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A análise do sistema de controle interno na gestão da tesouraria é fundamental para garantir

a eficiência, segurança e transparência na gestão dos recursos financeiros de uma


organização. O controle interno na tesouraria refere-se às políticas, procedimentos e práticas
implementadas para salvaguardar os ativos financeiros, garantir a conformidade com as leis
e regulamentos, minimizar os riscos e fornecer informações financeiras precisas e confiáveis.

A análise desse sistema envolve a avaliação de várias áreas-chave, tais como:

1. Políticas e procedimentos: Verificar se a organização possui políticas e


procedimentos claros e bem documentados para a gestão da tesouraria. Isso inclui a
definição de responsabilidades, autorizações, limites de gastos, aprovações e
reconciliação de transações financeiras.
2. Segregação de funções: Avaliar se existe uma segregação adequada de funções na
tesouraria, ou seja, se diferentes pessoas estão envolvidas em atividades como a
receção de fundos, o processamento de pagamentos, a reconciliação bancária e a
elaboração de relatórios financeiros. A segregação de funções ajuda a evitar conflitos
de interesse e reduzir o risco de fraude.
3. Controle de acesso: Verificar se existem controles de acesso adequados aos sistemas
financeiros e às contas bancárias. Isso inclui a atribuição de privilégios de acesso com
base nas responsabilidades dos funcionários, o uso de senhas seguras, a restrição de
acesso físico a áreas sensíveis e a implementação de medidas de segurança
eletrónica.
4. Reconciliação bancária: Analisar se a organização realiza a reconciliação
regular das contas bancárias, comparando os registros internos com os
extratos bancários. Essa reconciliação ajuda a identificar discrepâncias,
transações não autorizadas ou erros contabilísticos.
5. Controle de fluxo de caixa: Avaliar se existem processos adequados para
monitorar o fluxo de caixa, como a previsão e o planeamento do caixa, o
controle de recebimentos e pagamentos, e a gestão de investimentos de
curto prazo. Isso ajuda a garantir que a organização tenha recursos suficientes
para cumprir suas obrigações financeiras e aproveitar oportunidades de
investimento.
6. Relatórios financeiros: Verificar se os relatórios financeiros são precisos,
confiáveis e estão em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis.
Isso envolve a revisão dos procedimentos de preparação de relatórios, a
análise de políticas de avaliação e reconhecimento de receitas e despesas, e a
confirmação da consistência e exatidão dos dados financeiros.
Além dessas áreas, a análise do sistema de controle interno na gestão da tesouraria
também pode envolver a revisão de outras práticas, como a gestão de riscos
financeiros, a política de investimentos, a conformidade com leis e regulamentos
financeiros, e a auditoria interna e externa.

É importante ressaltar que a análise do sistema de controle interno deve ser


conduzida por profissionais especializados, como auditores internos ou externos, que
possuam o conhecimento técnico e a experiência necessária para avaliar de forma
abrangente e imparcial o sistema de controle interno na gestão da tesouraria.

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