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DIREITO NATURAL see Scares err apes orgs Soe Hoo deren cement i ress Sircha sla seene ea, Maraseghe & SL extel pode sent seca, No 22 Seliger eae ee ae cy a pease rn i Feat oe moder 05 abordagem antropologica devers ne- creem sociolégica. Como podemos nos aper- Seen oc a ate ee cl cr am and antbropaten, er I ti a ris eve 2 oe dean aloe souls conse Pes prc Se Sas Heats © sin interpreta do inteto, Nas 0 ant7O- See EE aad Bela te Se cee are 262 Mo son a Hceae cian eee das concepydes oci- formular um novo método para conipin ey anular essa tendéncia. us ‘eit ow Esquema analitico de conceitos destinede™ resuimo, € preciso tomar operacional 6 ce ccito de “folk law" — sobre o qual ween, (0 outro objetivo € poder observar ao mee tempo com objetividade © simpatia o eee? Ses ae populace nie Sansome sua luta pela sobrevivencia dle sua iden suesires: om Geuene Cote nse, critica de “etnocentrismo ocidentars, | “i ie shovteemn tiene oe compreendem os diferentes uipos seo We oficiais € nio-oficiais, eada um dos senda constiatics Gor ee Sie S306 Peoniadoe rd Seb, Myf e autéctone € direito recebido; ¢ (b) o cone. fundamental de “identity postulate of'e fey culture’ (e.g., Chiba, 1989). eae eS es ooh wna compere soe humnees macnn SBS M. CAN. (traduzido do ingles) CORRELATOS Antropologia - Cultura - Ocidentais e nao-ocidentais (Perspectivas - do direito) | Recepsao - Tradigao. [DIREITO NATURAL - 1. Conjunto das leis divinas reveladas (tradiga0 candnica); por extensio, “doutrina social da Igreja” (recente).. 2. Leis morais tiradas da natureza. Por extensio, definigdo estatica da esséncia do homem; e depois dos deveres do indi duo em relagdo a seus semelhantes; , finalmente, de seus direitos na sociedade (Cicero, Hobbes, Locke, Wollff...). 3. Na perspectiva da funglo social do direito, regras de defini¢ao da natureza das coisas ou de organismos sociais (Molina, Pufendorf, Reinach). 4. Conjunto de regras racionais fundamentadas na Razao Pura (Kant), 5. Ordem espontinea de distribui¢io dos bens e dos encargos na sociedade, inerente as realidades sociais, cambiante e diversificada, impondo por isso mesmo © ajustamento permanente de um método de pesquisa do na base do ensino de Arisi6teles ¢ Sa0 Tomas de Aquino (Michel Villey). i 263 DIREITO NATURAL ETIMOLOGIA = Do lation natura, *miturcea% eune das coisss, ordem estabeleeida pela natureza, TRADUGAO = AL: Naturrecht Ine: Natural Law, tsps Derecho Natural, Fr. Brot Naturel; Ral: Dirt BIBLIOGRAFIA - Glerke 0. von, Naturrecbt wid deutscher Recht, Ywexlau, AS, Stamler R. Die Lebre tom richilgen Recht, Berlin, 1903: Chatnvont J. La renassance dit drolt naturel, Pats. 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A ‘qualificagao “natural” serescentada a0 subs: 10 sdireito” supde com cfeito Uma Opo- Sicbo, jd que ela pressupoe que o direito pode ambém nao Ser quslificado dessa for. fa. "Diretio Natural” €-com efetto um dos dois termos de um par de nagoes, expressio, do par hlosofico fundamental realidade/apa- féncia obtido através da técnica de argumen- lagao que Perelman ¢ Olbrechte-Tyteca cha. mam de"aiasociagie de nogoes™ © cut termo do par, isto" €, o diveito apenss a fente, € 0 divelto positive, que do exkte Por iatureza, mas por convengao Aldissoctigao € 8 técnica co pensamento que invents equie inova, em ver de procurar demonstrar que as novas aquisigoes se agre- gam sem problemas 30 fh conhecido, se € Gue_nio decorrem simplesmente dele, cla transforma o jf conhecido em aparente, the opoe o real que até ai nto havia sido reconhecido, Ito se opera sempre, no fundo, Segundo uma continutdlace, pois argumen: tagio € sempre 0 clesenvolvimenta de um Acordo de fndo. Assim, a rizio pela qual “Antigona se opse 4 Creonte nao € porgue ‘este. pretence obter cela a obedigncia as Tels, muito pelo conteirio, sia argumentagao se desenvoive na base tle um scordo com fle sobre esta premissa; © sobre essa base tla levanta objegbes 2 respeito das leis que Gevem realmente ser obedecidas. Estas $30 fs leis nao-eseritas, © no as leis escrtas, as leis criadas pelos deuses endo aquelas cria- das pelos homens Enuetanto, nio se deve transferie de modo pouco critico 0s termos “invengao & “inovagiio" do campo das formas de’ argu- ‘mentagao para o campo dos conteidos lato sensu s6cio- politicos; e nlo se deve confunclie um desenvolvimento de argumentagio com lumta evolugao historica; com efeito, a técnica da dissociagio pode servir perfestamente a operacoes de restauragao. Especificamente © apelo » natureza © 30 desprezo da con: Vengao pocteriam perfeitamente significar um _gesto em favor dos costumes imemoriais que as escolhas racionais pocleriam subverter, ou Que [8 subverteram. A natureza, com efeito, 420 contzirio de uma decisio, pode muito bem ser uma justifieagio, e nto qualquer necessidade ce ser justificads. Mas mio & ecessario repetir: a ambiguidade substancial do apelo 30 direito natural, em fungio de politicas com rétulos diferentes ou simples mente opostos, ja ¢ demasiadamente conhe- ida. Ela na pode constiuir tambem uma fefutagio da hipstese de que existe um direito nataral Aléin disso, nao faz pare dos problemas mais graves e mals interessantes levantados ppelo direito natural, 0 de sua existéncia. ‘Acteditar nisto € préprio daqueles que pen- sam que nao existe © mesmo problema com felagao 20 direito positive (0 outro termo do pan), isto € que a existencia do direito, positive nto pode ser um problema, Mas ja que, evidentemente, o dieito positive, © Qual, a despeito de sua posiividadle, € ainda direito, nao € tampouco um simples. [10, mas 0 fruto de uma operagio de reconhe- Eimento (0 que, surpreendentemente, encon- ramos ressaltado nas piginas péstumas do maior teorico do positivismo jiridico deste século: Hans Kelsen), desse ponto de vista, © direito postive € o direto natural oferecem uma problemética semelhante. Nio existe DIREITO NATURAL direito, o4 entio Mio existe um direite, pela natureza, da mesma inaneira que ae curse direito ow un direito por unt sinysles ate se emanaso; afirmar que o direwo € tate porgnie isto € 0 curso da natureza, on atiman sue 2 direcita € aquilo porjuc sapulo ten estate Tecido tal cia, por stiniste shes 1); © direito repouss Pre nas opinides dos homens. Alem «isso, tanto part o direito natural quanto para o direito positive, uma coma © a texe segundo a qual © dlireito decorre da natureza ou dle uma orem, © out coish © inte que 2 natureza Ou a autondade en __2. Vejamos, pois, qual @ sentido positive com ponde Aquila que preence ¢ ‘Gout Buivo diving” que. come: owtras doutrinas chanise frat’ Tria-se de preceitos que mle so rieionalmente necesuinios mas que se inh poem porque Sto 3 expressio da vontide de Deus Assim, de acordo com Occ Concutas visaclas pelo Decilage mao sed las sho mas, mas aper pecaddos pore porque Deus as proibir Cmuala ipa prot bua) ° eee No sentido 2. © direito positive com: nao-voluntina, isto € Os costumes. Os costumes apresentam uma dh ficuldade para o positivisme juridico que deve ou renunciar 20 conceito voluntarista do direito positivo, ou entdo reduzir 0 cos tume a um bom direito, cle proprio produzido pela vontade, lei ou jurisprudencia. ‘Os problemas colocades pelo direlto po- sitivo dizem respeito 4 metateoria, 2 teoria © 8 ideologia ‘a. No que conceme a metateoria, © po- sitivism juridico designa o direito positivo como objeto da ciéncia do direito porque ele é 0 Unico a ser suscetivel cle um estudo cientifico. Existem entrctanto diversas con- cepsoes da ciéncia do direito que levam a concepsoes diferentes do direito positive Assim, » idéia de que a ciéncia do direito uma ciencia especifica que visa 0 conhe- Cimento de um sollen objetivo leva a con- Ceber © direito positive como formado por normas concebidas como entidades ideais. Pelo contririo, 2 idéia neopositivista de que havena necessidade de construir uma ciéncia do direito sobre © modelo das ciéncias da natureza implica uma redugio do direito positive a fatos empiricos. Fatos, por exem- plo, de carater psicossocial. O direito positive é entio o direlto efetivamente aplicado, 0 direito eficaz b. Do ponto de vista da teoria do direito, ‘observou-se com frequéncia que o principio de origem co positivismo juridico € auictoritas non veritas facit legen, mas as dificuldades prendem-se precisamente a idéia de vontade. ‘lo direkt ale Cent eyes ue pene who slo, pelo. menos prin fers lag. pela vontade. ‘Trata-se, bein ce ‘ae regres costumeinas © dos pin tendico, cipios C Finalmente, do ponto dle vista axiolo- (os considerar que © direito por ‘eon? leo, di 20 direito natural. Em tima versio exes im Girelto poskivo cujo conteade seis tent trdrig 20 direko natural no serd nem mean tin diveito. Os positvistas aeotsin posigoes nals variadas. ‘Todos consideram cue Sait fentlo positive passa x ser direito no mnomests fen gee cle @ Gatibelecia, ‘Gualgoer "ws Seja seu conteudo ¢ especialmente seu vslor tmorail Mas ‘alguns deles estimam que case Gualidacie de serdo direito implica seu carter Sbrigatsrio Outros, em conteapartia, crit cam essa posicio (Ross). se. afirmaings a alidacie dle direito positive pretendemos que E‘preciso obedecer a ele, © assiny nos ats. tamos do ideal de neutralidacte. axtologies Gutros estabelecem uma diferenciagio entre, Ge tum lado, a validade de cada ua da formas que compoem o sistema ea validade do direito posttivo em seu conjunto (elsen). A primeira equivale certamente a9. carstet SbrigatSrio, mas ela € apenas relativa 2 norma Superior, ¢ significa simplesmente que a norma superior ordena que se obedeca horma inferior. Quanto & segunda, la de- Signa apenas esse pressuposto, que'0 objeto “direito positivo” apresenta um cardter espe- cifico, irredutivel a um simples fato, mas io implica, de forma alguma, que exist qualquer obrigacao de obedecer 20 direito M.T. CORRELATOS Direito Natural - Normativismo - Norma ~ Positivismo. DIREITO PRIVADO/PUBLICO - Grande divisio do direito objetivo (ver “Direito” no sentido 2), segundo a qual todo direito que utilizamos diz respeito ou a organizagio das coletividades (inclusive 0 Estado) ¢ suas relacdes com particulares (direito Pptiblico), ou as relagdes juridicas que nao colocam em questao nem o Estado, nem a administragao (governo), nem as coletividades piiblicas (direito privado) ETIMOLOGIA - Do latin privatus (de privare, “afastar de"), “que esta afastado do grupo”, “isolado”, da, proprio". “particular, “individual, *privado", e do latim publicus (de popullus, “povo"), “que € comun eamclay Chesccnatl> te Carn, fon DIRFITO REFLEXIVO oes Hata, “pbc”, HISTORIA Up. 90 De. TRADVEAO = Al: PriuirechvOffetiche Recht, ny) Private nipbtic laws tap) Derecho prnvadorpiiica, Fe Droit Prive/Publie, Wal. Dieta privwefnbolien, IMMLIOGRAKIA - 4 Un ittrnction el crow pr Jes mianuecls de dent civil et dintreshacte winteste a diem, volt reaamment. cri ddron public e} femireprice pratique. specu des Archie de Phosopie fii dtrote Wanis. Sincy, 1952, Rene Savaice, Du rol cll au ira pattie. a travers tes personnes, les Mens Sra responsabitte cite, Pari. 1945, B Prner Ke eon Digan Sobre “Dircito privado/piblico” - Essa grande dicowomia utilizadh nos direitos de Modigao romano-canonica, elt fol importada fhos pases Ga Common Laue, ela € recusada Enguanto al pelos direitos de inspiragao farxisa. Els Semonta a0. direito. romano Glissico, onde cla aparece inieiaimente como Gma simples distingao comoda. Ela for con fimada pelo Digesio como criteno de sepa. lugio apto. ssseguicar 0 desenvolvimento Ee via sociedad cada vez mais estatizada Passads, depois, para os eseritos dos cano~ fistas, 2 distingao fol acimitida como sina Givisio durinte 2 Idade Média, inieialmente cla clarezn da oposigao que ela poe em Evidencia, « logo depois pela utlidade da Rierarquia que ela supde Seu sucesso deve: se 0 lato tle que oF monarcas absolutistss hela encontraram uma sama. para o desen~ Solvimento do Estado em devrimento das poteneias.“senhoriais, e depois dos parti EGlares, enquanco ques Durguesis nascent Encontrava nessa dicotomia tina justificagao da. prevalencia dos direitos subjeuvos do individuo sobre as diversas tentativas estatals de dominio No século XIX, a dlisputa, por um tempo imerrompida, retomou na base de um fun- damento filossfico © politico. Ela opunha os Ssolidaristas que reduziam a existeneia da coletividlade piiblica (contrato social) a um ‘quiase-contrato de direito privado, a0s socia- Tistas, que eram considerdos como delen- sores da fusio do direito privado no direito publico. DIREITO REFLEXIVO - Ver ieliner Le torte prise dans ta tear de I Fiat de UCD}, 1972, FA. Hayek. Drown, egtsanion et lier tafe En LE Frances Haid, Ctr Providence, Paris, Geasset, Vn, Pure 3. 198, Hoje em dis, esta distingso ests sendo favorecida nos campo econo co, com 0 suque do. necliber lismo, 2 fundamenagio eas, hnerdades individuais ed segurangs das pessons conta 35 nogoes consideradssinvasoras, te service Poblico, de nacionalizagio, de’ sequence Social ¢ de outros conccites ligadon a0 de- Senvolvimento. do. Estdo-prov enc 2. Ao diretto privado penence o direto civil (nicleo originstio do Conjunto da dwesto Eivib, eos ramos especiaisados que dele provieram histonteamente, e que digem res: Peito, notadamente, 20 comercia de tera, Se mare 40 comercio aéreo, 3s questoes frais © de tabalho, ete. Eatio vineuladas 420 ireito publica as imaterias consuoctonais © administativas, finances © processuais © Giteito penai e 0 direto cruminal tem sido Vineulados, a0 sabor da histona, a uma ou outra ordem Hoje om dia eses dicotoma, tna medida em que els. faz referencia, Campos disciplinares, no apresenta, muito Interesse- Ela permancee, entetanto, impor. {ante quando se tata ce detenminar, em cada sistema de direto positivo, a ordem judicata competent em caso de contencioso ADA ‘CORRELATOS: ‘Common Law - Direito - Direitos subje- tivos ~ Marxista (Abordagem) ~ Publico/Pr- vado ~ Seguranga - Solidariedade (eflexivo (Direito - )" DIREITO VIVO - © direito 20 quotidiano, tal como ele emerge nao apenas dos documentos reconhecidos oficialmente em uma sociedade como juridicos, mas ainds da observacao direta da pritica que ecorreu a latere, até mesmo conta o direito institucionalizado. ETIMOLOGIA - Do latin vious, que & animado, que esta vivo, que se relaciona com a vid, TRADUGAO ~ AL: Lebendes Recht Ing: Lieing Laws Esp: Derecho ive, Fe. Droit vivant, teak: Dirito BIBLIOGRAFIA - F. Ehrlich, Grundleguing der Soziologie des Rechts, 1913; trad. anglaise: Principles ofthe Sociology ef Laws, par W. Mell, avee une introduction de R. Pound, Harvard UP, 1936, Boston, } Grille, What i Legal Pluralism’, paper delivered st 1961 Law and Sockety Association, Amherst, USA (roneo) G. Gurviteh, Socfology of Late, 1949, RKP. London: J. Hatrs, Law and Legal Science, 1979, Clarendon Press, Oxford, J. Harris, “Olivecrona on Law and Langage — The Search for Legal Culture" in Tidsstrt

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