IGREJA BATISTA EM VILA REALENGO Motivação para o divórcio: dureza de coração, que é a
reconhecer, se arrepender e abandonar os próprios erros. Como também de
NEC
Discipular Alcançar interessados, acompanhar e instruir os novos
crentes
Integrar Introduzir os novos e promover a comunhão de todos.
Multiplicar Alcançar novos discípulos através da proclamação da
Palavra
Servir Promover a participação de todos na dinâmica Missional da
igreja
Tema: A ilicitude, ou não, do divórcio.
Texto: Marcos 10:1-12
INTRODUÇÃO
O tema do divórcio foi, é, e será sempre um tema polêmico, pois envolve
os mais profundos sentimentos e relacionamentos humanos.
Sua discussão sempre provoca uma enorme carga emocional, que, quase
sempre - pra não dizer sempre - torna praticamente impossível o consenso.
Há homens e mulheres de Deus que em sinceridade e temor defendem a
prática do divórcio; assim como há também homens e mulheres de Deus que em
sinceridade e temor a condenam.
Por isso devemos abrir mão dos embates emocionais e nos firmarmos não
no que nosso coração deseja, mas no que a Palavra de Deus DETERMINA.
Neste texto específico Jesus é questionado pelos líderes religiosos do seu
tempo, que não só eram defensores, mas também adeptos da prática do divórcio;
se o mesmo seria lícito.
Em sua resposta, Jesus se limitou a responder sim ou não sobre ilicitude do
divórcio, mas convidou seus interlocutores a refletir a verdadeira natureza do
casamento, a verdadeira causa e motivações do divórcio, bem como suas
consequências.
Natureza divina do casamento: Uma união voluntária, comprometida entre um
homem e uma mulher, formando uma unidade física, moral, emocional e espiritual,
que só pode ser desfeita com a morte.
Causa do divórcio: Pecado, ou seja, atitude delibera de rebelião contra a soberana
e inquestionável vontade de Deus.
Incapacidade de
reconhecer no outro a sinceridade do arrependimento (quando há) e perdoar.
Consequências espirituais do divórcio: Além do pecado da insubmissão (coração
duro), o divórcio “potencializa” a prática do adultério.
REFLEXÃO BÍBLICA
1) Jesus pergunta: “Que vos ordenou Moisés?” Eles respondem: “Moisés permitiu
(Mc. 10:3,4). Como você entende a natureza da diferença entre a pergunta de
Jesus e a resposta dos fariseus?
2) Como você entende a natureza do casamento, tal como descrita por Jesus
nestes termos: “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua
mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só
carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Marcos 10:7-9).
3) Nós encontramos uma série de justificativas plausíveis para o divórcio. Jesus
porem resumiu tudo em uma única frase: “Pela dureza dos vossos corações”
(Marcos 10:5).
4) Jesus foi muito além das expectativas dos seus interlocutores (os fariseus) e falou
profundamente acerca das consequências espirituais que o pecado pode gerar: ‘E
ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a
mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera. (Marcos 10:11,12). Não seria isso
motivo suficiente para pensarmos duas vezes, antes de considerar o divórcio como
solução para os problemas conjugais?
Conclusão
Jesus não nos ensina a odiar os divorciados e ele nos ensina amor o nosso
conjugue e a reconhecer a singularidade e espiritualidade da união conjugal.