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Década de 40 a 60:

Implantado no Brasil a abordagem pedagógica humanista assistencialista

Seguiu de um modelo linear ( unilateral ) extensionista -> agricultor

Público alvo : pequenos agricultores

Década de 60-80:

Abordagem difusionista- produtiva ( rogers,1962)

Adquire caráter de difusão das inovações ( pacotes tecnológicos) através da persuasão aos
agricultores pela sua adesão

Publico alvo : médios e grandes agricultores que atendiam aos requisitos das difusões e
inovações

A extensão era unilateral , vertical e não dialoga

Era baseada em recursos audiovisuais, dias de campo , livros e folhetos explicativos , cartazes e
etc…

1980: Êxodo rural

Se teve crise do modelo de desenvolvimento devido ao Êxodo, concentração de terra ,


diferenciação social e econômica

80-90:

Período de repensar a extensão rural


Se teve uma baixa participação dos agricultores nos processos de desenvolvimento sendo
necessário assim buscar novos referenciais de metodologias e desenvolvimento rural

Nova extensão rural:

Tem abordagem participativa , considera o agricultor como um elemento fundamental,


considerando suas condições , conhecimentos e cultura

Paulo freire fez uma crítica em seu livro em 1968 sobre isso , afirmando que o diálogo é não
invadir e manipular o outro mas sim se empenhar na transformação constante da realidade

Anos 2000:

A nova ATER , abordagens participativas com desenvolvimento rural sustentável e sistemas de


produção agroecológicos

Metodologia baseada na troca e diálogo de conhecimentos

Ponto de partida é a problematização da realidade

A comunidade participa do planejamento e decisões do processo desenvolvimento

Postura pedagogia construtiva , humanista e interdisciplinar

Público alvo: agricultura familiar

Contexto atual: anater

Criação da agência nacional de assistência técnica e extensão rural em 2014

Metodologia e métodos de extensão:

Extensão clássica: métodos audiovisuais

Extensão difusionista: métodos unilineares, unidades demonstrativas, dias de campo e


propriedades referência

Nova ATER: metodologias participativas e grupais

Participação é fundamental para que aja interesse e adesão no assunto em pauta

Os audiovisuais não são tão interessantes pois as pessoas aprendem em tempos diferentes e
possuem habilidades diferentes.

Questões preliminares da extensão: qual metodologia e métodos usar

Metodologia : estudo , sistematização e classificação dos métodos

Métodos: abordagem teórica e instrumental que organiza os recursos


Quanto ao alcance :

Podem ser individual , grupos ou em massa

Individuais : visita técnica ( ação planejada) , contato( método não planejado e informal) e
entrevistas ( escritório ou campo) , tem menor alcance e maior eficiência e custo

Grupos: maior alcance e menor custo, maior planejamento e condução, reuniões ( reflete
coletivamente e qualifica as práticas ) , cursos (, dia de campo, encontros, multiroes e excursão
( visita programada para adquirir conhecimentos) , palestras ( exposição oral de um assunto)

Massa: atinge indiretamente o público , sem distinção e controle do público atingido , utilizado
como motivadores de opinião, tem que ter planejamento prévio , tem baixo custo e grande
alcance. Como campanhas , semana e exposição, programas de rádio , jornal , mídia digital ,
programas de televisão

Quanto ao efeito :
Motivacional : despertar , motivar e divulgar
Aprofundamento técnico: refletir , discutir e aprofundar o conhecimento

Quanto ao uso:

Métodos simples: não exigem outros métodos , visita , entrevista e reunião

Métodos complexos : exigem interação de dois ou mais métodos, dia de campo , curso, unidade
demonstrativa

Quanto à forma : visual , oral , multimeios , escrito

Quanto a eficiência: eficiência, alcance e custo.

Como saber qual métodos usar ?

Diagnóstico da realidade

Ver problemas da região

Definir objetivos e ações

Estratégia metodológica

Avaliando o método e a metodologia:

Quanto ao conteúdo

Quanto a execução

Quanto a eficiência

E quanto a estratégia

Extensão rural no Brasil :

1500-1930 : desenvolvimento

Modelo agroexportador, grandes fazendas , mão de obra escrava , produção voltada pra
exportação próximo a zonas portuárias , uso de técnicas de produção avançadas

1850: lei das terras


Não permitido acesos de negros , que após abolição da escravatura migraram pra zonas
urbanas e portuárias

Imigrantes vindo da Europa : mão de obra , colonização e produção de alimento

Origem do processo de formação do campesinato no Brasil : imigração sul e Sudeste +


miscigenação

1500-1930 : Crise do desenvolvimento agroexportador

Crise de mão de obra devido a interrupção da mão de obra por causa da primeira guerra mundial

1929: crise do capitalismo internacional , reflexo da crise no preço do café

1930-1964: desenvolvimento

Modelo de industrialização dependente , substituição das importações pela produção nacional


Período caracterizado pela subordinação econômica e política da agricultura
Primeiras indústrias brasileiras
Descompasso entre a modernização a indústria e a agricultura , que era considerada atrasada
Êxodo rural: para o setor industrial
Implantação dos serviços de assistência rural no Brasil

1940-1964: primeira fase da extensão rural no Brasil

Extensão clássica , que tinha como objetivo pequenos produtores, e dar assistência para
melhorar as condições precárias da vida da população do campo considerada atrasada com
ênfase na produção e na gestão da proriedadee do lar ( bem estar )

Até 1974: criadas 23 enticares de abcar ( crédito e assistência rural )

1930-1964: crise do modelo de industrialização dependente

Escassez de oferta e consequentemente elevação do preço dos alimentos

Reforma agrária como opção para produção de alimentos e incrementos ao mercado consumidor

1964-1985: governo militar

Modernização conservadora da agricultura conservando a estrutura fundiária


Formação de estrutura caráter estatal

1964-1985: revolução verde

Modernização conservadora da agricultura, difusão de pacotes tecnológicos constituídos por


insumos industriais como fertilizantes sintéticos e agrotóxicos , melhoras e implemento para
mecanização intensiva da agricultura

1964-1985: segunda fase da extensão rural no Brasil

Caráter difusionista e produtivista , com o objetivo de elevar a produtividade através da difusão


dos pacotes tecnológicos da modernização e crédito

Diminuição da relevância a área social e assistencial

Público alvo : médios e grandes produtores

1980: processo de desenvolvimento

década perdida pois houve estagnação do modelo econômico, teve uma nova constituição e
reflexão crítica ao modelo da revolução verde

1990- período neoliberal, desestruturação do sistema público de extensão rural

Extensão do sistema embrater pelo governo collor

Desorganização do sistema oficial da ater: extinção, fusão e sucateamento , mudanças de


regime jurídico

Privatização do setor de extensão

1990- desenvolvimento rural

Movimentos sociais relacionados a questão de terra , agenda ambiental (rio 1992) , e no final de
1990 visibilidade para as demandas de políticas públicas voltadas à agricultura familiar , reforma
agrária , desenvolvimento territorial e sustentabilidade

Anos 2000:
Estratégia : ter agricultor para exportação
Agronegócio e reprimarização do setor
Manutenção e concentração da estrutura fundiária brasileira
Implantação da série de novas políticas públicas direcionadas a agricultura familiar
Reconhecimento da agricultura no meio rural
2006- lei da agricultura familiar
Retorno dos serviços públicos de assistência técnica e extensão rural

Apartir dos anos 2000: terceira fase da extensão rural a nova ater

Retomada do serviço extensão rural público , público atingido : baseado na lei da agricultura
familiar , com o objetivo de promover desenvolvimento sustentável

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