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MOVIMENTO EM DUAS E TRES DIMENSOES 4 | Neste capitulo, continuamos a estudar a parte da fisica que analisa 0 movi- ‘mento, mas agora os movimentos podem ser em duas ou trés dimensGes. Médicos ¢ engenheiros aeronduticos, por exemplo, precisam conhecer a fisica das curvas reali- zadas por pilotos de caca durante os combates aéreos, jé que os jatos modemnos fazem curvas tio rpidas que o piloto pode perder momentaneamente a consciéncia, Um engenheiro esportivo talvez esteja interessado na fisica do basquetebol. Quando um jogador vai cobrar um ance livre (em que o jogador lanca a bola em diregdo & ces- ta, sem marcagiio, de uma distincia de 4,3 m), pode arremessar a bola da altura dos ombros ou da altura da cintura, A primeira técnica ¢ usada pela maioria esmagadora dos jogadores profissionais, mas 0 legendério Rick Barry estabeleceu o recorde de aproveitamento de lances livres usando a segunda, ae Ni € ficil compreender os movimentos em trés dimensdes. Por exemplo, 0 lei- {or provavelmente ¢ capaz. de dirigir um carro em uma rodovia (movimento em uma ensio), mas teria muita dificuldade para pousar um avido (movimento em trés di- ‘mensdes) sem um treinamento adequado. Iniciaremos nosso estudo do movimento em duas ¢ trés dimensdes com as defi- nigdes de posigdo e deslocamento. 4-2 Posigéo e Deslocamento A localizagio de uma particula (ou de um objeto que se comporte como uma par- ticula) pode ser especificada, de forma geral, através do vetor posi¢ao 7, um vetor ‘que liga um ponto de referéncia (a origem de um sistema de coordenadas, na maio- ria dos casos) & particula, Na notagio de vetores unitirios da Segio 3-5, 7 pode ser escrito na forma 7 =xi + yj + zk, (41) onde xi, yj e zk so as componentes vetoriai escalares. Os coeficientes x, ¢: fomecem a localizagdo da particula em relagdo a origem a0 longo dos eixos de coordenadas; em outras palavras, (ry, 2) sioas coordenadas retangu- lures da partcula. A Fig, 4-1, por exemplo, mostra uma particula cujo vetor posigao & de 7 ex, y ez siio as componentes smi + mj + mk ¢ cujas coordenadas retangulares so (—3 m, 2 m, 5 m). Ao longo do eixo x, a par- ticula esta a 3 m da origem, no sentido oposto ao do vetor unitiio i, Ao longo do eixo y, esta a 2 mda origem, no sentido do vetor unitario j, Ao longo do eixo z, esta a 5 mda origem, no sentido do vetor unitirio K. Distancia 20 Jongo do Distancia 20 longo do exo. Distancia 20 ongo do wi Gani, , (osm Figura 4-1 0 velor posigo F de ‘uma particula € a soma yetorial das componentes vetoriais. 62 CAPITULO4 Quando uma particula se move, o vetor posigtio varia de tal forma que sempre © ponto de referéncia (origem) a particula, Se 0 vetor posicdo varia de F para 7 digamos, durante um certo intervalo de tempo, o deslocamento da part durante esse intervalo de tempo é dado por MPa. 42) Usando a notagio de vetores unitirios da Eq, 4-1, podemos escrever este desloca- mento como AF=( ak) = (ni + yj + ark) tude x ai + (v2 = yh + (ea — ek, onde as coordenadas (x,y), z)) correspondem ao vetor posi (1, 2) Conrespondem ao vetor posigaio F. Podemos também escrever 0 velor des- ocamento substituindo (x) — x1) por Ax, (v3 ~ y4) por Ay e (2 3) por Az: AF = Avi + Ay] + Ack. (4) Vetor posi¢ao bidimensional: movimento de um coelho Um coelho atravessa um estacionamento, no qual, por al- guma razo, um conjunto de eixos coordenados foi dese- nhado. As coordenadas da posicao do coelho, em metros, ‘em funegio do tempo r, em segundos, so dadas por x= -031F +721 +28 5) e = 0,227 = 9,11 + 30. 46) (a) No instante ¢ = 15 s, qual é 0 vetor pos elho na notagio de vetores unitérios ¢ na notagio médu- lo-angulo? As coordenadas x ¢ y da posigao do coelho, dadas pelas Eqs. 4-5 © 4-6, sio as componentes escalares do vetor Calculos Podemos eserever FQ) = xi + yO). (47) [Escrevemos 7(t) em vez de # porque as componentes sio fungdes de re, portanto, F também é fungio de .] Em f= 15's, as componentes escalares si0 (-031)(5)! + (7.2)(15) + 28 = 66m (0.22)(15)? ~ (9,1)(15) + 30 = -57_m, ey F = (66 m)i - (57 mj, ‘que est desenhado na Fig. 4-2a, Para obtero médulo e © Angulo de 7, usamos a Eq. donde (Resposia) = V8 + y? = V(66 m)? + (-37 m} posigdo 7 do coelho. Figura 4-2 (a) 0 vetor posie20 de um coetho, 7, no instante r= 15s. As ‘componentes escalares de? io mostradas ao longo dos cixos. (b) A trajet6ria do coelho e a posicdo do animal para seis valores def. = 87m, (Resposta) y(mn) 4m) ;—Componente x | da posigao do ay} eoetho 730 0a o 23 Ds Trajetéria do coetho, com varias posicées indicadas, — Componente y, 'MOVIMENTO EM DUS E TRES DIMENSOES AN 1=255, (Resposta) 63. (b) Desenhe o grafico da trajet6ria do coelho de t= 0a Plotagem Podemos repetir a parte (a) para varios valores Verificagdo Embora @ = 139° possua a mesma tangente que ~41°, os sinais das componentes de 7 indicam que 0 Angulo desejado & 139° — 180° = —41°, de re plotar os resultados. A Fis do grifico para seis valores de re a curva que liga esses pontos. Podemos também plotar a curva em uma calcula- 4-2b mostra os pontos dora grifica a partir das Eqs. 4-5 e 4-6. 4-3 Velocidade Média e Velocidade Instantanea ‘Se uma particula se move de um ponto para outro, poxlemos estar interessados em sa- ber com que rapidez a particula esti se movendo. Como no Capitulo 2, podemos det nir duas grandezas que expressam a “rapidez” de um movimento: velocidade média e velocidade instanténea. No caso de um movimento bidimensional ou tridimensional, porém, devemos considerar essas grandezas como vetores e usar a notagio vetorial Se uma particula sofre um deslocamento AF em um intervalo de tempo Af, a velocidade média Th & dada por deslocamento velocidade média = intervalo de tempo ar w ou Vena (48) Esta equagao nos diz que a orientacdo de ¥,., (0 vetor do lado esquerdo da Eq, 4-8) deve ser igual A do deslocamento AF (0 vetordo lado direito). Usando a Eq, 4-4, podemos escrever a Eq. 4-8 em termos das componentes vetorias: Axi + Ay wt a a9) ar “ula sofre um deslocamento de (1 m)i + 3,0 mk Assim, por exemplo, se uma p: em 2,0, a velocidade média durante esse movimento é ar 2 m)i + (3,0 mk . me Faw "So = = (6,0 mis)i + (1,5 mis)k. inst Ap Zs (6.0 mis)i + (1,5 mis)k, Nesse caso, portanto, a velocidade média (uma grandeza vetorial) tem uma componente de 6,0 mis em relagio ao eixo xe uma componente de 1,5 m/s em relagio a0 eixo z, Quando falamos da velocidade de uma particula, em geral estamos nos referindo a velocidade instanténea 7 em um certo instante, Esta velocidade ¥ € 0 valor para o qual tende a velocidade Ya, quando o intervalo de tempo Ar tende a zero. Usando m do célculo, podemos escrever F como a derivada ae 4-10) dt ¢ ) A Fig. 4-3 mostra a trajetria de uma particula que se move no plano xy. Quan- do a particula se destoca para a direita ao longo da curva, 0 vetor posiciio gira para a direita. Durante o intervalo de tempo At, 0 vetor posicdo muda de ¥ para deslocamento da particula & AP. Para determinar a velocidad instantanea da partfcula no instante f, (instante em que particula se encontra na posigio 1), reduzimos o intervalo de tempo Af nas vvizinhangas de 1,, fazendo-0 tender a zero. Ao fazermos isso, tr€s coisas acontecem: (1) 0 vetor posigio da Fig. 4-3 se aproxima de j, fazendo AF tender a zero. (2) A diregio de AF/t e, portanto, de ¥,..) Se aproxima da diregdo da reta tangente & eo —Quando a particula ‘se move, o vetor posigéo muda, Tangente Este 0 desiocamento. raja o * Figura 4-3 O deslocamento XF de uma particu durante um intervalo de tempo St, da posicio I, com vetorposigdo Fo instante, a6 posigo 2, coms ‘tor posigdo no instante. figura mostra também a tangente A tajetsrin da patticula na posi | 64 CAPITULO 4 Figura 4-4 A velocidade ¥ de uma particula e as componentes eseala dev, trajet6ria da particula na posigdo 1. (3) A velocidade média Ty Se aproxima da ve- locidade instantanea # no instante 1. No limite At — 0, temos ¥uj > F €, © que & mais importante nesse contexto, « assume a diregdo da reta tangente. Assim, F também assume essa direc: Oe ee eee sempre tangente &trajt6ria da partcula na posigdo da particula, O rest ticul Para eserever a Eq. 4-10 na forma de vetores unitirios, usamos a expressio para F dada pela Eq. 4-1 ado € 0 mesmo em trés dimensdes: ¥ & sempre tangente A trajetéria da par- doe ny ds, dye, de (xi + yj = Sit = ay Si tah tek) = i + di de iplificada se a eserevermos como Essa equagio pode ser sit Vavi tuj + ek, (4-11) onde as componentes escalares de 7 so ere ees er EUR aor (4-12) Assim, por exemplo, dvdr é a componente escalar de ¥ em relago ao eixo x. Isso significa que podemos encontrar as componentes escalares de ¥ derivando as com- ponentes de 7. ‘A Fig. 4-4 mostra 0 vetor velocidade ¥ e as componentes escalares x ¢ y. Note que ¥ é tangente & trajetéria da particula na posigao da particula. Atencdo: um vetor posigio, como os que aparecem nas Figs. 4-1 a 4-3, € uma seta que se estende de ‘um ponto (“aqui”) a outro Entretanto, um vetor velocidade, como o da Fig. 4-4, ndo se estende de um ponto a outro. No caso do vetor velocidade, a orientagiio do vetor é usada para mostrar a direc3o instantinea do movimento de uma particula localizada na origem do vetor; 0 comprimento, que representa 0 médulo da veloci- dade, pode ser desenhado em qualquer escal reste 1 > A figura mostra uma trajetéra circular descrita por uma particula, Sea velocidade da particula em um certo instante é | = (2 m/s)i — (2 m/s)}, em qual dos ‘quacrantes a particula ests se movendo nesse instante se 0 movimento € (a) no sentido horiio e(b) no sentido anti- hordrio? Desenhe ¥ na figura para os dois casos. © veior velocidade 6 sempre tangente a trajetdria Tangemte Estas sao as componentes xe ydo vetor velocidade neste instante. Tres MOVINENTO EM OUAS ETRES DIMENSOES 65 lade Determine a velocidade ¥ do coetho do exemplo anterior no instante ¢ = 15s. Podemos determinar ¥ calculando as derivadas das com- ponentes do vetor posicao do coelho. Célculos Aplicando a parte da Eq. 4-12 correspondente a ¥, AEg. 4-5, descobrimos que a componente x de é d ene = aes ge OSI + 721 + 28) 0,62 + 7.2. (413) Emz= 155, isso nos dé v, = -2,1 m/s. Damesma forma, aplicando a parte da Eq. 4-12 correspondente a v, Eq. 46, descobrimos que a componente y € = 4 e220 - 941+ 30) de = 0441 = 9,1. 155, isso nos dé y coma Eq. 4-11, (4-14) ~2,5 m/s, Assim, deacordo (-2,1 mis)i + ( gue est desenhiada na Fig, 4-5, tangente & trajet6ria do Coelho e na direedo em que o animal esté se movendo em 1= 15s, Para obter 0 médulo e 0 Angulo de ¥, podemos usar uma calculadora ou escrever, de acordo com a Eq. 3-6, 2,5 m/s)j. (Resposta) ensional de um coelho Viti = VO Sms) 3mis (Resposta) ( 25 za 2,1 mis = tan!119 = ~130°, (Resposta) Verificagao O angulo € ~130° ou ~ 130° + 180° = 50°? tm) x(n) Estas sao as componentes. xe yda volocidade neste instante, Figura 4-5 A velocidade ¥ do coelho em = 15, 4-4 Aceleragao Média e Aceleragao Instantanea Quando a velocidade de uma particula varia de #, para At, a aceleragio média @,., durante o interval Ar é acelerago média * intervalo de tempo ou Gina = Quando fazemos Ar tender a zero no entomo de um certo acelerac we me Se 0 médulo ou a orientagio da velocidade varia (ou ambos va Possui uma aceleragao. variagto de velotidade ’, em um intervalo de tempo (4-15) taMe, digg tende para a instantnea (ou, simplesmente, aceleraciio) nesse instante, ou seja, (4-16) iam), a particula Podemos escrever a Eq. 4-16 em termos de vetores unitirios substituindo ¥ pelo seu valor, dado pela Eq, 4-11, para obter 66 CAPITULO 4 Estas so as componentes: xe ydo vetor aceleragao ¥ neste instante. Trajetsria Figura 4-6 A accleragio d de uma particula e as component ded. d 7 = yi + yj + vk = lv + yi + vik) ves | diye | dv + + aod de Podemos escrever esta equagio na forma Fealtaj tak, (417) onde as componentes escalates de @ so a (418) Assim, podemos obter as componentes escalates de @ derivando as componentes escalates de 7 em relagdo ao tempo, ‘A Fig, 4-6 mostra o vetor aceleragio d e sas componentes escalares para uma particula que se move em duas dimensOes. Atencdo: um vetor aceleracao, como 0 da Fig, 4-6, ndo se estende de um ponto a outro. No caso do vetor aceleragdo, a orientacdo do vetor é usada para mostrar a dire jantanea da aceleragio de uma particula localizada na origem do vetor; 0 comprimento, que representa o médulo da aceleracdo, pode ser desenhado em qualquer escala. Greste 2 Considere as seguintes descrigées da posigao (em metros) de uma particula que se move no plano Q) x=-3P 441-2 € y=Or-4 GF — 4+ 35) @)x=-3P- 4c ya-s?+6 © T= 4P-21 +35 As componentes x e y da aceleragdo so constantes em todas essas situagdes? A aceleragao @ € constante? Aceleracdio bidimensional de um coelho Determine a aceleragio @ do coelho dos exemplos ante-_ Vemos que essa aceleracio no varia com o tempo ( riores no instante 1 = 15s, IDEIA-CHAVE Podemos determinar a aceleracio G calculando as deriva- dade do coelho. das das componentes da vel Céicutos Aplicando a parte da Eq. 4-18 correspondente a 4@,2Eq. 4-13, descobrimos que a componente x de d € constante), pois a variavel tempo, 1, ndio aparece na ex- pressdo das componentes da aceleracio. De acordo com ag. 4-17, =0,62 m/s*)i + (0,44 mis*)j, — (Resposta) ‘que & mostrada superposta a trajetéria do coelho na Fig. 47. Para obter 0 médulo e 0 angulo de @, podemos usar uma calculadora ou a Eq. 3-6. No caso do médulo, te~ dy ad if mos: 0, = Ge = ip (0.021 + 72) = -0,62 mist ss ark Me a= Val + a = V(-0.02 mis + 044 mis Analogamente, aplicando a parte da Eq. 4-18 correspon- = 0,76 mis’. (Resnosta) di dt = (0,441 — 9,1) = 0,44 m Eg, 4-14, descobrimos que a componente y No caso do angulo, temos: = tan! — = tan SE MOVIMENTO EM OUAS ETRES DINENSOES G7 (im) Esse angulo, que € o resultado fornecido por uma calcu- ladora, indica que a orientagao de d € para a direita e para baixo na Fig, 4-7. Entretanto, sabemos, pelas componen: tes xe y, que a orientagdo de d é para a esquerda e para cima, Para determinar 0 outro ngulo que possui a mesma ctm_itgente que ~35°, mas nio é mostrado pela calculadora, somamos 18 + 180° = 145 (Resposta) Esse novo resultado é compativel com as componentes de 4. Observe que, como a aceleragao do coelho é constante, 0 0s mesmos em todos os x omédulo e a orientagio de Aaceleracao @ do : 2 pontos da trajetéria do coelho. coelho em r= 15s Ocoetho poss mesa aceleragio «em fados os pontos da trajetsria, Estas sao as componentes xe ydo vetor aceleragao neste instante. 4-5 Movimento Balistico Consideraremos a seguir um caso especial de movimento bidimensional: uma particula que se move em um plano vertical com velocidade inicial jj, e com uma aceleracdo constante, igual & aceleragdio de queda livre g, dirigida para baixo. particula que se move dessa forma é chamada de projétil (0 que significa que é projetada ou lancada) eo movimento é chamado dle movimento balistico. O pro- jl pode ser uma bola de ténis (Fig. 4-8) ou de pingue-pongue, mas niio um avido ‘ou um pato, Muitos esportes (do golfe e do futebol ao lacrosse e ao raquetebol) envolvem 0 movimento balistico de uma bola; jogadores e técnicos estdo sempre procurando controlar esse movimento para obter 0 méximo de vantagem. O jogador que descobriu a rebatida em Z no raquetebol na década de 1970, por exemplo, ven- cia os jogos com facitidade porque a trajet6ria peculiar da bola no fundo da quad surpreendlia os adversirios. me Vamos agora analisar © movimento balistico usando as ferramentas deseritas, nas Segdes 4-2 a 4-4 para o movimento bidimensional, sem levar em conta a influ- igura 4-8 Fotografia estroboscépica ancia do ar. A Fig. 4-9, que seri discutida na préxima segZo, mostra a trajetoria de Jenna tota de tenis amarcla qicand ‘um projétil quando o eleito do ar pode ser ignorado. © projétil é langado com uma im uma superficie dura, Entre 0s velocidade inicial ¥, que pode ser escrita na forma Impactos, a trajetéria da bola € balistica anita fo) Fonte: Richard Megna/Fundamental Yo= Vari + Vos 19) Photographs As componentes ¥, € vy, podem ser calculadas se conhecermos 0 Angulo 8, entre Ty 0 semieixo x positivo: Vag = Vp COSB, —& Voy = vo sen A (4-20) Durante 0 movimento bidimensional, o vetor posigio # e a velocidade ¥ do projétil mudam continuamente, mas 0 vetor aceleragdo d & constante e esti sempre dirigido verticalmente para baixo. O projétil ndo possui aceleragdo horizontal stico, como 0 das igs. 4-8 e 4-9, parece complicado, mas te- mos a seguinte propriedade simplificadora (demonstrada experimentalmente): ARB ovieatobatiaicl 6 movient hodzonal @@ wivimenlsVricl to independents, ou sea um ni afta oot 63 CAPITULO 4 Figura 4-9 0 movimento balistico de um projétillangado «da origem de um sistema de eoordenadas com velocidade Inicial ¥, €angulo ¢,. Como mostram as componentes da velocidade, 6 movimento 6 uma combinagio de movimento vertical (com acclerago constante) e movimento horizontal a (com velocidade constant). 3 Movimento vertical + Movimento horizontal iy ‘Movimento balistico _0 movimento balistco 6 uma 5 mee ‘combinagzo do movimento \ verieal com 9 movimento, a] Veta vena horizental. \ e Pie 2 Laneamento Laneamento 3 7 4 Velcade decrescente J i \ or o Velocidade constante y 7 a Velocidad mula altars mixina or ee o ‘Velocidad connante 7 7 ‘Velocidate cescemte 0 o al o Velociddeconstante , x $ e— 3 PETS MOVIMENTO EM OUAS ETRESDIMENSO&S = G9 Essa propriedade permite decompor um problema que envolve um movimento bici mensional em dois problemas unidimensionais independentes ¢ mais Ficeis de serem resolvidos, um para 0 movimento horizontal (com aceleragdo nula) e outro para o movimento vertical (com aceleragdo constante para baixo). Apresentamos a seguir dois experimentos que mostram que 0 movimento horizontal eo movimento vertical sdo realmente independentes. Duas Bolas de Golfe A Fig. 4-10 € uma fotografia estroboseépica de duas bolas de golfe, uma que sim- plesmente se deixou cair e outra que foi langada horizontalmente por uma mola. As 10 vertical; ambas percorrem a mesma dis- bolas de golte t tncia vertical no mesmo intervalo de tempo. O fato de uma bola estar se movendo no mesmo movi horizontalmente enquanto esid caindo nao afeta 0 movimento vertical, ou seja, movimentos horizontal e vertical sio independentes. Uma Demonstragao Interessante A Fig. 4-11 mostra uma demonstragao que tem animado muitas aulas de fisica, Um camudo C € usado para soprar pequenas bolas em dirego a uma lata suspensa por um eletrofma M. O experimento é arranjado de tal forma que o canudo esté apontado para a lata € 0 fm solta a lata no mesmo instante em que a bola deixa o tubo. Se g (o médulo da aceleragdo de queda livre) fosse zero, a bola seguiria a mostrada na Fig. 4-11 e a lata continuaria no mesmo lugar apés ter sido liberada pelo eletrofma. Assim, a bola certamente atingiria a lata, indepen: dentemente da forga do sopro. Naverdade, gndo é zero, mas, mesmo assim, a bola sempre atinge a lata! Como mostra a Fig, 4-11, a aceleragdo da gravidade faz. com que a bola e a lata sofram 0 mesmo deslocamento para baixo, ft, em relacio & posigio que teriam, a cada ins- tante, se a gravidade Fosse mula, Quanto maior a forga do sopro, maior a velocidade inicial da bola, menor o tempo que a bola leva para se chocar com a lata € menor 0 valor de h. Wrestes velocidade ¥ = 25i — 4.9} (0 eixo x6 horizontal, o eixoy6 para cima eesti em iets por segundo). A bola jépassou pelo ponto mais alo da trajetGri? {6ria em linha ret to balistico 4-6 Andlise do Movimento Balistico Agora estamos preparados para analisar © movimento horizontal e vertical de um projétil Movimento Horizontal Como nao existe aceleragdo na diregio horizontal, a componente horizontal v, da velocidade de um projétil permanece inalterada e igual ao valor inicial v4, durante toda a trajetéria, como mostra a Fig. 4-12. Em qualquer instante r, 0 deslocamento horizontal do projétil em rela 6 dado pela Eq, 2-15 com A posigZo inicial, x — 0, que podemos escrever na forma X~ Xp = Vout Como va, = v9 C08 B,, temos: X= Xp = (vo Cos A)t (4-21) Figura 4-10 Uma bola é deixada cair a partir do repouso no mesmo instante em que outra bola é Iangada hosizontalmente para a direita, Os jovimentos verticais das duas bolas sio iguais. Fonte: Richard Megna/ Fundamental Photographs. Abola e a lata caem & mesma distancia h. figura 4-11 A bola sempre acerta ra Ia 4 caindo, ja que as duas hem aque percorrem a mesma dist&n« ‘queda livre, 70 CAPITULO 4 io 8 componente horizo sal 2 velocidad do skal cconsequéncia, © skate permanece slbaixo do atleta, permitindo que ele pouss skate apés o salto, Fonte: Jamie Budge Liaison/Geity Images, Ine al, Figura 4-13 (1) Trajet6ria de uma bola, levando em conta a resistén doar. (U1) Trajet6ria que a bola seguiria no vacuo, calculada usando as equagses deste capitulo, Os dados correspondentes esto na Tabela 4-1 (Adaptada de “The Trajectory of a Fly Ball”, Peter J. Brancazio, The Physics Teacher, January 1985.) ‘Trajetérias de Duas Bolas de Beisebol’ Trajet6rial Trajetsria It (an 100) Aleance 985m 177m Altura méxima 53,0 m 168 m ‘Tempo de pereuso 6,68 198 60" ea velocidade de langamento€ 44.7 mi Movimento Vertical 0 movimento vertical é 0 movimento que discutimos na S ticula em queda livre, O mais importante é que a aceleragio & constante, Assim, as equagdes da Tabela 2-1 podem ser usadas, desde que « seja substituido por —¢ e 0 eixo x seja substituido pelo eixo y. A Eq. 2-15, por exemplo, se torna 9 para uma par- YJ = vl Sg? = (vp sen 8) (422) onde a componente vertical da velocidad inicial, vy, foi substitu equivalente v sen 0. Da mesma forma, as Eqs. la pela expresso 2-11 e 2-16 se tornam sen & ~ gt (423) (vp sem 0)" = 2g(y = Yo). (4-24) Como mostram a Fig, 4-9 e a Eq. 4-23, a componente vertical da velocidade se comporta exatamente como a de uma bola langada verticalmente para cima, Esté dirigida inicialmente para cima e o médulo diminui progressivamente até se anular, exatamente no ponto mais alto da trajetéria, Em seguida, a componente vertical da velocidade muda de sentido e o médulo passa a aumentar com o tempo. Equagio da Trajetéria Poxlemos obter a equago do caminho percorrido pelo projétil (a trajetéria) elimi- nando o tempo nas Eqs. 4-21 e 4-22. Explicitando 1 na Eq. 4-21 e substituindo 0 resultado na Eq. 4-22, obtemos, apds algumas manipulagdes algébricas, y= (tan x = Wrccos ye ii. Esta é a equagio da trajetoria mostrada na Fig. 4-9. Ao deduzi-la, para simplifica Onas Eqs. 4-21 ¢ 4-22, respectivamente, Como g, 0 1 Si0 | 4-25 & da forma y = ax + bx®, onde ae b so constantes. Como essa € a equagao de uma parabola, dizemos que a trajet6ria é parabélica. Alcance Horizontal O alcance horizontal R de um projétil é a distancia horizontal percorrida pelo pro- {til até voltar & altura inicial (altura de langamento). Para determi fazemos.x — x, = Rna Eq. 4-21 yyy = Ona Eq, 4-22, obtendo wo aleance R, R= (vp005 At e 0 (vp sen yt — Eliminando 1 nessas duas equagdes, obtemos 208 R sem 8 C08 Oy g Usando a identidade sen 20, = 2 sen 0, cos 6, (veja 0 Apéndice B), obtemos R sen 28. (4-26) Atencio: esta equagao ndo fornece a distancia horizontal percorrida pelo projétil ‘quando a altura final é diferente da altura de langamento. Observe que R na Eq. 4-26 atinge o valor maximo para sen 20, ponde a 24, = 90° ou 0, = 45°. que comres- MOVINENTO EM DUAS ETRES DIMENSOES 71 AMD Siac dis pa gulag Ga Quando a altura final € diferente da altura de langamento, com acontece no arremes- so de peso, no langamento de disco e no basquetebol, a distincia horizontal maxima no é atingida para um Angulo de kangamento de 45°. ad Efeito do Ar Até agora, supusemos que 0 ar nao exerce efeito algum sobre o movimento de um projétil. Em muitas situacdes, porém, a diferenca entre a trajetéria calculada desta forma e a trajet6ria real do projétil pode ser considerivel, jé que o ar resiste (se opde) ‘a0 movimento. A Fig. 4-13, por exemplo, mostra as trajet6rias de duas bolas de bei- sebol que deixam 0 bastio fazendo um Angulo de 60° com a horizontal, com uma velocidade inicial de 44,7 m/s. A trajet6ria I (de uma bola de verdade) foi caleulada para as condigSes normais de jogo, levando em conta a resistencia do ar. A trajet6ria TI (de uma bola em con: WGreste « Uma bola de beisebol é rebatida na diregao do campo de jogo. Durante o percurso (ig- norando 0 efeito do ar), © que acontece com a componenic (a) horizontal ¢ (b) vertical da velocidade? Qual € a componente (c) horizontal e (d) vertical da aceleragio durante a subida, durante a descida e no ponto mais alto da trajetria? Projétil langado de um aviaio des ideais) é a trajetdria que a bola seguiria no vicuo. Na Fig. 4-14, um avido de salvamento voa a 198 km/h 5,0 m/s), a uma altura constante de S00 m, rumo aum onto diretamente acima da vitima de um naufrégio, para deixar cair uma balsa, (@) Qual deve sero dingulo ¢ da linha de visada do piloto para, a vitima no instante em que 0 piloto deixa cair a balsa? Depois de liberada, a balsa é um projétil; assim, os mo- vimentos horizontal e vertical podem ser examinados se- Figura 4-14 Um avitio langa uma balsa enquanto se desloc ‘com velocidade constante em um voo horizontal. Durante a «queda, a velocidade horizontal da balsa permanece igual 4 velocidade do avido, paradamente (nfo é preciso levar em conta a curvatura da trajet6ria), Célculos Na Fig. 4-14, yemos que ¢ é dado por b= tan ‘onde x € a coordenada horizontal da vitima (e da balsa 20 cchegar & dgua) e fr = 500 m. Podemos calcular.x com 0 auxilio da Eq. 4-21: (427) =o = (Hocos yt (428) -m foi colocada no Sabemos que x) = 0 porque a ori ponto de langamento. Como a balsa ¢ deixada cair e nlio arremessada do avido, a velocidade inicial i, € igual a ve- locidade do avido. Assim, sabemos também que a veloci- dade inicial tem médulo v, = 55,0 mvs e Angulo 6, = 0° (medido em relagao a0 semieixo x positivo). Entretanto, no conhecemios © tempo f que a balsa leva para percorrer a distdncia do avido até a vitima. Para determinar o valor de t, temos que considerar 0 ‘movimento vertical e, mais especificamente, a Eq. 4-22: (4-29) Yo= (vy sen Gyr — 4y0?, onde o deslocamento vertical y — yp da balsa é —500 m (0 valor negativo indica que a balsa se move para baivo).. 2 CAPITULO 4 Assim, 500 m = (55,0 mis)(sen 0°)¢ = (9,8 mis*), (4-30) Resolvendo esta equagiio, obtemos t = 10,1. Substituindo este valor na Eq. 4-28, obtemos: x= 0 = (55,0 m/s)(cos 0°)(10,1 8), (4-31) Nesse caso, a Eg.4-27 nos di 480°. (Resposta) (b) No momento em que a balsa atinge a égua, qual €a sua velocidade ¥ em termos dos vetores unitérios e na notagzo, médulo-angulo? (1) As componentes horizontal e vertical da velocidade da balsa so independentes. (2) A componente v, nio muda, em relago ao valor inicial vq, = vy Cos 0), pois no exis- te uma aceleragao horizontal, (3) A componente v, muda em relacdo ao valor inicial vp, = vp sen 6p, pois existe uma acelerarao vertical. Célcutos Quando a balsa atinge a égua, i €08 A = (55,0 mv/s)(cos 0°) y, 55,0 mis, Usando a Eq. 4-23 e o tempo de queda da balsa t= 10,1 s, descobrimos que, quando a balsa atinge a égua, ¥y = vpsen 4 ~ ge 55,0 m/s)(sen 0°) — (9,8 m/?)(10,1 s) 99.0 mis. (432) Assim, temos: (55,0 m/s)i — (99,0 m/s)j. Usando a Eq. 3-6 como guia, descobrimos que 0 médulo € 0 Aingulo de i sio v= 113 mis © @= ~609 (Resposta) (Resposta) Tiro de canhao contra um navio pirata A Fig. 4-15 mostra um navio pirata a 560 m de um forte que protege a entrada de um porto, Um canhio de defesa,, situado ao nivel do mar, dispara balas com uma velocidade nicial vy = 82 m/s. (a) Com que Angulo 6, em relacdo & horizontal as balas devem ser disparadas para atingir 0 navio? PERS (1) Uma bata disparada pelo canhiio & um projétil. Est mos interessados em uma equagiio que relacione o angu- Jo de langamento 4, a0 deslocamento horizontal da bala entre 0 canhiio e 0 navio, (2) Como 0 canhio € 0 navio esto na mesma altura, 0 deslocamento horizontal é igual ao aleance, ; Dois angulos de | langamento séo possivels. Figura 4-15 Um navio pirata sendo atacado, Calculos Podemos relacionar o angulo de langamento 6 a0 aleance R através da Eq. 4-26, que pode ser escrita na forma son £2. (98 m/s*)(560 m) sv (mise ab 1 a sew a= 1 sen | 0816. (433) Uma solugo de sen“! 0,816 (54,79) € a fornecida pelas caleuladoras; subtraindo-a de 180°, obtemos a outra solu- ‘io (125,3°). Assim, a Eq. 4-33 nos dt %=27 4) = 632 (Resposta) (b) Qual € 0 alcance maximo das balas de canhio? Cailculos Como vimos anteriormente, 0 alcance méximo corresponde a um Angulo de elevaeao 0, de 45°. Assim, = 686 m = 690m. (Resposta) Quando o navio pirata se afasta do porto, a diferenga entre 0s dois dngulos de elevacdo que permitem acertar 0 navio diminui até que se tomam iguais entre sie iguais a 0 = 45° quando o navio esté a 690 m de distancia. Para distincias maiores, é impossivel acertar 0 navio. [MOVINENTO EM DUAS ETRES DINENSOES 73 4-7 Movimento Uma particula em movimento circular uniforme desereve uma circunferéncia ou um arco de circunferéncia com velocidade escalar constante (uniforme). Embora a velocidade escalar néo varie nesse tipo de movimento, a particula esté acelerada porque a direeao da velocidade esté mudando, A Fig. 4-16 mostra a relagdo entre os vetores velocidade e aceleragioem virias posigdes durante 0 movimento circular uniforme. © médulo dos dois vetores per- ‘manece constante durante 0 movimento, mas a orientagio varia continuamente, A velocidade esti sempre na diregao tangente & circunferéncia e tem o mesmo sentido ‘que o movimento. A aceleracdo esta sempre na direcio radial e aponta para 0 cen- to da circunferéncia. Por essa razao, a aceleracio associada ao movimento circular el © vetor velocidade uniforme é chamada de aceleracio centripeta (“que busca o centro”). Como ser ‘cular Uniforme O vetor aceleragao ‘sompre aponta para centro, 7 se moze 6 sempre tangente demonstrado a seguir, o médulo dessa aceleragio a é atraletéria, (ocelerago centripets), (434) Figura 4-16 Os vetores velocidade e aceleragio de uma particula em onde r € 0 raio da circunferéncia e v é a velocidade da particula. ‘movimento circular uniforms. Durante essa aceleracao com velocidade escalar constante, a particula percorre a circunferéneia completa (uma distincia igual a 277r) em um intervalo de tempo dado por T= 22 (period, (4-35) O pariimetro T'é chamado de perfodo de revolucdo ou, simplesmente, perfodo. No caso mais geral, 0 perfodo é 0 tempo que uma particula leva para completar uma volta em uma trajetéria fechada, Demonstragao da Eq. 4-34 Para determinar 0 médulo e a orientacdo da aceleracdo no caso do movimento cit- cular uniforme, considere a Fig. 4-17. Na Fig. 4-17a, a particula p se move com velocidade escalar constante v enquanto percorre uma circunferéncia de raio r. No instante mostrado, as coordenadas de p so x, € ,. Como vimos na Segdo 4-3, a velocidade F de uma particula em movimento € sempre tangente 2 trajet6ria da particula na posigao considerada. Na Fig. 4-17a, isso significa que ¥ € perpendicular a uma reta r que liga o centro da circunferéncia 8 po- sigdo da particula, Nesse caso, 0 Angulo @ que ¥ faz com uma reta vertical passando pelo ponto p ¢ igual ao Angulo @ que o raio r faz. com 0 eixo x @ o == o Figura 4-17. Uma particula p em movimento circular uniforme no sentido anti-horéti. (@) PosicZo e velocidade ¥ da particula em um certo instante de tempo. (b) Velocidade F. (0) Aceleragio &. % CAPITULO 4 ‘As componentes escalares de # aparecem na Fig. 4-17b. Em termos dessas com- ponentes, a velocidade ¥ pode ser escrita na forma Sand (-v sen 6)i + (v 008 0)j (4-36) Usando o tridngulo retangulo da Fig. 4-174, podemos @ por x,/re escrever # (- ni (22); (437) minara aceleragio @ da particula p, devemos calcular a derivada dessa cequacio em relago ao tempo. Observando que a velocidade escalar v e 0 raio r ndo variam com o tempo, obtemos ubstituir sen @ por y,/rre cos a ¥ diy). g~ (= + (Le 38 weal ( whi Ke) Note que a taxa de varigao com o tempo de yn df, € igual & componente y da ‘elocidade, x, Analogamente, dy/dt = yy ¢,tovamente de acordo com a Fig. 4-17b, ~vsen 0 ev, = ¥ cos 6. Fazendo essas sul cos i+ (- Este vetor e suas componentes aparecem Fig. 4-17c. De acordo com a Eq. 3-6, temos: tituigdes na Eq. 4-38, obtemos (4-39) Vaz + a; V (cos 4)? + (sen 0)? r ‘como querfamos demonstrar, Para determinar a orientagio de @, calculamos 0 an- gulo db da Fig. 4-17¢ ay =(v/r) sen tan g = = Seiden ay (Wires Assim, = 0, 0 que significa que @ aponta na direcdo do raio r da Fig. 4-17a, no sentido do centro da circunferéncia, como querfamos demonstra. Grestes Um objeto se move com velocidade escalar constant, ao longo de uma trajet6ria eireu- Jar, em um plano xy horizontal com cent na oxigern. Quando 0 objeto esté em x = ~ 1m, a velocidade é —(4 m/s)j. Determine (a) a velocidade ¢ (b) a aceleragao do objeto em Pilotos de caca fazendo curvas Os pilotos de caca se preocupam quando tém que fazercur- _ mentada, o piloto deixa de enxergar e, logo depois, perde ‘vas muito fechadas. Como 0 corpo do piloto fica submetido A aveleragdo centripeta, com a cabeca mais préxima do cen- tro de curvatura, a pressdo sanguinea no cérebro diminui,, ‘o que pode levar & perda das funcdes cerebrais, Os sinais de perigo silo virios. Quando a aceleragio centripeta € 2g ot 3g, 0 piloto se sente pesaclo. Por volta de 4g, a visio do piloto passa para preto e branco € se re- duz a “visio de tinel”. Se a aceleracdo € mantida ou au- ncia, uma situago conhecida como g-LOC, da cia induzida por g”. Qual é 0 médulo da aceleraco, em unidades de , para um piloto cuja aeronave inicia uma curva hor zontal com uma velocidade ¥, = (400i + 500}) m/s e, 24,0 s mais tarde, termina a curva com uma velocidade —400i — 500) mis? = PATE MOVINENTO EM OUAS ETRES OIMENSOES 75 Perens ‘Supomos que o avido execute a curva com um movimento, circular uniforme. Nesse caso, 0 médulo da aceleragao centripeta € dado pela Eq. 4-34 (a = v'/R), onde R é 0 v = V(400 mis)? + GOO mise = 640,31 mis. raio da curva. O tempo necessério para deserever uma py. 4 y circunferéncia completa € 0 perfodo dado pela Eq, 4.35 Pa" determinar o perfodo T do movimento, observamos ae que a velocidade final é igual ao negativo da velocidade inicial. Isso significa que a aeronave termina a curva no lado oposto da circunferéncia e completou metade de uma circunferéncia em 24,0 s, Assim, levaria T = 48,0 s para descrever uma cireunferéncia completa. Substituindo esses valores na equacio de a, obtemos 2a 2n(640,31 mis) B08 Célculos Como nao conhecemos o raio R, vemos explicitar Rna Eq, 4-35 e substituf-lo pelo seu valor na Eq. 4-34. O resultado € 0 seguinte: a= 8381 mis? = 86g. (Resposta) 4-8 Movimento Relativo em Uma Dimenséo Suponha que vocé veja um pato voando para o norte a 30 knv/h. Para um outro pato {que esicja voando ao lado do primeiro, 0 primeiro parece estar parado. Em outra palavras, a velocidade de uma particula depende do referencial de quem esti ob- servando ou medindo a velocidade. Para nossos propésitos, um referencial é um ‘objeto no qual fixamos um sistema de coordenadas. No dia a dia, esse objeto é fre- {quentemente o solo. Assim, por exemplo, a velocidade que aparece em uma multa de trinsito é a velocidade do carro em relagdo ao solo. A velocidade em relagao a0 guarda de trinsito serd diferente se o guarda estiver se movendo enquanto mede a velocidade. ‘Suponha que Alexandre (situado na origem do referencial A da Fig. 4-20) esteja parado no acostamento de uma rodovia, observando 0 carro P (a “particula”) passar, Biirbara(situada na origem do referencial B) esta dirigindo um carro na rodovia com velocidade constante e também observa 0 carro P. Suponha que os dois megam a posicdo do carro em um dado momento, De acordo com a Fig. 4-18, temos: on = Xen + Xn (4-40) Essa equacdo significa 0 seguinte: “A coordenada xp, de P medida por A é igual & coordenada xp» de P medida por B mais a coordenada x», de B medida por A”. Ob- serve que esta leitura esta de acordo com a ordem em que os indices foram usados. _ referencial B se move em Derivando a Eq. 4-40 em relacdo ao tempo, obtemos relagao ao referencial A enquanto ambos observam P. d d d “a ea) = Gp ea) + Fp na) Assim, as componentes da velocidade estdo relacionadas através da equacio Yon = Yow + Vi (4-41) Esta equacdo significa o seguinte: “A velocidade v», de P medida por A € igual a ve- 7 _ locidade vp» de P medida por B mais a velocidade vq, de B medida por A.” O termo Figura 4-18 Alexandre referencial vax 61 Velocidade do referencial B em relagia ao referenc! fe ios torn aves Neste eaptulo, estamos considerando apenas referencias que se mover com S47 Penatanto Be Psemovem ‘elocidade constante um em relagio ao outro. Em nosso exemplo sso significa que £0 Velosidades diferentes a0 longo to Barbara (referencialB) dirige com velocidade constante vy, em relagdo a Alexandre jnstante mosrado, x, a eoordeniada de (referencial A), Esta restrigao nfo vale para o earro P ulaem movimento), pmo referencia A. A coordenada de P€ cuja velocidade pode mudar de médulo e direcio (ou seja, a particula pode softer jy no referencial Be t5y = pp ~ An, NO ial A 76 CAPITULO 4 Para relacionar as aceleragGes de P medidas por Barbara e por Alexandre em um mesmo instante, calculamos a derivada da Eq. 4-41 em relagao ao tempo: ie a Como vg, € constante, 0 tiltimo termo € zero € temos d d pa) = Gp Wea) + ap Waa): (4-42) iene Em outras palavras, AB + scsi dun pala medida porobserndores em referencias que se mover ‘com velocidad consate un cn elagao a outro &exaamete a mesma, Movimento relativo unidimensional: Alexandre e Barbara NaFig. 4-18, suponha que a velocidade de Barbara em re- lagio a Alexandre seja vz, = 52.kmv/h (constante) e que 0 carro P esteja se movendo no sentido negativo do eixo x. (a) Se Alexandre mede uma velocidade constante vp, = =78 kmh para o carro P, qual & a velocidade vy medida por Barbara? EIAS-CHAVE Podemos associar um referencial A a Alexandre e um refe- rencial B a Barbara. Como os dois referenciais se movem com velocidade constante um em relagdo ao outro ao longo, do eixo.x, podemos usar a Eq. 4-41 (Vy = pq + Vyx) Para relacionar Vpp & Vp4 € Vay Calculo Temos 78 km/h = vpy +52 km/h. Assim, Vpp = —130 km/h. (Resposta) Comentério Se 0 carro P estivesse ligado ao carro de Bar- bara por um fio flexvel enrolado em uma bobina, o fio se desenrolaria a uma yelocidade de 130 km/h enquanto os, dois carros estivessem se separando. (b) Se 0 carro P freia com aceleragao constante até parar em relagio a Alexandre (¢, portanto, em relagio ao solo) no instante t = 10 s, qual é a aceleracio ap, em relagio a ‘Alexandre? Para calcular a aceleraco do carro P em relacdo a Ale- andre, devemos usar a velocidade do carro em relagaio a Alexandre. Como a aceleracio € constante, podemos usar a Eq, 2-11 (» = vj + at) para relacionar a aceleragiio as vyelocidades inicial e final de P. Célculo A velocidade inicial de P em relagdo a Alexan- dre é yp, = ~78 km/h, enquanto a velocidade final é 0. Assim, a = LM 02 (E78 kmh) _1 mis ay 1 10s 3,6 km/h = 2,2mis, (Resposta) (€) Qual 6 aceleracio dy, do carro P em relagao a Bérbara durante a frenagem? Een Para calcular a aceleragio do carro P em relagdo a Bar- bara, devemos usar a velocidade do carro em relagao a Bérbara, Cafcuto A velocidade inicial de P em relagao a Barbara foi determinada na parte (a) (vp = ~130 km/h). A velo- cidade final de P em relacdo a Barbara é -52 km/h (a ve~ locidade do carro parado em relagao a velocidade do carro dle Barbara). Assim, any = LM = 52 Kom = (—130 km/h) _ 1 mis is t 10s 3,6 km/h 22 m/e. (Resposta) Comentério Este resultado & previsivel. Como Alexandre Barbara esto se movendo com velocidade constante um. em relagio ao outro, a aceleragio do carro P medida pelos dois deve ser a mesma, ASE MOVIMENTO EM DUAS ETRES DIMENSOES 77 4-9 Movimento Relativo em Duas Dimensées } Nossos dois amigos estio novamente observando 0 movimento de uma partfcula P partir da origem dos referenciais A e B, enquanto B se move com velocidade cons- {ante 7_, em relagdo a A. (Os eixos correspondentes aos dois sistemas de coordenadas permanecem paralelos.) A Fig. 4-19 mostra um certo instante durante o movimento, esse instante, 0 vetor posicdo da origem de B em relagdo & origem de A € Ty,. OS vetores posigdo da particula P so fy em relago & origem de A e Fy em relagdo & origem de B. A posigo das origens e extremidades desses trés vetores mostra que esto relacionados através da equagio Referencial A Figura 4-19 O referencial B possui uma velocidade bi nal constante yy em relagio ao referencial A. O vetor posicdo de B em relaglo a A & fg (0s vetores posigo da particula P s80 fy fem relagio aA e py em relagdo a B Referencil B Fra = Fon + Fa (4-43) Derivando essa equaco em relacio ao tempo, encontramos uma equaco que envolve as velocidades Tp, € Tp» da particula P em relagdo aos nossos observadores: Fra = Frnt Faw (444) Derivando esta equago em relagio ao tempo, obtemos uma equagio que envolve as aceleragdes Gp, € yy da particula P em relacdo aos nossos observadores. Note, porém, que, como Yi, € constante, stia derivada em relacdo ao tempo € nula, Assim, obtemos, Gen = Gry (4-45) Assim, da mesma forma que no movimento unidimensional, temos a seguinte regra: a aceleracio de uma particula medida por observadores em referenciai que se movem com velocidade constante um em relacZo ao outro é exatamente a mesma. Movimento relativo bidimensional: avides Na Fig, 4-20a, um avidio se move para leste enquanto 0 x piloto direciona o avido ligeiramente para o sul do leste,, de modo a compensar um vento constante que sopra para, nordeste. O avidio tem uma yelocidade 7, em relacio a0 vento, com uma velocidade do ar (velocidade escalar em, relacdo ao vento) de 215 kmi/h e uma orientagdo que faz Esta é a orientagéio um Angulo @ a0 sul do leste. O vento tem uma velocidade do aviao. Tisem relacZo 20 solo, com uma velocidade escalar de 65,0. Esta 6 a diregaio km/h e uma orientagdo que faz um angulo de 20° a leste. do vento. do norte, Qual é 0 médulo da velocidade 7,5 do aviao em, relagZo ao solo e qual é 0 valor de 6? EIAS-CHAVE —S Esta 6 a rota do avido, (@) A situagdio 6 semelhante & da Fig. 4-19. Nesse caso, a par- ticula P € 0 avido, 0 referencial A esté associado ao solo (que chamaremos de S) ¢ 0 referencial B estd associado ao, vento (que chamaremos de V). Precisamos construir um Arota do avido é a soma diagrama vetorial semelhante ao da Fig. 4-19, mas, dessa vetorial dos outros dois ‘vez, usando os trés vetores velocidade. vette o Célculos Primeiro, escrevemos uma frase que expressa uma relagdo entre os trés vetores da Fig. 4-20b; pie raat LAE 78 CAPITULO 4 elocidaledoavigo _ velocidadedoavito ,velacidade do vento femrelagioaosolo ~ emelagioao eno “emrelagio solo (as) (av) 5) Em notagao vetorial, esta relacdo se torna Vas = Vay + His (4-46) Podemos determinar as componentes dos vetores no sis- tema de coordenadas da Fig. 4-20b e resolver a Eq. 4-46 eixo por eixo, No caso das componentes y, temos: Vasy = Vauy + Psy ou 0 = ~(215 km/h) sen 0 + (65,0 kmih)(cos 20.0°).. Vetor Posigio A localizagio de uma particula em relagio 3 ori- ‘gem de um sistema de coordenadas & dada por um veror posigado 7. ‘que. em termos dos vetores unitérios, assume a forma, sit yj tok (ay onde 1, j e slo as componentes vetoiais do vetor posi da particula). Um vetor posigao pode ser descrito por um médulo um ou dois angus, pels componentes vetorts ou pelas com. ponenes scalars Deslocamento Se uma particula se move de tal forma que © vetor posiglio muda de 7 para i, 0 deslocamemo AF da particuka é dado por aF=A- Fy (42) © desiocamento também pode ser eservo na forma AF = (2 — i + On i + - ak (43) Axi + Ayj + a: (44) \Velocidade Média © Velocidade Instantanea Se uma par- {icula sofre um deslocamento AF em um intervalo de tempo AV, a velocidadle média Fi, nesse intervalo de tempo & d ay Yau = (48) Quando Av na Eg, 4-8 tende a 0, Fy tende para um limite ¥ que & cchamado de velocidade instantanea ou, simplesmente, velocidade: a (10) Em termos dos vetores unitirios, a velocidade instantinea assume forma vik, (1) onde v, = dvldr, v, = dyldre di. A velocidade instantinea ¥ de uma particula & sempre angente 2 trajet6ria da partfeuls posigdo da partieula, Aceleragdo Média e Aceleracao Instantinea Se a veloci- dade de uma particula varia de ¥, para , no intervalo de tempo Ar, Explicitando 8, obtemos sen -£65,0h)(605 20.0) o 215 kmih No caso das componentes x, temos (Resposta) Fass = Fane Tiss Como ‘4s € paralela ao eixo x, a componente v5, € igual ‘40 médulo v4. do vetor. Substituindo V4s, por vse fazendo 6 = 165°, obtemos (215 kmih)(cos 14 228 km/h, + (65,0 km/h)(sen 20,0°) (Resposta) aaceleragao média durante o intervalo Ar é aT a a a Quando Ar na Eg. 4-15 tende a 2er0, digas ende para umn fi que & chamado de aceleragao instanténea ou, simplesmente, ace. leraga: (15) =. at 7-4 416) Na notagio de vetores unites, draltaj tak (417) onde a, = diyldta, = dvdr © a, = dv ft. Movimento de Projéteis Movimento bulistico 60 movimento de waa particula Langada com uma velocidadeinicial ¥. Durante 0 pereurso, a aeeleraedo horizontal da particula 6 zero ea aceleracio vertical € a aeleragio de queda livre, ~g. (O destocamento para mut € escolhido como sentido positivo.) Se i, expressa através dde um médulo (a velocidade escalar 15) € um angulo 0, (medido em relaedo 3 horizontal) as equagdes de movimento da particula a0 longo do eixo horizontal x¢ do eixo vertical y sio 608 A), @2n ¥ = 39 = (Hysen ye — er (422) = vpsen)~ (423) V5 = (ey sem 0)? ~ ely — 1). (424) AA trajet6ria de uma particula em movimento balistico tem a forma de uma parabola e € dada por y= (tan 8x ~ (1) €08 HP Se. € ¥y das Eqs. 4 23 ¢ 4-24 forem nulos. O alleance horizontal R da particula, que & a langamento ao ponto em que a particula retorna & altura do ponto de langamento, & dado por R se 2 (426) Movimento Circular Uniforme Se uma particula desereve ‘uma circunferéncia ou arco de circunferéncia de raio rcom velo dade constante v, dizemos que se trata de um movimento eireular uniforme, Nesse caso, a particula possui uma acel médulo € dado por (44) © vetor d sponta para o centro da circunferéncia ou arco de ¢ ccunferéncia e € chamado de aceleragdo centripeta. O tempo que a particula leva para descrever uma circunferéncia completa dado por (435) ERE EE 1A Fig, 4-21 mostra 0 eaminho seguido por um gambi & proc 1a de comida no lixo, a partir do ponto inicial 7. O gamba levou ‘© mesmo tempo T para ir de cada um dos pontos marcados até 0 ponto seguinte, Ordene os pontos a, be ede acordo com o médulo dda velocidade média do gambsi para aleangélos a partir do ponto ial i, comecando pelo maior Figura 4-21 Pergunta 1 2 A Fig. 4-22 mostra a posiglio inicial ie a posiglo final fde uma particula. Determine (a) 0 vetor posigdo inicial 7; ¢ (b) 0 vetor po- SigHo final F, da particula, ambos na notago de vetores unitérios. (©) Qual € a componente x do deslocamento AF? Figura 4-22 Pergunta 2 3-28 Quando Paris foi bombardeada a mais de 100 km de dis- tincia na Primeira Guerra Mundial, por um canhio apelidado de “Big Bertha”, os projéicis foram langados com um Angulo maior ‘que 45° para atingir uma distincia maior, possivelmente até duas ‘vezes maior que a 45°, Este resultado significa que a densidade do ‘rem grandes altitudes aumenta ou diminui? EGE QVIMENTO EM DUAS ETRES DINENSOES 70 © parimetro T 6 cham mente, periodo, » de periodo de revoluedo ou, simples. Movimento Relative Quando dois referenciais A e B esto ‘se movendo um em relago ao outro com velocidade constante, a vvelocidade de uma particula P, medida por um observador do re- Ferencial A, & em geral diferente da velocidade medida por um ob- servador do referencial B. As duas velocidades estio relacionadas através da equaga0 Vana (44) onde #,, €a velocidade de B em rela medem a mesma aceleragio: A. Os dois observadores (445) 4 Vooé tem que langar um Foguee, praticamente do nivel do solo, com uma das Velocidades inicaisespecficadas pelos seguintes veto- tes: (1) f= 201 + 70js(2) fy = 201 + 70}: (3) F, = 201-70} 4) , =~201—70} No seu sistema le coordenadas, x varia ao ongo do nivel do solo y eresce para cima (a) Ordene os vetoes de acono com omédulo da velocidade de langamento do proj, comegando pelo maior. (b) Ordene os veiores de aeordo com o tempo de voo do projtil, comesando pelo maior. 5 A Fig. 4-23 mostra ts situagies nas quais projéteis iguais s langados do solo (a partir do mesmo nfvel) com a mesma velocida- de escalar e © mesmo fingulo, Entretanto, os projéteis nio caem no mesmo terreno. Ordene as situagdes de acordo com a velocidade eescalar final dos projéteis imediatamente antes de aterrissarem, co- ‘megando pea maior, o © Figura 4-23 Pergunta 5 © O dinico uso decente de um bolo de fratas é na pritica da catae pulta. A curva 1 na Fig, 4-24 mostra a altura y de um bolo de frutas aremessado por uma catapulta em fungio do Angulo 8 entre o vetor velocidade e vetor aceleracZo durante o percurso. (a) Qual dos ppontos assinalados por letras nessa curva cortesponde ao choque do bolo de frutas com o solo? (b) A curva 2 é um grifico semelhante para a mesma velocidade escalar inicial, mas um Angulo de langa- mento diferente. Nesse caso, 0 bolo de frutas vai eairem um ponto mais distante ou mais préximo do ponto de langamento? o Figura 4-24 Pergunta 6, 80 CAPITULO 4 7 Um avio que esti voando horizontalmente com uma velocida- de constante de 350 knvh, sobrevoando um terreno plano, deixa air um fardo com suprimentos. Ignore o efeto do ar sobre o fardo. ‘Quais sio as componentes iniiais (a) vertical e (b) horizontal da velocidade inicial do fardo? (c) Qual é a componente horizontal da velocidade imediatamente antes de o fardo se chocar com o solo? (@) Se a velocidade do avid fosse 450 km/h, o tempo de queda se- ria maior, menor ou igual? 8 NaFig. 4-25, uma tangerina é arremessada para cima e passa pe- Jas janelas 1,2e 3, que tm o mesmo tamanho eestio regularmente espacadas na vertical. Ordene essas ts janelas de acordo (a) com © tempo que a tangerina leva para passar e (b) com a velocidade ‘média da tangerina durante a passagem, em ordem deerescente Na descida, a tangerina passa pelas janelas 4,5 € 6, que témo ‘mesmo tamanho e nao esto regularmente espacadas na horizontal Ordene essas tres janelas de acordo (c) com o tempo que a tangerina leva para passare (d) com a velocidade média da tangerina durante 4 passagem, em ordem decrescente. Figura 4-25 Pergunta 8, 9 A Fig. 4-26 mostra trés trajetrias de uma bola de futebol chu- tada a partir do chao. Ignorando os efeitos do ar, ordene as trajets- rias de acordo (a) com o tempo de percurso, b) coma componente vertical da velocidade inicial, c) com a componente horizontal da velocidade inicial e (d) com a velocidade escalarinicial, em ordem, decrescente. Figura 4-26 Pergunta 9. 10. Uma bola é chutada a partir do chao, em um terreno plano, com, ‘uma certa velocidade inicial. A Fig. 4-27 mostra oalcance R da bola tem fungio do dngulo de langamento 8. Ordene os trés pontos iden- tificados por letras no gritico de acordo (a) com o tempo que a bola permanece no are (b) com a velocidad da bola na altura méxima, em ordem decrescente. R Figura 4-27 Pergunta 10, 4 11 A Fig. 4-28 mostra quatro trithos (semiefreulos ou quartos de cfrevlo) que podem ser usaklos por um trem, que se move com velo cidade escalar constante. Ordene os trillos de acordo com o médulo de aceleragio do trem no trecho curvo, em ordem decrescente, Figura 4-28 Pergunta 11 12 Na Fig. 4-29, a particula P est em movimento circular unifor- ‘me em tomo da origem de um sistema de coordenadas xy. (a) Para que valores de 0 a componente vertical 7, do vetor posicdo possui ‘maior médulo? (b) Para que valores de @ a componente vertical v, da velocidade da particula possui maior médulo? (c) Para que valo- res de fa componente vertical a, da aceleragio da particula possui maior médulo? Figura 4-29 Pergunta 12. 18 (a)Epossvel estar aelerando enquanto se viajacom velocdade scalar constante? E possvel fazer uma curva (b) com aceleragao nulae (€) com uma aceleragio de médato constante? a ‘+= 0 nimero de pontos inca o aru de dtculdade do problema = intommagaes acicionais isponiveis em O Girco Voador da Fisica de Jear Walker, LTC, Rio de Janelo, 2008. Socio 4-2 Posigdio e Deslocamento +1 O vetor posigao de um elétron € F =(5,0 m)i ~(3,0 m)j+ (2.0 m)k. (a) Determine o médulo de F. (b) Desenhe o vetorem um sistema de coordenadas dextrogiro +2 Uma semente de melancia possui as seguintes coordenadas: x = ~5,0 m, y = 8,0 mez = 0 m. Determine 0 vetor posica0 da semente (a) na notagdo de vetores unitérios e como (b) um médulo (c) um Zngulo em relagio ao sentido positive do eixo x. (d) Dese- ne 0 vetorem um sistema de coordenadas dextrogiro, Se a semente transportada para as coordenadas (3,00 m, 0 m, 0 m), determine ‘© deslocamento (¢) na notagio de vetores unitirios e como (f) um ‘nddulo e (g) um angulo em relagio a0 sentido positive do eixo x. +3 Um psiron sore um deslocamento AF =2,01~30}-+6,0%€ termina com o vetocposis0 = 3.0}~4,0%, em metros, ua era 0 vetor posi¢io inicial do pésitron? 40 ponteiro dos minutos de um relégio de parede mede 10 em da pont até oeino de rotgio, O médul eo 8 Joeamento da ponta devem ser determinados paras intervals de tempo. Determine () o méduloe (0) oanguloassociado a deslocs- cone rinutos depois da hor, (0 méduloe (do dngulo comespondenie as ait (a) malo @ (nga correspondent ss a hora segue gulo do vetor des- ‘entre as posigdes correspondentes a quinze etrinta Seco 4-3. Velocidade Média e Velocidade instantanea *5 Vim rem com uma velocidade constant de 60,0 km se move im diego lest por 40(0 i, depois ex una diregdo que fax um ngulo de 50,0" a leste com a dregao note por 20.0 mine, inal Inente, na drego oeste por ms 50.0 min, ua io (a 0 ml (6) 0 ngulo da velocidade mécin do rem durante a vggem? 6 A posgiode um eléron dada por? =3,00/ 4,005) + 2,008 com tem segundos eF em meron. (2) Qual €a velocidad 7) do tlcronna nage de velres unitéros? Quano vale) no instante 1= 200 (6) ma notago de vetores niriose como (c)um mula £m inguto em cago ao sentido postivo do cio x2 7 O vetorposigGode um on Gincimente F ~5,01—6,0}+2,08 0 depot pies ator? .0}~2,0% com todos os valo- resem mettos, Na notagao de vetores unitros, qual é a Velocidade tméi ay dara os 108? +8 Um aviio voa 483 km para leste, da cidade A para a cidade 8B, em 45,0 min, e depois 966 km para o sul, da cidade B para uma cidade C, em 1,50 h, Paraa viagem inteira, determine (a) 0 médulo (b) a direco do deslocamento do avo, (c} 0 médulo e (d) a di- regio da velocidade média e (e) a velocidade escalar médi 9A Fig. 4-30 mostra os movimentos de um esquilo em um terreno plano, do ponto A (no instante ¢ = 0) para os pontos B 5,00 min), C (em 1 = 10,0 min) e, finalmente, D (em 1 = 15,0 min). Considere as velocidades médias do esquilo do ponto, A para cada um dos outros trés pontos. Entre essas velocidad: médias determine (a) 0 médulo ¢ (b) o Angulo da que possui o me- nor médulo e (c) 0 médulo e (d) 0 angulo da que possui o maior médulo. 4m) Figura 4-30 Problema 9. MOVIMENTO EM DUAS ETRES DIMENSOES = 81 10 O vetor 7 = 5,011 + (er + f2)} mostra a posigdo de uma particula em func30 do tempo 1. O vetor F esti em metros, fest indos e 0s fatores ¢ € fio constantes, A Fig. 4-31 mostra © i0 do movimento da particula em fungi de 1 (0 medido a partir do semieixo x positivo). Determine (a) e e (b)f, indicando as unidades correspondentes. of 10 “0 10) Figura 4.31 Problema 10. Selo 4-8 Aceleragao Média e Aceleragtio Instantanea “11 A posigio # de uma partcula que se move em um plano.xy dada por # = 2,001 = 5,001)i + (6,00 ~7,001")}, tros e rem segundos. Na notagio de vetoresunitérios, ealeule (a) 7 (6) Fe (6) para t = 200 s. A) Qual & 0 Angulo entre 6 semie xo positivo «-e uma reta tangente 8 trajetéria da particula em 1 = 2.008? +12 Em um certo instante, um cictista esti 40,0 m a leste da mas. tro de um pargue, indo para o sul com uma velocidade de 10,0 mis Apss 30.0, 0 cielista esti 40,0 m a0 norte do masto, dirigindo-se para leste com uma velocidade de 10.0 mvs. Para o ciclista, neste imtervalo de 30.0 s, quais so (a) 0 médulo e (b) a diregio do des Jocamento, () 0 médulo e (d) a direcZo da velocidade médiae (e) © médulo (fa dtegHo da aeeleragio méia? +18 Uma particuta se move de tal forma que a pos em Fungo do tempo (em segundos) é dada por? SAP} +k Es creva expresses pars (a) welocidade eb) a acleragio em Fungo do tempo. #14 A velocidadeinicial de um préton 6 8 = 4,0] ~2,0}+ 30%: 440s mais tarde, passa a ser = 2,04 ~2,0}-+5.08 (em metros por segundo). Para esses 40s, determine quassio (a acelerag tnédia do prton dyna notagto de vetores unitris, (6) 0 médulo ula detxa a origem com uma velocidade int cil = (400i) mis © uma aceleragio constante d = (~1,00i ~ 0,500} mvs, Quando a particula atinge o méiximo valor da coor- denada x quis so (a) a velocidade e (6) 0 vetor posi? *+16 A velocidade F de uma partcula que se move no plano xy é dada por = (6,01 4,012)i +8,0}, cam F em metros por segundo (> 0) em segundos. (a) Qual 6a aceleagio no instante = 308? {b) Em que instante (se isso & possivel) a aceleragio & muta? (6) Em que instante (se iss0 € possivel) a velocidade € mula? (d) Em aq instante (se isso € possivel) a velocidade esealar da part igual a 10 mvs? ++17 Um carro se move sobre tm plano xy com componentes da accleragio a, = 40 m/s*c a, = 2,0 mis. A velocidadeincial tem componentes tp, = 8,0 nfs © my = 2 mis, Na notagao de vetoes tires, qual € a velocidade do caro quando atinge a maior co ondenada y?

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