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  • Estatuto Da Carreira Dos Agentes Da Educação

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    ‘Terga-feira, 3 de Julho de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série— N° 95, Preco deste numero - Kz: 190,00 Toa & CarspOndea, quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, teleg Asteée ten AL! sere wowimprensanscional govao - Ed AD eee AR sae SUMARIO Presidente da Repiblica Deereto Present n. 160/18: Aprova o Exaile da Caretn dos Agntes de Eduagio. — Reveaa © Decrto n® 808, de de Maego, ne ainem ¢) €§) do artigo 4 do ear Pesidencial n° 18812, de 21 de Agosto, Despacho 598, 4 0 de Janeiro, o Despacho n° 2096, de 3 de Abril e © Depacho ‘n° 270/06, de 29 de Maio PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n* 160/18 de de dha Alcin® 17/16, de7 de Outro, sobre as Bases do Sistema dle Educagao ¢ Ensino, stabeleceno artigo 95° que os Docentes © 08 demais Agentes da stucagao e Ensino regem-se por uma carveira propria; Convindo adequar o perfil dos Agentes de Eaucagio aos principios ¢ objectives preconizados para os Suibsistemas de [Educagie Pré-Escolar, Ensino Geral, Secunda, Tétnico Profissional, Pedagoaico ¢ do Subsistema de Educagao de adultos, constantes na Lei de Bases do Sistema de Eancagao € Ehsino; © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- 1nca I) do artigo 120° ¢ do n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituio da Reptiblica de Angola, o seauinte ARTIGO LY (provagio) E aprovado o Estatuto da Carreira dos Agentes de Educaeio, anexo ao presente Decreto Presidencial, de que 6 parte intearante ASSINATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 Imposto do selo, dependendo a publicagao da | edie de dep ésitoprévioa efectuarnatesouraria sa Ingrensa Nacional -E.P ARTIGO 2" Revonacio) ‘Sao revogados Decreton.* 3/08, ded de Margo, as aie neas ¢) € f) do artigo 4.° do Decreto Presidencial n.° 1881 de 21 de Agosto, o Despacho n° 5/98, de 9 de Janeiro, 0 Despachon® 209/06, de 3 de Abril, © © Despachon.° 270/06, de 29 de Maio. ARTIGO 3° (Davidase omissoes) As dhividas e omissoes suscitadas na interpretagao e apli- ‘cagiio do presente Decreto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Reptblica ARTIGO4 (Entrada en vig) presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 20s 21 de Maio de 2018. Publique-se. Luanda, a0s 2 de Julho de 2018. Presidente da Repiblica, JoXo Manurt. Goxcatves: Lounesgo, ESTATUTO DA CARREIRA DOS AGENTES DE EDUCACAQ cAPITULOT Disposigoes Gerais ARTIGO 1" (Objecto) © presente Diploma regula a Carreira do Agente de Educagao que integra os grupos de Edueador de Infincia,, do Auxiliar da Acgio Eduestiva, do Professer do Ensino Primirio ¢ Secundirio, Técnico Pedagégico ¢ Expecialista dda Administragao da Edueagio, 3720 DIARIO DA REPUBLICA __ARTIGO2* ‘Gaited apticas0) (presente Diploma aplica-se: 4a) Ao Educador de Inffincia colocado nas creches © jardin infantis ou em escolas do ensino primaio; ) Ao Professor em exercicio efectivo de fungBes nas escolas do ensino primirio secundario (geral, tecnico e pedazdaico); ©) Aos Monitores de disciplinas praticas de oficinas ou Inboratérios nas instituigoes do ensino secundirio (técnica © pedaz6aico); @ Aos Técnicos Pedagogicos e Especialistas da Adii- nistragio da Educago colocados nas estruturas central ¢ local de educagao, ARTIGO 5° (@etnicces) Pata efeitos de aplicagio do presente Diplome, entende- +s por: @) «Agente de Educacéio», educador de inféncia, professor, témnico pedagégico ¢ especialistas da administragao da educagao em efective servigo nos diferentes subsistemas de ensino € detiais areas de servigo do Sector da Fducagio € Ensino; b) «Professor», pottador de qualificagzo profissional, cettificada pelo Departamento Ministerial respon- save pelo Sector da Educacio, para o desempenho de fimgdes de ensino; 0) etenico Pedagdgico e Especialista da AdministragZo da Eduucag Gon, Agente da Edncagio ¢ Ensino em fimgdes de sestdo, encarreaue do enquadramento ‘organizacional, metodotogico e curricular da administracdo do Sistema de Educagao ¢ Ensino; @) «Bducador de Infincien, professor formado em cigneias da educagto, preparado para atender a primeira inffincia nas creches, jardins infantis € nas escolas do Ensino Primo; &) «Auiiliar da Acgtio Edhucativen,téenico preparado para tender a primeira infancia nas ereches, jar ins infantis ¢ escolas primatias, f «Categorian, posigio que o agente ocups no ambito da careira, de acordo com a qualificagao profis- sional e diferenciagio de fimgses; 2) «Monitor», finalista do curso secundrio teenico € pedawégico com fimeiio de auxitiar 0 professor, na reparagao das condigdes necessérias para minis- ‘rar as disciplinas de pratica oficinale lboratoral, sob supervisio e orientagao do professor da area ARTIGO 4° (Princpios de sesso dos Agentes da Feat) A.gestio dos Agentes da Educagao sujeita-se, em geral, 4 legislagsio aplicavel a fimgao piblica, e em especial, aos segnintes principios: 4@) Racionalidade, dever de estabelecer 0 equilibrio entre as nevessidades sociais e organizacionais ¢ © quadro de efectivos € eventuai ) Gestio Provisional, dever de garantir uma adequada _gesto dos funcionarios efectivos e eventunis, ©) Bhicacia, dever de methorar a aplicago dos recur ‘numanos disponiveis ea prossecugao efectiva do interesse piblico no dominio da educagio, @ Flexibilidade, dever de garantir a aplicagao de medi- das corvectivas ou suplementares que o processo edueativo recomend; e) Equidade, mediante o qual deve existir uma colocagao equitativa do educador de intincia e do professor, pelos varios estabelecimentos de educago pré- escolar, primaria e secundar CAPITULO IL Regime da Carreira SECCAOI (Cartelras ¢ Categorias ARTIGO 5° (ature objective) 1. ACareira de Agente de Educagdo tem a natureza de car- reira profissional eo pessoal nelaintegrada constitu um corpo ‘especial submetido ao regime especifico do presente Estatuto. 2. A instituiedo da carreira visa a legitimaco da docé cia e das fungoes de Educador de Infancia, Ausiliar da Acgao Educativa, Témnico Pedagégico e Especialista da Administragao ‘da Edueagio, com base nas adequadas habilitages profissio- nais ¢ a sua evolugao em termos de formacao permanente ¢ pratica funcional, ARTIGO 6? Gstruura da carers) A carrera estrutura-se e se desenvolve por niveis de cate- sgorias hierarquizadas, correspondentes a fangdes da mesma natureza © que pressupdem a posse de graus como ttslos de habiltages profissionais. ARIIGO7" (Carreira do Baueader de tntineia) A Carreira do Edueador de Infncia estrutura-se nas seguin- tes categorias: 1. Grau de Educador de Infincia de Nivel L «) Educador de Infancia de Nivel I do 1° Gra, ») Educador de Infancia de Nivel { do 2° Grau ©) Educador de Infincia de Nivel I do 3.° Grau, @) Educador de Inféncia de Nivel I do 4° Grau ©) Educador de Infincia de Nivel I do 5° Grau J) Baticador de Infancia de Nivel I do 6° Grau. 2. Grau de Educador de Infancia de Nivel Il: 4) Paducador de Infancia de Nivel IT do 1° Grau, ) Educador de Infincia de Nivel II do 2° Grau, ©) Baducador de Infancia de Nivel II do 3° Gran: 4) Bducador de Infancia de Nivel II do4° Grau, I SERIE -N¢ 95 ~DE 3 DE JULHO DE 2018 372 ¢) Educador de Infancia de Nivel II do 5° Gram .f Ealucador de Infancia de Nivel TI do 6° Grau, ARTIGO &* (Carreira de Ausiiar de Aepto Edueattvay A Carreira de Ausiliar de Acgdo Educativa estrutura-se nas seguintes categorias: ‘a Auxiliar de Acgo Educativa do 1° Grau; b) Ausiliar de Acgao Educativa do 2° Grau, ) Ausiliar de Acedo Educativa do 3.° Grau, oh Ausiliar de Aegao Bducativa do-+° Grau; &) Ausiliar de Acgao Educativa do 5.° Grau, fi Ausiliar de Acgtio Educativa do 6° Grau, ARTIGO 9° (Carreira de Profesor) A Carreira do Professor do Ensino Primério e Secundario estnutura-se nas seguintes categorias: «Professor do Ensino Primaio e Secundatio do 1° Grau » Professor do Ensino Primerio eSecinsario do 2° Grau, «6) Professor do Ensino Primrio e Seeundacio do 3° Grau «Professor do Easino Primério e Secundaio do.4° Gra «@) Professor do Ensino Primrio eSeeundacio do 5° Grau _f Professor do sino Prarie Sectmdario do.6° Gra Professor do Ensino Primiiro eSecundaio do 7° Grau 10 Professor do Ensino Primo ¢ Secundario do 8° Grau; 1 Professor do Ensino Primirio eSectmdrio do? Gra .p Professor do Ensino Primairo e Secundétio do 10°Grau, 1b Professor do Fhsino Pimarioe Secundiri do 11° Grau, 1 Professor doEnsino Primaiio ¢ Sccundatio do 12° Grau, ‘m) Professor do Ensino Primirio e Seamatio do 13° Gra ARTIGO 10° (Carreira de Professor do Ensino Prinieio Austr) A catreira de Professor do Ensino Primavio Austiliar man- tem-se até a sta extingao, com a seauinte estrutura: (Cmmpetincln do Ausiiar de Acgto Educaivn) © Ausiliar de Acg#o Educativa tem as seguintes competéncias: 4a) Participar nas actividades de rotina das erianeas, ) Realizar actividades simples, de caracter psicomotor,, afectivo, social, cognitive e intelectral das crian- «as sob coordenagao clo Educador (a) de Infincia; ©) Cuidar e conservar 0 equipamento da sala, @ Colaborar no controlo da disciplina das criangas; ) Manter a boa relagio com as criangas, pais, encar= regados de educagao c trabalhadores. ARTIGO 15° (Requistos de prosimento do Austr de Aegto Educa) CConstituem requisitos de provimento do Ausiliar de Aceao Educativa: @ Possuir como habilitagaes minimas o Curso de Vigilante de Infancia ou de Auxiliar de Acgio Edueativa certificada pelo Orgao responsavel pela Acgaio Social; ) Possuir no minimo oI Cielo do Ensino Secundario cettificado pelo Orso competente do Sector da Educagao; ©) Ser proficiente na lingua portuguesa ARTIGO 16° (Pert do Professor do Ensine Primaria) Para o exercicio da fungao de Professor no Ensino Primério € exigidoo perfil seguinte 4) Saber utilizar as suas capacidades € os seus recursos € ter consciéncia dos efeitos da sua actuagiio mt sala de aulas ena escola; ) Conhecer a natureza fisiologica,psicoldgica e social da ctianga em idade escolar e do adolescente, Tet capacidade para identificar criangas com neces- sidades educativas especiais e proporcionar-Ihes ‘© encaminhamento aclequado aos cuidados espe- cificos de que carecem;, @ Dominar 0s perfis, objectives, planos de estudos, programas de ensino e manuais escolares, ¢) Planificar, organizare preparar as actividades lectivas; f Blaborar os materiais pedagégicos necessarios para leccionar; ) Conhecer a legislagio sobre a Educagio ¢ Fnsino, as ‘otmas € as orientagdes metodologicas ¢ demais insirumentos relativos ao processo de ensino & aprendizagem, ‘hy Possiblitar a compreensito dos factores de natureza legal, institucional e organizacional que contex- tualizam as praticas educativas na escola, 8 Conhecer as questoes mais relevantes do mundo em que vivemos, cada vez mais complexos e em repida mudange _p Bstabelecer objectivosespecificos com base nos pro _sramas, nas condigoes das instiuigdes de ensino eno meio ambiente em que estao inseridos:, {6 Promover a cultura nacional com base nos valores civicos, moras € eticos antigo 17* ‘Requistos para oprovimenta de Profesor do Ensno Pima) 1. Para o provimento na Carreira de Professor do Ensino Primo, ocandidato deve possuir no minima Licenciatura ‘em Cigncias da Educagao, na Especialidade de Instrugio Primaria cu numa cute area do conhecimento devendo, nesse aso, possuir aureengio pedagdica conferida por uma enti- dade piblica competente. 2. Nii sendo possivel assewuraro provimento integral os termos do niimero anterior, podem ser admitides a Carreira ‘de Professor do Ensino Primario, candidatos que preencham un dos seauintes requsitos: 4) Ser Bacharel em Cigncias da Béucagio na Especia lidade de Instrugo Primiia, by Possuiro I Ciclo do Ensino Secundario Pedagézico na Expecialidade de Ensino Primario, ©) Possuir 0 II Cielo do Ensino Secundario Geral e agregagio pedagogica conferida poruma entidade publica competent; Ad Possit © Curso Medio de Educador de Infancia 3. Em qualquer um dos casos previstos nos nimeros ante- ores, o candidat deve ser proficiente na lingua pormianesa ¢ cotitulo académico deve ser cettificado pelas entidades pibli- «cas competentes. 4. A arewagio pedagéuicn a que serefere on. 1 eaali- nea ¢) do n° 2 do presente artigo pode ser ministrada apés ‘a admissio, antecedendo, contudo, ao periodo de ministra- «20 de aulas ARTIGO 18 (Perit do Profesor do Ea cuntintoy Para 0 exercicio da fungio de Professor no Ensino Secundirio ¢ exigido 0 segninte perf:

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