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>> Processo de Soldagem 2007. SENAI- Departamento Regional do Parana Qualquer parte desta obra podera ser reproduzida. desde que citada a fonte FICHA CATALOGRAFICA, SENAI, Departamento Regional do Parana. Proceso de soldagem,/ SENA\. Depanamento Regional ao Parana — Curtis : SENALPR, 2007 3886.11. em 1 Soldagem. 2. Soldagem mig mag. 3. Soidagem a gas | SENAI Departamento Regional do Parana. Il Titulo, cou 621.79 SENAI SENAI CIC Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial Rus Nossa Senhora da Cabeca, 1371 ‘SENAI - Departamento Regional do Parana CIC - Cuntiba PR Av. Candido de Abreu. 200 Tel (41) 3346-4500 Centro Civico ~ Cuntiba ~ PR Fax (41) 3346-4898 Tel (41) 3271-9000 cetsam@pr.senai br Fax (41) 3271-9345 Home page : www pr senai.br 1. HISTORICG DA SOLDAGEM Soldagem € 2 técnica de unir duas ou mais partes. assegurando enire elas a continuidade e as caracteristicas mecanicas e quimicas do material A palavra soldagem designa a a¢0 de unir pegas: a palavra solda designa o resultado ou produto da operagao. Perle do desenvolvimento que levaria 20s mélodos de soldagem empregados atvalmente teve origem em tempos remotos E bem possivel que a origem dos metals tenha coincidido com a do fogo. tido como descaberto por volta do ano 8000 2.C. Ha 5000 anos. na cidade de Ur, Caldéia, uniam - se pegas de ouro, considerando 0 primeiro metal obtida ¢ utiizado. por meio de uma técnica hoje Conhecida com soldabrasagem Ha 3000 anos. o homem inventou 0 processo de forjar a quente, concentrando 0 calor na zona da peca que queria ligar, sequido de mertelamento. © advento do ferro. por volta de 2000 a.C., foi um passo importante para a ‘metalurgia, Descobertas arqueologicas indica que 0 inicio do desenvolvimento do metal deu-se na Mesopotania, de onde foi para a China € india, e depois para © Egito, Grécia e Roma. Nesse periodo. o homem comecou fabricar utensilios de duas ou mais partes por meio de unio por forjamento 2 quente, colocando uma peca sobre a oulra alé que se soldassem. Umia das mais antigas noticias que se tem sobre a soidagem remota ao fonamento da espada de Damasco. (1300. C.j e a0 uso de uma especie de maganco soprado ela boca. usando alcool ou dleo coma combustivel Esla técnica usada pelos egipcios para fundir e soldar bronze, foi transmitida a gregos e romanos. Desde sua descoberta, a soldagem tem sido de grande importncia para todos ‘05 segmentos industniais, seu desenvolvimento foi baseado nas necessidades de cada epoca, descoberlas . novos processos. novas técnicas surgiram para alender a uma demanda especifica 2. AIMPORTANCIA DA SOLDAGEM Asoldagem é sem divida alguma 0 meio mais barato. importante e versaiil de uniao entre os materials apos os anos 30, quando utlizava-se rebites. Sua importancia ccaracierizase pelo fato de unir todos os metais comerciais, de ser aplicado em Qualquer focal, por propiciar flexibiidade de projeto reduzir custos de produc3o € fabricagao e pela faciidade em ser utiizado em recuperacae € manutengao de manufaturados Oscampo de aptcacdo de soldagem é praticamente mrestito Assim sendo, sua apicagso Pode varar desde a viabilzacéo de uma cadeirs com amagao metalica, ale as naves espaciais mais sofistcadas. que seram inviave's sem. conheamento da soldagem A soldagem @ indispensavel na industrig naval (navios. submarinos. elc } na industria mecénica (consirugdo de equipamentos, bens de capital ele.) naindusina automobilstica, na industr’a aerondutica (salélites avides, naves espaciais misseis . etc.) na constiugao civil festruturas metalicas. pontes. edificios, etc.) na industria nucleer (reatores, sistemas de resiriamentos. elc.jna industria energetica {cabos de transmissao, turbinas. etc.) em vasos de pressdo, em industrias petroquimicas, em plataformas maritimas. na micro eletronica, além de outras centenas de aplicagbes. ‘A multidisciplinandade de conhecimentos ¢ outra caracteristicas fundamental da soldagem. jé que seus requisites essenciais s80 2 metalirgica, 2 mecdnica, a eletrotécrica. a quimica, a fisica. os matenais. o controle de qualidade. a seguranga ndustnal aalém de outros fatores inerentes & produgao senaien 2.1 SOLDAGEM Atnibui-se o nome de soklagem ao processo pelo qual se consegue a unido, assegurando ‘na junta a continuidade das propedades quimicas e fisicas do metal base. 2.2 SOLDA Zona de unido das pecas. a solda @ um processo manual ou mecdnico que se utiliza ou nao do calor e da pressdo, ou ainda, que recorre 3 combinagao de ambas usando temperaluras com ou sem uso de pressao, ou cam uma combinacaa das duas. Alraves da solda é possivel unir,revestir ou refazer pecas alteranda ou nao suas caracterislicas onginais. 3. ELETRODO (GENERALIDADES) Apresentando-se na forma de uma vareta metdica,o elevrodo é especialmente preparada para servr como material de deposirao nos processos de soldagem a arco. Fabrica-se 0 eletrodo com material ferraso € nao ferroso. 3.1 TIPOS Existem dois tipos: 0 eletrodo revestido ou sem revestimento 3.2 ELETRODO REVESTIDO O eletrodo revestido tem um ncicleo metaico, um revestimento a base de substancia uimicas e um extrema no revestido para ser fixa-lo no porta: eletrodo (figura 1). O nudeo € a parte metilica do eletroda que serve como maternal de deposico. Sua ‘composi¢So quimica e sua selegdo se fazem de acordo corn o material da pega asokdada O revestimento € um material composto por distintas substéncias quimicas. e tem as sequintes funcdes 1. dirige 0 arco. conduzindo a uma fusa0 equilirada e uniforme 2. cria gases oue aluam coma protecao evitando 0 excesso de oxigénio € hidroganio. 3. produz uma escona que cobre o metal de deposicao evitando 0 restiamento brusco e também o contato do oxigénie e do hidrogéne {figura 3) pos LIE HLA Ineo oe orvoets 4 conlem determinados elementos de liga para a oblengo uma boa fusdo com 08 distintos lipos de metais, 5. estabiliza 0 arco 3.3 CONDICOES DE USO Oeletrodo deve estar lwre de umidade e seu nucleo deve ser concéntn co (figure 4), 3.4 ELETRODO NU Um eletrodo estado ov laminado char ada pela absoreao de axigénio e nitrogé 4. CORRENTE ELETRICA Denominamos de corrente elétrica os momentos ordenados de cargas elétricas através de um corpo. 4.1 TIPOS DE CORRENTE ELETRICA 4.1.1 CORRENTE CONTINUA ( = ) Quando a corrente eletnca segue sempre na mesma diego e sentido chama- Se corrente continua A fonte fornecedora desta correnie mantém constante sua polaridade, ou seja 2. obome negativo sempre sera negativo: b obome positive sempre sera positive. (figuras 5 e 6} = © GERADOR -+ ‘senaon 4.1.2 CORRENTE ALTERNADA (-)} A corrente que passa através de um corpo solrendo inversao de sentido em intervalos regulares de tempo, caminhando primeiro num sentido e depois no outro chamase corrente alternada Cada borne, ora sera negativo, ora sera positivo ifigura 7) 4.13 INTENSIDADE DA CORRENTE ELETRICA Acorrente eletrica, seja ela alternada ou continua pode ter sua intensidade medida Para medir a intensidade de corente usa-se a unidade de medida chamada ampére, que é representada pela letra A 4.1.4 TENSAO ELETRICA Ja foi visto que corrente eletrica & um movimento ordenado de cargas elétricas através de um corpo, Estas cargas, porém. no se movem sem que haja uma forca alvando sobre elas, fazendo-as circular (ligura 10) Aessa orca atuante dé-se o nome de tenséo elétrica Portante, tensao eletnca é a forga que movimenta as cargas atraves de um corpo © que tem como unidade o volt, que € representado pela letra V. TILL ‘orca, ee 0000000000000 9000000000000 4.1.5 OBTENCAO DA CORRENTE ELETRICA NA SOLDAGEM ‘Nas soldagens. a corrente elétrica pade ser obtida por meio de maquina de soida geradora (figura 11) pega sewer maquina de soldar transformadora jfigura 12) TRANSFORMAGOR maquina de soldar retificada (tigura 13) RETIFICADOR e e w 4.1.6 EFEITO DA TENSAO ELETRICA NA SOLDAGEM Atens3o faz com que a corrente elétnca prassiga citculande, mesmo depois que © elelrodo e afastado da pega fazendo com que o arco elétrico se mantenha. O atco produz alta temperatura. fundindo 0 material do eletrodo e da peca, farmendo a solda (figura 14) ra « > > 4.1.7 SENTIDO DE CIRCULACAO DA CORRENTE ELETRICA A.cortenie elétnica sempre citcula do polo negativo ( -} para o polo positive ( +) 4.2 POLARIDADES No processo de soldagem, quando a maquina de solda esta operando. a corrente elétrica sai pelo borne A. deslocase pelo cabo até a peca que esa sendo soldada, Provoca a fusd0 do material da peca com 0 material do eletrodo através do arco elétrico, passa pelo eletrodo e retorna ao bome B. através do cabo. entra novamente na maquina e, pele croxiteintemmo, torna sair pelo borne A (figura 15}. rece > > > + Por isso é comum dizer que quando 0 cabo porta-eletrado esta ligado ao polo negative da maquina termos uma polaridace negativa ou direta, e quando 0 cabo porta-eletrodo sia ligado a0 polo da maquina, temos uma polaridade positiva ou indiela. souier ANOTAGOES 5. PERIGOS ESPECIFICOS DA OPERACAO DE SOLDAGEM ‘S80 considerados perigasos os raios, 2 luminosidade. as allas temperaturas € os respingos lancados durante a soldagem Dos raios emitidos durante a soldagem os mais nocivos S80 5.1 RAIOS ULTRAVIOLETA E INFRAVERMELHO 5.1.1 RAIO ULTRAVIOLETA O raio do tipo ultraviolela provoca queimaduras graves. com destruigao das células ©, Com isso, @ desiruigdo premalura da pele. ataque severo ao globo ocular, podendo resultar em conjuntivite catarral.dlcera da cornea, etc 5.1.2 RAIO INFRAVERMELHO E oraio infravermetho responsavel por danos come queimaduras de 1? € 2+ graus, cataratas (doenca dos olhos que escurece a visio). freqiientedores de cabega vista cansada Observagio Os raios miravermelnos e ullraoletas s30 invisivers ANOTACOES 6. ARCO ELETRICO E 0 fendmeno fisico produzido pela passagem de uma corrente elétrica, através de uma massa gasosa, gerando-se nesta zona, alta temperatura, que é aproveitada ‘como fonte de calor em todos os processos de soldagem pér arco eletrico. 6.1 CARACTERISTICAS arco elétnco chamado também de arco vollaico.que desenvalve uma elevada energia em forma de luz e calor. alcangando uma temperatura de 4000°C, aproximadamente, Forma-se por contato elétrico € posterior separagao, 2 uma determinada distancia fixa dos pdlos negativas e positivos. Este arco elétrico mantém-se pela alla temperatura da meio gasoso interposio entre dois pdlos (figura 16) Fonte oe coven einca 6.2 VANTAGENS O arco eletrica oferece vantagem de aproveitar a fonte de calor do processo de Soldagem por arco. com o fim de fundir os melais nos pontos a serem unidos. Uma vez fuidos, todos esses meiais formam uma massa unica 6.3 DESVANTAGENS Oarco eletrico provoca iradiacao de raios iuminosos. ulravioletas e infravermetho, Que produzem transtornos organicos Observagio Alem do seu papel de fonte de calor o arco eltrico ainda conduz as goles de metal, depositando-as na pega. o que permite executar soldas sobre cabega | | {figura 17) j 6.4 SOPRO MAGNETICO © sopro magnetica @ uma das grandes dificuldades, eletrodo que o soldador encontrara. principalmente na soldagem por arco de corrente continua sopro magnetico produz-se por forgas eletromagneticas. que aluam sobre o arco elélrico, especialmente quando ele se encontra sobre: bordas extremos ou partes da pega que tém forma aguda. produzindo fviuagdes no arco. com ditegoes diversas € movimentos violenias. camo se vé na | figura 18) Pee eee nN noe casa ceatce ? Este efeito provoca o desvio do metal fundido para um dos lados da pega que esta sendo soidada. O deswo ocore em raz0 da mio orga do campo magnstico, que, por sua vez provocada pela falta de uniformidade da distrovigdo desse mesmo campo. A distoreao do campo magnético acontece porque 0 aico n&o vai pelo caminho mais curto do eletrodo a pega Ele se desvia pelos campos magnéticos que nela aparecem, produzidos pela intensidade de corrente necessaria para soldar © soldador tem varios meios & sua disposigo para limitar o efeito do sopro magnético. 1, Manter inclinado eletroda @ 0 primeiro recurso para evitar este fendmeno (figura 19}. 2. Colocar a conexdo de massa ou retomo no lugar mais proximo da pega a soldar 3. Usar duas conexdes de massa. uma pega e a outa na mesa de trabalho. 4. Usar blocos de aco. para alterar o curso magnético ao redor do arco 5. Usar um arco eitrico curto, 6 Soldar com corrente alternada seuare ANOTAGOES 7. ELETRODOS REVESTIDOS (ESPECIFICAGGES) Os eletrados classificam-se por um sislema combinade de numeros e letras. Que permite ideniificar e selecionar o tino de eletrode recemendado, conforme o trabalho a ser realizado Deve atender a0 seguinte a. Tipo de corrente que se dispée. b Posicao da peca @ soldar, ©, Natureza do metal e resisténcia que deve possuir Esta classific 20 utliza um sistema. composto por uma lelra mauscula colocada como prefixo, seguida de quatro. digitos (figura 20) {60000 ras de resist a rapt or polegada quacrada (pl) Hees te solda em todas po tL cro Ce + -revesument utcn O simbolo € significa eletrodo para soldagem a arco elétrica manual Os dois primeiros digitos. (de um total de quatro). indicam a resistencia e a tragao em milhares de libras por polegada quadrada Na figura 20 0 numero 60 significa 60.000 tibras por polegada quadrada, o que equivale a 42.2 kg por milimetra quadrado Olerceiro digito, (Ge um total de quatro) inaica a posicaa gera soldar. O numero 1 significa: soldar em todas as posigdes. 5 dois ultmmos digtios em conjunto mndicam a classe de correnie 2 usar ea classe de revestimento, O numero 13 significa revestimento com rutilio. correnle continug ou allernada, polo posiwvo, Para determinar o signilicado do tercevo digto, ullkza- se a equivaléncia seguinle Para o tercero digta 1. Todas as posigdes. 2 Juntas em Angulo interior, em posicao harizontat ou plana 3. Posigao plana somente 0s dors Ulimos digitos em conjunto, inicam o tipo de revestimenis e a corrente de soldagem bem como a polaridade da mesma Exemplos: E-xx10 = Eletvodo com revesiimento celulosice, 20 sodio. de alta penetracao, corrente continua (cc e somente_ ac polo (+} positive E-xx11 = Eletrodo com reveslimento celulosico, a0 polassio.de penetragao atenuada. corrente allemada (ca} . ou corrente continua {cc} a0 péio (+) positive Enuc2 = Eletrodo com revestimento rutitico organico, madia penelracao. escoria viscosa, corrente alternada {ca} ou corrente continua (cc} . ab plo negattvo (-). E-1x13 = Eletroce com revestimenta rulilco orgamico de media nenetrardo. escona fuida. corrente atte negative Exelt = El média penetracde. corrente aliernaca (cai ou corrente continua {cc} ao polo Positive (+) e negative {| E1116 = Eletroda com revestmento basico de fluoretc de cal. média penetracao. corrente allemada :ca! ou corrente continua (cc). a0 polo positivo (+) E-1x18 = Eletrodo com revestimento basico. de fuoreto de calcio com adigao de pO de ferro de aproximadiamente 30%, medi penelragdo, e corrente continua {cc} 80 polo positive {+ E-xx24 = Eletrodo com revestimento rutiico, com adicao de 50% de po de ferro, média penetracéo, corrente alterada ica) € corren c) 20 polo positive 4) e negativo (+) E-xx27 = Eletrodo com revestimento mineral com adigdo de 50% de pé de ferro, ‘media penetiacao. corrente alletnada (ca) e corrente continua {cc} ao polo positwo (+) e negativo () E1028 = Eletrodo com revestmento basico, de fluoreto de calcio, com adigao de 50% de po de ferro. corrente continua (cc) 20 polo positive (+) e negativo (-) Observagao i + clc-comrente continua, cla - corrente altemada | (+) palo posit { -) palo negatvo O sufixo representado por uma letra alfabética indica 0 au os elementos liga em % ‘contido no metal depositadc como segue: Exemplos. Exc AT Exex -G E que so:A1 = 0,5 Mo% B1=0.5Cr-0.5Mo% 82 = 1,25 Cr-0,5 Mo% 83 =2,25Cr-1.0 Mot C1=25N% senire 21 C2= 3.25 Ni% C35 1.0 Ni-0,35 Mo-0.15 Cr % Dt e D2 = 0,25 20.45 Mo - 2.00 Mn % G = 0.5 Ni minimo. 0.30 Cr minimo, 0.20 Mo minima. ou 0.10 V minimo %e sendo que 86 um elemento é requerido M= 1321.8 Ma-ni-0.a0 Cr- 0.25 a 0.50 Mo - 0.05 8. PRECAUCOES DE SEGURANCA IMPORTANTE Todos os processos de soldagem poaem produzr emanagies prejudiciais Utilize sempre o EPI -(Equipamento de Proie¢do Individual adequado. Procure soldar em ambientes com veniilagao acequada Recomendacées gerais * Proteja-se. use os EP's para cada pracesso. + Use veniilaga0 ou exaustéo no local de sokdagem. * Evite 0 contato com parte elética em operagso ** Evite 0 contato do fluxo com a pele ¢ visio Recomendagao do uso de Lentes Filtrantes peuraco| | rowlbioe ee Se ee senaioe ANOTACOES 9. ELETRODO REVESTIDO (TIPOS E APLICAGGES) Segundo a natureza do material de revestimento, se conhecem-se indusinalmente tréstipos fundamentais de eletrodos revestidas que so: 0 basico, que contem, em seu revestimento, calcio ou caleita, Rulilo. que possut alto teor de oxido de rutilio {itnio}, €0 tipo celuidsico.C revestimento destes eletrados. contém mais de 12% de materia organica combustivel.dcido e onidante Estes dois ultimos s40 menos usados que o primerro. 9.1 ELETRODO COM REVESTIMENTO BASICO Espessura de revestimento Geraimente o revestimento & grosso, poucas vezes é reveslimento medio. Formagao de gotas Normaimente as golas tém de tamanno medio. Corrente e polaridade Os eletrodos s0 usados com corrente continua. ne polo postivo. Em alguns casos pode-se soldar com corrente alternada Posigao para soldar Todas as posigdes sao empregadas na soldagem, quando se utliza eletrodo com revestimento basico Profundidade de penetraao A profundidade de penetragao com esie lipo de eletrade e mediana Manejo O arco deve manter-se curto Tipo de escoria De aspecto marrom, a escoria é densa Aplicagoes 0s elelrodos com sevestimento basico sao aproprados para grandes espessuras. Bara construgbes rigidas. a¢os de barxa liga e acos de allo tear de carbono 9.2 ELETRODO COM REVESTIMENTO RUTILICO Espessura do revestimento O tevestmenio, neste caso. € geraimente médio ou grosso, poucas vezes 0 fevestimente e delgado Formagao de gotas As gosias $80 arossas quando o revestimenio @ delgado. medias quando o Corrente e potaridade Amaioria destes tipos de eletrodo podem ser utilizades com ambas as correntes. Geralmente 0 eletrodo esta no polo positive. somente em alguns casos, no polo negativo. Posi¢ao para soldar Pode-se soldar em todas as posigies quando 0 eletrodo tem revestimento rutilico. Profundidade de penetragao A espessura do revesiimento do eletrodo com revesiimento rutilico determina a profundidade da penetraco. Manejo Produzindo um arco suave & tranguilo. 0 eletrodo com revestimento rulilico & de facil manejo. Aplicacio Utiizam-se os eletrodos de revestimento delgado em espessuras finas. os de revestimentos médio ou grosso pare enchimento, 9.3 ELETRODO COM REVESTIMENTO CELULOSICO. Espessura de revestimento Crevestmento, ros casos de emprego do eletrodo com revestmento celuldsion, é medio. Formacao de gotas jormiam nos piocessos de solda em que Médias até grandes s80 as gotas que se utli2a eletrodo com 0 tiga de revestimenta em estado Corrente e polaridade Estes eletrodos padem ser usados com ambas as correntes. Geralmente se uliliza com corrente continua € polaridade invertida, ou seja, 0 eletrodo no palo positive © peca no negative Posigao para soldar Em todas as posigbes podem-se soldar pecas. quando se usa eletrodo com revestimento celulosica Profundidade de penetracao Com este tipo de eletrodo consegue-se uma penetracae muito boa Manejo E de facil manejo cam arco curio o trabatha de soida ao se ulizar 0 eletrodo assim revestido. Tipo de escoria Oeletrodo com revestimento celuldsico apresenta pouca formagao de escoria, que tem forma delgada e se cristaliza rapidamente Aplicagao Este lipo de eletrodo presia-se especialmente para aplcagies diliceis trabalhos de grande resistencia 9.4 ELETRODO COM REVESTIMENTO ACIDO eletrodo com revestimento acide & recoberta de Oxido de ferro. oxido de manganés e outros desoxidantes, ‘Aposigao de trabalho mais recomendada para este tipo de eletrodo é a piana. 9.5 ELETRODO COM REVESTIMENTO OXIDANTE Orevestimento deste tipo de eletrodo assim se denomina porque contém dxido de ferro (hematita). podendo ter ou n8o dxido ce manganés Sua penetragao é pequena (figura 21) e suas propriedades mecdnicas muito ruins. E usado em trabalhos nos quais 0 aspecto do cordao € mais importante do que sua resisténcia Observagao: Em alguns tipos de revestimentos sao adicionadas panticulas metalicas que dio a0 elelrodo outras caracteristicas como. * maior rendimento de trabalho (pé de ferro) + propriedades definidas (ferro gas} 9.6 FUNCOES DE REVESTIMENTO AS fungdes do revestimento s30 muitas Vamos. 2 seguir, discrminar as mais importantes e dividi-las em trés grupos 9.7 FUNCOES ELETRICA Tomar 0 ar entre 0 eletrodo e 2 peca melhor condutor.faciitando a passagem da Corrente eletrica, o que permitra estabelecer e manter 0 arco estavel (ionizagao) 9.8 FUNCAO METALURGICA Formar uma cortina gasosa para envolver 0 arco e o metal em fusdo. mpedindo 8 G30 prejudicial do ar (oxigénio e niirogénio), e também adicionar elementos de liga e desoxidantes para diminuir as impurezas 9.9 FUNCAO Fisica Guiar as golas de metal em diregéo a pega de fusdo. faciltando a soldagem nas diversas posigées. 2 atrasar 0 resfriamento do cordao através da formagao da escoria proporcionando melhores propriedades mecanicas a solda 10. INTENSIDADE DE TENSAO No comportamento de uma corrente elétrica de soidagem distinguem-se trés lipos de tenséo 10.1 TENSAO SEM CARGA A tenso que antecede a iniciagdo do arco (60 2 70 volts aproximadamenie! denomina-se tensdo sem carga 10.2 TENSAO DE ABERTURA DO ARCO Recebe o nome de lensdo de abertura do arco aquela que ocorre no momento de se fazer o arco (minima) 10.3 TENSAO DE TRABALHO A tensao de trabalho ocorre durante 8 soldagem {30 volts aproximadamente) Na soldagem com corrente alteinada, selecione-se somente a intensidade de corrente (amperagem }requerida Para a soldagem com corrente continua, existem aparetnos que exigem tambem da tens2o Na corrente continua (polandade), esta roca laridade. vem indicada nos folhetas sobre eletrodos a1 cular 8 intensidade normal de um eletrodo. tomase como base 35 amperes or milimetro de espessura do nucleo Exemplo Para um eletrodo de 4mm de dismetro a intensidade normal sera |= dmm x 35 ampérest mm 2 I= 140 amperes Os valores usuais apreseniam-se na iabela sequinte 2 0 igazr 3 105 22328 4 “0 a7 s 175 260 6 210 a Observagao Estes valores poderao ser aumentados ou diminuidos de 5 a 15% de acordo m 9 eletrodo e a maquina a ullizat 11. PREPARAGAO PARA A SOLDAGEM * Quanto a peca A pega a ser soldada deve ser limpa de oxidos, gordura.tinta ou qualquer tipo de impureza. Observacio’ Em alguns trabaihos (grades, pondes. virais) a preparacdo consiste apenas na limpeza de dxidos e outras impurezas. porém. em soldagem de maior responsabliade l2z-se necessaro 0 uso de processos auxliares. tais como preagquecimento pis-aquecimenta, uso de respaldo, dispesitivos, chanitos ete * Quanto a maquina Equipar @ maquina com todos os acessonos necessarios para a execugao da ‘solda ¢ condi¢ao determinante para se obler um bom trabalho. Deve ser a maquina reguiada corretamente em func0 do diémetro do eletrodo e da espessura do material a ser soldado * Quanto ao eletrodo Seleciona-se 0 eletrodo de acordo com o material a ser soldado * Quanto ao local de soldagem O local de soldagem deve antender a seguranca 44.1 INTRODUCAO AAS causas mais comuns de defeitos na solda ocorrem em paradas obrigatorias para a substituigao do eletrodo e termina do cordio, Para evilar esses deleilos e realizar uma boa Soldagem. devernos levar em conte, entre outros, os sequinles fatores + Preparacéo para a soldagem + Inicio do corde: * Reinicio do cordao: + Termino do cardao. ‘Vamos analisar cada um desses fatores separadamente 14.2 INICIO DO CORDAO DE SOLDA No inicio do condéo ce sokta deve-se observar que 0 angulo do eletiodo seja adequado para 2 posigao de soldagem ¢ fazer ¢ possivel para abrir o arco eletnco num so resvalo 11.3 REINICIO DO CORDAO DE SOLDA (EMENDA DO CORDAO) Guase sempre 05 defeitos encontrados em soldas executadas com eletrodos Se constiluem em porosidades que ocorrem nas emendas, quando & necessario rocar o eletrado Para evitar esses defeitos se iaz necessano, * Deixar 2 unha corretamente posicionads na parada do eletrod (figura 22). KKK) <> Q, 2 + Preparar a unha adequadamente quando for necessario (figura 23) Observacao: Para preparar a unha pode -se usar ixadewa, esmenl ou a propria talhadeira 45 11.4 TERMINO DO CORDAO DE SOLDA Ao terminar 0 cordao de solda, deve-se eliminar lentamente o angulo do eletrodo ara que Seja mantida a iqualdade ao longo do cordao (figura 25). - - saa 12. MOVIMENTOS DOS ELETRODOS Os eletrados reaizam movimentos diferentes & medida avancam em uma soldagem Estes movimentos recebem o nome de oscagao, sao diversos e $80 determinados principalmente pela classe de eletrodos e pels posigao da uniéo. 12.1 MOVIMENTO ZiGUEZAGUE (LONGITUDINAL) Eomovimento em ziguezague. no sentido longitudinal. que c eletrodo descreve 30 Jongo do cordéo € que se efetue em linha rela (figura 26). MW Este movimento e utiizado em posicdo plana para manter a cratera quente e possibiltar uma boa penetracao. Quando se solda em posicao vertical ascendente, sobre cabeca € em juntas muilos finas, utilza-se este movimenio para evitar acumulagao de calor e impedir, assim. que 0 matenal deposiiado goteje seni em 12.2 MOVIMENTO CIRCULAR Em cordées de penetragso em que se requer pouco ceposita. ulliza-se essencialmente 0 movimento circular. Sua aplicagdo é frequente em angulos inleriores, porém ngo para enchimentos ou camadas superiores A medida que avanga. 0 eletrodo descreve uma trajetoria circular (igure 27). ( 12.3 MOVIMENTO SEMICIRCULAR Uma fusao total das juntas a soldar € garantida pelo mowmento circular 0 eletrodo move-se alraves da junta, descrevendo um arco ou meia lua. o que assegura a boa lusdo nas bordas (figura 28). E recomendavel esse movimento em juntas chanfradas e enchimento de pegas. 12.4 MOVIMENTO ZIGUEZAGUE (TRANSVERSAL) 0 eletrodo move-se de lado a 'gdo enquanto avance (figura 23) WAV Este movimento ¢ ulihzado principalmente pa: dBes largos. Obtém-se um bom acabamento em suas bordas. fasta a subida da escoa 8 supeticie. permite 0 escapamenio dos gases com maior faclidade € evita a porosidade no material eposttado. Este movimento utiza-se de todas as posicdes para soldar 12.5 MOVIMENTO ENTRELACADO (O movimento entrelacado & usado geralmente em cordées de acabamento Emtal caso se aplica ao eletrodo uma osciiagao lateral figura 30) que cobre totalmente 08 cordées Ge enchimiento. E de grande importéncis que © movmento seja uniforme porquanio se core o nisco de ter uma fusdo deficente nas bordas de unido, ANOTAGOES 13. RESPINGOS Pequenas gotas de metal fundido que saltam no ato da soldagem, em todas as diregoes sao chamadas de respingo Podem eslar entre 100 °C e 1700 °C e seu dismetro pode chegar até 6mm. So responsaveis por queimaduras no soldador também por incéndias. se cairem sobre material combustivel Observagio Os riscos acima ctados deixam de existr Se 0 soldador se proteger com 0 EPle trabathar em local que ofereza condigées seguras, 13.1 INTRODUGAO Na soldagem a arco diversas vanaveis devem ser levadas em conta principalmente as seguntes + Ajuste da comente + Comprimento do arco = Velocidade de avango = Angulo do seuaee 13.2 AJUSTE DA CORRENTE Acomente fomecida pela maquina deve vanar de acordo com o didmetro do eletrodo. Quando o diametro do eletrodo vem indicado em milimetros. aplica-se a constante 35. ou seja. para cada um milimeiro usam-se 36 amperes. Exemplo, Calcular a intensidade da corrente conveniente para soldar com eletrodo revestida de 3.2mm de diametro Solugdo Se para cada milimetro usam-se 35 ampéres. multiplicando-se 3.2 por 35 amperes vamos encontrar a amperagem aproximada para soldar com eletrodo revestido de 3.2mm de diametro Enldo. se 3.2 x 35=112. para soldar com eletrado revestido ce 3.2 mm de dametro usam-se aproximadamente 112 amperes 13.3 COMPRIMENTO DO ARCO Pata determinar o comprimento do arco aplica-se a sequinte regra CO comprmento do arco nas soldagens com eletrados revestidos deve ser igual ou ligeiramente inferior 20 diametro do nucleo do eletiodo que esta sendo usado. Exemplo © comprimento do arco. para um eletrodo revestido de 1/8 (3.175mm|. deve ser mantido entte 2.5 4 3.175mm de afastamento Na labela 2 seguir pocemos observar algumas diferencas na soldagem, quando trabalhamos com arco curta ou arco longo ees ae ee maior peneiacio ‘menor penetraco solda menos espanaca solce mars espatmada menos espngos ‘excesse ce respngos 13.4 VELOCIDADE DE AVANCO Varia @ velocidade de avanco de acordo com a intensidade da corrente. com 2 dimensao da peca & com 0 tipo de corde desejado. 13.5 ANGULO DO ELETRODO 0 ngulo do eletrodo vara de acarco com @ posigdo de soidagem e, também em fungao do formato da peca 2 ser soleada ANOTAGOES 14. SOLDAGEM (CARACTERISTICAS, QUALIDADES, RECOMENDAGOES) Uma bos soida deve oferecer. entre outras vantagens, seguranca e qualidade. Para estes objelivos é necessario que os corddes de solda sejam efetuados com o maximo de habilidade, boa requlagem da intensidade e selegao de eletrodas. 14.1 CARACTERISTICAS DE UMA BOA SOLDA Uma boa solda deva possuir as sequintes caracleristicas: + Boe penelracao = Isenta {descontinuidade). + Fusdo completa * Auséncia de porosidade * Boa aparéncia *» Auséncia de rachaduras 44.2 BOA PENETRAGAO Obtém-se boa peneiragao quando 0 material depositado funde a raiz e estende-se or baixo da superficie das partes soldadas seer 14.3 ISENTA DE ESCAVACOES Consegue-se uma solda isenta de escavagées quando. junto ao pé dessa escavacao, nao se produz no metal base nenhum alundamento que estrague a pega 14.4 FUSAO COMPLETA Obtem-se uma boa fusdo quands 0 metal base e 0 metal depositado formam uma massa homogénea 14.5 AUSENCIA DE POROSIDADE Uma boa solda esta livre de poros quando. em sua esirutura interior, nao existem bolhas de gas, nem formagao de escora. 14.6 BOA APARENCIA Uma solda tem boa aparéncia quando se aprecia, em toda a extensdo da unio, um cordao de solda uniforme, sem fendas nem saliéncias, 14.7 AUSENCIA DE RACHADURAS Uma soida sem rachaduras apresenta-se quando, em loda a exlensao do material depositado, nao existem rachaduras au lissuras, 14.8 DESCONTINUIDADES A interrupcao das esiruturas tpicas de uma peca caractenza o que se chama descontinuidsde no que se relere 4 homogeneidade de caracteristicas fisicas. mecanicas ou metalurgicas. A descontinuidade so deve ser considerada defeilo quando. por suanatureze dimensie oveleito acumulado, tomnara pega inaceitavel {a que nao satista § minwmos da norma lécnica aplicavel As descontinudades de juntas soldades ¢ obtdas por processo de scldagem por {usdo podem ser classificadas em trés grandes grupos 2, Descontinuidade relacionada ao processo e procedimento de soldagem. Neste ‘casoincluem-se os fatores geométricas, iis como odesalinhamento. embicamento, concavidade ou convenidade excessiva do metal de sokie. deformagao angular excessiva, depdsito insuficente, fella de fusio. falta de penetrago, mordedura, Penelragso excesswva. reforgo excessivo, sobreposigao, solda em anguio assimettico. Outras descontinuidades inscritas neste item S80 0 repuxe da cratera, incluses de escoria. respingos. inclusdes de W. abertura do arco. b. Descontinuidade metalurgica do tipo trinca a {no induzida pelo hidrogéma trinca de solisficagao, de coeséo lamelar. trince de reaquecimento Aqui tambem se inserem a porosidade. @ alleragdo microestutural da ZAT. 2 segregagéo do MB e ZAT e a laminacdo do metal base ©. Descontinuidade relacionada a0 projeto, que influi no tipo da junta, e oulros aspecios relacionados a concentracao de tensées 14.9 SEGURANCA EM SOLDAGEM ELETRICA NdIO Ou explosdo. 05 maiores perigos em soldagem elétrica sd0 Alem de i queimaduras e danos nos olhos Para prevenir os choques. o soldader n3o deve formar um condutor enlre polos de eletricidade como. por exemplo, pisar sobre uma ponte rolante ao soldar uma viga do tethado, ou pisar na terra ao soldar uma plataforma de laminagdo. Aqui, existe sempre Luma possibiidade de passagem de grandes descargas eléticas. Pelas mesmas razdes © soldador nunca deve trabaihar numa poca d’égua ou num chao excessivamente Lmido, trocar eletiodo com a mao na, desiocar uma maquina de solda ligada etc. O Cabo terra da instalacao elétnca deve ser ligado firmemente, evitando a sue queda. Previnem-se acidenles provocados por queimaduras. usando-se roupas adequads, Recomendam-se luvas com mangas ¥ trés quartos de raspa de couro com espessura de 1,5 mm, sem esforco nos dedos. um avental de raspa de rasoa de couro. sem costuras. de 2mm de esoessura ¢ polainas ou protelores das pemas, As calcas ndo devem ter bainhas e nunca devem ser enfiadas nas bolas sever Omacacao deve ser abotoado no pescogo. Nao deve haver bolsos ou reentrancia Para soldagem a quente é usada roupa especial protetora e retletor do calor Amascara melhor € do tipo capacele, com prote3o superior, com visor movel que ode ser levantado na hora de limpar a escéria, deixando os olhos protegidos com vidro transparente. Os vizinnos do soldador nao devem olhar para o arco, nem de longe, ¢ devem “Ser protegidos por biombos, Nao devem olhar tambem, para uma parede branca tluminada pelo arco, em virlude do alto poder refletor desta O ideal ¢ pintar o local de soldagem com cores foscas e no muito claras A intoxicacéo pelo ozona e fumos deve ser evitada com ums boa ventiagéo. Os fumos de zinco. manganés. cobre, chumbo e cadmio s80 venenosos, devendo, Porlanto, ser usada méscara especial conta gases. quando se lrabalha com eles 48 15. JUNTAS (TIPOS} Junta é @ regido onde duas ou mais pegas seréo unidas por um processo de soldagen S80 diversas as formas que se apresentam nas unides das pecas e estéo estreitamente ligadas 4 preparacdo das mesmas. Estas formas de unido so realizadas nas montagens de estruturas e outras tarelas executadas pelo soldador. 15.1 TIPOS Geralmente se apresentam nos seguintes lipos: * Juntas de topo. * Juntas sobrepostas. * Juntas de angul. » Juntas de quina. 15.2 JUNTAS DE TOPO Conhecem-se como juntas de topo aquelas cujas bordas das chapas a soldar tocam-se em toda sua extenséo. formande um angulo de 180" entre si. Este tipo de junta efetua-se em todas as posigdes. subdividindo-se em: * Juntas de topo em bordos relos * Juntas de topo em bordos chantrados em V. ‘+ Juntas de topo em bordos chantrados em X. 15.3 JUNTA DE TOPO EM BORDAS RETAS. Quando as bordas das chapas.ndo requerem preparago mecénica recebem o nome de juntas de topo em bordas relas {figura 31) Usam-se esses tipos de junta na uniao de chapas alé mm de espessura, Estas juntas para pegas nao devem ser submetidas a grandes estorgos. Quando a espessura da chapa passar de 3mm, a separagao sera determinada pelo diametro do nucleo do eletrodo Juntas de topo em bordas chandradas em V Juntas nas quais as bordas das pecas a soldar requerem prenara¢do mecanica Ge tal forma que ao uni-las, formem um V entre si (figura 32) so conhecidas com juntas de lopo em bordas chantradas em V. Lown, J soars E necessano esse tipo de junta na soldagem de pegas cuj2 espessura varia entre 62 12 mm e mediante esta preparacéo consegue-se boa pen cao da solda coma também o completo enchimento de toda a segao Observaao © angulo chanfrado neste tipo de junte vana entre 60° a 70° dependendo da espessura da pega. Este tipo de junta € satisfatoria para suportar condigées de esforgos oemais. 15.4 JUNTAS DE TOPO EM BORDAS CHANFRADAS EM X Refere-se este tipo de junta.4 preparacao mecdnica que se efetua em ambas as aresias das bordas a soldar de tal forma que. ao unir essas bordas, formem um X. —. mM entre si (figura 33) Este lipo de junta frequente em uniao de pecas que serdo submetidas a grandes esforgos. Aplica-se para todas as posigbes. em chapas que ullrapassam 18mm de espessura, as quais podem ser soldadas com facilidade por ambos os lados. OBSERVAGAO, (0 dngulo dos chanfios desta soldagem varia de 45° a 60°, dependendo do esforgo a que seré submetida a pega 15.5 JUNTAS SOBREPOSTAS Em juntas sobrepostas. as bordas das chapas no requerem preparacao mecanica, uma vez que. como 9 nome mesmo diz, 2s juntas so sobrepostas (figura 34). A obreposicao dependerd da espessura da chapa oe sense largura ¢ Observagoes: 1. Para chapas de 10mm de espessura. a sobreposigao sera de 40 a 70mm 2. Quando nao se exigir pera a ser soldada grandes esforcos mecénicos, nndo sera necessério soldar ambos os lados da sobreposigae ‘A este tipo de junta pertencem lambem as unides com cobre junta de eslorgos, & ha ainda. as simples e duplas. Como seu none indica, secvem para relorgar as uunides de topo, realizadas segundo se observa na figura 35 LO LA 15.7 JUNTAS EM ANGULO EM T Juntas em angulo em T sao aquelas em que as pegas, devido a sua configuracdo, formam ngulos inleriores e exteriores no ponte de soldar (figura 36) Devido a esta particularidade. em alguns casosas bordas nao requerem preparagaio mecanica ao ee Juntas em quina Em juntas em quina os dois componenites estao préximos e em anulo {figura 38) nadamente, para evilar 16. POSIGOES DE SOLDAGEM As posigdes de soldagem referem-se exclusivamente ao posicionamento do eixo de soldagem nos diferentes planos a soldar Basicamente séo quatro as posites, ¢ todas exigem um conhecimenta e dominio perfeito do soldador para a execugao de solda de juntas. Na execucdo do cordéo de solda elétrica aparecem pecas que nemsempre podem ser colocadas em posi¢ao comoda, Segundo o plano de referéncias, foram estabelecidas as quatro posigdes seguintes: * Posigdo plana ou de nivel + Posigao honzontal * Posicao vertical = Posigao sobre cabeca, 16.1 POSIGAO PLANA OU DE NiVEL ‘Quando a pega recebe a solda colocada em uma posigéo plana ou de nivel, 0 Procedimento ocorre em posi¢gao denominada plana ou de nivel seuuire ‘Omateral adicional vem do eltrodo que esta com a ponta para baixo.iguras 39 e 40, ZEB plana de topo f Gagan casita S Prana de angulo 16.2 POSICAO HORIZONTAL Quando as arestas ou face das pegas @ soldar esto colocadas em posigdohhorizontal sobre um plano vertical. lal posigao, como € obvio, recebe © nome de posiggo horizontal, O exo da soldagem estende-se horizontalmente, figuras 41 € 42 06a solda honzonta de topo a honizonia 16.3 POSIGAO VERTICAL Posigdo vertical ¢ aquela em que a aresta ou eixo da zona a soldar recebe solda em posi¢ao vertical, O eletrodo é colocado aproximadamente na posigo horizontal © perpendicular ac enxo de soldagem. figuras 43 e 4d. imm). A presenca de dleo ou sujeira nas superficies a serem soldadas causa porosidade esférica. Outras causas de orosidade podem ser a presenca de umidade no melal de base, velocidade de soldagem excessiva ou oscilagdo excessiva do eletrodo Finalmente, & importante mencionar 0 efeito do angulo do eletrodo como um meio de controle de temperatura. Os 2ngulos de ataque. “empurrando” ou “puxendo” influenciam 0 aporte térmico, a forga do arco e a quantidade de material depositado. Jd que @ forga do arco © sempre exercida na mesma diregao que o eietrodo, se este nao for centrado na junta, 0 arco causa mordeduras ao longo das bordas, Na soldagem na progressio ascendente, 2 gravidade move o metal fundido em diregao 20 ponto mais baixo da cratera, onde grandes mordeduras nao foram preenchidas ‘Mordeduras, que podem ser causadas por um comprimento de arco excessivamente grande, podem também ocorrer 20 longo das bordas da raiz da junta Para finalizar, a qualidade da solda depende da habilidade do operadar. de sew conhecimento das técnicas apropriadas e de sua capacidade de controlar as cinco variaveis essenciais mencionadas no inicio A oreparacao da junta & sua limpeza antes da soldagem devem ser bem feitas. 2. DEFINIGAO Em processono qual um eletvodo continua éaimentado constantemente em velocidade ‘controlada, alivando em arco elétrico com o metas base, sob uma protegdo gasosa, ‘Arame Continuo ‘Ao Eletneo, Corio de Soka Bico de Contato Bocal Gas de Protecdo Penetragéo ‘Metal Base 101 ANOTAGOES 102 3. PROCESSO DE SOLDAGEM A soldagem por arco elétrico com eletrodo continuo, sob proteggo gasosa, é ‘conhecida pelas denominacdes MIG (Meial Inerte Gas) quando o gas ullizado for lum gas inerte (Argénio, Helio). ou MAG (Metal Ativo Gas) quando o gas ullizado for CO. ou uma mistura de gas inerte com gas alivo. Esses gases. segundossua nalureza ecomposigao, tem uma influéncia preponderante 8S caracteristicas do arco, no tipo de transferéncia do metal para a peca, na velocidade de soldagem. na penetragao e na forma externa da solda. Por outo lado, 0 gas também tem influéncia nas perdas de elementos quimicos na temperatura da poca de fusdo, na sensibifidade 2 porosidade, bem como na facilidade de execugéo da soldagem nas diversas posigdes. 103 ANOTAGOES 4. GASES DE PROTECAO Em soldagem MIG-MAG, uma das principais fungées da protegdo gasosa é Envolver @ zona da sold, evitando 0 contato com o ar atmostérico, que contém gases nacivos & soda, bem como umidade, ocasionando probiemas graves para 2 solda, como poros ¢ trinces. Entre 0s elementos contidos no ar atmostérico, 0 oxigémo. 0 nitrogénio e o hidrogénio sao 0s causadores de diversos problemas na area de soldagem. tais como: *+ Oxigénio = Poros fintemos e extemos) * Nitrogénio = Rachaduras no cordao de solda e ao redor do mesmo * Hidrogéni Rachaduras internas 4.1 ARGONIO E um gas raro que constitui menos de 1% da atmostera letrestre. E extremamente inerte ¢estavel, endo forma compostos quimicos com outros elementos, formando com isio uma baweia ideal contra 2 contaminagao atmostérica em alguns processos de soldagem especiais, evitando a oxidacdo. Sua aplicagao evita 0 uso de fundente, na soldagem de metais nao ferrosos, faciltando o processo, 105 Na soldagem de metais nao ferrosos, pode combinar-se com outro gas inete (Helio). Na soldagem de metais ferrosos, pode combinar-se com didxido de carbone (CO.) Produz um arco estavel, reduzindo respingos. Indispensavel para certos metais como: aluminio, cobre e suas ligas. também usado para acos inoxidaveis. 4.2 DIOXIDO DE CARBONO ( CO,) dois étomos E formado por moléculas, cada uma contendo um dtomo de cart de oxigerio. E um gas que se obtémna maioria das plataformas de gases de petrleo, tambem se produz na queima de gas natural, petrdleo ou carvao mineral, em fomos de calcio, na {abricagdo de amoniaco ou pela fermentagao do agicar para oblengao do alcool OCO, é um gas que mostrou grande eficéncia, camo meio gasoso para a protecao de soldagens com arame sem revestimento, visto que & temperature normal, é essencialmente inerte. Obtém-se com ele, soldagens com penetracao firme e profunda, facilitando a diminuigao de defeitos nas juntas soldadas. 0.CO, pode combinar-se com 0 argonio, para melhorar a qualidade das soldagens ferrosas (aco carbono), © CO, fo’ implantado nos processos de soldagens sob protesao gasosa, a0 observar através de pesquisas em laboralérios, que o mesmo se fazia presente em grande uantidade, nos gases gerados pelo revesiimento dos eletrodos revestidos 4.3 MISTURA DE GASES Na soldagem de ago carbono, quando se necessita de uma boa aperéncia visual do cord30, deixando em plano secundério o fator penetracao, usa-se uma mistura de gases. podendo ser: 80% Argénio + 20% CO, Atal 75% Argonio = 25% CO, 106 Caracteristicas: + Maior estabilidade do arco. ‘= Melhor aparéncia do cordao, + Menor incidéncia de saipicos. + Menor penetragao em relagao ao C + Aplicado na soldagem de alguns acos inoxidveis. Vantagens do processo: + Asolda pode ser feita em todas as posigbes *+ Nao existe escéria, reduzindo 0 custo final de mao-de-obva, * Minimo salpico. * Produz uma dima aparéncia final, facilitando a pintura ou eletrodeposigao de preparagao adicional * Auséncia de gases nocivos. * Allo coeficiente de deposigao, * 0 fator de trabalho do operadar é 0 dobro comparado com eletrodo revesti. * Podem ser efetuados passes simples ou miltiplos a prova de raios-X ou ultra-som, + O mesmo equipamento pode soldar varios metais, bastando selecionar o PAR metal / gs de protecao, *» Reduz a distore3o em solda de espessuras reduridas. * Arco visivet para 0 operador. * Processo com menor custo final. 107 ANOTAGOES 5. TRANSPARENCIA DO METAL DE ADIGAO No processo MIG / MAG temos transferéncia por SPRAY, GLOBULOS e CURTO CIRCUITO. 5.1 SPRAY Conhecido como “SPRAY-ARC" e conseguimos com tensdes superiores a 22 ve Correntes de soldagens maiares de 170 Ah. é obtido um arco normalmente estavel Entre ofa elético farame eletrodo) @ 0 metal base. O fio se funde gotejando e se desloca através do arco em forma de Spray. Devido a poténcia elevada neste regime, a velocidade de depésito é consideravel € @ penetracao forte, sendo entretanto dificil trabalhar em toda as posigdes. 5.2 CURTO CIRCUITO (SHORT-ARC) Para tenses inferiores a 22 ve corrente de soldagem menores de 170 Ah, a fusdo € transferéncia do metal sao efetuadas por curto circuitos sucessiveis entre o fio © omelal base. Devido & baixa poténcia deste regime, © aquecimento da peca a soldar é muito limitado, 109 Este regime ¢ pois indicado quando se trata de soldar chapas de pouca espessura passe de raiz e uma posicao vertical 5.3 GLOBULOS A transteréncia por gldbulos se da quando utilizamos argénio puro como gas de protecao. A transferéncia se da quando a ponta do fo se transforma numa goticula até 2 vezes 0 diémetro deste e ocorre a transferncia (separaao) por capilaridade 6. EQUIPAMENTO PARA SOLDA MIG / MAG 6.1 FONTE DE CORRENTE Para soldagem pelo proceso MIGIMAG necessitamos de uma fonte de corrente Continua, também denominada de Potenaal Constante. cuia principal caracteristica ela no fato de produzir uma variagéo muito baixa na voltagem ao variar a intensidade de corrente (amperagem) Para se entender as maquinas de polencial constante € preciso lembrar que na soldagem a arco com deposigo metdlica automatica temos que considerar os : seguintes fatores: * Tensao + Inlensidade * Velocidade de saida do arame * Metal depositado (proporcional a intensidade) * Altura do arco (proporcional 8 fenso) Quando a ponta do arame toca a pega. origina-se um curto circuito de alta inlensidade, que provoca a fuso imediata da extremidade do arame. produzindo um arco cuja altura depende da tensao selecionada no retficador Estas aberturas, instantaneas sao caracteristicas de fonte de potencial constante Circuito aberto Curvas caracterisicas do arco Caracterisicas da Fonte corente Uma vez aberto 0 arco, entra em jogo o fenémeno de auto-regulagem, alimentando a fonte de corrente e sua intensidade necessaria para fundir mais rapidamente 0 arame, restabelecendo assim a altura desejada do arco. CO inverso ocorre quando a distancia entre 0 arame e a pega aumenta, A soldagem deverd ser leita na potaridade inversa, ou seja, a pega colocade no ponto negatvo. 6.2 ALIMENTADOR DE ARAME O alimentador de arame € constituido de: *+ Dispositivo para fixagao do carretel de arame * Variador de velocidade para controle de avango do arame * Valvula eletromagnética e mangueitas para o gas * Dispositivos de comando de regulagem * 0 almeniador de arame ¢ ligado ao relifcador e ao cilindro por cabos eltricos © mangueiras Cai oe, redugae Roldanas = Poratusa de ajuste 6.3 TOCHA 113 ‘Atocha esta igada ao alimentador de arame por meio de manguera e cabos. ais como + Conduite do arame. ‘+ Mangueira para transporte de gas. * Cabo condutor de corrente de soldagem. + Cabo de comano da tocha O iinterruptor da tocha esta conectado de tal forma que ao aciond-io, entram em fungdo diversas operagdes para que a soldagem se inicie, ou seja, aciona-se 2 valvula eletromagnética abrindo 0 fluxo do gas. 0 motor de tragdo do arame. ‘conecta 0 conlator da fonte de corrente 6.4 CILINDRO DE GAS 1 Dependendo do né de ponto de utilizagao, ulilzamos cilindros para alimentagao da maquinas MIGIMAG, quando estes pontos s8o em grande nF, substituimos os ciindros por tubulagdes, vindas de grandes reservalarios. Acoplada ao cilindro, temos a valvula de regulagem ou controle de fluxo 6.5 ARAME Como foi visto nos gases, deve haver certa quantidade de elementos desoxidantes © estes devem manter dentro dos iimites admitidos pelas normas, No Brasil a mais divulgada é d3 AWS “American Welding Society” que regulamenta os arames Sélidos no capitulo A.5.18.79, © arame solido mais comum é o AWS -705-6 que tem na sua composi¢&o: Os arames macigos s80 produzides nos diémetros de 0.6 - 0.8 - 0.9 - 1,0 - 1.2 ~ 16€ 24 mm sendo que o diametro mais utlizado é 0 Ge 1,2 mm. O peso dos Carteles variam de 5 2 20 Kg sendo que o mais normal é de 15 Kg Para evitar problemas no bico e consequente defeito na soldagem, 0 arame deve Possuit as seguintes caracteristicas: = Jer uma superficie lisa + Estar live de graxa de trellagao + Nao apresentar dxidos supericiais * Ser macio Nao devem ser utiizados arames oxidados nem impregnados de graxa, pois 8 4graxa provoca porosidade com extrema facilidade ‘Além dos arames macigos, existe outro tipo que é o arame tubular, consttuido por um tubo de ago de composi¢éo quimica definida e contendo no seu interior uma série de produtos quimicos. Ao {undir-se 0 arame tubular, forma uma escéria que pode ser: rutilica, basica ou mineral acido, dependende do tipo de fuxo que foi adicionado ao interior do tubo. ‘Ometai depositado pode ser de composi¢ao quimica bastante vanada, dependendo dos elementos que se compée 0 fluxo, 7. PROCESS 0 DE EXECUGAO Para obtemos um bom funcionamente e maior rendimento num processo MIG/ MAG, devemos proceder de maneira cometa para pormos 0 equipamento em ‘operagao. A seguir iremos descrever estes procedimentos minuciosamente: 7.1 MONTAGEM DO CARRETEL DE ARAME NO PORTA CARRETEL 1, Fixe 0 carretel de arame no porta carretel; 1. Ajuste a tensdo do eixo. de maneira que 0 carrelel ndo siga girando quando 0 alimentador de arame parar. ACERTE O ARAME Aponta deve estar livre de rebarbas. Introduza 0 arame através do quia Introduza 0 arame através das roldanas de alimentacao. Em ceitos alimentadores & necessario afrouxar um paratuso que pressiona as roldanas para efetuar a alimentacao, PRECAUCAO Utiize uma forquitha ou um alicate de bico para guiar 0 arame, Deste modo evita- se que as roldanas fram os dedos REGULE A ALIMENTAGAO DO ARAME Faga esta regulagem movimentando os parafuso de ajuste Observagio: Ao ajustar as roldanas de tracdo, evite a excessiva presséo sobre elas. pos de Roost Amenside Tpo-1 Too? Toot Too eo i Paro’ ee eo ‘Sues Rogen Vv Se0 Pano Raposo . nin vSuae Roo Sune suave 7.2 CONJUNTO DE MANGUEIRA E CABO DE ALIMENTAGAO Coloque 0 conjunto de mangueira e cabo de alimentac3o, pasando o arame através da camisa de guia. | Observagées: | 1. Verifique o alinhamento da guia extema com o cabo da pistola (tocha). 2 Selecione @ pistola (locha) de acordo com 0 tipo de intensidade de | trabalho, if ! 3. Deixe sobressair o arame, um comprimento superior a pistola E j 7.3 BOCAL Coloque 0 bocal seguindo os passos: * Ajuste a guia de contato de acordo com o diémetro do arame, * Aperte 0 bocal manualmente. * Corte @ sobra do arame com 1 em fora do boca 7.4 MONTAR SISTEMA DE GAS Monte o sistema de gas ao alimentador. * Instale 0 regulador no cilndro de gas. * Coloque a mangueira no regulador e no alimentador. + Regule a pressdo eo fuxo de saida Uma regra pratica é muttiplicar 0 @ do arame por 10 e obtemos 0 fluxo em | Ex.: Para um arame de 1,2 ry 4,2x10= 121 min 0.8x10=81/ min 7.5 LIGAR A MAQUINA: = Ligue a maquina ‘+ Ajuste a velocidade do alimentador do arame no néinlermediario. + Ajuste o reostato com 23 Volts. = Cologue o cabo terra 7.6 REALIZAR UMA SOLDA DE PROVA Verifique a saida de gas e do arame acionando o pulsadcr. Observacio: y Evile que nesta operagao o arame entre em contato com a peca a soldat Solde sobre 0 material tocando o arame e acionando o pulsador. Observacaes: Mantenha uma distancia de + ou ~ 8 mm entre o bocal e a peca Quando interromper o arco deixe a pistola momentaneamente sobre o banho para protegé-lo de gases nocivos a solda. Boral de Gas Bocal de Contacto Distincia entre 0 \' abetted Bocale 3 pega (8mm) NY Ze Compeiment Normal do Ace a ANOTACOES 8. PRINCIPAIS FATORES PARA . UMABOA SOLDA 8.1 LIMPEZA GERAL DIARIA NAS TOCHAS. * Passer arame de a¢o e ar comprimido nos conduites. «= Limar lixar os bocais e bicos de contato de tocha * Escovar as roscas. iar os respingos que aderem provenientes da solda ApOS a limpeza passer SAL GEL sobre os bocais € nas outras partes expostas aos respingos da solda e do calor. Observacao: Aplicar pouco SAL GEL. Nao é necessario lavar a tocha. * Nao se deve bater com 0 pescoco da tocha, com a finalidade de limpa-io. Use a ferramenta adequada para limpeza. 123 8.2 DADOS TECNICOS PARA REGULAR A MAQUINA MIG/MAG Nao utlize somente uma faixa de regulagem com processo de voltagem para todos os tipos de pegas e espessuras. Para chapas finas. de (0.7 a 4.5 mm) deve-se ajustar voltagem baixa ou fina. Para chapas de média espessura (4.5 alé 6 mm) ajustar a voltagem media. Para chapas de espessura grossa, com mais de (6 mm), ajustar 2 voltagem de acordo com a necessidade. Observagées importantes * Asolda com respingos, escura e enfumagada, esta sendo queimada por excesso de voltagem Reduza-a + Nao faca movimentos bruscos ou excessivas com a tocha par nao ocasionar mordeduras na peca que esta sendo soldada *» Conduza a tocha com cautela na aplicagao da solda + Mantero arco curto, com movimento de avango constante Lembrete:elimine toda a corrente de ar das cabinas de solda para ndo trar o gas da poca de fuséo 8.3 POLARIDADE DO ARAME ELETRODO + oe DN frome mt Caen Fete ane = < wee om proms sacri cae rome de eee > ae Sm al neetneenretinine We 8.4 INFLUENCIA DA DISTANCIA DO BICO DE CONTATO N iS a snragen => ome Pewee ves Tense > come bance Penercdo > Prsene rows esonges > ms Gwrse Gab seamen 805 o4Can0 Peano Valor de referéncia para a posigo do bico de contato |_| et i a Zz SJ 3] ange Ao vo 125 ANOTACOES 9. INFLUENCIA Dos PARAMETROS DE SOLDAGEM Mesiante a regulagem do aparelho de soldagem MIGIMAG. bem como pelo manejo da tocha, o soldador determina essencialmente: * 0 procedimento uiilizado na soldagem * Aqqualidade do cordao de solda 9.1 INDICAGOES PARA 0 SOLDADOR MIG/MAG + Regulagem do aparetho: ~ Tensao (V) - Velocidade de alimentagao do arame ~ Induténcia (nao regulavel em todos os tipos de aparelhos de soldagem MIGIMAG) + Manejo da tocha ~ Posicionamento da tocha em relago 20 avango da soldagem ~ Distncia do bico de contato - Velocidade de soldagem 127 Procedimento de soldagem e qualidade do cordao de solda * Comprimento do arco eletrico * Perfil do cordao de solda * Taxa de deposicao Pos: descontinuidades na solda como: *» Respingos = Poros + Mordeduras + Falta de fusdo = Outros 128 10. EFEITO DA VARIACAO DA TENSAO COM VELOCIDADE CONSTANTE DE ALIMENTACAO D0 ARAME ELETRODO Alleragao da tensdo (V) durante 0 aluste de uma curva caracteristica do aparetho com velocidade constante de climentacao produz alteracao no comprimento do arco e no perfil do cordao de solda No caso, a intensidade da cortente (|) €2 taxa de deposi¢go permanecem constantes, Comprimento do arco Ponto Operacional A A Tenséo Ate Média Comprimento do arco Longo Meio wince —\ ar i i, By Igoe hie ANOTAGOES 130 11. EFEITO DA VARIAGAO DA VELOCIDADE DE ALIMENTAGAO DO ARAME ELETRODO, CONSERVANDO ATENSAO CONSTANTE ‘Amudangs da velocidade de alimentacao do arame eletrodo, conservando a tensao Constante, produ alterago no comprimento do arco. na intensidade da corrente (). 1a capacidade de fusdo e no perf do cordéo. anon ‘ i : Aes rng ate vn me panei a i a houenw onn i x canst i i i — i ra a q fn a A ioe To ] CY] (OQ. ANOTAGOES 132 12. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE FONTES DE CORRENTE PARA SOLDAGEM MIG/MAG SOB O COMANDS DE BOTAO UNICO A tens30 V e a velocidade de alimentagao do arame Va esto mutuamente acopiadas. Alterando a velocidade de alimentacdo do arame eletrodo e, com isso. 2 taxa de deposigao. a tensdo mudara, a0 mesmo tempo. para um valor que alterara 0 arco elétrico para um comprimento medio. A influéncia do diémelro do erame etetrodo € do lipo de gas de protecao sobre © campo da curva caracteristica do arco elétrico poder’ ser compensada o dalanceamento de resist relores A zona de Abrangéncia do Arco Elétrico e 0 Ajuste das Fontes de Corrente de Soldagem TensioV Velcilade de alimentagso do arame (Va) 13. EFEITO DE REGULAGEM, AJUSTANDO A TENSAO V COMA VELOCIDADE DE ALIMENTAGAO Do ARAME () Tensto V Taxa de Oeposicéo [baie Mee aa Comprimento do Arco [ la TES mi Le de PPS ANOTAGOES 14. INFLUENCIA DA REGULAGEM DA INDUTANCIA Na soldagem MAG pode ocorrer transferéncia de metal por curto-circuito com arco. Jongo ou curto. Durante os instantes de produsdo dos curtos-circuitos, aparecem picos na corrente eletrica controlaveis por meio de uma indutancia (bobina de indugo). A regulagem adequada dessa induténcia depende do procedimento de soldagem tipo de gas, tarefa, posicao de soldagem), Regulagem com Pequeno Efeito. * Intensiicagao da formagao de respingos. * Aspecto grosseiro do cordao de solda. + Ignicdo imediaia e estavel do arco elético. + Muitos curtos-circuitos. Intensidade da corente Por efeito dos curto-creitos Inlensidade 6a comer 137 Regulagem com Amplo Efeito: + Pouca formagc de respingos + Aspecto fino do corddo de solda * Ignigdo demoraca do arco elétrico e transferéncia irregular de metal = Poucos cunos-circuilos Intensidade da corronte or eleito dos curto-circuitos Intensidade da corente | 13e » POSICIONAMENTO * 15, INFLUENCIA DO DATOCHA ‘Sentgo da soidagen ‘Sentido da soldagem eee a > a > © CS POSIGAO DA TOCHA ‘AANGULO. | B)NEUTR ree) Lec) ues 139 ANOTAGOES 16. INFLUENCIA : DA DISTANCIA _ _ENTREOBICO DE * CONTATO EA PEGA ZN J Ai JW {Ziv Ji aes) Cea BL, ANOTAGOES naz 17. TRANSFERENCIA DE METAL POR | _GURTOCIRCUITO ~ COM ARCO CURTO , (SHORT ARC) 5 17.1 INDICAGAO DE OCORRENCIAS: * Atransferéncia de metal resulta em curts-circultos. * Apoca de fusdo ¢ viscosa + Transferem-se aproximadamente 70 gotas de metal por segunda sh thd 17.2 FAIXA DE REGULAGEM: * Tensao baixa (abaixo de 20 v) + Exemplo para um arame eletrodo de 1,0 mm de didmetro. + Gas de protegso: mistura e CO, Aplicagdes + Soldagem de chapa fina * Soldagem de raiz ou junta de topo * Soldagem nas posigies plana, horizontal, vertical e sobre cabeca 144 18. TRANSFERENCIA DE METAL POR PULVERIZACAO (SPRAY) 18.1 INDICACAO DE OCORRENCIAS: > Alransteréncia de golas fica livre de curte-crcuito + Apoca de fusdo é bem fluida * Translerem-se, aproximadamente, de 100 a 300 gotas por segundo. a oa Alransieréncia por pulverizag3o s0 se produz sob argonio ou mistura de gases rica em argnio, aproximadamente 90% 18.2 FAIXA DE REGULAGEM: + Tensdo alta (acima de 25 v) + Exemplo para um arame eletrodo de 1,0 mm de diametio * Gas de protegao: ov argénio ve Tensio gs oO ea ee Aplicagbes * Soldagem de chapas acima de 2mm horizontal * Soldagem de junta em Angulo na posi + Soldagem de junta de lopo no interpasse e acabamento no posiggo plana 146 5 . 19. TRANSFERENCIA , DE METAL COM ARCO LONGO (GLOBULAR) 19.1 INDICAGAO DE OCORRENCIAS: * A transferéncia de metal resulta em gotas grossas, com ou sem curtos- Gircuitos * Apoga de fusdo é bem Ruida + Transferem-se. por segundo, cerca de 100 gotas pyigua co 19.2 FAIXA DE REGULAGEM: * Tensao alta (acima de 20 v). * Exemplo para um arame eletrodo de 1.0 mm de diametro. + # Gas de protegéo: dioxido de carboro (CO,). Aplicagées: * Soldagem de chapas acima de 2 mm. * Soldagem de junta em angulo na posi¢ao horizontal * Soldagem de junta de topo no interpasse e acabamento na posicéo plana 148 20. TRANSFERENCIA ’ DE METAL POR ARCO PULSANTE Na transferéncia por arco pulsante, a transferéncia do metal acontece livre de curto- Grcuilo © pobre respingos.Tal efeito ocorre também com arcos de baixa intensidade, © que nas transferéncias por curto-circuito provocaria a formagéo de respingos. 20.1 CONCEITO A comrente elética de soldagem fui por puisos (corrente pulsante), podendo ser Sraicamente caracienzado conforme a figura abaixo,uilizando a seguinte simbologia + Intensidade de corente de base IB em ampére (Ah). * Intensidade de corrente dos pulsos Ip em ampére (Ah). * Duracao dos pulsos tp em milissegundos (ms) Frequéncia dos pulsos (por segundo) fem hertz (Hz). Iniensidade de corrente efetiva lef em ampére (An) ae 20.2 PROCESSO DE TRANSFERENCIA DE METAL COM ARCO, PULSANTE 1. © arco eletrico com a intensidade de corrente de base funde o arame eletrodo, 2. Os pulsos de corrente aumeniam o volume da gota na ponta do arame eletrodo, €, a0 mesmo tempo, o efeilo das contragaes na extremidade do arame eletrodo (feito “pinch’) contribui substancialmente para a transteréncia de metal: 3. Ao desprender-se, a gota passa para a poga de fusdo sem curto-circuito, 4, Aintensidade de corrente cai ao nivel da corrente eletnica de base 5. Oarco elétnco mantém-se até o préxime pulso com a intensidade de corrente de base. resuttando na fusdo do arame eletrodo, mas sem transferéncia de mela REPRESENTACAO ESQUEMATICA DA TRANSFERENCIA DE METAL POR ARCO PULSANTE Intensidade da Corrente de Base ( IB) Aintensidade da corrente de base devera ser escolhida, no minimo. para um valor {que nao permita a extingdo do arco elétrico entre os sucessivos pulsos. Intensidade de corrente de base demasiadamente elevadas devem ser evitadas. para que nao. haja transferéncia adicional de metal entre os sucessivos pulsos. Intensidade de Corrente de Pulso (IP) A\intensidade da corrente dos pulsos devera fim de que a transferéncia de metal oooma live de curto-cireuto e mantenha-se durante pasar um determinado valor critico, 2 lum tempo suficiente longo. Intensidades demasiadamente elevadas podem resultar em rapida formacao de gotas. de respingos, mordeduras e superaquecimento. Freqiéncia dos Pulsos Com o aumento da frequéncia dos pulsos. cresce a transferéncia de metal e 2 eficiéncia do arco elétrico, Soldando com menores treqéncias de pulsos (20.a 50 Hz), as cintlagbes luminosas co arco podem prejudicar os olhos. 451 ANOTAGOES 21, ALTERAGAO DE DESEMPENHO DO ARCO ELETRICO POR MEIO DA FREQUENCIA DOS PULSOS Em alguns tpos de fonies de corrente elética para ullizagao em soldagem por arco pulsante, a intensidade da comente de base e 2 intensidade da corrente de Pulso, bem como @ duragéo deles. jé vém pré-reguladas e fixadas ‘A modificagao de desempenno do arco elétrico somente podera vesultar de um ajuste da freqéncia dos pulsos. PSE YUE Teno Ten (OA) ng fps gy rancy intense obra és coast oe stage aa sero a. epg 153 ANOTAGOES 154 22. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAGAO DE ARCO ELETRICO PULSANTE Vantagens: * Transteréncia de metal livre de curos-circuitos @ pobre de respingos, mesmo com arco elétrico de pequena intensidade: * Permite utlizagao de arame eletrodo de maior diémetvo e, por isso, mais econémico, proporcionando também maior facildade de alimentacSo, * Cordées de solda menos escamados, mesmo com arco elétrico de pequena intensidade, Desvantagens: * Custos mais elevados das fontes de corrente elética para soldagem por arco pulsante, comparados com as outras; * fic aluste da maquina pare se oblerem pardmetros ideais de soldagem, em razao de um maior nimero de regulagens necessérias; * Somente so uliizaveis misturas de gases ricas em argonio, com 0 maximo de 18% de CO, (didxido de carbono) na mistura 155 156 e J s 4 Lj J * 4 CJ e ° s . e & Cf * 7 e s e e d A * es. e Cf : 2 J ° LJ e e e CJ L J « e C LJ * ® * A e DBAOCHTONOOGOOOOODOOHOOCOOCUHAHOT BOGHOGKSCN000COF SOLDAGEM Processo TIG @SENAI-PR, 2001 CODIGO DE CATALOGO : 9301 Trabeno elaborado pala Diretoria de Edueagao @ Tecnologia de Dopartamento Regional do SENAI- PF, através do LABTEC - Laboratorio de Tecnologia Edueacional Coordenaeao geral Marca Antonia araias Sacco Eiaboragao técnice Marcio Lutz Rutin Equipe de editoracio Gooidenacto Lucio Suckow Diagramacdo —Alir Aparecida Schroeder fivtraga0 Ali Aparecida Schroeder Revisto técnica SENAICIGICETSAM Capa Ricardo Mueller de Olivira Roteréncia Biblogrética, INIT Nicieo do Informagao Tecnologion SENAI-DET- DRIPR 474s SENAI-PR. DET Soldagem- Processo TIG Curtina, 2001, 19 9, cDU-621,781 Direios reservades a0 'SENAI — Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Parana ‘Avenida Candido de Abreu, 200 - Centro Civico Teiotone: (61) 850-7000 Tolofax: (41) 850-7101 Evatt seneice@ctb.pr-senal.or CEP £0800.902—Guriioa- PRR Introdugaio Principios de operagao, Equipamento de soldagem Eletrodos de tungsténio... Fonte de energia Gases de protecao Técnicas de soldagem Descontinuidades Bibliogratia PROCESSO DE SOLDAGEM COM PROTEGAO DE UM GAS INERTE INTRODUGAQ, A solda a arco em atmosfera inerte, foi aperfeigoada e ‘empregada industrialmente nos E.U.A. durante a ultima guerra, quando foi utilizada inicialmente para solda de magnésio e suas ligas; 9 campo de aplicacao depois se estendeu consideravelmente e hoje é de interesse para todos os metais soldaveis. PRINCIPIOS DE OPERACAO Este 6 um processo de soldagem onde 0 arco elétrico 6 produzido entre o eletrodo nao consumivel e a pega a soldar. A protagdo durante a soldagem 6 obtida através de um gas inerte que também tem a fungao de transmitira corrente elétrica durante a operago. A soldagem pode ocorrer com ou sem material de adigao que nao 6 transferido através de arco, mas sim fundido pelo arco. © eletrodo que conduz a corrente é de tungsténio puro ou liga deste material proceso 76 j Ve v0 Of sousacem i \ ron 9€ rusk A regiao do arco é protegida da contaminagéo a atmostérica pelo gés protetor que fui pelo bocal da tocha. O gas remove 0 ar eliminando nitrogénio, oxigénio e hidrogénio do contato com a poga de fusdo e com o eletrodo de tungsténio aquecido. Durante a operagao de soldagem, praticamente nao ha respingos e fumes. A face da solda 6 uniforme e geralmente Ao requer acabamento posterior. No processo néo ha formacdo de escdria e pode ser aplicado em todas as posigdes em fungao da facilidade do controle da poga de fusdo. Dentre os processos de soldagem a arco, 0 TIG geralmente produz as soldas de melhor qualidade. EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM A soldagem TIG um processo manual mas pode ser mecanizado e até mesmo automatizado. O equipamento bésico ¢ formado por: 1. pistola (tocha) com bocal para direcionar o gas protetor ao redor do arco e um mecanismo de garra (pinga) para fixar e energizar 0 eletrodo de tungsténio. 2. Suprimento de gs de protegdo(cilindro de gas). 8. Regulador redutor de presséio de gas e medidor de vazao. 4, Fonte de energia. 5. Suprimento de dgua de refrigeragdo, se a tocha ¢ refrigerada aagua 6. Dispositivo de alta freqiéncia para abertura do arco. METAL oF ADIGaO PIS TOLA 3 / (60 o °O we J ee FECAL iorcionaLy Uisagio A PECL —LuBago 40 ELETRODO Tochas para soldagem TIG A tocha para a soldagem TIG manual deve ser leve, compacta e totalmente isolada. Suas partes principais so 0 cabo para empunhadura, conexdes para levar 0 g4s até 0 bocal, conexées elétricas, eletrodo de tungsténio seus respectivos suportes (pingas),conexdes para circulagdo de gua (no caso de tochas refrigeradas a égua) e bocal de saida do gas. ‘A maior diferenga entre tochas TIG é 0 sistema de refrigeragao que pode ser por “ar” ou forgada(por Agua). A refrigeragdo por “ar” é empregada para correntes baixas (218150 A aproximadamente) onde a refrigeraco é obtida pelo proprio fluxo de gas que passa pelas partes intemnas da tocha. Outro fator a considerar € que parte do calor também & dissipado por radiagao. Atocha refrigerada 2 Agua proporciona aos componentes uma refrigeragao mais eficiente que a refrigerada a ar. A refrigerada a agua é essencial para aplicagdes que exigem correntes de soldagem acima de 150 A e por tempo prolongado. Qualquer vazamento de agua dentro da tocha ou contaminag&o no sistema de gas pode contaminar o depésito de solda . souaeeR

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