJll ü z la
lüátii} çle © ülnH +
'9Z.}
[D'0L] ilE'+E bZ [g'z) BkUelUnj-X ]
li'+t} çz {Z'LZ] atLlüUJn]
IÊ:í l ?{. [Z'9[] li. nauinJ eauaN
üu lu ltln aReS
EZ'õJ êÜ'6) 8Z [0'0L) +tupwnj-W]
e$'1zj +iueulrÉJ
lã: l $ã; €0'9i} 8ZZ IU'001 êã, rtaUJnJ eltinN
oullri)sutti oxoS
N !%) N
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0Pn sa OP cuV
selolad '96BE a L86L '986L üp souc scu aras auuoluü) eulnpüw ap saluepnisa ulü üuuslBeq© op elaupleAa4d Z eleqB.l.
(g0'0<d) oiau?ã o uioo opiooe ap
ouisl8eqel ap t?!au?lt?Aaad
pu t35uaiaylpas-noAaasqosopnlsa sgit sop uinquau ulg oululuiaJ a ou11noseui
ocas o ailua aluauilen81 naaaoooouusl8t3qelap filou?leAaid eu OE5npai B anb t?ligou Z"eÍÕlii l y
q6fil :(tlu io sazatiaEN) Lf;ti L :(çle la el.laH) 98í;L 'self:lfad
eulolpaw al) saltlepftlsa ü.l tla l)tl+sl6ü(lel ül) elJu8EUAold - L e.tn$!3
opn sa cp ouy
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clanbe anb op louaui !oJ 1661 a 966 1 ailua [enluaoiad t?panb E 'ope] oilno iod (t00'0>d) el3ugpual
essa noua.iIJuooit?au11t?!ougpua]pit?dalsal o a sopepnlsa soup s?.n sou opulnuluilp uíaA ouisl8eqt?l ap
clau?leAaid e anb t?ilsoui'Í t::ííi:?iã y 'oüg'
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sa6PuoH a]snqeU e]a]oeig a q]oU-e]ioH]aç)i]sgC]
90 Redação Acadêmica: princípios básicos
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Afví> cilís.adõ
As características
do tabagismoentreos estudantes
podemser observadas
na lla.1)
.1.! 13.Apesar
da média de idade ser de 22,4 anos(desvio-padrão 3,4), cerca de 50qcdos estudantesfumavam dez ou
mais cigarros por dia. Quanto à idade de início do fumo, a grande maioria dos entrevistados iniciou o
vício do fumo dos 15 aos 19 anos (média de 17,7 anos e desvio-padrão de 2,8), sendo que cerca de
l Oqndos mesmos iniciaram a fumar entre 10 e 14 anos. A idade média de abandono do fumo foi de 20,7
anos, com desvio-padrão de 3,4.
Duna característicaobservada foi a alta prevalência de sintomas respiratórios, assim como ocorreu no
estudode 199] . Os fumantes relataram 22,7qc de tosse seca, ]6,3% de tosse produtiva e ] 3,6qode chiado
no peito, sintomatologia essa sem a presença de resfriado e ocorrida nos últimos seis meses. O teste de
associação entre tabagismo e presença desses sintomas mostrou-se significativo (p<0,0]), assim como
nos estudos anteüores.
Tanto em 199] como no presente estudo (] 996), não foi enconuada associação estatisticamente
significativa entre tabagismo dos pais e dos üllhos (p>0,05).
No que diz respeitoàs questõesde opinião sobre proibição do fumo, cerca de metade dos alunos
mostrou-se favorável à proibição total do tabagismo tanto no Hospital Escola quanto na Faculdade de
Medicina, sendo que apenas 1,8qu dos estudantesforam contra qualquer torna de restrição ao tabagismo.
Aproximadamente dois terços dos alunos afirmaram que o tabagismo como tema de ensino era pouco
ou nada valoHzado dentro do curso de medicina; e 44qu dos alunos responderam que o fumo entre os
professoresestimulava o vício de fumar nos estudantes.
Quanto à opinião sobre a ]ei que restringe o uso do tabaco em locais públicos e fechados, cerca de
metade dos estudantesopinou que a lei não inlluenciava o tabagismo(47,2qü).
Dois terços dos estudantes que nunca fumaram ou eram ex-fumantes responderam que, se
outra pessoa começasse a fumar em local fechado na sua presença, eles pediam para a pessoa
paul' de fumar ou afastavam-se. Por outro lado, 23,3qc dos estudantes importavan]-se, ]nas não
tomavam nenhuma atitude.
laddn ep eulolpalN ap saiuepnlsa ailua ieuinJ ap aloJA O g) PJot31A'Og souleU '18 elloH ç
6-09€1: [ ç::Z.66 [ PJ!/qrd aPtoS 'tay elougnbaJy anb ui03 a
pllnsuoo oç5plndod c apuo :st?lolad uaasleliou?lnqwe so51Aias ap oç5ez111lfl l !ulqooeJ '(lt Bisa) t,
Z- [ZO [ :Zç:Z,66[ robot/] ploAe p]noo an )!uiaplda aql :ooaeqo.L f uoulJ8 ç;
z,-eç:e:1Ze:oooz
r/yê7 Álales pue Áot?olJJa JO lelii [mlu11o pasluopuc-l 'pu1]q alqnop :sialequ! au1loolu leio qlln
uoponpai 8uHouaS [e la y ultsaAÀ'y noplqok] 'ueA X uofl!€1'.L uosslalue(l 'df ia8anllaZ '.L) iaã111o8Z
Z:t,ç:666 1roioq.Z 8uHouis JO a8palnoul s.luapms lpolpaN tlN ually [
S\rDN:N:l.1llH
olno?s alsap seluaaplda
slcdtoulid sep cuin ap OE5eolpeuacu iellnsa.i apod so5lolsa ap uuios v OB3e[el ap as-ieAlnbsa
uiapodOBUapgt?sep sleuolssiyoid se a ouín:f ap elouglcAaidB ilznpai ap apeplssaoauB aluaõin a
olad sopcsneo soloJJaleui se asujug loleui uu030pupãlnAlp a OB5eolunuliooap solaui sou ouinJ op
epue8pdoidB opulpadui! 'eulolpaui ap saluepnlsa a apgt?sep sleuolssyoid se ailua ouinJ o aluauilelol
opu11oqe'ouisaui op soloJJaleui se sel03sa seu opuculsua 'so111aluuop
sou suaAofsop ouin;fo opulqloid
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se anb ap elgp!B ie5iolai apod osso uiaieuinJ uigqulcl salut?pulsase lied olnuilisa un las apod oss!
anb mail?q)e oe lel3 ? sounle sop oç31sodc 'salueuínJ saiossaloid sop olduaaxaoc o)uenÕ .selne
st?uopepioqe ias aAap anb o 'soAlssa.idap1lueouoo scãoip st?Aouap osn o a eu1looluuioo oç31sodai
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anb opeilsoui uial tllnlelallt y eiopeonpa ap laded nas ou cliaAap ouloo opus?nic çlsa oçu apeplmeJ
t?'oluJ a(l muanJ ap oloJA oe Oluenb sounle sop Oluauielioduloo ou apeplnoeJ ep el3u?nUu! eonod
e it?laAaiaoaicd anb o 'opcsino ouc o auioluoo ouasl8eqelap elougleAaidlolew as-nooyliaA.
.. 'aluaunolialue anb op slBui
opus?uinJoçlsa sa.iaqlnuase aluauilenic anb ap Ole.fo uivo opiooc ap çlsa opeilnsai asse [66 [ a 986 [
ap saligs seu anb euiioJ t?uisaulep 'ocas oe otuenb ouaslgeqelap falou?leAaidap salucpnlsa se allua
se5uaia:flp wu-miluooua as oyu 'leiam ula OB5elndod ep 'oluelailua 'oliç.nuoo oy t'einluiallt eu solli3sap
opôs uig] ul?quuet sawlluls sopeqoy 8t'(266 1 uia %tz'çe a 066 [ uua %çe) st?lo]ad ap ]piaã uia ol5etndod
BUanbop(9661 ua %t [ a 166T ula obt't '986t ula%lZ) pulolpaua ap saiucpnlsa se ailuaaouaua waq
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as-ellt?ssai'966 [ eiud 986 [ ap ouisl8eqBt ap seloug]cAaid sep aluaosaioap elougpual ep iesady
epepnisa oç5t?lndodQ olladsai zlp anb ou opnlsa op
apcplAlieluasaidai B atum?ie8anb o 'oç5alas ap sala op falou?nodo ep aouuqo e znpai soluauiequeduuooe
ágil sou cpelslAaalua OE5elndodpp oç5iodoid cite B anb opplua11eslas aAap 'aluauícilauilid
ovssn3sia
oppsino apeplnoeJ ap ouc a apt?p!'ovas op atuapuadapu!
!oJ uli?quiult?ossadelmo ap ouuslãcqutoe atuaiJ apni1lpy 'opt?sinooue a apep! 'ocas op dou?nUu!
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sa6puaH atsnqeU e]a]oeig a L4}oH-
e]ioM a9i]s9C]
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IA partir do segundo semestre de ] 999 foi incluído no currículo do cuso de medicina de Pelotas,
aula sobre tabagismo
Exemplo 7.1
L#l
Questões
centrais
M.o panorama atual das Fêflexõéé;õilítiéâs
sabre discutidas
os estudos teóricos e aplicados de terminologia. Caracteriza:se a pas- no artigo
Objetivo sagem do paradigma normativo, fundador da teoria clássica da termi-
nologia, para o enfoque pragmático-comunicacional das linguagens
especializadas, identificando-se os principais pontos discutidos pelo
percurso revisionista. Destacam-se ainda os fundamentos e as propo-
sições para o estabelecimento de uma nova teoria da terminologia arti-
culada à luz do funcionamento da linguagem. Com isso, abre-se a pers-
pectiva para o tratamento textual e discursivo dos termos técnico-cien-
tíficos, com importantes implicações para a produção de obras de refe-
rência temáticas
eo[[nguauuioH e16o]ouauuoua]
ep ::: : oluezlleuuol ::quua6epioqe
:. ,.: opun6as ?;;:$$sepeslleue
a selliosueil ;'olpnç wa sepeAei lot41eqeil ou sopesn/soplAloAua soiuauilpoooid se
meiiõi esan6nuod en6ull oiqos ie[uosaide o aAaiq los OAO(]. sep]A]oAuo soQ51i]sai
se)laouoo snas êp oligpadaEJ op a ãllepelope .::: e16olopolauui : 'sopep á 'oluouieieil
seael/y çuuoo sapeplAlle.: a ?oapJA 'e]ou96uelqe e au]+o(] - oaolglm op oç51iosaCj"(o
uuo sepeAeib welo+ selne sons
se16o6epad
sons uuela+e selioal slel ouuoo
leal liama ogiped-oçu uua6en6ull lelAgid eslnbsad ep oia+lp ot41eqeilo ouioo
oiqos seiossa+oid sep sellollduul opuaoolaqelsa 'eslnbsad ep OAttajqo o eluasaide
selioal se aiqos ieiopuo( a eol+llsnÍ' - O/\llar80 op oluouuloalaqels3 (q
o lessaoe uieioJ soAllalqo snaH
uua6en6ull
ç%. $:!: eolIJiO:.:: ":. YapeplllqlsuoS
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seAlloadsiad ap oç5euuio+suei.L
'sleossadÊ ::" . .': : solnilsuoC)
sop ;i E16oloolsd : eu::. eseqwa
as opnlso:l nauu:: 'aiuouueolioal
sounle&} Asnos ;:? ap@@loBipe
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ÕQSeloi uua uuazeil esanbnuo
enbull op selossa+olc] ;€1;senp
onb saluezlleuutillsaseAl+oaclsiai lolnIJI o ieolldxa OAap a 'osal e 'lolne
sep eleil;:loL41eqeilã
aluada.tdO op OB5uo]u]e ]n]ou] - vw3180ud op oç51u]+o(](e
apuoaiduuoooollçid ialçieo ap eslnbsad euin onb soluauioui saluaio+lp solad opep g saQ5eui
-io+ul sep uuapio e 'leluauuliadxa o611ieo et4ueduiooe anb 'leluouuliodxa;oeulsqp op osso ON
o61UeOP OJI
-uap OBiaoaiede anb uia uliapioe elas 'leiamuia 'Joeulsqpou sepeluasaide oçs saQlsanb sessa
anb uuo uliapio e onb ieoelsap aluessaialul 3 ..sool+Jluolo-ooluoglsouuial sop OAjsinoslp a lenlxal
oluauueleilo lied eAlloadsiod e,, o ..e16oloulwialep elioal eAou euunap oluouiloolaqelsa o lied
saQ51sodoid se a soluauuepun+ se,, l..sepezlleloadsa sua6en6ull sep leuoloeolunuioo-oollçuu6eid
anbo+ua o lied '( ) OAjjeuiiou eui61peied op uia6essed e,, :o61ue ou sepepioqe OBios anb seo
-ligam saQlsanb sledloulid se eolpul Joeulsqp o 'ot41eqeil op OAjtajqo o opeluosoide zaA ruir
einleialll ep OBsjAoi ap las
iod ezlialoeieo o anb o 'oollçid ogu a ooligial oueld uunuia opezlleai Pias anb eolpulossl OBS
-snoslp euin a seolIJio saç?xal+ai sessa uuaze+ anb sopnlsa ap ool+çi6ollqlq-ooligal oluauuelueAal
wn uuoolslsuoo aluauiloAleAoidot41eqeilo anb eolpul'..e16olouluiialap sopeollde o sooligal sop
-nlsa se aiqos seollli saQxal+aisep leme euieioued o ienlls,, op OAjlojqoo 'JoeulsqPassaN
sa6puaH a]snqeU p]a]oeig a fiou- e]ioH agi]s?(]
96 Redação Acadêmica: princípiosbásicos
A ordem dessas informações é que indica a estrutura retórica do aósfracf, a qual pode variar
de um exemplar a outro.
Mais detalhadamente,Motta-Rothe Hendges (1996), baseadas em uma análise de 60
aóslracfs, reelaboraramum modeloproposto por Bittencourt(1995:485)
Figura [ Ree[abot'ação do modelo de BiuencouH (]99S:485) proposta pol' Morta-Rota e Hendges (]996:68)
[paooid op ]..set411i]
ap un18'ZZ opuez]]e]o] 'o]ned oçS ap ope]s] 'olaid oçi]aq]U ap oç16ai ep
eAlsualul einllnoli6e ap euoz eu opezlleool ealç ap eq oç 1.ap Boião uioo enpJoap luvas ell+gsauu
eleuu op oluouu6ei+ uun,, opnlsa ap olajqo op oç51ul+op e 'oldwaxa iod 'e16olopolow eN (saseyqd
/eo/xa/) soAlsinoslpelauu saiopeoieui ap sgAeile selsld seuin61e uueiexlap saiolne se onbiod
OBssnosl(] a sopellnsaU 'e16olopolal/\l
ap saQ5os se leal lluopllaAJssod lo+JoeulsqPassaN
sepelosl saQ5elndod ap eo
llgua6 apOes a oç5eoolsueil 'oç5npoilulai ap solajoid ouuoo 'sozeid o6uol
:g olpguuE salogdsa ap og5eAiasaid ç sopeuoloelai sopnlsa ap OB5ezlleaie
-lied el9uçuoauul opueiD ap g soluauu6ei+ sassap OB5emasaid e 'soollslune+
oçssnoslC]
.boloadse sop uuglv ieoD5e-ap-euro EP einllnoououu elad aluauueAls
-nloxa onb asenb epeuluuop oç16ai euun uua eAlleu eune} ap so160+ai uueluas
andai auod alsap slelsaiol+ soluauu6ei+ anD uueilsuouuap sopellnsai SO
(0301 solseqduueU) n5nueon+ o o (eleqosouu eulileO) oleuu-op-oled o
ouuoo 'oç16ai eu selel opueuio+ os Obesa onb salogdsa seuun61e 'oluelua ou
'sepewil+uooweioJ eleuuap sepioq no sepaqe sealç ap seoldj}slenb sep
e[io[euu e 'sa]ogdsa 6t, sepeiíigi6a]meiiõi 'eune+]Ae ç oç5e]oi uu] 'opnlsa ap
o+uauu6ei+ ou seieuulid sassap sleuoloelndod sapeplsuap selle OPtíeaÍFüí
elou90Dai e lnuu uuoo sopeiluooua uuelo+ (elellloluad xliqlllleC)) olaid-o+nl-op
-!odes o a (ellade snqaC)) o6aid-ooeoeuuo (sllepied snpiedoa'l) eolitten6eF
e a (sninÁt4oeiq uoÁoosüqO) çien6-oqol o '(iol03uoo euund) epied-e5uo t4. sope+lnsaU
ouuoo 'oç16ai pu selel no sepe5eauue sologdsa opulnloul '(soiojj uueuu souanb
-ad e soioldgilnb olooXa)... soia+Juieuu. ap .salogdsa 0Z ?epeuull+uoo .ueiaJ
L#8
e16olopolayN
aZ o]duuax]
aZ olduuox3 op asllgue e doA 'Joeulsqe ou uuao
acede ola 'e16olopolaui 'soAttajqo saQ5euliio+ulap sodll saluaio+lp sassa ouuoo ieilsnll lied
aluapuodsaiioo o61ueop oç5ezlue6io e illal+aiaAap euuloeseinlnilsa sep euin ianblenO
saQ5eollde 9
sog/oçsnlouoo ç lsopellnsai sop apeplleA t' lsopellnsai 8 lopolgui Z lsoAttajqo (o
epule no lsopellnsai c lopolgui Z lsoAttajqo (q
no lsag/oçsnlouoo ç lsopellnsai t, lopolguu c lelouçuoduil a lsoAltajqo (e
OBSslaAJssod saQ5elieA seuin61e '(ga l.:ç96 1.)zlaeig opun6aS
26 sa6puoH alsnqeU elaloeig a qloU- el+oH aç)ilsgQ
Redação Acadêmica: princípiosbásicos
Sugestão de atividades
1 . Compare exemplares de aósfracls, tentando definir a macroestrutura do gênero.
2. Identifiqueos marcadores metadiscursivos em um aósfracf. Tente definirestágios no tex-
10
a) definir as seçõesl
b) relacionar as seções do artigo/da dissertação às partes do aósfracf;
c) usar o aósfracf para elaborar um esquema do artigo/da dissertaçãol
d) encontrar as partes do aósfracfque podem servir de resposta para as seguintes questões
(conforme já descrito no Capítulo l):
3. Tente reorganizar o al)sfracf B#2 de forma a constituir um texto coerente e coeso, com
base nas informações que você tem sobre o gênero, sua estrutura, marcadores lingüísticos, etc.
SWALES, J. M. (1990) Genro 4na/ys/s; Eng//sh /n acedem/c and research self/ngs. Cambridge:
Cambridge UniversityPress.
SWALES, J. M. &C. B. FEAK. (1 994) 4cadem/c n'df/ngíorgraduafe sfudenfs. Ann Arbor, Ml: The
Universityof Michigan Press.
Este livro,produzido na Universidade de Michigan, por John Swales, uma das maiores autoridades
em ensino de Inglês para Fins Acadêmicos, e sua colega Christine Feak, foi elaborado para
alunos de pós-graduação.O livrotraz tarefas que buscam auxiliaro leitora desenvolver habilidades
de redação acadêmica, descrevendo diferentespassos do processo de escritura de um artigo
para publicação. Vários exemplos de textos são analisados detalhadamente para demonstrar
como diferentesmaneiras de elaborar a mesma idéía produzem diferentesefeitos.
THOMAS, S. & HAWES, T. (1 994) Reporting verba in medical journal articles. Ehg//sh forSX)ec/#c
F'urposes, 13 (1): 129 -148.
Universidade Fed
0388021 8
; }f1l ,/