No filme “Divertida mente”, da Disney, é retratado os sentimentos da personagem Rilley, que é
selecionado numa sala de controle localizada na sua mente. Contudo, a tristeza constante e a incerteza acerca do futuro, se tornam comum na vida de Rilley. No contexto nacional atual, semelhante a obra ficcional, a pandemia de COVID-19 e consequentemente o aumento do uso das telas afetou a saúde mental dos jovens, aumentando os índices de ansiedade. Assim sendo, devido ao ambiente familiar e escolar. Primordialmente, a falta de diálogo dos pais são uma das principais causas dessa dificuldade. Consoante o sociólogo estadunidense Talcott Parsoons, a família é capaz de produzir personalidades humanas. Sob essa lógica do teórico, o período pandêmico acarretou um convívio mais duradouro no âmbito doméstico, o que ocasionou, conflitos e discursões devido ao estresse inerente á conjuntura de incertezas. Por conseguinte, os jovens expostos ás tensões em casa, tendem a desencadear desconfortos emocionais e ansiedade. Desse modo, a escassez de suporte das instituições contribuem também para esses desconfortos. Na obra “Pedagogia da autonomia”, o educador brasileiro Paulo Freire destaca a importância das escolas fomentarem habilidades nos sujeitos e não somente ficarem na produção de conhecimento técnico-científico. No entanto, na pandemia grande parte das escolas se mobilizaram para ofertarem aulas remotas sobrecarregaram, os estudantes com muitas tarefas acadêmicas e não pensaram no lado emocional dos discentes, e o que poderia ser feito mediante momentos formativos on-line com psicólogos. Portanto, sendo dever do instituto e da família, intervir para que ocorra suporte para os sujeitos, em seu cotidiano. Em síntese, sentir mais seus sentimentos e ampara-los. Enquanto os estudantes não receberem apoio nesse âmbito, os índices de ansiedade entre jovens continuarão elevados.