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Jocumentoscopia — ee Penmaes yl i ; © saudoso professor LAMARTINE BIZARRO MENDES € consi- derado verdadeiro icone na pericia crimi Cae e CeO ERE Ren TTS SOC Cancion ine Mercere Ment MCE teeta) eto ee Caine eC eee eT fea oteorerte eer tay maneira clara, ea ee te en te et ee ee ate et nce Dee uence ese Ce eco tantes € suas aplicacdes nas diferentes espécies de fraudes Pe eet Ter om Oca Ce Te eae Ca Reece ee enue ee Ree on tne eee ee na pratica, variagbes ou versoes sofisticadas de modalidades aqui explicadas Perse RSet CW ow anc Men Ae rere ies oneness Goes trazidas por colaboradores dos quadros da Policia Federal ¢ percep cg cap nn ERE ite ccna Serene erect erento ints Seen Pero nrecr kere tte tration Tea teeter een eh Srer OE CO CN ce Cene Nc Academias de Policia, por professores, estudiosos, peritos pro- fissionais e postulantesa concursos puiblicos. Peeters Pater asi) peracid QT ee eee pa Doe a Criminalisticas. ra 2 pretet) Conners amren I hen tt Edilene Maria da Silva See Steer een Documentoscopia ‘LAMARTINE BizARRO MENDES Autor Wanira Ouivera De ALBUQUERQUE ATUALIZADORA Cantos Maco be Souza Quemoz Enews Maria pa Suva Maxcos Passactt Sana Las Rata Lenaro Cotasonapones 3# edicao ‘Campinas/SP 2010 Ficha Catalogrlica elaborada pelo Sistema de Bibliotecis da UNICAMP ISBN: 97885.7625-195.8 Diretoria de Tratamento da Informagao Bibliowecisio: Helena Joana Hipsen ~ CII / 5283 fends, Lamartine Documentoscopia /Lamartine Mendes ; aualizador Wanira Oliveira de Albuquergve. (et al}: organizador Domingos Tocchetto, - 3. ed. Campinas, SP Millennium ltora, 2010, (Tratado de percins criminalsticas) 4 EEriolnia. 2. Esra. 3 sicagio de documentos. Contravengoes pemais. 1 Alquerque, Wanira Oliveira de. U. Toechetto, Domingos. Ul. Titulo. cpp = 155.282 =a 343 345.05, {nice para Catalogo Sistematico, alone = 155,282 ia =a Falsificagio de documentos 343 Contravengoes penais = 345.05, © Copyright by Millennium Editora Ltda. © Copyright by Lamartine Bizarro Mendes Supervisio de Edoracio Eliane Ribeiro Paumbo. Capa Patricia Miranda Gasbarra aioragto ‘Patricia Miranda Gasbarra {Simone Pereira da Silva / Alice Corbett Revisso Wanita Milan Todos os dinitos desta publiagio reservados: Mlennium Editor tia. ‘: Senador Anidnio Laced Feanco, 381 ‘Hi do go ~ 13050.030~ Campinas se InBa (9) 32203588 mal editoraG@millenamditoracom be a Nota Do ORGANIZADOR £ crescente o interesse revelado por peritos oficiais, magistrados, aplica- dores e operadores do direito, empresas, universidades, estudiosos ¢ leitores em geral, por informagées cientificas contidas nos diversos livros que com- poem a coletinea denominada de Tratado de Pericias Criminalisticas. Essa constatacio, de um lado, constitui motivo de justo orgulho, mas, de outro, instiga o Organizador a inovar € aprimorar a qualidade em cada novo titulo agregado a colegio ¢ em cada titulo reeditado. ‘A missio inicial, desde as primeiras publicagoes do Tratado, era a de oferecer 4 magistratura ¢ a sociedade laudos periciais corretos e confiveis, a fim de possibilitar julgamentos justos ¢ répidos. O desafio ~ ou projeto, ou, ainda, quase um sonho, era o de formar e aperfeicoar profissionais em diferentes segmentos da pericia, propiciar atualizagio continua dos conhe- cimentos cientificos apliciveis & Criminalistica, unificar e difundir os melho- res métodos e técnicas periciais. As primeiras publicagdes foram esparsas ¢, propositalmente, elementares. Mas, ja, em 2003, nada menos que dez titulos integravam a coleco. |A ‘segunda geracio’ de publicagées iniciou-se em 2006 ¢ pautou-se, de tum lado, pelo incremento qualitative da informagio doutrinaria nos titulos reeditudls ¢, de outiv, pela busca em universidades de novos conceitos € tee nologias até entio desconhecidas ou no adotadas em procedimentos peri- ciais no pais. As reedigies do “Dindmica dos Acidentes de Automéveis”, “En- tomologia Forense”, *Criminalistica’, “Balistica Forense ~ Aspectos Técnicos e Juridicos", “Identificagdo Humana ~ Volume If” ¢ 08 novos “Quimica Fo rense”, “Taxicologia Forense” e “Metodologia Cientifica e Pericia Criminal” incorporaram essas diretrizes e marcaram de maneira indelével uma “safra” de publicagées de alto nivel, enaltecida dentro e fora da area pericial A terceira geragio’ de publicagdes, que ora se inicia, caracteriza a fase da maturidade. Tanto as reedligGes como 08 novos titulos sio muito mais ricos na doutrina, didaticos na apresentacio e detalhados na desericdo de priticas pe- riciais, varios agregando uma parte de Casuistica como apéndices. A valiosis wl Docasumnroscont Lair Mens sima contribuigio de professores universitirios, doutrinadores dos quadros da Policia Federal e técnicos de empresas detentoras de avangada tecnologia cenriquecem substantivamente a colecio. Nada menos que 9 titulos estio sen- do publicados em 2009, entre as reedi¢des € novos titulos: “Criminalistica”, 1a 4 edicio; "Balistica Forense — Aspectos Téenicos eJuridicos”, na 3 edicio, indmica dos Acidentes de Transito”, na 3* edi¢io; “Computagdo Forense”, na 3* edigio; “Documentoscopia’, na 3* edicio; “Toxicologia Forense", na 2* Edicio; e “Acidentes de Transito", na 4* edicio. B, hd 0s novos “Pericia Ambiental Criminal” ¢ “Incéndios e Explosivos”. Pelo menos quatro novos titulos ¢ algumas reedicoes esto na pauta para 2010. Nao hé outra publicacio ‘no mundo que enfeixe, numa colecdo, to diversificada gama de assuntos, E a série continuara se ampliando, mercé do oferecimento de novas contribui- ‘GOs por parte de peritos, professores, cientistas, entidades € empresas. Por fim, fica 0 reconhecimentoao fato de que o engajamento dos autores € colaboradores no projeto “Tratado de Pericias Criminalisticas” constitui ‘um notivel exemplo de altruismo ¢ abnegacio. Em cada publicagio empe- nham-se em infindas leituras, pesquisas, contatos com universidades, em- presas ¢ especialistas; organizam e selecionam textos, sacrificam centenas de horas de convivio familiar com o intuito de aperfeicoar os peritos e cumpric ‘com a missio maior do projeto - ¢ sonho do Organizador, mesmo sabendo ‘que nunca terio justa contrapartida em termos de direitos autorais ou outras compensacées. Escrever um livro cientifico é verdadeiramente um ato de doacio ¢ de cidadania. A todos, 0 eterno agradecimento de Donancos Toceuerro Organizador Cartruto 1 = Documzxroscoria Covcrto & Davsio 1 12. Conceito Divisio Girarorgosuca 2 Coneeito Esc 31 32. 33. Conecito Conceito grafotéenico de escrta Andlise do conccito A Evougio pos Sistas Grircos 4a 42. 43. 44 45. 46 41. 48. 49, Hierégios Eseritaideogrtica Eserta cuneiforme Aeseritafonética. Acscrita em Roma (0s sistemas grifiens do novo mundo Os Astecas, Os Incas ‘Acseritados Malas 0 Fentnyo ox Escers. 5 52 ‘Teoria neuroigiea “Teoria pscoldgicn SuMARIO 2 4 4 16 v7 19 19 B a Docenmmeroscons — Latin MeNDes (Capfruto II — Lets & Priveirros Fuxpamenrass pa BSCRITA 1. Paocinos Foxouwevtas.. 25 LA, Primero... 3B 12. Segundo 3% 2 Las vo Guuiso 6 2.1, Primeira 6 2.2. Segunda... 6 23, Terceira. ae ie a 6 24. Quarta. see eeeeeaeeenene ees. feteeteeeeeee 7 Caviruvo Ill - Forsacio vo Traco 1. Forsacio pa Bscarns. . 7 nee freee eee SD La. Ditegdo do t260... esses eeeeeee cece 30 2, Forms po Tego. ia ce is ene: 30 Tras Ces... oe _ 31 4. Anques, Remares & Licsgives nee . eee a 41, Ligagies ....... eeteeee . . meee 3B 4.2. Tipos de ataques, remates e ligagies “ wenn SM 5. Os Grams... were Seen ebeeneeeeeeeeeee eee Sh Caréroto IV — A Escera seus Euraenros -Evementos Diniicos ps Escrrta . — oe Li. Genes praia cess 40 4, eos Bsrinoas m BSomn. ssesensavee vol 21. Forma grfca Feiss veces 4 22, Conelusies seers viens 41 4. Euewentos Formas ps Escerm.. a a aa 3. Elements objetvos 2 3.2, Hlementosgeais objets... cc 53. Elementos subjetvs vette ae Cavinuvo ¥ ~ Twos oe Escrrra 1. AAssnaem 2. Mavewisuos Gristns Soin Caviruvo VI — Casas Mootricaonas na Escurra 1. Causss Louis LA. Causas involuntirias normais 1.2, Causes involuntirias cident. 1.21, Casas intinsecas. 1.2.2, Causes eines... 2. Cusis Vous. 4. Cas Pants. ‘Cuviriio VII — A Feaune Documenta 1. Tiros pe Farsiawos. . 2. As Fuses : 2.1. Tips de fsiticages 2.2. Falsificagio sem imitagio, 2.3. Falsificagio de meméria.. 24, tag serv... 25. 26. 2.7. Falsificagao por recorte. 28. Alea Weoigea 2.9, Assinar & mo guid 2.10. Considerages fais... ‘As AUTENTICIDADES 31. Autofaiicao 3.2. Simulagio de falso 3.3. Transplante de escrita. 34. Negatva de autentcidade 10 VIEL — Atreracoes Docusentass: Priricas Anricas & MopERNAS 1. Armeaies ror SuPnessio . 1 Rasuras.....- 12, Raspagem. 13. Amputagées 3 3 54 54 55 55 2238 6 a we eaane B nm Byagy ocuamroscom ~ Lawure MENDES 14, Lavagens quiticas 2. Arum vox Aceéscimo Retoques. Emenda .. Acréscimos. ‘Trancamento 24 22, 23, 24, Corinto IX — A Avroria Gririca 1. Bscams Nerves. 2 Escras Disiacanas 3. Bscars luranss, ss SCuvinuo X— Prontzns ew Doctenroscoeia 1.__Dersngio 04 Inve no Docaveo G.) cranes Ta. Cruzamento de tags em descarga do materi erate de fitas de poietileno ruvamento de traos: a microscopa eletrnica de varredura aplcada 3 documentaseopia,. 24 22. 221. 222. 223. 225. 226, Introdugio, ‘Microscopia letra de Varredura com Feixe de fons Focaizado Metodologia:exemplos de aplicasio em documentoscopia 2.23.1. Uilizagio do MEV em cruzamento de tags. 223.2. Uillzago do MEV/FIB em cruzamento de rages. 2.23.3. Uilizagio do MEV com EDS em dacumentoscopia Avaliagio dos Resultados 22.41. Aspoctas posto, 2.2.4.2, Aspects ngatios As letras de forma e os alarismos 2.25.1 Letras de fra 2.25.2, Alarsmos As Montagens Carfruto XI — As Trvras ne Bscrever 1. Histo 2 Gwe ps Tg Pe Tm 80 % 4 85 85 88 94 4 4 95 7 100 100 101 104 104 108 119 m2 15 2123 14 14 2126 126 19 130 Sewino 3. 2.1. As suleagens 2.2, Falss suleagens 23. Rebarbas, 2.4, Falsas rebarbas 25, Meniseos. 2.6, Refluxos einundagies 2.7% Tropecos da pe Bur pas Tiss pe Escave Cariruto XII — Insrmumenros Escreventts, 1 2 \5 As Cavers Toor As Canes Esrenoanirass. 2u. ume da masa come das canes exerogres 2.2, xame da massa das caneta eslerogrificas pelo processo colorimétrico St ‘Caniruvo XII — Evourcio po Surorte vow Histone LL. O papiro 1.2. 0 pergaminho, 13. Ocouro. 0 Porn. 2.1. Rip histrico 2.2. Os diferentes tipos de papel 2.2.1. Quanto a matéria-prima ou sua natureza 2.2.2. Quanto ao process de fabrico 23. Quanto-ao seu peso ou sua finalidade 24, Fabricagio do papel 241. Polpa mecinica 24.2. Polpaao sulfto 2.43, Polpakraft ou a0 sulfa. 25, Matéras-primas para a fabricag de celulose de papel 2.6, Bxame do papel 26.1. Exame métrico 262. Bxame 6ptico 6 130 BI BI 131 BL BL 132 132 135 137 138 2138 143 143 146 M44 14 144 146 146 146 v6 “7 48 49 150 150 153 153 153 ear Doceausrescort ~ Louris Mees 2.7, uae da pasta 27:1. Pesquisa da cola apleda 5 2:72. Determinagio da naturera do tatamento da pasta 2.73. Diagn das bas... ruL0 XIV ~ Paras ne SecuReves 1, Jones ve Forouo, ne bwescio 108 Ths. 11, Tao-doce 1.2, Imagem fantasma, 13, Rando aren... 14, Duploareosiris. 15. Guihoche 1.6, Delacrome .. 17. Miertewo, 2. ‘Thowos me Foruo & ne Tons. 21, Mirletras........ 2.2, Medalhes simplex e duple. 23. Fundo moi 24, Fundoant-scanner 3. Téawos oe Forouro « oe Iwao 3. Seotbrough 32. Fala tenia. 33, Fundo geométio... : ‘eave Forout, ne Toa De Pus 5. Towa ne The Tanto, 6 Téowes oe Pare. 6.1. Fras coloridas 62, Pape eagene 63, Mareadgua 7. Teavee Forouo Ta. Trago alata 72, Refogo de mago 73. Imagem secreta 8. Towa ve Tim... = 154 154 arr 155 159 159 xm sinus 8.1. Tinta reagente ou sovel 2164 82. Fluorescéncia com toca 165 8.3. Fluorescéneia fixa. 165 84, Fluorescéncia latente 165 ‘Hotogrrt 165 Mowineuo VA Ante oe Bene Cuasstmicacio pas Esorrras MECiNIcas. . 165, “Mareazes ew Auto Revev0: (Reuevoceu). 1656 2A. Atipografia . . eevee sence nll 2.2. Adatilografia. .... eee eee 4-1 167 2.2.1. Anviquina de escrever ce * . 167 2.2.2. Exames datilogréficos . a 168 2.2.3. Identificago da maquina .. 168 2.24. Identificagio do mecanégrafo. arenes 169 2.2.5, Acréscimos mecanogrificas . . vente 2 LTE 2.2.6, Leitura da fita datilografada. = wee seen eee AIS. 212.7. Maquinas de estever ees esse ceeeseeeees 17 23, Flexografia foe 179 “Marnuzes pe Baro Revevo: (sevoonn) + . . « 180 181 3A. eitura da matric... “Marnie Puanss (Puavocrar) 4, Litografa 42. Of et 43, Bletrogafia. 44, Nerograia Marnzs Vaaoes (Peawvocnira) 188 05 Cowrum0Hes 2.5 en) 64. Ofcom cine ne textos e grficos = co 18D 62. svi process depres soe . 191 62.1. Aimprssio matricial. vce cesteeeneeensees 19D 622. Os ios lasers... veeeeeeceseeene 1B 62.3. Impressio a laser veceeeteneeeeee 198 624. Impressio a jato de nia... sss00 voce 1S) xv octextosconk ~Lawaarise Manns 6.2.5, Impressio térmica em cores. = 2195 63, ‘dentficagdo de textos impressos por microcomputadores cose 196 63.1. Pré-requisitas . 196 632. As fraudes por computador. 196 64. Aideniffagdo da impressor. . 197 6.4.1. Adistingio entre os vtis tipos de impress 19 Cariruvo XVI — A Fatstricacio pe Setos 1. Swu0s be Conreous coe . 208 2. AS Miquiis ng Rerronocio 4 Fusineagho ne Docent 205; (Cariruto XVHI — A Pech pe Exame 1, Consienagoes Sos « Pega ne Exar 205 2. Caves e Nomis Panto Masustao ps Poca ve Ean 210 Coviruto XVII — Papross pe Covrroxto 1. Requstos nos Parts ne Coron, aut 1.1, Observagies importantes 23 ‘Téewes pe Cour 23 Anguno pe Paoaies 215 Cariruto XIX — Questros 219 Cairuvo XX — A Penicis Graroricwca 1, Bvougo ma Penta Gavordewes 220 1.1. primeira pericia grafotenica em So Paulo 22 2. Do Eu Gewortewcn. me 3. Arnica row Courctano 25 Capiruto XXI — 0 Lavpo Grarorécwco 1. Roreo po Lauwo. 231 2. OVuor pa Pewicu 23 21. Consideragies, 233 3. Covseuwos Pars os Perros 235 Saino Cariruvo XXII — As Mozpis Meriuicas 0 Prarszo v0 Disco Perron Maracz Conic Nowexcrarum ns Moen A Fusincagio pe Moenas Metis Procrssos bs Fusimeagio pe Moras Exes MoeDas. - AAs Moemas po Res ce 8.1, Asatuais moedas do palo real 8.1.1. Caraceristcas isis. 8.1.2. Os bordos Canfruzo XXII — 0 Pare.-Mozps Nactonat Nowescua Cnsrensmes ne Hurkesio 21. Blige. Exewenos Assis Miquis Ienesons 4. Impressio ost 42, Caeogratia 43. ‘Mograia A Manca haressio 5.1. Primera 5.2. Segunda 53, Tereia ‘As Cénuis no Noo Poxio Mover Res 61. fndices de segurang das nowas cfs, 6.1.1. 0 papel : 6.12. Process deimpressio ‘As Auris Ismonuzins nis Anus Cas D0 Re Fusinagio pe Pare-Mom. 8.1, cédulasfalstfcadas xv 5 5 26 m7 8 248 248 49 249 249 149 249 249 250 2st 253 254 Bus ocusroscon ~ Lawn: Minas Sumi xv 8.2. As cédulas falas. 284 5.4. Anise dos pigmentos das tintas ......0-.sseeseeeese 2283 9. PareL-moea lurmesso em Puésnco .. . cece eeeeeee 286 5.5. Bxames do reverso +... 284 10, Caso Prin, , Le a 258 5.6. fuame demasas decanters... 22 10.1. Cédulasfalsas de cinguenta res... sees cceeveeeese 258 \ 5.7. Conclusio, mH (Carircto XXIV — 0 Pavei-Moans Nowre-Antmicaxo — 0 Déuar Ciriruvo XXVI — Anuicacio no Eseecrno ne Lz em Exawe BOP ess . ; tet Doceaenros Questionsnos 11, Caacteritcas : 261 1. emovugio . os 1B ate a 262 2. Roi Vimeo. e soos eseneeeeneesees 296 Tecan oe InpRSSiO. on 2 262, 2.1. As propriedades baseas da uz ultraviolet. 26 3.1. Caleografia... vee vescseeceee 262 22. O.uso de luz ultravoleta em exame de documento questionado 296 3.1.1. Anverso . 7 262 2.3. Regido Visivel . . . oe 298 312. Rewrso. m2 24, Um problema dena cisco cee 300 32 poral. os 262 2.5. Regio do infavermelho be cesses BOL 3.2.1. Anverso 5 . 262 on coe oo 303 322. Reverso : 263 A —— ee 50s 4. ABMISIO. = 263 Une . 5. Vion Om nas Céoumas. 2... — 63, Carfruto XVII — Casuistica 01 molar . . . 264 L.A Pericts Gririca eat PRocessos Remowasas....... 305 7, As Novas Céputss po Dour. . Poreeree 266 ALL, Caso La Rowitit. .... . aad 305, 7.1. Modificagdes no anverso. or 267 1.2. Caso Aurmep Drives. = 306 7.2. Modificagées no reverso..... coe 267 13, Caso Brrwanes coe Bul MMH os eeeeven 315 Capiruto XXV — xan po Paret-Moros fe pate a a 1. Quivto 90 Suronre 269 15.1. Rapido histrico cose 321 2 Quoro i Iurasio . a) 132, Aes Serge decemini we i SEG URAN ‘Superintendéncia da Policia Federal em Sao Paulo. .......-. ++ Diecast oe bi 153, led purer do protsor Dr Am ins Visi 322 -“Ainee coepereD.-- ea . m0 15.4. Laudo perical documentoscpico...... 326 4, Exe os Cabs ror Roos X sesseteseseescnnessseneseenee ee IO 155. Objevs da periia. “ 327 4.1, Caso pritico cee . Baca 270 15.6. Descrigio, . ce : = Covonimernis ComPUTADORIZADS. 1.5.7. Padrdes de confronto: eee oh = 7 — vee i 158. Instrumental de pesquis e apoio... . 2329 5.1. Bxames quanto ao branco (papel) an 1559. Metodologia. . . vee 330 52 Anlise ds grifcos do exame do branco ae) 15.10.Examesrealzatos... 330 5.3, Imerpretaio ds gricos quanto ao ranco (exame do pape. 2.280 15.11 ame grafico. 388 xvii octmeroscon = Laan: Minors 1.5.12 Legendas fotogéfeas Xk 15.13.Conetusées Gloirovo XXVIII ~ Casuisrica 02 1, Das tnnnessoes Guineas Fecouixns ex Doctetas be Secumh. ‘Cariruto XXIX — Documentos ve Inexriricacio Mats Uriuizanos tos Cinapios BRAsiLetos 1. Cavrewas0¢ Ioewnpane. . 7 [LAL Dados Constantes no Anverso da Carteira de Identidade 1.2. Dados Constantes no Reverso da Carteira de Identidade 1.3. Carateristicas de Seguranca da Carteira de Mentidade 14, Anova Carteira de Identidade que sed implantada a partir do ano de 2009) . 2. Caeres Nason, ne Hasuracio, 2.1. Modelo da Carteira Nacional de Habiitagao Antiga 2.2. Caracteristicas de Seguranca da Carteira Nacional de Habilitagio . 23. Caractersticas de Seguranca da Nova Carteira Nacional de Habilitacio Cariruto XXX — Da Prova Peniciat.~ Disposrrivos Lacais 1, Consiunagies Genus, 11. Redacio primitiva dos artigos pertinentes ao trabalho perical, atualmente moiificades 1.2, Lein® 11.690, de 9 de uno de 2008 Rererincuss BrsuiocRéricas. 2 385 340 xi 349 350 2350 350 353 355 353 254 365 Carituto T Documenroscopia 1. Coxcerro e Drasio 1.1. Conceito - Documentoscopia € a parte da criminalistica que estuda os documen- tos para verificar se s40 auténticos e, em caso contririo, determinar a sua autoria. A documentoscopia se distingue de outras disi se preocupam com os documentos, porque cla tem um cunho nitidamen- te policial: ndo se satisfaz com a prova da ilegitimidade do documento, ‘mas procura determinar quem foi 0 seu autor, os meios empregados, 0 que no ocorre com auteas, 1.2. Divisio + Grafotéenica; + Mecanografia; + Asalteragdes de documentos; as, que também + Bxame de moedas metilicas; + Exame de selos; + Exame de papel-moeda; + Exame de papéi + Exame de tintas; + Exame de instrumentos escreventes; + Outros exames relacionados. 2 Docusuroscom = Luss MENS 2. Graroricntea 2.1, Conceito Graforécnica é a parte da documentoscopia que estuda as escritas com a finalidade de verificar se sio auténticas e, em caso contrério, deter. minar a sua autoria, AA grafotécnica tem recebido diferentes denominacoes, como gralisti- ca, grafocinética e pericia grfica. Dado 0 espirito policial de que se reveste a documentoscopia, ela indo se satisfaz com a prova de inautenticidade de uma escrita, mas busca também identificar 0 seu autor. Este aspecto a distingue de muitas outras dlisciplinas relacionadas com a escrita, como a geafologia ~ estudo da per- sonalidade do homem através do gesto grifico ~, ¢ a paleografia ~ estudo das eseritas antigas 3. Bscerms, 3.1, Conceito Grafdlogos, psicdlogos, pedagogos € outros especialistas definiram, cada um sob certo ponto de vista, o fendmeno da escrita. Todavia, como se mostraré, nenhum desses conceitos, pelo menos de forma cabal, & luz da grafotécnica, slo satisfat6rios, + Aicivan Axourm: a eserita existe para perpetuar o pensamento (este talvez seja 0 conceito mais vulgar da escrita). + Smesuvaa: 6 a arte de traduzir palavras ou ideias por sinais convencionais (conceito muito vago). + CremmuxJamu: € uma barmonia da qual grafblogo decompée os acordes para reconstitué-los sob outra forma (conceito muito li- terario e nada explicito). + Mame Kus: a escrita & a representacdo dos sons, nas palavras, com absoluta exatidao, da palavra material, a parte do signt- ficado que contém (0 conceito € apenas limitado a escrita fonéti- a). A graféloga espanhola, entretanto, se esqueceu de um fato muito im- portante: a escrita nao é apenas mera reprodugao da fala. £ uma atividade simbélica que é transmitida por sinais grificos. Esta atividade exige uma rir 1 = Docuusvrescons grande elaboragdo de processos mentais superiores. A atividade motora cria uma forma permanente do que € abstrato, ou seja, © pensamento. + Dorancan Jeannez: 6 0 mais flexivel e mais fino dos gestos, que se realiza através de complicada aparelbagem psicossoma- tica (0 conceito é muito amplo, pois existem outros gestos psicossomaticos que nao constituem escrita, como a pintura), + Booumo ne Recrsos: no é um gesto espontdneo, mas aprendido. um gesto social (este conceito também peca pela sua amplitude, pois hd muitos outros gestos sociais aprendidos que nio const- tuem escrita) + Owanpo Siam: é uma exteriorizagdo espontdned, pessoal e ime- diata de um impulso interior. 3.2. Conceito grafotéenico de escrita Accscrita € um gesto geifico psicossomitico que contém um mimero minimo de elementos que possibilitam sua individualizacio. 3.3. Andlise do conceito Por que gesto? Ensinam os diciondrios que gesto € movimento do corpo, em especial da cabeca e dos bracos, ou para exprimir ideias ou sentimentos, ou para se realcar a expresséo Ora, a escrita € realizada pelo complexo brago-mio para registrar ideias ou sentimentos, Portanto, a escrita € um gesto. Ha gestos congénitos, instintivos, como o de se levar as mios para defender a parte do corpo que vai ser atingida. Ha gestos aprendidos ~ a escrita € um gesto aprendido. £ grifico por que a escrita é um registro material e permanente, E psicossomatico porque a escrita se processa com o concurso do sis- tema cerebral ~ centro nervoso da eserita ~ e o somético ~ a musculatura do braco € da mio. © lancamento deve ter ntimero minimo de elementos que possi- bilitem sua individualizacio. Se assim nio for, trata-se de um rabisco ou de um desenho, que nio atende aos objetivos da propria graforée- nica. “Acscrita é um gesto, e deve ser estudada como tal, ou Seja, como uma pressio muscular de nossos eentros psiquicos.” (Morfophystologie de ecriture, Macnice Pi0%) 4 octsroscon = Laure Mens Carre I~ Doctsenroscoms 4, A Bvouwcio pos Sistemas Griricos registro do pensamento através de sinais grificos deu outra so ao homem. Woo “Se Reed Flower ‘em Gaal Chik © gesto grifico € tao importante que, se nio existisse, o mundo jar mais teria se desenvolvido como tal. Nao seria possivel atroca de conheci- a ft oom ‘mentos. Nao existitia a propria hist6ria. Bibliotecas nao seriam montadas “J b “rr i x tre as virias nacées. Foot ‘Mint Horned Viper owt Tal € a importancia da escrita que levou o tratadista alemao Ludwig Klages, autor de primorosas obras sobre oestudo das eserias, a definir 0 og i i bhomem como animal que escreve Sem fl Realmente, desde priseas eras, ainda na caverna, 0 troglodita se WaerRipple = Mouth Court Yard ated Fak valia de desenhos, que sio registros grificos para identificar os seus — ee vet | at] ae => ed Assim, foi o desenho a primeira manifestacio grifica do homem, S$ Luz Desenhos estes que, passados milénios, foram sistematizados e, com Piacenes on Bolt ofa Door Folded Cloth isso, surgiu 0 primeiro sistema grifico, a escrita pict6rica —— 7 es A primeira manifestagio gréfica do homem foi a escrita pict6rica. ‘To- So osh oa ant z a war k a8 dos os seres eram representados por desenhos bem simples. » aa | | w Nessas condigdes, as emogbes, por exemplo, no podiam ser registra- Hill Slope Basket Sand fora Jar das graficamente. F j — on | t sth aod 4.1. Hiersgtifos | ‘ oe “atieal to, cinco mil anos antes de Cristo, surgiu o primeito sistema | oS No Egito, cinco mil tes de Cristo, surgitt 0 primeiro sistema = — aa os _grifico ~ os hierdglifos, que significam escrita sagrada, pois s6 eram domi- nados pelos sacerdotes, Figura 1 — Alfabetohirogifico, com os simbolos correspondentes 20 ‘Todas as coisas eram representadas por um conjunto de simbolos, na frabe ea latino base dos quais foi possivel ser organizado 0 alfabeto hicroglitico, scact dando Mais istema hieritico softeu nova simplificagio, dando sur- Com o passar do tempo, o hierdglifo saiu dos templos ¢ chegou as tarde, 0 siste classes mais cultas da sociedade, sobretudo aos negociantes. gimento ao sistema demético. Os hieroglifos sofreram entio uma simplificagio que resultou numa Acscrita demotica teve grande duracio, chegou até 0 ano 473 da nos- nova escrita, a hieritica, 88 €ra, hoje enquadrada no sistema fonéti 6 Docouesroscom - Lourie Menoes Numa pequena cidade egipeia, chamada Rosetta, em 1799, um oficial das tropas de Napolezo encontrou um bloco de basalto, contendo inscri- ‘GGes em grego, em demético € em hierdglifos, Em 1801, a Pedra de Rosetta, assim denominada, foi enviada ao Mu- seu Britinico, onde 0 médico € egiptélogo inglés Tomas Yours tentou, durante treze anos, decifié-la. Conseguiu apenas um parcial sucesso com relacdo ao texto demético, ¢ publicou mais tarde, em 1829, um dicionério egipcio. Figura 2~ Pedra de Rosetta era basalto pete, contend textos em hiersgtos, aramaico e greqo, Infelizmente, o texto hieroglifico estava muito mutilado. Porém, vé- ios exemplares de decretos semelhantes a0 de Protos V foram desco- bertos em Philae, Damanhur, Tell-Ramsis e outras cidades do Antigo Fgito. Gragas a isto, 0 arquedlogo e orientalista frances Jean FraNcors Crampottion, apés muito empenho, péde reconstituir © decreto da Pedra de Rosetta, conseguindo sua decifracao em 1821, Crampotion partiu do nome de Provouey, pois acreditava que as ins ccrigGes eram decretos caquele fara6. Distribuiu as letras do alfabeto latino CCaxnuuo I~ Doceonenrescora sobre os hieréglifos que, conforme supunha, representavam 0 nome do faras. Apés diversas tentativas, chegou 2 solugéo que procurava. Depois, usando do mesmo critério, decifrou nome Cuzorent. E, dai para frente, tudo se tornou um tanto mais ficil. SAS AM | Zane Va Figura 3 — Reprodugdo dos nomes de Prowouev® Cusdearas, onto de parla para a dciraao dos highs. 4.2. Escrita ideogrifica Verificou-se, entretanto, que © sistema grifico dos hierdglifos nao satis- {azia: bascando-se em imagens, ele s6 poderia registrar coisas materiais. Os ssentimentos, como a dor, a vida, e a fome nao poderiam ser representados. Foi, entio, criado um novo sistema grifico: a escrita ideogrifica, na qual os ideogramas nao mais representavam letras para compor palavras, ou seres € objetos, mas ideias. Esse sistema logo teve expansio na China, onde sofreu grandes mo- diffcagies. A primeira escrita chinesa de que se tem conhecimento era denomi- nada ku-wen. Era do tipo pict6rico. No século VIII a.C., esse sistema foi substituido pelo ideograma por chi-tchem, Com esse tipo de escrita Confiicio escreveu a sua obra. Mais tarde ocorreu nova modificagio, era a eserita Hi, que podia ser ‘egistrada na seda ou em madeira, com caracteres laqueados. Foi esse sistema que se aperfeigoou ainda mais com 0 surgimento do Papel, Aeescrita chinesa ainda hoje € ideogritica (Figura 4). 8 Docowntoscons = Laure Mesoes # 2 3 A ae & Syepl dade NB Be ‘és fiona ies 1h gets ps nat 2- st cna ma tear te uma cnferécinacional iz Nau, em 193, di ease moa dose ty para qe setrnane na el Us hints aon ances de concer eb secs de Sotopesientes 6 due cota es comida mead pn ess ets tv 0 pra de ne ano para presen sen proponta; gue nlo occ opens ‘Acres pone tum tipo ea, Ea sug pie oo cog hints: mu sou vnas modes ak csr pics mas ans datum do elo XV ates dno cm ese dsm at em een gaa hts No api ndo ein inguagem era Ets ota scl \ tram neces kane poesonmente Pando denen, man Sst bigun eta "hes nem sempre tem um her, Tendo sido ma aap nt de Hagens cnc mrscusen es Spon as tak ‘Samu desde de ctu Aexpressio kanyji significa lua, em leitura de tsuki. Ao mesmo tem we, ode sr io gen deo de una para que induc um es fo ano, ou ainda, gets, como getsuyobi (segunda feta), mas sempre expressa a ideia de lua. 7 eae Cairo I~ Docrtoscone Essa pluralidade na leitura do kanji classificada em: + kun-yomi, em leitura japonesa; + on-yomi, que € a transerigéo para a © kanji € 0 simbolo que exprime a ideia. O biragana ¢ 0 katakana sio 0s fonogramas criados no Japao a partir do século TX. Serve para expressar as silabas e sio destituidos de significado. ‘Além desses trés sistemas de escrita, existe ainda outro ~ romaji, que 2a transliteragao dos sons da lingua nipdnica no alfabeto latino. [Na lingua japonesa, existe um grande mémero de palavras estrangei- ras, como inglesas, francesas € portuguesas, sobretudo substantivos pr6- prios que sio transcritos em japonés. Utilizase 0 katakana. Sio deno- minados gairai-go, ou seja, palavras de origem estrangeira, das quais as chinesas $10 excegao, \gua chinesa. 4.3, Eserita cuneiforme Na época em que o Egito usava a escrita hieroglifica, na Babil6nia ena Assiria se usava a escrta cuneiforme. ‘A escrita era gravada em blocos de argila por meio de uma haste de madeira, que tinha, numa das extremidades, em relevo, um simbolo. Ha- via hastes com 0 mesmo desenho de tamanhos € posigées diferentes. Es- sas hastes eram chamadas de cuneu, dai a expressio cuneiforme. amieumie 8 WHE He \ arate APM mE Cle cant re ETE NR Mm TE HE WEE EGR Yee t mie ae ITE Figura 5 ~Escita cuneiform. © documento babilénico gravado em cuneiforme mais importante, datado de cerca de 2.600 anos antes de Cristo, € 0 Cédigo de Hamurabi. Hawunast foi um guerreiro que, em razio da sua audicia e sabedoria, riou a dinastia que levou 0 seu nome. © Cédigo de Hamurabi, que foi uma das fontes de inspiracao do Direito moderno, tinha, ao lado de ideias avangadas, preceitos ainda barbaros, 10 ocuseroscoms~ Laure Manors © Cédigo foi encontrado em 1901, nos arredores da antiga cidade Susa, pelo arquedlogo francés Jacquss DE Moxeax. Era constituido por um cilindro de pedra negra (diorito) de 2,25 m de altura e 1,90 de circunfe- réncia na base Sio 46 colunas, 3.600 linhas de gravagées cuneiformes, tendo 282 artigos, cujo conteiido visava a implantar justiga na terra, destruir os ‘maus eo mal, prevenir a opressdo do fraco pelo forte, iluminar o mundo ¢ propiciar o ben-estar do povo. Entre as ideias avancadas, no Cédigo, encontra-se o salirio ménimo, a defesa da mulhere a adogio de criancas. Com relacio a difamagio da mulher, o artigo 127 estatuia que, se al- guém difamasse uma mulher e nao pudesse provar, deveria ser arrastado perante um juiz, para ter sua face marcada com ferro em brasa. Allei do vente livre jétinha sido prevista no famoso cédigo. A adogio de uma crianga era irreversivel. Todavia, se a crianca adotada nao fosse ensinado um oficio, esta teria 0 direito de retornar a casa paterna, Mas, s€ 0 pai niio quisesse receber o filho, este no deveria ir embora sem re- ceber do genitor um tergo do seu patriménio e, mais ainda, outro do pai adotivo Com relagio a0 filho, se este espancasse o pai, a penalidade prevista era severa: a amputagio das duas méos. ‘Tal era a significago que Hawusant deu ao seu cédigo, que assim se estou no seu final: “Que cad oprimido aparega diante de mim como rei que sou da Justi ‘2. Possa le folgar 0 coracio, exclamando: Hawwnawi € um pai para seu ovo, estabelecendo a prosperidade para sempre ¢ dando um governo justo a seu povo. Por todo 0 tempo futuro, o rel que estiver no trono observard as palavras que eu tracei neste monumento,” Mas assim nao ocorreu. Haves foi sucedido pelo seu filho Sax-St taxa, que nao tinha os mesmos ideais, coragem e sabedoria. O império se enfraqueceu. E, em 1746 a.C., os Cassitas conquistaram Babildnia. Joga- Fam 0 monumento cédigo no deserto, onde s6 foi encontrado 3,600 anos depois. 44, A escrita fonética sistema ideogrifico, com ressalva da China ¢ do Japao, estava fad do a desaparecer, As idcias tendem ao infinito e, assim, necessariamente, ocorre com 05 ideogeamas, ‘Carnuuo 1~ Docenanroscons a Seria muito dificil alguém dominar todos os ideogramas, por isso um novo sistema grifico deveria ser descoberto Os sumerianos resolveram a questio: atribuiram aos simbolos o som da fala, criando a escrita fonética, que perdurou até 0 nosso tempo. [Em outras palavras, os sumerianos paralelaram a linguagem escrita coma falada. les nao criaram um novo sistema grifico, mas deram ao existente ‘uma nova concepgio. Todavia criaram, isso sim, sinais que ora eram empregados ideogra- ficamente para representar um ou mais objetos, ora foneticamente para uma ou varias silabas, Consticuiram classes de objetos e, cada registro, por um ideograma, indicava a classe a que pertencia © principio do alfabeto fonético foi logo adotado © usado para os vvirios sistemas. (Os egipcios também passaram a usar © método fonético para o seu sistema hieroglifico. Assim, por exemplo, crocodilo era meseb ¢ 0 som da fala era repre- sentado pelos seguintes simbolos: M | coruja “2 | trot a Sn | woreda de tno ¢ les criaram, ainda, um simbolo para | _— indicar 0 fim da frase — 0 que antes inio existia, facilitando a leiura (Os semitas € 05 assirios também adotaram a escrita fonédiva dos su- ‘merianos. Os sinais ideograficos conservaram os seus valores, mas a leitu- 2 passou a ser em semitico. Os valores silabicos foram mantidos. Novos is foram criados, outros abandonados. Isso gerou uma grande confu- Sio ea escrita ficou demais complicada. Por essa razo, vocabulirios foram organizados, com listas de sinais © de palavras, 2 Docusmsoscora— Lawsnne Mes A escrita fonética teria sido usada pela primeira vez na Coreia, por imposigio legal, cerca de 2.500 anos depois de ter sido inventada, Fra o alfabeto Hanguel. Surge entio 0 alfabeto Fenicio, do qual se originaram os alfabetos modernos. (Os gregos criaram seu alfabeto proprio. Este, através da Sicilia, invadiu peninsula italica¢ la, fundido com o fenicio, resultou no alfabeto latino. Entre 0s gregos, o alfabeto teve virias modificagées locais. Somente se unificou em Atenas, no ano 430 a.C., por imposigdo de Eucunrs, para auc Fossem fetos os regstros pablicos, Paraiso, foi escolhido oalabeto Jonico, Esquno, o famoso dramaturgo heleno, a respeito da escrita, assim se manifestou, ‘© atenienses, quit itl € € quanto ¢ bom possuir arquivos. Esses es- cits nos conservam intactos, ¢ nao varlamos segundo o capricho da opiniz, Apontuagio, para a separacio ¢ a ordenagio dos periods da oracio, foi inventada por Austonts, de Bizincio, para facilitar a leitura da obra de Hono O alfabeto Eslavo foi criado por dois monges iemios, atendendo ao pedi do dos russos. Cini0 ~ por isso 0 alfabeto também se chama cirilico ~ e Mets. 1, inspiradlos no alfabeto latino, introduziram algumas modilicagées, 45. Ascrita em Roma Roma teve papel de destaque na evolugio dos sistemas grificos. 0 alfabeto latino foi fonte de inspiracio para muitos outros, ¢ a maioria che- OU até 0 nosso tempo. Roma foi 0 fulero de toda a civilizagio e dominou grande parte da Europa do seu tempo, impondo nao $6 a sua lingua como 0 seu alfabeto, __ Pau, no livro Etude sur lescriture artificielle dans documents for és, compulsando documentos antigos, fez um estudo da influéncia da escrita romana em terras alienigenas por Roma dominadas. Ele se deu a0 trabalho de desenhar 0 contomo dos varios tipos de escritas italianas e as que dela se derivaram. A escrita primitiva dos romanos era a Epigréfica, com a qual faziam as inscrigSes nos monumentos. Fra uma escrita que possuia letras maitiscu- las, toscas e mal tragadas. Acvolucio da escrita epigrifica, com o seu aperfeicoamento, resultou na scriptura monumentalis Caro L~ Docrnmroscons 8 A necessidade do registro dos textos legislativos gerou novos moldes caligrificos, como a scriptura actuaria. No século V, a escrita uncial se instalou. Avangando no tempo, che- gando no século VI, surgiu um novo tipo de escrita, mais fluente, a scrip- tura libraria, que perdurou até o século VII © aprimoramento desse novo sistema de escrita originou a scriptura epistolaris, usada para feitura das crénicas, dos contratos e das cartas. Finalmente, o sistema grifico romano se fixou com a adogio da es- cerita uncial. Foi esse tipo de escrita que os Romanos levaram para as areas por eles. conquistadas, criando em cada regido, com modificagées locais, outros tipos de escritas. Assim surgiram a escrita carolina, a irlandesa, a gética. Esta, por volta do século XV, com alteragoes, foi largamente usada em toda a Europa. No século IX, apareceu a escrita merovingea, a lombardica ¢ a anglo- saxdnica, Na Ttdlia, durante a renascenca, foi adotada uma escrita chamada humanistica. Finalmente, no século XVII, por fim, a escrita uncial cursiva se fixou definitivamente. Muitos alfabetos, com 0 passar do tempo, nos primérdios da evolu- io da escrita, desapareceram, como 0 alfabeto moabita, 0 aramaico ¢ 0 mongol, todos eles derivados do alfabeto fenicio. Hoje, basicamente, podemos distinguir cinco tipos de alfabetos: * Latino: em uso nas trés Américas € grande parte da Europa; + Gitico: em uso na Alemanha, Austria Suiga; *+ Grego: privativo da Grécia; + Eslavo: usado na Uniio Soviética € pelos povos a0 o¢ste dos Urais; * Hebraico: no Oriente Médio € pelos povos da nacao arabe. Somente o Japiio usa o alfabeto katakana. A China ainda usa a escrita Weogritica Bauwos4 Maio, no livro Sintese bist6rica do livro, ofereceu um orga & dos alfabetos, como se vé a seguir: as & &§ FT “ Docinertescors Lauers Meroe avira {= Docuwentoscora ee 7 ) | S&S $$ &%® A | a | wer rar Gece ea - Ozomatli SSSC(kin - ‘Cuctzpallin Tezeuintli = | — | | | & & DP & © Cozcaquiubtli ‘Calli Ati ‘Cuauhdli_ 4.6, Os sistemas grficos do novo mundo _ SS Falou-se, até aqui, nos sistemas gréficos da Mesopotimia, da Asia, do | A 4 Oriente e da Europa. Seria interessante fazer algumas referéncias as escri- = Se Soe an = ‘Trés grandes nagdes devem ser focalizadas: os astecas, os maias € 0S a — = Xochith om 4.7. 0s Astecas ‘Ao norte, na atual fronteira do México; 40 sul, no antigo istmo do Panama, indo na direcio leste-oeste de oceano a oceano, ou seja, do Atlin tico a0 Pacifico, se situava o planalto chamado Anaval, que significava ro- deado de égua, floresceram varios clis €, entre eles, 0 dos Astecas. Os Astecas, entre os scus deuses, tinham um mito poderoso, Quetzaleéatl, a serpente de plumas verdes que, segundo o folclore local, foi o inventor da escrita Aescrita asteca era do ramo pict6rico € simbélico. Os acontecimentos ram registrados por meio de gravuras que lembravam o fato. Néo usa- ‘vam, pois, sinais arbitrérios ou elementos de cunho fonético. Os documentos que chegaram até nossos dias foram transformados elos escribas em textos de carter fonético. Bru, Diy. Dus Casntz0 conta que, quando os emissérios de Monte- Ilse avistaram com Coaris, para saber de suas intengdes, estavam 8 de pintores, Estes pintavam, com cores variadas, os fatos 16 ocuaeroscom— Laure Masons que estavam acontecendo, numa folha que se assemelhava ao papel. Pin- tavam os aspectos do campo dabatalha, a figura dos chefes e outros dados ‘mais que julgavam interessante. Bowl acreditava que os pintores estavam redigindo um relat6rio para levé-lo ao imperador. Esse fato di a entender que a escrita asteca era uma mistura do hierd- slifo com representagdes ideogrificas (Os manuscritos astecas que existem, jé seriamente afetados pelo tem- po, s4o conhecidos por codex, ou cédices, ¢, na sua maioria, surgiram apés a conquista espanhola, Existem poucos documentos da era pré-colombiana e nao so igual- mente entendidos pelos estudiosos. 4.8. Os Incas (0 império dos incas ocupava a regio onde hoje se encontra 0 Peru, que era 0 centro da civilizacio, o norte do Chile e da Argentina, o Equador parte da Bolivia. A lingua falada era runa simi, que significava lingua de gente. Eles foram dominados por Franessco Przanno, em 1534. (Os incas trabathavam admiravelmente a pedra, Sol, a cerimica e a tecelagem, como o Templo do Quanto ao sistema gréfico dos incas, nada se sabe. Inscrigées que foram encontradas, em vasos € em esculturas, levaram. a.acreditar que se tratava de simbolos hicroglificos. A 290 quilémetros de Cuzco, ainda sio encontradas, nas pedras de Sauaiaco, varias inscrigbes, até hoje nao identificadas. Foi encontrado um sistema de fibras, de cores ¢ tamanhos diferentes, com nés em posigdes diversas, presas a um pedaco de madeira, chamado quipo (ilustracio a seguir. Ainda nao se sabe o significado dos guipos, mas alguns estudiosos aventaram a hipétese de terem sido uma manifestagdo grifica dos in- cas, Carno I= Docsnanrescone v Figura 7 Quipo 4.9. Aescrita dos Maias Ahhistéria dos maias se distribui por quatro fases distintas: + o.antigo império maia teria tido inicio no ano 317 antes de Cristo ¢ cchegou até 987 da nossa era, Foi nessa época que Palenque, Copal Tikal eram os centros da civilizagio maia. Muitas ruinas dessas cidades foram encontradas; ‘0s maias foram dominados pelo cli dos Toltecas, que ocupava | planalto de Anahuac (nome pelo qual era conhecido 0 México an- tes da conquista espanhola). O império foi praticamente destrui- do; + oimpério maia ressurge e chega até 0 século X da nossa era, pou- co antes da chegada dos espanhéis. As principais cidades foram Maipan, Uxmal, Chichen e Itza, que era grande centro religioso; * finalmente, 0 império entrou em decadéncia, desmembrando-se em varias tribos que se digladiavam entre si. Mesmo divididos, os maias opuseram forte resisténcia aos europeus. Embora nao seja possivel se determinar com pre ‘mou, e quais os elementos que contribuiram para a formacio do império. ‘maia, acreditase que ele resultou da fusio de varias tribos, quichés, ma- ‘mes e maias, que tinham uma lingua comum, 0 maia-quichés. A civilizacio maia floresceu na regiao hoje compreendida pela Guate- ‘mala, Peninsula do Tucaté € Honduras € foi anterior a dos astecas. Quando os espanhéis o subjugaram, 0 império maia ji tadéncia, dividido em principados auténomos, Aeescrita dos maias era do tipo pict6rico, mas de rara beleza, ¢ servia de decoracio artistica. Era gravada em tijolos de arenito ¢ representava, ‘84 sua maioria, cabecas humanas, umas em atitude agressiva, mas todas Adornadas de enfeites. jo como se for. cestava em de- ocusoscoa— Lourie MENORS 18 ‘As ruinas mains esti cobertas de inscrighes € sun decifagio vin desafiando 05 arquedlogos 7 i primeira deciagio fo feta por Doo De Lawns (1523-15700 bias de ae Consegaia 0 prclado deciftar apenas 0 calendrio, os imPolos das datas € 0 sistema numérico. — Denenar chamou a escita maia de calculiforme, pordue 0: GALE es sis quadrados, com os cantos arredonsdados, Fembrando Peducno® seixos (Figura 8) ; eed ores maia difere dos hieréglifos epipcios, porque nao € dispose em calunas, mas em grupos combinados em formas retangulares ou 3555 dondadas, denominadas cartuchos. . Now textos decifeados, 0s cartuchos sio dispostos de forma mas menos parla. As coluias si colocadas umas do lado das ovtrss OS ens Pafos sa0 de igual dimensio, Sao lias dus cofunas de exda Yee oF superior, 8 esquerda, para a inferior, direita, concluindo com 2 a8 baixa da direita, es gas oti Poe arate sn ates su Fes ene ame, a = Curio I~ Doconeytescorna mio segurando 0 queixo. davam novo sentido. Ges no seu desenvolvimento, que o distanciaram daquele. 4.360, a que se somavam cinco dias suplementares, registrando apenas dias compketos. recebiam nomes diferentes. silabica, Recentemente, 0 arquedlogo alemdo Woucaxe Gockel, em sua obra, Histéria de uma dinastia maia ~ a decifracao dos bieréglifos cldssicos maias, venceu o desafio de cento € cinquenta anos. 5, 0 FexOmeno ns Escrrrs ‘Duas sio as teorias que explicam a produgio do gesto grafico: + eoria neurolégicas + teoria psicoldgica. neurolégica Segundo a teoria neurol6gica, existe no cérebro um centro nervoso que comanda a eserita ~ 0 calamus scriptorius ~, localizado na seguné Sircunvolugio parietal esquerda de cérebro. 5a. Te Os algarismos eram representados por trés séries de simbolos: a pri- meira, de sinais normais; a segunda, de sinais de faces; ¢ a terceira de desenhos figurados. © ntimero 10 era uma cabeca, vista de perfil, com a (0 grande problema da decifragdo era distinguir os ornatos que de- coravam a inscri¢io do seu prsprio simbolo ou se esses oramentos he O calendario maia, decifrado por Disco ve Laxos, era muito semelhan- te a0 asteca, pois também se baseava no ano lunar. Mas este sofreu altera- © ano solar tinha 260 dias, mas, com modificagdes sucessivas, chegou ‘Aunidade de tempo era 0 dia, mas os maias reconheciam o tempo (0s 260 dias do calendirio eram divididos em periodos de 20 dias e © arquedlogo soviético Yur: Kxosor dedicou-se ao estudo da escrita ‘Maia, Embora nao tenha tido pleno sucesso, afirmava, todavia, que ela era Docomoscom ~ Laws MINDS 20 oe assinalados 0s Contos pesenho esquemstca do céebro, vendo ass ") da esr; 2) motor; 3) ten 4) ais. a essoas lesionadas nes rovadla & saciedade: pessoas lesionac re perturbagdes no gesto grafico. Sea inj do crebro ste gma maisescrner 2a Fe epee i inicia copiando mode- cra ettoe, A eianga no mais copia, mas esereve. O Beso BE sina npr wer neato 2 es sat er rae Compt lt rt Epcot or se a Chess, oan, 2 a ensues dn sriicon, determin peor, de prefered, eu «com oa aio, wb aca de centon Figura Essa afirmacao jé foi comp ta parte do cérebro softem séri assim se manifestou: Na verdade, a produgao da escrita cequer: avin ocunenroscor a + avisdo das palavras escritas; + a compreensio do sentido convencional; * a possibilidade de exprimir ideias. Para que se verifique a primeira fungio, deve haver normalidade no aparelho ético, desde os olhos até o centro onde a imagem se projeta, através dos centros nervosos condutores do estimulo. Este centro esta localizado no cérebro, sendo duplo, um para cada hemisfério, sicuado exatamente nos respectivos lobos ocipitais, na zona cortical, cissura calcarina: é a denominada esfera visual ou centro visual cortical primatio. Para a compreensio do sentido convencional das palavras, & preciso deixar no centro visual a sua imagem. Este novo cento, peculiar um 56 hhemisfrio ~ 0 esquerdo — se situa no lobo parietal superior. Defrontando- se com um centro psiquico ou intelectual, que unicamente se desenvolve pelo exerci, nos ele a faculdade de reconhecer letras, palavras, objtos € pessoas anteriormente vstos.dentificamo-Jos dessa maneira, no seu aspec- {0 presente, com imagens arquivadas na memoria visual. £ 0 fenémeno da gnosia visual Para comunicar aos nossos semelhantes o pensamento, é necessvia a movimentagio dos misculos, em geral do membro superior direto, para {que as ideias se exteriorizem e sejam regstradas em caracteresgréficos. Dois centros nervosos cerebrais trabalham para a nova funcio: um 60 centro motor cortical primério, que superintende os movimentos do ‘membro superior direito; 0 segundo preside a lembranca dos movimen- tos necessirios para tracar as palivras eseritas, ou seja, a lembranca das imagens mororasgrificas. fo centro cortical secundaeo, centro psiquico, intelectual ou pstcol6gico da eserita. Nao se pode ignorar, porém, que a audigio € 0 tao também concor- rem para a produgio da eseria Souwce Peuiar jf afirmava que: “Os movimentos que engendram os gestos grificos encontram-se em relagio com 0 estado orginico do sistema nervoso central e variam ‘com as modalidades desse estado.” Como se viu, resumindo, para a produgio da escrita concorrem trés sistemas, que agem concomitantemente: + os sistemas das fungOes sensoriais especificas, auditiva e visual; + o sistema de sensibilidade geral (tato); * sistema da atividade motora. Docunssroscon —Lawnrne MINTS 2 6 assim que 0 cérebro, 0s sentidos, 0S andsculos € os nervos se conju” eno da eset para produzir 0 fendmet : . “e ‘A visio faz parte integrante € de destaque ma producio do gesto grt fico : nua Sone, op ta propento da esi hemand plexidade do gesto, afirmanc senamo conetudere ce schemattaando, per maggior claret Ps “Schema ara concn te een he paren es component dela fursione st CA ate fnztant ens specie, wai isi sp cra dale ssid general (at 5 ata del ait mevore.” sinner, para maior cara, pod (Simei ems cementos& qe pode somes desa functor ; tren das anges sensors espe 3 Sitema de sensibiidade geal (210) 3 aistema da aide motors) ‘nvists, pois, desempenba papel importante na est. Soop eft. enfaiza a GUESAO: procura mostrar a.com: femos concluir que a fangio da ‘mos chamar de compo” auditva € visual della sertttura, riveste anche a ae ae oon rane tei ean Tests dos da Pe oe eee i hes, comprimento, sor de mpl» pscepeto de dtaes compen si ci fos da een anata deo eo aod te, din enn ra mi acesond 60 SEO ru da vi a ees et de un dou itor deveria subscre= vema a configurar aquele que 0 escrito te na eeal Jado da peca € outro, completamente presa fai to Ihe yer, quando, na realidade, 0 conte caenno oceans s A prova, por vezes, € inexequivel. Entretanto, o exame da assinatura pode revelar descontrole do gesto, como a diferenciagao dos espacamentos intergramaticais, interliterais € intervocabulares, a perda da direcio, podem sugerir a deficiéncia visual e, assim, o valor do documento fica seramente abalado. ‘A conclusio do perito grafotécnico sera apenas um alerta para 0 ma- gistrado, Pode, ainda, ocorrer que © subscritor de um documento 0 tenha fir mado em estado precirio de satide e, valendo-se dessa circunstincia, al- ‘guém o tenha ludibriado, colhendo sua assinatura em documento de cujo teor ele nio tinha conhecimento, 5.2. Teoria psicoligica Para se explicar a teoria psicolégica da eserita, faz-se mister uma pe- quena incursio na doutrina de Faun Existem dois planos em nossa mente: 0 consciente ou racional € 0 subconsciente, o irracional ‘A mente consciente € também chamada de mente objetiva. Fla toma conhecimento do mundo exterior através dos cinco sentidos. Ela aprende ‘da observacio, pela experiencia e pela educagio. Sua maior fungi ‘A mente subjetiva toma conhecimento do meio ambiente por cami hos independentes dos cinco sents. Ela aprende por intuicio, Ea sede dias emogoes © 0 depésito da meméria. Suas funcGes se exercitam mesmo “quando os sentidos objetivos estio momentaneamente adormecidos sistema cérebro-espinal é o cinal pelo qual se exerce a percepeio consciente dos sentidos € 0 controle sobre os movimentos do corpo. © canal do subconsciente ~ que alimenta inconscicntemente as fun- ces vitais do organismo humano ~ € o sistema simpatico, também cha- ‘mado de sistema nervoso involuntirio. © subconsciente tem o seu centro numa massa gangliondria situada atris do est6mago, conhecida por Plexo Solar ou por cérebro abdominal, Muitos autores comparam o consciente a uma casa de forca, cuja ‘energia gerada poe em movimento © subconsciente. Outros comparam um navio, onde o capitdo € o consciente, que determina as ordens que serio cumpridas, sem discuss4o, pelos marujos ~ 0 subconsciente. __ Acescrita é um gesto aprendido, Assim, tudo quanto a mente cons- iente capta dos movimentos que sio necessérios para criar determina- das formas graficas é jogado no subconsciente, que € 0 depositirio da 4 Docunmcroscom — Laue MENS a memorizacio de eméria dessas experiéncias. Desta forma, a escrita € grafia €, por isso, € igo quanto o consciente experimentou no campo d2 produto da mente subconsciente ‘Com muita razio, Vicovrs Couentcarn, de saudost meméria, um dos aiores prafotéenicos do Instituto de Criminalistica de S%0 Paulo, seu ex: salons fizia que: “O conscience pensa € 0 subeonsciente eSCreve > ‘Yejamos como ocorre 0 fenomend: ‘avontade de escrever é determinada pelo consciente 20 subet te, e eate determina a0 plexo solar que o faga, O fluso Neneh fui pelo we faa simpitico, movimentando a musculatura do Praca € da mio ca cescrita se materializa. “A diferenca principal entre a teoria neurologica ¢ & psicolégica reside ‘no canal por onde o fluxo nervoso corre, sendo o SIN ‘cérebro-espinal haquela € o simpatico nesta. Mas, entre as das teorias, existe um Ponto comum: a escrita emana do cérebro, ditar as leis da escrita, como se verd no momento ut na tcoria psicolégica, embora nao sonscien- Sotance Pettar, 20 oportuno, por duas vezes se asco tenba sido explicita nesse sentido, (6 fato de a escrita ser produto do subconsclente, m2 ‘grafotecnia, tem ta de padroes de confronto, para eviden muita importncia, como na colet iar disfarces, e nas fasificagdes, pots, das duas mente®, © do consciente Sempre é superada pela mente subjetiva, traindo falsirio, deixando seu proprio grafismo nas imitagdes ‘Bawwwin ensina, com muita propriedade, que: % consciénca no 6 na vida plea, mais ¢ Roo ton dela que se desenvolve quase toda novss via.” anemic Scuouz deixou uma frase sobre o gesto grificg Wwe write not only with the band, but with the brain.” (iio escrevemos apenas com a mao, mas com 0 cerebro) Jo que um momento fag Capiruto I Lets £ PRincipios FUNDAMENTAIS DA ESCRITA Sorance Peuiar ditou dois prin rentals € ‘ou dois principios fundament a pi ais € quatro leis que 1. Pruvcipios Fupaaenrats 1.1. Primeiro Acer india Asa etn de xia cer aque deerminam moviments e estes cram a formas gris stat enor ees ods seh atone a su fanso as de peso pars pene mesmo ute com 9 sistema src ls porn gabon aa ini aescrita resulta do concur lesses dois sist vam. “sera ead con done do steman, ienement a Se assim no fosse, a perk s Se, apericiagrafotéeniea, que € aceta univers te, nao teria o menor valor. ws mes we resaimene 1.2. Segundo » ies da enrva independem do alfabeto utiltzado. A escrita € resul- pee de imulos cerebrais que determinam a criagdo de frmulas alfa — s estimulos sao particulares a cada punho e, por isso, também 0 = ee {As formas alfabéticas variam de tipo para tipo. Nessas ligdes, o que interessa ao perito € a movimentagai ai penis, 0 a0 perito € a movimentagio do punho € nao a De outro modo, as assinaturas caract ee cero oa ssn ndo integradas de caracteres definidos 4 poctssnnoscons — Laur MDS meméria dessas experiéncias. Desta forma, a escrita € a memorizacio de ado quanto o consciente experimentou no campo ‘grafia e, por isso, € produto da mente subconsciente. ‘Com muita razo, Vicexrs Ciexscarn, de saudosa meme Um dos maiores grafotécnicos do Instituto de Criminalistica de S20 Paulo, seu ex ‘Tamaor dizia que: “O consciente pensa € o subconsciente escreve ‘Vejamos como ocorre 0 fenémeno. v rontade de escrever € determinada pelo consciente 20 subeonsslete te, e este determina a0 plexo solar que o faca, O funo nero ‘lui pelo ee ercimmpitico, movimentando a musculatara do raga ¢ da mio € a cescrita se materializa. A diferenca principal entre a teoria neural6gica € @ psicolOsics reside ‘no canal por onde o fluxo nervoso corre, sendo o sistema ‘cérebro-espinal rraquela € 0 simpético nesta. Mas, entre as duas teoras, iste UNE ponto ‘comum: a escrita emana do cérebro. sua Peat, a0 ditaras leis da escrita, como se ver no momen® oportuno, por duas vezes se bascou na teoria psicol6gict ‘embora no tenha sido explicita nesse sentido. © fato de a escrita ser produto do subconsciente, na grafosccnis: 200 muita imporeincia, como na coteta de padroes de confronto, Patt eviden- imulthifarces, nas falsiticagbes, pois, das duas mentes, & do consciente Sempre € superada pela mente subjetiva,traindo 0 falssrioy deixando seu proprio grafismo nas imitagoes. ‘Batowns ensina, com muita propriedade, que: “a consciéncia no €, na vida plc mais do ue wwe moment? fugi ho fora dela que se desenvolve quase toda nossa vida." -Fuspinicx Scuolz deixou uma frase sobre o gesto grifico: “ave write not only with the band, but with the brain.” (oo escrevemos apenas com a mio, mas com 0 cérebro) Capiruto IT Lets £ Principios FUNDAMENTAIS DA ESCRITA Souance Pasar ditou doi i 11 dois principios fundament atro leis, regem o gesto grifico. nase quaca ies aes 1. Pruvcipios Funpamentats L.A. Primeiro A cet ¢ndida& esta eante de etl cerebral {que determinam movimentos ¢ estes criam as formas graficas, sea to emo os cers de tds seam anatomiament ps sus funso vai de peslon prs pais O esto oot cm 0 sistema i Vad, portant, qambos tender 2 ifn, Come a.escrita resulta do concurso desses dois as, evider , a cera reula do sistemas, evidentemente ela tam- Se assim nio fosse, a pericia graf é rsa s , a periia graforénica, que € aceta universlmen- te, nao teria o menor valor. ” “vane 41.2. Segundo a As leis da escrita independem do alfabeto utilizado. A escrita é resul- tame de esting termina a rah a ale can Os elim te paves ea phe por, ane 0 scr oman aan ep ti, Ne Sno gine perio €x none dopo € io De outro modo, a asinaura no integra be . ras no integradas de caraceres defn ‘nao poderiam ser examinadas. * sores defines Doeunestoscons~ Lauran Meno 26 2. Luts po Grarismo [As leis do grafismo, ditadas por Sotavoe Pau, sio em numero de quatro: 2.4. Primeira (© gesto rifco esti so fluéncia imediata do cerebro, Su many estat modifica pelo Oro exeitor, ve ese funcionar norma ane eativer sufcientemente adaptado 3 sua funcio vac oc pode esquecer que 0 orBao escrito é mero instrumento Park a capsnto dogesto grafico. Ena fase de aprendizado que o sisters Oa cc exert €ensinado a realizar os movimentos que cam 28 eo etmnentos, formas estas que feam esteeotipadas no subeons formas, po ifestam inconscientemente, quando for desejo Jo homem spnsciente determina a execucio do gest: oeeenorprova que se pode dar de que o ato grificoesténa dependen- cian ne cerebro é que, embora a parte somatica do degio esertor aa omando normalmente eadaptado fungi, uma lesio no een cach a da esceita impede o homemn de realizat © Best0 2.2. Segunda Quando alguém escreve, seu et esti em fungio, Mas o senemene quaseinconsciente dessa agio passa por altemativas de intensidate dias imo, onde existe um esforco a fizer, € 0 minimo, quando este mov! mento segue 0 impulso adquirido. ‘Como se verifica, Pat baseou esta lei no principio da teoria psico- 1ogica da eserita “Assim, o miximo de intensidade se refere 3 agio do consciente ¢ @ ninimo, 2 expresso do subconsciente 2.3, Tereeira ‘A escrita habitual nfo poder ser modificada voluntariamente HW detenminado momento, senio pela introducio, em seus tragos, do esforso dispensado para obter essa modificacio. “como a escrita é produto do subconsciente, nao pode ser controlads pelo consciente. Quando 0 escritor procura, conscientementts alterar a Poa eserita, provocari um contfito entre as duas mentes, © S56 conilito aan et no registro a marca dessa Tuta,seja num pequeno desvio do Wich soja musa hesitagto, uma parada anormal do instrumento eserevente ou ‘um trémulo. Carton T= as» Puncios Funan on Esc. . » Aeescrita € habito do subconscient 4 tain do subconsciente € a mudanga de um habito € mui Novamente, nesta lei, Pour se estril i 6 cata i, se estribou na teoria psicol6gica da es- 24, Quarta Quando o ato de escrever€ realizado e 2 re sm circunstincias desfavoriveis ao escritor, ele registra, inconscientemente, as i c s favoraveis ¢ ficeis de ser executadas. > as formas ae Ine forem mais Eallei do minimo estore ; sforco, que pode ocorrer em qualquer outro gesto do homem. E um recurso ditado pelo eincomaeerie " a Fm outras palavras, a lei se refere a simplificac aras, a le se refere a simplificagdo do gesto gritico, foe eae ais toma do econ, Puree oa senso eboney doin up ue assinam seu nome um mimero grande de vezes num; antaiewdendmemrcus Cariruto TT Formacio Do Traco (© traco resulta da atuagao de duas forcas: + vertical; + lateral A forca vertical pressiona o instrumento escrevente, ¢ a lateral, 0 mo- vimento no suporte. Areuniiio de tragos forma o tracado. O tracado, portanto, € 0 registro do traco em movimento, formando um langamento grafico. [A pressio € exercida no instrumento pelos escritores, podendo ser classificada em: + forte; + médias + fraca A pressio forte resulta na sulcagem, baixo relevo deixado pelo instru- mento eserevente no papel. Quando o uso da pena e tinta era costumeiro, os tragos fortes rest taram em tragos gross0s, ¢ 08 fracos, em tragos finos. [Atualmente, com o uso da caneta esferogrifica, nfo mais se tém tragos grossos ou finos, que sio determinados pelo diametro da propria esfera. AAs suleagens deixadas pelos tracos feitos com esferogrificas nem sempre indicam uma pressio forte, de punho pesado. As vezes € aquela Dressio que a esfera exige para rolar no soquete, se embeber do material corante€ depostto no papel, mesmo quando o esritortver uno 30 Decrnmcoscona = Late MENDES © estudo da progressio permite a estimativa da velocidade do traga- do, Sob este aspecto, as escritas podem ser: + rapidas; ou + morosas. ‘As eseritas ripidas, além de indicar habilidade de punho, jé ades- rade no manuseio do instrumento escrevente, revela espontaneidade oe nomads so rps, © 28 sr gacamento Via de regs as esentas automa an .s, morosas. Moroso € também o tra ado dos langamentos nas A progressio determina a directo da escrita. ‘Tendo em vista uma linha de pauta imaginéria ou impressa, as escritas podem ter as seguintes direcbes: = descendentes: quando partindo da linha de pauta se projetam part baixo; + ascendentes: quando se projetam para cima; + porizontalizada: quando se paralelam com a pauta; + destrovolvente: quando progridem para a dircita; + sinistrovolvente: quando evoluem para a esquerda, Forsacio na Bscerra ¥ Pressiio ~ Peso do punho > Progressio Velocidade grafica 1.1. Dire do trago 7) Ascendente & Descendente € Sinistrovolvente ' Destrovolvente 2. Formas po Trico (0s tragos podem assumir as seguintes formas + retilineo; + curvilineo. Cato I~ Fomcio 80 Taco a 3. Tracos Curvitinzos Arco 8 eaquerd: Arco & direita Em arcada Ondulado Yue Espiralado oS Cireular = Misto era No exime de um langamento, todas essas peculiaridades devem ser analisadas, pouco importando se elas nao determinem a conclusio de au- tenticidade ou falsidade da autoria grifica, Furnisio Atcssax ANcus, téenico espanol, no livro Téenica y Perita- cién Caligrifica, abordou © problema do relacionamento da forma ¢ da ‘genese para determinar uma conclusio. Disse ele: “ta igualdad o desigualdad de forma de alguna o algunas letras no dice nada en prol ni en contra de la autenticidad de um eserito. (\igualdade ou desigualdade de forma de algumas ou algumas letras nada diz a favor ou contra a legtimidade de uma eserita) Fm face de tudo quanto foi dito, toda base de identificagio de uma cserita se encontra na coincidéncia de seus elementos genéticos. As ques- t6es de ordem formal, embora sejam analisadas, representam apenas um reforco a conclusio. 4, Araqurs, Remares & Licagies ‘Todo langamento tem um inicio ~ ataque, € um fim ~ remate Quando tragos se conjugam, existem as ligagoes. 0s ataques sio de tipos diferentes, como: + normais: 0s que nada possuem de caracteristicas € 56 representam © gesto generalizado entre os escritores; suleados: 08 que sio feitos no inicio do langamento com grande pressio do punho, diminuindo esta a medida em que 0 traco pro- Bride; ensaiados: aqueles em que, antes do trago, 0 eseritor faz um ver dadeiro exercicio no ar, baixando a mao paulatinamente até 0 ins- 2 Docusewroscors— asus MeNoes trumental tocar no papel; ocorre mais nos langamentos circulares (ver proximas ilustrag6es); «em ponto de repousor quando o esritor, a0 iniar © gesto, aPOH4 © eramento escrevente no papel, provocando o aparecimento de tum ponto, para, depois, projetar 0 langamento Esse tipo de ataque & muito frequente na escrita senil: 0 eseitor,nbo fete ddo mais vontrole do brago ¢ da mio, apeia a caneta no papel para depots ‘Jecenvelvera eserita, Trata-se, no caso, de uma caracteristica que resulta “e cireunstineias do momento e & possivel que, anteriormente, 0 esext0r lo possuisse ataque desse tipo. Figuea 1 Ataque exerctado em assinatra. {Gentera do advogado Dr. Wu When ese ok Sea) _Além desses tipos, 0 ataque pode ser: «em gancbo: 0 escttot inicia 0 langamento com um peaueno aco. © aque ganchoso s6 se situa a esquerda, & direita, voto pars ‘cima ou para baixo; «em colchete: também de quatro tipos: & esquerda, 3 direita, supe- rior ou inferior. “Adiferenca entre 0 ganchoso ¢ 0 colchete reside na fato de o primeiro se constituir numa pequena curva, € 0 outro, num diminuro Angules » emt linba de impulso: & um traco longo que precede a formacio do Jancamento. as escritas cursivas, a maioria das letras se interligam € as ligagoes } também merecem estudo, pois sio peculiares a cada punho; arxo Foro v0 Tiago s + exercitado: o escritor movimenta 0 instrumento escrevente, para ‘cima e para baixo, como em circulos, s6 entio racad . , $6 entio iniciando lo da assinatura (Figura 2). aawos Figura 2— Ataqu exerctado em assinatura, (Gentile da Sra, Vex Mani oe Suze) | 4.1. Ligagies 1) Ascendentes + em guirlanda; + em arcada, 2) Laterais + no topo; + na base. Os ataques descendentes sio raros, 1eS So raros, pois 0s caracteres e situar, cada um deles, num plano inferior. * pce (O remate €0 fim do trago. (Os remates sio do mesmo tipo dos ataques, portanto: + normais, + suleados; + em ponio de repouso; + ganchoso; + em colchete. Tara existe um tipo diferente, o desvanescente: 0 traco vai dimi- nuindo na pressio, tornandose 2 mi und a pre \do-se cada vez mais fino. Nao existe o remate i Se, no ataque, existe a linha de impulso, no remate existe a cetra, _—Trata-se de um trago ornamental que conclui ee eee que conclui o langamento, sobretudo Mi oe ocusanroscon ~ Latane MENDES ‘em cursivo, 0 estudo dos ataques, ligagdes € No caso de langamento caracteristicos do pu- emates oferece um grande néimero de elementos ho do eseritor Na escrita sincopada ligacdes, a nao ser as que resultem ~-tetra de frma - nfio existem, necessariamente, de habitos do escritor. 4.2. Tipos de ataques, remates ¢ ligaches tae » ‘Ha letras que posst tragos comy suem tracos jplementares: o pingo do ie d cediha dove Swot do1 cou) E posse! eure tom relertaca to pingo do, sua posto, sua forma e até a sua ausenca No easo do cone do f, como o tie a ced ! i “cna cone do como cei, neresum spose As letras podem ser ‘Quando nao existe nenhum taco acima ou ‘Aiaques desvanescentes | ‘Nao passantes vy io pass _ abaixo do corpo da letra. Tim ponto de Fepouso _ “ ——— - 7 | Superior | — Passantes superiores Bm lagada, £ | | em haste zt Inferior | — he vo aga — oo Em ganchos | vs p antes inferiores te — — P | Aesaverda | 4q Dupta passante Ye — Tiesquerda Toe mois Dupla presilha OO Em colchetes \ mal — — Fe } = a 4 se ss eo aA . ae Ligacoes 7 | a ooo Laterals | CAROL Ftuonas de uputso | Gotta r4e08) eas a_i 5. Os Granas (© grama € a unidade ‘e sem interrupgio do movimento, mudznca de diregio do instrumento esc: ‘um novo grama. grifica. Fo trago feito de uma 86 assentada Quer significar, portanto, que, a cada rrevente, seu intcrrupgio, SUREE Cariruto TV A Escrita £ SEUS ELEMENTOS ‘O homem, na sua existéncia, passa por virias etapas, como a infincia, a adolescéncia, a maturidade € a velhice, cuja duracio, embora prevista biologicamente, tendo-se em vista 0s efeitos, nao podem ser fixadas com exatidio, gesto grifico também passa por um processo evolutivo semelhante: ‘tem sua infancia, sua maturidade e sua velhice, havendo, é claro, periodos de transigio que no podem ser delimitados. Mais do que no ciclo vital do homem, a fixagio de cada periodo evo- Iutivo da escrita é muito dificil, pois ele ndo acompanha, até certo ponto, a progressio do homem. ‘A evolucio da escrita, com 0 abandono da pena, pode ser sustada € atingir a senilidade sem ter chegado a maturidade. Assim também é pos- sivel que o homem tenha atingido a velhice e sua escrita ainda continue jovem. Em condigdes normais, € certo que a escrita, evolutivamente, pode ser classificada em quatro etapas diferentes: + aescrita canhestra, do aprendizado; + aescrita escolar, grau avancado do aprendizado; + aescrita automatizada, 0 grau mais alto; + wescrita senil, periodo de regressio. A escrita canbestra se caracteriza pelo seu tragado inexpressivo, ar- rastado, com malformacio de letras, com indeciséo na orientagio do lan- ‘amento, com a pressio exagerada no instrumento escrevente. A escrita escolar, ao contritio, € caligrafada, com a preocupacio de ser legivel, feita com velocidade reduzida. Coneluindo 0 aprendizado, a erianga abandona 0s modelos e passa a escrever velozmente, sem esforco. Com 0 passar 38 ocroscoma— Laas MENON do tempo, imtrodz nos langamentos modismos parclares = ¢ 3 eit automatizada pcpots des fase, cua duracto nao pode ser estimadae que ara pesson para pessoa, ven aesrita sei Bel ang com ce aificu: reese org seus moldes ainda guardem cera egal, coma penda¢ ate ox muscu do bragd da mae, ainda, com oFetardameno do imtse cercras. Eset desse tipo, vn de ear, sto cadas de tremores € de indecisdes. 4, ~ Figura 1 —Evolugo da esrta~ ico wal do gratis. studando as modificagoes formas da escrita le Narousso BORE desde a juventude até a abdicagio € 0 desterro, aul reproduzidas nas agravuras adiante, Mariipe Ras, op. eit, assim se manifestou! "0 leit pode vera escala que existe desde Boswose uvenil ¢& SNe sin colossal de Napoleiotriunfador, at 2s frmas horsielment alter aa in icagio ¢ no desterr, Se no fossem plenamente aurenncas podersea acreditar que foram preparsdas Pars demonstracio desta profunda lei da grafologia, que chamo biotOuics Por v8 relagio com fs leis iniludiveis que regem a propria vida.” {impressionante a involucio do gesto de Narouso num curio espaco de vinte € poucos anos, Nao € de se duvidar que Narourso fosse acometido por aualdut dis tirbio psicossomiético, pois s6 essa circunstncia pode cexplicar a regres: ‘sao violenta de sua grafia. Camo IVA scars ss Busaewros 2° Assinatura de Napoledo, em 24 de Jancira de 1794 “ima ordem dada em Marselha (25 anos) Ke Assinatura e rubrica de N: ibrica de Napoleao, em 1804 (5 anos) Unk Assinatura durante a Batatha de Austerlitz (43 anos), Jw ssinarura em 6 de outubro de 1812 (43 anos). Bw Assinatura do ato de abdics do ato de abslicacto, em 4 de abeil de 1814 (45 anos). ay Assinatura de Napoteao em S: Napol Santa Blena (entze 46 € 52 anos). Figura 2 ~A evolucio das assinaturas de Naruto, Docunnoscor = Lars MENDES 40 Etemenros Diniacos D4 Escrrra 1.1. Genese grifica | genese grfca € a sucesso de movimentos determinacos pelos im pulsos cerebrais, que dio origem & forma, *kabnesegrfca, poranto, éa materalzasio dos impulsos dye cr nam de centro nervoso da escrita; por isso é 0 elemento dindmico ¢, POF Conwequéncia, especifico € inerente a cacla punho. No estando 0s impulsos cerebrais a0 sabor da vontade do homem depois de instalado o gesto grafico pela sua auromatizacio, a génese é perene em condigbes normals psicossomaticas, te genese € 0 elemento especifico da eserita porque depende dae CO" icoes pucossonéticas de cada indviduo, Assim como as caracer SS francs, foiolbpicas € psiquicas variam 20 infinito de pessoa para PESO ai oe mmovimentos psicossomticos do gesto grifico, ou seis da 8 cap etnriam sem limites e sio peculiares de cada punho escrtor, Nio ex weer pontanto, duas pessoas de movimentos iguais, nao podem exitr ‘grafismos idénticos Como se estudar a génese de um langamento? ‘Todo movimento tem, necessariamente, as seguintes caracteristicas: «inicio: na escrita ele se teaduz pelo ataque do langamentos «+ projegdo: 6 a evolucio do langamentos + intensidade: € a pressio exercida para 0 registro do Iangamento; + aceleragio: € a velocidace do lancamento grafico. Taemnun, fesejado psicdlogo norteamericano, filmow a velocidade dda exerta, Fle usou do recurso da cinematografia em cmara fen'a € fil on toa realizagio de um tragado, dando sempre a exposicio de 1/5 SBN do para cada quadro. ‘Os resultados foram muito significativos para a graforéenica, pois Pr vvaram que os langamentos grificos, nao s6 nas eseritas de wma Mest pessoa como nas de varias, quando comparadas entre sh so diferentes. ‘Concluiu que a velocidade grifica depende da habilidade no mane ddo inaarumente eserevente, ea lentidao, da experiencia, Mas esta, today pode ser fruto de artificialismo. ‘Assim, 0 estudo da velocidade do grafismo € precioso para a const tagho da + direcao: 0 alinhamento grafico; ‘Cuero IV =A Esc ss Esneros + duragde: €0 andamento da esrita, com seus momentos gréfcos + cessagdo: € 0 remate do registro, © estudo de todas essas caracteris grifica. icas permite a anilise da génese 2, Buemenros Bstaricos ox Escrrra 2.1. Forma grea so emai €0 deseo, oda exer eiado po movimen- a.génese. Fm razio disso, é 0 elemento estatico do grafismo, ‘forma é, anda elemento genic, pols € com a tntosquantos escrevem usando 0 mesmo tipo de alfabeto. “ Nao ¢a forma clementoindviduaizaor, pois et no 6 oon eee ea slo ropa eeenton quando mia cena Je reiton ou quando procora celta € distant # propria eset, pode ser alterada por fares intinsccos, que serio dads quando forem estudadas as casas modificadoras do grafismo. “ meen 2.2. Conclusdes Nao se pode, pelas razSes ex santo POE Pl es pont, ona nes com oma Comparando esses dois elementos, pode a “ono ses dols elementos, podemos chegar as seguintes + exerts de fomas dessa na harmon ages ri io reduzidas a um mesmo put é m sf storeea punho, £0 que acontece com o disfar escritas de formas semelhantes, no conflto da génese gra, sto atsbuida a punhos distintos. fo que vai acontecer com as imi goes. - Sovexnass ¢ Oconstt, no live Manuel d’onquéte rim mostra qu ofaiendor iit forma eadocgenaser a samt precoman es ores ql forse cerhe aii. see Sim met ma 8 to rs) femse observado que o leigo tem grande dificu sencemas bern gue ogo tom gan ea em digi Para bem se entender a diferenga entre um elemento € outro, bastaré se mostrar dois simbolos de mesma fo: fe on dot de mesma forma, que podem ser feitos com 2 Docesmroscon ~ Laerss MENS fo que mostra a figura abaixo. Sio duas circunferéneias de mesmo raio, portanto de forma idéntica, Entretanto, os morimentos due 3S ceriae ram sio distintos. OO Figura 8~ Formas gui ead por moviments (anes) dierent, [As figuras A € B, sob a dptica da geometria, graforéenica; guanto a0 movimento do punho que 36 sealizou, eriigitantes: a ircunferéncia A fo atacada a direita ¢ desenvolve s esquerda, € a B, contrariamente, fot iniciada a direita © desenvolveu-se para a esquerda, Assim, ambas as figuras fém a mesma forma, mas a genese grifica € diferente. 3. Eamentos Formas pa Escnts 0s clementos formais da escrita podem ser objetivos e subjetivos 3.1. Elementos objetivos So elementos objetivos + calibre: + inclinacao axial + espagamentos grficos: + andamento grafico; «+ alinhamentos graficoss + valores angulares ¢ curvilineos: «+ relagies de proporcionalidade gramatical © calibre outra coisa nfo € sendo o tamanho das letras. Hi escrton que fizem letras grandes ~ macrograia ~€ outros de camaro reduzido, ae earl leitara ~ micrografa, Existem, também, aqueles ue HVE ‘calibre do que as demais, Este modismo fato pode passar despercebido nas imita- determinadas letras com maior de alguma significagao, pois © {oes e no pode ser evitado nas simulagoes Cairo IVA Bsr ss Fusan0s mayor to. segs + en tame “Semmas + Febuee pe Km re Aenteidnn caren. 0 : Bene ents Soe pee Oe ee ee re es, uti eee, Pkt he babel On oe inapsenace ky nt tae gunn Guten, Peal, Haut Aedes acti tnarT b Rakarenn, ER CMe Alp po 5 Micropratia. Finalmente, hi escrtores que a F + que possuiem o habito de diminuir o calibre das letras A medida que as escreve: 0 fenémeno € conhecido por gladiola- gem ese reveste de alguna valia. Contrariamente, quando o calibre aumenta, tida. " gladiolagem inver- A inetinagio asa 0.0 smportamento dos clos gramateis. As ta pode ser verticalizada, inclinad. eee na nena par a delta ou para a exquerda . icon selagio & inclinacio, uma pecullaridade adquite maior valor E* reversdo do ‘eixo gramatical. Assim, certas letras podem se inclinar ra a esquerda, quebrando a orientagio gers a os a do a orientacio para a direita das demais & Os espacamentos grificos sio as disti jcos sio as distincias que guardam entre si 6s gramas, letras, vocébulos e linhas de uma escrita. Assim, teremos os espacamentos intergramaticais, int in intergramaticais, interliterais, c i icais, interliterais, intervocabulares € interli- Docanesroscon = Laces: MENS © andamento gréfico corresponde aos momentos grificas, S40 9S grupos de leras, de um mesmo vorabulo, que se ierligamy separando- se de outros que thes seguem. A silabacio possui norms gramaticais ¢, s eadamento grific, sto divisbes aritrrias, adotadas pelo escrtor POF orca de habito, sem obedecer a qualquer norma. Cada grupo de letras interligadas constitui um momento grifico ma palavea pode ser escrita em um s6 ou varios momentos grifie cos. -distribuicao desses momentos grifcos traduz 0 andamento grafico ‘de uma escrita, ‘As eseritas em que a matoria dos caracteres sio interligados si0 cha .queno grupo de madas escritas cursivas, € as em que cada letra, ou Pe! Jems ¢ exarada isoladamente, sio 2s eseritas sincopadas © alinhamento gréfico representa. 0 comportamento da escrit em fangao de uma linha de pauta, ideal ou impressa iA caerita pode se desenvolver acima da linha de pauta ou sobre es pode iniiar na pau e dela se distanciar ou de forma invers Oty ainda, tear abaixo da pauta. Sao habitos grificos Os valores angulares e curvilineos sio a predominancia dos Anew los oo das caress no graismo. Escritas hé em que os valores angulaves wos e, em outras, ha predominaincia destes sobre sobrepujam os curviline aueles, Finalmente, ha grafismos em que esses dois valores coesSte em igual escala. ‘As relacdes de proporcionalidade gramatical nada mats s80 do que a relagio de tamanho que as Tetras de uma palavra guardam ents {Os elementos formais objetivos nao sio identificadores, embors ale guns deles, como a reversio dos eixos gramaticais, contrariando a incli tnagio axial predominante na eserita, podem ter alguma significagio, outros cevelam habitos inconscientes do eseritor, que deles nfo cone segue fugir, € ue 0s falsirios, 38 vezes, no reproduzem ns ‘pois se prendem a detalhes nao aparentes. 3.2. Blementos gerais objetivos Exemplos: Carre IV - A Escae ss Benes > Jum momento aon. Andamentos griticos | Dois momentos eas. “trés momentos © Neniculada Bea inca min inada A dieita Ceno Incinada A esquesda wate Reversio do ino _ Metco Intergramatlens reac erticerais pone Espagamentos tnxervocabulares Rip ce Jomeiro Caliber Macrografis olemoovemo Mlcrograia damorincee Alterasio do calibre damucowacs. adage cle monoes noua ‘ones angular, es ce a ‘ores curtis cee cua : Maso pews Ascendente moo Descendente arena ‘tnnameaton geeon mA n d pats cemecee ‘Apolo na linha de pata emer, Sobre ana de panes emer ese eoular Kennan 3.3. Blementos subjetivos Os elementos subj 15 subjetivos, contrariamente aos obj i once aos objetivos, nao podem demonstrados, embora sentidos pelo examinador. ° Or sents subjetos mai apontads olor eps te sc ol ri as pe ne a ee: ‘pende do grau de habilidade de punho, do ritmo da escri- la velocidade e do dinamismo grafico. “es © ritmo da escrita, embora g , embora possa ser percebido, é de dificil demon: Misio, Mas nao € dificil sentir que uma escrita é ou nao fonda 46 ocunaescon— Lanes Mots Mas, afinal de contas, 0 que seria. 0 ritmo grafico? Novamente Sint, op. cif., nos acode: retin eapresione rtm se sinctiza tito quel, Ce No grafia Bprime movimento, cadenza, misuranel teh “ordine di successione or orts al seg grafil ta Toro, tt ritmo 8 definite A ricorrenza rapt ecsons, dimpulsoe i movimento, onde a sire rr essere clasfcata second la quali la inensih¢ a perfezione di ess. {xa expresso ritmo se sintstiza ado quanto na BOAT ‘exprime mo- (Racxpresee gc, media de tempo, orem de sucesso «A de aancmgrticos com outros. © sitmo € definido ~ We ‘sucessio har- sinais grrcoo, de impulso e de movimento, Por Melo ‘qual smog pode ser clasificada segundo # qualidade, & intensidade © & perfeicio) © mesmo pode se dizer do dinamismo: hd escritas dinimicas e outras frowxas, inexpressivas, sem personalidade camo ja ficou dito, os elementos formals objetivos Si de ordem ge- ral ise generico, por iso comuns a Mutos BSTC, dai porque nao rae eivos, Equivale dizer, portanto, que a8 conelisoet de falsidade € we enticidade ou de autoria ndo se alicercam ma SUA ‘convergencia OU ddivergéncia em face dos padroes. vrata, podem eles apresentar alguns aspeetos que Sum? maior significacio. crc, por exemplo, do calibre dos langamentos, Pos YE deter: sninaile gram € grafado em calibre maior do que os Con 0s falsirios podem nao perceber esse detalhe 20 reproduar © modelo do calibre pre- dominante. annetinagio axial, também, as reverses de algumas passantes nem sempre sio imitadas pelos forjadores. vo andamento da esria, o-mmero de momentos Brlicos no € res- peitado, Ny, verdade, 20 reproduzir o modelo, o falsirio aumert © nimero ddos momentos grficos: sto as chamadas Paradas anonnaiS da pena, obs tgatérias na cépia do tragudo do modelo woe ctementos formais subjetivos, como grau de habiidade de punho, radu pola qualidade do tracado, a velocidade %© ‘execugio do lan~ fEamento, 0 ritmo, todos eles sio mas import do que os elementos Sijerivos. Sendo as falsiicagbes, va de reer felas POLAT dos processos aorta, ¢ evidente que soos eses elementos cam prejudicados. Car IV A Bsa ss Buses elementos formas abet tos formas objeivos, até cero pont, so que nao ocorre com os subjetivos. Ponier de Hell eprodusio, 0 ms do examinador, , ado ae aul Soe co amid orn i ees consa um eo Cariruo V Tiros pe Escrita 0s lancamentos usados para redacio sao as escritas de texto. Quando a maioria dos caracteres forem interligados, constitui-se a escrita cursiva, Quando, entretanto, a maioria se encontrar lancada isoladamente, temos a escrita sincopada. Dian i His ant. pn pn open os prey mlm fn es AI whl on mt oes am ago tis, nom ns is dite tr a ali! lipases tah (et ge Ais aoe je mp tink ms (Yi tmt om pnd grin th nes, f, Figura 1 ~Escitasincopada, (0s textos feitos com caracteres imitativos de letras de imprensa sio chamados letra de forma. A escrita desse tipo ¢ sincopada, embora, com 0 ‘seu uso habitual, varias letras possam aparecer interligadas. 2—Lelra de forma.

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