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Escrito ¢ ilustrado por: Fi Sew City College de San Francisco 4 Fisica Conceitual SBLIFUSP 9° Edicgao 8 INSTITUTO Ne FISICA Servign ae Bibieteca e Intormegee Tombo:__ADo\_ specialieta om Ci Professors do Colegio Militar de Poo Alegre Profesor Asistente do Cento Universiti LaSalle Reimpressdo 2007 2002 SONS MUSICAIS The ies place ‘Skip Wagner: um entusiasta da fnica € tromperisea da Orquestra de Bale de Sio Francisco, EUA,iustra maravilhosamente 0 som da musica Ae i so font scuanoe 80 rio i pacto de um objeto que cai.abatida de uma porta.o ron co de uma motocleleta ea grande maioria das sons que exci ramos no tritego das cidades s80 ruidos. O ruido correspon- dle uina vibragio irregular do timpano produzida por alguma ‘outra vibragao irregular: © som musical tom diferentes carac- tersticas, possuindo tons periédicos — ou “notas” musica. Embora 0 rulde nd cenha tais caraccerstieas, linha (que se= para. a misica do ruido & ténue e subjetva Para alguns compo Sitores contempordneos ela no existe ‘Algumas pessoas consideram ruido a misica contempord nea ea misica nfo-familiar de outras eulturas,Diferenciar de ruldo esses pos de misiea rormaeve uns problema de estét- «a. Entrotanto,dferenciar de ruido a misica tradicional — isto a nnisica clissia ocidental e a maior parte da misica popu- lar ~ nfo representa um problema. Usando um osciloscdpio, mesmo uma pessoa com total perda de audicio poderia dis ringuir entre estes tipos de nuisica Lembre-se da Figura 20-4 quando um osciloseépio ¢ alimentado por um sinal eltrico vindo de un microfone. os padraes das variacdes de pressio doar com o tempo so mostrados de maneira precisa — 0 que facilmente torna o ruido distinguivel da musica tradicional (Fi gura 211) (Os musicos normalmente se referem 20s tons musicais fem termos de trés caracteristicas principas: altura, volume & timbre eel Altura A altura de um som relaciona-se a tregiiencia. A maioria dos suns Siu composters de diversas freqiiéncias. a mais bai xa das quais corresponde 3 altura do som. Vibragies ripiules da fonte sonora (alta frequéncia) produzem uma nota alta, cenquanto vibragdes lentas (baixa freqiiéneia) produzem tum not baixa, Falanes altura de um som em termos de sia posigao em uma escala musical, Quando um concerto em A €tocado num piano, um martelo faz vibrar duas ou 11s cordas. cada uma das quais vibra 440 vezes em um se gundo, A altura do concer A conesponle 3 440 lent7 Notas musicais diferentes sto obtidas mudando-se a freqiigncia de vibracdo da fonte sonora. Isso geralmente & Fein» alicrandorse @ tamanho, a rigidez ou a massa do obje~ to.em vibragdo, Um guitarrists wu vielinista, por exemplo, ajusta a rigidez, ou tensao, das cordas do instrumento quan- do as esta afinando, Depois, alterundo 0 comprimento de ea as pines ets foto sls. repress He ch ‘da scala musial pra Li B pa Si C para Ds, D pare Re. F para MF pars Fae G par So CCriosament. oom do concerto en Awana dee hao quanto 436 Ht sven al sana 448 Hpac deren onguesan sani La aaa earner unsere aa rreerrenseceeeeeerenermeeeeeane “| Ruldo i 3 A . : < ‘Masica FIGURA 21.1 Represontagdes grifices de ruido e de mini ‘da coneta av pressioné-las com os dedos, pode tocar diferen= les notas com elas, Nos instrumentos de sopun, pode-se alter mento da coluns de ar em vibragio (trompel shir ou fechar os pequenos buracos na lateral do tub ein combinagdes variadas (saxofone. clarinet, fluuta), para al- terar a altura da nota emitida Os sons muitu altos usados em muistea quase sempre si tnais baixos do que 4,000 hertz, mas 9 ouvide humano pode escutar sons com freqiiéncias acim de 18.000 hertz Nigumas pessoas porlem escutar sons com alturas ainda maiores, assim como a maioria dos cachorros. Em geral. lintive superior de audigdo nas pessoas fica mais bine 4 me~ lida que envelhiceem. Um som mute alto frequentemente & ‘inaudivel para uma pesseut idosa, mas pode ser escutado cla Tamente por alguém mais jovem, Deste modo, na época em que voe8 puder real de alta fidelidade, pode ser que vue? nem seja capaz de apreciar a diferenga ES ritensidade Sonora e Volume de som © compri ou pode-se vente comprar aquel: sisters musical A intensidade ce unu som depende da amplitude das vibra- ses le presso no interior da onda sonora. (E. com eu ts das as ondas, a intensidade € diretamente proporcional ao quadrado da amplitude da onda.) A intensidade & medida em unidades de wattsmetro’. © ouvido humano reage a intensi- dades que abranger uma faixa enortne desde 10" Wim! (0 = ‘iar da audigdo) até mais de 1 Wim (0 limiar da dos). Comwes- ta faixa de valores é muito gran te, utilizam-se escalas de potén= cias de dez para us intensidades em que a intensidade dificilmen- te amlivel de 10°” Wem’ é toma da como a intensidade de refe- Capitulo 21 + Sons Musicris 361 TABELA 21.1 Fontes ¢intensidades de som comuns a ene Fone Sonora Intnsidode in’) Nivel Sonny) ‘Avo 3 je 3 30m de dsancia i ry Sirane de alarme,préxima 1 0 Mésica popula ampifenda a! us Rebitader 10? 100 “eatego ns rua mevimentade 10 0 Conversacio em tase 10% 0 Rul axe ern cata 1o* 0 Murino 10" 20 Farfshar de flhas ve dnvores ww! 10 Liar ee aurigi lo ° reneta—e chamada de 0 Het uma unidace que homena- geia Alexandre Graham Bell, Um som dez. vezes mais intenso que este tein uma intense de 1 bel G0" Wim you 10 decibels A Tabela 21.1 lista alguns sons musicais Kpicos « seas intensidhades Um som de 10 decibels € 10 vezes mais intenso do que 0 decibel. o limiur de audicio, Logo. 20 decibels 100 ou 10" vezes mas inten: so do yue 0 timiar de audigao. Logicamente, 30 decibels ¢ 10'xezes mais intenso do que o limiar de atuligiw e 40 deci- bels € 10° vezes esse valor. Liga, 60 decibels representa uma intensidale sonora usm mithao de vezes (10") maior do que 0 decibel; 80 decibels representa um som 10) vezes mais intenso do que 60 decibels Os danos fisiolégicos an wuvide comegam a acontecer quando cle & expo a 85 decibels, com o grau dos danos slependendo da duragao da exposigdo ¢ de suas caracte cas quanto i freqténeia, Danos causacos por urn som muito intenso podem ser tempanitios ou permanentes, dependen do se as virgins de Conti, 0s drzaos receptores dentro do ou- vido interno, foram danificados ou destruidas. O simples som de uma explosiio pode preilusit nesses 6rgaos vibra «6 to intensas que san capuues de rased-los, Menos inten- $0. mas severo, oruido pode inteferir nos provessos celula Fes nos drados e produzir avarias. Infelizmente ddesses orgios ndo se regencram A intensidare da sum & um avibuto fisico e puramente objetivo de uma onda sonora e pode ser medida por diverse instrumentos acusticos (e 0 oseilosespio da Figura 21.2). 0 volume do som, por outro lado, & una sensagao isiologies, O ouvido sente algunas frequéncias melhores do que our tsas. Um som de 3.500 Hz 50a a 80 decibels, por exeinplo, cerca de dus vezes mais forte para s wir das pessoas do sti 362 Fisica Concertual FIGURA 21.2 James mostra um sinal de som num osclosedpio. que uum som de 125 Hz a 80 decihels: os humanos sdo mais, sensfveis na faixa dos 3.500 Hz. Os sons anais fortes que poe demos tolerar tom intensidades um milhao de milhao de ve- zes mais forte que o mais fraco dos sons. A diferenga perce bida no volume do som, no entanto, € muito menor do que isso, Teste a si mesmo 0 auvide é danificade permanente mente quando se val a conrerros ou clubes, ou quando se exer = ce fungdes em amblentes com mses muito alta? TS Timbre Nin temos problema em distinguir entre o som de um piano ¢-um som de uma clarinets, pura # mesiua nota, Cada um

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