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ACOMPANHANTE

TERAPEUTICO

Professor: Allan Henrique Gomes


Academicas: Luiza Cristine Nazario
Tatiana Martins Veiga Souza
O QUE É AT

Uma prática destinada aqueles


pacientes acometidos por transtornos
mentais ou sofrimento psiquico. É um
tratamento que se faz em movimento e
que pode ser desejável por uma série
de motivos. O movimento do AT junto
ao sujeito acompanhado é uma parte
fundamental desse tipo de
atendimento, á qual vem somar-se a
escuta clínica.
O trabalho coloca o AT frente não
apenas ao sujeito acompanhado,
mas também, pelo menos em um
No ato de acompanhar, temos 3
grande número de vezes, a sua
elementos:
família e ao círculo social mais
ESTAR com o sujeito; o PARTILHAR
imediato.
de momentos e situaçoes que fazem
sentido ao usuario - o ser parceiro; o
ESCUTAR sua ação, sua fala , seu
conteudo ; olha-lo como um todo, Frequentemente envolve
sendo um facilitadorna construçaõ de uma equipe de terapeutas e uma
redes. famíllia, as múltiplas relações
que se estabelecem
exigem manejo hábil.
EQUIPE
INTERDISCIPLINAR
É comum que a equipe de profissionais
envolvida em um determinado caso
estabeleça formas de discussão do
andamento do trabalho, o que dá a essa
equipe um caráter interdisciplinar.
Podem ser mini-equipe, que é somente
os AT´s que acompanham determinado
sujeito, ou mesmo optarem por
supervisores de sua preferência para
abordarem aspectos específicos do caso
atendido.
ESCUTA EM MOVIMENTO

O deslocamento compartilhado no espaço publico, faz surgir


situaçoes nas quais o AT atuará em sua escuta in loco, quer
dizer, no momento mesmo em que o delírio ou alucinação
surgem no contexto. Para Freud
Delírio compartilhado
(1924/1969), o delírio
socialmente, deixa de
Pode facilitar a criação de novos constitui uma tentativa de
autocura, de ser delírio
laços, oferecendo como recursos
tanto a escuta que abre à recomposição dos
singularidade do delírio quanto investimentos libidinais
nos objetos.
o deslocamento compartilhado
A presença de um AT junto a um sujeito
deprimido ou melancólico pode servir às
necessidades quase sempre presentes de
atenção e oferecer uma possibilidade de
troca para alguém que se fecha cada vez
mais.
O sujeito adicto pode apresentar
duas manifestações básicas: estar ou não
interessado em abandonar as drogas. No
caso de haver esse interesse, o AT pode
funcionar como um apoio para que resista
à tentação.
Quando a indicação de AT para o sujeito que não
quer ser tratado ou não reconhece estar doente.
Trata-se de uma situação delicada , principalmente quando a equipe quer
respeitar ao máximo a singularidadedos modos de estar no mundo . Há
casos em que o sujeito é confrontado pela médico e/ou familia, com duas
opçoes ser internado ou aceitar AT e, nessas condiçoes, o trabalho pode
surtir efeito interessante. Já quando recusam o tratamento, o trabalho do
AT é inviavel.
Da comunidade terapêutica para a rua
e do leigo ao profissional
Mudanças no espaço e perfil do AT
Aproximadamente ao fim da déc. 69 surge AT no interior de
comunidades terapeuticas na Clínica de Pinel;
Relação simétrica com o paciente;
Psiquiatras os convidaram para acompanhar seus pacientes, evitando
a internação, junto dessa mudança veio a busca pela formação.

Leigo Estudante de Psicólogo Clínico


Comunidades Psicologia Espaços diversos
Terapeutica Instituições
O que sabe o AT?
Problemas com a nomenclatura - o atendente psiquiátrico, amigo qualificado, auxiliar
psiquiátrico, acompanhante terapeutico;

A diferença do AT seria o cuidado atrelado com o vínculo e com a escuta, com


autonomia em relação á psiquiatia;

Como os ATs com o tempo já vinham se perguntando como melhor conduzir essa
experiência, eles chegaram a uma sistematização teórica;

A prática do AT contempla tanto a parte subjetiva do vínculo e da escuta, quanto


objetiva sobre os cuidados diários (que não precisa de uma formação para ser
executada).
Pontos em destaque

A potencia do trabalho do AT se dá em Antes os psiquiatras pediam para eles


parte pela falta de seu saber, pois alí teve a que cumprissem tarefas objetivas,
liberdade de atuar em um terreno no qual levando os sujeitos em lugares, dar
ninguém sabia bem o que poderia ser feito, medicação, impedir o uso de
em sua liberdade de circulação, podem determinada substância... o que
estar no cinema, restaurante, praia... de menos interessava o que o AT
modo que o AT é terapêutico sendo mais conversa com o sujeito, nesse sentido
ele mesmo. entende-se que o essencial da ação
terapêutica não está no que ele
conversa, mas no que faz.
Pontos em destaque

Há um limite no saber inscrito na O AT mergulhado nessa experiência, é


prática do AT. ajudado pela psicanálise a dar
Os técnicos que já estavam fazendo enquadramento teórico e clínico,
esse tipo de trabalho, colocaram a permitindo dar outra perspectiva sobre o
prova sua identidade técnica, só que saber/não saber, na medida que para o
os que chegaram novos é que não AT que se quer clínico, passa por uma
sabiam como atuar mesmo com seu avaliação pessoal, experiência de vida e
conhecimento teórico, mas os mais leituras teóricas do que passar pela
antigos perpetuava a experiência. graduação.
O AT tem uma prática
eficiente?

É BEM VINDA a participação


do AT no serviço público?
OBRIGADA
PELA
ATENÇÃO!
Referência

NETO, Raymundo de Oliveira Reis; PINTO, Ana Carolina Teixeira; OLIVEIRA, Luiz Gustavo Azevedo.

Psicologia Ciência e Profissao. Acompanhamento Terapeutico; História, Clinica e Saber. 2011

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