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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO


“O PENSADOR DO FUTURO”
ÁREA DE FORMAÇÃO ELÉCTRICIDADE
CURSO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

ESTUDO DE PROTECÇÃO ELÉCTRICA RESIDENCIAL

ESTUDO DE CASO: BAIRRO GOLF2 (CASA N°3)

Elaborado pelo grupo: 03

Luanda, 2022-2023
ESTUDO DE PROTECÇÃO ELÉCTRICA RESIDENCIAL

ESTUDO DE CASO: BAIRRO GOLF2 (CASA N°3)

Trabalho apresentado no instituto médio


politécnico privado o pensador do futuro como
requisito para obtenção do titulo de técnico
médio de energia e instalações eléctrica.

Luanda, 2022-2023
INTEGRANTES DO GRUPO Nº3

Pedro B. Matumona Ricardo P. Bangu

Nsimba M. Nanivaso Afonso N. Kabasela

Gilberto A. Manuel Paciência Pedro

Samuel P. Francisco
FOLHA DE APROVAÇÃO
GRUPO N° 03

ESTUDO DE PROTECÇÃO ELÉCTRICA RESIDENCIAL

ESTUDO DE CASO: BAIRRO GOLF2 (CASA N°3)

MUNICÍPIO DE KILAMBA KIAXI

“Este projecto final foi julgado e a provado para a obtenção do grupo grau de técnico
médio de electricidade, no curso de energia e instalações eléctricas, NO INSTITUTO
MÉDIO POLITÉCNICO PRIVADO „„O PENSADOR DO FUTURO”

KILAMBA KIAXI 2022-2023

Coordenador da área de formação de Energia e Instalações Eléctricas

Prof: Abiúde Tecasala Simão


MESA DE JÚRIS

ORIENTADOR

–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bernardo Kaminda

COORDENADOR DO CURSO

–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Abiúde Tecasala

PROFESSOR DE PT
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bernardo Kaminda
DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a todos os eletricistas, que de alguma forma buscam


conhecimentos e multiplicam esforços para o desenvolvimento do nosso
magnífico país.

V
AGRADECIMENTO

Primeiramente agradecemos à Deus o todo poderoso por conceder a sua luz nas nossas
vidas académica, em particular neste trabalho sugerido pelo professor Bernardo
Kaminda, que aproveitamos deixar também os nossos sinceros agradecimentos, aos
nossos pais que acompanharam e apoiaram o nosso percurso acadêmico. Agradecemos
também a todos os intervenientes na edificação e apetrecho deste trabalho e na busca de
conteúdos que eles dispõem.

VI
EPÍGRAFE

‟O conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você
sabe”
Aldous Huxley

VII
RESUMO

Este trabalho consiste em uma pesquisa de revisão literária, sobre instalações elétricas
residenciais e sistemas de proteção. A partir da observação de tantas residências e
circuitos elétricos fora de padrão, dificultando assim a sua operação, manutenção e
colocando em risco a própria segurança dos usuários. Verificou-se assim, a necessidade
em desenvolver uma pesquisa que traga os principais pontos e motivos que deixem
claro a importância de seguir-se normativas, e, sistemas de proteção como disjuntores e
fusíveis. Para isso, foi pesquisado sobre as principais normas de instalações elétricas
residenciais, através da Regra Técnica de Instalação Eléctrica de Baixa Tensão,
juntamente com um esclarecimento sobre os principais dispositivos de proteção por
seccionamento (disjuntores e fusíveis) e suas principais características e finalidades.
Estes dois principais tópicos que estarão detalhados ao longo do trabalho deixam claro
as características dos sistemas e para que servem cada um dos componentes descritos.
Ficando descrito cada um dos itens de suma importância, que tragam uma instalação
segura e dentro das normas.

Palavras-chave: energia eléctrica; disjuntores; fusíveis; instalações eléctricas; segurança


eléctrica; baixa tensão eléctrica; manutenção eléctrica.

VIII
ABSTRAT

This work consists of a literature review on residential electrical installations and


protection systems. From the observation of so many residences and electric circuits out
of standard, making it difficult to operate, maintain and endanger the safety of users.
Thus, the need to develop a research that brings the main points and reasons that make
clear the importance of following normative, and protection systems such as circuit
breakers and fuse. In order to do this, we searched the main standard of residential
electrical installations, through the Technical rule for low voltage electrical installation ,
together with a clarification on the main protection devices by sectioning (circuit
breakers and fuse ) their main characteristics and purposes. These two main topics that
will be detailed throughout the work make clear the characteristics of the systems and
what each of the components described are for. Being described each of the items of
extreme importance, that bring a safe installation and within the norms.

Key-words: circuit-breakers; fuse; electric installations; electric safety; low voltage


electric; electric maintence.

IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1. RTIEBT- Regra Técnica de Instalação Eléctrica de Baixa Tensão


2. RSIUEE- Regulamento de Segurança de Utilização das Instalações de Energia
Eléctrica
3. IEC- Internacional Electrotechnical Commission
4. Is- Corrente eléctrica de serviço
5. Iz- Corrente máxima admissível
6. Inf- Corrente convencional de não funcionamento
7. In- Corrente nominal
8. Icc- Corrente de curto circuito
9. KA- Kilo ampere
10. A- Amperes
11. Pt- Potência Total
12. Un- Tensão Nominal
13. VA- Volt ampere
14. FS- Factores de Simultaneidade
15. PL- Potência luminosa
16. Smc- Potência Aparente Mínima em Compartimento
17. Pmc- Potência Ativa Mínima em Compartimento
18. NL- Número de Lâmpada
19. NT- Número de Tomada
20. W- Watts
21. AC- Ar Condicionado
22. TV- Televisão
23. BTU- Unidade Térmica Britânica
24. L- Largura
25. C- Cumprimentos
26. A- Área
27. AVS- Sistema automático de tensão
28. Cap pc- Capacidade do ar condicionado
29. m- Metro
30. E- Iluminação (lux)
31. H- Altura total do compartimento
32. d- Factor de depreciação
33. hu- Altura útil
34. - Coeficiente de utilização (lâmpada)
35. k- Índice do local
36. - Fluxo de lâmpada
37. - Fluxo total
38. hp- Altura do pendural
39. hm- Altura de mesa de trabalho

X
LISTA DE FIGURA

Figura 1- disjuntores magnetotérmicos e corta circuitos fusíveis ................................. 22


Figura 2- Interior do Disjuntor ...................................................................................... 23
Figura 3- Curva característica do Disjuntor .................................................................. 24
Figura 4-Estado do fusível............................................................................................. 24
Figura 5- Tipos de fusíveis ............................................................................................ 25
Figura 6- Curva característica da intensidade da corrente eléctrica - tempo de fusão do
fusível ............................................................................................................................. 26

XI
LISTA DE TABELA

Tabela 1- Quadro de carga das tomadas simples ............................................................ 43


Tabela 2- Quadro de carga das tomadas espesificas....................................................... 44
Tabela 3- Quadro de carga de iluminação ...................................................................... 52
Tabela 4-Quadro de carga AC ........................................................................................ 56

XII
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ........................................................................................................................... V
AGRADECIMENTO ................................................................................................................... VI
EPÍGRAFE .................................................................................................................................. VII
RESUMO.................................................................................................................................. VIII
ABSTRAT.................................................................................................................................... IX
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................................... X
LISTA DE FIGURA .................................................................................................................... XI
LISTA DE TABELA .................................................................................................................. XII
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 15
PROBLEMÁTICA .................................................................................................................. 15
HIPÓTESE .............................................................................................................................. 15
OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 15
OBJECTIVO GERAL ......................................................................................................... 15
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 16
DELIMITAÇÃO ..................................................................................................................... 16
JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 16
METODOLOGIA ................................................................................................................... 16
CAPITULO I: NOÇÃO DE CIRCUITO ELÉCTRICO DE UMA INSTALAÇÃO DE
UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA ........................................................................ 17
1.1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................ 17
1.1.2. TIPOS DE CIRCUITOS ELÉCTRICOS DE UMA INSTALAÇÃO ........................... 17
1.1.3. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ................................................ 17
CAPITÚLO II: PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS .............................. 20
2.1. APARELHAGEM ELÉCTRICA ..................................................................................... 20
2.1.1. APARELHOS DE PROTECÇÃO ............................................................................ 20
2.1.1.1. SOBREINTENSIDADE ........................................................................................ 20
2.1.1.2. APARELHOS DE PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES ............. 22
CAPITÚLO III: DIMENSIONAMENTO ELÉCTRICO RESIDENCIAL ......................... 27
3.1. ETAPAS DO DIMENSIONAMENTO DE UM CIRCUITO ELÉCTRICO .................. 27
MEMÓRIA DESCRITIVA ...................................................................................................... 30
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 33
CÁLCULO DE POTÊNCIA APARENTE MÍNIMA EM COMPATIMENTO .................... 36
CÁLCULO DE POTÊNCIA ATIVA MÍNIMA EM COMPARTIMENTO .......................... 38

XIII
CÁLCULO DE TOMADAS ................................................................................................... 41
CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO ........................................................................................... 46
CÁLCULO DAS AC'S ........................................................................................................... 54
POTÊNCIA INSTALADA NA RESIDÊNCIA ...................................................................... 58
CADERNO DE ENCARGO ....................................................................................................... 60
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 62
BOYLESTAD, R. NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos do 6ª
Edição.......................................................................................................................................... 62
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................. 63
ANEXOS .................................................................................................................................... 64

XIV
INTRODUÇÃO

As instalações eléctricas possibilitam o uso da electricidade em todos compartimentos


das residências e seu consumo vem aumentando cada vez mais, devido o aumento de
inovações tecnológicas que proporcionam os electrodomésticos e aparelhos que requer
sua utilização. Nos últimos anos, juntamente com o consumo, a preocupação com a
elaboração de projectos que possibilitem o fornecimento desta energia também
aumentou. Inúmeras instalações eléctricas já implantadas não estão adequadas às
normas técnicas, devido à falta do acompanhamento do projectista no momento da
execução ou até mesmo mão de obra não especializada, são apontadas como causas
deste problema. Mas para que essa situação não seja alimentada necessita-se de um
projecto eléctrico adequado que atende a todas as normas técnicas e da Concessionária
fornecedora de energia e que atenda as solicitações por parte do usuário.

PROBLEMÁTICA

Na realidade, quando o assunto é as protecções eléctricas, não é raro encontrarmos


projectos de todos os tamanhos repletos de problemas técnicos.
Existem diferentes problemas que podem ser cometido em uma instalação eléctrica de
uma residência, tais como a falta de panejamento, o mal dimensionamento dos circuitos
eléctricos e das aparelhagem de protecção eléctrica, e a contratação de profissionais
duvidosos, que podem causar sobre cargas, curtos circuitos, e fugas de corrente, levando
assim a residência num possível incêndio ou danos das aparelhagens de utilização.
 Como evitar possíveis falhas em uma instalação eléctrica residencial?

HIPÓTESE

Pois, é necessário que haja uma série de protecção eléctrica para assegurar a instalação
eléctrica de uma residência e proteger as aparelhagens eléctricas e a vida dos seres
humanos.

OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL

 Analisar a protecção das instalações eléctrica residencial e os principais tipos de


defeitos num circuito eléctrico.

15
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Revisar as regras técnicas de instalação eléctrica de baixa tensão;


 Estudar as aparelhagens eléctricas residências;
 Definir a quantidade de tomadas, lâmpadas, e aparelhos electrónicos que estarão
presente na residência;
 Determinar os pontos de utilização de energia eléctrica;
 Definir a bitola dos fios e cabos apropriados para cada situação e fazer o cálculo
de potência de uso específico, mínima e a dotadas.

DELIMITAÇÃO

O projecto delimita-se ao estudo de Protecções Eléctricas Residencial

JUSTIFICATIVA

O presente estudo busca reflexão e discussão sobre a importância do uso da


aparelhagem de protecção em instalações eléctricas residências, possui o objectivo de
despertar os leitores incluindo os leigos ao assunto, os perigos provocados pela ausência
deste meio de protecção nos ambientes domiciliares. Buscando demonstrar o actual
panorama de Angola com relação aos acidentes domésticos envolvendo a electricidade.

METODOLOGIA

Para melhor entendimento do assunto a Metodologia será dividida nas seguintes etapas:

1º Pesquisa bibliográfica para um melhor entendimento sobre o assunto das Protecções


Eléctricas Residencial;

2º A parte pratica onde será demonstrada em vista a planta da residência, o circuito


eléctrico da residência.

16
CAPITULO I: NOÇÃO DE CIRCUITO ELÉCTRICO DE UMA
INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

1.1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A instalação eléctrica é um conjunto de equipamentos que torna possível a instalação de


energia em um projecto, o corpo da instalação é constituído por fios, cabos e outros
acessórios que juntos formam uma ponte entre a fonte geradora de energia e as cargas
eléctricas. As instalações eléctricas podem ser residenciais, prediais, industriais ou
comerciais, sendo as industriais as mais complexas e as residenciais e comerciais as
mais básicas.

A instalação utilizada com maior frequência é a de baixa tensão, mas existe o que
chamamos de alta tensão e média tensão. As instalações de baixa actuam em corrente
contínua e utilizam das cargas dos próprios electrodomésticos e electrónicos.

Todo sistema é composto por partes e elementos diversificados e, nesse caso, não seria
diferente. Confira como é composta uma instalação eléctrica e seus elementos
principais:

Instalação eléctrica e infra-estrutura: Essa sessão corresponde a todos os materiais


importantes para uma boa instalação eléctrica, são: as caixas de medidores, bandejas
eléctricas, leitos eléctricos, eletrocalhas, suportes, fixadores para cabos e outros
acessórios do segmento em geral.

1.1.2. TIPOS DE CIRCUITOS ELÉCTRICOS DE UMA INSTALAÇÃO

Os circuitos em uma instalação de utilização de energia eléctrica podem ser:

 Circuito de distribuição: Circuito que alimenta o quadro de distribuição. Este


último pode ser Circuito de distribuição geral quando alimenta o quadro geral de
distribuição e circuito de distribuição secundário quando alimenta um quadro
secundário de distribuição;

 Circuito final ou parcial: Circuito ligado directamente a aparelhos de utilização


(lâmpadas, ar condicionados, motores) ou a tomadas.

1.1.3. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

As instalações eléctricas devem ser concebidas com vista a garantir:

17
a) A protecção das pessoas, dos animais e dos bens, de acordo com o indicado na
secção 131 da RTIEBT;
b) O funcionamento da instalação eléctrica de acordo com a utilização prevista.

As indicações necessárias para a concepção das instalações eléctricas são indicadas nas
secções 132.2 a 132.5. As regras relativas à concepção das instalações eléctricas são
indicadas nas secções 132.6 a 132.12.

Secção 131 - Protecção para garantir a segurança


As regras indicadas nesta secção destinam-se a garantir a segurança das pessoas, dos
animais e dos bens contra os perigos e os danos que possam resultar da utilização das
instalações eléctricas nas condições que possam ser razoavelmente previstas.

Secção 132.2 - Características da alimentação


 Natureza da corrente: Alternada ou contínua.

 Natureza e número de condutores:

a) Corrente alternada: Condutor (es) de fase; Condutor neutro;. Condutor de


protecção;

b) Corrente contínua: Condutores equivalentes aos indicados na alínea anterior.

Secção 132.5 - Condições ambientais.


As condições ambientais são indicadas na secção 32 e na Norma IEC 60721.

Secção 132.6 - Secção dos condutores


A secção dos condutores deve ser determinada em função:

a) Da temperatura máxima admissível nos condutores;

b) Da queda de tensão admissível;

c) Das solicitações electromecânicas susceptíveis de se produzirem em caso de


curto-circuito;

d) De outras solicitações mecânicas às quais os condutores possam ficar


submetidos;

e) Do valor máximo da impedância que permita garantir o funcionamento da


protecção contra os curtos-circuitos.

Secção 132.12 - Acessibilidade dos equipamentos eléctricos


Os equipamentos eléctricos devem ser colocados por forma a permitir, na medida do possível:

18
a) Espaço suficiente para executar a instalação inicial e a posterior substituição dos
seus componentes;
b) Acessibilidade para fins de funcionamento, de verificação, de manutenção e de
reparação.

19
CAPITÚLO II: PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

2.1. APARELHAGEM ELÉCTRICA

A aparelhagem pode ser definida como os equipamentos destinados a serem ligados a


um circuito eléctrico com vista a garantir uma ou mais das funções de protecção, de
comando, de seccionamento ou conexão.
Quanto à função desempenhada a aparelhagem de baixa tensão pode ser classificada nos
seguintes tipos:

 Aparelhagem de protecção;
 Aparelhagem de comando;
 Aparelhagem de seccionamento;
 Aparelhagem de corte;
 Aparelhagem de ligação;
 Aparelhagem de medida e contagem;
 Aparelhagem de regulação;
 Aparelhagem de contagem;
 Aparelhagem de sinalização;
 Aparelhagem de utilização.

2.1.1. APARELHOS DE PROTECÇÃO

Os aparelhos de protecção têm como função proteger todos os elementos que constituem uma
instalação eléctrica contra os diferentes tipos de defeitos que podem ocorrer.

Os principais tipos de defeitos que podem ocorrer num circuito são:

 Sobreintensidades
 Sobretensões
 Subtensões

2.1.1.1. SOBREINTENSIDADE

Se a corrente eléctrica de serviço (IS) ultrapassar o valor máximo (IZ) permitido nos
condutores diz-se que há uma sobreintensidade.

Por exemplo, demasiados aparelhos ligados simultaneamente num mesmo circuito


podem originar uma sobrecarga que é uma sobreintensidade em que a corrente de

20
serviço no circuito é superior ou ligeiramente superior à intensidade máxima permitida
nos condutores (IS>IZ).

Se, por exemplo, dois pontos do circuito com potenciais eléctricos diferentes entram em
contacto directo entre si estamos na presença de um curto–circuito que é uma
sobreintensidade em que a corrente de serviço no circuito é muito superior à intensidade
máxima permitida nos condutores (IS>>IZ).

 Protecção contra sobrecargas


A protecção contra sobrecargas das canalizações eléctricas é assegurada se as
características dos aparelhos de protecção respeitarem simultaneamente as seguintes
condições:

 A corrente estipulada do dispositivo de protecção (In) seja maior ou igual à


corrente de serviço da canalização respectiva (IS) e menor ou igual que a
corrente máxima admissível na canalização (IZ).

 A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção (Inf) seja


menor ou igual que 1,15 a corrente máxima admissível na canalização (IZ).

 Protecção contra curto-circuitos


A protecção contra curto-circuitos das canalizações eléctricas é assegurada se as
características dos aparelhos de protecção respeitarem simultaneamente as seguintes
condições:

 Regra do poder de corte: o poder de corte não deve ser inferior à corrente de
curto-circuito presumida no ponto de localização.

 Regra do tempo de corte: o tempo de corte resultante de um curto-circuito


qualquer ponto do circuito não deverá ser superior ao tempo correspondente à
elevação da temperatura do condutor ao seu máximo admissível.

Para curto-circuitos de duração até 5s, o tempo aproximado correspondente à elevação


da temperatura do condutor ao seu máximo admissível é dado pela expressão:

21

Sendo:
t – tempo de corte do aparelho de protecção, expresso em segundos;
S – Secção dos condutores em mm2;
ICC – corrente de curto-circuito em A, para um defeito franco no ponto mais afastado do
circuito;
K – constante, variável com o tipo de isolamento e da alma condutora, igual a 115 para
condutores de cobre e isolamento em PVC.

2.1.1.2. APARELHOS DE PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES

Para proteger os circuitos contra sobreintensidades (sobrecargas ou curto-circuitos)


são usados disjuntores magnetotérmicos ou corta circuitos fusíveis que interrompem
automaticamente a passagem da corrente no circuito, evitando um sobreaquecimento
dos condutores que pode originar um incêndio.

Figura 1- disjuntores magnetotérmicos e corta circuitos fusíveis

 Disjuntores de baixa tensão

Um disjuntor é constituído pelo relé, com um órgão de disparo (disparador) e um órgão


de corte (o interruptor) e dotado também de convenientes meios de extinção do arco
eléctrico (câmaras de extinção do arco eléctrico).
Como disjuntor mais vulgar fabrica-se o disjuntor magnetotérmico que possui um relé
electromagnético que protege contra curto – circuitos e um relé térmico, constituído por
uma lâmina bimetálica, que protege contra sobrecargas.

22
Figura 2- Interior do Disjuntor

 Características dos disjuntores

Corrente estipulada (vulgarmente designada por calibre): valor para o qual o


disjuntor não actua.
Correntes estipuladas: 6 – 10 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 A.
Corrente convencional de não funcionamento: valor para o qual o disjuntor não deve
funcionar durante o tempo convencional.

Corrente convencional de funcionamento: valor para o qual o disjuntor deve


funcionar antes de terminar o tempo convencional.
Poder de corte: corrente máxima de curto-circuito que o disjuntor é capaz de
interromper sem se danificar.
Os poderes de corte estipulados normalizados são: 1,5 – 3 – 4,5 – 6 – 10 KA.

Para uma corrente estipulada do disjuntor ≤ 63A o tempo convencional é de 1 hora, para
uma corrente estipulada > 63 A o tempo convencional é de 2 horas.

 Curva característica do disjuntor


Consoante os fabricantes, tendo em conta as zonas características de funcionamento,
podem definir-se vários tipos de disjuntores:

Tipo B (equivalente ao tipo L na norma francesa e alemã): o seu limiar de disparo


magnético é muito baixo (ideal para curto – circuitos de valor reduzido).

23
Tipo C (equivalente ao tipo U e tipo G na norma francesa e alemã
respectivamente): o seu limiar de disparo magnético permite-lhe cobrir a maioria das
necessidades.

Tipo D (equivalente ao tipo D e tipo K na norma francesa e alemã


respectivamente): o seu limiar de disparo magnético alto permite utilizá-lo na
protecção de circuitos com elevadas pontas de corrente de arranque.

Figura 3- Curva característica do Disjuntor

 Fusíveis

Um corta – circuito fusível é constituído por um fio ou lâmina condutora, dentro de um


invólucro.

O fio ou lâmina condutora (prata, cobre, chumbo) é calibrado de forma a poder suportar
sem fundir, a intensidade de corrente eléctrica para a qual está calibrado.

Se a intensidade ultrapassar razoavelmente esse valor, ele deve fundir (interrompendo o


circuito) tanto mais depressa quanto maior for o valor da intensidade da corrente.

Figura 4-Estado do fusível

24
 Tipos de fusíveis

Figura 5- Tipos de fusíveis

 Tipos de fusíveis quanto a sua acção

1. Fusíveis de acção lenta – tipo gG


Estes fusíveis são do “tipo Geral” e designam-se por fusíveis de acção lenta. São
previstos para protecção contra sobrecargas e contra curto – circuitos.

2. Fusíveis de acção rápida – tipo aM


São previstos para a protecção contra curto – circuitos. Não funcionam para pequenas e
médias sobrecargas.

 Curva característica do fusível

Curva intensidade da corrente eléctrica - tempo de fusão – é a curva que relaciona


os valores da intensidade da corrente eléctrica à qual o fusível funde com o respectivo
tempo que o fusível demora a fundir.

O fusível não funde para a sua intensidade nominal (IN) ou calibre.

O fusível funde em B mais depressa do que em A, visto que I é mais elevado em B.

25
Figura 6- Curva característica da intensidade da corrente eléctrica - tempo de fusão do fusível

26
CAPITÚLO III: DIMENSIONAMENTO ELÉCTRICO
RESIDENCIAL

3.1. ETAPAS DO DIMENSIONAMENTO DE UM CIRCUITO


ELÉCTRICO

Há de considerar seis etapas essências para o dimensionamento eléctrico, tais como:

1– Cálculo da potência total instalada no circuito

 Circuito com várias cargas ou tomadas


Pt = ∑

Se o circuito tiver várias cargas ou tomadas, a potência a considerar no


dimensionamento é igual ao somatório das potências nominais dos equipamentos ou
tomadas a alimentar.

 Circuito com uma carga


Pt = Pcarga

Se o circuito tiver apenas uma carga, a potência a considerar no dimensionamento é


igual a do equipamento a alimentar.

2– Cálculos da corrente de serviço

 Para circuito trifásico:

Sendo UN= 380 V e Cosφ=0.8

 Para circuito monofásico:

Sendo UN= 220 V e Cosφ=0.8

Caso o equipamento possua uma chapa característica com o valor da corrente nominal
In, a corrente de serviço do circuito (no caso deste possuir um único equipamento) Is é
igual a nominal In da chapa característica do equipamento.

27
No caso de um possuir vários equipamentos, a corrente de serviço do circuito Is pode se
determinar a partir do somatório das correntes nominais ou do somatório das potências
nominais.

3– Secções dos condutores

Define-se a partir (1) do tipo de cabo caso seja VV ou VAV, LVV ou LVAV ou
condutor do tipo V, (2) da tensão do circuito caso seja monofásica ou trifásica, (3) da
canalização caso seja enterrada ou ao ar e da corrente de serviço Is (já que dificilmente
este valor se encontra na tabela, escolhe um valor imediatamente superior Is
denominado Imax).

4– Confirmações da secção mediante o cálculo da queda de tensão admissível

Artigo 425 do RSIUEE da Tensão Admissível, a queda de tensão admissível desde a


origem da instalação de utilização ate ao aparelho de utilização electricamente mais
afastado, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar
simultaneamente, não deverá ser superior a 3% ou a 5% da tensão nominal da
instalação, respectivamente para circuitos de iluminação e para circuitos de outros usos.

A queda de tensão determina-se por aplicação da expressão abaixo:

Sendo pcu=0.017Ωmm2/m; pAl=0.028Ωmm2/m.

Caso a queda de tensão superar o estabelecido no artigo 425 aumentasse a secção dos
condutores ate que se encontre uma secção que cumpre com o estabelecido no referido
artigo. Esta será a secção dos condutores.

5– Diâmetros dos tubos para enfiamento dos condutores

Define-se a partir do tipo de canalização caso seja a vista ou embebida, numero dos
condutores e a maior secção dos condutores a enfiar no mesmo tubo.

6– Calibres das protecções

Define–se a partir da desigualdade

28
Inf ≤ 1.15*Imax

If ≤ 1.45*Imax

 A corrente nominal do fusível a escolher deverá ter um Inf imediatamente


inferior ao dado pela desigualdade (1) ou possuir um If imediatamente inferior
ao dado pela desigualdade (2) a partir da tabela dos fusíveis;
 A corrente nominal do fusível a escolher deverá ter um Inf imediatamente
inferior ao dado pela desigualdade (1) ou possuir um If imediatamente inferior
ao dado pela desigualdade (2) a partir da tabela dos disjuntores.

29
MEMÓRIA DESCRITIVA

30
 Iluminação

Usamos lâmpadas fluorescentes de 53W, com fluxo de 3286lm de acordo a


necessidade

 Calibre: 32A
 Secção: 1,5mm2
 Tubo: VD12mm

 Tomadas

Usamos as tomadas simples de 250W, e as tomadas específicas de 1500W e de


500W de acordo a necessidade.

 Calibre: 40A
 Secção: 2,5mm2
 Tubo: VD16mm

No caso de aquecimento de água foi resolvido por deixar um ponto de tomada


independente para ser ligado o próprio aquecimento. As tomadas estão montadas a
uma altura de 0,30m. As tomadas na cozinha em algumas estão a uma altura de
1,10m Temos desenho de tomadas no teto que são para se ligar os ACs. Na sala de
estar a tomada separada, esta a uma altura de 1,10m será usada para a ligar a TV.

 Ar condicionado

Ar condicionado está posicionado por cima da janela. Ligados antes por um AVS
220.

 Cabo VV 2×2,5mm2 de 12000BTU calibre 40A


 Cabo VV 2×2,5mm2 de 9000BTU calibre 40A
 Cabo VV 2×2,5mm2 de 9000BTU calibre 40A
 Cabo VV 2×2,5mm2 de 9000BTU calibre 40A
 Cabo VV 2×2,5mm2 de 9000BTU calibre 40A
 Tubo: VD20mm

31
IMAGENS PARA ESPECIFICAÇÃO

Lamp. Florescente 53 W Tomada de 250w

AC de 12000 BTU Interruptor simples

Interruptor duplo

32
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA

33
CÁLCULO DAS ÁRIAS

 Sala de Estar
Dados Resolução

 Quarto 1
Dados Resolução

 Quarto 2
Dados Resolução

 Quarto 3
Dados Resolução

 Corredor
Dados Resolução

 Cozinha
Dados Resolução

34
 Suite
Dados Resolução

 Lavabo
Dados Resolução

 Banho 1
Dados Resolução

 Banho 2
Dados Resolução

35
CÁLCULO DE POTÊNCIA APARENTE MÍNIMA EM
COMPATIMENTO

 Sala de Estar
Dados Fórmula Resolução
2

 Quarto 1
Dados Fórmula Resolução

 Quarto 2
Dados Fórmula Resolução

 Quarto 3
Dados Fórmula Resolução

Smc=?
 Corredor
Dados Fórmula Resolução

 Cozinha
Dados Fórmula Resolução

36
 Suite
Dados Fórmula Resolução

 Lavabo
Dados Fórmula Resolução

 Banho 1
Dados Fórmula Resolução

 Banho 2
Dados Fórmula Resolução

37
CÁLCULO DE POTÊNCIA ATIVA MÍNIMA EM COMPARTIMENTO

 Sala de estar

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Quarto 1

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Quarto 2

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Quarto 3

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Corredor

Dados Fórmula Resolução

A=6,85

38
Cosφ = 0,8

 Cozinha

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Suite

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Lavabo

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

 Banho 1

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

39
 Banho 2

Dados Fórmula Resolução

Cosφ = 0,8

40
CÁLCULO DE TOMADAS

 Sala de estar
Dados Fórmula Resolução

 Quarto 1
Dados Fórmula Resolução

= =

≈ 1 Tomada
Assumindo mais 1 tomada, total 2 tomadas de 250W

 Quarto 2
Dados Fórmula Resolução

Assumindo mais 1 tomada, total 2 tomadas de 250W

 Quarto 3
Dados Fórmula Resolução

= =

Assumindo mais 1 tomada, total 2 tomadas de 250W


 Corredor
Dados Fórmula Resolução

= =

0,54 ≈ 1 Tomada
Assumindo mais 1 tomadas, total 2 tomadas de 250W

41
 Cozinha
Dados Fórmula Resolução

≈ 1 Tomada
Assumindo mais 2 tomadas, total 3 tomadas de 250W
 Suite
Dados Fórmula Resolução

1,42 ≈ 1 Tomada
Assumindo mais 1 tomada, total 2 tomadas de 250W
 Lavabo
Dados Fórmula Resolução

0,13 ≈ 0
Assumindo 1 tomada, total 1 tomada de 250W
 Banho 1
Dados Fórmula Resolução

= =

0,28 ≈ 0
Assumindo 1 tomada, total 1 tomada de 250W

 Banho 2
Dados Fórmula Resolução

= =

≈0
Assumindo 1 tomada, total 1 tomada de 250W

42
COMPARTIMENTOS QUANTIDADE POTEN.UNID(W) POTEN.TOTAL(W)
Sala de estar 3 250 750
Quarto 1 2 250 500
Quarto 2 2 250 500
Quarto 3 2 250 500
Corredor 2 250 500
Cozinha 1 250 250
Suite 2 250 500
Lavabo 1 250 250
Banho 1 ------ ------ ------
Banho 2 ------ ------ ------
TOTAL 15 3750
Tabela 1- Quadro de carga das tomadas simples

 POTÊNCIA INSTALADA

 POTÊNCIA MÁXIMA

 CORRENTE DE SERVIÇO

 CÁLCULO DAS PROTECÇÕES

Para cabo VV de cobres de 2 condutores, a secção de 2,5mm2

43
 CALIBRE DO DISJUNTOR

 CURTO CIRCUITO

Disjuntor

Como se trata de protecção geral do circuito da tomada iremos repartir o circuito em


duas partes, com dois disjuntores de 20A.

COMPARTIMENTOS QUANTIDADES POTEN.UNID(W) POTEN.TOTAL(W)


Cozinha 2 1500 3000
Lavabo ------ ------ ------
Suite ------ ------ ------
Banho 1 1 500 500
Banho 2 1 500 500
TOTAL 4 4000
Tabela 2- Quadro de carga das tomadas espesificas

 POTÊNCIA INSTALADA

 POTÊNCIA MÁXIMA

 CORRENTE DE SERVIÇO

 CÁLCULO DAS PROTECÇÕES

44
Para cabo VV de cobres de 2 condutores, a secção de 2,5mm2

 CALIBRE DO DISJUNTOR

 CURTO CIRCUITO

Disjuntor

45
CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO

 Sala de Estar
Dados Fórmula Resolução

= 3286 lm

≈ 4 Lâmpadas de 53W

= 53 W

 Quarto 1
Dados Fórmula Resolução

46
≈ 1 Lâmpada de 53W

 Quarto 2
Dados Fórmula Resolução

≈ 1 Lâmpada de 53W

 Quarto 3
Dados Fórmula Resolução

47
≈ 2 Lâmpadas de 53W

 Corredor
Dados Fórmula Resolução

≈ 0 Lâmpada
assumindo 2 lâmpada, no tatal 2 lâmpadas de 53W

48
 Cozinha
Dados Fórmula Resolução

≈ 1 Lâmpada de 53W

 Suite
Dados Fórmula Resolução

A=17,64

≈ 2 Lâmpadas de 53W

49
 Lavabo
Dados Fórmula Resolução

≈ 0 Lâmpada
assumindo 1 lâmpada, no total 1 lâmpada de 53W

 Banho 1
Dados Fórmula Resolução

50
≈ 0 Lâmpada
assumindo 1 lâmpada, no total 1 lâmpada de 53W

 Banho 2
Dados Fórmula Resolução

≈ 0 Lâmpada
assumindo 1 lâmpada, no total 1 lâmpada de 53W

51
COMPARTIMENTOS QUANTIDADE POTEN.UNID(W) POTEN.TOTAL(W)
Sala de estar 4 53 212
Quarto 1 1 53 53
Quarto 2 1 53 53
Quarto 3 1 53 53
Corredor 2 53 106
Cozinha 1 53 53
Suite 2 53 106
Lavabo 1 53 53
Banho 1 1 53 53
Banho 2 1 53 53
TOTAL 15 795
Tabela 3- Quadro de carga de iluminação

 POTÊNCIA INSTALADA

 POTÊNCIA MÁXIMA

 CORRENTE DE SERVIÇO

 CÁLCULO DAS PROTECÇÕES

Para cabo VV de cobres de 2 condutores, a secção é de 1,5mm2

52
 CALIBRE DO DISJUNTOR

 CURTO CIRCUITO

Disjuntor

Como se trata de protecção geral do circuito de iluminação iremos repartir o circuito em


duas partes, com dois disjuntores de 16A.

53
CÁLCULO DOS AC'S

 Sala de estar
Dados Fórmula Resolução

 Quarto 1
Dados Fórmula Resolução

Assumimos 1 AC de 9000btu/h

54
 Quarto 2
Dados Fórmula Resolução

Assumimos 1 AC de 9000btu/h

 Quarto 3
Dados Fórmula Resolução

Pac=

Assumimos 1 AC de 9000btu/h

55
 Suite
Dados Fórmula Resolução

Assumimos 1 AC de 9000btu/h

COMPARTIMENTOS QUANTIDADE POTEN.UNID(W) POTEN.TOTAL(W)


Sala de estar 1 3516,6 3516,6
Quarto 1 1 2637,5 2637,5
Quarto 2 1 2637,5 2637,5
Quarto 3 1 2637,5 2637,5
Suite 1 2637,5 2637,5
TOTAL 5 14067
Tabela 4-Quadro de carga AC

 POTÊNCIA INSTALADA

 POTÊNCIA MÁXIMA

FS=0,63

 CORRENTE DE SERVIÇO

56
 CÁLCULO DAS PROTECÇÕES

Para cabo VV de cobres de 2 condutores, a secção é de 2mm2

 CALIBRE DO DISJUNTOR

 CURTO CIRCUITO

Disjuntor

Como se trata de protecção geral do circuito de ac's iremos repartir o circuito em cinco
partes, com cinco disjuntores de 10A.

57
POTÊNCIA INSTALADA NA RESIDÊNCIA

 POTÊNCIA DE RESERVE ﴾Reserva de 5%﴿

 POTÊNCIA GERAL

 POTÊNCIA MÁXIMA ﴾FS=0,49﴿

 CORRENTE DE SERVIÇO TOTAL

 CÁLCULO DAS PROTECÇÕES

Para cabo VV de cobres de 2 condutores, a secção de 6mm2

58
 CALIBRE DO DISJUNTOR

 CALIBRE DO FUSIVEL

 CURTO CIRCUITO
Disjuntor Fusivel

 QUEDA DE TENSÃO

 TEMPO DE CORTE (DISJUNTOR) TEMPO DE CORTE (FUSÍVEL)

( ) ( )

( ) ( )

30s

59
CADERNO DE ENCARGO

Material Preço ( kz ) Quantidade Preço total


Disjuntor 63 A 7.000 1 7.000
Disjuntor 40 A 4.500 7
Disjuntor 30 A 4.000 1
Fusível Gl 50 A 2.000 1
Quadro de 4500 1 4500
Disjuntor
Quadro de Fusível 1
Tomada Simples 1000 15
Tomada Específica 1000 7
Lâmpada Fluor 1000 15 15000
53W
Suporte 300 15 4.500
Comutador de 1
escada
Eletroduto VD 1 rolo de 100m
12mm
Eletroduto VD 2 rolos de 100m
16mm
Eletroduto VD 1 rolo de 100m
20mm
Interruptor simples 1.000 12 12.000
Sinalizador 3
AC 12000 BTU 179.900 1 179.900
SPLIT MIDEA
AC 9000 BTU 159.900 4 639.600
SPLIT MIDEA
Barramento de 3
neutro
Condutor de cobre 4 rolos de 100m
1,5mm2
Condutor de cobre 6 rolos de 100m
2,5mm2
Condutor de cobre
de 6mm2
Caixa de derivação 700 15 10.500
c/tampa
copa 300 40 12.000

60
CONCLUSÃO

Este trabalho possibilitou a pesquisa e a reflexão sobre a importância das princípais


normas de instalações elétricas residênciais e seus sistemas de protecção. Com isso,
pode-se perceber que, através das normativas já existentes podemos executar uma
segura instalação.
Tendo as normas esclarecidas, percebe-se a importância dos dispositivos de protecção e
a correcta aplicação das normativas, em instalação eléctricas residenciais. Através
destas orientações, desenvolvendo assim um sistema cada vez mais confiável e seguro
para cada o usuário. Visto que a diminuição das ocorrências de acidentes depende
principalmente de uma mudança cultural, o modo de pensar e o conhecimento a respeito
dos riscos refletem na maneira de agir e na tomada de decisões. Então é possível que,
um amplo trabalho educativo e de conscientização, dirigido não somente aos
profissionais, mas também aos usuários não advertidos, possa trazer uma significativa
diminuição da ocorrência de acidentes. Cada vida salva deve ser celebrada como uma
muito significativa vitória.

61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOYLESTAD, R. NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de circuitos do


6ª Edição.

ANTÓNIO AUGUSTO ARAÚJO GOMES, HENRIQUE JORGE DE JESUS RIBEIRO


DA SILVA, JOSÉ ANTÓNIO. Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.
Dimensionamento e Protecção de Canalizações Eléctricas- 2ª Edição.

ROLDAN, J. - Manual do Montador Electricista, Lisboa, Plátano Editora.

RSIUEE - Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica,


Lisboa, INCM.

62
GLOSSÁRIO

Quadro de Distribuição- é um equipamento que tem como objetivo armazenar os


dispositivos de protecção da instalação elétrica e distribuir a energia por todos circuitos
da casa.
Corrente Estipulada- vulgarmente disignada por calibre do dispositivo de protecção,
valor para o qual o dispositivo não actua.
Secção do Cabo- é a medida da área de um corte do cabo.

63
ANEXOS

64
TABELA DE INENSIDADES ADMISSÍVEIS EM CABOS DE TENSÃO NOMINAL

65
TABELA DE FACTORES DE SIMULTANEIDADE

66
TABELA DE INTESIDADE CONVENCIONAIS DE FUNCIONAMENTO E DE NÃO
FUCIONAMENTO
( Fusíveis )

67
TABELA DE INTESIDADE CONVENCIONAIS DE FUNCIONAMENTO E DE NÃO
FUCIONAMENTO
( Disjutores )

68

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